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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ARTEFATOS ARTESANAIS
PARA DATAS
COMEMORATIVAS
MONTAGEM MISTA, MOSAICO,
FIGURAÇÃO E REVESTIMENTO

“O SENAR-AR/SP está permanentemente


empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

JOSÉ CANDEO SERGIO ANTONIO EXPRESSÃO


Vice-Presidente Diretor 2º Secretário

EDUARDO LUIZ BICUDO FERRARO MARIA LÚCIA FERREIRA


Vice-Presidente Diretor 3º Secretário

MARCIO ANTONIO VASSOLER LUIZ SUTTI


Vice-Presidente Diretor 1º Tesoureiro

TIRSO DE SALLES MEIRELLES PEDRO LUIZ OLIVIERI LUCCHESI


Vice-Presidente Diretor 2º Tesoureiro

ADRIANA MENEZES DA SILVA WALTER BATISTA SILVA


Diretor 1º Secretário Diretor 3º Tesoureiro

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSELHO ADMINISTRATIVO

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

DANIEL KLÜPPEL CARRARA SUSSUMO HONDO


Representante da Administração Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

ISAAC LEITE CYRO FERREIRA PENNA JUNIOR


Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MÁRIO ANTONIO DE MORAES BIRAL


Superintendente

SÉRGIO PERRONE RIBEIRO


Coordenador Geral Administrativo e Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ARTEFATOS ARTESANAIS PARA


DATAS COMEMORATIVAS

MONTAGEM MISTA, MOSAICO, FIGURAÇÃO E REVESTIMENTO

Zenaide Berti Lopes

SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo - 2017
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

SUPERVISÃO GERAL
Claudete Morandi Romano
Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP

RESPONSÁVEL TÉCNICA
Isabela Pennella
Técnica da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer

AUTORA
Zenaide Berti Lopes
Artesã

COLABORAÇÃO TÉCNICA DIAGRAMAÇÃO


Maria de Fátima Padoan Thais Junqueira Franco
Artesã Diagramadora do SENAR-AR/SP

REVISÃO GRAMATICAL AGRADECIMENTOS


André Pomorski Lorente Sindicato Rural de Indaiatuba
Sindicato Rural de Pilar do Sul

FOTOS
Daniel Silva Barros
Jurandir Squilante

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Carolina Malange Alves CRB-8/7281

Lopes, Zenaide Berti


Artefatos artesanais para datas comemorativas –
montagem mista, mosaico, figuração e revestimento / Zenaide
Berti Lopes. – São Paulo : SENAR-AR/SP, 2017.
132 p. : il. color. ; 30 cm

Bibliografia
ISBN 978-85-99965-87-0

1. Artesanato 2. Datas comemorativas I. Lopes, Zenaide


Berti II. Título

CDD 745.59416

Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.

4 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................7

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................9

CONFECÇÃO DE ARTEFATOS UTILITÁRIOS E DECORATIVOS PARA DATAS COMEMORATIVAS......... 9

I. PREPARAR O LOCAL DE TRABALHO...................................................................................................... 11

II. REUNIR MATERIAL.................................................................................................................................... 12

III. COLETAR AS MATÉRIAS-PRIMAS........................................................................................................... 13

IV. PREPARAR AS MATÉRIAS-PRIMAS........................................................................................................ 16

V. ARMAZENAR AS MATÉRIAS-PRIMAS PREPARADAS............................................................................ 28

VI. EXECUTAR A TÉCNICA DA MONTAGEM MISTA.................................................................................... 29

VII. EXECUTAR A TÉCNICA DO MOSAICO................................................................................................... 76

VIII. EXECUTAR A TÉCNICA DA FIGURAÇÃO.............................................................................................. 82

IX. EXECUTAR A TÉCNICA DO REVESTIMENTO....................................................................................... 121

X. LIMPAR O LOCAL.................................................................................................................................... 126

XI. COMERCIALIZAR A PRODUÇÃO........................................................................................................... 126

MOLDES........................................................................................................................................................129

BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................130

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APRESENTAÇÃO

O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de
dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
teve a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.

Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São


Paulo – FAESP, o SENAR-AR/SP tem como objetivo organizar, administrar e executar, em
todo o Estado de São Paulo, o ensino de Formação Profissional e de Promoção Social
Rurais dos pequenos produtores, trabalhadores rurais e seus familiares que atuam na
produção primária de origem animal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio
e na prestação de serviços rurais.

A Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP, com o intuito


de contribuir para a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, apresenta esta
cartilha relacionada à linha de ação Artesanato.

As atividades da linha de ação Artesanato da Promoção Social do SENAR-AR/SP têm


por finalidade a produção artesanal de objetos úteis, artísticos e decorativos, utilizando
matéria-prima disponível na região. O Artesanato rural deve contribuir para a preservação e
divulgação das expressões culturais regionais. Pode ou não ter fim comercial, estimulando
a organização de grupos.

As atividades relacionadas a esta área têm caráter educativo e preventivo e apresentam


informações básicas sobre a extração e coleta da matéria-prima, respeitando a legislação
ambiental, buscando a produção artesanal com sustentabilidade.

As cartilhas são recursos instrucionais de extrema relevância para o processo de Promoção


Social e, seguindo metodologia própria, constituem um reforço para o conhecimento
adquirido pela família rural nas atividades promovidas pelo SENAR-AR/SP em todo o
Estado.

Fábio de Salles Meirelles


Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

“Plante, Cultive e Colha a Paz”

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INTRODUÇÃO

Nesta cartilha, são descritas algumas técnicas artesanais para a confecção de artefatos
utilitários e decorativos para datas comemorativas utilizando como matérias-primas a bucha
vegetal, a casca de ovo, a cabaça, a palha de milho e a folha de bananeira.
Mesmo considerando as técnicas descritas e suas respectivas peças, pode-se obter objetos
diferenciados feitos com essa matéria-prima, variando de artesão para artesão, conforme
sua criatividade.
Contém informações sobre o preparo do local, a coleta, o preparo e o armazenamento das
matérias-primas, execução das técnicas e acabamento, além de noções de comercialização.
Trata, também, dos cuidados necessários para evitar acidentes e ainda informa sobre os
aspectos de preservação do meio ambiente e assuntos que possam interferir na melhoria
da qualidade dos artefatos produzidos.

CONFECÇÃO DE ARTEFATOS UTILITÁRIOS E


DECORATIVOS PARA DATAS COMEMORATIVAS

No meio rural, a atividade artesanal faz parte do cotidiano das pessoas. São confeccionados
artefatos de utilidade doméstica e/ou para a lida rural, ou ainda objetos para decoração,
utilizando, muitas vezes, matéria-prima obtida na natureza. O artesanato rural proporciona
renda extra no orçamento familiar do homem do campo. É desenvolvido de forma sustentável,
com vistas à preservação ambiental, e permite a difusão cultural. Com o advento da atividade
de Turismo Rural, o artesanato rural ganhou destaque na confecção de peças, promovendo
a cultura e a tradição locais.

As peças artesanais possuem diversos elementos de arte. Ao ser confeccionado, cada novo
objeto é recriado, dependendo das condições do material a trabalhar e dos instrumentos
empregados. Cada nova forma surge como recriação, com o toque pessoal do artesão.

Nesta cartilha, as matérias-primas são a bucha vegetal, a casca de ovo, a cabaça, a palha
de milho e a folha de bananeira, muito comuns no meio rural e que podem ser aproveitadas
para o artesanato rural.

Essas técnicas são descritas para confeccionar peças representativas de datas comemorativas.
Essas datas são escolhidas para relembrar eventos históricos, religiosos, conquistas ou
lutas importantes. Muitas delas possuem alcance internacional, enquanto outras podem ser
específicas de um país ou região.

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As técnicas artesanais descritas representam as seguintes datas:

PÁSCOA: é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus


Cristo ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo
Testamento. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs,
exceto as relacionadas ao Advento.

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este
animal representa a fertilidade. A relação da reprodução com os significados religiosos da
Páscoa está ligada com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate,
enfeites, joias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o
final do século XVII e início do XVIII.

DIA DAS MÃES: é celebrado anualmente no segundo domingo do mês de maio no Brasil.
Em outros países é celebrado em outras datas fixas ou móveis. Relembra a homenagem que
a americana Anna Jarvis fez a sua mãe falecida, quando decidiu organizar, com a ajuda de
outras moças, um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar às crianças
a importância da figura materna.

No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918,
na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros
focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas
foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães
passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo
domingo do mês de maio.

DIA DOS PAIS: é celebrado no segundo domingo de agosto no Brasil, e foi comemorado
pela primeira vez em 1953. Ao contrário do que ocorreu nos EUA, essa data não foi pensada
como forma de homenagem local e simples, que se alastrou depois, sem planejamento. Na
verdade, ela foi pensada por um publicitário para alcançar um objetivo tanto social quanto
comercial. A tentativa inicial foi associar a data ao dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de
Jesus Cristo, que é comemorado em 16 de agosto, no calendário litúrgico da Igreja Católica,
já que a população brasileira era predominantemente constituída de católicos. No entanto,
nos anos seguintes, a data também foi deslocada para um domingo, o segundo domingo
do mês de agosto – e assim permanece até hoje.

DIA DAS CRIANÇAS: Foi criado no Brasil antes de ser comemorado no restante do mundo.
A ideia foi de um político, em 1920, e oficializada em 5 de novembro de 1924 pelo então
presidente Arthur Bernardes. Somente entre 1955 e 1960, quando uma fábrica de brinquedos
lançou a Semana do Bebê Robusto (intenção comercial de aumentar a venda de brinquedos
nessa semana) é que ela passou a ser comemorada em 12 de outubro.

Em 20 de novembro de 1959, a UNICEF oficializou a Declaração Universal dos Direitos


da Criança e, a partir de então, essa data (20 de novembro) passou a ser comemorada na
maioria dos países do mundo.

NATAL: é um feriado religioso cristão comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos


países eslavos e ortodoxos, cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal
é comemorado no dia 7 de janeiro).

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Originalmente era destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de
inverno, mas foi ressignificado pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão
dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, e então passou a comemorar o
nascimento de Jesus de Nazaré.

É amplamente comemorado seguindo alguns costumes típicos como a troca de presentes


e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a
exibição de decorações diferentes, incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas,
visco e presépios. Além disso, o Papai Noel é uma figura mitológica popular em muitos
países, associada com os presentes para crianças.

Nesta cartilha são descritas as técnicas da montagem mista, mosaico, figuração e


revestimento.

Vale ressaltar que, mesmo considerando uma idêntica técnica, é comum existirem maneiras
diferenciadas de se confeccionar as peças, as quais variam de artesão para artesão, podendo
conduzir ao mesmo resultado, com o mesmo nível de qualidade. Além disso, cada pessoa
deve explorar, ao máximo, a sua criatividade.

