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Revelacoes em Contexto
Revelacoes em Contexto
William McLellin viu Joseph Smith pela primeira vez na época em que
decidiram publicar o Livro de Mandamentos. Sua experiência
convenceu-o de que Joseph era um profeta verdadeiro.
William McLellin
Dois meses após seu batismo em 20 de agosto de 1831, William E.
McLellin, ex-professor, participou ativamente da história da
restauração. Após sua conversão, McLellin foi ordenado élder e
pregou o evangelho com Hyrum Smith por algumas semanas antes
de viajar para Orange, estado de Ohio, no final de outubro, para uma
conferência geral da Igreja. McLellin comentou em seu diário que
tinha sido nessa conferência que ele “viu o irmão Joseph, o vidente,
pela primeira vez e também os irmãos Oliver [Cowdery], John
[Whitmer], Sidney [Rigdon] e muitos outros grandes élderes”. Na
conferência, McLellin foi ordenado sumo sacerdote e ouviu Joseph
ensinar sobre os poderes e deveres desse ofício. “Nesta conferência,
fui muito edificado espiritualmente e senti um grande consolo em meu
coração”, declarou ele.1
D&C 66
D&C 66 em JosephSmithPapers.org
Após a conferência, McLellin viajou para Kirtland e no decorrer da
jornada “[pisou] em falso num grande tronco e [torceu] o tornozelo,
sentindo muita dor” — tanto que implorou a Joseph que o curasse.
“Ele pôs as mãos sobre o tornozelo”, escreveu McLellin em seu diário,
“e o curou, embora estivesse muito inchado e doesse
terrivelmente”.2 Alguns dias depois, McLellin decidiu testar o
chamado de Joseph Smith. Depois de ter ido à casa de Joseph em
Hiram, Ohio, em 29 de outubro, McLellin “orou ao Senhor em segredo
e, de joelhos, pediu-Lhe que lhe revelasse a resposta a cinco
perguntas por meio de Seu profeta”. Sem deixar que Joseph
soubesse quais eram essas cinco perguntas, McLellin pediu a Joseph
que dissesse a ele qual era a vontade de Deus. A revelação resultou
na — seção 66 da edição atual de Doutrina e Convênios — na qual
as respostas para as cinco perguntas foram reveladas para sua
“satisfação total e completa”. Mesmo depois de ter se afastado da
Igreja, McLellin declarou que ele ainda considerava essa revelação
uma “prova” do chamado profético de Joseph “que não se pode
refutar”.3
D&C 65
D&C 65 on JosephSmithPapers.org
Apenas um dia depois que essa revelação foi dada, McLellin
compareceu a uma reunião da Igreja na casa de John Jonhson, onde
Joseph estava morando, e falou aos presentes por uma hora e meia.
“E não era eu, mas o espírito e poder de Deus que se achavam em
mim”, explicou.4 Na mesma reunião, Joseph recebeu uma outra
revelação, canonizada como a seção 65 da edição atual de Doutrina
e Convênios. A revelação proclamou que “as chaves do reino de
Deus” foram novamente “confiadas ao homem na Terra” e que
“[rolaria] o evangelho até os confins da Terra, (…) até encher toda a
Terra”5 (ver D&C 65:2).
D&C 68
D&C 68 em JosephSmithPapers.org
Dois dias depois, em 1º de novembro, McLellin assistiu a uma
conferência de élderes, realizada em Hiram, Ohio. Embora já tivesse
recebido uma revelação por Joseph mostrando a vontade do Senhor
para ele, McLellin juntou-se a três outros homens na conferência —
Orson Hyde, Luke Johnson e Lyman Johnson — pedindo a Joseph
que revelasse “a mente e a vontade do Senhor” com respeito a suas
responsabilidades.6 McLellin contou mais tarde que quando foi
ordenado sumo sacerdote, “não entendia os deveres do
ofício”.7 Talvez aquela falta de entendimento tivesse em parte levado
à sua solicitação, pois a revelação que se seguiu — agora Doutrina e
Convênios 68 — deu a McLellin e seus companheiros informações
sobre os deveres dos sumos sacerdotes e élderes para pregar o
evangelho em toda a Terra.8
D&C 1
D&C 1 em JosephSmithPapers.org
Dada a responsabilidade de pregar e tendo a revelação de 30 de
outubro declarado que o evangelho iria “rolar até os confins da Terra”,
era imperativo que as revelações que Joseph já havia recebido
fossem publicadas. McLellin contou depois que “foram gastas horas”
na conferência para discutir se as revelações deveriam ou não ser
publicadas até que “finalmente foi decidido que seriam”.9 De acordo
com as lembranças de McLellin, naquela conferência de novembro,
ele, Oliver Cowdery e Sidney Rigdon receberam a designação de
esboçar um prefácio para o Livro de Mandamentos. Contudo, quando
esses homens apresentaram o prefácio na conferência, os
participantes “picaram-no em pedaços” e “solicitaram a Joseph que
consultasse o Senhor sobre isso”. Depois de se curvar em oração
com os participantes da conferência, de acordo com McLellin, Joseph
“ditou o prefácio pelo espírito, sentado perto de uma das janelas da
sala onde estava sendo realizada a conferência”. McLellin lembrou-se
que “Joseph dizia algumas frases, Sydney [Rigdon] as anotava e, em
seguida as lia em voz alta, e se estivesse correto, Joseph prosseguia
ditando mais frases”. De acordo com McLellin, “por esse processo foi
dado o prefácio” — hoje a seção 1 de Doutrina e Convênios.10
D&C 67
D&C 67 em JosephSmithPapers.org
Joseph Smith também desejava que os participantes da conferência
prestassem seu testemunho da origem divina das revelações. Alguns
se mostraram relutantes em fazê-lo, levando a outra revelação,
atualmente a seção 67 de Doutrina e Convênios. Nessa revelação, o
Senhor proveu um meio para que os élderes soubessem se as
revelações eram de Deus: “Se houver entre vós alguém que produza
um [algo] semelhante” a essas revelações, “então sereis justificados
em dizer que não sabeis se são verdadeiros”. Se ninguém pudesse
“produzir um semelhante, estareis sob condenação se não
testificardes serem eles verdadeiros”11 (ver D&C 67:6-8).
D&C 133
Notas de rodapé
[1] Jan Shipps e Welch, eds., The Journals of William E. McLellin, 1831–
1836, (Provo, UT: Brigham Young University Studies, 1994), pp. 44–45;
Minute Book 2, 25 – 26 de outubro de 1831, Joseph Smith papers.
[2] Jan Shipps e John W. Welch, eds., The Journals of William E. McLellin,
1831-1836, (Provo, UT: Brigham Young University Studies, 1994), p. 45.
[3] William E. McLellin, Ensign of Liberty, Kirtland, Ohio (janeiro de 1848): 61.
[4] Jan Shipps e John W. Welch, eds., The Journals of William E. McLellin,
1831-1836, (Provo, UT: Brigham Young University Studies, 1994), pp. 46-47.
[5] Revelação, 30 de outubro de 1831, JSP.
[6] Revelação, 1 novembro de 1831-A, JSP.
[7] W. E. McLellan, M.D., a Davis H. Bays, 24 de maio de 1870, em Saints’
Herald, 15 de setembro de 1870, 553-557.
[8] D&C 68:1-12.
[9] William E. McLellin, “From a Letter dated Dec. 14th, 1878”, John L.
Traughber Papers, J. Willard Marriott Library, University of Utah, Salt Lake
City, Utah.
[10] “Letter from Elder W. H. Kelley,” Saints’ Herald, 1 de março de 1882, p.
67.
[11] Revelação, aprox. 2 de novembro de 1831, JSP.
[12] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, 162, JSP. O próprio
McLellin nunca mencionou esse incidente. Ver também Mark R. Grandstaff,
“Having More Learning Than Sense: William E. McLellin and the Book of
Commandments Revisited,” Dialogue: A Journal of Mormon Thought 26
(inverno de 1993): 23-48.
[13] Testemunho, aprox. 1–2 de novembro de 1831, JSP.
[14] Jan Shipps e John W. Welch, eds., The Journals of William E. McLellin,
1831-1836, (Provo, UT: Brigham Young University Studies, 1994), p. 47.
[15] Jan Shipps e John W. Welch, eds., The Journals of William E. McLellin,
1831-1836, (Provo, UT: Brigham Young University Studies, 1994), p. 47.
[16] Minutes, 14 de fevereiro de 1835, Minute Book 1, p. 149, JSP; Larry C.
Porter, “The Odyssey of William Earl McLellin: Man of Diversity, 1806-83”, The
Journals of William E. McLellin, 325-327.
[17] Minutes, 12 de novembro de 1831, Minute Book 2, 18, JSP.
As Contribuições de Martin Harris
D&C 3, 5, 10, 17, 19
Matthew McBride3 Janeiro 2013
Martin Harris
Agora, Lucy Smith tinha vindo para dizer a Martin que o filho dela
finalmente recebera as placas do anjo e queria vê-las traduzidas.
Joseph e sua família não estavam em condições de pagar pela
publicação dessa tradução, mas Martin Harris sim. Lucy Mack Smith
perguntou a Martin se ele poderia fazer uma visita a Joseph. Ele
concordou, e sua esposa, Lucy Harris, insistiu em ir também.
Ele finalmente entrou, teve pouco apetite para o jantar que haviam
preparado para ele, e logo “levou as mãos à cabeça e clamou
profundamente angustiado: ‘Oh Perdi minha alma!’”13 Joseph
entendeu imediatamente o que havia acontecido. Ele exigiu que
Martin voltasse e procurasse novamente o manuscrito, mas Martin
insistiu que seria em vão.
D&C 3 em JosephSmithPapers.org
Exausto e desanimado, Joseph voltou para Harmony e, depois de
caminhar uma curta distância de sua casa, orou pedindo misericórdia.
O anjo apareceu e deu novamente a Joseph o Urim e Tumim, ou
intérpretes que Joseph originalmente recebera com as placas, mas
que havia perdido por ter “enfadado o Senhor para pedir que Martin
Harris pudesse levar os escritos”.14 Usando o Urim e Tumim, Joseph
recebeu a mais antiga de suas revelações, cujo texto foi preservado.
D&C 5 em JosephSmithPapers.org
Durante meses, Martin Harris permaneceu em sua casa em Palmyra,
assombrado pela perda do manuscrito. Ele também afligiu-se ao
descobrir que sua esposa e outras pessoas tentaram desacreditar
Joseph Smith e fazer com que se tornasse uma fraude, alguém que
estava simplesmente atrás do dinheiro de Martin. Ansiando por
reconciliação e levando notícias sobre essas tentativas preocupantes,
ele visitou Joseph Smith em Harmony em março de 1829.
D&C 17 em JosephSmithPapers.org
Como a tradução estava prestes a terminar, Martin, juntamente com
Oliver Cowdery e David Whitmer, imploraram a Joseph o privilégio de
serem as testemunhas prometidas das placas. Joseph novamente
perguntou e recebeu a revelação contida em Doutrina e Convênios
17, prometendo a cada um dos homens que eles testemunhariam
sobre as placas se “[confiassem] em [sua] palavra” de “todo o
coração”.18
Martin Harris estava, sem dúvida, eufórico por lhe ser permitido ver as
placas, mas em junho de 1829, quando os três homens tentaram orar
e obter uma visão das placas do anjo, eles inicialmente não tiveram
sucesso. Martin temia que “sua presença fosse a causa de não
conseguir o que [desejavam]”. Ele se retirou e pouco tempo depois, o
anjo apareceu e mostrou as placas a Whitmer e Cowdery. Joseph
então procurou Martin e o encontrou a certa distância dali. Ele estava
orando por conta própria, e Joseph se uniu a ele em oração. Pouco
depois, ele recebeu a manifestação que havia buscado há tanto
tempo. Depois de ter visto as placas, ele gritou: “Já basta; meus olhos
viram, meus olhos viram!”.19
O apoio familiar foi crucial para Joseph; por anos ele compartilhou
suas experiências com seus pais e irmãos. No seguinte à visita que
recebera do anjo Morôni, em 1823, Joseph relatou esse
acontecimento a seu pai.3 Sua mãe, mais tarde, escreveu que após
essa visita: “Joseph continuou a receber instruções do Senhor e
continuamos a reunir as crianças todas as noites, com a finalidade de
ouvi-lo relatá-las. Suponho que nossa família era como qualquer outra
que já existiu sobre a face da Terra — todos sentados em círculo, pai,
mãe, filhos e filhas e dando a máxima atenção a um rapaz de dezoito
anos de idade, que nunca tinha lido a Bíblia inteira em sua vida”.4
“Nessa época que meu irmão Samuel H. Smith nos visitou e lhe
informamos sobre o que o Senhor estava prestes a fazer para os
filhos dos homens e expliquei tudo a ele, trabalhando para
convencê-lo da verdade do evangelho agora prestes a ser
revelada em sua plenitude referindo-me à bíblia sagrada para a
verdade das doutrinas que adquiríamos. Não estando muito
facilmente convencido dessas coisas ele retirou-se para um
bosque para que por meio de secreta e fervorosa oração ele
pudesse obter [sabedoria] de um Deus benevolente para que ele
pudesse julgar por si mesmo. O resultado foi que ele se
convenceu, por revelação, da verdade das doutrinas que
apresentamos a ele. De acordo com os mandamentos do
evangelho ele foi batizado por Oliver Cowdery e voltou para casa
muito abençoado, louvando a Deus e cheio do Espírito Santo.”10
Notas de rodapé
[1] Joseph Smith, History, de 1838–1856, volume A-1, p.11, Joseph Smith
Papers.
[2] Joseph Knight, Reminiscences, 5, declara que Samuel Smith acompanhou
o pai nessa viagem. Joseph Smith, History, 1838–1856, volume A-1, p.
7, JSP.
[3] Joseph Smith, History, de 1838–1856, volume A-1, p. 7, JSP.
[4] Lucy Mack Smith history, cópia, ca. 1845, p. 85, Biblioteca de História da
Igreja.
[5] Lucy Mack Smith, Biographical Sketches of Joseph Smith, the Prophet,
and his Progenitors for many Generations (Liverpool: Publicado por Orson
Pratt por S. W. Richards, 15, Wilton Street, 1853), pp. 102–109.
[6] Apocalipse, fevereiro de 1829, JSP.
[7] Apocalipse, fevereiro de 1829, JSP.
[8] Lucy Mack Smith, Biographical Sketches of Joseph Smith, the Prophet,
and his Progenitors for many Generations (Liverpool: Publicado por Orson
Pratt por S. W. Richards, 15, Wilton Street, 1853), p. 128. Joseph Smith,
History, 1838–1856, volume A-1, p. 13, JSP.
[9] Lucy Mack Smith history, cópia, ca. 1845, p. 140, Biblioteca de História da
Igreja.
[10] Joseph Smith, History, ca. 1841, cópia, p. 36, JSP.
[11] Joseph Smith, History, ca. 1841, cópia, p. 36, JSP.
[12] Apocalipse, maio 1829−A, JSP.
[13] Livro de Mórmon, 1830, p. 590, JSP.
[14] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume A-1, p. 38, JSP.
[15] Apocalipse, abril 1830−A; Apocalipse, abril de 1830−B; Apocalipse, abril
de 1830−C; Apocalipse, abril de 1830−D; Apocalipse, abril de 1830−E, JSP.
Doutrina e Convênios, 1835, p. 176, JSP.
[16] Apocalipse, abril de 1830-E, JSP.
[17] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald 3, outubro de 1862, p. 80.
O Dom de Oliver Cowdery
D&C 6, 7, 8, 9, 13
Jeffrey G. Cannon15 Dezembro 2012
Oliver Cowdery
A tradução das placas havia cessado por algum tempo, depois que o
escrevente de Joseph, Martin Harris, perdera o manuscrito no verão
anterior. Apesar desse revés, Joseph havia tranquilizado sua mãe,
dizendo-lhe que um anjo tinha-lhe dito que “o Senhor me enviaria um
escrevente, e confio em que sua promessa será confirmada”.3 De
fato, o Senhor enviaria um escrevente e, para surpresa do seu pai e
sua mãe, era Cowdery, o homem que tinham ajudado a preparar-se.
Oliver Cowdery chegou à casa de Joseph e Emma Smith, em 5 de
abril de 1829.
D&C 7 em JosephSmithPapers.org
Nesse ínterim, Oliver continuou a testemunhar Joseph Smith
empregando seu dom para traduzir. Em algum momento naquele
mesmo mês, os dois homens estavam discutindo o destino do
apóstolo João — um assunto de interesse na época. A história de
Joseph registra que diferiam em suas opiniões e “mutuamente
concordaram em resolvê-la pelo Urim e Tumim”.6 A resposta veio
numa visão de um pergaminho que Joseph traduzira, que é
agora Doutrina e Convênios 7.
Restaurada a Autoridade
Embora desencorajado por sua tentativa frustrada de traduzir, Oliver
obedientemente retomou sua função como escrevente, enquanto
Joseph lhe ditava a tradução das placas. “Esses foram dias
inolvidáveis”, escreveu Cowdery mais tarde. “Sentar-se sob o som de
uma voz ditada pela inspiração do céu despertou neste peito profunda
gratidão!” Quando chegaram ao relato do ministério pessoal de Jesus
aos nefitas, começaram a se perguntar se alguém em sua época teria
autoridade para administrar a igreja verdadeira de Cristo. Eles ficaran
especialmente preocupados com o batismo. Em 15 de maio de 1829,
deixaram a casa da família Smith onde estavam trabalhando, para
encontrar um lugar isolado onde orar, em uma área arborizada nas
proximidades.
D&C 13 em josephsmithpapers.org
Toda a dúvida que Oliver Cowdery ainda poderia ter certamente se
desvaneceu, quando o ressurreto João Batista “desceu em uma
nuvem de luz e, colocando as mãos sobre nós”11 disse: “A vós, meus
conservos, em nome do Messias, eu confiro o Sacerdócio de Aarão,
que possui as chaves do ministério de anjos e do evangelho do
arrependimentoe do batismo por imersão para remissão de pecados”
(ver D&C 13). A experiência solidificou a fé que tinha Oliver. “Havia
lugar para dúvidas?” Oliver escreveu mais tarde sobre o incidente.
“Nenhum; a incerteza tinha fugido, a dúvida havia desaparecido”.12
Notas de rodapé
[1] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, 15, Joseph Smith Papers.
[2] Lucy Mack Smith history, cópia, ca. 1845, 140, Biblioteca de História da
Igreja.
[3] Lucy Mack Smith, Biographical Sketches of Joseph Smith the Prophet and
His Progenitors for Many Generations [Esboços Biográficos de Joseph Smith,
o Profeta, e Seus Antepassados por Muitas Gerações] (Liverpool, Inglaterra:
S. W. Richards, 1853), p. 126.
[4] Revelation, abril de 1829-A, JSP.
[5] Revelation, abril de 1829-A, JSP.
[6] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume A-1, 15–16, JSP.
[7] Revelation, abril de 1829-B, JSP.
[8] Robert Fuller, Spiritual But Not Religious: Understanding Unchurched
America [Espiritual Mas Não Religiosa: Compreender A América Sem-
igrejas] (New York: Oxford University Press, 2001), pp. 15, 17; Mark Ashurst-
McGee, “Pathway to Prophethood” [O Caminho para a Missão Profética”
(PhD. Diss., Universidade Estadual de Utah, Dept. of History, 2000), pp. 126–
148.
[9] O manuscrito mais antigo desta revelação refere-se ao “dom de trabalhar
com o broto” de Oliver Cowdery Sidney Rigdon mudou de “broto” para “vara”,
ao preparar a publicação da revelação no Livro de Mandamentos, em 1833. A
edição de 1835 de Doutrina e Convênios é a primeira fonte a chamá-lo de “o
dom de Aarão”. Ver Revelation Book 1 [Livro de Revelações 1], p. 13; Book of
Commandments [Livro de Mandamentos] 7:3; Doutrina e Convênios (1835),
34:3. A palavra sprout significava “o fim de um ramo ou broto” (Noah Webster,
American Dictionary of the English Language [Dicionário Americano da
Língua Inglêsa] [New York: S. Converse, 1828]).
[10] Revelation, abril de 1829-D, JSP.
[11] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, p. 17, JSP.
[12] Oliver Cowdery, carta, a William W. Phelps, 7 de setembro de 1834, em
Karen Lynn Davidson, David J. Whittaker, Mark R. Ashurst-McGee, Richard L.
Jensen, eds., Histories: Joseph Smith Histories, 1832-1834, Vol. 1 da
série Histories de The Joseph Smith Papers [Os Documentos de Joseph
Smith, editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman
Bushman (Salt Lake City: Church Hiatorian’s Press [Imprensa do Historiador
da Igreja], 2012), p. 46.
As Famílias Knight e Whitmer
D&C 12, 14, 15, 16
Larry E. Morris27 Dezembro 2012
Um Amigo Necessário
Os Knights provaram ser amigos leais. Joseph Knight Sênior estava
presente na casa dos Smith em Manchester, Nova York (juntamente
com outro amigo da família Smith, Josiah Stowell), em 22 de
setembro de 1827 — o dia em que Joseph obteve as placas e o Urim
e Tumim. Knight tornou-se um dos primeiros a ouvir sobre esses
artefatos, quando Joseph puxou-o de lado e disse-lhe que o Urim e
Tumim eram “maravilhosos” e permitiam-lhe que “visse qualquer
coisa”. Ele também disse que as placas, que pareciam “ser de ouro”,
foram “escritas em caracteres” e ele queria que eles fossem
traduzidos.2
Notas de rodapé
[1] Joseph Knight Júnior, “Joseph Knight’s incidents of history from 1827 to
1844[,] Aug. 16, 1862[,] compiled from loose sheets in J[oseph]. K[night].’s
possession[,] T[homas]. B[ullock]”, Biblioteca de História da Igreja.
[2] Joseph Knight Sênior, Reminiscências, depois de 1835, Biblioteca de
História da Igreja.
[3] Joseph Smith, História, 1838–1856, volume A–1, p. 20, Joseph Smith
Papers.
[4] Joseph Knight Sênior, Reminiscências, depois de 1835, Biblioteca de
História da Igreja.
[5] Joseph Knight Júnior, “Joseph Knight’s incidents of history from 1827 to
1844[,] Aug. 16, 1862[,] compiled from loose sheets in J[oseph]. K[night].’s
possession[,] T[homas]. B[ullock]”, Biblioteca de História da Igreja.
[6] Revelação, maio de 1829–B, JSP.
[7] Joseph Smith, História, 1838–1856, volume A–1, p. 22, 23, JSP.
[8] Joseph Smith, História, 1838–1856, volume A–1, p. 26–27, JSP.
[9] Andrew Jenson, “Still Another Witness,” Historical Record 7 (outubro de
1888), p. 621.
[10] Joseph Smith, História, 1838–1856, volume A–1, p. 22, JSP.
[11] Revelação, junho de 1829–A, JSP.
[12] Revelação, junho de 1829–C, JSP.
[13] Lucy Mack Smith, “Biographical Sketches of Joseph Smith the Prophet
and His Progenitors for Many Generations [Esboços Biográficos de Joseph
Smith, o Profeta, e Seus Antepassados por Muitas Gerações] ” (Liverpool,
Inglaterra: S. W. Richards, 1853), p. 138.
A Experiência das Três Testemunhas
D&C 17
Larry E. Morris26 Dezembro 2012
D&C 17 on JosephSmithPapers.org
A revelação, atualmente conhecida como Doutrina e Convênios 17,
fez esta promessa a Cowdery, Whitmer e Harris: “Devereis confiar em
minha palavra e, se o fizerdes de todo o coração, vereis as placas e
também o peitoral, a espada de Labão, o Urim e Tumim, que foram
dados ao irmão de Jarede no monte quando ele falou com o Senhor
face a face; e os guias milagrosos que foram dados a Leí enquanto
estava no deserto, às margens do Mar Vermelho”.8
Notas de rodapé
[1] Dean Jessee, “Joseph Knight’s Recollection of Early Mormon
History”, BYU Studies, 1976, p. 6.
[2] Revelação, Primavera de 1829, Joseph Smith Papers. A data dessa
revelação permanece incerta. Argumentos convincentes sugerem o verão de
1828 ou a primavera de 1829.
[3] Dean Jessee, “Joseph Knight’s Recollection of Early Mormon
History”, BYU Studies, 1976, p. 5.
[4] Revelação, junho de 1829-B, JSP.
[5] Listas variáveis dos seis organizadores incluem Joseph Smith Jr., Oliver
Cowdery, Joseph Smith Sênior, Hyrum Smith, Samuel Smith, David Whitmer,
John Whitmer, Peter Whitmer Sênior, Peter Whitmer Jr., Christian Whitmer e
Orrin Porter Rockwell (Richard Lloyd Anderson, “Quem foram os seis que
organizaram a Igreja em 6 de abril de 1830”, Ensign, junho de 1980, pp. 44–
45).
[6] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume A-1, p. 37, JSP.
[7] Revelação, 6 de abril de 1830, JSP.
[8] Revelação, 6 de abril de 1830, JSP.
[9] Ata, 9 de junho de 1830, Livro de Atas 2, p. 1, JSP.
[10] Com base em pesquisa feita por Michael Hubbard Mackay e Gerrit
Dirkmaat no volume seguinte, Michael Hubbard MacKay, J. Gerrit. Dirkmaat,
Grant Underwood, J. Robert. Woodford, William G. Hartley, eds. Documentos:
julho 1828 — junho de 1831, Primeiro volume da série Documents de The
Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e
Richard Lyman Bushman. Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2013.
[11] Doutrina e Convênios, 1835, p. 77–82, JSP.
[12] Revelação, 16 de abril de 1830, JSP.
‘És uma Mulher Eleita’
D&C 24, 25, 26, 27
Matthew J. Grow9 Janeiro 2013
Emma Smith
As Provações de Emma
Mas essas experiências espirituais tinham sido acompanhadas por
inconveniências e dor. Joseph e Emma moravam primeiro com a
família Smith, em Manchester, Nova York, e depois se mudaram para
morar com os Hales, em Harmony, Pensilvânia, onde Emma havia
crescido. Em seus primeiros anos de casamento, o casal mudou-se
pelo menos quatro vezes entre Harmony e o norte de Nova York,
percorrendo cerca de 483 quilômetros de cada vez. Em junho de
1828, Emma deu à luz um filho que “faleceu na mesma hora” de seu
nascimento.3 Seus primeiros anos foram cheios de pobreza. Joseph
escreveu que, em 1829, eles estavam tão pobres — “tão reduzidos
em propriedades”, disse ele — e o pai de Emma “estava prestes a
botar-me para fora de casa, e eu não tinha aonde ir e clamei ao
Senhor que ele me provesse para realizar o trabalho ao qual ele me
ordenara”.4 Em seus momentos de necessidade, amigos fiéis —
como Josiah Stowell, Martin Harris e Oliver Cowdery — forneciam
ajuda financeira muitas vezes a Joseph e Emma.
D&C 26 em JosephSmithPapers.org
A terceira revelação recebida por Joseph Smith, em julho de
1830, Doutrina e Convênios 26, instruiu-o, juntamente com Oliver
Cowdery e John Whitmer, a dedicar seu tempo “ao estudo das
escrituras e à pregação e à confirmação da Igreja em Colesville e à
realização de vossos labores na Terra”15 (ver D&C 26:1). No início de
agosto, algumas semanas após estas três revelações, Newel e Sally
Knight viajaram de Colesville, Nova York, para visitar Joseph e Emma
Smith, em Harmony, Pensilvânia. Sally Knight tinha sido batizada no
mesmo dia que Emma, mas nenhuma tinha sido confirmada. Como
tal, relata a história de Joseph Smith, “foi proposto que deveríamos
confirmá-las, e juntos tomar o sacramento, antes de ele e sua esposa
tivessem que partir.— A fim de preparar-se para isso; sai para ir à
procura de vinho para a ocasião, mas tinha percorrido apenas uma
curta distância, quando fui encontrado por um mensageiro celestial e
recebi a seguinte revelação”.16
D&C 27 em JosephSmithPapers.org
O anjo alertou a Joseph Smith que não “Compreis vinho nem bebida
forte de vossos inimigos”17 (ver D&C 27:3). Joseph, então, voltou
para casa e “preparou um pouco de vinho de nossa própria
fabricação” para a reunião de confirmação, que consistia das famílias
Smith, Knight e John Whitmer. A história de Joseph Smith registra:
“Partilhamos juntos do sacramento, após o que confirmamos essas
duas irmãs na igreja e passamos a noite de maneira gloriosa. O
Espírito do Senhor foi derramado sobre nós, louvamos o Senhor Deus
e regozijamo-nos imensamente”.18Essas quatro revelações,
recebidas de julho a setembro de 1830, forneceram instruções
essenciais para Joseph e Emma Smith, bem como a outros membros
da Igreja, nos meses da formação após a organização da Igreja.
Notas de rodapé
[1] Joseph Smith [III], “Last Testimony of Sister Emma”, Saints’ Herald 26, 1º
de outubro de 1879, p. 289.
[2] Emma Smith Bidamon, notas de entrevista com Joseph Smith III, citado
em Richard Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling , Nova York:
Knopf, 2005, p. 57.
[3] Karen Lynn Davidson, David J. Whittaker, Mark R. Ashurst-McGee,
Richard L. Jensen, eds., Histories: Joseph Smith Histories, 1832-1834, 1832-
1834, volume I da série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por
Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City:
Editora do Historiador da Igreja, p. 28.
[4] Joseph Smith, History, 1832, Letterbook 1, 1832-1835, p. 6, JSP.
[5] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, pp. 43-44, JSP.
[6] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, p. 44, JSP.
[7] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, pp. 45-47, JSP.
[8] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, p. 47, JSP.
[9] “Algumas das observações de John S. Reed, Esq., como foram
transmitidas diante da Convenção Estadual”, Times and Seasons p. 5, 1º de
junho de 1844, p. 551.
[10] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, p. 47, JSP.
[11] Revelation, julho de 1830-A, JSP.
[12] Revelation, julho de 1830–C, JSP.
[13] A palavra “ordenada”, conforme usada aqui, corresponde à expressão
“designada” no uso moderno.
[14] Female Relief Society of Nauvoo, atas, 17 de março de 1842, JSP.
[15] Revelation, julho de 1830-B, JSP.
[16] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, pp. 51-52, JSP.
[17] Revelation, por volta de agosto de 1830, JSP.
[18] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, pp. 51-52, JSP. A história
de Joseph Smith também explica que somente a primeira parte da revelação
“foi escrita nesta ocasião, e o restante [da revelação] em setembro seguinte”.
As versões iniciais do manuscrito contêm somente a primeira parte, ao passo
que a cópia mais antiga existente da última parte encontra-se na edição de
1835 de Doutrina e Convênios.
[19] Emma Smith, comp., A Collection of Sacred Hymns for the Church of the
Latter Day Saints [Uma Coleção de Hinos Sacros para a Igreja dos Santos
dos Últimos Dias, Kirtland, OH: F. G. Williams & Co., 1835, JSP.
[20] Female Relief Society of Nauvoo, atas, 17 de março de 1842, JSP.
[21] Andrew H. Hedges, ed., Joseph Smith Papers: Journals, volume 2 da
série Journals de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Editora do
Historiador da Igreja, 2011, p. 45.
[22] Minutes, Jubileu da Sociedade de Socorro, Salt Lake City, Utah, 17 de
março de 1892, Woman’s Exponent p. 20, 1º de abril de 1892, pp. 140-144.
[23] Emmeline B. Wells para Zina D. H. Young, 24 de abril de 1888, Coleção
da Família de Zina Card Brown, Biblioteca de História da Igreja.
A Jornada do Ramo de Colesville
D&C 26, 51, 54, 56, 59
Joseph F. Darowski12 Fevereiro 2013
Joseph Smith pode ter estado sozinho quando teve sua Primeira
Visão e depois, quando viu o anjo Morôni, mas não deixou de ter
apoio em sua casa. Sua mãe, seu pai e seus irmãos formaram uma
rede de apoio familiar. Ele podia confiar nos pais. Podia contar com
seus irmãos. A esposa de Joseph, Emma, dividiu com Joseph as
exigências e tensões da liderança, oposição e perseguição. Outros
amigos, tais como Martin Harris, Oliver Cowdery e David e John
Whitmer estavam com Joseph quando ele trouxe à luz o Livro de
Mórmon, organizou a Igreja e iniciou seus esforços para edificar uma
sociedade de Sião.
D&C 56 em JosephSmithPapers.org
A Mudança para o Missouri
Partindo de Thompson no início de junho de 1831, sessenta membros
do ramo chegaram ao município de Kaw no Condado de Jackson,
Missouri, em 26 de julho, após uma viagem de cerca de mil e
seiscentos quilômetros. Embora Joseph Smith tenha chegado pouco
antes dos santos de Colesville, eles tiveram o privilégio de ser o
primeiro ramo da Igreja a se estabelecer na terra que havia sido
dedicada como Sião, em 2 de agosto de 1831, por Sidney Rigdon.
Infelizmente, a esposa de Joseph Knight Sênior, Polly, morreu poucos
dias após sua chegada. De acordo com sua história contada
posteriormente, Joseph Smith “assistiu ao funeral da irmã Polly [Peck]
Knight. (…) Essa foi a primeira morte na Igreja nesta terra, e posso
dizer que um membro digno dorme em Jesus até a ressurreição”.9
D&C 59 em JosephSmithPapers.org
No mesmo dia, Joseph recebeu a revelação hoje conhecida
como Doutrina e Convênios 59, descrevendo como a Igreja deveria
observar o Dia do Senhor. Nessa revelação, o Senhor incluiu palavras
de consolo para a família e amigos de Polly Knight: “(…) Bem-
aventurados são os que subiram a esta terra com os olhos fitos na
minha glória, de acordo com meus mandamentos. Porque os que
viverem herdarão a terra e os que morrerem descansarão de todos os
seus labores e suas obras segui-los-ão; e nas mansões de meu Pai,
que lhes preparei, receberão uma coroa”. 10 (ver D&C 59:1–2).
Notas de rodapé
[1] Revelação, julho de 1830–B, Joseph Smith Papers.
[2] Newel Knight, Autobiografia e diário, Arquivos da Igreja, p. 288.
[3] Revelação, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[4] Revelação, 10 de março de 1831, JSP.
[5] Revelação, 20 de maio de 1831, JSP.
[6] Revelação, 20 de maio de 1831, JSP.
[7] Revelação, 10 de junho de 1831, JSP.
[8] Newel Knight, Autobiografia e diário, Arquivos da Igreja, p. 290.
[9] Joseph Smith, História, 1838-1856, volume A–1, p. 139, JSP.
[10] Revelação, 7 de agosto de 1831, JSP.
[11] Dean Jessee, “Joseph Knight’s Recollection of Early Mormon
History”, BYU Studies 17, nº 1 (1976), p. 7.
Uma Missão entre os Lamanitas
D&C 28, 30, 32
Richard Dilworth Rust22 Fevereiro 2013
D&C 32 em JosephSmithPapers.org
Por causa do Ato de Remoção de Índios expedido em maio de 1830,
os índios americanos foram realocados para um novo território, que
corresponde à área atual dos estados do Kansas e Oklahoma. Assim,
esses missionários entre os lamanitas planejaram ir ao oeste de
Independence, Missouri, em território indígena.
Notas de rodapé
[1] Revelação, julho de 1828, Joseph Smith Papers. Os primeiros membros
da Igreja consideravam todos os índios americanos como descendentes
diretos dos povos do Livro de Mórmon. A introdução ao Livro de Mórmon
atual esclarece que os lamanitas estavam “entre os antepassados dos índios
americanos.”
[2] Página de rosto do Livro de Mórmon.
[3] Revelação, setembro de 1830 – B, JSP.
[4] História do manuscrito, 1838–1856, volume A-1, JSP, 60.
[5] Revelação, setembro de 1830 – D, JSP.
[6] Revelação, outubro de 1830-A, JSP.
[7] Convênio de Oliver Cowdery e Outros, 17 de outubro de 1830, JSP.
Publicado na Ravenna Ohio Star, 8 de dezembro de 1831.
[8] Convênio de Oliver Cowdery e Outros, 17 de outubro de 1830, JSP.
Publicado na Ravenna Ohio Star, 8 de dezembro de 1831.
[9] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
35. Cowdery e seus companheiros mais tarde pregariam aos Índios Wyandot
perto de Sandusky, Ohio.
[10] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
35.
[11] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
35.
[12] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
36.
[13] Christian Goodwillie, “Shaker Richard McNemar: The Earliest Book of
Mormon Reviewer,” Journal of Mormon History 37, N° 2 (Primavera de 2011):
p. 144.
[14] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
40.
[15] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
43.
[16] Autobiography of Parley P. Pratt (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p.
44.
[17] Relatado por Leland H. Gentry em “Light on the ‘Mission to the
Lamanites,’” BYU Studies36, n º 2 (1996-97): p. 229.
[18] Uma revelação dada em 20 de julho de 1831 indicava que “o lugar que é
agora chamado Independence é o lugar central e o local para o Templo se
acha a oeste, em um terreno próximo ao tribunal.” (Revelação, 20 de julho de
1831, JSP; ver D&C 57:3.)
Todas as Coisas Devem ser Feitas em Ordem
D&C 28, 43
Jeffrey G. Cannon4 Abril 2013
Joseph Smith
D&C 28 em JosephSmithPapers.org
A revelação foi dirigida a Oliver Cowdery. Oliver recebeu a certeza de
que sua voz seria ouvida, mas foi avisado de que “ninguém será
designado para receber mandamentos e revelações nesta igreja, a
não ser meu servo Joseph Smith Júnior porque ele as recebe como
Moisés. E tu serás obediente às coisas que eu lhe der”8(ver D&C 28:
2).
Oliver deveria ser com Joseph como Aarão foi para Moisés, servir
como instrutor e porta-voz. Sua primeira missão nesse papel foi
convencer Hiram Page de seu erro acerca das revelações de sua
pedra. Em segundo lugar, ele devia cumprir uma missão entre os
índios americanos, a quem a revelação identificava como
descendentes dos lamanitas do Livro de Mórmon.9
Notas de rodapé
[1] History, 1838-1856, volume A-1, pp. 50-51, Joseph Smith Papers.
[2] History, 1838-1856, volume A-1, p. 51, JSP.
[3] History, 1838-1856, volume A-1, p. 51, JSP.
[4] History, 1838-1856, volume A-1, p. 51, JSP.
[5] History, 1838-1856, volume A-1, p. 51, JSP.
[6] History, 1838-1856, volume A-1, pp. 53-54, JSP.
[7] History, 1838-1856, volume A-1, p. 54, JSP.
[8] Revelação, setembro de 1830–B, JSP.
[9] Revelação, setembro de 1830–B, JSP.
[10] History, 1838-1856, volume A-1, p. 58, JSP.
[11] Atas, 26 de setembro de 1830, JSP.
[12] John Whitmer, History, p. 18, em Joseph Smith Papers, Histories, volume
2, p. 29. Provavelmente foi Louisa Hubbell, uma conversa dos discípulos de
Cristo, que se uniu novamente a eles em maio de 1831 (Hayden, Early
History of the Disciples in the Western Reserve, p. 472.) Outra possibilidade é
Laura Hubbell, uma conversa de Ohio (Staker, Hearken, O Ye People, pp.
79–80, 111–114.)
[13] Revelação, fevereiro de 1831-A, JSP.
[14] Revelação, setembro de 1830–B, JSP.
A Fé e a Queda de Thomas Marsh
D&C 31, 112
Kay Darowski19 Março 2013
Doutrina e Convênios 31
Um Servo Fiel
Há todas as indicações de que, por vários anos, Thomas Marsh
seguiu humildemente o conselho que recebeu. Foi ordenado sumo
sacerdote em 1831 e serviu missões em 1831 e 1832. Mudou com
sua família para “Sião” (Condado de Jackson, Missouri) em 1832,
estabeleceu-se às margens do Big Blue River e serviu como
presidente de ramo do Big Blue River. Juntamente com outros
membros da Igreja, foi expulso do Condado de Jackson em 1833 e
mudou-se para o Condado de Lafayette no inverno, em seguida, para
o Condado de Clay. Foi chamado para o sumo conselho em Missouri
em 1834 e indicado, com outras pessoas, para receber uma
investidura de poder espiritual na Casa do Senhor em Kirtland, Ohio,
que naquele momento estava em construção.8
Os Problemas Surgem
No ano seguinte, as relações entre os Doze Apóstolos desgastaram-
se significativamente. Foi uma época de intensificação de conflitos e
insatisfação dentro da Igreja em Kirtland. Entre os Doze, juventude e
inexperiência, falta de precedência e discórdias sobre sua função e
propósito e os limites da sua autoridade causaram
desarmonia.13 Essas dificuldades foram agravadas pela distância e a
comunicação, uma vez que alguns residiam em Kirtland e outros no
Missouri, e os membros do quórum de ambos os lugares,
frequentemente, eram chamados para servir missões em outro lugar.
