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POP

Administrar Riscos
Ambientais
AS IS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
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18/09/2015
Área: Gerencia Técnica de
Empresa: Grupo Energisa Identificação do Documento:
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ENERGISA/C-GTCD-POP/Nº069/2018
Abrangência: Diretoria Técnica e Comercial

SUMÁRIO

1- OBJETIVO .......................................................................................................... 6
2- APLICAÇÃO ........................................................................................................ 6
3- PREMISSAS ......................................................................................................... 6
4- DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 7
5- PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 11
6- ÓRGÃO RESPONSÁVEL ........................................................................................ 16
7- BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 16
8- VIGÊNCIA ......................................................................................................... 17
9- APROVAÇÃO ..................................................................................................... 17

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LEGENDA

IDENTIFICADOR DESCRIÇÃO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APP Área de Preservação Permanente
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CPOE Comissão de Procedimentos Operacionais e de Execução
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
GTD Gerência Técnica de Distribuição
ICA Instrução de Controle Ambiental
MOPP Movimentação de Produtos Perigosos
OMI Óleo Mineral Isolante
PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas
PRE Procedimento de Execução
SE Subestação
Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspectos Sociais, Saúde e
SGMASS
Segurança
SNUC Sistema Nacional de Unidade de Conservação
UC Unidade de Conservação

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VERSÃO DO DOCUMENTO

Este documento foi preparado por:


NOME DO COLABORADOR CONTATO (EMAIL)
COMISSÃO DE REVISÃO DO CPOE -

Recursos envolvidos nas Reuniões:


NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (EMAIL)
Márcio Souza da Silva EPB/EBO marcio.souza@energisa.com.br
Camila Aparecida Almeida Reis
EPB/EBO camila@energisa.com.br
Abrita
Amanda de Almeida Carlos
EPB/EBO amanda.oliveira@energisa.com.br
Oliveira
Sandra Patrícia Bezerra Rocha EPB/EBO -
Ana Ligia Motta Coelho de
EPB/EBO analigia@energisa.com.br
Cerqueira Paes
Willemon Madureira dos Santos ESE -
Marcelo Martins Tucunduva EPB/EBO marcelo.tucunduva@energisa.com.br
Diego de Araújo Moreira EPB/EBO diego.moreira@energisa.com.br

Versões:
VERSÃO DATA REVISADO POR
Amaury Antonio Damiance,
Jose Adriano Mendes Silva,
0000 18/09/2015 Julio Cesar Ragone Lopes e
Jose Marcelo Goncalves
Reis.

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IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

NÍVEL DETALHAMENTO
CATEGORIA Negócio
MACROPROCESSO Administrar Saúde e Segurança e Meio Ambiente
PROCESSO Administrar Segurança
SUBPROCESSO Administrar Riscos Ambientais
Adequar e manter as instalações e postos de trabalhos coerentes com a
legislação pertinente e, visando sempre o bem estar dos colaboradores.
ATIVIDADE
Adotar procedimentos operacionais dos quais advenham a defesa da
integridade e saúde do trabalhador.

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1- OBJETIVO
Este Procedimento tem por objetivo apresentar as diretrizes gerais de meio ambiente a serem
aplicadas ao Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspetos Sociais, Saúde e Segurança – SGMASS
- e estabelecer critérios para o desenvolvimento de atividades/serviços de construção, operação
e manutenção do sistema de distribuição de energia elétrica em consonância com os requisitos
subscritos pela empresa e com a legislação ambiental aplicáveis às empresas do Grupo Energisa.

2- APLICAÇÃO

2.1- Pessoal

Este Procedimento destina-se aos colaboradores das empresas do Grupo Energisa e empresas
contratadas que executam atividades/serviços de construção, operação e manutenção do
sistema de distribuição de energia elétrica, além do planejamento para execução dos serviços.

Todos os colaboradores que executam as referidas atividades/serviços devem estar devidamente


treinados nas instruções e procedimentos internos e dispositivos legais sobre questões
socioambientais.

2.2- Instalações

Este Procedimento Operacional aplica-se a todos as unidades do Grupo Energisa.

3- PREMISSAS

A GTD (Gerencia Técnica de Distribuição) tem o papel de coordenar o processo de


revisão/elaboração das normas no sentido de atender às necessidades do Grupo Energisa e
demandas regulatórias.

