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10 SUPLEMENTOS PARA A INTELIGENCIA

ATENÇÃO: Antes de passarmos para a lista, porém, vale a pena fazer algumas ressalvas:
em primeiro lugar, é importante que você consulte seu médico antes de usar qualquer um
deles, para saber se está saudável o suficiente para usá-los e se não está sujeito a efeitos
negativos (como reações alérgicas); a lista contém sugestões de doses, mas o ideal é seguir
as doses recomendadas na bula do produto, se houver; com exceção dos itens 2 e 4, os
estudos indicam efeitos para suplementos consumidos isoladamente, por isso não consuma
dois ou mais sem orientação, pois um pode anular o efeito dos outros (ou, até mesmo, causar
reações negativas); por fim, lembramos que cada organismo funciona em um ritmo próprio e,
por isso, os suplementos podem demorar para surtir efeito (ou o contrário, dependendo do
caso).
Dito isso, vamos à lista:

1 – Creatina
Esse suplemento é popular entre os
frequentadores de academia porque aumenta o
poder muscular (já que ajuda a dar energia às
células do corpo e auxilia no crescimento das
fibras dos músculos), mas seus benefícios não
se restringem ao físico: estudos mostram que a
creatina pode fortalecer a memória e a atenção,
pois ajuda a dar energia ao cérebro.

2 – Cafeína + L-Teanina
A cafeína sempre foi alvo de controvérsias, uma vez que seu
consumo não apenas tem efeito estimulante (temporário, vale
dizer), mas também pode causar ansiedade e aumento de
pressão. Para driblar esse lado negativo e, ainda por cima,
conseguir efeitos mais duradouros (como reforço da memória de
trabalho, aumento do poder de processamento de informação
visual e redução da tendência a se distrair), recomenda-se que
ela seja consumida em conjunto com L-Teanina. Esse
aminoácido é normalmente encontrado no chá-verde, mas em
doses baixas (de 5 a 8 mg em uma xícara). Assim, cientistas
sugerem o consumo de 50 mg de cafeína (uma xícara, em média) e 100 mg de L-Teanina
(dose encontrada em suplementos).

3 – Chocolate amargo (flavonoides)

É importante destacar que estamos nos referindo aos chocolates com alta
concentração de cacau (em torno de 90%) e com pouco açúcar (este, inclusive, enfraquece
os efeitos positivos que vamos listar), não aqueles que as pessoas costumam comprar. O
cacau contém um tipo específico de flavonoide que estimula processos neurológicos
relacionados a memória e aprendizado. Para ter esses benefícios, recomenda-se comer de
35 a 200 gramas por dia (não de uma vez, é claro).

4 – Piracetam e Colina
O piracetam é normalmente prescrito para pacientes
com doença de Alzheimer, depressão ou
esquizofrenia, mas também é usado por outras
pessoas para aumentar a ação do neurotransmissor
aceticolina – e, assim, fortalecer a clareza mental, a
memória espacial e outras funções cerebrais.
Contudo, para se obter esses efeitos, é preciso
ingerir piracetam em conjunto com colina, um
nutriente essencial solúvel em água: 300 mg de cada, três vezes ao dia, é a dose
recomendada por especialistas.
5 – Ácidos graxos Ômega-3
Encontrados em nozes, óleo de
peixe, sementes de linho e grãos de
feijão, esses ácidos vêm sendo usados
há tempos para combater o declínio de
funções neurológicas relacionadas ao
envelhecimento e a doenças como a de
Alzheimer. Recentemente, um estudo
mostrou que os efeitos obtidos também
podem ocorrer em adultos saudáveis,
além de melhorar o ânimo e aumentar a capacidade de foco. Recomenda-se o consumo de
1,2 g a 2,4 g por dia (uma ou duas cápsulas de óleo de peixe).

6 – Bacopa Monnieri
Essa planta é normalmente encontrada no norte
da Índia, e há séculos é usada com diversas
finalidades (para o fortalecimento da memória e
do aprendizado, como analgésico, antipirético,
anti-inflamatório e sedativo). Uma dose
saudável é a de 150 mg por dia.

7 – Extrato de Ginkgo Biloba


Vindo da samambaia (planta considerada um
“fóssil vivo”, já que não tem “parentes”), o extrato
de Ginkgo Biloba é, do mesmo modo que a
cafeína, um suplemento cercado de controvérsias:
por um lado, ele é usado para fortalecer a memória
e a concentração; por outro, há estudos que
contestam sua eficácia e sua capacidade de
reduzir os sintomas da doença de Alzheimer.
Normalmente é usado em conjunto com a Bacopa Monnieri, mas a combinação também é
vista com desconfiança por alguns pesquisadores.

