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Sistemas de Controlo de Fumo

Natural

• Enquadramento Legal

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 2


LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Decreto Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro:


Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios
(RJSCIE)
 Decreto Lei nº 224/2015, de 9 de Outubro:
(Primeiras alterações ao anterior)

Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro:


Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em
Edifícios (RTSCIE)

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RTSCIE - Critérios de Segurança

De modo a reduzir a contaminação e a temperatura dos


espaços, quando sujeitos a um incêndio, os edifícios
devem ser dotados de meios de controlo de fumo, que
promovam a libertação dos fumos e gases de combustão
para o exterior

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RTCIE - Desenfumagem Passiva

A desenfumagem passiva é efectuada por


tiragem térmica natural e compreende:
Aberturas para a admissão de ar
Aberturas para a libertação do fumo, ligadas
directamente ao exterior ou através de
condutas
Os locais amplos cobertos, de altura superior
a 12m, não podem ser protegidos com
sistemas de desenfumagem passiva (nº 4 Art
134º)

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RTCIE – Extracção de Fumos

Extracção

Extracção

Admissão

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RTCIE – Extracção de Fumos

Extração

Admissão
de Ar

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RTCIE – Comando das Instalações de
Controlo de Fumo

Sistemas de Comando Manual


As instalações de controlo de fumo devem ser dotadas de
sistemas de comando manual, duplicados por comandos
automáticos, sempre que exigido, de modo a garantir que:
- Apenas os obturadores das bocas de insuflação ou de
extracção ou dos exutores dos locais sinistrados são
ativados
Os dispositivos de abertura dos sistemas de comando
manual devem ser devidamente sinalizados, dispostos na
proximidade dos acessos aos locais e duplicados no posto
de segurança, quando este existir
(Art. 140º)

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RTCIE – Comando das Instalações de
Controlo de Fumo

Independentemente do tipo de
comando
A restituição dos
obturadores/exutores à
sua posição inicial deve
ser sempre efetuada por
dispositivos de
acionamento manual!
(Art. 140º)

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RTCIE – Comando das Instalações de
Controlo de Fumo
Sistemas de Comando Automático:
Nos locais ou vias de evacuação para os quais sejam exigidas
instalações de alarme constituídas por detectores de incêndio
automáticos
Devem compreender detectores de fumo, autónomos e
integrados em sistemas centralizados
- Os detectores de fumo devem ser instalados nos locais ou nas vias
Deve ser assegurado que a entrada em funcionamento da
instalação num local ou num cantão bloqueie a possibilidade
de activação automática da mesma instalação noutro local
- No entanto, deve permanencer sempre a possibilidade de accionar o
sistema de controlo de fumo noutros locais, por comando manual
(Art. 140º)

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RTSCIE - Aplicações

Podem ser dotados de sistemas de desenfumagem passiva, os


seguintes:
Pátios interiores cobertos (Art. 149º)
Locais sinistrados (Art. 151º)
Vias horizontais de evacuação (Art. 155º)
Vias verticais de evacuação (normalmente caixas de escada)
(Art. 159º)
NOTA: Nas vias verticais enclausuradas de evacuação de edifícios com
altura superior a 28m, a desenfumagem passiva é utilizada enquanto
sistema de emergência, para duplicação do sistema de sobrepressão e
com manobra reservada aos bombeiros

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RTSCIE – Pátios Interiores Cobertos

Aberturas de admissão de ar na zona


inferior do pátio e o mais baixo possível
Aberturas para evacuação de fumo:
exutores, dispostos na cobertura do
pátio
Podem ser considerados, para a
evacuação de fumos,
excepcionalemente, vãos de evacuação
de fachada, desde que situados no
terço superior do pátio e não
contribuam com mais de 1/3 para a
área útil total das aberturas de
evacuação
Art. 149º

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RTSCIE – Pátios Interiores Cobertos

A área útil das aberturas, para evacuação de fumos, não deve


ser inferior a 5% da maior das secções horizontais do pátio,
medidas em planta.

