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TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO DE

CONSTRUÇÕES
DECivil

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS
DE ALVENARIA RESISTENTE
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

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TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO DE
DECivil
CONSTRUÇÕES

ATENÇÃO
NÃO É PERMITIDA QUALQUER DUPLICAÇÃO OU
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DOS DIAPOSITIVOS
Técnicas de Reabilitação de Construções

DO PRESENTE CURSO SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO


Mestrado em Construção e Reabilitação

DOS SEUS COORDENADORES

Coordenação:
Prof. Fernando Branco (fbranco@civil.ist.utl.pt)
Prof. Jorge de Brito (jb@civil.ist.utl.pt)

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Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

DECivil

TIJOLO
TÉCNICAS DE
REABILITAÇÃO
ESTRUTURAL EM
ALVENARIAS DE PEDRA E

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
1. Introdução
Reabilitar ou reconstruir?
DECivil
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- Questões de valor patrimonial A reabilitação que pode ser, em


- Questões de ordem económica muitos casos, economicamente
- Questões de operacionalidade vantajosa é muito “dispendiosa” se
- Questões ambientais não existirem conhecimentos
- Know-how existente / disponível técnicos específicos.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
1. Introdução
DECivil

Técnicas de reparação / consolidação estrutural:

A - Injecção de caldas ligantes em alvenarias;


B - Injecção / reparação de fissuras / fendas;
C - Substituição de elementos afectados;
D - Reconstrução de paredes
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E - Reconstrução de pavimentos
F - Consolidação de terrenos.

Consolidação - intervenção destinada a repor ou até


melhorar as características mecânicas iniciais dos
elementos existentes e a sua coesão.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil A) Consolidação por injecção de caldas ligantes
• Superficial - as substâncias são aplicadas localmente ou de um modo generalizado
sobre a superfície do material para restabelecer a coesão entre fracções degradadas
e os estratos sãos adjacentes;

• Estrutural - as substâncias são aplicadas localmente ou de um modo generalizado


em profundidade, de modo a restituir à parede resistência não inferior à original
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Injecções de caldas ligantes


em alvenaria de pedra.

Aplicação de consolidante
(polímeros em solvente) em
alvenaria de tijolo.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
A) Consolidação por injecção de caldas ligantes

Esta técnica de consolidação consiste na injecção, a pressões


variáveis para cada tipo de intervenção, de uma calda capaz de
preencher as fracturas e vazios, substituindo e / ou integrando a
argamassa original.

Estas injecções podem ser feitas por pressão ou por gravidade,


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fazendo-se criteriosamente alguns furos, onde se introduz a


Calda. Usadas preferencialmente caldas inorgânicas de cal /
cimento, podendo em alguns casos ser conveniente o uso de
resinas.

Aplicações:
• paredes resistentes mais fendilhadas com sérios
problemas de consolidação;
• desagregações localizadas. 7/98
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2. Técnicas
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A) Consolidação por injecção de caldas ligantes
Procedimento:

A injecção é realizada através de furos abertos na parede para


esse efeito com uma interdistância que depende das condições da
alvenaria (permeabilidade à calda de injecção) e da sua espessura
(furos com comprimento igual a pelo menos metade da espessura).
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Abertura dos furos (geralmente 2 Tubos para injecção


ou 3 por cada m2) 8/98
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2. Técnicas
DECivil A) Consolidação por injecção de caldas ligantes
Procedimento (cont.):
Antes de efectuar a injecção com caldas inorgânicas, a alvenaria
deverá ser lavada até à saturação.
Para controlar o volume de material injectado, poderão ser
usados tubos de purga (que podem servir na fase seguinte como
tubos de injecção), através dos quais sai o material em excesso.
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Abertura dos furos (geralmente 2 Tubos para injecção


ou 3 por cada m2)
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil A) Consolidação por injecção de caldas ligantes
Procedimento (cont.):
Injecção das caldas no interior dos furos munidos de tubos plásticos;
Injecções de baixo para cima (injecção com pressão)
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Injecção de ligante hidráulico + filler, com bomba de injecção


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil A) Consolidação por injecção de caldas ligantes

Procedimento (cont.):

A pressão da injecção está condicionada à profundidade a atingir


e ao grau de deterioração das paredes; manter um controlo
apertado sobre a quantidade de material injectado e o volume de
parede a injectar;
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A pressão deve ser mantida constante até que a calda extravase


para fora dos furos adjacentes aos tubos;

Prever uma série de ensaios para verificar a sua eficácia (ex.


prova do som).

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2. Técnicas
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B) Tratamento de fissuras / fendas:

• injecção de fissuras / fendas em alvenarias resistentes;


• colmatação com mastique, argamassas ou tintas sintéticas;
• reparação com ligação mecânica com armadura em “ponte” ou a
introdução de elementos metálicos.
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Antes Depois

Injecção de resina e
ligação mecânica
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2. Técnicas
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B.1) Injecção de fissuras / fendas:

As resinas epoxídicas têm sido muito utilizadas pelo seu poder de


colagem; a sua utilização é aconselhada para tratamento de zonas
em profundidade, sobretudo em elementos contínuos (ou seja,
pouco adequadas para alvenarias ordinárias de pedra).
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
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B.1) Injecção de fissuras / fendas (cont.):

As pequenas fissuras (abertura submilimétrica) podem ser


preenchidas com resinas aplicadas à pressão.
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Pressão
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2. Técnicas
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B.1) Injecção de fissuras / fendas (cont.):

Procedimento:
1. limpeza em profundidade com ar
comprimido para fissuras /fendas com
maior profundidade;
2. a fissura /fenda deve estar bem seca na
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altura de injecção das resinas;


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3. selagem da junta através de um


material reversível não gorduroso
e injecção contínua da resina epoxi,
através de furos devidamente
localizados e executados;

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2. Técnicas
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B.1) Injecção de fissuras / fendas (cont.):
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Injecção de
fissura em arco
de tijolo maciço
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
B.1) Injecção de fissuras / fendas (cont.):

Procedimento:
4. após secagem das resinas, a superfície da
fissura / fenda deve ser estucada com
argamassa própria.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
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B.2) Colmatação com mastique, argamassa / tintas:

Impedir a penetração da água através da colmatação da fissura


/ fenda com:
• mastique de polierutano;
• argamassa de ligantes hidráulicos, resinas sintéticas;
• tintas sintéticas.
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Colmatação com argamassa

Colmatação com
mastique 18/98
REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
B.2) Colmatação com mastique, argamassa / tintas (cont.):

Vantagens:
• impedem a penetração da água;
• absorvem eventuais movimentos das fissuras (ex. mastique);
• não necessitam de mão de obra especializada.
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(Martins & Pereira, 2006)


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
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B.3) Introdução de ligações mecânicas:

Restabelecer as resistências estruturais iniciais e/ou impedir a


penetração da água, através da introdução de ligações
mecânicas nas fissuras / fendas
não-estabilizadas com:
• recurso a uma armadura em
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“ponte” sobre a fissura;


• introdução de elementos
metálicos.

Varões metálicos
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

B.3) Introdução de ligações mecânicas: (cont.)

Recurso a uma armadura em “ponte” sobre a fissura:


• metálica;
• plástico;
• fibra de vidro.
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Aplicação de malha em
zonas com materiais
diferentes

Banda dessolidarização e
armadura do revestimento
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

B.3) Introdução de ligações mecânicas: (cont.)

Introdução de elementos metálicos:


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Varões metálicos, com comprimento de


500 mm para cada lado da fissura, e
injecções com calda ou resina nas
juntas de argamassa
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

B.3) Introdução de ligações mecânicas: (cont.)

Introdução de elementos metálicos:


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Masonry Crack Repair with Thor Helical Reinforcing Rods.flv

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil C) Substituição de elementos afectados:

Este tipo de solução consiste na remoção de elementos afectados e


na sua posterior reconstrução. É utilizada em casos em que os danos
são muito avançados e quando a resistência dos elementos em
causa é já reduzida.

• deve-se respeitar os materiais


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originais e assegurar uma


ligação eficiente entre os
elementos novos e os
existentes.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
C) Substituição de elementos afectados (cont).:

Procedimento para substituição dos tijolos:

1. retirar os blocos danificados, retirando os resíduos de argamassa


e detritos existentes na cavidade;
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2. molhar a superfície e aplicar a argamassa;


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
C) Substituição de elementos afectados (cont).:

Procedimento para substituição dos tijolos (cont.):

3. colocar o tijolo, molhado previamente e com argamassa no topo;

4. retirar o excesso de argamassa;


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5. dar a forma final às juntas.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
D) Reconstrução de paredes
As coerência da estrutura em parede, como um todo, é importante no
comportamento sísmico do edifício. Em processos de reabilitação deve
ser considerada a possibilidade de reconstrução de elementos retirados
ou de tapamento de vãos com alvenaria semelhante à original.
Utilização de argamassas de cal aérea / cal hidráulica / cimento.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
D) Reconstrução de paredes
As paredes de frontal da construção pombalina são importantes no
comportamento sísmico do edifício. Apesar disso, são frequentemente
eliminadas ou parcialmente destruídas em intervenções efectuadas. Em
processos de reabilitação estes elementos devem preferencialmente ser
reabilitados ou reconstruídos. Coerência do funcionamento estrutural.
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João Appleton
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
D) Reconstrução de paredes
Reconstrução com reforço em reboco armado
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João Appleton 29/98


REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
D) Reconstrução de paredes
Investigação.
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IST / HCI
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
E) Reconstrução de pavimentos (aula de madeiras)

Técnicas de reabilitação de pavimentos:


- Reabilitação / substituição dos barrotes de madeira atacados
- Adição de camada de betão de compressão
- Reforço dos elementos de madeira com chapas metálicas
- Próteses em madeira
Técnicas de Reabilitação de Construções

- Consolidação de secções com injecções de polímeros


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-…

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F) Consolidação de terrenos:

Uma das soluções possíveis, quando se pretende proceder à


consolidação de fundações, é intervir ao nível da melhoria das
características mecânicas do solo de fundação.

