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Eng Marco Stipkovic Filho
Eng Marco Stipkovic Filho
ENGRENAGENS
GEOMETRIA
DIMENSIONAMENTO
CONTROLE
GERAÇÃO
NEW-YORK ·sr.
LOUIS ·SAN FRANCISCO • , ,..
sÃo PAULO
RIO DE JANEIRO AUCKLANO·BOGOTA·DÜSSELDORF'JOHANNESBURG ~~ A
C':"",e
BELO HORIZONTE
PORTO ALEGRE
RECIFE
I<UALA LUMPUR· LONDON ·MADRID .,...E:l(lCO
o AUTOR
1977
Impresso no Br~i1
Prinfl'd in BrClzil
Sumário
CAP JTULO I
CAPfTULO 11
3. Grau de recobrimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • •• . • 12
4. Forças no engrenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
CAPfTU LO 1\ \
Engrenagens Cilíndricas de Dentes delicoidais . . . . . ... . . . ... . . 32
CAPJTULO IV
CAPrTUlO v
CAPrTUlO VII
7.6 - SeJcçãl) UOS materÍ3is para corOa e sem fim ..•. . . " . . . . . 61
9.3.1 . - Com avanço radial . . . , . . .. . • , . . . . .... . 134
7.7 - Fix.açàQ da tells:Jo ou pressão de contato ....•. . . ... , . . . 6~ 9 .3.2 , - Com avanço tilngenclal . ' . . . • . .. . • ' . .. , . .. . . . 135
CÃprTULO VI
Controle de Engrenagens , . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . , . . . . . . . . . 81
2.4 - Controle de engrenagem cíl imlrica com dentes re lOS in ternos com
números par de den tes e com dOIS roletes .••. . ....•. , ... t 05
2.5 - Controle de engrenagem cilíndrica de dentes retos internos com
CAPíTULO I
CONCEITOS BÁSICOS
2 - LEI DO ENGRENAMENTO:
W. /I.
"'~ = 17l
o, /.'
~1:_
q"./ ': \ "
.~ _
,r//
; --
,
r2
__ . O2
'I == 81g2
r;: '
"l~"./ ~ , fi
.:.2.---- -;:==::::
><.,/
concluindo-se, portanto que: A relação de ' multiplicação I pode ser expressa por:
,7 / / '-·.. . w2 i = ~ =
'-'2
.!!.L
fll
= !2.
'I
= g2
gl
Projetando-as nas direções da tangente e normal comuns, teremos: A linha de engrenamento é o "lugar geométrico de todos os pontos
de engrenamento de um par de flancos em contato",
CI 81
e
C2 g, De acordo com essa afirmação é possível. dado um dos flancos e mais
VI =1'; V, =1;" os círculos primitivos I e 2, construir geometricamente por sucessão de pontos
a linha de engrenamento e o contra flanco (2), como ilustra a figo 2,
Sendo admitido que as codas dentadas se tocam continuadamente, de
ve-se fazer CI == C2 ; portanto:
"tf10
.' t."CI"'~
ou ainda:
,-\,,\l~
n g,
ou seja:
WI
81
QI ~ = W2 "2 Q2
- "'-,
,lia' oJ. fl -"""
"""
111
,,11'4 ".
J
I
w.1 , e g1
'-'l gl ríg.2
DESIGNAÇÃO
DESENHO POSiÇÃO
DE EIXO OBSERVAÇÕES
DENTES RETOS
PARALELOS
CREMALHEIRA
PARALELOS
POSIÇÃO
DESIGNAÇÃO DESENHO .OBSERVAÇÕES
DE EIXO
cilíndricas helicOIdais e
HEUCOIDAJS
de necessidade de cruzamento
de eixos. J:J s:
Atingem relações de O
= .
=
...
g1=!
~
Qo
~
Ei'
-
n
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m
~
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Q.
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2
8 ENGRENAGENS [Cap. 2 Engrcn.llJ'!II J dlindriCl.ll de dentes ~to '9
Cap. 2)
Passo ( 1J)-,. lo = lo lo ::; m • 11' Passo medido na linha le te::; to' cos ao
de engrenamento
- to _ _ E.E2
Espessura no primitivo $0 =$0 So =2 (com f~ de flanco nula) Grau de recobrimento e t:--
te
Díámetro externo ou d k = do t 2 • hc ou
da cabeça dk
dk = (z t 2) • I'l
Diâmetro do pé do dente dI di = do - 2 • h
l
positiva e negatiVII
Cap. 21 Engren.gens cilíndricas de dentes tetos II
10 ENGRENAGENS [Cap. 2
+ 0, 5
-,I
(
.
m/li
correções poderão alterar essa condição. Observada a figura 3 teremos essa po
sição aclarada. A figura 3 representa uma curva que delimita a correção mál'Cima
'ti .. -I
C) "l\" 1 (positiva ou negntsva) em função do número de dentes.
\~ 1
...
c;,)o j
I
I I
Será interessante agora que fixemos na forma da tabela n<? 2 envolvi
~
I 1\
~
C)
I
\ .' mento desse problema
....
... x--+ O
j
.1 .v.
-f
..
'T~'1
C)
\ . Tabela n9 2 -: Fórnudtirio para perjis corrígidos
~ \
...
C)
~
\
Lo,.
Denominação Símbolo Fórmula
\
- 0,':1 \ ., hk
\ Número mínimo de dentes
\
para engrenamento a
Zg == senl- ao 'm
\ Zg
para hk == I . e !lo == :Wo
"\ evolvcntc c;om 0:0= ~Oo
/11
Zg == 17
\
\
.- --~ -J
Número minimo de
=; ~ 5/6 Zg para
-1
dentes pr-.itico
hk =I . UI e !lo -= 20°
z; == 14
Número mínimo de dentes parll Qo == 20°
levantado em conta 0
·nliO
e .\' ::: +OAl m
aspecto da correção z mlI1 = 7
Fh:. 3 F. lor de corrc(ào em funç50 elo numero II ~ \lentel para
com O:n .. 20° -
12 ENGRENAGENS [Cap.
Cap 21 EngrenagellS cilindrlC31 de dente<; ret05 13
Correção
x(l)
±X· m
ou x(2)
± .t" • m
(I) - pinhão
= ± eM
corrigida
ai' '1 • XI +x~ ~ 0015
.. "I +:, ~ ,
, fnoml.l VIr-. 870)
da cabeça
tik\< 001
-., • .\"1+
=, + .;\'1.,;:::
1 , "" , :>
inorma DlN 870)
o
grau de recobrimento é o número que detennina quantos pares de
dentes se encontram engrenados simultaneamente. O grau de recobrimento deverá ser sempre maíoT ou igual a um (1),
*=
y'I~k I.~g.
+ J~k 2 - r2 ' -
Ir.
Qo • sen 0:0
para engrenamento normal
feridas respectIvamente ao pinhão (z.) e à coroa (Z2)
lO • COS 0:0
*=. EC
=__
2 _ Ele
e *=2
j~ ~.---7
+
g,v' KII2 -,.2'
g2
frI
- Q~ • sen O:w te te
4 - FORÇAS NO ENGRENAMENTO
\ r.
engrenamento (ângulo de pressão), em duns componentes, uma tangencial Pu e
outra radial Pro passando ambas pelo ponto C~ somente a componente tangencial
lO ç: E,+ '2 Pu transmitirá força, pois que a radial Pr não produzirá rotação alguma.
Utilizar-nos-emos da figura 6 para equacionar as diferentes expressões
'llle relacionam U) C('mpllIlCl1tc~ tlu trall~llll s)ão . aS \'clllciuatles lJngcncia.is. os
2
momentos e n potência transferida.
10
.....
...:'!i
~
4~ t-
6
E,
5
4 " ~ ,
'~a~ -'. r- Qo _~~ -=-- 1 I ao
3 \
o,,--~
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2 -IF---+t
1 9.
1 I I '
I ,/
,--Y~
j---- u--t-~--Tz;
0,&0 0,&5 0,10 0.7S qso 0,8S 0,9 O Q9S
l b .1
(r-~; I ~we
1
_\
'0, _ \\\
\ \, I I /
z,'
1,=PN/1
I' = 7r 'do . 11 _ do • 11 . /'
60 X 100 ' -19TO (mjs) (I) ,,/
---------~
Flg. 7 Distribuição ue ~,rorçu' p.lr;, um pilr 111 1.= I
11 - Força rangendo/ (Pu)
Pu a = 0'0 para engrenamento zero
P" =cos a
~ o valor de a será:
Z; I C
- - - ; !I,.,
:2- ."..
,'' ' ,I
p =~ (Kp)
hg. 8 l~ ngrc.n:III1CI110 l i . l2 . 1.) u.Ilnhado\ - .ll '* Zl "'!= 1-,
\"
" \ " I \
'• , p. > __ ,
,,
/ ,N
''
\ " ,
' ............ --- --- ----
, -~
/
, ',----
-------
Na figura 10 temos uma dupla redução, isto é, sobre o eixo dois (2)
existem duas engrenagens montadas Z2 e Z3'
z, PL ,
1 ~p.
,,--------- ......... --...'" ,..".-------- -1l~PN.
"
" z, --,,
'~N'
"
r.--
" ---~ ~ \,
Li
it
( --'
I 'I' \/ I •\
\ Fig. 12 - E~orços tr1Iosmitidos aos mancais com engrenagem entre dois apoios.
\ I
J } z.
,
" I
',----" I I
I
I "I,, I
Em ambos os casos, as componentes PL e PL que atuam respectiva·
, """ I 11
PN1 -" ............ I , ,
--
........... ... ----,;'"
e p'
LO
p
n ,I
~
Relacionaremos a seguir. para diferentes disposições, a distribuição de Nas figuras 13 e 14 são representadas duas engrenagens montadas sobre
esforços transferidos aos mancais. o eixo. No caso da Ogura 13 uma delas está em balanço e a outra bi-apOlada
e. na figura 14 ambas estão bi-apoiadas.
