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Manual de Start-Up Proteo Mini V1.00. Índice
Manual de Start-Up Proteo Mini V1.00. Índice
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Índice
1. – “Busca de Referência” ........................................................................... 3
1.1. – Encoder............................................................................................. 3
1.2. – Proteções do cnc para o movimento dos eixos................................. 6
1.2.1 – Fins de Curso de Software ......................................................... 6
1.2.2 – Fins de Curso de Hardware ........................................................ 6
1.2.3 – Led de Referência....................................................................... 6
1.2.4 – Display e Memórias na “REFERÊNCIA” ................................. 7
2 – Modos...................................................................................................... 8
2.1 – Modo de Inicialização ....................................................................... 8
2.2 – Modo Manual .................................................................................. 10
2.2.1 – Preset de Máquina. ................................................................... 10
2.2.2 – Retorno a busca de referência. ................................................. 11
2.3 – Modo Automático............................................................................ 11
2.3.1 – Contagem.................................................................................. 12
2.4 – Modo de Parâmetros........................................................................ 13
2.4.1 – Habilitando Senha. ................................................................... 13
2.5. – Parâmetros Associados aos Eixos. ................................................. 15
2.6. – Parâmetros associados à busca de referência. ................................ 19
2.7. – Parâmetros associados à configuração do controle........................ 20
3 – Características Elétricas: ....................................................................... 22
3.1 – Fonte de Alimentação:..................................................................... 22
3.2 – Entradas Digitais : ........................................................................... 23
3.3 – Saídas Digitais e por Relé : ............................................................. 24
3.4 – Entradas Analógicas ........................................................................ 25
3.5 – Saídas Analógicas............................................................................ 26
3.6 – Saídas de Liberação......................................................................... 26
3.7 – Entradas de Leituras de Contagem (encoders)................................ 27
3.8 – Porta de Comunicação Serial .......................................................... 28
4 – Outras características............................................................................. 28
5 – Neutro / Terra / 0V:............................................................................ 29
5.1. – Aterramento.................................................................................... 30
5.1.1 – Terra Externo............................................................................ 30
5.1.2 – Bitola dos cabos de aterramento .............................................. 30
5.1.3 – Barra de aterramento ................................................................ 30
5.1.4 – Cuidados especiais no aterramento do Proteo Mini................. 30
6 – Lista de Parâmetros ............................................................................... 32
6.1 – Eixo 1 e 2 (Par 1 e Par 2). ............................................................... 32
6.2 – Parâmetros Geral dos Eixos (Par Geral) ......................................... 33
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Manual de Start-up – Proteo Mini V1.00
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Manual de Start-up – Proteo Mini V1.00
1. – “Busca de Referência”
O controle numérico computadorizado, ou simplesmente CNC é um
equipamento capaz de realizar posicionamentos precisos.
Para a realização dos movimentos de cada eixo, o CNC deve identificar qual é a
posição do eixo dentro de sua trajetória, ou seja, é necessário que o CNC conheça o
valor da atual posição do eixo a ser movimentado e assim deslocar este eixo para a sua
nova posição.
Ou seja: o CNC precisa ter informação precisa da medição da posição atual de
cada eixo.
Para realizar essa medição podemos usar transdutores (*) lineares (que realizam
a medição de deslocamentos lineares) ou transdutores rotativos que medem o ângulo em
que se encontra o eixo, no caso de eixos rotativos, ou a posição do fuso normalmente
utilizado para deslocar o eixo (transformando um movimento rotativo num movimento
linear).
Tanto os transdutores lineares quanto os rotativos podem ser absolutos ou
incrementais.
Os transdutores absolutos geram, para cada posição um código binário que
indica a posição real em que o eixo se encontra (para cada posição um código). Os
transdutores incrementais geram sinais que permitem determinar a distancia (ou ângulo)
entre uma posição e outra mas não permitem determinar onde se localiza a posição
inicial (nem a final).
Os transdutores absolutos são complexos e caros. Os transdutores incrementais
são mais simples e de custo bem menor.
