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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16147
Primeira edição
04.02.2013

Válida a partir de
04.03.2013

Equipamentos de levantamento e movimentação


de cargas — Comissionamento — Especificação
Lifting equipment and handling load — Commissioning — Specification
Impresso por PAULO ROBERTO FELIX DOS SANTOS SILVA em 12/08/2016

ICS 53.020.01 ISBN 978-85-07-04033-0

Número de referência
ABNT NBR 16147:2013
9 páginas

© ABNT 2013
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 16147:2013


Impresso por PAULO ROBERTO FELIX DOS SANTOS SILVA em 12/08/2016

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ABNT NBR 16147:2013

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2
5 Verificações e equipamento parado .................................................................................3
5.1 Parte elétrica .......................................................................................................................3
5.1.1 Verificações com o equipamento desenergizado ..........................................................3
5.1.2 Verificações com o equipamento energizado .................................................................3
5.2 Parte mecânica ...................................................................................................................3
6 Verificações em funcionamento sem carga .....................................................................4
6.1 Movimentos verticais .........................................................................................................4
6.1.1 Parte elétrica .......................................................................................................................4
6.1.2 Parte mecânica ...................................................................................................................4
6.2 Movimentos horizontais ....................................................................................................5
6.2.1 Parte elétrica .......................................................................................................................5
6.2.2 Parte mecânica ...................................................................................................................5
7 Verificações com 50 % da carga útil.................................................................................5
7.1 Movimentos verticais .........................................................................................................5
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7.1.1 Parte elétrica .......................................................................................................................5


7.1.2 Parte mecânica ...................................................................................................................6
7.2 Movimentos horizontais ....................................................................................................6
7.2.1 Parte elétrica .......................................................................................................................6
7.2.2 Parte mecânica ...................................................................................................................6
8 Verificações em 100 % da carga útil .................................................................................6
8.1 Movimentos verticais .........................................................................................................6
8.1.1 Parte elétrica .......................................................................................................................6
8.1.2 Parte mecânica ...................................................................................................................7
8.2 Movimentos horizontais ....................................................................................................7
8.2.1 Parte elétrica .......................................................................................................................7
8.2.2 Parte mecânica ...................................................................................................................7
9 Verificações com sobrecargas..........................................................................................8
9.1 Ensaios dinâmicos com sobrecarga ................................................................................8
9.2 Ensaio estático com sobrecarga ......................................................................................8
10 Término do comissionamento ..........................................................................................9

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16147 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Equipamentos de Elevação de Carga (CE-04:010.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 05.07.2012 a 03.09.2012,
com o número de Projeto 04:010.01-003.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard defines the set of tests and checks that must be submitted in lifting equipment
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and handling load, new, modernized, renovated and refurbished after its installation to verify compliance
with the technical specifications and other relevant contractual documents.

This Standard does not apply for portainer cranes, erection services cranes, harbour cranes, crawlers
and rubber- tyred crane.

Hoist in general and standardized, serial production, previously ensaiod by this rule are exempt from
the repetition of the following tests since their test reports are an integral part of the commissioning
report.

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Equipamentos e levantamento e movimentação de cargas —


Comissionamento — Especificação

1 Escopo
1.1 Esta Norma determina o conjunto de ensaios e verificações a que devem ser submetidos
os equipamentos de levantamento e movimentação de cargas novos, modernizados, reformados
e repotencializados após sua instalação, para verificar sua conformidade com as respectivas especifi-
cações técnicas e demais documentos contratuais pertinentes.

1.2 Esta Norma não se aplica aos pórticos para transporte de contêineres, guindastes para serviço
de montagem, guindastes portuários, guindastes montados sobre pneus ou lagartas.

1.3 Talhas em geral e carros padronizados, de produção seriada, previamente ensaiados conforme
esta Norma, estão dispensados da repetição dos mesmos em campo, desde que os respectivos rela-
tórios de ensaios façam parte integrante do relatório de comissionamento.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
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ABNT NBR 8400, Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas –


Procedimento

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 8400 e os seguintes:.

3.1
carga de ensaio
carga correspondente a porcentagem da carga nominal do equipamento.

NOTA Na determinação do valor da carga de ensaio precisam estar incluídos todos os dispositivos
necessários ao seu içamento (lingas, olhais, plataformas etc.)