Instalações de controlo de fumo compostas por:


- Comando automático, a partir de detectores lineares de
absorção, instalados na zona superior do pátio, e de
detectores idênticos instalados a média altura, no caso de
pátios com altura superior a 12m
- Comando manual de recurso, sinalizado e accionável a partir
do piso principal

Art. 149º

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RTSCIE – Pátios Interiores Cobertos

Instalação de painéis de
cantonamento ao longo do
perímetro do pátio que
confine com vias horizontais
que sirvam locais de risco A
ou B, de modo a garantir
nessas vias uma altura livre
de fumos mínima de 2m

Art. 149º

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RTSCIE – Locais sinistrados

Cantões de Desenfumagem:
- Em locais não compartimentados, de área superior a 1600m2 ou em
que uma das suas dimensões lineares exceda 60m
- Os cantões devem ser preferencialmente iguais e ter dimensões
que não ultrapassem estes valores
- Não são exigidos em espaços afetos à Utilização-Tipo II
(Estacionamentos)
Art. 152º

Instalações de Desenfumagem Passiva:


- Aberturas de admissão de ar instaladas totalmente na zona livre de
fumos e o mais baixo possível,
- Aberturas de evacuação de fumo na zona enfumada e o mais alto
possível
Art. 153º

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RTSCIE – Vias Horizontais de
Evacuação

As aberturas para a admissão de ar e para a evacuação de fumos


devem ser distribuídas de forma alternada

A distância máxima, medida segundo o eixo de circulação, entre


duas aberturas de admissão e evacuação consecutivas, deve ser
de 10m nos percursos em linha reta e de 7m nos restantes
percursos

Qualquer saída de um local de risco não situada entre uma


abertura de admissão e outra de escape deve distar, no máximo,
5m desta última Art. 156º

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RTSCIE – Vias Horizontais de
Evacuação

1m

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RTSCIE – Vias Horizontais de
Evacuação
Aberturas de admissão de ar: não devem ser em número
inferior às destinadas à evacuação do fumo
Aberturas de evacuação de fumo: área livre mínima de
0,10m2 por unidade de passagem de largura da via

Art. 156º

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RTSCIE – Vias Horizontais de
Evacuação
Vãos de fachada:
- podem ser equiparados a bocas de admissão e extração
simultâneas se a parte inferior da área livre considerada para
extração se situar, pelo menos, a 1,8m do pavimento, e se a área
livre considerada para admissão se situar fora desta zona
- devem ser posicionados de modo a permitirem o varrimento
das vias horizontais de evacuação por ação das diferenças de
pressão estabelecidas pelo vento em diferentes fachadas
Não é permitido efetuar ligações a uma mesma conduta
vertical destinada a evacuação de fumo por meios passivos em
mais do que cinco pisos sucessivos

Art. 156º

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RTSCIE – Vias Verticais de Evacuação

A entrada de ar deve ser assegurada por


aberturas dispostas no topo e na base das vias
verticais
A abertura superior deve ser permanente, ou
estar equipada com um exutor de fumo, e ter
uma área livre não inferior a 1m2
Este exutor de fumo pode permanecer
normalmente fechado, devendo ser dotado de
um dispositivo de comando manual de
abertura, instalado no interior da escada ao
nível do acesso
O somatório das áreas livres das aberturas
inferiores deve ser, no mínimo, igual à da
abertura superior Art. 160º

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RTSCIE – Vias Verticais de Evacuação

O arejamento pode ser assegurado


exclusivamente por vãos dispostos em todos
os patamares intermédios, cujas áreas úteis,
por patamar, sejam superiores a 0,25m2
Neste caso, os vãos devem estar
permanentemente abertos ou possuir
abertura simultânea em caso de incêndio,
de modo automático ou por comando do
piso de acesso, devidamente sinalizado

Art. 160º

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RTSCIE – Vias Verticais de Evacuação