Este melhoramento dos terrenos pode ser feito por:


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• Injecções de consolidação (com tubo de manchetes)


• Colunas de jet grouting

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.1) Consolidação de terrenos por injecção (tubo de manchetes)

Aumento da capacidade de carga do terreno, por adensamento ou


criação de cortinas estanques ou resistentes a impulsos.
Procedimento:
• Introdução no terreno a calda, sucessivamente a diferentes cotas de
profundidade e a pressões controladas.
Fase de injecção
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Colocação do obturador duplo (Cóias, 2007) 33/98


REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.1) Consolidação de terrenos por injecção (tubo de manchetes)
Aumento da capacidade de carga do terreno, por adensamento ou
criação de cortinas estanques ou resistentes a impulsos.
Procedimento:
• Introdução no terreno a calda, sucessivamente a diferentes cotas de
profundidade e a pressões controladas.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.2) Consolidação de terrenos com jet grout

Construção de estacas através de jactos, a alta pressão (200 bar a


600 bar), de calda de cimento, que destroem deliberadamente a
estrutura do solo, substituindo-a por uma mistura solo-argamassa,
com a forma cilíndrica. Diâmetros: 40 cm a 120 cm.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.3) Consolidação de terrenos com jet grout

Construção de estacas através de jactos, a alta pressão (200 a 600


bar), de calda de cimento, que destroem deliberadamente a estrutura
do solo, substituindo-a por uma mistura solo-argamassa, com a forma
cilíndrica. Diâmetros: 40cm a 120cm.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.4) Consolidação de terrenos com jet grout

Existem variantes da técnica de execução de estacas de jet grouting,


podendo a injecção de calda de cimento ser simples ou auxiliada
com injecção de ar comprimido e /ou água.

- Jet Tipo 1: Técnica mais simples com injecção de calda de cimento


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- Jet Tipo 2: Igual à técnica tipo 1 (mesmo tipo de haste) auxiliada por
ar comprimido que permite maiores diâmetros

- Jet Tipo 3: Haste mais complexa e de maior diâmetro. A partir do


fundo dá-se primeiro a injecção de ar+água para desmontar o solo e
depois a injecção de argamassa. Colunas de maior diâmetro. Maior
poder de desmonte do solo.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.4) Consolidação de terrenos com jet grout
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil F.4) Consolidação de terrenos com jet grout

As estacas de jet podem ser armadas com tubo metálico.


As estacas de jet podem servir de melhoria de terreno para que este
possa receber microestacas.
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
F.5) Outras utilizações do equipamento de jet grouting
DECivil

Outras utilizações do equipamento de jet grouting:


- Injecções a baixa pressão para preenchimento de vazios; caldas de
cimento em solos permeáveis, caldas com resina em solos menos
permeáveis.
- Injecções de compactação: Em solos compactáveis injecta-se uma
calda de alta viscosidade que actua como uma macaco radial
empurrando as partícula se compactando o solo.
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- Injecções de compensação: Criação de fracturas no solo que são


preenchidas com calda de injecção, contrariando os assentamentos

Baixa pressão Compactação Compensação


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Conheça a reabilitação das fachadas da praça de touros do
Campo Pequeno
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http://www.construlink.com/c_pequeno_obra.pdf
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
http://www.construlink.com/c_pequeno_obra.pdf 2. Técnicas
DECivil

Fase de
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limpeza

Tijolo-burro
parcialmente
destruído
Estado antes da limpeza
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

1 - Identifique a técnica de reparação estrutural


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
INJECÇÃO DE CALDAS LIGANTES EM 2. Técnicas
ALVENARIAS
DECivil

Por pressão (bomba)


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

2 - Identifique as técnicas de reparação estrutural


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Técnicas de Reabilitação de Construções
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Injecções
para
consolidação
de solos
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

3 - Identifique as técnicas de reparação


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
TRATAMENTO DE FISSURAS / FENDAS 2. Técnicas
DECivil

Injecção de fissuras com Colmatação de fissuras


resina epoxídica estabilizadas com mastique
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Colmatação de fissuras
não estabilizadas com
malha de fibra de vidro 48/98
REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

4 - Identifique a técnica de reparação estrutural


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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTOS AFECTADOS


Técnicas de Reabilitação de Construções
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Substituições pontuais. Os novos


elementos sujeitos ao desgaste
apresentarão, após algum tempo, aspecto
idêntico às existentes.

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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
3. Conclusões
Algumas técnicas:
DECivil

ANOMALIA TIPO DE INTERVENÇÃO

Colmatação com mastique de poliuretano, argamassas


de reparação ou tintas sintéticas

FISSURAÇÕES ESTABILIZADAS OU
NÃO ESTABILIZADAS Reparação com varões metálicos
Técnicas de Reabilitação de Construções

Gatos ou grampos
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Consolidação dos terrenos de fundação

Reforço das fundações (ver capítulo reforço)


Substituição dos materiais defeituosos
Injecção de massas ligantes
FISSURAÇÕES, ESMAGAMENTOS E Consolidação das Argamassa / betão projectado
DESAGREGAÇÕES alvenarias /
Consolidação por impregnação de
elementos
consolidantes inorgânicos e
orgânicos
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REABILITAÇÃO ESTRUTURAL
3. Conclusões
DECivil

. As intervenções em alvenaria de tijolo (furado ou maciço) podem


incluir: limpezas, consolidações, protecções (hidrofugantes),
reparações, substituições e reforços (às acções gravíticas e
sísmicas).

. Qualquer intervenção deverá respeitar os seguintes princípios: ser


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reversível, não prejudicar uma intervenção futura, não alterar o


aspecto visual, ser documentada, manter as evidências históricas,
intervenção mínima e estabilidade aos agentes químicos.
. As técnicas de reparação e reforço são utilizadas quando se
pretende restabelecer o nível inicial de desempenho da estrutura e
aumentar a capacidade resistente da estrutura, respectivamente.

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Técnicas de Reabilitação de Construções
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DECivil

PEDRA E TIJOLO
EM ALVENARIAS DE
TÉCNICAS DE REFORÇO

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REFORÇO DE ALVENARIAS
1. Introdução
DECivil

O papel do reforço em alvenarias na manutenção do património,


principalmente em zonas sísmicas como o nosso país, ganha uma
importância acrescida.

Muitas técnicas de reforço têm sido aplicadas em estruturas


existentes mas não têm sido testadas de forma sistemática.
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Mestrado em Construção e Reabilitação

Reforço estrutural - aumento resistência e da rigidez através de:


- reforço dos elementos estruturais existentes
- substituição de elementos estruturais existentes
- adição de novos elementos estruturais

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REFORÇO DE ALVENARIAS
1. Introdução
A ter em conta:
DECivil

- (Re)Distribuição de esforços entre a estrutura existente e os


novos elementos
- Distribuição uniforme de rigidezes e resistências
- Funcionamento dos pisos como diafragma rígido
- Alterações ao peso próprio da estrutura
- Ductilidade
- Compatibilidade / aderência entre elementos novos e existentes
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- Cenários de colapso críticos / pontos fracos

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REFORÇO DE ALVENARIAS
1. Introdução
DECivil

As estratégias de intervenção devem ser pouco intrusivas.

Os valores, arquitectónico e histórico do edifício devem ser avaliados.

Os critérios a cumprir na
intervenção incluem:
eficácia, compatibilidade,
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durabilidade, reversibilidade.

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REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações

Para a resolução do assentamento de fundações (insuficiência de


fundações; aumento de carga), existem várias soluções:
1. Consolidação do material da fundação que se encontra
desagregado com a injecção de caldas de cimento ou de resinas.
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(Appleton, 2003)
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REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
2a. alargamento / reforço da fundação antiga pelo exterior, com viga
de betão armado, a encher contra a fundação existente; ou com
betão de recalçamento (por troços).
(Appleton, 2003)
Técnicas de Reabilitação de Construções
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REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
2b. alargamento / reforço da fundação antiga em ambos os lados,
com confinamento lateral sem recalçamento.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Confinamento e
alargamento de
fundações; a garantia da
ligação betão-alvenaria
pode ser crítica e pode
implicar injecções prévias
da alvenaria.
(Appleton, 2003)
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REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
3a. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,
com recalçamento, quando é possível assegurar a
colaboração das camadas profundas do terreno, com melhores
características de resistência e deformabilidade; as soluções mais
recomendadas são as que não implicam vibrações no solo.
Técnicas de Reabilitação de Construções

Microestacas, estacas
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metálicas, de madeira ou
Vala de betão, cravadas ou
escavada
moldadas no terreno,
Viga de seguida da realização de
encabeçamento vogas metálicas ou de
e de
recalçamento betão armado, colocadas
Estaca
sob a fundação existente

(Appleton, 2003)
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REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
3b. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,
sem recalçamento (execução de microestacas, estacas metálicas
de pequeno diâmetro, executadas de modo a atravessarem as
próprias fundações).
Solução de reforço da fundação
(fundação indirecta, que mobiliza
estratos profundos do dolo) e do solo
Técnicas de Reabilitação de Construções

(consolidação significativa do solo


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devido às injecções sob pressão


executadas nas microestacas a várias
alturas ou apenas na ponta).

