Você está na página 1de 164

Slide 1

DIETAS NO
TRATAMENTO DO
AUTISMO
Dieta sem Glúten e sem Caseina. Carboidrato simples,
Baixa em Oxalatos, Ecológica, FeinGold e Antifúngica
Outubro de 2010

Dra. Priscila Bongiovani Spiandorello


Nutricionista
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional.
Docente convidada dos cursos de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional da
VP Consultoria Nutricional/UNICSUL.
Atua em consultório particular e na Clinica Carla Albuquerque.
Associada ao Centro Brasileiro de Nutrição Funcional
Slide 2

Causas do Autismo

Autismo

Fatores Genéticos Fatores Ambientais

Arq.Neuro-Psiquiatr. V.56n1 São Paulo mar.1998.


Slide 3

Causas do Autismo

O autismo é uma doença multifatorial,


com muitos fenótipos ou subgrupos,
de aspecto imunológico, ambiental e
genético.

(Chez et al, 2004; Candless,2002; Cave, 2001).


Slide 4

trato
cérebro
gastrointestinal

Autism
o
sistema
imune
Slide 5

Principais Fatores

 erros inatos do metabolismo


 toxicidade por metais pesados e sustâncias tóxicas
(mercúrio, chumbo, pesticidas)
 alta concentração de anticorpos IgE
 déficit IgA secretória
 déficit de subclasses de IgG
 elevação de Il1. Il2 ,INF gama e TNF
 inefetividade do sistema Helper Th1 e Th2
 altas incidências de deficiências imunes
Slide 6

Principais Fatores
 alteração da flora intestinal/disbiose
 alterações enzimáticas
 aumento da permeabilidade intestinal
 má digestão do glúten e caseína
 elevação da cândida e/ou outros tipos de fungos e
seus subprodutos e bactérias clostrídio
 baixa resistência a infecções
 desequilíbrio de minerais e vitaminas
 redução da capacidade de detoxificação
Slide 7

Tratamentos Biomédicos

Baseia-se na aplicação de dietas específicas, na


administração de suplementos, como vitaminas,
minerais, probióticos, prebióticos, ômega 3, antifúngicos
e enzimas digestivas, para a correção de uma deficiência
produzida por erro no metabolismo, com o objetivo de
melhorar os sintomas do espectro autístico.

(Corzo,2005;Arranga et al. 2005; Brudnak et al.,2002;Page,2000 e Mc Candless,2002.)


Slide 8

DIETAS

 Dieta Isenta de Glúten e Caseína (SGSC)


 Dieta Antifúngica
 Dieta de Rotação
 Dieta Feingold
 Dieta dos Carboidratos Específicos (SDC)
 Dieta Baixa de Oxalatos
 Dieta Ecológica /Bodyecology
 Dieta GAP
Slide 9

“ No dramático momento em que uma célula


masculina, microscópica e serpenteante,
encaminha-se para uma célula-ovo, muito
maior, e liga-se a ela, um ser humano começa a
existir e a Nutrição tem início.
Este período de desenvolvimento, quando as
coisas podem ser definitivamente “certas” ou
“erradas” é de vital importância, e a Nutrição
pode exercer uma profunda influência, que se
estende por toda a Vida.”
Roger Williams, PhD
Slide 10

 “Um dia todas as nossas ideias em psicologia serão


baseadas na estrutura orgânica. Isso permitirá que
substâncias químicas específicas controlem a
operação...”
Sigmund Freud, pai da psicanálise.

 1975, psiquiatra americano: “A previsão de Freud


estava correta. E quando finalmente chegar o dia em
que houver aceitação geral dessa previsão, o segredo
para a saúde psicológica será a descoberta da química
da nutrição, atualmente negligenciada”
H.L. Newbold, M.D., psiquiatra, Mega Nutrients for Your Nerves
(Berkley Books, New York, 1975)
Slide 11
Slide 12

Equilíbrio Físico

Mental e
Emocional

Alimento é
matéria -prima
Slide 13

 Funções Físicas

 Funções Mentais Nutrição Celular


Adequada
 Funções Emocionais

Excessos ou Carências Nutricionais Desequilíbrio


Corpo

Nutrientes agem em Conjunto


no Corpo Humano
Slide 14
Slide 15

Ômega 3 x Inflamação
Vários trabalhos com modelos animais e com
pacientes (pós-cirurgia, Artrite Reumatóide,
Nefropatia IgA, Psoríase) mostraram que ômega 3
(ALA, EPA e DHA) diminuem:
– IL1-ß, IL6, IL-8 e de TNF-

Jones D. Textbook of Functional Medicine. The Institute for Functional Medicine, 2005
Calder PC. Braz J Med Biol Res 2003;36(4)
Calder PC. Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fattty Acids 2006;75:197–202
Slide 16

Ômega 3 e Doenças Intestinais


Inflamatórias
 Uso de EPA + DHA mostrou resultados
positivos na diminuição da inflamação
Mecanismos:
- Redução da produção de TXA2
- Inibição da síntese de IL1-ß e de TNF-
- Redução da produção de LTB4

Jones D. Textbook of Functional Medicine. The Institute for Functional Medicine, 2005
Slide 17

Nutrição Fetal
 Doenças crônicas da vida moderna são de causa
inflamatória devido a imunotoxicidade já na vida intra-uterina.

 Se a oferta de nutrientes durante a gestação não for


adequada, podem ocorrer adaptações fetais e modificações
no desenvolvimento que alteram a composição corporal do
feto e levam a alterações endócrinas e cardiovasculares na
vida adulta.

 Deficiência da B12 na gestação e amamentação aumenta o


risco de alteração no desenvolvimento cognitivo.

Godfrey,K.M.;Barker,D.J. fetal Nutrition and Adult disease. Am.J.Clin.Nutr. 71 (5 suppl) 1344-52,2000.


Slide 18

DIETAS AA
QUALIDADE SISTEMA
DA MATÉRIA RESTRITIVAS TOXINAS
JEJUM IMUNE
PRIMA- AMBIENTAIS
ALIMENTOS

EXCESSOS E
DESEQUILÍBRIO CARÊNCIAS
NUTRICIONAL/NUTRIÇÃO NUTRICIONAIS
CELULAR

DISTÚRBIOS DE
COMPORTAMENTO
COMPULSÃO,
ANSIEDADE E DOENÇAS CRONICAS
NÃO
DEPRESSÃO
TRANSMISSIVEIS,
ENXAQUECAS,
ASMA,OBESIDADE
Slide 19

Nutrição x Detoxificação
Slide 20

Detoxificação
“Qualquer processo (biológico) que busque a redução dos
impactos negativos de xenobióticos ao metabolismo
corporal”

Qual seu Objetivo?


Polares e hidrossolúveis Urina ou Bile
Não polares e lipossolúveis
Onde ocorre?
trato respiratório, urinário, digestivo, pele, fígado, células imunológicas,
placenta, adrenais e cérebro;
Fase I - Hepática/Intestinal
Fase II - Hepática/Intestinal
Fase III - Intestinal
Slide 21

Detoxificação
 Fase I: os polifenóis são fundamentais para ativação de
citocromo P450

 Fase II: os antioxidantes e aminoácidos (NAC,metionina,


taurina e BCAA), para ativar e regenerar glutationa.

Entendendo a detoxificação
 Fase I é o efeito de mudança da substância química por
meio do citocromo P450 que gera um metabólito
reativo.
 Justamente por ser reativo, esse metabólito necessita
entrar na fase II, em que ocorre a bioinativação do
metabólito, evitando a peroxidação lipídica e danos
oxidativos para a célula.
Paschoal, Valeria et al- Nutrição Clínica Funcional: dos principios a prática clínica, São Paulo, 2007
Slide 22

Detoxificação
 Para ocorrer fase I e II são necessários alguns
nutrientes visto que o processo de detoxificação são
cascatas de reações;

 alimentos têm compostos bioativos, como os


flavonóides, catequinas, terpenos e compostos
fenólicos.

ex: frutas vermelhas e roxas; limão e frutas cítricas;


temperos como cúrcuma; própolis; brássicas.

Paschoal, Valeria et al- Nutrição Clínica Funcional: dos principios a prática clínica, São Paulo, 2007
Slide 23

Detoxificação
 FASE I: tem objetivo de introduzir um novo grupo funcional
para modificar o grupo existente, da exposição do receptor
para a conjugação da fase II. Ocorrendo reações do tipo oxidação,
hidroxilação por oxidoredutases e componentes do citocromo
P450, além de outros sistemas.

 O citocromo P450 é o sistema mais importante de detoxificação,


sendo composto por mais de 30 famílias de heme proteínas, cada
qual responsável por expressão de genes diferentes, além de que
cada isoenzima é capaz de lidar com substâncias químicas
específicas.

 FASE II: tem o objetivo transformar as toxinas ativadas


(metabólitos reativos) formados na fase I em moléculas
hidrossolúveis. Realizada principalmente pelas enzimas
transferases, que fazem conjugação com grupos químicos
específicos. Exemplo: as sulfotransferases que são as enzimas
responsáveis por transferir a molécula de sulfato para ser
conjugada com os intermediários reativos da fase I.
Slide 24

Toxinas Derivados
(não polares, Intermed.
lipossolúveis) Reativos Excretáveis
( polares,
e RL’s hidrossolúveis)

Fase I Fase II
P450
Antioxidantes Substratos e
cofatores
Cofatores
Carotenos Serina, colina, B5, B6,
B1 B2 B3 B12 Flavonóides e B9, B12, Mg
compostos
Ác. Fólico, vit.C polifenólicos Metionina, Taurina,
Glutationa, Fe Vits. A, C e E Glutamina, Sulfato,
AACR, Mg, Mo Se, Cu, Zn, Mn Glutationa (NAC,cisteína,
Flavonóides, S Cisteína, Glicina),Se, B2,
Coq10, GSH
B3 e C; Mo
Fosfolipídeos Silimarina, tióis
Detoxification: A Clinical Monograph. The Institute for Functional Medicine, 1999.
Slide 25

Fatores que Influenciam a Capacidade de


Detoxificação
 Alimentação
 Estilo de Vida
 Meio Ambiente/ Carga tóxica
 Polimorfismos Genéticos
 Idade e Sexo
 Doenças/Medicamentos
 Microbiota intestinal saudável

A American Cancer Society sugere que 2/3 dos casos de câncer


dos EUA são ocasionados apenas por 2 fatores: fumaça inalada e
alimentos ingeridos.