D&C 112 em JosephSmithPapers.org
Na esperança de fortalecer a união do quórum, Marsh voltou a
Kirtland em julho, apenas para descobrir que alguns apóstolos haviam
partido para uma missão na Grã-Bretanha e vários outros haviam
apostatado. Em busca de conselhos, Marsh visitou a Joseph Smith,
que ditou uma revelação para ele, agora Doutrina e Convênios 112. A
revelação foi uma fonte de grande orientação e consolo para Marsh,
bem como uma admoestação severa. Foi dito a Marsh que “todos os
teus pecados são perdoados”, e que “eu, o Senhor, tenho uma
grande obra para fazeres”; “Conheço teu coração e ouvi tuas orações.
... És o homem que escolhi para possuir as chaves de meu reino, no
que diz respeito aos Doze”, e “quão grandioso é vosso chamado”
(ver D&C 112:6-16, 33). No entanto, também foi dito a ele que havia
algumas coisas em sua vida “com as quais eu, o Senhor, não estava
contente” (ver D&C 112:2). Marsh foi aconselhado a “perante mim,
[ser] fiel”, e para ele e aos Doze “não vos exalteis; não vos rebeleis
contra meu servo Joseph”, mas “purificai o coração” em preparação
para proclamar o evangelho (ver D&C 112:12-15, 28–33). Doutrina e
Convênios 112 também inclui um versículo citado com frequência:
“Sê humilde; e o Senhor teu Deus te conduzirá pela mão e dará
resposta a tuas orações” (ver D&C 112:10).14
O Afastamento
Em poucos meses, Marsh, como muitos outros, foi vítima de um
espírito de apostasia. Ele estava entre vários Santos dos Últimos Dias
que perturbaram-se com a relação cada vez mais violenta entre os
membros da Igreja e seus vizinhos do Missouri. Algo que também
contribuiu para sua profunda insatisfação foi o incidente infame da
“nata”, que ocorreu em agosto ou setembro de 1838, envolvendo a
esposa de Marsh, Elizabeth, e Lucinda Harris, esposa de George W.
Harris. De acordo com George A. Smith, as mulheres haviam
concordado em trocar leite de suas vacas para fazer de queijo. Mas
ao contrário do combinado, Elizabeth supostamente guardava para si
a nata—a parte mais rica do leite que se concentra na parte de cima
—antes de enviar o restante do leite para Lucinda. De acordo com
Smith, o assunto foi levado perante o quórum de mestres, depois do
bispo e, em seguida do sumo conselho, os quais todos atribuíram
culpa a Elizabeth. Marsh, não satisfeito, recorreu à Primeira
Presidência, que concordou com as decisões anteriores. Ainda mais
ofendido por esta cadeia de eventos, o já frustrado Marsh teria
declarado “que defenderia o caráter da esposa, mesmo que tivesse
de ir para o inferno por isso.”18
Notas de rodapé
[1] As seções 31 e 112 dirigem-se a ele, que também é aconselhado em D&C
52:22; 56:5; 75:31; e 118:2.
[2] Thomas B. Marsh, “History of Thos. Baldwin Marsh, Escrita por Ele Mesmo
na Grande Salt Lake City, Novembro de 1857,” Deseret News 8, No. 3 (24 de
março de 1858), p. 18.
[3] Marsh, História.
[4] Marsh, História.
[5] Revelation, Setembro de 1830—F, Joseph Smith Papers.
[6] Revelation, Setembro de 1830—F, JSP.
[7] “Fui enviado por eles por volta da meia-noite para atendê-lo … e logo
encontrei o irmão Blackslee, mas era tarde demais para fazer-lhe qualquer
bem. Ele morreu no dia seguinte…. Fui convidado pelo irmão Joseph Knight,
que estava muito doente com uma desinteria. Tratei-o com fé e minha esposa
cuidou dele; ele conseguiu vencer a doença e logo recuperou-se.” Ambos os
incidentes parecem ter ocorrido em 1832. Marsh, História.
[8] Minute Book 2 [registro de Far West], 23 de junho de 1834, JSP, p. 42.
[9] Marsh, História.
[10] Record of the Twelve, 14 de Fevereiro–28 de Agosto de 1835, JSP, p. 1.
[11] Record of the Twelve, 14 de Fevereiro–28 de Agosto de 1835, JSP, p. 5.
[12] “Em verdade eu te digo, meu servo Thomas: És o homem que escolhi
para possuir as chaves de meu reino, no que diz respeito aos Doze, entre
todas as nações”, Revelation, 23 de julho de 1837, JSP. Ver Doutrina e
Convênios 112:16.
[13] A discórdia e a oposição chegaram a tais níveis que nove dos Doze
Apóstolos originais deixaram da Igreja em diversas épocas e alguns nunca
voltaram. Para um debate desses assuntos, ver Ronald K. Esplin, The
Emergence of Brigham Young and the Twelve to Mormon Leadership, 1830-
1841 (Provo: UT: Instituto para História Santos dos Últimos Dias Joseph
Fielding Smith ; BYU Studies, 2006).
[14] Revelation, 23 de julho de 1837, JSP.
[15] Marsh, História.
[16] “Embora a maioria dos dissidentes no Missouri ainda não tivesse rompido
abertamente com Smith, os líderes do Missouri fiéis ao Profeta não
desconheciam as forças ocultas. Liderados por Thomas Marsh, decidiram
manter o controle até a chegada de Joseph Smith.” Ronald K. Esplin, The
Emergence of Brigham Young and the Twelve to Mormon Leadership, de
1830–1841 (Provo: UT: Instituto para História Santos dos Últimos Dias
Joseph Fielding Smith ; BYU Studies, 2006), p. 324.
[17] “Obituary”, Elders’ Journal 1 n º 3 (julho de 1838): p. 48.
[18] O relato completo dessa história repetida com frequência foi feito por
George A. Smith em um discurso em Salt Lake City em 6 de abril de 1856.
Smith prefaciou isso dizendo: “às vezes acontece que a partir de uma
questão pequena cresce algo extremamente importante”. Ver Journal of
Discourses, 3:283-284 história da nata.
[19] O depoimento de Marsh declarava ainda: “O plano do dito Smith, o
Profeta, é de tomar esse Estado, e ele professa a seu povo que pretende
tomar os Estados Unidos e, por fim, o mundo”. Documento Contendo a
Correspondência e as Ordens Relacionadas aos Distúrbios com os Mórmons
e a Prova Dada perante o Honorável Austin A. King, Juiz do Quinto Circuito
Judicial do Estado do Missouri, na corte em Richmond, em um Tribunal de
Inquérito, Começado em 12 de novembro de 1838, no julgamento de Joseph
Smith Jr. e de outras pessoas, por Alta Traição e Outros Crimes contra o
Estado (Fayette, MO: Boon’s Lick Democrat, 1841), pp. 57–59.
[20] Journal of Discourses, 3:284.
[21] História, 1838–1856, volume B–1, JSP, p. 838.
[22] Tomar B. Marsh para Heber C. Kimball, 5 de maio de 1857, Biblioteca de
História da Igreja SUD. Para mais informações sobre o retorno de Marsh, ver
Lyndon W. Cook, “Pequei Contra o Céu e Sou Indigno de sua Confiança, Mas
Não Posso Viver sem uma Reconciliação: Marsh Retorna à Igreja”, BYU
Studies 20 n º 4 (verão 1980): pp. 389-400.
[23] Journal of Discourses, 5:207.
[24] Journal of Discourses, 5:210.
[25] Wandle Mace mencionou a “Tremedeira” de Marsh. Diário de Wandle
Mace, janeiro de 1857, Biblioteca de História da Igreja SUD. John Taylor, em
9 de agosto de 1857, descreveu-o como um “pobre, decrépito, quebrado,
velho homem”. Journal of Discourses, 5:115. Andrew Jenson retratou-o como
“um pobre e inválido” antes de sua morte, em 1866. Andrew Jenson, Latter-
day Saint Biographical Encyclopedia: A Compilation of Biographical Sketches
of Prominent Men and Women in the church of Jesus Christ of Latter-day
Saints, (Salt Lake City: Andrew Jenson History Co., 1901) 1:76.
Ezra Thayer: De Cético a Crente
D&C 33
Matthew S. McBride23 Dezembro 2012
Casa da família Smith, em Manchester, onde Ezra Thayer ouviu Hyrum Smith
pregar
O Cético
No início daquele ano, alguns dos trabalhadores que ele empregou
contaram-lhe os rumores que circulavam a respeito de Joseph Smith
e a tradução do Livro de Mórmon. Thayer rejeitou a história como
blasfêmia e “ficou cheio de furor a respeito.”
Thayer não se convenceu, mas seu irmão logo veio de Auburn, Nova
York, cerca de quarenta quilômetros a leste, para visitá-lo. Ele
também desejava aprender mais sobre o Livro de Mórmon e pediu
que Thayer fosse com ele para ouvir a família Smith pregar. “Eu não
irei atrás de tal ilusão”, retrucou Thayer. Seu irmão insistiu que não
havia mal algum em ouvir — afinal, Ezra conhecia a família Smith.
Thayer relutantemente concordou em ir.
O Crente
Em um domingo no início de outubro,5 os dois irmãos viajaram
aproximadamente doze quilômetros para a fazenda Smith em
Manchester, ao sul de Palmyra. Quando chegaram, encontraram
“uma grande quantidade de pessoas” enchendo o terreno em torno da
cabana de toras de Joseph Smith Sr. e invadindo a estrada.
Com a intenção de ouvir o que era dito, Thayer se esgueirou por meio
da multidão para conseguir um lugar próximo ao púlpito na frente.
Quando Hyrum Smith começou a pregar, a resistência do Thayer se
desfez. Mais tarde ele escreveu sobre sua experiência naquele dia:
“Cada palavra tocou-me a alma intimamente. Pensei que cada
palavra fosse dirigida a mim. (…) As lágrimas escorriam pelo meu
rosto. Eu era muito orgulhoso e teimoso. Havia muitos lá que me
conheciam. (…) Fiquei sentado até recuperar-me antes de ousar
levantar os olhos”.6
A Revelação
Após esses encontros, ele teve uma visão ou sonho em que “um
homem veio e [lhe] trouxe um rolo de papel e apresentou-o a [ele], e
também uma trombeta, e disse-[lhe] para soprá-la. [Thayer] lhe disse
que nunca havia tocado uma trombeta em [sua] vida. [O homem]
respondeu: “Você pode tocá-la, experimente. [Thayer] colocou-a na
boca e [soprou]-a, e ela produziu o som mais belo que [ele] já
ouvira”.10 O significado do sonho logo se tornou evidente para ele.
D&C 33 em JosephSmithPapers.org
No domingo seguinte, Thayer voltou para Manchester para reunir-se
com outros crentes. Desta vez, ele conheceu Joseph Smith e relatou
sua experiência com o Livro de Mórmon. Ele aceitou o convite de
Joseph para ser batizado e viajou alguns quilômetros até um lago,
onde Parley P. Pratt batizou-o e fez o mesmo com outras pessoas,
inclusive um homem chamado Northrop Sweet. Joseph Smith
confirmou-os.
O Missionário
“Abri vossa boca”, a revelação dizia, advertindo os missionários
recém chamados a “não [se] calarem”. Mas Ezra Thayer e Northrop
Sweet reagiram de forma bastante diferente a esse mandamento.
Sweet, pouco tempo depois, divergiu de Joseph Smith para formar o
que ele chamou de “a Pura Igreja de Cristo”. Ele e cinco outras
pessoas começaram a realizar reuniões, mas essa cisão não
cresceu.13
Thayer, por outro lado, imediatamente começou a auxiliar na
disseminação de sua nova fé. Ele conseguiu fazer com que Joseph
Smith viesse pregar em seu celeiro e incentivou sua família, amigos e
vizinhos a participar. No dia previsto, seu celeiro de quinze por cinco
metros encheu-se até ficar lotado e os espectadores ouviram
discursos de Joseph e Hyrum Smith, bem como de outros quatro
missionários recém chamados: Cowdery, Pratt, Peter Whitmer Jr. e
Ziba Peterson.
Notas de rodapé
[1] Alguns historiadores identificaram erroneamente o Ezra Thayer dessa
história com outro Ezra Thayre, de Massachusetts. Consequentemente, sua
esposa é às vezes listada como Polly Wales. Ver o próximo volume, Michael
Hubbard MacKay, Gerrit J. Dirkmaat, Grant Underwood, Robert J. Woodford,
William G. Hartley, eds., Documentos: julho de 1828–junho de 1831, o
primeiro volume da série “Documents” de The Joseph Smith Papers, editado
por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman. Salt Lake
City: Church Historian’s Press, 2013.
[2] O censo de Nova York de 1830 lista nove membros da família, inclusive
sete filhos. É improvável que todos os sete filhos fossem de Thayer, já que
havia um meio-irmão e um sobrinho vivendo com ele pelo menos parte
daquele ano.
[3] Frederick B. Blair, comp., The Memoirs of W. W. Blair (Lamoni, Iowa:
Herald House, 1908), p. 39.
[4] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 80.
[5] Possivelmente em 10 de outubro.
[6] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 80.
[7] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 80.
[8] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) pp.80-81.
[9] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) pp. 81–82.
[10] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 82.
[11] Revelação, outubro de 1830–B, Joseph Smith Papers.
[12] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 81.
[13] George A. Smith, 15 de novembro de 1864, Journal of
Discourses (Liverpool: Latter-day Saint Book Depot, 1853–1881), vol. 11, p. 4.
[14] “O Livro de Mórmon”, Buffalo [NY] Patriot , 28 de dezembro de 1830.
[15] “Testimony of Brother E. Thayre Concerning the Latter Day Work”, True
Latter Day Saints’ Herald vol. 3, (outubro de 1862) p. 80.
O Chamado de Orson Pratt para Servir
D&C 34
Matthew S. McBride21 Dezembro 2012
Orson Pratt
Orson Pratt foi uma criança curiosa, interessada. Ele contou que
desde cedo “tinha muitas impressões sérias em relação a Deus e a
um futuro estado”.1 Embora seus pais não fossem afiliados a uma
determinada igreja, Jared e Charity Pratt incentivaram o filho a ler a
Bíblia para obter respostas para suas muitas perguntas. Sua leitura
só alavancou mais perguntas.
Chamado a Pregar
Depois de uma jornada de mais de 320 quilômetros, Pratt chegou a
casa de Peter Whitmer Sr., onde Joseph Smith então residia. Lá
conheceu Joseph e soube que seu irmão Parley havia sido chamado
por revelação para “ir aos lamanitas, e proclamar-lhes boas novas de
grande alegria”.6 Orson Pratt, ainda ansiando saber a vontade do
Senhor sobre ele, perguntou a Joseph “se ele não poderia descobrir
qual era sua missão”.7 Havia uma revelação para ele, assim como
houvera uma para seu irmão?
Notas de rodapé
[1] Orson Pratt, “History of Orson Pratt” Millennial Star 27, n º 3 (21 de janeiro
de 1865): p. 39.
[2] Orson Pratt, “History of Orson Pratt” Millennial Star 27, n º 3 (21 de janeiro
de 1865): p. 39.
[3] Orson Pratt, “History of Orson Pratt” Millennial Star 27, n º 4 (28 de janeiro
de 1865): p. 55.
[4] Orson Pratt, “History of Orson Pratt” Millennial Star 27, n º 4 (28 de janeiro
de 1865): p. 55.
[5] Parley P. Pratt Jr., ed., The Autobiography of Parley Parker Pratt (Nova
York: Russell Brothers, 1874), p. 45.
[6] Convênios de Oliver Cowdery e Outros, 17 de outubro de 1830, Joseph
Smith Papers.
[7] James R. B. Vancleave, Richmond, Missouri, para Joseph Smith III, Plano,
Illinois, 29 de setembro de 1878, em Lyndon Cook, ed., David Whitmer
Interviews: A Restoration Witness (Orem, UT: Grandin Book, 1991), pp. 239–
240. Agradeço a Michael Hubbard Mackay e Gerrit Dirkmaat cuja pesquisa
sobre Joseph Smith Papers chamou-me tanto a atenção.
[8] Orson Pratt, “Privileges and Experience of the Saints, Etc.,” 18 de
setembro de 1859, Journal of Discourses (Liverpool: Latter-day Saint Book
Depot, 1854-1886), v. 7, p. 311.
[9] James R. B. Vancleave, Richmond, MO, para Joseph Smith III, Plano, IL,
29 de setembro de 1878, em Lyndon Cook, ed., David Whitmer Interviews: A
Restoration Witness (Orem, UT: Grandin Book, 1991), pp. 239–240.
[10] Revelação, 4 de novembro de 1830, JSP.
[11] Orson Pratt, “Privileges and Experience of the Saints, Etc.,” 18 de
setembro de 1859, Journal of Discourses (Liverpool: Latter-day Saint Book
Depot, 1854-1886), v. 7, p. 311.
[12] Orson Pratt, “History of Orson Pratt” Millennial Star 27, n º 4 (28 de
janeiro de 1865): p. 55.
[13] Revelação, 4 de novembro de 1830, JSP.
[14] Orson Pratt, “Privileges and Experience of the Saints, Etc.,” 18 de
setembro de 1859, Journal of Discourses (Liverpool: Latter-day Saint Book
Depot, 1854-1886), v. 7, p. 311.
[15] Joseph Smith, Carta para a Igreja em Colesville, 2 de dezembro de
1830, JSP.
[16] Ver Newel Knight, “Newel Knight Journal”, em Scraps of Biography,
décimo volume da série Faith-Promoting (Salt Lake City: Juvenile Instructor,
1883), pp. 46 – 69.
[17] Orson Pratt, em Journal of Discourses, 18 de setembro de 1859
(Liverpool: F. D. Richards, et al., 1854 e 1886), v. 7, p. 311.
‘Ir para Ohio’
D&C 35, 36, 37, 38
Elizabeth Maki4 Janeiro 2013
D&C 37 em JosephSmithPapers.org
A mãe de Joseph, Lucy, relembrou mais tarde que Joseph tinha
recebido a instrução de que as congregações inexperientes em Ohio
estavam precisando de orientação, visto que o número de conversos
havia chegado rapidamente a 300.10 Depois, enquanto Joseph e
Sidney Rigdon viajavam de Fayette para Canandaigua, Nova York, no
final de dezembro, eles receberam uma revelação orientando que a
Igreja deveria “ir para o Ohio”11 (ver D&C 37:1). Na revelação, eles
também foram instruídos a parar de trabalhar na revisão da Bíblia
temporariamente, a fim de fortalecer as congregações em Nova York,
em preparação para a mudança.
D&C 38 em JosephSmithPapers.org
Três dias depois, a terceira conferência da Igreja foi realizada em
Fayette, e Joseph anunciou a ordem do Senhor de que os membros
abandonassem suas casas e se reunissem em Ohio. Juntamente com
o anúncio, Joseph ditou outra revelação que explicava a respeito do
mandamento de reunir-se e prometia aos membros que, em Ohio,
receberiam a lei de Deus “[seriam] investidos de poder do
alto”12 (ver D&C 38:32).
Notas de rodapé
[1] Para mais informações sobre o início da Igreja em Ohio, ver Mark Lyman
Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Setting of Joseph Smith’s Ohio
Revelations, Draper, Utah: Greg Kofford Books, 2009.
[2] M.S.C. [Matthew S. Clapp], carta ao editor, Painesville Telegraph, 15 de
fevereiro de 1831.
[3] Walter Scott, ed. por Josiah Jones, “History of the Mormonites”, The
Evangelist, 1 de junho de 1841.
[4] História de Joseph Smith, vol. A-1, p. 75, Joseph Smith Papers.
[5] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds. Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–1847. Vol. 2 da
série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012, p. 14.
[6] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds. Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–1847. Vol. 2 da
série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012, p. 14.
[7] Revelação, 7 de dezembro de 1830, JSP.
[8] Revelação, 9 de dezembro de 1830, JSP.
[9] Ver Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Setting of
Joseph Smith’s Ohio Revelations, Draper, Utah: Greg Kofford Books, 2009,
pp. 60-61.
[10] Lucy Mack Smith a Solomon Mack, 6 de janeiro de 1831, LDS Church
Archives.
[11] Revelação, 30 de dezembro de 1830, JSP.
[12] Revelação, 2 de janeiro de 1831, JSP.
[13] Newel Knight, Autobiography, LDS Church Archives, pp. 268–269.
[14] Carta ao editor, Waterloo, NY, 26 de janeiro de 1831, The
Reflector [Palmyra, Nova York], 1º de fevereiro de 1831, p. 95.
James Covill e os ‘Cuidados do Mundo’
D&C 39, 40
Jed Woodworth23 Dezembro 2012
D&C 40 em JosephSmithPapers.org
Covill deveria saber que se mudar para o oeste significaria cortar os
laços com as profundas e amplas associações que havia feito em sua
carreira. Dois de seus filhos eram pregadores metodistas, e seus
anos de trabalho na cidade de Nova York o tinham colocado em
contato com as vozes mais poderosas do movimento. Todo o
prestígio que havia acumulado ao longo de toda a vida teria de ser
abandonado. Covill levou menos de quarenta e oito horas para decidir
que não se mudaria para Ohio. Uma revelação seguinte deixou claro
que Covill rejeitara o chamado do Senhor: Covill, dizia ela: “recebeu a
palavra com alegria, mas imediatamente Satanás o tentou; e o temor
da perseguição e os cuidados do mundo fizeram-no rejeitar a
palavra”.3 (ver D&C 40:2).
Depois de seu interesse fugaz pela Igreja, Covill voltou para seu
antigo cargo. Ele pregou e adquiriu conversos para a igreja metodista
na parte superior do estado de Nova York até 1836, quando voltou
para a cidade de Nova York. Ele permaneceu lá até seu falecimento
em fevereiro de 1850. A essa altura os santos haviam se mudado
ainda mais a oeste, além das Montanhas Rochosas, para a árida
Grande Bacia.
Para mais informações sobre as seções mencionadas nesse artigo, ver o
próximo volume, Michael Hubbard MacKay, Gerrit J. Dirkmaat, Grant
Underwood, Robert J. Woodford, William G. Hartley, eds. Documents: julho
de 1828–junho de 1831. Primeiro volume da série “Documents” de The
Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e
Richard Lyman Bushman. Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2013.
Notas de rodapé
[1] Os dados biográficos encontrados aqui foram tirados de Christopher C.
Jones, “Mormonism in the Methodist Marketplace: James Covill and the
Historical Background of Doctrine and Covenants 39–40”, BYU Studies
Quarterly 51, nº 1, 2012, pp. 67–98.
[2] Revelação, 5 de janeiro de 1831, Joseph Smith Papers.
[3] Revelação, 6 de janeiro de 1831, JSP.
‘Bispo da Igreja’
D&C 41, 42, 51, 54, 57
Sherilyn Farnes14 Maio 2013
D&C 41 em JosephSmithPapers.org
Aproximadamente na mesma época, Joseph Smith recebeu uma
revelação na qual o Senhor prometeu a Edward Partridge, “e tu
receberás meu Espírito, o Espírito Santo, que te ensinará as coisas
pacíficas do reino”. Com essa certeza, o Senhor chamou Partridge
“para pregar o meu Evangelho como com a voz de uma trombeta”
(ver D&C 36:2).3 Partridge partiu para compartilhar sua fé recém-
descoberta com seus pais e irmãos em Massachusetts. Embora os
membros da sua família tenham sido, em sua maior parte, não
receptivos à sua mensagem, Partridge cumpriu seu encargo de
pregar o evangelho a eles.4
D&C 54 em JosephSmithPapers.org
Viver a lei da consagração deveria ser considerado um privilégio
(ver D&C 51:15).8Mas nem todos a encaravam sob essa perspectiva.
Copley logo rescindiu sua oferta e expulsou os santos de Colesville
de suas terras, deixando-os sem saber para onde se dirigir.9 Em 10
de junho, uma revelação (agora Doutrina e Convênios 54) abordou
sua preocupação de modo surpreendente: mandou que se mudassem
permanentemente para o Missouri, a mais de 1.280 quilômetros de
distância (ver D&C 54:8).10
D&C 57 em JosephSmithPapers.org
Na mesma época, Joseph Smith, Edward Partridge e outros também
estavam se preparando para partir em uma viagem ao Missouri, a
localização prevista da futura cidade de Sião (ver D&C
52:24).11 Partridge partiu, supondo que voltaria em poucos meses.
Mas, na chegada dos élderes em Independence, Missouri, uma
cidade fronteiriça na parte ocidental do Estado, Joseph Smith recebeu
uma revelação (que agora se encontra em Doutrina e Convênios 57)
declarando que Independence deveria ser o centro de Sião dos
últimos dias. A revelação também continha uma ordem
surpreendente: “é sábio que os santos comprem a terra e também
todas as áreas do oeste até a [fronteira ocidental do Missouri] e
também toda a área que confina com os prados” (ver D&C 57:4-5).
Dois anos mais tarde, em julho de 1833, uma turba de homens irados
entrou na casa de Partridge, onde ele estava sentado com sua
esposa e o filho homônimo de três semanas de idade, Edward
Partridge, Jr., e o arrastou para a praça central de Independence,
onde eles o agrediram, cobrindo-o de piche e penas. Sem medo, três
dias mais tarde Partridge, juntamente com outros cinco homens,
ofereceram sua vida como resgate pelo resto dos santos, na tentativa
de evitar mais violência contra eles. Sua oferta foi recusada, e os
homens, em vez disso, foram forçados a concordar em sair do
Condado de Jackson. Algumas semanas mais tarde, Partridge
escreveu para seus amigos em Ohio, “eu, de muito boa vontade,
usarei e deixarei usar minha vida pela causa de meu abençoado
Mestre”.24
As revelações chamando Partridge como bispo e delineando seus
deveres naquele cargo moldaram o restante de sua vida. Ele
continuou a servir como bispo, dos santos ao longo do período no
Missouri e em Illinois. Na primavera de 1840, quando construía uma
casa para sua família em Nauvoo, Partridge ficou doente. Ele faleceu
em 27 de maio de 1840, deixando esposa e cinco filhos com idades
entre 6 e 20 anos.
Notas de rodapé
[1] Edward Partridge, Jr., “Genealogical Record”, Biblioteca de História da
Igreja, p. 5.
[2] Edward Partridge, Jr., “Genealogical Record”, Biblioteca de História da
Igreja, p. 5.
[3] Revelation, 9 de dezembro de 1830, Joseph Smith Papers.
[4] Partridge, Documentos Diversos, Biblioteca de História da Igreja. Partridge
registrou, alguns anos depois, que seu irmão James Harvey havia se filiado à
Igreja.
[5] Revelation, 4 de fevereiro de 1831, JSP.
[6] Revelation, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[7] Revelation, 20 de maio de 1831, JSP.
[8] Revelation, 20 de maio de 1831, JSP.
[9] Joseph Knight Jr. “Incidents of History, 1827–1844”, Biblioteca de História
da Igreja, 2 – 3.
[10] Revelation, 10 de junho de 1831, JSP.
[11] Revelation, 6 de junho de 1831, JSP.
[12] Revelations, 20 de julho de 1831 e 1º de agosto de 1831, JSP
[13] Carta, Edward Partridge a Lydia Clisbee Partridge, 5-7 de agosto de
1831, Biblioteca de História da Igreja.
[14] Carta, Edward Partridge a Lydia Clisbee Partridge, 5-7 de agosto de
1831, Biblioteca de História da Igreja.
[15] Carta, Edward Partridge a Lydia Clisbee Partridge, 5-7 de agosto de
1831, Biblioteca de História da Igreja; ver também Revelation, 1º de agosto
de 1831, JSP.
[16] Revelation, 20 de julho de 1831, JSP.
[17] Revelation, 20 de maio de 1831, JSP.
[18] Whitmer, História, p. 17, em JSP: H2, p. 29.
[19] Emily Dow Partridge Young, “Autobiography of Emily D. P.
Young”, Woman’s Exponent, 1º de março de 1885, p. 145.
[20] Edward Partridge, cópia da bênção patriarcal, 4 de maio de 1835, pasta
10, Edward Partridge Papers [Documentos de Edward Partridge], Biblioteca
de História da Igreja.
[21] Revelation, 1º de agosto de 1831, JSP.
[22] Carta, Edward Partridge a Lydia Clisbee Partridge, 5-7 de agosto de
1831, Biblioteca de História da Igreja.
[23] Carta, Edward Partridge a Lydia Clisbee Partridge, 5-7 de agosto de
1831, Biblioteca de História da Igreja.
[24] Edward Partridge, “Dear Friends and Neighbors”, Messenger and
Advocate 1, n º 4, janeiro de 1835, p. 61. A carta é datada de 31 de agosto de
1833.
[25] Revelation, 4 de fevereiro de 1831, JSP.
[26] David Pettigrew, “A History of David Pettegrew”, Journal, p. 12.
[27] “Extrato de uma carta de W.W. Phelps”, Times and Seasons, de outubro
de 1840, p. 190.
[28] Revelation, 19 de janeiro de 1841, JSP.
A Lei
D&C 42
Steven C. Harper20 Maio 2013
Notas de rodapé
[1] Joseph Smith a Martin Harris, 22 de fevereiro de 1831, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[2] Revelation, 2 de janeiro de 1831, Joseph Smith Papers .
[3] History, 1838–1856, volume A-1, JSP.
[4] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds., Histories Volume 2: Assigned Histories, 1831-1847. Volume 2
da série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012), pp. 22-23.
[5] Revelation, 4 de fevereiro de 1831, JSP.
[6] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds., Histories Volume 2: Assigned Histories, 1831-1847. Volume 2
da série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012), p. 24.
[7] Revelation, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[8] Revelation, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[9] History, 1838-1856, volume A-1, JSP.
[10] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds., Histories Volume 2: Assigned Histories, 1831-1847. Volume 2
da série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012), p. 29.
[11] Gordon B. Hinckley, Teachings of Gordon B. Hinckley (Salt Lake City:
Deseret, 1997), p. 639.
[12] Revelation, 9 de fevereiro de 1830, JSP.
[13] Revelation, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[14] Uma das perguntas era “até que ponto é a vontade do Senhor que
negociemos com o mundo e como devemos conduzir nossos negócios com
eles?” A resposta foi: “Não deverás contrair dívidas com eles e novamente os
Élderes e o Bispo devem se reunir em conselho e devem fazê-lo conforme
orientados pelo Espírito, como é necessário”. A outra pergunta foi: “Que
preparações devemos fazer para nossos irmãos do leste, quando [outro
manuscrito pergunta ‘onde’] e como?” O Senhor respondeu: “Deverão ser
designados tantos quanto necessário para ajudar o bispo a obter lugares para
que eles possam se reunir o quanto possível e conforme direcionados pelo
Espírito Santo”.
[15] History, 1838–1856, volume A-1, JSP.
“Abandonei Outros Assuntos”: Os Primeiros
Missionários
D&C 42, 75, 79, 80, 84, 99
Lisa Olsen Tait10 Abril 2015
John Murdock
Muitos dos primeiros santos dos últimos dias sentiram forte inspiração
pessoal para compartilhar o evangelho. A revelação por meio do
Profeta ajudou a guiar e organizar o trabalho missionário formal e
estabeleceu um alicerce para o serviço missionário das gerações
futuras.
O Alicerce da Revelação
Embora os primeiros missionários santos dos últimos dias em parte
tivessem práticas de outras igrejas, várias revelações serviram de
base para seu trabalho missionário no início da década de 1830. A
revelação às vezes chamada de “a lei da Igreja” (Doutrina e
Convênios 42) falou de “élderes da Igreja” e estabeleceu
procedimentos básicos.10 “Ireis no poder do meu Espírito, pregando
meu evangelho, de dois em dois, em meu nome, elevando vossas
vozes como com o som de uma trombeta, declarando minha palavra
como anjos de Deus”, ordenou o Senhor.11
“Uma importante revelação sobre o sacerdócio, agora Doutrina e
Convênios 84, deu instruções mais detalhadas aos missionários. ”
Os élderes deveriam declarar arrependimento e batizar e, portanto,
“[estabelecer a Igreja do Senhor] em cada região.” Eles deviam
ensinar “os princípios do evangelho” da Bíblia e do Livro de Mórmon e
seguir os “convênios e regras da Igreja” (isto é, as diretrizes
encontradas em Doutrina e Convênios 20). Acima de tudo, eles
deveriam ensinar “ conforme (…) forem dirigidos pelo Espírito”: o
Senhor ensinou: “Se não receberdes o Espírito, não
ensinareis”.12Outra revelação aos élderes “[da] Igreja”, Doutrina e
Convênios 43, reiterou o mandamento: “Elevai a voz sem cessar.” Os
élderes deveriam ser “ensinados do alto”, e transmitir uma mensagem
urgente de advertência: “Preparai-vos para o grande dia do
Senhor”.13 No outono de 1832, uma importante revelação sobre o
sacerdócio, agora Doutrina e Convênios 84, deu instruções mais
detalhadas aos missionários — determinando o padrão do Novo
Testamento que deveriam seguir, expondo as mensagens que
deveriam transmitir e assegurando-lhes do poder e proteção de
Deus.14
Aquele ano foi extremamente difícil para Murdock. Ele viajou por meio
de um território que era essencialmente um deserto. Certo dia, ele
registrou: “avançamos pelo riacho Mudy com lama pela cintura e
cinco centímetros de água na parte superior da lama; cobras na água
a cinco metros de distância e videiras espinhosas que cortavam as
pernas”. Quando os homens finalmente saíram do riacho, precisariam
viajar 1,5 km antes de encontrarem água suficiente para lavar o barro
seus pés e pernas e para poder cuidar de suas feridas.18 Ao cruzar o
Mississippi, Murdock “tinha [os] pés molhados” e logo ficou muito
doente. Murdock ainda estava doente quando ele e seus
companheiros se reuniram com Joseph Smith no Condado de
Jackson. Ele sofreu pelo restante de sua missão e sua saúde
prejudicada atrasou seu retorno para Kirtland.19 No entanto, ele
registrou que pregou e batizou muito.
“Murdock e seus companheiros missionários mórmons também
tiveram muita oposição humana e rejeição. ”
Murdock e seus companheiros missionários também tiveram muita
oposição humana e rejeição. Uma vez Murdock passou “metade do
dia tentando realizar uma reunião” em Detroit, mas “não conseguiu
encontrar ninguém disposto a ouvir”. Um homem, Murdock escreveu:
“colocou-me para fora de sua porta por pregar o arrependimento para
ele”.20Também anotou vários casos de ministros hostis que
desafiaram os élderes para um debate, às vezes, com raiva.
D&C 75 em JosephSmithPapers.org
As experiências de John Murdock ilustram a combinação da iniciativa
individual e o encargo divino que estimulou o trabalho missionário
mórmon primitivo. Às vezes, os homens deixavam seus negócios e
começavam a pregar com base no desejo individual, inspirados pelo
Espírito, ou pela obediência à expectativa geral de que os élderes
“[levantariam] a voz”; em outras ocasiões foram comissionados por
meio de revelação que os chamava pelo nome e especificava um
campo de trabalho. Muitas dessas revelações, como Doutrina e
Convênios 75, 79, 80 e 99 fazem parte das escrituras hoje.
Carter trabalhou na área por cerca de três meses. Seu diário relata
vários exemplos milagrosos “manifestações de cura”, depois de sua
administração aos doentes.28 Esse foi outro padrão no trabalho
missionário dos primeiros santos dos últimos dias. Os élderes
testificavam que os dons do Espírito estavam ativos na nova Igreja e
demonstraram a promessa do Senhor de que Ele mostraria “milagres,
sinais e maravilhas a todos os que [cressem] em [Seu]
nome”.29Esses dons também beneficiaram os próprios élderes,
muitas vezes provendo orientação específica quanto a seu trabalho.
Em janeiro, no meio do inverno da Nova Inglaterra — Jared começou
a viajar novamente, seguindo os sussurros do Espírito com relação a
que rumo tomar. Seguindo a inspiração de ir para certa cidade, Jared
ficou surpreso ao encontrar-se com seu próprio irmão, poupando-o de
um desvio de 80 quilômetros.30
“Jared começou a viajar novamente, seguindo os sussurros do
Espírito com relação a que rumo tomar. ”
Jared voltou para Ohio, no último dia de fevereiro de 1832, “tendo
estado nessa missão por mais de cinco meses”.31 Algumas semanas
depois, visitou Joseph Smith “para perguntar a [respeito] da vontade
do Senhor concernente a [seu] ministério na estação seguinte”.32 A
revelação resultante, Doutrina e Convênios 79, o instruiu a “ir às
regiões do Leste, de um lugar para outro e de cidade em cidade, no
poder da ordenação com o qual ele foi ordenado”.33 Ele partiu em 25
de abril e permaneceu por seis meses, trabalhando exaustivamente
em Vermont e Nova York com algum sucesso. O Senhor “me
abençoou com conversos e com saúde, e bendito seja o Seu nome”,
escreveu Carter.34
Notas de rodapé
[1] Ver Doutrina e Convênios 28:8–10; 30:5–8; 32:1–5.
[2] Diário de John Murdock, manuscrito datilografado, p. 1, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City; ortografia e pontuação modernizadas.
[3] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 1, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City; ortografia atualizada. Alguns erros no texto
datilografado foram corrigidos por referência aos manuscritos originais.
[4] Carter constantemente referia-se a Kirtland como “Kirkland” em seu diário.
[5] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 4.
[6] Doutrina e Convênios 36:4, 7.
[7] Nathan O. Hatch, The Democratization of American Christianity, New
Haven, Connecticut: Yale University Press, 1989, pp. 1–16.
[8] John H. Wigger, Taking Heaven by Storm: Methodism and the Rise of
Popular Christianity in America, New York City: Oxford University Press, 1998,
pp. 48–79.
[9] Lucas 22:35.
[10] Nessa época, a terminologia e os deveres do sacerdócio ainda estavam
sendo desenvolvidos. O ofício de élder era o único ofício no que agora
chamamos o Sacerdócio de Melquisedeque. As Regras e os Convênios
(Doutrina e Convênios 20) tratavam o ofício de élder, como o mais elevado da
Igreja, uma vez que os élderes poderiam ordenar homens a todos os outros
ofícios e foram designados como sendo as autoridades preferidas para dirigir
as reuniões (ver Doutrina e Convênios 20:38–60). Essa declaração revelada
da primeira estrutura da Igreja não falava de Sacerdócios de Melquisedeque
ou Aarônico ou sacerdócio “maior” ou “menor”.
[11] Doutrina e Convênios 42:6.
[12] Doutrina e Convênios 42:6-14.
[13] Doutrina e Convênios 43:1, 16, 20.
[14] Doutrina e Convênios 84:62-120.
[15] Doutrina e Convênios 52:2, 5, 9–10.
[16] Doutrina e Convênios 52:8–9. Jared Carter, que havia acabado de
chegar em Kirtland, não fora chamado para ir; a revelação instruiu que ele
fosse ordenado sacerdote (ver Doutrina e Convênios 52:38).
[17] Emma Smith pediu que John não dissesse às crianças que elas haviam
sido adotadas. Ele concordou com a solicitação por muitos anos e depois
correspondeu-se com sua filha Julia quando ela estava crescida e ele tinha
67 anos, identificando-se como seu pai biológico e oferecendo-lhe uma
bênção antes de morrer, se conseguissem descobrir um meio de se encontrar
(ver Marjorie Newton, “Father of Joseph’s Daughter: John Murdock”, Journal
of Mormon History, vol. 18, nº 2, 1992, pp. 189–193).
[18] Diário de John Murdock, manuscrito datilografado, p. 4.
[19] Murdock não descreve sua doença com detalhes, mas relatos
subsequentes mencionam maleita, tremores e outros sintomas que se
repetiam intermitentemente, sugerindo que era malária ou algo semelhante.
[20] Diário de John Murdock, 15 de junho de 1831, p. 3, Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City.
[21] Diário de John Murdock, manuscrito datilografado, p. 11; pontuação
modernizada.
[22] Doutrina e Convênios 99:1.
[23] Doutrina e Convênios 99:6.
[24] Diário de John Murdock, manuscrito datilografado, p. 36.
[25] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, pp. 6–7.
[26] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 7; ortografia
atualizada.
[27] Erik Barnouw, “The Benson Exodus of 1833: Mormon Converts and the
Westward Movement”, Vermont History, vol. 54, nº. 3, Verão de 1986, p. 142.
[28] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, pp. 7–8.
[29] Doutrina e Convênios 35:8.
[30] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 8. Ele não disse o
nome desse irmão.
[31] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 9.
[32] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 9.
[33] Doutrina e Convênios 79:1.
[34] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 9.
[35] Diário de Jared Carter, manuscrito datilografado, p. 18.
[36] Ira Ames, autobiografia e diário, p. 16, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City.
[37] Carta de Phebe Peck para Anna Pratt, 10 de agosto de 1832, Biblioteca
de História da Igreja, Salt Lake City; também publicada em Janiece Johnson,
“‘Give Up All and Follow Your Lord’: Testimony and Exhortation in Early
Mormon Women’s Letters, 1831–1839”, BYU Studies, vol. 41, nº 1, 2002, pp.