(Appleton, 2003) 61/98


REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
3b. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,
sem recalçamento (execução de microestacas, estacas metálicas
de pequeno diâmetro, executadas de modo a atravessarem as
próprias fundações).
Micro estacas tipo I (baixa pressão) Micro estacas tipo II (injecção com pressão)
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

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REFORÇO DE ALVENARIAS
Micro estacas tipo II (injecção com pressão) 2. Técnicas
DECivil
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Tubo manchete Manchete

Ligações entre tubos Ponteiras 63/98


REFORÇO DE ALVENARIAS
Micro estacas tipo II (injecção com pressão) 2. Técnicas
DECivil

Furação Injecção

Obturador duplo
Trado Varas e bit
Parede do furo
Técnicas de Reabilitação de Construções

Orifício de injecção
Mestrado em Construção e Reabilitação

Manga de borracha

Tubo selado no furo

Tubo de injecção

Obturador duplo

64/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
3b. transferência de cargas para as camadas profundas do terreno,
sem recalçamento (execução de microestacas, estacas metálicas
de pequeno diâmetro, executadas de modo a atravessarem as
próprias fundações).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

65/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):

Alargamento de fundações Microestacas


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

(Matos e Silva, 2007)

66/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
Microestacas – maciço de encabeçamento
corresponde a um alargamento da fundação
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

67/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):
Reforço / recalçamento de fundações através
da execução de pegões para execução de
escavação adjacente.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

68/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
A) Reforço e consolidação de fundações (cont.):

Estacas pombalinas
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

69/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B) Execução de lâminas de argamassa ou betão – rebocos
armados e lâminas de argamassa / betão armado

A alvenaria é reforçada através de uma lâmina de argamassa


armada ou betão armado. Deve ser garantido o funcionamento
solidário da parede e da lâmina de reforço através de uma boa
ligação entre ambos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

70/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.1) Rebocos armados em alvenarias:

A utilização dos rebocos armados com


malhas metálicas (protegidas contra a
oxidação), fibras de vidro, etc., permite
confinar / cintar a alvenaria em toda a
espessura da parede, garantindo dessa
forma a melhoria das suas funções
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

estruturais.
É a solução mais comum em acções de
reabilitação de paredes de alvenaria
tradicional

Aspecto durante a aplicação de reboco


com armadura de malha metálica
71/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.1) Rebocos armados em alvenarias (cont.):

Quando tal se justifique, pode ainda reforçar-se esta solução com a


utilização de ancoragens ou conectores transversais, que fixam
melhor as camadas de reboco armado ao suporte, garantindo assim
um melhor confinamento da alvenaria (ver técnicas de reforço).

Procedimento:
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

1. saneamento e limpeza da alvenaria;

72/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.1) Rebocos armados em alvenarias (cont.):

Procedimento (cont.):

2. substituição do material degradado (encasques);

3. injecção das fendas e vazios;


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Substituição do material degradado Injecção de vazios / fendas


73/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.1) Rebocos armados em alvenarias (cont.):

Procedimento (cont.):

4. colocação da armadura metálica (aço galvanizado ou


aço inoxidável – argamassas de cal) ou armadura de fibra de vidro
(com protecção anti-alcalina) com ou sem conectores de travamento;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Redes de metal distendido Armadura de fibra de vidro


74/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.1) Rebocos armados em alvenarias (cont.):
Procedimento (cont.):
5. Aplicação do reboco com argamassa de formulação adequada.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Aspecto durante a aplicação do reboco com armadura metálica

75/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.1) Rebocos armados em alvenarias (cont.):

Reboco armado com malha polimérica e conectores:


O reforço é conseguido pela incorporação de armadura metálica ou
polimérica (espessura aproximadamente de 2-3 cm). A utilização de
ancoragens ou conectores transversais fixa melhor as camadas de
reboco armado ao suporte, garantindo um
melhor confinamento da alvenaria.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

76/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado

Encamisamento de elementos de alvenaria existentes com


enchimento de argamassa armada ou betão armado (dois planos de
armadura) – aplicação manual, cofragem ou projecção –
aumentando a secção das peças de alvenaria.
Técnicas de Reabilitação de Construções

Principais aplicações:
Mestrado em Construção e Reabilitação

• reforço de elementos estruturais de


alvenaria por aumento da secção;

• consolidação de arcos e abóbadas.

77/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Lâminas de betão projectado


Aplicação manual (à colher)
Conectores chumbados na parede
após remoção do revestimento 78/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado
Argamassa armada com aplicação manual:
- Descasque do revestimento original
- Encasque (colmatação de vazios)
- Camada de argamassa de regularização
- Selagem de varões de conexão
- 1º plano de armaduras + aplicação manual de argamassa
- 2º plano de armaduras + aplicação manual de argamassa
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

79/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

80/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

81/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado
Betão projectado:
- Face à argamassa armada e ao betão moldado, o betão projectado apresenta
maiores rendimentos, sobretudo para grandes superfícies
- Obra menos “limpa”
- Maiores perdas por ricochete

Betão projectado
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

João Appleton Edifer 82/98


REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil B.2) Encamisamento com argamassa ou betão armado

Betão moldado (cofragem):


- Adequado para lâminas de espessura mais elevada
- Necessidade de emprego de betões / argamassas fluidas
- Garantia de estanqueidade das cofragens com selagem do contorno
- Menores rendimentos que o betão projectado (grandes superfícies)
- Bom acabamento
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

83/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

B.2) Encamisamento e adição de betão (cont.):

(Appleton, 2003)
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Encamisamento de abóbada de alvenaria, com


lâmina superior de betão armado.

84/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
C) Execução de nova estrutura de betão armado
em rasgos abertos na alvenaria:

É executada uma nova estrutura de betão armado, por processos


correntes, pelo interior do edifício de alvenaria existente, abrindo-se,
para tal, rasgos nas paredes e outros elementos estruturais de
alvenaria. São necessárias disposições construtivas
Técnicas de Reabilitação de Construções

que garantam a boa ligação entre as duas


Mestrado em Construção e Reabilitação

estruturas: a antiga e a nova.

85/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
C) Execução de nova estrutura de betão armado
em rasgos abertos na alvenaria (cont.):
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

86/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
D) Introdução de novos elementos estruturais, sem
descompressão da alvenaria:

Após escoramento da estrutura existente, executam-se ou instalam-


se novos elementos estruturais (por exemplo, vigas). Esses novos
elementos são progressivamente postos em carga, permitindo a
remoção do material subjacente, por exemplo, para a abertura
Técnicas de Reabilitação de Construções

de um vão.
Mestrado em Construção e Reabilitação

Principais aplicações:
• abertura de vãos em alvenarias
resistentes.

Elementos metálicos que ficarão


embutidos na nova alvenaria
87/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
E) Desmonte de pavimentos de madeira e sua substituição
DECivil
por lajes de betão armado ou mista:

Os pisos de madeira são desmontados, construindo-se em seu lugar


pisos de betão armado por processo correntes.
Desvantagem:
• aumento da massa da estrutura
(incremento de esforços sísmicos).
Este aumento é minimizado com o
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

recurso a pisos de estrutura mista


(metálicas
e betão) .

88/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil E) Desmonte de pavimentos de madeira e sua substituição
por lajes de betão armado ou mista:
Substituição dos pavimentos
. laje de b.a. com chapa colaborante apoiada em vigas metálicas
. laje de vigotas
. laje maciça de b.a (peso próprio elevado)
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Edifer Edifer

89/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
F) Reforço da ligação dos pisos de madeira à alvenaria
exterior com recurso a peças metálicas:

São colocadas peças metálicas de ligação dos pavimentos de


madeira à alvenaria exterior para melhorar a solidarização efectiva
entre os pavimentos e as paredes, aumentando a rigidez ao nível
dos pisos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Principais aplicações:
• reforço e consolidação de
pavimentos de madeira de
construções antigas.

90/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

F) Reforço da ligação dos pisos de madeira com alvenaria


exterior com recurso a peças metálicas (cont.):
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

(Vítor Cóias)

(Appleton, 2003)
91/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
F) Reforço da ligação dos pisos de madeira com alvenaria
exterior com recurso a peças metálicas (cont.):
Fixação de perfis de aço em paredes para reforço de
frechais e apoio dos barrotes do pavimento
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

(Edifer)
92/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
G) Reforço de pisos de madeira com vigas metálicas:

São colocadas vigas metálicas sob o piso de madeira existente, em


geral sob as vigas principais. As vigas metálicas devem ser pré-
flectidas através da aplicação de cargas, sendo depois calçadas.
Envolve diminuição do pé-direito.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

93/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
(Appleton, 2003)
DECivil

G) Reforço de pisos de madeira


com vigas metálicas (cont.):
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Reforço de resistência de
pavimento com novas vigas de
madeira, chapas e perfis
metálicos.

94/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
H) Pré-esforço exterior:

Após colocação dos cabos de aço de alta resistência nas paredes /


elementos dimensionados para o efeito, faz-se o seu esticamento,
por forma a introduzir na estrutura um novo sistema de forças. Este
tipo de reforço também é aplicado aquando da supressão localizada
de elementos de alvenaria (paredes, pilastras e colunas).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

(Cóias, 2007) 95/98


REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
I) Contrafortes de alvenaria:

São executados contrafortes de alvenaria em posições


seleccionadas.

Principais aplicações:
• melhoria da estabilidade
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

sob acções horizontais;


• consolidação de arcos e
abóbadas.

96/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
J) Juntas estruturais:

Para permitir algum movimento estrutural, podem ser executadas


juntas em locais seleccionados de elementos estruturais (por
exemplo, paredes de alvenaria), permitindo ao edifício ajustar-se a
deformações impostas.
Técnicas de Reabilitação de Construções

Principais aplicações:
Mestrado em Construção e Reabilitação

• assentamentos diferenciais da fundação;

• melhoria do comportamento sísmico.

97/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
K) Tirantes activos (pós-esforçados):

Execução de tirantes constituídos por cabos ou varões de aço ou de


material compósito, colocados em furos na estrutura ou
exteriormente, e pós-tensionados.
Reforço de arco
Principais aplicações:
Técnicas de Reabilitação de Construções

• reforço e consolidação de construções antigas;


Mestrado em Construção e Reabilitação

• consolidação de arcos e abóbadas.

Reforço de abóbada
98/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
L) Cintagem dos pisos:

Principais aplicações:
• reforço e consolidação de construções
antigas.
• consolidação ao nível dos pisos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Cintas horizontais de betão armado Cintagens metálicas interiores


(Appleton, 2003) 99/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil L) Cintagem dos pisos:

Principais aplicações:
• reforço e consolidação de
construções antigas.
• consolidação ao nível dos pisos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

100/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil M) Tirantes passivos não aderentes:

São constituídos por varões, barras ou cabos de aço protegidos contra a


corrosão ou de material compósito, ancorados nas extremidades.