3.2
fornecedor
empresa, ou consórcio de empresas, fabricante do equipamento

3.3
cliente
pessoa física e/ou empresa que adquire o equipamento do fornecedor

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4 Requisitos gerais
4.1 O cliente deve prover todas as facilidades para execução do comissionamento, incluindo cargas
de ensaio e instrumentos de medição, exceto quando existirem disposições em contrário, acordadas
previamente com o fornecedor.
4.2 O cliente deve providenciar a execução do comissionamento logo após a conclusão da monta-
gem do equipamento e todos os seus acessórios, antes de iniciar sua operação normal.
4.3 O comissionamento somente pode ser iniciado com a autorização do fornecedor.
4.4 Antes de ser iniciado o comissionamento, deve ser feita uma completa inspeção visual do equi-
pamento pelo cliente e pelo fornecedor, para detectar montagens inadequadas, eventuais avarias
durante o transporte e montagem, fixações incorretas etc.
4.5 O pessoal necessário para o comissionamento deve ser qualificado para o trabalho e providen-
ciado pelo cliente. O fornecedor deve estar representado durante o comissionamento.
4.6 Antes de ser iniciado o comissionamento, o fornecedor deve submeter ao cliente, em confor-
midade com o estabelecido no contrato, todos os documentos necessários para o comissionamento,
em tempo hábil, para que possam ser examinados.
4.7 Todos os movimentos do equipamento durante o comissionamento devem ser executados
cuidadosamente e nas posições de carregamento mais desfavoráveis. As cargas de ensaio devem ser
mantidas o mais próximo possível do piso.
4.8 Todos os acessórios do equipamento (como dispositivos de içamento elétricos, hidráulicos
ou pneumáticos) devem ser submetidos a ensaios de funcionamento com e sem carga.
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4.9 De uma forma geral, esta Norma estabelece medições de cotas em relação à sela do gancho 1.
No caso de equipamento utilizar outros acessórios de içamento, a cota de referência deve ser acorda-
da previamente entre fornecedor e cliente.
4.10 As tolerâncias de cada medida, quando não estiverem especificadas nesta Norma, devem ser
estabelecidas em comum acordo entre fornecedor e cliente.
4.11 Os instrumentos utilizados nas diversas medições devem ter o grau de precisão adequado para
a grandeza a ser medida.
4.12 Quando o equipamento dispuser de mais de um guincho ou carro, cada conjunto deve ser verifi-
cado individual e conjuntamente, quando as condições de operação assim o exigirem.
4.13 Os ensaios devem ser efetuados no equipamento sem carga, com 50 % da carga nominal,
com a carga nominal e com sobrecarga, de forma que seja possível avaliar o desempenho do equipa-
mento sob diversas condições de carregamento. Devem ser observadas as disposições de 3.1.
4.14 Os ensaios para os movimentos verticais e horizontais indicados nesta Norma são válidos,
onde aplicável, para os movimentos de elevações e orientação da lança de guindastes.
4.15 Tendo em vista a enorme gama de equipamentos abrangidos por esta Norma e suas particulari-
dades, é impraticável que sejam previstas todas as alternativas possíveis.
Recomenda-se que os casos particulares sejam decididos em comum acordo entre fornecedor
e cliente, com base na filosofia aqui estabelecida.

1 Para facilidade de expressão, esta Norma utiliza genericamente o termo gancho para designar o acessório
de içamento.

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5 Verificações e equipamento parado


5.1 Parte elétrica

5.1.1 Verificações com o equipamento desenergizado 2

5.1.1.1 Verificar visualmente as instalações, o estado e a fixação dos componentes do(s) painel(éis)
elétrico(s), sistema de alimentação, motores, freios e de mais componentes utilizados.

5.1.1.2 Verificar os valores de ajuste dos relés de proteção e controle, como relés térmicos, tempo-
rizadores etc.

5.1.1.3 Verificar se existem placas e dispositivos de identificação dos componentes e fiação elétrica,
onde aplicável.

5.1.1.4 Medir as resistências de isolamento do motor e bobina do freio e verificar se estão conforme
as características especificadas desses componentes.

5.1.2 Verificações com o equipamento energizado

5.1.2.1 Verificar o funcionamento da alimentação elétrica e da chave geral do equipamento.

5.1.2.2 Verificar se os níveis de tensão dos circuitos de força e comando estão dentro das tolerâncias
especificadas.

5.1.2.3 Verificar, por simulação, se os dispositivos de proteção, como relés térmicos, relés de subten-
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são e chaves fim de curso, atuam corretamente.

5.1.2.4 Verificar o funcionamento dos circuitos auxiliares, como iluminação, sinalização, ventilação
e tomadas de serviço.

5.1.2.5 Verificar as parametrizações do(s) inversor(es) de frequência, quando aplicável.

5.2 Parte mecânica

5.2.1 Verificar o estado dos componentes dos mecanismos, como tambores, polias, ganchos, cabos
de aço, rodas etc.

5.2.2 Verificar as condições de lubrificação em todos os mancais. Para o caso de lubrificação centra-
lizada, verificar se esta opera satisfatoriamente.

