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Estou agora olhando para você, sou o negociador de uma grande cooperativa
agroindustrial, e você um entrante na área de engenharia tentando me convencer
por telefone que se eu não te contratar, a minha cooperativa de 55 anos passará por
dificuldades?
Certamente não!
"A regra é Clara": sem um produto de boa qualidade não existe marketing de
bons resultados.
Fazer um trabalho "mais ou menos" e achar que ninguém vai notar é muita
ingenuidade. Os nossos serviços devem ser bem feitos e completos (com começo,
meio e fim). Precisamos nos apresentar ao mercado como uma opção de SOLUÇÃO
COMPLETA e não apenas como PARTE DO PROBLEMA.
Você conhece um bom atleta que não invista muito do seu tempo em
treinamento. Para arquitetos e engenheiros treinamento significa atualizar-se
permanentemente. Participar de cursos, palestras, seminários, congressos, feiras,
convenções. Ler livros técnicos e gerenciais. Assinar as revistas técnicas da sua área
de atuação. Fazer pesquisas de Mercado. E, se tiver talento e disposição, fazer
experiências. Desenvolver teses profissionais. Ousar, criar e fazer registro de
resultados.
6. Escolher com critérios profissionais os auxiliares; Dar treinamento
adequado às pessoas que fazem parte da empresa (Política de Pessoal)
Muitas vezes, se ele não é bem atendido pela secretária ou por um assistente,
ele transfere esse DEMÉRITO diretamente para o profissional. Então é preciso
observar duas coisas: 1) Não se pode construir uma organização de serviços
vencedora sem treinamento constante das pessoas; 2) Não adianta investir em
treinamento se as pessoas que fazem parte da organização foram mal selecionadas
e não apresentam qualidades mínimas necessárias.
8. Fugir das Parcerias Inúteis. Fazer Parcerias Produtivas. (Política de
Parcerias)
A frase "diga-me com quem andas e eu te direi quem és" define bem a
importância da política de parcerias para o marketing de uma empresa. Mas não diz
tudo.
Por trás de uma boa política de parcerias, muito mais do que construir uma
boa imagem no mercado está também a possibilidade de unir forças, compensar
deficiências, reduzir custos, expandir horizontes de atuação comercial... Benefícios
e vantagens nada desprezíveis.
Possivelmente essa é uma das razões para você estar aqui comigo, por vezes
estamos insatisfeitos com a quantidade de clientes que temos e consecutivamente
com o resultado que estamos tendo.
Se você é o primeiro a duvidar, que futuro sua empresa terá? Se você acha que
é difícil ou impossível atrair e conquistar clientes na engenharia, quem é que vai
discordar?
Você tem que ser o primeiro a acreditar e a levantar a bandeira do seu negócio.
Vista a camisa. Até porque quando você tiver que contratar alguns funcionários,
você terá que engajá-los a acreditar na empresa.
Se você não acreditar 100% na capacidade de sua empresa, você só vai liberar
uma certa quantia de seu tempo e de seu potencial. Agora, se você realmente
acredita, você irá se doar o máximo, de 100% para cima.
Aquilo que você acredita faz você explorar o seu potencial de acordo com a sua
crença. Potencial depende da crença, ação depende do potencial, resultado depende
da ação.
Ninguém realiza nada grandioso na sua vida sem o desejo ardente por um
objetivo principal.
Quando você tem um grande objetivo como meta, as outras coisas ficam em
segundo plano, é mais fácil dizer não para aquilo que não está alinhado ao seu
objetivo principal. Neste caso, conquistar clientes na engenharia deve ser o seu foco
principal (senão você não estaria lendo este artigo).
Algumas pessoas ficam tão focadas em seu objetivo principal que escrevem um
lembrete para si próprias, só para não esquecerem o que realmente importa.
Tem gente que faz um quadro com os objetivos e metas traçadas, tem gente
que faz colagem de fotos com imagens que simbolizam onde elas querem chegar,
outros escrevem um bilhete e deixam na carteira.
Escreva também o que você vai fazer para alcançar esse objetivo.
Com seu grande objetivo traçado, será mais fácil superar as dificuldades do
dia-a-dia. Seguir as dicas deste artigo já vai te levar mais perto da realização.
Já dizia a minha avó: quem quer fazer de tudo um pouco, não faz nada direito.
Qual seria a sua escolha? A minha seria a terceira opção, sem dúvida. O
especialista tem um peso maior na tomada de decisão do cliente, pense nisso.
Você precisa conquistar clientes, mas não são quaisquer clientes. Tem que ser
os melhores clientes. Aqueles que precisam de você e vão valorizar o seu trabalho.
Parta para a ação:
Não conseguiu responder rápido esta pergunta? Então você precisa parar pra
refletir e descobrir o que te destaca na multidão. Você tem que falar qual é o seu
diferencial com a mesma rapidez que você fala seu nome.
Não tem diferencial? Então você será julgado pelo preço. E esse é o pior tipo
de comparação que seu cliente pode fazer a seu respeito. Se você não consegue
mostrar para o seu cliente o seu valor, então o critério de escolha dele será o preço.
Para driblar isso, mostre o seu valor ao invés do seu preço. O que te faz único:
sua pontualidade? Projeto mais ágil? Orçamento nunca estoura? Atendimento mais
intimista? Uso de tecnologia? Sustentabilidade? Apoio à causa social?