HARDMAN, J.G., et al. Goodman & Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 10th edition, McGraw Hill - 2001.
BRAUNWALD, E. et al. Harrison‟s Principles of Internal Medicine. 15th edition, McGraw-Hill - 2001.
JONES D.S. et al. Detoxification: A Clinical Monograph. The Institute for Functional Medicine, 1999.
Slide 26

“Dietas de Detoxificação”
Mais Congestionantes Menos
Congestionantes
Medicamentos
Alimentos Gorduras Doces Nozes Arroz Frutas
Raízes
Alergênicos Frituras Laticínios Sementes Trigo Ervas
Abóboras
Carnes de Farinha Ovos Feijões
Mourisco Água
Refinada Produtos Aveia
Outros
Órgãos
Massa Folhas
Gorduras Carnes de Padaria Trigo Vegetais
Batatas Verdes
Hidrogenadas

Potencialmente Mais Tóxicos Mais Detoxificantes

Elson M. Haas , The Detox Diet, 1996


Slide 27

Genômica Nutricional

Nutrientes e Expressão Gênica

Interação com
Modulação
Fatores de Polimorfismo
Epigenética
Transcrição

Zeisel. Am. J. Clin Nutr., 86: 542-548, 2007. HESKETH JE. VASCONCELSO MH. BERMANO G. Regulatory
signals in messenger RAN: determinants of nutrient-gene interaction and metabolic compartmentation. Br J
Nutr, 80: 307-321, 1998. ROCHE HM. Dietary lipids and gene expression. Biochem Soc Trans, 32 (part 6):
2004.
Slide 28

Nutrigenômica
 O ambiente nutricional modifica a expressão dos genes
 Dependendo do genótipo do indivíduo o metabolismo
dos nutrientes pode variar e resultar em diferentes
estados de saúde
 Os nutrientes afetam nosso metabolismo exercendo
efeitos em vários níveis genéticos de grande
complexidade biológica como:
- transcrição gênica
- processamento do RNA
- estabilidade do m RNA
- modificações pós-translacional
- efeitos diretos no metabolismo celular

As interações gene-nutriente podem explicar porque


alguns indivíduos respondem mais favoravelmente a
certas intervenções dietéticas que outros.
Slide 29

METILAÇÃO DO DNA
ESSENCIAL PARA A FUNÇÃO NORMAL DA CÉLULA
É um processo bioquímico que silencia ou ativa os genes

Componentes dietéticos que influenciam na metilação do DNA:


 Betaína
 Colina
 Fibras
 Folato
 Genisteína
 Metionina
 Polifenóis
 Selênio
 Vitamina A
 Vitamina B6
 Vitamina B12
 Zinco

TRUJILLO, E. et al., J. Am. Diet. Assoc., 106: 403, 2006


Slide 30

Nutrigenômica
Segundo Kaput e Rodriguez ( Physiol Genomics 16: 166-177 , 2004),
nutrigenômica pode ser melhor explicada por cinco princípios :

 em determinadas circunstâncias, e em alguns indivíduos, a dieta


pode ser um fator de risco grave para uma série de doenças .

substâncias químicas comuns na dieta pode agir sobre o genoma


humano, direta ou indiretamente, para alterar a expressão do
gene ou estrutura.

 o grau em que a dieta influencia o equilíbrio entre os estados


de doença e saúde pode depender da composição genética de um
indivíduo.
Slide 31

Nutrigenômica
alguns genes regulados dieta são susceptíveis de
desempenhar um papel no início, na incidência,
progressão e ou gravidade de doenças crônicas.

 intervenção dietética baseada no conhecimento da


exigência nutricional , estado nutricional e do genótipo
(isto é, " nutrição personalizada ") podem ser utilizados
para prevenir, atenuar ou curar uma doença crônica.

a compreensão molecular de como a nutrição afeta o


corpo como um todo, por alterar a expressão e a função
genética, deve permitir a avaliação de requerimentos
nutricionais individuais, e promover a melhora da saúde
e da qualidade de vida.
Slide 32

Dieta sem Glúten e Caseína

JUPITER IMAGES (foto); JEN CHRISTIANSEN (foto-ilustração)


Slide 33

Dieta sem Glúten e Caseína


 1979- Panksepp- substâncias opiáceas- registrou a
presença de alterações comportamentais em animais,
como irritabilidade, agressividade, movimentos
repetitivos, transtorno de sono, entre outros.

 Segundo,Shattock, o autismo pode ser uma


conseqüência da ação de peptídeos de origem exógena
que afeta os neurotransmissores dentro do SNC. Esse
excesso de opióides interfere com o neurotransmissor ao
nível do simpático e diminuí a força dos impulsos
sensoriais.
(Négron, 1999; Shaw, 2002 e Page, 2000).
Slide 34

Caseomorfina e Gluteomorfina
O que são?
Peptídeos exógenos que possuem a estrutura
química semelhante à opiáceos. Ex. morfina,
heroína, cocaína

 Possíveis Causas?
- dificuldade na digestão destas proteínas
- permeabilidade intestinal alterada
- deficiência genética na enzima DPP IV(dipepitil
peptidase) incapacidade em quebrar esses
peptídeos.

(Cave,2001)
Slide 35

DPP IV
 A enzima DPP IV é altamente sensível ao mercúrio e
aos organofosforados função.

 A DPP IV fica localizada no mesmo cromossomo 2q7


onde se localiza um outro gene já associado ao
autismo.

 Esta dificuldade metabólica congênita ou adquirida pela


presença de xenobióticos, pode ser uma das causas do
autismo através do aumento da absorção destas
exorfinas, conduzindo a reações adversas no cérebro e
ao desequilíbrio do sistema imune.
Slide 36

Processos
Inflamatórios no Trato
Intestinal

Dificuldade
de Digestão Permeabilidade Intestinal
de Proteínas

Processos
Inflamatórios
Sistêmicos
(Sun, Itokazu,2002 e Lin et al,2000)
Slide 37

“O homem não é nutrido com aquilo que ele ingere, mas


com aquilo que ele digere e utiliza” Hipócrates.

“Faz do alimento o teu remédio, pois, sendo nosso corpo


a nossa verdadeira casa, devemos preserva-lo tanto
quanto devemos preservar a natureza”
Hipócrates em 2 500 A.C.
Slide 38

Dieta sem Glúten e Caseína

 Os peptídeos ocupam os receptores aminas no


cérebro, causando distúrbios de ordem psíquica,
causando o comportamento auto-destrutivo e
provocando um sintoma muito conhecido: a avidez
por alimentos, pela sensação de prazer.

 O autismo pode ser acompanhado por respostas


inflamatórias imunes intensas, predispondo essas
criança com síndrome autística a sensibilização aos
peptídeos da caseína e glúten.
Slide 39

Dieta sem Glúten e Caseína

 Vários estudos feitos por Dohan, Rechelt, Schattock,


Cade, e outros estabeleceram que crianças com
autismo e adultos com esquizofrênias tem níveis
elevados de peptídeos na urina resultantes da quebras
incompletas de certas proteínas do leite e do trigo e
que a remoção destas proteínas através da dieta leva
a melhora dos sintomas.
(Page,2000; Shaw, 2002; Cave, 2001; Brudnak et al.,2002 e Juarez,2003)
Slide 40

Glúten x Doenças Imunes


 Hipersensibilidade ao glúten é muito comum. E está envolvido em diversas doenças
auto-imunes

A regulação das tight junctions pela via da Zonulina

 A Zonulina representa, segundo autores, uma proteína eucariótica que abre


reversivelmente as TJ Intestinais.

 Zonulina - proteína que regula as (TG) ao aumento da permeabilidade intestinal.


Essa P. é liberada por alguns fatores incluindo o consumo de gliadina

 Esta via da Zonulina tem vindo a ser explorada com a finalidade de passagem de
fármacos, macromoléculas ou vacinas que normalmente não seriam absorvidas
através da mucosa gastrointestinal.

 Este papel de regulação da permeabilidade intestinal do sistema da Zonulina fez


com que na última década este sistema tenha sido alvo de algumas investigações
de forma a estabelecer relações entre a regulação da Zonulina, permeabililidade
intestinal e DAs

Fasano, A., Physiological, pathological, and therapeutic implications of zonulin-mediated


intestinal barrier modulation: living life on the edge of the wall. Am J Pathol, 2008
Fonte: Revista Scientific American Brasil - Setembro/2009 - pág. 40
André Matias Trigo, zonulina e algumas doenças autoimunes
Slide 41

Leite x Doenças Auto Imunes


 Existem diversas evidências a indicar que o consumo de leite pode estar
implicado em diversas doenças auto-imunes, pois contém proteínas com
sequências de aminoácidos semelhantes às encontradas em tecidos. ex : a
homologia estrutural entre a proteína básica da mielina e um péptido da
albumina sérica bovina.