5.2.3 Verificar se os cabos de aço estão adequadamente lubrificados e suas fixações.

5.2.4 Verificar a lubrificação do conjunto pinhão e coroa externos, se houver.

5.2.5 Verificar o nível de óleo dos redutores.

5.2.6 Verificar se há obstruções nos caminhos de rolamento ou em outros locais, que impeçam
a livre execução de todos os movimentos do equipamento.

2 Verificar se toda a alimentação elétrica foi desenergizada.

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5.2.7 Verificar, onde aplicável, se os elementos contêm placas de identificação.

5.2.8 Verificar, por meio de medições, o alinhamento das rodas do equipamento e do carro em rela-
ção aos respectivos trilhos.

5.2.9 Verificar se os freios estão devidamente regulados.

5.2.10 Verificar as condições dos acoplamentos (lubrificação, apertos dos parafusos etc.).

5.2.11 Verificar as fixações de todos os elementos do equipamento.

5.2.12 Verificar, quando aplicável, se as folgas verticais, longitudinais e transversais entre o equipa-
mento e o edifício que o contêm estão de acordo com o indicado no projeto.

6 Verificações em funcionamento sem carga


6.1 Movimentos verticais

6.1.1 Parte elétrica

6.1.1.1 Verificar se os comandos correspondem a seus respectivos sentidos de movimento.

6.1.1.2 Verificar, quando aplicável, se os intertravamentos entre os movimentos estão atuando


corretamente.
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6.1.1.3 Verificar se as chaves fim de curso superior e inferior estão funcionando corretamente.

Quando existirem duas chaves fim de curso de ponto superior, desligar a primeira e elevar o gancho
até que seja atingida a segunda chave, verificando seu funcionamento.

6.1.1.4 Elevar o gancho na velocidade máxima, medir a tensão e a corrente do motor e comparar
com os valores especificados.

6.1.1.5 Repetir o descrito em 6.1.1.4 para o abaixamento.

6.1.2 Parte mecânica

6.1.2.1 Acionar cada movimento vertical individualmente e verificar se está funcionando corretamen-
te, sem ruídos ou vibrações anormais.

6.1.2.2 Elevar o gancho na velocidade máxima e medir a velocidade atingida.

6.1.2.3 Repetir o descrito 6.1.2.2 para abaixamento do gancho.

6.1.2.4 A variação permitida para a velocidade máxima é de ± 15 % em relação ao especificado.

6.1.2.5 Abaixar o gancho até sua cota mínima e verificar se o sistema de fixação do cabo e eventuais
espiras mortas estão em conformidade com o projeto.

6.1.2.6 Elevar o gancho e verificar se, em qualquer posição de elevação, as espiras do cabo
se acomodam inteiramente nas ranhuras do tambor.

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6.1.2.7 Verificar o funcionamento dos freios e observar os percursos de frenagem.

6.1.2.8 Elevar cada gancho até atingir sua cota máxima, acionando a chave fim de curso superior
e medir a distância do piso de serviço até o ponto de referência do gancho.

6.1.2.9 Abaixar cada gancho até atingir sua cota mínima, acionando a chave fim de curso inferior
e medir a distância do piso de serviço até o ponto de referência do gancho.

6.2 Movimentos horizontais

6.2.1 Parte elétrica

6.2.1.1 Repetir o descrito em 6.1.1.1 e 6.1.1.2 para os motores dos movimentos horizontais.

6.2.1.2 Verificar se as chaves fim de curso dos movimentos de direção e translações estão funcio-
nando corretamente.

6.2.1.3 Transladar o equipamento ou carro, (ou girar a lança), em ambos os sentidos, na respectiva
velocidade máxima, e medir, durante os movimentos, a tensão e a corrente dos motores. Comparar
com os valores especificados.

6.2.1.4 Verificar a atuação dos dispositivos anticolisão, quando aplicável.

6.2.2 Parte mecânica

6.2.2.1 Acionar cada movimento horizontal individualmente e verificar se está funcionando correta-
mente, sem ruídos ou aquecimentos anormais.
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6.2.2.2 Transladar o equipamento, ou carro (ou girar a lança), em ambos os sentidos, na respectiva
velocidade máxima, e medir a velocidade atingida.