(*) Transdutores são dispositivos que transformam uma unidade física em outra
unidade física, no caso Comprimento (ou Ângulo) em Volts.
1.1. – Encoder
O encoder é o tipo mais comum de transdutor de posição (transdutor de posição
rotativo, incremental) e tem por função gerar, a cada movimento angular do fuso ao qual
o encoder está acoplado, uma seqüência de pulsos elétricos (a quantidade de pulsos
gerados é proporcional ao número de pulsos por volta do transdutor e ao ângulo do
movimento), que são lidos pelo CNC. O CNC, por sua vez, converte estes sinais e os
transforma em comandos para controlar o movimento do correspondente eixo da
máquina.
Neste processo de medição, o encoder gera pulsos elétricos, vide figura a seguir,
enquanto estiver girando (movimento angular).
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Os sinais gerados pelo encoder são três: 0º, 90º e Ref.. Em uma volta os sinais de
0º, 90º geram o número de pulsos do encoder. O sinal de Ref só ocorre uma vez em
cada volta.
Através destas informações que o encoder fornece ao CNC, é que o CNC sabe o
quanto o eixo foi deslocado em relação a sua ultima posição (posição relativa), porém
para que o CNC identifique e saiba a posição real do eixo, este eixo deve estar
referenciado pelo procedimento de “Busca de Referência”.
Esta seqüência será repetida para todos os eixos com Busca de Referencia ativa.
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INIC IO
=0 =1
P 25
VE L=P 2 8
V EL : P 2 8
=0 =0
MI CR O REF. M IC R O R EF.
=1 =1
V EL = P2 9 VEL = P 2 9
=1
=1
MI CR O REF. M IC R O R EF.
=0 =0
AC EITA A
1ª MAR C A DE
R EFER ÊNC IA
D O EN CO DER E PAR A
F IM
- S entido de Giro : h orário e anti-h or ário é som ente um a convenção pa ra identificar sentidos de giro difer entes.
Ao final da seqüência o eixo está referenciado, ou seja, agora o CNC tem informação
sobre a posição do eixo de modo absoluto. Costuma-se dizer que o eixo “pegou
referência”.
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2 – Modos
2.1 – Modo de Inicialização
Busca de Referência
Para a realização dos movimentos de cada eixo, o CNC deve identificar qual é a
posição do eixo dentro de sua trajetória, ou seja, é necessário que o CNC conheça o
valor da atual posição do eixo a ser movimentado e assim deslocar este eixo para a sua
nova posição, ou seja, o CNC precisa ter informação precisa da medição da posição
atual de cada eixo.
Para realizar essa medição podemos usar transdutores (*) lineares (que realizam
a medição de deslocamentos lineares) ou transdutores rotativos que medem o ângulo em
que se encontra o eixo, no caso de eixos rotativos, ou a posição do fuso normalmente
utilizado para deslocar o eixo (transformando um movimento rotativo num movimento
linear).
Tanto os transdutores lineares quanto os rotativos podem ser absolutos ou
incrementais.
Os transdutores absolutos geram, para cada posição um código binário que
indica a posição real em que o eixo se encontra (para cada posição um código). Os
transdutores incrementais geram sinais que permitem determinar a distância (ou ângulo)
entre uma posição e outra mas não permitem determinar onde se localiza a posição
inicial (nem a final).
Os transdutores absolutos são complexos e caros. Os transdutores incrementais
são mais simples e de custo bem menor.
O Proteo Mini quando ligado permanece com o display real, os dois leds
(Modo Manual e Modo Automático) e o led da tecla “Start” piscando, e no display
teórico aparece a mensagem “REF 1” indicando que o primeiro eixo a ser referenciado é
o eixo 1.
Para iniciar a busca de referência aperte a tecla . O referenciamento é
indicado através dos leds do modo manual e o do modo automático que ficam piscando
durante o processo. O eixo parte no sentido do parâmetro de sentido de busca de
referência (do micro de referencia) e assim que o encontra o micro inverte o sentido,
aguarda sair de cima do micro de referência e pára quando encontrar a primeira marca
de referência do transdutor.Esse processo é repetido para o segundo eixo.
