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Matrizes, determinantes,
sistemas e progressões
1
SISTEMA COC DE ENSINO
Direção-Geral: Sandro Bonás
Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira
Direção Editorial: Roger Trimer
Gerência Pedagódica: Luiz Fernando Duarte
Gerência Editorial: Osvaldo Govone
Gerência Operacional: Danilo Maurin
Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi
Ouvidoria: Regina Gimenes
Conselho Editorial: José Tadeu B.
Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo
Govone e Zelci C. de Oliveira
PRODUÇÃO EDITORIAL
Autoria: Clayton Furukawa
Editoria: José F. Rufato, Marina A.
Barreto e Paulo S. Adami
Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López
Assistente Editorial: George R. Baldim
Projeto gráfico e direção de
arte: Matheus C. Sisdeli
Preparação de originais: Marisa A. dos Santos
e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto
Iconografia e licenciamento de texto:
Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro
e Paula de Oliveira Quirino.
Diagramação: BFS bureau digital
Ilustração: BFS bureau digital
Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,
José S. Lara, Leda G. de Almeida e
Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.
Capa: LABCOM comunicação total
Fechamento: BFS bureau digital
CAPÍTULO 03 DETERMINANTES 33
1. Introdução 33
2. Determinante de matrizes de ordens 1, 2 e 3 33
3. Determinantes: ordem superior a 3 35
4. Propriedades 40
5. Determinante de Vandermonde 42
GABARITO 121
Teoria
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Capítulo 01 PROGRESSÕES
1. Sequências numéricas Exemplo
Podemos, no nosso dia a dia, estabelecer di- A sequência (x, y, z, t) poderá ser considerada
versas sequências como, por exemplo, a su- igual à sequência (5, 8, 15, 17) se, e somente
cessão de cidades que temos numa viagem se, x = 5; y = 8; z = 15 e t = 17.
de automóvel entre Brasília e São Paulo ou a Notemos que as sequências (0, 1, 2, 3, 4, 5) e
sucessão das datas de aniversário dos alunos (5, 4, 3, 2, 1, 0) são diferentes, pois, embora
de uma determinada escola. Podemos, tam- apresentem os mesmos elementos, eles estão
bém, adotar para essas sequências uma or- em ordem diferente.
dem numérica, ou seja, a1 para o 1º termo, a2
para o 2º termo até an para o n-ésimo termo. B. Fórmula do termo geral
Dizemos que o termo an é também chamado
termo geral da sequência, em que n é um nú- Podemos apresentar uma sequência atra-
mero natural diferente de zero. Evidentemen- vés de uma fórmula que determina o valor
te, daremos atenção ao estudo das sequências de cada termo an em função do valor de n,
numéricas. ou seja, dependendo da posição do termo.
Essa fórmula que determina o valor do ter-
As sequências podem ser finitas, quando apre- mo an é chamada fórmula do termo geral da
sentam um último termo, ou infinitas, quando sucessão.
não apresentam um último termo. As sequên-
cias infinitas são indicadas por reticências no Exemplos
final. 1º) Determinar os cinco primeiros termos
da sequência cujo termo geral é igual a:
Exemplos
1º) Sequência dos números primos positi- an = n2 – 2 · n, com n ∈ *.
vos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...). Note- Teremos:
mos que esta é uma sequência infinita a1 = 12 – 2 · 1 ⇒ a1 = –1
com a1 = 2; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 11;
a6 = 13 etc. a2 = 22 – 2 · 2 ⇒ a2 = 0
2º) Sequência dos números ímpares positi- a3 = 32 – 2 · 3 ⇒ a3 = 3
vos: (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...). Notemos que a4 = 42 – 2 · 4 ⇒ a4 = 8
esta é uma sequência infinita com a1 = 1;
a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 9; a6 = 11 etc. a5 = 52 – 2 · 5 ⇒ a5 = 15
3º) Sequência dos algarismos do sistema 2º) Determinar os cinco primeiros termos
decimal de numeração: (0, 1, 2, 3, 4, 5, da sequência cujo termo geral é igual a:
6, 7, 8, 9). Notemos que esta é uma se- an = 3 · n + 2, com n ∈ *.
PV-13-11
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Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
8
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
a fórmula do termo geral é mais prática. Por PA com três termos: (a – r), a e (a + r), razão
isso, neste item, procuraremos estabelecer, a igual a r.
partir da lei de recorrência, a fórmula do ter- PA com quatro termos: (a – 3r), (a – r), (a + r) e
mo geral da progressão aritmética. (a + 3r), razão igual a 2r.
Vamos considerar uma PA de primeiro termo PA com cinco termos: (a – 2r), (a – r), a, (a + r)
a1 e razão r. Assim, teremos: e (a + 2r), razão igual a r.
a2 = a1 + r Exemplo
a3 = a2 + r = a1 + 2r Determinar os números a, b e c cuja soma é
a4 = a3 + r = a1 + 3r igual a 15, o produto é igual a 105 e formam
a5 = a4 + r = a1 + 4r uma PA crescente.
. . Resolução
. . Fazendo a = ( b – r ) e c = ( b + r) e sendo
. . a + b + c = 15, teremos:
an = a1 + (n – 1) · r (b – r) + b + (b + r) = 15 ⇒ 3b = 15 ⇒ b = 5.
Exemplos Assim, um dos números, o termo médio da PA,
já é conhecido.
1º) Numa PA de primeiro termo a1 = 0 e ra-
zão r = 3, temos o termo geral igual a: Dessa forma, a sequência passa a ser:
an = a1 + (n – 1) · r ⇒ an = 0 + (n – 1) · 3 ⇒ (5 – r), 5 e (5 + r), cujo produto é igual a 105,
⇒ an = 3 · n – 3 ou seja:
Assim, se quisermos determinar o ter- (5 – r) · 5 · (5 + r) = 105 ⇒ 52 – r2 = 21
mo a23 desta PA, teremos: ⇒ r2 = 4 ⇒ r = 2 ou r = –2
a23 = 3 · 23 – 3 ⇒ a23 = 66 Sendo a PA crescente, ficaremos apenas com r = 2.
2º) Numa PA de primeiro termo a1 = 11 e ra- Finalmente, teremos a = 3, b = 5 e c = 7.
zão r = – 2, temos o termo geral igual a:
an = a1 + (n – 1) · r ⇒ E. Propriedades
⇒ an = 11 + (n – 1) · ( –2) ⇒ P1: para três termos consecutivos de uma PA, o
⇒ an = –2 · n + 13 termo médio é a média aritmética dos outros
Assim, se quisermos determinar o ter- dois termos.
mo a12 desta PA, basta fazermos: Demonstração
a12 = – 2 · 12 + 13 ⇒ a12 = – 11 Vamos considerar três termos consecutivos de
3º) Numa PA de primeiro termo a1 = 0,3 e ra- uma PA: an – 1, an e an + 1. Podemos afirmar que:
zão r = 0,2, temos o termo geral igual a:
PV-13-11
(I) an = an – 1 + r e
an = a1 + (n – 1) · r ⇒
(II) an = an + 1 – r
⇒ an = 0,3 + (n – 1) · ( 0,2) ⇒
Fazendo (I) + (II), obteremos:
⇒ an = 0,2 · n + 0,1
2an = an – 1 + r + an + 1 – r
Assim, se quisermos determinar o ter-
mo a20 desta PA, faremos: 2an = an – 1 + an + 1
a20 = 0,2 · 20 + 0,1 ⇒ a20 = 4,1 Portanto:
a +a
D. Arti fí cios de resolução an = n−1 n+1
2
Em diversas situações, quando fazemos uso
de apenas alguns elementos da PA, é possível, Portanto, para três termos consecutivos de uma
através de artifícios de resolução, tornarmos o PA, o termo médio é a média aritmética dos
procedimento mais simples: outros dois termos.
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Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 04.
Escreva os cinco primeiros termos das seguin- Determine quantos múltiplos de 8 existem en-
tes progressões aritméticas: tre 14 e 701.
a. PA de primeiro termo 4 e razão 3; Resolução
b. PA de primeiro termo 20 e razão –4. 14 ,16
, 24 , 32,......................., 696
, 701
Resolução
a1 n termos an
a. (4, 7, 10, 13, 16,...)
b. (20, 16, 12, 8, 4, ...) Cálculo do número de termos:
02. an = a1 + (n – 1)r
Calcule a razão das seguintes progressões arit- 696 = 16 + (n – 1) · 8
méticas: 696 = 16 + 8n – 8
a. (2, 8, 14, ...) 696 = 8 + 8n
7
b. 3, , 4 ,... 696 – 8 = 8n
2
8n = 688
(
c. 1,1 − 2 ,1 − 2 2 ,... ) n = 86
Resposta
Resolução O número de múltiplos é 86.
a. r = 8 – 2 = 6
05.
7 7−6 1 Interpole 4 meios aritméticos entre 14 e 49.
b. r = −3= =
2 2 2 Resolução
c. r = 1 − 2 − 1 = − 2 14 − − − − − 49
↓ ↓
a1 k=4 an
03.
Interpolar meios aritméticos significa comple-
Calcule o primeiro termo e a razão de uma
tar a sequência de tal forma que 14 e 49 sejam
progressão aritmética cujo termo geral é:
os extremos de uma PA; logo, precisamos de-
an = 5 + 2n terminar a razão.
Resolução a1 = 14
PV-13-11
an = 5 + 2n ⇒ a1 = 5 + 2 = 7
Dados : an = 49
a2 = 5 + 4 = 9 n = k + 2 = 4 + 2 = 6
a3 = 5 + 6 = 11 an = a1 + (n – 1)r
Logo, a PA é (7, 9, 11, ...), cuja razão é 49 = 14 + (6 – 1)r
r = 9 – 7 = 2. 49 = 14 + 5r
Resposta r=7
a1 = 7; r = 2 Resposta
(14, 21, 28, 35, 42, 49)
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Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
a2 = 5 Observação
Numa sequência finita, dizemos que dois G. Soma dos n primeiros termos de uma PA
termos são equidistantes dos extremos se a Vamos considerar a
quantidade de termos que precederem o pri-
meiro deles for igual à quantidade de termos PA (a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an) e representar por
que sucederem ao outro termo. Assim, na su- Sn a soma dos seus n termos, ou seja:
cessão: (a1, a2, a3, a4, ... , ap, ..., ak, ..., an – 3, an – 2, Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
an — 1, an), temos: (Igualdade I)
a2 e an – 1 são termos equidistantes dos extremos; Podemos escrever, também:
a3 e an – 2 são termos equidistantes dos extremos; Sn = an + an – 1 + an – 2 + ... + a3 + a2 + a1
a4 e an– 3 são termos equidistantes dos extremos. (Igualdade II)
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Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Somando-se (I) e (II), temos: 2 · Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + (a1 + an) + (a1 + an) +
2 · Sn = (a1 + an) + (a2 + an – 1) + (a3 + an – 2) + + ... + (a1 + an) ⇒ 2Sn = (a1 + an) · n
+ ... + (an – 2 + a3) + (an – 1 + a2) + (an + a1) E, assim, finalmente:
Considerando que todas estas parcelas, coloca-
das entre parênteses, são formadas por termos Sn =
(a1 + an ) ⋅ n
equidistantes dos extremos e que a soma des- 2
tes termos é igual à soma dos extremos, temos:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. an = a1 + (n – 1)r
Ache a soma dos sessenta primeiros termos da a15 = x + (15 – 1) · 500
PA (2, 5, 8, ...). a15 = x + 7.000
Resolução Cálculo de x:
a = 2
Dados: 1 S15 =
(a1 + a15 ) ⋅ 15 ⇒ 67.500 = (x + x + 7.000) ⋅ 15
r = 5 − 2 = 3 2 2
Cálculo de a60 : 135.000 = (2x +7.000) · 15
a60 = a1 + 59r ⇒ a60 = 2 + 59 ⋅ 3 9.000 = 2x + 7.000
a60 = 2 + 177 2x = 2.000
a60 = 179 x = 1.000
Cálculo da soma: Mas: a3 = x + 1.000 = 1.000 + 1.000 = 2.000
Sn =
(a1 + an )n ⇒ S =
(a1 + a60 ) ⋅ 60 Resposta
60
2 2 2.000 metros
S60 =
(2 + 179) ⋅ 60 03.