I. PREPARAR O LOCAL DE TRABALHO

Para o desenvolvimento desse tipo de


artesanato o local deve ser amplo, coberto,
protegido do vento e da chuva, com boa
ventilação e várias tomadas.

Deve haver apoio (mesa, bancada ou


cavalete com tábua de madeira) e cadeiras
para a execução das técnicas.

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II. REUNIR MATERIAL

Para este artesanato são utilizados pinhas, folha de coqueiro, galhos, cipó, bucha vegetal,
casca de ovo, cabaça, palha de milho e folha de bananeira, bem como os seguintes utensílios
e ferramentas:

• Alicate de bico redondo

• Alicate de corte

• Bacia grande

• Borrifador

• Colher de café

• Colher de pau

• Colher de sopa

• Estilete

• Furadeira

• Panela grande

• Pegador de inox

• Peneira

• Recipiente plástico pequeno (para colocar tinta ou cola)

• Revólver de cola quente

• Tesoura

• Tesoura de poda

• Vidro de boca larga

Precaução: Facas, tesouras e facões devem ser em locais adequados e fora do alcance
das crianças e dos animais, evitando acidentes com ferimentos graves.

Atenção: As ferramentas devem ser limpas e guardadas após o uso, evitando que enferrugem
ou oxidem.

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III. COLETAR AS MATÉRIAS-PRIMAS

1. PREPARE-SE PARA A ATIVIDADE, GARANTINDO A


SEGURANÇA

Os locais onde se encontram as matérias-primas naturais


para confecção do artesanato rural geralmente escondem
alguns animais peçonhentos como: cobras e aranhas.
Além disso, a atividade envolve risco, pois se manuseiam
ferramentas cortantes.

Para evitar acidentes com animais peçonhentos e com


ferramentas, observe cuidadosamente o local e utilize os
EPIs: boné ou chapéu, luvas, botas de cano alto, calça
comprida, camisa de mangas compridas.

2. COLETE O CIPÓ FINO E OS GALHOS

2.1. Localize o cipó fino e os galhos 2.2. Corte com tesoura de poda

Alerta ecológico: É necessário obter autorização da Polícia Ambiental para coletar cipós.
Caso não seja autorizado, pode-se utilizar podas de outras parreiras, como uva e maracujá.

2.3. Retire as folhas

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3. COLETE A FOLHA DE COQUEIRO E VAGENS

3.1. Localize folhas de palmeiras caídas 3.2. Corte com tesoura de poda

3.3. Localize as vagens 3.4. Colete as que possuem sementes

4. COLETE AS FOLHAS SECAS DA


BANANEIRA, UTILIZANDO TESOURA
DE PODA

Atenção: As folhas de bananeira próprias


para o artesanato são as que secam no
centro das touceiras de bananeira, pois
estão em melhor estado por estarem
protegidas do vento e da luz do sol.

Precaução: Para evitar acidentes com animais peçonhentos, observe cuidadosamente o


local e utilize os EPIs: luvas, botas de cano alto, calça comprida e chapéu ou boné.

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5. OBTENHA A CASCA DE OVO

5.1. Guarde as cascas usadas em casa


em recipientes de plástico

6. COLETE A BUCHA VEGETAL

6.1. Identifique a bucha vegetal que está 6.2. Corte no engaço, utilizando tesoura
no ponto de colheita de poda

Para se obter uma bucha vegetal clara e com fibras de qualidade, é preciso colher o fruto
antes da maturação completa, quando a casca apresentar a coloração verde.

Neste ponto, a bucha está mais clara e é mais fácil de eliminar as sementes e a mucilagem.

7. COLETE A PALHA DE MILHO

Utiliza-se a palha de milho da variedade que for encontrada na região, lembrando que cada
variedade produzirá palhas com comprimento, cor e textura específicas.

Antes de coletar as espigas de milho, é importante observar os períodos de colheita e o


estado da espiga no pé.

A coleta das palhas deve ser feita na hora mais quente do dia, pois a planta está com pouco
líquido em seu corpo.

Elas devem ser colhidas manualmente para que as palhas não se danifiquem.

Atenção: A coleta deve ser evitada após um dia chuvoso ou pela manhã, pois há excesso
de umidade, o que causa emboloramento da palha.

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IV. PREPARAR AS MATÉRIAS-PRIMAS

1. LIMPE AS MATÉRIAS-PRIMAS

1.1. Limpe os galhos e folha de palmeira em água corrente

1.2. Deixe secar sobre folhas de jornal

1.3. Limpe a casca de ovo

1.3.1. Separe o material

• Água

• Bacia grande: 1 unidade

• Cascas de ovos brancas

• Colher de sopa: 1 unidade

• Corante alimentício: 1 unidade

• Papel absorvente: 1 rolo

• Peneira: 1 unidade

• Vinagre: 1 unidade

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1.3.2. Coloque água na bacia 1.3.3. Coloque 1 colher de sopa de vinagre
para cada litro de água

1.3.4. Coloque as cascas nessa mistura 1.3.6. Retire toda película interna da casca
com as mãos
1.3.5. Deixe descansar por 10 minutos
Atenção: A película da casca de ovo deve
ser retirada por completo pois pode causar
mau cheiro e prejudicar a colagem nas
superfícies.

1.3.7. Deixe as cascas secarem por 12


horas, com a parte aberta voltada para
baixo, sobre papel absorvente

1.4. Limpe a palha de milho

A palha de milho, dependendo de sua qualidade, contém um pó que pode causar alergia.

Neste caso, a palha deve ser lavada antes do seu manuseio.

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1.4.1. Desfolhe a espiga

1.4.1.1. Corte a base da espiga com tesoura 1.4.1.2. Retire as palhas


ou faca
1.4.1.3. Repita o processo na medida em
Atenção: O processo de desfolhar as que for necessário
espigas é muito importante, pois, se mal
feito, causa grande perda de material. Se a palha de milho estiver estocada em
paiol, deve-se deixá-la de molho numa
Precaução: Deve-se ter cuidado ao solução de água e cloro, na proporção
manusear ferramentas perfurocortantes, de 1:1, por duas horas, a fim de evitar a
evitando ferimentos. leptospirose.

1.4.2. Lave em água corrente 1.4.3. Seque ao sol sobre folhas de papel
absorvente

1.5. Limpe a bucha vegetal

1.5.1. Separe o material

• Água

• Bucha

• Bacia grande: 1 unidade

• Base de apoio de madeira (pedaço de


tronco): 1 unidade • Copo medidor: 1 unidade

• Cloro: 1 litro • Marreta pequena ou martelo: 1 unidade

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1.5.2. Aperte a bucha vegetal com as mãos, 1.5.3. Retire a casca puxando com as mãos
a fim de que a casca rache

1.5.4. Retire as sementes e a mucilagem

1.5.4.1. Coloque a bucha vegetal sem casca 1.5.4.2. Segure na extremidade onde se
sobre a base de apoio encontrava o engaço

1.5.4.3. Martele suavemente toda a 1.5.5. Lave a bucha em água corrente,


bucha vegetal, partindo do engaço para retirando o resto de sementes e
a extremidade oposta, expulsando a mucilagem
mucilagem e as sementes
Alerta Ecológico: As sementes podem
ser plantadas, produzindo novos frutos, e
as cascas podem ser reaproveitadas como
adubo orgânico.
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1.5.6. Clareie a bucha vegetal, se necessário

1.5.6.1. Coloque água em uma bacia 1.5.6.2. Acrescente 1 xícara de chá de cloro
para cada 5 litros de água

1.5.6.3. Mergulhe a bucha vegetal nessa 1.5.6.4. Deixe nesta mistura até que a bucha
mistura vegetal esteja clara

Atenção: O tempo de clareamento da bucha vegetal depende da concentração de cloro


ativo: produtos com maior concentração de cloro ativo clareiam as buchas em menor tempo.

1.5.6.5. Lave em água corrente 1.5.7. Coloque 1 medida de amaciante para


cada 5 litros de água

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1.5.8. Mergulhe a bucha vegetal lavada na 1.5.9. Seque ao sol
água com amaciante

1.6. Tinja as matérias-primas

1.6.1. Separe o material

• Amaciante: 1 tampa

• Colher de pau: 1 unidade

• Corante alimentício: 1 frasco

• Corante para tingir tecidos: 1 unidade

• Glicerina: 1 frasco

• Panela grande: 1 unidade

• Pedra-ume: 1 frasco

• Pegador de inox: 1 frasco

1.6.2. Tinja as cascas de ovo

1.6.2.1. Coloque água em uma vasilha em 1.6.2.2. Coloque 1 colher de café de corante
quantidade suficiente para cobrir as cascas alimentício para cada litro de água

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1.6.2.3. Coloque as cascas de ovo na água
tingida

1.6.2.4. Deixe de molho no corante até obter 1.6.2.5. Retire


o tom desejado

1.6.2.6. Deixe secar à sombra por 2 horas


com a parte aberta voltada para baixo, sobre
papel absorvente

1.6.3. Tinja as palhas de milho

1.6.3.1. Coloque água em uma panela 1.6.3.2. Leve ao fogo


grande, em quantidade suficiente para
cobrir as palhas

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1.6.3.3. Deixe ferver 1.6.3.4. Coloque a tinta na água fervente,
até atingir o tom desejado
1.6.3.5. Coloque 1 colher de sopa de
glicerina para cada litro de água

1.6.3.6. Mexa

Para verificar a tonalidade da palha, faça o


teste: mergulhe a palha na tinta e verifique
se está no tom desejado. Se estiver fraca,
acrescente mais tinta; se estiver forte,
acrescente água fervendo.

1.6.3.7. Mergulhe as palhas na tintura 1.6.3.8. Deixe as palhas em fervura por 20


minutos

1.6.3.9. Mexa de vez em quando para que 1.6.3.11. Coloque pedra-ume nessa mistura,
as palhas tinjam por igual para fixar a cor, na proporção de 3 colheres
de sopa cheia para cada 10 litros
1.6.3.10. Desligue o fogo
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1.6.3.12. Deixe a palha esfriar na panela 1.6.3.13. Retire as palhas com auxílio de
escumadeira

1.6.3.14. Lave as palhas tingidas em água 1.6.3.15. Deixe secar à sombra, sobre folhas
corrente para retirar os resíduos de jornal

1.6.4. Tinja a bucha vegetal

1.6.4.1. Ferva água em quantidade suficiente 1.6.4.2. Acrescente o corante para tingir
para cobrir a bucha vegetal tecido na quantidade desejada

Atenção: Caso se deseje obter um tom mais forte para a peça, deve-se acrescentar corante
à água.