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Para entrar em modo de parâmetros deve-se manter pressionada a tecla por três
segundos.
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• Aperte a tecla ;
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• Aperte a tecla ;
• Pressionar a tecla ;
2.3 – Modo Automático
a tecla .
O modo automático permite que o eixo X se desloque para a coordenada
programada e habilite a saída S0.7. Quando a saída é ligada, o contador é atualizado de
forma crescente ou decrescente.
O processo automático é feito da seguinte forma:
Descrevendo o processo:
O Proteo mini faz o eixo X deslocar até a medida programada no display
Teórico, depois habilita a saída S0.7 e através da tecla Start ou por uma entrada ele
atualiza o contador seguindo o que o valor que o operador digitou no campo N.
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2.3.1 – Contagem
Contagem crescente:
Contagem decrescente:
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• “Par Geral” , Após selecionar este item e pressionar a tecla será possível
visualizar os parâmetros de máquina eixo 1.
Nota: Caso já tenha sido habilitado a senha é possível fazer alterações nos
parâmetros da máquina.
display aparecerá :
0 .
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• Pressionar a tecla .
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P2 Resolução.
Valor programável: 0 a 2.
O valor especificado neste parâmetro determina o número de casas decimais.
Exemplo:
P2 = 0 - Número inteiro sem nenhuma casa decimal.
P2 = 1 - Número inteiro com uma casa decimal.
P2 = 2 - Número inteiro com duas casas decimais
P3 Relação de Acoplamento.
Programamos neste parâmetro a relação de transmissão, ou seja, deve-se
programar o resultado da divisão entre o diâmetro da polia do motor e a do eixo.
Por exemplo: 4/8
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Valor usual: 0
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Vel. (m/min)
aceleração
alta
t(ms)
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Vel. (m/min)
Vel.
nominal
aceleração
baixa
t(ms)
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Par 1 / Par2:
Par Geral:
P02 – Salta busca de Referência.
Através deste parâmetro podemos saltar a busca de referência na Inicialização da
máquina.
P02 = 0 – Realiza a busca de referência na Inicialização.
P02 = 1 – Salta a busca de referência na Inicialização da máquina.
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Par 1 / Par 2:
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3 – Características Elétricas:
3.1 – Fonte de Alimentação:
O Proteo Mini é alimentado com 24Vcc nominais permite uma faixa de variação da
tensão de alimentação de +10% -15% (correspondentes ao valor máximo de 26,4V e
mínimo de 20,4V)
Os equipamentos fornecidos pela MCS têm funcionamento garantido dentro desta faixa
podendo ainda a tensão de alimentação baixar instantaneamente a 19,5V ou subir até 30
V sem prejuízo para o funcionamento.
24 V
0V
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No Proteo Mini as entradas digitais são isoladas opticamente , o que garante uma
maior imunidade a ruído ao sistema de controle .
Polarizador
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O Proteo Mini também possui 4 saídas por relé. Veja o esquema abaixo:
Polarizador
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As entradas analógicas não são isoladas. Estas entradas normalmente são utilizadas
para leitura de sinais analógicos lentos como potenciômetros, sensores de pressão e
temperatura, entre outros..
Exemplo de utilização de uma entrada analógica com um potenciômetro de 10K.
Atenção :
A conexão das entradas analógicas deve ser feita com cabos 0,75mm².
Obrigatoriamente blindados com tranças metálicas aterrada na barra de
aterramento.
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Manual de Start-up – Proteo Mini V1.00
Atenção:
A conexão das saídas analógicas deve ser feita com cabos 0,75mm²
obrigatoriamente blindados com tranças metálicas, aterrada na barra de
aterramento do CNC e no variador de freqüência ou servo, como
recomenda o fabricante.
I max = 50mA
tensão max. = 30V.