2 A soma do quarto e oitavo termos de uma PA é
S60 = 5.430 20; e o trigésimo primeiro termo é o dobro do
décimo sexto termo. Determine a PA.
Resposta
Resolução
5.430
a4 + a8 = 20
02. Temos:
a31 = 2 ⋅ a16
PV-13-11
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Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
2
anterior.
Sn = n · n
an + 1
Sn = n2 q=
an
(an ≠ 0)
Resposta
a. 100
b. n2 B. Classifi cação
As progressões geométricas são classificadas
assim:
Crescente: quando cada termo é maior que o
anterior. Isso ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou
quando a1 < 0 e 0 < q < 1.
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Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
a4 = a3 · q = a1 · q 3 q3 q
PG com cinco termos:
a5 = a4 · q= a1 · q4
. . a a
aq; aaq2 , razão igual a q.
; ; a; aq
. . q2 q
. . Exemplo
an = a1 · q n–1
Considere uma PG crescente formada de três
números. Determine esta PG sabendo que a
Exemplos soma destes números é 13 e o produto é 27.
1º) Numa PG de primeiro termo a1 = 2 e ra- Resolução
PV-13-11
1
razão q = , temos o termo geral an
3 Temos:
igual a:
n−1 3
1 q + 3 + 3q = 13 ⇒ 3q − 10q + 3 = 0 ⇒
2
an = a1 ⋅ qn−1 ⇒ an = 15 ⋅
3
1
q = 3 ou q =
3
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Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Sendo a PG crescente, consideramos apenas P2: Numa PG, com n termos, o produto de dois
q = 3. E, assim, a nossa PG é dada pelos núme- termos equidistantes dos extremos é igual ao
ros 1, 3 e 9. produto destes extremos.
Demonstração
E. Propriedades
Sejam, numa PG de n termos, ap e ak dois ter-
P1: Para três termos consecutivos de uma PG, mos equidistantes dos extremos.
o quadrado do termo médio é igual ao produ-
to dos outros dois. Teremos, então:
Demonstração (I) ap = a1 · qp – 1
Vamos considerar três termos consecutivos de (II) ak = a1 · qk – 1
uma PG: an – 1, an e an + 1. Podemos afirmar que: Multiplicando ( I ) por ( II ), ficaremos com:
(I) an = an – 1 · q e ap · ak = a1 · qp – 1 · a1 · qk – 1
a ap · ak = a1 · a1 · qp – 1 + k – 1
(II) an = n+1
q Considerando que p + k = n + 1, ficamos com:
Fazendo (I) · (II), obteremos:
ap · ak = a1 · an
a
(an )2 = (an−1 ⋅ q) ⋅ nq+1 ⇒ (an )2 = an−1 ⋅ an+1
Portanto, numa PG, com n termos, o produto
Portanto: de dois termos equidistantes dos extremos é
(an)2 = an – 1 · an + 1 igual ao produto destes extremos.
Observação – Se três termos consecutivos da Observação – Numa PG, com n termos positi-
PG forem positivos, o termo médio será a mé- vos, onde n é um número ímpar, o termo mé-
dia geométrica dos outros dois: dio (am) é a média geométrica dos extremos ou
de 2 termos equidistantes dos extremos.
an = an−1 ⋅ an+1
am = a1 ⋅ an
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
Escreva os cinco primeiros termos das seguin- Calcule a razão das seguintes progressões ge-
tes progressões geométricas: ométricas:
a. a1 = 2 e q = 5 a. (3, 6, 12,…)
1 1 1
b. a1 = 80 e q = b. 6, − 1, , − , ...
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2 6 36
c. a1 = –1 e q = –10
c. (an – 5, an – 3, an – 1,…)
Resolução
Resolução
a. (2, 10, 50, 250, 1.250,…) 6
b. (80, 40, 20, 10, 5,…) a. q = = 2
3
c. (–1, 10, –100, 1.000, –10.000,…) −1 1
b. q = =−
6 6
an−3
c. q = n−5 = an−3−(n−5) = a2
a
Resposta
1 c. a2
a. 2 b. -
6
15
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
c. 10 a1 a2 4x 2x + 1
d. 81
(2x + 1)2 = (x − 1) ⋅ 4x
e. 4
4x2 + 4x + 1 = 4x2 − 4x
Resolução
an = a1 ⋅ qn−1 8x = −1
1 1
729 = ⋅ 3n−1 x=−
9 8
729 ⋅ 9 = 3n−1 Resposta
3n−1 = 38 ⇒ n − 1 = 8 ⇒ n = 9 A
Resposta
B
16
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
S4 = a1 + a2 + a3 + a4
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
S5 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5
(Igualdade I)
.
.
Podemos escrever, multiplicando-se, membro
a membro, a igualdade ( I ) por q: .
q · Sn = q · a1 + q · a2 + q · a3 + ... + q · an – 2 + Sn – 2 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2
+ q · an – 1 + q · an Sn – 1 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2 + an – 1
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2 + an – 1 + an
17
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
1
Vamos observar, como exemplo, numa PG com primeiro termo a1 = 4 e razão q = , a série que
ela vai gerar. 2
Os termos que vão determinar a progressão geométrica são:
1 1 1 1 1 1 1 1 1
4 , 2, 1, , , , , , , , , ,...
2 4 8 16 32 64 128 256 512
E, portanto, a série correspondente será:
S1 = 4
S2 = 4 + 2 = 6
S3 = 4 + 2 + 1 = 7
1 15
S 4 = 4 + 2 + 1 + = = 7, 5
2 2
1 1 31
S5 = 4 + 2 + 1 + + = = 7, 75
2 4 4
1 1 1 63
S6 = 4 + 2 + 1 + + + = = 7, 875
2 4 8 8
1 1 1 1 127
S7 = 4 + 2 + 1 + + + + = = 7, 9375
2 4 8 16 16
1 1 1 1 1 255
S8 = 4 + 2 + 1 + + + + + = = 7, 96875
2 4 8 16 32 32
1 1 1 1 1 1 511
S9 = 4 + 2 + 1 + + + + + + = = 7, 984375
2 4 8 16 32 64 64
1 1 1 1 1 1 1 1.023
S10 = 4 + 2 + 1 + + + + + + + = = 7, 9921875
2 4 8 16 32 64 128 128
Devemos notar que a cada novo termo cal- Resta estabelecermos o limite da série que é
culado, na PG, o seu valor numérico cada vez o Sn para quando n tende ao infinito, ou seja,
mais se aproxima de zero. Dizemos que esta é estabelecermos a soma dos infinitos termos
uma progressão geométrica convergente. da PG convergente.
Por outro lado, na série, é cada vez menor a Vamos partir da soma dos n primeiros termos
parcela que se acrescenta. Desta forma, o úl- da PG:
timo termo da série vai tendendo a um valor a1 ⋅ (1 − qn )
PV-13-11
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Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Observação
Quando a PG é não singular (sequência com termos não nulos) e a razão q é de tal forma que
|q| ≥ 1 , a série é divergente. Séries divergentes não apresentam soma finita.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Fesp-SP 02.
A soma dos seis primeiros termos da PG Seja s a soma dos n primeiros termos da PG
1 1 1 (1, 3, 9, 27, ...). A soma dos n primeiros ter-
, , , ... é: 1 1
3 6 12 mos da PG 1, , ,... em função de s é:
3 9
12 21 e. 2
a. c. a. 3s c. 5s e. s
33 33 3 2s + 1 2
15 21 b. 2s d. 2s + 1
b. d.
32 32 s -1 3s
Resolução Resolução
Para a PG (1, 3, 9, 27, ...), temos:
a ⋅ (qn − 1)
Sn = 1 ⇒ a (qn − 1)
q−1 Sn = 1
q−1
1 1
6
− 1 1 (3n − 1)
3 2 s=
S6 = 3−1
1
−1 3 = 2s + 1 (I)
n
2
1 1
⋅ − 1 1 1
3 64
S6 = = Para a PG 1, , , ... , temos:
3 9
1
−
2 a1 (qn − 1)
Sn =
1 −63 q−1
⋅
3 64 21 1 n
= = ⋅2
1 64 1 − 1 1 − 1
− 3 3n
PV-13-11
2 Sn = =
21 1 2
Sn = −1 −
32 3 3
3 ⋅ (3n − 1)
Resposta Sn = (II)
2 ⋅ 3n
D Substituindo (I) em (II) , obtemos:
3s
Sn =
2s + 1
Resposta
A
19
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
S∞ =
1−q perímetro do 2º triângulo = 15
2 15
3= ⇒ 3(1 − q) = 2 perímetro do 3º triângulo =
1−q 2
3 − 3q = 2 Logo, devemos calcular a soma dos termos da PG
1 15 1
3q = 1 ⇒ q = inf inita 30, 15, , ... , na qual a1 = 30 e q = .
3 2 2
3
1 2 a1 30 30
a4 = a1 ⋅ q4 −1 = 2 ⋅ ⇒ a4 = S= ⇒S= = = 60
3 1−q 1 1
27 1−
2 2
Resposta Resposta
A 60
20
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
21
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
a11
. Observe que i = j. Dadas duas matrizes do mesmo tipo A = (aij)mxn
a22
e B = (bij)mxm, dizemos que A = B ⇔ aij = bij.
a 33 Exemplo
Elementos da diagonal secundária: 1 2 1 2
a13 3 4 = 3 4
. Observe que i + j = 3 + 1.
a22 7 8 7 8
a
31
Observação
Quando uma matriz não é quadrada, ela é cha-
mada de retangular.
22
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
PV-13-11
01. a11 = 2 · 1 – 1 = 1
Dê a matriz A = (aij)2x3, em que aij = 2i – j. a12 = 2 · 1 – 2 = 0
Resolução a13 = 2 · 1 – 3 = – 1
A matriz procurada é do tipo a21 = 2 · 2 – 1 = 3
a11 a12 a13 a22 = 2 · 2 – 2 = 2
A= a23 = 2 · 2 – 3 = 1
a21 a22 a23
1 0 −1
Logo: A =
3 2 1
23
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
02. Resolução
Determine os valores das incógnitas na igualdade: a. os elementos da diagonal principal têm
i = j, então cij = 2i + i = 3i
1 2 1 2
3 c11 = 3 c22 = 6 c33 = 9
4 − x = 3 x
Soma = 3 + 6 + 9 = 18
2 − y 8 y 8
b. os elementos da diagonal secundária na
Resolução matriz 3 × 3 têm i + j = 4 ⇒ j = 4 – i, então
1 = 1 2i + 4 – i = i + 4
2 = 2
1 2 1 2 c13 = 5 c22 = 6 c31 = 7
3 3 = 3 Soma: 5 + 6 + 7 = 18
4−x = 3 x ⇔
4 − x = x
2 − y 8 y 8 Outra solução é escrever a matriz:
2 − y = y
c11 c12 c13 3 4 5
8 = 8 C = c21 c22 c23 C = 5 6 7
4−x = x⇔x =2 c c32 c33 7 8 9
31
2−y = y⇔ y =1 c11 = 3 c21 = 5 c31 = 7
Resposta c12 = 4 c22 = 6 c32 = 8
x = 2 e c13 = 5 c23 = 7 c33 = 9
y=1
a. 3 + 6 + 9 = 18
03.
b. 5 + 6 + 7 = 18
Dadas as matrizes
05.
