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Resumo
Abstract
rejeitado cada liame entre cultura e fé, definiu conduzir a sociedade contemporânea
à total secularização da vida sem Deus, materialista e consumista, que abre o
caminho aos desvios morais e à fome de violência, senão diferente daquele do
paganismo antigo, porém mais refinado.
A cultura do nosso tempo é fortemente sinalizada pela secularização e pela
instância de caráter individual como o primado da subjetividade. Existem dois
aspectos que a mutação da história atual manifesta.
a)Vive-se menos o critério de verdade
Já Nietzsche dizia: “não é verdade isto que é verdade. É verdade isto que tu
podes considerar verdadeiro”.
O critério objetivo de verdade, em frente a qual eu estou e que reconheço, foi
substituído por um critério de verdade que eu imponho. “Não temos diante de nós
nem atrás de nós, no luminoso céu dos valores, nenhuma estrela polar, estamos
sozinhos, condenados a sermos livres e a escolher. 10
O critério de verdade é substituído pelas instâncias individuais ligadas à
vivência e à experiência imediata.
A comunicação não acontece mais através da palavra, mas por contágio,
também no campo religioso: É verdade porque eu experimentei. Cada palavra ou
conceito são também expressão de um comportamento, de uma situação concreta e
das ligações práticos ou afetivos que esta situação comporta: é nesta totalidade de
vida que o nosso falar de Cristo assume o sentido do testemunho.
A fé, diz o Concilio Vaticano II, “é ato com o qual a pessoa se entrega
livremente e totalmente a Deus que se revela em Jesus Cristo”.11 No interior desse
movimento, é importante o ato inteligível, portanto, a linguagem, que está sempre
ligada à forma de vida da comunidade cristã.
A religião abraça a inteira existência de uma pessoa e é para isso que a
relação de fé com Deus se exprime e resulta de fato reconhecível e credível a um
outro homem que a vive. A experiência religiosa de um individuo é para os outros
cristãos um símbolo; antes, é o primeiro dos símbolos religiosos. Tais símbolos são a
chave que consente a interpretação religiosa dela própria e dos outros à existência
no mundo.12
7
Ficaram outros critérios, entre os quais se constata um, ao qual os outros têm
que reconduzir-se: aquele realizado pela ciência. Racional, torna-se sinônimo de
verificável e de mensurável, a razão vem reduzida a sua função instrumental.
Devíamos colocar, em questões de privilegio, que a razão instrumental se prevalece,
de ser a chave, uma vez que abre a estrada ao reconhecimento de uma
racionalidade capaz de instituir critérios e valores. A herança dessa cultura é dada
pela centralidade do sujeito, pelas idéias de liberdade, de autonomia e de
historicidade. A religião pretende abraçar e resolver todos os problemas. Essa se
proclama capaz de dar salvação a todos e a tudo. Na realidade, essa não pode
abraçar tudo. Muitos âmbitos da vida pessoal e coletiva fogem à lógica da razão e da
ciência.
Na nossa sociedade, ocorre uma mudança radical em cada esfera da vida
pessoal e coletiva, não somente nos confrontos da religião, mas também em cada
aspecto da existência.Uma sociedade que se propõe como finalidade a
transformação não deixa intacta nada, nem mesmo o relacionamento religioso,
enquanto coloca em questão os valores e os significados tradicionais e obriga a
redefinição daquelas orientações significativas sobre as quais se constrói a
convivência humana.
E diante de todo o processo de secularização em ato na nossa sociedade, um
fenômeno co-envolve, mais ou menos rapidamente, todos os países europeus e
também as Américas. Trata-se de uma cultura secularizada, profundamente ligada à
sociedade industrial e com ênfase nos progressos racional e tecnológico, que reduz
o saber a uma forma científica, que reforça o papel das ideologias religiosas no
primado da eficiência e da racionalização. A busca de emancipação trouxe ao
homem para novas escravidões e frustrantes desilusões, impulsionando, sobretudo,
os jovens a buscarem, cada um a seu modo, uma nova qualidade de vida.
Queremos sublinhar algum aspecto desse processo para nos tornamos conscientes
dos efeitos negativos que ela exercita na vida dos indivíduos na sociedade.
