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Erivan José Menezes Junior

ejmjuniortrade@gmail.com
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Erivan José Menezes Junior
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Erivan José Menezes Junior


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Considerações iniciais:

Erivan José Menezes Junior


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“Essa é a primeira edição do e-book Cangaço Trader. Desde já, gostaríamos de esclarecer que nosso
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operacional é amplo, e que tudo depende de confirmações de fluxo. Dito isso, é imprescindível que o
interessado respeite o processo de aprendizagem e faça seus respectivos back testes. O seu sucesso dependerá
do tempo em que você se dedica a aprender. Descubra o seu perfil, elimine o que você considerar desnecessário
e foque com seu potencial máximo naquilo que você apresentar boa assertividade, de forma que lhe trague
confiança no momento de operar. Para muitas pessoas o Tape Reading é uma novidade; por esse motivo,
obviamente, o leitor terá muitas dúvidas. Conte com nossa equipe no Telegram para lhe auxiliar quando
necessário. Será um prazer ajudar.”
Lyncon Franca

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader.

Junte-se a nós no nosso grupo: https://t.me/joinchat/G4jdjxQ4vmDJn1mgj4YgIA


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Tela operacional Tryd 5 Pro

INTRODUÇÃO
ErivanAO VAP
José – VOLUME
Menezes JuniorAT PRICE
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Fig-1 - VOLUME AT PRICE – VOLUME POR PREÇO

Nos mostra onde estão as trocas de lotes.


Fornece, de forma visual, preços no qual houve
maior volume de contratos negociados;
Proporciona uma visualização clara do
comprometimento, do interesse dos players em
cada preço;
Nos fornece, através da visualização de
regiões com alto volume, possíveis níveis de
suporte/resistência;
Nos mostra onde as “pessoas” estão
localizadas;
Nos mostra áreas nas quais não houve
interesse de players; ou seja, áreas de rejeição
do mercado, as quais podem, no futuro, gerar
bons movimentos.
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Algumas configurações:

Fig-2 - Podemos configurá-lo conforme o


agressor, onde visualizaremos as agressões dos
compradores em verde, e dos vendedores em
vermelho, facilitando o entendimento.
Podemos visualizar a região de formação
de um caixote. Assim, teoricamente, quando o
mercado voltar (neste caso está vindo de cima),
poderemos comprar nesses pontos [CP], sendo
que o stop precisa ser colocado embaixo do
caixote (em uma região em que houve pouca
negociação).

Algo
Erivan José que acontece
Menezes muito no mundo gráfico:
Junior
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Fig-3 - O mercado vem no suporte, mas
HP08916008694960 ninguém
compra. Em seguida, faz um candle positivo, e os
operadores entram comprados no rompimento deste candle
positivo, com stop abaixo da mínima. Quando o mercado
voltar novamente para testar esse fundo, acabará stopando
o grafista, e depois continuará seguindo o movimento
(acontecerá a famosa violinada, e o operador nem saberá o
porquê).
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Em nosso estudo, usaremos 4 tipos de VAPs: diário, 30 minutos, 15 minutos e 5 minutos. Depois que
o mercado se desenhar e começar a andar, começaremos a identificar regiões onde serão possíveis
suportes/resistências, que nada mais são que os nossos caixotes.

No VAP diário, conseguiremos encontrar regiões onde tiveram maiores interesses no mercado
naquele momento.

Qual a importância desses caixotes?

Se o mercado vem caindo, atuaremos nessas regiões (Rg-1, Rg-2, Rg-3). Se o mercado viem
subindo, iremos atuar na região contrária (Rg-3, Rg-2, Rg-1). Resumindo: de cima para baixo o caixote se
torna um suporte; e de baixo para cima, uma resistência.

A mesma coisa aplicaremos nos VAPs de 30min, 15min e 5min. Conseguimos identificar caixotes
menores e, automaticamente, realizaremos trades no meio do caminho, no meio do movimento, justamente
nas regiões onde tiveram maiores interesses.
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O VAP de 5 min por si só já é um caixote!

Vejamos um exemplo no VAP de 5min:

Se comprarmos nessa região [A], e se tivermos vários lotes para fazermos


parciais, deveremos fazê-las antes do topo do caixote do 5min.

Ainda, podemos usar como análise do VAP de 5min o caixote do VAP de 30min.

Se esse caixote do 5 min corresponder ao


caixote formado no de 30 min, nós entraremos no de
5 min, fazendo as parciais, e tentando levar o trade
até essa nova região [B] no de 30 min.

ESTUDO
ErivanDO VAPMenezes
José – VOLUME AT PRICE
Junior
- CONFIGURANDO O VAP -
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1 – Configurando e clonando o VAP
Quando formos configurar o VAP, deveremos escolher “separar por agressores”.

Fig-4 – Precisamos também “editar o volume”. Nele, iremos


retirar a coluna “Volume $”, e deixaremos apenas “Preço” e “Barra de
volume”.
Há outras configurações que podemos fazer. Por exemplo,
retirar cabeçalho, ocultar filtros, etc., ficando a critério do operador.

Para copiar nosso VAP é simples: botão direito e clonar visão.

Fig-5 - Plataforma usada “TRYD”. O atalho que podemos


usar para clonar nossa visão, ou nossa janela, é clicar na
janela e dar um “CTRL+”.

2 – Tempos do VAP
Usaremos 3 VAPs: um diário, um de 30 minutos e um de 5 minutos.
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ESTUDO DO VAP – VOLUME AT PRICE


- USANDO O VAP-

Fig-6 - Na imagem, podemos ver um VAP com vários


caixotes formados, em um mercado que é altista. Se
traçarmos um FIBO, iremos ver que a retração estará mais ou
menos nessa região [A].
O que é muita gente faz? Compra aqui [Cp] e stopa aqui
[Stp]. Acontecerá o que vimos na Fig-3 (violinada). Isso
acontece porque esse é um ponto de suporte, região onde os
players trocaram lote. No fim do caixote ainda tem volume, o
mercado pode ir testar esse ponto; e, nesse movimento, o
mercado pegará o stop. Após testar o volume desse caixote,
o mercado tende a respeitar as regiões onde houve troca de
lotes e seguir o movimento de onde ele veio (continuação do
movimento de alta).

O correto a ser feito é comprar dentro dessa região [A], que provavelmente estaria condizente com
a retração de FIBO, e stopar abaixo do caixote,
Erivan JoséforaMenezes
da região (um stop de pelo menos 2 pontos).
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Quando o caixote é um pouco maior:

Fig-7 - Temos um caixote com média de 5 pontos, sendo que, para


algumas pessoas, isso é muito. Para minimizar o valor financeiro de um
possível stop, pode ser feita uma distribuição de lotes [Lt].
Fazendo conforme a imagem, o nosso preço médio ficará na região [A],
e nosso stop ficará embaixo do caixote, ficando mais curto (2 pontos e meio).
Stops curtos geram “stopadas” não porque são de 2, 2,5, 3 pontos, mas
porque os operadores não sabem operar e acabam posicionando o stop em
regiões que ainda são de trocação (volume).
Tecnicamente falando, se entrarmos comprado aqui (Lt-2), nosso stop
não pode ser posicionado aqui (Lt-3). Ele precisa ser posicionado embaixo do
caixote.
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Fig 8 – Olhando a imagem (Graf-1)


temos um mercado acumulando. Logo em
seguida, tentou cair, porém não conseguiu;
e levantaram o preço.

Olhando o micro movimento do


mercado [A], iremos ver que inicialmente
temos um movimento “altista”. Se é um
movimento altista, e ele continuar subindo,
iremos, quando ele voltar, entrar
comprados. Olhando o volume, temos aqui
[B] uma região onde nos daria um ótimo
ponto de compra (caso o mercado fizesse
um topo e voltasse). Então, se entrássemos
comprados nessa região [B] “compras
1,2,3”, nosso stop deveria ficar embaixo do
caixote, nunca no fundo dele.

Fig-9 – Vejamos um outro cenário.

Podemos ver o deslocamento do


mercado [A]: ele subiu, caiu, subiu, caiu,
Erivan José Menezessubiu,
Juniore fez fundo. Consideremos que
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perdemos esse movimento de alta, mas
estamos acreditando que o mercado vá
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continuar subindo, e queremos entrar
comprados. Onde entrar? Como podemos
ver, o mercado veio aqui [B]. No VAP de
30min iremos ver que temos duas regiões de
caixote formadas [C]. Olhando o VAP diário,
também iremos ver regiões de caixote
formadas [D].

Olhando a imagem, conseguimos ver que o mercado está voltando e está entrando na região de
caixote (VAP diário). Suponhamos que estão saindo agressões de compra, e o operador está sentindo que
o mercado está comprador. Onde o participante vai comprar o mercado nesse cenário? Temos essas 3
opções [Cp], e isso vai de cada um. Podemos comprar em qualquer uma das 3 posições, ou fazer distribuição
de lotes nelas (conforme Fig-7). Como também podemos esperar o mercado ir buscar o caixote debaixo,
etc.

A questão definida é que o stop não pode nunca ficar no fundo do caixote; pois, se o preço vier buscar
essa região, poderá testar o fundo do caixote. Stop nunca pode estar em região com grande volume.

Olhando o VAP de 30 min, poderemos ver aqui [C], no caixote debaixo, que existe um suporte que
está sendo confirmado no gráfico aqui [B]. Nesse ponto, poderemos fazer uma compra de forma técnica.
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Vejamos:

Fig 10 – Temos aqui [A] a


representação gráfica do caixote que vemos
no VAP.

Se o operador comprar e colocar o stop


no fundo do caixote, ele pode ser “violinado”.
Porém, essa violinada nada mais é que um
“mal posicionamento do stop”.
Olhando o VAP, podemos ver os
caixotes sendo formados. No exemplo da
nossa imagem, temos as melhores opções
de compras no caixote e o melhor
posicionamento do stop (fora do caixote),
como já vimos anteriormente.
Porém, imagine que o mercado tenha
subido 40 pontos e que tenhamos um
caixote 5 pontos abaixo. Seria uma boa
entrada tentar pegar um trade nesse
caixote? Não! Por que o mercado já subiu
demais, e vale usar da sensibilidade diante
desses cenários (algo que veremos quando
falarmos da frequência do mercado nos
próximos módulos).
Erivan José Menezes Junior
Vejamos um outro cenário:ejmjuniortrade@gmail.com
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Fig 11 – O mercado vem subindo, e encontra uma região de resistência [B]. Logo em seguida, o
mercado vem caindo. Qual seria um ponto de compra? Precisamos encontrar um caixote para baixo, um
lugar onde ele já tenha parado para brigar, trocar lote, e gerado volume. Graficamente, podemos ver que
ele já fez uma parada aqui [A], na região do 3.707,50.

Olhando o VAP, e considerando o ponto onde o preço se encontra, os próximos caixotes para baixo
estão aqui [C]. Veja que o preço ainda está dentro de um caixote. Então, o mercado subiu, foi lá no topo, e
está voltando. Precisamos olhar para o volume. Se o preço está voltando, e chegou próximo do caixote,
vamos analisar nossas opções de entrada e saída.
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É sempre bom lembrar que a entrada no trade deve ser balizada com uma junção de outras
condições: um caixote formado em uma região de suporte/resistência, em um ponto importante, quando
notarmos uma absorção, ou se o preço está vindo de um movimento onde foi gerada uma exaustão, etc.
Tudo isso deve ser levado em conta na hora da entrada.

E se eu me posicionar no fundo de um caixote, e o preço vier, “beliscar”, mas não pegar a minha
entrada, e subir? Devo ainda ficar posicionado? Não é muito bom. Quando o preço fez a beliscada e, logo
em seguida, fez uma retração, ele pode, nesse segundo momento, voltar para romper a região. A análise
dos riscos vai de cada um.

Vejamos uma outra condição:

Fig 12 – Temos uma região onde há um acúmulo formando nosso


caixote [A]. O mercado veio dessa região [B]. Brigou próximo ao nosso
caixote e fez o rompimento, indo buscar o preço lá embaixo. Após testar o
fundo, ele retorna para a região do nosso caixote. O que iremos fazer, agora,
e diante de outras análises de confirmação, é procurar uma entrada para
venda; pois o caixote, que antes era um suporte, virou uma resistência.

É sempre bom reforçar que devemos ter outros parâmetros alinhados


com os caixotes
Erivan José para fazermos nossas
Menezes Junior entradas.
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Exemplo de como soltar os lotes após uma venda:

Fig 13 – Vamos considerar que fizemos uma venda no 29,00 (preço


onde o mercado está saindo no momento). Vendemos no 29, fizemos parcial
no 28, e o médio está no 30, e o stop no preço. Onde iremos soltar os outros
lotes, fazendo parciais ou até mesmo zerando a posição?
Olhando o VAP de 30 minutos, nós iremos ver regiões de suporte [Spt].
Se vendemos lá em cima, vemos que temos dois suportes importantes
mais abaixo; e nossos lotes deverão ser descarregados um pouco antes
desses suportes. Por que? Por que entrarão compras quando o preço chegar
na região onde temos os suportes. Quem quiser entrar comprado, entrará
justamente nesses pontos de suporte, e não iremos querer estar posicionados
na “contramão”, com lotes abertos, quando isso acontecer.
Vamos procurar identificar as barras que formam suportes/resistências
para serem pontos, tanto de entrada como de saída para nós.
A mesma regra valerá para quando comprarmos no fundo e tivermos
regiões de resistências acima.
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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O VAP

O que identificaremos no volume por preço? Identificaremos brigas, volumes entre regiões. Quando
o mercado abrir e ir se desenhando, começaremos ver as regiões onde tiveram maiores trocas de lotes.

Fig-14 – Vamos supor que o mercado acabou de abrir. Foi,


voltou, e alguém tenha aqui [A] algum ponto de venda marcado.
É preferível esperar o mercado se desenhar e mostrar as
regiões de suportes/resistências no intraday, para depois efetuar
as entradas. O problema dessas regiões já predefinidas do
passado [A] e [B] é que não sabemos se, no momento em que o
preço chegar nelas (intraday), haverá participação de algum player
atuando na defesa delas.

Porém, depois que o dólar subir/descer 40, 50 pontos, etc., aí sim atuaremos nessas áreas de
venda/compra já marcadas, que são regiões de dias anteriores, pontos anteriores.
Na abertura do mercado é preferível atuar nas regiões que forem sendo desenhadas no VAP, pois
nelas teremos um nível de assertividade muito maior.

Erivan José Menezes JuniorVejamos o cenário:


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HP08916008694960 Fig-15 – Suponhamos que o
mercado abriu, fez mínima, fez
máxima, caiu, e agora está
trabalhando nessa região [C] como
mostra a imagem.

Temos a possibilidade de
trabalhar vendidos nessa região [B] e
trabalhar comprados nessa região [A].
Elas são regiões onde podemos ver
claramente que foram criados suportes
e resistências no intraday.

Se eu entrei, onde poderei sair?

Muita gente entra comprada em uma região e não sabe onde vai largar o lote, pois acha que pegará
10, 15, 30 pontos em uma operação.

É preciso ter a noção do mercado, ter o feeling, saber como que está a frequência do mercado, etc.
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A partir do momento em que o mercado se desenhou, é preciso saber onde estaremos entrando e
onde iremos stopar. Depois de saber onde entrar e onde stopar, iremos nos perguntar “até onde eu posso
levar o meu trade”.

Digamos que o mercado venha caindo (VAP de 30 min da Fig-15) e chegue em uma região chamada
de caixote (nossa região de suporte no caixote está no ponto marcado na imagem anterior). Poderemos
atuar comprados em 3 regiões desse caixote, em CP-1, CP-2, CP-3. E, da mesma forma que poderemos
entrar comprados em qualquer um desses pontos, poderemos também fazer a distribuição da nossa compra
neles, criando nosso preço médio no meio deles e stopando abaixo do caixote.

Só o VAP resolve o meu problema?

Observaremos apenas o VAP para fazermos nossas entradas. Existem outras ferramentas que
podem simplificar, dar a certeza de que aquela operação será defendida. Porém, a forma como usaremos o
VAP é essa que vimos na aula.

Se temos o mercado caindo e queremos entrar comprados, temos que procurar uma região onde
tenhamos um suporte definido formado. E, como vimos na Fig-15, entraremos com stop abaixo do caixote.

A saída estará no próximo nível de resistência (se estiver comprado) ou no próximo nível de
suporte (se estiver vendido).

Quando entrarmos no trade comprados, fazendo nossa parcial, com stop bem colocado,
precisaremos procurar onde estará o próximo nível de resistência que poderá nos impedir de continuar o
trade. Começaremos a identificar as regiõesJosé
Erivan que estarão formadas
Menezes no VAP diário, 30 min e 5 min.
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Vejamos o cenário a seguir:
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Fig-16 – Digamos que efetuamos uma compra no


caixote de 5 min [A]. O que sabemos é que o topo do
caixote do 5 min está aqui (1); ou seja, tecnicamente
podemos levar nosso trade até essa região.

Uma vez rompendo essa região, teremos as


regiões superiores no VAP de 30 min nos mostrando onde
estarão as próximas resistências. Mas isso dependerá de
cada um, da estratégia, do operacional que cada um
possui.

Resumindo: quando entramos em uma região do VAP (seja na compra ou na venda) temos que
identificar onde estarão as próximas regiões para podermos sair ou alongar nosso trade.
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Considerações iniciais:

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“Essa é a primeira edição do e-book Cangaço Trader. Desde já, gostaríamos de esclarecer que nosso
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operacional é amplo, e que tudo depende de confirmações de fluxo. Dito isso, é imprescindível que o
interessado respeite o processo de aprendizagem e faça seus respectivos back testes. O seu sucesso dependerá
do tempo em que você se dedica a aprender. Descubra o seu perfil, elimine o que você considerar desnecessário
e foque com seu potencial máximo naquilo que você apresentar boa assertividade, de forma que lhe trague
confiança no momento de operar. Para muitas pessoas o Tape Reading é uma novidade; por esse motivo,
obviamente, o leitor terá muitas dúvidas. Conte com nossa equipe no Telegram para lhe auxiliar quando
necessário. Será um prazer ajudar.”
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Boa leitura, Equipe Cangaço Trader.

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Book de ofertas
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Essa ferramenta nos ajuda a observar as intenções de compra e venda em cada nível de preço. No nosso
operacional, utilizamos 3 books de ofertas. Mais adiante, iremos explicar cada um deles.

Qual a importância dessa ferramenta?


Essa é uma ferramenta indispensável no nosso operacional. Além de nos mostrar a intenção dos players, nos
mostra renovações de lotes, parceria na compra/venda entre players, e quantidades de participantes dispostos a
defender tal região. É através desta ferramenta que um movimento (seja de alta ou de baixa) começa. Aliada com
outras ferramentas que utilizamos, complementa e dá velocidade à leitura do que está movendo o mercado no
momento. Na coluna da esquerda, temos os participantes com intenção compradora, seguido da quantidade e o preço
em que deseja executar a ordem de compra. Do lado direito, temos as mesmas informações, porém com a intenção
vendedora.

Lembrando: compradores à esquerda, vendedores à direita.


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Book Aberto - Também é conhecido como book de ordem original. Nos fornece informações em tempo
real de quem tem intenção de comprar ou vender em determinado nível de preço, sem desconsiderar nenhum player;
ou seja, nos mostra todos os participantes do mercado, seja qual for o tamanho do seu lote, seja 5 (mínimo) ou mais.

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A plataforma nos dá a opção de colorir os níveis de preço. Sendo assim, o mais claro nos mostra o nível de preço
atual ou o nível mais próximo de onde o mercado está trabalhando.

A seguir, um exemplo prático de como ler essa ferramenta:

Entendemos que o preço vem caindo e chega em uma região onde temos vários lotes de compra no book. Ele
irá nos mostrar o player (ou players) que tem a intenção de parar o movimento dos vendedores naquela região,
estancando a venda, afim de fazer um pullback (provavelmente). Em algumas ocasiões, poderemos ver os mesmos
players (que fizeram o preço se deslocar para baixo) comprando em determinada região para fazer a realização de
lucro. Nesse momento, iremos perceber uma intensidade muito forte de compra (tanto defendendo no apregoamento
de ordens de compra no book, como agredindo comprando lotes à mercado, que será mostrado no Times and Trades).
Assim que os vendedores perdem força, geralmente entrarão novos participantes ajudando os players na compra,
fazendo o movimento explodir pra cima até encontrar uma nova região onde tenha participantes com ordens
apregoadas no book no lado da venda, com defesa vendedora.
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Fig-1: Nessa imagem, temos o exemplo citado a cima.

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O preço veio de uma baixa (podendoHP08916008694960
ser realização dos compradores somada aos participantes vendedores).
Assim que os vendedores conseguirem levar o preço para o 4,065,00, observaremos muitas intenções de compra afim
de continuar o movimento de alta, ocorrendo a defesa do movimento no pullback.

Vamos considerar que na imagem o preço tenha chegado numa região de suporte. Eu tenho que observar,
simultaneamente:

1 - um menor apetite dos vendedores no book e no times and trades;

2 - os compradores renovando os lotes no book, na intenção de segurar no suporte (defesa);

3 – os compradores agredindo à mercado, no times and trades, os níveis de preço acima, fazendo o preço
subir.

Só a renovação sozinha não nos influência a entrar na operação. APENAS quando os compradores agridem à
mercado.

Quando se observa um nível de preço onde um player defende aquela posição ativamente, se torna um ponto
(suporte/resistência).

Usando o exemplo da Fig-1:

O preço vem caindo e chega numa região em que a UBS se esforça para não deixar o preço passar dali,
renovando os lotes e defendendo com intensidade o preço. Quando a UBS consegue deslocar o preço de volta,
podemos concluir que ali se tornou um ponto. Renovação de lote é suporte.
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Book filtrado - Esse book de ofertas nos ajuda a identificar onde estão os lotes das instituições, tendo
em vista que usamos seu filtro em quantidades maiores: 50, 60, 80 e etc. Nos fornece a informação mais rápida de
onde os participantes estão com os lotes posicionados. Sem essa ferramenta, teríamos que rolar para baixo o book
aberto até encontrar determinado lote ou participante, atrasando muito a leitura e o foco das outras ferramentas. O
número de lotes que você deseja ver, cabe somente a você determinar, de acordo com o mercado, pois ele é dinâmico
e está em contante movimento. Você tem que ter o seu perfil desenvolvido e usar essa ferramenta da melhor forma
para o seu operacional.

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Book de profundidade - Nos dá uma ideia de um possível rompimento. Esse book calcula quantos lotes
precisariam ser consumidos (para cima ou para baixo, dependendo do rompimento) para que o preço vá de Y para X.

Em um exemplo comprador:

O preço chega em uma região de resistência e os lotes apregoados na venda (no book de profundidade)
precisam ser poucos; e ainda haver muita participação dos compradores, aumentando o número de lotes (calçando
na compra), além da parceria de players tomando o preço a níveis acima. Com essas condições, POSSIVELMENTE,
haverá um furo na resistência. A grande maioria dos rompimentos no dólar não funciona (mais de 80% falham).
Devemos estar cautelosos em entrar na operação de rompimento, pois estaremos comprando no topo ou vendendo
no fundo. Se você já estiver dentro de uma posição e o mercado apresentar as condições de um rompimento, vale o
risco nesse trade, pois você já estará posicionado, e apenas aumentará a sua participação, melhorando a posição do
preço médio a seu favor (médio para frente). Mesmo que o rompimento falhe, o preço volte, e você seja estopado,
estará no positivo (stop gain), posicionando o stop antes do seu médio. Caso contrário, nunca entre na operação. Não
deixe pra entrar no momento de um possível rompimento. NUNCA! Pois a maioria dos trades de rompimento no dólar
são frustrados.
Erivanquando
Esse movimento tem mais relevância JoséoMenezes
mercado vemJunior
para a região de resistência com mais leveza,
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com movimentos mais limpos e sem tanta briga.
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Vemos na imagem que, para romper uma resistência, existem bastante lotes apregoados na compra
(defesa), e menos lotes na venda; tornando possível o furo da resistência, por mais que depois o preço retorne (falso
rompimento).
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CALÇAR LOTES

Vamos imaginar o seguinte cenário: digamos que estejamos comprados em uma determinada região (não
importa qual). Uma vez que estamos comprados, o que precisamos analisar?

Precisaremos que o comprador adicione lotes na compra no book de ofertas (defesa) e agrida à mercado no
Times and Trades. Quando ele faz isso, nós temos a seguinte leitura: o participante está com a intenção de defesa na
compra e ainda está confirmando essa intenção a nosso favor, através da agressão à mercado na compra.

O que é calçar lotes? Vamos supor que um Big Player compre no 5.050,00. Ele agride o
5.050,50 e 5.051,00. Para ele não deixar o preço voltar, ele calça o lote atrás. Calçar lotes na
compra pode ser entendido como apregoar ordens no book de ofertas abaixo do preço que foi
agredido pelo comprador. Então, esse Big Player deixa saldo, deixa lote no 5.048,00, para que,
caso haja um vendedor, e ele bata o lote na compra, o preço não caia para o 5.047,00. O
raciocínio oposto ocorre quando se calça lotes na venda.
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Veja que o comprador comprou ejmjuniortrade@gmail.com
no 5.050,00 e quer levar para o 51, 52, 53, etc. Se o
player compra no 5.050, no 5.050,50, no 5.051,00 e no 5.052,00, e ele calça lotes na compra,
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adicionando um lote extra para deixar na intenção (book), passando a mensagem ao vendedor
que, se ele quiser bater o lote dele e devolver o preço na venda, precisará agredir à mercado e,
ainda, agredir e consumir aqueles lotes que foram adicionados na compra (calço).

Só que às vezes isso não acontece apenas com um Big Player. Vemos dois, três Big Players atuando em parceria
(participantes naquela compra), fora pessoas físicas, outros Big Players, outros participantes que estarão negociando
de forma pequena, e às vezes de forma passiva.

Vamos imaginar um cenário onde temos três Big Players atuando na região do 5.050,00. Eles estarão
adicionando lotes (apregoando, deixando saldo) para que, caso venha algum vendedor, tenha uma barreira.

Basicamente o cenário é esse.

O que analisar caso entremos comprados? Por exemplo:

Se entrarmos comprados, nós precisaremos de intenções (book) e de agressões (times and trades). Se um
participante “x” está apregoando suas intenções e também está agredindo, isso é muito importante, pois ele está na
intenção (book) e na confirmação (times and trade). E, se tivermos outros participantes naquela região, se confirma
ainda mais que ali é nosso ponto de compra.
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Vejamos o seguinte exemplo:

Fig-1 Erivan José Menezes Junior


Fig-3 Fig-4
Fig-2
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Fig-1 - O Big Player apregoa uma intenção na compra a 5.050,00. O que se observa, em seguida, é que ele
começa a agredir o 5.050,50.

Fig-2 - À medida que vemos essas agressões no times and trade, também notamos lotes aparecendo na
compra (calço). Agora, já adicionaram lotes no 5.050,50 para garantir que o preço não caia abaixo daquele nível.

Fig-3 - Continuamos a ver agressões no times and trades e o preço querendo ficar para cima. Notamos que
mais lotes entram no book. Agora temos mais players com lotes consideráveis, onde se iniciou o movimento.

Fig-4 - O Big Player continua segurando o preço, Isso pode ser apenas um player ou podem ser vários. Mas é
importante estar buscado atuar junto com uma parceria, pois traz maior segurança para a operação.

Obs: Não se apeguem muito a quem está agredindo, se é corretora X, Y, Z, ou banco V, T, A; mas sim no
tamanho dos lotes; e se são expressivos ou não. No mercado americano não existe essa opção de saber quem está
atuando (tela cega), não existe times and trades mostrando apenas os lotes dos agressores que compraram e
venderam.
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RENOVAÇÃO DE LOTE

Vamos considerar que o mercado está caindo [B], e eu e mais alguns participantes estamos apregoados aqui
[A], no 86,00.

O mercado vem caindo, os players estão


vendendo, e o preço chega no suporte do 86,00. Eu
estou apregoado com 50 contratos. Os participantes
dessa venda chegam e consomem meus lotes.
Preste atenção no seguinte: se eu tenho
interesse que esse mercado suba, eu irei comprar
mais (renovar meus lotes); ou seja, os vendedores
batem meus 50 lotes e eu compro mais 50 (apregoo
no book). De repente, batem meus 50 lotes
novamente, e eu renovo mais 50. Porém, desta vez,
além de renovar mais 50 lotes no book, eu agrido à
mercado o nível de preço mais acima (86,5 - 87,0).
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
O que aconteceu aqui? Eu calcei, renovei mais 50 e agredi para cima no 86,50. Apregoei no 86,00 e agredi no
HP08916008694960
86,50 e no 87,00.

A renovação irá acontecer quando consumirem um determinado número de lotes e, em seguida, renovarem
novamente no mesmo preço. Se tomarem para cima é melhor ainda, pois está indicando que quem está renovando
quer mesmo que o preço suba. O mesmo valerá em situações de venda.

Essa renovação é muito importante!

