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20 de novembro de 2007.

O Dia da Consciência Negra, retrata a disputa pela memória histórica. É uma data
para se lembrar a resistência do Negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro
transporte forçado de africanos, para o solo brasileiro (1594), até nos dias atuais.
A data foi escolhida em homenagem a ZUMBI: Líder maior do Quilombo dos
Palmares (Serra da Barriga — Pernambuco); Símbolo da resistência negra ao escravismo
(assassinado em 20/11/1695). A sua luta pela liberdade, fez com que ele aparecesse e
permanecesse na história do Brasil.
Este dia é celebrado Por meio dos instrumentos clássicos de divulgação de idéias,
como: simpósios, palestras, congressos, encontros e ainda a parir de feiras de artesanatos,
feiras de livros, músicas, danças e outras modalidades de divulgação e expressão cultural.
Devemos conquistar o Dia Nacional da Consciência Negra, como o Dia Nacional
de todos os brasileiros que lutam por uma sociedade democrática e igualitária. É preciso
entender que a desigualdade no Brasil, tem cor, tem nome e história; Que não é problema
dos negros do Brasil e sim um problema do Brasil que é de negros e brancos.

No Brasil a contribuição cultural africana, está estampada por todas as regiões.


De todos os lugares brasileiros que conheço, a Bahia é a que mais retrata a cultura
negra, tanto na religião como na alimentação, danças e músicas.
Como aconteceu por todos os lugares em que os escravos passaram, aqui em
Crixás, também eles deixaram seus rastros, principalmente nos trabalhos de construção de
muros de pedras, regos para levar água até o local das catras dos garimpos; desvio de leito
do Rio Vermelho, etc.
A dança do tambor chegou aqui com os negros. São Benedito, santo protetor dos
negros, era homenageado coma dança do tambor.
Cardozinho
Mata do Calisto
Lavra Chapéu de Sol
Quando os tambores soavam na senzala, noite adentro, o negro envolvia a sua
alma num sentimento nostálgico profundo, provocado pelas lembranças da Pátria distante,
da família separada no mercado negreiro e demais agrura do exílio cativo.
Através da alternância dos sons emitidos dos tambores, eles se comunicavam com
ouros escravos de fazenda vizinha, externando o desgosto advindo da precariedade da vida
humilhante.
, Os negros que vieram para Crixás, na sua maioria eram de Angola, de uma região
chamada Luanda.
Letras das músicas.

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