2 3 −6 2 −3 8 , Determine b ∈ , para que a matriz
A= , B= eC=
−1 10 2 6 0 4 3 2b
A= 2 seja simétrica.
calcule A + B – C. b b
Resolução Resolução
2 3 −6 2 −3 8 3 2b t 3 b2
A +B−C = + − = A= 2 , A = e A=A
t
−1 10 2 6 0 4 b b 2b b
2 − 6 + 3 3 + 2 − 8 −1 −3
A +B −C = = Devemos ter:
−1 + 2 − 0 10 + 6 − 4 1 12
3=3
PV-13-11
04. b=b
Dada a matriz C = (cij)3×3 definida por cij = 2i+j, 2b = b2
determine:
b2 – 2b = 0 ⇒ b(b – 2) = 0 ⇒
a. a soma dos elementos da diagonal
principal; ⇒ b = 0 ou b = 2
b. a soma dos elementos da diagonal se- Resposta
cundária. b = 0 ou b = 2
24
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
25
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
8 9 6 6 8 ·1 + 9 · 2 + 6 · 2 + 6 · 3
7 5 5 7 1 7 ·1 + 5 · 2 + 5 · 2 + 7 · 3
5 4 6 8 2 5 ·1 + 4 · 2 + 6 · 2 + 8 · 3
PV-13-11
· =
8 5 6 7 2 8 ·1 + 5 · 2 + 6 · 2 + 7 · 3 Em que: cij = ai1 · b1j + ai2 · b2j + ... + aip · bpj
6 7 7 6 3 6 ·1 + 7 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 Da definição, decorre que:
4 8 7 6 4 ·1 + 8 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 1. Só existe o produto de uma matriz A por
Assim: uma matriz B se o número de colunas de
A é igual ao número de linhas de B.
8 9 6 6 56 Am x p Bp x n
7
5 5 7 1 48
=
5 4 6 8 2 49
⋅ = 2. A matriz C, produto de Amxp por Bpxn, é
8 5 6 7 2 51 do tipo m × n.
6 7 7 6 3 52 Am x p Bp x n
4 8 7 6 52 Cm x n
26
2
0
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões c = 1 −1 0 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + ( −1) ⋅ 2 Matemáti
+ 0 ⋅ 2 = −2 ca
23
2
Exemplo 2
a11 a12 c11 c12 c13 c14 c24 = 1 −1 0 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 0 + 0 ⋅ 1 = 2
b11 b12 b13 b14
a21 a22 ⋅ =
c c c c 1
b21 b22 b23 b24 21 22 23 24
a31 a32 c
31 c32 c33 c34
b13 2 3 0 2
c23 = a21 a222 ⋅ = a21 ⋅ b13 + a22 ⋅ b23
1 2 3 1 11 10 5
b23 ⋅ 1 1 2 0 =
1 −1 0 1 2 −2 2
Exemplo
−1 2 2 1
2 3 0 2
1 2 3 c11 c12 c13 c14
1 −1 ⋅ 1 1 2 0 = C. Propriedades
0 c c c c
−1 2 2 1 21 22 23 24 Sendo A uma matriz de ordem m × n, B e C
matrizes convenientes e α ∈ , são válidas as
2 seguintes propriedades.
c11 = 1 2 3 ⋅ 1 = 1 ⋅ 2 + 2 ⋅ 1 + 3 ⋅ ( −1) = 1 1ª) (A · B) · C = A · (B · C) (associativa)
−1 2ª) C · (A + B) = C · A + C · B (distributiva pela
esquerda)
3 3ª) (A + B) · C = A · C + B · C (distributiva pela
c12 = 1 2 3 ⋅ 1 = 1 ⋅ 3 + 2 ⋅ 1 + 3 ⋅ 2 = 11 direita)
2 4ª) A · In = Im · A = A (elemento neutro)
0 5ª) (α · A) · B = A · (α · B) = α · (A · B)
c13 = 1 2 3 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ 2 = 10 6ª) Amxn · Onxp = Omxp e Opxm · Amxn = Opxn
7ª) (A · B)t = Bt · At
2
2 Observação
c14 = 1 2 3 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + 2 ⋅ 0 + 3 ⋅ 1 = 5 Para a multiplicação de matrizes não vale a
1 propriedade comutativa A · B ≠ B · A. Esta
propriedade só é verdadeira em situações
2 especiais, quando dizemos que as matrizes
c21 = 1 −1 0 ⋅ 1 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 1 + 0 ⋅ ( −1) = 1 são comutáveis.
−1
Devemos levar em consideração os fatos se-
3 guintes:
c22 = 1 −1 0 ⋅ 1 = 1 ⋅ 3 + ( −1) ⋅ 1 + 0 ⋅ 2 = 2 1º) (A + B)2 ≠ A2 + 2AB + B2, pois (A + B)2 =
PV-13-11
2 (A + B)(A + B) = A2 + AB + BA + B2
0 2º) (A · B)t ≠ At · Bt, pois, pela 7ª proprieda-
de, devemos ter (A · B)t = Bt · At
c23 = 1 −1 0 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + ( −1) ⋅ 2 + 0 ⋅ 2 = −2
2
2
c24 = 1 −1 0 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 0 + 0 ⋅ 1 = 2
1
27
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Uespi 03.
0 −2 4 3
A igualdade definida pela equação matricial Dadas as matrizes A =
1 3 e B = 0 1 ,
3 1 −7 2 é válida se, e somen- obtenha AB e BA, caso existam.
2 −1 ⋅ A = −3 −2
Resolução
te se, a matriz A for igual a: A2×2 · B2×2 existe.
2 0 −2 0 B2×2 · A2×2
a. d.
1 2 −1 2 0 −2 4 3 0 −2
A ⋅B = ⋅ =
1 3 0 1 4 6
−2 0 −2 −1
b. e. −2 3 1
1 2 1 2 B⋅ A =
4 3 0
=
⋅ 3 1 3
0 1 1
2 0
c.
−1 2 Note que a multiplicação de matrizes não é
comutativa, isto é, pode exisistir AB e BA, e
Resolução ainda, AB ≠ BA .
x y Caso aconteça AB = BA, dizemos que A e B são
A=
z t matrizes comutáveis.
Então: 04.
1 5 1 0
3 1 x y −7 2 Dadas as matrizes A = e B = 0 1 ,
2 −1 z t = −3 −2 2 3
obtenha os produtos AB e BA.
3 1 x y 3x + z 3y + t
2 −1 z t = 2x − z 2y − t Resolução
1 5 1 0 1 5
3x + z 3y + t −7 2 A ⋅B = ⋅ =
= 2 3 0 1 2 3
2x − z 2y − t −3 −2
1 0 1 5 1 5
3x + z = −7 3y + t = 2 B⋅ A = ⋅ = 3
− = −
e 0 1 2 3 2
2 x z 3 2y − t = −2
A e B são comutáveis.
x = −2, y = 0, z = −1, t = 2
Resposta 05.
PV-13-11
2 0 0 0
D Dadas as matrizes A = e B = 2 2 ,
2 0
02. obtenha A · B
2 3 0 1
Sendo a matriz A = , calcule 6 · A. Resolução
3 2 −4 7
Resolução 2 0 0 0 0 0
A ⋅B = ⋅ = =O
2 3 0 1 6 ⋅ 2 6 ⋅ 3 6 ⋅ 0 6 ⋅ 1 2 0 2 2 0 0
6⋅A = 6⋅ = =
3 2 −4 7 6 ⋅ 3 6 ⋅ 2 6 ⋅ ( −4 ) 6 ⋅ 7 Observação
12 18 0 6
= O produto de duas matrizes não nulas pode
18 12 − 24 42 resultar numa matriz nula.
12 18 0 6 Portanto, se A e B são matrizes e A · B = O,
Logo: 6 ⋅ A =
18 12 −24 42 nem sempre é verdade que A = O ou B = O.
28
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
06. c.
1 2 0 −3 3 −1 1 2 0 6
Dadas as matrizes A = ,B= , e
B⋅ A = ⋅ =
2 4 1 −1 2 4 3 0 14 4
2 −1 A2 + A ⋅ B + B ⋅ A + B2 =
C= , obtenha A · B e A · C, caso existam.
0 −2 7 2 7 7 0 6 7 −7
Resolução = + + +
3 6 9 −3 14 4 14 14
1 2 0 −3 2 −5
A ⋅B = ⋅ = 21 8
2 4 1 −1 4 −10 A2 + A ⋅ B + B ⋅ A + B2 =
40 21
1 2 2 −1 2 −5
A ⋅C = ⋅ = Note que
2 4 0 −2 4 −10
(A + B)2 ≠ A2 + 2 · A · B + B2, pois
Note que A · B = A · C, mas B ≠ C. (A + B)2 = (A + B) (A + B) = A2 + A · B + B · A + B2
Observação 08.
A lei de cancelamento para a multiplicação 1 2 −1 3
Sendo A = e B= obtenha:
nem sempre é válida para as matrizes. As- 3 0 2 1
sim, A · B = A · C não significa que B = C.
a. (A · B)t
07. b. At · Bt
1 2 3 −1
Sendo A = e B= , obtenha: c. Bt · At
3 0 2 4 Resolução
a. (A + B)2
1 2 −1 3 3 5
b. A2 + 2 · A · B + B2 a. A ⋅B = ⋅ =
c. A2 + A · B + B · A + B2 3 0 2 1 −3 9
3 −3
Resolução
1 2 3 −1 4 1
( A ⋅ B )t = 5 9
a. A + B =
+ =
3 0 2 4 5 4
1 3 −1 2 8 5
4 1 4 1 21 8 b. A t ⋅ Bt = ⋅ =
( A + B)2 = 5 4 ⋅ 5 = 2 0 3 1 −2 4
4 40 21
−1 2 1 3 3 −3
1 2 1 2 7 2 c. Bt ⋅ A t = ⋅ =
b. A2 = ⋅ = 3 1 2 0 5 9
3 0 3 0 3 6
Observação
PV-13-11
29
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
c d por A, encontramos:
de A, temos: A · A–1 · X–1 = A · B
3 1 a b 1 0 Como A · A–1 = In, então:
A ⋅B = ⋅ = In · X–1 = A · B
2 1 c d 0 1
Como In é elemento neutro na multiplicação
3a + c 3b + d 1 0 de matrizes, temos:
2a + c 2b + d = 0 1
X–1 = A · B
Assim : Elevando os dois membros da igualdade ao
expoente – 1, temos:
3a + c = 1 3b + d = 0 (X–1)–1 = (A · B)–1
e
2a + c = 0 2b + d = 1 Assim, X = (A · B)–1, ou, então:
X = B–1 · A–1
30
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
1 3 4 2º modo:
2º) Dadas as matrizes A = e B = , Sendo A uma matriz invertível, temos:
2 5 7
AX = B ⇒ A–1 · AX = A–1 · B ⇒ X = A–1 · B
determinar a matriz X na equação A · X = B.