92–93.
[38] Carta de Rebecca Williams para Isaac Swain, em Johnson, “‘Give Up All
and Follow Your Lord’”, p. 100.
Tradução da Bíblia por Joseph Smith
D&C 45, 76, 77, 86, 91
Elizabeth Maki20 Março 2013
O Processo de Tradução
Enquanto o Livro de Mórmon estava sendo impresso na gráfica de
E.B. Grandin em outubro de 1829, Oliver Cowdery comprou de
Grandin A Bíblia do Rei Jaime que Joseph Smith usou na tradução.
“Portanto agora vos permito traduzi-lo”, foi dito a ele, “para que
estejais preparados para as coisas que hão de vir”11 (ver D&C 45:61–
62).
Por esse motivo, Joseph e Sidney começaram a trabalhar na
tradução do Novo Testamento, no dia seguinte. Eles continuaram até
partir para o Missouri naquele verão, e depois, recomeçaram a
tradução no outono, depois que Joseph e Emma mudaram-se para
cerca de quarenta e cinco quilômetros ao sul de Kirtland para Hiram,
Ohio, para viver na casa de John Johnson. A mudança foi, em parte,
uma tentativa de Joseph de encontrar um lugar “para trabalhar em
paz e tranquilidade na tradução da Bíblia”. Mais tarde, Joseph Smith
relembrou que a maior parte de seu tempo depois de chegar à casa
dos Johnson foi gasto a preparar-se para continuar seu trabalho de
tradução.12
D&C 86 em JosephSmithPapers.org
Em julho de 1832, Joseph escreveu para W. W. Phelps: “Terminamos
a tradução do Novo Testamento”.
Seção 91
D&C 91 em JosephSmithPapers.org
Joseph Smith logo chegou à seção de sua Bíblia do Rei Jaime que
contém uma coletânea de quatorze livros conhecidos como os
Apócrifos. Apesar da maioria das Bíblias na época de Joseph Smith
possuir esses livros, houve um movimento crescente no momento em
que questionou sua situação como escritura.17 Dado a esse
questionamento, Joseph queria saber se deveria tentar traduzir os
livros e levou a pergunta ao Senhor. A revelação resultante, que
agora está em Doutrina e Convênios 91, ensinou Joseph, que embora
“[Haja] muitas coisas neles que são verdadeiras e estão, na maior
parte, traduzidas corretamente — Há muitas coisas neles que não
são verdadeiras, que são acréscimos feitos pelas mãos de homens.
Em verdade vos digo que não é necessário que se traduzam os
Apócrifos”18 (ver D&C 91:1-3).
O Legado da Tradução
Após a morte de Joseph, sua viúva, Emma, manteve os manuscritos
da tradução, que foram publicados pela Igreja Reorganizada de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias em 1867. Para a Igreja SUD
moderna, a tradução de Joseph Smith fornece partes da Pérola de
Grande Valor (o livro de Moisés e Mateus 24) e informa muitas notas
de rodapé na edição SUD da Bíblia do Rei Jaime.
Notas de rodapé
[1] Ver 1 Néfi 13, 14; Mórmon 8:33.
[2] Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People The Historical Setting of
Joseph Smith’s Ohio Revelations, Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2009,
p. 313. Para saber mais sobre a natureza das mudanças que Joseph Smith
fez, ver Scott H. Faulring, Kent P. Jacksont e Robert J. Matthews,
eds., Joseph Smith’s New Translation of the Bible: Original
Manuscripts Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University,
2004.
[3] History, 1838-1856, volume 1, Joseph Smith Papers.
[4] Ver seções 35, 37, 41, 42, 45, 73, 76, 77, 86, 93, 91, 94 e 124.
[5] Visões de Moisés, junho de 1830, JSP.
[6] Revelação, julho de 1830–C, JSP.
[7] “Emma and the Joseph Smith Translation”, em Insights, Vol. 16, Item 4,
agosto de 1996, Maxwell Institute, Brigham Young University, Provo, Utah.
[8] Revelação, 7 de dezembro de 1830, JSP.
[9] Revelação, 4 de fevereiro de 1831, JSP.
[10] Revelação, 9 de fevereiro de 1831, JSP.
[11] Revelação, 7 de março de 1831, JSP.
[12] Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Context of
Joseph Smith’s Revelations,Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2009, p. 310.
[13] Revelação, 10 de janeiro de 1832, JSP.
[14] Revelação, 6 de dezembro de 1832, JSP.
[15] Joseph Smith para William W. Phelps, 31 de julho de 1832, JSP.
[16] History, 1838-1856, volume A-1, JSP.
[17] Steven C. Harper, Making Sense of the Doctrine and Covenants,, Salt
Lake City: Deseret Book, 2008, p. 340.
[18] Revelação, 9 de março de 1833, JSP.
[19] Carta aos Irmãos de Sião, 2 de julho de 1833, JSP.
[20] Robert J. Matthews, “Joseph Smith Translation of the Bible
(JST)”, Encyclopedia of Mormonism, vol. I, Daniel H. Ludlow, ed., New York:
Macmillan Publishing Company, 1992, p. 767.
Entusiasmo Religioso entre os Primeiros Conversos
de Ohio
D&C 46, 50
Matthew S. McBride2 Janeiro 2013
Levi Hancock foi uma das mais de cem pessoas batizadas como
resultado da pregação deles. Mas a permanência dos missionários foi
curta; logo partiram para o Missouri, deixando o pequeno grupo de
conversos, perto de Kirtland, sem uma liderança experiente. Várias
figuras de destaque entre os novos conversos partiram na mesma
época, inclusive Sidney Rigdon e Edward Partridge, que foram para
Nova York encontrar-se com Joseph Smith.
D&C 46 em JosephSmithPapers.org
Uma revelação (agora Doutrina e Convênios 46) feita no dia 8 de
março, em resposta às indagações de Joseph sobre como realizar as
reuniões sacramentais lançou alguma luz sobre essas perguntas.
Nela, o Senhor lembrou aos élderes que eles deviam ser “guiados
pelo Espírito Santo” para dirigir suas reuniões. A revelação
confirmava a presença dos dons espirituais na Igreja, até mesmo
incentivou os membros a “[procurar] com zelo os melhores dons,
lembrando sempre por que são dados”. Ele advertiu que, no entanto,
“alguns são de homens e outros, de demônios. Portanto acautelai-vos
para que não vos enganem” (ver D&C 46:7-8).
Notas de rodapé
[1] Exceto quando indicado de outra maneira, as citações deste artigo foram
retiradas de Levi Hancock, Autobiography, texto datilografado não publicado,
L. Tom Perry Special Collections, Harold B. Lee Library, Brigham Young
University.
[2] Ver Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Setting of
Joseph Smith’s Ohio Revelations, Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2009,
pp. 71-86.
[3] John Whitmer em Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J.
Whittaker, eds. Histories, Volume II: Assigned Histories, 1831–1847. Vol. II da
série Histories de The Joseph Smith Papers, editado por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2012, p. 38.
[4] “Mormonism”, The Telegraph, Painesville, Ohio, 15 de fevereiro de 1831.
[5] John Corrill, “Brief History,” Manuscrito, por volta de 1838–1839, p.
11, Joseph Smith Papers.
[6] Carta a Hyrum Smith, pp. 3-4, 1º de março de 1831, JSP. Devo a Michael
Hubbard Mackay e Gerrit J. Dirkmaat essa interpretação da carta de Joseph
Smith.
[7] Revelação, cerca de 8 de março de 1831–A, JSP.
[8] Parley P. Pratt, The autobiography of Parley Parker Pratt, Chicago: Pratt
Brothers, 1888, p. 65.
[9] Parley P. Pratt, The autobiography of Parley Parker Pratt, Chicago: Pratt
Brothers, 1888, pp. 65-66.
[10] Revelação, 9 de maio de 1831, JSP.
[11] Revelação, 9 de maio de 1831, JSP.
[12] Parley P. Pratt, The autobiography of Parley Parker Pratt, Chicago: Pratt
Brothers, 1888, p. 70.
[13] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume A-1, p. 93, JSP.
O Livro de John Whitmer
D&C 47, 69
Brian Reeves14 Março 2013
Notas de rodapé
[1] Scott C. Esplin, “‘A History of All Important Things’ (D&C 69:3): John
Whitmer’s Record of Church History”, em Simpósio sobre História da Igreja da
Universidade Brigham Young (2009), eds. Richard E. Turley Jr. e Steven C.
Harper (Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham
Young, 2010), p. 51.
[2] Stanley R. Gunn, Oliver Cowdery, Second Elder and Scribe (Salt Lake
City: Bookcraft, 1962), p. 33.
[3] “History of Joseph Smith”, Times and Seasons 3, n º 20 (15 de agosto de
1842): pp. 884–885.
[4] Richard L. Anderson, Investigating the Book of Mormon Witnesses (Salt
Lake City: Deseret Book, 1981), p. 131, citando Theodore Turley,
memorando, em 4 de abril de 1839, em History of the Church of Jesus Christ
of Latter-day Saints, ed. B. H. Roberts, 7 vols., (Salt Lake City: Deseret Book,
1901–1932), 3:307–8.
[5] Revelation, 6 de abril de 1830, Joseph Smith Papers.
[6] Howard C. Searle, “Historians, Church”, em Ludlow, Ed., Encyclopedia of
Mormonism, 4 vols. (New York: Macmillan Publishing Co., 1992), 2:589.
[7] John Whitmer, History, 1831–Cerca de 1847, em Karen Lynn Davidson,
Richard L. Jensen, e David J. Whittaker, eds., Histories, Volume 2: Assigned
Histories, 1831–1847, vol. 2 da série Histories de The Joseph Smith Papers,
editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman
(Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2012), p. 33.
[8] Lyndon W. Cook, The Revelations of the Prophet Joseph Smith: A
Historical and Biographical Commentary of the Doctrine and
Covenants (1981; Salt Lake City: Deseret Book, 1985), pp. 37–38, 54.
[9] John Whitmer, History, 1831–Cerca de 1847, em Karen Lynn Davidson,
Richard L. Jensen e David J. Whittaker, eds., Histories, Volume 2: Assigned
Histories, 1831–1847, vol. 2 da série Histories de The Joseph Smith Papers,
editados por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman
(Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2012), p. 36.
[10] John Whitmer, História, 1831–Cerca de 1847, em Davidson, L. Richard.
Jensen e Whittaker, EDS., Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–
1847, vol. 2 of the Histories series of The Joseph Smith Papers, editados por
Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City:
Church Historian’s Press, 2012), p. 36.
[11] Revelation, 8 de Março de 1831, JSP.
[12] Revelation, 8 de Março de 1831, JSP.
[13] Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen, e David J. Whittaker,
eds., Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–1847, vol. 2 da série
Histories de The Joseph Smith Papers, editados por Dean C. Jessee, Ronald
K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church Historian’s
Press, 2012), p. 8, 12.
[14] Lyndon W. Cook, “Literary Firm,” em Arnold K. Garr, Donald Q. Cannon e
Richard O. Cowan, eds., Encyclopedia of Latter-day Saint History (Salt Lake
City: Deseret Book, 2000), p. 670.
[15] Lyndon W. Cook, The Revelations of the Prophet Joseph Smith: A
Historical and Bibliographical Commentary of the Doctrine and
Covenants (1981; Salt Lake City: Deseret Book, 1985), p. 113.
[16] Revelation, 11 de Novembro de 1831–A, JSP. As revelações que
Cowdery e Whitmer levaram a Independence estavam sendo impressas por
William W. Phelps como O Livro de Mandamentos, quando, em 20 de julho de
1833, “uma turba destruiu a prensa”. Naquela época Phelps havia impresso
160 páginas, que continham sessenta e cinco revelações.
[17] Joseph Smith para Hyrum Smith, 31 de Julho de1832, citado em Dean C.
Jessee, “The Writing of Joseph Smith’s History,” Mormon Miscellaneous
Reprint Series, #2 (Sandy, UT: Mormon Miscellaneous, 1984), p. 5;
reimpressão de BYU Studies p.11, no. 4 (Verão de 1971).
[18] Carta a William W. Phelps, 27 de Novembro de 1832, JSP.
[19] Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J. Whittaker,
eds., Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–1847, vol. 2 da série
Histories de The Joseph Smith Papers, editados por Dean C. Jessee, Ronald
K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church Historian’s
Press, 2012), p. 12.
[20] John Whitmer, history, 1831–Cerca de 1847, em Karen Lynn Davidson,
Richard L. Jensen e David J. Whittaker, eds., Histories, Volume 2: Assigned
Histories, 1831–1847, vol. 2 da série Histories de The Joseph Smith Papers,
editados por Jessee, Ronald e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City:
Church Historian’s Press, 2012), p. 95. Whitmer posteriormente traçou uma
linha por boa parte desse texto, começando com“dentre os quais estamos
W.W. Phelps e eu.”
[21] History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, ed. B. H.
Roberts, 7 vols., (Salt Lake City: Deseret Book, 1901–1932), 3:8–9, 13–15.
[22] Richard L. Anderson, Investigating the Book of Mormon Witnesses (Salt
Lake City: Deseret Book, 1981), p. 131.
[23] Scott C. Esplin, “‘A History of All the Important Things’ (D&C 69:3): John
Whitmer’s Record of Church History,” em Simpósio de História da Igreja da
Universidade Brigham Young (2009), eds. Richard E. Turley Jr. e Steven C.
Harper (Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham
Young, 2010), p. 57.
[24] Scott C. Esplin, “‘A History of All the Important Things’ (D&C 69:3): John
Whitmer’s Record of Church History,” in Simpósio de História da Igreja da
Universidade Brigham Young (2009), eds. Richard E. Turley Jr. e Steven C.
Harper (Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham
Young, 2010), p. 73.
[25] John Whitmer, history, 1831–Cerca de 1847, em Karen Lynn Davidson,
Richard L. Jensen e David J. Whittaker, eds., Histories, Volume 2: Assigned
Histories, 1831–1847, vol. 2 da série Histories de The Joseph Smith Papers,
editados por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman
(Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2012), pp. 2–110. Anteriormente,
em 1995, Bruce N. Westergren publicou uma transcrição comentada da
história de John Whitmer: From Historian to Dissident: The Book of John
Whitmer, ed. por Bruce N. Westergren (Salt Lake City: Signature Books,
1995).
Leman Copley e os Shakers
D&C 49
Matthew S. McBride25 Dezembro 2012
Sidney Rigdon
Então, com a revelação em mãos, Rigdon e Copley partiram para
North Union quase que imediatamente. Eles chegaram a North Union
mais tarde naquele dia e foram recebidos cordialmente por Kitchell e
seus companheiros. Eles passaram a noite juntos, debatendo os
méritos relativos da religião deles, cada um sentindo que,
provavelmente, obtivera o melhor do debate.
Mas Kitchell não toleraria isso. Com a tolerância em seu limite, o líder
shaker denunciou Pratt na frente de sua congregação: “Você, animal
imundo, você ousa atrever-se a vir aqui e tentar imitar um homem de
Deus. sacudindo seu rabo imundo; confesse seus pecados e purifique
sua alma de suas concupiscências e suas outras abominações, antes
que você tenha a pretensão de fazer o mesmo novamente”.
Kitchell voltou então sua ira para Copley, que tinha começado a
chorar, e deu-lhe esta repreensão pungente: “Você, hipócrita, você
sabia melhor; você sabia onde estava o trabalho vivo de Deus; mas,
por causa da indulgência, você pode consentir em enganar a si
mesmo”.
O Resultado
Parley P. Pratt
Kitchell dispensou rapidamente a congregação. O frustrado Pratt
montou seu cavalo e voltou imediatamente a Kirtland. Ele, mais tarde,
resumiu sua visita: “Cumprimos essa missão, conforme nos foi
ordenado, em um assentamento desse povo estranho, perto de
Cleveland, Ohio; mas eles recusaram-se terminantemente a ouvir ou
obedecer ao evangelho”.6 Após esse incidente, o contato entre a
Igreja e os shakers era raro e geralmente tenso.
Notas de rodapé
[1] A menos que mencionadas de outra forma, as citações desta narrativa
encontram-se em um trecho do diário de Ashbel Kitchell, conforme transcrito
por Lawrence R. Flake em “A Shaker View of a Mormon Mission” [Uma
Opinião Shaker de Uma Missão Mórmon], BYU Studies 20, n º 1 (Outono de
1979): pp. 94–99.
[2] Joseph Smith, History, 1838-1856, volume A-1, p. 112, Joseph Smith
Papers [Documentos de Joseph Smith].
[3] Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen, e David J. Whitaker,
eds. Histories, Volume 2: Assigned Histories, 1831–1837, Vol. 2 da série
Journals de The Joseph Smith Papers [Os Documentos de Joseph
Smith], editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, e Richard Lyman
Bushman (Salt Lake City: Church Historian Press [Iimprensa do Historiador da
Igreja], 2012), p. 37.
[4] Essa data para a revelação baseia-se na pesquisa por Gerrit Dirkmaat
para o próximo volume, Michael Hubbard MacKay, Gerrit J. Dirkmaat, Grant
Underwood, Robert J. Woodford, William G. Hartley, eds. Documents: julho
de 1828-junho de 1831, Primeiro volume da série Documents de The Joseph
Smith Papers [Os Documentos de Joseph Smith], editado por Dean C.
Jessee, Ronald K. Esplin, e Richard Lyman Bushman. Salt Lake City: Church
Historian’s Press [Imprensa do Historiador da Igreja], 2013.
[5] Revelation, 7 de maio de 1831, JSP.
[6] Parley P. Pratt, The autobiography of Parley Parker Pratt [A autobiografia
de Parley Parker Pratt] (Chicago: Pratt Brothers, 1888), 65.
O Lugar Central
D&C 52, 57, 58
Jed Woodworth26 Dezembro 2014
Como havia feito milênios antes com a terra de Canaã, Deus havia
identificado a terra como algo sagrado, antes de Seu povo do
convênio se estabelecer ali, e assim como Canaã anteriormente, o
estado de Missouri não estava vazio quando o povo do convênio
chegou.10 O local onde os santos haviam sido chamados para se
reunir tinha uma história longa e complicada de ocupação.
Limites Contestados
Depois de chegar ao Missouri, Joseph Smith aprendeu por meio de
revelação que o local para a cidade de Sião seria na terra situada
abaixo de uma curva do rio Missouri, cerca de 16 quilômetros a leste
da linha do território indígena do Missouri (atualmente a fronteira
entre o Missouri e o Kansas). Por gerações, essa área do oeste do
Missouri foi o lar das tribos Siouan Centrais. No final dos anos 1600,
os índios deste grupo de idioma migraram para o sul do vale do rio
Ohio, abaixo do rio Mississippi, e para o Oeste através do baixo
Missouri, estabelecendo-se em margens ricas e férteis entre as
florestas do Leste e das grandes planícies do Oeste.11
Povos Sagrados
Por gerações, um pequeno número de europeus — principalmente
comerciantes espanhóis e franceses — viveu entre os índios ao longo
do rio Missouri, casou-se e comercializou com eles.19 Mas à medida
que as famílias brancas mudavam-se para o Oeste, estabelecendo-se
em terras então ocupadas pelos índios, eles passaram a rejeitar
fortemente essas interações culturais. Os brancos exigiram que todas
as tribos indígenas fossem removidas do estado. Entre 1824 e 1830,
tribos que moravam dentro das fronteiras do estado de Missouri por
vários séculos, praticamente cederam todos o seu território. Os
poderosos Osage venderam suas terras em 1825 e migraram mais
para o Oeste rumo ao Kansas e a Oklahoma.20 Quando os santos
dos últimos dias chegaram no Condado de Jackson em 1831, os
índios tinham deixado suas colônias e partido para além de uma linha
recém-criada, dividindo os territórios indígena e branco.
D&C 58 em JosephSmithPapers.org
A palavra nações teria impacto nos leitores da década de 1830, pois
era a palavra que índios e brancos usavam para descrever a maior
unidade de sua organização política. A revelação continuou a falar de
Sião, incluindo “o rico e o instruído, o sábio e o nobre” — as pessoas
com poder político e social. Mas também incluiu pessoas que
tradicionalmente não tinham tal poder, aqueles que haviam sido
esquecidos e marginalizados tradicionalmente: “o pobre, o coxo e o
cego e o surdo”.31 Por fim, todos os filhos de Deus teriam assento à
mesma mesa. Juntos em relação de convênio, todos compartilhariam
os lugares sagrados de Deus.
Conclusão
Dois anos após as revelações do Condado de Jackson, Sião estava
em chamas, com seus habitantes fugindo de perseguidores. Os
santos abandonaram o Condado de Jackson, mas não a tarefa de
criar Sião ao longo da linha entre judeus e gentios, primeiro em
Nauvoo e depois, mais tarde, nos desertos da Grande Bacia. Onde
quer que os santos se estabelecessem, convidavam todas as
pessoas a se unirem a eles.32 Até hoje a visão da sociedade de Sião
em que “todas as nações serão convidadas” a viver no refúgio e paz
inspira santos dos últimos dias. A aspiração, promessa e esperança
das primeiras revelações no Missouri ainda vivem.
Notas de rodapé
[1] Apocalipse 21:2–5, 7.
[2] Por esse e outros conceitos, ver A Dictionary of Biblical Tradition in English
Literature, ed. por David Lyle Jeffrey (Grand Rapids MI: MI: William B.
Eerdmans, 1992), “New Jerusalem”, pp. 546–548.
[3] John Winthrop, “Model of Christian Charity”, 1630, Collections of the
Massachusetts Historical Society, vol. 7, 1838, p. 47; ortografia modernizada;
Francis J. Bremer, Building a New Jerusalem: John Davenport, a Puritan in
Three Worlds (New Haven, CT: Yale University Press, 2012), pp. 174–179.
[4] A Nova Jerusalém foi mencionada no Livro de Mórmon, e revelações
começaram a falar de um local específico, já em fevereiro de 1831; ver 3 Néfi
21:23–24; Éter 13:3–6; Doutrina e Convênios 42:35, 62.
[5] Doutrina e Convênios 45:66–71; 57:3.
[6] Doutrina e Convênios 28:8; ver também Ronald E. Romig, “The Lamanite
Mission” John Whitmer Historical Association Journal, Vol. 14, 1994, pp. 25–
33.
[7] Revelation setembro de 1830—B (D&C 28), Joseph Smith Papers. A
passagem foi revisada para ler “nas fronteiras, próximo aos lamanitas”;
ver Livro de Mandamentos, 1833, 30:9 (Doutrina e Convênios 28:9).
[8] Essas tribos incluem os Shawnee e os Delaware, que haviam sido
desalojados do Leste. Ver Documentos, Volume 1: Julho de 1828–Junho de
1831, vol. 1 da série de Documentos de The Joseph Smith Papers, ed. por
Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, e Richard Lyman Bushman (Salt Lake
City: Editora do Historiador da Igreja, 2013, pp. 288–294.
[9] Doutrina e Convênios 52:2–3.
[10] Números 33:53; 34:2.
[11] Tanis C. Thorne, The Many Hands of My Relations: French and Indians
on the Lower Missouri, Columbia: University of Missouri Press, 1996, pp.13–
14, 16–17, 20; Louis F. Burns, A History of the Osage People, Tuscaloosa:
University of Alabama Press, 2004, pp. 3, 22.
[12] William E. Parrish, Charles T. Jones, e Lawrence O.
Christensen, Missouri: The Heart of the Nation, 3rd ed. (Wheeling, IL: Harlan
Davidson, 2004), p. 13.
[13] Willard H. Rollings, The Osage: An Ethnohistorical Study of Hegemony on
the Prairie-Plains, Columbia: University of Missouri Press, 1992, pp. 23–26,
45–66; Gilbert C. Din e A. P. Nasatir, The Imperial Osages: Spanish-Indian
Diplomacy in the Mississippi Valley, Norman: University of Oklahoma Press,
1983, pp. 11–14.
[14] Burns, History of the Osage People, pp. 25–28, 30, 46.
[15] A região de Independence não possuía nome nem era mostrada nos
mapas do século XVIII. Ver Din e Nasatir, Spanish-Indian Diplomacy in the
Mississippi Valley, pp. 40–41, 64, 288–289, 338–339.
[16] O nome Missouri data da década de 1670, quando o francês missionário
Jacques Marquette esboçou um mapa com o nome Ou-Missouri perto do rio
que leva esse nome, sua transliteração de uma tribo que vivia ao longo do rio.
Os Osage geralmente ficavam nas terras ao sul do rio, e os Missouri, nas
terras ao norte.
[17] Doutrina e Convênios 57:3.
[18] Doutrina e Convênios 57:4. O tribunal era o ponto mais alto na área. Por
ser capaz de localizar o templo nas proximidades, a revelação implicitamente
comparou o templo da Nova Jerusalém, ao templo de Jerusalém, que
também se encontra em um ponto alto. Mark Roscoe Ashurst-McGee, “Zion
Rising: Joseph Smith’s Early Social and Political Thought”, discussão de
PhD., Arizona State University, 2008, p. 233.
[19] Thorne, Many Hands, pp. 76–86, 96–97, 135–76.
[20] Essas tribos incluíam, além dos Osage, os Missouri, Sac, Fox, Ioway,
Delaware e Shawnee, entre outros. O estado de Missouri não cedeu a última
parte de suas terras ao estado até 1854. Billy J. McMahon, “‘Humane and
Considerate Attention’: Indian Removal from Missouri, 1803–1838”, tese de
mestrado, Northwest Missouri State University, 2013, pp. 7–8, 75–83; John P.
Bowes, Exiles and Pioneers: Eastern Indians in the Trans-Mississippi West,
New York: Cambridge University Press, 2007; Charles J. Kappler,
comp., Indian Affairs: Laws and Treaties, Washington D.C.: Government
Printing Office, 1904, pp. 217–221.
[21] Doutrina e Convênios 57:4.
[22] Ver, por exemplo, Nancy Shoemaker, A Strange Likeness: Becoming Red
and White in Eighteenth-Century North America, New York: Oxford University
Press, 2004.
[23] 1 Néfi 15:13–17; 22:8–9; 3 Néfi 21:2–5.
[24] As revelações em outros lugares falavam dos “judeus, de quem os
lamanitas são remanescentes” (Doutrina e Convênios 19:27). Sobre os vários
significados do termo judeu nas escrituras modernas, ver Victor L. Ludlow,
“Jew(s)”, em Dennis L. Largey, ed., Book of Mormon Reference Companion,
Salt Lake City: Deseret Book, 2003, pp. 463–464; Thomas R. Valetta,
“Jew(s)”, em Dennis L. Largey and Larry E. Dahl, eds., Doctrine and
Covenants Reference Companion, Salt Lake City: Deseret Book, 2012, pp.
315–316.
[25] Pelo menos no início, como citado em Thomas Thorowgood em Jewes in
America, 1650, ingleses e puritanos norte-americanos haviam postulado que
os índios eram descendentes das tribos perdidas de Israel. Esses esquemas
conceituais tendiam a ter vida curta. As revelações de Joseph Smith
derrubaram a narrativa-padrão do século XIX sobre os povos indígenas como
um povo “banido”, dando aos “remanescentes de Jacó” um papel salvador
nos últimos dias da história da Terra. Jared Hickman, “The Book of Mormon
as Amerindian Apocalypse”, Literatura Norte-americana, volume 86, nº 3,
setembro de 2014, pp. 429–461; ver também Andrew Delbanco, The Puritan
Ordeal, Cambridge, MA: Harvard University Press, 1989, p. 110.
[26] Sob a lei de Remoção dos Índios, a retirada de índios tornou-se uma
norma federal em 1830. Ronald N. Satz, American Indian Policy in the
Jacksonian Era, Norman: University of Oklahoma Press, 2002.
[27] Doutrina e Convênios 57:4.
[28] Doutrina e Convênios 97:21.
[29] Doutrina e Convênios 58:48.
[30] Doutrina e Convênios 58:9.
[31] Doutrina e Convênios 58:8, 10–11. A passagem reinterpretou a parábola
de Jesus sobre as bodas do filho do rei (Mateus 22:1–14) em um contexto
atual.
[32] Embora os santos dos últimos dias nem sempre tenham vivido à altura
de seus ideais em suas interações com os índios, o papel especial dado a
povos nativos nas revelações, muitas vezes moderaram a maneira como os
brancos santos dos últimos dias trataram os índios. Ronald W. Walker,
“Seeking the ‘Remnant’: The Native American During the Joseph Smith
Period”, Journal of Mormon History, vol. 19, nº 1, 1993, pp. 1–33; Tópicos do
Evangelho, “A Paz e a Violência entre os Membros da Igreja no Século XIX”;
LDS.org/topics.
Ezra Booth e Isaac Morley
D&C 57, 58, 60, 61, 62, 63, 64, 71, 73
Matthew McBride24 Abril 2015
D&C 62 em JosephSmithPapers.org
Joseph prosseguiu por terra no dia seguinte com uma parte do grupo.
Eles encontraram seu irmão Hyrum e outros que haviam se atrasado
e ainda não tinham visitado o local para Sião. Uma revelação
(Doutrina e Convênios 62) admoestou-os: “Continuai vossa viagem.
Reuni-vos na terra de Sião; realizai uma reunião e rejubilai-vos juntos
e oferecei um sacramento ao Altíssimo”.21
Ezra Booth, por outro lado, decidiu voltar o mais rápido possível, em
vez de pregar pelo caminho, de acordo com a revelação recebida. Ele
e alguns companheiros fizeram o resto da viagem para Ohio de barco
e carroça.
D&C 63 em JosephSmithPapers.org
Mas o Senhor tinha outros sacrifícios em mente para Isaac Morley.
Foi pedido a ele que abrisse mão de suas grandes propriedades em
Kirtland e voltasse para o Missouri com sua família. Em uma
revelação dada logo após Joseph Smith retornar de Kirtland (Doutrina
e Convênios 63), o Senhor instruiu o cunhado de Morley, Titus
Billings, a “[dispor]” da fazenda Morley.25 Na revelação dada em 11
de setembro, o Senhor explicou que ele ordenou que a fazenda fosse
vendida, “para que meu servo Isaac Morley não seja tentado além do
que lhe seja possível suportar”.26
Notas de rodapé
[1] Essas ordenações ao “sumo sacerdócio” referem-se ao que mais tarde
ficou conhecido como o ofício de sumo sacerdote no Sacerdócio de
Melquisedeque.
[2] “Revelação, setembro de 1830–B [D&C 28]”, josephsmithpapers.org.
[3] “Revelação, 6 de junho de 1831 [D&C 52]”, josephsmithpapers.org.
[4] Ezra Booth menciona esses rumores. Ver também “Carta de Oliver
Cowdery, 8 de abril de 1831”, josephsmithpapers.org.
[5] Ezra Booth, em Eber D. Howe, Mormonism Unvailed (Painesville, Ohio: Do
autor, 1834), p. 192. Cartas de Ezra Booth foram originalmente publicadas
entre setembro e dezembro de 1831 no Ohio Star (Ravenna) e mais tarde
foram reimpressas no livro de Howe.
[6] “Booth, Ezra”, josephsmithpapers.org.
[7] Esse era um termo geralmente usado para referir-se aos primeiros
membros da Igreja. Ver Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The
Historical Setting of Joseph Smith’s Ohio Revelations, (Salt Lake City: Greg
Kofford Books, 2009), pp. 73–74.
[8] Ezra Booth, em Howe, Mormonism Unvailed, p. 176.
[9] Ezra Booth, em Howe, Mormonism Unvailed, p. 199.
[10] “Historia, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de 1805 – 30 de
agosto de 1834]”, p. 127, josephsmithpapers.org.
[11] “Historia, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de 1805 – 30 de
agosto de 1834]”, p. 127, josephsmithpapers.org; pontuação modernizada.
[12] “Revelação, 1 de agosto de 1831 [D&C 58]”, josephsmithpapers.org.
[13] Reynolds Cahoon diaries, 1831–1832, imagem 10–11, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City.
[14] Ezra Booth, em Howe, Mormonism Unvailed, p. 194.
[15] “Revelação, 1 de agosto de 1831 [D&C 58]”, josephsmithpapers.org.
[16] O grupo provavelmente consistia em Joseph Smith, Sidney Rigdon,
Oliver Cowdery, Sidney Gilbert, W. W. Phelps, Reynolds Cahoon, Samuel
Smith, Ezra Booth, Frederick G. Williams, Peter Whitmer Jr. e Joseph Coe.
[17] “Revelação, 8 de agosto de 1831 [D&C 60]”, josephsmithpapers.org.
[18] Carta de Elizabeth Godkin Marsh a Lewis Abbott e Ann Abbott, de
setembro de 1831, coleção da família Abbott, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City, conforme citado em Matthew C. Godfrey, Mark Ashurst-
McGee, Grant Underwood, Robert J. Woodford e William G. Hartley,
eds., Documents, Volume II: julho de 1831–janeiro de 1833. Vol. II da série de
Documentos The Joseph Smith Papers [Os Documentos de Joseph
Smith], editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, Richard Lyman
Bushman e Matthew J. Grow, (Salt Lake City: Church Historian’s Press
[Imprensa do Historiador da Igreja, 2013]), p. 39.
[19] Ezra Booth, em Howe, Mormonism Unvailed, p. 205.
[20] “Revelação, 12 de agosto de 1831 [D&C 61]”, josephsmithpapers.org.
[21] “Revelação, 13 de agosto de 1831 (D&C 62)”, josephsmithpapers.org;
pontuação modernizada.
[22] “Revelação, 1 de dezembro de 1831 (D&C 71)”, josephsmithpapers.org;
pontuação modernizada.
[23] J. N. Fradenburgh, History of Erie Conference, 2 vols. (Oil City,
Pensilvânia: Derrick Publishing Company, 1907), vol. I, p. 346.
[24] “Revelação, 11 de setembro de 1831 (D&C 64)”, josephsmithpapers.org.
[25] “Revelação, 30 de agosto de 1831 (D&C 63)”, josephsmithpapers.org.
[26] “Revelação, 11 de setembro de 1831 (D&C 64)”, josephsmithpapers.org.
[27] “Morley, Isaac”, josephsmithpapers.org.
Newel K. Whitney e a Firma Unida
D&C 70, 78, 82, 92, 96, 104
Matthew C. Godfrey19 Novembro 2015
Newel K. Whitney
D&C 82 em JosephSmithPapers.org
Assim como estava presente na dissolução da Firma Unida, Newel K.
Whitney estava presente em sua criação. Como bispo, Whitney
participou de uma reunião de sumos sacerdotes em Kirtland em
março de 1832. Nessa reunião, o Profeta Joseph Smith recebeu uma
revelação (agora Doutrina e Convênios 78) que instruiu Joseph,
Sidney Rigdon e o Bispo Whitney a viajar para o Missouri para
supervisionar a formação de “uma organização dos empreendimentos
comerciais e editoriais de minha Igreja”.2 Na época, Sidney Gilbert,
um agente do Bispo Edward Partridge em Independence, Missouri,
tomava conta de uma loja em nome da Igreja e a loja de Whitney em
Kirtland também foi designada como um armazém da Igreja.
Notas de rodapé
[1] “Balance of Account, 23 de abril de 1834”, josephsmithpapers.org.
[2] “Revelation, 1º de março de 1832 [D&C 78]”, p. 1, josephsmithpapers.org;
ver também Doutrina e Convênios 78:3–4, pp. 9–11. Quando essa revelação
foi publicada na edição de 1835 de Doutrina e Convênios, “a organização dos
empreendimentos comerciais e editoriais” foi alterada para “organização de
meu povo, para regulamentar e estabelecer os negócios do armazém para os
pobres de meu povo”. Esse texto permanece na revelação atual
[3] “Revelation, 12 de novembro de 1831 [D&C 70]”, em Revelation Book 1, p.
124, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 70:1–8.
[4] Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de
1805–30 de agosto de 1834]”, p. 209, josephsmithpapers.org.
[5] Minutes, 26–27 de abril de 1832, em Minute Book 2, pp. 24–25,
josephsmithpapers.org.
[6] “Revelation, 26 de abril de 1832 [D&C 82]”, em Revelation Book 1, p. 128,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 82:11–12. Quando
essa revelação foi publicada na edição de 1835 de Doutrina e Convênios, o
texto “para dirigir os empreendimentos comerciais e editoriais e o que diz
respeito ao bispado” foi alterado para “para dirigir os negócios dos pobres e
todas as coisas que dizem respeito ao bispado” e assim permanece na
revelação atual.
[7] “Revelation, 26 de abril de 1832 [D&C 82]”, em Revelation Book 1, p. 129,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 82:17, 20. Observe
que “firma” foi alterada para “ordem” na edição de 1835 de Doutrina e
Convênios e permanece “ordem” na edição atual de Doutrina e Convênios.
[8] “Revelation, 26 de abril de 1832 [D&C 82]”, em Revelation Book 1, p. 129,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 82:15.
[9] Minutes, 26–27 de abril de 1832, em Minute Book 2, p. 25,
josephsmithpapers.org.
[10] Minutes, cerca de 1º de maio de 1832, em Minute Book 2, p. 26,
josephsmithpapers.org.
[11] Ver, por exemplo, Joseph Smith, “Letter to Edward Partridge and Others,
30 de março de 1834”, em Oliver Cowdery Letterbook, pp. 30–38,
josephsmithpapers.org.
[12] “Revelation, 15 de março de 1833 [D&C 92]”, em Revelation Book 2, p.
55; ver também Doutrina e Convênios 92:1–2. Observe que “firma” foi
alterada para “ordem” quando esta revelação foi publicada e continua assim
hoje.
[13] “Revelation, 4 de junho de 1833 [D&C 96]”, em Revelation Book 2, p. 61,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 96:6–8. Observe
que “firma” foi alterada para “ordem” quando essa revelação foi publicada e
continua assim hoje.
[14] Ver Geauga Co., Ohio, Deed Records, 1795–1921, vol. 17, pp. 360–361,
microfilme 20.237, Coleção de Registro dos Estados Unidos e do Canadá,
Biblioteca de História da Família, Salt Lake City; ver também “Revelation, 27–
28 de dezembro de 1832 [D&C 88:1–126]”, em Revelation Book 2, pp. 45–46,
josephsmithpapers.org; Doutrina e Convênios 88:119.
[15] “Prayer, 11 de janeiro de 1834”, em Joseph Smith, Journal, novembro de
1832–dezembro de 1834, pp. 43–45, josephsmithpapers.org.
[16] Newel K. Whitney, “Order from Newel K. Whitney, 18 de abril de 1834”,
josephsmithpapers.org.
[17] Joseph Smith, “Journal, 1832–1834”, 10 de abril de 1834, página 71,
josephsmithpapers.org.
[18] “Revelation, 23 de abril de 1834 [D&C 104]”, em Book of Commandments
Book C, pp. 25–29, josephsmithpapers.org.
[19] Ver Max H Parkin, “Joseph Smith and the United Firm: The Growth and
Decline of the Church’s First Master Plan of Business and Finance, Ohio and
Missouri, 1832–1834”, BYU Studies, vol. 46, nº 3, 2007, pp. 33–34.
[20] David J. Whittaker, “Substituted Names in the Published Revelations of
Joseph Smith”, BYU Studies, vol. 23, nº 1 (Winter 1983), pp. 103–112.
‘A Visão’
D&C 76
Matthew McBride11 Março 2013
Universalismo
A doutrina da vida após a morte colocada em “A Visão” diferia
drasticamente das crenças da maioria dos cristãos, na época. A
maioria acreditava na estrita teologia de céu e inferno do mundo
vindouro: os obedientes ao evangelho de Jesus Cristo seriam salvos,
mas os iníquos seriam condenados ao castigo eterno.8 No entanto,
havia um número crescente que se sentia que essa ideia de céu e
inferno era inconsistente com outros ensinamentos bíblicos sobre a
misericórdia, justiça e poder de Deus, para salvar.
‘Permanecer em Silêncio’
O profeta aprendeu com essa experiência o quanto poderia ser frágil
o testemunho de muitos novos conversos e aconselhou os
missionários a fazer uma abordagem ‘leite-antes-da-carne’ para
ensinar os princípios do evangelho (I Coríntios 3:2). Antes da sua
partida para a Inglaterra, ele exortou os Doze Apóstolos a
“permanecer em silêncio quanto à coligação, a visão e o livro de
Doutrina e Convênios, até que o trabalho estivesse plenamente
estabelecido”.21No entanto, para alguns membros, foi difícil conter o
entusiasmo sobre a nova revelação.
Notas de rodapé
[1] Orson Hyde, Diário, 21 de março de 1832.
[2] Enquanto estava em Ohio, Haskins foi batizado e tornou-se o assunto de
uma revelação em que foi ordenado a “sair e proclamar meu evangelho”. Ver
Revelação, 27 de fevereiro de 1832, Joseph Smith Papers.
[3] História, 1838-1856, volume A-1, pp. 183, 185, JSP.