Desenfumagem de escadas que sirvam pisos


enterrados e com saída para o exterior
É possível recorrer a sistemas de
desenfumagem natural, desde que:
- exista uma grelhagem permanente, com 1m2 de
área útil ao nível da saída, na parte superior da
porta ou junto á laje de teto
- na parte inferior do piso de cota mais baixa, seja
admitido um caudal de ar de compensação não
inferior a 0,8m/s, ou exista admissão do ar por
meios passivos devidamente dimensionada

Art. 160º

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RTSCIE – Condições Específicas

Utilização-Tipo I “Habitacionais”
Arrecadações de Condóminos
Podem ser executadas por meios passivos, através de
aberturas nos extremos dos corredores, com área de 0,2m2
por cada 50m2 de área do compartimento

Art. 209º

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RTSCIE – Condições Específicas

Utilização-Tipo VI “Espetáculos e Reuniões Públicas”


Espaços cénicos isoláveis
- os exutores de fumo devem ser em número não inferior a dois
- os exutores devem possuir áreas úteis sensivelmente iguais entre si
- a área útil total deve corresponder, no mínimo, a 5% da área do palco
- o comando manual da instalação deve ser possível a partir do piso do
palco e a partir do posto de segurança

Art. 250º

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CONTROLO DE FUMO

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Sistemas de Controlo de Fumo
Natural

• Objectivos

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CONTROLO DE FUMO - OBJETIVOS

Controlo da Temperatura: em função da


resistência dos materiais do espaço a
proteger, a temperatura do fumo deve ser
mantida abaixo de determinados valores
Protecção da Propriedade: em função dos
materiais existentes no local a proteger,
natureza dos materiais combustíveis, tipo
de acondicionamento dos materiais, etc.,
pode prever-se que o fumo se concentre
acima de determinada cota
Facilitar a intervenção dos Bombeiros: para
que possam aceder ao espaço rapidamente
e com todo o equipamento de combate a
incêndios necessário

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CONTROLO DE FUMO - OBJETIVOS

Manter os caminhos de evacuação livres de fumo e com a


visibilidade necessária
Permitir a fuga das pessoas
Diminuir a concentração do fumo, do calor e dos gases
Conduzir os fumos eficientemente para o exterior do edifício
Reduzir a temperatura do espaço a proteger e, portanto,
reduzir a propagação do incêndio
Reduzir os danos provocados pelo calor, fumo e gases de
combustão corrosivos em produtos, equipamentos e materiais
e elementos de construção do edifício

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CONTROLO DE FUMO - TÉCNICA

Técnica de Varrimento: entrada de ar na parte inferior do espaço e saída de


fumos e gases quentes pela parte superior do edifício (insuflação natural e
extracção natural)
Exaustâo de fumos

Exaustâo
de fumos

Admissão de ar Admissão de ar

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Aberturas de Admissão de Ar Novo (Insuflação


Natural) :
Localizadas nos pontos mais baixos do espaço a
proteger. São exempos de aberturas de admissão
grelhas ou vãos naturais do edifício, como por
exemplo janelas e portas.
Aberturas de Extracção de Fumo (Extracção Natural):
Localizadas nos pontos mais altos do edifício. São
exemplos de aberturas de extracção de fumos os
exutores e as janelas de fachada.
Dispositivos de Accionamento das aberturas:
Aberturas de admissão ou de extracção natural

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Exutor (Atuador)

Detetor
Detetor de
chuva-vento Central de fumos
controlo

Botoneira de Botoneira de
ventilação
desenfumagem

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Botoneiras de desenfumagem
Sistemas de Comando Manual

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Sistemas compactos
Sistemas de Comando Manual

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Sistema pneumático

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

Sistema pneumático

Garrafa de CO2

Central de comando

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

EXUTOR
Componente do Sistema de Controlo de Fumo Natural que é
instalado na cobertura e/ou nas fachadas dos edifícios ou de um
espaço, com capacidade de abertura em caso de incêndio,
permitindo a desenfumagem do espaço a proteger por meios
naturais