Principais aplicações:
• reforço e consolidação
de construções antigas.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

101/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
M) Tirantes passivos não aderentes:

A eficiência destes dispositivos depende em larga medida do


sistema de ancoragem nas paredes ligadas.

Tirantes em cabo
Tirantes em varão Tirantes em cabo com esticadores
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

M.M. Trabalhos de engenharia

102/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
M) Tirantes passivos não aderentes:

A eficácia do funcionamento dos sistemas atirantados depende da


forma como são realizadas as respectivas ancoragens nas paredes
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

103/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
N) Tirantes passivos aderentes:

Após execução de roços ou furos paralelos aos paramentos das


paredes de alvenaria, são neles colocados varões de aço protegidos
ou de material compósito, envolvidos em mangas injectáveis,
ancorados nas extremidades. Faz-se
posteriormente a sua selagem com uma
Técnicas de Reabilitação de Construções

calda cimentícia.
Mestrado em Construção e Reabilitação

Principais aplicações:
• reforço e consolidação de construções
antigas;
• consolidação de arcos e abóbadas.

104/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
O) Conectores de confinamento da alvenaria,
apertados mecanicamente:

Confinadores originais: Perpianhos, ligações metálicas


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

105/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
P) Conectores de confinamento da alvenaria,
apertados mecanicamente:

São feitos furos de pequeno diâmetro criteriosamente localizados,


nos quais são colocados e apertados conectores, dispondo de
placas de distribuição, que podem ficar ou não dissimuladas na
espessura do elemento.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Principais aplicações:
• melhoria da resistência à
compressão da alvenaria,
através do seu
confinamento e de uma
melhor ligação entre os
dois paramentos.

106/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
Q) Conectores de confinamento da alvenaria,
dotados de manga injectada:

São feitos furos de pequeno diâmetro, criteriosamente localizados,


nos quais são colocados conectores. A aderência à alvenaria é
conseguida através de mangas deformáveis.
Técnicas de Reabilitação de Construções

Principais aplicações:
Mestrado em Construção e Reabilitação

• melhoria da resistência à
compressão da alvenaria, através
do seu confinamento e de uma
melhor ligação entre os dois
paramentos.

107/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
Q) Conectores de confinamento da alvenaria,
dotados de manga injectada:
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

108/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
R) Pregagens aderentes em alvenaria:

Após execução de furos paralelos aos paramentos das paredes de


alvenaria, são neles colocados varões de aço protegidos contra a
corrosão ou de material compósito, fazendo-se posteriormente a sua
selagem com uma calda apropriada (ou resinas epóxidas). Os varões
de compósito podem ser substituídos por cabos flexíveis a que pode
Técnicas de Reabilitação de Construções

ser dada uma forma mais adequada.


Mestrado em Construção e Reabilitação

109/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
S) Materiais compósitos em alvenaria:

O reforço é conseguido aplicando à parede faixas de material


compósito de reforço superficial laminados ou tecidos compósitos de
fibras de elevada resistência (vidro, carbono), envolvidas em resina
epóxida funcionando como armaduras exteriores, destinadas a
resistir a esforços de tracção e compressão.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Reforço externo
em fibras de
polímeros (FRP)
110/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
S) Materiais compósitos em alvenaria (cont.):

Estes elementos são normalmente utilizados em conjunto com


conectores de confinamento.
Principais aplicações:
• reabilitação sísmica de estruturas
existentes, em particular, construções
Técnicas de Reabilitação de Construções

antigas e património arquitectónico.


Mestrado em Construção e Reabilitação

Neste último caso, tem especial


relevância a reversibilidade das
aplicações.

Sistema em que os reforços em


laminados de carbono
111/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
S) Materiais compósitos em alvenaria (cont.):
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Sistema em que os reforços são feitos com tiras de materiais


compósitos (fibra de elevada resistência e polímeros)
e conectores de confinamento
112/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
1 - Identifique as técnicas de reforço
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

113/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
Desmonte de
pavimentos de madeira Execução de uma nova
e sua substituição por estrutura de betão
laje mista armado em rasgos Materiais compósitos
abertos na alvenaria em abóbadas
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Estrutura metálica - betão


Sistema FRP
114/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

2 - Identifique as técnicas de reforço


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

115/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil Desmonte de pavimentos de
madeira e substituição por lajes de
betão armado Tirantes passivos não aderentes
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

116/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

3 - Identifique as técnicas de reforço


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

117/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
Conectores de confinamento
da alvenaria apertados
Micro-estacas mecanicamente
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

118/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

4 - Identifique as técnicas de reforço


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

119/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil
Reboco armado com malha
polimérica e conectores
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

120/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

5 - Identifique as técnicas de reforço


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

121/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
Alvenaria armada
2. Técnicas
DECivil
Reforço de uma
alvenaria
através de
armaduras de
aço

Tensões concentradas junto aos vãos Cargas concentradas que originam zonas
com elevadas tensões
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Prevenção da fissuração na parede Assentamento diferencial


122/98
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

DECivil
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas

123/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
2. Técnicas
DECivil

Reforço de alvenaria com lâmina


de betão armado projectado
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Rede electrossoldada

124/98
REFORÇO DE ALVENARIAS
3. Conclusões
DECivil . As intervenções em alvenaria de pedra e tijolo (à vista ou
ordinária) podem incluir: limpezas, consolidações (blocos,
alvenarias), protecções (hidrofugos), reparações (colagens,
injecções de fissuras) substituições (elementos, ferros corroídos) e
reforços (às acções gravíticas e sísmicas).

. Qualquer intervenção deverá respeitar os seguintes princípios: ser


reversível, não prejudicar uma intervenção futura, não alterar o
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

aspecto visual, ser documentada, manter as evidências históricas,


intervenção mínima e estabilidade aos agentes químicos.

. As técnicas de reparação e reforço são utilizadas quando se


pretende restabelecer o nível inicial de desempenho da estrutura e
aumentar a capacidade resistente da estrutura, respectivamente.

125/98
TÉCNICAS DE REPARAÇÃO
DECivil
NÃO-ESTRUTURAL EM
ALVENARIAS DE PEDRA
E TIJOLO
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

126/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
1. Introdução
DECivil

As reparações de carácter não-estrutural são importantes para o


desempenho e durabilidade destas construções, nomeadamente
no que respeita à humidade (ascensional, condensações,
infiltrações).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

127/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
1. Introdução
DECivil As técnicas de reparação não estrutural consistem essencialmente
nos trabalhos de reparação das anomalias associadas à humidade.

Soluções para humidades ascendentes:


- barreiras químicas;
- corte mecânico com inserção de
barreiras impermeáveis;
- redução da secção absorvente;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

- execução de valas drenantes;


- drenos atmosféricos / tubos de arejamento;
- sistemas electro-osmóticos;

Soluções para humidades de condensação:


- reforço da temperatura ambiente;
- reforço da ventilação dos espaços;
- reforço do isolamento térmico;
128/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
1. Introdução
DECivil
Soluções para infiltrações / humidades
nas paredes:
- barreiras físico-químicas exteriores;
- membranas impermeabilizantes;
- rebocos desumidificadores;
- revestimentos impermeáveis.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Outras soluções de reparação


não-estrutural:
- reparação / tratamento de juntas;
- reparação dos tubos de drenagem
da caixa-de-ar das paredes duplas
de alvenaria de tijolo.

129/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes:

i) Formação de barreiras químicas (execução de corte hídrico):


• introdução por gravidade (difusão) ou pressão (injecção < 0.4 MPa)
de produtos apropriados contra a humidade ascendente em
paredes, através duma impregnação desses produtos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Introdução de produtos impermeabilizantes, por gravidade, a cerca de 15 cm acima


do nível do terreno
130/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

i) Formação de barreiras químicas (cont.):


Produtos (a escolher para cada tipo de parede):
• tapa-poros (resinas epoxídicas, silicatos alcalinos, gel de acrilamina);
• hidrófugos (siliconatos, silicones, …).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

131/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

i) Formação de barreiras químicas (cont.):


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Aplicação a baixa pressão de resina Aplicação com pressão de fluido de injecção


sintética hidrofugante em fluido muito fino. solidificante de baixa viscosidade, bi-
componente, isento de solventes à base de
siliconatos e esters.

132/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

ii) Corte mecânico com inserção de barreiras impermeáveis:

Método de desumidificação para alvenarias sujeitas à ascensão


capilar, destinado a bloquear definitivamente o processo através da
inserção de uma barreira horizontal.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Desvantagens:
• só poderá ser aplicado a alvenarias em bom estado de
conservação e solidamente aparelhadas, sem nenhum problema
do posto de vista estrutural e estático; ou em alvenaria não
estrutural.
• nas zonas de risco sísmico, a descontinuidade a introduzir entre os
materiais poderá causar deslizamentos diferenciais das alvenarias.
• vibrações, poeiras, custo e dificuldade de aplicação.
133/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

ii) Corte mecânico com inserção de barreiras impermeáveis (cont.):

Procedimento:
• eliminação do reboco na base da alvenaria a tratar;
• cortes com máquina reguláveis em altura, inclinação e profundida-
Técnicas de Reabilitação de Construções

de (disco de corte, berbequim, caroteadora, …);


Mestrado em Construção e Reabilitação

• limpeza do segmento perfurado;


• incorporação de elementos
impermeabilizantes (tela betuminosa,
folhas de polietileno, folhas de resina
poliéster + fibras de vidro, chapas
de aço inox, argamassa de ligantes
sintéticos, etc.);
• refazer a parede.
Método de Massari 134/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

iii) Redução da secção absorvente (técnica concebida por Koch):

Consiste em retirar a zona de alvenaria afectada, através da sua


substituição por espaços vazios, reduzindo assim os seus poros
capilares através dos quais a água possa ascender.
Desvantagens:
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Mestrado em Construção e Reabilitação

• reservas em termos estéticos e estruturais da construção.