[4] Philo Dibble, “Recollections of the Prophet Joseph Smith”, Juvenile
Instructor vol. 27, nº 10, 15 de maio de 1892, pp. 303–304. Este relato foi o
último dos três que Dibble deu sobre “a Visão”, e ela difere um pouco de suas
versões anteriores. Em um relato anterior, afirmava que não havia chegado
até que a visão estivesse terminando. Ver Ala Payson (UT), Atas Gerais,
“Record of Sunday Meetings”, 7 de janeiro de 1877, p. 137.
[5] Visão, 16 de fevereiro de 1832, JSP.
[6] Samuel H. Smith, Diário, 21 de março de 1832.
[7] Samuel H. Smith, Diário, 27 de março de 1832.
[8] A “Confissão de Westminster”, que serviu de base para a crença ortodoxa
da maioria dos primeiros americanos, declara que, após o julgamento, “os
justos irão para a vida eterna e receberão essa plenitude de alegria e
refrigério, que virá da presença do Senhor; mas os iníquos que não
conhecem Deus e não obedecem ao evangelho de Jesus Cristo, serão
lançados em tormentos eternos e serão punidos com a destruição eterna”.
[9] Caleb Rich citado em Nathan O. Hatch, The Democratization of American
Christianity, New Haven, Connecticut.: Yale University Press, 1989, p. 172.
Para mais informações sobre o Universalismo ver Milton V.
Backman, American Religions and Rise of Mormonism, Salt Lake City:
Deseret Book Company, 1970, pp. 216–223.
[10] Ver Casey Paul Griffiths, “Universalism and the Revelations of Joseph
Smith”, em The Doctrine and Covenants, Revelations in Context: The 37th
Annual Brigham Young University Sidney B. Sperry Symposium, ed. por
Andrew H. Hedges, J. Spencer Fluhman, e Alonzo L. Gaskill, Provo, Utah:
Brigham Young University, 2008, pp. 168–187.
[11] Por exemplo, em Alma, um homem chamado Neor é condenado por
ensinar “que toda a humanidade seria salva no último dia” (Alma 1:4).
[12] “Changes of Mormonism”, Evangelical Magazine and Gospel
Advocate vol. 3, nº11, 17 de março de 1832. Ênfase no original.
[13] Brigham Young, 18 de maio de 1873, Journal of Discourses, Londres:
Latter-Day Saints’ Book Depot, 1854 a 1886, vol. 16, p. 42.
[14] Brigham Young, 29 de agosto de 1852, em Journal of Discourses,
Londres: Latter-day Saints’ Book Depot, 1854 a 1886, vol. 6, p. 281.
[15] Joseph Young, “Discourse”, Deseret Weekly News, 18 de março de 1857,
p. 11.
[16] Joseph Young, “Discourse”, Deseret Weekly News, 18 de março de 1857,
p. 11.
[17] Brigham Young, 29 de agosto de 1852, em Journal of Discourses,
Londres: Latter-day Saints’ Book Depot, 1854 e 1886, vol. 6, p. 281.
[18] Diário de John Murdock (1830-1833), manuscrito, Biblioteca de História
da Igreja, p. 18.
[19] Diário de John Murdock (1830-1833), manuscrito, Biblioteca de História
da Igreja, pp. 27-29. No mês de janeiro seguinte (1834), Landen deixou a
Igreja por causa da “Visão”. Ver Elden Watson ed., The Orson Pratt Journals,
Salt Lake City: Elden Jay Watson, 1975, pp. 35–36.
[20] Carta de Joseph Smith a todos, Carta para “Dear Beloved Brethren [os
Amados Irmãos]”, 23 de novembro de 1833, JSP.
[21] História, 1838-1856, volume B-1, p. 762, JSP.
[22] Orson F. Whitney, Life of Heber C. Kimball, Salt Lake City: Juvenile
Instructor, 1888, p. 162. Kimball escreveu a Willard Richards, “O coração das
pessoas está fechado em Bedford, e pelo fato do Élder Goodson estar
pregando essas coisas, foi ordenado que os deixasse em paz” (72).
[23] “Items for the Public”, The Evening and the Morning Star 1, nº 2, julho de
1832, p. 25. A “Visão” em si está publicada nas páginas 27–30.
[24] Wilford Woodruff, 9 de abril de 1857, em Journal of Discourses, Londres:
Latter-Day Saints’ Book Depot, 1854-1886, vol. 5, p.84.
[25] Alexander Campbell, um líder dos discípulos de Cristo (um movimento ao
qual muitos primeiros conversos de Ohio eram anteriormente afiliados)
explicou a teoria dos “Três Reinos” alguns anos antes em The Christian
Baptist 6, nº 1, 4 de agosto de 1828, pp. 97– 99. As ideias de Campbell
tinham apenas uma vaga semelhança com aquelas contidas na “Visão”, mas
podem ter combinado com as ideias de alguns dos antigos seguidores de
Campbell. Ver Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical
Settings of Joseph Smith’s Ohio Revelations, Salt Lake City: Greg Kofford
Books, 2009, pp. 322-328. Campbell pode ter sido influenciado pelos escritos
do sueco místico, Emanuel Swedenborg. Ver J. B. Haws, “Joseph Smith,
Emanuel Swedenborg, and Section 76: Importance of the Bible in Latter-day
Revelation,” em The Doctrine and Covenants, Revelations in Context: The
37th Annual Brigham Young University Sidney B. Sperry Symposium, ed. por
Andrew H. Hedges, J. Spencer Fluhman, and Alonzo L. Gaskill, Provo, Utah:
Brigham Young University, 2008, pp. 142-167.
[26] História, 1838–1856, volume A-1, p. 192, JSP.
Jesse Gause: Conselheiro do Profeta
D&C 81
Robin Scott Jensen8 Junho 2015
Doutrina e Convênios 81 pode ser lida hoje em dia não apenas como
uma revelação a um dos primeiros membros da Igreja, mas, também,
como conselho para qualquer pessoa que esteja disposta a apoiar o
profeta.
Foi dito a Gause que “[fizesse] o maior dos bens a teus semelhantes”,
incluindo orar em público e pregar o evangelho aos membros e não
membros igualmente. Isso, foi dito a ele, “[promoveria] a glória
daquele que é teu Senhor”. E, se ele permanecesse “fiel até o fim”,
receberia uma “coroa de imortalidade”.5
D&C 81 em JosephSmithPapers.org
Talvez de modo surpreendente, Gause foi excomungado da Igreja
menos de um ano após a revelação admoestá-lo a perseverar até o
fim.6 A falta de informações sobre ele nos registros históricos após
sua missão com Zebedee Coltrin, em agosto de 1832, torna difícil
entender por que ele saiu.7Devido à sua experiência anterior com os
Quakers e os Shakers, é possível que ele tenha tido divergências
teológicas com Joseph Smith ou outros membros da Igreja,
principalmente enquanto Joseph continuava a atualizar a doutrina da
Igreja por meio de revelações.
Os leitores modernos de Doutrina e Convênios 81 verão o nome de
Jesse Gause somente no cabeçalho da seção. Na época em que a
revelação foi publicada, na edição de 1835 de Doutrina e Convênios,
o nome de Gause havia sido trocado pelo nome do homem chamado
para substituí-lo: Frederick G. Williams. As edições subsequentes de
Doutrina e Convênios mantiveram Williams como o recebedor da
revelação. Williams, que substituiu Gause como conselheiro, em
janeiro de 1833, tinha sido um dos primeiros conversos e apoiadores
de Joseph Smith. Assim como Gause e Rigdon, Williams também
atuou como escrevente e secretário de Joseph Smith.
Notas de rodapé
[1] O nome da pessoa que recebeu essa revelação foi mudado mais tarde.
Ver debate abaixo.
[2] Ver Erin B. Jennings, “The Consequential Counselor: Restoring the Root(s)
of Jesse Gause”, Journal of Mormon History, vol. XXXIV, nº 2 (Spring 2008),
p. 182.
[3] Joseph Smith, “Note, 8 March 1832”, josephsmithpapers.org; Matthew C.
Godfrey, Mark Ashurst-McGee, Grant Underwood, Robert J. Woodford e
William G. Hartley, eds., Documentos, Volume II: julho de 1831–janeiro de
1833, vol. II da série de Documentos The Joseph Smith Papers, ed. Dean C.
Jessee, Ronald K. Esplin, Richard Lyman Bushman e Matthew J. Grow (Salt
Lake City: Church Historian’s Press, 2013), p. 201.
[4] As atas da conferência de janeiro de 1832 não foram preservadas. Ver
“Minutes, 26–27 April 1832”, josephsmithpapers.org.
[5] Revelation, 15 March 1832 [D&C 81]”,
josephsmithpapers.org; Documentos, Volume II: julho de 1831–janeiro de
1833, p. 207.
[6] Joseph Smith, “Journal, 1832–1834”, 3 de dezembro de 1832,
josephsmithpapers.org; Dean C. Jessee, Mark Ashurst-McGee e Richard L.
Jensen, eds., Journals, Volume I: 1832–1839, vol. I dos Diários da série The
Joseph Smith Papers, ed. Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman
Bushman (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2008) p. 10.
[7] Zebedee Coltrin journal, pasta 0002, imagem 41, Biblioteca de História da
Igreja, Salt Lake City.
[8] Veja a introdução histórica de “Doctrine and Covenants, 1835”,
josesmithpapers.org; ver também Robin Scott Jensen, Richard E. Turley Jr., e
Riley M. Lorimer, eds., Revelações e Traduções, Volume II: Revelações
Publicadas, vol. II da série Revelações e Traduções de The Joseph Smith
Papers, ed. Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman
(Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2011), p. 301.
Paz e Guerra
D&C 87
Jed Woodworth28 Abril 2016
D&C 87 em JosephSmithPapers.org
Joseph Smith acompanhou esse conflito de perto pelos jornais que
passavam por Kirtland. Ele anexou uma nota em sua história sobre o
povo da Carolina do Sul “declarando seu estado, uma nação livre e
independente” e a “proclamação contra a rebelião” feita pelo
Presidente Jackson.5 E depois, seguindo essas linhas, Joseph inseriu
o que ele chamou de “uma profecia sobre guerra”, uma revelação que
ele ditou para seu secretário Frederick G. Williams no dia de Natal de
1832, apenas alguns dias depois de as notícias alarmantes
aparecerem nos jornais de Kirtland. A revelação está registrada em
Doutrina e Convênios 87.
Crise Evitada
Para grande surpresa de todos, a crise de nulificação acabou quase
antes de começar. Em fevereiro de 1833, o Presidente Jackson
elaborou uma tarifa reduzida de conciliação, afirmando os direitos do
governo federal e satisfazendo as exigências dos estados de direitos
separatistas. A crise foi evitada, a paz retornou à terra e o Presidente
Jackson gozou do que pode ter sido seu grande triunfo como
presidente.14
Lugares Santos
Doutrina e Convênios 87 não reorientou radicalmente a abordagem
de Joseph sobre a vida. Ele não se escondeu em um buraco ou coisa
parecida para não ser visto em público e esperando o fim. Mesmo
antes da resolução bem sucedida do Presidente Jackson à crise,
quando a guerra ainda parecia provável, Joseph discretamente abriu
uma escola para os élderes que logo sairiam para o mundo como
missionários. A escola dos profetas, como Joseph a chamava, reunia
um pequeno grupo de homens santos dos últimos dias na loja de
Newel K. Whitney em Kirtland.
Conclusão
Três décadas depois de Doutrina e Convênios 87 ter sido recebida a
Carolina do Sul se rebelou novamente. Convencidos de que a eleição
de Abraham Lincoln como presidente dos Estados Unidos resultaria
em problemas para a instituição da escravidão, o legislativo do estado
votou para separar-se dos Estados Unidos. O movimento da Carolina
do Sul desencadeou uma guerra entre o norte e o sul. Como
resultado houve muita morte e miséria. Os sulistas pediram ajuda da
Grã-Bretanha. Os escravos se levantaram contra seus
senhores. Enquanto isso, os santos, agora em seu novo lar nas
montanhas do oeste, trabalhavam no alicerce de outro lugar santo —
o templo de Salt Lake.
Notas de rodapé
[1] Ver William W. Freehling, ed., The Nullification Era: A Documentary
Record (New York: Harper Torchbooks, 1967). As notícias sobre a rebelião da
Carolina do Sul contra as tarifas federais haviam sido dadas antes dessa
época, mas só depois do dia 21 de dezembro o Painesville
Telegraph divulgou o discurso do governador da Carolina do Sul apoiando as
ações do legislativo.
[2] A Constituição dos EUA deu ao governo federal o poder para
regulamentar o comércio e nas primeiras duas décadas da existência do país
as tarifas eram baixas a fim de impulsionar a receita. As tarifas mais altas
vieram com a chegada em larga escala de produtos britânicos nos anos 1810
e 1820. (ver Paul P. Abrahams, “Tariffs”, The Oxford Companion to United
States History, ed. Paul S. Boyer [New York: Oxford University Press, 2001],
p. 761).
[3] Andrew Jackson, Proclamation, 10 de dezembro de 1832, A Compilation of
the Messages and Papers of the Presidents, compilado por James D.
Richardson, 11 vols. (New York: Bureau of National Literature, 1897), vol. 3,
pp. 1203–1219. O legislativo da Carolina do Sul autorizou $200,000 — uma
enorme quantia — para munições e autorizou o governador a chamar a
milícia (ver Robert V. Remini, Andrew Jackson and the Course of American
Democracy, 1833–1845 [New York: Harper & Row, 1984], p. 26). Os
proponentes da nulificação naturalmente receberam a proclamação do
Presidente Jackson com desprezo, vendo isso como um meio de intimidar os
whigs [que apoiavam a revolução] da Carolina do Sul à submissão instigando
a ira dos oponentes à nulificação dentro do estado. Para esses nulificadores
radicais, a proclamação do Presidente Jackson foi equivalente a uma
“declaração de guerra” (“South Carolina”, Alexandria [Virginia] Gazette, 25 de
dezembro de 1832, p. 2).
[4] “The Charleston Mercury”, Painesville Telegraph, 21 de dezembro de
1832, p. 3, coluna 2. James Hamilton, o governador em fim de mandato da
Carolina do Sul, deu a impressão de praticamente declarar guerra em um
discurso amplamente divulgado proferido em 10 de dezembro. “A grande
maioria de nosso povo”, disse ele, “preferiria ter todas as casas de nosso
território trazidas abaixo e cada centímetro de pasto queimado a se render ao
despotismo e à injustiça desse sistema de governo contra o qual temos
invariavelmente nos oposto” (“Carolina do Sul”, American Traveller (Boston),
25 de dezembro de 1832, p. 3).
[5] Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume A-1 [23 December 1805–30
August 1834]”, p. 244, josephsmithpapers.org
[6] Richardson, A Compilation of the Messages and Papers of the Presidents,
vol. 3, p. 1217.
[7] “Revelation, 25 December 1832 [D&C 87],” Revelation Book 2, p. 32,
josephsmithpapers.org; ortografia atualizada; ver também Doutrina e
Convênios 87:1.
[8] Ver “Revelation, September 1830-A [D&C 29]”, Revelation Book 1, pp. 37–
38, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 29:14–19.
[9] O Milenismo para os Mórmons, ver Grant Underwood, The Millenarian
World of Early Mormonism (Urbana: University of Illinois Press, 1986). Para
milenismo em geral, as obras clássicas são de James West Davidson, The
Logic of Millennial Thought: Eighteenth-Century New England (New Haven:
Yale University Press, 1977); e Ernest R. Sandeen, The Roots of
Fundamentalism: British and American Millenarianism, 1800–1930 (Chicago:
University of Chicago Press, 1970).
[10] “Revelation, September 1830-A [D&C 29]”, p. 37; “Revelation, 4
November 1830 [D&C 34]”, Revelation Book 1, p. 46, josephsmithpapers.org;
ver também Doutrina e Convênios 29:14; 34:8–9.
[11] “Revelation, circa 7 March 1831 [D&C 45]”, Revelation Book 1, pp. 73, 75;
ver também Doutrina e Convênios 45:26, 63.
[12] “Revelation, 25 December 1832 [D&C 87]”, pp. 32–33; ver também
Doutrina e Convênios 87:1.
[13] “Revelation, 25 December 1832 [D&C 87]”, p. 33; uso de maiúsculas e
pontuação atualizadas; ver também Doutrina e Convênios 87:3.
[14] Merrill D. Peterson, Olive Branch and Sword — The Compromise of
1833 (Baton Rouge: Louisiana State University Press, 1982); William W.
Freehling, Prelude to Civil War: The Nullification Controversy in South
Carolina, 1816–1836 (New York: Harper & Row, 1966), p. 293. Os estudiosos
não concordam com a maneira pela qual o Presidente Jackson lidou com a
crise da nulificação. Os estudiosos mais antigos costumam ser mais
enaltecedores e comemorativos, mas os mais recentes argumentam que o
ajuste causou um sério embaraço que prejudicou o Presidente Jackson
politicamente nos anos que se seguiram (ver Richard E. Ellis, The Union at
Risk: Jacksonian Democracy, States’ Rights, and the Nullification Crisis [New
York: Oxford University Press, 1987], pp. 181–182).
[15] As rebeliões dos escravos ocorreram antes de 1832, mas elas
costumavam ser isoladas e de curta duração. Ver, por exemplo, Stephen B.
Oates, The Fires of Jubilee: Nat Turner’s Fierce Rebellion (New York: Harper
& Row, 1975).
[16] Joseph Smith — Carta a Noah C. Saxton, 4 de janeiro de 1833, Joseph
Smith Letterbook 1, pp. 17–18, josephsmithpapers.org; ortografia atualizada.
[17] Embora os missionários tenham carregado cópias manuscritas das
revelações durante décadas, elas não foram publicadas até 1851 (ver Scott
C. Esplin, “‘Have We Not Had a Prophet among Us?’: Joseph Smith’s Civil
War Prophecy”, Civil War Saints, ed. Kenneth L. Alford [Salt Lake City:
Deseret Book, 2012], pp. 41–59).
[18] “Revelation, 1 November 1831–B [D&C 1]”, Revelation Book 1, p. 126,
josephsmithpapers.org; ver também “Revelation, 27–28 December 1832 [D&C
88:1–126]”, Revelation Book 2, p. 46, josephsmithpapers.org; Doutrina e
Convênios 1:20; 88:122.
[19] Ver Jed Woodworth, “The Word of Wisdom: D&C 89”, history.LDS.org;
ver também Doutrina e Convênios 89:20–21.
[20] “Revelation, 27 February 1833 [D&C 89]”, Revelation Book 2, p. 51,
josephsmithpapers.org; ortografia atualizada; ver também D&C 89:21.
[21] Ver Susan Juster, Doomsayers: Anglo-American Prophecy in the Age of
Revolution(Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2003).
[22] “Revelation, 25 December 1832 [D&C 87]”, p. 33; ver também Doutrina e
Convênios 87:8.
Uma Escola e uma Investidura
D&C 88, 90, 95, 109, 110
Nathan Waite23 Junho 2015
Bênçãos Espirituais
Manifestações espirituais miraculosas ocorreram diversas vezes
durante a Escola dos Profetas, enquanto os élderes trabalhavam para
cumprir o plano de Deus para eles e se preparavam para a
investidura.30 Joseph Smith disse que tais manifestações eram “um
prelúdio das alegrias que Deus derramará” na assembleia solene.31
A Todas as Nações
Nos meses seguintes, missionários partiram de Kirtland para pregar o
evangelho. Em 1837, Orson Hyde e Heber C. Kimball foram para a
Inglaterra. Essa e outras missões nas ilhas britânicas trouxeram
milhares de pessoas para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias e mudaram o curso de sua história. Em 1844, Joseph
Smith relatou: “Missionários desta Igreja foram para as Índias
Orientais, para Austrália, Alemanha, Constantinopla, Egito, Palestina,
as Ilhas do Pacífico e agora estão se preparando para abrir as portas
dos extensos domínios da Rússia”.34 Esses esforços missionários,
que se deviam em grande parte àqueles ensinados na Escola dos
Profetas e investidos com poder no Templo de Kirtland, marcaram o
início do evangelho restaurado sendo pregado para encher todo o
mundo.
Notas de rodapé
[1] Wilford Woodruff, em Conference Report, abril de 1898, p. 57.
[2] Marcos 16:15; Lucas 24:47–49; ver também Mateus 28:18–20.
[3] “Revelation, 2 de janeiro de 1831 [D&C 38]”, josephsmithpapers.org.
[4] John Corrill e outros acreditavam que essa promessa havia sido cumprida
quando os homens foram ordenados ao sumo sacerdócio pela primeira vez,
em junho de 1831. Muitos relataram manifestações espirituais, mas logo foi
entendido que uma investidura maior estava por vir (John Corrill, Resumo da
História da Igreja de Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Comumente
Chamados de Mórmons) [St. Louis, Missouri: impresso pelo autor, 1839];
Karen Lynn Davidson, Richard L. Jensen e David J. Whittaker, eds., Histórias,
Volume II: Histórias Atribuídas, 1831–1847, vol. II da série de Histórias
de The Joseph Smith Papers, ed. Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, e
Richard Lyman Bushman [Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2012] p.
145).
[5] “Revelation, 27–28 December 1832 [D&C 88:1–126]”,
josephsmithpapers.org; pontuação modernizada.
[6] “Revelation, 27–28 December 1832 [D&C 88:1–126]”,
josephsmithpapers.org.
[7] Joseph Smith: “Letter to William W. Phelps, 11 January 1833”,
josephsmithpapers.org.
[8] Ver Joseph F. Darowski, “Schools of the Prophets: An Early American
Tradition”, Mormon Historical Studies, vol. IX, n° 1 (Primavera de 2008), p. 1.
[9] “Minutes, 22–23 January 1833”, p. 7, josephsmithpapers.org.
[10] Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume A-1 [23 December 1805–30
de August 1834]”, p. 287, josephsmithpapers.org.
[11] O nome “escola de meus apóstolos” aparece em Doutrina e Convênios
95:17. “Escola de élderes” aparece em Joseph Smith, “History, 1838–1856,
volume B-1 [1 September 1834–2 de November 1838]”, p. 562,
josephsmithpapers.org.
[12] “Revelation, 27–28 December 1832 [D&C 88:1–126]”,
josephsmithpapers.org.
[13] Introdução histórica para “Doctrine and Covenants, 1835”,
josephsmithpapers.org.
[14] Joseph Smith, “History, circa Summer 1832”, p. 1,
josephsmithpapers.org.
[15] Orson Hyde aparentemente tinha o dom de línguas e mais tarde
memorizou a Bíblia em inglês, alemão e hebraico (ver Orson Hyde, “The
Marriage Relations”, em Journal of Discourses, 26 vols., [1854–1886, vol. II,
p. 81).
[16] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 4, 5 e 11 de novembro de 1835,
josephsmithpapers.org.
[17] Doutrina e Convênios 88:138.
[18] Memórias de Zebedee Coltrin, em Atas, Escola dos Profetas Salt Lake
City, 3 de outubro de 1883; boap.org/LDS/Early-Saints/ZebC.html.
[19] Memórias de Zebedee Coltrin, em Atas, Escola dos Profetas Salt Lake
City, 3 de outubro de 1883.
[20] Jed Woodworth, “The Word of Wisdom: D&C 89”, history.LDS.org.
[21] Doutrina e Convênios 88:123–124; 38:27.
[22] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 16 de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org; Dean C. Jessee, Mark Ashurst-McGee e Richard L.
Jensen, eds., Journals, Volume I: 1832–1839, vol. I dos Diários da série The
Joseph Smith Papers, ed. Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman
Bushman (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2008) p. 157.
[23] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 12 de novembro de 1835,
josephsmithpapers.org.
[24] Memórias de Zebedee Coltrin, em Atas, Escola dos Profetas Salt Lake
City, 3 de outubro de 1883.
[25] “Letter from Orson Hyde, 15 December 1835”, josephsmithpapers.org.
Para a solução das preocupações de Orson Hyde, ver Joseph Smith,
“Journal, 1835–1836”, 17 de dezembro de 1835, josephsmithpapers.org.
[26] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 1° de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[27] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 1° de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[28] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 16 de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[29] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 17 de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[30] Memórias de Zebedee Coltrin, em Atas, Escola dos Profetas Salt Lake
City, 3 de outubro de 1883. Muitas características dessa preparação e
investidura, como a ablução e unção, instrução e entrar na presença de Deus,
viria a ter um papel primordial na cerimônia de investidura que foi revelada
em Nauvoo.
[31] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 12 de novembro de 1835,
josephsmithpapers.org.
[32] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 30 de março de 1836,
josephsmithpapers.org.
[33] “Revelation, 3 April 1836 [D&C 110]”, josephsmithpapers.org.
[34] Joseph Smith, “Latter Day Saints”, p. 409, josephsmithpapers.org. Esse
ensaio foi publicado em He Pasa Ekklesia, Israel Daniel Rupp, ed.1844.
“Uma Casa para Nosso Deus”
D&C 88, 94, 95, 96, 97, 109, 110, 137
Lisa Olsen Tait e Brent Rogers15 Julho 2015
D&C 95 em JosephSmithPapers.org
Essa revelação (atualmente Doutrina e Convênios 95) forneceu
algumas indicações do propósito maior. Ela revelou que na “casa” o
Senhor iria “investir os que escolhi com poder do alto”8— ligando a
construção da casa a uma promessa de investidura de poder.9 Ela
especificou as dimensões do interior do prédio — 55 pés de largura
por 65 pés de comprimento — e descreveu as funções dos andares
superior e inferior da “área interna”, uma frase que fez lembrar do
templo bíblico em Jerusalém. A revelação também prometeu
instruções futuras. A casa deveria ser construída “não segundo a
maneira do mundo”, mas “segundo a maneira que mostrarei a três de
vós, a quem indicareis e ordenareis com esse poder”.10
Uma questão básica respondida por essa visão foi com relação a que
materiais usar na construção da casa. Lucy Mack Smith lembrou de
uma reunião de conselho onde foi decidido que uma casa com
estrutura de madeira ficaria muito cara; em seu lugar foi proposta uma
casa de toras. Joseph Smith lembrou-lhes “que não estavam fazendo
uma casa para si mesmos ou para qualquer outro homem, mas uma
casa para Deus”. “Irmãos”, perguntou ele, “iremos usar toras para
construir uma casa para nosso Deus? Não, irmãos, tenho um plano
melhor. Tenho a planta da casa de Deus, dada por Ele mesmo”. Lucy
lembrou de Joseph dizendo que essa planta iria mostrar-lhes “a
diferença entre nossos cálculos e suas ideias”. Os irmãos “se
alegraram” quando Joseph descreveu a planta completa, com a
estrutura de pedras visualizada.13
D&C 94 em JosephSmithPapers.org
Nessa época, uma revelação de 4 de junho de 1833 (atualmente
Doutrina e Convênios 96), instruiu o Bispo Newel K. Whitney que
ficasse encarregado da propriedade na qual a casa do Senhor seria
construída em Kirtland. Kirtland seria “a cidade da estaca de Sião” —
um segundo lugar de reunião segundo o padrão do local central em
Missouri. Conforme orientado em uma revelação dada em 2 de
agosto de 1833 (atualmente Doutrina e Convênios 94), ela seria
estabelecida de modo similar à planta para o Missouri, com a casa do
Senhor ao centro, porque o templo era a parte central da cidade de
Sião visualizada.16 A revelação também ordenou a construção de
dois prédios adicionais — uma “casa” para a presidência e outra para
a tipografia — a serem construídas junto ao templo no centro da
cidade.17 Também em 2 de agosto, uma revelação (Doutrina e
Convênios 97) reforçou o mandamento de que uma “casa” fosse
construída em Sião (Missouri), “conforme o modelo que vos dei”. Ela
deveria ser construída “rapidamente” para ser um lugar de ação de
graças e de instrução.18
Orientada pelas revelações, a presidência desenhou uma planta de
Kirtland e revisou a planta da cidade de Sião em Missouri.19 Eles
enviaram as plantas revisadas e cópias das revelações para os
líderes em Missouri, mas quando a carta chegou, a violência das
turbas já havia iniciado. Em poucos meses, os membros da Igreja
foram forçados a deixar o Condado de Jackson e suspender todos os
planos para construir um templo lá.
Notas de rodapé
[1] “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, p.
59, josephsmithpapers.org; ortografia atualizada; ver também Doutrina e
Convênios 95:3.
[2] “Revelation, 27-28 December 1832 [Revelação, 27–28 de dezembro de
1832] (D&C 88:1–126)”, pp. 45–46, josephsmithpapers.org; pontuação e
utilização de maiúsculas atualizadas; ver também Doutrina e Convênios
88:119.
[3] “Revelation, 27-28 december 1832 [Revelação, 27–28 de dezembro de
1832] (D&C 88:1–126)”, p. 45, josephsmithpapers.org; pontuação e utilização
de maiúsculas atualizadas; ver também Doutrina e Convênios 88:118.
[4] Carta de Joseph Smith a William W. Phelps, 11 de janeiro de 1833,
Letterbook 1, p. 19, josephsmithpapers.org.
[5] Em 2 de abril, por exemplo, Frederick G. Williams foi designado para
supervisionar a fabricação de tijolos em uma propriedade recentemente
adquirida e para servir como corretor para alugar a área agrícola. Ver Joseph
Smith, “História, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de 1805–30 de
agosto de 1834]”, josephsmithpapers.org. Ver também “Atas, 23 de março de
1833-A”, josephsmithpapers.org.
[6] Minute Book 1 [Livro de Atas 1], 4 de maio de 1833, p. 20,
josephsmithpapers.org; ortografia atualizada.
[7] Ver “Revelation, 20 July 1831 [Revelação, 20 de julho de 1831] (D&C 57)”,
p. 93, josephsmithpapers.org; Doutrina e Convênios 57:2–3; ver também
“Revelation, 2 August 1833 [Revelação, 2 de agosto de 1833-A] (D&C 97)”,
pp. 1–2; Doutrina e Convênios 97:10–17.
[8] “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, pp.
59–60, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 95:8.
[9] Ver “Revelation, 2 January 1831 [Revelação, 2 de janeiro de 1831] (D&C
38)”, p. 52, josephsmithpapers.org; “Revelação, fevereiro de 1831-A [D&C
43]”, p. 68, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 38:32,
38; 43:16.
[10] “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, p.
60, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 95:13–17.
[11] “Atas, aprox. 1º de junho de 1833”, Minute Book 1 [Livro de Atas 1], p. 12,
josephsmithpapers.org; Doutrina e Convênios 95:14.
[12] Autobiografia de Truman O. Angell, fotocópia de manuscrito
datilografado, p. 4, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[13] Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–1845”, livro 14, p. 1,
josephsmithpapers.org; pontuação atualizada.
[14] “Plan of the House of the Lord [Projeto da Casa do Senhor], entre 1º e 25
de junho de 1833”, josephsmithpapers.org. Sobre esse projeto, Williams
mencionou que “o formato e as dimensões nos foram dados pelo Senhor”.
[15] “ ‘Explanation of the Plat of the City of Zion’ [Explicações sobre o Mapa
da Cidade de Sião]’, aprox. 25 de junho de 1833”, pp. 38–41,
josephsmithpapers.org.
[16] Ver “Revelation, 2 August 1833-B [Revelação, 2 de agosto de 1833-B]
(D&C 94)”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios
94:1. Nas primeiras edições de Doutrina e Convênios, essa revelação foi
datada incorretamente como 6 de maio de 1833. A data foi corrigida na
edição de 2013. Ver a explicação para as mudanças nos cabeçalhos das
seções, com base em fontes manuscritas históricas.
[17] “Revelation, 2 August 1833-B [Revelação, 2 de agosto de 1833-B] (D&C
94)”, pp. 2–3, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios
94:3–12. Os dois edifícios nunca foram construídos, uma vez que todos os
recursos da Igreja foram usados para a construção do templo.
[18] Ver “”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios
97:10–13.
[19] Comp. Gerrit J. Dirkmaat, Brent M. Rogers, Grant Underwood, Robert J.
Woodford e William G. Hartley, Documentos, volume 3, fevereiro de 1833–
março de 1834, vol. 3 da série de Documentos de The Joseph Smith Papers
[Os Documentos de Joseph Smith], comp. Ronald K. Esplin e Matthew J.
Grow (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2014), pp. 208–221; ver
também “Revised Plat of the City of Zion [Mapa Revisado da Cidade de Sião],
aprox. no início de agosto de 1833”, josephsmithpapers.org.
[20] Richard Lyman Bushman, “Making Space for the Mormons” [Abrindo
Espaço para os Mórmons], Richard Lyman Bushman, Believing History:
Latter-day Saint Essays [Crer na História: Ensaios dos Santos dos Últimos
Dias], comp. Reid L. Neilson e Jed Woodworth (New York: Columbia
University Press, 2004), p. 179.
[21] Bushman, “Making Space for the Mormons” [Abrindo Espaço para os
Mórmons], pp. 181–184.
[22] “Atas, 6 de junho de 1833”, Minute Book 1 [Livro de Atas 1], p. 21,
josephsmithpapers.org.
[23] Hyrum Smith, Diary and Account Book [Diário e Livro Contábil], novembro
de 1831–fevereiro de 1835, Hyrum Smith Papers [Documentos de Hyrum
Smith], aprox. 1832–1844, L. Tom Perry Special Collections [Coleções
Especiais de L. Tom Perry], Biblioteca Harold B. Lee, Universidade Brigham
Young, Provo, Utah. Os registros históricos fornecem alguns relatos
conflitantes sobre o início da construção. Ver também “Notes for JS History
[Anotações para a História de JS], aprox. 1843”, Revelation Book 2, p. 1,
josephsmithpapers.org; Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–
1845”, livro 14, pp. 1–2, josephsmithpapers.org.
[24] Joseph Smith e outros, “Letter to Church Leaders in Jackson County
[Carta aos Líderes da Igreja em Jackson County], Missouri, 25 de junho de
1833”, josephsmithpapers.org.
[25] Elwin C. Robison, The First Mormon Temple: Design, Construction, and
Historic Context of the Kirtland Temple [O Primeiro Templo Mórmon: Projeto,
Construção e Contexto Histórico do Templo de Kirtland] (Provo, Utah:
Brigham Young University Press, 1997), pp. 4, 9–16.
[26] John Corrill, que atuou como líder e historiador da Igreja, avaliou os
custos como “próximos a 40 mil dólares” e declarou que a Igreja ficou com
uma dívida de “13 ou 14 mil dólares” após a construção do templo.“John
Corrill, ‘Brief History [Breve História]’, Manuscrito, aprox. 1838–1839”, pp. 33–
34, josephsmithpapers.org. Em 1837, Sidney Rigdon declarou que 13 mil
dólares ainda não tinham sido pagos. Ver “Anniversary of the Church of
Latter-day Saints [Aniversário de A Igreja dos Santos dos Últimos
Dias]”, Latter Day Saints’ Messenger and Advocate, vol. 3, nº 7 (abril de
1837), p. 488.
[27] Robison, The First Mormon Temple [O Primeiro Templo Mórmon], p. 16;
ver também C. Mark Hamilton, Nineteenth-Century Mormon Architecture and
City Planning [Arquitetura e Planejamento de Cidades Mórmons no Século
19] (New York: Oxford University Press, 1995), pp. 37–38.
[28] Ira Ames, que chegou em Kirtland por volta do início de outubro de 1833,
constatou que o templo “estava construído até o primeiro
andar”. Autobiografia e diário de Ira Ames, imagem 20, Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[29] Robison, The First Mormon Temple, p. 33.
[30] Frederick G. Williams, “Frederick G. Williams to ‘Brethren’, [Frederick G.
Williams para os ‘Irmãos’], 10 de outubro de 1833”, Letterbook 1, pp. 57–58,
josephsmithpapers.org.
[31] Robison, The First Mormon Temple, p. 33.
[32] Memórias de Aroet L. Hale, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake
City, Utah; ver também “Extracts from H. C. Kimball’s Journal” [Trechos do
Diário de H. C. Kimball], Times and Seasons, vol. 6 (15 de abril de 1845), p.
867.
[33] Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1º de setembro de
1834–2 de novembro de 1838]”, p. 553, josephsmithpapers.org.
[34] “Minutes and Discourses [Atas e Discursos], 7–8 de março de 1835”,
Minute Book 1 [Livro de Atas 1], pp. 192–195, josephsmithpapers.org. Outras
15 pessoas receberam bênçãos no dia seguinte às reuniões da Igreja.
[35] Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–1845”, livro 14, p. 3,
josephsmithpapers.org.
[36] Autobiografia de Truman O. Angell, p. 4; ver também Robison, The First
Mormon Temple [O Primeiro Templo Mórmon], pp. 66–68.
[37] Robison, The First Mormon Temple, p. 78.
[38] Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1º de setembro de
1834–2 de novembro de 1838]”, p. 684, josephsmithpapers.org. Para mais
informações sobre o uso de fogões, veja a carta de William W. Phelps à Sally
Phelps, 18 de dezembro de 1835, comp. Bruce A. Van Orden, “Writing to
Zion: The William W. Phelps Kirtland Letters [Correspondência para Sião: As
Cartas de William W. Phelps em Kirtland] (1835–1836)”, BYU Studies, vol. 33,
nº 3, 1993, p. 571.
[39] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 23 de fevereiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[40] A história de que os santos intencionalmente quebraram sua louça para
acrescentar ao estuque não é confirmada por documentos históricos, mas
pode ter sido inspirada pela reutilização de fragmentos de entulho. Ver debate
em Robison, The First Mormon Temple, p. 79.
[41] Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 30 de janeiro de 1836,
josephsmithpapers.org.
[42] “Prayer of Dedication [Oração Dedicatória], 27 de março de 1836 [D&C
109]”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 109:4–
5.
[43] “Revelation, 3 April 1836 [Revelação, 3 de abril de 1836] (D&C 110)”, pp.
192–193, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios
110:7,11–16.
A Palavra de Sabedoria
D&C 89
Jed Woodworth11 Junho 2013
Sala na loja Whitney & Co. usada como Escola dos Profetas em Kirtland,
Ohio.
Tabaco
Esse episódio na loja Whitney ocorreu no meio de uma enorme
transformação da cultura ocidental. Em 1750, higiene e limpeza
pessoais eram práticas pouco usadas, casuais, e uma preocupação
mais comum somente entre pessoas ricas e aristocráticas. Por volta
de 1900, tomar banho regularmente tornou-se uma rotina para a
maioria da população, especialmente na classe média, que adotara
as boas maneiras como um ideal.5 Cuspir tabaco passou de prática
publicamente aceita pela maioria dos segmentos da população para
um hábito imundo, abaixo dos padrões de dignidade de uma
sociedade educada. Em meio a essa mudança cultural, no momento
exato em que pessoas comuns começaram a se preocupar com a
própria pureza e saúde física, a Palavra de Sabedoria veio para
iluminar o caminho.
D&C 89 em JosephSmithPapers.org
O que aconteceu na Escola dos Profetas teria sido motivo suficiente
para preocupar qualquer não fumante como Joseph Smith.6 A esposa
de Joseph, Emma, disse-lhe que a casa era responsabilidade dela.
Ele e Emma moravam na loja de Whitney, e a tarefa de esfregar o
chão para limpar a sujeira do cuspe era um fardo pesado para Emma.
Ela pode ter reclamado de ter de realizar essa tarefa ingrata, mas
havia também uma reflexão mais prática: “Ela não conseguia fazer
com que o chão ficasse com boa aparência”, contou Brigham
Young.7 Era impossível remover as manchas. A situação toda parecia
estar longe do ideal para aqueles que foram chamados por Deus
como esses élderes, especialmente quando lembramos de que o
quarto de chão imundo era a “sala de tradução” de Joseph, o mesmo
lugar em que ele recebia revelações em nome de Deus. Joseph
começou a perguntar ao Senhor sobre o que poderia ser feito, e no
dia 27 de fevereiro, pouco mais de um mês depois do início da
escola, ele recebeu a revelação que foi posteriormente canonizada
como Doutrina e Convênios 89. A resposta foi inequívoca. “Tabaco
não é para o corpo nem para o ventre e não é bom para o
homem”8 (ver D&C 89:8).
Bebidas Fortes
Fumo era apenas uma das várias substâncias referentes à limpeza e
saúde física cujos méritos foram motivo de acalorados debates em
ambos os lados do Oceano Atlântico, na época em que a Palavra de
Sabedoria foi recebida. Os debates eram muito freqüentes, porque
muitas pessoas abusavam dessas substâncias! Frances Trollope,
escritora britânica, relatou com desdém em 1832 que em todas as
suas recentes viagens aos Estados Unidos, nunca conhecera um
homem que não fosse um “mascador de tabaco ou um bebedor de
uísque”.9
Bebidas Quentes
Os reformadores do movimento americano de abstinência tiveram
sucesso na década de 1830 principalmente por terem encontrado um
substituto para o álcool: o café. No século XVIII, o café era
considerado um item de luxo e o chá fabricado na Inglaterra era mais
preferido. Depois da Revolução, beber chá passou a ser algo
antipatriótico e caiu quase totalmente em desuso. O caminho foi
aberto para que surgisse um rival estimulante. Em 1830, os
reformadores persuadiram o Congresso Americano a retirar as taxas
de importação sobre o café. A estratégia funcionou. O preço do café
caiu para dez centavos por quilo, fazendo com que tomar uma xícara
de café custasse o mesmo que beber um copo de uísque, marcando
o declínio dessa bebida. Em 1833, o café tinha entrado “para grande
parte do consumo diário de quase todas as famílias, ricos e pobres”.
