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Docente responsável: Prof. Dra.

Maria de Fátima Martins

Aluna PAE: Patricia Tatemoto Aluna Colaboradora: Jessica Hisae Iwama


Nome: Data:
Disciplina: VNP0439 – Comportamento e Bem-Estar
de Animais de Produção

Atividade prática: Bem-estar de Porquinho da Índia (Cavia porcellus)

Recomendações durante as atividades:

 Os animais poderão ser carregados nos braços e nas mãos.


 Ao pegar o animal dê suporte à parte traseira do mesmo, pois assim o
deixará mais confortável.
 Deixe sentir seu cheiro, e se aproxime lentamente.
 Acaricie primeiramente o corpo e depois a parte de traz da cabeça.
 O grupo deve permanecer calmo e conversando em voz baixa.

Anatomia do Cavia porcellus (Porquinho da Índia)

Sem cauda
Dorso

Orelha

Olho

Nariz

Boca
Barriga Mamilo Patas traseiras
Patas dianteiras
com 3 dedos
com 4 dedos
1
1. Fundamentação teórica
1.1. As instalações e a quantidade de animais por m² indicam que este animal
está em bem-estar ou não? – esfera física;

1.2. O animal vive em um ambiente consistente com aquele no qual a espécie


evoluiu e se adaptou? – esfera comportamental;

1.3. O animal vive com uma sensação de satisfação mental ou, pelo menos,
livre de distresse mental? – esfera mental;

1.4. Problematização: Porquinhos da Índia tem cognição? Sentem dor? Como


sabemos que um porquinho da Índia se encontra em condições favoráveis ao
seu bem-estar e possui qualidade de vida aceitável? Como escolher condições
que aumentem o bem-estar dos mesmos?

2. Atividades Práticas
2.1. Sujeitos do estudo
Indivíduos de porquinhos da Índia da espécie Cavia porcellus mantidos
separados em grupos de machos e fêmeas em cativeiro com substrato feno
(também poderia ser utilizada a maravalha), em laboratório de Ensino,
Pesquisa e Extensão em Helicicultura, Zooterapia e Bem-estar animal da
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade de São Paulo,
coordenado pela Prof. Dra. Maria de Fátima Martins.

2.2. Indicadores de bem-estar


- Superfície da pele e pelagem (pelos arrepiados ou ásperos);
- Saúde geral (orelhas, olhos, pelagem, dentes e unhas - secreções,
falhas da pelagem ou lacerações);
- Frequência cardíaca e respiratória (FC basal: 150 a 380 batimentos por
minuto / FR basal: 45 a 100 movimentos por minuto);
2
- Latência para reatividade a humanos;
- Comportamentos anormais.

2.3. Condições experimentais

2.3.1. Enriquecimento ambiental x Condição basal


O enriquecimento ambiental tem sido demonstrado na literatura como
uma ferramenta útil e viável para proporcionar aos animais melhores condições
de bem-estar e, portanto, promotor de emoções positivas. No entanto, é de
suma importância considerar a espécie do indivíduo, visando eleger itens de
enriquecimento ambiental que façam sentido para espécie. Em outras palavras,
tais itens devem estimular seus sistemas motivacionais. Para tanto,
avaliaremos as condições basais dos animais (pré-enriquecimento), utilizando
um protocolo de bem-estar em porquinhos da Índia e um etograma para avaliar
os comportamentos dos indivíduos. Os itens de enriquecimento ambiental que
podem ser utilizados são: tocas, pois os animais utilizam estas para se
esconder de possíveis predadores na natureza; brinquedos diversos,
lembrando que são animais divertidos e que gostam de brincar, e neste item a
seleção dos objetos necessita ser observada através do comportamento dos
mesmos. Posteriormente, será inserido nas caixas adaptadas para o
laboratório os objetos e será coletada uma nova bateria de dados.

3. Protocolo de avaliação de bem-estar

Parte I – Indicadores gerais


3.1. Avaliação do comportamento: Cada dupla de alunos observará 4
porquinhos da Índia machos ou fêmeas (o grupo de animais que será
trabalhado deverá ser marcado com a caneta de marcação própria para este
tipo de animal, e a marcação pode ser feita através de uma linha horizontal ou
vertical, círculos, triângulos, etc. O importante é realizar a marcação e
identificar quais animais estão sendo analisados)

3
a) Agressivos
b) Alarmados
c) Apáticos
d) Explorando ambiente
e) Vocalização
f) Buscando contato
g) Comportamentos estereotipados
( ) Presença ( ) Ausência

3.2. Condições de Saúde

 Respiração (frequência respiratória)


Animal 1
( ) Normal ( ) Taquipneia
Animal 2
( ) Normal ( ) Taquipneia
Animal 3
( ) Normal ( ) Taquipneia
Animal 4
( ) Normal ( ) Taquipneia

 Vocalização
Animal 1
( ) Ausente ( ) Presente
Animal 2
( ) Ausente ( ) Presente
Animal 3
( ) Ausente ( ) Presente
Animal 4
( ) Ausente ( ) Presente

 Consistência das fezes


Animal 1
( ) Normal ( ) Aquosas ou Pastosas
Animal 2
( ) Normal ( ) Aquosas ou Pastosas
Animal 3
( ) Normal ( ) Aquosas ou Pastosas
Animal 4
( ) Normal ( ) Aquosas ou Pastosas

4
 Lesão na pele
Animal 1
( ) Ausência de lesão ( ) Lesões
( ) Vermelhidão (coceira) ( ) Ferida aberta
Animal 2
( ) Ausência de lesão ( ) Lesões
( ) Vermelhidão (coceira) ( ) Ferida aberta
Animal 3
( ) Ausência de lesão ( ) Lesões
( ) Vermelhidão (coceira) ( ) Ferida aberta
Animal 4
( ) Ausência de lesão ( ) Lesões
( ) Vermelhidão (coceira) ( ) Ferida aberta

3.3. Alojamento

Aparência da água

( ) Limpa ( ) Parcialmente suja ( ) Suja

Aparência da ração e dos vegetais

( ) Mofada (presença de mofo) ( ) Normal para consumo

Outras observações que acharem convenientes:


_______________________________________________________________
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_______________________________________________________________
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Parte II – indicadores comportamentais

ETOGRAMA - Comportamento de Porquinhos da Índia


(Cavia porcellus)

Condições
Basal Com enriquecimento
Porquinho da Índia 1 2
Deitado com as pernas esticadas
Linguagem
Corporal

Deitado com as pernas enrijecidas

Imobilizado

Em movimento contínuo

Cuííí, Cuííí, Cuíí (Felicidade)

Cuííííííííi!!! (Medo ou dor)


Vocalização

Purrrr (Prazer e segurança)

Drrrr (Sinal de alerta)

Bater os dentes (Ameaça)

Chorinho (Não receptivo a interação)

Presença de vegetais
Condições ambientais

Disposição das tocas e brinquedos

Tamanho do alojamento

Alojamento feito por sexo

Aparência da água e ração

Presença excessiva de fezes

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