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1.6.4.3. Molhe a bucha vegetal inteira em 1.6.4.4. Mergulhe a bucha vegetal na tintura,
água corrente deixando-a submersa

1.6.4.5. Ferva por 15 minutos, mexendo de 1.6.4.6. Acrescente 1 colher de sopa de


vez em quando pedra-ume para cada dois litros de água
com corante para fixar a cor

1.6.4.7. Mexa 1.6.4.10. Retire as buchas com pegador ou


escumadeira
1.6.4.8. Desligue o fogo

1.6.4.9. Deixe esfriar

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1.6.4.11. Lave em água corrente 1.6.4.12. Coloque água em uma bacia em
quantidade suficiente para cobrir a bucha

1.6.4.13. Acrescente amaciante 1.6.4.14. Mergulhe a bucha vegetal em água


com amaciante

1.6.4.15. Deixe secar à sombra sobre papel


absorvente

1.7. Trate a peça pronta

Para evitar que as peças sejam infestadas por insetos e percam a qualidade, é necessário
que sejam tratadas.

1.7.1. Separe o material

• Ácido bórico: 1 colher (sopa)

• Água: 1 xícara (chá)

• Etanol: 1 litro

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1.7.2. Prepare o ácido bórico

Atenção: O ácido bórico é fungicida e inseticida de ação permanente.

Precaução: Deve-se utilizar máscara e óculos de proteção, evitando contaminação.

1.7.2.1. Ferva uma xícara de chá de água 1.7.2.3. Coloque uma colher de sopa de
ácido bórico na água quente
1.7.2.2. Desligue o fogo

1.7.2.4. Mexa para dissolver 1.7.2.5. Coloque essa mistura em um litro


de etanol

1.7.3. Pulverize as peças a serem tratadas 1.7.4. Deixe em um saco plástico fechado
por 1 dia

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V. ARMAZENAR AS
MATÉRIAS-PRIMAS PREPARADAS
O armazenamento correto mantém a qualidade da matéria-prima, evitando perda de material
por emboloramento.

1. ARMAZENE A CASCA DE OVO

1.1. Coloque as cascas em caixas de 1.2. Evite colocar peso sobre as caixas
plástico, separadas por cores para que as cascas não se quebrem

2. ARMAZENE AS DEMAIS MATÉRIAS-PRIMAS

2.1. Deixe todas as matérias-primas 2.3. Coloque cada matéria-prima em saco


expostas ao sol por 20 minutos plástico fechado

2.2. Deixe todas as matérias-primas à 2.4. Coloque folhas de louro e de eucalipto


sombra por 20 minutos nos sacos, pois afastam insetos

2.5. Identifique a matéria-prima com


etiquetas

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VI. EXECUTAR A TÉCNICA DA MONTAGEM MISTA

Essa técnica consiste em utilizar matérias-


primas diversas para a confecção de peças
artesanais.

A confecção de peças artesanais com materiais


diversos exige a aplicação de diversas técnicas
de montagem, variando para cada tipo.

Para ilustrar essa técnica, são descritos os


passos para a confecção de um coelho da
páscoa, uma guirlanda e um cavalo de pau.

1. CONFECCIONE O COELHO DA PÁSCOA

1.1. Separe o material

• Agulha nº 3: 1 unidade

• Agulha nº 5 sem ponta

• Alfinete de cabeça: 1 unidade

• B u c h a v eg e ta l ab e rta: 1 metr o de
comprimento

• Cola branca: 1 tubo

• Estilete: 1 unidade

• Giz de costura

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• Juta de trama estreita: 1 pedaço de 42 • Palha de milho natural larga: 1 unidade
cm x 36 cm
• Ponta de bucha vegetal de 30 cm: 1
• Linha de algodão mercerizado para unidade
crochê na cor crua: 1 rolo
• Refil de cola quente fino: 2 unidades
• Linha de algodão mercerizado para
crochê na cor marrom: 1 rolo • Revólver de cola quente: 1 unidade

• Linha nº 10: 1 unidade • Sementes de leucena: 2 unidades

• Musgo: 1 pacote de 40 g • Sisal fino F500: 1,5 m

• Palha da costa: 1 rolo pequeno • Tecido chita: 20 cm

• Palha de milho de cores variadas: 13 • Tesoura: 1 unidade


unidades

1.2. Modele a base do coelho

1.2.1. Meça 30 cm da bucha vegetal a partir 1.2.2. Corte na medida com estilete
da ponta

1.2.3. Faça as orelhas

1.2.3.1. Meça 10 cm a partir da ponta da 1.2.3.2. Modele com os dedos dando o


bucha vegetal formato inicial para as orelhas

30 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2.3.3. Dobre 1 metro de linha mercerizada 1.2.3.4. Dê duas voltas com a linha na base
ao meio da orelha

1.2.3.5. Puxe 1.2.3.6. Dê dois nós

1.2.3.7. Corte a sobra de linha 1.2.3.8. Corte a orelha ao meio

1.2.3.9. Vire as duas partes para frente 1.2.3.10. Modele com as mãos

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 31


1.2.3.11. Corte as pontas com tesoura,
formando as orelhas

1.2.4. Faça a cabeça

10 cm

1.2.4.1. Meça 10 cm a partir da base da 1.2.4.2. Modele o pescoço com as mãos


orelha

1.2.4.3. Dobre 1 metro de linha mercerizada 1.2.4.4. Dê duas voltas com a linha na base
ao meio da orelha

1.2.4.5. Puxe

1.2.4.6. Dê dois nós 1.2.4.7. Corte a sobra de linha

32 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2.5. Achate o corpo com as mãos

1.3. Confeccione os braços

1.3.1. Achate um pedaço de bucha aberta 1.3.2. Dobre a bucha ao meio no sentido do
com as mãos até obter a espessura comprimento
desejada

1.3.3. Prenda o molde do braço do coelho 1.3.4. Corte de acordo com o molde nº 1
(molde nº 1) sobre a bucha com alfinete,
posicionando o lado reto na dobra da bucha

1.3.5. Obtenha dois pedaços

1.3.6. Costure as bordas com ponto caseado

1.3.6.1.Dobre um pedaço de linha de


algodão mercerizado ao meio

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 33


1.3.6.2. Passe as duas pontas pela agulha 1.3.6.3. Insira a agulha pela bucha, de cima
para baixo, unindo as duas partes

1.3.6.4. Passe a agulha pela argola formada 1.3.6.5. Puxe sem apertar

1.3.6.6. Insira a agulha ao lado do primeiro 1.3.6.7. Puxe


ponto formado, a meio centímetro de
distância, mantendo a mesma altura

1.3.6.8. Insira a agulha na argola formada 1.3.6.9. Siga costurando até fechar toda a
borda
34 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
1.3.7. Faça a pata do coelho com ponto caseado

1.3.7.1. Insira a agulha na parte mais larga 1.3.7.2. Passe a agulha na argola formada
do braço, a 1 cm de distância da borda
1.3.7.3. Puxe sem apertar

1.3.7.4. Faça mais dois pontos a 1 cm de 1.3.7.5. Repita os passos descritos nos
distância itens 1.3.6. a 1.3.7.4., para obter o outro
braço e pata

1.4. Cole os braços

1.4.1. Posicione um dos braços, deixando-o 1.4.2. Segure


levemente inclinado para baixo

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 35


1.4.3. Coloque um pingo de cola na parte 1.4.4. Pressione até que a cola esfrie
de trás, fixando o braço

1.4.5. Repita os passos 1.4.1. a 1.4.4. para


colar o outro braço, mantendo-o na mesma
altura do anterior

1.5. Confeccione a gola

1.5.1. Marque um tecido com giz, na medida 1.5.2. Corte no local marcado
30 cm x 15 cm

1.5.3. Dobre o tecido ao meio no sentido do 1.5.4. Prenda com alfinete


comprimento

36 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.5.5. Coloque um pedaço de linha nº 10 1.5.6. Dê um nó em uma das pontas
na agulha

1.5.7. Alinhave com linha nº 10, deixando 1 1.6. Posicione a gola no pescoço do
cm de sobra a partir da borda coelho

1.7. Junte as pontas atrás do pescoço 1.8. Puxe a linha franzindo o tecido até
ficar ajustado ao pescoço

1.9. Dê um nó na parte de trás 1.10. Corte a sobra de linha


Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 37
1.11. Dobre uma das laterais 1.12. Cole com dois pingos de cola

1.13. Confeccione as partes do rosto do


coelho

1.13.1. Modele a bucha com as mãos na


altura onde serão os olhos

1.13.2. Faça a bochecha do coelho

1.13.2.1. Prenda o molde da bochecha do 1.13.2.2. Corte de acordo com o molde nº 2


coelho (Molde nº 2) sobre a bucha aberta
com alfinete
1.13.3. Faça os dentes do coelho

1.13.3.1. Passe cola branca na parte lisa de 1.13.3.2. Cole sobre outra palha de milho
uma folha de palha de milho com a parte lisa voltada para dentro

38 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.13.3.3. Corte um quadrado de palha de 1.13.3.4. Corte o centro do quadrado até a
milho de 1 cm de lado metade, separando os dentes

1.13.4. Faça a boca do coelho

1.13.4.1. Corte um pedaço de bucha de 5 1.13.4.2. Faça um rolo com as mãos


cm x 0,5 cm

1.13.4.3. Modele em forma de “U”

1.13.5. Faça o bigode

1.13.5.1. Corte um pedaço de sisal com 6 1.13.5.2.Amarre no meio com linha nº 10


cm de comprimento
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 39
1.13.5.3. Desfie os fios de cada lado

1.13.6. Faça o nariz

1.13.6.1. Modele uma pequena bola com


um pedaço de bucha

1.13.7. Faça a franja do coelho

1.13.7.1. Corte 4 pedaços de sisal de 8 cm 1.13.7.2. Amarre uma das pontas com linha
nº 10

1.13.7.3. Desfie os fios 1.14. Monte o rosto

1.14.1. Posicione a boca na parte de baixo


do rosto

40 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.14.2. Segure 1.14.4. Cole o dente por cima da boca

1.14.3. Cole com cola quente

1.14.5. Cole a bochecha por cima do dente

1.14.6. Coloque um pingo de cola no local 1.14.7. Cole o bigode


definido para o nariz

1.14.8. Segure até esfriar 1.14.9. Coloque um pingo de cola sobre o


bigode
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 41
1.14.10. Cole a bolinha de bucha sobre o 1.14.11. Coloque um pingo de cola no local
bigode demarcado para os olhos

1.14.12. Cole uma semente de leucena para 1.14.13. Coloque um pingo de cola entre
cada olho as orelhas

1.14.14. Cole a franja

1.15. Confeccione a embalagem porta-


ovos de páscoa

1.15.1. Demarque a juta com giz, formando


um retângulo de 40 cm x 30 cm

42 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.15.2. Puxe o fio da juta acima do local 1.15.4. Corte a juta no local onde o fio foi
demarcado puxado

1.15.3. Retire o fio por completo

Atenção: Esse procedimento evita que a juta desfie, desfazendo o tecido.