8
Lentamente se nota:
-a rejeição do papel da Igreja (Cristo sim, Igreja não)
-a rejeição do Cristo como mediador único (descobertas das religiões orientais)
-a rejeição de Deus (religião sim, Deus não), nas ambíguas religiões do homem.
Aqui se coloca a magia e sua atitude de descontentamento ante a visão cristã
do mundo. Ressalte-se que a magia, antes de ser uma atitude de inteligência é uma
atitude da vontade. O descontentamento desta não se traduz numa rejeição por
parte da inteligência, mas emerge prepotente como desejo de apropriação por parte
da vontade. Temos, assim, uma dinâmica interna que age nestes termos:
a) nega-se a Igreja para apropriar-se dos poderes da Igreja;
b) nega-se Cristo para apropriar-se de alguns de suas prerrogativas:
autoridade sobre o mundo dos espíritos, a profecia, o domínio sobre a
matéria;
c) rejeita-se Deus para ser como Ele, para conseguir o poder supremo sobra
a vida e sobre a morte, a imortalidade, “o corpo de glória” ou de luz.
Sublinha-se, ainda, que o homem moderno não abandonou a religião para
crer, no seu lugar, em qualquer outro: como é incapaz de afirmações, assim é
incapaz de negação e de reafirmação. “ É um homem frágil, dotado de um mínimo”
não mais tanto moderno por negar Deus e não ainda pós-moderno para poder
reafirmá-lo. O credo do homem moderno em crise é um misto de vários estilos, que
não duvida em misturar diversas culturas e religiões juntas com elementos reais e
não reais de verdades religiosas e culturais, assumindo, assim, concepções frágeis
e subjetivas do próprio eu no ligame com os outros. 23
Segundo G. Vattimo, devíamos viver até a fundo o destino da nossa cultura
atual, aquela da secularização, compreendida ainda como relação complexa com a
religião: “ uma cultura secularizada não é uma cultura que se deixou, simplesmente,
às costas, os conteúdos religiosos da tradição, mas que continua a viver com traços,
modelos escondidos e distorcidos, mas profundamente presentes.” 24
Por sua vez, J. Habermas sustenta que a condição pós-moderna” poderia
favorecer, paradoxalmente, um renovado interesse pela religião, também em nível
diversificado e com modalidade diferenciada, isto é, esteja sobre plano micro, esteja
12
A) valores- necessidades?
16
B) “Valores – realização?
Assiste-se, antes de tudo, uma relativização dos valores. O discurso religioso não
está mais no vértice da cultura transmitida. Hoje se torna religioso por escolha
pessoal. A educação religiosa é vista como uma instituição posta à margem da vida
social e relevante somente na esfera da vida pessoal.
A conseqüência está na falta de socialização religiosa das novas gerações:
a) Em termos quantitativos: sempre menos jovens são educados religiosamente
(situação de distanciamento).
b) A religiosidade se torna um fator periférico na construção da sociedade.
A sociedade pós-industrial suscita necessidades pós-materialista : não se diz,
no entanto, que esta seja religiosa.39
De fato são privilegiadas necessidades de auto-realização imediata, mais que
necessidades ligadas ao sentido da vida. A referência prevalente é aquela do
“sentir-se bem”, antes do “sentir-se melhor”: segurança material, dinheiro e
saúde.
Escassos são as referências aos valores da ética e da religiosidade. Podemos
observar uma não relevância de cada discurso religioso.
Deixa perder-se o discurso religioso que torna-se condição geral essencial de
modernidade pós-industrial.
A única possibilidade religiosa parece dada por uma atitude de critica radical
sobre a contradição de uma semelhante sociedade.
Os jovens sentem um forte conflito entre estes dois modelos de vida opostos:
a) Por uma parte está a exigência forte da fé e da ética cristã
19
b) Por outra parte está a mensagem mais moderna e mais frágil dos valores
da sociedade pós-industrial.
A pressão social opta pelo segundo modelo. O primeiro é marginalizado e
reduzido ao plano das escolhas privadas e é relevante para as grandes
escolhas (família, trabalho, vida social, tempo livre).
A marginalização do religioso parece constituir a atitude de isolamento da
Igreja: mas por outro lado se educa a viver sobre a defensiva, a olhar o hoje com
rejeição e suspeita, a viver com uma mentalidade de assédio, e aceitar a
esquizofrenia entre vida privada e vida pública.
