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MÓDULO 03

Análise e classificação de grãos


MÓDULO 03 | Pós-Colheita de Grãos

Como ter a certeza de que os grãos que chegam às agroindústrias e aos consumidores finais têm
qualidade homogênea? E o que fazer para que os grãos com maior qualidade recebam mais valor?

Garantir a qualidade do produto a ser comercializado e beneficiar a negociação de preços são algu-
mas das vantagens da análise e classificação de grãos que fazem desse um processo muito impor-
tante para a comercialização dos produtos de origem vegetal de qualquer propriedade rural.

A etapa de análise e classificação dos grãos é uma das últimas realizadas pelo produtor rural antes
da comercialização e permite que o produtor conheça bem seu produto, de forma a garantir uma
boa negociação. Os procedimentos devem ser realizados de acordo com as legislações e instruções
normativas vigentes, a fim de garantir o padrão de qualidade da produção recebida.

Soja e milho, os principais grãos produzidos no Brasil, são classificados de acordo com grupo, classe
e tipo. Essa classificação determina o padrão de qualidade mínimo para entrega, conforme estabe-
lecido em uma negociação, relaciona maior ou menor valor dos grãos para comercialização, ou até
mesmo desclassifica o lote de grãos e impossibilita sua negociação para determinadas finalidades,
em caso de defeitos graves que não são aceitos.

Objetivo
Com seu esforço, até o final deste módulo você vai:

• Conhecer a importância da classificação de grãos.

• Compreender os normativos que regulamentam as práticas de


classificação de grãos.

• Conhecer a legislação sobre análise e classificação da soja e


do milho.

• Identificar os padrões de classificação de grãos exigidos pelos


órgãos oficiais.

• Compreender as técnicas de análise de grãos de soja e milho.

• Descrever o procedimento de classificação de grãos de soja e


milho.

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AULA 1
Importância da classificação de grãos

Durante todo o processo produtivo de grãos, é necessário um investimento significativo para que se
possa obter um boa produtividade e resultados cada vez melhores. No entanto, como a produção
fica exposta às adversidades climáticas na lavoura até o momento da colheita, é comum encontrar-
mos grãos com uma série de anormalidades nas etapas pós-colheita.

Tome nota
Com clima favorável, os grãos são colhidos com teores de umidade que va-
riam de 14% a 18%; nos grãos avariados, o teor é menor que 8%.

Por isso, após a colheita, os grãos devem ser analisados e classificados, a fim de garantir a qualidade
do produto no ato da comercialização. Essa é a etapa de classificação.

A etapa de análise e classificação dos grãos é uma das últimas realizadas pelo produtor rural antes
da comercialização, e é de grande importância para que o produtor conheça bem o seu produto.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a classificação vegetal é o


ato de se determinar a qualidade de um produto mediante análises específicas e por comparação
entre a amostra analisada e os padrões oficiais aprovados pelo Governo Federal. (BRASIL, 2000).

Nessa etapa, um profissional habilitado pelo MAPA realiza análises específicas e determina o Grupo,
a Classe e o Tipo dos grãos avaliados. Para isso, o processo de análise e classificação de grãos tem
sete etapas, estipuladas nas instruções normativas emitidas pelo MAPA.

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1° passo Amostragem dos grãos

2° passo Homogeneização da amostra de grãos

3° passo Quarteamento da amostra

4° passo Determinação de matéria estranha e impurezas

5° passo Determinação da umidade dos grãos

6° passo Determinação de grupo, classe e tipo, de acordo com a espécie de grãos

7° passo Emissão do laudo da análise

Com base nos resultados, é feita a desvalorização de acordo com os limites excedidos, aplicando
assim os descontos nos lotes de grãos comercializados.

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Portanto, os procedimentos para classificação de grãos devem ser realizados de forma transparente
e confiável, para que exista uma classificação justa e imparcial.

Saiba mais
Ao longo de todo o processo de análise e classificação dos grãos,
existem alguns cuidados a serem tomados para garantir a saúde e a
segurança de quem está realizando as tarefas. Acesse a biblioteca
e leia o texto “Segurança no trabalho de amostragem para análise e
classificação de grãos”.