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4- DEFINIÇÕES

4.1- Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81)

Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

4.2- Degradação Ambiental (Lei nº 6.938/81)

A alteração adversa das características do meio ambiente.

4.3- Poluição Ambiental (Lei nº 6.938/81)


A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

 Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


 Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
 Afetem desfavoravelmente a biota;
 Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
 Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

4.4- Poluidor (Lei nº 6.938/81)


A pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente,
por atividade causadora de degradação ambiental.

4.5- Resíduo Sólido


De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são definidos os resíduos
sólidos como sendo “os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como
inúteis, indesejáveis ou descartáveis”. Normalmente apresentam-se no estado sólido,
semissólido ou semilíquido (pastoso).

Classificação do Resíduo

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Após o cadastramento, os resíduos deverão ser classificados quanto ao seu grau de


periculosidade de acordo com o estabelecido na norma brasileira NBR 10.004 da ABNT.

Os resíduos são classificados em:

 Classe I - Resíduo perigoso

 Classe II A – Resíduo não inerte

 Classe II B – Resíduo inerte

Sendo:

a) Resíduo perigoso (Classe I)

É aquele que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode


apresentar:

 Risco à saúde pública, provocando ou acentuando, de forma significativa, um aumento


de mortalidade ou incidência de doenças; e/ou

 Riscos ao meio ambiente, quando manuseado ou destinado de forma inadequada.

Os resíduos perigosos são classificados em:

 Inflamáveis

 Corrosivos

 Patogênicos

 Reativos

 Tóxicos

b) Resíduo inerte (Classe II B)

É aquele que, quando submetido ao teste de solubilização, segundo a NBR 10006, não tenha
nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores ao padrão de

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potabilidade da água, excetuando-se cor, aspecto, turbidez e sabor, conforme o anexo G da


norma.

c) Resíduo não inerte (Classe II A)

É aquele que não se enquadra nas definições de resíduo perigoso e inerte.

4.6- Aspecto Ambiental


Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o
meio ambiente (ISO 14001:2004).

4.7- Impacto Ambiental


Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em
parte, dos aspectos ambientais da organização (ISO 14001:2004).

4.8- Emergência
Situação não programada com potencial de gerar danos significativos ao meio ambiente e à
saúde e segurança do trabalhador e que exige um atendimento de caráter emergencial.

4.9- Licenciamento Ambiental


Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação, e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (CONAMA 237).

4.10- Licença Ambiental


Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições,
restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor,
pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadores dos recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
(CONAMA 237)

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4.11- Unidade de Conservação - UC (Lei nº 9.985/2000)


Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção.

Dividem-se em dois grupos, com características específicas: as Unidades de Proteção Integral


(Ex.: Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre) e as Unidades de Uso
Sustentável (Ex.: Área de Proteção Ambiental, Floresta Nacional, Reserva Extrativista e Reserva
Particular do Patrimônio Natural). A interferência nestes ambientes exige a necessidade de
autorização pela administração da Unidade de Conservação afetada pelo empreendimento. Em
toda área de Unidade de Conservação (UC), é estritamente proibida a realização de qualquer
atividade sem prévia consulta ao órgão ambiental pertinente na esfera Municipal, Estadual e
Federal.

4.12- Área de Preservação Permanente – APP (código florestal LEI


Nº 12.651/12)
A área de preservação permanente é toda aquela constante em seus artigos 4º, 5º e 6º da
referida lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Em toda área
de preservação permanente (APP), é estritamente proibida a realização de qualquer atividade
sem prévia consulta ao órgão ambiental pertinente na esfera Municipal, Estadual e Federal.

4.13- ICA – Instrução de Controle Ambiental (SGMASS 2009)


São instruções que norteiam, sobre os aspectos ambientais, todas as atividades operacionais a
serem realizadas no dia a dia pelas equipes do Grupo Energisa.

4.14- Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspectos Sociais,


Saúde e Segurança
Sistema que define as diretrizes gerais de meio ambiente, aspectos sociais, saúde e segurança a
serem aplicadas nas atividades/processos do GRUPO ENERGISA, que visa ao desenvolvimento
sustentável.