(Freitas et al,
2008)
Influência desta técnica na humidade ascensional 135/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

iv) Execução de valas drenantes:

• realização de valas drenantes com enchimento, afastadas cerca de


1.50 m das fundações e com a profundidade de 0.20 a 0.40 m
abaixo do nível das fundações;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Vala drenante 136/98


REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

iv) Execução de valas drenantes:


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Vala drenante exterior com impermeabilização da parede


(resolve também infiltrações na parede da cave, se for o caso)
137/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):
DECivil

iv) Execução de valas drenantes:


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Pormenor do tubo drenante (esquerda) e colocação de membrana alveolar por


fixação mecânica (direita)

138/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

iv) Execução de valas drenantes (exteriores ou interiores) (cont.):

• as valas deverão ser abertas sem recurso a equipamentos


mecânicos muito potentes, pois podem introduzir vibrações
indesejáveis na estrutura;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• em pavimentos (térreos) de madeira, estes devem ser


reconstruídos sobre caixa-de-ar (ventilada) com pelo menos 30 cm
de altura;

139/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

v) Drenos atmosféricos / tubos de arejamento:

Consiste na introdução de drenos oblíquos nas paredes de forma a


proceder à sua secagem.

Vantagens:
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• muito económico;

Desvantagens:
• pouco eficaz e limitativo em
paredes com espessura elevada ou
quando existe um grande afastamento
entre tubos (apenas atenua o efeito da humidade):
• condicionantes de ordem estética.
140/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

a) Soluções para humidades ascendentes (cont.):

v) Drenos atmosféricos / tubos de arejamento:


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

(Freitas et al, 2008)


141/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
b) Soluções para humidades de condensação:

Para evitar o fenómeno de condensação nas faces interiores de


alvenarias, pode-se corrigir as condições termo-higrométricas:

• reforço da temperatura ambiente através da colocação de sistema


de aquecimento adequado, tendo o cuidado de não utilizar
Técnicas de Reabilitação de Construções

aquecedores de combustão, por estes libertarem grandes


Mestrado em Construção e Reabilitação

quantidades de vapor de água;

• diminuir a humidade relativa do ar através do reforço da ventilação


dos espaços (correcção de eventuais deficiências no sistema de
extracção do ar, instalação de dispositivos mecânicos de extracção
do ar ou instalação de grelhas de ventilação especiais na zona
superior das paredes exteriores);

142/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil b) Soluções para humidades de condensação (cont.):
• reduzir as perdas térmicas das paredes com o reforço do
isolamento térmico aplicado pelo interior ou exterior das paredes
(processo muito complicado em paredes à vista); pontes térmicas
Isolamento pelo exterior
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Revestimentos não isolantes independentes Revestimentos isolantes,


contínuos ou descontínuos com interposição prefabricados descontínuos ou
na caixa-de-ar de um isolamento térmico espuma isolante projectada
143/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil b) Soluções para humidades de condensação (cont.):
Isolamento pelo exterior – ETICS: External Thermal
Insulation Composite Systems
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

1 Suporte (alvenaria , betão, outros...)


2 Cola
3 Placa de Isolamento
4 Barramento
5 Armadura em fibra de vidro
6 Camada de primário
7 Revestimento de Acabamento Decorativo
144/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
b) Soluções para humidades de condensação (cont.):
Isolamento pelo interior
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Painéis isolantes fixados na parede – gesso cartonado


com lã de rocha em estrutura de fixação intermédia

145/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
b) Soluções para humidades de condensação (cont.):

Isolamento pelo interior


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Painel de lã de vidro e gesso laminado

146/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil c) Soluções para infiltrações:

i) Barreiras físico-químicas exteriores:


Execução de barreiras físico-químicas por injecção, exteriores às
alvenarias, quando se verificam infiltrações de água provenientes
das paredes e muros em contacto com o terreno, mas que são
inacessíveis.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

As injecções (resinas
hidroactivas à base de
poliuretano, por
exemplo) são
efectuadas a mais de
um nível, através de
tubos especiais
interdistanciados de
cerca de 20-25 cm

147/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil c) Soluções para infiltrações (cont.):

ii) Aplicação de membranas impermeabilizantes:


Protecção exterior das paredes de infiltrações que provêm do
terreno através da inserção de uma barreira entre as paredes
enterradas ou junto ao solo e o terreno (deve ser associado à
execução de uma vala drenante).
Técnicas de Reabilitação de Construções

Estas soluções podem não


Mestrado em Construção e Reabilitação

solucionar o problemas das


humidades ascendentes
nas paredes uma vez que,
não interrompendo a
subida da água por
capilaridade, as humidades
manifestar-se-ão acima das
barreiras impermeáveis.
Aplicação de Aplicação de emulsão
membrana betuminosa
148/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil c) Soluções para infiltrações (cont.):

iii) Aplicação de rebocos desumidificadores:


Aplicação de rebocos (com tratamento de fundo à base de produtos
anti-salinos e/ou hidrófugos, 1 ou 2 camadas) que possuem em
geral bons parâmetros de permeabilidade.

Características:
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• possuem capacidade de não se


embeberem em água, conservando
um bom aspecto durante longo tempo
e conseguindo expelir a humidade a
percentagens muito baixas; só o
conseguem, porém, em condições
de teor de humidade não muito
elevado.
149/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil c) Soluções para infiltrações (cont.):

iii) Aplicação de rebocos desumidificadores (cont.):

Aplicações:
• quando se realizam barreiras químicas, na parte baixa das alvena-
rias, em paredes com baixo nível de humidade;
• em paredes não sujeitas à humidade depois
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

da origem da água ter sido eliminada.

Aplicação de argamassa com talocha,


com máquina de projecção e à colher
150/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil c) Soluções para infiltrações (cont.):

iv) Aplicação de revestimentos impermeáveis:

Aplicações:
• revestimentos de ligante misto (cimento e resina) ou de ligante
sintético (pinturas membrana);
• revestimentos independentes descontínuos, como por exemplo
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

escamas ou soletos de ardósia, painéis, etc.;


• revestimentos por elementos descontínuos pré-fabricados, por
exemplo metálicos, chapas de fibrocimento, etc.

A solução a aplicar deve garantir níveis


adequados da permeabilidade ao vapor de
água.
Empena revestida com
placas fibro-betuminosas
151/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Conheça outras soluções para humidades

Processos que têm como o objectivo a ocultação das humidades


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

152/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Processos que têm como o objectivo a ocultação das humidades:

São os processos que pretendem corrigir pequenas anomalias ou


em que outras intervenções mais amplas tenham uma eficácia
duvidosa. Ao não actuar directamente sobre a causa da anomalia,
estes processos devem ser considerados de carácter provisório (o
interior da parede continuará humidificado).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Soluções:
• levantar uma parede paralela à parede
húmida;

• aplicar elementos impermeáveis sobre


o paramento.

Humidade ascendente
153/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Processos que tem como o objectivo a ocultação das humidades:

i) Parede paralela à parede húmida:

• levantar uma parede paralela à parede húmida e distanciada dela,


com a qual se formará uma caixa-de-ar intermédia, devendo a
mesma ser provida de um sistema de drenagem na sua base;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• a parede pode ser de tijolo, placas de gesso prefabricado, painéis


de madeira ou placas de poliestireno expandido.

154/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Processos que têm como objectivo a ocultação das humidades:

ii) Elementos impermeáveis sobre o paramento:

• aplicar uma barreira pára-vapor no interior impede a entrada de


humidade no interior da parede;

• é necessário criar dispositivos de recolha da água;


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• este reforço poderá não


ser suficiente, sendo
necessário recorrer a
uma renovação do ar
húmido por ventilação.

Colocação correcta da barreira pára-vapor


155/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
d) Reparação / tratamento das juntas:

Todas as juntas que se encontrem abertas ou em desagregação


deverão ser libertas de todos os materiais estranhos e prejudiciais,
sais solúveis, incrustações, materiais orgânicos, ervas, entre outros.

A reparação das juntas consiste nas seguintes fases distintas:


• remoção dos materiais não funcionais (saneamento);
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• preparação da argamassa e da
junta (limpeza / humidificação);
• enchimento parcial dos vazios
existentes;
• refechamento superficial.

Deve ser estudada a composição


físico-química das argamassas.
156/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
d) Reparação das juntas (cont.):

Procedimento:
1. são utilizados ferramentas manuais ou micromartelos pneumáticos
com diferentes escopros, para a eficaz e controlada remoção das
argamassas; quando as argamassas interiores ainda estão
funcionais, são mantidas e rebaixadas;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

2. após a abertura, as juntas são


limpas com ar comprimido e escovas
macias, para melhorar a adesão das
argamassas;

Eliminar as juntas defeituosas até 2 cm


157/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil d) Reparação das juntas (cont.):

Procedimento (cont.):

3. o grau de humidificação do suporte é função do material; o


suporte tem que estar suficientemente húmido mas sem excesso;

4. enchimento dos vazios existentes com argamassas apropriadas;


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

A parede deve estar limpa e húmida Aplicar a argamassa nas juntas


com uma colher para juntas
158/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
d) Reparação das juntas (cont.):

Procedimento (cont.):
5. quando a argamassa endurecer, limpar o paramento com uma
esponja húmida ou uma escova macia; a composição da
argamassa deverá ser o mais parecida com a argamassa de
assentamento;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

6. dar a forma final às juntas.

Relação da
forma da
junta com a
resistência
à água
Refechamento e estucagem
159/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
d) Reparação das juntas (cont.):

A estucagem de refechamento final das juntas deve ser realizada


de modo a resultar lisa, ligeiramente abaixo do nível, com os bordos
limpos e sem sobreposições à pedra circundante.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

1 2 3 4 5

1 - juntas escuras e em cimento;


2 - juntas com argamassa sobreposta à pedra;
3 - juntas abertas;
4 e 5 - maus exemplos de refechamento de juntas com cimento.
160/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil Identifique quais as figuras que representam o correcto
refechamento de juntas

? ?
? ?
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

? ?
? ?

