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Para Durkheim, os factos sociais “apresentam características especiais: consistem em

maneiras de agir, de pensar e de sentir, exteriores ao indivíduo, e que são dotados de um


poder coercitivo, em virtude do qual se lhe impõem”. Mas os factos sociais também
apresentam outras características, como a exterioridade, isto é são exteriores ao indivíduo.
Na vida em sociedade, os indivíduos desempenham vários papéis, por exemplo, o de filho,
aluno, amigo, etc. Esses papéis existem independentemente de nós, ou seja, o seu
desempenho é condicionado pela educação que recebemos. Deste modo os indivíduos, ao
estarem inseridos numa família, grupo social, numa sociedade, etc., aprendem maneiras de
agir, de pensar e de sentir que não foram por ele criadas.
Outra característica dos factos sociais mencionados no texto é a coercitividade. As maneiras
de agir, de pensar e de sentir são apreendidas pelos indivíduos através do processo de
educação de uma forma imperativa, existindo sanções para quem não as respeita, ou seja,
são impostos coercitivamente. Por exemplo, se me visto de forma diferente da do meu
grupo social, poderei ser alvo de críticas e, mesmo, de marginalização.

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