Mas quais são as vantagens de classificar a produção de grãos? Já falamos de algumas, mas ainda
existem outras.

Acesse o Módulo 3 do ambiente de estudo e ouça o podcast para enten-


der melhor.

Como você pode ver, a classificação de grãos é realizada com base em procedimentos e padrões
determinados pelo Governo Federal por meio do MAPA. Essas informações estão nas Normas Regu-
lamentadoras da Classificação, portanto é essencial conhecê-las. E esse é o assunto da próxima aula.
Siga em frente!

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AULA 2
Normas regulamentadoras da classificação

Os procedimentos de análise e classificação de grãos devem ser realizados de acordo com as legis-
lações e instruções normativas vigentes, a fim de garantir o padrão de qualidade da produção.

Os normativos para classificação de grãos são definidos e publicados pelo MAPA. Veja mais detalhes
a seguir.

Lei nº 9.972
Produtos vegetais
A Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000, institui de forma genérica como deve
ser realizada a classificação de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de
valor econômico.

Instruções Normativas no 60 e nº 18

Milho Zea mays L.

Para o milho da espécie Zea mays L., temos a Instrução Normativa no 60, de
23 de dezembro de 2012, e as atualizações da Instrução Normativa no 18,
que definem o Regulamento Técnico do Milho.

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Instrução Normativa no 11

Soja Glycine max L.

Para a classificação da soja Glycine max L., temos a Instrução Normativa no


11, de 15 de maio de 2007, que define o Regulamento Técnico da Soja.

A classificação de grãos, especialmente para milho e soja, é realizada com base nesses normativos
e seguindo os sete passos que você viu na aula anterior. Em seguida, vamos entender melhor al-
guns desses passos para compreender em mais detalhes como é realizada a classificação com base
nessa legislação.

Saiba Mais
Para entender plenamente a classificação, é muito importante que você
conheça a Lei nº 9.972 e as Instruções Normativas, que estão disponíveis
na biblioteca do curso. Lembre-se de acrescentar a leitura desse mate-
rial em seu cronograma de estudos.

1. AMOSTRAGEM DE GRÃOS
Extrair a amostra em alguns pontos do veículo de transporte uniformemente distribuídos, em pro-
fundidades que atinjam o terço superior, o meio e o terço inferior da carga a ser amostrada. Deve-se
coletar pelo menos 2 kg por ponto amostrado, sendo o número de pontos coletados variável de
acordo com o tamanho da carga.

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Nas cargas de grãos ensacados, a amostragem deverá ser feita com


chucho manual em pelo menos 10% do lote.

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Os equipamentos utilizados na coleta de amostras variam de acordo com a quantidade da produ-


ção e o nível tecnológico empregado: o calador manual, o calador duplo ou composto manual e a
sonda pneumática.

Correção do solo de Calador manual


uma só vez Fonte: Comag Equipamentos Agroindustriais

Correção do solo de Sonda pneumática


uma só vez Fonte: Agriexpo

Correção do solo de Calador duplo ou composto manual


uma só vez Fonte: Equipacenter

No ato da amostragem, observe as seguintes condições desclassificantes:

• mau estado de conservação do produto;

• presença de insetos vivos;

• presença de sementes tratadas com defensivos agrícolas ou partículas tóxicas.

Caso encontre uma dessas condições, o classificador deve interromper os procedimentos e tomar as
devidas providências. Por exemplo, se houver insetos vivos ou outras pragas, é necessário providen-
ciar o expurgo.

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2.HOMOGENEIZAÇÃO DA AMOSTRA DE GRÃOS


Nesse passo, é feita a mistura da amostra e a divisão em partes iguais e homogêneas. Para isso, serve
o homogeneizador Boerner, equipamento que utiliza a gravidade para facilitar e melhorar o proces-
so de homogeneização da amostra do balde, que é de aproximadamente 18 kg.