 O consumo precoce de leite bovino ou dado momento da vida em que a


permeabilidade intestinal está aumentada poderia resultar numa reação auto-
imune em crianças com halotipos HLA susceptíveis.

 existe o mimetismo molecular entre a glicoproteína de oligodendrócito (MOG)


e a Butirofilina.

 existe homologia estrutural entre um péptido derivado da gliadina(trigo) e uma


caseína (caseína beta).

 Crianças desenvolvem Diabetes T.1 muito cedo e outras que só desenvolvem


na adolescência. O desenvolvimento DAs dependerá de fatores protetores,
como a vitamina D, antioxidantes e o teor de ômega 3 na dieta.
Slide 42

Deficiência Concentração Plasmática de Chumbo


de Cálcio

Toxicidade Orgânica
GOYER RA Am. J. Clin. Nutr., 61 (suppl): 646S-650S, 1995

Mensuração da ingestão de cálcio e chumbo do leite e outros alimentos e


cálculo da retenção de chumbo pela diferença entre a ingestão e excreção

Relação Inversamente Proporcional entre o Cálcio


dietético e absorção e retenção de Chumbo

O leite como um alimento isolado não é uma boa


fonte de cálcio para o equilíbrio entre Pb:Ca, porque outros
constituintes do leite, como a lactose e os lipídios, podem aumentar a
absorção do Chumbo
Slide by Gabriel de Carvalho

STEPHENS R & WALDRON HA. Food Cosmet. Toxicol., 13: 555-563, 1975c
Slide 43

Chumbo : permeabilidade intestinal, queda


da imunidade e dificuldade de aprendizado
Póvoa, Helion O cérebro desconhecido, 2002 ed. Objetiva
Slide 44

Mimetismo Molecular
Mimetismo molecular em pessoas geneticamente predispostas

Várias bactérias intestinais e


péptidos dietéticos contêm
sequências de aa
semelhantes às de tecidos do
nosso organismo

Cordain L. Potential Therapeutic Characteristics of Pre-agricultural


Diets in the Prevention and Treatment of Multiple Sclerosis.
Direct MS (Multiple Sclerosis) of Canada Conference. Calgary, Canada,
Outubro de 2007
Slide 45

TPM, Depressão, Ansiedade


490 Jovens, +-19 anos Bell IR et al.J Am Coll Nutr; 12(6):693-702,1993
Dec.
Indivíduos c/ hipersensibilidades alimentares tinham:
 mais sintomas totais (no questionário)
 indigestão
 cefaléia, problemas de memória, defensividade, depressão,
ansiedade,  consumo de alimentos que mobilizam opióides
endógenos ou geram opióides exógenos (laticínios, doces, pães,
gorduras)
 síndrome Pré Menstrual e Cólon Irritável
Os dados são consistentes com o papel dos caminhos hipotalâmicos
e olfatório-límbico nas hipersensibilidades ambientais e
alimentares”

slide by Gabriel de Carvalho


Slide 46

O Alimento como Toxina

“Sensibilidade ao glúten pode ser


primariamente, e algumas vezes
exclusivamente uma doença
neurológica”
Hadjivassilliou, M et al. Headache and CNS white matter abnormalities associated
with gluten sensivity. Neurology 56:385-388, 2001.

slide by Gabriel de Carvalho


Slide 47

Doença Celíaca
 “A etiologia da doença seria...a defeituosa digestão do
glúten (...) resultando em altas quantidades (anormais)
de certos peptídeos não digeridos (na luz intestinal (...)
seguida de reações imunológicas e citotoxicidade
direta”
Cornell HJ; Stelmasiak T. A unified hypothesis of coeliac disease with implications
for management of patients. Amino Acids (2007) 33: 43–49. www.funcional.ntr.br

Teoria imunológica
Teoria Tóxica alterações estruturais e inflamatórias da
mucosa do intestino delgado

Penna,J.F e Mota C. A.J Doenças do Aparelho Digestivo-Gastroenterologia Pediátrica, 1994


Slide 48

Sintomas Não Gastrointestinais


da Doença Celíaca
 Infertilidade, Perdas fetais
 Atralgia
 Osteomalacia, Osteoporose
 Vertigem
 Neuropatia
 Depressão
 Demência

Murray J.A. The Widening Spectrum of Celiac Disease. Am J Clin Nutr, 1999;69:354-65 slide by Gabriel de Carvalho
Slide 49

Dieta sem Glúten e Caseína


Alguns Sintomas que podem ser produzidos pelos Opiáceos:
 Incomodo ou dor ao cortar a unha ou cabelo;
 Andar nas pontas dos dedos;
 Etiquetas das roupas incomodam;
 Hipersensibilidade auditiva;
 Cheiram tudo;
 Chupam as mãos;
 Não percebem alguns cheiros mas são sensíveis a outros;
 Só comem alimentos com certa textura;
 Colocam tudo na boca;
 Comportamentos sociais alterados (alucinação)
 Incomodo ao escovar os dentes
 Hipersensibilidade a luz e ou visual
 Maior tolerância a dor (analgésico)
 Falta de concentração e irritabilidade
Slide 50

Dieta sem Glúten e Caseína

O que não entra na dieta:

 leite e derivados
 produtos com trigo, aveia , cevada, malte, centeio e
proteína vegetal
 álcool de cereais
 temperos industrializados
 Produtos com caseínas e caseinatos
Slide 51

Dieta sem Glúten e Caseína


O que é permitido na dieta:
 arroz
 milho
 soja
 amaranto
 quinoa
 lentilhas
 feijões
 grão de bico
 ervilhas ** derivados
Slide 52

Dieta sem Glúten e Caseína

Fontes ocultas de glúten e caseína:

 Amidos em geral
 Proteína vegetal hidrolizada
Deve-se ler cuidadosamente as embalagens
Slide 53

Dieta sem Glúten e Caseína


Resultados
 Melhora o nível cognitivo não verbal
 Redução dos problemas motores, melhoras de
comunicação e contato social
 Redução do comportamento agressivo

Quanto tempo?
Mínimo de 1 ano desde que seja bem conduzida não há
problemas na retirada destes alimentos
A dieta SGSC melhora significativamente em 81% dos pcts
autísticos e em média 3 meses.
ADAMS, S.J.; BURTON, N.; CUTRESS, A. et al. Development of double blind gluten and casein free test foods for use in an autism dietary trial. J Hum Nutr
Diet;21(4):374, 2008.
ELDER, J.H.; SHANKAR, M.; SHUSTER, J, et al. The gluten-free, casein-free diet in autism: results of a preliminary double blind clinical trial. J Autism Dev
Disord; 36(3):413-20, 2006.
Slide 54

Dieta sem Glúten e Caseína


Efeitos colaterais iniciais da retirada do glúten e
caseína:
 dores abdominais
 ansiedade
 fraqueza e vertigens
 náuseas
 cefaléias
 hiperatividade
 agressividade e sudorese
Slide 55

Dieta sem Glúten e Caseína


Período Inicial Rápido de Melhora

Período de Latência

Abstinência

Novo período de melhora

Karl Reichelt Universidade de Noruega


Slide 56

Dieta Antifúngica
Slide 57

Dieta Antifúngica
 Pode ser implementada junto com a dieta SGSC;

 Propósito pode ser:diagnóstico ou terapêutico

 Diferente das bactérias, os fungos possuem tipo de


parede celular composta por polissacarídeos em
ligações cruzadas e são mais resistentes à lise pelo
sistema complemento exigindo respostas humoral e
celular do sistema imunológico do hospedeiro.

BENJAMINI, E ; COICO, R ; SUNSHINE, G. Imunologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002 .


Slide 58

Dieta Antifúngica
 500.000 espécies de fungos vivem entre nós e podem ter
diferentes formas de vida, capazes de se proliferar
rapidamente, crescer e mudar ao longo dos anos.

 cerca de 5.000 diferentes espécies de fungos vivendo em


nosso organismo como habitantes normais da pele,
vagina e trato gastrintestinal.

 nosso sistema imune, nível de pH e outros


microorganismos (bactérias benéficas) nos protegem de
maiores problemas pela exposição contínua ao fungo.
Slide 59

Dieta Antifúngica
 Os fungos fazem parte da microbiota presente nas
mucosas do nosso organismo, principalmente na mucosa
intestinal, desde sempre.

 A convivência com esses microorganismos é natural e, na


maioria das vezes – pacífica.

Síndrome Fúngica: são distúrbios que


podem se manifestar em qualquer órgão ou sistema
com sintomas físicos, mentais e emocionais.
Slide 60

Síndrome Fúngica
Fatores que desencadeiam a Síndrome Fúngica:

 desequilíbrio da microbiota intestinal

 incapacidade do sistema imunológico de defender o


organismo

 deficiência orgânica para eliminar substâncias tóxicas


Slide 61

Síndrome Fúngica
 jejum prolongado
 consumo regular de lactose
 consumo de carboidratos refinados
 produtos industrializados e cafeína
 consumo de bolor, mofo, leveduras contidos em
alimentos saudáveis
 baixo consumo de legumes, verduras, frutas, cereais
integrais e leguminosas
 proteína de difícil digestão (leite, glúten e soja), que podem
alterar a microbiota, modificando o pH natural do TGI
permeabilidade intestinal.
CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência,
2009
Slide 62

CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência, 2009
Slide 63

Dieta Antifúngica
Os fungos causam enfermidades através de três
mecanismos fundamentais:

 alguns fungos determinam reações imunológicas que


podem resultar em reações alérgicas
(hipersensibilidades) depois da exposição aos
antígenos do fungo.

 produção de micotoxinas, um amplo e diverso grupo de


exotoxinas fúngicas ex. Aspergillus flavus

 através da infecção e inflamação subsequente. Ex.


micoses
CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência,
2009
Slide 64

Síndrome Fúngica – sinais e


sintomas
Sistema digestivo:
 flatulência
 distensão abdominal,
 dispepsia
 prurido ou ardência anal,
 colite,
 fezes floculadas, sangue nas fezes
 dores abdominais difusas
 boca ou garganta seca
 coceira na garganta
 aftas,sapinho, língua branca
 náuseas e vômitos
Slide 65

Síndrome Fúngica – sinais e


sintomas

Sistema nervoso:
 enxaqueca,
 fadiga anormal e inexplicável,
 obsessão, ansiedade, mudança de humor
 compulsividade
 sonolência
 falta de saciedade, fome noturna
 falha de memória
 comportamento agressivo, depressão e insônia
 autismo, hiperatividade, distúrbio de concentração e/ ou
de aprendizado e depressão bipolar.
Slide 66

Síndrome Fúngica – sinais e


sintomas
Pele:
 urticária, psoríase, eczemas
 coceira, escamação,manchas
 dermatite, vermelhidão
 transpiração excessiva, dermatite
 seborréica, acne, rosácea
 infecções nas unhas e assaduras.