Resolução a b
Sendo A −1 = , temos:
1º modo: c d
= B2 x 1 ⇒ m = 2 e n = 1 1 3 a b 1 0
A · X A ⋅ A −1 = ⋅ =
2x2 mxn
2 5 c d 0 1
a + 3c b + 3d 1 0
Então: 2a + 5c 2b + 5d = 0 1
x
X= a + 3c = 1 b + 3d = 0
y e
2a + 5c = 0 2b + 5d = 1
Assim, temos:
1 3 x 4 Resolvendo os sistemas, temos:
2 5 ⋅ y = 7
a = –5, b = 3, c = 2 e d = – 1
x + 3y 4 −5 3
2x + 5yy = 7 Então, A −1 =
2 −1
x + 3y = 4 Logo : x y
Então: Sendo A −1 = , devemos ter:
2x + 5y = 7 −5z 3t 4 1
X= ⋅ =
Resolvendo o sistema, temos: x = 1 e y = 1 2 1 x 2y −11 07 1
1 1 ⋅ z t = 01 1 ⇒
1 Assim, X =
Portanto, X = 2x + z 2y + t1 1 0
1 ⇒ =
x + z y + t 0 1
x y
Sendo A −1 = , devemos ter:
z t Verificaçção:
2 1 x y 1 0 1 −1 2 1 1 0
1 1 ⋅ z t = 0 1 ⇒ −1 2 ⋅ 1 1 = 0 1
2x + z 2y + t 1 0
⇒ =
x + z y + t 0 1
2x + z = 1
⇒ x = 1 e z = −1
x + z = 0
2y + t = 0
⇒ y = −1 e t = 2
y + t = 1
1 −1
Então, A −1 =
−1 2 31
Verificaçção:
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
02.
2 1
Obtenha a matriz inversa da matriz B = ,
0 0
caso ela exista.
Resolução
x y
Sendo B −1 = , devemos ter:
z t
2 1 x y 1 0
0 0 ⋅ z t = 0 1 ⇒
2x + z 2y + t 1 0
⇒ =
0 0 0 1
3e + 2g 3f + 2h 1 0
⇒ =
3e + 2g = 1 e = 1 3f + 2h = 0 f = −2
PV-13-11
⇒ e ⇒ e
g = −1 h=3
1 −2
Assim, ( A t ) =
−1
−1 3
Logo, ( A −1 ) = ( A t )
t −1
32
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
CAPÍTULO 03 DETERMINANTES
1. Introdução Para facilitar a memorização desse número,
podemos dizer que o determinante é a dife-
Chamamos de determinante a teoria desen-
rença entre o produto dos elementos da dia-
volvida por matemáticos dos séculos XVII e
gonal principal e o produto dos elementos da
XVIII, como Leibniz e Seki Shinsuke Kowa, que
diagonal secundária. Esquematicamente:
procuravam uma fórmula para determinar as
soluções de um “sistema linear”, assunto que a11 a12
estudaremos a seguir. det A = = a11 · a22 – a21 · a12
Essa teoria consiste em associar a cada matriz a21 a22
quadrada A, um único número real que de-
nominamos determinante de A e que indica-
mos por det A ou colocamos os elementos da C. Determinante de matriz de ordem 3
matriz A entre duas barras verticais, como no O método a seguir, que só se aplica à matrizes
exemplo abaixo: de ordem 3, é conhecido também por Regra
1 2 1 2 de Sarrus.
A= ⇒ det A = a b c a b c a b
4 5 4 5
d e f = d e f d e = aei + bfg + cdh – gec – hfa – idb
g h i g h i g h
2. Determinante de matrizes – – – + + +
de ordens 1, 2 e 3
C.1. Aplicando a regra de Sarrus
A. Determinante de matriz de ordem 1 Seja a matriz quadrada de ordem 3:
O determinante de uma matriz de ordem 1 é o
próprio elemento. a11 a12 a13
Exemplo A = a21 a22 a23
a31 a32 a33
A = [a] ⇒ det A = a
a b a b
A= ⇒ det A = = a⋅ d − b ⋅ c 2º) Multiplicando os termos entre si, seguindo
c d c d
os traços em diagonal e associando o sinal in-
dicado dos produtos, temos:
Observação a11 a12 a13 a11 a12
Representar os elementos de uma matriz a21 a22 a23 a21 a22
entre barras, uma à esquerda e outra à direi-
ta, também indica determinante da matriz. a31 a32 a33 a31 a32
– – – + + +
Exemplo
det A= a11 a22 a33 + a12 a23 a31+ a13 a21 a32 –a13 a22 a31+
3 2
= 3⋅1 − 0 ⋅ 2 = 3 –a11 a23 a32 – a12 a21 a33
0 1
33
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Observação Exemplo
–(–12) –8 –2 12 8 –2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. b. Repetir a 1ª e a 2ª linhas:
Calcule o determinante de cada matriz: 1 2 4
a. A = [–5]
3 2 1
5 −1
b. B = 2 0 4
2 1 – 1 2 4 +
Resolução – 3 2 1 +
a. det A = – 5
– +
5 −1
b. det B = = 5 ⋅ 1 − 2 ⋅ ( −1) = 7 det A = 2 · 2 · 1 + 3 · 0 · 4 + 1 · 2 · 4 – 2 · 2 · 4 +
2 1
–1·0·1–3·2·4
02. det A = 4 + 0 + 8 – 16 – 0 – 24
Calcule o determinante da matriz: Resposta
1 2 4 det A = – 28
A = 3 2 1 03.
2 0 4 Determine o conjunto solução, em , da equação:
Resolução x 2 −x
5x 3
Utilizando a regra de Sarrus, teremos: 0 1 1 =
−2 x
a. Repetir a 1ª e a 2ª colunas: 3x 0 2x
1 2 4 1 2
Resolução
3 2 1 3 2
x 2 –x x 2 –x x 2
2 0 4 2 0
0 1 1 = 0 1 1 0 1 = 2x2 + 6x + 0 – (–3x2) – 0 – 0 = 5x2 + 6x
PV-13-11
– – – + + + 3x 0 2x 3x 0 2x 3x x
– – – + + +
det A = 1 · 2 · 4 + 2 · 1 · 2 + 4 · 3 · 0 – 2 · 2 · 4 +
–0·1·1–4·3·2
5x 3
det A = 8 + 4 + 0 – 16 – 0 – 24 = 5x2 + 6
−2 x
Resposta
x 2 −x
det A = – 28 5x 3
0 1 1 = ⇒ 5x2 + 6x = 5x2 + 6 ⇒ x = 1
−2 x
3x 0 2x
Resposta
S = {1}
34
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
1 −1
A12 = ( −1)
1+ 2
2 2 ⋅ = −5
D12 = = 22 − 2 = 20 4 1
1 11
1 0
A13 = ( −1)
1+ 3
⋅ =2
c. D13 4 2
0 1 −3 3 2
A21 = ( −1)
2 +1
⋅ =1
A = 2 0 2 2 1
1 0 11 1 2
A22 = ( −1)
2+2
⋅ = −7
2 0 4 1
D13 = =0
1 0 1 3
A23 = ( −1)
2+ 3
⋅ = 10
4 2
35
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
3 2 Nota
A 31 = ( −1)
3+ 1
⋅ = −3
0 −1 Observamos que este valor coincide com a
1 2 definição vista anteriormente.
A 32 = ( −1)
3+ 2
⋅ =3
1 −1
a11 a12 a13
1 3
A 33 = ( −1)
3+ 3
⋅ = −3 2º) Sendo A = a21 a22
a23 , temos:
1 0
a31 a32 a33
Assim:
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13, onde:
2 −5 2
cof A = 1 −7 10 e a22 a23
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ =
−3 3 −3 a32 a33
2 1 −3 = a22 ⋅ a33 − a32 ⋅ a23
adj A = −5 −7 3 a21 a23
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ =
2 10 −3 a31 a33
= a31 ⋅ a23 − a21 ⋅ a33
D. Determinante de ordens quaisquer a21 a22
A13 = ( −1)
1+ 3
⋅ =
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. a31 a32
Então: = a21 ⋅ a32 − a31 ⋅ a22
1º) Para n = 1 Assim:
A = [a11] ⇒ det A = a11 det A = a11 · (a22 · a33 – a32 · a23) +
2º) Para n ≥ 2: + a12 · (a31 · a23 – a21 · a33) +
a11 a12 · · · a1n + a13 · (a21 · a32 – a31 · a22)
a21 a22 · · · a2n n
det A = a11 · a22 · a33 + a12 · a31 · a23 +
A= det A = Σ a1j · A1j + a13 · a21 · a32 – a13 · a22 · a31 +
················· j=1
– a11 · a32 · a23 – a12 · a21 · a33
an1 an2 · · · ann
Nota
ou seja: Observamos que este valor coincide com a
definição vista anteriormente.
PV-13-11
Exemplos 2 −3 2 5
a11 a12
1º) Sendo A = , temos: 1 −1 1 2
a21 a22 3º) Sendo A = , temos:
3 2 2 1
det A = a11 · A11 + a12 · A12, onde:
A11 = (–1)1+1 · |a22| = a22 1 1 −3 −1
A12 = (–1)1+2 · |a21| = –a21 det A = 2 · A11 + (–3) · A12 + 2 · A13 + 5 · A14, onde:
Assim:
−1 1 2
det A = a11 · a22 + a12 · (–a21)
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 2 2 1 = −14
det A = a11 · a22 – a21 · a12
1 −3 −1
1 1 2
36
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ 3 2 1 = +17
1 −3 −1
−1 1 2
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 2 2 1 = −14
1 −3 −1
Utilizando a 2ª linha para a aplicação do teore-
1 1 2 ma de Laplace, temos:
A12 = ( −1) ⋅ 3 2 1 = +17
1+ 2
det A = 0 ⋅ A21 + 2 ⋅ A22 + 0 ⋅ A23 + 0 ⋅ A24
1 −3 −1
zero zero zero
1 −1 2 Notamos que a escolha feita leva-nos ao cál-
A13 = ( −1) ⋅ 3 2 1 = −5
1+ 3
culo de apenas 1 cofator; se utilizássemos a
1ª linha, deveríamos calcular 4 cofatores:
1 1 −1
Assim:
1 −1 1 1 5 −1
A14 = ( −1) ⋅ 3 2 2 = +18
1+ 4
A22 = ( −1)
2+2
⋅ −1 2 3 = 35
1 1 −3 2 3 1
Assim:
det A = 2 ⋅ 35 = 70
det A = 2 · (–14) + (–3) · (+17) + 2 · (–5) + 5 · (+18)
det A = 1 5 0 21
3 2 0
1
3 0 0 0 2º) Sendo A =
1 2 3 2 4 1 00
4º) Sendo A = , temos:
23 5 4 3 3 −2 02
−9 3 0 2 Devemos escolher a 4ª coluna para a aplicação
do teorema de Laplace, pois, neste caso, tere-
det A = 3 ⋅ A11 + 0 ⋅ A12 + 0 ⋅ A13 + 0 ⋅ A14
mos que calcular apenas um cofator.
zero
Assim:
2 3 2
det A = 2 · A14 + 0 · A24 + 0 · A34 + 0 · A44
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 5 4 3 = −11
3 2 1
3 0 2
A14 = ( −1)
1+ 4
⋅ 4 1 0 = +21
Assim:
3 −2 2
det A = 3 · (–11) ⇒ det A = –33
det A = 2 ⋅ 21 = 42
Nota
Observamos que quanto mais “zeros” aparece- F. Propriedade 5 (Teorema de Jacobi)
rem na primeira linha, mais o cálculo é facilitado. O determinante não se altera quando adicio-
E. Lei de Laplace namos uma fila qualquer com outra fila para-
lela multiplicada por um número.