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4.15- Poda
É a retirada seletiva de partes indesejadas ou danificadas de uma árvore, a fim de se alcançar
objetivos específicos.

5- PROCEDIMENTOS

5.1-Procedimentos Gerais

5.1.1- Requisitos Legais

A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades,


considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma,
de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental. As áreas
deverão na fase de planejamento/projeto consultar a área do jurídico e meio ambiente de cada
Unidade do Grupo para definir a estratégia no que tange à viabilidade locacional para mitigação
de impactos (quando for o caso) tipo de licenciamento, prazos definidos pelo órgão ambiental e
a obtenção da licença ambiental ou sua isenção conforme ICAs 01 e 18.

5.1.2- Supressão Vegetal e Pode de Árvores

A constituição da equipe para supressão da vegetação deverá atender aos requisitos


estabelecidos no procedimento (ICA2) do GRUPO ENERGISA. Antes de iniciar o processo de
supressão da vegetação, as equipes devem estar de posse da devida autorização ambiental para
tal atividade. A solicitação de autorização para supressão deve ser requerida ao departamento
de meio ambiente responsável com no mínimo 90 dias de antecedência, da realização da
atividade e seguir todas as premissas conforme ICA2 do SGMASS.

A poda é necessária para livrar as linhas de contato com os galhos, para que se garanta
qualidade e segurança no fornecimento de energia. As equipes que realizam esta atividade
devem ser treinadas e seguir o que consta na NDU 16 e ICA 02 do SGMASS.

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5.1.3- Intervenção no Solo

Para possíveis eventos em que ocorra a intervenção no solo, podendo ocasionar processo de
erosão desde a instalação de canteiros de obras, abertura de faixas de servidão, caminhos de
serviços entre outros, faz-se necessário ter alguns cuidados como:

 Prioridade para terrenos com declividade suave reduzindo a necessidade de


movimentação de solo;

 Abertura de novas vias será efetuada preferencialmente em áreas já desflorestadas e em


locais com declividade suave;

 Drenagem provisória que discipline o escoamento das águas pluviais sobre áreas em solo
exposto.

 Proteção superficial provisória das áreas de solo exposto que mostrem sinais de
instabilização (forração emergencial com plástico, estabilização de sulcos com rachão ou
material vegetal etc.).

NOTA:

1. Para todo trabalho realizado, deverá ser seguida a instrução ICA 03 e 16.

5.1.4- Prevenção e Controle de Derramamento de Substâncias Químicas


(produtos perigosos)

Transporte

O Transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de óleo lubrificante, óleo mineral isolante


(OMI) (transformadores/equipamentos), líquido combustível e/ou outro produto perigoso
somente poderá ser feito respeitando-se as normas da Resolução ANTT – 420 e estadual, além
de ter sido realizado treinamento no curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP).

Estocagem

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A estocagem deverá ser feita em área isolada das atividades, com boa ventilação natural, onde
deverá existir piso impermeável e ser circundada por canaleta de recolhimento ou mureta de
contenção. Na ausência destes, deverá possuir bacias de contenção, como também ser dotada
de sistemas separadores água/óleo. Todos os critérios devem ser vistos na ICA 09, NBRs 12235 e
7505.

A área de estocagem deve possuir piso impermeável, acesso restrito, canaletas de contenção e
em área coberta. A área de estocagem deverá possuir canaletas de recolhimento de eventual
vazamento ou outro sistema similar que atenda ao mesmo propósito. Se a estocagem estiver
sujeita à chuva, a canaleta deverá estar ligada a um sistema separador de água/óleo.

Vazamento

Os kits de material absorvedor devem estar disponíveis nos principais pontos de derramamentos
e no veiculo que suporta a SE Móvel e SE fixas exceto as que possuem bacias para contensão de
óleo e também que transportam equipamentos que podem estar vazando óleo.

Manutenção

Os serviços de manutenção deverão ser realizados em consonância com as políticas de gestão


ambiental e qualidade, definidas pelas empresas do Grupo Energisa e orientadas de acordo com
o tipo de manutenção (transformadores, máquinas moveis e equipamentos) conforme as ICAs e
procedimentos de execução existentes e pertinentes para a finalidade desejada.