Norma Aplicável:
EN 12101-2 “Smoke and Heat control Systems. Part 2: Specification
for natural smoke and heat exhaust ventilators”

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Tipos de Exutores (ou Sistemas) quanto ao Tipo de Comando

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Tipos de Mecanismos de Activação (EN 12101-2)


Cada exutor deve incorporar, pelo menos um dos seguintes
dispositivos:
Dispositivo térmico de activação (Fusível Térmico)
Dispositivo de activação que é accionado por um sinal eléctrico
proveniente, por exemplo, de um Sistema Automático de
Detecção de Incêndios, botão manual, corte de energia eléctrica
ou outro
Dispositivo de activação pneumático
Outros dispositivos de activação que sejam accionados por
outros tipos de sinais

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Mecanismos de acionamento:
- Motor elétrico

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Mecanismos de acionamento:
- Atuador pneumático

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Exemplos de vãos de fachada

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Vão de fachada para admissão de ar (alumínio)

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Exutores de lamelas de fachada (PCA ou vidro)

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Exutores de lamelas de fachada (alumínio)

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Exutor de lamelas Clarabóia de dupla


comporta

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Exutores de lamelas Clarabóia de dupla


comporta

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Tipos de Exutores

Exutor de Lamelas com


possibilidade de ventilação
natural permanente

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Clarabóias em PCA (comporta simples)

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Clarabóias em PCA (dupla comporta)

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Tipos de Exutores

Clarabóia para acesso à cobertura e


para desenfumagem

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Tipos de Exutores

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Clarabóias em vidro

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Clarabóias em vidro em átrio de hotel

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Casos particulares

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Casos particulares

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Requisitos de Funcionamento
O exutor deve abrir e ficar fixo na posição aberta no máximo 60seg após ser
dado o sinal de activação
Exutores de dupla função: os exutores que possam ser utilizados
ocasionalmente para ventilação natural de ar, devem ter capacidade para ser
abertos até à sua posição normal de funcionamento (extracção de fumo em
caso de incêndio) 10.000 vezes (de acordo com o ensaio correspondente)
Carga de neve: o exutor deve abrir e ficar fixo na posição aberta, com a
carga de neve adequada à sua categoria e com o vento lateral correspondente
Carga de vento: o exutor deve manter a sua integridade e manter-se
fechado quando submetido às pressões negativas geradas pelo vento.
Resistência térmica: temperatura máxima à qual o exutor consegue abrir

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Requisitos de Funcionamento

Fabricados de acordo com EN 12101-2


Part 2: Specification for natural smoke and heat exhaust ventilators

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES

Requisitos de Funcionamento

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Marcação CE
Na embalagem do produto e/ou na
documentação de acompanhamento
Tipo e modelo
Ano de fabrico
A área livre, em m2
A classificação da carga de vento,
carga de neve, temperatura ambiente
mínima, fiabilidade e exposição à
temperatura
Referência à norma europeia EN 12101-2

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – EXUTORES
Marcação CE
Adequação a instalação em
paredes com sistema de
controlo de vento (quando
aplicável)
Número de identificação do
Organismo Certificador
Data de aposição da
Marcação CE
Número do Certificado de
Conformidade
Classificação da reacção ao
fogo

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

Fundamentação
Nos grandes espaços, quando a área a desenfumar é superior a
1600m2 ou a maior das suas dimensões em planta é superior a 60m,
de modo a garantir uma maior eficácia do sistema de controlo de
fumo instalado, a área em questão deve ser dividida em cantões de
desenfumagem que possuam dimensões inferiores às referidas.

Estes cantões são normalmente obtidos colocando cortinas de de


cantonamento de fumos suspensas no tecto desses espaços de modo
a prevenir a propagação horizontal do fumo.

