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7º Ano

Sobre o contexto de cidadania, a promulgação da carta constituinte de 1988,


provocou diversos debates, porém, 32 anos depois, ainda restam dúvidas
alarmantes sobre o conceito de “Constituição Cidadã”. Buscando questionar
como a educação formal tem contribuído para a construção da cidadania no
avanço do Estado Democrático de Direito, a importância da educação para a
cidadania e a superação das desigualdades, a arte vem adornar todo esse
contexto.
Uma educação ligada a arte, dança e teatro, e toda forma de expressão
artística oriunda de diversos seguimentos sociais, podemos sim mudar
realidade que salta ao nossos olhos . Na modernidade, arte exprime o desejo
das pessoas em ser sujeito de direitos pelo viés da expressão artística . Dizer
que o sujeito se percebe como referência, não é um exagero, o sujeito tem o
direito ao saber, logo, questionamentos vão surgindo, melhorando o debate e
ações práticas relacionadas à cidadania.
A educação precisa rever suas práticas e nelas, incluir de fato atividades
criativas e artísticas. Tornando-a ,um importante mecanismo na construção do
cidadão, e na consolidação constante da democracia no Brasil. É urgente e de
grande relevância a arte para o desenvolvimento do potencial, e
consequentemente da cidadania. A arte corrobora com o direto a educação,
que é uma atividade prioritária como se refere nossa carta magna .
Cristiano Mendes.
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Cidadania e Meio Ambiente
Na sociedade atual, a cidadania engloba inicialmente as questões relativas à
nacionalidade, que significa ser subordinado às leis e direitos ligados a um determinado
país, normalmente o de sua origem ou nascimento.
Com a atualização, o termo cidadania vem se caracterizando por mais direitos e
deveres constantes no fato de uma pessoa ser considerada cidadã, pois a ética da
sociedade se modifica conforme ocorre à evolução.
Nesse sentido vemos surgir também à necessidade de incluir o respeito ao meio
ambiente como uma das exigências consideradas como necessárias para um ser humano
correto que cumpre com seus deveres de cidadão respeitável.
Até porque a cidadania diz respeito à luta pelos direitos humanos e conforme a
Constituição Federal Brasileira, o meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito
de todo brasileiro.
A cidadania está em constante construção como conquista da humanidade e as
garantias individuais e coletivas abrangem também a possibilidade do bem-estar comum
em um meio ambiente equilibrado com as necessidades prioritárias de todo ser vivo.
Conforme o jargão popular nos lembra com a frase: - “O seu direito acaba onde
começa o meu”, entendemos que a cidadania abrange o cuidado e a preservação do
meio ambiente para que todos possam usufruir de um equilíbrio equitativo, com direitos
e deveres igualitários a toda população.
Porque se o meu vizinho suja o quintal dele com lixo acumulado, as baratas e os
ratos vão também vir me incomodar com doenças e outros inconvenientes, portanto a
limpeza do ambiente é um ato de cidadania que compete a todos, conferindo
tranquilidade quando este direito é respeitado com responsabilidade.
A vida com cidadania pressupõe um respeito para com o meio ambiente em que
se vive, porque na vida em sociedade devemos compreender que dividimos o ambiente
habitável com outros seres humanos e também outros seres vivos que participam dos
processos ambientais e colaboram para a perfeita sintonia com este equilíbrio ambiental.

(Trecho adaptado: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/cidadania-e-meio-


ambiente/20071)
Meu Gurí_ Chico Buarque de Holanda

Quando, seu moço, Boto ele no colo pra ele


nasceu meu rebento me ninar
Não era o momento dele De repente acordo, olho
rebentar pro lado
Já foi nascendo com E o danado já foi
cara de fome trabalhar, olha aí
E eu não tinha nem Olha aí, ai o meu guri,
nome pra lhe dar olha aí
Como fui levando, não Olha aí, é o meu guri
sei lhe explicar E ele chega
Fui assim levando ele a
me levar Chega estampado,
E na sua meninice ele manchete, retrato
um dia me disse Com venda nos olhos,
Que chegava lá legenda e as iniciais
Olha aí Eu não entendo essa
Olha aí gente, seu moço
Olha aí, ai o meu guri, Fazendo alvoroço
olha aí demais
Olha aí, é o meu guri O guri no mato, acho
E ele chega que tá rindo
Acho que tá lindo de
Chega suado e veloz do papo pro are
batente Desde o começo, eu não
E traz sempre um disse, seu moço
presente pra me Ele disse que chegava lá
encabular Olha aí, olha aí
Tanta corrente de ouro, Olha aí, ai o meu guri,
seu moço olha aí
Que haja pescoço pra Olha aí, é o meu guri
enfiar
Me trouxe uma bolsa já
com tudo dentro
Chave, caderneta, terço
e patuá
Um lenço e uma penca
de documentos
Pra finalmente eu me
identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri,
olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega no morro com o