O Baltimore American colocava o café “entre as necessidades da
vida”.17 Apesar de o café ter tido grande aprovação em meados de
1830, inclusive dentro da comunidade médica, alguns reformadores
radicais como Sylvester Graham e William A. Alcott pregaram contra
o uso de quaisquer estimulantes, inclusive o café e o chá preto.18
“Os santos dos últimos dias podem contemplar com alegria como o
espírito de Deus tocou tantas pessoas, tão amplamente e com tanta
força. ”
Notas de rodapé
[1] Milton V. Backman, “School of the Prophets and School of the
Elders”, Joseph: Exploring the Life and Ministry of the Prophet, ed. Susan
Easton Black e Skinner (Salt Lake City: Deseret Book, 2005), pp.165–75.
[2] Orson Hyde foi o instrutor principal naquele primeiro semestre, mas parece
que Joseph Smith comparecia com regularidade. Steven R. Sorensen,
“School of the Prophets”, Encyclopedia of Mormonism, 4 vols., ed. H. Daniel.
Ludlow (New York: Macmillan, 1992), 3:1269; Lyndon W. Cook, The
Revelations of the Prophet Joseph Smith: A Historical and Biographical
Commentary of the Doctrine and Covenants (Salt Lake City: Deseret Book,
1985), p. 191.
[3] Brigham Young, Discurso, 2 de dezembro de 1867; 8 de fevereiro de 1868,
Papers of George D. Watt, taquigrafia transcrita por LaJean Purcell Carruth,
Biblioteca de História da Igreja. O sermão anterior é inédito. Para uma versão
publicada do último sermão, ver Brigham Young, em Journal of
Discourses, 26 vols. (Liverpool: F. D. Richards, 1855-86), 12:157–58.
[4] Revelação, 2 de janeiro de 1831, Joseph Smith Papers. Ver D&C 38:31.
[5] O processo “civilizatório” já estava acontecendo há séculos, mas tornou-se
popular entre as pessoas de diferentes classes sociais no século XIX. Norbert
Elias, The History of Manners, tradução de Edmunds Jephcott (Nova York,
1978); Georges Vigarello, Concepts of Cleanliness: Changing Attitudes in
France since the Middle Ages tradução de Jean Birrell (Cambridge e Paris:
Cambridge University Press e Editiions de la Maison des Sciences de
l’Homme, 1988); Richard L. Bushman e Claudia L. Bushman, “The Early
History of Cleanliness in America”, Journal of American History 74 (março de
1988):1213-38; Richard L. Bushman, The Refinement of America: Persons,
Houses, Cities (New York: Knopf, 1992); Dana C. Elder, “A Rhetoric of
Etiquette for the ‘True Man’ of the Gilded Age”, Rhetoric Review 21, n º 2
(2002): 155, 159.
[6] Sobre Joseph Smith não fumar, ver Brigham Young, Discurso, 8 de
fevereiro de 1868.
[7] Brigham Young, Discurso, 8 de fevereiro de 1868, Papers of George D.
Watt, transcrito por LaJean Purcell Carruth, CHL. A versão publicada muda o
texto para mostrar reclamação mais do que consternação: “as reclamações
de sua esposa ao ter de limpar o chão tão sujo”. Brigham Young, Journal of
Discourses, 12:158.
[8] Revelação, 27 de fevereiro de 1833, JSP.
[9] Frances Trollope, Domestic Manners of the Americans, 2 vols. (Boston,
1832), 1:101. Em 1800, o fumo era tido como capaz de curar uma longa lista
de doenças: dor abdominal, mordida de cobra, escorbuto, hemorroidas,
“loucura” e dezenas de outros males. Mas a propagação de refinamento na
classe média nas primeiras décadas do século XIX trouxe uma nova rodada
de críticas públicas. O fumo passou a ser conhecido como “erva imunda”, e
palavras como “repugnante” e “desagradável” eram cada vez mais
associadas a ele. Lester Bush Jr., “The Word of Wisdom in Nineteenth-
Century Perspective” Dialogue 14 (Outono de 1981): 56; “For the Evening
Post”, New York Evening Post, 27 de junho de 1829, [2].
[10] W. J. Rorabaugh, The Alcoholic Republic: An American Tradition (New
York: Oxford University Press, 1979), pp. 25–57; W. J. Rorabaugh, “Alcohol in
America”, OAH Magazine of History 6 (Outono de 1991): 17–19; Peter C.
Mancall, “‘The Art of Getting Drunk’ in Colonial Massachusetts”, Reviews in
American History 24 (setembro de 1996): 383.
[11] Gordon Wood, Empire of Liberty: A History of the Early Republic, 1789-
1815 (New York: Oxford University Press, 2009), p. 339; Joseph F. Kett,
“Temperance and Intemperance as Historical Problems, Journal of American
History 67 (março de 1981): 881; Rorabaugh, “Alcohol in America”, p. 17.
[12] Mark Edward Lender e James Kirby Martin, Drinking in America: A
History, ed. rev. e exp. (New York: Free Press, 1987), p. 35.
[13] Ian R. Tyrrell, Sobering Up: From Temperance to Prohibition in
Antebellum America, 1800-1860 (Westport, Conn.: Greenwood Press, 1979);
James R. Rohrer, “The Origins of the Temperance Movement: A
Reinterpretation”, Journal of American Studies 24 (agosto de 1990): 230–31;
Lyman Beecher, Six Sermons on the Nature, Occasions, Signs, Evils, and
Remedy of Intemperance (1825; New York: American Tract Society, 1827), p.
194; Daniel Walker Howe, What Hath God Wrought: The Transformation of
America, 1815-1848 (New York: Oxford University Press, 2007), pp. 167–68.
A American Temperance Society adotou o juramento formal de abstinência de
todas as bebidas alcoólicas em 1831. Robert H. Abzug, Cosmos Crumbling:
American Reform and Religious Imagination (New York: Oxford University
Press, 1994), p. 98.
[14] Christopher G. Crary, Pioneer and personal
Reminiscences (Marshalltown, Iowa: Marshall Printing, 1893), p. 25. Sinto-me
em dívida para com Andy Hedges por chamar minha atenção para essa fonte.
[15] Revelação, 27 de fevereiro de 1833, JSP. O termo “bebida forte” é uma
expressão bíblica que se aplica ao vinho, mas os reformadores do movimento
de abstinência muitas vezes deram uma definição mais ampla para o termo,
que incluía bebidas alcoólicas destiladas. Addison Parker, discurso proferido
na Southbridge Temperance Society, na noite de 1 de dezembro de
1830 (Southbridge: Josiah Snow, 1830), pp. 7–8; Fifth Report of the American
Temperance Society, apresentado numa reunião em Boston, maio de
1832 (Boston: Aaron Russell, 1832), 47, 95, 112.
[16] A moderação em vez da abstinência foi aplicada a praticamente todas as
substâncias mencionadas na Palavra de Sabedoria até o início do século XX.
Sobre a observância mais estrita da Palavra de Sabedoria, ver Thomas G.
Alexander, Mormonism in Transition: A History of the Latter-day Saints, 1890-
1930 (Urbana: University of Illinois Press, 1986), pp. 258–72; e Paul H.
Peterson e Ronald, “Brigham Young’s Word of Wisdom Legacy” BYU
Studies 42, n º 3-4 (2003): 29-64.
[17] Rorabaugh, Alcoholic Republic, 99–100.
[18] Bush, “The Word of Wisdom in Nineteenth-Century Perspective”, p. 52.
[19] Paul H. Peterson, “An Historical Analysis of the Word of Wisdom” (tese de
mestrado, Brigham Young University, 1972), pp. 32–33; “The Word of
Wisdom”, Times and Seasons 3 (1 de junho de 1842): 800.
[20] Revelação, 27 de fevereiro de 1833, JSP; “City Marshall’s
Department”, City Gazette and Commercial [Charleston, SC], 18 de abril de
1823, [3]; “Gaming”, Berks and Schuylkill Journal[Reading, Penn.], 8 de
janeiro de 1825, [3].
[21] Revelação, 7 de maio de 1831, JSP; Revelação, 27 de fevereiro de
1833, JSP.
[22] Revelação, 27 de fevereiro de 1833, JSP.
[23] Nas palavras de uma autoridade, bebidas alcoólicas “entorpecem os
sentimentos, adormecem a sensibilidade moral e prejudicam a digestão mais
do que a maioria das doenças que afligem a raça humana”. “On
Drunkenness”, Connecticut Herald, 21 de fevereiro de 1826, [1]. Para outros
argumentos como esse, ver “Twenty Dollars Reward”, Daily National
Intelligencer, 23 de setembro de 1823, [4]; “Rev. Isaac McCoy”, New-
Hampshire Repository 6 (3 de maio de 1824): 70; e “From the Times and
Advertiser”, Times and Hartford Advertiser, 3 de janeiro de 1826, [4].
[24] Isso não quer dizer que todas as propostas de saúde daquele tempo
baseavam-se numa argumentação elaborada. Ver, por exemplo, proposições
de Samuel Underhill em Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The
Historical Setting for Joseph Smith’s Ohio Revelations (Salt Lake City: Greg
Kofford Books, 2009), p. 110. Para outras formas em que a Palavra de
Sabedoria pode ter divergido das opiniões aceitas, consulte Steven C.
Harper, Making Sense of the Doctrine & Covenants: A Guided Tour through
Modern Revelations (Salt Lake City: Deseret Book, 2008), pp. 332–33. No
século XX, alguns santos dos últimos dias procuraram isolar os produtos
químicos prejudiciais das substâncias proibidas na Palavra de Sabedoria,
mas tal análise nunca foi aceita como doutrina da Igreja e foi além do
propósito da própria revelação. Widtsoe e Leah D. Widtsoe, The Word of
Wisdom: A Modern Interpretation (Salt Lake City: Deseret Book, 1937).
[25] Revelação, 27 de fevereiro de 1833, JSP.
[26] Harper, Making Sense of the Doctrine & Covenants, 328.
[27] Morôni 7:13. Em 1840, o consumo per capita na América havia caído
cerca de três litros, a maior queda em dez anos na história americana. Lender
e Martin, Drinking in America, 71–72; Tyrrell, Sobering Up, 225–51.
[28] Lembranças de Zebedee Coltrin, Salt Lake School of the Prophets,
Minutes, 3 de outubro de 1883, Biblioteca da História da Igreja.
“O Homem Também Estava no Princípio com
Deus”
D&C 93
Matthew McBride22 Junho 2016
Notas de rodapé
[1] Uma placa publicada após a morte de Patten identificava Patten como o
cantor e Rigdon como o intérprete. “Mysteries of God, as revealed to Enoch,
on the Mount Mehujah”, [Após 1838], Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City. O hino também tem sido atribuído a Frederick G. Williams (ver
Frederick G. Williams, “Singing the Word of God: Five Hymns by President
Frederick G. Williams”, BYU Studies, vol. 48, nº 1, 2009, p. 6488).
[2] Robin Scott Jensen, Robert J. Woodford e Steven C. Harper,
eds., Revelations and Translations, Volume 1: Manuscript Revelation
Books. Vol. 1 of the Revelations and Translations series of The Joseph Smith
Papers, editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman
Bushman (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2011), pp. 525–
527; josephsmithpapers.org.
[3] No Livro de Mórmon, a escritura em Alma 13:3–4 tem sido interpretada
como referindo-se a uma vida pré-mortal. Não há evidências, no entanto, de
que Joseph Smith ou seus contemporâneos tenham visto Alma 13 dessa
maneira (ver Terryl L. Givens, When Souls Had Wings: Premortal Existence in
Western Thought [New York: Oxford University Press, 2010], p. 360, nota 21).
[4] “Revelation Book 2”, p. 48, josephsmithpapers.org. O hino interpretado foi
enviado para Independence, Missouri, onde W. W. Phelps o publicou no
jornal da Igreja. Antes de ser impresso, o texto foi adaptado em uma canção
com métrica e rimas. Essa passagem foi impressa: “Enoque viu sua geração
começar com Deus, / A humanidade emanava Dele, / Que com Ele em glória
habitavam, / Antes que houvesse uma Terra ou um inferno” (“Songs of
Zion”, Evening and Morning Star, vol. 1, nº 12, maio de 1833, p. 192).
[5] O Concílio de Calcedônia, 451 d.C., condenou a doutrina da existência
pré-mortal e definiu a natureza de Cristo como Deus e homem, sendo essa
natureza indivisível e imutável (ver Introdução Histórica em “Revelation, 6
May 1833 [D&C 93]”, josephsmithpapers.org).
[6] “Revelation, 6 May 1833 [D&C 93]”, p. 3, josephsmithpapers.org; ver
também D&C 93:21, 29.
[7] “Revelation, 6 May 1833 [D&C 93]”, p. 3, josephsmithpapers.org; ver
também D&C 93:19, 24.
[8] “Revelation, 6 May 1833 [D&C 93]”, pp. 2–3, josephsmithpapers.org; ver
também D&C 93:12–13, 20.
[9] “Discourse, 7 April 1844, as Reported by Wilford Woodruff”, pp. 135, 137,
josephsmithpapers.org; pontuação atualizada.
Aguardar a Orientação do Senhor
D&C 97, 98 e 101
David W. Grua18 Abril 2016
“Em nossa situação atual não tenho nada para escrever” escreveu o
geralmente prolixo Phelps ao Profeta Joseph Smith em Kirtland, Ohio,
alguns dias mais tarde. Phelps queria cumprir seu chamado de
edificar Sião, mas não conseguia ver como poderia fazer isso diante
da situação atual. “Aguardo pela orientação do Senhor”, declarou
Phelps, esperando que Joseph fosse buscar respostas nas
revelações sobre o porquê de o Senhor haver permitido que essas
coisas acontecessem a Sião. “Se o Senhor ainda fala com seus filhos,
pode ser bom perguntar cada questão referente à destruição da
tipografia”, sugeriu ele. Nesse meio tempo, Phelps tentou ver os
desafios de maneira positiva. “Sei pela experiência que tive”,
assegurou ele aos santos em Kirtland em uma carta, “que é bom para
a nossa fé que ela seja muito bem provada”.7
Notas de rodapé
[1] Ver William W. Phelps, “Free People of Color”, Evening and Morning Star,
vol. 2, no. 14, julho de 1833, pp. 218–219.
[2] Ver “To His Excellency, Daniel Dunklin, Governor of the State of
Missouri”, Evening and the Morning Star, vol. 2, no. 15, dezembro de 1833,
pp. 226–231.
[3] “Revelation, 20 July 1831 [D&C 57]”, Revelation Book 1, pp. 93–94,
josephsmithpapers.org; ver também D&C 57:2, 11.
[4] Ver “A History, of the Persecution, of The Church of Jesus Christ, of Latter
Day Saints in Missouri”, Times and Seasons, vol. 1, no. 2, dezembro de 1839,
pp. 17–20.
[5] Ver “Mary Elizabeth Rollins Lightner”, Utah Genealogical and Historical
Magazine, vol. 17, julho de 1926, p. 196.
[6] Ver “Letter from John Whitmer, 29 July 1833”, Joseph Smith Letterbook 2,
p. 54, josephsmithpapers.org
[7] Postscriptum de Phelps a “Letter from John Whitmer, 29 July 1833”, pp.
55–56.
[8] Introdução Histórica a “Letter to Church Leaders in Jackson County,
Missouri, 10 August 1833”, josephsmithpapers.org
[9] Ver Introdução Histórica a “Letter to Church Leaders in Jackson County,
Missouri, 18 August 1833”, josephsmithpapers.org
[10] “Revelation, 2 August 1833–A [D&C 97]”, Sidney Rigdon, Frederick G.
Williams e Joseph Smith carta aos “Queridos Irmãos”, 6 de agosto de 1833,
josephsmithpapers.org; ver também D&C 97:10, 18, 21–22, 25–26;
“Revelation, 20 July 1831 [D&C 57]”, Revelation Book 1, pp. 93–94,
josephsmithpapers.org
[11] “Revelation, 6 August 1833 [D&C 98]” Sidney Rigdon, Frederick G.
Williams e Joseph Smith carta aos “Queridos Irmãos”, 6 de agosto de 1833, p.
3, josephsmithpapers.org; ver também D&C 98:5–6, 10, 16, 26. Entretanto a
revelação também declarava que “se esse inimigo escapar a minha vingança
(…) vosso inimigo está em vossas mãos; e se o recompensardes de acordo
com suas obras, estareis justificados se ele procurou tirar-vos a vida”
(“Revelation, 6 August 1833 [D&C 98]” p. 3; ver também D&C 98:28, 31).
[12] Introdução Histórica a “Letter to Church Leaders in Jackson County,
Missouri, 6 August 1833”, josephsmithpapers.org; Introdução Histórica a
“Letter to Church Leaders in Jackson County, Missouri, 10 August 1833”,
josephsmithpapers.org
[13] Introdução Histórica a “Letter, 30 October 1833”, edições de Gerrit J.
Dirkmaat, Brent M. Rogers, Grant Underwood, Robert J. Woodford e William
G. Hartley, Documents, Volume 3: February 1833–March 1834, vol. 3 dos
documentos da série The Joseph Smith Papers, edição de Ronald K. Esplin e
Matthew J. Grow (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2014), pp. 331–
335.
[14] “Letter from William W. Phelps, 6–7 November 1833”, Evening and the
Morning Star, dezembro de 1833, p. 119; josephsmithpapers.org
[15] “Letter from William W. Phelps, 14 November 1833”, p. 119; ver também
Mateus 10:22.
[16] Joseph Smith, “Letter to Edward Partridge and Others, 10 December
1833”, Joseph Smith Letterbook 1, pp. 71, 73, josephsmithpapers.org; ver
também “Revelation, 1 August 1831 [D&C 58]”, Revelation Book 1, p. 94,
josephsmithpapers.org
[17] “Revelation, 16–17 December 1833 [D&C 101]”, Revelation Book 2, pp.
73–83, josephsmithpapers.org; ver também D&C 101:2, 9, 17, 44, 51, 55–56,
89.
[18] Ver Mark Ashurst-McGee, “Zion Rising: Joseph Smith’s Early Social and
Political Thought”, dissertação de doutorado, Universidade do Estado do
Arizona, 2008; ver também Matthew C. Godfrey, “‘The Redemption of Zion
Must Needs Come by Power’: Insights into the Camp of Israel
Expedition”, BYU Studies Quarterly, vol. 53, no. 4, 2014, pp. 125–146; Warren
A. Jennings, “Importuning for Redress”, Bulletin of the Missouri Historical
Society, vol. 27, 1970, pp. 15–29.
[19] Postscriptum de Phelps a “Letter from John Whitmer, 29 July 1833”, p.
55.
[20] “Letter from William W. Phelps, 27 February 1834”, Evening and the
Morning Star, março de 1843, p. 139; josephsmithpapers.org
Uma Missão no Canadá
D&C 100
Eric Smith30 Maio 2013
D&C 100:1
Em 12 de outubro, o pequeno grupo tinha atravessado a ponta
noroeste da Pensilvânia, entrado em Nova York e chegado à casa de
Freeman e Huldah Nickerson, em Perrysburg. Joseph Smith escreveu
que se achava mentalmente “muito bem”, mas que tinha “muita
ansiedade” quanto à sua família,9 provavelmente em parte por causa
da oposição que Hurlbut havia suscitado em Kirtland. Essa ansiedade
pode ter levado Joseph e Sidney a orarem pedindo consolo. Uma
revelação naquele dia (agora Doutrina e Convênios 100) declarou:
“Em verdade, assim vos diz o Senhor, meus amigos Sidney e Joseph:
Vossas famílias estão bem; encontram-se em minhas mãos e eu lhes
farei o que me parecer bem; pois em mim todo o poder
existe”10 (ver D&C 100:1). As preocupações do Profeta
aparentemente não diminuíram por completo — no dia seguinte, ele
pediu ao Senhor que “abençoasse a família [dele] e a preservasse” —
mas claramente encontrou consolo nestas palavras, como
evidenciado pelo registro do diário que ele anotou, quando chegou de
volta para casa em Kirtland, em 4 de novembro, ao término da
missão: “encontrei minha família toda bem, de acordo com a
promessa do Senhor bênçãos pelas quais sinto que devo agradecer a
seu santo nome. Amém”.11
A revelação de 12 de outubro abordou dois outros assuntos.
Observando que “eu, o Senhor, permiti que viésseis a este lugar;
porque assim me era conveniente para a salvação de almas”
(ver D&C 100:4), a revelação prometia a Joseph e Sidney que “uma
porta eficaz abrir-se-á nas regiões circunvizinhas nesta região leste”
(ver D&C 100:3). Se os missionários “erguessem” a voz com
“solenidade de coração, com espírito de mansidão” e declarassem as
palavras que Deus colocaria em seu coração, “derramar-se-[ia] o
Espírito Santo testificando todas as coisas que” disseram (ver D&C
100:7-8). A revelação também deu a Joseph e Sidney a certeza de
que Sião seria “redimida, embora castigada por algum
tempo”12 (ver D&C 100:13).
D&C 100 em JosephSmithPapers.org
Chegada a Mount Pleasant
Em 18 de outubro, o grupo chegou ao seu destino na pequena vila de
Mount Pleasant, Norte do Canadá. Sidney Rigdon forneceu detalhes
no diário de Joseph Smith: “Chegamos à casa de [Eleazer] Freeman
Nickerson, no Norte do Canadá, tendo, depois de entrarmos no
Canadá, passado por campos muito bons e bem cultivados e tivemos
muitos sentimentos peculiares em relação a ambos, o campo e o
povo, por quem fomos bondosamente recebidos”.
Notas de rodapé
[1] Diário, 1832-1834, Joseph Smith Papers [Documentos de Joseph Smith];
esboço biográfico de Freeman Nickerson, JSP; Richard E. Bennett, “A Study
of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints in Upper Canada, 1830–
1850 ”[Um Estudo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no
Norte do Canadá, 1830–1850], tese de mestrado, Universidade Brigham
Young, 1975, p. 42; esboço geográfico de Mount Pleasant, Norte do
Canadá, JSP. O autor expressa seus agradecimentos a Melissa Rehon Kotter
e Shannon Kelly pela ajuda na pesquisa deste artigo.
[2] Moses Nickerson, “Autobiography of Moses C. Nickerson”, True Latter Day
Saint’s Herald, 15 de julho de 1870, p. 425; não está claro por fontes
anteriores se Huldah foi para Kirtland e, mais tarde, acompanhou o grupo na
missão para o Canadá.
[3] “Joseph Smith Pedigree Chart”, JSP.
[4] Postscript de Joseph Smith em carta de Oliver Cowdery a William W.
Phelps e outras pessoas, 10 de agosto de 1833, JSP.
[5] Journal, 1832-1834, JSP.
[6] Joseph Smith a William W. Phelps e outros, 18 de agosto de 1833, JSP.
[7] Journal, 1832-1834, JSP.
[8] Journal, 1832-1834, JSP; Richard Lloyd Anderson, “Joseph Smith
Journeys”, em 2006 Church Almanac, Salt Lake City: Deseret News, 2005,
pp. 141–142.
[9] Journal, 1832-1834, JSP.
[10] Revelation, 12 de outubro de 1833, JSP.
[11] Journal, 1832-1834, JSP.
[12] Revelation, 12 de outubro de 1833, JSP.
[13] Journal, 1832-1834, JSP; Susan Young Gates [Homespun, pseud.], Lydia
Knight’s History, Noble Women’s Lives Series 1 (Salt Lake City: Juvenile
Instructor Office, 1883), p. 22; [William Goddard], “A Brief Descriptive History
of the Mormons in Mount Pleasant” (n.p.: 1980?), p. 6, cópia na L. Tom Perry
Special Collections, Harold B. Lee Library [Biblioteca Harold B. Lee],
Universidade Brigham Young, Provo, Utah.
[14] Joseph Smith to Moses Nickerson, 19 de novembro de 1833, JSP.
[15] Moses Nickerson, carta ao editor, The Evening and the Morning Star, de
fevereiro de 1834, p. 269.
[16] Bennett, “Study of the Church”, p. 75; Goddard, “Mormons in Mt.
Pleasant”,8–9; John P. Greene, carta ao editor, Latter-day Saints Messanger
and Advocate, outubro de 1834, p. 8.
[17] Bennett, “Study of the Church,” capítulo 6; Goddard, “Mormons in Mt.
Pleasant”, pp. 13–17.
[18] Freeman Nickerson biographical sketch, JSP.
[19] Eleazer Freeman Nickerson biographical sketch, JSP.
[20] Moses Chapman Nickerson biographical sketch, JSP.
[21] Nickerson, “Autobiography”, p. 426; grifo no original.
[22] Em sua autobiografia, Parley Pratt identificou um “Irmão Nickerson” como
um companheiro de viagem, indicou que Nickerson tinha uma casa no
Canadá e indicou que uma outra pessoa lhe deu algum dinheiro e uma carta
de apresentação para John Taylor. Em uma carta datada de 26 de maio de
1836, Pratt identificou seus companheiros de viagem como “O. Pratt e F.
Nickerson”. Como Eleazer Freeman Nickerson morava no Canadá nessa
época (e às vezes, era chamado pelo seu nome do meio), e como Freeman
Nickerson (pai) morava nos Estados Unidos, Eleazer Freeman
presumivelmente era o “F. Nickerson” a que Pratt se referia. John Taylor
indicou que o homem que forneceu a carta de apresentação era Moses
Nickerson. (Parley P. Pratt, The Autobiography of Parley Parker Pratt, One of
the Twelve Apostles of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, ed.
Parley P. Pratt Jr. [New York: Russell Brothers, 1874], pp. 142, 145–146;
Parley P. Pratt, carta ao editor, 26 de maio de 1836, Latter-day Saints’
Messenger and Advocate, maio de 1836, p. 219; dados biográficos de
Freeman Nickerson e Eleazer Freeman Nickerson, JSP; “History of John
Taylor by Himself”, p. 10, Historian’s Office, Histories of the Twelve, Biblioteca
de História da Igreja).
Restaurar a Antiga Ordem
D&C 102, 107
Joseph F. Darowski and James Goldberg3 Outubro 2013
Governança da Conferência
Muitas das igrejas ativas no norte do estado de Nova York em 1830
tratavam seus negócios por meio de conferências trimestrais de
élderes, e em seus primeiros anos, a Igreja restaurada seguiu esse
padrão conhecido. Depois da organização em abril, eles realizavam
conferências em junho e setembro, para relatar o progresso da Igreja
e conduzir os negócios. Esse sistema de conferências trimestrais foi
incluído em Regras e Convênios da Igreja (agora D&C 20) quando as
conferências foram registradas nos manuscritos do livro de
revelações da Igreja.2
O Sistema de Conselhos
Uma revelação de 11 de novembro de 1831 (agora D&C 107: 60–
100) ajudou os santos a entender como aproveitar o poder da
inspiração compartilhada ao dividir as exigências complexas da
administração da Igreja. Certos tipos de casos foram designados para
o bispo, que por sua vez, poderia chamar conselheiros para auxiliá-lo
em seus deveres. Um presidente do sumo sacerdócio cuidaria de
questões mais difíceis, auxiliado por doze sumos sacerdotes, como
conselheiros. Os presidentes dos élderes, sacerdotes, mestres e
diáconos também seriam chamados para “reunirem-se em conselho”
com seus grupos.
Notas de rodapé
[1] Cowdery, Oliver, “Dear Brother”, Messenger and Advocate, outubro de
1834, pp. 15–16.
[2] Livro de Revelações 1, vol. R-1, p. 83, Joseph Smith Papers.
[3] Ata, 11 de outubro de 1831, Minute Book 2, JSP.
[4] Ata, 3 de julho de 1832, Minute Book 2, JSP.
[5] Ata, 15 de setembro de 1832, Minute Book 2, JSP.
[6] Ver, por exemplo, Ata, 21 de junho de 1833, Minute Book 1, JSP.
[7] Ata, 12 de fevereiro de 1834, Minute Book 1, JSP.
[8] Ata, 12 de fevereiro de 1834, Minute Book 1, JSP.
[9] Ata, 17 de fevereiro de 1834, Minute Book 1, JSP.
[10] Essas atas eram originalmente da sessão do conselho de 17 de fevereiro
de 1834, mas foram revisadas por Joseph Smith e o sumo conselho antes de
sua canonização.
[11] Ata, 19 de fevereiro de 1834, Minute Book 1, JSP.
[12] Ata, 24 de fevereiro de 1834, Minute Book 1, JSP.
[13] Ata, 3 de julho de 1834, Minute Book 2, JSP.
[14] 1835 D&C Seção 3
[15] Ata, 12 de março de 1835, Record of the Twelve, JSP.
[16] Na ocasião, referindo-se ainda aos “ministros evangélicos”
[17] Ata, 17 de agosto de 1835, JSP.
A Oferta Aceitável do Acampamento de Sião
D&C 103, 105
Matthew C. Godfrey25 Março 2015
Notas de rodapé
[1] Nathan B. Baldwin, Account of Zion’s Camp, pp. 6–7, Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City.
[2] Baldwin, Account of Zion’s Camp, pp. 7–8.
[3] “Minutes, 24 de fevereiro de 1834”, pp. 41–42, josephsmithpapers.org.
[4] “Revelation, 24 de fevereiro de 1834 [D&C 103]”, pp. 7–18,
josephsmithpapers.org.
[5] “Revelation, 16–17 de dezembro de 1833 [D&C 101]”, pp. 73–83,
josephsmithpapers.org.
[6] “Revelation, 24 de fevereiro de 1834 [D&C 103]”, pp. 12-13,
josephsmithpapers.org.
[7] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 8.
[8] Diário do Ramo da Igreja de Cristo, em Pontiac, vol. 1, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City.
[9] “History, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de 1805 – 30 August
1834]”, pp. 477–478, josephsmithpapers.org; Heber C. Kimball, Autobiografia,
aproximadamente 1842–1858, p. 11, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City; Andrea G. Radke, “We Also Marched: The Women and Children of
Zion’s Camp, 1834”, Estudos da BYU, vol. 39, nº 1 (2000), pp. 149–159.
[10] Carta de Sidney Rigdon e Oliver Cowdery, 10 de maio de 1834,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[11] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 8.
[12] “Account with the Church of Christ, circa 11–29 August 1834”, vol. 1,
josephsmithpapers.org; Baldwin, Account of Zion’s Camp, pp. 9, 15.
[13] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 9.
[14] Baldwin, Account of Zion’s Camp, pp. 11–12; “Minute Book 1”, pp. 58–59,
josephsmithpapers.org.
[15] Joseph Smith, “Carta a Emma Smith, 4 de junho de 1834”, p. 56,
josephsmithpapers.org.
[16] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 11.
[17] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 12; utilização de maiúsculas
padronizada.
[18] Ver, por exemplo, George A. Smith, Autobiografia, pp. 42-43, Biblioteca
de História da Igreja, Salt Lake City.
[19] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 12.
[20] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 12; utilização de maiúsculas
padronizada.
[21] Baldwin, Account of Zion’s Camp, 13; Joseph Smith e outros,
“Declaração, 21 de junho de 1834”, pp. 1–2, josephsmithpapers.org.
[22] Joseph Smith e outros, “Declaração, 21 de junho de 1834”, pp. 1–2,
josephsmithpapers.org; “The Mormon Controversy”, Washington D.C. Daily
National Intelligencer, 23 de julho de 1834, p. 3.
[23] William F. Cahoon, Autobiografia, p. 43, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City.
[24] Joseph Holbrook, Autobiografia e diário, p. 38, Biblioteca de História da
Igreja, Salt Lake City.
[25] “Revelation, 22 de junho de 1834 [D&C 105]”, pp. 97–100,
josephsmithpapers.org.
[26] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 14.
[27] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 14; Max H. Parkin, “Zion’s Camp
Cholera Victims Monument Dedication”, Missouri Mormon Frontier Foundation
Newsletter, Vol. 15 (Outono, 1997), pp. 4–5.
[28] Baldwin, Account of Zion’s Camp, p. 15.
[29] “Revelation, 22 de junho de 1834 [D&C 105]”, p. 98,
josephsmithpapers.org.
Warren Cowdery
D&C 106
Lisa Olsen Tait10 Outubro 2014
Quando seu irmão mais novo Oliver, então com cerca de vinte anos,
tornou-se o “segundo élder” da Igreja restaurada em 1830, Warren
Cowdery (que também era conhecido como Dr. Cowdery) era
proprietário de uma farmácia, servia como diretor dos correios e tinha
construído a primeira casa de tijolos de Freedom, Nova York.1 Na
época, ele e sua esposa, Patience, tinham oito filhos. Embora
aparentemente tenha aprendido sobre o Livro de Mórmon quando ele
foi publicado, em 1830, Warren não se filiou à Igreja até quatro anos
mais tarde.2 Ele acompanhava à distância os eventos relacionados à
religião do irmão. Em uma carta de janeiro de 1834 a Oliver, Warren
expressou condolências pelo sofrimento dos santos no Missouri, após
a recente expulsão do Condado de Jackson, mas ainda escreveu
sobre os membros da Igreja como “seu povo” e “seus amigos”.3
Joseph Smith’s journal records his visit to the Cowdery home in March 1834.
O provável momento da mudança de Warren Cowdery foi uma visita
de Joseph Smith e Parley P. Pratt, em março de 1834. Obedecendo
ao mandamento de recrutar participantes e coletar doações de
membros da Igreja “das regiões do leste”, para o acampamento de
Sião, Joseph e Parley passaram por Freedom e hospedaram-se na
casa de Warren e Patience Cowdery, onde foram tratados de modo
hospitaleiro “no pleno Gozo de todas as Bênçãos Tanto materiais
como espirituais de que necessitamos ou fomos dignos de receber”.
Durante a visita, mais de uma vez pregaram “para uma casa cheia,
repleta”, e várias pessoas foram batizadas, inclusive o vizinho dos
Cowdery, Heman Hyde.4 Pratt lembrou mais tarde que “trinta ou
quarenta” pessoas foram batizadas e organizadas em um ramo, que
se tornou o ponto central para o crescimento da Igreja naquela
região.5
Como tantos outros santos pioneiros que são pouco conhecidos hoje,
Warren Cowdery fez contribuições importantes para a obra do
Senhor. Ele trabalhava no escritório da editora, em Kirtland, e editava
o jornal da Igreja. Como secretário de Joseph Smith, ajudou a
escrever a oração dedicatória do templo de Kirtland e registrou
acontecimentos diários. Sua mais duradoura contribuição pode agora
ser vista apenas algumas páginas depois da revelação que lhe foi
dirigida — em 1836, ele registrou a anotação no diário de Joseph
Smith, descrevendo a visita do Salvador e de outros mensageiros
celestiais para Joseph e Oliver no templo de Kirtland, em 3 de abril de
1836.
Notas de rodapé
[1] Informações biográficas sobre Warren A. Cowdery
em josephsmithpapers.org
[2] Um dos vizinhos de Cowdery em Freedom, Nova York, lembrou-se de ler
algumas folhas de prova do Livro de Mórmon que Warren obtivera de Oliver.
Ver o diário de William Hyde, pasta 2, 5, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City
[3] Warren Cowdery, Freedom, Nova York, para Oliver Cowdery, Kirtland,
Ohio, 14 de janeiro de 1834, Evening and Morning Star, janeiro de 1834,
p.127
[4] Diário, 1832–1834, 9 a 12 de março de 1834, josephsmithpapers.org.
Parley P. Pratt escreveu essa anotação no diário de Joseph Smith
[5] Parley P. Pratt, A Autobiografia de Parley Parker Pratt, Um dos Doze
Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ed.
Parley P. Pratt Jr. (1874), p. 117.
[6] Warren Cowdery, Freedom, Nova York, para Oliver Cowdery, Kirtland,
Ohio, 1 de setembro de 1834, Evening and Morning Star, setembro de 1834,
p.189
[7] Warren Cowdery, Freedom, Nova York, para Oliver Cowdery, Kirtland,
Ohio, 1 de setembro de 1834, Evening and Morning Star, setembro de 1834,
p.189
[8] Doutrina e Convênios 106:1
[9] Doutrina e Convênios 106:6.
[10] Doutrina e Convênios 106:2–3
[11] Doutrina e Convênios 106:8.
[12] Doutrina e Convênios 106:7.
[13] Messenger and Advocate, Vol. 1 (abril de 1835), p.108
[14] Naquela época o termo “conferência” se referia não apenas às reuniões
na qual eram tratados os negócios da Igreja, mas também a “áreas
geográficas definidas para fins administrativos” (ver “Conferences” no
glossário dos Documentos de Joseph Smith: josephsmithpapers.org). Na
reunião realizada pelos Doze em Freedom, Nova York, em maio de 1835, foi
determinado que “os limites desta conferência estendem-se de Lodi no oeste,
até o Leste, para incluir Avon, Sul da Pensilvânia, e norte do Lago Ontário”
(Registro dos Doze, 14 de fevereiro – 28 de agosto de 1835, 22 – 23 de maio
de 1835, josephsmithpapers.org)
[15] Messenger and Advocate, Vol. 2 (novembro de 1835), p. 224
[16] Messenger and Advocate, Vol. 1 (fevereiro de 1835), p. 75
[17] Caroline Barnes Crosby e seu marido, Jonathan, passaram por Freedom,
a caminho de Kirtland em novembro de 1835 e hospedaram-se na casa da
família de Warren Cowdery. Caroline relatou que os Cowdery tinham “vendido
sua herança naquele lugar com a intenção de emigrar para o oeste na
primavera” (No Place to Call Home: The 1807–1857 Life Writings of Caroline
Barnes Crosby, Chronicler of Outlying Mormon Communities, ed. Edward Leo
Lyman, Susan Ward Payne e S. George Ellsworth [2005], 38)
“Inspirado” a Buscar uma Revelação
D&C 108
Lisa Olsen Tait29 Outubro 2013
“Em casa o dia todo, apreciei ficar com minha família no dia de Natal,
a única ocasião, em muito tempo, que tive esse privilégio de modo tão
satisfatório”, registro do diário de Joseph Smith em 25 de dezembro
de 1835.1No dia seguinte, um sábado, Joseph sentou-se com alguns
companheiros e “[começaram] a estudar a língua hebraica” quando se
ouviu uma batida em sua porta. Parado ali estava seu amigo Lyman
Sherman. “Fui inspirado a revelar-lhe meus sentimentos e desejos”,
disse o Irmão Sherman a Joseph, “e recebi a promessa de que teria
uma revelação que me daria a conhecer meu dever”.2 O resultado
deste pedido foi a revelação que temos agora como Doutrina e
Convênios 108 — uma declaração breve, mas poderosa, de uma
confirmação espiritual pessoal que também coloca Lyman Sherman
no centro de acontecimentos maiores.
“Serás Lembrado”
A revelação também respondeu à solicitação de Sherman, para que o
Senhor “tornasse conhecido [seu] dever”. Ele já era um líder na
emergente organização do sacerdócio da Igreja. No início de em
1835, ele participara de uma reunião “das pessoas que viajaram para
Sião” com o Acampamento de Sião no verão anterior. Nessa reunião,
Joseph Smith anunciou que “era a vontade de Deus” que aqueles que
tinham ido para Sião “[deviam] ser ordenados, para o ministério e ir
adiante para podar a vinha pela última vez”, e os primeiros doze
Apóstolos desta dispensação foram chamados.7 Duas semanas mais
tarde, o primeiro quórum de Setentas foi organizado “para ir por toda
a Terra, onde quer que os doze Apóstolos os chamarem”.8 Lyman
Sherman foi ordenado como um dos sete presidentes dos Setenta
(ver D&C 107:93-94). Em sua bênção de ordenação, foi prometido a
Sherman: “Tua fé será inabalável e serás livre de grandes aflições.
(…) És um vaso escolhido do Senhor”.9
Notas de rodapé
[1] Joseph Smith, Journal, 1835–1836, p. 89, Joseph Smith Papers.
[2] Joseph Smith, Journal, 1835–1836, p. 89, Joseph Smith Papers.
[3] Benjamin F. Johnson, My Vida’s Review (Indexador: Zion’s Printing and
Publishing Co., 1947), p. 11.
[4] Elkanah, Almon, Asenath, Cornelia, e Electa Sherman e Julia Johnson
foram “batizados por Sylvester Smith e Gideon Carter em Pomfret
Chautauqua N. York, de 2 a 6 de maio de 1832”. Gideon H. Carter’s Journal,
1831-1832, Biblioteca de História da Igreja.
[5] “History of Albey Lyman Sherman” , texto datilografado, em possessão
particular.
[6] Revelation, 26 de dezembro de 1835, JSP.