Segundo Laplace, o determinante de uma matriz
Exemplo
PV-13-11
37
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Exemplo 1 2 3 1
1 2 8 0 −1 2 1
A=
D = 3 2 12 0 7 7 4
4 −1 5
0 −2 −3 0
12 = 2(3) + 3(2) = 6 + 6
−2 −3 0 −2 −3 0
5 = 2(4) + 3(–1) = 8 – 3
Portanto, pela consequência do teorema de Aplicamos a regra de Sarrus:
Jacobi, D = 0.
–1 2 1 –1 2
Use a regra de Sarrus e verifique. 7 7 4 7 7
G. Observações importantes –2 –3 0 –2 –3
1ª) No cálculo do determinante de uma – – – + + +
matriz de ordem n, recaímos em deter-
minantes de matrizes de ordem n – 1, e det A = (0 – 16 – 21) – (– 14 + 12 + 0)
no cálculo destes, recaimos em determi-
nantes de ordem n – 2, e assim sucessiva- det A = 0 – 16 – 21 + 14 – 12 – 0 = – 49 + 14
mente, até recairmos em determinantes det A = –35
de matrizes de ordem 3, que calculamos
com a regra de Sarrus, por exemplo. H. Uma aplicação do Teorema de Laplace
2ª) O cálculo de um determinante fica mais Sendo A uma matriz triangular, isto é, todos
simples quando escolhemos uma fila os elementos acima ou abaixo da diagonal
com a maior quantidade de zeros. principal são nulos, o seu determinante é o
3ª) A aplicação sucessiva e conveniente do te- produto dos elementos da diagonal principal;
orema de Jacobi pode facilitar o cálculo do podemos verificar isso desenvolvendo o de-
determinante pelo teorema de Laplace. terminante de A através da 1ª coluna, se ela
for triangular superior, e através da 1ª linha,
Exemplo se ela for triangular inferior. Assim:
1 2 3 1
0 −1 1ª) A é triangular superior:
2 1
Calcule det A, sendo A =
PV-13-11
38
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
Calcule o determinante da matriz a d g a d + 3g g
Se b e h = 2, então calcule b e + 3h h
0 1 0 2 c f i c f + 3i i
3 1 0 1
A= Resolução
2 0 1 −1 a d + 3g g a d g
0 2 2 3 b e + 3h h = b e h =2
c f + 3i i c f i
Resolução + –3
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13 + a14 · A14
det A = 0 · A11 + 1 · A12 + 0 · A13 + 2 · A14
det A = 1 · A12 + 2 · A14
3 0 1
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ 2 1 −1 = −19
0 2 3
3 1 0
PV-13-11
A14 = ( −1)
1+ 4
⋅ 2 0 1 = 10
0 2 2
det A = 1 ⋅ ( −19 ) + 2 ⋅ 10 = 1
39
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
4. Propriedades D. Propriedade 3
Apresentaremos, a seguir, algumas proprieda-
des que visam simplificar o cálculo dos deter- Sendo B uma matriz que obtemos de uma
minantes. matriz quadrada A, quando multiplicamos
uma de suas filas (linha ou coluna) por uma
constante k, então det B = k · det A
A. Propriedade 1
O determinante de uma matriz A é igual ao E. Consequências da propriedade 3
de sua transposta At.
1ª. Ao calcularmos um determinante, pode-
Exemplo mos “colocar em evidência” um “fator co-
mum” de uma fila (linha ou coluna).
a b a c
A= ⇒ A = b d
t
c d Exemplo
det A = ad − bc
⇒ det A t = deet A ka kb a b
det A t = ad − bc = k⋅
c d c d
B. Propriedade 2 2ª) Sendo A uma matriz quadrada de ordem n,
a matriz k · A é obtida multiplicando todos os
Se B é a matriz que se obtém de uma matriz elementos de A por k. então:
quadrada A, quando trocamos entre si a po-
det (k · A) = kn · det A
sição de duas filas paralelas, então:
Exemplo
det B = – det A
Exemplo a b c ka kb kc
A = d e f ⇒ k ⋅ A = kd ke kf
a b c d
A= eB= g h i kg kh ki
c d a b
ka kb kc a b c
B foi obtida trocando-se a 1ª pela 2ª linha de A. det (k ⋅ A ) = kd ke kf = k ⋅ k ⋅ k ⋅ d e f
det A = ad – bc kg kh ki g h i
det B = bc – ad = –(ad – bc) = –det A Assim:
Assim, det B = – det A
det (k · A) = k3 · det A
PV-13-11
40
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
1 2
A= ⇒ det A = 3
0 3
01. 4 3
B= ⇒ det B = −2
Dadas as matrizes: 2 1
a b x a b r a b x + r 8 5
c d y + c d s = c d y + s A ⋅B = ⇒ det ( A ⋅ B) = −6
6 3
e f
Verifiquez e f t
det C = det
que
A + det B.
e f x + t
Logo, det(A · B) = det A · det B
Resolução
Consequências
Note que:
1ª) Sendo A uma matriz quadrada e n ∈ *,
• A, B e C têm a 1ª coluna igual; temos:
• a 2ª coluna de C é a soma das segundas colu-
det (An) = (det A)n
nas de A e B. Teremos:
det A = 2 · 0 – 3 · 1 = –3 2ª) Sendo A uma matriz invertível, temos
1
det B = – 4 – 3 = –7 det A −1 =
det A
det C = – 4 – 6 = –10
det C = det A + det B Justificativa
Seja A matriz invertível:
G. Propriedade 5 (Teorema de Binet) A–1 · A = I
Sendo A e B matrizes quadradas de mesma or- det (A–1 · A) = det I
dem, então det (A · B) = det A · det B
det A–1 · det A = 1
Exemplo
1
det A −1 =
1 2 det A
A= ⇒ det A = 3
0 3 uma vez que det I = 1, onde I é a matriz iden-
tidade.
4 3
B= ⇒ det B = −2
2 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
8 5
A ⋅B = ⇒ det ( A ⋅ B) = −6
01. 6 3 • Aplicando Sarrus no determinante 3 × 3,
Calcule o valor do determinante: teremos:
1 3 10 4 · 5 · 35 = 700
8 4 80 Resposta
1 0 -25 O valor do determinante é 700.
PV-13-11
02. UFV-MG
Resolução
Considere as matrizes quadradas de ordem 2:
• Colocando 4 em evidência na 2ª linha:
1 0 2 1
1 3 10 1 3 10 A= e B=
8 4 80 = 4 ⋅ 2 1 20 2 1 0 2
1 0 −25 1 0 −25 Seja M = A · Bt, onde Bt é a matriz de B. O de-
terminante da matriz inversa de M é:
1
• Colocando 5 em evidência na 3ª coluna: a.
8
1 3 10 1 3 2 1
b.
4 ⋅ 2 1 20 = 4 ⋅ 5 ⋅ 2 1 4 6
1 0 −25 1 0 −5
41
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
a2 b2 c2 d2
a3 b3 c3 d3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Resolução
Calcule o determinante: O determinante é de uma matriz de Vander-
monde, logo:
1 1 1 1 det A = (3 – 1) · (5 – 1) · (5 – 3) ·
1 3 5 7 · (7 – 1) · (7 – 3) · (7 – 5)
1 9 25 49 det A = 2 · 4 · 2 · 6 · 4 · 2 = 768
1 27 125 343 Resposta
det A = 768
42
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
02. Resolução
Resolva a equação: Para esse determinante de Vandermonde, te-
remos:
1 1 1 ( x + 1) − x (2x + 1) − x ⋅ (2x + 1) − ( x + 1) = 0
det A = x x +1 2x + 1 = 0
[ x + 1 − x ][2x + 1 − x ] ⋅ [2x + 1 − x + 1 ] = 0
x2 (x + 1)2 (2 + 1)2 1 ⋅ [ x + 1] ⋅ [ x ] = 0 ⇔ x ( x + 1) = 0
Assim, teremos x = 0 ou x = –1
Logo: S = {–1, 0}
LEITURA COMPLEMENTAR
Regra de Chió A partir daqui, teremos:
Esta regra é uma aplicação direta do teorema de 2 − (1 ⋅ 0 ) 3 − ( 4 ⋅ 0 ) −1 − (2 ⋅ 0 )
Jacobi; permite abaixar a ordem de um determi-
nante para simplificar o seu cálculo. Para poder B = 3 − (1 ⋅ 0 ) 2 − ( 4 ⋅ 0 ) 2 − (2 ⋅ 0)
aplicar a regra de Chió, precisamos de uma ma- −1 − (1 ⋅ 2) 2 − ( 4 ⋅ 2) 3 − (2 ⋅ 2)
triz quadrada de ordem n ≥ 2, com aij = 1.
2 3 −1
Seguem as etapas:
Então: B = 3 2 2
• 1ª etapa: eliminamos da matriz dada a
linha i e a coluna j do elemento aij = 1; −3 −6 −1
• 2ª etapa: subtraímos de cada um dos Finalmente:
elementos restantes de A o produto det A = (–1)2+4 · det B = 23 Confira!
dos elementos eliminados que se en-
contram na sua linha e na sua coluna, Observações
obtendo, assim, uma matriz B de or- 1ª) Para facilitar, quando aplicamos a re-
dem n – 1; gra de Chió para o elemento igual a 1,
• 3ª etapa: o determinante de A é igual usamos a linha ou coluna com maior
a (–1)i+j · det B. quantidade de zeros.
Exemplo 2ª) Quando a matriz não apresenta ele-
mento igual a 1, podemos forçar o
Calcule o determinante da matriz A. aparecimento usando o teorema de
2 3 −1 0 Jacobi.
Exemplo
PV-13-11
1 4 2 1
A= Calcule o determinante de A.
3 2 2 0
−1 2 3 2 5 2 3
A = 4 2 0
• Vamos aplicar a regra de Chió a partir do 2 3 5
elemento a24 = 1.
2 3 −1 0 • Para aplicar a regra de Chió, vamos fazer
1 4 2 1 aparecer 1 em a32 ; para isso, vamos multipli-
A= car a 1ª linha por –1 e somar com a 3ª linha,
3 2 2 0 obtendo a matriz B.
−1 2 3 2
43
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
5 2 3 5 2 3
B = 4 2 0 det B = 4 2 0 =
−3 1 2 −3 1 2
3+2 5 − ( −3) ⋅ 2 3 − 2 ⋅ 2
• Agora, aplicamos a regra de Chió ao ele- = ( −1) =
mento a32 = 1 na matriz B. 4 − ( −3) ⋅ 2 0 − 2 ⋅ 2
11 −1
= −1 ⋅ = −1( −44 + 10) = 34
10 −4
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01.
Usando a regra de Chió, calcule o determinante da matriz abaixo.
3 −3 −4 0
2 5 4 3
A=
−4 0 2 −2
−5 3 0 −4
Resolução
Não tem elemento igual a 1; vamos provocar o seu aparecimento na posição a11 com a ajuda do
teorema de Jacobi.
Vamos somar à primeira linha a segunda linha multiplicada por –1. Teremos:
3 −3 −4 0 1 −8 −8 − 3
2 5 4 3 2 5 4 3
det A = =
−4 0 2 −2 −4 0 2 −2
−5 3 0 −4 − 5 3 0 −4
PV-13-11
44
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
2a + c 2b + d = 0 1
A necessidade de resolver equações matriciais
do tipo AX = B, em que A, X e B são matrizes, Assim:
fez com que se estendesse a teoria de inversão
de números reais para as matrizes. 3a + c = 1 3b + d = 1
e
2a + c = 1 2b + d = 1
2. Matriz inversa
Resolvendo os sistemas:
Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
Uma matriz B é chamada inversa de A se, e a = 1, b = –1, c = –2 e d = 3
somente se: Portanto:
A · B = B · A = In 1 −1
B=
−2 3
45
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
46
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 04.