Na figura 11 e 12, os esforços são detenninados para uma engrenagem
bi.apoiada. respectivameme. em balanço (figura 11), entre apoios (figura 12). Notar·se-á também que as componentes PL I: PL estão projetadas se
gundo as direções tangencial e radial 1 II
[NC,RfS,\GE:I/S 21 Engrenagens cilíndrica. de dentes retos 21
I
ICap.2 (31"
•
Pu I . QIV + PU2 ' Q"
PL = P, + P, = (B)
lu li, UI Q
e,
expressão (O)
( -) para figura 13
6 - DIMENSIONAMENTO - ENGRENAGENS
oLíNDRIeAS DE DENTES RETOS
onde:
d
P,
ri =-..,- sen ao
e d
r1 = ~2 sen ao
Resultará, portanto:
Pu = PN cos ao
A pressão [Po max] que se estabelece para o par engrenado será. por
, tanto:
POmax
+ i )
0.35
cos ao . sen ao
J Pu . • i
b - dp1
~ I I Kg/cm1 1
1
Fij! I
24 ENGRENAGENS [Capo 2 Op.2] Engrenagel1s cUíndric:u de dentes retos 15
De acordo com estes dados, o esforço noanal (PN) transferível será Para um ãngulo de pressão ao = 20° teremos para diferentes pares en
expresso por: grenados os segujntes valores de (fJ.
K . b (Kgl valores de UI
P.v = 1(l- + 1-)
T'I r~
pinhão de aço lEl = 2,1 X 10+6 Kg/cm']
1512
Onde lKJ representa o coeficiente teórico de pressão de contato de engrenagem de aço lEI = 2,! X 10+6 Kg/cm 2 1
rodamento.
pinhão de aço [E I = 2,1 X 10+6 Kg/cm 1 ]
1234
, . 1..( _1 +_1_) engrenagem de ferro fundido [E, = 1,05 X 10+6 Kg/cm 1 ]
K = 2,86 Pmax 2 EI E2
pinhão de ferro funclido [E I = J ,05 X 10+6 Kg/ em 1 I
1069
A pressão no ponto C de contato entre os flancos dos dentes valerá~ engrenagem de ferro funclido lEl = ),05 X 10+6 Kg/cm'l
K ---~--
Pu i ± I
o - cos ao . sen ao b •d . - i- - . De outro lado, momento (MIL) = transferido ao eixo da engrenagem (1)
PI
(pinhão] será:
Para ãngulo de pressão ao = 20°:
.J. d
p1
M ""PU -
'i 2
3,12 • Pu • i ~ 1 [Kg/cm 1 1
Ko = b •d I
PI sendo Pu = PN • cos ao
Resultará portanto'
Po mIU
. =J • ;;; Pl
-~
d . i I~ I [Kg/ em'1
b . u
Sendo:
f= I 0.35 bd l = 447.500
N i ± 1
. - .- [cm 3 ]
J ( 1 1 PI K l(21adm tIl I
'2 EI + E) cos 0'0 sen
~ ,
0'0
~-
26 ENGRENAGENS [Capo 2
o,p. 21 En~n38ens cilíndriC3.5 dI!" dente$ relos 27
3
oproduto 1/1I'P1 I representa exatamente o volume aproximado Icm ]
do pinhão [engrenagem (l)] capaz de transmitir uma potência N{cv). suportando
1
uma pressão KJ ad /li [Kg/cm ] .
_ 48.1 . HB IKg/cm2 J
Padm = W ll6
.c
2
onde: HH é a dureza brinell [Kg/mrn l.
w = 60 . li • h
1000000
n = r.p.m. s
It = duração ou vida em horas de funcionamento.
/
Da mesma forma :
2 ru rOR
K "" 6800 HB • .!. [...L + _1 I lKg/cm2 ] OlÁ GRAMA
p
aJm - Wll3 2 EI E2 (jb=~
b. S2
Fixado. portanto, O KaJm através dessas mdicações poderemos sempre
estimar a duração expressa em horas de um sistema engrenado.
DIAGRAMA Dl COMPR(SSÃO
<:Til=-2
6.2 - DIMENSIONAMENTO PELO CRIT~RIO DE RESISTrNCIA bs
esforços considerados"
A componente PH • por sua vel.. aplica·se no ponto extremo da parábola Da ação desses esfoTl;os na secção AB igual (s • b) onde:
de igual resistência a uma distância lll] do engastamento do dente na coroa b = largura da engrenagem [em]
[secção AB]. e
O esforço cortanle representado por PN sen (' [Kg] será desprezado s = espessura do dente no engastamento [em1
nes~a nnálise. t~remos agindo as seguintes tensõcs;
Capo 2] Engrenagens cillndricas de dentes retos 29
28 ENGRENAGENS [Cap. 2
I I
S2
devido PR ~ compressão Ud
P
=-,;-:-s
R
[Kg/cm 1 ] a_ <u:mq
De acordo com a figura (2) do lado (B) de tracionamento teremos uma
tensão máxima resultante. Introduz-se ainda um fator de carga fel =0.80 até 1,50.
b • s
Para exempltficar tomMemos os seguintes extremos.
b • Sl
e = 0,80 para util.i2.ação e mcidêncla da carga máxJInu continuadamente.
No lado (A) da compressão essa tensão máxima valerá: e =- 1,50 para pouco uso e pequenas incidências de cargas máximas
Portanto:
6PN • h . sen fi PN • cos fi
a == a +o = - + -Ll_--:-_ _
/IIQ.T(A) b d b • S2 b . s
o - Pu' q 2
mwc - b . m . e Kglcm
Chamaremos de fator de forma [q] os valores de natureza geométrica Os valores do fator de forma [q'J a1teram·se quando a engrenagem for
enquadrados no paréntesis corrjgida.
Os novos valores assumidos pelo fator de forma [q] estão indicados no
m . sen fi • Iz • 6
q = .:..:..::....--==.:..-=-~::--.=;,. 111' "os
"
fi
diagrama abaixo em função da! correções para diferentes números de dentes lZ].
COS CIo • 52 COS CIo • s
.-----
30 ENGRENAGENS [Cap. 2 Cap. 2] Engrenagens cillndric:as de dentes reto. 31
a b . ' ín ~· e . d
b adm ,.. p 1(2) [Kg!cm]
=-q-' 2
Ub b ' m • e . d • n 1(2)
- -q
N - adm •
- "I
P 1(2)
'71.c"n
(CV)
.
7 - MÓDULOS NORMALIZADOS
Os valores dos módulos [m] dados em mm apresentam-se normalizados
segundo a Norma DIN 780.
Assim sendo, temos:
de m = 0,3 até m = 1,0 mm de 0,1 mm em 0,1 mm
de m = 1,0 até m = 4,0 mm de 0.25 mm em 0.25 rnm
de m = 4.0 até m = 7,0 mm de 0,5 mm em 0.5 mm
de m = 7,0 até m = 16.0 rnm de 1,O mm em 1,0 mm
de m = 16,0 até m = 24,0 mm de 2,0 mm ~m 2,0 mm
de m = 24,0 até m = 45,0 mm de 3,0 mm em 3.0 mm
Flg. 3 de m = 45,0 até m =75,0 mm de 5.0 mm em 5.0 mm
Relativamente às tensões de flexão admissíveis [ub 1 para efeito de
dimensionamento poderão ser obtidas da tabela abaixo. adm Nos países que adotam o sistema inglês de medida define-se o Diametral
Pitch [D p 1 que expressa o número de dentes por polegada do diâmetro primitivo
e, ainda o Circular Pitch [Cp] que expressa o comprimento do passo em pole
gadas medido sobre a circunferência primitiva.
Desta forma:
MATERIAL Tensão admissível de flexão ab [Kg/cm 1 ]
I
adm
CAPITULO li'
Denominação Símbolo Fórmula
, do ,/
ENGRENAGENS CILINDRICAS
Número de dentes Z
ms
DE DENTES HELICOIDAIS .
Módulo frontal ou
·m r
tso
- n
= -
m
o; m . sec (30 /
circunferencial 1r cos (30 n
Módulo nonnal ou ,m tno ,
Módulo do cortador 1T
"
tno
Espessura do dente normal Sno =8no T para folga de Oanco nula
tso
Vão entre dentes frontal ~o == 2to 2"" para folga de flanco nula
tno
Vão entre dentes normal ~IIO =2no T para rolgn de flanco nula
2a o
..,,<~'I. .~ C> Diâmetro primitivo ~ do Z • "'$ ou do. = (i + 1)
'··1..
\. ~,
~r~
, ,~~
'Y"''-.,- ~ . . . . . .
~ Ângulo de hélice
.........
130
do
sec(3o = --=
200
.
Z·m" ZI,m n(I+1)
ZI +Z2
Distância entre centros ao , ms
2
Altura da cabeça do dente hfc "k =mn Norms DIN 867 e 862
',,-~
Altura do pé do dente h Ii,= 1,2m" Norma DIN 867 e 862
f
AI "-.
Altura total do dente hz h = 2 2m Norma OtN 867 e 862
z ' n
Fig, I - Engr'mugem cilÍndrica helicoid:ú Folga da cabeça Sk Sk =O,2m n Norma OtN 867 c 862
[Cap. 3
Cap. li f.lIgrenagen5 cilíndricas de dentes helicoidais 35
34
ENGRENAGENS
400 1
111111 1 11111111111111 I 1II I 1111111 I 1 1/1' I
Denominação Símbolo Fórmula
30 O ~*tmW:tt'"'
do + 2 • Iz k == Z . ms 2 mn 2 5O .I:=i~::t:t::-.
Diâmetro externo dk +
Diâmetro do pé do dente d do - 2 h
f f
\,
i
Z2
TouToun
dOI "1
Relação de multiplicação ~
I 1 20
I
\
b
111 = 1
3
Largura da engrenagem 15
CO S f30
7
17.
b • tg 130 17!7'1/!
Avanço do dente S
10~
Grau de recobrimento € =L=
b • sen
• 7T
/30 Lr 1 I 1 1 1 1I11111II1111111 ~ I 1 I 1 1 I 11111111 I I!I I
€s (so mn 8 10
frontal J 15 2 O 25 3 O LO 5 O 6 O70 80 90 100 150
Ed:l
- - onde Cs = cso • cos et.o z -
Grau de recobrimento € ISe e
normru Fig. 2
passo frontal
3 -- GRAU DE RECOBRIMENTO
Grau de recobrimento total €-=€+€
Eg g 5
que representa o avanço das linhas representativas dos flancos dos dentes. Re
36 011" 31
SO
o grau de recobrimento f, obtém-se da relação : f- I--;
T I I I I~;1 .- +.I~rtl~-rrt~~L+44~~~
ll J 1 1 V
_f- i
~~ ~ li I ~
ElE').
f=--=--
t li
EOIE02
ts
confonne ilustra a figo 3. =
4, _ II I.11'
f--
"(i/I
/ 1~
1. :1.11
lL TI I
I I
I
e O
~
- t, ~/ti-r~~+-~~~/A-~~~/~U
1/
3S I I I 1> 1 II I
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I
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I ~bv~-rÁ~~~~~'~'
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I!I~ ;J'./ I I • I I
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\ !)
o 2 3 4 s 6
E, --J:>
/
~: Fig. 4 - Grau d~ rccobruncnlo s€
\{(±"
/ ~. _I. -:
onde : Md = momento torçor [kg eml
do :: diâmetro pnmitivo 1em J
17 = número de r.p,m.