6.2.2.3 A variação permitida para a velocidade máxima é de ± 15 % em relação aos valores especi-
ficados.

6.2.2.4 Verificar o funcionamento dos freios e observar os percursos de frenagem.

6.2.2.5 Transladar o equipamento ou o carro até cada uma das extremidades do caminho de
rolamento (ou lança), de forma a atingir o respectivo batente, e medir as distâncias de aproximação
máxima de cada gancho.

6.2.2.6 Verificar se, quando o equipamento ou o carro, atingem o fim do caminho de rolamento,
os para-choques tocam simultaneamente os respectivos batentes.

7 Verificações com 50 % da carga útil


7.1 Movimentos verticais

7.1.1 Parte elétrica

7.1.1.1 Repetir o descrito em 6.1.1.4 e 6.1.1.5.

7.1.1.2 Verificar a ocorrência de vibrações e aquecimentos anormais.

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7.1.2 Parte mecânica

7.1.2.1 Elevar o gancho na velocidade mínima e medir a velocidade atingida.

7.1.2.2 O tempo de permanência na velocidade mínima do gancho deve ser compatível com
o regime de funcionamento do motor e resistência de frenagem, quando aplicado.

7.1.2.3 Repetir o descrito em 7.1.2.1 para o abaixamento do gancho.

7.1.2.4 Repetir o descrito em 6.1.2.2 e 6.1.2.3.

7.1.2.5 A variação permitida para a velocidade máxima é ± 15 % em relação à velocidade


especificada.

7.1.2.6 Abaixar a carga de ensaio na velocidade máxima e verificar o funcionamento do freio


em situação de emergência.

7.1.2.7 Verificar se durante o funcionamento do conjunto de elevação ocorreram anormalidades,


como vibrações excessivas, vazamentos, lubrificação deficiente de componentes, ruídos cíclicos,
aquecimentos etc.

7.2 Movimentos horizontais


7.2.1 Parte elétrica

7.2.1.1 Repetir o descrito em 6.2.1.3.


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7.2.1.2 Verificar a ocorrência de vibrações e aquecimentos anormais.

7.2.2 Parte mecânica

7.2.2.1 Transladar o equipamento, ou carro (ou girar a lança), em ambos os sentidos, na respectiva
velocidade mínima, e medir as velocidades atingidas, repetir o descrito em 7.1.2.2.

7.2.2.2 Repetir o descrito em 6.2.2.2.

7.2.2.3 A variação permitida para as velocidades máximas é ± 15 % em relação às velocidades


especificadas.

7.2.2.4 Transladar o equipamento, ou carro (ou girar a lança), em ambos os sentidos, na velocidade
máxima, e verificar o funcionamento dos freios em situação de emergência.

7.2.2.5 Verificar se durante o funcionamento dos conjuntos de translação ocorreram anormalida-


des, como vibração excessiva, vazamentos, lubrificação deficiente de componentes, ruídos cíclicos,
aquecimentos etc.

8 Verificações em 100 % da carga útil


8.1 Movimentos verticais

8.1.1 Parte elétrica

8.1.1.1 Repetir o descrito em 6.1.1.4, 6.1.1.5 e 7.1.1.2.

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8.1.1.2 Verificar, quando aplicável, se o ajuste dos temporizadores está de acordo com a sequência
correta de aceleração.

8.1.1.3 Ajustar o sistema de sobrecarga e configurá-lo para os níveis de atuação especificados,


quando aplicável.

8.1.2 Parte mecânica

8.1.2.1 Repetir o descrito em 7.1.2.1, 7.1.2.2, 6.1.2.2 e 6.1.2.3.

8.1.2.2 A variação permitida para as velocidades máxima e mínima, quando aplicável,


é de ± 10 % em relação à velocidade especificada.

8.1.2.3 Abaixar a carga de ensaio na velocidade máxima, frear o guincho em situação de emergên-
cia e observar a distância percorrida durante a frenagem.

8.1.2.4 Repetir o descrito em 7.1.2.7.

8.1.2.5 Operar o guincho na velocidade mínima e verificar o comportamento dos componentes


do acionamento, repetir o descrito em 7.1.2.2.

8.1.2.6 Após executados todos os ensaios, medir a temperatura do óleo do redutor e verificar
se excede a temperatura máxima de utilização especificada pelo fabricante do óleo, quando aplicável.

8.1.2.7 Flecha – transladar o carro sem carga até uma das extremidades do vão ou até a extre-
midade da lança próxima da torre (no caso de guindaste), e verificar no centro do vão (ou na ponta
da lança) a cota das vigas principais (ou na ponta da lança).
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Transladar o carro até o centro do vão (ou na ponta da lança), içar a carga de ensaio e medir
a flecha das vigas principais (ou lança) 3. Abaixar e apoiar a carga, transladar o carro até uma das
extremidades do vão (ou extremidades aposta da lança) e verificar se a flecha voltou à posição “zero”
inicial de referência.