3 6
Encontre a matriz inversa da matriz A = , Calcule, se existir, a inversa da matriz A.
1 2 1 2 4
se existir.
A = 0 2 1
Resolução
3 1 2
det A = 6 – 6 = 0, logo não existe a matriz inversa.
Resolução
02.
1º) Vamos calcular o determinante de A:
Mostre que, se uma matriz quadrada é invertí- 1 2 4 1 2
vel, então det A ≠ 0. det A = 0 2 1 0 2
Resolução 3 1 2 3 1
Se A é invertível, então: –24 –1 –0 +4 +6 +0
A–1 · A = I det A = – 15, logo A tem inversa
det (A–1 · A) = det I 2º) Matriz dos cofatores
3 0 −6
(det A) (det A–1) = 1
cof A = 0 −10 5
Portanto, det A ≠ 0 e
−6 −1 2
1
det ( A −1 ) = 3º) Matriz adjunta (transposta da matriz dos
det A cofatores)
3 0 −6
03. UFU-MG cof A = adj ( A ) = 0 −10 −1
t
−6 5 2
Considere o conjunto das matrizes da forma
x − 3 x + k 4º) Cálculo da inversa
1 , x ∈ .
x − 5 1
⋅ (cof A )
t
A−1 =
Determine o valor de k para o qual exista exata- det A
mente uma matriz não invertível nesse conjunto. Como det A = −15, temos:
Resolução 3 0 −6
x −3 x +k −15 −15 −15
det A =
1 x−5 3 −10 −1
A −1 =
−15 −15 −15
(x – 3) ( x – 5) – 1 (x + k) = −6
5 2
= x2 – 8x + 15 – x – k = x2 – 9x + 15 – k
PV-13-11
47
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
A. Defi nição 4
48
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
49
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Resolvendo o sistema pelo método da substi- Multiplicando-se a equação (I) por 2, obtemos:
tuição temos: 2x + 4y = 10, que tem os mesmos coeficientes
8 − 2x
Da equação (I), obtemos y = , que subs- da equação (II), porém os termos independen-
3 tes são diferentes.
tituímos na equação (II).
Se tentamos resolver o sistema dado pelo mé-
8 − 2x todo de substituição, obtemos uma igualdade
−4x − 6 ⋅ = −16 ⇒
3 que é sempre falsa, independente das incóg-
nitas.
−4x − 2 (8 − 2x ) = −16 ⇒
−4x − 16 + 4x = −16 ⇒ x + 2y = 5 (I)
−16 = −16 2x + 4 y = 7 (II)
–16 = –16 é uma igualdade verdadeira e exis- 5−x
Da equação (I), obtemos y = , que substi-
tem infinitos pares ordenados que são solu- 2
ções do sistema. tuímos na equação (II)
5 8
Entre outros, (1, 2) , (4 , 0 ) , , 1 e 0, , e 5 − x
2 3 2x + 4 ⋅ = 7⇒
2
são soluções do sistema.
2x + 2 ( 5 − x ) = 7 ⇒
Sendo α um número real qualquer, dizemos
8 − 2α 2x + 10 − 2x = 7 ⇒
que α , é solução do sistema. (Obte-
3 10 = 7
8 − 2α 10 = 7 é uma igualdade falsa e não existe par
mos substituindo x = α na equação (I)).
3 ordenado que seja solução do sistema.
D. Sistema linear 2 × 2 com
nenhuma solução E. Classificação
Quando duas equações lineares têm os mes- De acordo com o número de soluções, um sis-
mos coeficientes, porém os termos indepen- tema linear 2 × 2 pode ser classificado em:
dentes são diferentes, dizemos que não existe • Sistemas impossíveis ou incompatí-
solução comum para as duas equações, pois veis: são os sistemas que não possuem
substituindo uma na outra, obtemos uma solução alguma.
igualdade sempre falsa. • Sistemas possíveis ou compatíveis: são
Exemplo os sistemas que apresentam pelo me-
nos uma solução.
2x + 3y = 6(I) e 2x + 3y = 5 (II)
Os sistemas possíveis são classificados em:
Substituindo a equação (I) na equação (II)
PV-13-11
50
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
51
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
a11 a12 2 3
D= = a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 D= = −4 − 9 = −13
a21 a22 3 −2
8 3
Dx = = −16 + 3 = −13
54 −1 −2
2 8
Dy = = −2 − 24 = −26
Matrizes,
2 determinantes,
3 sistemas e progressões Matemática
D= = −4 − 9 = −13
3 −2
8 3 a11 ... b1 ... a1n
Dx = = −16 + 3 = −13
−1 −2
a21 ... b2 ... a2n
2 8
Dy = = −2 − 24 = −26
3 −1 a ... bn ... ann Dxi
xi = n1 =
a11 a12 ..... a1n D
Como D = –13 ≠ 0, o sistema é possível e de- (i = 1,2 ,,...
... ,n)
...,
terminado e: a21 a22 ... a2n
Dx −13 Dy −26
x= = =1 e y= = =2 an an ... ann
D −13 D −13 1 2
Assim: S = {(1,2)} e o sistema é possível e de- Se, e somente se, o determinante D, da matriz
terminado. incompleta do sistema, for diferente de zero.
2º) Determinar m real, para que o sistema seja
possível e determinado: Exemplos
1º) Resolver e classificar o sistema:
2x + 3y = 5
3x − y + z = 5
x + my = 2
x + 3y = 7
Resolução 2x + y − 2z = −4
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0, Resolução
em que:
Calculemos, inicialmente, D, Dx, Dy e Dz:
2 3 3 −1 1
D= = 2m − 3
1 m D = 1 3 0 = −18 + 0 + 1 − 6 − 0 − 2 = −25
3 2 1 −2
Assim: 2m − 3 ≠ 0 ⇒ m ≠
2 5 −1 1
Então, os valores reais de m, para que o sis- Dx = 7 3 0 = −30 + 0 + 7 + 12 − 0 − 14 = −25
tema seja possível e determinado, são dados −4 1 −2
pelos elementos do conjunto:
3 5 1
3
m ∈|m ≠ Dy = 1 7 0 = −42 + 0 − 4 − 14 − 0 + 10 = −50
2
2 −4 −2
3 −1 5
PV-13-11
55
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
2º) Determinar m real para que o sistema seja Então, os valores reais de m, para que o sis-
possível e determinado. tema seja possível e determinado, são dados
pelos elementos do conjunto:
x + 2y + z = 5
{m ∈|m ≠ 3}
2x − y + 2z = 5
3x + y + mz = 0
Resolução
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0.
Assim:
1 2 1
D = 2 −1 2 = −m + 12 + 2 + 3 − 2 − 4m
3 1 m
D = −5m + 15
Assim : − 5m + 15 ≠ 0 ⇒ m ≠ 3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Dy ab (b – a)
y= =
D (a – b)(a + b)
Resolva o sistema:
– ab (a – b) ab
ax + by = a2 y= =–
(a > 0, b > 0 e a ≠ b) (a – b)(a + b) a+b
bx + ay = b
2
Então, o conjunto solução é:
Resolução a2 + ab + a2 ab
Calculemos, inicialmente, D, Dx e Dy:
S =
ab
,−
a
+ b
a b
D= = a2 − b2 = (a − b)(a + b) 5. Resolução de um sistema
b a
por substituição
a2 b
Dx = = a3 − b3 = (a − b) (a2 + ab + b2 ) Resolvemos um sistema linear m × n por subs-
b2 a tituição, do mesmo modo que fazemos num
sistema linear 2×2. Assim, observemos os
a a2
Dy = = ab2 − a2b = ab (b − a) exemplos a seguir.
PV-13-11
b b2
Exemplos
Como a ≠ b, a > 0 e b > 0, temos que: 1º) Resolver o sistema pelo método da subs-
tituição.
D = (a – b) (a + b) ≠ 0
Assim, o sistema é possível e determinado e: x + 2y − z = −1 (I)
Dx (a – b)(a2 + ab + b2) 2x − y + z = 5 (II)
x= = x + 3y − 2z = −4 III
D (a – b)(a + b) ( )
a2 + ab + b2 Resolução
x=
a+b
Isolando a incógnita x na equação (I) e substi-
tuindo nas equações (II) e (III), temos:
x + 2y – z = –1 ⇒ x = –2y + z – 1
56
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
57
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
são sistemas n×n. Assim, sendo D o determi- • As incógnitas que não aparecem no
nante da matriz dos coeficientes (incompleta), início de nenhuma das equações do
temos: sistema, chamadas variáveis livres, de-
vem ser “passadas” para os segundos
a11 a12 a13 ... a1n membros das equações. Obtemos, as-
0 a22 a23 ... a2n sim, um sistema em que consideramos
D = 0 0 a33 ... a3n = incógnitas apenas as equações que “so-
braram” nos primeiros membros.
• Atribuímos às variáveis livres valores li-
0 0 0 ... a terais, na verdade “valores variáveis”, e
mn
y + 1 + 3 · 2 = 9 ⇒ y = 2 S = − , , α , α ∈
2 2
Substituindo t = 2, z = 1 e y = 2, na equação
(I), temos:
Observações
2x + 2 – 1 + 2 = 5 ⇒ x = 1
• Para cada valor real atribuído a, en-
Assim: S {(1, 2, 1, 2)} contramos uma solução do sistema,
2º tipo: número de equações menor que o nú- o que permite concluir que o sistema
mero de incógnitas. é possível e indeterminado.
Para resolvermos os sistemas lineares com o • A quantidade de variáveis livres que
número de incógnitas, devemos transformá- um sistema apresenta é chamada de
-los em sistemas do 1º tipo, do seguinte modo: grau de liberdade ou grau de inde-
terminação do sistema.
58
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 7. Escalonamento de um sistema
Resolva o sistema: Todo sistema linear possível pode ser transfor-
x + y + z = 4 (I) mado num sistema linear escalonado equiva-
lente, através das transformações elementa-
y + 2 z = 5 (II) res a seguir.
3z = 3 (III)
1ª) Trocar a ordem em que as equações apare-
Resolução cem no sistema.
Da equação (III): Exemplo
3z = 3 ⇒ z = 1 x + 3y = 2 2x − y = 5
(S) = 2x − y = 5 (S1 ) = x + 3y = 2
Substituindo z = 1 na equação (II):
y + 2 · (1) = 5 ⇒ y = 3 2ª) Inverter a ordem em que as incógnitas apa-
Substituindo y = 3 e z = 1 na equação (I): recem nas equações.
x + (3) + (1) = 4 ⇒ x = 0 Exemplo
Assim: x + 2y + z = 5 2y + z + x = 5
S = {(0, 3, 1)} (S) = x + 2z = 1 (S1 ) = 2z + x = 1
02. 3x = 5 3x = 5
Resolva o sistema:
x + 3y − z = 4 3ª) Multiplicar (ou dividir) uma equação por
um número real não nulo.
3y + z = 1
Resolução Exemplo
x + 3y = 4 + z x + 2y = 3 x + 2y = 3
3y = 1 − z
(S) = 3 (S1 ) = 6x − 2y = 2
x−y=1
Fazendo z = α , temos :
Multiplicamos a 2ª equação de S por 2, para
x + 3y = 4 + α (I) obtermos S1.
3y = 1 − α (II) 4ª) Adicionar a uma equação uma outra equa-
Da equação (II) : ção do sistema, previamente multiplicada por
um número real não nulo.