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Manual de Start-up – Proteo Mini V1.00
* A ligação correta dos sinais 0°, /0°, 90°, /90°, REF, /REF, deve ser sempre obedecida
e verificada, porque internamente o CNC detecta a ocorrência simultânea de REF, /0°,
/90°. Caso ocorra inversão de 0° com /0°, 90° com /90° ou qualquer outra, a
simultaneidade de REF, /0°e /90°, nunca ocorre, ou ocorre fora de referência.
O cabo de ligação deve ser tipo par trançado [(0°, /0°), (90°, /90°), (REF, /REF)].
Blindagem externa do conjunto de pares e aterrado no aterramento do CNC.
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4 – Outras características
• 256 Kb de memória Flash para o software de aplicação (PLC), receitas, parâmetros
de configuração e dados;
• Entrada de valores de coordenadas em modo absoluto ou incremental;
• Terminal de operação: Modulo autônomo com display e Leds + Mini-teclado;
• Rede padrão CAN bus, velocidade de 1 Mbit/s;
• PLC Integrado, programação : MCS step 5 ou C-standard;
• Funções de “jump” condicional ou incondicional;
• Correção de programa, correção de partes de programa e inserção de passos (EDIT);
• Autodiagnóstico para erros de operação e falhas;
• 100 parâmetros de máquina programáveis para adaptação do controle às condições
da máquina;
• Módulos de expansão (CAN)
- Misto Entradas (16)/ Saídas (16), 24Vcc isoladas opticamente;
- Módulo de controle de temperatura, entrada para 4 terminais tipo
J;
- Módulo duplo analógico para comando de variadores de
freqüência ou servo-motores;
- Módulo duplo para comando de motores de passo.
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A carcaça da máquina (caixa, painel elétrico, conduítes, etc.) também deve ser
aterrada (para evitar a indução / EMI descrita no item 3 acima e para garantir
segurança).
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5.1. – ATERRAMENTO
5.1.1 – Terra Externo
O aterramento externo deve ser independente para cada máquina e, preferencialmente,
próximo do painel elétrico principal. O TERRA deve ter resistência inferior a 2 ohm,
sendo admissível até 4 ohm.
A ligação à barra de terra deve ser independente para cada equipamento (evitar
ligar o terra de um equipamento no terra de outro equipamento que se liga à barra de
terra).
Quando existirem diversos quadros / painéis elétricos cada quadro deverá dispor
de uma barra de aterramento ligada por trança de cobre à barra de aterramento do
quadro principal.
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Veja o esquema de ligação dos pontos de aterramento do sistema que utiliza o Proteo
mini:
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6 – Lista de Parâmetros
6.1 – Eixo 1 e 2 (PAR 1 e PAR 2).
P0 Tipo de Eixo
P1 Tipo de controle do eixo
P2 Resolução.
P3 Relação de Acoplamento.
P4 Número de saída Analógica.
P5 Saída Analógica por PLC.
P6 Inversão a Polaridade tensão analógica.
P7 Limite do sinal de saída para Máxima RPM
P8 Contador Associado ao eixo.
P9 Inversão do sentido de contagem
P10 Max. Velocidade do eixo.
P11 Velocidade Máxima Manual.
P12 Fator de Correção Integral.
P13 KP.
P14 KI.
P15 KD.
P16 Fator Feed Forward
P17 Fator Feed Forward na Aceleração.
P18 Fim de curso de software positivo (mm)
P19 Fim de curso de software negativo (mm)
P20 Zero máquina
P21 Habilita Erro de Lag Parado (mm).
P22 Lag Parado.
P23 Habilita Erro de Lag Andando (mm).
P24 Lag Andando.
P25 Janela de posicionamento (mm)
P26 Entrada Sentido de Busca.
P27 Sentido de Busca de Referência
P28 Velocidade de Referência.
P29 Velocidade de Captação Referência.
P30 Tipo Chave Referência.
P31 Polaridade da Chave de Referência.
P32 Limite da parcela Integral %.
P33 Aceleração e Desaceleração Eixo.
P34 Máxima RPM.
P35 Número de pulsos entre marcas
P36 Número de pulsos em 1 volta
P37 Distância percorrida em 1 volta (mm)
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