Uma condição complementa a outra. Quando um player renova o lote e outro player agride o preço acima
(86,50 - 87,00), em um exemplo comprador, observamos mais uma vez a parceria na compra que fortalece o suporte
que temos no 86,00; casando, assim, as ferramentas de leitura book + times + VAP.

É muito importante que estejamos usando todas as ferramentas em conjunto. Uma ferramenta não funciona
sem a outra, e o sincronismo entre elas é que vai nos mostrar exatamente o que está havendo no mercado,
maximizando assim nossos acertos, e diminuindo as perdas com stops.
23

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
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24

Considerações iniciais:

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ejmjuniortrade@gmail.com
“Essa é a primeira edição do e-book Cangaço Trader. Desde já, gostaríamos de esclarecer que nosso
HP08916008694960
operacional é amplo, e que tudo depende de confirmações de fluxo. Dito isso, é imprescindível que o
interessado respeite o processo de aprendizagem e faça seus respectivos back testes. O seu sucesso dependerá
do tempo em que você se dedica a aprender. Descubra o seu perfil, elimine o que você considerar desnecessário
e foque com seu potencial máximo naquilo que você apresentar boa assertividade, de forma que lhe trague
confiança no momento de operar. Para muitas pessoas o Tape Reading é uma novidade; por esse motivo,
obviamente, o leitor terá muitas dúvidas. Conte com nossa equipe no Telegram para lhe auxiliar quando
necessário. Será um prazer ajudar.”
Lyncon Franca

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader.

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25
INTRODUÇÃO AO TIMES AND TRADES

Não importa o tipo de operacional que você tenha; o que importa é, que no momento que você quiser
atuar, seja na compra/venda, o que essa ferramenta estará lhe dizendo naquele momento; ou seja, se é o
momento de entrar ou não. Ele vai lhe dar a sensibilidade, mostrando a você se deve esperar mais um
pouco, se deve esperar mais confirmações, mais parceiros, etc.

Ao contrário do Book de Ofertas, onde as intenções são colocadas de forma passiva, no Times and
Trades temos a demonstração de atitudes ativas, de agressão, onde o player decide fechar o negócio no
nível de preço do outro player que está passivo no Book.

O Times and Trades é o espelho do mercado

As configurações do Times em relação às colunas vai de acordo com o operacional e a necessidade


de cada um. O básico é termos: hora, preço, lotes e agressor (times agrupado/filtrado).

O Times aberto mostra todas as ordens. O Times agrupado mostra as ordens por nível de preço,
juntando todas em um só nível.

Exemplo: se tivermos 10 ordens de 5 contratos no 4.100,00, no Times aberto iremos ver essas 10
ordens individuais de 5 contratos cada. Já no Times agrupado, veremos apenas o somatório de todas as
ordens individuais; ou seja, 50 lotes no 4.100,00 (as 10 ordens de 5 contratos foram todas agrupadas). Na
imagem, temos dois Times: agrupado e aberto.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
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Times and Trades agrupado

Times and Trades aberto


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Como aconteceu na foto acima, a Clear atuou vendendo de forma ativa (na agressão) no preço
4.247,00. No lado esquerdo é vista a ordem completa (agrupada), e no lado direito são vistas as agressões
de modo mais amplo, agressão por agressão (a Clear agrediu a UBS, Genial, Ideal, Tullett).

Times ordem original (aberto)


Mostra todos os participantes que estão agredindo na compra e agredindo na venda. Ele é um
espelho do que está acontecendo no momento. Nós conseguimos ver quem são os principais compradores
e os principais vendedores.

Parceria
Quando falamos em parceria, estamos nos referindo a mais de uma instituição atuando
consequentemente mais lotes.

O mercado se movimenta por lote. O que precisamos ver naquele instante não é só quem está
comprando ou vendendo, mas também a quantidade de lotes, e se tem parceiro.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
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Exemplo:
Digamos que o mercado esteja subindo e caindo, e nós estamos tentando realizar uma compra aqui
[A]. Quando chega nesse ponto, eu preciso olhar o Book e ver interesses compradores.
Quanto mais lotes estiverem apregoados no Book, maior será minha sensibilidade e visão que irão
dizer que, nessa região, existe um interesse comprador, favorecendo assim a tomada de decisão.

Quando entrar no fluxo?

O momento ideal será quando essas instituições, que estão apregoando as ordens no Book de forma
passiva, começarem a agredir na compra de forma ativa no Times. Este momento é o “ponta pé” para você
colocar sua ordem e focar no Times and Trades, afim de observar as agressões na compra. Isso quer dizer
que existem intenções de compra na região do seu interesse [A].
27

Um ponto muito importante para nos


atentarmos.
Quem gostaria de comprar aqui [A], olhando
as intenções de compra (Book) e as agressões de
compra (Times), e percebendo que só tem
corretoras?
Não seria um trade interessante. O
interessante é olharmos o Book e vermos que os
participantes que estão apregoando não são
apenas corretoras, mas Bancos também. Temos
que ter em mente que quem faz movimento de
preço não são as corretoras; quem faz o
movimento são os Bancos; eles têm poder no
mercado.

Então, iremos observar o seguinte:

I. Primeiro: olhar o Book antes de entrar em uma operação para verificar de quem são as intenções,
se são de Bancos e corretoras. Se forJosé
Erivan apenasMenezes
corretoras, Junior
nós podemos esperar mais um pouco, pois,
como dissemos, quem faz movimento são os Bancos. Porém não se apeguem a isso, pois é o cenário
ideal;
ejmjuniortrade@gmail.com
II. Segundo: visualizar se quem estáHP08916008694960
apregoando no Book de ofertas na compra, por exemplo, também
está agredindo no Times and Trades;

III. Terceiro: observar se o player que está apregoado nas intenções e está agredindo, se está fazendo
com lote expressivo para o momento;

Perceba, então, que o que nós precisamos é de parceria, ver quem está atuando, se tem mais de
um player, se estão com lotes expressivos pro momento, etc. Uma vez que verifiquemos condições
favoráveis, nós iremos fazer o trade.

Não importa o que você esteja usando: médias, pontos, suportes/resistências, etc. O que deve ser o
principal ponto de atenção são as intenções no Book, se são instituições diferentes, se estão agredindo no
Times e como estão agredindo.

Agressões pequenas (5 em 5 lotes):

Se notarmos que no Times só estão saindo agressões pequenas, o que nós iremos fazer é esperar.
Não precisamos nos precipitar. A ansiedade é um dos vilões do trader. Vamos esperar os lotes aparecerem
na defesa (Book). Mas atenção! Não é apenas apregoarem lotes, temos que ver agressões também.
Muitas vezes, o que observamos no Book são ordens de 50, 25, 35, por exemplo. Porém, quando
olhamos o Times, não vemos o registro dessas ordens na agressão (registros grandes de compra/venda à
mercado). Ou seja, não está ocorrendo a agressão!
28

No que iremos prestar atenção no “Times”?

1. É Banco?

2. Tem parceria? As parcerias são participantes diferentes atuando naquela região.

Suponhamos que o mercado esteja caindo e que


queremos fazer uma venda aqui [A]. Estamos
considerando que esse ponto é uma resistência,
pois no VAP temos um caixote confirmando nosso
ponto, por exemplo, e acreditamos que o mercado
vai continuar caindo.

O que esperamos para entrar nesse trade? Precisamos que Bancos comecem a defender essa
região. Se o mercado estiver fazendo esse respiro em direção ao ponto onde queremos vender, nós
esperamos que instituições comecem a apregoar ordens com a intenção de venda (Book) e agridam à
mercado (Times). Nesse momento focaremos nossos olhos no Times, afim de observar se tem parceria, se
são Bancos, corretoras, quantos são, se estão tendo lotes significativos no Book, se estão agredindo com
intensidade, com agressividade e etc.

Sensibilidade através do Times:


Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
O Times também nos dá sensibilidade de quando diminuir os lotes ou sair da operação.
HP08916008694960
Essa sensibilidade iremos notar quando, por exemplo, o
mercado começa a cair, e visualizamos muitas agressões de
vendas significativas, parcerias, etc. E, de repente, esses lotes
de vendas começam a sumir. Quando você visualiza isso aqui
[B], o qual pode ser um ponto, um suporte, etc., faz dessa
região algo significativo para os compradores. E, nesse
momento, ao mesmo tempo em que os lotes de vendas
começam a sumir, iremos notar que outras ordens começam a
entrar (compras de 20, 45, 50, 100, por exemplo).

Se estivermos vendidos aqui em cima [A], essa condição do mercado diminuindo os lotes na venda
e aumentando na compra nos sinaliza que é hora de diminuirmos nossa posição, realizando parciais, ou até
mesmo sairmos do trade.

Precisamos, então, ficar atentos à quantidade de lotes, e à frequência com que os lotes são
executados no Times (quantidade, tamanho de lotes, agressividade, intensidade).

Se entramos em uma resistência, por exemplo, o que precisamos ver são lotes na venda. Players
agredindo 50, 40, 35, instituições diferentes (Bancos, corretoras), etc. Assim, ficaremos seguros.
29

Uma vez dentro do trade, com a operação dando certo, a saída ficará a critério do interesse de cada
um. Mas é sempre importante termos pontos de saída em mente para não ficarmos sem saber o que fazer
e acabarmos perdendo o trade.

Temos que ter em mente que, quando os vendedores estão


batendo forte, vai chegar um momento em que a frequência da
batida começará a diminuir. Chegando por aqui [B], acabando os
lotes dos vendedores, eles precisarão realizar o lucro (quem
vendeu aqui [A] terá que comprar aqui embaixo [B] para fazer o
lucro). E aqui [B], nós também teremos outros participantes
interessados nessa região na compra, e isso notaremos
observando o Times and Trades. Players que possuem a intenção
de levar o mercado pra cima irão entrar junto com os vendedores
que estarão realizando em [B] o lucro da venda feita em [A].

Erivan José Menezes Junior


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30

Erivan José Menezes Junior


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Considerações iniciais:

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“Essa é a primeira edição do e-book Cangaço Trader. Desde já, gostaríamos de esclarecer que nosso
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operacional é amplo, e que tudo depende de confirmações de fluxo. Dito isso, é imprescindível que o
interessado respeite o processo de aprendizagem e faça seus respectivos back testes. O seu sucesso dependerá
do tempo em que você se dedica a aprender. Descubra o seu perfil, elimine o que você considerar desnecessário
e foque com seu potencial máximo naquilo que você apresentar boa assertividade, de forma que lhe trague
confiança no momento de operar. Para muitas pessoas o Tape Reading é uma novidade; por esse motivo,
obviamente, o leitor terá muitas dúvidas. Conte com nossa equipe no Telegram para lhe auxiliar quando
necessário. Será um prazer ajudar.”
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RANKING DAS CORRETORAS

É uma ferramenta simples que pode ser explicada de forma rápida e precisa.

Fornece informações sobre a exposição de todos os participantes do mercado (comprados e


vendidos) e o tamanho das suas posições (quantidade de lotes).

Como utilizamos o Ranking das corretoras?

Diferentemente da grande maioria, NÃO UTILIZAMOS O RANKING PARA RESTREAR BIG PLAYERS.

Erivan
Pensem comigo. Se você atuasse porJosé Menezes
uma grande Junior
instituição do mercado financeiro, com uma conta
ejmjuniortrade@gmail.com
de milhões de reais para operar, você deixaria ser rastreado tão facilmente?
HP08916008694960

Se a resposta for não, farei outra pergunta. Por que gastar tempo (que poderia estar sendo focado
em ferramentas mais eficazes) tentando prever os passos de um Big Player?

Essa ferramenta não influenciará nossas decisões. Sua utilidade será como forma de consulta à
atividade dos players. Portanto, plotamos o Ranking com o tempo de 5 minutos, afim de observar como as
agressões do Times and Trades estão influenciando a exposição dos participantes naquele momento
específico.

Exemplo: ocorrendo uma agressão com lote expressivo no Times and Trades, consultaremos o
Ranking das Corretoras para entender qual foi a finalidade daquela operação. Realização de lucro? Aumento
da posição? Diminuição da posição? Etc.
33

Agressão:
Quando um participante agride o mercado com um lote expressivo no Times and Trades, veremos
os lotes deste participante aumentando ou diminuindo no ranking de 5 minutos (seja comprado ou vendido).
Poderemos entender que aquele participante estará aumentando ou diminuindo a posição.

Segue um exemplo de agressão:

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

Percebemos que a Tullett está numa posição comprada nos últimos 5 minutos, com 1025 lotes. Esta
ferramenta ainda nos informa que ela está com o preço médio no 5.043,55, estando, portanto, negativa (o
preço médio está em vermelho). Quando a vemos realizando mais compras no 5.027,50, no 5.030,00 e no
5.035,50, percebemos que ela está trabalhando sua posição, buscando aumentar sua exposição (que está
negativa) e trabalhar o preço médio mais para baixo, próximo do preço atual.

Realização:
Por outro lado, vemos que todos os players vendidos (sinal -) estão com preço médio positivo (o
preço médio está em verde). Se vermos no Times and Trades o Bradesco, por exemplo, vendendo mais lotes,
perceberemos que ele está aumentando sua posição na venda (que está positiva). Chegará um momento
em que poderemos ver o Bradesco tomando lotes na compra, estando numa posição vendida (sinal -) e com
preço médio positivo (em verde). Entenderemos esta operação como realização parcial de lucro.
34

Diminuição da posição:

Erivana José
Usando a Tullett como exemplo, Menezes
qual está Junior
numa posição comprada nos últimos 5 minutos, com
930 lotes, percebemos que ela está ejmjuniortrade@gmail.com
com preço médio negativo. Ao olharmos para o Times and Trades, vemos
que ela comprou mais lotes no 5.030,00 e, 20 segundos depois, no 5.035,50 (o preço havia subido 5,5
HP08916008694960
pontos). Porém, quase 2 minutos depois, o preço já estava no 5.043,00, tendo subido mais 7,5 pontos,
chegando bem próximo ao preço médio da Tullett. O que ela fez, então? Começou a vender partes dos seus
lotes (no caso foram 30 lotes), diminuindo assim a sua exposição e aliviando sua posição.
Como dissemos, usamos o Ranking de Corretoras de 5 min apenas para termos a compreensão do
que determinado player estará fazendo naquele momento mais recente. Quando percebermos as agressões
no Times, e também as intenções no Book, saberemos se determinado player estará aumentando a posição,
aliviando a mão, fazendo lucro, etc. E essa informação poderá nos auxiliar. Por exemplo, se queremos
comprar em determinada região, e percebermos um big player subindo lotes na compra no Book naquele
preço, e se no Ranking de 5 minutos ele estiver na posição comprado, isso será mais um reforço positivo pra
nós, pois também queremos comprar naquela região por diversos fatores. Se o mesmo big player estiver
também, neste contexto, agredindo no Times na compra, a entrada será reforçada ainda mais.
Porém, outra observação muito importante é que, se um player estiver negativo no Ranking de 5
minutos, não significará que ele estará em prejuízo no dia. Ele pode muito bem estar numa posição
comprado no dia (Ranking diário), e estar positivo nesse dia; porém poderá estar negativo na posição de
vendido no Ranking de 5 minutos. Ou seja, se ele estiver vendendo nos últimos 5 minutos, mesmo estando
negativo naqueles últimos 5 minutos, essa operação poderá ser uma simples realização de parte do lucro do
dia.
Lembrando: é uma ferramenta de consulta, e não de tomada de decisão.
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Erivan José Menezes Junior


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HP08916008694960
36

Considerações iniciais:

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
“Os pontos nada são além de apenas HP08916008694960
mais uma forma de validar que, naquela região, temos todas
aquelas referências alinhadas com o volume do dia vigente e todas as outras ferramentas que
dispomos para operar. Não se pode, NUNCA, usar esses pontos como muletas. Apenas o fluxo.
Nunca use um ponto como fator para tomada de decisão; os pontos não são nada
mais do que apenas escoras.

É extremamente necessário que você faça sua estatística e use as referências que te garantam uma
maior assertividade. Não faz sentido operar escorando em condições ou pontos que te tragam alto
índice de erros. O que é bom pra mim, pode não ser bom pra você. Teste!”

Lyncon Franca

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader.

Junte-se a nós no nosso grupo: https://t.me/joinchat/G4jdjxQ4vmDJn1mgj4YgIA


37

COMO TRAÇAR OS PONTOS

Agora você vai aprender, de forma eficiente, como traçar os pontos de referência no dia-a-dia:

I. Como traçar os pontos; Erivan José Menezes Junior


II. Como colocar as relevâncias;
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III. Como fazer as manutenções;
HP08916008694960
Tenha em mente que é obrigação de o operador traçar e fazer as manutenções de seus pontos. De
forma cirúrgica, podemos juntar ferramentas de análise técnica com ferramentas de fluxo nessas marcações.

Unindo as duas ferramentas, encontramos uma condição mais técnica. Vamos tirar todos os ruídos
e adicionar em nossas anotações.

Quando anotamos todas as regiões, todos os pontos de relevância (mínimas, máximas, ajustes,
etc.) de dias anteriores, conseguiremos equalizar esses pontos.

Por exemplo:
Se eu tenho toda a estrutura do meu trade montada e tenho um ponto no 40,00, e o ajuste anterior
no 43,00, eu levo meu ponto para próximo desse ajuste. Se eu tenho um ponto no 35,00, mas tenho o
fechamento de 2 dias atrás no 32,00, eu trago esse ponto para mais próximo dessa região.
38
Você deve estar se perguntando: Por que eu vou fazer isso?

Geralmente, quando o mercado chega nessas regiões de referências importantes (e como sabemos
“o mercado tem memória”) não significa que elas serão defendidas. Mas precisamos de ferramentas que
nos deem condições técnicas para analisarmos se vale a pena entrar ou não.

Existe uma estrutura por detrás. Eu não traço um ponto (e nem você vai fazer isso) apenas porquê
foi um topo ou um fundo. Eu preciso que esse ponto case com certos parâmetros que proporcionem
segurança.

A primeira coisa que devemos fazer é abrir um gráfico de 60 minutos:

Traçaremos nesse gráfico os fundos e os topos das regiões (algo simples que todo mundo
geralmente faz). Para isso, vamos passar um pente fino nessas regiões:

Erivan José Menezes Junior


Uma vez que temos o gráficoejmjuniortrade@gmail.com
com suas devidas marcações (suportes/resistências), adicionaremos
o volume por preço neste gráfico. Você HP08916008694960
vai encontrar no: Botão direito + Dados de mercado + Volume por
preço (Tryd). Essa ferramenta nos auxiliará na identificação das regiões de caixote (é um VAP um pouco
diferente). Ele calcula as regiões negociadas. Se você quer trabalhar em cima do volume, é imprescindível
ter essa ferramenta.

Fig-01: Deixe a ferramenta como as


marcações ao lado

Uma vez que essa ferramenta está


plotada no gráfico, vamos encará-la como um
VAP; ou seja, nessa ferramenta vamos
marcar as regiões de topos e fundos nos
volumes (regiões que foram rejeitadas pelo
preço). Uma linha em cada extremidade do
volume no gráfico.
39

Fig-02: Vejamos como ficará:

Temos o gráfico de 60 min, as marcações de topos e fundos, e as marcações de topos e fundos


dos volumes. Lembrando que o volume
ErivanestáJosé
considerando
Menezesapenas os 10 últimos dias.
Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
Uma vez que você marcou os topos e fundos, marque as regiões de maiores volumes do dia. Se
HP08916008694960
encontrar uma região de volume próximo de um topo, por exemplo, junte esses pontos (equalização). Essas
regiões de maiores volumes são regiões que foram negociadas.

Uma vez equalizados todos os pontos, o passo seguinte será procurar as regiões de caixote
(acúmulo).

Fig-03: A imagem ilustra como é a marcação das


regiões de caixote e como você deve fazer.

Procure pegar as rejeições de movimentos (ficam


nas pontas dos volumes).
40

Depois de traçar topos e fundos, e regiões de maiores volumes, vamos utilizar o TPO Profile.
Note que o TPO é o mesmo volume que adicionamos; mas, nesse momento, você vai desmarcar a
opção exibir volume por preço, ficando apenas com as linhas do indicador. Vem como padrão a opção “TPO
Candles/Barras”. Escolha a opção “Somente candles/barras”. Como na imagem a seguir.

Vejamos:
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Fig-04: TPO Profile

Linhas verdes, vermelhas e azuis


indicando: resistência, suportes e região de
maior volume, respectivamente.

Faça um pente fino (adicionar, tirar e


ajustar pontos).

Por se tratar de vários pontos, e em locais muito específicos, as anotações acabariam atrapalhando
a visualização e o entendimento. Por isso, reveja o vídeo se for necessário.

O fluxo entra a partir do momento que criamos todas as regiões de volume, todas as regiões de
interesse no TPO.

Uma vez tendo todas as marcações (topos e fundos, volume e TPO), peguemos um VAP de diretos
e confrontemos as regiões de maiores negociações com as marcações realizadas. À medida que você
confirmar que as regiões do VAP coincidem com as marcações, você as mantém. Quando um ponto não
coincidir com uma região indicada pelo VAP, ela é removida.
.
41

Resumindo o passo a passo:

I. Abrir um gráfico de 60 minutos;


I. Traçar topos e fundos, máximas e mínimas;
II. Plotar no gráfico o Volume Profile: traçar regiões de topos e fundos do volume, topos e fundos dos
caixotes e pontos de maior volume (única linha amarela do Volume Profile)
III. Remover o volume profile e plotar o TPO Profile: marcar as regiões e fazer um pente fino equalizando
os pontos;
IV. Trocar o tempo gráfico para 15 minutos: ajustar as linhas, ver se tem alguma região que precisa ser
marcada e equalizar as linhas que estiverem mais próximas;
V. Trocar o tempo gráfico para 5 minutos e fazer os mesmos ajustes que fizemos no 15, ajustando as
regiões;
VI. Usar o VAP de diretos para validar as marcações e observar se estão em acordo com os negócios
diretos;

Vejamos:

Fig-05: A imagem tem duas regiões.

Em [A], temos um ponto próximo a uma região de ajuste, abertura e


máxima anterior. Já na região [B], temos apenas uma variação (ponto isolado).
Considere que o mercado vem caindo. É muito mais seguro e lógico
trabalhar uma compra na região [A], onde existem mais referências, do que
Erivan José Menezes Junior
procurar comprar em [B], onde temos apenas um ponto isolado.
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Agora, HP08916008694960
imagine que temos um ponto no 88,00: o mercado cai, passa por
ele, briga, cruza novamente e não respeita. Veja que não adianta mais ter esse
ponto. Ele tem que ser descartado, pois não houve interesse dos participantes
em defenderem aquele ponto. Portanto, deve ser desconsiderado.

É muito importante fazer a manutenção dos pontos. Se o ponto não é mais


respeitado, então tem que ser descartado.

O princípio de um bom ponto é: ele deve ser criado com base em outros pontos, formando uma
região interessante. Não adianta ter um único ponto no 99,00. Quanto mais escoras houver, mais
considerável é a região.

Mas se atente ao seguinte... Imagine que o mercado abra em um GAP de alta e comece a cair, e
você possua um ponto no 10. E o mercado vem se aproximando do seu ponto. Isso não significa um sinal
compra. Você deve esperar uma confirmação das outras ferramentas de fluxo.
42
O grande perigo na marcação de pontos

Fig-06: O mercado abre e você tem regiões de pontos


marcadas: são pontos relevantes, pontos que tiveram
confirmações e tiveram brigas, diretos, volumes, TPO e etc.

O grande problema nesse cenário é que estamos contra


o movimento ou a tendência.

Temos 3 pontos. Em qual você acha que devemos atuar?

Vamos considerar que no ponto 1 o mercado subiu 30 pontos, no ponto 2 subiu 40 pontos, e no
ponto 3 ele subiu 55 pontos. Se você entrar no ponto 3, acreditando que é a extremidade do movimento de
alta, tendo um bom senso do movimento, os pontos que estão marcados nessa extremidade ganham uma
relevância nesses níveis de preço. Ou seja, quanto maior o deslocamento, maior é a relevância deste ponto.

Você precisa ter noção e procurar regiões não porquê possuem um ponto ou uma condição
extraordinária; mas sim quando o fluxo lhe confirmar que, naquela região, se pode atuar.

Quando você traçar os pontos de forma cirúrgica, perceberá no dia-a-dia do mercado, nas condições
Erivan
que são dadas no intraday, que muitos José marcados
dos pontos Menezes Junior
terão um nível elevado de acertos.
ejmjuniortrade@gmail.com
Um ponto que possui apenas HP08916008694960
uma informação, não é um bom ponto para nós.

Os bons pontos precisam ter uma união de informações, fatores como regiões de valor, maiores
volumes, pontos brigados, referências relevantes, entre outros.

- Referências de 5 dias anteriores

Tenho uma abertura de 5 dias atrás. Ela é relevante?

Se existe uma abertura de 5 dias atrás no 91,00, e no 93,00 eu tenho um ponto, eu puxo esse ponto
para o 92,00. Ele será mais relevante na região do 92,00 para baixo (caso o mercado venha de cima, caindo),
do que no 93,00. Precisamos pensar sempre que quanto mais pontos numa região, mais relevante ela é.

Por exemplo:
Suponha que você tenha um ajuste de 5 dias atrás no 91,00 e um ponto no 96,00. O que pode
acontecer, caso você entre comprado no 96, por exemplo, e seu stop esteja no ajuste (91,00), é o mercado
cair, lhe tirar da operação no 91,00, subir em seguida, e seguir o movimento de alta.

Nesse exemplo, o stop ficou mal posicionado, em cima de uma referência importante: ajuste de 5
dias. Não podemos stopar em cima dessas marcações. Tenha bom senso.
43

- Referências de 15 dias anteriores

Às vezes temos um ponto no 91,00, e temos um ajuste de 15 dias atrás no 91,50. Qual é o mais
importante?

Nesse momento, temos que ter o bom senso.

Concluindo... Para criar referências nas anotações, você utilizará o gráfico diário para extrair todas
as informações (abertura, mínima, máxima, etc.); e, nos gráficos de 60, 15, e 5 minutos, você realizará suas
marcações, passando um pente fino e realizando o cruzamento com os diretos para obter uma melhor
filtragem (dar relevância, retirar ou acrescentar pontos).

Nunca use um ponto como fator para tomada de decisão; os pontos não são nada mais do
que apenas escoras.

Erivan José Menezes Junior


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Considerações iniciais:
Erivan José Menezes Junior
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Ao contrário do que muitos HP08916008694960
pensam, o gráfico é uma ferramenta essencial no
operacional do cangaço. Já que temos vários fatores extremamente assertivos na
análise técnica, por que não unir ao Tape Reading?

No gráfico, identificaremos as melhores regiões de compra e venda, e traremos


essas regiões para o fluxo, afim de validar a atividade dos participantes naqueles
pontos.

Com isso, utilizaremos o melhor das duas técnicas para alavancar a assertividade
das nossas operações.

Falaremos a seguir, de forma integral, como utilizamos os gráficos e médias


móveis.
46

GRÁFICOS E MÉDIAS
GRÁFICO RENKO
2R
4R
7R

GRÁFICO DE CANDLES
*5 minutos

MÉDIAS MÓVEIS

PIVOT POINT

Quando você está em sintonia com o gráfico, ele se comunica com você.

ErivanGRÁFICO RENKO
José Menezes Junior
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I. Atemporal – baseado apenas naHP08916008694960
mudança de preço por TICKS;
II. É um gráfico que apenas avança quando ocorre mudança de preço para formar um novo box;
III. Escolhe-se o renko de acordo com o número de TICKS;

Tendo em vista que o mercado se move por variação de preço e volume, e não por tempo, no
nosso operacional usamos o gráfico de renko.

- RENKO 2R

I. Semelhante ao gráfico de 1 minuto;


II. 2 Ticks equivalem a 1 ponto;
III. Pivot Point /3 (utiliza-se esse indicador no gráfico de 2R);
IV. Use as médias móveis de 110/200;
Para quem usa o TRYD, a média é 110 simples; mas para quem usa o Profit, ela será 200
aritmética; 47
V. Use as médias móveis 21/42 exponencial (nessas médias você pode usar os calibres +1 ou -1 de
deslocamento, mas isso depende do dia. Na maioria das vezes o calibre é 0).

Fig-01: Às vezes o preço sobe e nota-se


que médias estão distantes. Quando se faz o ajuste
para “+1”, elas se aproximam do preço. Esse ajuste
pode funcionar por dias ou até mesmo meses.
Porém, tudo depende do momento do mercado.
Quando o mercado muda, as médias
consequentemente precisam ser ajustadas.

- RENKO 4R
I. Semelhante ao gráfico de Erivan
5 minutos;
José Menezes Junior
II. 4 Ticks equivalem a 2 pontos;
ejmjuniortrade@gmail.com
III. Use em conjunto com o TPO; HP08916008694960
IV. Use as médias móveis 17/34 exponencial;
V. É possível utilizar o PIVOT POINT dividido por 4 (opcional);
VI. Um fato importante: dentro do operacional do Cangaço, não foi possível encaixar a média de
200. Por essa razão, o gráfico de 5 minutos foi plotado no operacional; do contrário, usaríamos
o 4R com a média.