Gerenciamento enxuto de obra?
Descubra os interesses que seu público paga (pela agilidade, pela economia da
construção, para não ir na obra, pela intimidade, etc..)
Use alguns canais para que seu público possa interagir com você. As mídias
sociais estão aí pra isso, e são gratuitas! Além do mais, você se tornará conhecido em
seu ramo, e as pessoas vão passar a te procurar, e não o contrário.
DICA 6 – MARKETING DIGITAL
Antes era bem mais complicado e caro divulgar uma empresa ou uma marca
em campanhas publicitárias. Hoje você tem a sua disposição a internet e a tecnologia
para produzir campanhas e divulgar sua marca de uma forma fácil, altamente
escalável e mais barata (ou até mesmo de graça).
Crie uma fanpage primeiro e depois vá expandindo para outras redes sociais.
De que adianta trabalhar dia e noite e chegar no final do mês todo o dinheiro
ganho foi usado para pagar as contas e não sobrou nada, nadinha pra você.
Talvez você esteja cobrando errado, muito errado, ou até mesmo você está
pagando para trabalhar e não sabe.
Para determinar o preço correto a ser cobrado, você tem que saber qual o seu
pró-labore, quais seus custos fixos e variáveis para trabalhar. Inclua aluguel, água,
luz, telefone, internet, gasolina, material de papelaria, e por aí vai.
Depois disso fica fácil determinar quanto custa a sua hora. O tempo é sua
principal variável para construir o valor e precificar seus projetos.
Não caia no erro de cobrar por metro quadrado. Afinal, de nada adianta
conquistar clientes e não ter rentabilidade em seu escritório??
Levante o tempo médio que você gasta para realizar seus projetos.
Se você notou que precisa baixar o custo dos seus projetos, as alternativas são:
redução de custos, redução de margem de lucro ou redução de tempo pra realizar o
projeto.
Taxa de conversão de fluxo significa quantas pessoas que você aborda irão te
pedir orçamento.
Preço é o que você cobra, valor é o que você entrega. Algumas empresas
precisam enviar vinte propostas para fechar um orçamento, outras enviam apenas
cinco propostas e já fecham negócio.
quantas pessoas te procuram,
Para conquistar clientes, crie o hábito de medir sua taxa de conversão e sua
taxa de conversão de fluxo.
A Natureza da Negociação
Nesses contatos, em que não basta dar instruções para alcançar os resultados
desejados, o trabalho evolui mediante discussões, argumentações e acordos. Você
entra em contato com um colega a fim de obter uma informação necessária para um
relatório. Ele responde dizendo que está muito ocupado para fornecê-la; então você
tenta convencê-lo a mudar de idéia. Um colega procura-o para perguntar se você
pode transferir um de seus funcionários para ele, por um período breve, para ajudá-
lo num projeto urgente. Você reluta, tendo em vista suas prioridades pessoais, mas
está disposto a conversar sobre formas alternativas de auxiliá-lo. As discussões
envolvidas em situações desse tipo são, em essência, negociações.
A negociação ocorre toda vez em que há uma questão que não pode ser
resolvida por uma única pessoa; ocorre quando duas ou mais pessoas envolvidas
possuem visões diferentes sobre como proceder, ou esperam alcançar resultados
diferentes. Há duas situações em que a negociação não ocorre, ou se torna inviável:
• Quando uma das partes concorda imediatamente com aquilo que a outra está
pedindo ou sugerindo;
• Quando uma delas se nega até mesmo a discutir a questão.
O melhor resultado de uma discussão pode ser obtido quando você convence
os outros a aceitarem sua proposta ou ponto de vista sem alterá-lo — mas isso não
é necessariamente possível, nem desejável. Os outros podem revelar fatores que
você não levou em consideração, mas que deveriam influenciar o resultado. O
empenho deles para implementar uma solução aumentará à medida que se sentirem
envolvidos. Pode ser impossível avançar sem algumas concessões.
“Supondo que fizéssemos alguma coisa desse tipo, qual seria sua reação?”
Antes de iniciar qualquer tipo de negociação, você deve estar confiante quanto
a dois aspectos:
Implementação do acordo
A conduta a ser adotada é esta: uma discussão não está realmente concluída
até que a solução alcançada tenha sido implementada com sucesso. Assegure-se de
que qualquer acordo inclua um claro entendimento ou plano de ação das medidas
necessárias para garantir o sucesso em sua implementação
PRECIFICAÇÃO
É o mercado quem dita qual preço deve ser praticado. Não há como ser
diferente disso quando falamos em formação de preços na engenharia. Mas a
inovação faz toda a diferença: imagine um engenheiro que desenvolveu uma
metodologia exclusiva para alguma atividade da obra que lhe dá uma diminuição
nos custos. Ele tem a opção de se tornar mais competitivo repassando ao cliente e
só depois que seus colegas estiverem prontos a usar esta nova tecnologia os preços
serão equalizados.
Para estabelecer uma fórmula básica podem-se levar em conta os seguintes
fatores: A – Custos e despesas variáveis; B - Soma das margens de contribuição de
todos os produtos; C - Custos fixos e despesas fixas; D – Lucro desejado.
REFERÊNCIAS
Livros