Aqui se consegue uma extrema tolerância que freqüentemente se torna
indiferença nos confrontos das outras convicções. Cada um tem o direito de pensá-la
como melhor acredita. Somente o critério pode ser, por escolha individual, a sua
consciência, a sua vez, não sendo guiada pelo conceito de verdade como ponto de
referência absoluto, certamente está mais exposta a ser determinada pelo jogo dos
sentimentos e das pulsões. 40
Identifica-se como uma experiência puramente individual, e se concretiza a fé num
deslanchar principalmente emotivo e em algum contato com a cultura, que é ao invés
a dimensão de abertura e da comunicação universal.
3. Consciência e liberdade
existencial, não sabendo mais a quem recorrer para invocar a revelação dum sentido
para a própria existência. Termina assim por consumir-se vorazmente em
experiências, com a inconsciente esperança de encontrar em alguma nova emoção,
o sentido perdido da vida. Neste contexto o jovem é ajudado a compreender que o
homem é sim liberdade, mas não liberdade que se auto-projeta.
a) Subjetivação da ética
Hoje, como também no passado, há o risco que a Igreja se volte para um tipo
de homem que finalmente não existe mais na realidade. Outras vezes ela exortou,
edificou, julgou, supondo uma cultura que ao invés, está finalmente ultrapassada. É
o risco que corre também hoje, um risco que pode destruir a vitalidade e a eficácia
da mensagem cristã.
A esperança entre fé e cultura, que segundo Paulo VI é o “drama da nossa
época,”43 não vivida somente por uma parte do mundo, mas também pela aquela
dos que crêem e dos seus pastores. A cultura perdeu a dimensão da fé, mas a fé
mostra às vezes a impressão de ter perdido a dimensão da cultura.
22
Notas
1
“A exasperação da pós-modernidade manifesta-se principalmente em relação às duas idéias básicas da modernidade: o
individualismo e a racionalidade instrumental. Na crítica a elas, leva às últimas conseqüências a própria dinâmica que as
orienta. Torna patente o que está implícito nelas, se os seus pressupostos são assumidos até as últimas conseqüências. O
individualismo do sujeito autônomo desemboca num individualismo do eu narcísico. O primeiro apontava para um sujeito
empreendedor e cidadão; o segundo, para um sujeito solipsista e hedonista. O segundo corresponde à desintegração do
primeiro. Se o sujeito autônomo significou a afirmação da identidade e da independência, o sujeito narcísico aponta para a
perda da identidade e da independência, o sujeito narcísico aponta para a perda da identidade e da independência, o sujeito
autônomo significou a afirmação da identidade e da independência, o sujeito narcísico aponta para a perda da identidade e
da auto-suficiência. O narcisismo não se identifica com a auto-suficiência, mas com a perda de identidade. Faz referência a
um eu ameaçado pela desintegração e por uma sensação de vazio interior. Esse vazio interior manifesta´se como uma
desitalização de estruturas antropológicas típicas do ser humano. Desaparece a perspectiva do futuro ou da utopia. O que
importa é viver o presente e desfruta-lo plenamente. Não existem projetos que dêem sentido ao presente. Vive-se a
fugacidade do momento. Proclama-se o fim da história. A historicidade é esvaziada. Viver no presente ( só no presente e
não em função do passado e do futuro). Como perda do sentido d4e continuidade histórica e erosão do sentimento de
pertença a uma sucessão de gerações enrzizada no passado e prolongadas para o futuro é o que caracteriza e engendra a
sociedade narcisista. Vive-se para si mesmo sem preocupar-se com suas tradições e sua posteridade: o sentido histórico foi
esquecido, como também os valores e as instituições. Desaparece a perspectiva do outro. Não importa o que acontece com
os outros e, principalmente, o sofrimento dos outros. Cada um busca o seu bem-estar. A solidariedade banaliza-se em shows
de arrecadação. As pessoas estão preocupadas com a libertação e o bem-estar do seu eu. Daí reslutam o encanto da self
examination, a difusão das terapias psicológicas, o grande sucesso de todo tipo de gurus. Narciso identifica-se com o homo
psicologicus. Obcecado por si mesmo, já não sonha, não se deixa afetar por nada, trabalha assiduamente para a libertação do
eu, seu grande destino de autonomia e independência: renunciar ao amor, to love myself enough so that I do not need
another to make me happy (J. Rubin), é o novo progarama revolucionário.