Pu . tg ali
e a componente raelial: P
R
:: P
U
tg ao = COS 130
o lkg]
EIXOS E MANCAIS
P,
Fi~. 5 - OhtribulÇâo dos e\(or"os no engrcnamenlo com cilÍndricas heliCOidais
~"P,I.
P" ,
r - ·1
6.1 - CRITÉRIO DE PRESSÃO
P••
r.
_ I :::::: ·t·
1_-------------- bd 2 =2 • [2 Mt l i ± 1
'--.. (cm l )
P~ (2) adm •
PI I
!fJp
ou ainda,
~=~+~±~f
u U · R
N :: potência em (CV)
i :: relação de multiplicação
Sendo que os valores respectivos das componentes tangenciais, radiais o fator (lPp ) é dado em função de ~o através da seguinte tabela:
e axiaiS, nos mancais I e U são:
P _ Pu - QU.
I.. - 2 . p
1 -
a
_ Pa "O
~
•
, P
IR
P
=R
-
'~n
Q
t.71
45°
e
p _ PU - QI. P _ Pa . 'o PR • 2.
"U - I! un - Q PIlp. =--2 Nestes casos também a pressão admissível de contato (Padm) deverá ser
estabelecida em função das características do material e da vida expressa em horas.
PII • q
a - (kg/cm 2 )
o dimensionamento
cWs engrenagens cilíndricas helicoidais desenvolve-se max - b • mTl • ,e ' !fJ,
de fonna análoga ao das engrenagens cilíndricas de dentes retos.
42 ENGRENAGENS (Cap. 3
Sendo que:
cAPfrULO IV
I °max ~ °adm 1
onde: Pu
= esforço tangenclaJ (kg) ENGRENAGENS CÔNICAS
q == fator de fonna
e = fator de carga
Z
Zn = cos J Po Denominação Símbolo Fórmula
I
do,
onde: Z = númerode dentes Número de dentes Z1(2) ZI =m I
~o ==ângulo de hélice
Zn == número de dentes tomados na normal to
Módulo m m =
fi'
O fator ('Pr) é dado em função de (jo através da segulnte tabela.
d R_lL
'P, 1.36 Módulo médio mm m =...!!l ==~. m 9! O 8 • m
m Z Ra '
~ ~o
Passo to = to to =m· fi'
Espessura lo
no primitivo
5'0 =So So = T IXIm folga de flanco nula
Diâmetro dm , == do t-'ll
- 1/;-,. sen li, e
pómitivo médio dm 1('1)
dm2 = dm I • i
Altura comum
do dente h h=-2·m
Altura da cabeça
~
do dente
hk "Ir = m
44 ENGRENAGENS [c.p. 4 cap. 4] EngrenllFlUi C:Ônica.s de dentes ~tos 45
Altura do pé h "'
h =l.l-1.3.m I zel =~ e ze2 ==~
do dente r f Fi
Número de dentes cos 6 1 COS Ó,
equivalentes Zel(2)
para 8 = 90° Z =Z .(~
e2 ti
Altura do dente hz h "; 2,1 - 2,3 • m
Raio primitivo dOI
da engrenagem
Folga na cabeça Sk Sk ==0,1 -0,3· m 'el(2) rei = 2 cos 8 1
equivalen te
tg 6 2 == sen 6
Z
cos 6 + Z~
Conicidade da 'm2 "
90°, tg 8 2 = ~:
engrenagem relati· 6 1(2)
va ao primeiro para ô = :=. i
e 16 1=6-6 2 1
ôkt == ÓI + k
Conicidade de en·
k = h m ./"
grenagem relativa onde tg k:.-
Ô RI) R(1
ao diãmeiro k 1(2)
~
externo
para /) = 90° ..... 19 k == /"
~+Z;
dOI
RI) =2. sen 6 1 _I
Geratriz relativa
ao diâmetro para lj =90° ....
primitivo
Ra
RI) - m • jZ'i +Z~ 4 '-d
- 01' N -4
'"
" '~. .4...
Geratriz relaLiva R
m
==d
ml
.}1 + P 4
I
6
ao diâmetro pri Rm
m.itivo médio para 6 = 90° " .....,;
...a
a
.. ..
....
<:>
a
Q
/
V
/
48 ENGRENAGENS (Cap.4 c.p. 4] Engre~M cônlcu de dentes retos 49
2 - FORÇAS NO ENGRENAMENTO
Para os casos onde o
= 90° a componente axial de uma engrenagem é
Para facilidade da distribuição dos esforços no engrenamento de um par igual à componente radial da outra e vice-versa.
cônico de dentes retos, apoiar-nos-emos na figura 3 onde se destacam claramente
as componenles radiais, axiais e tangenciais.
A componenle nonnal Pn que atua na linha de engrenamento decom
pôe-se em outras duas Pu e P,; sendo Pu a componente tangencial e P, a com 3 - DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS SOBRE EQCOS E MANCAIS
ponente radial à engrenagem equivalente e que dá origem às componentes P,
(radial) e Pa (axial).
O relacionamemo dessas componentes entre si e com a potência trans
ferível, velocidades ou momentos e rotações faz-se através das seguintes expressões:
P = 75 • N (kg)
u V
m
sendo:
d . n
Vm ~n1n (m/seg)
ou:
P Md· 2 = 71 620 . -N • 2 (kg)
U dm n . .d
m
Onde:
Pu = força tangencial em Kp
Pn = força normal em Kp
Po = força axial em Kp
15
Pr = força radial em Kp c.
N = potência transferida em CV
1 :: rotação em r.p.m.
Md = momento torçor em Kp . em
V .= velocidade tangencial em m/seg
Vm =: velocidade .tangencial média em m/seg
d m = diâmetro primitivo médio wn em
do = diãmetro primitivo em em Fig.4
so ENGRENAGENS [Cap.4
Clp. 41 Engrenagenl cônlcu de dente, retos SI
DENTES RETOS
Md 1 • COS 6l ;2 + 1
bd?
ml
= 2 • ['1
'2. . -- ;2 cmJ
" "LU Pl(2) adm
'"
ou
--...
b • d2 ;= 2 • [2 • 71 620 • N • cos 6 1 P+1 CJTI3 ,
ml . -j2
"1 . P ](2) adm
:1
Flg.5
Os valores das pressões admissíveis P1(2) adm e dos coeficientes f são os
mesmos assumidos para os casos de engrerl3gens cilíndricas.
[u~::':'J
P '" .jP[ + (P, - P )~--, Pu • q
L I u "r
Ia Observando sempre:
Uf1Ul)C b. m •e
e In
PL
fi
=.;puu + (PU ± Pu )l~
r a
O fator de forma (q) deverá ser tomado da mesma forma que para as
l(2)
P - 2 Pu .21 Z1(2)
Onde: PI ;= U n Pu
/I 2 11 'l Ze1(2) cos 61(2)
P
Ir
;= P, . 211 Pu., = P, ~ 21
~. '
o fator de carga (e) variará entre 1,25 e 1,75 pod6tldo, entretanto, pa
p. r Pa .,1ll
_ ra os casos gerais ser tornado (e = 1,5).
PI ~ a m.
a 2
Pu - 2
a O momento torçor poderá ser dado por:
S2 ENGRENAGENS [Cap.4
I MdI a"m • h nm • e . d m,
q'2
1 (kg em) CAPíTULO V
e, a potência: ~ ________________________________-,
N =
Uadm • b • m
m
. e • d
ml (CY)
TRANSMISSÃO
q • 2 . 71620
COROA - PARAFUSO SEM FIM
I . CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS (FORMULÂRIO)
1/
<> ...
: ~~ ~
Flg 1
d
Número de' dentes da coroa Zc Zc = pc
m
•
.,;, T
r = passo sem fun
1-' t
.,---. Il I l -Módulo
m m '" ~
54 ENGRENAGENS
[Cap• .s Cap. s1 Tl5n&11ÚS1iD CIOlOl'pat'IIUIO Jem ftrn ss
d te ~ d ce + m onde
dee = diâmetro da cabeça da
Diámetro externo da coroa dee
coroa (externo) dado por:
(aproximado) Flg. 2
(dee = d pe t 2he)
EEa
. T'/eif E
cos À /n
l "'-
T/c
Relação de multiplicação i
reSUltando, através do awu1lo da figo 2 em:
T/e,! '" r.p.rn. do eixo sem fim
T'/c = r.p.rn· do eixo da coroa
€ ""
J r~ - ('fJl • COi Cloji - J,:c - ('pc' cos r:t.oj)2 i + hclsen ao.
cosàof' cos 2 X• t
56 E!\GRE.'líAGENS {capo 5 Capo sI Tran~ml!lSào coroa-parafuso sem fim S7
"
ollde (Xo/ ~ ângulo de pressão (rontal. 5 - ESFORÇOS NO ENGRENAMENTO COROA-SEM FIM
hélice
"
1>,'"
3 - NúMERO MINlMO DE DENTES .
\
o /
~
número mínimo estabelecido pela relação '
P.
2 ' he
z m{lIimo = ,
m' sen- (XoJ
_ sen" (xII!' Lc . m ,
(x • m = "c - .~ )
. Z(
(A,. = m. + Jps,t + x ' m)
,,~
Pu,
Fig.4
fazendo: cos ao ~ j e /.l:= tg p Sendo que. as reações de apoio serão dadas por:
teremos:
PUs!=Pa • tg (À+ p)
P'J.
rI
= -IP a + (PUfi ± Pn )2'
U r
p _ 71 620 . N . 2 .1-(kg)
Uc - 11' d TI
c pc
onde: N = potência em CV
Fig.5
Ilc = rotações (r.p.m.) da coroa
1/ == rendimento
MANCAL I MANCAL li MANCAL III MANCAL rv Para o dimensionamento do par coroa-sem fun procuraremos estabelecer
Um roteiro de cálculo, com uma saqüência mais ou menos lógica, fazendo quan
_ Pa • resl P . r _ PUs! • re c PUs[ • rl!,C do necessário comentários e anexando infonnações:
p~!