1.15.5. Marque um pedaço de tecido 1.15.6. Corte o tecido no local marcado


estampado medindo 2 cm x 42 cm, com
giz de costura

1.15.7. Marque a juta 8 cm a partir da base, 1.15.8. Prenda a tira de tecido no local
com giz de costura demarcado com alfinetes

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1.15.9. Cole o tecido com cola quente 1.15.10. Solte os alfinetes

1.15.11. Faça uma dobra de 1 cm na lateral 1.15.12. Cole com cola quente
menor da juta

1.15.13. Cole a parte dobrada sobre a outra 1.15.14. Vire do avesso


oposta

1.15.15. Cole a parte de baixo da embalagem, 1.15.16. Vire do lado direito


fechando o fundo

44 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.15.17. Embuta os cantos da parte de baixo 1.15.18. Cole com cola quente
para dentro

1.15.19. Dobre duas vezes a boca da embalagem, deixando com 2 cm

1.15.20. Prenda a parte dobrada com cola 1.15.21. Coloque um fio de juta na agulha
quente nº 5

1.15.22. Insira a agulha no meio da parte


da frente, abaixo da dobra

1.15.23. Deixe 15 cm de sobra do fio

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 45


2 cm

1.15.24. Faça um alinhavo grande por toda 1.15.25. Deixe 2 cm de distância do início
a borda da costura

1.15.26. Retire a agulha 1.15.27. Iguale as pontas dos fios

1.15.28. Dê um nó em cada ponta

1.16. Faça pequenas rosas

1.16.1. Umedeça uma palha tingida, de 1.16.2. Dobre a palha 1 cm a partir da base,
aproximadamente 10 cm de largura, com com o lado liso para fora, sem fazer vinco
borrifador

46 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.16.3. Enrole a palha 3 vezes, no sentido
do comprimento

1.16.4. Continue enrolando, franzindo a palha

1.16.5. Amarre a base com linha nº 10, 1.16.6. Prenda com 2 nós
dando duas voltas

1.16.7. Corte a linha 1.16.8. Corte a base

1.16.9. Confeccione 6 rosas de cores


diferentes, repetindo os passos 1.16.1. a
1.16.8.

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1.17. Faça laços de palha da costa

1.17.1. Prenda a ponta de palha da costa 1.17.2. Dê 6 voltas em torno dos dedos
na mão ligeiramente abertos

20 cm

1.17.3. Deixe uma sobra de 20 cm 1.17.4. Retire da mão, segurando no meio

1.17.5. Prenda no meio amarrando com a 1.17.6. Dê um nó


sobra de palha da costa

1.17.7. Faça um laço de tamanho médio e


outro pequeno, repetindo os passos 1.17.1.
a 1.17.6.

48 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.18. Cole o laço menor na base das 1.19. Cole um pedaço de musgo sobre
orelhas o laço

1.20. Cole duas rosas sobre o musgo 1.21. Cole o laço maior sobre o pescoço

1.22. Cole um pedaço de musgo sobre 1.23. Cole duas rosas sobre o musgo
o laço

1.24. Cole o laço médio sobre a tira de 1.25. Cole um pedaço de musgo sobre
tecido estampado, no saco de juta o laço

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 49


1.26. Cole duas rosas sobre o musgo 1.27. Coloque o coelho na embalagem

1.28. Cole o coelho na parte de trás da 1.29. Coloque ovo de páscoa ou bombons
embalagem, abaixo dos braços

2. CONFECCIONE A GUIRLANDA DE
NATAL

2.1. Separe o material

• Agulha nº 3: 1 unidade

• Borrifador: 1 unidade

• Cipó verde fino: 3 metros

• Fita de natal xadrez de 4 cm de largura: 1,5 metro

• Galho fino seco de 20 cm aproximadamente: 4 unidades

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• Juta de 8 cm de largura: 20 cm

• Linha nº 10: 1 unidade

• Musgo: 1 maço

• Palha da costa: 1 rolo pequeno

• Palha de milho marrom de 6cm de


largura: 3 unidades

• Palha de milho natural de 3 cm de largura:


27 tiras

• Pinha pequena: 3 unidades • Sisal fino F500: 2 metros


• Refil de cola quente: 2 unidades • Tesoura de poda: 1 unidade
• Revólver de cola quente: 1 unidade • Tesoura: 1 unidade

2.2. Confeccione a base da guirlanda

20 cm

2.2.1. Dê uma volta com o cipó, até obter 2.2.2. Dê mais 3 voltas, seguindo o mesmo
o tamanho de 20 cm, medindo a partir do tamanho
lado de fora

2.2.3. Amarre com sisal para manter a base 2.2.4. Enrole o cipó por toda a volta da
unida guirlanda

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2.2.5. Embuta a ponta do cipó na base, prendendo-a

2.3. Confeccione flores de palha de milho

2.3.1. Faça o miolo da flor

2.3.1.1. Umedeça a palha marrom com 2.3.1.2. Segure a ponta da palha


água, utilizando o borrifador
2.3.1.3. Rasgue uma extensão de 8 cm do
meio da palha com agulha, preservando 2
cm das extremidades

2.3.1.4. Dobre a palha sem formar vinco, 2.3.1.5. Enrole a palha, franzindo, para que
deixando o lado liso para fora o miolo fique aberto

52 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.3.1.6. Amarre a base do miolo próximo à 2.3.2. Faça a pétala
parte superior, com linha nº 10
2.3.2.1. Umedeça a palha natural, utilizando
o borrifador

2 cm

2.3.2.2. Rasgue uma tira de 2 cm 2.3.2.3. Segure a tira de palha com o lado
liso para fora

2.3.2.4. Dê duas voltas na palha de milho 2.3.2.5. Junte as pontas

2.3.2.6. Aperte as pontas

2.3.2.7. Repita os passos 2.3.2.1. ao 2.3.2.6.


para confeccionar 8 pétalas

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 53


2.3.3. Monte a flor

2.3.3.1. Amarre a pétala na mesma altura


da amarração do miolo

2.3.3.2. Amarre cada pétala, posicionando-as lado a lado, até formar a flor

2.3.3.3. Cole a ponta de uma tira de palha 2.3.3.4. Enrole a palha na base da flor,
na base da flor, com cola quente escondendo a linha

2.3.3.5. Cole ao final 2.3.3.6. Amarre a ponta

54 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.3.3.7. Corte a linha 2.3.3.8. Corte a ponta

2.3.4. Confeccione mais 2 flores, seguindo


os passos 2.3.1. a 2.3.3.8.

2.4. Monte a guirlanda

2.4.1. Amarre os cachos de palmeira com 2.4.2. Posicione os cachos de palmeira na


0,5 m de sisal guirlanda

2.4.3. Amarre com dois nós o feixe de 2.4.4. Corte a sobra dos cachos de palmeira
cachos de palmeira na base da guirlanda, com tesoura de poda
dando duas voltas com o sisal

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 55


2.4.5. Dobre ao meio um pedaço de juta 2.4.6. Amarre a juta dobrada ao meio, com
medindo 40cm x 12cm palha da costa

2.4.7. Amarre sobre o galho 2.4.8. Cole a ponta do laço de juta na base
da guirlanda, com cola quente

2.4.9. Faça o laço com fita de natal

2.4.9.1. Dobre a fita ao meio 2.4.9.2. Cruze a fita no meio, formando uma
argola na dobra

2.4.9.3. Junte a parte de cima sobre a fita


cruzada

56 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.4.9.4. Dobre uma das pontas 2.4.9.5. Dobre a outra ponta, juntando-as

2.4.9.6. Amarre no meio com palha da costa 2.4.10. Amarre o laço sobre a juta, com
palha da costa

2.4.11. Cole as pontas da fita sobre a base da guirlanda, dando movimento

2.4.12. Posicione as flores e as pinhas sobre


a guirlanda, de maneira harmoniosa

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2.4.13. Cole as flores e as pinhas nos locais escolhidos

2.4.14. Preencha os espaços vazios com 2.4.15. Preencha os espaços vazios com
laços de palha da costa musgo

2.4.16. Faça o gancho para pendurar a guirlanda

2.4.16.1. Corte um pedaço de 40 cm de sisal 2.4.16.2. Dobre ao meio

2.4.16.3. Defina o local para o gancho

2.4.16.4. Passe a parte dobrada do sisal


por dentro da guirlanda, de trás para frente

58 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.4.16.5. Passe as duas pontas pela argola 2.4.16.7. Faça dois nós unindo as pontas
formada

2.4.16.6. Puxe

2.4.16.8. Corte a sobra

3. CONFECCIONE O CAVALINHO DE PAU

3.1. Separe o material

• Agulha de mão nº 1: 1 unidade • Botões na cor marfim de 1,5 cm: 2


unidades
• Agulha para costurar lã de 7 cm de
comprimento: 1 unidade • Botões na cor marrom de 2,5 cm: 2
unidades
• Alfinete: 2 unidades
• Broca de 9 mm: 1 unidade
• Arco de serra: 1 unidade
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• Bucha vegetal preparada e tingida de
marrom: 1 unidade
• Cabo de vassoura: 1 unidade
• Cartolina: 1 folha
• Corda de 0,5 cm de espessura: 2 metros
• Fitilho de cetim marrom de 3 mm: 4
metros
• Furadeira: 1 unidade
• Giz de costura: 1 unidade • Porca 9 mm com arruela: 1 unidade
• Juta com trama fechada: 0,5 metro • Régua: 1 unidade
• Lápis: 1 unidade • Revólver de cola quente: 1 unidade
• Linha 10: 1 unidade • Rodas de madeira de 8 cm de diâmetro:
2 unidades
• Linha de costura: 1 retrós
• Sisal: 1 rolo
• Linha de crochê marrom: 1 rolo
• Supercola: 1 unidade
• Madeira 20 cm x 10 cm x 2 cm: 1 unidade
• Tesoura: 1 unidade
• Parafuso 9 mm: 1 unidade

3.2. Achate dois pedaços de bucha 3.3. Prenda o molde da cabeça do cavalo
marrom com as mãos (molde nº 3), com agulha, sobre a bucha
marrom