[7] Minutes, Kirtland, OH, 14–15 de fevereiro de 1835.
[8] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume B-1, JSP.
[9] Minutes, Kirtland, OH, 28 de fevereiro–1º de março de 1835, JSP.
Sherman foi desobrigado como um dos presidentes dos Setentas, em abril de
1837, juntamente com cinco dos outros presidentes, quando foi decidido que,
desde que haviam anteriormente sido ordenados Sumos Sacerdotes, eles
deveriam assumir sua posição naquele quórum. Joseph Smith, History, 1838–
1856, volume B-1, JSP.
[10] Dean C. Jesse, “The Kirtland Diary of Wilford Woodruff”, BYU Studies 12,
nº 4, 1972, p. 382. A reunião foi realizada em 8 de janeiro de 1837.
[11] Joseph Smith, History, 1838–1856, volume B-1, JSP.
[12] Dean C. Jesse, “The Kirtland Diary of Wilford Woodruff,” BYU Studies 12,
nº 4, 1972, p. 382.
[13] “Kirtland High Council Minutes,” Minute Book 1, 3 de dezembro de 1832–
30 de novembro de 1837, JSP.
[14] Minutes, 13 de dezembro de 1838, Minute Book 2, JSP. Sherman foi
designado a preencher “o lugar de Newel Knight até que ele retorne”.
[15] Benjamin F. Johnson, My Life’s Review, Independence: Zion’s Printing
and Publishing Co., 1947, p. 52.
[16] Joseph Smith, Sidney Rigdon e Hyrum Smith, carta, Liberty, MO, para
Heber C. Kimball e Brigham Young, Far West, MO, 16 de janeiro de
1839, JSP.
[17] Journal of Heber C. Kimball citado em Lyndon W. Cook, “Lyman Sherman
—Man of God, Would-Be Apostle”, BYU Studies p. 19, nº 1, Outono de 1978,
p. 124.
[18] Ver Benjamin F. Johnson, My Life’s Review, Independence: Zion’s
Printing and Publishing Co., 1947, p. 56; “History of Albey Lyman Sherman”,
texto datilografado em possessão particular.
[19] Benjamin F. Johnson, My Life’s Review, Independence: Zion’s Printing
and Publishing Co., 1947, p. 53.
Mais de Um Tesouro
D&C 111
Elizabeth Kuehn1 Junho 2015
Erastus Snow ficou relutante no início. Ele havia servido desde abril
de 1840 na Pensilvânia, Nova Jersey, e em outras áreas da costa
leste com muito sucesso e planejava retornar a Nauvoo no outono de
1841. Ele orou para saber a vontade do Senhor e o Espírito
“continuamente sussurrou para ir para Salem”.10 Ele também tinha
assuntos a tratar em Nauvoo e tinha esperança de voltar para lá.
Pode ter sido difícil para ele distinguir entre sua própria vontade e a
inspiração do Senhor.
Seguindo uma prática bíblica, o Élder Snow decidiu lançar sortes para
determinar aonde ele iria: Nauvoo ou Salem. A sorte recaiu sobre
Salem — duas vezes — e ele resolveu ir o mais rápido
possível.11 Ele providenciou que sua esposa e sua filha, que haviam
viajado com ele, ficassem com seu irmão em Woonsocket, Rhode
Island, até que ele encontrasse um lugar em Salem para elas. Seu
irmão não era membro da Igreja, mas “pareceu se interessar pela
obra” enquanto Erastus pregava na área, e ele esperava que seu
irmão viesse a aceitar o evangelho.12
“Estranhos e Sozinhos”
Em 31 de agosto de 1841, Erastus Snow deixou a família em Rhode
Island e viajou para Boston, onde esperou até 3 de setembro até que
Benjamin Winchester chegasse. Os dois homens, em seguida,
viajaram para Salem. “Chegamos, estranhos e sozinhos”, ele
escreveu, “mas confiamos em Deus para dirigir nosso curso”.
Naquela noite, os dois missionários oraram fervorosamente para “que
Deus abrisse o coração das pessoas para que elas os
ouvissem”.13No dia seguinte, eles seguiram em frente com fé.
“Mais de Um Tesouro”
A família de Nathaniel Ashby, um converso de Salem, dividiu uma casa com a família
Snow em Nauvoo.
Na revelação em Salem, proferida em 6 de agosto de 1836, o Senhor
disse que havia “mais de um tesouro”25 na cidade para ajudar a
edificar o reino. Embora a plenitude dessa promessa possa ainda não
ter sido cumprida, as pessoas que se filiaram à Igreja por meio da
missão de Erastus Snow exerceram uma influência duradoura. Elas
ajudaram a edificar a Igreja na área de Boston e Salem, que foi uma
área vibrante e historicamente significativa da Igreja na década de
1840. Muitos desses conversos reunidos em Nauvoo fizeram
importantes contribuições ali, e depois se mudaram para o oeste para
ajudar a estabelecer a região das Montanhas Rochosas e edificar as
próximas gerações de santos dos últimos dias.26 A missão de
Erastus Snow em Salem — como muitas missões — teve uma reação
em cadeia de serviço e fé que continua a abençoar o mundo hoje em
dia.
Notas de rodapé
[1] Ver Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1 de setembro de
1834 – 2 de novembro de 1838]”, p. 748, josephsmithpapers.org; ver também
“Letter from the Editor”, Latter-day Saints’ Messenger and
Advocate, setembro de 1836, pp. 372–375.
[2] Ebenezer Robinson, “Items of Personal History of the Editor”, The
Return, julho de 1889, pp. 105–106. Embora o relato de Robinson tenha sido
escrito meio século depois do fato, partes dele estão corroboradas por uma
carta de Joseph Smith a Emma Smith, datada de 19 de agosto de 1836. Para
informações sobre as antigas tradições americanas de procurar tesouros
enterrados ou escondidos em edifícios, ver Alan Taylor, “The Early Republic’s
Supernatural Economy: Treasure Seeking in the American Northeast, 1780–
1830”, American Quarterly, vol. XXXVIII, n º 1 (1986), pp. 6–34; Ronald W.
Walker, “The Persisting Idea of American Treasure Hunting”, BYU
Studies, vol. XXIV, n º 4 (1984), pp. 429–459. Para informações a respeito da
antiga participação de Joseph Smith na cultura de caça ao tesouro, ver
Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling (New York:
Alfred A. Knopf, 2005), pp. 49–52.
[3] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p. 36,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:5–6.
[4] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p. 35,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:2.
[5] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p, 35,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:2.
[6] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p. 37,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:9.
[7] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p. 36,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:7.
[8] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, pp. 36–37,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:9.
[9] Erastus Snow journal, 1841–1847, p. 4, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City.
[10] Erastus Snow journal, p. 4.
[11] Carta de Erastus Snow a Hyrum Smith e William Law, 4 de fevereiro de
1842, Documentos de Erastus Snow, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City.
[12] Erastus Snow journal, p. 10.
[13] Erastus Snow journal, p. 12.
[14] Carta de Erastus Snow a Hyrum Smith e William Law, 4 de fevereiro de
1842; grafia modernizada.
[15] Ver Erastus Snow journal, pp. 16–17; Carta de Erastus Snow a Hyrum
Smith e William Law, 4 de fevereiro de 1842.
[16] Erastus Snow journal, p. 17.
[17] Erastus Snow journal, p. 17.
[18] Carta de Erastus Snow a Hyrum Smith e William Law, 4 de fevereiro de
1842.
[19] Carta de Erastus Snow a Hyrum Smith e William Law, 4 de fevereiro de
1842.
[20] Ver Erastus Snow journal, p. 21.
[21] Ver Erastus Snow journal, p. 27.
[22] Erastus Snow journal, pp. 29–30, 35–37.
[23] Journal History, 9 de fevereiro de 1843.
[24] Erastus Snow journal, p. 44. Para mais detalhes da missão de Erastus
Snow em Salem, ver Kenneth W. Godfrey, “More Treasures Than One:
Section 111”, Hearken, O Ye People: Discourses on the Doctrine and
Covenants (Sandy, Utah: Randall Book, 1984), pp. 196–204.
[25] “Revelação, 6 de agosto de 1836 [D&C 111]”, p. 37,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 111:10.
[26] Infelizmente, o diário de Erastus Snow geralmente contém números de
batismos, em vez de nomes, tornando difícil identificar e fazer o levantamento
da vida de todos os que se filiaram à Igreja por causa de sua missão. Entre
aqueles que atribuíram sua conversão a ele estão a família de George e Mary
Alley (ver George Alley Family Collection, 19th Century Western and Mormon
Americana, Coleções Especiais de L. Tom Perry, Biblioteca de Harold B. Lee,
Universidade Brigham Young, Provo, Utah), a família de Nathaniel e Susan
Ashby (ver autobiografia de Benjamin Ashby, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City) e a família de Howard e Tamson Egan (ver Pioneering the
West 1846 to 1878: Major Howard Egan’s Diary, ed. William M. Egan [Howard
R. Egan Estate, Richmond, Utah: 1917]). Para a perspectiva de um
descendente de Ashby, o legado de Doutrina e Convênios 111 e a missão de
Erastus Snow, ver Kim R. Burmingham, “A Escritura ‘Insignificante’”, A
Liahona, setembro de 1991, p. 30.
Far West e Adão-ondi-Amã
D&C 115, 116, 117
Jacob W. Olmstead12 Setembro 2013
A Coligação em Adão-ondi-Amã
Ao revelar a localização de Adão-ondi-Amã a Joseph Smith, o Senhor
imbuiu a terra do Condado de Daviess em uma história espiritual,
bem como lhe deu um futuro espiritual. Numa época em que o
desenvolvimento do reino de Deus na Terra parecia estar à beira do
colapso como resultado da apostasia e deslocamento, essa revelação
lembrou a Joseph e aos santos sobre seu lugar em uma história
sagrada em andamento. Os líderes da Igreja estavam então não
apenas trabalhando para estabelecer um lugar para os santos de
Kirtland refugiados e outras pessoas que desejavam se reunir, mas
estavam engajados na coligação dos justos até o local onde Adão
voltaria para oferecer sua mordomia ao Senhor antes da Segunda
Vinda.
Epílogo
Notas de rodapé
[1] The Papers of Joseph Smith, vol. II, Journal, 1832-1842, ed. por Dean C.
Jessee (Salt Lake City: Deseret Book, 1992), p. 255.
[2] The Joseph Smith Papers, Journals, vol. I, 1832-1839, eds. Dean C.
Jessee, Mark Ashurst-McGee, Richard L. Jensen (Salt Lake City: The Church
Historian’s Press, 2008), p. 237.
[3] James B. Allen e Glen M. Leonard, The Story of the Latter-day Saints (Salt
Lake City: Deseret Book, 1976, reimpressão 1992), p. 116.
[4] Para um debate profundo a respeito das leis de prevenção e seu impacto
sobre o assentamento mórmon ver Jeffrey N. Walker, “Mormon Land Rights in
Caldwell and Daviess Counties and the Mormon Conflict of 1838”, BYU
Studies 47, nº 1, 2008, p. 5.
[5] The Joseph Smith Papers, Journals vol. I, p. 270.
[6] The Joseph Smith Papers, Journals, vol. I, p. 271.
[7] Para a publicação original ver The Joseph Smith Papers, Revelations and
Translations, vol. II: Published Revelations, eds. por Robin Jenson, Richard.
E. Turley Jr. e Riley M. Lorimer (Salt Lake City: The Church Historian’s Press,
2011), p. 392, ver versos 28–29.
[8] Nas atas da reunião de 28 de junho de 1838 a organização da Estaca de
Adão-ondi-Amã, “Adam-ondi-Ahman” é chamado de “o hino bem conhecido”.
“Conference Minutes”, Elders’ Journal 1 n º 4 (agosto de 1838), p. 61.
[9] The Latter-day saints’ Messenger and Advocate 2, n º 6 (março de 1936):
[PG]; Emma Smith incluiu esse hino no primeiro hinário. Ver Uma coleção de
hinos sacros para a Igreja dos Santos dos Últimos Dias. Selecionados por
Emma Smith. (Kirtland, Ohio: impresso por F. G. Williams & Co., 1835), p. 29.
Embora a data da publicação seja 1835, provavelmente não se tornou
disponível até fevereiro ou março de 1836. Ver Peter Crawley, A Descriptive
Bibliography of the Mormon Church, vol. I, 1830–1847 (Provo, Utah: Religious
Studies Center, 1997), p. 59.
[10] Joseph Smith, 8 de agosto de 1839, conforme relatado por Willard
Richards em Andrew F. Ehat e Lyndon W. Cook, eds. The Words of Joseph
Smith: The Contemporary Accounts of the Nauvoo Discourses of Joseph
Smith (Orem, Utah: Grandin Book Company, 1991), p. 10.
[11] The Joseph Smith Papers, Journals, vol. I, p. 273.
[12] “Conference Minutes” , Elders’ Journal 1, nº 4 (agosto de 1838): p. 60.
[13] Lyman Wight citado em Rollin J. Britton, “Early Days on Grand River and
the Mormon War”, Missouri Historical Review 13, nº 2 (janeiro de 1919): p.
118.
[14] Joseph Smith, Sidney Rigdon e Hyrum Smith para William Marks e Newel
K. Whitney, 8 de julho de 1838, josephsmithpapers.org (acessado em 19 de
agosto de 2013).
“Zeles Especialmente por Tua Família”
D&C 118, 126
Lisa Olsen Tait and Chad M. Orton23 Novembro 2015
Duas Revelações
D&C 118 em JosephSmithPapers.org
Logo após a chegada da família Young, Joseph Smith recebeu uma
revelação inédita instruindo Brigham a não deixar sua família de novo
“até que fossem suficientemente providos”.10 Mas uma revelação
para o Quórum dos Doze em julho de 1838, agora em Doutrina e
Convênios 118, indicou como aquele descanso seria curto. Em nove
meses, os Doze deveriam partir para uma missão na Grã-Bretanha,
saindo de Far West em 26 de abril de 1839.11
Brigham não era o único que estava sofrendo. Mary Ann tinha dado à
luz apenas 10 dias antes. A família agora consistia de sete filhos e
todos eles estavam “doentes e incapazes de ajudar uns aos outros”.
No entanto, Mary Ann atravessou o rio de Iowa até Illinois para que
pudesse se despedir do marido.17Quando Brigham e Heber C.
Kimball, também doente, partiram da casa de Heber, em Nauvoo,
Brigham se juntou a seu amigo ficando em pé na carroça que usavam
e, mesmo estando fracos, gritaram: “Salve, Israel”, em uma tentativa
de animar aqueles que estavam deixando para trás.18
Nessa época, Mary Ann foi forçada a sair de seu quarto nas velhas
barracas militares. Ela foi morar em um estábulo de cavalos em
Montrose20 e passou o inverno lutando para prover as necessidades
básicas da família “costurando e lavando” para outras pessoas.21 Na
primavera ela conseguiu um terreno em Nauvoo, onde plantou uma
horta. Durante aquele verão, Mary Ann remava atravessando o Rio
Mississippi para cuidar de sua horta e depois “remava de volta depois
que o dia de trabalho estava concluído”.22
Embora Mary Ann tivesse razão para reclamar, ela não contou a
Brigham sobre seus desafios. Depois de saber por outras pessoas
sobre algumas de suas provações, ele escreveu a ela em novembro
de 1840: “Você pode ter certeza de que tenho os sentimentos mais
ternos por você, ao notar sua paciência e disposição de sofrer na
pobreza e fazer tudo o que pode para os meus filhos, para que eu
possa fazer tudo o que o Senhor exigir de mim”.25
A revelação mudou onde Brigham iria servir, mas não o quanto. Ele
ficou longe de casa por apenas três missões curtas nos anos
seguintes, mas seu tempo ainda era dedicado a servir ao Senhor.
Mary Ann continuou a apoiá-lo e a fazer sacrifícios por sua fé,
inclusive a aceitar o princípio do casamento plural e acolher novas
esposas à família. E mais provações viriam no futuro. No meio do
êxodo forçado dos santos de Nauvoo, Mary Ann foi descrita como
“benevolente e hospitaleira ao extremo”, oferecendo “conselho e
auxílio” generosos àqueles que precisavam.32 Ao longo de sua vida,
ela serviu a família, os amigos e os santos que conhecia e ajudou a
edificar o reino de Deus.
Notas de rodapé
[1] E. B. Wells, “Heroines of the Church: Biography of Mary Ann Angell
Young”, Juvenile Instructor, vol. 26, nº 1 (1º de janeiro de 1891), p. 17.
[2] Leonard J. Arrington, Brigham Young: American Moses (New York: Alfred
A. Knopf, 1985), p. 37.
[3] Wells, “Heroines of the Church,” p. 17; Arrington, Brigham Young, p. 37.
[4] “History of Brigham Young”, The Latter-day Saints’ Millennial Star, vol. 25,
nº 29 (18 de julho de 1863), p. 454.
[5] Brigham Young, “Discourse”, Deseret News, 24 de agosto de 1854, p. 1.
[6] Arrington, Brigham Young, p. 54.
[7] Carta de Brigham Young a Mary Ann Angell Young, 24 de março de 1837,
citado em Dean C. Jessee, “Brigham Young’s Family: Part I 1824–1845”, BYU
Studies, vol. 18, nº 3 (1978), p. 316.
[8] Carta de Brigham Young a Mary Ann Angell Young, 21 de julho de 1836,
citado em Jessee, “Brigham Young’s Family”, p. 315.
[9] Wells, “Heroines of the Church”, p. 19. Wells erroneamente data esses
acontecimentos de 1836 a 1837, um ano antes de quando eles realmente
ocorreram.
[10] Revelação a Brigham Young, 17 de abril de 1838, em Joseph Smith,
“History, 1838–1856, vol. B-1 (1º de setembro de 1834 a 2 de novembro de
1838), p. 790, josephsmithpapers.org.
[11] “Revelation, 8 de julho de 1838–A [D&C 118]”, em Joseph Smith, Diário,
de março a setembro de 1838, pp. 54–55, josephsmithpapers.org; ver
também Doutrina e Convênios 118:4–5. A revelação que afirma que os Doze
deveriam começar a missão para a Inglaterra no terreno do templo de Far
West em 26 de abril de 1839 (ver D&C 118), foi dada durante um período de
paz. Quando a data chegou, os santos tinham sido expulsos do Missouri por
turbas armadas. No entanto, Brigham e outros membros dos Doze sentiram
que precisavam retornar ao estado para cumprir a revelação. Os inimigos da
Igreja, sabendo que a revelação mencionara a data específica, prometeram
que não iriam permitir que a revelação fosse cumprida, na esperança de
provar, dessa maneira, que Joseph Smith não era um profeta. Enquanto
alguns argumentaram que, dadas às circunstâncias o Senhor iria tomar a
“vontade pela ação”, Brigham e outros sentiram que precisavam ter “fé para ir
adiante e cumpri-la” (Wilford Woodruff, “Discourse”, Deseret News, 22 de
dezembro de 1869, p. 543). Apesar de enfrentarem a ameaça de morte ou
prisão, os líderes da Igreja reuniram-se no local do templo durante a
madrugada e cumpriram a revelação. Por causa de suas ameaças, os líderes
da turba tinham se convencido de que nenhum esforço seria feito para
realizar a reunião estipulada e não deixaram nenhum guarda no local.
[12] Wells, “Heroines of the Church”, p. 19.
[13] Diário de Wilford Woodruff, 2 de julho de 1839, Wilford Woodruff’s
Journal: 1833–1898, texto datilografado, 9 vols., comp. Scott G. Kenney
(Midvale, Utah: Signature Books, 1983–1985), vol. 1, p. 342.
[14] Brigham Young, “Discourse”, Deseret News, 3 de agosto de 1870, p. 307.
[15] “History of Brigham Young”, The Latter-day Saints’ Millennial Star, vol. 25,
nº 43 (24 de outubro de 1863), p. 679; Brigham Young, “Sermon”, Deseret
News, 17 de setembro de 1856, p. 219.
[16] Brigham Young, “Discourse”, Deseret News, 3 de agosto de 1870, p. 307.
[17] “History of Brigham Young”, The Latter-day Saints’ Millennial Star, vol. 25,
nº 41 (10 de outubro de 1863), p. 646.
[18] President Heber C. Kimball’s Journal: The Faith-Promoting Series, nº
7 (Salt Lake City: Juvenile Instructor Office, 1882), p. 100.
[19] E. B. Wells, “Heroines of the Church: Biography of Mary Ann Angell
Young”, Juvenile Instructor, vol. 26, nº 2 (15 de janeiro de 1891), pp. 56–57.
Wells identifica a amiga de Mary Ann na história como apenas “uma amiga
íntima da irmã Young desde os tempos de Kirtland”.
[20] Diário do Escritório do Historiador, 4 de setembro de 1859, imagem 211,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[21] Autobiografia de Joseph Watson Young, sem data, p. 23, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City.
[22] Autobiografia de Joseph Watson Young, p. 23.
[23] Carta de Vilate Kimball para Heber C. Kimball, 6 de setembro de 1840,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[24] Autobiografia de Joseph Watson Young, p. 23.
[25] Carta de Brigham Young a Mary Ann Angell Young, 12 de novembro de
1840, citada em Jessee, “Brigham Young’s Family”, p. 319.
[26] Carta de Mary Ann Angell Young a Brigham Young, 15, 17 e 30 de abril
de 1840, citada em Jessee, “Brigham Young’s Family”, p. 322.
[27] “History of Brigham Young”, Deseret News, 10 de março de 1858, p. 3.
[28] Ver “History of Brigham Young”, Deseret News, 17 de março de 1858, em
Jessee, “Brigham Young’s Family”, p. 324.
[29] “History of Brigham Young”, The Latter-day Saints’ Millennial Star, vol. 26,
nº 5 (30 de janeiro de 1864), p. 71.
[30] “Revelation, 9 de julho de 1841 [D&C 126]”, em Book of the Law of the
Lord, p. 26, josephsmithpapers.org; pontuação atualizada; ver também
Doutrina e Convênios 126:1–3.
[31] Diário de Brigham Young, 18 de janeiro de 1842, imagem 37, Brigham
Young Collection, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[32] Wells, “Heroines”, p. 58.
“O Dízimo de Meu Povo”
D&C 119–120
Steven C. Harper13 Janeiro 2016
Essa pergunta não era nova para a jovem Igreja. O Senhor dera a lei
da consagração em 1831, em Kirtland, devido a algumas das
mesmas preocupações.3 Nela o Senhor ordenou aos santos que
oferecessem livremente ao bispo o que Ele lhes tinha abençoado,
que, então, consagraria uma mordomia a eles em nome do Senhor.
Como mordomos, os santos seriam “amplamente supridos” com o
que precisassem e esperava-se que retornassem qualquer excedente
ao bispo da Igreja para “dar aos pobres e necessitados”, comprar
terras para os santos e edificar Sião.4
Joseph orou: “Ó Senhor! Mostra aos teus servos quanto requeres dos
bens de teu povo como dízimo?”.10 A oração está anotada no diário
do Profeta, seguida da palavra “Resposta” e então a revelação que
agora está em Doutrina e Convênios 119. “Exijo que todos os seus
bens excedentes sejam entregues nas mãos do bispo da minha igreja
em Sião”, o Senhor disse.11 Depois, no que é agora Doutrina e
Convênios 119:2, o Senhor declarou os motivos pelos quais os santos
deveriam pagar o dízimo.12 São os mesmos motivos observados
anteriormente sobre a lei da consagração registrada no que é agora
Doutrina e Convênios 42: diminuir a pobreza, comprar terras para os
santos, construir um templo e edificar Sião, para que aqueles que
fazem e cumprem convênios possam reunir-se em um templo e
serem salvos.13
A revelação termina com esta grave advertência: “Se meu povo não
observar esta lei para santificá-la e, por esta lei, não santificar a terra
de Sião para mim, a fim de que nela sejam guardados os meus
estatutos e os meus juízos, para que seja santíssima, eis que em
verdade vos digo: Ela não será para vós uma terra de Sião”.15
Notas de rodapé
[1] Ver “Revelation, 26 de julho de 1838 [D&C 115]”, em Joseph Smith, Diário,
de março a setembro de 1838, p. 33, josephsmithpapers.org; ver também
Doutrina e Convênios 115:7–8.
[2] Ver “Revelation, 26 de abril de 1838 [D&C 115]”, em Joseph Smith, Diário,
p. 33; ver também Doutrina e Convênios 115:13; Joseph Smith, “Discourse, 6
de abril de 1837, josephsmithpapers.org.”
[3] Ver Steven C. Harper, “A Lei: D&C 42”, history.LDS.org.
[4] “Revelation, 9 de fevereiro de 1831 [D&C 42:1–72]”,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 42:30–36.
[5] Newel K. Whitney e outros, “To the Saints scattered abroad”, 18 de
setembro de 1837, em Latter-day Saints’ Messenger and Advocate, vol. 3, nº
12, setembro de 1837, pp. 561–564; ver também Carta de Joseph Smith a
Edward Partridge, 2 de maio de 1833, josephsmithpapers.org; Joseph Smith,
“Letter to Church Leaders in Jackson County, Missouri, 25 de junho de 1833”;
Joseph Smith, “Letter to Edward Partridge and Others, 30 de março de 1834”,
josephsmithpapers.org.
[6] Newel K. Whitney e outros, “To the Saints scattered abroad”, p. 562.
[7] Livro de Atas 2, 6 e 7 de dezembro de 1837, pp. 89–90,
josephsmithpapers.org.
[8] “Letter from Thomas B. Marsh, 15 de fevereiro de 1838”, p. 45,
josephsmithpapers.org.
[9] Há cinco revelações datadas de 8 de julho de 1838, no diário de Joseph
Smith. O diário afirma claramente que a primeira revelação, dirigida a Thomas
B. Marsh, foi recebida na reunião de liderança. O diário não é claro sobre se
as outras quatro revelações foram recebidas no mesmo local. A quinta
revelação, dirigida a William Marks, Newel K. Whitney e Oliver Granger, foi
copiada em uma carta escrita da Primeira Presidência para Marks e Whitney,
mais tarde naquele dia. A carta afirma que a revelação tinha sido “recebida
naquela manhã”. Há algumas indicações de que as revelações foram
registradas no diário de Joseph Smith em ordem cronológica, o que implicaria
que todas as cinco revelações foram recebidas na manhã de 8 de julho de
1838, aparentemente na reunião de liderança que foi mencionada na
introdução da primeira revelação.
[10] “Revelation, 8 de julho de 1838–C [D&C 119]”, em Joseph Smith,
“Journal, março–setembro de 1838”, 8 de julho de 1838, p. 56,
josephsmithpapers.org.
[11] “Revelation, 8 de julho de 1838–C [D&C 119]”, p. 56.
[12] “Revelation, 8 de julho de 1838–C [D&C 119]”, p. 56.
[13] Ver “Revelation, 9 de fevereiro de 1831 [D&C 42:1–72]”, p. 3,
josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 42:30–36.
[14] “Revelation, 8 de julho de 1838–C [D&C 119]”, p. 56; pontuação
atualizada; ver também Doutrina e Convênios 119:4, 7.
[15] “Revelation, 8 de julho de 1838–C [D&C 119]”, p. 56; ver também
Doutrina e Convênios 119:6.
[16] Ver Joseph Smith journal, 8 de julho de 1838, em Dean C. Jessee, Mark
Ashurst-McGee e Richard L. Jensen, eds., Journals, Volume I: 1832–1839,
vol. 1 da série de Diários de The Joseph Smith Papers, comp. Dean C.
Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman (Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2013), pp. 281, 288. Joseph, seus conselheiros da
Presidência e seu escrevente George W. Robinson visitaram Adão-ondi-Amã
cerca de dois dias depois da reunião realizada em Far West no dia 8 de julho
de 1838, (ver Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1º de
setembro de 1834–2 de novembro de 1838]”, p. 804, josephsmithpapers.org;
ver também Joseph Smith journal, 26 de julho de 1838, em Jessee, Ashurst-
McGee e Jensen, eds., Journals, volume 1: 1832–1839, p. 291).
[17] O Bispo Partridge explicou: “Se um homem possui 1000 dólares, os juros
desse valor seriam 60 dólares e um décimo dos juros será, é claro, 6 dólares
— assim você pode entender o plano” (carta de Edward Partridge a Newel K.
Whitney, 24 de julho de 1838, em Reynolds Cahoon carta a Newel K.
Whitney, 24 de julho de 1838, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City).
Seis por cento era uma taxa comum de juros na época (ver, por exemplo,
Elijah Hinsdale Burritt, Burritt’s Universal Multipliers for Computing Interest,
Simple and Compound; Adapted to the Various Rates in the United States, on
a New Plan; to Which Are Added, Tables of Annuities and
Exchange [Hartford: D. F. Robinson & Co., 1830], p. 4). As leis de Ohio e as
do Missouri estabeleciam taxas fixas de juros a seis por cento se não
houvesse nenhum acordo sobre outra taxa (ver “An Act Fixing the Rate of
Interest”, 12 de janeiro de 1824, em The Statutes of the State of Ohio, of a
General Nature, in Force at the Present Time; with Notes and References to
the Judicial Decisions Thereon, comp. Maskell E. Curwen [Cincinnati: C. A.
Morgan & Company, 1854], pp. 141–142, sec. 1; ver também “An Act
Regulating Interest of Money”, 11 de dezembro de 1834, em Revised Statutes
of the State of Missouri, 1835, p. 333, sec. 1).
[18] “Discourse”, Deseret News, 20 de junho de 1855, p. 117; pontuação
atualizada.
[19] Diário de Joseph Smith, 27 de julho de 1838, em “Journal, março–
setembro de 1838”, p. 60, josephsmithpapers.org. Alguns membros podem ter
sido pressionados a consagrar. Dissidentes mais tarde afirmaram que os
membros de um grupo paramilitar mórmon no Missouri chamado de Danites,
“estabeleciam os direitos fisicamente” o que não poderia ser “estabeleciam os
direitos por ensinamentos e persuasão” (diário de Joseph Smith, 27 de julho
de 1838, em “Journal, março–setembro de 1838”, p. 61).
[20] “Discourse”, Deseret News, 20 de junho de 1855, p. 117.
[21] “Revelation, 8 de julho de 1838–D [D&C 120]”, em Joseph Smith,
“Journal, março–setembro de 1838”, 8 de julho de 1838, p. 57.
[22] “Revelation, 8 de julho de 1838–D [D&C 120]”, p.57.
[23] Diário de Joseph Smith, 26 de julho de 1838, em “Journal, março–
setembro de 1838”, p. 59, josephsmithpapers.org.
[24] Ver Robert D. Hales, “Dízimo: Uma Prova de Fé com Bênçãos
Eternas”, A Liahona, novembro de 2002, p. 26.
[25] Mitchell K. Schaefer e Sherilyn Farnes, “‘Myself … I Consecrate to the
God of Heaven’: Twenty Affidavits of Consecration in Nauvoo, junho–julho de
1842”, BYU Studies, vol. 50, nº 3, 2011, pp. 101–132.
[26] Brigham Young e outros, “Baptism for the Dead”, Times and Seasons,
vol. 3, nº 4 (15 de dezembro de 1841), pp. 625–627.
[27] Schaefer e Farnes, “‘Myself … I Consecrate’”, pp. 112–113.
Entre as Paredes da Cadeia de Liberty
D&C 121, 122, 123
Justin R. Bray10 Junho 2013
Cadeia de Liberty
Passar mais de quatro meses na apertada cadeia provou ser uma
experiência assustadora. A parede de um metro de espessura e dois
metros de altura, bem como a constante perseguição dos guardas
fizeram com que Joseph e seus companheiros descrevessem a
estrutura como um “inferno rodeado por demônios”.6 Os prisioneiros
foram colocados no calabouço do nível inferior, onde as temperaturas
caíam, a luz esmaecia, o local exalava odores e o tempo passava
mais lentamente. Apenas “leitos de palha suja” impediam que os
prisioneiros dormissem no chão de pedra, mas mesmo estes se
desgastaram depois de um tempo. 7
Apenas três dias após a briga com Samuel Tillery, com Baldwin ainda
irritado, imaginando se algum dia veria ou teria notícias de sua família
novamente, Joseph Smith começou a ditar uma carta que, sem
dúvida, elevou o espírito de Baldwin — carta que desde aquela época
trouxe consolo e conselho para milhões de santos dos últimos dias.
Notas de rodapé
[1] Para obter informações adicionais sobre a experiência dos santos dos
últimos dias no Missouri, ver Thomas M. Spencer, ed., The Missouri Mormon
Experience (Columbia, Missouri: University of Missouri Press, 2010).
[2] Orson F. Whitney, “An Ensign for the Nations: Sketch of the Rise and
Progress of Mormonism”, The Latter-day Saints’ Millennial Star 61, n º 28 (13
de julho de 1899): pp. 434–435.
[3] Ver Alexander L. Baugh, “The Final Episode of Mormonism in Missouri in
the 1830s: The Incarceration of the Mormon Prisoners at Richmond and
Columbia Jails, 1838–1839”, John Whitmer Historical Association Journal 28
(2008): pp. 1–34.
[4] Clark V. Johnson, ed., Mormon Redress Petitions: Documents of the
1833–1838 Missouri Conflict (Provo, Utah: Religious Studies Center, Brigham
Young University, 1992), pp. 685–686.
[5] Lyman Littlefield, Reminiscences of Latter-day Saints: relato de muito
sofrimento individual suportado devido à consciência religiosa, 4 vols. (Logan,
Utah; Utah Journal Company Printers, 1888), vol.1, pp. 79–80.
[6] Conforme citado em Dean C. Jessee, “‘Walls, Gates and Screeking Iron
Doors’: The Prison Experience of Mormon Leaders in Missouri, 1838–1839”,
em Davis Bitton e Maureen Ursenbach Beecher, New Views of Mormon
History: A Collection of Essays in Honor of Leonard J. Arrington (Salt Lake
City: University of Utah Press, 1987), p. 25.
[7] Jessee, “Walls, Gates, and Screeking Iron Doors”, p. 25.
[8] Jessee, “Walls, Gates, and Screeking Iron Doors”, p. 27.
[9] Jessee, “Walls, Gates, and Screeking Iron Doors”, p. 27.
[10] Joseph Smith Jr., “Communications,” Times and Seasons 1, n º 6 (abril
de 1840): p. 85.
[11] Richard S. Van Wagoner, Sidney Rigdon: A Portrait of Religious Excess
(Salt Lake City: Signature Books, 1994), pp. 254–255.
[12] Ver Mary Audentia Smith Anderson, ed., Joseph Smith III and the
Restoration (Independence, Missouri: Herald House, 1952), pp. 13–14.
[13] Caleb Baldwin Petition, MS 24548, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City, Utah.
[14] John Gribble para George A. Smith, 7 de julho de 1864, MS 1322, Caixa
6, Pasta 11, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[15] Caleb Baldwin Petition, MS 24548, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City, Utah.
[16] Ver Jeffrey N. Walker, “Habeas Corpus in Early Nineteenth-Century
Mormonism: Joseph Smith’s Legal Bulwark for Personal Freedom,” BYU
Studies 52, n º 1 (2013): pp. 4–32.
[17] Obituário de Caleb Baldwin, Journal History of The Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints, 11 de junho de 1849, Biblioteca de História da
Igreja, Salt Lake City, Utah. Ver também Elden J. Watson, ed., Manuscript
History of Brigham Young, 1847–1850 (Salt Lake City: J. Watson, 1971), p.
211.
[18] Jessee, “Walls, Gates, and Screeking Iron Doors”, p. 31.
[19] Conforme citado em Dean C. Jessee e John W. Welch, “Revelations in
Context: Joseph Smith’s Letter from Liberty Jail, March 20, 1839”, Brigham
Young University Studies 39, n º 3 (2000): p. 126. Ver também Efésios 3:1 e
Romanos 8:35.
[20] Jessee e Welch, “Revelations in Context”, p.135.
[21] Carta para a Igreja e Edward Partridge, 20 de março de 1839, pp. 3-4,
Joseph Smith Papers. [http://josephsmithpapers.org/paperSummary/letter-to-
the-church-and-edward-partridge-20-march-1839?p=3]
[22] Carta para a Igreja e Edward Partridge, 20 de março de 1839, p. 7, JSP.
[http://josephsmithpapers.org/paperSummary/letter-to-the-church-and-edward-
partridge-20-march-1839?p=7]
[23] Jessee e Welch, “Revelations in Context”, p.136.
[24] Jessee e Welch, “Revelations in Context”, p.140.
[25] Jessee e Welch, “Revelations in Context”, p.130.
[26] Para obter informações adicionais sobre a fuga da Cadeia de Liberty, ver
Alexander L. Baugh, “‘We Took Our Change of Venue to the State of Illinois’:
The Gallatin Hearing and the Escape of Joseph Smith and the Mormon
Prisoners from Missouri, April 1839”, Mormon Historical Studies 2, no. 1
(Spring 2001): pp. 59–82.
A organização da Igreja em Nauvoo
D&C 124, 125
Alex D. Smith10 Junho 2013
O Legado da Revelação
A experiência de Nauvoo somente pode ser compreendida
corretamente no contexto dessa revelação e das tentativas dos
santos em ser obedientes a seus mandamentos. William Clayton,
registrador do templo e frequente escrevente de Joseph Smith,
expressou as motivações suas e dos membros da Igreja, em seu
diário, na data de 31 de maio de 1845: “Nossa ansiedade é terminar o
templo e a Casa de Nauvoo, para que tenhamos permissão para
cumprir os mandamentos do Todo-poderoso em relação a este
lugar”.16 Infelizmente, uma após a outra, suas designações, bênçãos
prometidas e aspirações encontraram desafios e frustração.
“A experiência em Nauvoo só pode ser compreendida corretamente
no contexto dessa revelação e das tentativas dos santos em ser
obedientes a seus mandamentos. ”
John C. Bennett, primeiro prefeito de Nauvoo e posteriormente
membro da Primeira Presidência, recebeu a promessa de que sua
“recompensa não [falharia] se ele [recebesse] conselho”, mas
apostatou apenas um ano e meio depois, tornando-se um amargo
oponente da Igreja.17
Notas de rodapé
[1] Uma Lei para Incorporar a Cidade de Nauvoo [16 de dezembro de 1840],
Leis do Estado do Illinois [1840–1841], pp. 52–57; “Miscellaneous”, Times and
Seasons, 15 de janeiro de 1841, vol. 2, pp. 281–286.
[2] Uma lei para incorporar a Igreja em Nauvoo, Projetos de Lei do Senado nº.
43, Projetos, Resoluções e Registros Gerais Relacionados da Assembleia. Do
1º ao 88º biênios, 1819-1994, Arquivos do Estado do Illinois, Springfield,
Illinois; Decreto de 2 de fevereiro de 1841, Condado de Hancock, Illinois,
Títulos e Hipotecas, vol. 1, p. 97, microfilme 954,776, Coleção de Registros
dos EUA e Canadá, Biblioteca SUD de História da Família, Salt Lake City,
Utah. <>
[3] Embora a edição de Doutrina e Convênios de 1844 só tenha sido impressa
depois do martírio, a seleção de conteúdo e a maior parte do trabalho de
edição foram concluídos antes da morte de Joseph Smith. (Peter Crawley, A
Descriptive Bibliography of the Mormon Church, Volume Um [Centro de
Estudos Religiosos, Provo, Utah: 1997], pp. 277–280; Doutrina e Convênios,
edição de 1844).
[4] O Livro da Lei do Senhor, pp. 3–15, Biblioteca SUD de História da Igreja.
[5] Em 7 de abril de 1841, o Prefeito de Nauvoo, John C. Bennett “leu as
revelações do ‘Livro da Lei do Senhor’, que haviam sido recebidas desde a
última Conferência Geral, em relação a escrita de uma proclamação aos reis
da Terra, a construção de um templo em Nauvoo, a organização da Igreja,
etc.” (“Minutes of a General Conference”, Times and Seasons vol. 2, n º 12
[15 de abril de 1841] p. 386).
[6] Ver, por exemplo, as declarações públicas de Joseph Smith e Brigham
Young em Joseph Smith, Diário, 21 de fevereiro e 28 de abril de 1843,
Coleção Joseph Smith, Biblioteca SUD de História da Igreja. A revelação
também foi citada no diário de Joseph Smith, quando responsabilidades
referentes às diretrizes da revelação foram mencionadas. Ver também a
discussão sobre a proclamação na data de 22 de dezembro de 1841 (Joseph
Smith, Diário, 22 de dezembro de 1841, no Livro da Lei do Senhor, Biblioteca
SUD de História da Igreja).
[7] Livro da Lei do Senhor, 3, Biblioteca SUD de História da Igreja (ver D&C
124:2); Ver também a Coleção de Revelações, Biblioteca SUD de História da
Igreja. A versão manuscrita da revelação de 19 de janeiro de 1841, que foi
colocada na pedra angular da Casa de Nauvoo, provavelmente é a original,
anterior à versão copiada nas primeiras páginas do Livro da Lei do Senhor,
mas foi seriamente danificada por água, antes de ser retirada da pedra
angular, e o texto está desbotado demais para ser lido. Por esse motivo,
todas as citações da revelação feitas aqui foram extraídas da versão copiada
no Livro da Lei do Senhor.
