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Escola Secundária Dr.

José Afonso
Leitura e educação literária: ____________
Teste de Português (versão 1)
Prof.: _____________________________
11º Ano outubro 2019
Duração: 50 minutos
Lê atentamente todo o enunciado. Responde (na folha de teste distribuída pela professora) de modo legível, completo e
estruturado aos itens apresentados, seguindo as orientações dadas e riscando tudo o que pretendes que não seja classificado.

[200 pontos]

1. Os acontecimentos vividos em Mombaça suscitam algumas reflexões do poeta.


1.1.Refere essas reflexões e os sentimentos que lhe despertam. [30 PONTOS]

A propósito da emboscada de que os portugueses foram alvo, o poeta reflete sobre a insegurança da vida
humana e a sua fragilidade face aos perigos que continuamente a ameaçam. Tais reflexões provocam-lhe
sentimentos de angústia e de desilusão (, mas igualmente de admiração da força do Homem)

2. Interpreta os dois últimos versos da estância 105. [14 PONTOS]


Nestes dois últimos versos, o poeta pretende mostrar que a vida é cheia de perigos, mesmo nas
situações em que colocamos a nossa esperança.
3. Interprete o paralelismo que se estabelece entre o mar e a terra nos quatro primeiros versos da
estância 106. [20 PONTOS]
O paralelismo que se estabelece entre o mar e a terra comprova que o perigo é uma ameaça constante
ao Homem: no mar, onde encontra as tempestades e o perigo; na terra, onde enfrenta a guerra e a
traição.

3.1.Comente a expressividade da repetição das palavras “tanto” e “tanta”. [15PONTOS]


A repetição das palavras “tanto” e “tanta” enfatiza o facto de que as ameaças a que o Homem está sujeito
neste mundo são inúmeras.

4. O que traduz a interrogação retórica nos versos 5 a 8? [12 PONTOS]


A interrogação retórica presente nos versos 5 a 8 traduz a indignação e a revolta do poeta por a condição
do Homem ser tão frágil (e o “Céu” ainda maquinar contra ele).
5. Identifica o estado de espírito do poeta e a causa desse estado de espírito. [30PONTOS]

O poeta sente-se desiludido e cansado, porque defende que Portugal está condicionado por desejos de
cobiça que o tornam um país triste, sem ânimo; as pessoas são indiferentes, insensíveis, (perderam o brilho
e o orgulho).

6. Refere o recurso expressivo que o intensifica. [10 PONTOS]


Um de entre os seguintes possíveis:
- o uso metafórico dos vocábulos “Lira” (símbolo da sua arte poética) e “surda” e “endurecida”
(adjetivação), não referindo uma incapacidade física, mas uma atitude;
- “apagada e vil tristeza”: adjetivação que acentua o facto de o país se encontrar em decadência, sem
rumo, nem a força que tivera antes.

7. As palavras do sujeito poético têm destinatários específicos.


7.1.Explicita-os e refere as marcas linguísticas que os identificam. [12 PONTOS]
1
O poeta dirige-se à “Musa” e ao rei D. Sebastião, através de vocativos/apóstrofes: “...Musa…”; “(ó) Rei…)
7.2.Interpreta as palavras que o poeta dirige ao rei. [15 PONTOS]
O poeta incita o rei a valorizar os seus “vassalos excelentes”.

8. Tendo em conta o excerto anterior, fundamenta, com passagens textuais (indicando a(s) estância(s)

e/ou os versos), todas as afirmações que seguem. [42 PONTOS]


a. O poder corruptor do dinheiro percorre todas as camadas sociais.
b. O recurso a personagens mitológicas reforça a mensagem veiculada pelo poeta.
c. A deterioração dos valores da classe nobre é destacada pelo poeta.
d. O dinheiro degrada o saber, toldando o discernimento.
e. O domínio do dinheiro pode influenciar decisões legais.
f. Sob influência do dinheiro, o ser humano pratica ações desleais.
g. A personificação, na qual se baseia a construção do poema, permite enfatizar a importância do
ouro e subsequente subjugação do homem à sua influência.

a. Est. 96, vv. 5-8; 6-8; 6


b. Est.97, vv. 1-8; (1-4) (1,4,5) (1-2)
c. Est 98, vv. 3-4; (3)
d. Est. 98, vv. 7-8;
e. Est.99, vv. 1-2; (2)
f. Est. 98, vv. 2-4; (4) ( 2)
Est. 99, v3
est.96, v7-8
g. Est. 98 ( e 99)
Est. 96, v. 8

FIM

Prof. Antónia Fradinho

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