161/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
Situação I - normal Situação IIII - junta na colocação
DECivil
de nova pedra

Situação II - degradação dos


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

bordos da junta
Situação IV - junta fina

162/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
e) Reparação dos tubos da caixa-de-ar:

A caixa-de-ar das paredes duplas deve ser ventilada e possuir um


sistema de drenagem das águas resultantes de humidades de
infiltração ou de condensação. Quando se verificam humidades de
infiltração em paredes duplas de alvenaria, deve-se:

• rasgar duas séries de orifícios no pano exterior de cada piso, uma


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

junto à base da parede e outra na parte superior;


• caso estes existam, devem ser desentupidos.

Colocação correcta do
tubo de drenagem da
caixa-de-ar
163/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
1 - Identifique as técnicas de solução das humidades
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

164/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

Barreiras químicas por injecção

Barreiras químicas por difusão


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Soluções para humidades ascensionais


165/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
2 - Identifique as técnicas de solução das humidades
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

166/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
Execução de drenagem e impermeabilização

1 - Tela de impermeabilização
2 - Membrana de asfalto modificado
3 - Membrana drenante
4 - Geotêxtil
5 - Tubo de drenagem
Técnicas de Reabilitação de Construções

6 - Camada filtrante
Mestrado em Construção e Reabilitação

7 - Terreno

Soluções para humidades


ascensionais / infiltrações

167/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
3 - Identifique as técnicas de solução das humidades
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

168/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
Correcção das condições termo-higrométricas 2. Técnicas
DECivil

Soluções para humidades de condensação

Isolamento térmico pelo exterior


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Sistemas compósitos de isolamento


térmico pelo exterior, com revestimentos
espessos (reboco armado) ou delgados
(Etics)
169/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
4 - Identifique as técnicas de solução das humidades
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

170/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

Barreiras físico-químicas exteriores


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Reboco desumidificador

Soluções para infiltrações


171/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
5 - Identifique as técnicas de solução das humidades
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

172/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

Tubos de drenagem / arejamento


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Soluções para humidades ascensionais

173/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil
6 - Identifique a técnica de reabilitação não-estrutural
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

174/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
2. Técnicas
DECivil

Tratamento e refechamento de juntas em alvenaria de pedra


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Saneamento Enchimento

Nota: em alvenarias resistentes, a reparação de juntas enquadra-se na


reabilitação estrutural.
175/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
3. Conclusões
Algumas técnicas:
DECivil
ANOMALIA TIPO DE INTERVENÇÃO
Inserção de membranas impermeabilizantes
Injecção por gravidade ou pressão de produtos
HUMIDADES impermeabilizantes
ASCENDENTES
Processos electro-osmóticos de desumidificação
PROTECÇÃO CONTRA OS
AGENTES AGRESSIVOS
Drenagem periférica das paredes
E/OU ELIMINAÇÃO DA
CAUSA DA ANOMALIA Reparação das juntas com argamassa
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Aplicação de um líquido hidrófugo


HUMIDADES DE
INFILTRAÇÃO Aplicação de revestimentos impermeáveis
Correcção de anomalias na execução de paredes
duplas de alvenaria

REFORÇO DO
COMPORTAMENTO
HUMIDADES DE RELATIVO ÀS EXIGÊNCIAS
Correcção das condições termo-higrométricas do
CONDENSAÇÃO FUNCIONAIS DE CONFORTO ambiente
E ECONOMIA

176/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
3. Conclusões
DECivil
Algumas técnicas:
ANOMALIA TIPO DE INTERVENÇÃO
Limpar a acumulação cristalina com uma escova
EFLORESCÊNCIAS
Reparar as zonas deterioradas com argamassa

ELIMINAÇÃO DAS Lavagem esterilizante com lixívia


BOLORES E ANOMALIAS
FUNGOS Aplicação de um produto fungicida
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Aplicação de argamassas anti-humidade


HUMIDIFICAÇÃO
DOS ELEMENTOS E Levantar uma parede paralela à parede húmida
OCULTAÇÃO DAS
MATERIAIS ANOMALIAS Aplicação de elementos impermeáveis sobre a zona
afectada

177/98
REABILITAÇÃO NÃO-ESTRUTURAL
3. Conclusões
DECivil

. As intervenções em alvenaria podem incluir: limpezas,


consolidações, protecções (hidrofugantes), reparações,
substituições e reforços (às acções gravíticas e sísmicas).

. Qualquer intervenção deverá respeitar os seguintes princípios: ser


reversível, não prejudicar uma intervenção futura, não alterar o
aspecto visual, ser documentada, manter as evidências históricas,
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

intervenção mínima e estabilidade aos agentes químicos.

. As técnicas de reparação e reforço são utilizadas quando se


pretende restabelecer o nível inicial de desempenho da estrutura e
aumentar a capacidade resistente da estrutura, respectivamente.

178/98
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

DECivil

E TIJOLO
E PROTECÇÃO EM
TÉCNICAS DE LIMPEZA

ALVENARIAS DE PEDRA

179/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
1. Introdução
DECivil Paredes de alvenaria ordinária ou de tijolo,
rebocadas e pintadas:
A protecção da parede consiste no sistema de
reboco e pintura, que tem de ser refeito com uma
dada periodicidade (~10/15 anos).
Entre pinturas, podem ser realizadas acções de
limpeza (pouco habitual).

Paredes de alvenaria de tijolo à vista:


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Dado que a parede, de uma forma geral, não


possui de origem uma camada específica de
revestimento, o tijolo deve sofrer acções de
manutenção que garantam a sua limpeza e
protecção.

Paredes de alvenaria de pedra à vista (cantaria):


Não serão tratadas em profundidade neste
capítulo.
180/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
1. Introdução
DECivil Os trabalhos de limpeza destinam-se, além de uma finalidade
estética, a eliminar elementos prejudiciais (sais solúveis,
incrustações, microorganismos, vegetação parasitária, dejectos
de aves, poeiras, poluentes atmosféricos), minimizando o efeito
de determinados mecanismos de degradação.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

181/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
1. Introdução
DECivil
Os trabalhos de protecção podem corresponder a:
• Eliminação ou minimização da acção dos agentes de deterioração
(ambiente, agentes biológicos / animais);
• Aplicação de tratamentos superficiais de protecção (físico-química);
• Inspecção e cuidados de manutenção apropriados e regulares.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

182/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
A - Técnicas de limpeza:
DECivil

As técnicas de limpeza recorrem a métodos físico-


químicos que devem ser usados gradualmente, com
intensidades diversas consoante o tipo de substância
que se pretende eliminar ou remover.

Tipos de depósitos:
Técnicas de Reabilitação de Construções

• depósitos incoerentes que não apresentam nenhum


Mestrado em Construção e Reabilitação

tipo de coesão ou de reacção com o material de


suporte (ex.: eflorescências);

• depósitos compostos, exclusivamente ou sobretudo


de substâncias que tendem a solidarizar-se com a
superfície com uma ligação simplesmente mecânica,
sem alterar a natureza química do material do
suporte (ex.: manchas, sais de carbonatos
depositados).
183/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A - Técnicas de limpeza (cont.):

Tipos de depósitos (cont.):

• depósitos fortemente coesos, resultantes de


reacções químicas entre as substâncias externas
e o material do suporte (ex.: crostas).

Nota: quando a superfície se encontra em estado


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

avançado de deterioração, a limpeza poderá ser


prejudicial por conduzir a perdas de material.
Nestas condições, será necessário o tratamento
prévio da superfície (por exemplo, aplicação de
novo reboco).

184/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A - Técnicas de limpeza (cont.):

Os critérios gerais a que deve obedecer qualquer método de


limpeza são:

• deve ser controlável durante todas as suas fases, graduado e


selectivo (permitindo limpar apenas aquilo que se pretende, isto é,
diferentes tipos de sujidade);
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• não deve produzir materiais perigosos (por exemplo, sais


solúveis);

• não deve originar modificações, micro-fracturas ou abrasões


importantes das superfícies limpas que possam acelerar a
degradação por aumento da porosidade superficial.

185/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A falta de conhecimentos, ausência de estudos prévios e
consequente aplicação de deficientes técnicas justificam muitos dos
efeitos negativos associados à limpeza de construções.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Alteração de cor resultante da limpeza parcial da fachada. Uma nova limpeza


não resolverá por completo o contraste verificado.
186/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Todos os métodos de limpeza (técnicas, procedimentos e materiais)
deverão ser testados previamente numa área de 2 m2, no mínimo.

O teste deve ser realizado em condições de temperatura e humidade


similares àquelas em que serão realizados os trabalhos de limpeza.

A eficácia do método de limpeza deve


Técnicas de Reabilitação de Construções

ser avaliada pela inspecção da área


Mestrado em Construção e Reabilitação

de teste uma semana, no mínimo,


após a aplicação.

Área de teste
187/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Muitos dos problemas existentes nas alvenarias resultam de
procedimentos e técnicas inadequadas. Destacam-se:

• Utilização excessiva da água antes e depois da aplicação do


produto de limpeza (químico ou detergente). Em superfícies secas -
é recomendável a saturação da superfície antes da aplicação do
produto de limpeza, permitindo que a solução de limpeza fique à
superfície e não seja absorvida;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• Protecção inadequada das janelas, portas e


guarnições, permitindo a entrada de água
para o interior e a corrosão (ex. soluções
ácidas) de elementos na fachada (elementos
de pedra, de metal, etc.).