PIa - e
$
Pu
a
'= Q
2, Pm Q ~,
J>rvQ 2, Assim sendo, temos:
I
I 7.) - Determinação do torque 00 eixo de parafuso sem fim:
P, • io P, • 2. P, . ~V P _ Pr • 2m
PI Pu,. := PJJJ = IV -
r ll, 2$ r 2, r ll,
I
I
M, = 71 620 ~ (kg em)
PUrl • 211 _ PC/si • ~I
PI ~
P PUe • 21v P ~ rUe: • .12 mI =potência em CV
U
:=
nu - Q 'uIv = {ir IV U• ~
r
onde N
--_.
$ I
.
Ir =número de r.p.m. du eixo sem fim
.....
60 ENGRENAGENS (Cal). 5 Cap.5 ] Trlll1smissão COlO3opa.rafUlO lIem fim
61
7.2 - Estlilelecimento da relaçao de m~tipHcação: onde:
tiplicação (I). estabelecer uma, duas, tJês e até quatro entradas ao parafuso M ,C =: torque no eixo da coroa
sem fim. Kc = fator de concentração de carga
Sabemos que as relações de multiplicação para os pares coroa·sem fim Kd ~ fator dinâmico de carga
podem variar de 10 até 100 aproximadamente. O fator de concentração de carga (Kc) poderá ser tomado Kc =: 1 quan
Assim sendo, para 06 números de (I) mais próximos de 10 utilizaremos do houver uma regularidade de aplicação de i;arga. Nos casos. onde a carga é
um maior número de entradas, 3 ou 4 enlIadas e, para os valores de (I) próxi. variável. os valores de Kc podem assumir valores superiores. atingindo índice até
mos de 100 trabalha-3l! com 1 (uma) entrada. próximm de Kc == 2.
O recurso de se trabalhar com "ma ou mais entradas é aquele de per Os valores do valor dinâmico (Kci) assumem valores em função das ve
DÚtir sempre para as pequenas relações de multiplicação principalmente. um nú locidades tangenciaiB da coroa. Assim sendo, temos:
mero minimo de dentes converuente para a coroa.
Kd = 1,0 - 1,1 pl Vcoroa ~ 3 m/s
Os materiais utilizados normalmente para a fabricação das coroas são 7.8 - Fixação de característiC8.!l básiC8.!l do sem fim.
bronzes fundidos em areia, coqullhas e até centrifugadas. Para efeito de resistén
C1a podemos admitir os seguintes valores para as tensões- admissíveis:
No caso de engrenamento coroa sem fIm, o diâmetro primitivo do sem
fIm é expresso pelo produto do módulo (m) por Um número (q) que representa
o número de vezes que o módulo é contido no dJâmetro primitivo do sem fim.
sistência ou pressão, são voltados ã coroa. O sem fim estará fatalmente bem dj· onde :
(1 -
conto mdxima = o'conto adm. X K coroa sem fim, definido de forma análoga ao do rendimento de Um parâmetro
K;; Jl~7 ' Sabemos outrossim, que os rendímentos pares coroa sem fim são relati
vamente baixos, variando com a condição de atrito e com o ângulo de inclinação
do filete.
/0
gO ~ importante que se considere também o grau de acabamento principal
mente da superfície de flletagem do sem fun.
Fixados portanto os ângulos de inclinação À e o ângulo de atrito con
60 venientes p. o rendimento do par coroa-sem ftm será detenninado por:
tg À
10 11 tg p, + p)
/
TJ/m la x 7.10 - Determinação da velocidade periférica da coroa.
60
A velocidade periférica da coroa será dada por:
t:1
O 50 1T - d • Nc
~
Vper = 60 t'IOOO
....~
l: ~O
dp (' ~ diâmetro primitivo da coroa (mm)
Q
~ Nc = rotação (r.p.m.) da corO:l
....
Q:
30 Corno: (dpc: :: m- Zc.) onde: m : módulo em (mm)
Zc = número de dentes da coroa
20 teremos: vpér -- 7T • Zc • m • Nc ( /)
60 X 1000 m s,
onde:
7.9 - Determinação do rendimento par coroa-5em fim. d :: diámetro do pinhão (mm)
Através da tabela ebaíxo recomendam-se valores do ângulo de atrito (p) n = rotação do pinhio (r.p.m.)
parli diferentes velocidades de deslizamento. (V desl) dada em m/s. À = IínguJo de hélice .
66 ENGRENAGENS [Cap. 5
Cap. 5] Transmissão coroa-parafuso sem fim
-
67
Para o caso de engrenwnento coroa-sem fun o diâmetro do pinhão (d)
equivalerá ao diâmetro primitivo do sem fim, que por sua vez será: (d::::: m . q') Os redutores modernos coroa sem f.un, levando em conta esse problema
Resultando na expressão seguinte: são construidos com paredes nervurados recebendo inclusive refrigeração de ar
proveniente de um rotor ventilador montado na extremidade oposta da tornada
de força do eixo do parafuso sem fim.
V desl ::::: (
m.N f .J(N + q'l
.
In
S ).
.Xí't. tsf)1 (m/s) A figo 1 abaixo mostra-nos um redutor coroa sem ftm nervurado.
onde:
m = módulo em (mm)
p • q
~ - ~ )kg/ 1
Fig. 1 - REDUTOR COROA SEM FIM NERVURADO COM VENTILADOR
~-h.m.e.~ ~
r
onde:
7.I 3 - Cálculo da superfície de troca de calor ou de refrigeração do par coroa-sem onde N p :: ?oténcia perdida (CV).
fim (Redutores de velocidade). Desta foona, em regimes de temperaturas, a superfície de troca de calor
Como foi visto, o rend1ffiento na transmissão coroa-sem fim é relativa em transmissão fechada, em banho de óleo, é obtida através do balanço tér
mente baixo comparado aos demais sistemas engrenados . ITÚco que deverá ser estabelecido.
Essa perda é transformada em calor. No caso de caixas redutoras fecba Ainda deve-se considerar uma outra perda de calor, pela agitação que o
das coroa·sem fun, é extremamente importante. a consideração desse aspecto, pois, sem fim ou a coroa determina sobre o óleo. refrigerante e lubrificante.
é necessário que se crie suficiente superfrcie para a troca desse calor com o meio Para o caso do sem 1ÍD1 submergido no óleo, teremos:
ambiente.
(N
. ag = 1,2. X 10"'. X V tg sf X L.Jp. V tg sl)
6b El"GIU?"'IAGE!l:S Ic.~p. 5 C.aJ'. 51 Tmnsmiss.lo coro:t-parot'uso sem fim
69
onde: r:'liGRE."A.\fLNTO ~
,:: perua de potência por ugilaçãü do ól~o em (C
Xt m = U.5 X 6 3 mm
V • Ig if .= vllloc~dlJde tangencial do Iicrn fim fm/seg)
V = 3.14 X 0.090 X 500 ~"
60 _._Hl In/'
nde:
\' ~ 15 CV
1. VeriftCltT a~ len~õcs rc,i,lel1lc~ dQ pinhão c dn corOJl para um pAr engrenado quclroln't
mil.: uma potência .V ~ 15 CV. Pinhão: ZI = 15
m = f) mm
'1 • 1S dentes
h ,,(,I) 10m
l2 = 59 denle\
1/1 .. 6 mm
matuwl .. aço i\BNT-I060
mlllcri.tJ do pính:ío: nço SAL 1060
/; t '" .2,1 • I fi" kll.'~·m'
"I = 500 r .p.m,
material 11:1 engrenagem: rem) fundido 26 kg[mm1
~'cl2'{-
rOLO,:io tio I'IXO do pinhão: "1 .. 500 Lp.1TI
('n m;t " /., = 59
coneç:ill plJ~itlvu ~oment~ no pinhão de, +O.s 111
C; " 1,05 " 106 I..gJI.:m Z
h ~ 60 mm
mJkrlll1 = ferro funtlidu
cc = 225 mm
'" m • Z I L 6 XIS ., QO
I
IJ .. m . L 2
pJ
70 ENGRENAGENS [Cap.s C.ap. 51 Tnllllmlssio coroa-puúuso Item nm
71
225 - 222 =x • m
x 'm =3
h = 6712 hom
x =6 = +0,5
x = (XI + xl) Xl" O
{ XI .. 0,5
8.1 - ENGRENAGEM CILINDRJCA HELICOIDAL
4. Cálculo do momento tonor no pinhão:
N
1011, = 71 620-, I,
,1.1'1
15
= 71 620 :mo- = 71
....L
620 ' 100
MI I = 2148,6 kp • em
5. Dimensíonarnento - critério de pressão
"Somente do pinhão"
bd2 =2[2.~,~
PI pl
I adm
b :: 60 mm = 6 cm
d p I
.. 90 mm =9 em
; = ~~ '" 3,933 ~ 4
Re~ta nessa expressão levantar valor da pressão, confrontando·a em seguida com a pres
Fig . I
Podml .. J2 • (1234)2 .2148,6 ,~ = 10 3 • v'i6.ã3 9: 4080 kg/cm 2
6 • 92 ..
Dudo o C'ngrcnamcnlo e~qucmatÍU1do na figura v~rific.i-Io Quan to à re!Ístêncla e •
[;adm I '" 4080 kg/cm
l
I pn:~são .