- GRÁFICO DE 5 MINUTOS
Use com a média móvel de 200 simples (Tryd), ou a média móvel de 200 aritmética (Profit).

- RENKO 7R
I. Semelhante ao gráfico de 15 minutos;
II. 7 Ticks equivalem a 3,5 pontos;
III. Use as médias 27/55 exponencial;

Os indicadores podem ser divididos entre os gráficos. Por exemplo, você pode deixar o 5
minutos opcional e usar os indicadores no 7R, e um pouco do 4R, deixando o 4R mais limpo.
Isso vai de cada um.
48

- MÉDIA MÓVEL 2R - I

Operar a média de 200 envolve a questão da lógica. Quando o mercado toca nessa média,
espera-se que ele volte, seguindo o movimento. Se ele ficar acumulado, encerre a operação e observe
como ele se comportará.

Imagine o mercado trabalhando em cima da média, por exemplo:

Fig-02: Quando ele fizer o


deslocamento, entraremos comprados na
Erivan José Menezes Junior
média. Após nosso trade, caso o mercado faça
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um deslocamento saudável e volte na média,
HP08916008694960
entramos comprados novamente.

Fig-03: Temos aqui duas situações:


Na primeira situação, temos o
mercado fazendo um deslocamento
saudável até a média. Nesse caso, atuamos
comprando no toque, ou próximo dela
(olhe o fluxo).
Na segunda situação, temos o
mercado retornando à média para um
segundo toque; porém, esse deslocamento
não é saudável. Por isso, não compramos
nesse segundo toque (não por ser o
segundo toque, mas porque o deslocamento é ruim).
Os trades feitos nessa média possuem um alto nível de acerto.
49
Geralmente a região da média estará coincidindo com alguma região de briga, de volume (fique
atento a esse fator).

- MÉDIA MÓVEL 2R – II

Observe um exemplo de trade que acontece na média, dentro de uma mesma região.

Fig-04: O mercado vem trabalhando, e quando faz o deslocamento até a média, dá um trade no
primeiro toque [A]. Em seguida, ele volta e retorna à média e dá mais dois toques [B]. Porém, estamos
dentro da mesma região; e o ideal é fazermos, nessa média, apenas um trade por região. Não temos
um padrão do que seria um deslocamento de preço ideal; mas, se ele toca a média após deslocar 7
pontos, retorna, e toca novamente, após deslocar apenas 3 pontos, esse deslocamento é ruim.

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O mercado continua andando, trabalha em outra região (região 2), e, quando faz o deslocamento
e toca na média [C], teremos outra condição de trade. Quando ele rompe essa região [C], temos uma
bipolaridade (resistência virou suporte). Acontece uma virada de movimento e, quando ele voltar na
média, teremos mais uma condição de trade [D].

Agora vamos a um ponto interessante:


Fig-05: O mercado está em movimento, e faz perna de 50
tendência e perna de correção. Novamente, perna de
tendência e perna de correção. E, por fim, faz uma perna de
tendência, onde o que se espera é a reprodução do
movimento.
É isso o que se espera, devido a virada de movimento.

Porém, o que acontece é:

Fig-06: Ao invés de replicar o movimento, ele


faz um teste de topo [A] e volta. Depois faz um topo menor
[B] - esse é o sinal que o movimento de alta chegou ao seu
fim e teremos outra perna de queda. Uma vez perdida a
Erivan média, entre vendendo.
José Menezes Junior
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- Perdi o trade em um ponto, mas o mercado deu entrada em outro, na mesma região:

Fig-07: O mercado vem trabalhando e, chegando


próximo da média, o participante não consegue pegar esse
trade [A].
Em seguida, o preço cai, sobe, e toca na média, dando
mais uma condição de entrada [B]. Lembre-se: você,só entra
nesse trade caso tenha confirmação pelo fluxo; do contrário,
NÃO ENTRE. Como você pode observar, trata-se da mesma região.
O fluxo dita se nesse ponto existem participantes
interessados em entrar (se teremos parcerias) ou não.

Sempre que você tentar entrar na média de 200, atente-se ao seguinte:


Vamos considerar a Fig-07 – [A]: Quando o preço subir e você notar que próximo da média não existe 51
mais agressões compradoras, entre vendendo. Pois, na maioria das vezes, o preço chega antes da média e
volta. Esse fato ocorre porque os robôs antecipam os movimentos, garantindo a participação.

Para não ficar “catando lata” nas entradas dessa média, atente-se as agressões (principalmente
quando o mercado tem muitos lotes).

- MÉDIA DE 200 NO “5 MINUTOS”

Comportamento igual no gráfico de 2R:

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Fig-08: O mercado está fazendo o deslocamento
HP08916008694960
de preço. Chegando na média, entre. Lembrando
que o ideal é entrar no primeiro toque.

Temos duas condições para entrar nessa média:

1- Atuando nessa média com distribuição de lotes:


Fig-09: Coloque os lotes mais espaçados, mais longos. Suponha que 52
vamos fazer uma distribuição com 2 lotes. Podemos entrar com 1 lote (Lt1)
e, 2 ou 4 pontos depois, nós podemos colocar o outro lote (Lt2), objetivando
ter uma região maior. (esses números de pontos e lotes são meros
exemplos para clarear o entendimento.)

2 – A condição de entrada apresentada na Fig-8 tende e ser longa, segurando uma posição por
mais tempo do que estamos acostumados. Às vezes temos um trade rápido, mas, na maioria das vezes,
não. Por outro lado, o alvo torna-se longo.

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Vejamos mais um exemplo:
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Fig-10: No dia anterior, o mercado vem


trabalhando e dá um toque na média [A],
volta e fecha o dia em alta. No dia seguinte
ele abre, tenta ficar em alta, mas volta na
média [B] e sobe novamente.
.

Observe que o preço tocou na média três


vezes antes de fechar o dia acima da mesma.

Atente-se ao seguinte:
53

Fig-11: Às vezes, apenas o pavio da vela que está no retângulo [A], tem
um range de 5, 6 pontos.

Agora observe como uma operação boa pode ser extremamente longa:

Fig-12: Cada vela dura 5 minutos. Considerando o range que o


preço está, o mesmo passará 40 minutos antes de romper (8 velas de 5
minutos. 8 x 5 = 40 minutos). Veja que uma entrada no primeiro toque da
média daria um bom trade; porém, temos um trade demorado.

Erivan José Menezes Junior


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Lembrete:

- GRÁFICO DE 2R – MÉDIAS EXPONENCIAIS 21 E 42


A linha em azul está marcando o que seria a movimentação do 4R (perna 1, perna de correção
e perna de tendência). 54

Fig-13: Olhando esse cenário, temos uma perna de tendência, cuja frequência é de 18 pontos (a
caráter de exemplo), e uma perna de correção de 8 pontos.

Espera-se uma próxima pernada na faixa dos 18 pontos (pode ser um pouco menos ou um
pouco mais).
Imagine que eu estou comprado
Erivanem [A] e Menezes
José tento carregar minha posição. Quando é que eu posso
Junior
comprar mais, levando meu preço médio para frente?
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Primeira coisa a ser definida é: o mercado precisa romper o topo [B].

Fig-14: Suponha que eu compre 4 lotes em


[A], o mercado andou, realizei lucro parcial com
dois contratos, e posteriormente com mais 1.
(linhas vermelhas)
Agora estou comprado com apenas 1
contrato (identificado pelo “1” azul) e meu stop
está no preço médio, livrando todo o risco da
operação. Eu percebo um deslocamento em [B]
que possivelmente irá romper o ultimo topo.

Eu tenho duas possiblidades de compra:


1 – Comprar em [C], logo no rompimento (desde que tenha agressão, confirmação), ou
2 – Esperar o pullback para comprar, que seria o movimento [D]; mas correndo o risco de não fazer o 55
pullback e eu perder a segunda operação (médio pra frente).

Se eu entro comprado em um pullback, fazendo minhas parciais e livrando meu risco, o meu
médio estará longe e eu poderei comprar mais. As opções são essas: comprar no rompimento do topo
ou comprar no pullback, tendo como alvo a perna anterior.
Devemos estar atentos ao fim da perna. Tendo como base uma perna de 18 pontos, é
ilógico continuar aumentando a minha posição depois que o mercado se moveu 12,15 pontos
desde o início da frequência.

- Onde fazer o preço médio nesse cenário

Fig-15: Comprando em [A]: posso fazer parciais nos pontos [B], e carregar a operação.

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Quanto mais lote você tiver, mais você pode realizar parciais, distanciando o seu preço médio
de onde o mercado está trabalhando no momento, e alongando assim sua operação. Quando o
mercado rompe o topo, você tem as opções de comprar na média, com a confirmação do VAP [C], ou
comprar no rompimento da região [D].

O ideal seria comprar novamente em [C].

Fig-16 Suponha que, após as parciais, sobrou um único lote e o médio ficou abaixo da minha primeira
entrada [A].
56

Imagine que eu compre mais 2 lotes em [C] e realize a parcial de 1 lote antes do topo, pois o VAP
mostra que ali é uma resistência. Eu segurei 1 lote para observar se o preço continuará o movimento de alta
ou se terá uma virada do movimento.

Caso ele rompa esse topo, eu tentarei pegar a frequência da pernada [E] que ele montou. Se ele virar
o movimento, zero o lote que sobrou.

Imagine que ele rompeu o topo. Quando ele fizer o pullback, e for em cima na média [F], eu posso
comprar mais 2 lotes. Dessa forma eu vou administrando minha posição até completar o ciclo de pernada
do movimento maior (marcado em amarelo, desconsiderando o movimento de micro pullbakcs).
Erivan José Menezes Junior
Essa é a melhor forma de fazer preço médio para frente (trabalhar os micros movimentos dentro
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de um movimento maior, objetivando fechar o ciclo).
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Veja mais um exemplo:


Fig-17: Observe o 4R e o movimento que ele está fazendo. Eu vou entrar na região [A], que
equivale à região [B] no 2R. 57

Então, quando ele fizer a perna de ida e fizer a retração (considerando a abertura de média e o
fato de ser a segunda pernada de ida no 4R), eu entro vendido em [C].
Se a pernada de ida foi de 10 pontos, por exemplo, com 7 pontos eu vou procurar zerar minha
Erivan José Menezes Junior
posição inicial, pois não vamos ter espaço para segurar esse trade. (sempre espelhando a perna
anterior)
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A ideia é a mesma que do exemplo anterior (sair costurando a operação).

Eu estou acreditando que o mercado fará a pernada [D], replicando o movimento anterior.
Enquanto ele não completar esse ciclo, existe oportunidades de bons trades; porém, observe sempre
à micro frequência.

Compre, faça parciais, e, caso o preço der condições de entrada na média, retorne seus lote e vá
realizando à medida que ele replicar as pernadas (médio pra frente).
- Como fazer trade da média em cima do pullback?
58
Fig-18: Você precisa esperar as médias abrirem e o mercado fazer deslocamento de preço.

Quando ele deslocar e voltar, você pode entrar em [A]. Se não tiver essa condição (abertura de
média e deslocamento), não faça esse tipo de trade.
O cruzamento dessas médias indica que o mercado está formando uma tendência. Vamos
procurar casar esse setup com oErivan
volume.José Menezes Junior
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- Configuração das médias HP08916008694960
59

- GRÁFICO DE 4R (MÉDIAS EXPONENCIAIS 17/34)

TPO: Use preferencialmente no gráfico de 4R, mas pode ser usado em outro gráfico.
Na teoria, tudo o que foi feito com as médias anteriores, no que diz respeito a deslocamento, é
a igual para as médias exponenciais 17/34:

Compra/Venda no pullback;
Abertura de média, após descolamento:
A diferença é que no 2R se faz o preço médio para frente; já no 4R, não.

Vejamos:

Fig-20: Nessa pernada do 4R [A], pode-se fazer dois preços médios para frente, acreditando que
o preço está replicando o movimento [B].

Só que, esse preço médio


não está sendo feito em cima
Erivan José Menezes Junior do 4R; mas sim, tendo o 4R
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HP08916008694960 frequência e o 2R como
movimento para o preço
médio para frente.

Lembrando que o micro


movimento é do 2R, com
entradas em cima dessas
médias do 4R.
60

- SOBRE O TPO

Fig-21: O mercado está trabalhando em [A] e, quando voltar, faremos o trade no POC [B], seguindo
o mesmo princípio do deslocamento de preço.

Quando estamos em um mercado consolidado, seja comprando ou vendendo, a saída tem que
ser antes do POC. As regiões do VAH e VAL, respectivamente [C] e [D], dão condições de trade,
principalmente quando estamos Erivan
em uma José
região de volume eJunior
Menezes elas casam com uma média.
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Têm média, VAP, TPO e o fluxo confirmando = Acerto.
HP08916008694960

Um ponto importante sobre todas essas médias móveis: você precisa montar uma estatística do
operacional em cima delas, para saber se realmente está sabendo usá-las, e se estão funcionando para você.

Vejamos mais um exemplo com as médias.

No cenário seguinte, onde seria uma compra ideal?

Fig-22: Temos uma perna


formada em [A] e um cruzamento
de média em [B].
Uma entrada no pullback
[C] é complicado, porque temos a
POC logo acima, e não
conseguimos definir se o mercado
poderá continuar o movimento,
rompendo o POC.
61

Quando ele faz a perna [D] e volta com o pullback nas médias em [E], temos a entrada ideal.
Pegando um trade nesse ponto, pode-se prolongá-lo até completar uns 70% da perna [D],
zerando os lotes ao final do movimento. Ou, seguir o tempo gráfico menor e costurar no micro
movimento até completar o ciclo de 70% (é uma opção).
Lembrando que tudo vai depender da frequência, do tamanho das pernadas que o mercado
está fazendo.

- GRÁFICO DE 4R – MÉDIAS EXPONENCIAIS 17/34 (CONFIGURAÇÃO)

Erivan José Menezes Junior


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- GRÁFICO DE 7R – (MÉDIAS EXPONENCIAIS 27/55)

No 7R, as médias são fantásticas. Tenha em mente que é um tempo gráfico cuja virada de
movimento é demorada.

Fig-23: Quando as médias se


abrem em [A], tenha o entendimento que
está se formando uma tendência. Traga
essa visão para o tempo gráfico menor.
62

Vejamos o cenário seguinte:

O mercado cai e, quando sobe, fica


amarrado, não desenvolve [A] etc.

Fig-24: De repente, as médias


começam a abrir e o mercado faz todo o
movimento [B] (até agora, tranquilo). Em [C]
o preço está subindo e, pelas médias, pode-se
considerar uma região de “retração” em [D].
Em regiões de retração não se compra, caso
o movimento seja de baixa (operacional do
Cangaço).

O que acontece é o seguinte:

Erivan José Menezes Junior Fig-25: Mesmo que o mercado


esteja, no 4R, fazendo esse movimento, e
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seja um pullback “perfeito”, tenha volume,
HP08916008694960
players comprando, absorção, médias
passando, eu não compro em [A]
(operacional do Cangaço).

Você precisa entender que não se pode


comprar em um tempo gráfico menor (4R)
quando o maior (7R) mostra que ali é uma
região de venda (olhe o contexto).

É necessário que haja uma harmonia entres os gráficos de tempos maiores (4R, 7R). Por mais
que no 4R o exemplo acima se pareça com compra, muito provavelmente no 7R ele estará formando
um pullback para seguir o movimento de baixa. Nessa ocasião, estamos comprando no topo.

É muito importante que veja os gráficos como um só, independente de qual seja, pois a operação vai
ter uma melhor direção quando todos os gráficos estiverem em harmonia com o movimento que o mercado
está fazendo.

Não existe receita de bolo. Essa visão do gráfico virá apenas dedicando seu tempo à tela e quando fizer
suas estatísticas.
63

- GRÁFICO DE 7R – (MÉDIAS EXPONENCIAIS 27/55) – CONFIGURAÇÃO

- PIVOT PONIT/3 (Configuração)


Configuração para o 7R Erivan José Menezes Junior
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- COMO OPERAR NO PIVOT POINT/3 – 2R


Esse indicador vai seguir o mesmo princípio que aprendemos na média de 200:

Fig-26: Considere um cenário onde


o mercado está trabalhando lá embaixo.
Quando ele chegar no Pivot, no primeiro
toque, entre no trade.
Mas, como vimos, temos duas
configurações de Pivot. No operacional do
cangaço, a linha azul indica resistência de
Pivot (temos o mercado trabalhando abaixo
dela e, quando chega, encontra resistência).

O Pivot de fato é a linha roxa:

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Vejamos mais um exemplo de PIVOT; porém, agora com o preço no suporte do PIVOT:
65

- PIVOT PONT/4 – 5 MIN

Essa configuração pode ser plotada no 4R, 7R também.

Ele possui a mesma condição que a média de 200, e o trade também é demorado. Mas, no
gráfico de 5 minutos, é impressionante
Erivancomo o mercado
José Menezestrabalha,
Juniorchega nele, e é rejeitado, dando um
trade. Como podemos ver, as marcações mostram condições onde tivemos trades no indicador.
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Porém, você precisa se atentar que as entradas em PIVOT, geralmente, serão contra o movimento.
66

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67

Considerações iniciais:
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Nesse módulo, vamos esclarecer algo extremamente importante para o nosso
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operacional. A compreensão das tendências. É a partir delas que iremos aliar o fluxo
para levar nossas operações ao Gain. Seja paciente, espere o mercado se desenhar, e
mostrar em qual direção atuar. O gráfico e as tendências só funcionam com a
confirmação das ferramentas de fluxo. Sem as ferramentas sinalizando quais serão os
prováveis próximos movimentos, só observaremos.

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader.


68

Compreendendo tendências

O mercado só trabalha em três tendências. Identificamos a tendência a partir dos principais pontos de
referências do mercado: Ajuste, Fechamento e Abertura.

O preço trabalhando acima dessas três referências, indicará uma tendência primária de alta.
O preço trabalhando abaixo dessas três referências, indicará uma tendência primária de baixa.
Quando trabalha entre essas referências, indica que o mercado está indeciso, trabalhando
consolidado.

Entenda: Tendência não Menezes


Erivan José é o mesmoJunior
que movimento.
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Em várias ocasiões, veremos que o preço está subindo significativamente, mesmo trabalhando abaixo das
referências. Isso pode significar inúmeros fatores:

O mercado está cumprindo uma frequência de dias anteriores;


Os vendedores estão realizando seus lucros e diminuindo sua exposição;
Os compradores ganharam força naquele momento, e os vendedores estão esperando a melhor
oportunidade para venderem, quando for formado um pullback maior.

Com isso, você precisa estar atento à tendência primária do mercado, potencializando assim as chances de
obter lucros.

No nosso operacional também atuamos contra a tendência, em condições que estatisticamente são
certeiras. Veremos essas condições no decorrer das aulas.
69

Tendência de alta

A característica principal desta tendência é que se formam fundos e topos ascendentes.

Erivan José Menezes Junior


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Em um mercado de alta, procuramos sempre atuar a favor do movimento, levando em consideração a
frequência das pernas anteriores, para não comprarmos no fim dessa frequência (diminuindo a potencialização de
lucro).

Graficamente falando, quando pensamos em atuar a favor de uma tendência de alta, procuraremos comprar
sempre que o preço fizer uma “barrigada”.

Assim, sempre compraremos no melhor preço do momento, aumentando as chances de estarmos dentro de
uma boa operação.

Olhando para o fluxo, e identificando que chegamos numa região de pullback, precisamos casar todas as
ferramentas já vistas até agora. Imaginemos que o preço venha caindo e estaciona sobre um suporte no VAP. Para
validar esse pullback, precisaremos nos atentar ao Book de Ofertas nesse momento, para vermos se há participantes
na compra naquele suporte, afim de seguir com a tendência de alta do mercado. Logicamente, os vendedores precisam
estar menos agressivos, e com menos força. Quando percebermos que os lotes de compra são mais expressivos, e que
há mais de um participante interessado em comprar naquela região, criamos um conforto para entrarmos nesse trade
e seguirmos comprados junto com a tendência.

Se você perdeu uma entrada no pullback da perna de alta, não é vantajoso comprar quando o preço estiver
subindo (comprar no meio da perna, buscando esticar a operação até o alvo). Nessa ocasião, as chances de essa perna
voltar para fazer um pullback é mais alta, e poderá acionar o seu stop loss.

Não tenha pressa, o mercado trabalha de pernas em pernas. Espere uma nova oportunidade e compre na
região certa.
70

O destaque em azul mostra as melhores condições de compra a favor da tendência. Porém, tudo depende
das confirmações no fluxo que já foram descritas acima.

Erivan José Consolidação


Menezes Junior
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Uma consolidação acontece quando o preço fica preso dentro de um range (na maioria das vezes um será
HP08916008694960
um caixote do VAP), trabalhando sem definir se vai para a alta ou para a baixa. É um mercado indeciso, sem direção.

Esse é o cenário que está presente no mercado em 70% do tempo. Há muitas agressões, mas nem os
vendedores nem os compradores conseguem deslocar o preço a favor de suas posições, formando uma tendência.
71

O preço fica preso dentro de um range, e tende a testar mínima e máxima em cada atuação dos participantes.

Operar nesse mercado exige paciência e boa leitura.

Você deve atuar sempre a favor da tendência primária. No exemplo acima, a tendência primária é de baixa
(trabalhando abaixo do fechamento). Nesse caso, nosso interesse maior deve estar em vender a favor da tendência
de baixa, sempre que ele nos mostrar uma condição no fluxo. Evite a compra, pois as chances de o preço sair desse
range e seguir sua tendência de baixa são mais altas do que ele romper e trabalhar acima das referências (embora isso
possa acontecer).

Lembre-se de que o mercado é soberano, e pode seguir qualquer direção.

Usando como exemplo a imagem anterior, buscaremos vender quando os vendedores atuarem. Assim
estaremos protegidos pela tendência primária.

Atuar contra a tendência na consolidação não é uma das condições que nos permitem operar contra a
tendência.

Observe o exemplo abaixo:

Considerando que o mercado abriu em tendência primária de baixa, e trabalhou por algum tempo sem
conseguir tomar uma direção. Após algum tempo, os vendedores conseguiram pressionar os compradores,
deslocando o preço para fora da consolidação, dando uma direção ao mercado.
Erivan
Para evitar ser pego de surpresa, José Menezes
na consolidação buscamosJunior
operar apenas a favor da tendência primária.
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72

Tendência de baixa

Sua característica principal é a formação de topos e fundos descendentes, buscando uma região mais
baixa.

Erivan José Menezes Junior


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O raciocínio nesse mercado é a mesmo da tendência de alta. Na tendência de baixa, sempre vendemos nos
respiros, confirmando esses respiros nas outras ferramentas de fluxo.

Quando o preço vem subindo e chega numa região de resistência no VAP, observe no book:

lotes maiores na venda com parceiros e;


compradores perdendo a força naquele momento.

Quando os vendedores confirmam que ali é a região para seguir o movimento de baixa, venda seus lotes,
atuando assim a favor do movimento, até o fim do ciclo de baixa.
73

Pullbacks de venda

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Pullbacks de compra
74

O mercado trabalhou no 4R o ciclo de pernadas que o gráfico maior também trabalhou.

Os destaques em azul são regiões onde poderíamos ter comprado.

O destaque em rosa é uma região que não se deve comprar.

O mercado já completou a frequência e, por mais que a tendência e o movimento sejam de alta, o
risco/retorno da última compra é ruim, pois a frequência chegou ao fim; e, nessa região, estaríamos procurando uma
venda, com alvo na mesma quantidade de pontos que as pernas de correção estão demonstrando num gráfico maior.

É importante observar a frequência para não comprar no topo, e correr um risco que é totalmente evitável.

Essa é uma das condições que permitem entrar em uma operação contra a tendência.

Só pense em atuar contra a tendência quando o ciclo de pontos for concluído.

Tenham em mente que não podemos ir contra quem faz o movimento do mercado, os famosos BIG PLAYERS.
Agindo dessa forma (não indo contra os Big Players, e sim a favor dos mesmos), você está protegendo o seu capital e
tornando sua permanência no mercado duradoura.

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Ou acesse:
www.cangacotrader.com.br
77

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Erivan José Menezes Junior


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ABSORÇÃO
Conceito
Usando um exemplo vendedor:

O preço vem fazendo um movimento de baixa e chega em uma determinada região em que os lotes
da venda vêm diminuindo, e as agressões e intenções compradoras começam a aumentar. Com isso, o
preço começa a subir. Após um breve respiro, os vendedores voltam a atuar no Book, com o objetivo de
continuar o movimento de baixa, após o pullback.

Porém, ainda há muitas agressões na compra no Times and Trades. Mas, dessa vez, os lotes dos
compradores não conseguem deslocar o preço para cima, e ele estaciona naquela região do pullback.

O preço não desloca mais na compra, pois as agressões compradoras estão sendo absorvidas pelos
vendedores naquele mesmo nível de preço. Nesse caso, os vendedores estão dando liquidez aos
compradores, para que suas agressões não precisem buscar os lotes disponíveis nos níveis de preço acima.
Nesse momento, a barra de volume se destaca das demais (VAP 5 minutos) indicando que ali está
acontecendo uma absorção de agressões.
Os interessados nesse exemplo são os compradores. Portanto, o destaque na barra de volume
será maior na cor verde, sinalizando que os compradores estão agredindo naquele nível de preço sem
sucesso de alcançar outros preços acima.
O que buscaremos em uma absorção é:
o lado passivo (vendedores nesse exemplo) renova os seus lotes no Book até que o lado
Erivan José Menezes Junior
agressor perca a força no Times and Trades.
quando quem estavaejmjuniortrade@gmail.com
renovando os lotes no Book de forma passiva começa a agredir no
Times and Trades, voltando o preço aos HP08916008694960
níveis mais baixos, é o timing perfeito para atuar.

Em um mercado com lotes, nós temos que ser técnicos. Na absorção, precisamos entrar em uma
região que tenha renovação de lotes (onde tenha agressão e o preço acumula e não passa), ou passe um
pouco, volte, e acumule novamente. Se não quisermos atuar na defesa, podemos atuar na confirmação
dessa defesa, quando ocorrer a agressão, no Times and Trades, daqueles que estavam inicialmente
passivos absorvendo.
Fig-01: O mercado vem caindo, chega no 50, há
troca de lotes, e depois cai (49, 48, 47), volta, e acumula
novamente. Quando a confirmação vem, às vezes a ordem
será executada no 51,00 (quando se decide comprar na
confirmação, por exemplo). Ou podemos comprar no 50
(quando os compradores estão defendendo no Book) com
stop abaixo dessa região de acúmulo. Geralmente, o stop
de uma absorção é muito curto; pois, quando a absorção
não funciona, e o movimento segue, a operação não volta
para a região de acumulo (nível de preço com a barra de
volume destacada) É possível posicionar seu stop loss a
1,5, 2 pontos abaixo de onde houve a absorção. Se o
mercado veio no 50,00, mas caiu apenas 1 ponto e meio,
você tem um playoff. Mas se o mercado veio, brigou no
50,00, e caiu até o 47 (3 pontos) e voltou, você já terá um
outro tipo de playoff.
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Trade Lampião (absorção)

Para perceber absorções nós teremos:

VOLUME DE 5 MINTOS + DIRETOS.

Fig-02: Usamos os diretos porque quando o preço chega a uma


determinada região, e ocorre uma absorção, e saem muito diretos,
provavelmente teremos uma explosão do movimento.
Como já sabemos, os diretos são negócios entre um mesmo
player, e não movimentam o mercado. Mas nossa atenção nesse
tipo de ordem é no que vem após os direitos.
Temos várias maneiras para atuar em uma absorção. Em uma
situação de compra, por exemplo, podemos esperar a absorção
acontecer e, quando observarmos os diretos entrando (às vezes não
vemos a barra dos diretos aparecendo) e as agressões
compradoras aparecendo no Times and Trades, provavelmente
essa absorção irá dar certo.

Erivan José Menezes Junior


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Quando ficarei bom em absorções?
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Isso é algo que só o tempo, com muito treino, irá dizer. Lembrando que existem diversos tipos de
absorções, e em diversos tipos de cenário. É preciso entender o contexto e criar estatísticas dos seus erros
e acertos.

Qual o melhor cenário para atuarmos em absorções?


O melhor cenário é em pullbacks. A absorção ocorre em topos, fundos, suportes/resistência;
aparecem em vários cenários, mas nem todos são proveitosos; é necessário filtrar.
Informações importantes sobre regiões de absorção:
elas nos dão um stop muito curto;
quando uma região de absorção é perdida o preço tende a se deslocar. Se você quer fazer
absorções com stop de 3 pontos, por exemplo, se o preço perder a absorção, provavelmente acionará sua
ordem de stop. Por isso, procuramos sempre atuar absorções com stop curto; pois, se perder o preço,
perderemos pouco.
o risco/retorno dessa operação é excelente. Se ele acionar seu stop, será curto. Porém o alvo
é muito mais longo que o stop (até o próximo suporte/resistência)
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Alguns dizem que uma absorção de qualidade precisa ter 3 vezes mais contratos que os demais
níveis anteriores; e que a regiões da absorção tem que ter pelo menos 1500 lotes.