Protecção dos vãos


188/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A.1- Métodos de limpeza agressivos:

Métodos que são rejeitados à partida (por exemplo,


no caso de edifícios históricos), dada a sua agressividade,
ou que podem originar sais solúveis:

i) Escovas de arame / ferramentas mecânicas;

• refere-se à utilização de escovas rotativas


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abrasivas, lixas, escovas metálicas, discos,


escopros, etc.;

• produzem desgaste e conduzem à alteração da Escovas


textura da superfície, podendo remover material são. metálicas,
escovas
rotativas e
fresas
abrasivas

189/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A.1- Métodos de limpeza agressivos (cont.):

ii) Soluções ácidas


Podem produzir subprodutos, tais como sais insolúveis, sendo capazes
de corroer uma grande variedade de materiais; acção de difícil controlo.

iii) Soluções alcalinas


Podem levar à formação de sais em materiais porosos.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Aparecimento de sais (eflorescências)


resultantes de resíduos dos produtos
químicos utilizados na limpeza.
190/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
A.1- Métodos de limpeza agressivos (cont.):

iv) Limpeza com jacto de partículas abrasivas (a seco ou com água)

• as partículas são lançadas sob pressão, podendo levar a perdas de


material, à abertura de fissuras e a grandes
alterações na sua textura superficial.
Técnicas de Reabilitação de Construções

Técnicas inadequadas:
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hidro-jacto de areia, jacto de areia de alta pressão.

Desgaste excessivo da
superfície provocado
pela limpeza com jacto
de areia
191/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A.1- Métodos de limpeza agressivos (cont.):
v) Limpeza com jacto de água ou vapor sob alta pressão e temperatura

• pode levar à penetração de grandes quantidades de água no interior da


alvenaria, essencialmente através das juntas (erosão);

As características dos blocos e os depósitos existentes à superfície


determinam o método a utilizar (tipo de pressão, temperatura da água, etc.).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Em superfícies menos porosas,


a limpeza com jacto de água fria
sob pressão pode ser
satisfatória desde que a
pressões controladas
192/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil A.2 - Métodos de limpeza aconselhados:

Métodos de limpeza aconselhados e alguns largamente preconizados


(por razões económicas) para edifícios históricos:

• mecânicos: limpeza mecânica, micro-jacto de precisão de


partículas abrasivas;
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• químicos: biocidas, pastas de argilas absorventes, pastas


gelatinosas dissolventes, compressas biológicas, produtos
químicos;

• outros: água nebulizada, laser pulsado,


ultra-sons.
A simplicidade de execução da limpeza manual com escova
e detergentes ou soluções ácidas diluídas torna este
método o mais comum na limpeza de alvenarias de tijolo
193/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil a) Limpeza mecânica:

Processo muito lento que depende muito da destreza e


sensibilidade do operador e, por isso, indicado para pequenos
objectos e detalhes mais minuciosos:

• utilização de fresas, escovas mecânicas e


outros equipamentos de pequena potência;
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Mestrado em Construção e Reabilitação

Limpeza mecância
• processo muito lento;

• indicado para pequenos objectos;

194/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil b) Micro-jacto de precisão de partículas abrasivas:

Consiste na projecção de um jacto muito fino de partículas


abrasivas cujo tipo, dimensão e força de projecção podem ser
controlados e graduados conforme cada caso (processo lento). É
também designado por microaeroabrasão.

• para que seja eficiente e devido à delicadeza


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da aparelhagem, exige a manipulação por


operadores particularmente qualificados.

• aplica-se a superfícies não muito extensas.

Limpeza por micro-jacto


de precisão
195/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil b) Micro-jacto de precisão de partículas abrasivas (cont.):

• por vezes, utilizam-se microesferas de óxido de alumínio e de


vidro, para depósitos mais duros, possibilitando uma acção
abrasiva em zonas bem limitadas e precisas, mesmo em zonas
de acesso particularmente difícil, regulando a pressão de
exercício (0.5 - 1.0 atmosferas).
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• para impedir a dispersão das poeiras e resíduos


da limpeza para a atmosfera, deve-se proteger
a zona com rede de malha fechada, com
projecção de água sem pressão para absorção
do pó.
Protecção do operador (vias
respiratórias), permitindo adequada
visibilidade durante a limpeza
196/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil b) Micro-jacto de precisão de partículas abrasivas (cont.):

• os abrasivos são de reduzida granulometria e de dureza calibrada


aos tipos de depósitos e substrato; equipamento com
uma saída de abrasivo da ordem de 1 a 2 mm;

• o débito de ar das máquinas é muito baixo


(800 l/minuto) a uma pressão baixa e
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controlada; a distância de projecção da


mistura ar-pó é de 50 cm e nunca inferior a
30 cm;

Micro-jacto de
abrasivo
197/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil c) Limpeza com biocidas:

Os biocidas utilizam-se na limpeza de bolores, fungos, algas e


líquenes e como desinfectante e bactericida.

• os biocidas mais utilizados são de cloro, cobre,


soluções de amónia quaternário ou borato, sendo
aconselhável a sua utilização em tempo seco e
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em superfícies secas;

• são geralmente solúveis em água e utilizam-se


em operações de desinfestação em soluções
concentradas a 1-3%;

198/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
d) Limpeza com herbicidas:

Os herbicidas utilizam-se na limpeza das plantas superiores e


inferiores, presentes sobretudo, mas não só, em juntas de
superfícies horizontais com alguma presença
de água.

Tipos de produtos:
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• clorotriazina - actua por absorção radicular;


• metoxitriazina - actua por absorção radicular e
folicular (ex.: infestantes muito resistentes)

Depois da aplicação destes produtos,


será necessário controlar a sua eficácia após
um período de pelo menos 60 dias.

199/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil e) Limpeza com água nebulizada:

Neste tipo de limpeza, a água é vaporizada a baixa pressão (3 - 4


atmosferas). Os melhores resultados são obtidos, nebulizando, ou
melhor, atomizando a água e utilizando irrigadores especiais, em
número adequado à superfície a limpar.

• método em que é de extrema importância


Técnicas de Reabilitação de Construções

o manuseamento dos aparelhos e o


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controlo da pressão da água;

• este sistema, para ser eficaz, necessita


de tempos de aplicação relativamente
elevados, efectuando o tratamento em
períodos do dia ou do ano em que a
temperatura seja mais elevada.
Aparelhos atomizadores
200/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
e) Limpeza com água nebulizada (cont.):

Vantagens:
• sistema eficaz, não abrasivo, não
poluente;
• limpeza de superfícies delicadas
e para anomalias que envolvam a
Técnicas de Reabilitação de Construções

presença de compostos solúveis.


Mestrado em Construção e Reabilitação

Desvantagens:
• não se poderão tratar materiais que:
possam ser danificados pela água (muitos
tipos de revestimento são formados por
substâncias solúveis); sejam pouco
resistentes à acção solvente da água
(pedras, argamassas e pinturas).
201/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil e) Limpeza com água nebulizada (cont.):

Procedimento:

1. a sequência dos trabalhos deve ser feita começando nos níveis


superiores e em faixas verticais;

2. proteger aberturas, evitando infiltrações para o interior;


Técnicas de Reabilitação de Construções
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3. é indispensável providenciar a recolha da água (empregue em


grande quantidade na operação);

4. usar água desionizada, livre de impurezas e de sais em solução;


as partículas de água deverão ter dimensões médias entre 5 e 10
mícrones;

202/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil e) Limpeza com água nebulizada (cont.):

Procedimento (cont):

5. a irrigação deverá usar pressões de cerca de 3 atmosferas;

6. a operação deverá ser efectuada com temperaturas exteriores de


pelo menos 14 ºC e a intervalos regulares;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

7. o tempo de intervenção é variável e deve ser previamente


ensaiado; não deverá exceder as 4 horas consecutivas de
lançamento de água, para evitar uma impregnação excessiva da
superfície;

6. a limpeza deve ser intercalada com limpeza manual, por


escovagens com escovas de nylon e/ou cerdas macias.
203/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil f) Limpeza com produtos químicos:

Os diferentes produtos químicos utilizados apresentam níveis de eficácia


muito variados. A sua acção baseia-se na aplicação de reagentes que
atacam os ligantes dos depósitos.

• Consistem, na sua maioria na aspersão das superfícies dos materiais


com produtos químicos.
• A acção destes produtos não se limita somente ao material danificado:
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produzem manchas e podem danificar o material são.

Resíduos resultantes da limpeza204/98


LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil f.1) Limpeza de graffiti:

Este problema afecta principalmente os edifícios em meios


urbanos.

• a remoção de tinta em superfícies rugosas e porosas, como os


calcários, é muito difícil e dispendiosa;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• recomenda-se começar pelos processos mais suaves (lavagem


com água e detergente);
205/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil f.1) Limpeza de graffiti (cont.):

• Para a alvenaria porosa e para as tintas de aerossol ou canetas


de feltro, recomenda-se a utilização de solventes certificados;
após a aplicação destes produtos, as superfícies devem ser lavadas.
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206/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
1 - Identifique as técnicas de limpeza representadas nas figuras
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

207/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Jacto de água
de alta pressão
Técnicas de Reabilitação de Construções
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Água nebulizada

208/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil Conheça os procedimentos correntes para limpeza de
bolores/fungos e eflorescências (salinas) em paramentos
húmidos
Técnicas de Reabilitação de Construções
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209/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Procedimento para limpeza de bolores/fungos:
1. eliminação dos bolores mediante a realização
de uma lavagem esterilizante (solução de
10% de lixívia);
2. lavagem com água simples;
3. aplicação de um produto fungicida, seguindo-se
uma escovagem.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

É recomendável a eliminação das causas de


humidade da parede; se tal não for possível,
pode-se aplicar um acabamento com a
incorporação de adjuvantes fungicidas.

