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Sumário
 Interpretação da Lei Penal......................................................................03

 Interpretação............................................................................................03
 Interpretação ao SUJEITO (Origem)................................................03
 Interpretação quanto ao MODO.......................................................04

 Interpretação quanto ao RESULTADO.............................................04


 Relembrando as espécies de Interpretação.........................................04

 Interpretação Extensiva (Aprofundando)............................................04

 Interpretação Analógica (Intralegem)..................................................05


 Anaogia......................................................................................................05
 Pressupostos da Analogia no Direito Penal........................................06

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INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
O ato de interpretar é necessariamente feito por um sujeito que, empregando
determinado modo, chega a um resultado.

INTERPRETAÇÃO:
1 – quanto ao sujeito

2 – quanto ao modo
3 – quanto ao resultado

1 - Interpretação quanto ao SUJEITO (ORIGEM)


a) Interpretação autêntica (ou legislativa)
“Art. 327, C.P. - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou
função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de
serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.

A interpretação autêntica (ou legislativa), fornecida pela própria lei, subdivide-se em:
(i) Contextual:
(ii) Posterior:

b) Interpretação doutrinária (ou científica)

c) Interpretação jurisprudencial

CUIDADO!

Exposição de motivos do Código Penal

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2 - Interpretação quanto ao MODO
a) Gramatical / Filológica (TJ/ MS) / Literal

b) Teleológica
c) Histórica
d) Sistemática

e) Progressiva (ou evolutiva)

3 - Interpretação quanto ao RESULTADO


a) Declarativa / Declaratória

b) Restritiva
c) Extensiva (+ cai no concurso)

RELEMBRANDO AS ESPÉCIES DE INTERPRETAÇÃO

INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: Aprofundando

# Admite-se interpretação extensiva contra o réu?

1ª Corrente (Nucci e Luiz Regis Prado): É indiferente se a interpretação extensiva be-

neficia ou prejudica o réu (a tarefa do intérprete é evitar injustiças).


2ª Corrente (Defensoria Pública): Socorrendo-se do Princípio do “in dubio pro reo”,

não admite interpretação extensiva contra o réu (na dúvida, o juiz de interpretar em seu
benefício)

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3ª Corrente (Zaffaroni): Em regra, não cabe interpretação extensiva contra o réu, salvo
quando interpretação diversa resultar num escândalo por sua notória irracionalidade.

CUIDADO! Não podemos confundir INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA com INTERPRETAÇÃO


ANALÓGICA

INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA (INTRALEGEM)

O Código, atento ao Princípio da Legalidade, detalha todas as situações que quer regular

e, posteriormente, permite que aquilo que a elas seja semelhante, passe também a ser
abrangido no dispositivo

Art. 121, §2º, CP


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
(...)
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
(...)
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.”

ATENÇÃO! A INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA não se confunde com ANALOGIA

ANALOGIA
Não é forma de interpretação, mas de integração.
Obs:
ANALOGIA: parte-se do pressuposto de que não existe uma lei a ser aplicada ao caso

concreto, motivo pelo qual é preciso socorrer-se de previsão legal empregada à outra
situação similar.

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PRESSUPOSTOS DA ANALOGIA NO DIREITO PENAL

a)____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

b)____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

ART. 181, I C.P.


“Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

ART. 155 § 2º C.P.


Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o
juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois
terços, ou aplicar somente a pena de multa.

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