Porém, é difícil o mercado seguir essa regra. É necessário estar com a mente aberta para os novos
cenários e padrões que o mercado cria diariamente.

Fig-03: Hoje (maio de 2020) nós temos mercados criando


regiões de absorção de 500 lotes; ou seja, está fora dessa regra.
Então, isso vai depender muito do tipo de mercado que estamos
trabalhando.
Na imagem temos uma absorção em um preço com mais
de 6k de lotes negociados.

Vejamos o seguinte cenário:

Fig-04: O mercado vem caindo e encontra


lotes aqui [A], briga um pouco, e continua caindo.
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A partir desse momento [B], ele já começa a
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encontrar dificuldades, pois, como podemos
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observar, as negociações já são acima de 1000
lotes. Abaixo desse ponto, começamos a ver que as
negociações aumentam. Observe que aqui [C] ele
negocia 4k. Após isso, e desconsiderando a região
dos 6k, os negócios são entre 2000 e 2500 lotes [D].
É muito importante observarmos como o preço vem
trabalhando, e se os negócios estão aumentando,
ou estão diminuindo.
Aqui [E] nós teremos uma região de
exaustão, onde caberia uma compra, com stop logo
abaixo da área onde não houveram negociações.
Nesse cenário, provavelmente o mercado
veio, caiu, e deu uma exaustão de movimento aqui
[E], e depois voltou para acumular na região dos 6k.
82
Fig-05: Considerando esse nosso cenário, temos o mercado saindo a 3.914,00. Nesse momento:

Poderíamos entrar comprados na condição de absorção com os lotes aqui [A], considerando
que;
No Times, observaríamos como estariam as agressões. Em nosso cenário, temos apenas um
comprador (35); mas veja que soltaram um direto de 1.195 aqui [B] (A barra cinza [C] está indicando a saída
de diretos).
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A melhor compra está em [A] (vendedores atuaram, porém não conseguiram deslocar o preço). Mas
veja que temos resistências nesse pontoHP08916008694960
[D] (não se esqueça de que o topo do caixote é uma resistência).

Quando se entra em um trade de absorção, não se deve fixar apenas na absorção, mas também
observar as outras condições que estão pelo meio do caminho (em nosso exemplo, são as resistências no
5 mim), e se verificar o playoff, locais de parciais, etc.
A grande motivação que teremos para entrar comprados, nesse exemplo, será quando houver
agressões compradoras no Times and Trades. Sem se esquecer de que estaremos vendo também
renovações de compra no Book (os vendedores vendem à mercado, e os compradores renovam, e o preço
não cai).

Sobre renovação:

É necessário entender que a barra de volume representa as agressões que estão saindo no Times
and Trades (agressões à mercado). Então, quando temos muitas agressões de venda (Times) e apenas
renovações dos compradores (Book) naquele nível de preço, iremos ver barra se destacando em vermelho
(todas as agressões de venda do Times estão sendo absorvidas pelas renovações no Book)

Saíram 1.930 negócios. Veja que barra está em destaque e que a cor predominante
é o vermelho. Ou seja, foi um nível de preço onde os vendedores agrediram mais,
onde houve mais interesse dos vendidos em negociar.
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Se estamos vendo que os vendedores estão agredindo, e que a barra está se destacando
(mostrando agressões de venda), e mesmo assim o preço não desloca, estamos tendo uma absorção e,
consequentemente, estaremos vendo que os compradores estão renovando os lotes.

De tanto observar que o preço não cair, chega um momento em que os vendedores diminuem a
força.

A absorção acontecerá quando o vendedor vier trazendo o preço (vendendo e trabalhando sua
posição), sendo que chegará numa determina região em que ele vai vender mais – para continuar
trabalhando sua posição – mas os compradores começarão a entregar lotes no Book para os interessados
em vender. Então, os participantes vendem, e os compradores disponibilizam o lote; vendem, e os
compradores dão mais lotes. E isso estaremos vendo no Book (o comprador estará atuando de forma
passiva, apenas disponibilizando lotes). Em certo momento, o vendedor percebe que, enquanto ele vai
vendendo e os compradores vão segurando, o preço médio dele está descendo cada vez mais, e ele não
está conseguindo melhorar sua posição. Por isso, em algum momento as agressões de venda se calam,
pois estão sendo absorvidas e não estão conseguindo mover o preço. O vendedor, nesse momento, está
calado; e esse é o timing que os compradores estavam esperando para mover o mercado a favor da posição
deles; momento em que os compradores saem da posição passiva no Book e também começam a agredir
na compra; e isso veremos no Times and Trades.

Quando o vendedor parar de agredir, haverá um equilíbrio de lotes no mercado (antes desiquilibrado).
Quando começar o desequilíbrio a favor da compra (compradores que estavam passivos no Book começam
a agredir no Times), será o timing para entrarmos na absorção.
Erivan José Menezes Junior
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A grande expectativa de quem está vendo uma absorção é perceber os mesmos participantes que
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estão absorvendo no Book mudem a atitude de passivos para ativos no Times, agredindo o mercado. Porém,
isso nem sempre acontecerá. Outros participantes, vendo essa condição, se tornam ativos no mercado,
aproveitando que os participantes iniciais estancaram a venda. Assim, quem estava passivo, não precisará
agredir o mercado, pois os outros participantes, que começaram a entrar posteriormente, fizeram o preço
deslocar (exemplo de parceria).

Ficaremos atentos quando o mercado estiver absorvendo os lotes, e notarmos que outros
participantes, que não estavam ativos na operação, começaram a atuar, se aproveitando da condição.

A absorção acontece em qualquer lugar; mas, se quiser ser certeiro e ter o trade potencializado, use
ela de forma eficiente. Procure regiões de pullback!

Se você quiser se especializar em absorção em pullback, precisará apenas de:

Volumes de 5 e 30 minutos;
Super DOM;
Book;
Times and trades.

Se quiser usar um gráfico para se basear, use o 4R e o 7R.


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Vejamos um exemplo onde temos uma condição de absorção

Fig-06: O mercado vem caindo e o preço chega à região de exaustão [A]. Quando olhamos
para o Times and Trades, conseguimos observar que ainda saem muitas agressões na venda [B]; é nítido
que os vendedores estão agressivos. Mas, quando olhamos para o VAP, notamos que a barra vai se
destacando das demais, aumentando na cor vermelha, mas o preço não cai.

Com essa condição, o mercado caindo Menezes


Erivan José e parando em uma região de absorção, vendedores
Junior
agredindo, barra ficando vermelha e o preço não passando, poderíamos até comprar no “sentimento”, sem
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esperar o motivador (nosso principal motivador são compradores atuando de forma passiva no Book e
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agredindo à mercado no Times). Posicionaremos a ordem stop na região que ainda não foi negociada.
Quando os compradores tomarem atitude (passarem a agredir no Times), muito provavelmente conseguirão
deslocar o preço para cima.

Como apregoar as ordens:

Considerando, como exemplo, que o preço esteja caindo. Quando dispomos de uma quantidade
maior de lotes, podemos atuar comprados em uma absorção das seguintes formas:

entramos com 50% (ou parte disso) da mão no “sentimento”, quando percebemos a absorção,
mas com os vendedores ainda ativos no Times; e agredimos com o restante da mão quando aparecer o
motivador, compradores que estavam passivos (absorvendo) ficando ativos (agredindo) no Times ad Trades;
entramos com 100% da mão quando aparecer o motivador acima (compradores passivos e
ativos).
entramos com 100% da mão fazendo distribuição de lotes, com stop curto; pois, como vimos,
o preço pode romper poucos pontos o nível de absorção e depois retornar a nosso favor. Porém, se ele não
retornar, o stop estará curto e não teremos grandes prejuízos.

O problema de entrarmos na absorção apenas na confirmação, no motivador, é que o movimento


pode ser tão rápido que venhamos a perder o trade, ou entrar nele muito atrasados. Por isso, a distribuição
de lotes, com controle do gerenciamento, acaba sendo mais proveitosa, pois o stop será bem curto na
absorção, e não correremos o risco de perder um bom trade.
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Fig-07: Vamos considerar que estou


trabalhando com 24 lotes, e meu cenário seja
esse apresentado. Com essa mão, eu poderia
comprar 12 lotes aqui [A] (65,00) e mais 12
aqui (64,50), deixando meu stop aqui em
baixo [B].

Mas, como já sabemos, nem tudo sai como queremos no mercado. Tudo vai depender do cenário.
Em uma operação de absorção é totalmente viável aumentar a quantidade de lotes. Quando o stop fica tão
curto, não foge do gerenciamento. O stop sempre tem que ser aceitável. Se eu aceito um stop de 100,00
em outras condições, na absorção eu posso atuar com 10 lotes e o stop de 1 ponto (quando houver essa
possibilidade). A ideia é diminuir o stop e aumentar a quantidade de lotes, podendo fazer mais parciais e
alongar a operação.

Erivan
Vejamos como poderíamos colocarJosé Menezes
um stop de 1 ponto Junior
e meio, 2 pontos nesse cenário
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Considerando nosso exemplo anterior, dividirei minha mão de 24 em 4, então:
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Fig-08: Comprarei 6, depois 3 e 3,


totalizando 12, e colocarei mais 12
logo abaixo, aceitando o stop aqui
embaixo [B]. (desde que seu
gerenciamento seja equivalente)
86

Fig-09: Quando perceber que


houve absorção aqui [A], no 3.865,00, eu
tenho meio ponto, 1 ponto, 1 e meio, 2.
Meu stop estaria 2 pontos e meio abaixo,
no 3.862,50, pois aceitaria o stop abaixo
da região que ainda não foi negociada
(entendendo que o mercado não teve
interesse nessa região). Se o mercado
pegasse todas as minhas ordens, meu
preço médio estaria no 3.864,06, e, se eu
fosse stopado, seria com 1 ponto e meio.
Fazendo assim, conseguimos ter um
stop curto.

Lembrando que tudo depende do mercado.

O VAP mais importante para observarmos absorções e exaustões é o VAP de 5 minutos; por isso, é
muito importante treinar bastante sua leitura nele. Faça seus testes!

Usando um exemplo comprador em um cenário de comum entendimento. Vamos usar uma analogia
de um jogo de futebol, para compreender de outra forma a operação de absorção.

Considere que a bola seja o preço.


Erivan José Menezes Junior
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Os atacantes (nesse exemplo são os vendedores) do time adversários conseguem chegar com a
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bola no campo do time rival (compradores).
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Nesse momento, o time que está sendo atacado se une para impedir o avanço do ataque inimigo.

Quando a bola traz perigo para o time que está sendo atacado (compradores), os zagueiros fecham
a formação e unem forças (parceira entre os players) para conseguirem repelir a bola para o campo
adversário, obrigando que outro time defenda a partir daquele ponto.

Erivan José Menezes Junior


Quando nos depararmos com uma operação de absorção, devemos pensar como os zagueiros que
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estão armando sua defesa, e entrarmosHP08916008694960
na operação quando eles demonstrarem força para repelir a bola
(preço) para o outro lado.

Exatamente igual a uma partida de futebol, não


serão em todos os ataques que o time marcará o gol. Na
maioria de suas tentativas, o gol não acontecerá.
Quem tem maior sucesso nesse cenário da
partida de futebol? O atacante marca mais gols ou a
defesa tira mais bolas?
Assim é a absorção. Os participantes vão tentar
por várias vezes romper uma região de interesse, e na sua
grande maioria, encontrará uma defesa que impeça o
avanço daquele movimento.
Porém, como no futebol também há gols, no
mercado de dólar também haverá absorções que irão
falhar, e o preço seguirá com o movimento de quem
agrediu. Portanto, foque no fluxo para maximizar as
chances de estar do lado certo da briga.
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Erivan José Menezes Junior


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Erivan José Menezes Junior
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Considerações iniciais:
HP08916008694960

O timing para entrar na operação vem com o tempo de tela, não se preocupe.
Apenas estude, crie suas probabilidades. Se você perdeu o timing da operação, não

. Respire, espere a próxima condição e não se afobe. Opere no


lugar certo e você garantirá sua participação no mercado .
FREQUÊNCIA
Você precisar saber que o mercado é soberano; e que está em constante mudança, e não seguirá
suas vontades. As agressões são diferentes em cada dia; mas isso não importa, pois você trabalhará com
base nas probabilidades e estatísticas, montadas por você, a partir do operacional Cangaço Trader.

Não confunda mercado de alta com frequência de alta. São coisas diferentes no operacional
Cangaço Trader.

Como observar a frequência?

Procura-se identificar como está o movimento do mercado, quantos pontos ele está andando (seja
no dia, dias anteriores, naquela semana).

Fig-01: Se o mercado está andando 100 pontos, em média, e


amanhã ele abre em [A], o payoff para vender é ruim (mesmo sendo
tendência de baixa no intraday), pois ele está chegando ao final de
uma frequência. Quando o mercado começa a chegar na região [B],
não procure vendas, mesmo que esteja evidente o movimento de
baixa. O mercado trabalha sua frequência e volta. No exemplo ao
lado, não se deve vender, pois a perna de frequência está no fim. A
probabilidade
Erivan de essa perna
José Menezes Junior atingir o alvo de pontos da perna
ejmjuniortrade@gmail.com continuar a queda.
anterior e parar é mais alta do que
HP08916008694960

Fig-02: Olhando um gráfico de alguns dias, você entenderá como a frequência funciona.
Olhando o cenário de forma macro da Fig-02, é possível calcular a quantidade de pontos da perna
de movimento e identificar qual é a média das pernadas. Então, se no dia seguinte o mercado abre em [A],
e está subindo, é muito provável que ele buscará cumprir a frequência de alta do dia anterior.

Porém, até chegar ao final dessa frequência, ainda temos muitos pontos para buscar (alvo); então,
vale a pena entrar comprado, se baseando na análise de que o mercado ainda não concluiu a frequência
(embasada em todas as motivações anteriormente percebidas). O que não podemos fazer é atuar na compra
no final do percurso, apenas porque o mercado está em alta. Imagine que, em outro cenário, o mercado
abriu na região B. Comprar em B não faz sentido algum.

É claro que, no intraday, a entrada é pelo fluxo. Quem vendeu, quem comprou, se tem lote, se não
tem, se tem parceria, se não tem, e outros fatores. Mas observe sempre a frequência!

Frequência: Como funciona?

I. Fluxo;
A frequência acontece com a entrada de fluxo no mercado: players fazendo hedge, travando
posições, montando proteção, etc. Nesse momento de fluxo, temos os robôs atuando (HFTs).

II. Robôs de alta frequência;


São robôs que giram um volume financeiro absurdo e estão fora dos padrões operacionais do player
comum. O HFT estará atuando junto Erivan JoséosMenezes
e contra movimentosJunior
de fluxo do mercado. Esse player cria
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movimentos. Ele testará regiões, condições, lotes, movimentos para cima e para baixo (todos esses testes
formam a frequência). HP08916008694960

III. Teste de movimento (Alto Baixo);

Você precisa entender que as operações abrangem uma região. Se tivermos a referência da
frequência (se é uma frequência de retração, nascimento de uma frequência), se tivermos alvos nessas
condições, então continuaremos comprados ou vendidos até o clico se fechar.

Ex.: O preço está subindo e a frequência está dando em média 30 pontos; o preço se aproxima dos
30 pontos e eu já começo enxergar que os HFTs e players estão forçando uma venda. Nesse momento, eu
foco minhas atenções para observar as intenções (Book) e agressões de venda (Times and Trades) tendo
em vista que o ciclo de 30 pontos está chegando ao fim, e que provavelmente fará seu movimento de
correção. Meu alvo na venda deste movimento será aproximadamente a mesma quantidade de pontos que
as pernas anteriores de correção estão alcançando.

Sempre procuramos atuar no início e no fim, sempre nas extremidades das pernadas. Pois o
mercado é absoluto, e poderá ignorar qualquer formação de frequência e seguir outro caminho. O payoff da
frequência só é bom quando atuamos no nascimento do movimento.

Os robôs vão trabalhando a frequência do mercado e formando essas pernadas.


Frequência: Condições utilizadas por institucionais para montar estratégias

I. Médias;
II. Indicadores (entrada e saída);
III. Candlestick;
IV. Suportes;
V. Resistências;
VI. Maiores volumes;
VII. Fechamentos;
VIII. Aberturas;
IX. Ajustes;
X. VWAP;
XI. Retrações e projeções;
XII. Estratégias de Probabilidade e estat

As instituições possuem CAPITAL e, por isso, montam posições. Um Big Player não compra no
10,00 e simplesmente levanta para o 50,00. Ele monta posições e trabalha essas posições de acordo com
suas estratégias.

Sabendo que as grandes instituições geram os movimentos do mercado, e que trabalham posições
montando estratégias, eles também precisam realizar lucros. Para isso, precisam atuar em regiões em que
há participantes com intenções de comprar ou vender. Nós vamos atuar nas regiões em que os Big Players
Erivan José Menezes Junior
posicionam suas parciais ou saídas. Assim, estaremos sempre a favor dos maiores participantes com
bastante volume de contratos. ejmjuniortrade@gmail.com
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Médias:

Os robôs institucionais de alta frequência trabalham muito em

É perceptível que os robôs, na maioria das vezes, respeitam as médias móveis quando o mercado
chega a uma determinada região. Se você olhar no Book e no Times and Trades, haverá defesas nas regiões
das médias móveis de períodos mais usados.
O que esse player está planejando fazer, ao usar um robô, não interessa; o importante é ter
condições favoráveis às nossas intenções (uma defesa, etc).

Indicadores:

Indicadores como MAC, Bandas de Boolinger e etc., possuem estratégias para serem operados.

Isso não significa que um Big Player atue usando médias e indicadores. Mas você precisar saber
que eles se aproveitam dessas condições, pois sabem que existirão condições para executarem, virar,
tomar, descarregar a mão (tudo com base em uma estratégia. Os Big Players do mercado sabem que há
muitos participantes posicionados na região dos indicadores, e podem usar esses participantes para terem
liquidez em suas estratégias. Existe um jargão muito famoso para quem toma stop posicionado em região
que algum big player procura liquidez, a famosa violinada, pois ele busca os lotes apregoados para ter
liquidez.
Retrações/Projeções:

Os institucionais utilizam essas regiões (temos atuações de robôs). Além das retrações e projeções
de Fibonacci, que são bem conhecidas, temos médias conhecidas como a de 200 períodos e de 400
períodos.
Muitas vezes o mercado está caindo, chegando a uma retração de 50%, e o Big Player precisa
trocar lote para sair de uma posição. Ele sabe que nessas regiões terá grande quantidade de participantes
(tanto PF quanto instituições) comprando; e é justamente desses lotes de que ele precisa.

Quando falamos de frequência, tenha em mente que todos os movimentos são baseados em
estatísticas e probabilidades. Se o Big Player tem uma estratégia e um histórico passado, ele tem as
probabilidades, e o robô atuará nelas.

Por isso que eu bato na tecla: você precisa ter estatística e probabilidade de tudo que é feito com o
operacional Cangaço.

Não interessa saber se o Big Player vai ganhar dinheiro ou não; o que importa é saber como atuar
na frequência e estar a favor do movimento gerado pelos grandes, tendo seu lucro.

Depois de traçar os pontos e fazer todos os ajustes necessários (aula anterior), pode-se criar uma
condição nos mesmos. Observe o gráfico abaixo e acompanhe o raciocínio:

I. Erivan
Como é que estão as pernadas José
de dias Menezes
anteriores? Junior
(quantos pontos estão essas pernadas - 80);
II. Quantos pontos de retraçãoejmjuniortrade@gmail.com
essas pernadas estão dando? (35);
HP08916008694960

Fig-03: Existe uma base de 80 pontos na perna de movimento e 35 na


retração. Então, se o mercado abrir em [A] no dia seguinte e cair, temos
(nesse caso
35) pontos como alvo. É penas um exemplo, pois esperamos o mercado
se acalmar após a abertura; e só então atuamos, após as condições se
repetirem e o mercado definir os alvos futuros. Não atuamos nos primeiros
minutos do mercado, pois não há leitura.

Essa é uma visão macro que você deve criar para operar o intraday.

Observe que, no Intraday, existem várias pernas de frequência, como mostra a imagem:
Temos o seguinte cenário:

O mercado veio trabalhando e vamos considerar que a perna [A] seja 80 pontos, a [B] seja 40 pontos
de retração; e que andou mais 79 pontos [C] e corrigiu 28 pontos [D]i.

Fig-04: O mercado abre e começa a subir. Em

seja, por exemplo, a frequência da pernada [A], de 80 pontos.

Então ele abre já em GAP de alta, anda mais ou


menos 30 pontos e você não faz nada. Quando chega ao topo,
ele dá uma condição de entrar no primeiro pullback, e você
entra comprado. Só que você não observou o cenário de forma
macro, e não percebeu que sua entrada foi no final do ciclo da
frequência de 80 pontos, correndo o risco de ser uma operação
perdedora, por mais que tenha dado certo a operação. O
mercado poderia fazer o pullbak onde você entrou comprado,
não romper o topo, e começar a fazer o movimento de baixa,
dando continuidade ao movimento macro de queda.

Com o gráfico de 15, ou 60 minutos, faz-se a análise macro, justamente para sabermos se o
mercado tem espaço para seguir (até onde ele pode ir).
Erivan José Menezes Junior
Um participante que está montando uma posição não olha a movimentação gráfica do dia. Seu olhar
ejmjuniortrade@gmail.com
está focado no cenário macro (gráficos semanais, mensais, etc.).
HP08916008694960
Então, se existe uma condição com pernadas de ida de 80 pontos e pernas de volta de 40, não se
atua na esticada desses movimentos contra a frequência.

Se o mercado abriu em [A] (Fig-04), e ele tem 60 pontos para subir, e no intraday é um mercado de
alta, e continua subindo, então eu posso atuar comprando nos pullbacks, pois ainda tendo alvo de até 60
pontos, de acordo coma frequência.

Podemos traçar pontos no próprio gráfico:


Fig-05: Esses pontos mostrarão
onde está o final da frequência de alta e o
final da frequência de baixa.
Uma vez que o mercado abre e
começa a cair, se ele vier para a região
[A], pode-se entrar comprado, pois [A]
coincide com a média de pontos das
pernas de retração (frequência). Compro
em [A] com alvo na última perna de alta.
Vejamos uma outra condição

O mercado subiu durante sete dias, por exemplo. Eu evito comprar, caso ele esteja no final da
frequência em gráficos maiores.

Fig-06: É complicado querer entrar comprado no


topo [A], quando o mercado vem de alguns dias
subindo. As condições de entrar comprados estão
presentes nas regiões [B]. Agora que o preço subiu por
dias sucessivos, é melhor se nortear pelo tempo
gráfico maior. Temos a consciência de que essa é uma
visão macro; e, trazendo para a micro, podemos
concluir que, até o fechamento desse dia, teremos os
compradores dos dias anteriores realizando lucros, e
o vendedores trazendo o preço para o próximo
pullback.

Olhando essa movimentação num tempo gráfico, observa-se:

Fig-07: É Perceptível que estamos em


Erivan José Menezes Junior
um topo
ejmjuniortrade@gmail.com [A]; ou seja, o mercado tem mais
probabilidades de fazer uma realização do que
HP08916008694960
continuar subindo.

Então, se o movimento subiu 70, 80, 90


pontos, e sabemos que a média semanal é de
70, 80 ou 100 pontos, é melhor evitar a compra
nesses patamares; esperando que ele faça sua
correção habitual.

A frequência é analisada através das pernadas de tempos gráficos maiores.


A imagem seguinte apresenta um exemplo de pernada em tempos gráficos maiores.
Fig-08: Observe a movimentação de alguns dias.

Pegando o dia 1 como exemplo:

Fig-09: O dia 1 iniciou e esperei esse primeiro


movimento acontecer [A].

Depois, esperei a segunda perna, a de retração [B], e


Erivan José
agora Menezes
quero entrarJunior
comprado. Considerando a frequência e
ejmjuniortrade@gmail.com
tamanho das pernadas que ele vem dando, se eu entro
comprado em [C], eu sei que terei alvo (tenho a replicagem de
HP08916008694960
pernada).
O que eu não posso fazer (muito menos você) é entrar
comprado na região [Cp].

Olhando o cenário anterior, em um tempo gráfico menor, temos a seguinte condição:

Fig-10: O mercado está subindo em


tendência. Quando chega ao topo, por ser
tendência, e tiver feito um pullback, você entra
comprado. Isso é até lógico, o mercado pode dar
uma parcial de saída; mas, geralmente quem
entra com 1 lote acreditará que o preço continuará
na tendência.
O que pode acontecer é o preço dar um
respiro, brigar e em seguida cair para buscar uma
retração, que no tempo gráfico maior é o
movimento de queda que vemos em [B], Fig-09
acima.
Vejamos:

Fig-11: Se [A] é uma retração de 15 pontos e [B] uma subida de 30


pontos, não se compra em [C], que corresponde a uma retração de 10. Você
comprará quando chegar numa região com retração de 15 pontos, e tiver
uma confirmação pelo VAP e outras ferramentas.

Mas, atenção. O volume pode enganar mostrando regiões de compra no momento da retração.
Precisamos olhar a frequência para saber se aquela área de volume está numa posição saudável. Veja:

Fig-12: O volume pode indicar compra em uma


região de início ou metade da retração.

Temos 3 exemplos de regiões de compra no VAP:


Na primeira, ele transmite uma região de compra quase
no início da retração. Na segunda, a compra estava na
metade da retração. E na 3ª, estava no fim do movimento.
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
Esse é um grande problema do VAP, pois ele
HP08916008694960
pode indicar compra em regiões desfavoráveis. Nesse
caso, a melhor compra seria na 3ª região, no final da
frequência, mesmo nas regiões anteriores tendo volume
no VAP.

Por isso, é preciso prestar atenção à frequência do mercado (não é porque o VAP está mostrando
um suporte que você comprará). Precisamos entender como a frequência está sendo formada: se os robôs
estão fazendo uma frequência de 30 pontos de ida e 15 de volta, não se entra em uma retração de 5 ou 10
pontos só porque o VAP indica compra.

Fica fácil entender quando se tem uma referência anterior como base. Se você comprar com 5
pontos de retração saiba que o preço pode cair pelo menos mais 10 pontos. Precisa-se de um stop técnico
para defender essa posição. Com poucos lotes se torna inviável, pois seu stop deve ficar abaixo da zona de
volume. Considerando que a retração é de 15 pontos, se você compra nas primeiras regiões que o VAP
mostra, seu stop será de aproximadamente 13, 15 pontos. Tornando esse risco/retorno não saudável (stop
muito caro).

O único caso que se compra fora da frequência é quando se identifica, no fluxo, uma condição muito
forte que indique que a compra realmente é naquele ponto (5 pontos de retração, no nosso exemplo).
Quando se está dentro da frequência, procuram-se movimentos de exaustão para entrar. O
mercado subiu e retraiu 15 pontos, quando ele voltar a retrair pela 2ª vez e estiver próximo a quantidade de
pontos da frequência de retração, você deve observar o fluxo (claro, juntando com todas as condições
elucidadas até o momento), e procurar identificar um ponto de entrada.

Observando a Fig-09, perceba que os movimentos de retração são proporcionais.

Vejamos essa outra situação, num gráfico de 4R, por exemplo.

Considerando as retrações anteriores [A]:

Fig-13: Pelo tamanho das retrações, o ponto correto


para entrar é [B]. Mas observe que o preço vai além, e
provavelmente acionaria sua ordem de stop, correto? Talvez.

Não esqueçamos que uma entrada não se baseia


pela retração em si (como um setup), necessita-se de
outras condições para confirmar se haverá nossa
atuação ou não.

Erivan
Veja a análise correta desse ponto: José
Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
A imagem mostra um tempo gráfico com retração, movimento de ida, retração, mais um movimento
HP08916008694960
de ida (um pouco maior) e mais uma retração (bem maior). Agora, quando observamos um tempo gráfico
maior, de 7R, temos os seguintes movimentos:

Fig-14: Olhando essa movimentação de


forma macro, perceba que existe uma compra em
[B] no 4R. Ela não é tão boa quanto parece e o stop
poderá ficar muito caro, caso o preço faça uma
retração na frequência da pernada anterior no
gráfico 7R. Considere que a linha azul mostre um
tempo gráfico maior, o movimento macro.
A imagem seguinte mostra movimentos tanto de ida quando de retração:

Fig-15: São retrações que


podemos entrar no pullback, onde
a média da frequência de pernada
é de 12 pontos.

Se você quer entrar comprado, então deve ser na região dos 10 aos 14 pontos de retração, ao invés
de entrar comprado em uma retração de 8 pontos. Diminuindo sua exposição negativa na operação.

Essas quedas são pullbacks quando ficam próximas das frequências de retração anteriores.

É claro que a frequência muda de acordo com o tempo gráfico, e é possível identificar no 2R.

Veja o mercado em consolidação:

Erivan José Fig-16:


MenezesInicialmente
Juniornão existe pullbacks formados em
[A]. Mas em seguida observa-se alguns movimentos, e
ejmjuniortrade@gmail.com
nesses momentos, essa é a frequência [B], e não sabemos
HP08916008694960
por quanto tempo ela vai ficar desse jeito. Mas é uma região
onde podemos fazer operações.

