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Vizinhas da Salazar
casa arrendada
O diretor-adjunto da PVDE
Os velhos do Alto
de Santa Catarina Victor, funcionário da PVDE
Relações entre as personagens 3
Salvador
Gerente do Hotel Bragança,
«diplomaticamente fingidor»
Lídia Martins
Pimenta
Afonso Criada no Hotel Bragança
Apaixona-se por Ricardo Reis,
Paquete, «moço
Maître com quem se relaciona sexualmente
de profissão»
Rámon
Daniel
Empregado de mesa
Pede que Reis lhe explique Referido várias vezes na narrativa,
as notícias de Espanha é irmão de Lídia e marinheiro do
Afonso de Albuquerque
Representa os que são «contra
a situação política»
4
Relações entre as personagens
Figuras do Hotel Bragança
Marcenda Sampaio
A «rapariga magra», cuja mão esquerda
se encontra paralisada
Vem a Lisboa todos os meses com
o pai para uma consulta
Salazar
Não interage com Reis,
«[…] Oliveira Salazar, homem enérgico
mas é uma figura
e simples, cuja clarividência e sensatez
omnipresente no romance
deram ao país a prosperidade e um
A sua ideologia é alvo
sentimento de altivez nacional […]»
dos comentários irónicos
do narrador
7
Relações entre as personagens
Fernando Pessoa
Ricardo
Reis
Relaciona-se
Escolhe
sexualmente com
Lídia Marcenda
Martins Sampaio
Marcenda Sampaio
Associada à morte
Incapaz de voar (de ser livre)
Representada • Oprimida pelo pai + Vive sem afeto
pela mão esquerda
• Dominada pela inércia e pela dor
paralisada, inerte
Recusa o pedido de casamento de Ricardo Reis
«[…] tenho-a aqui,
Rejeita a vida — a rebeldia, o prazer e o amor
na algibeira, como
um pássaro morto»
«[…] é a voz que pede, sumida, Deixe-me […]»
(Palavras de Marcenda, quando é beijada por Ricardo Reis)
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Representações do amor
«[…] eu não sei o que quer nem o que quero, se a vida fosse toda certos
momentos que há nela, […], se a vida fosse, mas a vida é este meu braço
esquerdo que está morto e morto ficará […]»
(Carta de Marcenda a Ricardo Reis)
José Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis.
Lídia Martins
«[…] Lídia entra, segura ainda a toalha à sua frente, com ela se esconde,
não delgado cendal, mas deixa-a cair ao chão quando se aproxima
da cama, enfim aparece corajosamente nua, […]»
José Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis.
«[…] o povo é isto que eu sou, uma criada de servir que tem um irmão
revolucionário e se deita com um senhor doutor contrário às revoluções […]»
José Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis.
Representações do amor 17