[8] A decisão de construir um templo em Nauvoo é anterior à revelação de 19
de janeiro de 1841. A construção do templo foi discutida e um comitê inicial
foi designado para supervisionar o projeto, na Conferência da Igreja de
outubro de 1840, em Nauvoo (“Minutes of the General Conference of the
Church of Jesus Christ of Latter Day Saints”, Times and Seasons, outubro de
1840, vol. 1, p. 186).
[9] Livro da Lei do Senhor, 3 (ver D&C 124:5–6).
[10] Ibid., 3 (ver D&C 124:11).
[11] Ibid., 4–5 (ver D&C 124:22, 24, 27).
[12] Ibid., 7 (ver D&C 124:56).
[13] Ibid., 5 (ver D&C 124:23–24).
[14] Joseph Smith, Diário, 21 de fevereiro de 1843, Coleção Joseph Smith,
Biblioteca SUD de História da Igreja. Uma evidência da importância dada à
Casa de Nauvoo por Joseph Smith tem a ver com as cerimônias de
colocação da pedra angular do Templo de Nauvoo e da Casa de Nauvoo em
1841. Itens de importância histórica foram depositados na pedra angular do
Templo de Nauvoo, em 25 de setembro de 1841, mas foi na pedra angular da
Casa de Nauvoo, uma semana mais tarde (2 de outubro de 1841), onde foi
colocado o manuscrito original do Livro de Mórmon, juntamente com um
rascunho da revelação de 19 de janeiro de 1841, relativa ao templo e à Casa
de Nauvoo, além de outros itens (Joseph Smith, Diário, 29 de dezembro de
1841, 30 de junho de 1842, no Livro da Lei do Senhor, Biblioteca SUD de
História da Igreja).
[15] Joseph Smith, Diário, 6 de abril de 1843, Coleção Joseph Smith,
Biblioteca SUD de História da Igreja. Joseph deu as seguintes diretrizes para
o Quórum dos Doze quando instruiu-os em 19 de abril sobre sua missão:
“Não se preocupem com o templo. Não digam nada contra ele. Mas deixem
todos os homens saber que sua missão é construir a Casa de Nauvoo”.
[16] William Clayton, Diário, 31 de maio de 1845, Biblioteca SUD de História
da Igreja.
[17] D&C 124:16-17; “Introdução do Volume 2: Diários de Nauvoo, dezembro
de 1841–abril de 1843”, em Joseph Smith Papers, Série de Diários, vol. 2,
Hedges, Smith, Anderson eds, pp. xxvii–xxix.
[18] “Morte do Coronel. Robert B. Thompson, Times and Seasons, 1º de
setembro de 1841, vol. 2 pp. 519–520; [Parley P. Pratt], Proclamação dos
Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
[Nova York: Samuel Brannan e Parley P. Pratt, 1845]; Ver também Peter
Crawley, Bibliografia Descritiva, vol. 1 pp. 294–296.
[19] William Clayton, Diário, 14 de setembro de 1845, Biblioteca SUD de
História da Igreja.
[20] O seguinte anúncio foi publicado no New Citizen [de Nauvoo, Illinois], de
15 de maio a 23 de dezembro de 1846: “Templo à venda. Os administradores
dos bens dos santos dos últimos dias abaixo assinados propõem a venda do
templo com ótimas condições, se for apresentada uma proposta. O Templo é
admiravelmente projetado para fins religiosos ou literários”.
[21] Livro da Lei do Senhor, 3 e 5 (ver D&C 124:6 e 23).
Cartas sobre o Batismo pelos Mortos
D&C 127, 128
Matthew S. McBride29 Maio 2013
Templo de Nauvoo
“O Senhor tem guiado este povo o tempo todo desta forma, dando-
lhe um pouco aqui e um pouco ali. ”
Brigham Young
Notas de rodapé
[1] Joseph Fielding, carta ao editor, 28 de dezembro de 1841, Times and
Seasons 3 (1 de janeiro de 1842): pp. 648-650.
[2] Wilford Woodruff, registro de 19 de setembro de 1842, em Scott G.
Kenney, ed., Wilford Woodruff’s Journal [Diário de Wilford Woodruff] (Midvale,
Utah: Signatura Books, 1983), vol. 2 p. 187.
[3] History of the Church, volume 7, p. 142
[4] Andrew H. Hedges, D. Alex. Smith e Richard Lloyd Anderson,
eds., Journals, Volume 2: dezembro de 1841–abril de 1843, Vol. 2 da série
Journals de The Joseph Smith Papers [Os Documentos de Joseph
Smith], editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman
Bushman, (Salt Lake City: Church Historian’s Press [Imprensa do Historiador
da Igreja, 2011), p. 133.
[5] Embora seja evidente que haviam sido preservados alguns registros de
batismos pelos mortos antes dessa revelação, eles não eram tão completos
nem tão uniformes como poderiam ter sido.
[6] Certificado solto inserido dentro da capa da frente de Batismos pelos
Mortos, Livro C, setembro de 1842-junho de 1843, cópia microfilmada de
holograma, Biblioteca de História da Família, Salt Lake City, Utah.
[7] Brigham Young, “Speech” [Discurso], Times and Seasons 6 (1º de julho de
1845): pp. 953-955.
“Nosso Coração se Rejubilou ao Ouvi-lo Falar”
D&C 129, 130, 131
Matthew S. McBride22 Abril 2016
Secretário e Escrevente
Nos próximos dois anos e meio, William Clayton foi a pessoa que viu
mais de perto a vida pública e pessoal de Joseph Smith. Ele
acompanhava Joseph quase todos os dias e estava profundamente
envolvido nos assuntos profissionais, políticos e religiosos de Joseph.
A amizade deles deu a William a oportunidade única de avaliar o
caráter de Joseph de perto e também as falhas. Ele sabia, assim
como qualquer outra pessoa, que Joseph era apenas um homem,
mas para William, as falhas de Joseph não eram importantes quando
comparadas com os ensinamentos que elevavam a alma que o
Senhor enviava por meio de Seu profeta. Por causa dessa
aproximação em Nauvoo, William tornou-se um firme defensor de
Joseph Smith pelo resto da vida.
Ensinamentos Preciosos
D&C 129 em JosephSmithPapers.org
William estava presente quando Joseph reuniu-se com Parley P. Pratt
em 9 de fevereiro de 1843 e compartilhou com ele o conhecimento
sobre como discernir entre mensageiros celestiais e Satanás e seus
anjos. Essas instruções referem-se aos ensinamentos do templo que
Joseph havia compartilhado com um grupo de amigos de confiança
enquanto Parley estava na Inglaterra. William registrou as
informações no diário de Joseph, e elas foram mais tarde
canonizadas como Doutrina e Convênios 129.2
D&C 130 em JosephSmithPapers.org
Em 2 de abril de 1843, Joseph visitou uma conferência de estaca em
Ramus, Illinois, que ficava cerca de 32 quilômetros a leste de Nauvoo.
Um líder religioso americano chamado William Miller havia predito
que a Segunda Vinda de Jesus Cristo aconteceria naquele dia.
Joseph aproveitou a ocasião para assegurar aos santos em Ramus
que o Senhor não revelara o dia da Sua vinda. Joseph também
ensinou que Deus possuía um corpo; que todas as coisas passadas,
presentes e futuras estão diante Dele; e que nossos relacionamentos
vão durar por toda a eternidade. O registro de William Clayton sobre
essas experiências valiosas em seu diário pessoal tornaram-se a
base para o texto de Doutrina e Convênio 130.3
Notas de rodapé
[1] Cartas de William Clayton citadas em James B. Allen, No Toil nor Labor
Fear: The Story of William Clayton (Provo, Utah: Brigham Young University
Press, 2002), pp. 61, 63. Esse livro é o melhor relato da vida em geral de
William Clayton e de sua amizade com Joseph Smith. As análises de Allen
sobre o ponto de vista de Clayton a respeito de Joseph Smith formam a base
para esse artigo.
[2] Ver “Journal, December 1842–June 1844; Book 1, 21 December 1842–10
March 1843”, pp. 172–176, josephsmithpapers.org
[3] Ver “William Clayton, Journal Excerpt, 1–4 April 1843”,
josephsmithpapers.org
[4] Vários dos trechos desse diário estão reproduzidos em Allen, No Toil nor
Labor Fear, pp. 393–396.
[5] Ver Benjamin F. Johnson, My Life’s Review (Independence, Missouri:
Zion’s Printing and Publishing, 1947), pp. 96–97. Para mais informações
sobre o contexto de Doutrina e Convênios 131, ver Steven C. Harper, Making
Sense of the Doctrine and Covenants: A Guided Tour through Modern
Revelations (Salt Lake City: Deseret Book, 2008), pp. 477–479.
Mercy Thompson e a Revelação sobre o
Casamento
D&C 132
Jed Woodworth2 Janeiro 2015
O Céu e a Terra
Dois conceitos principais a respeito do céu predominaram durante
dois mil anos na história cristã.3 A visão mais comum imagina os
anjos como seres solteiros e solitários, adorando e louvando a Deus
em perfeita união. Essa visão baseia-se em uma distinção muito clara
entre este mundo e o vindouro e privilegia o papel do intelecto na vida
após a morte. Tem o foco na contemplação de Deus e Sua grandeza
e não nos relacionamentos humanos. As conexões terrenas são
temporais e assim, destinadas a ter um fim com a morte.4
Mercy e Robert
Mercy Rachel Fielding nasceu em 1807 em uma família metodista
que trabalhava em uma pequena vila rural a 96 quilômetros ao norte
de Londres. Aos vinte e quatro anos de idade, ela imigrou juntamente
com o irmão mais velho Joseph para York (agora chamado Toronto),
no Canadá. Logo depois, sua irmã Mary uniu-se a eles e os Fieldings
começaram a frequentar as reuniões de um grupo de metodistas, que
acreditavam que todas as igrejas que conheciam haviam se perdido.
Na primavera de 1836, quando o missionário Parley P. Pratt chegou
em York, os Fieldings encontraram a resposta para seu problema.
Mercy, Mary, e Joseph foram batizados em um riacho local e
mudaram-se para a sede da Igreja em Kirtland, Ohio, na primavera
seguinte.7
Mais tarde naquela noite, Hyrum voltou para casa e relatou ter tido
“um sonho notável” enquanto estava longe de casa. Ele tinha visto a
esposa falecida, Jerusha e dois de seus filhos que haviam morrido
prematuramente.12 Hyrum estava tão confuso quanto Mercy quanto
ao significado de seu sonho. Mas o momento em que ocorreram
aqueles sonhos era estranho. Ao chegar em casa, Hyrum encontrou
uma mensagem de seu irmão Joseph, pedindo-lhe que fosse à sua
casa. “Para o seu espanto”, relatou Mercy, Hyrum soube que Joseph
havia recebido uma revelação que declarava que “os casamentos
realizados para esta vida só durariam por um período de tempo e que
não teriam valor até que um novo fosse realizado por toda a
eternidade”.13 Esta revelação seria mais tarde registrada e
canonizada como Doutrina e Convênios 132.14
Pluralidade
A seção 132 respondeu a uma pergunta que foi debatida por muito
tempo dentro da cultura ocidental. De um lado estavam aqueles que
alegavam que Deus aprovava o casamento plural na antiguidade.
Santo Agostinho achava que o casamento plural no Velho
Testamento simbolizava o dia em que as igrejas de todas as nações
se sujeitariam a Cristo.25 Martinho Lutero concordava: Abraão era um
homem casto, cujo casamento com Hagar cumpria as promessas
sagradas de Deus ao patriarca.26 Lutero levantou a hipótese de que
Deus poderia aprovar, em algumas circunstâncias, o casamento
plural nos tempos modernos. “Não é mais ordenado”, observou ele,
“mas não é proibido”.27
A seção 132 estava acima deste debate, pois era a aprovação das
ações dos patriarcas na voz do próprio Deus. O casamento plural,
dizia a revelação, tinha ajudado a cumprir a promessa que Deus fez a
Abraão de que sua semente “continuaria inumerável como as
estrelas".30 Não obstante, a revelação era ousada ao justificar os
patriarcas. Como a semente de Abraão, os santos dos últimos dias
foram ordenados a praticar o casamento plural por um tempo. “Ide,
portanto, e fazei as obras de Abraão”.31
Mercy e Hyrum
O casamento eterno chamou mais a atenção de Mercy Thompson do
que o casamento plural. Devido à sua disposição e treinamento, ela
se opunha a casar-se com um homem já casado. A perspectiva de
viver na mesma casa com sua irmã e melhor amiga, Mary, não
diminuía o mal-estar. Joseph queria que Mary conversasse sobre o
assunto com Mercy, pois achava que assim ela seria mais receptiva.
Mas a conversa não teve nenhum efeito. “Quando esse assunto foi
abordado comigo pela primeira vez”, Mercy contou, “me opus com
todas as minhas forças de acordo com as minhas tradições
antigas”.34
Hyrum conversou com ela depois. Ele sentia empatia com Mercy, já
que ele se opusera ao casamento plural anteriormente. Joseph havia
procurado avaliar os sentimentos de seu irmão e deixou de divulgar
esses difíceis e controversos ensinamentos até que Hyrum
concordasse com ele. Hyrum se converteu ao princípio ao perceber
que havia se casado com duas mulheres na Terra e que não
suportaria viver longe delas na eternidade. No mesmo dia em que foi
selado a Mary para o tempo e a eternidade, Mary foi a procuradora
para o selamento com Jerusha, assim, Hyrum foi selado a ambas as
esposas para a eternidade.35
Tempo e Eternidade
Durante sua breve vida juntos, os projetos de Hyrum se tornaram os
projetos de Mercy e vice-versa. Mercy ajudou a escrever as palavras
inspiradas que saíam da boca de Hyrum ao abençoar os membros da
Igreja em seu papel como patriarca da Igreja. O Templo de Nauvoo
era o grande projeto que preocupava o povo. Em algum momento,
depois de buscar o Senhor fervorosamente para saber o que ela
poderia fazer para acelerar a conclusão do templo, Mercy ouviu estas
palavras entrarem em sua mente: “Ajude as Irmãs a doar um centavo
por semana para comprar vidro e pregos”. Ela disse que Hyrum
estava “muito feliz” com a revelação e fez tudo o que pôde para
motivar outras pessoas a fazerem o que Mercy havia pedido.47 Com
a ajuda de Hyrum, ela e Mary arrecadaram mais de mil dólares — o
que não era uma pequena quantia naqueles dias — pela causa.48
Notas de rodapé
[1] “Death of Col. Robert B. Thompson”, Times and Seasons, 1º de setembro
de 1841, p. 519.
[2] Biografia de Mercy Fielding Thompson, Robert B. Thompson por Mercy R.
Thompson, novembro de1854, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
A fraseologia de Thompson tem origem em Salmos 113:7–8.
[3] Colleen McDannell e Bernhard Lang, Heaven: A History (New Haven, CT:
Yale Nota Bene, 2001).
[4] Jan Swango Emerson e Hugh Feiss, eds., Imagining Heaven in the Middle
Ages (New York: Garland, 2000); Jeffrey Burton Russell, A History of Heaven:
The Singing of Silence (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1997).
Shakespeare comparou o casamento à comida — algo que deve ser
saboreado e apreciado enquanto durar, até que eventualmente apodreça. Ver
Lisa Hopkins, The Shakespearean Marriage: Merry Wives and Heavy
Husbands (London: Macmillan, 1998), pp. 70–71.
[5] Elizabeth Stuart Phelps, The Gates Ajar, 4ª ed. (London: Sampson, Low,
Son, & Marston, 1870), p. 54. Sobre a imensa popularidade de Phelps, ver
McDannell and Lang, Heaven, pp. 265–266. Razões semelhantes são
encontradas em poemas de Emily Dickinson. Ver Barton Levi St. Armand,
“Paradise Deferred: The Image of Heaven in the Work of Emily Dickinson e
Elizabeth Stuart Phelps”, American Quarterly, Volume 29 (primavera de
1977), pp.55–78.
[6] Doutrina e Convênios 132:7, 15–18. Além disso, a revelação foi além dos
padrões de concepções sociais da vida após a morte por meio de procriação
— “uma continuação das sementes” (D&C 132:19) — parte do plano de Deus
para os seres humanos na vida futura.
[7] Leonard J. Arrington, Susan Arrington Madsen e Emily Madsen
Jones, Mothers of the Prophets, ed. rev. (Salt Lake City: Deseret Book, 2009),
pp. 88–95; Parley P. Pratt, The Autobiography of Parley Parker Pratt (New
York: Russell Brothers, 1874), pp. 146–154.
[8] Thompson, Biografia de Robert B. Thompson por Mercy R. Thompson
[9] Arrington, Madsen e Jones, Mothers of the Prophets, pp. 96–98; Jeffrey S.
O’Driscoll, Hyrum Smith: A Life of Integrity (Salt Lake City: Deseret Book,
2003), pp. 163–164.
[10] Jennifer Reeder, “‘The Blessing of the Lord Has Attended Me’: Mercy
Rachel Fielding Thompson (1807–1893)”, em Richard E. Turley Jr. e Brittany
A. Chapman, eds., Women of Faith in the Latter Days: Volume One, 1775–
1820 (Salt Lake City: Deseret Book, 2013), pp. 424–425. Os Smith ocuparam
o lote 3 do bloco 149, os Thompson o lote 1 do mesmo bloco, os quintais das
propriedades eram colados uns nos outros.
[11] Mercy Rachel Fielding Thompson, Memórias, em Carol Cornwall Madsen,
ed., In Their Own Words: Women and the Story of Nauvoo (Salt Lake City:
Deseret Book, 1994), pp. 194–195.
[12] Essas crianças eram Mary Smith (1829–1832) e Hyrum Smith (1834–
1841).
[13] Thompson, Memórias de, p. 195; ortografia modernizada.
[14] A revelação sobre o casamento foi publicada pela primeira vez como
uma edição extra do Deseret News de 14 de setembro de 1852. Tornou-se a
seção 132 da edição de 1876 de Doutrina e Convênios.
[15] Doutrina e Convênios 132:46.
[16] Doutrina e Convênios 132:7. Os cristãos já compreendiam a escritura
contida em Mateus 22:23–30 para justificar o fim dos casamentos após a
morte. Doutrina e Convênios 132:15–17 reinterpretava a passagem para dizer
que alguns casamentos acabariam enquanto os outros poderiam durar.
[17] Mercy Fielding Thompson, esboço da autobiografia, Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City; pontuação acrescentada.
[18] Thompson, Memórias de, p. 195. Na mesma ocasião, vários outros
casais se casaram para a eternidade: Brigham Young e sua esposa Mary Ann
Angell; Brigham Young e a falecida esposa, Miriam Works (com Mary Ann
Angell como procuradora); e Willard Richards e sua esposa, Jennetta
Richards. Diário de Joseph Smith, 29 de maio de 1843, Coletânea de Joseph
Smith, Biblioteca da História da Igreja, Salt Lake City; Lyndon W.
Cook, Nauvoo Marriages, Proxy Sealings, 1843–1846 (Provo, UT: Grandin
Book, 2004), p. 5.
[19] Thompson, Memórias de, p. 195; ortografia modernizada.
[20] Thompson, Esboço autobiográfico. Os Thompson alugavam quartos
mesmo antes de Robert falecer. Mercy continuou com a prática.
[21] Carta de Mercy Fielding Thompson a Joseph Smith III, 5 de setembro de
1883, Documentos de Joseph F. Smith 1854–1918, Biblioteca da História da
Igreja, Salt Lake City.
[22] Brian C. Hales, Joseph Smith’s Polygamy, 3 volumes (Salt Lake City:
Greg Kofford Books, 2013), 2:64–65. Clayton relatou posteriormente que
Joseph Smith mandou que a revelação fosse escrita, seguindo a sugestão de
Hyrum Smith, a fim de persuadir a esposa de Joseph, Emma Smith a cessar
sua oposição ao casamento plural. Emma aceitou o casamento plural por
algum tempo, mas era contrária ao princípio em 12 de julho de 1843, quando
a revelação foi escrita. Declaração de William Clayton, 16 de fevereiro de
1874, em “Plural Marriage”, de Andrew Jenson Historical Record, maio de
1887, pp. 225–226.
[23] Danel W. Bachman, “New Light on an Old Hypothesis: The Ohio Origins
of the Revelation on Eternal Marriage”, Journal of Mormon History, Volume 5
(1978), pp. 19–32.
[24] Doutrina e Convênios 132:1, 37.
[25] Agostinho, “The Excellence of Marriage” [ca. 401], trad. Ray Kearney,
em The Works of Saint Augustine: Marriage and Virginity, ed. John E. Rotelle,
Volume 9 (Hyde Park, NY: New City Press, 1999), p. 49, 51.
[26] Martinho Lutero, “Genesis: Chapter Sixteen,” em Luther’s Works, 54
Volumes, 3:45–46 (volume editado por Jaroslav Pelikan, traduzido por
George Schick)(St. Louis, MO: Concordia Publishing House, 1961).
[27] Martinho Lutero, “The Estate of Marriage” [1522], em Luther’s
Works, 45:24 (volume editado e traduzido por Walther I. Brandt) (Philadelphia:
Muhlenberg Press, 1962). Martinho Lutero recomendou que o rei Henrique
VIII praticasse o casamento plural, antes de divorciar de Catarina de Aragão.
Martinho Lutero para Robert Barnes, 3 de setembro de 1531, em Luther’s
Works, 54 Volumes., 50:33 (volume editado e traduzido por Gottfried G.
Krodel) (Philadelphia: Fortress Press, 1975).
[28] John Witte Jr. e Robert M. Kingdon, Sex, Marriage, and Family in John
Calvin’s Geneva: Volume 1: Courtship, Engagement, and Marriage (Grand
Rapids, MI: William B. Eerdmans, 2005), p. 223; John L. Thompson, “The
Immoralities of the Patriarchs in the History of Exegesis: A Reappraisal of
Calvin’s Position”, Calvin Theological Journal, Volume 26 (1991), pp. 9–46.
[29] A oposição de Calvino refletiu uma oposição muito mais antiga da parte
da Igreja Católica, que proibia a poligamia desde o início do século IV, e no
final da Idade Média escrevera a proibição no direito canônico (John
Witte, From Sacrament to Contract: Marriage, Religion, and Law in the
Western Tradition [Louisville, KY: Westminster University Press, 2012], 61,
pp. 99–100). Muitos norte-americanos viram o comportamento dos patriarcas
de forma relativista e progressiva: adequado em seu próprio lugar e tempo,
mas inapropriada para as pessoas que vivem em uma época mais
esclarecida. A respeito da associação anti-poligâmica com o racionalismo
iluminista, ver Nancy F. Cott, Public Vows: A History of Marriage and the
Nation(Cambridge, MA: Harvard University Press, 2000), pp. 18–23.
[30] Doutrina e Convênios 132:30, 37. Para mais informações a respeito do
tema, ver [Belinda Marden Pratt], Defense of Polygamy, by a Lady of Utah, in
a Letter to Her Sister in New Hampshire (1854), pp. 7–8.
[31] Doutrina e Convênios 132:32.
[32] Brian C. Hales, “Encouraging Joseph Smith to Practice Plural Marriage:
The Accounts of the Angel with a Drawn Sword”, Mormon Historical
Studies, Volume 11, nº 2 (outono de 2010), pp. 55–71.
[33] Quando os santos chegaram no Vale do Lago Salgado, pelo menos 196
homens e 521 mulheres começaram a prática do casamento plural. Ver
Hales, Joseph Smith’s Polygamy, 1:3, 2:165.
[34] Thompson, Esboço autobiográfico.
[35] Cook, Nauvoo Marriages, Proxy Sealings, 3. A conversão de Hyrum
Smith ao casamento plural é diversas vezes datada de 1842 ou 1843.
Sermão de Brigham Young, 8 de outubro de 1866, Historian’s Office reports
of speeches, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City; Andrew F.
Ehat, A Holy Order: Joseph Smith, the Temple, and the 1844 Mormon
Succession Question (impresso pelo autor, 1990), pp. 28–32; Ruth Vose
Sayers, Affidavit, 1 de maio de 1869, Joseph F. Smith Affidavit Books, 5:9,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[36] Mercy Thompson, Testemunho, Igreja de Cristo em Missouri v. A Igreja
Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 70 F. 179 (8ª
Circunscrição 1895), em United States testimony 1892, transcrição, p. 247,
Biblioteca da História da Igreja, Salt Lake City.
[37] Deuteronômio 25:5–10.
[38] Thompson para Smith, 5 de setembro de 1883.
[39] Thompson, Testemunho, p. 239.
[40] Thompson para Smith, 5 de setembro de 1883; ver também Thompson,
Testemunho, p. 263.
[41] Um dos dons espirituais era “acreditar” no testemunho de outra pessoa.
Doutrina e Convênios 46:14.
[42] Thompson, Esboço autobiográfico. Para conhecer várias observações,
ver Mercy Fielding Thompson, “Recollections of the Prophet Joseph
Smith”, Juvenile Instructor, 1 de julho de 1892, pp. 398–400.
[43] Thompson, Testemunho, p. 248.
[44] Para exemplos, ver Tópicos do Evangelho, “O Casamento Plural em
Kirtland e Nauvoo”; lds.org /topics.
[45] Em conversas particulares, por exemplo, Joseph Smith com frequência
fazia propostas de casamento plural, falando na primeira pessoa do singular
(“Fui ordenado”) e, então, ensinava e argumentava com noivas em
perspectiva em vez de depender exclusivamente numa afirmação de
autoridade. Ver, por exemplo, Lucy Walker Kimball Smith, “A Brief
Biographical Sketch of the Life and Labors of Lucy Walker Kimball Smith”,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City; Emily Dow Partridge Young,
Diário e memórias, Biblioteca da História da Igreja, Salt Lake City. Para
conhecer exemplos de mulheres que rejeitaram as propostas de Joseph
Smith e que permaneceram na Igreja sem qualquer repercussão negativa
aparente, ver Hales, Joseph Smith’s Polygamy, 1:274–275; 2:31, 120; Patricia
H. Stoker, “‘The Lord Has Been My Guide’: Cordelia Calista Morley Cox
(1823–1915)”, nas edições de Richard E. Turley Jr. e Brittany A.
Chapman, Women of Faith in the Latter Days: Volume 2, 1821–1845 (Salt
Lake City: Deseret Book, 2012), pp. 53–54.
[46] Thompson, Testemunho, pp. 250–251. Sobre o ponto de vista do
sacerdócio a respeito do casamento plural para as mulheres, ver Kathleen
Flake, “The Emotional and Priestly Logic of Plural Marriage” (2009), The
Arrington Lecture, nº 15.
[47] Thompson, Esboço autobiográfico.
[48] “Notice”, Times and Seasons, 15 de março de 1845, p. 847. O número
era provavelmente maior na época em que o Templo de Nauvoo foi dedicado
em dezembro de 1845.
[49] Thompson, Esboço autobiográfico; pontuação acrescentada.
[50] Doutrina e Convênios 132:19.
“Of Governments and Laws” [Relativa a Governos
e Leis]
D&C 134
Spencer W. McBride12 Outubro 2015
Na década de 1830, os líderes da Igreja precisavam conviver com um
cenário político complicado. Essa declaração relativa a governos,
canonizada em 1835, estabeleceu os princípios que guiam o
relacionamento da Igreja com os “poderes seculares existentes”.
Quando ele e mais de mil outros santos dos últimos dias mudaram-se
entre 1831 e 1832 para o Condado de Jackson, Missouri, muitos
moradores do condado mostraram descontentamento com as crenças
mórmons e temeram por sua influência potencial junto aos políticos
locais. Mas ao invés de honrarem os direitos dos membros da Igreja
de adorar e votar de acordo com os ditames de sua consciência, os
moradores do Condado de Jackson decidiram usar de violência ilegal
para forçar os santos a abandonarem sua fé ou deixarem o condado.
Atuando como milícia, esses cidadãos do Missouri abusaram
fisicamente dos membros da Igreja que viviam no condado,
destruíram suas propriedades e posteriormente ordenaram que
partissem.1
Reparações
Da mesma forma que Lyman Wight, os líderes da Igreja tinham um
relacionamento complicado tanto com o governo estadual como com
o federal. Quando os membros da Igreja no Condado de Jackson
foram expulsos de suas casas em novembro de 1833, os líderes da
Igreja concluíram que os governos do Missouri e dos Estados Unidos
falharam em proteger os direitos civis dos santos no Missouri e
sentiram-se compelidos a protestar sobre as ações (e omissões) dos
oficiais eleitos que levaram à expulsão dos santos. Ao mesmo tempo,
deram início a uma série de apelos legais e políticos a esses mesmos
governos, para a reintegração de posse de suas propriedades e de
seus direitos civis no Condado de Jackson.
A Declaração
Em 17 de agosto de 1835, em meio às tentativas dos santos de
solicitar ajuda governamental, Oliver Cowdery e Sidney Rigdon
apresentaram aos membros da Igreja em Kirtland, Ohio, um
documento intitulado “Declaração de Crença Relativa a Governos e
Leis”. A declaração — que agora é a seção 134 de Doutrina e
Convênios — procurou expressar todas as preocupações dos
santos3 Ao declarar que “os governos foram instituídos por Deus em
benefício do homem” e que Deus considera os indivíduos
“responsáveis por seus atos”4como líderes governantes, a declaração
descrevia os governos civis como instituições seculares cujas ações
teriam consequências espirituais. Ao explicar que cada líder
governamental “deve ser respeitado em sua posição” e que “todos os
homens devem respeito e deferência às leis”,5 a declaração
enfatizava os ensinamentos da Igreja de que seus membros devem
ser cidadãos obedientes à lei e que contribuem para “a paz e a
harmonia”6 da sociedade onde residem. A declaração ressaltava que
o governo deveria garantir o direito de seus cidadãos de adorar de
acordo com os ditames de sua própria consciência e de que grupos
religiosos que sofressem maus-tratos por causa de suas crenças
religiosas estavam justificados em pleitear reparação ao governo.
Referindo-se indiretamente às experiências dos santos no Condado
de Jackson, a declaração insistia nos direitos dos cidadãos de se
defenderem contra a perseguição religiosa, se o governo não
respondesse a seus apelos por socorro.
D&C 134 em JosephSmithPapers.org
Os membros da Igreja aceitaram a declaração, que foi incluída na
primeira edição de Doutrina e Convênios. Ao contrário de outras
seções nesse livro onde Deus revela sua vontade aos santos, essa
seção consiste na explicação dos santos sobre sua perspectiva e
suas crenças ao público em geral. O crédito maior dessa declaração
é dado a Oliver Cowdery, que escreveu a respeito de muitos desses
assuntos em editoriais de jornais.7 Embora Joseph Smith estivesse
longe, no Território de Michigan, quando a declaração foi apresentada
à Igreja, ele aceitou-a e passou a referir-se a ela nos seus escritos e
sermões.8
Dai a César
Na década de 1830 os líderes da Igreja precisavam conviver com um
cenário político complicado, mas a situação deles foi sem
precedentes. Os grupos religiosos que buscaram estabelecer um
reino de Deus na terra sempre precisaram relacionar-se de forma
cuidadosa com os “poderes existentes”.12Jesus Cristo defrontou-Se
com desafios semelhantes durante Seu ministério mortal. Quando foi
acusado pelos judeus e pelas autoridades romanas de tentar usurpar
o poder político, Ele declarou que Seu “reino não era desse
mundo”13 e orientou seus discípulos: “Dai, pois, a César o que é de
César, e a Deus, o que é de Deus”.14 Nesse sentido, a “Declaração
de Crença Relativa a Governos e Leis” de 1835 repete a abordagem
de Jesus sobre edificar Sua Igreja dentro dos limites das nações
soberanas.
Notas de rodapé
[1] Ver John Whitmer, “Carta de John Whitmer, 29 de julho de 1833”, Joseph
Smith Letterbook 2, pp. 52–56, josephsmithpapers.org.
[2] Lyman Wight, Petition to the United States Senate [Petição ao Senado dos
Estados Unidos], 1839, p. 3, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[3] “Declaração de Crença Relativa a Governos e Leis, 17 de agosto de 1835
[D&C 134]”, Doutrina e Convênios, edição de 1835, pp. 252–254,
josephsmithpapers.org.
[4] “Declaração de Crença Relativa a Governos e Leis, 17 de agosto de 1835
[D&C 134]“, p. 252.
[5] “Declaração de Crença Relativa a Governos e Leis, 17 de agosto de 1835
[D&C 134]“, p. 252.
[6] “Declaração de Crença Relativa a Governos e Leis, 17 de agosto de 1835
[D&C 134]“, p. 253.
[7] Oliver Cowdery, “Prospects of the Church” [Perspectivas da
Igreja], Evening and Morning Star, vol. 1, nº 10, março de 1833, pp. 151–153;
Oliver Cowdery, “To the Patrons of the Evening and the Morning Star [Aos
Leitores de A Estrela da Noite e da Manhã,” Evening and Morning Star, vol. 2,
nº 15, dezembro de 1833, pp. 125–126.
[8] “Doctrine and Covenants, 1835”, Historical Introduction,
josephsmithpapers.org.
[9] Joseph Smith, “Carta ao Editor, 22 de janeiro de 1840”,
josephsmithpapers.org.
[10] Elias Higbee, “Carta de Elias Higbee, 21 de fevereiro de 1840”, Joseph
Smith Letterbook 2, p. 100, josephsmithpapers.org.
[11] Joseph Smith, “History of the Church”, Times and Seasons, vol. 3, nº 9,
1º de março de 1842, p. 710; josephsmithpapers.org.
[12] Romanos 13:1.
[13] João 18:36.
[14] Mateus 22:21.
[15] Lyman Wight, Petition to the United States Senate [Petição ao Senado
dos Estados Unidos], p. 4.
Lembrar-se do Martírio
D&C 135
Jeffrey Mahas28 Março 2016
Cartas
Muitos santos dos últimos dias em Nauvoo tinham amigos e familiares
que estavam longe da cidade na ocasião do martírio. Eles tiveram a
tarefa difícil de dar a notícia aos entes queridos.
“Não vou tentar descrever a cena que está diante de nossos olhos”,
Vilate Kimball escreveu para o marido, Heber, que estava no leste
dos Estados Unidos promovendo a campanha presidencial de
Joseph. “Deus ajude para que eu nunca tenha que testemunhar algo
assim novamente. (…) Cada coração está cheio de tristeza e todas as
ruas de Nauvoo parecem lamentar.” Assim como muitos outros, ela
também expressou preocupação com as ameaças contínuas de
violência contra os santos.
“Quando isso vai acabar”, informou ela a Heber, “só o Senhor sabe”.2
Almira Mack Covey, uma prima dos irmãos Smith, escreveu para sua
família sobre ver o corpo de Joseph e Hyrum voltar para Nauvoo.
“Vocês podem imaginar quais foram nossos sentimentos melhor do
que podemos descrevê-los”, escreveu ela, “mas posso dizer que não
havia um olho sequer sem lágrimas naquela grande multidão. Até
uma pessoa de coração duro teria sido tocada ao ver os profetas do
Senhor daquele jeito.”3
Diários
Outros amigos tentaram registrar detalhes sobre o martírio e o que
sentiam escrevendo trechos reflexivos nos diários. Em vez de tratar
do momento e das preocupações imediatas, como as cartas
frequentemente fazem, os trechos dos diários tentavam registrar
detalhes valiosos para as gerações futuras e ver a tragédia com uma
perspectiva espiritual. Ao buscar uma explicação ou um precedente
para a perda de seus líderes, os santos com frequência procuravam
respostas na Bíblia. Muitos comparavam os assassinatos aos
acontecimentos bíblicos, da morte de Abel à Crucificação de Jesus
Cristo. Eles igualavam Joseph e Hyrum aos muitos mártires “que
foram mortos por causa da palavra de Deus e por causa do
testemunho que deram” mencionado no livro de Apocalipse. Eles
também acreditavam que os dois irmãos estavam agora entre
aqueles que suplicavam ao céu: “E clamavam com grande voz,
dizendo: Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, não julgas e
vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?”5
Poesia
Alguns santos dos últimos dias compartilharam sua reação
publicando poesias no Times and Seasons, jornal publicado pela
Igreja. Os autores incluíam poetas renomados como Eliza R. Snow,
William W. Phelps, John Taylor e Parley P. Pratt e também santos
dos últimos dias anônimos.12 Escritores diferentes exprimiam
emoções diferentes. “Hoje ao Profeta Louvemos” de William W.
Phelps ressalta o legado que Joseph deixou e o trabalho que ele
aguardava fazer do outro lado do véu. “O Give Me Back My Prophet
Dear [Devolva Meu Querido Profeta]” de John Taylor falava com
saudade sobre a perda dos dois líderes queridos. Esses e alguns
outros poemas foram publicados como letras para melodias populares
sugeridas. Alguns foram mais tarde incluídos nos hinários santos dos
últimos dias e são cantados até hoje.13
Editoriais
À medida que muitos santos escreviam e compartilhavam seus
sentimentos em relação à tragédia por meio de cartas, diários e
poemas, os líderes e representantes da Igreja sentiram-se obrigados
a relatar e comentar sobre as mortes em editoriais, buscando assim
fornecer notícias e consolo aos santos dos últimos dias em todos os
lugares. Em 1º de julho, os Apóstolos Willard Richards e John Taylor,
que estavam com os irmãos na Cadeia de Carthage quando a turba
atacou, anexaram seus nomes a uma nota no Times and
Seasons feita pelo editor do jornal William W. Phelps. O editorial
deles instava os santos dos últimos dias a “permanecer fiéis à fé que
haviam recebido nos últimos dias” e colocava Joseph e Hyrum juntos
em uma longa lista de mártires da bíblia. Os três homens
relembravam os santos dos últimos dias de que “o assassinato de
Abel; o assassinato de centenas; o sangue justo de todos os santos
profetas, de Abel a Joseph, misturado com o melhor sangue do Filho
de Deus, como o sinal vermelho da redução da punição, apenas leva
à convicção de toda a carne de que a causa é justa e vai continuar; e
abençoados são aqueles que permanecem fiéis até o fim”.15
Doutrina e Convênios
Embora muitos observadores de fora esperassem o colapso da Igreja
depois do assassinato de Joseph e Hyrum, o trabalho da Igreja
continuou a despeito das mortes. Nos últimos dois anos da vida de
Joseph, os líderes da Igreja estavam trabalhando em uma nova
edição de Doutrina e Convênios. Pouco antes da morte de Joseph e
Hyrum, eles haviam anunciado que a data prevista para a publicação
seria na metade de julho de 1844.18
Notas de rodapé
[1] Ver Samuel Morris Brown, In Heaven as It Is on Earth: Joseph Smith and
the Early Mormon Conquest of Death (New York: Oxford University Press,
2012), pp. 287–298.
[2] Carta de Vilate M. Kimball para Heber C. Kimball, 30 de junho de 1844,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[3] Carta de Almira M. Covey para Harriet Mack Whittemore, 18 de julho de
1844, Harriet Mack Whittemore Correspondence, Biblioteca de História da
Igreja, Salt Lake City; utilização de maiúsculas atualizadas.
[4] Carta de Sarah M. Kimball para Sarepta Heywood, cerca de 1844, Joseph
L. Heywood Letters, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City; pontuação
atualizada.
[5] Apocalipse 6:9–10.
[6] Diário de Joseph Fielding, dezembro de 1843–março de 1859, pp. 47–51,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.
[7] Diário de Zina D. H. Young, 28 de junho de 1844, Biblioteca de História da
Igreja, Salt Lake City.
[8] Diário de Zina D. H. Young, 26 de junho de 1844.
[9] Diário de Zina D. H. Young, 4 de julho de 1844.
[10] Diário de William Clayton, 4 de julho de 1844, citado em James B.
Allen, No Toil nor Labor Fear: The Story of William Clayton (Provo, Utah:
Brigham Young University Press, 2002), p. 149.
[11] Diário de William Clayton, 28 de junho de 1844, citado em Allen, No Toil
nor Labor Fear, p. 137.
[12] Ver Davis Bitton, “The Martyrdom of Joseph Smith in Early Mormon
Writings”, editores Roger D. Launius e John E. Hallwas, Kingdom on the
Mississippi Revisited: Nauvoo in Mormon History (Urbana e Chicago:
University of Illinois Press, 1996), pp. 181–197; ver também Benjamin E.
Park, “‘We Announce the Martyrdom’: The Murder of Joseph Smith as
Portrayed in Times and Seasons Poetry”, Seleções do Simpósio de Ensino
Religioso 2008 (Provo, Utah: Centro de Estudos Religiosos da Universidade
Brigham Young, 2008), pp. 34–47.