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

Funções Principais
-Criação de reservatórios de fumo, para conter e delimitar a
propagação do fumo
-Encaminhamento do fumo numa direcção pré-determinada
-Prevenção ou retardamento da entrada de fumo noutras áreas
Exemplos de Aplicações
-Compartimentação de fumos em corredores, escadas ou elevadores
Normalização Aplicável
-EN 12101-1
Smoke and heat control systems
Part 1: Specification for smoke barriers

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS
Cortinas Fixas (Estáticas)
-São instaladas em permanência na sua posição de
segurança e podem ser construídas em tela, vidro, metal,
fibra de vidro e lâ mineral ou qualquer outro material
impermeável e resistente ao fogo

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS
Cortinas Amovíveis (Ativas)
-No estado de alerta encontram-se recolhidas e
movimentam-se para a sua posição de segurança sempre
que accionadas externamente (manual ou
automaticamente. Podem ser de rolo, plissadas, dobradas,
articuladas ou deslizantes
e utilizar uma grande
variedade de materiais,
tais como o vidro, tela,
metal, fibra de vidro, etc.

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

 CFA1
São conhecidas por cortinas de “Segurança Positiva”, pelo facto de
passarem à posição de segurança (pelo menos 2,5m acima do nível do
chão ou acima de qualquer local que envolva riscos para os ocupantes
ou objectos), quando:

-As fontes de energia, primárias e auxiliares, deixem de funcionar por


motivos de corte de corrente;
- Haja um mau funcionamento ou avaria do sistema;
- Quando seja dado um alarme;

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

 CFA2
Deslocam-se e mantêm-se na posição de segurança/alarme (pelo
menos a 2,5m acima do nível do chão ou de qualquer local que
envolva riscos para os ocupantes ou objectos), de forma controlada,
quando accionadas por um mecanismo externo.
- Necessitam de uma fonte de energia para funcionar
- Em caso de detecção de um sinal de avaria, a cortina passa à posição
de segurança

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS ATIVAS

 CFA3
São iguais às cortinas CFA1, mas podem ser desenroladas até
qualquer altura

CFA4
São iguais às cortinas CFA2, mas podem ser desenroladas até
qualquer altura

As cortinas do tipo CFA1 e CFA3 não necessitam de cabos


resistentes ao fogo. No entanto, as cortinas que necessitam
de uma fonde de energia (CFA2 e CFA4) necessitam de cabos
resistentes ao fogo em conformidade com a EN 12101-4

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 75


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS

As cortinas de cantonamento de fumos são fabricadas em


materiais que restringem a passagem de fumos.

As superfícies adjacentes que sejam parte integrante da


barreira à passagem de fumos, como por exemplo tectos
falsos ou guarnições metálicas, devem ter, pelo menos,
propriedades equivalentes às da cortina em matéria de
resistência à temperatura e permeabilidade.

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS

Temperatura/Tempo
D representa a temperatura constante de 600ºC à qual o ensaio é executado, de
acordo com o Anexo D da EN 12101-1
30, 60, 90 e 120 representam a duração do teste em minutos

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 77


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS

Temperatura/Tempo
Cortinas que operam a temperaturas elevadas

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 78


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS

Tempo de Resposta
Cortinas CFA1 e CFA2: devem passar à posição de segurança
imediatamente após o seu desbloqueio (alarme) ou, em caso de falha
de energia, a uma velocidade entre 0,06m/s e 0,30m/s em qualquer um
dos seus modos de funcionamento

Cortinas CFA3 e CFA4: devem funcionar a uma velocidade entre


0,06m/s e 0,15m/s. As cortinas em que a distância entre a posição de
alerta e a posição de segurança é considerável (cortinas de grandes
movimentos),se não puderem ser completamente desenroladas em
60seg, devem assegurar uma protecção progressiva.