8 – Ginseng Asiático

A lista de possíveis benefícios dessa planta


não é das menores: reforço da memória de
trabalho e da atenção, melhora do humor e
redução da ansiedade e da fadiga.
Recomenda-se em torno de duas doses
diárias de 500 mg.

9 – Rhodiola Rosea

Além de fortalecer a cognição e a memória, a Rhodiola Rosea pode diminuir a fadiga e a


ansiedade – efeitos que habitantes da Rússia e da Escandinávia vêm aproveitando há
séculos. Você pode consumir entre 100 e 1.000 mg por dia, mas em duas doses iguais.

10 – Salvia Lavandulaefolia
Comum na Espanha e no norte da França, a
Salvia Lavandulaefolia é uma erva aromática que
reforça os efeitos do neurotransmissor acetilcolina
e, assim, melhora o humor e a memória de adultos
saudáveis e de portadores da doença de
Alzheimer, além de atuar como ansiolítico,
antidepressivo e antioxidante. Recomenda-se o consumo de 300 mg de folhas secas por dia.
[io9]

Suplemento de ácidos graxos ômega-3

Existem três tipos de ácidos graxos ômega-3 envolvidos na fisiologia humana e


importantes para o metabolismo normal. Estudos epidemiológicos mostram que a
baixa ingestão de ômega-3 pode estar relacionada ao aumento do risco de sintomas
depressivos.
Uma revisão de dezenas de ensaios clínicos científicos sobre a depressão que
avaliaram a eficácia destes ácidos graxos isolados ou em combinação com outros
antidepressivos apoiaram a sua utilização no tratamento da depressão.
Uma meta-análise que combinou os resultados de cinco estudos semelhantes
também encontrou um efeito significativo dos ácidos graxos ômega-3 na redução da
depressão bipolar.
 10 suplementos alimentares para aumentar sua inteligência

Same
S-Adenosilmetionina (conhecido como “Same”) é um composto que ocorre
naturalmente encontrado em quase todos os tecidos e fluidos do corpo. Ele está
envolvido em processos como a produção e quebra de substâncias químicas no
cérebro, incluindo serotonina, melatonina e dopamina.
Estudos científicos mostraram que preparações orais e injetadas (entre 800
miligramas a 1.600 miligramas) de Same são tão eficazes quanto antidepressivos, e
tendem a produzir relativamente menos efeitos adversos. O composto também
melhora a resposta à medicação antidepressiva.
Same parece ser bem tolerado com efeitos colaterais leves, como dores de cabeça,
agitação, insônia e distúrbios gastrointestinais.

Erva-de-são-joão
Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) é uma planta com uma longa história de
uso medicinal que tem sido estudada no tratamento da depressão em mais de 40
ensaios clínicos com diferentes graus de qualidade metodológica.
Uma revisão de estudos de 2008 analisou 29 pesquisas envolvendo 5.489 pacientes
e comparou o uso desse suplemento com placebo e com antidepressivos. A revisão
concluiu que as pessoas eram significativamente mais propensas a responder a erva-
de-são-joão do que ao placebo. Na mesma análise, a erva teve um efeito equivalente
ao de antidepressivos.
Devido ao risco de interações medicamentosas, caso as pessoas estejam tomando
outros medicamentos, só devem ingerir suplementos que tenham baixas quantidades
de hiperforina, a principal substância química da planta. Só um profissional de saúde
pode fazer um aconselhamento adequado sobre a quantidade certa.
Além disso, o suplemento não deve ser tomado junto com antidepressivos, pois pode
causar síndrome da serotonina, uma condição que afeta o sistema nervoso e é
potencialmente fatal.
 Precisamos tomar suplementos de vitaminas todos os dias?

NAC
N-acetilcisteína (NAC) é um aminoácido com fortes propriedades antioxidantes. Já foi
usado para tratar sobredosagem de paracetamol e estudos descobriram que reduz
significativamente a depressão no transtorno bipolar.
Em um estudo controlado por placebo de 24 semanas com 75 pessoas com
transtorno bipolar, um grama de NAC duas vezes por dia reduziu significativamente a
depressão.
O suplemento parece não causar reações adversas significativas.
 Seus suplementos vitamínicos estão matando você?

Zinco
O zinco é um mineral encontrado em alguns alimentos, e há evidências emergentes
que pode melhorar o humor em pessoas deprimidas.
Uma revisão de ensaios clínicos randomizados feita em 2012 descobriu dois estudos
de 12 semanas com amostras de 60 e 20 pessoas que concluíram que o zinco como
suplemento auxiliar a remédios antidepressivos reduziu significativamente a
depressão.
O zinco pode ser ingerido de forma segura em doses de até 30 mg por dia, embora
um aminoácido precise ser tomado também para melhorar a absorção.
O zinco é um suplemento relativamente seguro, mas pode causar náuseas com o
estômago vazio. [IFLS]

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