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GUERRA dos ROMÂNTICOS:

Termo usado pelos historiadores para designar o cisma ocorrido entre músicos
proeminentes na segunda metade do século XIX.

Disputa acirrada pela herança musical de Beethoven. Todos se diziam herdeiros


musicais de Beethoven. Os conservadores o viam como um pico insuperável. Os
progressistas o viam como ponto de partida.

Essas controvérsias aconteceram entre músicos de tradição germânica. França, Itália e


Rússia tiveram pouco ou nenhum envolvimento.

A “guerra” se deu por meio de composições, palavras (críticas escritas) e cenas em


apresentações públicas. Reputações estavam em jogo e adversários se desprezavam
publicamente.

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CÍRCULO CONSERVADOR:

Representantes: Johannes Brahms, Clara Schumann, Joseph Joachim e o Conservatório


de Leipzig (fundado por Mendelshonn).

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CÍRCULO PROGRESSISTA:

Representantes: Wagner e Liszt. Centralizado e Weimar (“Nova Escola Alemã”).

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Principais desacordos:

A estrutura musical: as formas musicais tradicionais usadas pelos mestres clássicos & a
música programática (com narrativas e idéias pictóricas).

Os limites da harmonia cromática: como exemplo, o cromatismo wagneriano.

Enfim, a “música pura”, ou “música absoluta” & a música programática.

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