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FICHA

CENTRO DE INSTRUÇÃO MILITAR


DE
INSTRUÇÃO “ZECA SANTOS”

COMANDO DA 1ª REGIÃO MILITAR INDIVIDUAL Código: SHS(00)-01-01

A – OBJECTIVO DE APRENDIZAGEM

1. TAREFA

MEDIDAS SANITÁRIAS

2. CONDIÇÕES

Habilitar o instruendo com os conhecimentos basilares (ou a consolidá-los) sobre as


medidas de higiene a observar com vista à prevenção da doença.

3. NÍVEL DE EXECUÇÃO

Reconhecer a importância da higiene individual.

B – APOIOS À INSTRUÇÃO/AVALIAÇÃO

1. MÉTODO DE ENSINO

Método de lição.

2. ELEMENTOS DE DOUTRINA

A HIGIENE MILITAR preocupa-se com a profilaxia das doenças nos exércitos, e, tem
por fim e preservação da saúde.
As medidas de higiene que se tomam em tempo de paz devem ser reforçados em
campanha de modo a superar as situações criadas pela primitividade do meio ambiente
em que os homens são obrigados a viver.
A maioria das doenças que surgem nos exércitos podem ser evitadas pela aplicação
correcta e constante de algumas medidas sanitárias, fáceis de aplicar, desde que
respeitada uma rígida disciplina em relação à sua aplicação e transformadas em normas
de rotina.
Todo o militar deve conhecer e executar regularmente hábitos de higiene essenciais
face à manutenção da sua saúde e, indirectamente, da dos seus camaradas.
Os princípios sanitários básicos, a aplicar, destinam-se, uns a reforçar a resistência
natural do organismo à doença, os outros a impedir ou enfraquecer o ataque dos
diversos agentes produtores de doença.
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No meio militar as doenças mais frequentes são geralmente devidas a condições
desfavoráveis do meio ambiente (atmosféricas, alojamento, fardamento) e á invasão do
organismo humano por microrganismos vivos.

Estas são as doenças infecto-contagiosas.

As doenças infecto-contagiosas são transmissíveis de um ser humano para outro por


microrganismos vivos chamados “germens”. Cada “gérmen” provoca uma doença
diferente. Muitos destes seres não são visíveis à vista desarmada e podem provocar
doenças por si próprios ou através de produtos tóxicos por eles produzidos: TOXINAS.
A gravidade da doença é função da virulência dos “germens” e da resistência que o
homem pode oferecer àquele: é a Imunidade, que pode ou não ser específica.
As doenças infecto-contagiosas podem ser transmitidas dos indivíduos doentes para os
indivíduos sãos. Quando são atingidos um grande número de indivíduos trata-se de
uma Epidemia.

a. Factores interventores na propagação das doenças infecto-contagiosas

(1) “Reservatório de doença”

Pode ser um homem ou animal doente. Nalguns casos pode ser um HUMANO
portador dos “germens” de doença sem apresentar sinais/sintomas daquela.
O homem é a principal origem de doenças contagiosas que atacam a espécie
humana.

(2) “Meio de transmissão”

É a via propagadora dos “germens”. São exemplos: o ar, a água, os alimentos,


os insectos, os objectos de uso pessoal, o contacto humano, etc.

(3) “Indivíduo susceptível” (de ser atacado)

Quando o grau de resistência ou imunidade em relação a determinado vírus é


baixo ou nulo no indivíduo.
Os “germens” da doença podem atingir os “indivíduos susceptíveis” através
das seguintes vias:
- superfície cutânea;
- boca e fossas nasais;
- mucosas:
- genital;
- ocular;
- anal.

Diz-se que o indivíduo é imune quando tem capacidade para neutralizar o


microrganismo infectante, não havendo manifestação de doença.
A imunidade é específica para cada doença em particular e pode ser adquirida por
infecção prévia ou pela vacinação.
A sua duração é variável.
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b. Medidas preventivas

(1) As medidas preventivas utilizáveis são dirigidas aos três elos da “Cadeia de
Transmissão”, já referidas, e destinam-se a:
- controlar a origem;
- controlar os Meios de Transmissão;
- proteger os susceptíveis.

Todos os militares devem estar vacinados, logo imunizados contra determinados


“germens”, assim ficando portadores de defesas contra posteriores ataques do
microrganismo (da doença) em questão.

(2) A preparação física, uma alimentação qualitativa e quantitativamente suficiente


e variada, 7 a 8 horas de sono diário, boa protecção contra os agentes
atmosféricas, são condições que contribuem para aumentar a resistência do
organismo às infecções.

3. OUTROS ELEMENTOS (TEXTOS DE APOIO)

Higiene Militar, Noções elementares DP-270.

4. MEIOS AUXILIARES (HUMANOS E MATERIAIS)

Nada a referir.

5. REFERÊNCIAS

Apontamentos sobre Higiene Militar, Edição do Batalhão dos Serviços de Saúde, 1983.

C – NORMAS DE SEGURANÇA

1. NORMAS GERAIS

Nada a referir.

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2. NORMAS ESPECÍFICAS

Nada a referir.

3. REFERÊNCIAS

Nada a referir.

D – INSTRUÇÕES PARA A AVALIAÇÃO

1. PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

Analisar qual a compreensão dos instruendos sobre os diferentes mecanismos de


propagação das doenças infecto-contagiosas e suas formas de prevenção.

2. CONDUTA DA AVALIAÇÃO

Solicitar aos instruendos a identificação das formas de contágio de algumas das mais
comuns doenças infecto-contagiosas e qual a forma de as prevenir.

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