Quando a relação consigo mesmo suplanta a relação com o outro, a questão da democracia deixa de ser problema. O
crescimento do narcisismo significará uma grativa deserção do reino da igualdade, que continuará a ser defendido como
direito de cada um. Uma vez reconhecida a igualdade, ao menos na formalidade da proclamação dos direitos humanos,
apbrese o caminha para que surgja a questão do eu.De agora em diante, a autenticidade substituima reciprocidade, o
conhecimento de si, o reconhecimento do outro. Desaparecendo a figura do outro do cenário social, a diferenciação ou a
alteridade se interiorizam no consciente na relação do eu consigo mesmo. O outro sou eu mesmo. O reconhecimento deixa
de ser uma obra de socialização e torna-se algo psicológico: reconhecimento de si mesmo. O processo narcisista anuncia
que o eu é outro, dando origem a uma nova alteridade (introjetada) como fruto do fim da familiaridade de de cada um
consigo mesmo. O próximo deixa de ser alguém absolutamente outro. A identidade do eu vacila quando a identidade entre
os indivíduos se cumpriu através da proclamação, ao menos formal, da igualdade de todos. Esse fenômeno nega a igualdade
que lhe deu origem. Ao individualismo solipsita corresponde a compreensão fragmentária da racionalidade. A
racionalidade instrumental desemboca numa racionalidade fragmentária. Não existe um princípio explicativo único da
realidade, já que se perdeu a consideração do fim. A racionalidade é esvaziada de teleologia. Impõe-se uma multiplicidade
de racionalidades. Essa fragmentação tem a sua base no declínio da verdade, do sujeito e do ser.” Cfr. JUNGES, J. Roque,
São Leopoldo: Editora Unisinos, 2001, p. 19-20.
2
S. TABBONI, Il tempo della storia in A CAVALLI (organizador), Il tempo dei giovani, Bologna, Il Mulino 1985, 54-55.
3
Cf. G.W.F. HEGEL, Enciclopédia delle scienze filosofique in compendio, Bari, Laterza 1967, par. 135.
4
G. VATTIMO, La società trasparente, Miliano Garzanti 1989, 109.
5
Cf. P.L. BERGER, L´imperativo eretico, Leumann-Torino, LDC 1989, 42-45.
6
Naturalmente não se trata de uma relação absoluta mas de uma generalização probabilística: existe sempre exceções de
desvios.
7
Cf. P. FACCIOLI, Alla ricerca di uma identità personale in A TARROZZI e altri, Tempo di vivere, Bologna, Il Mulino
1985, 165.
8
S. CAVALLETTI, Il potenziale religioso tra 6 e 12 anni, Roma, Città Nuova 1996, 81.
9
G. PENATI, Verità, libertà, linguaggio, op. cit., 123.
10
M.F. SCIACCA, L´uomo in rivolta, in Con Dio e contro Dio, t. II, Milano 1975, 735.
11
CONCILIO VATICANO II, Cost. Dogm. Dei Verbum (DV) n.5,1965
12
Cf. P. BOSCHINI-G. FORNI ROSA, Experiências religiosas e filosofia. Uma discussão, Filosofia e Teologia, n. 8(1994)
7-20. Sob o perfil cultural da reflexão racional, se exige uma filosofia da religião que repensa o sentido da experiência
religiosa como dimensão autônoma, originária do homem. Essa se move com método ermeneutico e se constitue entorno da
idéia moderna que aproxima a verdade para que seja culturalmente mediada pelos grandes exames que temos recebido do
passado e das comunidades de referência que condicionam a nossa vida e o nosso modo de pensar.
13
R. GUARDINI, La fine dell`epoca moderna, Brescia, Morecelina 1960; E. LUBRE, La secularização. Storia e analise de
um concetto, Bologna, Il Mulino 1970. Um papel importante desta mudança de mentalidade foi desencadeado pelo
desenvolvimento das ciências da técnica. O Desenvolvimento científico trouxe consigo o revestimento da visão do mundo
que caracterizava o universo de pensamento típico da cultura sagrada. O homem foi destronizado da sua posição de centro
do universo material, e o cosmo cessou de aparecer como transparência direta do divino. Cf. G. GATTI, secularização, in
Dizionario de Pastorale Giovanile (DPG) Leumann- Torino, LDC 1992, 974.