Correção do solo de Homogeneizador Boerner


uma só vez Fonte: EAGRI Equipamentos

Após misturar bem os grãos, deve-se separar quatro amostras iguais, com 1 kg cada, para as seguin-
tes finalidades:

• uma amostra de trabalho para fazer a classificação;

• uma amostra que será colocada à disposição do interessado;

• uma amostra para atender um eventual pedido de arbitragem; e

• uma amostra destinada ao controle interno de qualidade por parte da entidade


credenciada

Na ausência do homogeneizador Boerner, recomenda-se utilizar uma técnica ou equipamento que


permita uma boa homogeneização da amostra, de forma que todas as vias apresentem caracterís-
ticas iguais às da amostra inicial. Para pesar e separar as amostras, utilize uma balança eletrônica
digital com precisão de duas casas decimais.

3.QUARTEAMENTO DA AMOSTRA DE GRÃOS


Com o produto em condições de ser classificado, separe a amostra de trabalho de 1 kg em quatro
partes iguais.

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Tome nota
Em cada parte da amostra, o indicado é ter no mínimo 125 gramas de grãos de
soja ou no mínimo 250 gramas de grãos de milho.

Para isso, pode-se utilizar um equipamento específico – o quarteador de amostras de grãos – ou


uma técnica similar. A pesagem deve ser feita em balança eletrônica com duas casas decimais
de precisão.

4.DETERMINAÇÃO DE MATÉRIAS ESTRANHAS E IMPU-


REZAS (MEI)
Nesse passo, devemos fazer o peneiramento dos grãos quarteados de acordo com o produto
analisado.

Para isso, são utilizadas peneiras com medidas específicas para cada tipo de grão.

Peneiras de classificação de grãos


Fonte: Meditec

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Tome nota
• Soja: peneiras de 3 mm e fundo.

• Milho: peneiras de 5 mm, 3 mm e fundo.

Após peneirar, deve-se pesar e anotar no laudo o peso e a percentagem encontrada de MEI,
utilizando a seguinte fórmula:

% = peso de MEI (g) x 100

peso da amostra

Classificação de milho

Na classificação de milho, depois de identificar o peso e a porcentagem de


MEI, utilize a mesma fórmula para identificar:

• grãos quebrados (retidos na peneira de 3 mm);

• pedaços de grãos sadios (retidos na peneira de 5 mm).

Tanto a porcentagem de MEI como a de grãos quebrados determinam o tipo do produto.

5.DETERMINAÇÃO DE UMIDADE DOS GRÃOS

A umidade é o percentual de água encontrada na amostra do produto


isenta de matérias estranhas e impurezas.

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Esse percentual é determinado por um método oficial ou por um aparelho que dê resultado
equivalente.

Correção do solo de Medidores de umidade de grãos


uma só vez Fonte: Alfa Mare Agrícola

Verifique o modelo do aparelho medidor de umidade, pois alguns possuem balança interna que
fornece a leitura instantânea do produto. Já com outros modelos é necessário pesar o produto an-
tes de realizar o procedimento de medição, que indica o peso exigido, variando conforme o fabri-
cante e o tipo de produto analisado.

Tome nota
O percentual de umidade tecnicamente recomendado para fins de comer-
cialização dos grãos será de até 14,0% e ele deve ser anotado no Laudo de
Classificação do produto.

Esses são os cinco primeiros passos para a classificação de grãos com base nos normativos estabe-
lecidos pelo Governo Federal.

Acesse o AVA e assista aos vídeos com exemplos do que você viu até aqui.

Lembre-se de que esses procedimentos e equipamentos servem para todos os tipos de grãos, mas
vamos abordar as informações específicas das culturas de milho e soja, que são as maiores no estado
de Goiás.

Ainda temos mais dois passos para entender e são eles que veremos na próxima aula: a determina-
ção de grupo, classe e tipo de acordo com a espécie de grãos e a emissão do laudo da análise. Vamos
em frente!

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AULA 3
Técnicas de análise e classificação

A classificação dos grãos determina o padrão de qualidade mínimo para entrega, conforme esta-
belecido em uma negociação; dá um valor maior ou menor aos grãos para comercialização ou, até
mesmo, desclassifica o lote de grãos e impossibilita sua negociação para determinadas finalidades,
em caso de defeitos graves que não são aceitos.

