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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Da 37º Vara Criminal Da
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Da 37º Vara Criminal Da
com fulcro no artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal (CF) e artigos 316 e 319 do Código
de Processo Penal (CPP), conforme fatos e fundamentos a seguir delineados
DOS FATOS
No dia ___ pela prática do crime no dia 05 de Janeiro de 2016 previsto no art. 121, caput, c/c
art. 18, I segunda parte, ambos do Código Penal fora decretada a prisão preventive de
CARLOS, não sendo esta entendida como a “ultima ratio”, portanto não sendo esta decretada
de maneira subsidiária. Assim, a prisão preventiva só pode ser decretada quando não houver
nenhuma outra medida cautelar diversa da prisão adequada a garantir a efetividade da
investigação ou do processo. Havendo, elas obrigatoriamente devem ser aplicadas. Tais
medidas cautelares estão previstas nos artigos 319 e 320 do CPP
DOS FUNDAMENTOS
Conforme se pode perceber pela narrativa acima, não se encontram presentes os permissivos
do artigo 319 do CPP, assim não se deu de forma lícita a prisão do requerente, sendo
imperativo o relaxamento da constrição cautelar, nos termos do art. 5º, inciso LXVI, da
Constituição da República.
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos
do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência
injustificada à ordem judicial.
DOS PEDIDOS
Isso posto, requer o imediato relaxamento da prisão ilegal, com a consequente expedição de
alvará de soltura, após ouvido o Representante do Ministério Público. O requerente
compromete-se a comparecer a todos os atos de persecução penal, colocando-se à
disposição para maiores esclarecimentos, pede e espera deferimento.