1−α
PV-13-11
3y = 1 − α ⇒ y = Exemplo
3
x + 3y = 5 x + 3y = 5
Substituindo y =
1−α
na equação (I) : (S) = 2 ( S1 ) =
3 x+y=3 − 5y = −7
1− α Multiplicamos a 1ª equação de S por –2 e a
x + 3⋅ =4+α
3 adicionamos à 2ª equação para obtermos S1.
x +1−α = 4 + α Para transformarmos um sistema linear (S) em
x = 3 + 2α um outro, equivalente e escalonado (S1), se-
guimos os seguintes passos.
Assim :
1º) Usando os recursos das três primeiras
1−α transformações elementares, devemos obter
S = 3 + 2α , , α α ∈
3 um sistema em que a 1ª equação tem a 1ª in-
cógnita com o coeficiente igual a 1.
59
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Resolução
2x + y + z = 5 x + 2y – z = 1 –3 –2
3x – y – 2z = –2 ~ 3x – y – 2z = –2
x + 2y – z = 1 2x + y + z = 5
x + 2y – z = 1 x + 2y – z = 1
~ –7y + z = –5 ~ –7y + z = –5
–3y + 3z = 3: –3 y – z = –1
x + 2y – z = 1 x + 2y – z = 1
~ y – z = –1 7 ~ y – z = –1
–7y + z = –5 – 6z = –12
O sistema obtido está escalonado e é do 1º tipo (nº de equações igual ao nº de incógnitas), por-
tanto, é um sistema possível e determinado.
2º) Escalonar e classificar o sistema:
3x + y + z = 3
2x − y + 3z = 5
8 x + y + z = 11
Resolução
3x + y – z = 3 y + 3x – z = 3 1 –1
PV-13-11
2x – y + 3z = 5 ~ –y + 2x + 3z = 5
8x + y + z = 11 y + 8x + z = 11
y + 3x − z = 3
y + 3x − z = 3
5x + 2z = 8
5 x + 2 z = 8 * 5x + 2z = 8
()
O sistema obtido está escalonado e é do 2º tipo (nº de equações menor que o nº de incógnitas),
portanto, é um sistema possível e indeterminado.
60
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
(*) A terceira equação foi eliminada do sistema, visto que ela é equivalente à segunda equação.
Se nós não tivéssemos percebido essa equivalência, no passo seguinte obteríamos na terceira
equação: 0x + 0z = 0, que é uma equação satisfeita para todos os valores reais de x e z.
3º) Escalonar e classificar o sistema:
2x + 5y + z = 5
x + 2y − z = 3
4 x + 9 y − z = 8
Resolução
2x + 5y + z = 5 x + 2y – z = 3 –2 –4
x + 2y – z = 3 ~ 2x + 5y + z = 5
4x + 9y – z = 8 4x + 9y – z = 8
x + 2y – z = 3 x + 2y – z = 3
y + 3z = –1 –1 ~ y + 3z = –1 –1
y + 3z = –4 0y + 0z = –3
O sistema obtido é impossível, pois a terceira equação nunca será verificada para valores reais de y e z.
4º) Escalonar e classificar o sistema:
x + 2y − 3 z = 4
x + 3y + z = 11
2x + 5y − 4z = 13
2x + 6y + 2z = 22
Resolução
x + 2y – 3z = 4 –1 –2 –2
x + 3y + z = 11
2x + 5y – 4z = 13
2x + 6y + 2z = 22
x + 2y – 3z = 4
y + 4z = 7 –1 –2
∼
y + 2z = 5
PV-13-11
2y + 8z = 14
x + 2y − 3 z = 4
y + 4z = 7
− 2z = −2
0y + 0z = 0
x + 2y − 3 z = 4
y + 4z = 7
− 2z = −2
61
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Escalone e resolva os sistemas abaixo: 02.
01. a + b + c = 12
3x + 2y + z = 10
3a − b + 2c = 14
x + 2y + 2 z = 11 2a − 2b + c = −3
x + y + z=6
Resolução
Resolução a + b + c = 12
3x + 2y + z = 10 3a − b + 2c = 14
2a − 2b + c = −3
x + 2y + 2 z = 11
x + y + z=6
a + b + c = 12
x + y + z = 6 −4 b − c = −22
−4 b − c = −27
x + 2y + 2 z = 11
3x + 2y + z = 10
a + b + c = 12
x + y + z = 6 −4 b − c = −22
y + z=5 0 = −5
− y − 2z = −8
O sistema é impossível, pois a 3ª equação nun-
x + y + z = 6 ca será satisfeita.
y + z=5 Assim: S = ∅
− z = −3
03.
PV-13-11
62
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
–7y + 4t = –7 ⇒ 7y – 4 t = 7 Resolução
4t + 7 1 3
y= D= = a−6
7 2 a
Substituindo na 1ª equação : D = 0⇒a−6 = 0⇒a= 6
4t + 7 14 − t Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e de-
x + 2 −t=4⇒x=
7 7 terminado.
Por tan to : Para a = 6, temos:
14 − t 4 t + 7 x + 3y = 5 –2 x + 3y = 5
S = , , t , t ∈ ~
7 7 2x + 6y = 1 0x + 0y = –9
minado ou impossível.
2x + 3y – 3z = 3 ~
Para identificarmos se o sistema é possível, x – 3y + 3z = 2
indeterminado ou impossível, devemos conse-
guir um sistema escalonado equivalente pelo x + y – z = 1
método de eliminação de Gauss. ~ y – z = 1 4
Exemplos –4y + 4z = 1
01. x + y − z = 1
Discutir, em função de a, o sistema:
y −z =1
x + 3y = 5 y + z = 5 Sistema impossível
( )
2x + ay = 1
63
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
é possível e indeterminado.
Se k2 + k ≠ 0, ou seja, k ≠ 0 ou k ≠ –1, o sistema
é impossível.
64
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
02. x + 2y – z = 5
Discutir, em função de k, o sistema: y + z = 2
~ ÷ 4
4z = 0
x + 2y − z = 5 (3+k)z = 0
2x + 5y + 3z = 12
x + 2y – z = 5
3x + 7y + 2z = 17 ~
y + z = 2
5x + 12y + kz = 29 z = 0 –3–K
(3+k)z = 0
Resolução
x + 2y – z = 5 –2 –3 –5
x + 2y − z = 5
y + z=2
2x + 5y + 3z = 12
3x + 7y + 2z = 17 z=0
5x + 12y + kz = 29 0z = 0
x + 2y – z = 5 x + 2y − z = 5
y + z = 2 –1 –2 y + z=2
~
y + 5z = 2 z=0
2y + (5+k)z = 4
Assim, para ∀ k ∈ , o sistema é possível e
determinado.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Da última equação tiramos b = 3 e teremos
Discuta, segundo os parâmetros a e b, o sistema: SPD; se b ≠ 3, teremos SI.
x + 3y + z = 3 Resposta
x − ay = 2 a ≠ –2 ⇒ SPD
2x + 3y − z = b a = –2 e b = 3 ⇒ SPI
Resolução a = –2 e b ≠ 3 ⇒ SI
1 3 1 02.
D = 1 −a 0 ⇒ D = 3a + 6 Discuta, segundo os valores de n, o sistema:
2 3 −1 a + 2b + c = 3
Se D ≠ 0, então a ≠ −2 e teremos SPD
2a + 4b + 2c = n
PV-13-11
Se a = −2; teremoos:
Resolução
x + 3y + z = 3
a + 2b + c = 3
x + 2y = 2
2x + 3y − z = b 2a + 4b + 2c = n
a + 2b + c = 3
Vamos usar a matriz associada para escalonar:
0 + 0 + 0 = n − 6
1 3 1 3 1 3 1 3
1 2 0 2 0 −1 −1 −1
Pela última equação: n = 6 ⇒ SPI
2 3 −1 b 0 −3 −3 −6 + b Resposta
1 3 1 3 n = 6 ⇒ SPI
0 −1 −1 −1
n ≠ 6 ⇒ SI
0 0 0 −3 + b
65
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
66
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Portanto: Resolução
S = {(–t, –t, t), t ∈ ) O sistema é homogêneo e, para apresentar so-
Note que variando, t obteremos várias solu- luções diferentes da trivial, devemos ter D = 0.
ções, inclusive a trivial para t = 0. 1 1 1
D = 1 −k 1 = k2 + 2k + 1 = (k + 1) = 0 ⇒ k = −1
2
03.
Determine k de modo que o sistema abaixo te- k −1 −1
nha solução diferente da trivial.
Resposta
x + y + z = 0
k = –1
x − ky + z = 0
kx − y − z = 0
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. UFPR 02.
Para que o sistema A soma dos valores de k que tornam o sistema
2x + 5y − z = 0 x + y + z = 0
x + 10y − 2z = 0 kx + 3y + 4z = 0
6x − 15y + mz = 0 x + ky + 3z = 0
admita solução única, deve-se ter: indeterminado é:
a. m ≠ 1 a. –7
b. m ≠ 2 b. –2
c. m ≠ –2 c. 2
d. m ≠ 3 d. 7
e. m ≠ –3 e. 10
Resolução Resolução
Calculando o determinante da matriz incom- Devemos ter D = 0:
pleta:
1 1 1
2 5 −1
D = k 3 4 = k2 − 7k + 10 = 0
D = 1 10 −2 = 15m − 45
1 k 3
6 −15 m
PV-13-11
67
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
03. x − 2y + z = 0 x − 2y + z = 0
Resolva o sistema: ∼
2x + 3y − 4z = 0 0 + 7y − 6z = 0
x + 2y + z = 0 z é a var iável livre; fazendo z = t
2x − 3y − 4z = 0 6t
7y − 6 t = 0 ⇒ y =
Resolução 7
Substituindo na 1ª, teremos
O sistema deve ser escalonado, pois o número
de equações é menor que o número de incóg- 12t 5t
x− +t= 0⇒x =
nitas. 7 7
O sistema é in det er min ado, apresen tan do
a solução geral.
5t 6t
S = , , t , t ∈
7 7
PV-13-11
68
Exercícios Propostos
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Capítulo 01
01. – Cada termo, a partir do terceiro, é igual
Escrever os dez primeiros termos da sequência à soma dos dois termos anteriores, isto é:
em cada caso, em que n ∈ e n > 1. Tn = Tn–2 + Tn–1
a. a1 = −2 e an = a(n−1) + 5 Se T18 = 2.584 e T21 = 10.946, então T22 é igual a:
a. 12.225
b. a1 = 2 e an = 2 ⋅ a(n−1) b. 13.530
02. c. 17.711
Escrever os dez primeiros termos da sequência d. 20.412
em cada caso, em que n∈*. e. 22.121
a. an = 5n –7 07. ENEM
b. an = 2n
O número mensal de passagens de uma de-
03. terminada empresa aérea aumentou no ano
Encontre a lei de recorrência de cada sequên- passado nas seguintes condições: em janeiro
cia abaixo. foram vendidas 33.000 passagens; em feve-
reiro, 34.500; em março, 36.000. Esse padrão
a. (12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; ...) de crescimento se mantém para os meses
b. 0; 3 ; 6 ; 9 ; 12 ; 15 ; 18 ; 21 ; 24 ; 27 ;… subsequentes.
5 5 5 5 5 5 5 5 5 Quantas passagens foram vendidas por essa
c. (2; 6; 18; 54; ...) empresa em julho do ano passado?