DADOS : Material
Vamos verificar em seguida qual a VÍda em horas pam esta condição de engrenamento, ,\, = 50 CV pinhão lO SAE4340
admitindo como pres-io o valor obtido pelo cálculo. "1 =: 1000 r.fI .m. coroa = SAE 4340
Padm = 4080 kg,Icm1 ',, 4
(1 '" :100
Padm ,. 49 '. f!B
W
a:"0 ,, 20° fcvolvcntel. CL'= 180 mm
U6
W :: 2.421 I\' = 201.356 1 .. /8 dentes
Z, =- 72 dentes
12 ENGRENAGENS [Cap.s Capo. 5] TransmWio coroa-panflUO sem Om
73
Mr = 71620 N
2. Determinação do módulo frontal ms n
a: -= ms
(Z,+Z~)
2
2·cc
mr = Z I ~ Z2
Mr = 71 62~ 1&2& = 3581 kg em
_ 2 • 180
ms - 18 + n ~ 1M!_
90 - 4
Fr = 2 i]lll E!: 1000 kJl [ FI = 1000 kg I
b) Determinação do fator de fonna q
ms '" 4 mm
q '" F (Zi e x) ZI = número de dentes imaginário
ZI = - l= - - = 0,828 .. 21,7
In
n cos 13 0,939 3
In =-- mn = m, cos/3 13 = 20 0 ; cos 200 = 0.939
S co~ 13 Zi = 22 dentes
m., '" 4 • 0.939 '" 3.756
m n = 3,756 mm Entrando no Jlláfico de q com
q
Zi:22 }
c) Outros fatores
Fator de carga e
In n 3.75
ms ;: cos 13 = 0,939 -= 3,98 I Ins -= 3.98 mm Fator de correção do ângulo de hélice 'l'R
0
2.95/ .......
6. Cálculo da distância centro a centro do par a: '
/30 = 20 'l'R = 1,35
,
cc=m (
Z I + Z2
2 )=3,98(
18 + 72
.~
X
):3.9845-179.10 d) Verificação
s Ft • q
a,. ~ aadm
2
Xl • 0,24
Padm • 'l'p
X2 = O
~
2[2 • .~I i + 1 d
8. Verificação do pinhão quanto à resistência p=
bd1 • 'l'p
·-.-<pom
,
a = FI • q <; Oadm
b • m" • e • 'l'R
d
Pt
= 71,64 mm '" 7,164 em I ,. 4 Po • 20 0
'Pp ,. l.40
ENGRENAGENS {c.p. s
74 Cap.5) Tnnsmb:são C01'Oa'J)IWUIO tem fim 7S
RESOLUÇÃO:
Como neste caso o pinhão dado do problema deve ter um furo de 35 rom. o diâmetro
médio do pinhão dm deve ser tomado, por condição construtiva, dm ~ 2d.
P ,. 102 fi300J.<"35 8 l,,, 59,9 X lO' fixando: dm = 2d • 2 • 35 = -10 mIO
(l:;7f' f1;4
paIa esta pressão expressa em horas. 3) A l:u:gura b do dente pode ser dada em função do módulo ou então em função do
mo Rtz da geratriz.
p "" 49 • HB
-
Wll6
Para este caso vamos fazer:
2 b =Rm
2,5
= 31,3 Fíxar: b ". 30 mm
para ABNT 4340 - H/l ,. 260 kgjmm
w1'6 _ 49 ~ HB _ 49"';Kl60 .. 2,12 4) Fixação do módulo médio:
Para engrenagem rônicas, de maneira geral o módulo médio pode ser dado peja tl:lllção:
b b
W ~95 .,., a W=mm
dai Iesulta:
h = W • 10
6
i ,. I : 2 (relação de mulúplicaçâo) 2
O mód1
u o m édad o poI: m,. ~ '" ii! "" 46
,
Toma.se o módulo normalizado 4,5 e, com este valor m ,. 4,5 calcu1a.se as dimensões
principais do par engrenado. Assim sendo, temos:
l
'" 7) Diâmetros primitivos:
~ do '" m • Z do 1 '" mZ I ;, 4,5 • 18 :! 81 mm
d02 • mZ"l =4,5 • 36 .. 162 mm
8) Diâmetro externo ou diâmetro da cabeça:
d kl
'" m(ZI + 2 cO.'! Ô1) ., 4,5 (18 + 2 • 0,89) '" 89,05 mm
2 •
r
~ 15'
D_
nu '" aO
I .J~ '" 81 V~ '" 90,56 mm
n
Puq2 Fig. 1
530 • 2,6 :!! 820 kg/em1
Omax1 = b m e 3 • 0,375 ' 1,5
n DADOS:
Essas tensões se enquadtam perfeitamente bem com relação às tensões admissíveis sus material do parafuso - aço ABNT 1045
tentadas pelo aço de sua fabricação. material da coroa - broou SAE 65 cenWugado '
1
Para chegar à dureza HB = 600 kp/mm deve ser submetido a tratamento térmico.
ROTEIRO DE CÁLCULO:
2/1'71620NcoSÔ1
~ Mr " 71 620 N
n N = 10 CV
bdm~ " - - - - - - : - 1
nl • Padm
jl n " 980 r.p.m.
Mr = 71 620 ~ = 730 kg em -+ Mr " 730 kg em
/para aço = 1512
2/'J = 4,6 • 10 6
2) Cálculo da l'dação de multiplicação
N = 15 CV
Este fator d~ earga k é expresso em Junção do número UC cldos dI! sohcítação, do par 7) Verificação da distância centro a centro.
engIl:nado Para a verificação da distância centro a centro pelo critério de pressão ou tensão de
rontsto, utilizaremos li seguinte expre~são:
k = J)~7 onde N é o número de delos de aplicação de cargas
jr(";""z-e---S-4-O---:)-lC---,-'' -' -C-'-' -.c-'-k--'
I
o = (-# + 1) I
N '" 60 HII i
q 3/1 - r • O ma:.; contato
q
d
H '" núm;;-ro d,' hora.~ cm~crv\lio
T1 '" 0.87
M rsr = 730 kg em
2
amax contlllo = 1640 kg/cm Portanto o centro a centro Ao ~CIá:
6) Caracterl~lica~ rcfcn:ntc~
ao p,uafuso \L:m fim
No caso de engrcnarncnlo coroa pararu~o sem fUTl o diámelro primitivo do parafuso
sc,'m fim é dado pelo produlo :
Ao'" ( TI
49 + 1)
3
!I( 49 540)2 X 10000 X 1,0 X 1,1
TI X 1640
= 20,6 cm
Como se deve trabalhar com um módulo frontal e :tinda considerar o número de entra
1T X dpc X ne . n = 60 r.p.m.
Vper
~n V .nftl't.
Cm/~)
_
c
d..s do parafu~o wm fim. o diâmo:lro I'flmllivo do :w m fim passará 11 sc:r ':'l.prcs\o por: d pc = 111 Le
• N esl
Jpsj"=m • q q =~ Com relação ao m6dulo, fixado o centro 3 centro Ao = 210 mm q' =11 e o número
de dentes da corou Zc = 49, temo!:
À - :in guIo de hélice
mq' + m Zc = 210 -..!!!. (q' + Zc) = 2]0
Para I!~te ca,o tomarem05 q' = 1\ resultando um ingulo de inclinação de fiktJIgcm X:
2 2 " 2
• Nesl N es[
q = tg X .... 19 X =q
3
m o: 2 X 210
q' + Ze
... 420 _ 7 mm
m=W
E.~ta característica do paraíu~o ~em fim ~m:untradll. tem r.:ôLI ImportâncUl ~ob o ponto
então: In =7 mrn (valor nonnalizado)
1) ,.
IgX . p - - Io
anPl dc atnto
.
parafu~o ~m fim .
l' _ lIIxn)
sr +
,l
CAPITULO VI
desl - ( 19100
2.
jNesr q
(m/s)
Teremos portanto'
ângulo de atrito.
lO} Verificação do dente da coroa à ~ondlção de resistência.
Esta verificação pode ser feita por analogia ;1 uma engrenagem cilíndrica helicoidal,
onde
Pr • q
(kglcm1 )
1 - CONSIDERÁÇÕES SOBRE O CONTROLE DAS ENGRENAGENS
ares '" b' m • e • iflR
A particular importância dada à engrenagem no campo da construção
Pr - componente tangcnciaJ (kg)
de máquinas tem determinado não só um notável desenvolvimento da máquina
q _ falar de Corma (dado em função do número de dentes e da correção)
b =2 J~
~+ 1 Xm -
f77-:-:'
b = 2 ,..; T + 1 X 7
grande variedade de tipos, de conceito e de aplicação: desde o tradicional caü·
bre de duplo cursor ao comparador milesimal ou ainda, aos complexos instru
b : : ;,., 48.4 -+ b = 50
mentos de verificação de perfIl.
e =1 (fixado)
Limitaremos a nossa expOSição ao instrumento para o controle da en
Para o ângulo de héU~ ISO - «JR " 1,33
grenagem cilíndrica com perfIl a evolvente.
O fator de forma q para Ze = 49 dentes e :c '"' O é: q "" 2.85
t dpc 0,7 )( 49
Fig. 1
Cap- 6] Conttole de engrenaJ!llns
83
ENGRENAGENS tCap.6
82 TABELA I
_t-
PosiCionando o instrumento como na Fig. 2, com o cuidado de dispor o
27
28
29
30
1.0228
I,Q221
1.0212
1,0206
1,5698
1,5699
1,5700
1,5700
0,3255
0.3253
0,3251
0,3249
0,4996
0,4997
0,4997
0,4998
32 1,0192 1,5701 0,3244 0,4998
calibre C. paralelo ao eixo de simetria da secção do dente, e fazendo correr o 34 1,0182 1,5702 0,3241 0,4998
cursor do calibre C2 as pontas P e P' estarão tocando o flanco do dente em 36 ),0171 1.5703 0.3238 0,4998
A e B podendo-~e ler o comprimento da corda AR. 38 1,0162 I.S703 0,3235 0,4999
Se o dente tiver uma espessura exata a leitura feita será igual a li. 40 1,0154 1,5704 0,3232 0,4999
42 1,0146 1,5704 0,3229 0,4999
Sobre tudo que foi dito acima e admitindo-se que o diâmetro externO 44 1,0141 1,5705 0,3228 0,4999
da roda tenha o valor teórico exato: 46 1,0134 1,5705 0,3226 0,4999
48 1,0123 1,5706 O,~224 0,4999
D :: m(Z
e
+ 2)
50 1,0123 1,5707 0,3222 0.4999
Assim, antes de proceder a leitura. será necessário medir o diámetro 60 1,0103 1,5708 0,3216 0,5000
externo real D, e variar consequentemente O valor de " da quantidade: 70 1,0088 1,5708 0,3211 0,5000
D, - De 97 J,0064 1,5708 0,3203 0,5000
2
O valor de h e de li estão indicados na tabela 1, em função do número
de dentes Z da roda, para m6dulo e passo unitários.