Trato geniturinário:
 disúria, cistite intersticial, urgência urinária
 infecções urinárias recorrentes
 candidíase vaginal de repetição, ardência e prurido vulvo
vaginal.
Slide 67

Síndrome Fúngica – sinais e


sintomas
Sistema endócrino:
 hipo ou hiper tireoidismo
 auto-imunes como tireoidite de Hashimoto
 doença de Addison e diabetes tipo I

Outros Sistemas:
 bronquite asmática
 fibromialgia, edemas
 artrite reumatóide
 lúpus eritematoso
 esclerose múltipla
 imunodepressão e processos alérgicos.
Slide 68

Síndrome Fúngica

proliferação micotoxinas
de fungos

sintomas
Alteração
sistema
desequilíbrios distúrbios de imune
nutricionais hipoglicemia
detoxificação

alérgicos inflamatórios autoimunes


Slide 69

Dieta Antifúngica
 As toxinas produzidas pelos fungos entram na corrente
sanguínea e seguem até o cérebro causando sintomas
como:

 Alienação
 Embotamento mental
 Falta de energia
Slide 70

Como as Alergias Alimentares


Tardias podem promover
proliferação
Fúngica?
Slide 71

Carência Alterando
nutricional Permeabilidade
intestinal
Estresse do
Sistema
imunológico
Desencadeando
processo
inflamatório

ocupando os
.absorção de
receptores das
macromoléculas
endorfinas
Proteícas
naturais e
.Metabólitos de
modificando o
fungos/bact pat.
comportamento
.Metais tóxicos
Slide 72

Gliotoxinas
 Outra causa de desequilíbrios orgânicos, associada ao supercrescimento
fúngico, é a produção por esses microorganismos de compostos químicos
chamados gliotoxinas.

 São compostos que fragmentam o DNA dos glóbulos brancos do sangue,


causando ou agravando a depressão do sistema imunológico. (imunotóxicas).

 Entre as suas ações podemos destacar:

- Inibe a ativação do NFkB em resposta aos estímulos recebidos pelas


células imunológicas LB e LT, inibindo a resposta imune adaptativa.

- Induz apoptoses em várias células imunológicas incluindo neutrófilos, eosinófilos,


monócitos e células dendríticas (inibindo a apresentação de antígenos), resultando
inclusive na supressão de respostas específicas pelos linfócitos (LT) contra o
microorganismo (por ex. Cândida sp ou Aspergillus fumigatus).

 Candida contém glicoproteínas que tem o potencial de estimular os mastócitos a


liberar histamina e prostaglandina (PGE2), substâncias pró-inflamatórias que
podem causar inclusive Síndrome do Intestino Irritável.
CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São
Paulo: Referência, 2009
Slide 73

Síndrome Fúngica
Tratamento:
 abordagem individual
 equilíbrio do estado nutricional e imunológico

Como muitas infecções fúngicas evoluem lentamente e


são de difícil diagnóstico, podem transcorrer meses ou
anos antes que o indivíduo infectado perceba a
necessidade de um tratamento clínico.

CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência, 2009
Slide 74

Dieta Antifúngica
Tratamento:
 Retirada dos alimentos que contenham fungos ou que estímulem
seu crescimento (açúcar, leite e derivados, alimentos alergênicos)
 Evitar alimentos que promovam a fermentação e proliferação
 dos fungos;
 Recuperar e manter a integridade intestinal
 Corrigir a disbiose intestinal
 Modular o sistema imunológico
 Adequar o processo de detoxificação do organismo
 Tratar e previnir alergias alimentares
 Uso de antifúngicos.ex. nistatina
 Uso de antifúngicos naturais ex. óleo de coco, óleo de orégano,
alho, ácido caprílico, entre outros.
“O hospedeiro é mais importante que o invasor”
(Louis Pasteur)

CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência, 2009
Slide 75

 Cranberry(Vaccinium macrocarpon): inibe a adesão


fúngica por provável ação de polifenóis, além de ser
fonte de vitamina C, fibras e manganês.

 Equinácea(Echinacea purpúrea L): sob prescrição


médica, é indicado por estimular do sistema
imunológico, aumentar e promover a liberação de fator
de necrose tumoral, IL- 1 e interferon- B2 de
macrófagos.

 Gengibre(Zingiber officinale): promove secreções


gástricas, aumenta o peristaltismo. O ginerol é um
inibidor potente da biossíntese da prostaglandina e
leucotrienos sendo muito utilizado para inflamação.

2DUGOUA, J.J.; et al. Safety and eficacy of cranberry ( Vaccinium Macrocarpon) during pregnancy and lactation.
Cand. J. Clin. Pharmac., v.15, n.1, 2008
YARNELL, E. Botanical medicines for the urinary tract. World J. Urol, v.20, p.285-293, 2002
BURGER, R.A; et al. Echinacea induced cytokine production by human macrophages. In: CARLOS,I.Z; et al. Ação de extrato metanólico e etanólico de Davilla elliptica St. Hill.
(malpighiaceae) na resposta imune. Rev. Brás. Farmac., v.15, n.1, p.44-50, 2005. ROSA, C. de; MACHADO, C.A.Plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças reumáticas:
revisão. Rev. Brás. Farm. , v.88, n.1, p.26-23, 2007.
Slide 76

 Óleo de coco extra virgem: O ácido láurico é transformado pelo


organismo em monolaurina que possui ação antibacteriana,
antifúngica, antiviral e antiprotozoária, pois este ácido graxo
solubiliza os lipídeos contidos no envoltório de patógenos,
causando destruição da capa lipídica de vários microrganismo.
Uma vantagem deste alimento, é que não afeta as bactérias da
flora intestinal probiótica.

 Ômega 3: é o principal nutriente anti-inflamatório, sendo


modulador do sistema imunológico e anti-histamínico.

 Orégano (origanum vulgare L.):O Carvacrol e Timol, dois


agentesfenólicos presentes no orégano, são responsáveis pelos
efeitos antimicóticos e antimicrobiano. Sua eficiência esta
relacionado no combate do crescimento e sobrevivência de
bactérias e fungos contaminantes de alimentos, bem como inibindo
a produção de toxinas microbianas.

CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta .São Paulo: Referência, 2009.
ARITA, M. Stereochemical assignme, antiinflammatory properties, and receptos for the omega-3 lipd mediator resolving E1. JEM, v.201, n. 5 p. 713-722, 2005.
HELAL, R.G; STELATO, M.M. Avaliação da atividade antifungioca do óleo essencial de origanum vulgare. Anais do XIV Encontro de iniciação cientifica da PUC- Campinas, 2009.
Slide 77

 Probióticos: melhoram o equilíbrio da microbiota intestinal para o


controle da proliferação de fungos diminuindo estado de disbiose.
O ideal é o uso de diversas cepas, pois agem modulando o sistema
imunológico.

 Quercitina: possui importante papel antiinflamatório e antialérgico,


inibindo a formação e ação da histamina e de outros mediadores
inflamatórios e alérgicos.

 Silimarina (Silybum marianum L.):a silibina, composto mais ativo


da silimarina, impede a entrada de toxinas na células hepáticas,
ligando-se a receptores de membrana impedindo o transporte de
substâncias tóxicas para o interior da célula hepática, possuem
ação antioxidante e regenera hepatócito.

 Unha de gato (Uncaria tomentosa): aumenta a sensibilidade e


reatividade do sistema imune, a fagocitose e inibe processo
inflamatório.