3.4. Corte de acordo com o molde nº 3 3.5. Repita os passos 3.3. e 3.4. para
obter a segunda parte da cabeça

60 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.6. Junte as partes 3.8. Prenda, com agulha, o molde da
orelha do cavalo (molde nº 4) sobre a
3.7. Acerte as bordas com a tesoura bucha marrom

3.9. Corte de acordo com o molde nº 4 3.10. Repita os passos 3.8. e 3.9. para
obter 4 pedaços

3.11. Junte os 4 pedaços

3.12. Acerte com tesoura

3.13. Costure as orelhas com fitilho de cetim, fazendo ponto caseado

3.13.1. Coloque as duas pontas do fitilho 3.13.2. Introduza a agulha na parte lateral
na agulha inferior da orelha

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 61


3.13.3. Puxe o fitilho 3.13.4. Passe por dentro da argola formada
pelo fitilho

3.13.5. Ajuste sem apertar 3.13.6. Introduza a agulha ao lado do


primeiro ponto, a 1 cm de distância

3.13.7. Puxe o fitilho 3.13.8. Passe por dentro da argola formada


pelo fitilho

3.13.9. Ajuste sem apertar 3.13.10. Repita os passos 3.13.1. a 3.13.9.


até chegar ao final da orelha, deixando uma
abertura
62 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
3.13.11. Amarre, com 3 nós, os dois fitilhos
próximos à borda da peça

3.13.12. Introduza as duas pontas do fitilho 3.13.13. Esconda as pontas por dentro da
na agulha peça

3.13.14. Retire a agulha no meio da peça 3.13.15. Corte as pontas

3.13.16. Repita os passos 3.13.1. a 3.13.15.


para fazer a outra orelha
3.14. Coloque as orelhas no cavalo

3.14.1. Marque com giz o local para colocar 3.14.2. Junte as duas partes da cabeça do
as orelhas do cavalo cavalo

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 63


3.14.3. Alinhave no local demarcado para 3.14.4. Faça uma fenda com estilete no local
as orelhas, juntando as duas partes alinhavado, nas duas partes da cabeça do
cavalo

3.14.5. Corte a linha do alinhavo 3.14.6. Insira uma orelha em uma das
fendas

3.14.7. Costure a orelha com linha de crochê 3.14.8. Arremate com um nó


marrom, pelo lado de dentro

3.14.9. Corte a sobra de linha

64 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.14.10. Repita os passos 3.14.1. a 3.14.9.
para colocar a outra orelha

3.15. Monte a cabeça do cavalo

3.15.1. Coloque pedaços de bucha sobre 3.15.2. Junte as duas partes da cabeça do
uma das partes da cabeça do cavalo, como cavalo
enchimento

3.15.3. Corte as rebarbas do recheio, se 3.15.4. Prenda as partes com alfinete


necessário

3.15.5. Costure as duas partes da cabeça com fitilho de cetim, fazendo ponto caseado

3.15.5.1. Coloque o fitilho na agulha

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 65


3.15.5.2. Introduza a agulha na parte lateral 3.15.5.3. Puxe o fitilho
inferior da cabeça

3.15.5.4. Dê dois nós para prender o fitilho 3.15.5.5. Esconda a ponta dentro da cabeça
do cavalo

3.15.5.6. Introduza a agulha ao lado do 3.15.5.7. Passe a agulha por dentro da


ponto argola formada pelo fitilho

3.15.5.8. Ajuste sem apertar

3.15.5.9. Repita os passos 3.15.5.6. ao


3.15.5.8. até chegar ao final da cabeça,
deixando aberta a parte do pescoço

66 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.15.5.10. Faça o acabamento do pescoço com ponto chuleado

a) Coloque o fitilho na agulha b) Introduza a agulha no início da abertura


do pescoço, de cima para baixo

c) Introduza a agulha ao lado, na mesma d) Siga costurando até completar a volta


altura, de baixo para cima

3.15.5.11. Junte as duas partes no final, 3.15.5.12. Passe a agulha por dentro da
com agulha argola

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 67


3.15.5.13. Introduza a agulha por dentro 3.15.5.14. Corte o fitilho rente à bucha
da bucha

3.15.6. Faça os olhos do cavalo

3.15.6.1. Coloque um botão pequeno sobre 3.15.6.2. Costure prendendo-os com linha
outro maior nº 10

3.15.6.3. Dê dois nós 3.15.6.4. Corte

3.15.6.5. Repita os passos 3.15.6.1. e


3.15.6.4. para fazer o outro olho

68 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.15.6.6. Cole um dos olhos com cola 3.15.6.7. Cole o outro olho, posicionando-o
quente na mesma direção

3.16. Faça a crina do cavalo

3.16.1. Enrole o sisal na madeira, no sentido 3.16.2. Amarre com dois nós na parte de
do comprimento baixo

3.16.3. Corte as pontas 3.16.4. Corte pedaços de 18 cm de corda

3.16.5. Desmanche a corda

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 69


3.16.6. Faça pequenos maços de corda 3.16.7. Passe o maço por baixo do fio preso
desfiada à madeira

3.16.8. Amarre o maço de corda no sisal 3.16.9. Amarre vários maços de corda
desfiada até preencher a madeira

3.16.10. Corte o sisal amarrado na madeira 3.17. Posicione a crina sobre a cabeça
do cavalo

3.18. Cole o início da franja com cola 3.19. Cole o restante da crina
quente
70 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
3.20. Iguale a crina com tesoura, se
necessário

3.21. Faça a rédea

3.21.1. Corte um pedaço de sisal de 1 metro 3.21.2. Dobre ao meio

3.21.3. Coloque o sisal no focinho do cavalo, 3.21.4. Dê uma volta em torno do focinho
de baixo para cima

3.21.5. Dê um nó embaixo do focinho 3.21.6. Prenda o sisal costurando com


fitilho, um pouco depois do nó

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 71


3.21.7. De um nó no fitilho 3.21.8. Passe a agulha por dentro do
pescoço para esconder o fitilho

3.21.9. Corte o fitilho 3.21.10. Costure as rédeas nas laterais da


crina

3.21.11. Esconda o fitilho por dentro da 3.21.13. Dê um nó juntando as pontas das


cabeça rédeas

3.21.12. Corte a sobra do fitilho 3.21.14. Corte as sobras

3.22. Coloque o cabo de vassoura na


cabeça do cavalo

3.22.1. Meça um metro de cabo de vassoura

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3.22.2. Marque com lápis 3.22.3. Serre no local marcado

Precaução: Deve-se ter cuidado e atenção ao manusear ferramentas cortantes, evitando


ferimentos.

3.22.4. Cole, com cola quente, uma tira de 3.22.5. Coloque cola dentro da cabeça do
juta na ponta que será inserida na cabeça cavalo
do cavalo

3.22.6. Coloque cola em volta da juta 3.22.7. Insira a ponta do cabo de vassoura
forrada com a juta na cabeça do cavalo

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3.22.8. Aperte até secar a cola 3.22.9. Costure com fitilho em volta do cabo
de vassoura

3.22.10. Esconda o fitilho por dentro da 3.22.11. Corte a sobra


bucha

3.23. Coloque as rodas

3.23.1. Marque o local para furar o cabo de 3.23.2. Fure o cabo de vassoura no local
vassoura, onde serão colocadas as rodas marcado

Precaução: Deve-se ter cuidado e atenção ao utilizar furadeira, evitando acidentes e


ferimentos.

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3.23.3. Fure o centro das rodas com ajuda 3.23.4. Coloque o parafuso com arruela na
da furadeira roda

3.23.5. Coloque a roda com parafuso no 3.23.6. Coloque a outra roda no parafuso
cabo de vassoura

3.23.7. Prenda com porca e arruela

3.23.8. Coloque um pingo de supercola para


fixar a porca

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VII. EXECUTAR A TÉCNICA DO MOSAICO

Essa técnica caracteriza-se por depositar


sobre superfícies planas pequenas peças
como pedras, papel, conchas ou madeiras,
formando desenhos diversos.

Para ilustrar essa técnica, são descritos os


passos para a confecção de um porta-joias
decorado com mosaico de cascas de ovos.

1. CONFECCIONE O PORTA-JOIAS

1.1. Separe o material

• Base para artesanato: 1 frasco

• Caixa MDF 15 cm x 15 cm: 1 unidade

• Cascas de ovos nas cores branca, azul,


amarelo

• Cola branca rótulo azul: 1 tubo

• Goma laca: 1 frasco

• Lixa nº 320: 1 unidade

• Palito de churrasco: 1 unidade

• Pano: 1 unidade • Recipiente: 1 unidade

• Papel carbono amarelo: 1 unidade • Rolo de pintura pequeno: 1 unidade

• Pincel chato nº 4: 1 unidade • Saco plástico transparente: 1 unidade

• Pincel chato nº 8: 1 unidade • Tinta PVA na cor palha: 1 frasco

• Prato descartável: 1 unidade • Vidro de boca larga: 1 unidade

1.2. Prepare a caixa

1.2.1. Passe base por toda a caixa com


pincel

1.2.2. Deixe secar

76 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2.3. Lixe a peça 1.2.4. Passe um pano para retirar o pó

1.2.5. Pinte os cantos da parte interna da 1.2.6. Pinte a parte interna da caixa com
caixa, com pincel e tinta PVA na cor palha pincel e tinta PVA na cor palha

1.2.7. Dê acabamento com rolinho de 1.2.8. Pinte os cantos da parte interna da


espuma tampa com pincel e tinta PVA na cor palha

1.2.9. Pinte a parte interna com pincel e tinta


PVA na cor palha

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1.2.10. Dê acabamento com rolo de espuma 1.2.12. Pinte a parte externa da caixa com
pincel e tinta PVA na cor palha
1.2.11. Deixe secar

1.2.13. Dê acabamento com rolo de espuma

1.2.14. Deixe secar

1.3. Transfira o desenho do molde nº 5 para a tampa da caixa, utilizando o papel carbono

1.3.1. Coloque papel carbono sobre a caixa, 1.3.2. Coloque o molde sobre o papel
com a tinta voltada para baixo carbono

1.3.3. Risque sobre o desenho do molde

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1.4. Faça o mosaico com cascas de ovos

1.4.1. Quebre as cascas de ovos brancas 1.4.2. Passe cola com pincel no canto da
com as mãos sobre um recipiente tampa

1.4.3. Passe a ponta do palito de churrasco 1.4.4. Pegue a casca branca com a ponta
na cola do palito

1.4.5. Coloque a casca sobre a cola

1.4.6. Coloque um saco plástico sobre as 1.4.7. Pressione com os dedos a fim de fixar
cascas coladas as cascas sobre a cola

1.4.8. Repita os passos 1.4.1. ao 1.4.7. até


cobrir o contorno da flor

Atenção: As cascas devem ser coladas lado a lado, sem sobreposição, para que o mosaico
fique uniforme, evitando que as cascas se quebrem.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 79


1.4.9. Quebre as cascas azuis, com as mãos 1.4.10. Passe cola em um pedaço de uma
das pétalas

1.4.11. Cole as cascas azuis com palito de 1.4.12. Coloque um plástico sobre as
churrasco, deixando um espaço entre elas cascas coladas

1.4.13. Pressione com os dedos para


melhor colagem

1.4.14. Continue colando até completar


todas as pétalas

Atenção: Deve-se evitar invadir as partes do desenho com outras cores, obtendo uma figura
harmoniosa.