[13] “Joseph Smith”, Times and Seasons, vol. 5, no. 14, 1º de agosto de 1844,
p. 607; John Taylor, “The Seer”, Times and Seasons, vol. 5, no. 24, 1º de
janeiro de 1845, p. 775; “Poetry”, Times and Seasons, vol. 6, no. 14, 1º de
agosto de 1845, p. 991; Sacred Hymns and Spiritual Songs for The Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints, 19ª ed. (Liverpool, England: George
Teasdale, 1889), pp. 89, 278, 314.
[14] Eliza R. Snow, “The Assassination of Gen’ls Joseph Smith and Hyrum
Smith”, Times and Seasons, vol. 5, no. 12, 1º de julho de 1844, p. 575.
[15] W. W. Phelps, Willard Richards e John Taylor, “To The Church of Jesus
Christ of Latter Day Saints”, Times and Seasons, vol. 5, no. 12, 1º de julho de
1844, p. 568.
[16] “The Murder”, Times and Seasons, vol. 5, no. 13, 15 de julho de 1844, p.
585.
[17] Willard Richards, “Two Minutes in Jail”, Nauvoo Neighbor, 24 de julho de
1844, p. 3.
[18] Ver “Book of Doctrine and Covenants”, Times and Seasons, vol. 3, no. 5,
1º de janeiro de 1842, p. 639; ver também “Notice”, 11 de junho de 1844,
no Nauvoo Neighbor, vol. 2, no. 9, 26 de junho de 1844, p. 4.
[19] Peter Crawley, A Descriptive Bibliography of the Mormon Church, Volume
One 1830–1847(Provo, Utah: Centro de Estudos Religiosos da Universidade
Brigham Young, 1997), p. 279.
[20] Ver Robert J. Woodford, “The Historical Development of the Doctrine and
Covenants” [O Desenvolvimento Histórico de Doutrina e Convênios],
volume 1 (dissertação de doutorado, Universidade Brigham Young, 1974), p.
1794.
“Este Será Nosso Convênio”
D&C 136
Chad M. Orton25 Fevereiro 2015
Receber a Notícia
Tendo recebido resposta às suas orações, Brigham Young
imediatamente começou a trabalhar para garantir que os santos
soubessem, com certeza, o que o Senhor esperava deles. Joseph
Smith já havia ensinado muitos princípios encontrados na revelação,
mas eles nem sempre foram uma parte importante do êxodo de 1846.
Embora alguns santos houvessem ignorado conselhos
deliberadamente durante a jornada do ano anterior, muitos outros não
haviam sido suficientemente ensinados. Brigham pediu a ajuda de
outros apóstolos para ensinar os princípios revelados, conforme
ordenado na revelação.3 Ao tomar conhecimento da revelação,
Horace Eldredge concluiu “que seu cumprimento os levaria à
salvação”.4 Hosea Stout observou que a obediência à revelação traria
a calma e a união necessárias para enfrentarem provações
inesperadas e colocaria “um fim às disputas selvagens” que haviam
complicado a jornada em Iowa.5 Como eles colocaram sua confiança
na palavra revelada, o povo não tinha mais a urgência de viajar com
os Doze. Os Doze, por sua vez, ficaram livres para prover a liderança
da Igreja, em vez de se preocupar com o dia a dia de um grupo
específico.
Um Tempo de Aprendizado
A jornada de Winter Quarters até o Vale do Lago Salgado tornou-se
um período de treinamento para os líderes e para todos os membros
da Igreja. George A. Smith sentiu que os participantes “lembrariam-se
dessa jornada como uma das maiores escolas em que já estiveram”,
enquanto Wilford Woodruff escreveu: “Estamos agora em um lugar
em que estamos provando a nós mesmos”.19 Para Brigham Young e
os santos, a jornada tornou-se tanto uma chance de provar sua fé por
meio da obediência aos conselhos quanto um exercício de provar o
Senhor. A notável mudança entre os santos após a revelação inspirou
William Clayton a observar: “Realmente parecia que a nuvem tinha se
dissipado, e havia surgido um novo elemento, uma nova atmosfera e
uma nova sociedade”.20
Notas de rodapé
[1] Carta de Brigham Young a Jesse C. Little, 26 de fevereiro de 1847,
arquivos do escritório de Brigham Young, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City; Sermão de Brigham Young, 31 de julho de 1853, conforme
publicado no Journal of Discourses, 26 vols., (Londres: Latter-day Book
Depot, 1855–1886), vol. I, p. 166. Durante esse período, Brigham Young foi
descrito da seguinte maneira: “Nosso Presidente [não] hesita em nada que
promova a coligação de Israel, ou a causa de Sião nestes últimos dias; ele
dorme com um olho aberto e um pé fora da cama, e quando algo é requerido,
ele está pronto” (Escritório do Historiador, History of the Church, 7 de janeiro
de 1847, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City).
[2] Escritório do Historiador, History of the Church, 16 de janeiro de 1847.
[3] Escritório do Historiador, History of the Church, 27 de janeiro de 1847.
[4] Escritório do Historiador, History of the Church, 16 de janeiro de 1847.
[5] Diário de Hosea Stout, 14 de janeiro de 1847, conforme publicado em On
the Mormon Frontier: The Diary of Hosea Stout, 2 vols., comp. Juanita Brooks
(Salt Lake City: University of Utah Press e Utah State Historical Society,
1964), vol. I, p. 229.
[6] Escritório do Historiador, History of the Church, 14 de janeiro de 1847.
[7] Richard E. Bennett, We’ll Find the Place: The Mormons Exodus, 1846–
1848 (Salt Lake City: Deseret Book, 1997), p. 73.
[8] Doutrina e Convênios 95:8.
[9] Embora a revelação unisse os santos à antiga Israel, ela também fazia
uma ligação com a jornada de Leí e Néfi, na qual o Senhor fez uma
proclamação semelhante: “Se guardardes meus mandamentos, prosperarás e
serás conduzido a uma terra de promissão; (…) e prepararei o caminho a
vossa frente, se guardares meus mandamentos; portanto, se guardardes
meus mandamentos sereis conduzidos à terra da promissão; e sabereis que
sois conduzidos por mim. Sim, (…) e que eu, o Senhor, vos salvei” (1 Néfi
2:20; 17:13–14). A referência aos convênios e à obediência, porém, também
serviu como uma advertência. Depois que os santos falharam em redimir
Sião, em 1834, o Senhor declarou: “Se não fosse por suas transgressões, o
meu povo, falando a respeito da Igreja e não de indivíduos, já poderia ter sido
redimido. Mas eis que não aprenderam a ser obedientes às coisas que exigi
de suas mãos” (D&C 105:2–3).
[10] Ao longo de Doutrina e Convênios, o Senhor deixou claro a
responsabilidade da Igreja, incluindo “[cuidar] dos pobres e necessitados e
[ministrar-lhes] auxílio para que não sofram” (D&C 38:35) e “Te lembrarás dos
pobres e consagrarás de tuas propriedades, para sustento deles” (D&C
42:30). Ver também D&C 38:16; 42:31, 34, 39; 44:6; 52:40; 83:6; 84:112;
104:18; 105:3. Como os santos estavam se preparando para partir de Nauvoo
durante a Conferência Geral de outubro de 1845, Brigham “propôs que
levassem todos os santos com eles, de acordo com sua capacidade, isto é,
sua influência e seus bens”. No entanto, somente 214 pessoas assinaram
esse “Convênio de Nauvoo”. Começando com o êxodo de 1847, Brigham deu
uma nova ênfase para que todos os membros da Igreja aceitassem sua
responsabilidade de ajudar outras pessoas necessitadas de acordo com sua
capacidade. Ver History of the Church 7 vols., (Salt Lake City: Deseret Book,
1976–1980), vol. VII, p. 465.
[11] Clarissa Young Spencer concluiu: “Uma das qualidades mais notáveis de
meu pai como líder, era o modo como ele cuidava do bem-estar temporal e
social de seu povo, guiando-o em suas necessidades espirituais” (Clarissa
Young Spencer e Mable Harmer, Brigham Young at Home [Salt Lake City:
Deseret Book, 1963], p. 169). Outra filha, Susa Young Gates, sentia que seu
pai “manifestava mais inspiração divina em suas atividades sociais
cuidadosamente regulamentadas e mais prazer associado do que em seus
sermões. Ele manteve o povo ocupado, promoveu entusiasticamente o
entretenimento legítimo e incentivou o cultivo de todo poder, todo dom e toda
emoção da alma humana”. Ela observou que “as pessoas teriam naqueles
anos de trabalho duro, poucos feriados e pouquíssimo ânimo de celebração,
que é o espírito de companheirismo e comunhão espiritual, se não fosse pela
sábia diretriz de Brigham Young” (Susa Young Gates e Leah D. Widtsoe, The
Life Story of Brigham Young [New York: Macmillan, 1930], p. 266; grafia
modernizada). Assim como em outros aspectos da palavra e da vontade do
Senhor, embora a implementação e supervisão bem-sucedidas fossem
responsabilidade de Brigham, a inspiração vinha do Senhor.
[12] Quatro dias depois de receber a seção 136, ele proclamou publicamente
que “não tinha gado suficiente para ir para as montanhas”, mas que “não
tinha mais dúvidas ou medo de ir para as montanhas e se sentia tão seguro
como se possuísse os tesouros do leste” (Escritório do Historiador, History of
the Church, 18 de janeiro de 1847).
[13] Embora seja amplamente conhecido que Brigham escolheu apenas 143
homens para a companhia (mais três mulheres e duas crianças), Ellis Eames
foi originalmente designado para fazer parte da companhia, mas retirou-se
logo depois de sair de Winter Quarters, supostamente por causa de uma
doença. Geralmente ele não é contado como membro da companhia original
devido ao curto período de tempo que passou nela. Em 1849, Eames chegou
a Utah, e em 1851, ele se tornou o primeiro prefeito de Provo (John Clifton
Moffitt, The Story of Provo, Utah [Provo, UT: Press Publishing, 1975], p. 266).
Orson F. Whitney observou que “doze vezes Doze homens haviam sido
escolhidos”. Com isso, teve início uma crença popular de que o número
representava doze homens para cada uma das doze tribos de Israel, outro
povo do convênio. Whitney pode ter acreditado nisso, mas reconheceu que
era apenas especulação: “Seja intencionalmente ou não, não sabemos”
(Orson F. Whitney, History of Utah, 4 vols., [Salt Lake City: George Q.
Cannon e Filhos, 1892–1904], vol. I, p. 301).
[14] Escritório do Historiador, History of the Church, 3 de março de 1847.
[15] Escritório do Historiador, History of the Church, 18 de janeiro de 1847.
[16] Escritório do Historiador, History of the Church, 5 de fevereiro de 1847;
Diário Norton Jacob, 28 de maio de 1847, conforme publicado no The
Mormon Vanguard Brigade of 1847: Norton Jacob’s Record, ed. Ronald O.
Barney (Logan: Utah State University Press, 2005), p. 150; grafia e utilização
de maiúsculas modernizadas.
[17] The Record of Norton Jacob, ed. C. Edward Jacob e Ruth S. Jacob (n.p.:
Norton Jacob Family Association, n.d.), p. 50.
[18] Atas do Escritório do Historiador geral da Igreja, 23 de maio de 1847,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City; grafia modernizada.
[19] Atas do Escritório do Historiador geral da Igreja, 23 de maio de 1847;
diário de Wilford Woodruff, 16 de maio de 1847, em Wilford Woodruff’s
Journal: 1833–1898, Texto datilografado, 9 vols., Ed. Scott G. Kenney
(Midvale, Utah: Signature Books, 1983–1985), vol. III, p. 177; grafia
modernizada.
[20] Diário de William Clayton, 29 de maio de 1847, em An Intimate Chronicle:
The Journals of William Clayton, trade ed., ed. George D. Smith (Salt Lake
City: Signature Books, 1995), p. 333.
[21] Bennett, We’ll Find the Place, p. 69.
[22] Os membros da companhia de vanguarda haviam começado a se reunir
no local marcado, no Rio Elkhorn, aproximadamente 32 quilômetros a oeste
de Winter Quarters, no início de abril. Porém, somente depois do dia 16 de
abril, Brigham Young organizou oficialmente a companhia em cem, cinquenta
e dez, e eles começaram sua jornada do Rio Elkhorn, como um grupo.
[23] Diário de Wilford Woodruff, 28 de maio de 1847, em Wilford Woodruff’s
Journal, vol. III, p.186; grafia e utilização de maiúsculas modernizadas.
[24] Diário de William Clayton, 29 de maio de 1847, em An Intimate
Chronicle, p. 325.
[25] Sermão de Brigham Young, 18 de maio de 1873, conforme publicado
no Journal of Discourses, vol. XVI, p. 46.
[26] Sermão de Brigham Young, 12 de janeiro de 1868, conforme publicado
no Journal of Discourses, vol. XII, p. 151; Sermão de Brigham Young, 7 de
outubro de 1859, conforme publicado no Journal of Discourses, vol. VII, p.
281.
Susa Young Gates e a Visão da Redenção dos
Mortos
D&C 138
Lisa Olsen Tait14 Agosto 2015
Susa Young Gates, uma das mulheres SUD mais importantes de seu
tempo. Uma mulher de energia e determinação indomáveis, seus
maiores interesses eram a genealogia e o trabalho no templo, áreas
em que foi uma das principais defensoras SUD por mais de uma
década.
Susa teve o sentimento sagrado de que essa obra era sua missão
pessoal. Em 1902, ao voltar de uma reunião do Conselho
Internacional de Mulheres na Europa, Susa ficou muito doente. Em
Londres ela pediu uma bênção de saúde ao Élder Francis M. Lyman,
que servia como presidente da Missão Europeia, e nessa bênção ele
disse a ela: “Você vai viver para realizar o trabalho no templo e fazer
uma obra maior do que já fez até agora”. Essa incumbência se tornou
a força condutora de sua vida. “Eu tinha me interessado antes pelo
trabalho no Templo”, ela disse, “mas agora sinto que devo fazer algo
a mais, alguma coisa para ajudar todos os membros da Igreja”.4
Susa dificilmente poderia ter feito mais do que fez pela causa da
história da família e do trabalho no templo. Ela escreveu inúmeros
artigos para jornais e revistas, deu inúmeras aulas e levou a
mensagem para muitas estacas e alas. Visitou bibliotecas
genealógicas no leste dos Estados Unidos e na Inglaterra e se
correspondeu com genealogistas de muitos países, procurando mais
conhecimento e especialização. Serviu na junta geral da Sociedade
de Socorro, onde teve sucesso em conseguir que lições sobre
genealogia (a maior parte escrita por ela) fossem adicionadas ao
currículo. Publicou um livro de referências com 600 páginas sobre
sobrenomes e contribuiu com frequência para uma nova revista
devotada à pesquisa genealógica.5 Com todo esse esforço, ela ainda
encontrou tempo para servir por décadas como oficiante no templo. O
trabalho de Susa foi essencial para o estabelecimento da história da
família com ênfase na vida dos santos dos últimos dias.
Nesses esforços ela trabalhou muito perto do Élder Joseph Fielding
Smith — historiador assistente da Igreja, filho do Presidente da Igreja,
e, depois de 1910, membro do Quórum dos Doze Apóstolos. O Élder
Smith também serviu como secretário da Sociedade Genealógica de
Utah, a organização genealógica oficial da Igreja. Susa se referia ao
Élder Smith como “o apóstolo dos espíritos em prisão” e como “o
porta-voz eloquente” da genealogia e do trabalho do templo.6 Susa e
o Élder Smith falaram juntos em reuniões genealógicas — ela
forneceu instrução prática sobre metodologia e ele estabeleceu o
alicerce teológico para o trabalho. Graças aos seus esforços e aos
dos diversos associados com o mesmo objetivo, milhares de santos
dos últimos dias receberam treinamento e incentivo para realizar a
história da família e o trabalho no templo.
Apesar dessas realizações, Susa sentia com frequência que estava
lutando uma batalha árdua. Ela acreditava que inúmeros santos dos
últimos dias mostravam “muita indiferença” com relação à genealogia
e ao trabalho do templo.7 “Nem mesmo um anjo dos céus poderia
induzir algumas das mulheres desse clube e esses homens de
negócios de sucesso a usar parte do seu tempo para o trabalho no
templo’, Susa escreveu para uma amiga.8
Notas de rodapé
[1] Carta de Susa Young Gates a Joseph F. Smith, 14 de outubro de 1918,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah; Cartão de Natal de
Joseph F. Smith a Susa Young Gates, 26 de dezembro de 1914, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[2] Susa Young Gates, “A Friend of the Helpless Dead [Uma Amiga dos
Falecidos Desamparados]”, Relief Society Magazine, vol. 4, nº 9, setembro de
1917, p. 486.
[3] Uma visão geral do trabalho genealógico pioneiro de Susa Young Gates
encontra-se em James B. Allen, Jessie L. Embry e Kahlile B. Mehr, Hearts
Turned to the Fathers: A History of the Genealogical Society of Utah
[Corações Voltados aos Pais: A História da Sociedade Genealógica de Utah],
1894–1994 (BYU Studies, 1995), pp. 59–90.
[4] “Susa Young Gates”, Utah Genealogical and Historical Magazine, vol. 24,
julho de 1933, pp. 98–99.
[5] Ver Susa Young Gates, ed. e comp., Surname Book and Racial History: A
Compilation and Arrangement of Genealogical and Historical Data for Use by
the Students and Members of the Relief Society of the Church of Jesus Christ
of Latter-day Saints [Livro de Sobrenomes e História Racial: Uma Compilação
e Arranjo de Dados Genealógicos e Históricos Usados por Alunos e Membros
da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias] (Salt Lake City: General Board of the Relief Society, 1918). Trata-se
da Utah Genealogical and Historical Magazine [Revista Genealógica e
Histórica de Utah], publicada trimestralmente pela Sociedade Genealógica de
Utah a partir de 1910.
[6] Susa Young Gates, comentários na convenção genealógica da Sociedade
de Socorro, 7 de outubro de 1918, citado em Amy Brown Lyman,
“Conferência Geral da Sociedade de Socorro”, Relief Society Magazine, vol.
5, nº 12, dezembro de 1918, p. 676.
[7] Susa Young Gates, “Inspiration versus Information” [Inspiração versus
Informação], Utah Genealogical and Historical Magazine, vol. 9, julho de
1918, p. 131.
[8] Carta de Susa Young Gates a Elizabeth C. McCune, 14 de novembro de
1918, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[9] Carta de Susa Young Gates a Elizabeth C. McCune, 4 de outubro de
1918, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[10] Amy Brown Lyman, “Conferência Geral da Sociedade de Socorro” pp.
661–662.
[11] Gates, “Inspiration versus Information”, p. 132
[12] Joseph Fielding Smith, comp., Life of Joseph F. Smith: Sixth President of
The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [A Vida de Joseph F. Smith:
Sexto Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias] (Salt Lake City: Deseret News Press, 1938, p. 474).
[13] Para um excelente debate sobre o contexto pessoal e global da visão de
Joseph F. Smith, ver George S. Tate, “‘The Great World of the Spirits of the
Dead’: Death, the Great War, and the 1918 Influenza Pandemic as Context for
Doctrine and Covenants 138” [O Grande Mundo dos Espíritos dos Mortos:
Morte, a Grande Guerra e a Pandemia de Gripe Espanhola de 1918 no
Contexto de Doutrina e Convênios 138], BYU Studies, vol. 46, n° 1, 2007, pp.
4–40.
[14] Tabela do Editor, Improvement Era, vol. 22, nº 1, novembro de 1918, p.
80. Esse mesmo relatório informou que “15 mil portadores do sacerdócio
estavam no serviço militar”.
[15] Joseph F. Smith, em Conference Report, outubro de 1918, p. 2. De
acordo com Susa Young Gates, o Presidente Smith teria falado de sua visão
na conferência geral “se ele tivesse se sentido suficientemente forte para
fazê-lo sem ser dominado pela emoção” (Carta de Susa Young Gates a
Elizabeth C. McCune, 14 de novembro de 1918).
[16] Joseph F. Smith, em Conference Report, outubro de 1918, p. 2. O
relatório menciona que “ao término do discurso do Presidente Smith, o
organista começou a tocar ‘Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta’. A
congregação levantou-se ao mesmo tempo e, sem qualquer anúncio e sob
grande emoção, cantou esse hino tão querido dos santos” (Conference
Report, outubro de 1918, p. 3).
[17] Doutrina e Convênios 138:11, 27, 30, 36.
[18] “Eu escrevi, ditada pelo meu pai, uma visão ou revelação que ele
recebeu no dia 3”, registrou Joseph Fielding Smith em seu diário no dia 17 de
outubro. Em Life of Joseph F. Smith [A Vida de Joseph F. Smith], Joseph
Fielding Smith escreveu que seu pai anotou essa visão “imediatamente após
o encerramento” da Conferência Geral, que foi realizada de 4 a 6 de outubro
de 1918, p. 466. Essas datas são consistentes com aquelas fornecidas em
debates subsequentes da visão e no cabeçalho atual da seção de Doutrina e
Convênios. No entanto, o diário de Joseph Fielding Smith indica que ele só
registrou a visão ditada por seu pai quase duas semanas após a conferência
geral (ver o diário de Joseph Fielding Smith, 17 de outubro de 1918,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.
[19] Diário de Joseph Fielding Smith, 31 de outubro de 1918, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City, Utah. Ver “Visão da Redenção dos
Mortos”, Improvement Era, vol. 22 nº 2 (dezembro de 1918), pp. 166–170. A
visão também foi publicada no Deseret News, na Relief Society
Magazine, no Young Woman’s Journal, e no Millennial Star. Foi incluída
em Doutrina do Evangelho: Seleções dos Sermões e Escritos de Joseph F.
Smith, Sexto Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, comp. John A. Widtsoe (Salt Lake City: Deseret News, 1919), que foi
uma obra de referência amplamente lida pelos santos dos últimos dias ao
longo do século 20. A visão foi incluída na Pérola de Grande Valor em 1976 e
depois adicionada à edição de 1981 de Doutrina e Convênios. Ver N. Eldon
Tanner, “The Sustaining of Church Officers” [Apoio aos Oficiais da
Igreja], Ensign, maio de 1976, p. 19.
[20] Esse relato foi reconstituído a partir de duas fontes: Diário de Susa
Young Gates, 5 de novembro de 1918, Biblioteca de História da Igreja, Salt
Lake City, Utah; e carta de Susa Young Gates a Elizabeth C. McCune, 14 de
novembro de 1918.
[21] Diário de Susa Young Gates, 5 de novembro de 1918.
[22] Diário de Susa Young Gates, 5 de novembro de 1918; ver também
Doutrina e Convênios 138:39.
[23] Diário de Susa Young Gates, 5 de novembro de 1918.
[24] Carta de Susa Young Gates a Elizabeth C. McCune, 14 de novembro de
1918.
[25] “In Memoriam: Presidente Joseph F. Smith” Relief Society Magazine, vol.
6, nº 1, janeiro de 1919, p. 21.
[26] “In Memorian”, p. 21.
[27] Carta de Susa Young Gates a Elizabeth C. McCune, 14 de novembro de
1918.
[28] Doutrina e Convênios 128:22
[29] “In Memorian”, p. 21.
O Mensageiro e o Manifesto
Declaração Oficial 1
Jed Woodworth23 Junho 2015
O Conselheiro
George Quayle Cannon raramente ficava sem palavras. Simpático e
sociável por natureza, ele havia trabalhado com palavras a vida toda.
Quando era adolescente em Nauvoo, foi aprendiz na gráfica do jornal
da Igreja.4 Ele continuou até estabelecer uma das maiores editoras
de Utah, e passou boa parte da vida adulta escrevendo editoriais no
jornal da Igreja e periódicos que ele publicava.5
A Cruzada
O empenho do governo federal para abolir a prática mórmon do
casamento plural foi um dos grandes desafios da vida de George Q.
Cannon. Após oito anos como único representante do Território de
Utah na Câmara dos Estados Unidos, Cannon foi expulso do
Congresso depois que foi decidido que ele estava violando a lei
federal que proibia a poligamia.
O Manifesto
Na manhã de 23 de setembro de 1890, o Presidente Cannon
apareceu, como de costume, no escritório da Primeira Presidência na
Gardo House, uma grande casa em estilo vitoriano, pouco ao sul da
Beehive House, em Salt Lake City. “Encontrei o Presidente Woodruff
bastante agitado em seus sentimentos relativos aos passos dados por
nossos inimigos para nos difamar diante do país e fazer falsas
declarações com respeito a nossos ensinamentos e ações.”16 A
Comissão de Utah, um pequeno grupo de federais encarregados de
fiscalizar a execução da legislação antipoligamia em Utah, havia
emitido um relatório afirmando que os líderes da Igreja continuavam a
ensinar a poligamia e a autorizar novos casamentos plurais. Cannon
sentiu que a Igreja deveria publicar uma negação. O Presidente
Woodruff tinha algo maior em mente.17
O Discurso
George Q. Cannon tinha certeza de uma coisa enquanto estava
diante do púlpito do Tabernáculo para se dirigir à congregação da
conferência, naquele dia de outubro de 1890. “Senti que o que quer
que dissesse deveria ser orientado pelo Espírito do Senhor.”23
Cannon disse que tinha uma visão diferente desse segundo grupo.
“Acredito que foi necessário que testemunhássemos perante Deus, o
Pai Eterno, para os céus e na Terra, que esse princípio era realmente
importante para nós — mais precioso, poderia ser dito, em alguns
aspectos, que a própria vida. Não poderíamos ter feito isso se
tivéssemos nos sujeitado no momento em que aqueles de quem falo
sugeriram que nos sujeitássemos.” Ninguém pode questionar o
desejo dos santos de apoiar os princípios que lhes são mais caros.
Os “impronunciáveis” sofrimentos dos homens e mulheres, e crianças
serão revertidos em bênçãos para eles no céu.31
Conclusão
Notas de rodapé
[1] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890, Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City.
[2] Diário de Marriner Wood Merrill, 6 de outubro de 1890, Biblioteca de
História da Igreja, Salt Lake City. Heber J. Grant, uma das pessoas sentadas
ao púlpito naquele dia, observou muitos “olhos chorosos” na congregação
quando foi pedido o voto, mas se eram lágrimas de alegria ou de tristeza, ele
não soube dizer (ver diário de Heber J. Grant, 6 de outubro de 1890,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City).
[3] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890.
[4] Com respeito à conversão de Cannon, ver Davis Bitton, George Q.
Cannon: A Biography (Salt Lake City: Deseret Book, 1999), p. 33. A família de
Cannon foi convertida à Igreja por seu tio John Taylor, futuro Presidente da
Igreja. Taylor editou o jornal da Igreja em Nauvoo, e Cannon aprendeu com
ele o trabalho na indústria gráfica.
[5] Esses jornais e periódicos incluíam o Deseret News, o Western
Standard, o Millennial Star, e o Juvenile Instructor.
[6] Arthur I. Street, “The Mormon Richelieu”, Ainslee’s Magazine, vol. IV
(1899), p. 699.
[7] Juntas, as esposas de Cannon tiveram 33 filhos. Ele adotou mais dois. Ele
selou a ele mais oito filhos, os filhos de Caroline Young e Mark Croxall,
depois que Young e Croxall se divorciaram. Mais tarde, Cannon se casou
com Caroline Young. Para saber mais sobre as esposas e os filhos de
Cannon, ver Bitton, George Q. Cannon, pp. 373, 463.
[8] Bitton, George Q. Cannon, p. 373. Os conselhos familiares são
mencionados ao longo de todo o diário de Cannon. Para exemplos, ver o
diário de George Q. Cannon, 17 de março de 1891.
[9] Bitton, George Q. Cannon, p. 291.
[10] Journal History, 13 de abril de 1901, p. 3, Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City; diário de George Q. Cannon, 24 de novembro de 1889. O
discurso foi provavelmente seu discurso de despedida na Câmara. Para um
resumo, ver Bitton, George Q. Cannon, p. 254.
[11] Diário de George Q. Cannon, 15 de agosto de 1889.
[12] Cannon uma vez descreveu o Presidente Woodruff como “um homem
humilde, simples e modesto, mais livre de qualquer pressuposta autoridade
do que qualquer homem que já conheci” (George Q, Cannon, 3 de março de
1889).
[13] Diário de George Q. Cannon, 9 de setembro de 1889.
[14] Doutrina e Convênios 124:49
[15] Diário de George Q. Cannon, 9 de setembro de 1889.
[16] Diário de George Q. Cannon, 23 de setembro de 1890.
[17] Diário de George Q. Cannon, 23 de setembro de 1890.
[18] Élder Franklin D. Richards, como citado no diário de Heber J. Grant, 30
de setembro de 1890.
[19] Diário de George Q. Cannon, 23 de setembro de 1890.
[20] Diário de George Q. Cannon, 24 de setembro de 1890.
[21] Cannon sugeriu nove alterações, enquanto os outros membros dos Doze
sugeriram duas. Talvez a alteração mais importante de Cannon tenha sido
sugerir que as palavras “e de usar minha influência junto aos membros da
Igreja que presido, para que eles façam o mesmo” fossem acrescentadas ao
quarto parágrafo (ver diário de George Q. Cannon, 24 de setembro de 1890).
[22] Diário de George Q. Cannon, 24 de setembro de 1890. Para mais
informações sobre as condições que envolveram a recepção do Manifesto,
ver Tópicos do Evangelho: “O Manifesto e o Fim do Casamento Plural”,
LDS.org/topics.
[23] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890.
[24] Doutrina e Convênios 124:49 O discurso de Cannon foi publicado
em President Woodruff’s Manifesto: Proceedings at the Semi-Annual General
Conference of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, Monday
Forenoon, October 6, 1890 (Salt Lake City: 1890).
[25] President Woodruff’s Manifesto, p. 3.
[26] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890.
[27] President Woodruff’s Manifesto, p. 3. Em outros lugares, Cannon dizia
que “o povo de Utah não acredita que o casamento plural deva ou possa ser
universal. Mesmo em Utah isso não é possível, porque o número de homens
ultrapassa o número de mulheres” (Bitton, George Q. Cannon, p. 256).
[28] President Woodruff’s Manifesto, p. 6.
[29] President Woodruff’s Manifesto, p. 6.
[30] President Woodruff’s Manifesto, p. 4.
[31] President Woodruff’s Manifesto, p. 4.
[32] President Woodruff’s Manifesto, p. 9.
[33] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890. “Sou grato por tantas
manifestações de aprovação e apoio do Senhor terem sido mostradas a nós,
pois se isso não tivesse acontecido, haveria pessoas em dúvida, que
poderiam sentir que o Senhor retirou Seu Espírito devido a nossas ações.
Entretanto, todos testificaram que nunca compareceram a uma Conferência
melhor” (diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890).
[34] Diário de George Q. Cannon, 6 de outubro de 1890.
“Testemunhando a Fidelidade”
Declaração Oficial 2
James Goldberg25 Maio 2016
Isso perturbara tanto Joseph que ele não conseguia encontrar apoio
nas escrituras para obter justificativas plausíveis para essa restrição,
a maioria das quais envolviam especulações sobre a vida pré-mortal.
Ao mesmo tempo, ele encontrou consolo na promessa de que um dia,
pelo menos no milênio, os homens negros possuiriam o sacerdócio.
“Meu conceito de Milênio não era de alguma coisa distante que
estivesse além da compreensão”, lembra Joseph. “Eu realmente senti
que talvez não levasse muitos anos até o ‘grande e terrível dia’.”15
Também se tornou difícil para Toe imaginar a vida sem ele. Ainda que
casar-se com Joseph fosse impedi-la de ser selada no templo, o que
ela esperava há muito tempo, sentiu-se inspirada a continuar o
relacionamento. Os dois começaram a namorar e logo se
aconselharam com o bispo sobre o casamento. Primeiramente o
bispo expressou a preocupação típica da época sobre o casamento
inter-racial e intercultural, mas prometeu que, se jejuassem e
orassem, o Espírito Santo diria a eles o que fazer. Joseph e Toe
jejuaram, oraram e sentiram a confirmação do Espírito sobre sua
escolha. Outras pessoas os pressionaram a terminar o
relacionamento, mas eles permaneceram fiéis à resposta que
receberam. Eles se casaram em 15 de junho de 1974.
Prosseguir com Fé
Helvécio Martins expressou ao seu bispo, em meados da década de
1970, que a restrição do sacerdócio e do templo foi uma das muitas
provações na vida dos membros negros. Além de suas próprias
provações pessoais, muitos enfrentaram e continuam a enfrentar
preconceitos e mal-entendidos culturais mesmo em sua ala ou seu
ramo. E os membros de todas as etnias têm dificuldade para
compreender essa restrição.
Notas de rodapé
[1] O Velho Testamento registra que os israelitas foram escravos no Egito e,
depois, muitos se tornaram cativos na Assíria e na Babilônia. Alguns livros
apócrifos são da época em que Israel era governada por forças gregas;
durante a época do Novo Testamento, os romanos ocuparam Israel.
[2] Peter Kerr, um ex-escravo que morava em Ohio, provavelmente tornou-se
a primeira pessoa negra a aceitar o evangelho quando os missionários
visitaram a área de Kirtland em 1830 (ver Mark Staker, Hearken O Ye People:
The Historical Setting of Joseph Smith’s Ohio Revelations [Salt Lake City:
Kofford Books, 2009], p. 3). Elijah Abel, Jane Manning James, Q. Walker
Lewis e Green Flake são exemplos de outros santos dos últimos dias negros.
Os primeiros vizinhos dos santos dos últimos dias viam os santos como
perigosamente à vontade com os negros americanos, uma percepção que
contribuiu para a violência contra os santos em 1832, quando as pessoas em
Jackson County acusaram os santos de interferirem na vida de seus escravos
(ver William W. Phelps, “To His Excellency, Daniel Dunklin, Governor of the
State of Missouri”, The Evening and the Morning Star, vol. 2, nº 15 [Dec.
1833], pp. 226–231).
[3] Ver “As Etnias e o Sacerdócio”, Tópicos do Evangelho, topics.LDS.org.
[4] Nos Estados Unidos, as conquistas legais pelos negros ocorreram nas
décadas de 1950 e 1960 e diminuíram em 1970, já que muitas pessoas que
haviam apoiado o fim das leis discriminatórias no Sul resistiram aos esforços
para aumentar a integração racial no Norte. Na África, também, nas décadas
de 1950 e 1960, viu-se muitos países conquistarem a independência, para
então se perceber, na década de 1970, que as barreiras para a participação
na comunidade internacional ainda permaneciam.
[5] William E. D. e Charlotte A. Acquah, entrevista feita por Matthew K. Heiss,
Cape Coast, Gana, 16 de outubro de 1999, OH 2238, transcrição, Biblioteca
de História da Igreja, p. 26.
[6] Acquah, entrevista, p. 22.
[7] Helvécio Martins e Mark Grover, The Autobiography of Helvécio
Martins (Salt Lake City: Aspen Books, 1994), pp. 39–40.
[8] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 44.
[9] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 45.
[10] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 46.
[11] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 57.
[12] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 64.
[13] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 66.
[14] Joseph Freeman, In the Lord’s Due Time (Salt Lake City: Bookcraft,
1979), p. 43.
[15] Freeman, In the Lord’s Due Time, pp. 67–68.
[16] Freeman, In the Lord’s Due Time, p. 66.
[17] Freeman, In the Lord’s Due Time, pp. 87, 100–101. O Genesis Group
havia sido formado em resposta a uma solicitação de três membros negros —
Ruffin Bridgeforth, Darius Gray e Eugene Orr — para ajudar a servir aos
poucos santos dos últimos dias negros na área e reativá-los. Os Élderes
Gordon B. Hinckley, Thomas S. Monson e Boyd K. Packer, do Quórum dos
Doze Apóstolos, reuniram-se com os três e ajudaram a organizar o grupo (ver
Edward L. Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on
Priesthood”, BYU Studies, vol. 47, nº 2, 2008, p. 30).
[18] Janath Russell Cannon e Edwin Q. Cannon Jr., Together: A Love
Story (Salt Lake City: Desktop Publishing, 1999), p. 153.
[19] Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, p. 56.
[20] Chris Peterson, “Black Priesthood Holder Recalls Historic Day”, Deseret
News, 23 de abril de 2010, www.deseretnews.com.
[21] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, pp. 70–71.
[22] Martins, The Autobiography of Helvécio Martins, p. 78.
[23] Acquah, entrevista, pp. 8, 12–14.
[24] Acquah, entrevista, p. 14.
Sumário:
INTRODUÇÃO À SÉRIE
D&C 4, 11, 23
REVELAÇÃO PARA JOSEPH SMITH SÊNIOR
A CONVERSÃO DE SAMUEL SMITH
REVELAÇÃO PARA HYRUM SMITH
‘ANSIOSOS PARA CONHECER (…) SEUS RESPECTIVOS DEVERES’
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 6, 7, 8, 9, 13
UMA REVELAÇÃO PARA OLIVER
OLIVER DESEJA TRADUZIR
RESTAURADA A AUTORIDADE
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 17
CHAMADOS PARA TESTIFICAR
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 28, 43
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 33
O CÉTICO
O CRENTE
A REVELAÇÃO
O MISSIONÁRIO
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 34
UMA VISITA INESPERADA
CHAMADO A PREGAR
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 39, 40
NOTAS DE RODAPÉ
‘BISPO DA IGREJA’
A LEI
D&C 42
“CONSAGRARÁS DE TUAS PROPRIEDADES”
RESPOSTAS PARA VÁRIAS PERGUNTAS
“COMO AGIR DE ACORDO COM OS PONTOS DE MINHA LEI”
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 47, 69
WHITMER COMO HISTORIADOR E REGISTRADOR
O QUE ACONTECEU COM JOHN WHITMER E SUA HISTÓRIA?
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 49
UMA REVELAÇÃO PARA OS SHAKERS
A MISSÃO A NORTH UNION
O RESULTADO
PARLEY P. PRATT
NOTAS DE RODAPÉ
O LUGAR CENTRAL
‘A VISÃO’
D&C 76
‘COISAS GRANDES E MARAVILHOSAS’
UNIVERSALISMO
‘MUITOS TROPEÇARAM NELA’
‘PERMANECER EM SILÊNCIO’
‘ISSO VEIO DE DEUS’
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 81
NOTAS DE RODAPÉ
PAZ E GUERRA
D&C 87
A REVELAÇÃO DO DIA DE NATAL
CRISE EVITADA
LUGARES SANTOS
CONCLUSÃO
NOTAS DE RODAPÉ
A PALAVRA DE SABEDORIA
D&C 89
TABACO
BEBIDAS FORTES
BEBIDAS QUENTES
“[DERRAMAREI] O MEU ESPÍRITO SOBRE TODA A CARNE.”
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 93
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 100
QUESTÕES IMPORTANTES DE JOSEPH
UMA ORAÇÃO DE CONSOLO
D&C 100:1
CHEGADA A MOUNT PLEASANT
NOTAS DE RODAPÉ
WARREN COWDERY
D&C 106
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 108
“QUE SE TRANQUILIZE TUA ALMA”
“SERÁS LEMBRADO”
“FORTALECE TEUS IRMÃOS”
NOTAS DE RODAPÉ
MAIS DE UM TESOURO
D&C 111
“NÃO VOS PREOCUPEIS”
“O DEVIDO TEMPO DO SENHOR”
“ESTRANHOS E SOZINHOS”
“OS PRIMEIROS FRUTOS”
“MAIS DE UM TESOURO”
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 119–120
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 132
O CÉU E A TERRA
MERCY E ROBERT
PLURALIDADE
MERCY E HYRUM
TEMPO E ETERNIDADE
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 134
REPARAÇÕES
A DECLARAÇÃO
COMO A DECLARAÇÃO FOI USADA
DAI A CÉSAR
NOTAS DE RODAPÉ
LEMBRAR-SE DO MARTÍRIO
D&C 135
CARTAS
DIÁRIOS
POESIA
EDITORIAIS
DOUTRINA E CONVÊNIOS
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 136
RECEBER A NOTÍCIA
TRILHANDO O CAMINHO DO CONVÊNIO
UM TEMPO DE APRENDIZADO
NOTAS DE RODAPÉ
D&C 138
“UM TRABALHO AINDA MAIOR”
“AS HOSTES DOS MORTOS”
“UMA ALEGRIA E UM CONFORTO ÚNICOS”
NOTAS DE RODAPÉ
O MENSAGEIRO E O MANIFESTO
DECLARAÇÃO OFICIAL 1
O CONSELHEIRO
A CRUZADA
O MANIFESTO
O DISCURSO
CONCLUSÃO
NOTAS DE RODAPÉ
“TESTEMUNHANDO A FIDELIDADE”
DECLARAÇÃO OFICIAL 2
CHARLOTTE ANDOH-KESSON ACQUAH E WILLIAM ACQUAH, GANA
HELVÉCIO MARTINS E RUDÁ TOURINHO ASSIS MARTINS, BRASIL
JOSEPH FREEMAN E TOE LEITUALA FREEMAN, ESTADOS UNIDOS
O DIA HÁ MUITO PROMETIDO
PROSSEGUIR COM FÉ
NOTAS DE RODAPÉ