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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

Escola de Pós-graduação

MESTRADO EM CONTABILIDADE E AUDITORIA

Filosofia de Formação para a Pós-Graduação


A Universidade São Tomás de Moçambique orienta-se pelos princípios gerais e pedagógicos
definidos na legislação que regula o Ensino Superior na República de Moçambique, sendo um
deles o do ensino centrado no estudante.
O ensino centrado no estudante guia-se mais pela demanda dos estudantes, no que concerne a
necessidades, actividades, habilidades, interesses e estilos de aprendizagem. Neste modelo de
ensino, o docente é o facilitador do processo de aprendizagem e não um transmissor de informação
ou conteúdos técnico-científicos. A abordagem do ensino centrado no estudante é baseada na
crença de que é o estudante que constrói o seu próprio conhecimento e isto tem implicações na
concepção e implementação de cada módulo do curso.

O ensino centrado no estudante requer dos docentes a habilidade de planificar e implementar aulas
mais activas e participativas, reduzindo-se ao mínimo necessário as aulas puramente teóricas. Esta
abordagem de ensino reconhece a responsabilidade do estudante na aprendizagem, o direito a voz
e actividade, como elementos centrais do processo de aprendizagem.
A aprendizagem activa implica flexibilidade, aprender pela experiência, aprendizagem auto-
direccionada, sem prejuízo da comunicação com a turma como um todo. Assim, a mudança de
paradigma da colocação de mais ênfase na aprendizagem do que no ensino, representa uma
mudança na correlação do poder na sala de aulas. Nesta abordagem, a responsabilidade da
aprendizagem é partilhada entre docente e estudantes e não é mais um exercício de poder exclusivo
do docente, baseado no seu desejo ou capacidade de conduzir uma determinada aula de uma certa
maneira.
Implicações para a sala de aulas
Um menu crescente de problemas e/ou projectos profissionais, dentro dos módulos ou dos blocos
curriculares, permite o exercício do direito de escolha, pois certos estudantes podem se especializar
em determinadas categorias de problemas ou projectos profissionais, sem prejuízo de terem que
adquirir as competências do módulo ou bloco curricular. O trabalho de grupo é uma metodologia
de ensino-aprendizagem a estimular, tanto nos estudantes como nos docentes envolvidos na
leccionais de módulos de um mesmo curso.
Esta abordagem de ensino obriga o estudante a ser mais activo, através de exercícios na aula, busca
independente de informação em bibliotecas físicas e virtuais, uso de pacotes interactivos de
aprendizagem, trabalho de campo, entre outras formas de implementação. A segunda estratégia de
implementação desta abordagem consiste em reflectir na relevância de cada actividade ou tarefa
de aprendizagem que é dada aos estudantes, ou seja há que explicitar também aos estudantes o
porquê de cada actividade. A terceira estratégia é o enfoque na interacção, através de uma
comunicação diversificada com uso de manuais, artigos científicos, debates e outras formas de
dinâmica de grupo. A quarta e última estratégia dá enfoque ao desenvolvimento de habilidades
transferíveis como comunicação, planificação, moderação de debates, entre outras.
Na pós-graduação os docentes são encorajados a planificar e implementar mais aulas do tipo
seminário (integração de teoria a actividades práticas) ou tipo oficina de trabalho (workshop).
Estes tipos de aula podem ser complementados por trabalhos de campo e de pesquisa, elaboração
de artigos, composição de portfolios, entre outras formas activas de aprendizagem.

As aulas teóricas, ainda que numa escala reduzida, continuam sendo importantes, mas elas devem
ser motivantes, o que se consegue quando o docente inclui algumas demonstrações, esquemas,
ilustrações, perguntas de reflexão, pequenos trabalhos aos pares, elaboração conjunta entre outras
tácticas que activam o campo cognitivo do estudante, durante a aula.

Implicações para a avaliação dos estudantes


A avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem e serve de catalisador desta mesma
aprendizagem. Atribuir notas aos estudantes é parte da avaliação, mas a ênfase está na
retroalimentação, com vista a reforçar a aprendizagem por parte do estudante. A avaliação,
funciona como factor catalisador de crescimento intelectual, académico e profissional.
O uso de exames escritos ou ensaios no final de cada módulo é uma prática sólida na USTM, pois
este processo permite uma classificação relativamente justa dos estudantes. Porém, é a avaliação
formativa no decurso do módulo que é mais importante para o sucesso na aprendizagem. Quanto
maior for o número de avaliações formativas, maior é a consistência da abordagem de ensino
centrado no estudante. Neste modelo de ensino, cada tarefa de aprendizagem é também uma tarefa
de avaliação, ou seja uma oportunidade para uma avaliação formativa.
A transparência na avaliação é uma outra dimensão a ter-se em conta. Os docentes informam os
seus estudantes sobre critérios e padrões usados na classificação ou produção de juízos avaliativos.
As avaliações baseadas em critérios (que são partilhados com os estudantes) têm a vantagem de
não precisarem de ser as mesmas para todos os estudantes. Estudantes diferentes podem receber
tarefas diferentes, desde que tenham sido concebidas com base nos mesmos padrões e sejam
corrigidas usando os mesmos critérios.

Nome da Unidade Curricular: Sistema de informação em contabilidade

Objectivos:
 Proporcionar uma compreensão crítica dos sistemas de informação contabilística (SIC) que
permitirá aos graduados praticar o assunto de uma forma eficaz;
 Como tecnologia continuou a desenvolver, a contabilidade tornou-se cada vez mais
dependente de sistemas de informação, para o ponto onde e agora encarada como um
subconjunto de informações sistemas;
 Informação que pode ser gerada por um sistema de contabilidade e diversa e informa as
decisões dos stakeholders internos e externos, portanto SIC, engloba o desenvolvimento e
distribuição de informações económicas sobre organizações.

Tema
1-Desenvolvimento e distribuição de informação económicas sobre organizações para tomada de
decisão interno e externo
2 – Objectivos e procedimentos de controlo interno, a abordagem de banco de dados para dados
de gestão, modelagem de dados, documentos típicos e relatórios.

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