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS

Fiabilidade e Durabilidade
Cortinas estáticas: o fabricante ou fornecedor deve fornecer prova de que
os materiais se adequam à sua finalidade, no referente à integridade,
perfurações e aberturas. Deve ser tido em consideração, por exemplo, a
resistência aos rasgões e à flexão

Cortinas amovíveis: devem cumprir com o número de ciclos e não devem


permitir a passagem de calibres de abertura definidos, com execpção das
aberturas definidas pelo fabricante
Nas cortinas descendentes, de modo a evitar ferimentos,
pânico ou confusão, a descida deve ser progressiva e
acompanhada de sinalização visual e/ou sonora

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS
Passagem de Fumos
As cortinas devem ser posicionadas de modo a minimizar os problemas
causados pela deflexão lateral causada pelo impulso dos gases quentes
permeabilidade máxima dos materiais em que devem ser fabricadas:
25m3/m2/h a 25 Pa

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CLASSIFICAÇÃO DE CORTINAS DE
CANTONAMENTO DE FUMOS

Características Básicas

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INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS
Marcação
As cortinas devem ter as seguintes informações apostas, no próprio produto
ou referidas na documentação de acompanhamento:

Referência à EN 12101-1
Designação do produto (cortina estática ou amovével)
Aplicação-tipo: CFA1, CFA2, CFA3 ou CFA4
Requisitos de instalação e manutenção
Classificação de resistência ao fogo (D ou DH)
Tempo de resposta (apaenas para cortinas amovíveis)
Aberturas, folgas e/ou espaços perimetrais
permeabilidade máxima dos materiais (se inferior a 25m3/m2/h)

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 83


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE FUMO –
CORTINAS DE CANTONAMENTO DE
FUMOS
Marcação CE

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 84


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

Instalação
SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 85
INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Antes da instalação deve existir um projecto de
segurança contra incêndios detalhado que tenha em
consideração a normalização e regulamentação aplicáveis;
A elaboração do projecto deve ter em consideração a
facilidade da instalação e a acessibilidae para manutenção e
reparações;
A instalação deve ser efetuada de acordo com o projeto e
se houver dúvidas e/ou sugestões, devem ser partilhadas
com o projetista ou dono de obra;
Antes de iniciar os trabalhos, verifique se tem dúvidas,
quanto mais cedo resolver, melhor!
SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 86
INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Existem alguns princípios que devem ser tidos em conta:
As botoneiras de comando em desenfumagem devem ser
instaladas a 1,5m de altura;
As secções dos cabos variam muito e têm que ser
calculadas de acordo com as indicações do fabricante e
tendo em conta os consumos totais de cada linha;
As centrais de comando não devem ficar muito longe dos
exutores, caso contrário as secções dos cabos disparam!
Atenção ao número de condutores do cabo (vigilância)
Não utilize ligadores em plástico!

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 87


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Os exutores devem ficar o mais alto possível, de
preferência junto às cumeeiras (melhor tiragem de fumo,
menor probabilidade de infiltrações)
Os exutores de cobertura não podem ficar muito
próximos das paredes,
Devem estar bem distribuídos e conforme projeto;
Na instalação dos equipamentos é muito importante ter
em conta as recomendações dos fabricantes;

Trabalhem com segurança!

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 88


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

Exemplos de montagem

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 89


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 90


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 91


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

Lanternim com desenfumagem

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 92


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Lanternim com desenfumagem

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 93


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Para as cortinas
Ter em conta qual é a altura final pretendida (posição da
parte inferior da cortina relativamente ao chão);
Pode ser necessário tapar também o espaçamento que
fica entre a cortina e cobertura (Ex: Entre madres);
Atravessamentos: selar à volta das peças que atravessam
a cortina;
Fixar as cortinas a estruturas existentes, sem
comprometer as mesmas, recorrendo a peças metálicas;
Não usar peças de fixação ou buchas em plástico;

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 94


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Cortinas pára-fumos fixa (para cantonamento)

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 95


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO
Cortinas pára-fumos fixa (para cantonamento)

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 96


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – INSTALAÇÃO

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 97


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Manutenção
SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 98
INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Norma Portuguesa NP 4513, de Agosto de 2012:


Requisitos do Serviço de comercialização, instalação e
manutenção de produtos, equipamentos e sistemas de
segurança contra incêndio
Finalidade: Elevar os níveis de qualidade na prestação de
serviço das entidades que operam no mercado face ao que
a legislação exige.