BEDANI, R; ROSSI, E.A. Microbiota intestinal e probióticos: implicações sobre o câncer de colon. J Port
Gastroenterol, v.12, p.19-28, 2009BROWN, A.C ; M.S., A.V. Probiotics and medical nutrition therapy. Nutr Clin Care.v.2, n. 2, p. 56-68, 2004
FLÓREZ, M.S; et al. Los flavonoides: propiedades y a acciones antioxidantes. Nutr. Hosp. V. XVll, n. 4, p.271-278, 2002
SANDOVAL, M. ;LAZARTE, K; ARNAO, I. Hepatoproteccion antioxidante de cáscara y semilla de Vitis viniferaL . ( uva). An. Fac. Méd. , v.69, n. 4, p.250-9, 2008.MORENO,S.R.F; et
al.Effect of oral ingestion of extract of the herb Uncaria Tomentosa on the biodistribution of sodium in rats. Brazilian Journal of medical and biological research, v.40 , p. 77-80, 07
Slide 78

Dieta Antifúngica
Alimentos com maior teor de leveduras
 pães
 produtos fermentados ou envelhecidos: bebidas
alcóolicas, extrato de baunilha, queijos
 frutas secas
 temperos e molhos com vinagre
 açúcares e farinhas refinadas em geral
 xaropes de milho
 vitaminas e suplementos devem ser livres de açúcar e
leveduras
 uvas, maçãs
 nozes, amêndoas, avêlas, amendoins

Póvoa, Helion O cérebro desconhecido, 2002 ed. Objetiva


CARREIRO, Denise Madi ; VASCONCELOS, Luana ; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fungica: uma epidemia oculta. São Paulo: , 2009
Slide 79

Dieta Antifúngica
Efeitos colaterais: Die off / REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER
 Cansaço, letargia
 Febre, dor de cabeça
 Comportamento estereotípicos
 Aumento da hiperatividade/agitação
 Náuseas, vômitos e mal estar generalizado

Quadro de piora clínica e sintomática pode ocorrer de 12


horas até 4 dias após a primeira administração do
medicamento ou fitoterápico antifúngico
Slide 80

Dieta Antifúngica
Efeitos colaterais/die off

 essa reação é devida a liberação em excesso de ácidos orgânicos ou


subprodutos tóxicos presentes nos fungos, que podem ser absorvidas
pela mucosa intestinal desencadeando sintomas no organismo.

 Os sintomas desta reação costumam persistir por no máximo 10 a 15


dias.
 Podemos amenizar esta reação com alguns cuidados como :
 suporte nutricional,
 equilíbrio da microbiota
 melhora da permeabilidade intestinal e eliminação de toxinas.
Slide 81

Dieta Carboidratos Específicos


Slide 82

Dieta Carboidratos Específicos


Dieta específica para doenças intestinais que pode ajudar muito
quem tem diarréia crônica, doença de Crohn, Colite Ulcerativa
ou Doença Celíaca

 O princípio básico da dieta é eliminar os carboidratos da


alimentação - massas, arroz, açúcar, pães e farinhas.
 A tese da autora é que os carboidratos são energia para os
micróbios do intestino e contribuem para o desenvolvimento
de doenças inflamatórias intestinais. 1994, livro Breaking the Vicious
Cycle. www.breakingtheviciouscycle.com

 Estudo em grupo de crianças autistas demonstrou uma


deficiência de enzimas digestivas (lactase e dissacaridases
levando a uma má absorção – Massachusetts General Hospital Harvard
Slide 83

Dieta Carboidratos Específicos

O que já sabemos...
 Fatores que podem influenciar na má absorção e
intolerâncias aos carboidratos:

 Grau de atividade das enzimas digestivas


 Mastigação dos alimentos
 Secreção ácida
 Velocidade do esvaziamento
 Manutenção da integridade estrutural e funcional do
intestino
Penna,J.F e Mota C. A.J Doenças do Aparelho Digestivo-Gastroenterologia Pediátrica, 1994
Slide 84

Dieta Carboidratos Específicos

 Má absorção de CHO pode ser primária ou secundária

 Primária: ocorre como consequência de uma alteração


genética na produção de enzimas responsáveis pela
hidrólise dos açúcares ou por uma redução nas
unidades proteícas transportadoras de
monossacarídeos

 Secundária: ocorre decorrente de uma agressão da


mucosa intestinal com consequência a diminuição da
atividade de enzimas.
Penna,J.F e Mota C. A.J Doenças do Aparelho Digestivo- Gastroenterologia Pediátrica, 1994
Slide 85

Dieta Carboidratos Específicos


Quando iniciar a Dieta?

 Crianças com alterações gastrointestinais severas, que


não melhoram com a dieta sem glúten e caseína e
antifúngica.

 Sintomas: náuseas, dor abdominal, flatulência,


diarréias,...
Slide 86

Dieta Carboidratos Específicos


Principais alterações/sinais:
 Regressões
 Alterações de comportamento
 Hiperatividade
 Agressividade
 Alterações de sono
 Alterações gastrointestinais
 Falta de concentração
Slide 87

Dieta Carboidratos Específicos


 substituição de alimentos ricos em carboidratos
refinados por carboidratos integrais (baixo IG), que
reduzem as taxas de glicose no sangue após as
refeições.

 A associação de dieta rica em proteínas com


carboidratos de baixo IG pode mostrar-se uma boa
alternativa não só para perda de peso, mas para outros
benefícios à saúde.

 Estudos mostraram que dietas de baixo IG, bem como a


restrição de sal é importante para evitar maiores perdas
de cálcio.
Slide 88

Dieta Carboidratos Específicos


 O intestino de um paciente de DII é inflamado e por isso não produz as
enzimas necessárias para a absorção dos alimentos. Quando o carboidrato
chega num intestino nesse estado, passa a ser utilizado pelas bactérias
locais, provocando um aumento de gases

 “Os pacientes de DII devem buscar a alimentação mais equilibrada e


saudável possível, independente do momento que estejam atravessando,
crise ou remissão dos sintomas”

 “Através de um acompanhamento eficaz, o adequado estado nutricional do


paciente é fator determinante para a resposta do organismo à doença e para
o sucesso de qual-quer terapêutica clínica ou cirúrgica que for feita. A terapia
nutricional individualizada, baseada nos aspectos e no tratamento da doença,
é capaz de promover uma melhora efetiva dos sintomas e do estado
nutricional, permitindo aos pacientes uma melhor qualidade de vida, com o
mínimo de limitações”
Slide 89

Dieta Carboidratos Específicos


 Os carboidratos simples, como os da frutas, vegetais, mel
de abelha, pães, biscoitos, bolos,... não necessitam de
processos digestivos complexos e não absorvidos de
forma imediata.

 Carga Glicemica elevada x inflamação


Dieta com CG elevada foi associada a:

Valores mais elevados de:


 PCR ultra-sensível
 IL-6
 TNF-
 IL-1ß
Liu S et al. Am J Clin Nutr. 2002 Mar;75(3):492-8. Levitan EB, et al. Metabolism. 2008 Mar;57(3):437-43. Qi L, Hu FB. Curr
Opin Lipidol. 2007 Feb;18(1):3-8. Du H, et al. Am J Clin Nutr. 2008 Mar;87(3):655-61. Kallio P, et al. Am J Clin Nutr.
2008 May;87(5):1497-503. Motton DD, et al. Am J Clin Nutr. 2007 Jan;85(1):60-5.
Slide 90

 Mas será que os carboidratos têm realmente importância na nossa


alimentação?

 os carboidratos são a base da nossa alimentação, praticamente tudo o que


diariamente ingerimos, é composto por carboidratos.
 O fator principal é fornecer a energia básica para as nossas atividades
diárias, para nossas células.

A ausência deste nutriente na dieta, por um período prolongado, pode trazer


efeitos indesejados como fraqueza, mal estar, desidratação, menos
resistência a infecções, entre outros.
Slide 91

Açúcar

 Hiper e hipoglicemias constantes podem


alterar o humor do indivíduo (LAZARUS, 1997).
Leva a hiperglicemia imediata e hipoglicemias reativa
Depleta vit. complexo B, Cr, Mg.

AÇÚCAR DEPRESSÃO
Westover e Marangell, Depression and Anxiety, v.16, 2002

Hiperatividade, alterações gastrointestinais e aumento de


fungos
Slide 92

Açúcar
Consumo de sacarose per capita anual no Reino Unido:
 1815: 6,8 kg
 1970: 54,5 kg

 Pensa-se que a produção de sacarose tenha surgido na


Índia em 500 AC

 Antes disso, o consumo de açúcar era sazonal e


resumia-se ao mel

 Exemplo: Aborígenes do Norte da Austrália: 2 kg de


mel/pessoa/ano

Cordain L et al. Origins and evolution of the Western diet: health implications for the 21st century.
Am J Clin Nutr. 2005 Feb;81(2):341-54. slide by Pedro Bastos
Slide 93

Açúcar

 Alguns autores sugerem que a retirada do açúcar seja feita de


forma gradual,ao longo de 3 semanas,para evitar o
desaparecimento dos sintomas e, em seguida, re-introduzir o
açúcar por cinco dias, verificando os sintomas apresentados.

 Se a criança apresentar uma forte reação adversa a re-


introdução do açúcar, o papel do mesmo nesta criança fica
comprovado.