Os grãos de soja e milho, principais grãos produzidos no Brasil, são classificados de acordo com
grupo, classe e tipo.

Tome nota
Após cada etapa de identificação, calcule o percentual de grãos pertencen-
tes ao grupo, classe ou tipo da amostra e anote no laudo de classificação.

Siga em frente e acompanhe com atenção as informações.

Milho: grupo, classe e tipo


Vamos conhecer os grupos, as classes e os tipos possíveis para a classificação do milho.

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Se o milho apresentar insetos vivos ou outras pragas de grãos armazenados, deve ser expurgado ou
submetido a outra forma eficaz de controle antes da comercialização.

Especificações para o milho Fora de Tipo


A Instrução Normativa no 60 estabelece uma série de definições importantes sobre a classificação
Fora de Tipo e sua comercialização.

Acompanhe.

Milho Fora de Tipo por grãos ardidos, total de avariados ou carunchados

[...] poderá ser comercializado como se apresenta, desde que identificado


como Fora de Tipo, ou poderá ser rebeneficiado, desdobrado ou
recomposto para efeito de enquadramento em tipo. (BRASIL, 2011).

Fora de Tipo por grãos quebrados ou matérias estranhas e impurezas

[...] não poderá ser comercializado como se apresenta, devendo ser


rebeneficiado, desdobrado ou recomposto para efeito de enquadramento
em tipo. (BRASIL, 2011).

Defeitos do milho
A Instrução Normativa nº 60 indica uma escala, do mais grave para o menos grave, dos defeitos mais
comuns do milho.

Veja a seguir.

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Escala de gravidade de defeitos do milho

Mofados

Ardidos
Fermentados

Germinados
Carunchados

Chochos
e imaturos

Gessados

Os grãos podem apresentar um ou mais defeitos. Nos casos em que diferentes defeitos existam, de-
ve-se considerar o mais grave.

Desclassificação do milho
A Instrução Normativa nº 60 proíbe a comercialização e a entrada de cargas de milho no Brasil
caso apresentem uma ou mais das características a seguir, seja na carga, no lote ou na amostra a
ser analisada:

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a) mau estado de conservação, incluindo aspecto generalizado de mofo


ou fermentação;
b) presença de sementes tratadas ou sementes tóxicas;
c) odor estranho, impróprio ao produto, que inviabilize a sua utilização
para o uso proposto; e
d) limites de tolerâncias acima do estabelecido para os defeitos ardidos,
total de avariados ou carunchados previstos na Tabela 1 desta Instrução
Normativa para Fora de Tipo.

Ao constatar uma característica que desclassifique o produto e anote


“Produto desclassificado” no laudo de classificação.

Saiba mais
Lembre-se de acessar a biblioteca do curso e ler a Instrução Normativa
nº 60 para aprofundar os seus conhecimentos sobre a classificação do
milho. Além disso, na biblioteca você encontrará um exemplo de laudo
de classificação do milho, que é o documento utilizado pela Associação
de Agricultores Irrigantes da Bahia.

Soja: grupo e classe


Agora, vamos conhecer os grupos e as classes para a classificação da soja.

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Defeitos da soja
A Instrução Normativa nº 60 indica uma escala, do mais grave para o menos grave, dos defeitos mais
comuns da soja.

Veja a seguir.

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Desclassificação da soja
A Instrução Normativa nº 11 proíbe a comercialização e a entrada de cargas de soja no Brasil caso
apresentem uma ou mais das características a seguir:

I – mau estado de conservação;


II – percentual de defeitos graves superior a 12% (doze por cento) para a
soja destinada diretamente à alimentação humana;
III – percentual de defeitos graves superior a 40% (quarenta por cento)
para a soja destinada a outros usos;
IV – odor estranho (ácido ou azedo) de qualquer natureza, impróprio ao
produto, que inviabilize a sua utilização;
V – presença de insetos vivos, mortos ou partes desses no produto já
classificado e destinado diretamente à alimentação humana;
VI – presença de sementes tóxicas na soja destinada diretamente à
alimentação humana. (BRASIL, 2007).

