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Teorias Da Comunicação Ilustrada
Teorias Da Comunicação Ilustrada
A peça publicitária ajudou a tornar o Chocolates Garoto, junto com seu Baton, um dos
mais conhecidos e consumidos no Brasil, há mais de 25 anos
Este modelo também foi descrito como sendo uma teria da propaganda e sobre
a propaganda, no sentido mais amplo, não se restringido às peças comerciais.
Propaganda que difunde ideias, valores e atitudes em veículos de
comunicação. A figura do Tio San convocando os jovens americanos para a
guerra se tornaria um dos ícones da chamada propaganda de guerra,
importante indutor dos teóricos da Teoria Hipodérmica.
Essa teoria foi aos poucos perdendo espaço e considerada insuficiente para
explicar os fenômenos da Comunicação de massa, especialmente por não
considerar relevantes as especificidades sócio-culturais dos sujeitos.
Modelo de Lasswell
Por meio do livro Propaganda Technique in World War, o cientista político
americano e professor das universidades Columbia e Yale, Harold Lasswell,
desenvolveu um modelo comunicativo que apontava as lacunas da Teoria
Hipodérmica. A obra se concentra em investigar os cinco estudos cruciais
para a compreensão correta da mensagem midiática: o Emissor, a
Mensagem, o Canal, o Receptor e os Efeitos.
Em seu modelo, ele continua com a ideia de que a propaganda tem um efeito
fundamental de convencimento na vida das pessoas. Para tanto estuda a
maneira como o governo americano usa os veículos de massa para convencer
a opinião pública sobre a necessidade de apoiar a entrada dos EUA na I
Guerra Mundial.
Como característica, Lasswell admite que a comunicação é intencional,
consciente e voluntária. Também é individual, os papeis do emissor e
receptor surgem isolados; e sem reciprocidade. Com isso, ele determina que
o poder dos media era limitado.
Por exemplo, para que uma propaganda tenha sucesso, a mensagem deve
conter características particulares do estímulo, e interagir de acordo com os
traços específicos da personalidade do destinatário.
Teoria Funcionalista
A Teoria Funcionalista destaca as funções exercidas pela mídia na
sociedade, e não os seus efeitos. Sua pesquisa deixa de se concentrar no
comportamento do indivíduo, para estudar sua ação social
enquanto consumidor de valores e modelos. Ela define a problemática dos
mass media a partir do funcionamento da sociedade e da contribuição que a
mídia dá a esse funcionamento.
Teoria Crítica
É uma corrente teórica fundada pela Escola de Frankfurt que usa as ideias
marxistas e investiga a produção midiática como um feito da era capitalista.
Seus estudos procuram desvendar a natureza industrial das
informações contidas em obras como filmes e músicas.
Para a Teoria Crítica, as influências da mídia podem ser boas ou ruins, e seguir
os padrões impostos pode ser uma forma de inclusão social, mas também
causar alienação e dependência, tornando o homem menos autônomos em
suas escolhas.
Para resolver esse problema, os teóricos destacam que o indivíduo precisa ser
objeto do seu futuro histórico, com menos acomodação e mais crítica ao que é
apresentado como natural e necessário. Dessa forma, a mídia terá menos
influência.
Teoria Culturológica
A teoria culturológica foi criada na década de 1960 na escola sociológica
europeia, a partir, principalmente, do livro “Cultura de massa no século XX: o
espírito do tempo”, de Edgar Morin.
Isso acontece, segundo a teoria, porque a mídia oferece o que a massa deseja.
Ou seja, a massa (os fãs) não deixa que o ídolo morra dentro do nosso
imaginário, e a mídia se aproveita disto para vender livros, filmes, moda, etc.
Segunda Fase
Teoria do Agendamento
A Teoria do Agendamento estuda a capacidade que os mass media possuem
para evidenciar ou destacar um determinado assunto. A ideia ficou conhecida
como o poder de agenda dos meios de comunicação ou Agenda Setting. A
teoria foi proposta na década de 1970, pelos pesquisadores Maxwell McCombs
e Donald Shaw.
Eles defendem que é a mídia quem determina quais assuntos estarão
presentes nas conversas dos consumidores de notícias.
O termo foi criado pelo psicólogo Kurt Lewin, em 1947, ao estudar hábitos
alimentares. No jornalismo foi aplicado em 1950 por David Manning White. Ele
observou o fluxo de notícias em uma redação e percebeu que a maioria era
descartada. Daí surgiu a ideia de investigar quais eram os pontos que
funcionavam como portões. Ele concluiu que a escolha das notícias era feita
por critérios subjetivos e arbitrários.
Os críticos dessa teoria dizem que David não considerou importantes filtros
usados pelos profissionais, como tempo ou espaço.
Newsmaking
Para os
teóricos, o jornalismo produzido pela indústria cultural serve apenas aos interesses do
capital
Bibliografia:
FILHO, Ciro Marcondes. Quem Manipula Quem? 5°. ed. Brasil, 1986
PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. S.P. Contexto. 2005.
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. 3°. ed. Lisboa: Presença, 1994.