1.4.15. Quebre as cascas amarelas, com 1.4.16. Passe cola no miolo da flor
as mãos

80 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4.17. Cole as cascas amarelas com palito 1.4.18. Coloque um plástico sobre as
de churrasco, deixando espaço entre elas cascas coladas

1.4.19. Pressione com os dedos para


melhor colagem

1.4.20. Cole cascas brancas no resto da 1.4.21. Cole alguns pedaços azuis nas
tampa e nas laterais da caixa laterais da caixa

1.4.22. Deixe secar até a cola ficar 1.5. Aplique goma laca com pincel sobre
transparente toda a parte externa da caixa

1.6. Deixe secar à sombra

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VIII. EXECUTAR A TÉCNICA DA FIGURAÇÃO

A técnica da figuração é caracterizada pela


representação de figuras humanas.

Para ilustrar essa técnica, são descritos os


passos para a confecção de um presépio.

1. CONFECCIONE O PRESÉPIO

1.1. Separe o material

• Alicate de bico chato: 1 unidade

• Alicate de corte: 1 unidade

• Arame nº 22, pedaço de 18 cm: 2 unidades

• Bola de isopor de 15 mm: 1 unidade

• Bola de isopor de 25 mm: 2 unidades

• Borrifador: 1 unidade

• Cabelo de milho: 1 maço

• Cacho seco de palmeira: 1 unidade

• Caneta para CD de escrita fina marrom: 1 unidade

• Caneta para CD de escrita fina vermelha: • Juta, tira de 15 cm x 30 cm: 1 unidade


1 unidade
• Linha de crochê: 1 rolo
• Casca de árvore: 1 pedaço
• Musgo: 1 maço
• Cola Branca rótulo azul: 1 tubo
• Palha da costa: 1 maço
• Copo descartável para café: 3 unidades
• Palha de milho na cor azul
• Folha seca de palmeira areca: 1 folha
• Palha de milho na cor marrom
• Furador manual: 1 unidade
• Palha de milho natural
• Galho seco
• Pincel nº 2: 1 unidade

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• Refil de cola quente: 6 unidades • Sementes variadas

• Régua: 1 unidade • Sisal: 1 rolo

• Revolver de cola quente: 1 unidade • Tesoura: 1 unidade

1.2. Confeccione o boneco base

1.2.1. Faça a cabeça do boneco

1.2.1.1. Molhe uma palha fina para dar 1.2.1.2. Coloque a bola de isopor de 25 mm
maleabilidade no meio da palha, na parte mais larga, com
o lado liso para fora

1.2.1.3. Cubra a bola com as partes laterais


da palha de milho

1.2.1.4. Torça a palha em um dos lados, próximo à bola de isopor

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1.2.1.5. Vire a parte torcida para trás da 1.2.1.6. Junte as palhas na base da bola
bola de isopor

1.2.1.7. Coloque uma tira fina de palha na 1.2.1.8. Amarre com linha de crochê
base da bola

1.2.1.9. Enrole a tira fina pelo pescoço, junto 1.2.1.10. Amarre a palha ao final com linha
com a linha de crochê de crochê

1.2.1.11. Corte a ponta da palha e a linha


ao final

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1.2.2. Faça os braços do boneco

1.2.2.1. Corte 18 cm de arame

1.2.2.2. Dobre as pontas do arame com alicate, formando dois ganchos

6 cm

1.2.2.3. Umedeça a palha 1.2.2.4. Rasgue uma tira de 6 cm

1.2.2.5. Posicione a palha no meio do 1.2.2.6. Dobre as laterais da palha cobrindo


arame, cobrindo um dos ganchos o arame
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1.2.2.7. Torça a palha um pouco à frente 1.2.2.8. Vire para trás
da ponta dobrada, para evitar que a palha
rasgue

1.2.2.9. Aperte a palha no local definido 1.2.2.10. Sobreponha uma tira de palha fina
para o pulso, dando o tamanho desejado
para a mão

1.2.2.11. Amarre no pulso, com linha de 1.2.2.12. Enrole a palha em torno do pulso
crochê

1.2.2.13. Siga enrolando a palha, dando o 1.2.2.14. Amarre no final


acabamento para o braço

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1.2.2.15. Corte a sobra 1.2.2.16. Repita os passos descritos
nos itens 1.2.2.3. a 1.2.2.15. para dar
acabamento ao outro braço

1.2.3. Faça a manga

1.2.3.1. Umedeça uma palha larga

1.2.3.2. Dobre 1 cm na parte mais larga da 1.2.3.3. Cole a parte dobrada, deixando uma
palha fenda em uma das pontas

1.2.3.4. Posicione a palha, pelo lado 1.2.3.5. Vire os dois juntos


dobrado, sobre uma parte da mão do
boneco
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1.2.3.6. Dobre as laterais da palha 1.2.3.7. Embuta uma dobra na outra

1.2.3.8. Cole com cola quente 1.2.3.9. Amarre a palha, no meio do arame

1.2.3.10. Repita os passos 1.2.3.1. a 1.2.3.9. 1.2.3.11. Corte a sobra de palha


para fazer a outra manga

1.2.4. Faça o tronco do boneco

1.2.4.1. Umedeça quatro palhas largas

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1.2.4.2. Junte as palhas de duas em duas 1.2.4.3. Dobre as laterais de duas palhas
juntas, sobrepondo-as

1.2.4.4. Junte a palha no meio do 1.2.4.5. Posicione a palha na parte de trás


comprimento da cabeça

1.2.4.6. Amarre a 1 cm abaixo da bola 1.2.4.7. Sobreponha as outras duas palhas

1.2.4.8. Junte as palhas no meio do 1.2.4.9. Posicione a palha na parte da frente


comprimento da cabeça
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 89
1.2.4.10. Amarre na mesma altura, abaixo 1.2.4.11. Corte a linha
do pescoço

1.2.4.12. Coloque o meio do braço na tira 1.2.4.13. Enrole o braço na tira de palha
de palha fina fina até o final

1.2.4.14. Dobre a palha da frente da cabeça 1.2.4.15. Dobre a palha de trás da cabeça

1.2.4.16. Amarre a cintura com linha de 1.2.4.17. Corte a sobra de linha


crochê
90 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
1.2.5. Faça a parte de baixo do boneco

1.2.5.1. Umedeça 4 palhas largas 1.2.5.2. Junte as palhas de duas em duas

1.2.5.3. Faça um franzido na ponta de uma 1.2.5.4. Amarre na parte da frente da cintura
dupla de palha do boneco

1.2.5.5. Faça um franzido em uma das 1.2.5.6. Amarre na parte de trás da cintura
extremidades da outra dupla de palha

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1.2.5.7. Acerte a base do boneco com 1.2.5.8. Corte a sobra de palha da cintura
tesoura

1.3. Confeccione o boneco de São José

1.3.1. Confeccione a 1ª túnica

1.3.1.1. Umedeça duas palhas largas 1.3.1.2. Rasgue duas tiras finas de palha
de milho

1.3.1.3. Dobre as laterais 1.3.1.4. Posicione uma tira na parte da


frente da cintura

92 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.1.5. Dê a volta por trás da cabeça, da 1.3.1.6. Passe para o lado da frente
direita para a esquerda

1.3.1.7. Amarre na cintura 1.3.1.8. Posicione a outra tira na parte da


frente da cintura

1.3.1.9. Dê a volta por trás da cabeça, da 1.3.1.10. Passe para o lado da frente
esquerda para a direita

1.3.1.11. Amarre na cintura 1.3.1.12. Corte a sobra de linha


Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 93
1.3.2. Faça o acabamento da cabeça de José

1.3.2.1. Dobre um maço de cabelo de milho 1.3.2.2. Corte em micropedaços

1.3.2.3. Reserve 1.3.2.4. Passe cola na cabeça com pincel nº


2, desenhando a área para cabelo e barba

1.3.2.5. Coloque punhados de cabelo de 1.3.2.6. Aperte para fixar


milho com as mãos, nas áreas com cola
1.3.2.7. Deixe secar

1.3.3. Faça a 2ª túnica

1.3.3.1. Umedeça os braços do boneco

94 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.3.2. Posicione os braços do boneco 1.3.3.3. Umedeça uma palha larga natural
para baixo

1.3.3.4. Umedeça duas palhas largas 1.3.3.5. Dobre 1 cm na lateral das palhas
marrons

1.3.3.6. Coloque a palha marrom sobre o 1.3.3.7. Ajuste na cintura


ombro direito

1.3.3.8. Amarre com linha de crochê 1.3.3.9. Coloque a palha natural sobre o
ombro esquerdo, com a ponta voltada para
trás
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 95
1.3.3.10. Ajuste na cintura 1.3.3.11. Amarre com linha

1.3.3.12. Corte a sobra de linha 1.3.3.13. Dobre 1 cm da parte mais larga


da palha natural

1.3.3.14. Cole com cola quente 1.3.3.15. Ajuste a ponta da palha da cintura,
fazendo um franzido

1.3.3.16. Amarre na cintura 1.3.3.17. Dobre 1 cm da parte mais larga de


outra palha natural

96 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.3.18. Cole com cola quente 1.3.3.19. Dobre as laterais

1.3.3.20. Cole as laterais 1.3.3.21. Posicione a palha na parte de


trás, deixando-a na mesma altura da barra
na frente

1.3.3.22. Cole as laterais 1.3.3.23. Ajuste a ponta da palha na cintura

1.3.3.24. Amarre com linha de crochê 1.3.3.25. Corte a linha

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 97


1.3.3.26. Corte a ponta da palha 1.3.3.27. Dê movimento a essa palha

1.3.3.28. Dê pingos de cola para fixar onde achar necessário

1.3.3.29. Coloque um pingo de cola na 1.3.3.30. Faça um franzido na ponta de uma


cintura tira larga marrom

1.3.3.31. Cole a ponta da tira larga marrom


na cintura, em diagonal

98 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.3.32. Corte a ponta da palha 1.3.3.33. Corte a linha