Então,

Fig-17: O mercado faz uma pernada


[Prn1], faz outra pernada [Prn2], briga e em
seguida faz uma terceira pernada [Prn3]. Observe
atentamente a região [C], fica claro que, além de
ser uma frequência de compra, é uma
bipolaridade.

O mercado sofre um deslocamento de preço na segunda pernada, replicando o movimento. Procure


entrar na frequência da retração.
A melhor condição seria comprar em [X]; mas, como
vemos na imagem, o preço não chegou na região de interesse.
Mas, dentro da acumulação, observamos que as pernas de
baixa são de tamanhos iguais, indicando que os vendedores
não possuem força naquele momento para levar o preço até
[X]. Portanto, não é errado comprar no fim das pernas de baixa.

Entrando comprado nesse movimento de continuidade


(Fig-17 [C]), não é correto zerar o trade com 3, 4 pontos, pois
o preço tem espaço para andar, para replicar. Ao invés de zerar
o trade, você deve potencializar a operação fazendo parciais
para buscar um alvo maior.

Fig-18: Observe que o mercado vira o movimento (segue para uma baixa) e as retrações se
repetem.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

Fig-18: Agora, observe esse cenário de forma macro:


Compare os movimentos [A] e [B]. Eles trazem uma movimentação gráfica onde um está ligado ao
outro; mas em um tempo gráfico maior. Será que essa movimentação é igual em [C]?

Observe que, dentro de uma movimentação, dentro de um tempo gráfico maior, existe um menor.

Por vezes, veremos movimentos de alta volatilidade no intraday, mas esses movimentos estão
apenas cumprindo a duplicação do movimento de dias anteriores, trabalhando, dessa forma, no seu curso
natural de frequência.

A imagem seguinte mostra o mercado fazendo pernas de frequência.

Fig-19: Observe como o movimento e as duplicações das


pernadas são nítidas.

O mercado respira e replica a perna anterior.

Vejamos a seguinte condição:


Erivan José Menezes Junior
Em nosso cenário, vamos considerar a imagem anterior.
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Considere que queremos entrar em uma operação nesse movimento, e que em um tempo gráfico
maior ele tenha alvo para continuar caindo. É um mercado que, no intraday, está em queda.

Após realizar essa análise do comportamento atual do mercado, sabemos que vamos entrar
vendidos:

Fig-20: Atente-se, porém, para o seguinte fator nesse cenário.


Por mais que o mercado esteja com condições claras de queda,
tenha alvo e você queira vender, você não pode vender em [A].
Por quê? Porque está no final da frequência da pernada (vide
assunto sobre risco/retorno)

A entrada correta é esperar o mercado fazer o respiro,


alcançando a frequência de correção. Veja na figura seguinte.
Fig-21: Senão pegamos a primeira correção, buscaremos a
segunda, dentro da frequência. A imagem ilustra isso (caiu e
corrigiu, caiu e corrigiu, vendi).

Observe o tamanho das pernadas de correção e observe as


outras condições aprendidas. Isso evitará que a entradas nessas
correções virem setup.

Entenda que a frequência mostrará a região, porém a entrada deve ser através na confirmação dos
vendedores (nesse caso), e o indicador para isso é o VAP.

Agora imagine o seguinte:

Fig-22: Veja o tamanho dessa frequência [A]. Espera-se que


[B] seja proporcionalmente igual (se realmente o mercado der
continuidade ao movimento).
Agora, imagine que o preço caiu, respirou, caiu e, no segundo
respiro, o VAP indica uma venda em [C], bem antes da correção
anterior. O que fazer?
Como vimos anteriormente, mesmo o VAP dando a
confirmação, é preciso avaliar o cenário, pois essa entrada pode
ErivanserJosé
no fimMenezes Junior
do movimento de replicagem da pernada que ocorreu
ejmjuniortrade@gmail.com alvo para mais uma perna de
antes da retração [A], havendo
correção [B] igual a [A]. Assim, esperamos a confirmação de que
HP08916008694960
os vendedores estão fazendo valer suas intenções de venda.
(Times and Trade) para arriscarmos uma venda em [C].

Quando considerar um determinado movimento como uma perna de frequência?

Vejamos:

Fig-23: O mercado cai e faz a perna [A], e, após realizar


um respiro, é possível sentir que um movimento semelhante será
formado.
É o que vemos no movimento de queda seguinte. Ele
praticamente replica, e essa duplicação, com base na perna
anterior, podemos considerar como uma outra perna de
frequência.
Então, se eu quero entrar comprado no fim da
frequência, contra o movimento, eu espero uma absorção,
defesa, exaustão, parceria e tudo o que foi elucidado.
Quando você estiver fora da frequência, é muito comum que o mercado simplesmente pegue suas ordens
de entrada e acione seu stop loss, pois você se posicionou no meio de uma perna de correção ou de
frequência. Evite isso, a partir de hoje, e tente atuar exclusivamente dentro da frequência.

Vamos considerar o movimento [A] e vamos fazer sua duplicação:

Observe que os movimentos se repetem praticamente na mesma frequência.

Fig-24: Olhando para um


tempo gráfico maior, podemos
perceber que o mercado está
fazendo sua frequência, e que
esses movimentos menores estão
seguindo-a.
Veja que o movimento [B]
está casando com a frequência
deixada no 2R, coincidindo com a
retração de 50% no tempo gráfico
maior.
O que temos no 4R é a
configuração de uma região de
compra. Podemos usar as
frequências de retrações no 2R
Erivan José Menezes Junior
para fazermos médio para frente,
ejmjuniortrade@gmail.compotencializando nossa operação.
HP08916008694960 Se comprei lotes em B e fiz
parciais, e, se no 2R ele sobe 5
pontos e retrai 2,5 pontos, quando
o 2R fizer as retrações, posso
comprar mais lotes e descarregar
com 4 pontos, antes do final da
frequência de 5 pontos do 2R. E até
onde posso ir fazendo esses
médios para frente? Até chegar
próximo do final da frequência da
perna de subida do 4R. Ali, não se
compra mais. É um local para zerar
a posição.

Essa análise mostra que não precisamos, necessariamente, estar com os olhos fixados no fluxo,
pois não operamos agressão. Operamos defesa de movimento.

Para entrar nas regiões onde existe defesa de movimento, precisamos estar na frequência das
pernadas. Os agressores fazem a frequência, os defensores fazem com que ela continue.
E, se nesse cenário, eu quiser operar contra o movimento?

Veja como seria uma possível venda contra o movimento


:

Fig-25: Considere um mercado que está subindo com


10 pontos e retraindo com 4 ou 5 pontos. Ele sobe e retrai 5
pontos, sobe e retrai mais 4 pontos, e sucessivamente.
Seguindo a maior parcela dos participantes, o operador não
vende em [A], pois é preciso uma referência anterior. Ele
vende em [B].
Sabendo que o mercado está fazendo retrações de 4,
5 pontos, não existe motivo para segurar essa venda
esperando pegar 8, 10 pontos. Não seja ganancioso, indo
contra a frequência. Seja profissional!

E isso não faz sentido pelo seguinte motivo:

A tendência é de alta;
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
Na tendência macro (Fig-24), vemos que o mercado tem muito espaço para subir, reduzindo a
probabilidade de ele cair; HP08916008694960

Se você vender contra a tendência, saiba quantos pontos de retração o mercado fez.

Quando se identifica que o mercado está chegando no final de movimento de uma pernada, em um
tempo gráfico maior, pode-se arriscar vender nas regiões [C], e pagar para ver se ele realmente fará a
retração do tempo gráfico maior, ou não. Se fizer, o payoff será maior que na venda em [B].

A diferença de saber onde entrar é que você pode entrar em qualquer região contra o movimento;
arriscando pegar 3 ou 4 pontos [B], ou esperar o mercado ir à região de retração [C] podendo pegar 5, 8,10
pontos. Tudo depende da correlação gráfica.

Lembre-se, dentro de um movimento maior existe um menor.

Como visto, temos 3 tipos de gráfico: 7R, 4R e 2R.


Fig-26: A imagem mostra a
movimentação do preço no 2R. Perceba os
movimentos de ida e volta, e as correções.
Lembre-se de que cada gráfico terá sua
movimentação dentro da respectiva frequência,
onde o menor encontra-se dentro do maior.

Essa movimentação gráfica no 2R pode ser vista dentro do 4R e 7R, assim:

São movimentos mais limpos.

Fig-27: Veja que existe uma


correlação entre os gráficos, sendo necessário
entendê-la.
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Veja o seguinte cenário. Considere o gráfico de 7R:

Fig-28: Mercado sobe 40 pontos e


retrai 25, e repete esse movimento até chegar
ao topo. Dentro do 4R, a movimentação é outra,
embora esteja dentro da frequência do 7R.
Observe como o mercado trabalha dentro
dessas regiões [A].
A movimentação é diferente, mas
a frequência é a mesma. Agora imagine um
cenário comprado em [B].
Veja bem... se comprarmos na
região [B], por algum motivador, saiba que é
inviável carregar a operação. Por quê? O 7R
mostra que a região [B] é o final de um
movimento de alta, onde, provavelmente, fará
mais uma retração. Por esse motivo, uma
compra na região [B] deve ser um trade rápido
(a probabilidade de o preço voltar e pegar nosso
stop é alta).
Essa noção de frequência gráfica acontecerá naturalmente. Não fique preocupado em calcular
quantos boxes o mercado subiu ou retraiu.

No 4R os movimentos são mais limpos:

Fig-29: Olhe o tamanho das pernadas no 4R.


Veja no 2R que essa frequência maior acaba sendo
trabalhada (subindo, descendo, subindo, descendo).
Sabendo que cada movimento desses equivale a 10
pontos, por exemplo, se eu entrar em [A] no 2R, eu sei
que o mercado tem espaço para subir e completar essa
frequência no 4R. Portanto, eu posso trabalhar o preço,
fazendo médio para frente nos pullbacks do 2R
(aumentando a posição). Quando chegar em [B],
aliviamos a mão e não fazemos mais médio pra frente,
pois não sabemos se romperá o topo, ou não. Uma vez
que ele completou essa frequência, acabou o preço
médio, pois chegamos ao final do movimento.

Toda vez que atuar no 2R, olhe se o preço no 4R:


Está na perna de retração;
Está no final de percurso do 4R;
Erivan José Menezes Junior
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Veja esse cenário e considere o gráfico de 2R
HP08916008694960

Fig-30: Nesse cenário você fez uma


primeira compra [A], e saiu em [B]. Pegou 2
pontos. O mercado continua andando e você
entra comprado mais uma vez, agora em [C], e
sai em [D]. Mais 2 pontos. O mercado faz uma
correção e você entra comprado em [E]. O
mercado andou 1 ponto contra sua compra e
seguiu o movimento. Nessa situação, se você
comprou com a probabilidade de que a
frequência continue, deve segurar até o próximo
alvo, de acordo com a frequência.
Porém, no gráfico 4R, a movimentação e região do preço podem ser as seguintes:

Fig-31: No 4R, o mercado está


trabalhando pernas de 15 pontos e fazendo
correções de 7 pontos; ou seja, sua compra foi no
momento em que o mercado fará uma correção
de 7 pontos.
Esse pullback onde você entrou comprado
[E] é uma região de vendas, considerando as
pernadas que o 4R vinha fazendo.

Um dos possíveis cenários de virada de movimento:


Erivan José Menezes Junior
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HP08916008694960

Fig-32: O mercado vem caindo e toca no fundo.


Ele respira, tocando o topo, faz uma pequena retração
e não rompe o fundo anterior. Respira novamente, e
rompe o topo. Esse é um alerta para uma possível
virada de movimento.
Como atuamos na frequência?

Sempre usaremos a correlação gráfica para estar atuando em frequência. Na imagem acima,
estamos usando um exemplo comprador:

á para projetar um alvo. Não é possível atuar nessa perna; pois, a princípio, é a
Erivan José Menezes Junior
soma deste movimento que iniciará a frequência.
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Quando o movimento de alta chegar ao fim, esperaremos a perna de retração (que também serve
como referência). Provavelmente veremos no Times and Trades os mesmos participantes que fizeram o
mercado subir, e estarão agora agredindo na venda realizando seus lucros, ajudando os vendedores a fazer
o preço cair.

Ao fim, depois de deixarem suas posições mais leves, voltarão a atuar comprando, levando o preço
a outros patamares. Nesse pullback, quando o preço parar de cair, e retomar o movimento de alta (vide
outras ferramentas de fluxo), nós compramos em (CP).

Em amarelo, são nossos stops (stop inicial e, depois, stop gain


Em azul, é uma representação de onde realizamos nossas parciais.
Em rosa, é a posição do preço médio depois de aliviar a nossa posição, com as realizações
parciais. Nesse momento, estaremos totalmente protegidos.

Com o mercado em frequência, dificilmente os vendedores terão força pra quebrar o padrão da
perna A e alcançar o seu STOP.

Mas, como dito anteriormente, o mercado é soberano. Existem outros fatores que fazem o
movimento além dos já citados. Mas, mesmo que aconteça algo que fuja o padrão, e seu stop seja acionado,
sua operação já é vencedora, pois seu preço médio está afastado de onde houve briga. Até formar um
pullback, você estará no gain.
Pronto! Montada sua proteção, agora é impossível que você perca nessa operação. Agora,
seguiremos o nosso alvo de 10 pontos, baseado na perna A.

O mercado trabalha em região. Muito provavelmente, quando este movimento alcançar 8, 9 ou 9,5
pontos, conseguiremos observar a atuação dos robôs, vendendo afim de criar outra perna de retração,
dentro da frequência.

Nesse exemplo, eu quero explicar que se deve atuar sempre no nascimento do movimento. Dessa
forma, se o mercado quebrar a frequência, você estará protegido, pois comprou no lugar mais técnico
possível. Sendo assim, o risco/retorno dessa operação é saudável. Em muitas vezes, na pior hipótese, você
realizará pelo menos alguma parcial, e depois o mercado voltará e lhe tirará no preço de entrada.

É totalmente diferente de comprar quando a perna de alta já esticou, onde seu preço médio estará
na região em que o mercado estará mais agitado, buscando a retração, correndo o risco de acionar seu stop
com mais facilidade.

Não se preocupe se perder o movimento, usa as pernas anteriores como referência e foque no fluxo
para entrar no próximo nascimento de frequência.

Correlação gráfica

Erivan
Se o 7R mostrar, no nosso exemploJosé Menezes
anterior, Junior
que está no final da frequência, e você observar que
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o 4R está formando um novo pullback, não é saudável atuar nessa nova compra, pois o preço está chegando
ao fim de uma frequência no maior tempo gráfico observado.
HP08916008694960

Você precisar ter a paciência de esperar e atuar no próximo padrão que os gráficos e o fluxo te
mostrarem. Seja paciente!

Já conseguimos realizar duas operações de compra, esperando alcançar o alvo da frequência no


7R (30 pontos).

Isso já é o suficiente para você se acalmar, dar um tempo, levantar pra tomar um café, e depois
procurar uma nova condição vencedora.

Não seja ansioso ou ganancioso!


MARKET PROFILE

Identificação de regiões de valores.

TPO: Time Price Opportunity

Componentes:

I. Volume: mede o sucesso de cada oportunidade que foi apresentada;


II. Preço: este expressa a oportunidade;
III. Tempo: ajusta as oportunidades apresentadas;

Como podemos ver, o TPO usa volume, preço e tempo.

Se existe um tempo de negociação em um determinado nível de preço e, tenho volume nos


mesmos, o Volume At Price (VAP) mostra as quantidades, e as regiões onde tiveram agressões de compra
e venda. Erivan José Menezes Junior
Por outro lado, o TPO calcula o volume negociado. Podemos tirar proveito desse fator, pois
ejmjuniortrade@gmail.com
geralmente são regiões conflitantes e de rejeição.
HP08916008694960
Vamos atuar no TPO apenas no primeiro toque, desde que tenhamos um alinhamento de
condições, e confirmação do VAP.

Resumidamente, o TPO mostra regiões, assim como o VAP. Porém, ele mostra regiões não apenas
do dia atual. Ele também mostra regiões de dias anteriores.

O TPO é apenas mais um indicador para confirmar a condição de operação, previamente


confirmada pelo do VAP.

Nota: no mercado é preciso ter atitude e reação. Quem opera com medo, não ganha dinheiro de
forma consistente.
VALUE AREA VAH e VAL

Área de valor;
Área de rejeição;

A configuração padrão do TPO mostra as letras. Não se opera letras. No Tryd temos a opção de
removê-las, e eu indico que você as remova (marcar a opção: Somente barras e candles).

Fig-01: POC (Point of Control) é o centro da região de negociação daquele dia. Considerada
uma região de rejeição entre compradores e vendedores, ou o meio do acúmulo.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

Essa é a configuração que vemos. Porém, essas linhas são modificadas à medida que o mercado
trabalha (a cor das linhas também pode ser modificada).

Imagine um cenário onde o mercado vem e rompe a VAL [A]; e, após ser rejeitado, volte e bate no
POC. Você pode entrar vendido no primeiro toque, caso o VAP confirme a operação.

Em mercados consolidados, o TPO é muito funcional, como foi observado no exemplo da imagem
anterior. Se a tendência é de alta, atua-se nas compras; se é de baixa, nas vendas a partir do POC.
Vejamos a seguinte imagem:

Fig-02: Considere que ela está representando um VAP.

No VAP, por regra, em tempos menores


(30, 15, 5 minutos), temos praticamente um
suporte.
Em tempos maiores, procure trabalhar
no fundo e no topo.

No TPO:

Trabalha-se nas extremidades, pois temos regiões que sofreram rejeições. É muito melhor atuar
nessas regiões do que procurar trades dentro do POC, considerando que, dentro do POC, o mercado está
em movimento, esticando as pernas.
Erivan José Menezes Junior
Nessas regiões de rejeições, o risco/retorno é melhor.
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Veja o seguinte cenário:

Se o mercado está trabalhando no POC, toca no fundo e volta, toca no topo e volta, o que está
acontecendo?

Fig-03: O mercado não quer negociar na


região de fundo e nem na região de topo (falta de
interesse). Ele prefere acumular no meio.

Agora, se existe um deslocamento de preço, o mercado vai à região de rejeição e volta para dentro
do POC, podemos fazer o seguinte:
Fig-04: Podemos arriscar um trade em
[A], mas com saída antes da VAL, pois poderá
também acontecer o movimento [B]; ou seja, o
mercado chegar no nosso alvo e voltar para
brigar na região do POC (saímos no 0x0),
buscando a próxima região de rejeição superior
(pegando nosso stop).

Quando o mercado está acumulando no meio do TPO e busca a região de rejeição:

Fig-05: Se o mercado está acumulando


no meio do TPO, vai à região de rejeição, e se
percebe uma exaustão de preço, podemos atuar
Erivan José Menezes Junior
comprando.
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Veja um cenário onde você não deve entrar na operação. Considere uma tendência de alta e o
mercado acumulando no centro do TPO:

Fig-06: O mercado começa a cair forte e


perde a região de volume. Após perder o volume,
você vende.
Evite esse tipo de trade, pois o mesmo é
muito perigoso. Temos uma tendência que é
altista, e a motivação é de alta. Provavelmente
ele sofrerá uma rejeição e voltará para onde tem
lote [A].
Quando o mercado começa uma acumulação, e o Big Player monta de fato a sua posição, em
algum momento esse mercado vai estourar; e quando estoura (consideremos o cenário anterior), ele segue
o lado da tendência, na maioria das vezes

Fig-07: Quando ele romper, nós temos duas opções:

Comprar no rompimento do
volume [A];
Comprar quando ele der a
barrigada (mais seguro, pois 90%
dos rompimentos no dólar são
falsos)

Porém a compra não será apenas por esses motivos. Repetindo: precisamos de parcerias, lotes,
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vontade, o player comprador aumentando os lotes, e todas as condições já vistas até o momento.
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A imagem seguinte mostra uma HP08916008694960
região gráfica onde o TPO está plotado em alguns dias da semana.

Fig-08: Nesse cenário, temos um mercado baixista (considerando os dias anteriores).

No dia 03, temos a mínima do TPO.

Observe que o preço vai nessa região e faz


testes em [A]. Ele testa no final do dia 04, e faz
dois testes no dia 05. A entrada é quando ele faz
esses testes (entrada no TPO).
Agora considere que ele rompa essa região de TPO:

Fig-09: Uma vez que ele rompa essa região, temos a próxima região do TPO [B], a qual bate com
uma região de POC do dia 0 [D0].

O que temos é uma região de volume, e, quando o preço chegar nela, vendemos a favor da
tendência.
Erivan José Menezes Junior
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Porém, se eu tenho essa região como ponto de alvo [B], até o preço chegar nela existe espaço para
HP08916008694960
deslocamento. Isso significa que não preciso ficar esperando o preço chegar no topo para procurar uma
operação de venda. Eu posso buscar por compras em cima da frequência que ele fará até minha região de
alvo. Considerando um mercado de baixa, essa compra até o alvo seria uma compra na retração da
tendência.

Fig-10: Podemos entrar nos pullback.


Porém, em [A] não entramos mais, pois
estamos próximo de uma região de valor, que
tende a ser rejeitada.
Sempre existirão regiões de TPO que
podem ser usadas como regiões de volume,
para indicar nossos pontos de entrada.
Olhando o cenário de forma macro, temos:

Fig-11: Perna de tendência e perna de correção.

Na correção, temos as retrações:


30%, 50% e 70%.
Lembre-se: a retração de 70% é
um ponto perigoso, pois é próxima de um
topo ou fundo.

Vemos que o mercado deu trade na região dos 50% (coincidiu com a VAH do POC). Em seguida,
o preço busca a região dos 70% (que também casa com uma região de VAH). Se fizer um pullback, acabará
dando uma saída; mas, do contrário, poderá fazer um rápido movimento de correção e estourar buscando o
topo. Devemos ser mais cautelosos com a retração de 70%.
Erivan José Menezes Junior
A imagem seguinte mostra o TPO plotado no Profit:
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HP08916008694960

Fig-12: Ele mostra as regiões de rejeição


através das letras, e temos as linhas marcando
VAH, POC e VAL. Temos o preço trabalhando e
encontrando resistência na região do POC, até
que fez o rompimento e buscou a VAH. Voltando
dessa região, temos uma dualidade no POC
(uma resistência rompida que se tornou um
suporte).

Resumidamente, o TPO mostra regiões que podem ser identificadas através do VAP.
98

Erivan José Menezes Junior


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99

RETRAÇÕES

As retrações são basicamente pullbacks com um deslocamento mais saudável.

Em algumas ocasiões, essas retrações estarão dentro da média (frequência) que o mercado está corrigindo,
até continuar o movimento inicial de alta ou baixa; em outras ocasiões, não. Mesmo assim, não deixam de ter sua
importância para o nosso operacional.

Semelhante a tudo que já aprendemos até aqui, as retrações só funcionam com a confirmação do fluxo. É
mais interessante atuar em uma retração quando temos todas as nossas ferramentas confirmando que, a partir dali,
o movimento voltará a sua direção inicial de alta ou baixa.

Essas regiões são eficientes quando estão alinhadas com o VAP, Book e Times.

Usando um exemplo vendedor. No VAP, o preço vem fazendo sua correção (caindo) após uma pernada de
alta. É necessário observar se a retração estará em uma região de suporte. Tanto para definir em qual nível de preço
sua ordem estará apregoada, quanto para definir onde estará seu stop, caso a retração não seja defendida pelos
vendedores.

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100

No Book, a confirmação será a mesma que em qualquer outra condição que já aprendemos. É preciso que
haja intenções, com parceiros, e lotes expressivos, para que a agressão vendedora seja calada naquela região e siga
o movimento.

No Times, precisamos observar a menor intensidade vendedora e, ao mesmo tempo, os compradores


atuando com mais intensidade, demonstrando que ali realmente é o fim da liberdade dos vendedores.
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101

Outro fator importante é a correlação gráfica. Usaremos a retração de 30% no gráfico de 2R, num exemplo
vendedor:

Suponhamos que consigamos vender em um respiro em que houve um deslocamento saudável de um gráfico
maior. A cada vez que o preço fizer um pullback, que seja na média de 30% da perna anterior no 2R, aumentaremos
nossa posição com mais lotes, afim de fazer médio pra frente.

É importante lembrar que não será toda retração de 30% que haverá uma venda saudável. Só podemos atuar
dessa forma se a perna de frequência do 4R ainda não tiver alcançado o seu alvo final da frequência.

Muita atenção à frequência para não estar atuando em uma condição que abominamos no nosso
operacional: bater fundo ou tomar topo!

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É apenas nessa condição que usaremos a retração de 30% no 2R.


102

Mais um exemplo na imagem; mas dessa vez em um cenário comprador:

Retrações no 4R:

Esse é o nosso gráfico âncora para identificar a frequência e tentar aproveitar as condições de retração.
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A primeira coisa, ao analisar esse tempo gráfico, é identificar o “sentimento” do mercado. Medir quantos
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pontos estão dando as pernadas de movimentos. E, a partir daí, calcular as retrações para serem alinhadas à
frequência, afim de levar suas operações ao HP08916008694960
potencial máximo que o mercado está dando.

Se o mercado estiver trabalhando com pernas de 20 pontos, toda vez que ele retrair 6 pontos (30%) e estiver
alinhado com nossas ferramentas (VAP + Book + Times), se tornará uma condição interessante para atuar na
compra/venda. A retração de 30% é um movimento saudável; se torna um pullback mais interessante, pois houve o
deslocamento.
103

Porém, o mercado é soberano e pode seguir qualquer direção, inclusive buscar retrações maiores (50% ou
70%). Por isso, é importante estar focado em todas as ferramentas do fluxo, ao invés de apenas usar a retração do
gráfico como um setup pronto, ou um ponto.

Em nossos testes, as retrações de 30% e 50% são as que possuem a maior assertividade no ativo que atuamos
(dólar). Mas isso não significa que outras retrações sejam respeitadas.

As mesmas informações servem para uma retração de 50%.

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Não existe um setup para operar com base nas retrações. É preciso estar atento ao fluxo.

Às vezes, o mercado precisará buscar os lotes que estão disponíveis na região de 50% da retração da perna,
e acaba ignorando a retração de 30%.

Usando o exemplo da imagem:

Para não ser stopado, o foco tem que estar em todas as ferramentas. Quando o mercado estiver próximo da
região de 30%, e as intenções vendedoras não diminuírem, se não tivermos uma região bem definida no VAP, e no
Book tivermos intenções compradores fracas, sem parceiros, será uma indicação forte de que o preço poderá buscar
um respiro maior, na região de 50%. E lá estaremos esperando pra atuar. Porém, casando com a frequência do
mercado e todas as ferramentas que temos à disposição.

Quando o mercado estiver fazendo pernas de movimentos de 20 pontos e corrigindo 10 (50%), logicamente
não poderemos atuar na retração de 30%, completamente fora da frequência. Temos que usar o bom senso, e
esperarmos a retração de 50%. É necessário observar como o mercado estará se desenvolvendo, para minimizar esse
tipo de erro.
104

Observe a imagem a seguir:

Nessa imagem, temos uma frequência de alta no gráfico 4R. Podemos observar que ele ultrapassou todas as
regiões de retração (30%, 50%, 70%).

Assim como o 2R cumpre a frequência do 4R, o 4R também cumpre a frequência do 7R. Por isso a correlação
gráfica é tão importante. É necessário que todos os nossos gráficos estejam alinhados para estarmos posicionados nos
pontos corretos. Quando um gráfico maior estiver no fim da frequência de sua pernada, as retrações de 30% e 50%
do gráfico menor podem não ser respeitadas, pois o preço estará buscando a retração de 30% ou 50% do gráfico maior.
Erivan José Menezes Junior
Esse é o mesmo movimento acima, porém no gráfico de 7R:
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No fim do ciclo de alta do mercado (englobando todos os gráficos), o preço veio fazer uma correção maior,
buscando 50% de retração do 7R para seguir com o movimento de alta, e não respeitou as retrações do gráfico menor,
pois era o fim da frequência.

É importante também identificar a tendência primária em todas as operações. Na imagem anterior, muitas
pessoas confundem o movimento do mercado de cumprir a frequência de um tempo gráfico maior (7R) com a inversão
de tendência no gráfico menor (4R). São coisas totalmente diferentes. A tendência não inverteu porque não respeitou
os 50% e 70% do gráfico menor (4R). Apenas veio fazer uma correção maior no gráfico maior (7R).
105

Poderemos atuar comprando nas retrações de 30 e 50% do tempo gráfico menor. E poderemos vender
(medindo a frequência do tempo gráfico maior) assim que o ciclo de alta for fechado, buscando alvo nos 30% ou nos
50% de retração do gráfico de 7R (exemplo da foto).

Devemos considerar as pernas maiores como o movimento de correção dos gráficos maiores, e encontrar
algum motivador para atuarmos quando a perna alcançar a correção (%) que mostrará a continuação do movimento.