carregamento
Pulseira, cimento,
relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá
no alto
Essa onda de assaltos tá
um horror
Eu consolo ele, ele me
consola
(Fonte: Charge de Angeli publicada no jornal Folha de S. Paulo, em 2014.)
Compra consciente: necessidade ou desejo?
Muitas vezes confundimos necessidade e desejo. Enquanto a necessidade
refere-se a algo indispensável, o desejo é por algo que podemos viver muito
bem sem, mesmo que nos cause satisfação ao consegui-lo.
Necessitamos, por exemplo, de roupas. Porém, isso deixa de ser uma
necessidade quando queremos mais peças de roupas do que realmente
podemos usar.
Quando limitamos nossos critérios de compra apenas ao que desejamos,
costumamos ter de pagar mais caro por um produto, algumas vezes
comprometendo a compra de algo necessário. Outra consequência comum
nesse caso costuma ser o endividamento.
Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e
Turismo, em maio deste ano, 66,5% das famílias brasileiras já estavam
endividadas. Percentual foi maior que o mesmo mês de 2019, quando ficou em
63,4%.
Em relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito continua sendo o mais
apontado pelos brasileiros como a principal modalidade de endividamento:
76,7%. Carnês (18%) e financiamento de veículos (11,1%) também
permanecem na segunda e terceira posições, respectivamente.
(Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/cnc-endividamento-das-
familias-alcanca-665-em-maio . Acesso em: 15 de julho de 2020. Com adaptações.)
Papa abre lavanderia para pessoas sem teto em
Roma
Administrada por voluntários, lavanderia permite que indigentes possam
lavar e passar suas roupas e mantas. Equipamentos foram doados por uma
marca de eletrodomésticos.
A chamada "Lavanderia do Papa Francisco" abriu as portas nesta
segunda-feira (10) em Roma para que indigentes e pessoas sem teto possam
lavar e passar suas roupas e mantas, anunciou o Vaticano.
A lavanderia, administrada por voluntários, encontra-se em uma das
sedes da organização católica Comunidade de Sant'Egídio, no bairro de
Trastevere, em Roma.
Com esta contribuição, o papa apoia pessoalmente ações da
comunidade católica, que há anos ajuda os pobres da capital italiana.
A lavanderia contará com seis máquinas de lavar e de secar de "última
geração", assim como com ferros de passar, doados por uma marca de
eletrodomésticos.
Trata-se de um novo serviço para os pobres da capital, ao lado do
serviço de chuveiros, cabeleireiro, vestuário, centro médico e um ponto de
distribuição de artigos de primeira necessidade, que o papa argentino apoia
pessoalmente como gesto de caridade.
Este novo serviço ajuda a "dar dignidade a tantas personas que são
nossos irmãos e irmãs", explicou a Esmolaria Apostólica.

(https://g1.globo.com/mundo/noticia/papa-abre-lavanderia-pra-pessoas-sem-teto-em-
roma.ghtml).
Cidadania

Direito do cidadão
De sempre ser atendido
Nos serviços sociais
Públicos e ser ouvido
Se fizer reclamação
E jamais ser agredido.

É o estado de direito
De um povo que conquistou
A plena democracia
Depois que muito lutou
Contra tirano poder
Que perseguição causou.

Cidadania é a face
Bonita da liberdade,
É suposição que o homem
Convive em igualdade
Bem protegido por leis
Que lhe dão dignidade.

É fruto da educação
Que se faz a cada dia
Onde se cumpre deveres
Visando a harmonia,
Pois de fato é bem comum
Essa tal cidadania.

(Fonte: Francisco Diniz. João Pessoa-PB, 22 de abril de 2013.


www.projetocordel.com.br)

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