1.3.3.34. Dê movimento na palha marrom 1.3.3.35. Coloque um pingo de cola onde


com as mãos, colando-a na parte de trás achar necessário, para fixar o movimento

1.3.3.36. Torça uma tira de palha marrom 1.3.3.37. Cole a ponta na parte de trás da
cintura

1.3.3.38. Dê a volta com a tira torcida pela


frente

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 99


1.3.3.39. Cole na parte de trás 1.3.3.40. Torça uma palha na cor natural

1.3.3.41. Cole a ponta na parte de trás 1.3.3.42. Dê volta na cintura, pela frente

1.3.3.43. Cole na parte de trás 1.3.3.44. Corte a sobra de palha

100 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.4. Cubra a cabeça do boneco com véu

1.3.4.1. Dobre uma das laterais de uma 1.3.4.2. Dobre ao meio no comprimento
palha larga marrom

1.3.4.3. Posicione sobre a cabeça 1.3.4.4. Coloque um pingo de cola no topo


da cabeça

1.3.4.5. Coloque um pingo de cola em cada 1.3.4.6. Cole a palha em torno da cabeça
lateral

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 101
1.3.4.7. Dobre a palha na parte de trás da 1.3.4.8. Coloque um pingo de cola nas
cabeça costas

1.3.4.9. Cole a palha nas costas 1.3.4.10. Dobre a palha sobre os ombros,
dando formato de um lenço de cabeça

1.3.4.11. Cole

1.3.4.12. Torça uma tira fina de palha 1.3.4.13. Forme um círculo no diâmetro da
marrom cabeça

102 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.3.4.14. Dê um nó no diâmetro da cabeça 1.3.4.15. Corte as pontas

1.3.4.16. Prenda com um pingo de cola sob 1.3.5. Cole um galho no peito do boneco
o nó, na parte de trás da cabeça passando por dentro do braço

1.3.6. Pinte o rosto

1.3.6.1. Desenhe os olhos 1.3.6.2. Desenhe a boca com caneta

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 103
1.4. Confeccione o boneco da Virgem Maria

1.4.1. Confeccione a base do boneco conforme os itens 1.2.1. a 1.2.7.

1.4.2. Faça o cabelo

1.4.2.1. Junte um punhado de cabelo de 1.4.2.2. Dobre ao meio


milho

1.4.2.3. Amarre 1.4.2.4. Corte abaixo da amarração

1.4.2.5. Coloque um pingo de cola na testa 1.4.2.6. Coloque o cabelo sobre a cola

104 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4.3. Cubra a cabeça com véu

1.4.3.1. Dobre uma das laterais de uma 1.4.3.2. Dobre ao meio no comprimento
palha larga natural

1.4.3.3. Posicione sobre a cabeça 1.4.3.4. Coloque um pingo de cola no topo


da cabeça

1.4.3.5. Coloque um pingo de cola em cada 1.4.3.6. Cole a palha em torno da cabeça
lateral

1.4.3.7. Coloque um pingo de cola nas 1.4.3.8. Cole a palha, dando formato de
costas um véu
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 105
1.4.3.9. Dobre a palha na lateral, sobre os 1.4.3.10. Cole com um pingo de cola quente
ombros

1.4.3.11. Umedeça uma palha larga 1.4.3.12. Coloque um pingo de cola por
dentro do lenço

1.4.3.13. Cole a ponta da palha 1.4.3.14. Dê movimento à palha com as


mãos, dando formato ao véu

1.4.3.15. Coloque pingos de cola por onde 1.4.3.16. Cole a outra ponta atrás do véu
passar o lenço, fixando o movimento

106 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4.4. Umedeça os braços do boneco para 1.4.5. Ajuste os braços para baixo
deixar a palha maleável

1.4.6. Faça a roupa

1.4.6.1. Umedeça uma palha natural larga 1.4.6.2. Coloque um pingo de cola na cintura

1.4.6.3. Cole na cintura, deixando a ponta 1.4.6.4. Cole uma palha azul na cintura, no
para cima meio do corpo, com a ponta voltada para
cima

1.4.6.5. Corte a ponta

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 107
1.4.6.6. Cole a ponta de uma palha natural
nas costas da boneca

1.4.6.7. Passe a palha para frente do corpo 1.4.6.8. Coloque um pingo de cola no peito

1.4.6.9. Cole a palha dando movimento de 1.4.6.10. Torça a palha na cintura


lenço

1.4.6.11. Cole a outra ponta nas costas 1.4.6.12. Umedeça uma palha azul larga

108 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4.6.13. Dobre a lateral da palha 1.4.6.14. Coloque um pingo de cola no topo
da cabeça

1.4.6.15. Coloque a palha sobre a cabeça, 1.4.6.16. Cole o manto azul sobre a cabeça,
com o lado dobrado voltado para dentro um pouco atrás do lenço

1.4.6.17. Dobre o manto nas laterais 1.4.6.18. Cole o manto azul sobre os ombros

1.4.6.19. Torça uma tira de palha natural 1.4.6.20. Coloque em torno da cabeça

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 109
1.4.6.21. Dê um nó na medida obtida para 1.4.6.22. Corte as pontas
a cabeça

1.4.6.23. Cole sobre a cabeça com um pingo


de cola

1.4.7. Pinte o rosto

1.4.7.1. Desenhe os olhos com caneta 1.4.7.2. Desenhe a boca com caneta

1.5. Confeccione o boneco do menino Jesus

1.5.1. Molhe uma palha fina para dar 1.5.2. Coloque a bola de isopor de 15 mm
maleabilidade no meio da palha, na parte mais larga

110 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.5.3. Cubra a bola com as partes laterais 1.5.4. Torça um dos lados da palha

1.5.5. Vire a parte torcida de modo a cobrir 1.5.6. Junte as palhas na base da bola
a parte de trás da bola de isopor

1.5.7. Coloque uma tira fina de palha na 1.5.8. Amarre com linha de crochê
base da bola, com a ponta para baixo

1.5.9. Enrole a tira fina pelo pescoço 1.5.10. Amarre a palha ao final com linha
de crochê
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 111
1.5.11. Corte a linha 1.5.12. Corte a sobra de palha no pescoço

1.5.13. Rasgue uma tira fina de palha azul 1.5.14. Coloque em torno da cabeça

1.5.15. Amarre com linha no pescoço 1.5.16. Corte a sobra de linha

1.5.17. Dobre a lateral de uma palha larga, 1.5.18. Posicione a palha sobre a cabeça,
em 1 cm, no sentido do comprimento um pouco atrás da palha azul, com a dobra
voltada para a frente

112 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.5.19. Cole com um pingo de cola em cima 1.5.20. Cole a palha sobre a cabeça
da cabeça

1.5.21. Torça uma das laterais, passando a 1.5.22. Dobre a parte de baixo, virando para
palha para a frente do corpo cima do corpo

1.5.23. Cole 1.5.24. Dobre o outro lado por cima do corpo

1.5.25. Cole na parte de trás

1.5.26. Faça dois pontos delicados para os


olhos

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 113
1.5.27. Faça a auréola

1.5.27.1. Torça uma tira fina amarela 1.5.27.2. Una as pontas formando um
círculo do diâmetro da cabeça

1.5.27.3. Dê um nó 1.5.27.4. Corte as pontas

1.5.27.5. Cole com um pingo de cola sob


o nó

1.6. Faça a manjedoura

1.6.1. Umedeça duas palhas de milho na 1.6.2. Rasgue as pontas das duas palhas
cor natural com agulha

114 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.6.3. Coloque cola quente sobre a casca 1.6.4. Cole uma palha rasgada sobra a
de árvore casca de árvore

1.6.5. Coloque um pingo de cola sobre a 1.6.6. Cole a outra palha por cima
palha

1.6.7. Corte as pontas

1.7. Monte o cenário

1.7.1. Faça uma análise do espaço

1.7.1.1. Determine os locais para cada


personagem

1.7.1.2. Verifique a necessidade de objetos


complementares, como ramalhetes e outros
elementos

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 115
1.7.2. Coloque cola quente na folha 1.7.3. Cole a juta na folha de coqueiro
de coqueiro, no local escolhido para o
personagem São José

1.7.4. Enrole a juta, formando um ninho 1.7.6. Passe cola na base do boneco de
São José
1.7.5. Cole

1.7.7. Fixe o boneco no ninho 1.7.9. Coloque pingos de cola na base da


roupa de São José
1.7.8. Segure até que a cola esfrie
1.7.10. Cole a juta na base da roupa

116 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.7.11. Corte a sobra de juta 1.7.12. Coloque cola quente na folha
de coqueiro, no local escolhido para o
personagem Virgem Maria

1.7.13. Cole a juta no local escolhido para 1.7.14. Umedeça levemente a saia da
o personagem Virgem Maria boneca

1.7.15. Vire a saia com a palha natural para 1.7.16. Posicione a boneca sobre a juta
trás, para dar ideia de que a boneca está
de joelhos

1.7.17. Coloque um pingo de cola sobre a


juta

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 117
1.7.18. Cole a saia dobrada 1.7.19. Modele as palhas natural e azul que
estão soltas, dando ideia de movimento

1.7.20. Cole a base das palhas natural e 1.7.22. Coloque um pingo de cola na base
azul sobre a juta da manjedoura

1.7.21. Cole novas palhas na cor natural e


azul, se houver necessidade de dar mais
movimento à boneca

1.7.23. Cole a manjedoura no local escolhido 1.7.24. Coloque cola na parte de trás do
menino Jesus

118 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.7.25. Cole o menino Jesus sobre a 1.7.26. Cole musgos em torno dos
manjedoura personagens

1.7.27. Amarre os cachos de palmeira com 1.7.28. Posicione o feixe de cachos de


sisal palmeira amarrado sobre a folha de palmeira
areca, verificando o local adequado para
fixá-lo

1.7.29. Faça dois furos no local determinado 1.7.30. Corte um pedaço de sisal
para o feixe de cachos de palmeira,
utilizando furador manual

1.7.31. Passe cada ponta por um furo na


folha de palmeira areca

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 119
1.7.32. Insira o feixe de cachos de palmeira 1.7.33. Amarre atrás da folha de palmeira
pela argola formada pelo sisal com dois nós, fixando o feixe de cachos

1.7.34. Corte a sobra de sisal 1.7.35. Cole um laço de palha da costa


sobre os cachos de palmeira, escondendo
a amarração

1.7.36. Cole um pedaço de musgo sobre 1.7.37. Cole sementes sobre o musgo
o laço

A peça pode ser ornamentada com cascas, galhos, flores secas, sementes, etc., devendo-se
atentar para a harmonia do arranjo.