 Mesmo que o aparecimento dos sintomas não seja evidente, a


restrição do açúcar pode contribuir com a melhora da flora
intestinal.
Póvoa, Helion O cérebro desconhecido, 2002 ed. Objetiva Dra. Berenice Wilke -April 16, 2009 Autismo –Papel da Alimentação e do
sistema gastrointestinal-Disponível no site: http://www.clinicaberenicewilkeblanes.med.br/
Slide 94

Dieta Carboidratos Específicos


Alimentos permitidos
 proteínas: carnes, peixes, frutos do mar, ovos,
 frutas: todas naturais,cruas e com cascas
 vegetais
 nozes, sementes em geral
 leguminosas: feijões, lentilhas
 bebidas: sucos vegetais e frutas*atenção
 chás
 adoçantes: xilitol e estévia
Considerações gerais
 ingerir alimentos de baixo indice glicêmico
 ingerir fibras solúveis
 aumentar frequência as refeições
Slide 95

Dieta Carboidratos Específicos

Alimentos não permitidos

 alimentos com alto teor de índice glicêmico


 batatas, arroz, trigo,...
 frutas secas
Slide 96

Dieta Carboidratos Específicos


Considerações gerais:

 O processo de melhoria pode ser devagar e pode ter


falhas

 Não incluir alimentos AA

 Começar lentamente a introduzir os novos alimentos


Slide 97

Dieta Rotação

Eliminação

Reintrodução

Rotatividade
Slide 98

Histórico da Alergia Alimentar


 Hipócrates (2400 AC)
 Lucretius “o que é comida para um, é para outros
amargo veneno”
 1905, Francis Hare– descreveu vários aspectos de AA:
incluindo alcoolismo, obesidade e adicção alimentar
 1906, definiu-se alergia como qq reação alterada a uma
substância normalmente inofensiva definindo toda
alergia mediada por IgE
 1930, Dr. Coca publicou o livro” The Puls Test” no qual
descreve que o pulso de uma pessoa aumenta quando
exposta a um alergeno, formulando o conceito de
hipersensibilidades, adotando o termo “Atopia” para
descrever reações mediadas por IgE e outras
imunoglobulinas...
Slide 99

Histórico da Alergia Alimentar

 Hábitos alimentares são um fator importante para


explicar o aumento das AA

 A alimentação das crianças desde pequenas


diversificada somada a adição de ingredientes pouco
saudáveis e a globalização alimentar – nos quais em
gerações passadas não chegaram a conhecer

Brunet, Jean-Louis – Alergias –Editora Larousse,2007


Slide 100

Alergia Alimentar
Alergia é uma reação imunológica excessiva ou
inapropriada do organismo em sua defesa contra uma
determinada substância – o antígeno, causando
distúrbios funcionais em órgão alvos

Tipo I (IgE) Tipo II Tipo III Tipo IV


• IgG (tardia) • Linfócito T +
imediata IgG tardia
IgG/ IgM • imunocomplexos
citotoxica
celular
Slide 101

Alergias Alimentares
 IgE  IgG

 Reação tardia (2 a72 hs)


 Reação imediata clássica  98% das AA
 2% das AA  Ciclíca – variada de acordo
com a exposição
 Fixa- tem componente  Eliminação/Reintrodução/
hereditário Rotação
 Anticorpos IgG ligados ao
 Reintrodução muito dificil alimento podem levar de 3 a 9
 Anticorpos IgE ligados aos meses para descrescerem e
alimentos- decrescem até 1 ano para dessensibilizar
 Para que os níveis de
rapidamente em semanas anticorpos se elevem é preciso
 Os anticorpos reaparecem ingerir o alimento por semanas
logo que o alimento seja ou meses.
consumido novamente
Slide 102

Alergia x Sensibilidades
 Alergia (imuno mediada)

 Sensibilidade ( alergias, intolerâncias ou outras reações


alimentares) ex.
 intolerância a dissacarídeos
 hipo ou hiperglicemia
 distúrbios na detoxificação
 distúrbios bioquímicos
 distúrbios funcionais em órgãos alvos
Slide 103

Hipersensibilidades Alimentares
 Alimentos liberadores de histamina que agem em
contato com a mucosa intestinal: morango, tomate,
clara de ovo, carne de porco, chocolate, peixes,
crustáceos e algumas frutas
 Alimentos naturalmente ricos em histamina: queijos,
embutidos, tomate, pepino e alguns peixes – a
histamina é liberada no processo de digestão
 Alimentos ricos em tiramina: queijos
 Alimentos ricos em feniletilamina: queijos e
chocolates
 Féculas/excesso do consumo de amido e celulose
provoca a proliferação da flora de fermentação –fonte
complementar de síntese de histamina.

Brunet, Jean-Louis – Alergias –Editora Larousse,2007


Slide 104

Hipersensibilidades Alimentares

 Insuficiências Nutricionais:
 vitaminas (B1, B3, B6, AF, B12)
 minerais (Mg, Cr, V, Zn), ácidos graxos(n-3);
 Exposição a Metais Tóxicos
 Hipoglicemia
 Déficit na Detoxificação
 Hiperpermeabilidade e Disbiose Intestinal
Slide 105

Permeabilidade Intestinal
Slide 106

Permeabilidade Intestinal
FATORES QUE PODEM ALTERAR A INTEGRIDADE DA PAREDE
INTESTINAL, CAUSANDO “LEAKY GUT” :

 baixa ingestão de fibras dietéticas


 consumo regular de carboidratos refinados e substâncias químicas
 consumo regular de fatores antinutricionais ( ex. cafeína )
 deficiência de enzimas digestivas ( ex. lactase )
 alergênicos alimentares ( ex betalactoglobulina )
 infecções (parasitas, bactérias, fungos)
 alta quantidade de espécies reativas de oxigênio
 carências nutricionais
 medicamentos ex. antibióticos
 álcool
 sensibilidade ao glúten
 disbiose intestinal
Slide 107

Alguns autores propõem relações significativas entre


alergia alimentar e o processo de peso corporal. (Lin et al,
2000; Bodmer et al., 1999)

das citocinas pró- inflamatórias da RI histamina


relaxamento cerebral sensação de prazer;
serotonina: ansiedade compulsão, falta de saciedade e
vontade de comer doces ou carboidratos;

Irritação da mucosa intestinal inflamação e achatamento


das microvilosidades diminuição das enzimas digestivas
alteração da permeabilidade intestinal.
Slide 108

ALERGIAS ALIMENTARES

...85% das crianças deprimidas


eram alérgicas...

Existe forte relação entre alergia alimentar e depressão

ANSIEDADE X DEPRESSÃO X SII X ALERGIA


Addolorato et al., Hepatogastroenterology;45(23):1559-64, 1998

Goodwin, Castros, Kovascs, Psychosom Med, v.68, p.94-8,2006;

Stauder, Psychosom Med,


v.65, p.816, 2003; COMPRE PSYCHIAT, v.17, p.335, 1976
Slide 109

Alguns Sintomas de AA
Neuropsicológicas:
Enxaqueca;
Alteração de sono e ou humor;
Insônia;
Hiperatividade;
Falta de concentração;
Ansiedade;
Depressão;
Fadigas inexplicáveis,
Convulsão;
Comportamento anti-social;
Embotamento mental
Slide 110

Sinais e Sintomas Relacionadas


as AA Tardias
 Pele:
 sensibilidades
 transpiração excessiva
 palidez
 face inexpressiva
 assaduras

 Nariz:
 incontinência rinítica
Slide 111

Sinais e Sintomas Relacionadas


as AA Tardias
 Olhos:
 vermelhos
 coceira
 lacrimejantes
 prega ou bolsa sob os olhos
 inchaço
 olhar para o nada/não registra o que vê

 Orelhas:
 infecções recorrentes (otite ou descamação)
 vermelhas - precedendo ou acompanhando mudanças bruscas
de personalidade
Slide 112

Sinais e Sintomas Relacionadas


as AA Tardias
 Bochechas:
 brilhantes
 vermelhas
 circular (rouge) cças de 1 a 4 anos

 Lábios:
 secos e rachados
 gengivas/interior de bochecha:
 desenvolvimento de feridas/úlceras

 Língua:
 branca
 rachada
 bolinhas
Slide 113

Sinais e Sintomas Relacionadas as AA


Tardias
 Fala:
 rápida
 gaguejar
 balbuciar
 pouco nítida
 voz rouca
 tom alto
 repetir várias vezes a mesma palavra ou sentença
 sons estranhos/associado com mudanças faciais
 Outros:
 sede excessiva,
 mãos e pés frios,
 inflexibilidade nas juntas,
 enurese noturna
 hipoglicemia
 obesidade
 mudanças bruscas na escrita e no entendimento acompanhada de
mudança no comportamento
Slide 114

Dieta Rotação
1- Analisar fatores que contribuem para o desencadeamento ou
exacerbação da sintomatologia
 Desmame precoce e introdução dos alimentos
 Frequência do consumo dos alimentos
 Preferências
 Aversões
 Monotonia alimentar
 Alimentos ocultos
 Consumo de produtos químicos e articificiais
 Fatores antinutricionais: cafeína
 Ingestões alimentares(fungos, toxinas,...
 Medicações que interferem com TGI e biodisponibilidade de
nutrientes
 Estresse: aumenta da demanda por nutrientes
 Poluição e toxinas ambientais
 Alterações bruscas de temperaturas
Slide 115

Dieta Rotação
2-Observas as causas de disbiose intestinal
 Jejum prolongado
 Antibióticos e quimioterapias
 Decréscimo do IgA secretor
 Má digestão
 Parasitas intestinais, fungos e bactérias patogênicas
 Baixa ingestão de frutas, verduras e legumes
 Presença de xenobióticos
 Aumento do pH intestinal
 Deficiências nutricionais: zinco, vitamina A, folato
 Excesso de ingestão de gorduras, carboidratos simples, proteínas,...
3- Analisar fatores sócio-culturais
 Dinâmica familiar e social
 Resistência ao tratamento nutricional
 Analisar história materna
Slide 116

Dieta Rotação - Tratamento

 Tratar intestino/probióticos
 Retirar alimentos alergênicos (dieta de eliminação e
rotação)
 Evitar todos alimentos com "alta reatividade" IgE-
mediado
 Evitar todos alimentos com "alta reatividade" IgG-
mediados, por 3 à 6 meses
 Evitar ou rodar os alimentos com"moderada
reatividade", por 4 à 8 semanas e depois reintroduzí-los.
Slide 117

Dieta Rotação - Tratamento


 Reintroduzir os alimentos com alta reatividade, após 3 a 6
meses
 Realizar a rotação na dieta 4 a 8 semanas -– evitar a
monotonia alimentar
 Se a reação retornar, suspender novamente e tentar de novo
em alguns meses,
 Se não tiver mais reação fazer a rotação a cada 4 dias.
Observação e anotação – importantes

 Iniciar com enzimas digestivas


 Escolher um alimento cada vez;
 Eliminar da dieta por 5 dias;
 Voltar a introduzir na dieta e observar se houve alguma
mudança;
 Anotar em um diário as mudanças de comportamento
Slide 118