-
Cremalheira 1,0000 1,5708 0.3183 0,5000
ENGRENAGENS [Cap.f6 Controle de engrenagens 85
84 Cap. 6]
p.
reta s que gira sem escorregar sobre uma circunferência de raio Rb chamada
1
circunferência de base (veja Fig. 3).
I
I
'H---t..L-~ \ Fig. 4
, ....
-... ..
~
o~ r" 4
Fig. 3
p.
!oi Po
Fig. S
Na Fig. 3 temos :
p--;;T = TP = Rb . 11 e a coordenada de um ponto qualquer P da evol·
o
vente resulta:
rUi . 1j
x =OM + NP
Com referência a Fig 5, seja O o polo. a o eixo poiar. OP :. p o raio
mas : OM == Rb . cos (3
d) Notável amplitude da medida feita e também menor erro complementar re / =númcro de dentes
;
I; "
/
./ Fig. 9
.-6--
/
Fig. 8
Sb
b
S; = espessura do dente medido sobre a circunferência base
[Cap, 6 Cap. 6] Controle de engrenagens 93
ENGRENAGENS
92 .s
Ou, finalmente:
Se indicarmos com Rp e Rb respectivamente o raio da circunferência
primitiva e da circunferência base, o passo medido sobre a circunferência primi
tiva valerá:
2 • 11" • Rp
P= Z
Se no curso da fabricação da engrenagem se mede um comprimento da
corda W' superior de 2b em relação ao valor teórico e se quer detenninar o afas
tamento radial x da cremalhejra para trazer a medida da corda ao valor preten
o passo sobre a circunferência de base:
dido bastará ter presente que a medida W' e W são referidas ao pedaço de evol
vente paralela.
2 11"' Rb .
Pb = Z pOIS que: 'w
Fig.10
'""'
Sb = 2
........
FC + CC'
.-.....
onde Fã =Rb • S
o ângulo -g se obtém da equação:
AR =Rb (Ô + 6)
" .
BE = AR = Rb • tg (J donde : 6 : : tg 8 - Ô
e: '""'.... ~
Da Fig. 10 obtemos:
FC :; Rb • Ó :; Rb (tg (J - fJ)
b =x • sen 8; X = W' - W]
o valor de GG' obtém-se da proporção entre o arco e o respectivo raio:
(para dente com módulo unitário)
[ 2 sen 8
Daqui:
O • 15°
p/m ~ (mrn c
, ... v C z v
C z ~.
C
y C l v C z
z v C z f-
9
29,4697 l'1 1
4,5963 60
6
20.0292 108
12
38,4143
60 5
17.0464 108
12 ( 4.6231 4757
13
6103
61
7
22,9953 109
4283
61
0524 109
13 6290 4816
1.\ 6243
62
23.0091 110
4423
62
0583 110
15 112
4935
16
0373 112
6469 64
0702 2
7,6184 65
0513 13
41.4304
16 113
4994
17
113
6528 65
0761 6324
66
4504
17 114
5054
L8 0654 114
18 115
5113
19
0794 115
L9 116
5173
20
116
6706 68
0939
20
117
5232
21
6745
69
1074
1I7 4924
6766 69
0999 6885
70
8
26,0735 5064
2L
22 6825 70
6
1058
20.1463
118
119
10 52,5637
5696
I,
22
23
7025
71
0875
118
119
5204
23 2 7,7130 71 5755
24
7165
72
1015
120 , 5344
72 1522 120
24
7289 121
5815
25
7305
73
1155
121
5485
7349 73 1582 3
10,6966 74
1295
122
14
44,5146
25 1641 122
5874
26
26 7408 74 5934
27
7L06 75
1435
123
5286
170\ \23
27 7467 75
5993
28
7246
76
1575
124
5426
76
1760 L24
28 7527 6053
29
7386
77
1715
125
5566
77 1819 125
29 7586 6112
30
7526
78
9
29.J377 126
5706
78
1879 126
30
7646
6171
31
7666
79
1517
127
5846
79 1938
127
31 7705 6231
32
7806
80
1657
128
5986
80 1998 128
32 7765 11 35.6636
33
7946
81
1797
129
6126
81
2057 129
15
47.5788
33 7824 6695
34
8086
82
1937
130
82 2116 130
34
7883 675;\
35
0\ 13,1748 83
2077
131
5928
83 7 23.2521 131
6068
35 3 \0.8288 6814
36
7888
84
2217
132
84 2581 132
37
6208
36 8348 6873
8028
85
2357
133
85 2640 133
38
8L68 86
2497
134
6348
31 8407 134
6933
8466 86
2700 39
8308
87
10
32,2159 135
6488
38 2759 135
6992
8526 87 7051
40
8448
88
2299
136
&628
39 2818 136
40
8585 88
711 t 41
8588
89
2439
137
6768
89 2878 137
42
2579
138
6908
4\ 8645 7170
8728
90
90 2937 138
43
2719
139
50.6569
42 8704 7229
8868
91
16
91 2997 139
44
2859
140
6709
43 8763 7i89
5
16.8530 92
92 3056 140
45
2999
)41 6849
44 8823 12 38.7694
8669
93
93 3115 14\ 46
45 8882 7753
88\0 94
3139
142
6989
94 8
26.3520 142
47
46 8942 7813
8950
95
3219
143
7129
95 3580 143
48
47 4 \3.9346 7872
9090
96
11
35,2940 144
7270
96 3639 144
49
7410
48 9406 7932
9230
97
3080
145
97
3698 145
50
49 9465 1991
9370
98
3220
146
7550
98
37!i8 146
50
9525 .51
8050
9510
99
3361
147
7690
99 3817 147
52
53.7351
51
9584 8\10
6
19,9171 100
3501
148
17
52 9643 8169
9311
101
3641
149
53 9103 L50
8229
9451
102
3781
150
9762 8288
9592
103
3921
151
li "
54 4055 151
Só
55 9822 103
4114
- 152
8347
57
9732
104
12
38,3582 152
7911
56 9881 104
13
9872
105
3722
153
8051
105
4174 153 " 8192
57 9940 41.81"
8812 59
20,0012 106
3862
154
58 14.0000 155
8871~ '____
0152 107
4002
ISS
107
4638
59 5
17.0405
[Cap.6 Cap. 6 J Contlole de engnmagens 97
ENGRENAGENS
96
Admitindo-se agoro uma correção r:r==:+ 0.3sl
o número V é dado pela relação:
teremos.
b=x'sen200
v == z ':0 0,50
portanto
b = + 0.35 X 0,34
2 • b = 0,238
= 0,119
ccsuJtando :
encontrada fazendo-se a medição na altura da circunferência primitiva, supondo W' '" m (c + 2 • b)
assim que os pontos E e D estejam realmente situados sobre a dita circunferência. W' '" 39,4725 mm
W' '" 5 (7,6605 + O,238)
Da Fig. 9 pode-se obter. indicando com n o número de dentes com
preendidos no arcO de grandeza. W' = medida ~obre dentes corrlgída.
V =n - 1 == Z 1:00 - 0,5
sen .p' = tg If := tg .p _
)1 + tg2 'I' +~ ';1 + tg2.p + tt 8,,(1 + tt 'Pi
cos' 'I'
= sen 'I' cos 0n
Fig. 12
Pois que: P = _Pn_ = __
Pb n_ resulta:
a sen .p sen '1"
Pbn =Pn • cos 8n
, cos.p· cos 0 11
COS 'P = cos (J
mas situados sobre dois cilindros de raios respectivamente Rb e Rp ; pode-se por
tanto escrever:
2 1T Rb _ 2 1T Rp
Pe = tg '1" - tg.p
tg .p' = tg .p • cos O
tg 011 = tg O • cos .p
't'
como é possível deduzir da figura 13 onde:
tg O = ~; tg On =~ e BC' = BC tg .p
lindro de base: sejam t e r ' a intersecção entre este plano e o flanco antihom6 ATRAvtS DE ROlETES CALIBRADOS
logo de dois dentes situados do lado oposto com relação a geratriz de contato
(ver Fig. 14). Esta intersecção será uma reta incLmada com relação ao eixo, de
Um método bastante usado, para engrenagens cilfndricas de dentes he
um ângulo .p' da tangente à hélice de base.
licoidais, é aquele a que se utiliza de coletes calibrados.
A medida da corda SfI' medida nonualmente ao flanco do dente, será:
Trata-se em definitivo de medir a distáncja entre o plano tangente a dois
ou três coletes calibrados, inseridos no vão diametralmente opostos da roda den
S = S . cos .p'
tada, e confrontar a dJstância medida com a dimensão teórica, a dIferença posi
" uva ou negativa. se atribUIrá o slgruficado de erro, e este pode ser tolerado ou
sendo S a medida da corda. medida sobre um plano normal ao eixo da roda, não, confomle seja a função da engrenagem_
por isso igual àquela Ja determinada.
O método pode ser aplicado tanto a engrenagem com dentes internos
Tem-se então;
como a dentes externos e, como dissemos, pode-se empregar dOIS ou três roletes
calibrados.
Sn =m • cos (J • cos.p' [1T(V + 0,5) + Z(tg (J - Ô)]
No curso deste assunto distmguirem05 os diversos casos que Se apresen
tendo-se em conta as expressões anteriores e fazendo m =mf; teremos: tam, segundo que se trate de engrenagem com dentes internos ou externos como
também, que o número de dentes da roda seja número par ou ímpar, e que se
S" == mIl • cosO" [7T (V + 0,5) + Z(tg () - ô)] empreguem dois ou três roletes calibrados.
la
l/b-~3ªfff I IIIII '\
.,
~ f~11 !
./y/ • leL12Q1 ~.
s
t I;~ ! j ITL~nLtllu~I~'I I ! I
l'Ií-r I I I I , I I I I /"
S • sen ",' Indicando com Qc :J dlst:lllci;J entre" plan,) tallgente 110 rolete inserido
" no vão diametralmente oposto da roda da Fig [b se tem:
102 ENGRENAGENS [Cap. 6 Cap.6} Controle de engrenagens
103
- R S·R
R = ~::_b_ LC = _ .b + e~o (J • Rb
cos 8 1 COS 81 p
,-..
o comprimento do arco CH resulta igual ao segmlinto Fr. Sendo as duas evol
porque:
ventes (CP') e (HF) paralelas geradas por dois pontos da mesma reta geratriz
Rb = Rp cos O onde Rp = raio da circunferência primitiva. portanto:
(J :: ângulo de pre~~~os deBtes~ ...........
se obtém de: CH =r
R = Rp • cos O
onde r é o raio do rolete calibrado.
cos (J I
Resultará pois:
A determinação de 81 , única incógnita será possível, recordando a de
finição de evolvente: S . R R +
=--......:.Jz. + el' O· b r
[jj 2· Rp
S
+ ell
ell 8. = tg 8. - Ô1 Ir Rb 2R (J + ....!....
b p Rb
Da figura 16 deduz-se que: e S + 8+ R . rcos _lL
el' (J 1 = 2R f!V f) Z
p p
~ ~ ~ ...-..... ~
mas LN é metade do passo medido sobre a circunferência da base pelo que: R • cos (J
R pO
cos I
~em
seguida o valor nominal de:
""" 2 1T Rb
LN = 2Z _.1I..