A deflexão das vigas do caminho de rolamento não pode ser levada em consideração para verificação
da flecha das vigas principais.

NOTA A medição da flecha, bem como a tomada do ponto “zero” de referência, somente pode ser
executada após o equipamento já ter por algumas vezes içado e abaixado a carga nominal.

8.2 Movimentos horizontais

8.2.1 Parte elétrica

Repetir o descrito em 6.2.1.3, 7.2.1.2 e 8.1.1.2.

8.2.2 Parte mecânica

8.2.2.1 Repetir o descrito em 7.2.2.1 e 6.2.2.2.

8.2.2.2 A variação máxima permitida para a velocidades máxima e mínima, quando especificada
para regime permanente, é de ± 10 % em relação a velocidade especificada.

3 Posicionar o carro nas proximidades do centro do vão, de forma a se obter a flecha máxima.

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8.2.2.3 Transladar o equipamento, ou carro (ou girar a lança), em ambos os sentidos, na velocida-
de máxima, frear em situação de emergência e observar a distância ou ângulo percorrido durante
frenagem.

8.2.2.4 Repetir o descrito em 7.2.2.5.

8.2.2.5 Operar cada movimento horizontal do equipamento na velocidade mínima e verificar o com-
portamento dos componentes desses acionamentos, repetir o descrito em 7.1.2.2.

8.2.2.6 Repetir o descrito em 8.1.2.7 para os movimentos horizontais.

8.2.2.7 Repetir o descrito em 5.2.9.

9 Verificações com sobrecargas


Caso tenha sido previsto no projeto limitação contra sobrecarga, içar uma carga de no máximo 110 %
da carga útil e verificar se o sistema limitador contra sobrecarga está funcionando corretamente.

9.1 Ensaios dinâmicos com sobrecarga

9.1.1 Içar uma carga de 120 % da carga útil e verificar o funcionamento dos mecanismos do guincho,
do acionamento do equipamento, do acionamento do carro ou do giro da lança, bem como o compor-
tamento geral dos componentes.

9.1.2 Todos os movimentos devem ser executados sucessiva e cuidadosamente, com a carga próxi-
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ma ao solo, sem verificação das velocidades nem do aquecimento dos motores.

9.2 Ensaio estático com sobrecarga

Içar uma carga de 100 % da carga nominal a uma pequena distância do piso e acrescentar, sem
choques, uma sobrecarga de 40 % da carga nominal.

Alternativamente, montar sobre macacos hidráulicos, ou dispositivo similar, uma carga com
140 % da carga nominal. Prender o gancho a esta carga, esticar o cabo do guincho e frear.
Aliviar progressivamente os macacos hidráulicos até que a carga seja sustentada apenas pelo
equipamento. Atuar os macacos até suportarem novamente toda a carga e afrouxar o cabo do guincho.
Em ambos os casos a sobrecarga deve ser retirada também sem choque.

NOTA Equipamentos reformados podem ser dispensados do ensaio estático de sobrecarga sempre
que forem cumpridas as seguintes premissas:

a) o escopo incluir apenas a modernização do sistema de comando e dos motores;

b) não houver aumento de capacidade do equipamento após a reforma;

c) não houver aumento da expectativa de vida do equipamento (tempo de utilização total) além
do correspondente ao grupo mecânico/estrutural para qual o equipamento foi originalmente dimensionado;

d) não houver substituição de componentes mecânicos ou reparos em elementos estruturais (exceto


elementos sujeitos a desgastes como: cabo de aço, buchas, rolamentos, roldanas, rodas etc).

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10 Término do comissionamento
10.1 Deve ser elaborado um relatório de comissionamento contendo todos os registros dos itens
verificados e medições realizadas

10.2 Quando todos os ensaios forem completados, o fornecedor e o cliente devem efetuar nova
inspeção visual do equipamento, anotando as eventuais deficiências constatadas, bem como danos
à pintura.

10.3 Após esta inspeção deve ser redigido o termo de conclusão do comissionamento, onde
devem constar as irregularidades detectadas. Tais irregularidades devem ser corrigidas pelo fornecedor
no prazo mais curto possível.

10.4 Caso as irregularidades encontradas sejam significativas, o cliente deve providenciar novo
ensaio para as partes afetadas, após sua correção pelo fornecedor.

10.5 Eventuais divergências entre fornecedor e cliente quanto às irregularidades devem ser dirimidas
em comum acordo, com base nas especificações, desenhos e manuais do equipamento.
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