NOTAS:

1. Toda a logística no que diz respeito às premissas básicas de Transporte, estocagem,


manutenção, vazamento e derramamento de óleo isolante e outros deve ser levada em
consideração no que consta a ICA 09.

2. A FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - deverá estar de fácil


acesso e de conhecimento de todos os trabalhadores envolvidos direta e indiretamente ao
setor.

5.1.5- Gerenciamento de Resíduos Sólidos

A segregação e destinação de resíduos deverão ser realizadas levando em consideração a sua


classificação, conforme a norma da ABNT NBR 10.004/2004 definindo os resíduos: Classe I

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(perigoso) e Classe II (não perigoso) no ato da geração. Durante a manipulação, devem-se utilizar
os EPIs e EPCs necessários para a adequada realização da atividade.

Após a realização das atividades geradoras de resíduos, estes devem ser coletados, classificados,
acondicionados, transportados, armazenados e destinados adequadamente, conforme descrito na
ICA 11.

Como exemplo de tipos de resíduos, podemos citar: Papel e Papelão, Plástico, Metal, Vidro,
Orgânicos, Pilhas e Baterias, Pneus, Toner e Cartucho de Impressora, Eletro-eletrônico,
lâmpadas fluorescentes, Óleo usado, Panos e estopas contaminados com óleo, fios, cabos
multiplex, fita isolante, dentre outros.

A bateria veicular será entregue, no momento da troca, ao fornecedor, o qual deverá estar
cadastrado na Energisa. No caso das baterias das subestações, será armazenada,
temporariamente, em local pré-determinado no almoxarifado. Local este que deverá ser
coberto, com piso cimentado, ter ventilação e exclusivo para esta finalidade. Neste local deverá
ser disponibilizada bandeja de contenção, com o objetivo de acondicionar , caso necessário,
baterias com vazamento.

5.1.6- Informações Gerais

Durante as atividades de construção, operação e manutenção de Subestações, Linhas de


Transmissão, Linhas de Distribuição, Almoxarifados, Oficinas de Manutenção e Prédios
Administrativos, podem ocorrer interferências das atividades das Unidades de Negócio do GRUPO
ENERGISA com outros serviços públicos, tais quais:

 Fornecimento de energia elétrica (Linhas de Transmissão e Linhas de Distribuição);

 Fornecimento de água (redes públicas de abastecimento de água);

 Coleta e Tratamento de efluentes domésticos (redes de esgoto);

 Fornecimento de gás (redes de distribuição de gás);

 Distribuição de óleo combustível ou lubrificante (linhas de distribuição);

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 Dutos de combustível (líquido e gás), minério e outros;

 Redes de comunicação (telefonia, rádio, televisão, celular, internet);

 Transporte rodoviário;

 Transporte aquaviário.

Quando da ocorrência dessas interferências com outros serviços de utilidade pública, conforme
parágrafo anterior, a área responsável pela execução do serviço deverá consultar previamente a
parte interessada e definir a questão situacional e procedimentos adequados e específicos a
serem atendidos.

5.1.7- Considerações Finais

As atividades/processos de construção, operação e manutenção de Subestações, Linhas de


Transmissão, PCHs, Linhas de Distribuição, Almoxarifados, Oficinas de Manutenção, área da
Geração e Prédios Administrativos, que podem de forma direta ou indireta afetar a fauna e
flora, como também as culturas materiais e imateriais devem ser monitoradas e norteadas pelo
conjunto de Instruções de Controles Ambientais (ICAs) e outros procedimentos do SGMASS
aplicáveis, além das normas vigentes e aplicáveis voltadas diretamente para o meio ambiente.

Para as principais atividades/processos relacionadas aos aspectos ambientais significativos existe


uma Instrução de Controle Ambiental – ICA - do Sistema de Gestão de Meio Ambiente, Aspectos
Sociais, Saúde e Segurança – SGMASS, na qual as equipes do GRUPO ENERGISA deverão aplicar em
seu dia a dia durante a realização dos serviços.

5.2- Procedimentos de Segurança do Trabalho


Atender as premissas do PRE 200/2015 Ações Preventivas de Segurança. Ele é uma referência
genérica das tarefas preliminares de segurança e tem por objetivo orientar a execução dos
trabalhos nas práticas de segurança. É de responsabilidade dos colaboradores executores avaliar
criteriosamente os riscos existentes, tendo em vista que algumas situações poderão não estar
previstas no procedimento 200/2015.