Rb Rb Z
o diámetro do colete calibrado deve estar compreendido entre o limite:
sendo Z o número de dentes da roda.
2r = (1 ,68 - I ,82) m
Ainda da Fig. 16 temos que:
..........................
Exemplo:
LH _LC + CH Controlar a roda cilíndrica de dentes retos externamente tendo as se
Rb - Rb guintes características:
....... .................... ........ S·R módulo 2mm
2·Rp
número de dentes : Z = 40
Valor do ângulo (J I
(J
I
= 22 0 + 1l. -
100 -
2,043'48"
OI
a
Qi =2 (Ri - r)
-- onde:
Ri = raio da circunferência que passo pelo centro do role te
r = raio do role te
lQg . 17
ENGRENAGENS ICap. 6
106 Cap- 6] Controle de engrenlren 107
... 9
\\ /I
I'L/~~
Ii \ .
"
t." 92
\
\
8
81' /
I /
II
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<l-
j
"
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~
;0,.""
~ I ~~
\\\. ,I i"/
i\\ J/ '/ ~~
ai
. /I '/ · /"
/1"/ ..... -lp'"
~
-1
Fig. 19
FIg.20
Determinemos agora o valor de Ri ' fazendo referência a Fig. 19.
Se observannos a Fig. 20 e se tomannos em conta o que fOl exposto
Do triângulo FEO tiramos:
para o caso II.2, pode-se escrever:
Rb Rp • COS O
R
I
=- - =--"---
cos Ol COS O2
Q. = 2 (R. cos 90
0
- r)
I I Z
LC:1+«v8
R b
. Rb
2Rp
Rb Rb
e
Rb
-
HC =.L
Rb
-~cos
. r
A distância entre o plano tangente aos dois roletes inseridos nos vãos
chega-se a. -1. + eJI 8 O
opostos é agora:
ev 82 - 2R p
Qe =2 (R + r)
Conhecido o valor de ev 81 pode-se obter e determinar:
onde:
Rp • cos 8 .
Ri = 8 e daqUI o valor de Q{ . R = raio da circunferência que passa pelo centro dos coletes
cos 2
r = raio do rolete
Cap.6] Controle de engrena~1U 109
108 E..~GR.ENAGENS (C.p. 6
passo frontal:
tg 8 - -
cos- - cos "'><0..,0 ...... " - 0,44155
t8 (J = cos 1,0 I{J
na qual todos os termos são conhecidos, menos o ângulo 1,0', que representa a I{J' :: 32°8'16"
incUnação da hélice medida sobre a circunferência de base, cujo valor é obtido
da conhecida relação: cálculo da função ev 8 1
número de dentes: Z = 40
. 81 = 25°56'
.~\
A relação que exprima a distânica entre o plano tangente ao rolete in
/ /
serido no vão é agora:
PII
tt
CAPITULO VII
GERAÇÃO DE ENGRENAGENS
apoiar o apalpador m6vel b sobre o flanco do dente, como mostra a Fig. 23. - Processo direto com fresas de forma.
Pb = 1T • m • cos 8
\
sendo que o passo base nonnal. para a roda cilíndrica de dentes helicoidais vale:
Pb n =m n • 1T • COS 8n
1-' Fig. 1
Ctp.7) Geração de engrenagens IlS
114 ENCRENAGENS (Cap. 1
u
Na figura 1 estilo esquematizados uma fresa de disco e uma de topo c
para o corte de engrenagem cjJ{ndrica .
Entretanto a ferramenta deverá ter ~rfu coincidente com aquele da se
ção Jlormal do vão entre os dentes d.. engrenagem.
Se a fresa é de topo. seu eixo de rotação deverá ser orientado radial
mente com relação à roda; se é 40 tipo dísco o plano médiO do cortador passará
pelo eixo da el)grenagem. no caso que este último seja de dentes retos, e será
tangente a hélice primitiva do dente. tratando-se de engrenagem de dentes he
licoidaís.
A fresa de topo emprega-se somente no caso em que não é possível ""-.. C
recorrer-se à fresa de disco (por exemplo, no caso do corte de uma engrenagem
bi·helicoidal ou dente de Serra com dente continuo).
Quando para o corte do dente se emprega uma fresa de forma, o tra
balho pode ser conduzido sobre uma máquina fresadora comum, estando esta ~p
equipada com um divisor; tratando-se de uma engrenagem de dentes retos será Fig. 2
suficiente uma fresadora simples; no caso de uma engrenagem de dentes heli
coidais, se deverá empregar uma fresadora universal. sobre a circunferência interna C de um disco P de material plástico (ver Flg. 2).
O corte do dente com a fresa de forma apresenta o grave inconveniente O perfll do dente obtido sobre a disco p, resultará conjugado Com o do
de utilizar uma série enorme de cortadores. pela variação do perftl do vão moti dente da roda gera triz; podemos construir rocbs de diversos números de dentes,
vada não s6 pelo módulo, como também pelo número de dentes da engrenagem. mas, naturalmente, do mesmo módulo. Estas rodas engrenarão corretamente entre
si, porque os dentes da roda geratriz U são exatamente iguais 80S da roda do
Em outras palavras, um perfil exato só pode ser obtido com a fabrica disco P.
ção de um cortador que atenda o módulo, e o núme ro de dentes da engrenagem
a ser fresada Uma apHcação deste último sistema de geração encontra-se no processo
Anderson : No dísco de aço do qual se deve obter li roda é preso o plástico me
Evidentemente razões práticas têm determinado a limitação do núme ro diante aquecimento a cerca de 120QoC; em contato com essa se põe a roda
de fresas de founa destinadas ao corte de todas as rodas dentadas de um de ter geratriz, que é mantida fria com circulação d'água internamente.
minado módulo; normalmente a série completa dos cortadores, para cada valor
do módulo. compreende de 8 a 15 fresas e com as quais cortam-se rodas denta As duas rodas são montadas sobre doís eixos em rotação, com relação
das acima de 12 dentes. de transmissão dependendo da respectivo número de dentes. e apertados forte
mente entre si.
O corte do dente com o método direto. além dos inconvenientes já
assinalados da não perfeita correspondência entre o perfil obtido e o teórico, O dente da roda geratriz penetra sempre mais profundamente no vão
necessita um tempo excessivamente alto. da roda em construção e a operação fica tenninada quando as duas c1rcunferêncl3S
primitivas resultarem tangentes.
Para a exigência de uma produção normal, o corte das dentes de uma
engrenagem na fresadora pode ser considerada como um trabalho especial ao qual No dimenslOnamento da roda geratriz e na avaliação da distância entre
se recorre quando se deve fazer poucas peças, sem muitas exigências no que con eixos, ao atingir o final da operação, deve-se ter em conta problemas de conuaçâo
após resfriamento.
cerne a exatidão do perfIl do dente. Nounalmente em situações de emergêncL8
de manutenção. A construção de roda dentada cilíndrica, de dentes retos ou helicoidais,
como processo de mode1ação. aSSJm como com deformação plástica é normal
mente executável mediante uma operação de corte, removendo-se o material com
2 - CORTE DE DENTES POR GERAÇÃO preendido entre os dentes.
Á!, máquinas operatrizes destinadas a estes tipos de trabalho são chama
No corte de dentes por geração se utiliza da característica do perfil das fresadoras de engrenagens. As ferramentas empregadas para esse corte podem
conjugado. ser, basicamente. de três tipos: engrenagem de corte (fellow), cremalheira de
O sistema mais simples de uma geração pode ser realizado fazendo-se corte (maall) e sem-fim cortador ou caracol (Rhcnania),
rodar a circunferência primitiva C de uma roda dentada U (chamada roda geratriz)
ENGRENAGENS (Cap. 7 Glp. 7]
116 Geração de enarenasens
tl7
Vejamos agora. como uma superfície deste tipo pode ser geometricamen Vejamos como será possível gerar materialmente essa superfície heliCOidal
te gerada. por meIo de um rebolo de disco ou de uma fresa com face ativa plana e façamos
a
rererência ao caso do filete da rosca sem-fim .
/
/
/
/
/ A
C
c
cC "Y2
Fig. 4
e 3 superfície lateral do cortador, esta espiga se proJeta, sobre um plano perpen· Correspondem à pOSição (2) e são ligados entre si, e COm o diâmetro
dicular ao eixo. segundo o perftl a evolvente de um denlado conjugado com o de base Db pela relação: Dh '" Df, • cos () = Z . m . cos fi .
da roda a ser fresada (ver Flg. 5). Com a indicação da Fig. 5, resulta para a secção (1) :
t
da 2 de cerca de 1/3 de sua vida útil.
O ângulo de saída frontal 'Y complica notavelmente a geometria do cor
tador. para 'Y = O o nanco de cada dente do cortador roda deverá ser constituído
de uma porção de superfície helicoidal cuja hélice primitiva tem uma inclinação
referida ao eixo do cilindro primitivo nominal, dependente da inclinação lateral
que se quer dar ao cortador.
No caso citado de 'Y = O a intersecção entre essa superfície helicoidal
com urna série de planos paralelos, todos perpendiculares ao eixo do cortador,
serão evidentemente de evolvente do mesmo circulo base.
A máquina fresadora trabalha como representa o esquema da Fig. 6.
O:;:
"
~,
~~/ --::::::
Fig. 5
Z . Pb
Db =----.;r-
onde se deve gerar os denles é disposto com o eixo vertical. mas este eixo pode
Os valores nominais dos elementos característicos do cortado!: transladar paralelamente a si mesmo.