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Essas operações de retração em tempo gráfico maior geralmente demoram pra chegar até o alvo. Em tempos
gráficos menores, o preço já se deslocou muito, e os Big Players precisam montar suas posições novamente para
continuarem com o movimento.
106

Como evitar o stop em trade de retração?

Temos o mercado subindo em pernas de 30 pontos e corrigindo com pernas 15 pontos (50%). Por mais de
uma vez o mercado nos deu esse padrão. Fez a perna 1, corrigiu, e seguiu para a perna 2.

Após mais uma perna de movimento, o mercado dá um respiro e para em uma região de 10 pontos. Se a
média de correção do mercado está sendo de 15 pontos, eu não posso entrar nessa operação na retração de 30% (10
pontos), pois corro um alto risco de ser stopado, pois o preço não cumpriu a frequência de correção de 15 pontos
(50%). É necessário esperar que o mercado chegue até a região de 15 pontos (que é o padrão observado
anteriormente). Ali é o lugar correto para se posicionar; assim o risco/retorno aumenta a nosso favor e estaremos
sendo mais cirúrgicos em nossas operações. Lembrando que você não pode fazer o trade só porquê é o 50%. Além de
observar o fluxo, você só pode fazer o trade porquê essa foi a frequência.

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Nesse exemplo, vemos que o padrão de correção é de 50%. O risco de entrar na correção de 30% pode ser
evitado.
107

Essa é a forma correta e segura de atuar em um trade de retração, respeitando o padrão do mercado.

É extremamente importe entender o ciclo que o mercado está fazendo, ao basear sua operação em uma
retração. Em um trade de retração, se a perna de correção do movimento anterior for na média de 8 pontos, por
exemplo, você pode optar por defender uma região de 8 pontos pra baixo. Nunca antecipe essa operação, comprando
com 5 pontos de correção, por exemplo.

Esta condição nos garante uma alta assertividade comprovada por incansáveis testes; mas isso não lhe isenta
de fazer suas estáticas em cima desse operacional.

Também podemos nos posicionar contra o movimento que o mercado está fazendo no momento. Se o
mercado estiver terminando o ciclo de frequência, eu não vou atuar no último pullback; pois eu estaria comprando ou
vendendo em uma região que não tem mais amplitude; ou seja, numa região em que o preço pode parar e corrigir.

Quando perceber que está no fim da frequência, você pode começar a procurar condições técnicas para
estar atuando contra o movimento inicial, afim de pegar a correção até as retrações de 30% ou 50%, levando em
consideração a quantidade de pernas que o mercado estiver corrigindo.

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É possível trabalhar nas duas pontas, comprado e vendido. Mas para que isso dê certo, você precisa estar
treinado a identificar os padrões de frequências do mercado.
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Considerações iniciais:
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Nesse módulo, esclareceremos a forma como nos livramos, parcialmente ou
totalmente, do risco de cada operação. Aliviando nossa posição com a realização
de parciais poderemos garantir um melhor payoff para cada operação. Mas é
importante deixar claro que sua leitura precisa estar em sintonia com o mercado,
pois só é possível melhorar seu preço médio quando se usa mais de 1 lote. Treine e
teste!

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader .


110

Realização parcial de lucro


“Parcial” é o momento em que garantimos a operação; ou, pelo menos, livramos o risco envolvido
em qualquer operação.

Com a realização parcial, é possível afastar seu preço médio da zona de briga, e consequentemente
estar protegido das grandes oscilações, podendo potencializar suas operações.

Observe o exemplo abaixo. Temos uma operação de compra, posicionada com 10 contratos, e uma
realização parcial de 5 contratos com 3 pontos do preço médio.

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Após a ordem parcial ser executada, consumindo a metade dos contratos da posição, o preço médio
se afasta 3 pontos do preço médio inicial, livrando parcialmente o risco inicial da operação (foto a seguir).
111

Geralmente, atuamos em regiões de muito interesse e, consequentemente, muito disputada pelos


Big Players. E essas condições recebem muitas agressões que deslocam o preço. Após a realização parcial,
a disputa entre os participantes ocorrerá em uma região e o nosso preço médio estará distante dessa zona
de disputa.

Isso nos dá a chance de permanecer por mais tempo em uma operação, já que estaremos a favor
de quem está ganhando a briga. Obviamente, para o stop loss ser acionado é necessário que os agressores
contrários façam muito mais força; e, se isso ocorrer, na pior das hipóteses a operação é encerrada com um
lucro menor ou no 0 x 0.

Erivan
Apenas a parcial não garante que José
o riscoMenezes
da operaçãoJunior
seja anulado. É necessário que o preço
desloque a favor da sua posição (compra/venda) e que sua
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suficiente, para que fique fora do balançoHP08916008694960
que o mercado estiver dando no momento. Não existe uma receita.
O nosso operacional, assim como o mercado, estará sempre se moldando conforme o que estiver sendo
desenhado no intraday.

Parciais a favor do movimento


Quando estivermos alinhados com o mercado, e realizarmos operações a favor do movimento, as
parciais serão executadas de forma rápida, sem o preço travar. Porém, podem ser feitas também contra o
movimento. Imagine que o mercado tenha subido 60 pontos sem parar, e sentimos que o mercado virou o
movimento (ele virá fazer uma retração maior). Nesse momento (somente nesse momento), encontraremos
condições de parciais rápidas contra a tendência, pois o movimento virou; ou seja, a intenção dos
participantes mudou de direção. Nesse exemplo, o mercado está fazendo sua correção natural após uma
alta e, somente nessa condição, encontraremos uma parcial rápida contra a tendência primária.

A parcial precisa ser muito técnica, e ela depende do operador, do controle e da aceitação do risco.
A parcial elimina uma grande parte do seu risco (ou até todo o risco). A partir do momento em que você
aliviar sua mão com as parciais, as probabilidades de o mercado voltar contra sua posição e acionar seu
stop loss diminuem. Em todas as ocasiões, se o mercado voltar contra sua posição, você precisará estar
protegido para sair no stop gain. Após a parcial, defina: “se o mercado voltar, eu garantirei X pontos nessa
operação ou sarei no 0 x 0”.
112

Existem cenários onde estaremos comprando a favor do movimento (pullbacks, retrações, etc.), e
realizando parciais para aliviar a mão.

- A parcial perfeita (longa ou curta)

É obrigação de todo operador conhecer o mercado e o ativo que ele opera. Ele precisa se
especializar naquele ativo. Você precisa entender como o mercado está se comportando no dia, como está
o ativo, a frequência do mercado, e todos os outros fatores que puder conhecer; pois isso definirá todos os
seus trades e onde realizará as parciais.

Toda e qualquer operação que formos realizar deve ser feita dentro da frequência do mercado.

E isso nos leva às seguintes perguntas:

Como o mercado está se comportando em nível de volatilidade?


É um mercado que está andando pouco? Está travado? Está em um range pequeno,
intermediário?

Essas perguntas são feitas para que tenhamos técnica para melhorar as realizações parciais, se
iremos fazer uma parcial mais curta, ou mais longa, etc. Tudo depende da frequência. Se o mercado estiver
trabalhando em um range pequeno (acumulação) e chegar a uma determinada região que possibilitará uma
venda, e se estiver demorando a desenvolver, então será um tipo de mercado que exige uma parcial curta,
para livrar o risco de operar em umErivan
mercadoJosé
consolidado
Menezeso maisJunior
rápido que puder.
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Exemplo da importância de umaHP08916008694960
parcial técnica na frequência desenhada no mercado:

Em um caso de consolidação, suponhamos que o mercado está preso em um range de 12 pontos.


Ao chegar no topo, há uma condição de venda. Nesse momento, estaremos vendidos e o mercado voltará
para a acumulação. Uma parcial de 5 pontos garantirá que o nosso médio fique fora do caixote da
acumulação. Os comprados e vendidos estarão se agredindo, afim de deslocar o preço para fora do caixote,
e estaremos protegidos, podendo esperar o rompimento do suporte do caixote de forma confortável, livres
do range de 12 pontos. Se estivermos com seu preço médio dentro dessa região, nosso stop loss poderá
ser acionado, ou poderemos diminuir o potencial da operação.

.
113

- Parcial curta

Parciais curtas dependem do mercado. Apenas após o mercado trabalhar e se desenhar que se
tornará possível tirar uma leitura. Não é possível tirar uma leitura de um mercado anterior ou de 2, 3 dias,
para aplica-la em um mercado que nem começou. E muitos fazem isso. Criam toda uma estrutura, um
planejamento passado, para aplicar em um mercado cujos movimentos ainda são desconhecidos.

A maioria das pessoas estão com stops, parciais e alvos pré-programados. Sabemos que no dólar,
na leitura de fluxo, todo dia é um dia novo. Teremos dias em que o mercado estica mais, e dias em que
estica menos; dias em que os lotes são maiores; dias em que as regiões são mais defendidas, e dias em
que são menos defendidas, etc.

Diante dessas condições, é necessário aprender a olhar o mercado com olhos técnicos, de acordo
com a visão de profissionais que vivem do mercado.

Então, a primeira coisa de que precisamos é identificar a frequência, a pernada, o range, etc.

- Operações contra o movimento

Esse tipo de operações geralmente vemos em:


Pontos;
Variações;
Máximas/Mínimas;
Média móvel; Erivan José Menezes Junior
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Qualquer coisa que usemos como referência, na maioria das vezes, usaremos contra o movimento
HP08916008694960
primário.

Por exemplo:

Consideremos um mercado que abra em [A], fique acumulando e estoura em [B]. Ele se
desenvolverá e você terá várias referências pelo meio do caminho (pontos, variações, médias, etc.).

Todas essas referências mostram pontos onde as


operações são contra o movimento primário.

Você poderia entrar a favor do movimento, alongando


as parciais, e garantido que essa ordem execute com mais
facilidade e rapidez. Isso seria muito mais eficiente do que
operar nas referências, contra um movimento e, pior ainda,
após o mercado ter saído de uma acumulação (grande
potencial de deslocamento).
114

Nessa acumulação, instituições montam suas posições e, quando existe uma motivação entre elas,
o movimento do mercado decide sua tendência. É na saída desse volume que iremos atuar. Nós esperamos
o sentimento do mercado, esperamos o desenho do cenário, uma motivação.

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Quando existe um movimento de motivação, esperaremos a correção (barrigada) para entrarmos
HP08916008694960
comprados. Entraremos na realização de lucro da motivação (pullback).

Por outro lado, se nesse cenário quisermos atuar contra o movimento, precisaremos nos proteger
em primeiro lugar. Por isso, parciais curtas. Essas parciais seriam de 1 ponto, por exemplo. Se você vende
10 lotes e realiza uma parcial de 5 contratos com 1 ponto, o seu preço médio subirá 1 ponto e, nesse
momento, você não aceitará mais perder (colocará o stop no preço, no 0 x 0). Você identificará que o
mercado está com um movimento frenético e saberá que está numa operação contra o movimento primário,
correndo um enorme risco de o preço voltar contra. Nesse contexto, a proteção vem em primeiro lugar.

Atuamos em operações técnicas. Podemos ter pontos, referências, qualquer tipo de informação.
Mas só atuaremos na venda, numa tendência primária de alta, se tivermos uma condição técnica, um
motivador junto com essas escoras. Então, quando entrarmos na venda, vendendo 10 contratos,
realizaremos parciais com 50% da minha posição (você pode realizar parcial com 60%, 70% da mão; isso
depende da sua realidade). O que precisamos de imediato é livrar o risco, objetivando pegar uma pequena
fração do movimento.
115
Vejamos mais um cenário:

Acreditamos que exista uma região


de acúmulo em [A]. O mercado sai dessa
região de acúmulo com motivação
(parceria, lote, etc.). Quando o mercado
voltar em um determinado nível de preço, e
percebemos escassez de lote na venda,
nos prepararemos para atuar comprados
em uma determinada região, independente
de distribuições. A partir do momento que
entramos comprados (a favor da tendência
primária, devido a uma abertura e um
ajuste estarem abaixo do preço),
procuraremos realizar uma parcial mais
longa, com, no mínimo, 2 pontos, 2 pontos
e meio. Ou até mais, dependendo da
frequência, do range de acúmulo. Se o
movimento for no início do dia, buscaremos
uma parcial de 2 pontos, 1 ponto e meio.
Porém, depois de um
desenvolvimento, de fato, do mercado,
onde consigamos entender a estrutura, ter
o feeling do mercado naquele momento,
Erivan José Menezes poderemos comprar em uma determinada
Junior
região [B] e fazer parciais mais longas.
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Quando faço um trade de distribuição:

No trade de distribuição, queremos que o mercado execute


todos os contratos, pois poderemos fazer uma região de preço médio,
objetivando aliviar a mão (realizando parciais) conforme o mercado
siga nossa direção.
Mesmo que sejamos ganhadores, tendo a técnica, fazendo tudo
o que precisa ser feito, se formos estopados, teremos certo abalo
emocional, de uma forma ou de outra. Por isso, é necessário
aprendermos criar mecanismos para nos proteger. Esses mecanismos
são ferramentas, atitudes e gerenciamentos. E a realização parcial é
uma delas

Então, quando entramos em uma operação e realizamos uma parcial, acabamos de dizer a nossa
mente: “não perdemos mais essa operação”.

Você precisa saber potencializar a operação, mas também se proteger.

“Só continuam no mercado aqueles que criam ferramentas e mecanismos de proteção”.


116

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ORDENS
O intuito de apregoar ordens, distribuindo lotes nos melhores níveis de preço, é deixar o nosso preço médio
em uma região confortável, de acordo com aquilo que o mercado está nos mostrando naquele momento.

Exemplo comprador:

Se o ciclo de frequências do mercado estiver de 20 pontos na perna de movimento, e de 8 na perna de


correção, faremos uma distribuição de lotes observando onde o preço médio ficará caso o mercado acione todas as
nossas ordens.

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Uma distribuição de lotes bem feita, de acordo com as condições que o mercado nos apresenta, nos livra do
risco e, no pior cenário, conseguimos sair da operação no 0 x 0.

Uma distribuição de ordens sem atenção é muito perigosa, pois, se não livrarmos o risco, seremos obrigados
a estopar a operação com a sua quantidade máxima de contratos.

Procure entender perfeitamente quantos pontos o mercado está oscilando de um movimento ao outro;
procure compreender os ciclos do mercado, e assim se posicionar de uma forma que não prejudique sua operação.

Identificar a volatilidade média do mercado também é importante. Se o mercado estiver se deslocando com
uma quantidade maior de pontos, precisamos perceber isso e posicionarmos nossas ordens de forma que não
estejamos em um lugar que o mercado ainda pode vir testar. Distanciando nossos em regiões maiores, estaremos
abrangendo a volatilidade do mercado e estaremos protegidos da oscilação média das pernadas.
118

Exemplo:

Em um trade de região, é inaceitável utilizarmos todos os seus lotes. Se dispomos de 10 lotes, deveremos
usar apenas 4.

Em um mercado com alta Erivan José


volatilidade Menezes
e pernadas Junior
mais longas do que de costume, devemos procurar
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espalhar as ordens abrangendo uma área maior; distribuindo 1 lote, por exemplo, por nível de preço
HP08916008694960
119

Ou podemos distribuir de 2 em 2. Tudo depende do nosso perfil e de como o mercado está trabalhando:

Não existe uma forma correta ou incorreta de distribuir os lotes. O que precisa ser levado em consideração
é livrar o risco da operação, distribuindo de uma forma que o preço médio esteja em um local em que a probabilidade
de ser estopado seja reduizida.
Erivan
Precisamos testar a forma que José Menezes
nos dê segurança. Junior
Os exemplos acima são apenas sugestões.
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Outra opção interessante de distribuição de lotes é entrarmos com o restante da mão na confirmação do
movimento. HP08916008694960
O preço chega a uma determinada região do nosso interesse, e queremos comprar. Compramos 2 lotes no
risco, pois, caso nossa leitura esteja incorreta, vamos estopar na região adequada com apenas 2 lotes. Posteriormente,
quando o fluxo confirmar a entrada a nosso favor, compraremos os outros 2 lotes, entrando na operação com o
potencial máximo da distribuição, que no exemplo eram 4 lotes.
120

Após a confirmação, teremos a chance de realizar nossas parciais e melhorar ainda mais o preço médio,
potencializando essa operação ao máximo.

É muito importante que estejamos posicionados a favor da tendência, para a operação ser realizada com
mais rapidez.

Em trades de região contra a tendêcia precisamos nos expor o mínimo possível, e não tentarmos carregar
uma posição de muitos pontos. Precisa ser um giro rápido.

Esse trade de distribuição pode ser feito em todos os tipos de referências que utilizamos no nosso
operacional; mas, como dito anteriormente, precisa ser calculado para que o preço médio esteja no melhor preço de
compra ou venda naquele momento.

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Nesse exemplo, acreditamos que a referencia do ajuste será defendida, e estaremos posicionando nossas
ordens para que o preço médio esteja na melhor compra.

Por vezes, os Big Players defendem uma referência antes mesmo de o preço chegar nela. Por isso, fazemos
a distribuição antecipando alguns lotes.

Atuando em um trade de região, díficilmente ficaremos “catando lata”, e participaremos integralmente do


movimento criado pelos grandes.
121

A mesma analogia das referências servem para o Volume at Price, uma ferramenta fundamental para trade
de distribuição de ordens:

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Todas as nossas atuações dever ser baseadas em regiões onde há volume.

Ao observar uma região que tenha como referência um acúmulo de troca de lotes, usaremos os mesmos
conceitos da ditribuição para posicionar o nosso preço médio dentro de uma região mais confortável do caixote.

Assim, diminuindo as probabilidades de o preço acionar a ordem de stop loss.

Esse trade de distribuição de ordens possui uma alta assertividade quando feito da maneira correta.
Precisamos sempre estar posicionados no melhor preço de compra/venda. Porém, exige-se uma profunda
compreensão do nosso perfil, e respeito ao nosso gerenciamento de risco. Faça seus testes e encontre a forma de
distribuir ordens que seja ideal para o seu perfil pessoal e seu gerenciamento.
122

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Erivan José Menezes


Considerações Junior
iniciais:
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Neste módulo, falaremos sobre as inúmeras operações que fazemos, sua
relevância, e algumas sacadas e particularidades que foram observadas ao
longo da jornada. Todas as condições passaram pelos nossos testes e
possibilidades; mas isso não é uma garantia que funcionará para você. É
necessário que você teste e anote todos os seus passos até entender que se
trata de uma construção de personalidade.

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader


124

TIPOS DE OPERAÇÕES
Você já aprendeu que, antes de comprar ou vender, é imprescindível saber onde está o stop. Se o stop está
posicionado no fundo de um caixote, por exemplo, e existem referências, estoparemos fora da região de briga e dessas
referências. Pois as mesmas são pontos relevantes, e o mercado pode testar cada referência, correndo o risco de acionar
nosso stop loss.

Exemplo:

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Suponhamos que estamos posicionados numa venda (imagem anterior). O stop normalmente ficaria fora da
região de volume; mas, nesse exemplo, temos um fechamento no 5.053,50. Não podemos estopar antes dessa
referência, pois a probabilidade de o preço trabalhar nesse fechamento é alta. Nesse caso, o stop ficaria acima da
referência.

Entenda... você precisa levar essa regra a sério, porque, mesmo entrando nas regiões, fazendo a analogia
certa, tendo a leitura correta, sabendo as regiões de entrada e saída, mesmo assim seu stop loss poderá ser acionado
caso esteja antes de alguma referência importante. O mercado sobe, pega o stop, e volta. A famosa violinada.

Perceba que, mesmo entrando em uma região certa, às vezes por causa de 1 ponto e meio, 2 pontos, ficamos
de fora, com stop acionado. A leitura estava correta, mas o ponto de stop não.

Cabe a você decidir se esta operação cabe dentro do seu gerenciamento de risco. Se não cabe, aguarde uma
oportunidade melhor.
125

Por isso, na maioria das vezes em que o mercado acumular, formando um suporte/resistência, e fazendo um
deslocamento de preço saudável, e depois voltar, é possível atuar nessa região fazendo distribuições apregoadas.

É imprescindível criar o tempo de tela. Por exemplo:

- Ajuste diário

É uma referência muito importante no dólar. Na formação do ajuste, existem participantes posicionados na
compra e na venda. Alguns com lucro, outros com prejuízo.
A relevância para operações de ajuste é do tipo 10; ou seja, em quase 100% das vezes, todas as vezes que o
mercado chegar próximo ou no próprio ajuste, nós realizaremos a operação.
Entretanto, na maioria das vezes, as operações de ajuste serão feitas contra o movimento. Como se
estivéssemos realizando essa operação num ponto qualquer (suporte, topo e fundo, variação, etc.).

Vejamos:

Mercado abrindo abaixo do ajuste:

Fig-01: O mercado tem o ajuste em [Ajst] e abriu com GAP de baixa.


Quando ele voltar, estaremos operando a favor do movimento, pois o mercado
é de “baixa”.
Erivan José Menezes Junior
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Mercado abrindo acima do ajuste:

Fig-02: Quando o mercado fizer um ajuste, e abrir com GAP de alta, e


ele voltar, poderemos considerar que estaremos fazendo um trade a favor da
tendência primária.

O que você precisa entender para fazer essa operação no ajuste é: como veio o movimento.
O movimento veio de longe?
O movimento está esticado?

Se as respostas forem positivas, ótimo. Entraremos no trade.

Porém, se o mercado veio, chegou 4 pontos do ajuste e parou para brigar e acumular: ATENÇÃO!
126

Fig-03: Os big players sabem que o ajuste é um ponto importante e que


haverá lotes apregoados na compra, defendendo essa região. Nesse
exemplo, na acumulação antes do ajuste, os vendedores podem estar
aliviando suas posições para depois deslocarem o preço para baixo do ajuste
com mais força. Por isso, após uma acumulação na região do ajuste, é
necessário que se observe muito bem a intenção dos participantes. Na
maioria das vezes, esse movimento indica rompimento do ajuste. Os
vendedores compreendem que ali tem comprador para os lotes que eles
estão ofertando na venda. O movimento vem com muita força e perde o
suporte.

Outras vezes:

Fig-04: O mercado acumula [A], aciona as ordens de compra e não para


exatamente no ajuste. Nesse caso, aciona as ordens de stop loss e depois
volta, respeitando assim o ajuste. Esse é um exemplo de violinada.

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A identificação de todos os cenários que vimos nas imagens anteriores dependerá do que o mercado estiver
fazendo no dia, na semana (como que está a configuração do mercado):

Se está fazendo, ou não, falsos rompimentos;


Se está havendo muito blefe, muita pegadinha.

Muitas vezes o mercado vai, finge que rompe e volta. Depois anda novamente, faz todo um movimento, finge
que vai romper, e volta novamente. Diante disso, você cria cenário onde os participantes dão entrada naquela região, o
mercado finge que vai, e volta.

Também temos a situação onde:

Fig-05: O mercado vem em linha reta, para e fica


acumulando no próprio ajuste.

Se a motivação de compra e agressões dos


compradores não estiverem presentes nesse momento,
possivelmente o ajuste será rompido.
127

Caso aconteça esse cenário, e o mercado faça um deslocamento de preço caindo (3, 4, 5, pontos por exemplo),
quando ele voltar entraremos vendidos, acreditando que essa região rompida será agora respeitada como resistência.

Fazer operações após o rompimento do ajuste, ou no próprio ajuste, é algo que vai depender de cada um (é
uma questão de perfil).

Precisamos entender que:

Fig-06: Se existe uma região de ajuste e o mercado


começar a cair e, chegando nessa região, ele parar e acumular,
teremos que operar com uma mão menor. Esperemos uma
confirmação no Book, a diminuição dos lotes na venda, etc. Se
tivéssemos ordens apregoadas, esperando o mercado cair
direito, cancelaremos as ordens e colocaremos apenas o primeiro
lote de risco do ajuste.

Essa habilidade operacional virá com o tempo, na leitura de tela, na observação da malícia do mercado (a
maldade). Tendo em vista que os Big Players conhecem a forma como a maioria dos operadores PF se posicionam, farão
movimentos buscando tirar muitas pessoas da operação, e depois voltarão a seguir o movimento previsto.
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Nossa mente geralmente tenta nos proteger, por exemplo:
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Fig-07: Existem situações em que o mercado dá a condição de


venda e estaremos querendo atuar. Se o mercado testou a primeira
região, testou a segunda e a terceira, a maioria dos iniciantes operarão
na região [A], após vários testes seguidos.
Do outro lado, temos o trader profissional, o player que já
sabe o que faz. Esse trader sabe que os primeiros toques são mais
relevantes, e que do segundo teste em diante os Big Players estarão se
preparando para violinar a maioria.

Vejamos um outro exemplo com base na Fig-07:

O mercado começa a cair, dá um primeiro respiro, e temos uma briga no fundo, tentando puxar o mercado
para cima. E algum Big Player faz um teste na região “1ªRG”. Quando um Big Player faz teste de uma região, às vezes
ele coloca um lote muito grande (às vezes o vendedor não tem certeza dessa região e, quando o mercado briga nela,
ele coloca um lote grande para testar a reação do mercado).
128
Fig-08: Sabe que essa condição é nossa condição de venda,
e um Big Player colocou um lote grande na venda, e nenhum
comprador mostrou interesse em negociar naquela região. Isso é
uma motivação para entrarmos vendidos, junto com esse Big
Player.
Por quê? Porque o Big Player está testando uma região.
Essa é uma condição que acontece muito no ajuste.

- E como atuar?
A primeira coisa de que precisamos é deslocamento de preço; e que esse deslocamento seja saudável.

Fig-09: Às vezes, o mercado abre, acumula e perde a


região de volume, deslocando 8 pontos. Você precisa observar
como foi esse deslocamento. Foi em linha reta? Foi um
deslocamento engasgado? Etc.
Quando ele voltar, não significa que vai parar
exatamente na linha de acúmulo. Existe toda uma região para
ele trabalhar e parar.

Esperar ele voltar e fazer o primeiro toque, trabalhar, voltar para fazer o segundo toque, e somente depois
entrar vendendo é onde mora o perigo, pois a região já foi testada! Busque operar sempre o primeiro toque!

Nesse primeiro teste, o comprador sentiu a região, e depois ele pode mudar o tamanho de lote, a repetição,
Erivan
achar uma parceria e fazer, então, o preço subir, José
pegandoMenezes Junior
o seu stop. Por isso, muitas entradas feitas de forma correta,
e até em boas condições, dão erradas. ejmjuniortrade@gmail.com
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Vejamos essas duas condições:
Condição 01: Se o mercado abrir
acima do ajuste, brigar acima dele, e
cair, essa operação terá um potencial
ruim.
Condição 02: Se o mercado abrir
acima do ajuste, chegar próximo (uns
2 ou 2 pontos e meio), voltar e
acumular, brigar e depois vir para o
ajuste, eu também não entro.
Em ambos os casos, ele pode
acumular para romper o ajuste. A
operação de ajuste ideal e mais segura
é quando o preço vem direto para
testar a região.
Por outro lado, se nas duas
condições acima, chegando no ajuste,
existir uma boa absorção, então
poderemos procurar por boas
condições para entrarmos comprados
nessa região.
129
Na região do ajuste geralmente acontece que, quando o mercado se aproximar da região do ajuste,
identificaremos grandes concentrações de lotes na compra (considerando nosso cenário de queda). Isso significa que
existe um grande interesse de compra, naquela região. Isso era mais frequente em tempos passados, onde tínhamos
mais lotes no mercado.

- Como utilizar corretamente a distribuição de lotes na região do ajuste

Fig-10: O ideal é tentarmos fazer uma distribuição com 1 ponto / 1


ponto e meio do ajuste, pois estaremos garantindo a fila. Os robôs podem
antecipar a entrada, não deixando o preço chegar no ajuste, e perderemos o
trade

Isso é uma regra; porém, nem sempre será cumprida.

Fig-11: Em várias ocasiões, teremos o ponto de ajuste, com nossos


lotes meio ponto acima (considerando nosso cenário de queda). Nessa
condição, perceberemos que não valerá a pena colocar lote para cima. Ao
invés de tentar colocar lotes 1 ponto e meio para cima, poderemos fazer a
escora nesse meio ponto.
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Esse sentimento é muito pessoal e precisa ser desenvolvido.

Quando o mercado faz um deslocamento de preço, significa que a intenção foi mais presente naquela região,
seja na compra, seja na venda.

Fig-12: Pela imagem, vemos que o vendedor foi mais ativo e está agredindo os
compradores.
No Times, um simples movimento rápido com intenção, com deslocamento, significa
que houve parceria, houve lotes de instituições, lotes maiores (começaram com uma
quantidade pequena e foram aumentando).
Sabendo que, nesse momento da queda, aconteceu um deslocamento saudável, é
possível dispensar a leitura no Times; mas para isso precisaremos ter tempo de tela.

Agora, você precisa colocar em prática o que foi visto nessas explicações. Você precisa repetir essas condições
várias vezes. Com essa prática, os suportes e resistências relevantes, você pegará o feeling com mais praticidade.