Fontes Ocultas de AA
 Ovo: vitelina, ovovitelina, lecitina, ovomucóide, ovomucina, e
albumina
 Leite: caseína, caseinato de sódio, lactose, lactoalbumina, soro e
leite em pó
 Trigo: farinhas, gomas vegetais, gérmem de trigo, trigo integral,
semolina, triticale, couscous, xarope de cereal maltado, proteína
vegetal hidrolisada, farelos, ou alimento modificado com amido ou
fécula e glúten
 Milho: amido de milho, dextrose, proteína do milho, glucose,
maltodextrina, “caramelos coloridos”
 Soja: feijões de soja, tofú, lecitina, óleo de soja, temperos prontos ,
proteína da soja, salsichas, acentuadores de sabor, brotos de soja,
molhos de soja
 Carne de boi: gelatinas, mocotó
 Papaia: papaína e carnes maturadas
Slide 119

Dieta Feingold
Slide 120

Dieta Feingold
 Dr. Benjamim Feingold, pediatra e alergologista
 Baseada na eliminação de alimentos que contém salicilatos,
conservantes, flavorizantes e corantes artificiais. Ex. EDTA,
glutamato monossódico e sulfito sódico. Aplicada as crianças
sensíveis aos corantes e que apresentam hiperatividade e
déficit de atenção

 Alimentos naturais: maçã, amêndoa, damasco, cereja,


amora, pepino, pickles, nectarina, laranja, pessego,
mporango, tomate, uva passa, groselha, ameixa seca,
framboesa

 Outros: vinagre de vinho ou de maçã, bebidas destiladas,


chás, cervejas, aspirina, perfumes
FEINGOLD, B.F. Hyperkinesis and learning disabilities linked to artificial food flavors and colors. Am J Nurs; 75:797–803,
1975.
Slide 121

Dieta Feingold
 Efeitos/sinais e sintomas:

 agitação
 ansiedade
 percepção visual fragmentada
 oscilações de humor
 olheiras eczemas
 hiperatividade
 agressões
 dores de cabeça
 distúrbios do sono
Slide 122

Dieta Feingold
Porque retirar estes alimentos a base de salicilatos e fenóis?

 Os fenóis são compostos químicos encontrados tanto em alimentos


naturais como artificiais.

 Existe uma grande variedade de compostos fenólicos e subgrupos,


mas os que mais provocam reações são os salicilatos e as aminas.

 As substâncias mais estudadas foram os corantes tartrazina ,carmin,


carmoisine e os preservantes alimentares a base de benzoato

 É importante salientar, que esses efeitos nocivos não são mediados


por IgE. Alguns autores acreditam que um dos mecanismos de ação
destes compostos é a liberação de histamina.

ROWE, K.S. Synthetic food colourings and „hyperactivity‟: a double-blind crossover study. Aust Paediatr J; 24(2):143-7,1988.
ROWE, K.S.; ROWE, K.J. Synthetic food coloring and behavior: a dose response effect in a double-blind, placebo-controlled, repeated-measures study. J Pediatr;125(5 Pt 1):691-8, 1994.
BATEMAN, B.; WARNER, J. O.; HUTCHINSON, E., et al. The effects of a double blind, placebo controlled, artificial food colourings and benzoate preservative challenge on hyperactivity
in a general population sample of preschool children. Arch Dis Child;89:506–511, 2004.
Slide 123

Aditivos
 Sulfitos e benzoatos (conservantes)
 Benzoatos encontra-se em cosméticos e prod. farmacêuticos.
Existem os naturais em mirtilos,framboesas e amoras.

 Nitritos (embutidos e laticínios) causam urticária, dor de cabeça e


distúrbios digestivos

 Glutamato monossódico: urticária, dor de cabeça, sensação de mal


estar, dificuldades respiratórias,...

 Tartrazina, derivado nitroso, que provoca reações: asma e urticária,


efeito mutagênico e carcinogênico por produzir a amina aromática
ácido sulfanílico, após ser metabolizada pela flora intestinal.

Brunet, Jean-Louis – Alergias –Editora Larousse,2007


Paschoal, Valeria et al- Nutrição Clínica Funcional: dos principios a prática clínica, São Paulo, 2007
Slide 124

Aditivos
 Salicilatos, é uma proteção natural produzida pelas plantas para se protegerem
dos insetos. Encontra-se em: maçãs, cerejas e uvas ou temperos como café, cravo e páprica.

Fenóis e outros aditivos a evitar:


 Fenóis e aditivos
 BHT
 BHA
 Preservativos - sem especificações
 Colorantes artificiais
 Flavorizantes artificiais
 Benzoatos
 Xarope de milho
 Emulsificadores - não especificado
 Hidrolizado de proteínas vegetais
 Sais minerais - não especificado
 MSG - glutamato
 Nitratos]
 Nitritos
 Perfumes
 Sorbatos
 Sulfitos
Slide 125

Efeito do Corantes no Metabolismo

 Inibem ação das enzimas digestivas; (amilase e


tripsina)

 Fermentação dos açúcares agrava o efeito nocivo dos


peptídeos opióides
Slide 126

Alimentos que contém Aditivos


relacionados a reações adversas

 Corantes: refrescos, refrigerantes, leite aromatizados e


fermentados, iogurtes, gelatinas, pó para pudim,
sorvetes, chocolates, balas, chicletes...
 Sulfitos: refrescos, refrigerantes e embutidos
 Glutamato monossódico: temperos prontos, caldos de
carne, galinha, patês, salgadinhos e bolachas
aromatizadas
 Antioxidantes: manteigas, coco ralado, leite de coco,
margarinas, óleos e gorduras, carne vegetal...
Slide 127
Slide 128
Slide 129

Dieta Feingold
 Tratamento
 Controle na dieta
 Suplementação ou banhos de sal amargo
 Glutamina
 ômega 3
 Observar sinais e sintomas após o consumo destes
alimentos- individualidade nos mostra que algumas
crianças regem a apenas certos alimentos e atentar as
quantidades ingeridas.
Slide 130

Dieta Feingold
Tratamento
 Retirar todos os alimentos:
 Cores e sabores artificiais
 Nitratos e nitritos
 Glutamato monossódico
 Bromato de potássio, ácido fosfórico
 Sacarina, aspartame e ciclamatos
Slide 131

Dieta Feingold
Alimentos não permitidos
 Maçã, amêndoas, frutas e frutos vermelhos, café,
pepino, uvas, nectarina, laranja, pêssegos,
pimentão, ameixas, tomate, vinagre, vinho,
chocolates, embutidos, milho de pipoca
 Alimentos com corantes e conservantes artificiais
em geral
 Alimentos fontes de aminas e salicilatos
 Frutas: abacate, kiwi, uvas , maracujá e tâmaras
 Vegetais: broto de alfafa, tomates, cogumelos e
produtos a base de tomates.
Slide 132

Dieta Feingold
Alimentos permitidos
 Baixo níveis de fenol e salicilatos

 É impossível realizar uma dieta livre de compostos fenólicos, deve


se evitar aqueles com grandes quantidades

 A Associação Feingold sugere que todos os “salicilatos” sejam


retirados de uma vez e depois que sejam introduzidos e testados
um a um para determinar se acontece alguma reação.

 Algumas pessoas preferem eliminar inicialmente da alimentação


todos os produtos sintéticos, retirando os salicilatos naturais em um
segundo tempo para poder comparar os resultados obtidos.
Slide 133

Dieta Baixa de Oxalatos


Slide 134

Dieta Baixa de Oxalatos


 Encontrados em muitos alimentos

 São produzidos pelo organismo ou subprodutos das bactérias Aspergillus


e a Candida; (Dr. Shaw)
 Oxalatos agravam as alergias e a disbiose intestinal

 Algumas crianças apresentam altos índices de ácido oxálico no organismo

 Oxalatos se ligam a nível intestinal a alguns minerais prejudicando sua


absorção

 Oxaltos se ligam a metais pesados e impedem sua eliminação do corpo.

 As moléculas de oxalatos podem se unir as moléculas de cálcio e formar


cristais/pedras que podem se alojar através da corrente sanguínea em
qualquer parte do corpo.
Slide 135

Dieta Baixa de Oxalatos


Quando usar?
 Com esta dieta pode se apresentar melhorias que com as
outras não tinham se apresentado. Pois os oxalatos
exacerbam os comportamentos e essa dieta é altamente
benéfica para crianças que apresentam baixo tônus
muscular, dores na perna, caimbrãs,...

 melhoras no TGI,
 diarréia,
 melhora na parte cognitiva e motora
 melhora na dores em pernas,pés, vias urinárias e motoras
 redução dos comportamentos de agressão (Dra.Susan Owens)
Slide 136

Dieta Baixa de Oxalatos


Alimentos ricos em oxalatos:
 espinafre
 nozes, amêndoas, amendoim (muita usada na dieta especifica do carboidratos
 uvas vermelhas, figos, kiwi, frutas vermelhas, casca de laranja, lima
e limão
 trigo integral, aveia, milho de pipoca
 legumes
 feijões
 amendoim
 grão de bico
 semente de girassol
 semente de gergelim
 soja
 chocolate
Slide 137

Dieta Baixa de Oxalatos


Alimentos baixo em oxalatos

 beterraba, aipo, berinjela, alho porró, salsa, pimentões


verdes, abóboras, nabo, molho de tomate enlatado
 coco, chás de ervas
 temperos: canela, pimenta, gengibre
Slide 138

Dieta Baixa de Oxalatos


 Revisar a lista dos alimentos baixos em oxalatos e
comparar com alimentação atual

 Primeiro eliminar os alimentos ricos em oxalatos

 Listas disponíveis:
http://patienteducation.upmc.com/Pdf/LowOxalateDiet.pdf
Slide 139

Dieta Baixa de Oxalatos


Considerações Gerais:
 a maioria dos alimentos contém oxalatos, mesmo em
baixas quantidades
 muitos alimentos benéficos como frutas e verduras
 utilizar esta dieta até que a permeabilidade intestinal
esteja curada/tratar a disbiose intestinal
 estudo de ácidos orgânicos
 na dieta sgsc e livre de soja já se eliminam muitos
oxalatos
 hidratação
 uso de alimentos com baixo oxalatos
 suplementos como vit.B6, arginina, ômega 3, citrato de
cálcio e probióticos
Slide 140

Dieta Ecológica
Slide 141

Dieta Ecológica
A alimentação deve ser...