Ao constatar que a soja deva ser desclassificada, o responsável pela classificação deve comunicar
o fato ao setor técnico competente da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) do estado em
que o produto está estocado. A SFA é responsável por tomar as providências cabíveis para cada situ-
ação. Já o MAPA é a entidade que decide o destino do produto desclassificado, podendo, para isso,
contar com outros órgãos oficiais.

Saiba Mais
Lembre-se de acessar a biblioteca do curso e ler a Instrução Normati-
va nº 60 para aprofundar os seus conhecimentos sobre a classificação
do milho. Além disso, na biblioteca você encontrará, como exemplo, o
laudo de classificação da soja utilizado pela Associação de Agricultores
Irrigantes da Bahia.

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Hora da revisão!
Muito bem! Você está chegando ao final do Módulo 3 – Análise e classificação de grãos. Vimos mui-
tos detalhes sobre esse processo. Então, que tal recordar os principais pontos?

Acesse o Módulo 3 no ambiente de estudos e assista ao vídeo de revisão do


conteúdo.

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Atividade de aprendizagem

Vamos verificar como está o seu aprendizado! Responda às questões


a seguir para entender em qual parte do assunto seus conhecimentos
estão fortes e o que precisa estudar um pouco mais. Finalizar as ativida-
des também desbloqueia o módulo seguinte – lembre-se de que isso é
um requisito para receber seu certificado e deve ser feito no AVA.

1. A classificação de grãos tem uma série de vantagens e auxilia diversas questões antes da co-
mercialização. Sobre a importância da classificação, analise as seguintes afirmações e marque a
alternativa correta:

a) Durante a permanência na lavoura antes da colheita, os grãos estão bem protegidos pela es-
piga ou vagem da planta, impossibilitando perdas de qualidade, independentemente do tempo
de espera para a colheita.

b) O procedimento realizado na análise e classificação de grãos varia de acordo com cada pro-
dutor e suas preferências.

c) Entre as vantagens de se realizar a classificação de grãos está a possibilidade de se determi-


nar sua tipificação, de acordo com o percentual de defeitos dos grãos.

d) Os trabalhos realizados na análise e classificação de grãos não exigem cuidados especiais


quanto à segurança do trabalhador.

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2. Você conheceu a Instrução Normativa nº 60, que regula a classificação do milho, e também a
Instrução Normativa nº 11, que trata da classificação da soja. Sobre as Instruções Normativas para a
classificação, analise as seguintes informações e relacione a coluna A com a B.

Coluna A Coluna B
1. Amostragem ( ) São encontradas na passagem da
amostra de trabalho em peneiras específicas
2. Homogeneização de acordo com os grãos analisados.

3. Quarteamento ( ) São coletadas quantidades de grãos em


5 a 11 pontos do veículo de transporte, de
4. Matérias estranhas e impurezas
acordo com a sua capacidade de carga, em
diferentes profundidades.
5. Determinação do teor de umidade
( ) Utiliza-se um equipamento específico
para determinação do teor de água na
amostra de grãos.

( ) É o processo de mistura da amostra


composta, para se retirar amostras de
trabalho e de controle.

( ) É a subdivisão da amostra de trabalho


para se obter amostras de, no mínimo, 125 g
para soja ou 250 g para o milho.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, da coluna B.

a) 4, 1, 5, 2, 3

b) 1, 4, 2, 5, 3

c) 4, 3, 5, 1, 2

d) 5, 1, 2, 3, 4

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3. Conforme o conteúdo disponível na aula de técnicas de análise e classificação, analise as seguin-


tes afirmativas e identifique as verdadeiras e as falsas.

( ) Os grãos de milho são classificados em GRUPOS de acordo com a consistência e o formato


do grão.

( ) Os grãos de soja são classificados em CLASSES de acordo com a coloração dos grãos.

( ) Os grãos de soja são classificados em TIPOS conforme limites de tolerância de defeitos.

( ) Os grãos de milho são classificados em CLASSES conforme o uso proposto.

Marque a sequência correta:

a) V, V, V, F

b) V, F, V, F

c) F, V, V, F

d) V, V, F, F

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