Nesse exemplo, usamos a referência do ajuste. Mas o operacional é o mesmo para qualquer ponto relevante
como abertura, fechamento, variações, etc.
130

Vejamos mais um cenário

Existe um ajuste, o mercado foi, deu um trade [A], e depois rompeu. Então, o suporte que foi rompido no
ajuste, acaba virando uma resistência.

Fig-13: Quando o mercado voltar, é possível


visualizar pelo VAP que existe uma região antes do ajuste
[B], e que a venda, de forma técnica, seria dentro da região
[C].
Porém, se esse caixote tiver 4 pontos, será um
problema. Como já foi visto, podemos vender em 3 pontos
desse caixote (fundo, meio e topo). O grande problema
aqui é o ajuste. É muito complicado entrar em uma região
do VAP que está abaixo de um ponto que consideramos de
relevância 10, pois o stop teria que estar após essa
referência, e não apenas fora do caixote.
Nesse cenário, se queremos entrar vendidos, é
necessário procurarmos vender o mais próximo possível
do topo do caixote, ou na região mais próxima do topo,
caso vejamos que o stop ficou muito longo.

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Fig-14: Vendendo próximo ao topo, o ajuste ainda será
uma resistência. Considerando essa região do VAP com o ajuste, é
como se a região de entrada fosse expandida (temos uma região
de caixote maior).

Quando existir um ponto importante e de alta relevância, e esse ponto estiver acima/abaixo de uma região
do VAP, e se quisermos entrar nessa região, o nosso stop não pode ficar encima, e nem antes desses pontos.

Fig-15: O stop fica atrás deles, usando-os como uma


barreira de proteção. Na verdade, se for para estopar uma
operação, ou tem que ser antes dessas regiões relevantes, ou após.
Se o stop estiver muito longo, e se estivermos antes de uma região
dessas, e o preço começar a vir, é melhor estopar, pois existe uma
grade probabilidade de testar as regiões.
131

Vejamos mais um cenário

Fig-16: O mercado está caindo, testou


o ajuste e ficou para cima (digamos que o
ajuste está sendo bastante respeitado). O
mercado está voltando novamente para o
ajuste [A]. Só que, no VAP, às vezes o volume
está em [B].
Tecnicamente, você já está
programado para entrar comprado na região
de volume.

Só que, na maioria das vezes, o mercado vem, testa o ajuste e sobe. Entretanto, podem acontecer 3 cenários:

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Cenário 01: O mercado testa o ajuste e sobe (mais comum);


Cenário 02: O mercado vai testar entre o caixote e o ajuste, e sobe.
Cenário 03: O mercado entra na região do caixote e sobe.

Não sabemos quando cada cenário acontecerá; mas podemos trabalhar em regiões mais espaçadas.

Fig-17: Ao invés de ter aquela


pequena região do volume, teríamos
uma região maior para trabalhar na
compra, considerando que a região
se estende até o ajuste. Lembrando
que o stop terá que fica abaixo da
região do volume, pois, como vimos,
é um ponto onde o mercado pode
buscar para testar, antes de subir.
132

Esse exemplo foi dado apenas com o VAP e a região relevante como referências. Porém, no Mercado Aberto,
teremos o Times e o Book para observarmos absorções nessas regiões, e o gráfico para mostrar a região. Ou seja,
teremos ferramentas auxiliando para maximizar a eficácia da nossa entrada.

Vejamos mais um cenário

O mercado sobe e estica 60 pontos, com uma última pernada de 15, e volta 4 pontos.

Fig-18: Nesse gráfico simples, é nítido que a compra


em [A] é muito perigosa. Pois os movimentos de retração são
bem maiores que essa simples pernada de 4 pontos.

Mesmo que tivéssemos retrações menores, 3 pontos,


por exemplo, o grande problema dessa entrada em [A] é que
estamos analisando um mercado que já subiu 60 pontos.

Em um mercado que subiu 60 pontos, a possibilidade


de ele buscar um movimento de retração de 50% é muito
alta, pois quem fez o movimento precisa realizar o lucro.

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Esse é o sentimento que você precisa construir para analisar como mercado está se desenhando.

Se o mercado sobe, sobe, sobe, para e volta a cair, o teste é o melhor ponto onde poderemos entrar.

Entenda que, quem está mais confortável na operação, no movimento, vai continuar comprando se o intuito
foi de alta.

-Ajuste anterior (Relevância 08)

Você precisa saber que é possível entrar em uma operação com base no ajuste anterior. Porém, é
importantíssimo juntar a outro fator como volume, médias moveis, pontos de retração e muito mais.

-Abertura do mercado (Relevância 09)

Ela serve como suporte/resistência.


133

Fig-19: O mercado abre, tenta ficar para baixo e


volta. É possível atuar na abertura. Mas, para isso,
precisamos confirmar se o movimento [A] foi saudável.

Agora, imagine que o mercado abra e caia apenas 6 pontos, por exemplo.

Se ele voltar, é muito provável que ele venha romper a abertura e fique para cima, pegando o stop de quem
vendeu.

Fig-20: Caso ele faça esse movimento,


consideraremos que a perna de deslocamento foi em
[A]. E, quando ele voltar, entraremos comprados,
acreditando que a abertura é um suporte, além de
termos uma bipolaridade de movimento (assunto a ser
tratado mais à frente).
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-VWAP diária (Relevância 08)
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Realizamos diversas operações na VWAP diária, como todas as outras. Com a confirmação de volume e
intenção dos participantes.

-VWAP semanal (Relevância 07)

Outra média onde é possível realizarmos diversas operações. O conceito técnico é o mesmo que aplicamos
para o ajuste.
Como vem o movimento?
Vem com deslocamento? É rápido?
O preço parou e acumulou antes da VWAP?

Fig-21: A VWAP é um ponto onde podemos entrar


e carregar mais a operação. Porém, para que isso
aconteça, é preciso que identifiquemos se o movimento
e o mercado estão em tendência.
134

Todas as vezes que tivermos uma referência anterior (ajuste, fechamento, abertura, entre outros), e passados
uns 30 minutos, após o mercado equalizar e a VWAP calcular o preço, poderemos fazer o seguinte:

Imagine que temos uma condição de VWAP e o preço está trabalhando acima dela:

Fig-22: Se notarmos que o preço está vindo testá-


la, poderemos entrar comprados na região [A], fazendo
operações mais longas.
Perceba que estaremos entrando no movimento
da perna de tendência, na correção desse movimento
de subida, acreditando que o movimento de correção se
encerrará na região da VWAP.

-VWAP mensal (Relevância 07)

Tanto a VWAP mensal, como qualquer outra VWAP, representa mais uma condição para se operar. Porém,
temos um ponto importante que é o backtest; ou seja, precisamos testar para saber se essa condição nos deixa
confortáveis. Erivan José Menezes Junior
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-Caixote VAP (Relevância 10)
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É o tipo de operação que define nosso operacional. Esperamos confirmações, regiões de acúmulo, de
interesse das instituições, do Big Players, etc. Isso é importante.

-Pontos suporte/resistências (Relevância 05)

São pontos, referência passadas e regiões que já foram testadas várias ou poucas vezes; mas são pontos. Na
maioria das vezes, estaremos operando contra o movimento (tendência).

Falar em tendência é algo complexo. Às vezes, em um tempo gráfico maior, a tendência é clara de alta; mas
em um tempo gráfico menor existe um movimento de baixa. Mas, olhando o diário, notamos que ele está fazendo um
movimento de retração.

Então, no intraday, ou no micro movimento, poderemos considerar aquele movimento seja uma tendência
de baixa.
135
O que acontece quando temos regiões com vários pontos?

Fig-23: O mercado abre e começa a cair. Muitos iniciantes


querem entrar comprados em [A]. Eles não esperam o mercado se
desenvolver, fazer um movimento saudável.

É muito mais lógico e saudável entrar na região [B], e o motivo é


simples: da abertura até o ponto [A] temos um espaço muito curto. Um
deslocamento curto, considerando que o mercado acabou de abrir e
ainda não há informações suficientes para atuar naquele ponto.

Quanto mais longo operarmos contra a tendência será melhor. Pois chega em um momento que o movimento
cansa, e nessa hora poderemos encontrar condições favoráveis para atuar contra.

Tomando como exemplo a Fig-23, se estivermos com dificuldades na leitura, é melhor esperarmos o mercado
se desenhar. O mercado está caindo e você não sabe como atuar em uma operação contra movimento? Procure esperar
o mercado se desenhar, aparecer condições técnicas, e entre vendendo.

Nos pontos de suportes/resistência é sempre importante atuar na existência de escoras relevantes, e não só
porquê são suportes/resistências.

Erivan José Menezes Junior


-Pontos de troca de lotes/defesa + diretos (Relevância 07)
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Na maioria das vezes, temos nos suportes e resistências troca de lotes ou defesa de um Big Player que se
destacou. Por exemplo, um participante vende e o mercado bate, bate e não passa; sobe, e o mesmo participante
defende na venda; quando então o mercado fica para baixo e, quando ele volta, o participante coloca para baixo
novamente, e etc. Essa situação foi criada como referência.

Nota: esses suportes e resistências de relevância 05 são considerados os topos e fundos, aquelas regiões onde
se traçam os suportes e resistências no gráfico.

Quando unimos ponto de suporte/resistência + troca de lotes, criamos um único ponto.

Vejamos:

Fig-24: Se temos o ponto de um topo


+ região que teve muita defesa + região que
houve muitos diretos, teremos um conjunto de
referências que vão se tornar um único ponto
com maior relevância. Se conseguirmos juntar
esse ponto mais relevante com alguma das
referências que vimos (ajuste, VWAP, etc.),
teremos uma escora de referências relevantes.
136
-Variações do fechamento (Relevância 08)

Então, temos o fechamento e a sua variação para cima, e variação para baixo.

Fig-25: Se o mercado abre um pouco acima do fechamento e


ele começa a subir. Cuidado com a variação de 0,5%! Para vender nessa
variação, é necessária a existência de escoras e outros parâmetros que,
somados à variação, irão aumentar nossa probabilidade de acerto.
Se for para fazer uma venda contra o movimento da tendência
primária de alta (considerando esse cenário), é melhor tentar no 1,5%, 2%,
do que fazer a 0,5%.
O mesmo servirá para a queda, quando o mercado abre no
fechamento e começa a cair.

-Variações do ajuste (Relevância 07)

Essa variação possui relevância 07; mas, dependendo do mercado, podemos considerar de 08.

A condição que vimos para a variação do fechamento serve para a variação do ajuste.

Lembre-se de que não estaremos operando um papel; mas sim, uma moeda. O dólar tem impacto na
economia global. Existem épocas do mercado
ErivanemJosé
que essas variações de
Menezes 1%, 1,5% são respeitadas. A variação de 0,5%
Junior
também funciona; porém é mais provável que tenhamos um melhor
ejmjuniortrade@gmail.com acerto em variações maiores.

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-Máxima anterior (Relevância 06)

Essa referência é um ponto de topo e fundo. Vejamos a imagem:

Fig-26: O mercado está


trabalhando e faz máxima e mínima. Se o
mercado abrir em [A], teremos um
deslocamento para a máxima, ou um
deslocamento para a mínima.

Essa condição deixa a operação confortável (comprar mínima / vender máxima), pois temos um caminho para
o mercado andar e trabalhar. É claro que, nessa região de máxima/mínima, procuraremos por mais referências para
auxiliarem a entrada. Quanto mais referências houver para juntar ao nosso ponto de entrada, mais segura será nossa
operação.

.
137

A ideia é entrar em regiões de forma cirúrgica, onde existem:

Briga;
Defesa;
Interesse;
Instituições atuando.

-Fechamento anterior (Relevância 07)

A ideia do fechamento anterior é:

Fig-27: O mercado abre, começa a subir e temos o fechamento.


Você precisa de outras referências para reforçar o fechamento,
proporcionando um reforço na operação.
Quanto mais condições existirem no fechamento, mais certeza
você tem que essa é uma região de interesse. Foi uma região
testada, brigada, região de troca, foi rejeitada, etc.? Todos esses
fatores indicam que estaremos operando numa região com lotes.
Onde tem lote tem briga.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
-Mínima anterior (Relevância 06)
HP08916008694960
Segue os mesmos princípios usados para a máxima.

Breve anotação sobre um cenário de absorção:

Fig-28: Se o mercado estiver caindo, der um respiro, chegar a uma


determinada região [A], sendo possível identificar diversos
participantes, diversas instituições comprando lotes grandes, e, mesmo
assim, o preço não passa, muito provavelmente nessa região existe
vendedores escondidos, provendo liquidez para os compradores. Isso
será verificado no Book.
Essa é uma condição de absorção, onde os compradores tiveram
suas ordens absorvidas pelos vendedores.
Ao atuarmos em uma condição, referência ou ponto,
procuremos notar se ali haverá uma absorção, pois isso é um fator
positivo que reforçará nossa entrada.
138

-Sobre deslocamento do preço:

Às vezes, temos mercados em que 7, 8 pontos é um deslocamento saudável (depende da intensidade). Por
outro lado, existem mercados em que 8 pontos não são nada. Tudo vai depender de onde e como o mercado está
trabalhando, em questão de pernas de frequência e pernas de retração. Esteja atento aos cenários para minimizar os
erros.

-Sobre a VWAP:

Ela é a média dos comprados e vendidos. É normal observamos brigas (decisão na região onde ela se
encontra). Operações em VWAP devem ser longas. Porém, por serem regiões de brigas, ficamos expostos no meio da
troca de lotes. O que vale é a sua habilidade e paciência. Você só acreditará no que é ensinado e nas condições
apresentadas quando testar e montar sua estatística.

-Sobre ajustes finos:

Quando você entrar em uma operação (mesmo fazendo distribuição) e não existir interesse no Book a seu
favor, isso pode significar que você está errando na região de entrada, e que talvez ela não será defendida.

-Sobre o preço médio feito de forma errada:


Erivan José Menezes Junior
O mercado saiu de [A], você entrou comprado, e o preço deslocou a seu favor.
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Quando chegar em [B], você verá uma oportunidade de comprar mais (médio para frente), acreditando que
o preço continuará subindo. Porém, quando você comprar em [B], seu preço médio subirá e estará em [C]. Como o seu
médio [C] está colado agora no preço, no momento em que o mercado fizer uma correção, o preço cairá e você sairá
negativo. Esse exemplo mostra uma das coisas que não fazemos no nosso operacional: comprar no topo!

Se você compra em [A] e pretende fazer preço médio para frente, o correto é esperar o preço romper o topo
[D]. Quando romper o topo [D] e o preço voltar, você procurará um ponto para comprar mais. O ponto [B], nesse
cenário, é uma região para venda, e não para compra.
139

-Exemplo do que é uma região de referência

Na imagem temos:

Abertura;
Fechamento;
Ajuste e
Um ponto.

Logo abaixo, temos -1,5% da abertura.


Esse é um cenário interessante, pois existe
uma região onde possivelmente teremos uma
condição de compra (considerando que o
mercado esteja em queda).
Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.comSerá uma operação contra o
movimento; ou seja, precisa ser giro rápido.
HP08916008694960
140

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
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141

Considerações
Erivan iniciais:
José Menezes Junior
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HP08916008694960
Esse capítulo traz uma condição de mercado muito interessante e com alta
assertividade. Porém, isso não nos isenta dos respectivos backtests e análises. É
necessário tempo de tela e atenção para usufruir da melhor forma. Conte com nossa
equipe no Telegram para auxiliar com possíveis dúvidas.

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader


142

DUALIDADE
É uma bipolaridade. Existem regiões muito negociadas, de muito interesse; e essas regiões às
vezes, são rompidas. Quando há esse rompimento e o mercado posteriormente voltar à região rompida,
geralmente o preço será rejeitado e não será negociado novamente naquela região. E, nessas rejeições,
existem condições para atuarmos.

Vejamos:

Fig-01: Podemos identificar uma região


onde o mercado acumulou [A], e sofreu um
deslocamento de preço.
Quando ele retornar à região [B],
realizaremos uma análise do VAP e
conseguiremos identificar onde entrar comprados.
Esse é um tipo de operação que você é obrigado a
fazer, principalmente quando a região, de onde o
preço está vindo, sofrer um grande acúmulo.

Entretanto, nem sempre um movimento


Erivan JosédeMenezes
rompimentoJunior
(tanto para cima quando para baixo) será
uma bipolaridade quando voltar. ejmjuniortrade@gmail.com
Precisaremos de um deslocamento saudável quando ocorrer o
rompimento. Como exemplo, numa acumulação de 20 pontos de range, por vezes o preço rompe a região
e desloca apenas 3 pontos e retorna, HP08916008694960
e queremos entrar comprados. Isso pode ser apenas um falso
rompimento, e o preço acaba voltando para dentro da acumulação e somos estopados. Nesse exemplo, o
ideal é termos um rompimento com deslocamento saudável, em torno de 7 pontos pelo menos, para
entramos quando o preço retornar (com confirmação pelo Book e Times).

Vejamos mais um exemplo:

Fig-03: A imagem mostra um


cenário onde temos suportes e
resistências. A região [A] possui muitas
negociações. Portanto, no rompimento
dessa região, poderemos atuar
comprados quando o preço retornar.
143

OPERANDO A DUALIDADE “BIPOLARIDADE”

Muitas vezes o operador por ficar esperando a confirmação da virada do box. O mercado volta, e
ele não realiza a distribuição de lotes, achando que ele vai parar e virar o box.

Fig-04: Quando o preço


começar a voltar, e for
possível identificar as
agressões na compra,
entraremos junto com essas
agressões.
Porém, de qualquer
forma, a ideia de compra
sempre será em uma região.

Esse tipo de trade não se refere a uma questão técnica; mas sim a uma condição de mercado.

Temos que esperar o mercado proporcionar essa condição, principalmente quando existir um
deslocamento e um acúmulo de região.

Erivan
A regra é que, quando o preço sair José Menezes
dessa região, Junior
ele tenderá a buscar uma nova região.
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Vejamos alguns exemplos, considerando o gráfico 4R como alinhamento:

Se formos considerar uma condição de bipolaridade em um gráfico de 2R, nós poderíamos estar
considerando, ou desconsiderando, o cenário apresentado na imagem seguinte:

Fig-05: É possível
visualizar um acúmulo na
região [A]. E, quando essa
região for rompida [B], e o preço
retornar nela, realizaremos a
primeira compra.
A segunda compra é
realizada com uma mão menor;
pois, como já falamos,
deveremos priorizar sempre o
primeiro teste ou toque da
região. Os demais são
perigosos.
144

Temos um cenário com diversas condições e, quando analisamos a microestrutura do mercado,


visualizamos o seguinte:

Fig-06: O movimento,
do ponto [A] até o topo [B],
demorou um tempo para ser
realizado.

Quando criarmos caixotes na região “RG-CXT” visualizaremos a existência de “topos de caixote” e


“fundos de caixote”; e muito provavelmente essa será uma região de volume de 30 minutos.

Portanto, tenha cuidado quando entrar nesse tipo de operação; e observe o mercado em seus
diversos cenários. Erivan José Menezes Junior
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Vejamos outro exemplo: HP08916008694960

Esquecendo a condição de dualidade e observando atentamente, é possível notar que estamos


operando uma condição do Volume at Price.

Fig-07: Na maioria das vezes,


conseguiremos identificar diversas regiões no VAP.
Entretanto, não conseguiremos atuar nelas.

Quando identificarmos, graficamente,


regiões onde houve bipolaridade (dualidade), nós
reforçaremos essa operação. Pois, o que
identificaremos no VAP, estará sendo desenhado
no gráfico.
145

Vejamos mais um exemplo:

Fig-08: Temos uma condição onde o


mercado se acumulou em [A]. Ele se
desenvolve até romper em [B]. A entrada será
realizada quando o mercado retornar. Assim,
compraremos em [C], após o preço voltar da
zona acumulada de onde saiu.

Esses exemplos foram construídos no gráfico de 2R, mas levando o 4R em consideração. Porém,
não fique criando esses cenários no 2R a todo instante, pois é um gráfico que oscila muito, e isso acabará
dificultando a sua leitura, tornando-o confuso.

- Vejamos alguns exemplos feitos com base no gráfico de 4R

Existem momentos em que o cenário no 4R estará perfeito; ou seja, regiões bem acumuladas e o
mercado rompendo, proporcionando condições claras de entrada.

Erivan José Menezes Junior


Fig-09: Entretanto, nem sempre teremos esse
ejmjuniortrade@gmail.com
cenário bem desenhado e claro.
HP08916008694960
Diante disso, é imprescindível que aprendamos
a filtrar esses cenários, a esperar a formação de
condições de acúmulos e, quando o mercado chegar
nessa região, atuaremos.

A imagem seguinte apresenta uma condição de acúmulo que não está bem definida, mas podemos
considerá-la:

Fig-10: Como podemos


perceber, é uma condição onde se
exige habilidade para identificar o
acúmulo.
146

Quando o cenário no 4R não estiver bem desenhado, será um cenário complexo, pois estaremos
procurando a dualidade.

Fig-11: Muitas
vezes, encontraremos
esse cenário [A] vamos
supor ser uma dualidade.
Porém, cometeremos um
erro.

Nessa imagem, não conseguimos identificar parâmetros que configurem uma situação de
dualidade, apesar de o preço ter seguido como estamos estudando.

A dualidade, como já vimos, é uma condição onde escoraremos diversas ferramentas para realizar
operações. Portanto, é muito importante saber identificar essa condição.

Vejamos mais um exemplo:


Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

Fig-12: A imagem
mostra uma condição
onde temos o mercado
trabalhando em um
range [A]. Há o
rompimento e, quando
ele voltar, atuaremos
na compra.

- Por fim, vejamos exemplos de dualidade no 7R

Esse tipo de condição nos traz uma das operações mais longas do que estamos acostumados; e o
timing certo no 7R é algo complicado. Precisaremos ter uma região no 7R, uma região no 4R, e precisaremos
encontrar uma condição no 2R (que é o fluxo).
147

Veja que não é tão simples.

Então, temos condições no 7R onde o mercado acumula [A], e posteriormente forma um


deslocamento de preço [B]. Quando volta, temos a condição de dualidade. Porém, não é possível entrar
defendendo todo o range [C] onde o preço pode trabalhar, pois ele é muito alto (estamos no 7R). Com esse
cenário desenhado, e sabendo dessas condições, procuraremos uma condição mais técnica no fluxo, um
alinhamento entre gráficos e fractais, etc., para que possamos atuar vendidos em [D], por exemplo, de forma
tão certeira que não precisemos defender o range [C].

Vejamos mais uma condição:

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
Fig-14: Temos mais um exemplo de um
HP08916008694960 que não está muito bem definido. O
mercado
mercado trabalhou e, quando chegou à região
[A], acumulou. Dependendo do período em que
ele passar nessa acumulação, poderemos
considerar a região [B] como um ponto de
compra.
O importante é tentar trazer a condição da
dualidade para o intraday. O gráfico 7R
provavelmente envolverá dias anteriores na
dualidade.

Tenha o cuidado de não criar a ideia de que “tudo o que se acumular, quando romper e voltar, eu
entrarei”. É errado considerar isso no 7R. Não precisaremos apenas do acúmulo. Precisaremos do
mutualismo com o deslocamento de preço saudável, e isso serve para o 2R, e 4R. É uma condição que
depende de mais de um fator. Seja cauteloso ao analisar os cenários. Em resumo, a confirmação se dá
quando há deslocamento de preço saudável após o rompimento da região do acúmulo.

Lembre-se de que nossas decisões são tomadas pelo fluxo, com a confirmação das ferramentas
(VAP, Book e Times).
148

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
149

Considerações
Erivan iniciais:
José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Nesse módulo, abordaremos a questão dos tipos de trades e para onde olhar em
momentos específicos. Fique esperto. Não há setup pronto; tudo é variável. Proteja -se e
potencialize seus ganhos. Use em sua tela só aquilo que for bom pra você; mas, antes de remover
ou adicionar alguma ferramenta, é necessário que você comprove estatisticamente que aquela
ferramenta não complementa o seu perfil.

Boa leitura, Equipe Cangaço Trader


150
Nossa tela operacional é muito rica em informações, e traz conforto para compreender os
movimentos do nosso ativo. Mas, em tipos de trades específicos, não é necessário focar em todas as
ferramentas. Assim que você observar que o preço está chegando a uma determinada condição, sua
atenção precisará estar na ferramenta mais eficiente para realizar o trade naquela escora. Seguem alguns
exemplos:

-Trade de rompimento

Essas são as ferramentas de que precisamos:

DOM;
Book de Profundidade;
Times and Trades;
Ranking de 5 min.

Fig-01: A imagem mostra quais são as


ferramentas você deve olhar, caso queira
fazer um trade de rompimento.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Veja o exemplo:

Fig-02: O mercado vem trabalhando, fazendo


sua movimentação e, chegando à região [A], achamos
que o movimento ganhou força e acreditamos que o
preço romperá a resistência.
Olhamos para o DOM, e percebemos que
existem poucos lotes. Precisaremos observar como
está a concentração desses lotes no DOM e, através
do Book de Profundidade, projetaremos até onde o
preço tem possiblidades de andar, caso haja um
rompimento, evitando que o preço rompa e volte na
nossa cara.

A maioria dos rompimentos no dólar falha. Para que sejam eficientes, as seguintes condições
devem se apresentar:
no DOM, veremos como a disposição dos lotes (os compradores estão renovando?
Insistindo?);
no Book de Profundidade, observaremos até onde o preço pode ir, caso haja um rompimento
(devemos ter a sensibilidade na quantidade de lotes a serem observados no Book de Profundidade, de
acordo com o contexto de lotes que estão sendo apresentados no mercado do dia).
151

no Times, observaremos se os compradores estão começando a agredir. Mostram interesse?


no Ranking, caso seja um rompimento na compra, observaremos se os compradores estão
aumentando lotes em suas posições. Se isso acontecer, é um sinal positivo para um rompimento.

-Trade de exaustão de movimento

As ferramentas utilizadas nesse trade são:

DOM;
Book agrupado e Book aberto;
Times agrupado e Times aberto.

Fig-03: Até mesmo a ferramenta


de volume (VAP), que é tão importante
no nosso operacional, conseguimos
dispensar nesse tipo de operação. Claro
que é preciso ter as regiões; mas,
chegando nelas, o foco será nessas 3
ferramentas.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Quando observarmos que os agressores (que fizeram o movimento que irá se exauri) diminuíram
a participação naquele momento, e chegar a uma região em que os passivos da outra ponta mostrarem um
maior interesse (Book enchendo na região e agressões acontecendo no Times), foque nessas ferramentas
para encontrar o momento exato de entrar no trade de exaustão.

-Trade de pontos

Trades de pontos são os feitos em regiões de ajuste, fechamentos, pontos particulares, VWAP.

As ferramentas utilizadas nesse trade são:

DOM;
Ranking de corretoras (5min);
Book agrupado e Book aberto;
Times agrupado e Times aberto.
152

Fig-04: No trade de ponto,


realizamos muitas distribuições de
lotes. Procuramos entrar distribuído
e vamos administrando a posição,
fazendo realizações parciais,
aumentando a mão, ou diminuindo.
É preciso confirmações nesses
pontos; por isso, utilizamos essas
ferramentas.

Será um ponto de interesse quando a intenção dos players estiver em se posicionar naquela região
do ponto. Apesar de o nome ser “ponto”, sempre será considerada a região.

- Trade de VTC e trade de retração

Essas são as ferramentas de que precisamos:

DOM;
Book agrupado e Book aberto;
Times agrupado e Times aberto;
Erivan JoséMenezes Junior
Ranking de corretoras (5min).
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

Fig-05: O VTC é um ponto,


e, por isso, são aplicados os
mesmos conceitos de entradas nas
aberturas, fechamentos, etc.
O trade de retração envolve
pontos, regiões. Então, também
aplicamos os mesmos conceitos.

-Trade de VWAP anterior (Mensal, Semanal e diária)

O VWAP, assim como aberturas, fechamentos e etc., é um ponto. Por isso, o que foi explicado sobre
essas regiões também se aplica ao VWAP.
153

Fig-06: As ferramentas serão as


mesmas que temos para trades de
ponto. Lembrando que toda entrada
tem que ter a sua confirmação no
fluxo. Não entre por setup (só porque
chegou a um ponto). Procure por
confirmações.

-Trade de caixote

Nesse trade estaremos com o VAP, pois o volume mostrará a região.

As ferramentas utilizadas nesse trade são:

VAP;
DOM;
Book agrupado e Book aberto;
Erivan
Times agrupado e Times José Menezes Junior
aberto;
Ranking de corretoras (5min).
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HP08916008694960

Fig-07: Juntamente
com o volume diário, olhe o
VAP de 5min e procure por
absorções, agressões,
exaustões e regiões de
interesse.

Veja que é um tipo de trade que não precisamos nos preocupar com o gráfico, com uma região de
profundidade. Só precisamos do VAP para definir onde entrar e onde estopar.
154
-Trades de ajuste, fechamento, aberturas, máximas, mínimas

Aplicam-se os mesmos conceitos de trade em ponto. Entre com a confirmação do fluxo.

