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TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da:
a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
02 - Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500:
d) a ausência de artesanato
03 - Eram povos nativos do Brasil:
I. Eles viviam em aldeias formadas por grandes casas, cada uma delas habitada por dezenas de pessoas
ligadas pelo casamento e parentesco. Embora não tivessem chefes formais, os seus grandes guerreiros
detinham um enorme prestígio, o que lhes permitia alguns privilégios, como o de possuírem várias
esposas.
II. Alguns desses povos, como os Potiguara da Paraíba, ofereceram grande resistência à colonização
portuguesa, enquanto outros, como os Tupiniquim de São Paulo, apoiaram os europeus em suas guerras
contra outros povos tupis. Os portugueses utilizaram muito bem as rivalidades entre os índios como
arma de conquista.
III. Os tupis possuíam uma economia bastante simples, baseada no cultivo de plantas, como trigo e milho,
e na criação de pequenos animais, como cabras e galinhas. Algumas aldeias possuíam pequenos celeiros,
onde a produção era armazenada e monopolizada pelos chefes hereditários.
a) II d) I e II
b) II e III e) III
c) I
Povos resistentes
Não somos povos emergentes nem povos ressurgidos, somos resistentes! Somos povos resistentes! A
frase foi entoada como um grito de guerra pelo cacique Pequena da etnia Jenipapo-Canindé, do Ceará, em
um encontro ocorrido em Olinda, em 2006. Esse encontro, que reuniu 47 grupos étnicos, foi um marco na
luta dos povos indígenas que ainda não têm sua identidade reconhecida. Muitos grupos buscam esse
reconhecimento perante a sociedade e o poder público.
Ser Protagonista: História, 3o Ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2013, p. 18.
a) Santa Catarina não registra índices de conflitos envolvendo comunidades indígenas, entre outros
fatores, por ter investido ao longo dos anos em políticas de integração desses povos à sociedade.
b) com a missão de converter os indígenas ao cristianismo, os jesuítas proibiram hábitos culturais como,
por exemplo, a antropofagia, a poligamia e a nudez. Entre outras ações, ainda criaram os chamados
“aldeamentos”, locais onde os indígenas viviam sob a proteção dos religiosos.