Os requisitos desta norma podem também


constituir requisitos complementares ao sistema
de gestão da qualidade pela NP EN ISO 9001

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 99


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

•Crie um registo para acompanhar os trabalhos e para deixar/enviar ao


cliente (que no final deve ser assinado por quem fez e quem o recebeu);

•Prepare o trabalho;

•Avise as pessoas que vai fazer e onde vai estar (cobertura);

•Pense no que vai fazer e evite correr riscos;

•Se houver risco de queda de peças/material, tome


as devidas precauções;

•Sinalize a central e botoneiras para não atuarem o


sistema enquanto limpa e lubrifica;

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 100


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

De seguida apresenta-se uma lista das

operações a efetuar durante a manutenção

de cada componente

Não se esqueça de cumprir também as


instruções específicas de cada fabricante

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 101


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

i. Ventiladores estáticos:

a) Inspeccionar os ventiladores para detecção de eventuais danos;


b) Inspeccionar fixações e vedantes da cobertura;
c) Proceder à limpeza dos ventiladores, dando especial atenção aos canais
de drenagem;
d) Limpar e lubrificar casquilhos, veios e molas (anual);
e) Inspeccionar o mecanismo de comando;
f) Verificar o estado de conservação;
g) Verificar a existência de eventuais danos;
h) Verificar o aperto das fixações;
i) Inspeccionar a entrada da fonte de alimentação;
j) Verificar se o ventilador funciona correctamente;
k) Afinar fins-de-curso (quando instalados);

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 102


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

ii. Painéis de Comando Pneumático a Ar Comprimido

a) Proceder à limpeza do exterior do painel;


b) Verificar a existência de eventuais sinais de corrosão e, quando
necessário, limpar e retocar (anual);
c) Proceder à abertura do painel e limpar o seu interior;
d) Inspeccionar as ligações eléctricas e pneumáticas;
e) Testar e limpar o filtro com purga automática;
f) Fechar o painel e proceder ao ensaio de funcionamento da instalação
(anual);

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 103


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

iii. Painéis de Comando Pneumático a CO2

a) Proceder à limpeza exterior do painel;


b) Verificar a existência de eventuais sinais de corrosão e, quando
necessário, limpar e retocar (anual);
c) Proceder à abertura do painel e limpar o seu interior;
d) Inspeccionar as ligações eléctricas e pneumáticas;
e) Verificar se as garrafas de CO2 estão devidamente cheias;
f) Fechar o painel e proceder ao ensaio de funcionamento da instalação
(anual);

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 104


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

iv. Compressor e Tubagem de Cobre

a) Verificar o nível do óleo do cárter do compressor;


b) Proceder à purga dos condensados do reservatório;
c) Verificar o funcionamento automático do compressor e do pressostato;
d) Proceder à inspecção da tubagem de cobre quanto a fugas, danos e
corrosão;
e) Proceder à inspecção e limpeza dos filtros de linha e purgadores
(quando instalados);

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 105


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

v. Centrais de Comando Eléctricas e Cablagens

a) Proceder à limpeza do exterior da central;


b) Verificar a existência de eventuais sinais de corrosão e, quando
necessário, limpar e retocar;
c) Inspeccionar as cablagens eléctricas;
d) Proceder à abertura da central e limpar o seu interior;
e) Proceder à inspecção das ligações eléctricas;
f) Fechar a central e proceder ao ensaio de funcionamento da instalação,
incluindo todos os componentes de comando a ela ligados (comandos de
ventilação e sensor de chuva).

No final é importante deixar claro se o sistema está ou não operacional


e descrever bem problemas encontrados e se ficaram resolvidos.