120 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


IX. EXECUTAR A TÉCNICA DO REVESTIMENTO

A técnica do revestimento consiste em cobrir


superfícies com papel artesanal. Pode-se
usar essa técnica para revestir caixas,
molduras, quadros, agendas, cadernos e
qualquer outra superfície que se desejar.

Para ilustrar essa técnica, são descritos


os passos para a confecção de um porta-
retratos.

1. CONFECCIONE O PORTA-RETRATOS

1.1. Separe o material

• Borrifador

• Cola branca: 1 unidade

• Folhas secas

• Lápis

• Pano para limpeza: 1 unidade

• Pincel chato e largo: 1 unidade

• Porta-retratos: 1 unidade

• Régua

• Tesoura

1.2. Faça o revestimento com folha de bananeira seca

1.2.1. Retire os suportes 1.2.2. Umedeça a folha de bananeira seca


com borrifador

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 121
1.2.3. Seque-a com pano 1.2.4. Passe cola, por partes, no lado
externo do porta-retratos

1.2.5. Passe cola nas laterais 1.2.6. Posicione uma tira de folha de
bananeira

1.2.7. Alise com as mãos na parte da frente 1.2.8. Alise com as mãos nas laterais até
colar

1.2.9. Corte a tira na parte de trás, deixando 1.2.10. Passe cola na folha de bananeira,
1 cm de folga na parte interna do porta-retratos

122 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2.11. Alise com os dedos 1.2.12. Corte as sobras, evitando que
muitas folhas fiquem sobrepostas

1.2.13. Passe cola na parte externa do 1.2.14. Coloque a folha de bananeira sobre
porta-retratos, ao lado da folha de bananeira a cola
colada

1.2.15. Alise com as mãos 1.2.16. Corte as sobras

1.2.17. Passe cola no porta-retratos na 1.2.18. Corte os cantos em diagonal


medida em que for colando as folhas de
bananeira
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 123
1.2.19. Corte as sobras 1.2.20. Alise com as mãos

1.2.21. Repita os passos 1.2.4. a 1.2.20. até


revestir todo o porta-retratos

1.2.22. Revista o suporte

1.2.22.1. Passe cola na parte de trás do 1.2.22.2. Cole uma tira de folha de bananeira
suporte

1.2.22.3. Corte as rebarbas 1.2.22.4. Passe cola nas laterais do suporte

124 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2.22.5. Cole uma tira de folha de bananeira nas laterais do suporte

1.2.22.6. Corte as rebarbas

1.2.22.7. Deixe o lado que será colado ao


porta-retratos sem revestimento

1.2.23. Cole o suporte no porta-retratos

1.2.23.1. Marque o centro de uma das


laterais do porta-retratos

1.2.23.2. Passe cola branca na parte do 1.2.23.3. Cole no local demarcado


suporte sem revestimento

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 125
X. LIMPAR O LOCAL

Os materiais utilizados devem ser limpos


e guardados após o uso e o local deve ser
varrido, retirando-se os resíduos, colas,
restos de materiais e pó que ficaram sobre
as mesas, cadeiras e no chão.

XI. COMERCIALIZAR A PRODUÇÃO

1. CADASTRE-SE COMO ARTESÃO


No Estado de São Paulo, a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades
(SUTACO) é a responsável por cadastrar os artesãos.
A Carteira de Identificação de Artesão é emitida após avaliar, classificar e quantificar o
artesanato produzido. Àquele que é cadastrado é permitida a utilização de serviços de
emissão de nota fiscal, cursos de qualificação e requalificação profissional, divulgação, apoio
à comercialização, exportação, consulta à biblioteca especializada, acesso ao microcrédito,
com financiamento do Banco do Povo, com juros de 1% ao mês e orientação técnica e jurídica.
Para fazer o cadastro, o artesão passa por uma entrevista e o seu trabalho é avaliado por
uma Comissão Técnica que classifica o produto, a matéria-prima e a produção.
O Artesão deve comparecer pessoalmente à entrevista levando:
- Carteira de Identidade - original e cópia;
- CPF - original e cópia;
- Comprovante de residência: conta de luz, de telefone ou envelope dos Correios com
carimbo - cópia;
- 1 (uma) fotografia 2x2 colorida, atual e sem uso.
Após a entrevista, é feita a avaliação do artesanato e um teste de confecção na presença da
Comissão Técnica da Sutaco. Portanto, o artesão também deve levar, no mínimo, 3 (três)
trabalhos de técnicas diferentes que se queira cadastrar e o material necessário para se
confeccionar 1 (uma) peça de cada técnica para o teste.
Caso não seja possível executar a técnica no local da entrevista, deve-se trazer peças
em três fases diferentes do processo de confecção, ou seja: uma no início, uma na fase
intermediária e uma na fase final. Contudo, o artesão deverá completar uma das fases na
presença da Comissão Técnica, preferencialmente.
126 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
O artesão que pretende comercializar seu produto por intermédio da Sutaco deve entregar
junto à Seção de Comercialização e Exportação um portfólio com fotos do trabalho
desenvolvido e uma lista de preços para análise.

2. PESQUISE SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR


Se há intenção de comercializar as peças artesanais, o primeiro passo é pesquisar se há
mercado consumidor.
Dessa forma, o conceito de comercialização começa com a existência de consumidores e
suas necessidades. No caso do artesanato, essas necessidades podem ser de produtos
decorativos ou utilitários para casa, ou de produtos para uso pessoal ou uso diário na lida
rural.

3. DEFINA O CUSTO DE CADA PEÇA


3.1. Faça uma lista de todos os materiais e produtos utilizados exclusivamente na
confecção da peça e seu respectivo preço de mercado, compondo uma planilha como
mostrado abaixo:

CUSTOS VARIÁVEIS

Unidade de
medida Quantidade Preço Unitário de VALOR TOTAL
Material
(kg, gramas, litro, (1) Mercado (2) (3)=(1) x (2)
unidade)
Tinta frasco 3 R$ 0,50 R$ 1,50
Refil de cola quente unidade 2 R$ 0,50 R$ 1,00
Goma laca frasco 1 R$ 1,00 R$ 1,00
Pincel 1 unidade 1 R$ 0,50 R$ 0,50
TOTAL R$ 4,00

A soma total da coluna (3) é o custo total do material utilizado na peça.

3.2. Considere o custo de transporte, embalagem, energia elétrica, gás, água, aluguel,
telefonia, impostos, etc. que devem ser somados ao custo inicial (obtido na coluna
3). Por exemplo:

CUSTOS FIXOS

Energia elétrica R$ 0,50


Transporte R$ 4,00
TOTAL R$ 4,50

3.3. Considere o valor do tempo gasto na confecção da peça. Apesar de ser difícil de
calcular, deve ser incluído no cálculo do custo, inclusive considerando a experiência
do artesão. Por exemplo:

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 127
3.3.1. Determine um valor que deseja receber por mês, por exemplo: R$ 1.000,00
3.3.2. Divida este valor por 22 dias úteis: R$ 1.000,00 ÷ 22 = R$ 45,45
3.3.3. Divida o valor obtido por 8 horas de trabalho diário: R$ 45,45 ÷ 8 = R$ 5,68
3.3.4. Multiplique esse valor pelas horas trabalhadas para a produção da peça, por exemplo:
5 horas trabalhadas x R$ 5,68 = R$ 28,40
3.4. O custo da peça é o resultado da soma dos itens 3.1, 3.2, 3.3 = R$ 36,90 mais 50%
de margem de lucro = R$ 55,35
A porcentagem da margem de lucro pode variar, dependendo se o fornecimento de peças
é no atacado (menor margem de lucro) ou no varejo (maior margem de lucro).
3.5. Considere a qualidade da peça confeccionada em relação àquelas semelhantes
existentes no mercado.
3.6. Pesquise no mercado o preço de produtos similares, para serem usados como
referência na determinação do preço final de venda, não esquecendo que ele deve
ser competitivo.

4. ORGANIZE-SE EM GRUPOS COMUNITÁRIOS


A organização comunitária tem um papel importante na confecção e comercialização das
peças. Os artesãos podem se organizar em grupos de compra, de venda ou de produção,
podendo chegar até a formação de associações ou cooperativas.
Comprar em grupo é uma forma de organização por meio da qual se pode adquirir produtos,
ferramentas e outros materiais para serem usados de maneira coletiva, facilitando o acesso
de todos os envolvidos na produção artesanal.
Quando a compra é coletiva, a quantidade necessária aumenta; consequentemente, o custo
pode ser negociado, e o transporte da mercadoria adquirida tem custo reduzido.
O grupo de venda parte do mesmo princípio associativo, no qual as pessoas se organizam
para vender sua produção, de forma a conseguir o melhor preço de mercado possível e
formas de escoamento da produção.
A maior conquista desses grupos é quando conseguem eliminar o “atravessador”, fazendo
com que a produção artesanal chegue ao consumidor com preços mais acessíveis.
Organizando-se, os artesãos podem obter melhor acesso a cursos de aprimoramento,
podem atribuir uma marca que dê identidade aos seus produtos, além de, cada vez mais,
melhorar a qualidade dos artefatos.

5. DEFINA AS ESTRATÉGIAS DE VENDA


Os pontos de venda devem ser estrategicamente planejados levando-se em conta o perfil
do público, a localidade, a disposição dos produtos a serem comercializados e a época do
ano em função da matéria-prima.

128 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


MOLDES

COELHO

Molde nº 1
Braço do coelho

Molde nº 2
Bochecha do coelho

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CAVALO

Molde nº 3
aumentar 7 cm
Cabeça do cavalo

Molde nº 4
Orelha do cavalo

130 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


FLOR

Molde nº 5
Flor

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 131
BIBLIOGRAFIA

BASACCHI, Mario. Origem das datas comemorativas. São Paulo: Paulinas, 2000. 238
p.

MOSAICO COM CASCA DE OVO. Programa Arte Brasil. Canal Arte Brasil Tudo em
Artesanato. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_2
94614&feature=iv&src_vid=umJrnd1umR4&v=b2xWklbncUs>. Acesso em: 14 mar. 2016.

REVISTA ARTESANATO. Cavalinho de Pau Passo a Passo – Brinquedo Artesanal.


2016. Disponível em: <http://www.revistaartesanato.com.br/cavalinho-de-pau>. Acesso
em: 14 mar. 2017.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL.


Atividades da promoção social. 3. ed. atual. Brasília: SENAR, 2005. 52 p.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL.


Elaboração de conteúdos programáticos das atividades da promoção social. 3. ed.
atual. Brasília: SENAR, 2005. 44 p.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL.


Produção de cartilhas para a formação profissional rural e promoção social. 3. ed.
Brasília: SENAR, 2005. 80 p.

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