14
O termo subjetividade foi criado por Arnold Gehlen: cf. A GEHLEN, L`uomo: la natura e il suo posto nel mondo, Milano
Feltrinelli 1983 anche R. MARCHISIO, Salvare lìo. La crisi dell`identità e l`esperienza relgiosa, in “Studia Patavina” n. 2
(1996) 330-341. L`autore, rifletetendo su uòpera de P. L. Berger mette in luce la stretta connessione fra i tratti peculiari
dellìdentità moderna e l`esperienza religiosa.
15
Cf. P. L. Berger, L´imperativo eretico, Leumann-Torino, LDC. 1987, 57-58.
16
Retomando esta espressão de Franco Ferrarotti, que no seu livro Una fede senza dogmi, Roma-Bari, Laterza 1990, 172-
173, sustenta que o modernidade tem necessidade do antigo. Por esta razão a formula pós-moderna é lingüisticamente e
conceitualmente infeliz. A eventual solução dos problemas da modernidade leva a buscar não depois, mas antes da
modernidade. Aqui estavam na tradição da qual se libertou rapidamente, sementes do futuro que foram esquecidas e que
foram redescobertas, reconsideradas e recuperadas. O progresso não é uma fatalidade cronológica, não um desfecho
necessário. O progresso se tornou o problema. O progresso técnico não garante nada a respeito do progresso moral. As
condições mínimas da convivência humana estão em perigo. O progresso técnico nos trouxe a beira do abismo.
17
A mentalidade técnica inclui a rejeição de aceitar a natureza e de sustentar uma ordem natural inviolável.Esta cultura não
somente rejeita a Revelação cristã, mas traz a uma sociedade sem pai, a rejeição de cada paternidade, na obsessão dos que
quererem construir-se sozinhos. Cf. N. LUHMANN, Funzione della religione, Brescia, Morcelliana 1991. Línciso é tratto
da: I. Kant, Critica della ragion pratica, Roma-Bari, Laterza 1974,147.
18
S. SPERA. Racionalismo, “LEXICON”, Dizionario Teológico Enciclopédico (DTE), Casale Monferrato, Piemme
1993,870.
19
S.S. ACQUAVIVA, L`eclesi Del sacro nella civiltà industriale, Milano, Ed Comunita 1971. Sull`argomento se veda: S.
ACQUA-VIVA- G. GUIZZARDI, La secolarizzazione, Bologna, Il Mulino 1973; R. STELLA-S. S. ACQUAVIVA, Fine
de um ideologia, la seco-larizzazione, Roma, Borla 1973.
20
Cf. S.S. ACQUAVIVA, L`eclesi Del sacro nella civiltà industriale. Milano, Sugar Co, 1981, 67.
21
R. MION Dalla cultura della morte allá cultura della vita: i giovani, in “Orientamenti Pedagocici” , n. 1. (1997) 34.
22
Aa.vv. I SEGNI DI Dio, il sacro-santo: valor, ambiguidade, contaddidizioni, in Atti del Terzo Convegno teologico, 19-21
giugno 1992. Milano- Cinisello, Ed. Paoline 1993, 135-161. Il fondamentalismo vorrebbe fare A. da argine a tutto questo
disordine Che dilaga nella nostra esperienza culturale e social, prima che religiosa.
23
A subjetividade moral nos jovens é um grande problema, no sentido que para eles as normas não tem fundamentos
objetivos (cf. I limite, io, me li do da solo)Per molti questo è critério morale. M. COZZOLI, Ética teologale, Fede, Carità,
Speranza, Cinisello, Ed. Paoline 1991, 83.
24
G. VATTIMO, La società trasprarente, Milano, Garzanti 1989, 58-59.
25
Cf. J. Habermas, Teoria do agir comunicativo, 2 voll, Bologna, IL Mulino 1986, 972-990.
26
Il concettto di svolta antropológica ( ou di svolta epocale) é entratto ormai nella pubblicistica corrrente, introdottovi sai
dalla riflessione teológica Che sociológica corrente, introdottovi sai dalla riflessione teologica Che sociologiica; i documenti
conciliari e quelli di Giovanni Paolo II lo utilizzano di frequente. L`utilizzo Del concetto nei documenti pontifici è stato
analizzato da SBURGALASSI, in: Dall`Hommo Economicus allá centralità dell`uomo, in “Sociologia” n. 2/ 3 (1992) 105-
151; cf. anche S. SBURGALASSI, Uma svolta antropológica, Pisa, ETS 1980; Uno spiraglio sul futuro, Pisa, Giardini,
1980; Passato e futuro, Pisa, ETS 1992.