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6- ÓRGÃO RESPONSÁVEL

 As áreas de planejamento, construção, manutenção, operação, administrativa e de meio


ambiente do Grupo Energisa de acordo com cada particularidade e situação operacional são
os responsáveis pela implantação, acompanhamento e controle deste procedimento.

 Sempre que ocorram fatos que justifiquem a necessidade de revisão deste Procedimento
Operacional, o órgão solicitante deverá encaminhar expediente ao coordenador da Comissão
de Procedimentos Operacionais e de Execução - CPOE explicando as razões que motivaram o
pleito.

7- BIBLIOGRAFIA

 Lei nº 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente;

 Lei nº 9.985/00 – SNUC – Sistema Nacional de Unidade de Conservação (UC);

 Lei nº 12.651/12 – Código Florestal;

 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 301, de 21/03/2002. Altera dispositivos da Resolução no

 258, de 26 de agosto de 1999, que dispõe sobre Pneumáticos;

 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 469, deE 29/07/2015, Altera a Resolução CONAMA no 307, de 05 de


julho de 2002,que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos
da construção civil de março de 2002 - altera dispositivos da Resolução nº 258/99, que dispõe
sobre Pneumáticos;

 www.cetesb.sp.gov.br;

 Negro de Fumo, Informe setorial, janeiro /98, Área de Operação Industriais 1, Gerência
Setorial 4, Complexo Químico, BNDES,
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial/negro.pdf;

 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 401, de 4/11/2008, que estabelece os limites máximos de chumbo,


cádmio e mercúrio para pilhas baterias comercializadas no território nacional;

 Milasch, Milan – Manutenção de transformadores em líquido isolante – 1984 Editora;

 Edgard Blücher Ltda. - Sistema de Gestão em Meio Ambiente, Aspecto Social, Saúde e
Segurança (SGMASS);

 RESOLUÇÃO CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Dispõe sobre a revisão e complementação dos


procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental;

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 RESOLUÇÃO CONAMA nº 01, de 23/01/1986, Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais
para a avaliação de impacto ambienta;l

 RESOLUÇÃO CONAMA nº 06, de 23/1/1986;

 NBR ISO 14001:2004 – Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos com orientações para uso;

 NBR 1000:2004 –Resíduos Sólidos-Classificação;

 Portaria IPHAN n° 07, de 01 de dezembro de 1988;

 Portaria IPHAN n° 230, de 17 de dezembro de 2002;

 Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);

 LEI Nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, Dispõe sobre o Estatuto do Índio.

8- VIGÊNCIA
DATA DA DATA DA
DATA DESCRIÇÃO DO MOTIVO DA
STATUS ÚLTIMA PRÓXIMA
IMPLANTAÇÃO ALTERAÇÃO
REVISÃO REVISÃO
18/04/2016 Atualizada 18/09/2015 01/01/2021 Primeira Versão

9- APROVAÇÃO
ASSINATURA DO
NOME DO VALIDADOR CARGO DO VALIDADOR DATA
VALIDADOR
Amaury Antônio Damiance Dir Tecnico Comercial 18/09/2015
Daniele Araújo S. Castelo Dir Gestao Pessoas 18/09/2015
Jairo Kennedy Soares Perez Dir Tecnico Comercial 18/09/2015
Jose Adriano Mendes Silva Dir Tecnico Comercial 18/09/2015
Luiz Augusto Mendonça Ger Riscos Cont Internos 18/09/2015
Marcelo Vinhaes Monteiro Dir Presidente 18/09/2015
Alessandro Brum Dir Tecnico Comercial 18/09/2015
Dir Centro Serv 18/09/2015
José Sousa Silva
Compartilhado
Juliano Ferraz de Paula Dir Tecnico Comercial 18/09/2015
Moisés Carlos Tozze - 18/09/2015
Pablo Edmundo Calderon 18/09/2015
-
Pacheco
Julio Cesar Ragone Lopes Dir Operacoes 18/09/2015
Jose Marcelo Goncalves Reis - 18/09/2015

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