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 106


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Verificar Baterias:

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 107


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema Elétrico
Tenha em atenção o estado das baterias:
•Verifique a validade

•Verifica a carga em vazio (desligue da central)

•Teste de acordo com as instruções do fabricante.


•Sempre que necessário sugira a substituição das baterias e opte
por baterias de com a mesma capacidade e qualidade e normas
idênticas (Ex: VDS)

Note que em caso de incêndio é habitual cortar a energia


e sem baterias o sistema não atua

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 108


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema pneumático – Garrafas de CO2


Existe uma grande variedade de marcas, pelo que é
importante ter em atenção as características:

•Verificar se a capacidade de CO2 (peso) é adequada;

•Confirmar se a rosca é igual;

•As dimensões da garrafa são adequadas à central;

•Antes de colocar a garrafa nova levantar o percutor!

•Não tem validade? ~10 anos

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 109


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema pneumático – CO2


•Verifique se as garrafas estão
realmente cheias/seladas;
•Deixe na central 1 conjunto de
garrafas nos respetivos
“percutores” e prontas a atuar;
•Deixe um conjunto igual (atrás),
de reserva;
•Verifique a ligação à CDI e teste
primeiro sem garrafa.

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 110


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema pneumático com ar comprimido


• Verificar Unidades de tratamento de ar

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 111


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema pneumático

Cilindro duplo efeito

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 112


INSTALAÇÕES DE CONTROLO DE
FUMO – MANUTENÇÃO

Sistema pneumático

Podemos
compreender
melhor os sistemas
interpretando os
esquemas

Simbologia: ISO 1219-1:2012

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 113


CONTROLO DE FUMO

Miguel Simas

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 114


Anexo A
COMPREENDER O FENÓMENO

Efeito
Chaminé

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 115


Anexo A
COMPREENDER O FENÓMENO

Compreender o fenómeno da desenfumagem natural


Sem desenfumagem = banheira com tampa

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 116


Anexo A
COMPREENDER O FENÓMENO

Compreender o fenómeno da desenfumagem natural


Ter desenfumagem = banheira destapada

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 117


Anexo B
FUMOS - PERIGOS

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO Vídeo 118


Anexo B
FUMOS - PERIGOS

Temperatura: riscos de queimaduras,


deterioração de bens e fácil propagação do
incêndio
Opacidade: dificuldade na evacuação dos
edifícios, dificuldade na intervenção e na
localização do foco de incêndio
Corrosividade: equipamentos de natureza
eletrónica

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 119


Anexo B
FUMOS - PERIGOS

Movimento dos Fumos: com o incêndio aumenta


a pressão e, consequentemente, o volume dos
fumos. A diferença entre a temperatura dos fumos
e a temperatura ambiente favorece a propagação
do incêndio
Toxicidade: dióxido de carbono, monóxido de
carbono, hidrocarbonetos, óxidos de azoto,
compostos de enxofre, etc.

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 120


Anexo B
FUMOS - PERIGOS

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 121


Anexo B
FUMOS - PERIGOS

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 122


Anexo C
Cálculo pela APSAD R17

• APSAD - Assemblée Plénière des Sociétés d’Assurances


Dommages

Referencial APSAD R17


Regra de instalação
Sistemas de desenfumagem natural

Tem por objetivo apoiar utilizadores, prescritores e instaladores


na realização de um projeto e projeto de conceção e instalação
de sistemas de desenfumagem natural

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 123


Anexo C
Cálculo pela APSAD R17

Nível superior da cobertura


Nível médio da cobertura
Nível inferior da cobertura

Limite inferior dos écrans

solo

H: Altura de Referência Hl: maior ou igual a 50% de H


Hl: Altura livre de fumos Hl: acima do lintel das portas e
Ef: Zona Enfumada maior ou igual 1,8m

SISTEMAS DE CONTROLO DE FUMO 124

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