Lavagem com lixívia


210/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Procedimento para limpeza de eflorescências:
1. Limpeza para remoção dos revestimentos e
eliminando todo o tipo de sujidade na
superfície: fungos, óleos, gorduras, etc.;
2. limpeza da acumulação cristalina existente
com uma escova seca, simples ou mecânica;
3. reparação das zonas deterioradas com
argamassa.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Líquidos de limpeza:
à base de ácidos inorgânicos,
para limpeza de gorduras,
óxidos e cimento; com mistura
de solventes orgânicos, argila
e aditivos específicos, para
limpeza de fungos, bolores e
eflorescências. Escova mecânica Escova simples seca
211/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Exemplo: trabalhos de limpeza em alvenarias
Recomendações técnicas para a limpeza de paredes rebocadas
com argamassas à base de cal. Texto retirado de “Obras de
conservação e restauro arquitectónico - condições técnicas especiais”,
Christian Campanella, com coordenação de João Mascarenhas Mateus,
C.M. Lisboa, 2003
Técnicas de Reabilitação de Construções

• “a limpeza será calibrada em função do grau de conservação do


Mestrado em Construção e Reabilitação

paramento, dos agentes patogénicos que serão selectivamente


eliminados e do tipo de acabamento pictórico presente”;

• “será feita uma limpeza cuidada com trapos, broxas e escovas de


nylon, de sorgo e de sedas naturais, a fim de eliminar a sujidade e os
resíduos facilmente removíveis, mesmo que pertençam a pinturas
precedentes e que se encontrem em fase de destacamento
(especialmente se de tipo acrílico)”;
212/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Exemplo: trabalhos de limpeza em alvenarias (cont.)

• “na presença de microorganismos, a superfície deverá ser vaporizada


com biocidas adequados (cloreto de benzalcónio a 1% ou hipocloreto
de lítio a 1-2%”;

• “poderá seguir-se uma eventual limpeza do tipo mecânico, pontual,


com utensílios ligeiros (espátulas, escopros, vibroincisores) para
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Mestrado em Construção e Reabilitação

eliminar rebocos incoerentes, depósitos consistentes e películas


incoerentes de revestimentos em fase de destacamento”;

• “segue-se uma limpeza generalizada empregando microaeroabrasivo a


baixa pressão. O abrasivo usado será por norma constituído por
microesferas de vidro de 0.004 mm ou, em alternativa, de óxido de
alumínio de 150/180/200 mesh, com dureza igual a 9 (escala de
Mohs)”;

213/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil
Exemplo: trabalhos de limpeza em alvenarias (cont.)

• “a pressão de pulverização, por meio de ar comprimido desidratado


(filtrado através de um secador com cloreto de sódio ou gel de sílica),
deverá ser finamente regulável e poderá variar durante o
funcionamento entre 0.5 e 3.0 atmosferas. O diâmetros da agulheta
poderá variar entre os 3 e 5 mm. Para todos os efeitos, o diâmetro da
agulheta e a pressão de exercício serão determinados pela
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Fiscalização, efectuando previamente pequenas amostragens de


teste”;

• “para a remoção das manchas e depósitos mais consistentes, poderá


recorrer-se ao uso de compressas com polpa de celulose, sepiolite,
carbonato de amónio e água destilada (os tempos de aplicação serão
estabelecidos por meio de testes em pequenas áreas”.

214/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil Preencha o quadro, seleccionando quais os métodos mais
adequados para a limpeza dos diferentes tipos de depósitos
Métodos Eflorescências Depósitos de Fungos, Excrementos
(sulfatos de carbonato de bolores de pombos
sódio e potássio) cálcio
 Escovagem / jacto de água
fria

 Lavagem com lixívia


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

 Aspersão de produtos
químicos (soluções
ácidas ou básicas)

 Limpeza manual com


escovas e pequenas
ferramentas mecânicas

 Aplicação de pastas
argilosas

 Aplicação de biocidas
215/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
2. Técnicas de limpeza
DECivil Métodos Eflorescências Depósitos de Fungos, Excrementos
(sulfatos de carbonato de bolores de pombos
sódio e potássio) cálcio

 Eescovagem / jacto de
água fria

 Solução aquosa diluída de


hipoclorito de sódio

 Aspersão de produtos
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

químicos (soluções
ácidas ou básicas)

 Limpeza manual com


escovas e pequenas
ferramentas mecânicas

 Aplicação de pastas
argilosas

 Aplicação de solução de
amónia
216/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
B - Técnicas de protecção:

Após os tratamentos de limpeza e / ou consolidação, a alvenaria


continua exposta aos agentes agressivos e à poluição.

Acções preventivas:
• Eliminação ou minimização da acção dos
Técnicas de Reabilitação de Construções

agentes de deterioração (ambiente, agentes


Mestrado em Construção e Reabilitação

biológicos, animais);
• Aplicação de tratamentos superficiais de
protecção (físico-química);
• Inspecção e aplicação de cuidados de
manutenção apropriados e regulares.

Manchas de humidade
(microorganismos)
217/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil a) Reboco e pintura:
O reboco e a pintura são os elementos tradicionais de protecção
das paredes de alvenaria ordinária de pedra.
A reabilitação do revestimento tem de ser realizada de forma
criteriosa. Deve procurar-se, em primeira análise, manter o
existente, se for possível reabilitá-lo. Caso contrário, a reposição de
materiais deve ter em conta as características do edifício e atender
à compatibilidade física e química entre os materiais.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Rosário Veiga
LNEC
218/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
a) Hidrofugação:

A protecção da camada superficial da alvenaria é uma técnica


utilizada desde a Antiguidade. Nesses tempos, já se recorria ao
emprego de substâncias hidro-repelentes, como óleos, gorduras
animais e ceras.

• hoje em dia, são utilizados


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

produtos sintéticos;

• por vezes, são misturados com fungicidas


e bactericidas para protecção contra o
ataque de agentes biológicos.

Aplicação de hidrófugo

219/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil a) Hidrofugação (cont.):

Procedimento:

1. as superfícies deverão estar limpas e isentas de fissuras;

2. estes produtos são normalmente aplicados como uma tinta (a


pincel ou pistola a baixa pressão), constituindo uma fina película
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

de protecção contra a humidade e os poluentes


atmosféricos;

3. decorridos 48 horas após a prova, e se os


resultados forem satisfatórios, procede-se
à aplicação (até 2 camadas);
Aplicação de um
líquido hidrófugo
220/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
a) Hidrofugação (cont.):

Procedimento (cont.):

4. as superfícies tratadas não devem apresentar grandes


alterações do aspecto visual e o produto aplicado não pode
impedir totalmente as trocas entre o material e o meio
exterior (garantir a permeabilidade ao vapor de água).
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Estes tratamentos têm um período de vida limitado, devendo ser


renovados periodicamente.

221/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
b) Manutenção periódica:

As acções de manutenção periódica minimizam o aparecimento de


anomalias e o seu agravamento durante a vida útil das construções:

• inspecções periódicas (visuais) ao local


e ensaios quando assim determinado;
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• execução regular de pequenas tarefas de


rotina: conservação dos telhados e sistemas
de evacuação da água, reparação das
juntas, renovação dos tratamentos de
protecção, entre outros.
A falta de manutenção facilitou
a degradação do tijolo pela
acção gelo-degelo
222/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
c) Sistemas dissuasores de pombos:

Estes sistemas têm como objectivo evitar o acesso ou permanência


dos pombos nas superfícies, protegendo os edifícios.
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

223/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil
c) Sistemas dissuasores de pombos:
Tipos de sistemas:
• sistema com picos em aço inoxidável, fixação
através de pontos de cola de pedra acrílica de
2 componentes (ex.; evitar a permanência dos
pombos nas cornijas);
• sistema eléctrico (para colónias persistentes);
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

• redes resistentes aos UV e fixadores em


aço inoxidável.

224/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil

Identifique os sistemas dissuasores de pombos


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

225/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
3. Técnicas de protecção
DECivil

Redes de protecção Picos em aço inoxidável Sistema eléctrico


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

226/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
4. Conclusões
DECivil Algumas técnicas:
ANOMALIAS INTERVENÇÕES POSSÍVEIS

Limpeza com pastas de argilas absorventes ou com pastas gelatinosas


SUJIDADE
dissolventes.
Limpeza por micro-jacto de precisão de partículas abrasivas.
CROSTAS

EFLORESCÊNCIAS Limpeza com compressas biológicas.


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Limpeza com biocidas e aplicação de herbicida próprio. Após secagem,


VEGETAÇÃO PARASITÁRIA
remoção total das plantas com recurso a ferramentas manuais.
Pré-escovagem a seco, com recurso a escovas macias e,
FUNGOS, ALGAS E LÍQUENES
seguidamente, limpeza com biocidas.
Limpeza por micro-jacto de precisão de partículas abrasivas e com
PELÍCULA
produtos químicos.
Limpeza e secagem das superfícies; introdução de camadas de
ACÇÃO DA ÁGUA
protecção contra os diversos tipos de humidade.

227/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
4. Conclusões
DECivil

. Cada caso é um caso e não deve ser abordado como uma regra
geral; não existem receitas de aplicação generalizada. Deverão ser
realizados ensaios prévios para testar a eficácia das técnicas
escolhidas (em especial, limpezas e protecções).

. Qualquer intervenção deverá respeitar os seguintes princípios: ser


Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

reversível, não prejudicar uma intervenção futura, não alterar o


aspecto visual, ser documentada, manter as evidências históricas,
intervenção mínima e estabilidade aos agentes químicos.

228/98
LIMPEZA E PROTECÇÃO
4. Conclusões
DECivil

. A limpeza das superfícies constitui uma operação muito complexa


e delicada; exige uma análise atenta do quadro patológico geral e
um profundo conhecimento da natureza da degradação e do
estado de consistência física e material das obras.

. Não há métodos de limpeza eficazes e não nocivos


Técnicas de Reabilitação de Construções

independentemente da forma como são aplicados: a sua escolha


Mestrado em Construção e Reabilitação

deverá ser criteriosamente estudada em cada caso e o


planeamento da técnica de aplicação e a execução do trabalho
deverão estar a cargo de pessoal qualificado e experiente.

229/98
DECivil
Técnicas de Reabilitação de Construções
Mestrado em Construção e Reabilitação

Trabalho realizado com o apoio do Programa


Operacional Sociedade da Informação - POSI
230/98

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