Veja que o DOM, Books e Times estão em todos os tipos de trades. Na verdade, o Super DOM é a
soma deles (Book + Times = Super Dom). Por ele, conseguimos enxergar as outras ferramentas.

Se você estiver com dificuldades em identificar o fluxo por conta da variação de cores, uma opção
é marcar apenas os players relacionados a Bancos (é uma opção no meio de tantas outras).

Alguns traders colorem diferenciando:

Bancos;
Estrangeiros;
Institucionais;
Corretoras;
HFTs.

Isso vai de cada um.

Estude cada tipo de trade, e crie uma estatística para saber o que melhor funciona para você e sua
realidade.

Resumidamente falando, o VAP no mostrará a região de interesse dos participantes, formando


Erivan José Menezes Junior
caixotes (área com maiores troca de lotes). Dentro do VAP, procure onde quer atuar, e olhe onde estão as
referências (abertura, ajuste, vwap,ejmjuniortrade@gmail.com
maior volume e etc.). Identificando a região, o segundo passo é notar
como estão as intenções naquela regiãoHP08916008694960
(Books). Percebendo que há intenções na região que você definiu
como entrada, você precisará esperar que o preço se aproxime daquela região. Quando o preço se
aproximar, foque no Times and Trades. Veja se quem fez o preço se deslocar até lá estará diminuindo seus
lotes, e se o player que tem a intenção de atuar ali na ponta contrária começou a defender a região (lotes
no Book e agressão no Times).

Parece fácil, mas não é simples. Não usamos setups prontos. Estamos em constante mudança,
assim como o mercado. Tudo é definido na hora e no dia. Não existe receita pronta.

Uma das maiores dificuldades dos iniciantes é encontrar o timing da entrada, e isso é uma questão
de perfil. Por isso, é importante que você se conheça e aceite seu perfil.

Faça seus testes e use o que for assertivo para você!


155

Erivan José Menezes Junior


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156

Erivan José Menezes


Considerações Junior
iniciais:
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Nesse capítulo, abordaremos um assunto que talvez seja mais importante do que a técnica. É
a habilidade de gerenciar o risco que o mercado nos oferece em cada operação. Você precisa entender
que mesmo que você possua a melhor técnica do mercado, sem gerenciamento você não sobrevive.
Essa é a arte de tirar lucros do mercado, ponderando as perdas. Entenda que se você perder R$ 1.000
no day trade, quanto tempo você levará para voltar ao mercado? Seu risco deve sempre ser calculando
com esse pensamento. Se esforce, seja melhor do que a maioria que perde e abandona o mercado, e
mantenha sua presença diária nele. E isso só será possível se você ganhar na medida certa e perder
somente o que não prejudique a sua jornada dentro do mercado financeiro.

Equipe Cangaço Trader.


157
Gerenciamento de risco
- Sobre Riscos

Gerenciamento de risco;
Gerenciamento de lotes;
Planejamento.

A primeira coisa que você precisa entender, quando falamos em Gerenciamento de Risco, é que só sobrevive
no mercado quem tem gerenciamento de risco.

Os gerenciamentos dos seus recursos garantem sua permanência no mercado, tanto no ganho, quanto na
perda.

O mercado financeiro não é lugar para criança, e o mesmo não faz distinções. Não importa se você é negro
ou branco; se é gordo ou magro; alto ou baixo; se possui alguma doença ou é saudável. A única coisa que o mercado
sabe é se você tem capital, pois, cedo ou tarde, quem não possui capital ou perde dinheiro será eliminado do jogo.

SEM DINHEIRO NÃO TEMOS COMO OPERAR NO MERCADO.

O dinheiro é nossa ferramenta de trabalho. E, por conta disso, é imprescindível que você saiba preservar seu
capital. Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
-Viver de daytrade: HP08916008694960

A primeira coisa que você precisa saber é que você não conseguirá viver de daytrade com 1.000, 2.000 reais
na conta. A ideia é aprender a construir uma base sólida com pouco patrimônio, desde que o operacional seja diferente
do que é feito pela grande maioria que está no mercado perdendo.

Tenha em mente que, quanto maior o patrimônio alocado para o Day Trade, menor será a rentabilidade
buscada por dia; assim, as chances de sobreviver no mercado são mais alcançáveis.

Quanto menos você se expor ao risco, melhor. Se sua meta é 500 reais por dia, com a quantidade de contratos
ideal, você precisará de poucos pontos para fazer sua meta e já estará livre do risco que o mercado oferece. (Esses
números são apenas para ilustrar uma situação. Você deve fazer seu planejamento, tendo em vista o seu tamanho e
sua necessidade dentro da realidade do mercado financeiro).

Enquanto o Joãozinho tem apenas 1.000 reais para operar no mercado financeiro, do outro lado temos uma
instituição “X” que possui alguns bilhões.

Enquanto esse institucional busca rentabilizar esse bilhão em 4%, 5% ao mês, nosso amigo Joãozinho busca,
com esses 1.000 reais, fazer 100 reais por dia. Ou seja, ele está buscando 10% ao dia. O trader que conseguir rentabilizar
10% ao dia será alvo de cobiça de qualquer Banco.
158
Não adianta ter 1.000 reais na corretora e buscar ganhar 100 reais todos os dias, pois, quando se perde, o
tombo é feio.

Uma pessoa que possua 1.000 reais alocados para trading, e que consiga fazer 50 reais todos os dias durante
10 pregões, conseguirá rentabilizar o capital em 50%. Nenhum investimento no mundo dará essa rentabilidade. O
grande problema é a cobiça de quem busca o mercado financeiro, alimentado pelos famosos vendedores de curso e
criadores de sonhos impossíveis.

O pensamento da maioria é entrar no mercado para ganhar (X) quantia, para buscar (X) quantia no dia. Porém,
esse pensamento está errado. O mindeset correto é se perguntar quanto EU estou disposto a perder ao entrar em uma
operação?

Se eu entro em uma operação sabendo o quanto estou disposto a perder, eu dei aquele dinheiro como
perdido. Quando você entrar em uma operação, saiba o quanto do seu capital estará sendo sacrificado.

Por isso a importância de compreender que, ao entrar em uma operação, você entra com o planejamento de
perder “X”. Essa atitude preservará sua permanência no mercado por um tempo maior. Quanto menos alavancado,
mais fácil de proteger seu dinheiro. Com isso, você estabelece quantas chances você tem de buscar sua meta.

Exemplo: stop diário estipulado em 200 reais. Se esse stop é aceitável para você e não vai lhe tirar do mercado
por algum tempo:

Você pode dividir esses 200 reais em 4 operações com stop de 50,00 cada, ou 2 operações com stop de
Erivan
100,00 cada para alcançar sua meta; ou José
como a sua Menezes
capacidade Junior
permitir (isso é apenas um exemplo).
ejmjuniortrade@gmail.com
Operando nas condições corretas eHP08916008694960
nas que te trazem boa assertividade, dificilmente você irá ser estopado 4
vezes seguidas (pode acontecer, claro) e terá 4 chances de buscar sua meta nesse dia. Na maioria das vezes, só
precisaremos de 1 ou 2 operações para resolver nossas questões de metas.

Se eu tenho 1 milhão e consigo fazer 100 mil por dia, ao longo de 10 dias eu dobrarei o capital. Ou seja, é uma
condição irreal, devido ao risco alto e totalmente fora do gerenciamento.

Agora, observe o outro lado da moeda. Se eu tenho 1 milhão e, ao longo de 10 dias, perdi 500 mil (perdi 50%
do meu patrimônio). Explique-me como se recuperará um prejuízo desse tamanho? Possa ser que você recupere na
loto-fácil; mas dentro do mercado, e de forma racional, você precisará de tempo e diminuirá a mão para não prejudicar
mais ainda o seu capital. Caso opere com a mesma quantidade inicial de contratos, a chance de perder tudo é alta.

Temos um segundo problema: querer fazer o mesmo financeiro com uma mão menor.

A situação vira uma bola de neve, e se perde o controle.

Agora imagine o “Joãozinho” que com 1.000 reais busca 100 reais todos os dias. Se ele tiver a sorte de fechar
todos os pregões positivos, ele dobrou o capital.
159
O que você precisa entender é que quando uma pessoa monta um negócio, ela gasta com aluguel, funcionário,
licenças, e tudo mais. Passam-se alguns anos trabalhando até conseguir um retorno financeiro. Muitas vezes o negócio
não vai para frente, e a pessoa desiste. Só que, essa mesma pessoa, quando vem para o mercado, não quer passar por
um processo. Ela quer dinheiro logo; ela entra determinando quanto quer ganhar por mês. Ela esquece que, como em
qualquer outra profissão, para trabalhar no mercado tem que ter estudo, e é necessário passar por um processo.

A primeira coisa que trabalhamos no mercado é a proteção de capital. E isso vem antes do “ganhar capital”.
Se você vai operar com 1.000 reais, então busque 50 reais por dia. Se der errado, vai machucar, mas você terá perdido
apenas 5% do capital. Mas tenha em mente que operar com pouco capital dificultará sua evolução, pois você não terá
margem de stop (dependendo de quantos pontos você perder, será um trade de uma única operação).

Sobre a condição dos stop:

Se você já sabe a técnica e sabe como operar, não tem sentido ter 3 dias de stops seguidos. Se isso acontecer,
você deve parar de operar na conta real e ir para a demo, para entender o motivo desses stops (se foi o mercado que
mudou, se a leitura não está casando com a estratégia, etc.). Você tem que aprender a encontrar os erros e prover as
soluções necessárias. É necessário se autoanalisar, se corrigir. Stop é normal, mas não ao ponto de ter mais prejuízo do
que ganho. Se isso acontecer, proteja sua conta em primeiro lugar e pare! Volte para o simulador para criar mais
estatísticas das suas operações e filtrar melhor onde você estará atuando.

Nada de ficar insistindo no erro em conta real.

No mercado é muito mais fácil construir um patrimônio começando pequeno do que buscando grandes
quantidades. Começando pequeno, oErivan José quando
teu psicológico, Menezes houverJunior
perda, não será tão abalado. Imagine que o
“Joãozinho”, que tem 1.000 reais, percaejmjuniortrade@gmail.com
600 em um único dia. Joãozinho dificilmente se recuperará, pois o processo de
recuperação é demorado e tenso (qualquerHP08916008694960
erro besta, ele perderá o restante do capital). Agora, se o “Joãozinho”
perder apenas 60 reais por dia desses 1.000, o psicológico não sofrerá tanto.

A meta diária tem que ser compatível com o capital que você disponibiliza para o trading. Não adianta você
querer buscar 500 reais por dia, se o seu capital alocado é 3.000 reais.

Para quem já possui experiência e sabe seguir o gerenciamento, só se aceita um stop de 600 reais se estiver
dentro do planejamento e do tamanho da margem alocada na corretora. Para um incitante com pouco capital, esse
loss, além de desmotivar, cria armadilhas na sua cabeça e prejudica bastante a evolução na conta real. Não cometa esse
erro. Proteja sua permanência no mercado!

-Trabalhando o gerenciamento

Imaginem que temos 50 mil reais disponíveis para o daytrade, e que nossa meta seja de 1% (mínimo) por dia.
Seu risco é de 3% ao dia (R$1.500,00).

Ao invés de nos expor ao risco para tentar buscarmos R$1.500,00


(o máximo que posso perder), iremos operar buscando R$500,00.
160
Se eu operar com 10 lotes, tomando um stop de 3 pontos a perda será de 300 reais. Se tomar 3 stops, perderei
R$900,00. Para buscar esses R$1.500,00, de forma rápida, eu poderia estar operando com 20 lotes. Porém, da mesma
forma que eu estou disposto a buscar esse valor, eu também preciso estar disposto a perder “X” valor.

Se minha meta é de 500 reais e eu entrar com 30 lotes para buscar 1.500,00, se tomar um stop de 3 pontos
já sacrificarei, na primeira operação, 900,00 reais. Se tomar um segundo stop de 3 pontos, serão mais 900,00 reais.

Somando essas duas perdas (1.800,00) eu já quebrarei o gerenciamento. Isso aconteceu porque busquei
R$1.500,00, ao invés dos R$500,00, que é a meta. Fazendo isso, não é necessário entrar com 20, 30 lotes. Eu operarei
pequeno, buscarei 500 (operando até 10 lotes, por exemplo), e me permitirei estopar 1.500. Dessa forma, eu fraciono
meus stops, tendo mais chance de buscar a meta de 500,00.

Vejamos:

Fig-01: Você fez um trade com 10 lotes e perdeu 350


reais. Depois fez outro e stopou novamente 350. Você tem
um prejuízo de 750 reais.
Considerando que o stop diário é de 1.500 reais, você
precisará de mais 2 stops para ser eliminado do dia.
E, num operacional bem desenvolvido, dificilmente
isso acontecerá 4 vezes seguidas. Se ocorrer, pare e volte a
estudar.

Erivan
Se você tem 4 stops de 10 lotes, José
você não Menezes
é obrigado Junior
a operar com todos os lotes. Você pode definir que, o
ejmjuniortrade@gmail.com
seu stop, ao invés de ser por quantidade de lotes, pode ser definido pelo valor total que você possui para stopar.
HP08916008694960
A importância de buscar uma porcentagem pequena do seu capital, mas com consistência, é que, com esse
gerenciamento do exemplo, você possuirá 4 chances de alcançar a meta de 500,00. Com uma assertividade alta, essa
meta pode ser alcançada com 1 ou 2 trades.

A questão é como trabalhamos os stops dentro dessa margem. Fazemos distribuição? Alternamos regiões?
Cada um precisa encontrar a forma que melhor se encaixa a seu perfil. Porém, o stop total precisa ter definido.

Se eu sei que meu stop é de 10 pontos, e por alguma razão tomei um stop de 6, eu tenho saldo para stopar
outros 4 pontos. Entende como o raciocínio funciona?

Observe:

Eu sei que tenho 4 pontos de stops de 10 lotes (1.400 reais).Porém, eu posso realizar a seguinte distribuição:

Uma distribuição de 6 lotes (2 pontos dão 120 reais) eu posso stopar com 4 pontos (240 reais). Veja que passei
a operar com 6 lotes e estou economizando 4 dos 10 que tenho.

Note que meu gerenciamento mudou: eu tenho 1.400 reais para perder, e agora estou com um stop de 240
reais (vamos arredondar para 250).
161
Fig-02: Seguindo o gerenciamento, eu terei que tomar
6 stops para sair do jogo; ou seja, transformei 4 stops em 6.
Atente-se para o fato de que estamos considerando
um stop de 4 pontos. Se você souber o que está fazendo, e
diminuir para 3 pontos, provavelmente terá 8 stops como
margem para o operar.

Se você tem técnica, é paciente, tem leitura, não é egoísta e nem ganancioso, muito provavelmente não
tomará esses 8 stops no dia.

Porém, não se esqueça de que a meta nesse cenário são os 500 reais. Uma vez que bato a meta e tenho sobra
para buscar mais, PROTEJEREI A META QUE FOI ALCANÇADA.

Veja mais um exemplo de gerenciamento:

Nosso amigo “Joãozinho” está com 10 mil na conta e quer fazer “X” reais por dia.

Além do gerenciamento de risco, temos que ter o gerenciamento de lote, e os dois precisam casar. A
quantidade de lotes precisar estar somada a quantidade de pontos de stop, e estar tudo dentro do aceitável.

Fig-03: O mercado vem caindo e, quando ele respira,


“Joãozinho” quer vender em [A]. Ele pensa o seguinte: eu tenho
3 stops de 100 reais (ele está disposto a perder 300 reais por dia).
Erivan José Menezes Junior
Se Joãozinho só pode perder 100 reais por operação, ele não
ejmjuniortrade@gmail.com
pode perder mais do que isso, mas pode perder menos.
HP08916008694960
Aí pensamos: e se “Joãozinho” sacrificar as duas primeiras
operações? Isso é errado, a não ser que a mão dele permitisse 6
stops. Você não pode alongar um stop... se seu stop é de 3
pontos, estope com 3 pontos, e não com 6! A intenção do
gerenciamento é sempre perder menos do que foi estipulado,
nunca o contrário. Deixar a responsabilidade da sua meta para
um único trade não é o ideal, pois nesse fato você estará prestes
a perder o seu dia. O correto seria adequar seus lotes e suas
perdas em uma quantidade que te dê mais chances de buscar a
meta no próximo trade.

Então, “Joãozinho” está disposto a perder 300 reais. O mercado vem caindo, dando oportunidades, e ele não
entra (perde as entradas por hesitação).

Se ele opera com 3 lotes, ele jamais poderá entrar com 10. E esse é um erro que muitos cometem. Quando
você entrar em uma operação, você precisa ter definido quantos lotes pode colocar, e não se deixar guiar pela emoção.
162

Vou entrar na operação. Então, tenho que saber:

Onde vou comprar;


Onde irei estopar;
Quantos lotes irei me posicionar na operação;
Onde ficará meu preço médio;
Quanto estou disposto a perder nessa operação;

Se “Joãozinho” sabe que só pode entrar com 3 lotes, mas quando vende 2 em [A] e o mercado sobe, ele vende
mais 2 em [B]. Está errado, pois ele está com 4 lotes.

Agora imagine uma pessoa que só pode perder R$90,00/por dia, e tem um alvo de R$50,00. Ela jamais pode
entrar no mercado operando 2 lotes.

O que ela pode fazer é entrar com um lote e tomar o outro no risco, potencializando a operação (tomar um
lote em [A] e, se houver confirmação, tomar o outro lote em [B]).

Tudo funciona com base nesses três pilares: gerenciamento de risco, gerenciamento de lote e planejamento.

- Financeiro

Podemos resumir a questão Erivan


do financeiro
Josépara Menezes
o trading nos seguintes
Junior tópicos:
ejmjuniortrade@gmail.com
Qual seu capital de risco? HP08916008694960
Quanto você está disposto a perder no dia?
Quanto você aceita perder em (%) do seu capital de risco?
Quantos reais por mini?

O maior segredo está em quanto você está disposto a perder.

- Quantos lotes usar? Como eu sei se eu entro de mão cheia?

A primeira coisa que vamos fazer é esperar o mercado abrir, se acalmar e se desenhar. Quando você estiver
seguro, e o mercado der condições, confirmações e tudo que vimos nesse e-book, entre com “mão cheia”. Mas cuidado.
Se você entrar dessa forma em todas as operações, em algum momento você poderá ter um prejuízo fora do planejado.

Para entrar com a mão cheia, você precisará estar seguro com a operação.
163
Fig-04: Observe o exemplo de como entrar com mão cheia para potencializar
um trade. Você pode comprar em [A] e aumentar a mão quando chegar em [B]. Apenas
se houver certeza de que está posicionado no lugar certo. O risco é menor comprando
na confirmação de que ali engatou a perna de frequência de alta. Comprar para baixo
de [A] aumentando a mão sem ter certeza de onde o preço vai parar (médio para trás)
é extremamente perigoso para alguém que não tem o gerenciamento para estopar de
mão cheia. Esse trade pode acabar com seu dia ou até mesmo com sua conta.

O que você não pode deixar acontecer é:

Fig-05: Você compra em [A], o preço anda e você compra em [B]. O seu
preço médio está na metade e você encontra-se positivo no trade.
Só que o mercado começa a voltar. Você não pode deixar o preço voltar
e lhe tirar da operação no stop, pois ele te deu condições de sair no gain e ainda
deu condições de sair no 0 x 0. Proteja a operação quando ela andar ao seu favor.
“Trade pra frente não volta pra trás”.

Outra condição onde podemos aumentar a mão é no trade de absorção.


Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
Se eu opero com 10 lotes e levo um stop de 3,5 pontos, meu prejuízo foi de R$350,00.
HP08916008694960

Fig-06: O mercado vem trabalhando, temos uma absorção em


[A] e visualizo que está na hora de entrar (essa região [A], às vezes é de
1 ponto e meio). Se você entrar comprado na absorção com 10 lotes, se
stopar você perderá R$150,00, (considerando esse range de 1 ponto e
meio).
Sua mão é de 10 lotes para stopar com 350. Você pode entrar
com mão cheia nessa região, pode entrar com 10 e depois mais 10; ou
mesmo 8, e depois mais 8, aumentando os lotes na confirmação da
absorção.
É um risco que vale a pena. Você está potencializando sua
operação.

Essas são duas condições muito boas para entrar com mão cheia: comprar fazendo um médio para frente, ou
entrar em uma região de absorção. Na primeira, você protegerá a operação quando o preço andar a seu favor. Na
segunda, o stop será curto. Em ambos os casos, o gerenciamento de risco estará correto.
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- Como trabalhar em cima de um gerenciamento de risco

Vamos deixar definido o seguinte:

Com 1 contrato, 50 reais será a meta;


Com 1 contrato, busque até 3,5 pontos por operação, pois não é possível fazer parciais;
Com 1 contrato, o stop deve ser de até 4 pontos, pois temos a zona de briga. A não ser que você consiga
entrar no timing correto e consiga uma operação com o stop mais curto.

Mas, e se eu compro 1 lote no 50,00, e ele vai no 51,50, dando 1 ponto e meio? Como faço com o meu stop?

Comprei 1 contrato no 50,00 e o preço foi para o 51,50. O que prejudica muita gente é quando o participante
entra no 50, o preço vai até o 51,50, estaciona no 52,00 e, quando começa a voltar, ele zera a operação no 50.

Existe uma zona onde o preço costuma brigar: a zona de briga vai do 45,00 até o 50,00; (considerando nosso
exemplo). Ou seja, você não pode zerar esse tipo de trade no preço de entrada, porque ele está na zona de negociação,
na zona de volume. Sem a parcial, você não consegue posicionar seu preço médio fora da região de briga. Precisará
segurar o balanço, mesmo que o trade vá a favor e volte contra. Se você estiver do lado certo da briga, o trade dará
certo. Veja bem... estamos falando de uma operação com apenas 1 contrato!

Inicialmente, a configuração da entrada é a seguinte:


Erivan José Menezes Junior
ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960
Fig-07: Comprei no 50 e o stop ficou no 46; ou seja, é um trade que estou
arriscando R$40,00.
Com 1 contrato, não dá para fazer muita coisa, pois não temos como fazer
parciais. Esse é um problema.
Com as parciais, comprando no 50, se poderia fazer uma primeira saída no
51,50; e depois administrar o trade.
Mas existe uma forma de administrar a operação para perder pouco,
mesmo operando com 1 contrato. Vejamos.
Considere uma compra no 50,00 e o preço foi 1 ponto e meio para frente.
Veja a imagem seguinte.
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Fig-08: Então, toda vez que entrar em uma operação, cujo stop é de 4
pontos, e o preço andar 1 ponto e meio a seu favor, pode-se colocar o stop 1 ponto
e meio atrás do preço de entrada.
Veja que, inicialmente, se esse trade desse errado o stop seria de 40 reais;
mas agora diminuímos para 15 reais.
É como se você estivesse fazendo uma parcial mental, tirando seu risco
quando o trade desse alguns pontos a favor. Mude seu stop do 46 para o 48 (no
caso da parcial mental de 2 pontos). Assim, você diminui o seu stop e aceita que a
operação possa andar mais ao seu favor.
O preço pode voltar, pode violinar. Mas quando se acerta o timing da
entrada, você aproveitará a operação em sua totalidade.

Esse é um excelente gerenciamento para quem está entrando com pouco capital e só tem 1 lote para operar.

Vamos considerar o seguinte plano:

Fig-09: Temos aqui um operacional onde serão 4 operações de 1


contrato e stop de R$30,00.
A regra aqui é clara: se você stopou nos dois primeiros trades, por
exemplo, não encerre e nem desligue a plataforma. O planejamento foi
Erivan José Menezes Junior
de perder até 120,00 no dia. Então, faça os trades restantes. Às vezes, a
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última operação salva as demais.
HP08916008694960

Você pode alongar esse stop para 3,5; 4 pontos se for preciso, mas não perca mais do que o que foi estipulado.

Outro ponto importante: suponha que você fará um trade de absorção que está dando stop de 1 ponto e
meio. Você não pode ficar com medo de entrar só porque o stop é curto. Lembre-se de que seu stop programado é de
3 pontos, se tomar um de 1 ponto e meio, já está no lucro em termos de gerenciamento.

Você precisa executar o plano.

Agora veja uma coisa interessante. Se em um trade de absorção eu opero com 1 lote para perder R$30,00, e
estou em uma operação que possui stop de 1 ponto e meio, eu poderei entrar nessa operação com 2 lotes, ao invés de
1. Pois se o trade der certo, eu farei uma parcial e terei um payoff melhor.

Observe que tudo está dentro de uma condição, um gerenciamento.


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- Fora o stop diário, é preciso ter um stop semanal

É preciso saber quando parar, quando o trade não está legal. Imagine que na primeira semana do mês seu
resultado foi:

Fig-10: Você não deve operar na sexta, pois é uma semana que está
ruim para o operacional. A mudança começará quando você perceber que não está
legal. Pare e avalie o que vem fazendo.

Se numa avaliação do seu operacional você constatar que não está perdendo como perdia, porém acredita
que não sairá do lugar, acalme-se. Se você seguir o planejamento, em algum momento as coisas começarão a ficar
positivas (perceba que você teve uma evolução: está perdendo menos que antes).

Se você opera com pouco capital e apenas 1 lote, a melhor forma de gerenciar sua operação é essa. Pratique
e pratique muito essas condições para se habituar, e nada de fazer trades com 10, 20, 30 lotes. Mesmo em conta DEMO!
Você deve operar segundo sua realidade (a conta DEMO é para simular a sua realidade).

- As metas financeiras
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Fazer a meta e aumentar os ejmjuniortrade@gmail.com
lotes na tentativa de dobrar essa meta é uma condição pessoal de cada um.
Muitos não possuem essa capacidade mental (arriscar aquilo que ganhou).
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Vamos pegar alguém que possua 100 reais como meta:

Fig-11: Essa pessoa faz um trade arriscando 30 reais e consegue


fazer 40 reais de lucro. Ele saiu de 100 reais e foi para 140 reais. Ele pode
deixar 10 reais para continuar arriscando e guardar os outros 30 reais,
ficando com 110 reais para operar e voltar para o trade de 30 reais,
novamente.
Suponha que ele fez outro trade e pegou 3 pontos (mais 30 reais).
O capital dele no trade estará em 140 reais. Ele guarda 30 reais
novamente e volta para o mercado com 110 reais, assim ele vai
gerenciando. Mas lembre-se de que ele já possui 60 reais de lucro
guardados no dia.
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Vejamos outra forma de administrar a meta financeira

Suponha que a meta seja de 1.000 reais:

Fig-12: Ele atingiu a meta e divide o dinheiro ao meio. Ele pode


arriscar dois trades de 500 reais. Se stopar um, ele faz o outro. Se stopar os
dois, ele vai embora para casa no 0 x 0.

Se você está em um dia legal, vem de um período ganhador, está de bem com a vida, e conseguiu fazer sua
meta de 100 reais... Não custa nada tentar pegar essa maré de “sorte” e arriscar 30 reais.

Se der errado, você terá 70 reais garantidos. Esse é o momento que entra o controle e gerenciamento para
você não entrar no tudo ou nada, e muito menos cair na espiral: “eu estava com 100 e agora estou com 70, vou fazer
mais um para recuperar”. Isso é perigoso e, na maioria das vezes, acaba mal.

- Quando aumentar o lote

Você só poderá aumentar o lote, de forma eficiente, se conseguir dobrar o capital.


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Seguindo o padrão: se você tem 1.000 reais e opera apenas com 1 lote, só irá aumentar para 2 lotes depois
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que fizer 2.000 reais. HP08916008694960

Lembrado que, com 1.000 reais e 1 lote, a meta diária tem que ser de 50 reais. Com 2.000 mil reais e 2 lotes,
sua meta já deverá ser de 100 reais, e assim por diante.

- A meta mensal

Sua meta mensal tem que ser rápida igual à diária.

Tenha uma base de quantos pregões você precisa para bater sua meta do mês. Perceba que não se espera
chegar o último dia do mês para fechar a menta mensal.

Existem pessoas que conseguem bater a meta do mês em 5 pregões, outros em 8. Mas não se esqueça de que
esse início é a fase de construção de patrimônio.

O ideal é estar entre 5 e 6 pregões positivos para fechar o mês, pois você terá uma janela de 14 pregões para
trabalhar uma margem de erro e uma margem de sobra (dinheiro que você potencializará em outras coisas).
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Fig-13: Seu dinheiro do dia-a-dia está em [A]. Suponha


que você tenha 14 pregões e conseguiu sair com 5 positivos,
lucrando “X” valor. Após pagar suas contas, potencialize o que
sobrou em fundos, opções, renda fixa e diversos outros
investimentos.

A meta [A] consegue pagar suas contas e tirar o seu lucro que o daytrade te deu. A meta [B] pode ser utilizada
para atuar em outros mercados, ações, renda fixa, opções e muito mais. A intenção é que o daytrade gere uma cascata
de dinheiro que escorra para investimentos menos arriscados, aumentando nosso patrimônio e o capital

Gerenciamento + Planejamento + Execução = Sucesso.

Erivan José Menezes Junior


ejmjuniortrade@gmail.com
HP08916008694960

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