Diâmetro primitivo (D p )
No inicio da operação o perfLI cortante da faca será externo ao cUsco;
Ângulo de pressão (fi)
encostando lentarneOle ao cortador faz-se penetror o dente deste último sempre
Módulo (m)
rn.ais prohmdumente no interior do t1i~co
120 ENGRENAGENS [Cap. Cap. 1] GelllçiO de engrenagens
121
o avanço da peça terá flfJl quando as duas circunferências primitivas es 5 - GERAÇÃO COM CREMALHEIRA DE CORTE (MAAG)
tiverem tangentes. Desta posição tem inicio um movimento de rotação da cir
cunferéncia primitiva da faca-roda sobre a circunferência primitiva da engrenagem
A geração da engrenagem cilIndrica pode ser conseguida, tanlO com a
a ser construída e o cortador gera por envolvimento o dente da roda, removendo
engrenagem de corte (felIows) como com a cremalheira de corte (m aag) , estes
o material compreendido entre eles.
instrumentos apTesentam a vantagem de uma major sjmphcldade construtiva para
os flancos de dentes retos.
C f UflORO 'RIH/rI ro
4 - ENGRENAGEM ClLlNDRlCA HELICOIDAL (FELLOWS)
o prinCIpIo
• da geração de uma engrenagem cilindrica de dentes retos
está esquematizado na Fig. 8, ainda que na Fig. 9, está esquematizado idêntico
Fig. 1
princ(pio para o caso de uma engrenagem cilfndrica de dentes heliCOidais.
"""ORO
PRIH l r,. o
Mn = módulo normal
- . .. Z X Mn
..,....
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1
i Hoag
C~I"~"'H(lll1
j NOHINAL_ _ [
$UndUlalld
Fig. L I
coidais, a ferramenta geradora será definida em base ao elemento da secção nor cos"'l cos ('Y + a) cos ("'I + a)
L - 2
T
a}
bJ tg 8 2 = tg O • cos 'Y
êõSf
Esta relação é indispensável para a construção e controle do cortador
Maag e Sunderland de dentes retos
c)
.J .
""I
Fig. 13 Fig. 14
Cap_ 7] Gera\'io de engrenagens 127
126 ENGRENAGENS (Cap. 7
que o cilindro primitivo da engrenagem roda sobre o plano primitivo da ferra Reintegrar-se, ao mesmo tempo. 'seja do movimento de trabalho seja
menta geratriz. do de geração.
Na fresa Sunderland -o eixo da engrenagem a ser fresada ~ disposto ho O den·te 1 do cortador se encontrará nO vão 2' da coda, na idêntica
rizontalmente; seu próprio eixo e a fresa é dotada, ao mesmo tel,!lpo. de movi posição em que se encontrava o de~te 2 antes da translação.
mento de trabn1ho e de movimento de translação conjugado com o da engrenagem. O diSpositivo automático intervirá novamente quando o ei.xo da roda terá
J
Descreveremos esta translação para a fresadora Maag. utilizando-nos da avançado dé um passo e assim sucessivamente até o fun do trabalho ...
Fig. 15.
Fig. t6
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Fig. 19
gerador correspondente à zona de corte, na hipótese que tal filete seja consti
IR
hélice de base. O plano vertical a. que contém i e a tangente n ã héltce primitiva
gerador orientada segundo /l, o mete da rosca será uma superfície helicoidal ge
teórica. A dentadura equivaJenre do cortado r (ver Pig. 20) tem os dentes orien
No corte com cremalheira a geração do perfil a evolvente é obtida tados segundo a direção (1) isto é, com a mesma inclinação 'P2 do dente da rod ..
através de sucessivas posições do cortador; tem-se por isso uma descontinuidade Consideremos, por enquanto, sô o movimento de alimentação do car
no sentído de avanço e continuidade no sentido do movimento de trabalho no rinho sobre o qual está montado o cortador, abstraindo-se o movimento neces
corte com o cortador caracol tem-se uma dupla conúnuidade. sáno para a divisão da roda.
O corte de uma engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais com incli Veremos em seguida na descrição da geração com cortador caracol. que
nação 'P2 da hélice primitiva, mediante um cortado r caracol com hélice primitiva o cortador é possuído de um suporte móvel em direção vertical. Se o avanço se
com inclinação 'PI , está esquematizado na Fig. 20. efetua segundo a direção (1), os dentes equivalentes ao cortador caracol não so
frerão variação de posicionamento e a roda resultará com o euw fL'w; se ao invés
o avanço é feito segundo a dIreção vertical (2). ao movimento de ltanslação da
'"<l cortadora geratriz deverá ..também haver um movimento de rotação da roda.
~
'"
'O;
.I
_ .~
Para uma translação NA do cortado r a roda deve dar uma "rotação com
o plementar" que, sobre a circunferência primitiva da roda, será representada pelo
......
.::'" arco AR.
("'-t'r; .0-4 lndicando-se com:
11 o número de entradas no cortador
z o número de dentes da roda
e o movimento de translação do cortador dá lugar segundo a direção (1), a cada
giro deste último, a engrenagem deverá cumprir uma fração de giro dada por
(1]); pois que a translação do cortador caminha segundo a direção vertical (2),
a "relação de transmissão referida sofrerá uma variação.
lndicando-se com:
Dp = o diâmetro primitivo da roda
'P2 = o ângulo de inclinação da. hélice primitiva da engrenagem
Pe ~ o passo da hélice do dente da engrenagem será
1T X Dp
P
tg '1'2
A construção desta rosca pode ser feita no tomo mecânico paralelo Uni
m- =
P rr X Dp
-m--X:-:--"t...!;g-I{J-l versal ou' em máquina especial de ftletagem que emprega um cortador tipo Fellows
de dentes helicoidais; a tangente a hélice primitiva do cortador deverá ter a mes
ma inclinação da hélice primitiva da rosca.
Esta rotação deverá ser somada ou subtraída àquela necessana para a
divisão da engrenagem segundo ser a hélice direita ou esquerda.
9.2 - FILETES GERADOS POR UM TRONCO DE CONE DE REVOLUÇÃO
Ainda que possa ser construída no tomo mecânico paralelo utiliza-se
9 - GERAÇÃO DE COROAS PARA TRABALHO para a sua construção máquinas especi:us que empregam ferramentas tais como
ACOPLADO COM ROSCAS SEM-FIM fresas (bjcôrucas), ou lambém fresas de topo cônicas.
Essas fresas poderão ser substituídas por ferramentas aorasivas análogas
o cortado r caracol, além de executar o corte das engrenagens cilíndricas
como pode ser visto na Fig. 2~.
de delltes retos ou helicoidais, executa também o corte de rodas dentadas des
tinadas ao conjunto com rosca sem·fun.
A foana de metagem da rosca sem·fIm, destinada ao acoplamento com
roda helicoidal (coroa), pode ser de três tipos fundamentais~
1 - Filete trapezoidal
Fig. 22
I
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I,' '\
tt-
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\ 'f,
\ 'l,
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\
r, C.i. 4
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l ar
,
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Fig. 24
I~
Cap.7J Geração de engrenagens
136 ENGRENAGENS ICap. '7 137
Ainda que a peça e o cortador rodam com a relação de transmissão já O corte de uma roda dentada com o cortador simples necessita um tem
considerada. o cortador deverá gradualmente avançar de uma certa quantidade po maior daquele necessário quando mesmo trabalho é feito com o cortador
ar' para cada volta da roda, até que a distãncia entre eixos do par atinja o valor
sem-fllll.
estabelecido.
Para toda profundidade do vão o cortador trabalhará com a metade da
SUa lace cortante que tem mclinação .,oi: tanto a tanto que o cortador a~' ança,
I
participam do corte pontos da face cortante de maior inclinação até um máximo
1
&~ •
Na Fig. 24 está representada em forma esquemática. a interferência ge J.U ._ _----"0._: ~ (\fI" , ídll i,f ,. ~ I L
r,({("\,,
rada com este processo de corte; A espiga ACB. que deverá estar disposta em
1" C n". resultará por cálculo em A 'C'B" e as duas zonas tracejadas represen
tam a porção de matenal tirado em excesso. Quando a roda helicoidal assim
construida for acoplada com a rosca sem fun, o contato entre o mete desta
última e o dente da rodn não estarão regularmente apoiado sobre toda a largura
da roda. mas somente numa porção dela.
$ --0- _ _j
Ângulo
coroa-sem fim. 53
de atrito, 63, 65
correção de, 9, 56
de hc!lice, S4
dimen,ionamento de, 21,40,51.59
de Inclinação do filete, 63
geração de. 11 3
de pressão, 8, 12, 44
tipos de, 4, 5, 6
de pre~'lil0 frontal, 34
Evolvente
de pressão normal, 34
ddlnição, 84
CJIacti!IisticlI\ geoméuica~
valores de (tabelas). 86. 81
ctlindrlcas hclicoidab, 32
fator de carga, 29
cilindriC:l~ reta,. 8
Falor de forma
cônicas, 43
em função da correção (diagramá I. 30
coroa-sem fim, 53
valores de. 29
corri[tldo ICltindric3'J, 11
axial, 39, 49, 57
Controle de engrenagens
radial, 16, 39. 49, 57
medida W, 90
tangcnciol, 16 , 38, 48, 57
micrômetro de discos , 88
com fre$3 de forma, 113
107, 110
~istema Fcllow~. 120
Correção
~1~t"mJ Maa!!. 121
de cn~cnagens. 9, S6
Módulo
Cortador
do cortador, 33
CrcmalhcU1l
normaliz.ação, 31
de cont 123
Mcdlda I\'
Dentes
determinação da (helicoidais). 97
correção de:. 9, 56
xercicio sobre. 96
equivalentes, 45
udml~sjvel, 26
Dimtnslonamenlo
fixação da Icoroa·scm fim I. 62
I,:oroa-~m tim. 59
to~, 21
RecobTlmento
5I
36, 37
Engrenomento
grau de, 12. 35, 5S
lLOha de, 3
do parafuso sem fim, 63, 65. 68
IC'I do, 1
Tran)missões
tipo dl', 10
tipos de, I
Engrenagens
TcnWes admi,sivc:is, 3D, 62
dlindril-Js de denlt:~ helLcolcbh, 32
Velocidade~ de desllznmentos (coroa-~m
cilíndricas de denres rClos, 7
fim). 65
cóniCll5 de dentes relOs. 43
câlculo de, 66
conuole de, 81
tabela de, 61