 “Rica em alimentos verdes, vivos, energizantes, detoxificantes,


integrais e individualmente adequados”

 Ingerir uma dieta “Paleolítica” rica em frutas, vegetais, carnes


magras, ovos e peixes

 Ingerir alimentos orgânicos

O que evitar?
 Álcool, vinagre, cafeína, açúcar, doces, refrigerantes, pães,
massas e outros cereais
 Leite e cereais à base de trigo

THIERRY HERTOGHE. The patient hormone handbook. 2008


Slide 142

Dieta Ecológica
 Dieta paleolítica
 lave verduras abundantemente
 descasque frutas e raspe os vegetais
 compre na época certa de cada alimento/ alimentos
sazonais.
 evite alimentos com alto índice de contaminação por
agrotóxicos
 conheça a fonte dos frutos do mar
 compre alimentos de sua região
 tente comprar os alimentos mais importante de origem
ecológica: arroz, feijão, carnes, laticínios...
Nichols, Trent et al. Optimal Digestion. Quill, 1999
Slide 143

 Recomendações práticas em relação às


gorduras

 Ingerir mais AG Monoinsaturados:


 azeite - Ácido oleico (constitui 80% do azeite) tem efeito anti-
inflamatório.
 avelãs e amêndoas
 Ingerir mais AG Poliinsaturados ômega 3:
 sementes de linhaça
 peixe gordo (sardinha) ou suplemento
 Ingerir AG ômega 6 em equilíbrio com ômega 3:
 amêndoas, nozes e avelãs, mas sem esquecer os
ômega 3

Kontogianni MD, Zampelas A, Tsigos C. Nutrition and inflammatory load. Ann N Y Acad Sci. 2006 Slide by Pedro Bastos
Nov;1083:214-38 Institute for Functional Medicine. Clinical Nutrition – A functional approach. IFM, 2004
Slide 144

 Paleolitico

 relação ômega 6: ômega 3: 0.79


 relação ômega 6: ômega 3 nos EUA: 15
 relação adequado: 1-4

Simopoulos AP. Importance of the ratio of omega-6/omega-3 essential


Gorduraty acids: evolutionary aspects. World Rev Nutr Diet.2003;92:1-
22.
Slide 145
Slide 146
Slide 147

DIETA GAPS
Natural Digestive Healing

Os princípios básicos da dieta são:


- a redução de carboidratos, amidos, açúcares, alimentos processados, féculas e glúten
de refeições diárias.
- eliminar alimentos embalados ou processados
- remove a caseína, além de lactose nos estágios iniciais da dieta.

Permitido na Dieta GAPS

 óleos de sementes, óleo de fígado de bacalhau e azeites


 nozes, amêndoas, castanha de caju, amendoim, nozes
 carnes , frango, e peixe são incluídos, mas devem ser sem conservantes
 ovos
 alimentos fermentados : iogurte , kefir, chucrute.
 grãos/sementes como quinua,painço, amaranto
 vegetais em geral orgânicos
 óleos de sementes,:óleo de linhaça , prímula, borragem
 algumas frutas como: uvas, cereja, tâmara, pêssego, laranja, mamão, pêra, abacaxi,
passas, limão, manga, maçã e banana madura. ingestão isolada
 alguns legumes como: couve de bruxelas, aspargos, alcachofra, rabanete preto, couve
chinesa, brócolis, repolho, alface, cenoura, couve-flor, aipo, feijão, berinjela e pepino.
 leite orgânico bruto (kefir)

http://www.livestrong.com/article/220298-foods-on-the-list-for-the-gap-diet/
Slide 148

Nutrientes e Função Cerebral


 226p. não institucionalizadas de Madri,65 a 90 a.,
 7 dias de registro alimentar, 2 questionários utilizados.

 Influência negativa: gordura total, saturados,


monoinsaturados e colesterol
 Influência positiva: alimentos totais, frutas,
carboidratos, tiamina, ácido fólico e ascórbico;
verduras, fibras, ferro, -caroteno, zinco

Ortega RM, Requejo AM, Andres P, et al. Dietary intake and cognitive function in a group of elderly
people. Am J Clin Nutr. 1997;66:803-809.
Slide by Pedro Bastos
Slide 149

Tratamentos
Slide 150

Dieta Antifúngica Dieta Ecológica


Slide 151

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL
Slide 152

Individualidade Bioquímica

Evitar a ingestão de
substâncias que alterem
o funcionamento
cerebral e promover a
integridade intestinal
Detectar e corrigir
o comportamento Prover o organismo de
alimentar que interfere nutrientes equilibrados
na biodisponibilidade quantitativamente e
dos nutrientes, assim qualitativamente para a
como a sobrecarga de produção de substâncias
substâncias tóxicas e químicas necessárias para
alergênicas o equilíbrio do organismo
Slide 153

 Linus Pauling, 1968 – “algumas doenças mentais


estão relacionadas a erros bioquímicos do corpo,
isto é , que alguns distúrbios psicológicos são
devidos às taxas anormais de substâncias
encontradas no corpo humano, que são
governadas pela genética, pela dieta e por
concentrações anormais de substâncias essências
(vitaminas e minerais) ou pela necessidade
aumentada das mesmas”.

 Sua teoria sugere que cada pessoa tem sua


individualidade bioquímica, governada por
várias quantidades de vitaminas e minerais.
Slide 154

Intervenção Nutricional
 Dietas
 isentas de glúten e caseína (GFCF)

 isentas de aditivos alimentares ex. corantes,


conservantes, e aditivos artificiais

 isentas de alimentos alergênicos

 açúcar, mel e soja

 utilizar de preferência produtos de cultivo


orgânico
(McCandless,2002; Négron,2003 e Corzo,2005).
Slide 155

Intervenção Nutricional
 Suplementos

- Vitaminas e minerais.
probióticos (Lactobacillus acidophilus, L.case, L.bulgaricus, L. salivarius, L. termophilus e L. plantarum).
prebióticos
ômega 3
enzimas digestivas
antifúngicos naturais (alho, ácido caprílico, orégano, etc.)

Uma desordem como o autismo pode ter seus


sintomas melhorados quando identificado e
suplementado na quantidade adequada dessas
substâncias.
(Pfeiffer et al. 1995)
Slide 156

Susceptibilida Processos
Disbiose de genética imunológicos
intestinal

Desequilíbrios
Alergias vitaminas x
alimentares minerais

Metais Capacidade de
Pesados destoxificação
Slide 157

Antecedentes
Dietas, uso de
antibióticos,...

AUTISMO

Gatilhos
Hipermeabiliade
intestinal,
exposição a
toxinas
Slide 158

Antecedentes
 exposição ocupacional a xenobióticos:
 desequilíbrios dietéticos
 insuficiências nutricionais
 deficiências mitocondriais
 déficit na detoxificaçãoagentes

Gatilhos
 infecciosos e endotoxinas
 metais tóxicos
 agrotóxicos
 fármacos
 exposição a radiação eletromagnética oxidantes/antioxidantes
 insuficiências nutricionais
 hipersens. alimentares
 alterações hormonais
 agentes traumáticos
Slide 159

 Mediadores
 eicosanóides
 citocinas
 neurotransmissores
 neuropeptídeos
 hormônios (em desequilíbrio/desarmonia)
 espécies reativas de oxigênio e nitrogênio
 histamina

 Condições Condições Clínicas - Patologias (do CID)

 alzheimer, artrite, aterosclerose


 sínd. fadiga crônica, colite, d. de crohn
 cistite, diabetes mellitus, fibromialgia
 hiperinsulinemia, hepatite
 parkinson, prostatite, autismo ...
Slide 160

Principais Benefícios da
Intervenção Nutricional
 Maior concentração
 Melhora na linguagem expressiva e receptiva
 Diminuição de estereotipias e hiperatividade
 Melhora do contato visual e comunicação
 Melhora das sensibilidade / auto agressão
 Diminuição dos sintomas gastrointestinais
Slide 161

 Importante enfatizar que haja uma intervenção nutricional


adequada e individualizada para cada caso, buscando,
uma melhor qualidade de vida e um progresso na
regressão dos sintomas autísticos;

 A randomização e homogenização da população não


podem ocorrer, pois quando tratamos os indivíduos de
forma homogênea há uma grande chance da cura ser nula,
já que as doenças não têm vida independente, mas sim são
caracterizadas por desarmonias no organismo.

 A descrição de casos e o estudo de populações afetadas


irão contribuir, de forma efetiva, para que o autismo possa
ser melhor compreendido e analisado, pois há muito para
se descobrir sobre os processos biológicos que levam aos
sintomas do autismo.
Slide 162

O Semeador de Estrelas
Slide 163

Que possamos ver sempre além daquilo que


está diante de nossos olhos...
Slide 164

MUITO OBRIGADA!
E-mail: prspiandorello@yahoo.com.br

Você também pode gostar