27
S. BURGALASSI, Il concetto di valore e la struttura dinâmica Del quadro de valor, “Studi Sociali”, n. 3/4 (1990) 59-84;
S. BURGALASSI, Valori Che cambiano: um modello teoretico, in “Studi Sociali”, op. cit. 41-48 e 63.
28
Cf. S. BURGALASSI, Uma svolta antropológica, op. cit. 59.
29
M. LOPRIENO, emergenza Del símbolo e formazione dl valore, Pisa, ETS 1983, 17-68; l`analisi è maggiormente
sviluppata in rudimenti, Pisa ETS 1985.
30
M. LOPRIENO, Emergenza Del símbolo op. Cit. 11.
31
Cf. S. BURGALASSI, Il conceito di valore e la struttura dinâmica Del quadro valoriale, op. cit. 59-84. I valori etici,
fazendo parte Dell`âmbito religioso, sono anlizzati, a pieno diritto, dalla sociologia, mentre ivalori in sé ed il quadro Che li
unifica sono pertinenti al cuore dell`azione sociale e come tali oggetto più próprio dell`analisi sociologia tout-court.
32
Cf. S. BURGALASSI, Uma svolta antropológica, Pisa , ETS 1980, 13-90.
33
Cf. SSCANAGATTA, Uma generazione tra ieri e domani, Padova AR & 1988.
34
Cf. S. BURGALASSI, Il concetto di valore e la strututtra Del quadro valoriale. Op.cit., 59-65.
35
G. MILANESI, I giovani nella società complessa, Leumann-Torino, LDC 1989, 86-87.
36
Cf. F. GARELLI, Il mutamento della coscienza morale nelle nuove generazioni, In Note di Pastorale Giovanile(BPG) n.
6. (1984) 4-8; cf. M.EMMA, Giovanni: nuove frontiere morali, Napoli, EDB 1986.
37
Cf. S.S. AQUAVIVA, Eros, morte ed esperienza religiosa, Roma- Bari. Laterza 1990, 35-42.
38
F. GARELLI, Complessità sociale
39
Cf. CENIS, Dal sommerso al post-industriale, Milano, Aneli 1983; G. STAREGA (a cura di), Consenso e coflito nella
socieatá contemporanea, Milano, Angeli 1982.
40
Cf. G. MILANESI, I giovani nella societá complessa. Uma lettura educativa sulla condizioni giovanile, Leumann-Torino,
LDC 1989, 22, dove si parla de relatizzzione dei sistemi di significato; cf. F GARELLI, La religione tra i lavoratori,
Bologna, Il Mulino 1986.
41
GIOVANNI PAOLO II, Lett. Enc. Veritatis Splendor (VS), n. 55-56 (1993) : “ I fondamenti dell`insegnamento morale
della Chiesa “. Giovanni Paolo II afferma Che la funzione della coscienza non é quella de giudicare, ma quella de decidere:
“Volendo mettre in risalto il carattere creativa della coscienza alcuni autori chamano i suoi tai, non più con il nome de
giudizi, ma con quello de desionsi: solo prendendo autónomamente queste decisión l`uomo potrebbe raggiungere la sua
maturità morale e ancora: “Non manca chi ritiene che questo processo di maturazione sarebbe ostacolato dalla posizione
troppo categórica che, in molte questioni morali, asume il Magistero della Chiesa, i cui interventi sarebbero causa , presso i
fedeli, dell`insorgere di inutili conflitti di coscienza”.
42
A LANFRANCHI, I giovani risorsa e speranza della Chiesa e della società: le coordinate pastorali, in “Presenza
Pastorale”, n. 12 (1996) 23-50
43
PAOLO VI, Esort. Ap. , Evangeli Nuntiandi ( EN), n. 20 (1975). La cultura é un terreno privilegiato nel quale la fed si
incontra con l`uomo.
44
TH. LUCKMANN, La religione invisibile, Bologna, Il mulino 1996, 153.