04. a. 38.000 d. 42.000
Encontre a fórmula do termo geral de cada se- b. 40.500 e. 48.000
quência abaixo. c. 41.000
a. (4; 8; 12; 16; 20; 24; 28; 32; 36; 40; ...) 08. ESPM-SP
b. (10; 10; 10; 10; 10; ...) Uma planta cresce 3 mm por dia. Se num do-
1 1 1 mingo sua altura era de 3 cm, podemos con-
c. 1; ; ; ; cluir que ela atingirá a altura de 27 cm numa:
2 4 8
a. 2ª feira d. 5ª feira
05. b. 3ª feira e. 6ª feira
Determine as somas: c. 4ª feira
10 09. ESPM-SP
a. ∑ n
PV-13-14
c. ∑ ( −1) ⋅ i
13 i
i=1 ( −1) ⋅ i
i Num desses painéis, o número de ladrilhos es-
curos excede o número de ladrilhos claros em
06. 50 unidades. A quantidade total de ladrilhos
Uma série de Fibonacci é uma sequência de desse painel é igual a:
valores definida da seguinte maneira: a. 126 d. 224
– Os dois primeiros termos são iguais à unidade, b. 172 e. 138
ou seja, T1 = T2 = 1. c. 156
71
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
10. Unicamp-SP c. an
n
1a camada cinza
1a camada branca
2a camada cinza
e. an
2a camada branca
3a camada cinza
11. UEA n
A representação gráfica mais adequada para
os primeiros termos de um progressão aritmé- 12. Unifor-CE
tica de razão r > 0 e a1 > 0 é:
an Chama-se progressão harmônica uma se-
a.
quência de números tais que seus inversos
constituem uma progressão aritmética. Assim
sendo, se os três primeiros termos de uma
progressão harmônica são 8, 5 e 40 , o seu
11
sexto termo é:
PV-13-14
a. 2
n
b. 40
an 17
b.
c. 3
7
d.
2
e. 4
72
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
b. 12
191
236 c. 12 2
e. 171 d. 16
16. Unicamp-SP (modificado) e. 20
No mês corrente, uma empresa registrou uma
receita de R$ 600 mil e uma despesa de R$
800 mil. A empresa estuda, agora, alternativas
para voltar a ter lucro.
73
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
74
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
...
1 3 6 10
75
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
33. Mackenzie-SP
Ordem
Letras escritas
Observe a disposição, abaixo, da sequência de erro
dos números naturais ímpares.
1o UERJ
1ª linha → 1
2ª linha → 3,5 2o UERJUERJ
3ª linha → 7,9,11 3o UERJUERJUERJ
4ª linha → 13,15,17,19
4o UERJUERJUERJUERJ
5ª linha → 21,23,25,27,29
. .
........... .......................... . .
O quarto termo da vigésima linha é: . .
a. 395
b. 371 no UERJUERJUERJUERJ. . .UERJ
c. 387
O jogo terminará quando o número total de
d. 401
letras escritas por B, do primeiro ao enésimo
e. 399 erro, for igual a dez vezes o número de letras
34. Fuvest-SP escritas, considerando apenas o enésimo erro.
Considere uma progressão aritmética cujos Determine o número total de letras que foram
três primeiros termos são dados por escritas até o final do jogo.
a1 = 1 + x, a2 = 6x, a3 = 2x2 + 4, 36. Unir-RO
em que x é um número real. Uma dívida no valor de R$ 4.200,00 deve ser
a. Determine os possíveis valores de x. paga em 24 prestações mensais em progres-
são aritmética (PA). Após o pagamento de
b. Calcule a soma dos 100 primeiros ter- 18 prestações, há um saldo devedor de R$
mos da progressão aritmética corres- 1.590,00. Qual o valor da primeira prestação?
pondente ao menor valor de x encon-
trado no item a. a. 90
b. 80
35. Uerj
c. 70
Um jogo com dois participantes, A e B, obede-
ce às seguintes regras: d. 60
– antes de A jogar uma moeda para o 37. UFRN
alto, B deve adivinhar a face que, ao A direção de uma escola decidiu enfeitar o
cair, ficará voltada para cima, dizendo pátio com bandeiras coloridas. As bandeiras
PV-13-14
76
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
77
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
43. UFF-RJ y
Considere a sequência (x1, x2, ..., xn) tal que
1
x1 = e xn + 1 = 0,5 xn. Determine o valor de i de
2
1 10
modo que xi = .
2
44. UFRN
As áreas dos quadrados a seguir estão em pro-
gressão geométrica de razão 2. –2 0 2 x
c. 16 2 2
d. 32
b. 9
e. 32 2 4
46. UFRGS-RS c. 4
9
Uma sequência de pontos foi tomada sobre o
d. 2
gráfico da função exponencial de base a, como
indica a figura a seguir. 3
e. 81
8
78
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
51. Mackenzie-SP c. – 1
Em uma sequência de quatro números, o pri- d. 8
meiro é igual ao último; os três primeiros, em 1
e.
progressão geométrica, têm soma 6, e os três 8
últimos estão em progressão aritmética. Um
possível valor da soma dos quatro termos des- 54. Cesgranrio-RJ
sa sequência é: Se x e y são positivos e x, xy, 3x estão, nessa
a. 10 ordem, em PG, então o valor de y é:
b. 18 a. 2 . d. 3
c. 12 b. 2 e. 9
d. 14 c. 3
e. 20
79
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
55. 1
c. -
Calcular o número de termos da progressão 243
1 1 d. - 1
geométrica ; ;1; ... ; 729 .
9 3 27
56. UFla-MG 1
e. -
81
Um naturalista observou que o número de ra- 59. UEPB
mos de uma espécie arbórea cresce como uma
progressão geométrica ao longo dos anos. Se A sequência de números reais
o número de ramos em certo ano é igual à
x − 2, x2 + 11 , x + 7 é uma progressão geomé-
soma dos números de ramos dos dois anos an-
teriores, qual a razão dessa progressão? trica cujo oitavo termo é:
1+ 5 a. 396
a. b. 390
2
c. 398
b. 5
d. 384
c. 2 e. 194
d. 1 60. UFF-RJ
2
Numa progressão geométrica (PG) decrescen-
e. 1 - 2 te, o primeiro termo é um número real positi-
2 vo e cada termo, a partir do terceiro, é igual à
sexta parte da soma dos dois termos imedia-
57. IME-RJ tamente anteriores. Determine a razão dessa
PG.
Seja ai um dos termos da progressão geomé-
61. Unicamp-SP modificado
1 1
trica com oito elementos 2, 1, , , ... , e No mês corrente, uma empresa registrou
2 4 uma receita de R$ 600 mil e uma despesa de
S = log2 a1 + log2 a2 + ... + log2 a8. R$ 800 mil. A empresa estuda, agora, alterna-
S tivas para voltar a ter lucro.
Se b = e f(x) = x + 2b + 2x − b , o valor de
−5 Suponha, que a receita aumentará 10% a cada
f(1) será: mês, ou seja, que a receita obedecerá a uma
a. – 7 progressão geométrica (PG) de razão 11 . Nes-
b. 7 10
PV-13-14
80
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
ções, considerando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, Quadrado Passo 1 Passo 2 Passo 3
o valor de log n é: original
a. 0,78
No passo 1, metade do quadrado original é pre-
b. 1,08 enchido. No passo 2, metade da área não co-
c. 1,26 berta no passo anterior é preenchida. No passo
d. 1,56 3, metade da área não coberta nos passos ante-
e. 1,68 riores é preenchida, e assim por diante.
a. No passo 4, que percentual do quadra-
65. Vunesp
do original estará preenchido?
Desejo ter, para minha aposentadoria, 1 mi- b. Qual é o número mínimo de passos ne-
lhão de reais. Para isso, faço uma aplicação cessários para que 99,9% do quadrado
financeira, que rende 1% de juros ao mês, já original seja preenchido?
descontados o imposto de renda e as taxas
81
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
68. Unicamp-SP a. 1 d. 25
Suponha que, em uma prova, um aluno gaste, b. 10 e. 5
para resolver cada questão, a partir da segun- c. 20
da, o dobro de tempo gasto para resolver a
questão anterior. Suponha ainda que, para re- 72. UPE
solver todas as questões, exceto a última, ele
tenha gasto 63,5 minutos e para resolver todas Júnior marcou com Daniela às 15 horas para
as questões, exceto as duas últimas, ele tenha juntos assistirem a um filme, cuja sessão se ini-
gasto 31,5 minutos. Calcule: cia às 16 horas. Como às 15 horas Daniela não
chegou, Júnior resolveu esperar um tempo t1
a. o número total de questões da referida
igual a 15 minutos e, após isso, um tempo t2
prova;
b. o tempo necessário para que aquele igual a 1 de t1 e, logo após, um tempo t3 igual
aluno resolva todas as questões da pro- 4
va. a 1 de t2, e assim por diante. Daniela não che-
69. UEL-PR 4
gou para o encontro.
Os divisores positivos do número 310 são 30, 31,
32, 33 etc. A soma de todos esses divisores é: Por quanto tempo Júnior esperou até ir em-
bora?
a. 3 - 1
11
2 a. 1 hora. d. 30 minutos
b. 1 dia. e. 45 minutos
b. 3 - 1
10
c. 20 minutos
2
73.
c. 3 - 1
9
b. R$ 511,50
c. R$ 511,00 Primeira etapa Segunda etapa
d. R$ 510,50
e. R$ 510,00
71. ESPM-SP
Seja S = (a1, a2, a3, ..., an, ...) a sequência defini-
Terceira etapa Quarta etapa
da por a1 = 5 e an+1 = an para n ≥ 1.
a. 4 d. 10
O produto dos infinitos termos dessa sequên-
b. 6 e. 12
cia é igual a:
c. 8
82
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
83
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
81.
A sequência (a1; a2; a3; ...; an; ...) é uma PA de
razão r. Assinale a alternativa falsa.
1 a. a7 = a2 + 5r
9 1 b. a11 = a4 + 7r
3
c. a3 = a6 – 3r
h
1 a +a
d. a3 = 1 5
2
e. a5 = a2 + a3
82.
O menor valor para a altura h, se o empilha- A sequência (a1; a2; a3; ...; an; ...) é uma PA de
mento pudesse ser feito indefinidamente, é: razão a76 – a29. Assinale a alternativa que indica
a76 – a29 em função de r.
a. 3
5 a. –45r
b.
2 b. –47r
c. 45r
c. 7
3 d. 47r
d. 2 e. 48r
e. 3 83.
2
Determine o valor de a38 + a64 em uma PA em
80. UEL-PR que a1 + a101 = 96.
Na figura abaixo, o lado do quadrado maior 84.
mede 1 e os outros quadrados foram construí- Determine o termo central de uma P.A. finita
dos de modo que a medida do respectivo lado com número ímpar de termos, em que o pri-
seja a metade do lado do quadrado anterior. meiro termo é 2 e o último termo é 48.
85. Fuvest-SP
Seja x > 0 tal que a sequência a1 = log2 x,
a2 = log4 (4x), a3 = log8 (8x) forme, nessa or-
dem, uma progressão aritmética. Então, a1 +
1 1 1 1 a2 + a3 é igual a:
2 4 8
a. 13
Imaginando que a constituição continue in- 2
PV-13-14
84
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
85
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
2008, oficialmente conhecidos como os depois cai uma segunda gota. A chuva se in-
Jogos da XXIX Olimpíada, serão realiza- tensifica de tal forma que uma terceira gota cai
dos em Beijing, na República Popular da 15 segundos após a queda da segunda gota.
China, de 8 a 24 de agosto de 2008, com a Assim, o intervalo de tempo entre as quedas
cerimônia de abertura marcada para acon- de duas gotas consecutivas reduz-se à metade
tecer às 8 da noite em 8 de agosto de 2008 na medida em que a chuva piora.
(o número 8 tem significado de prosperi- Se a situação assim se mantiver, em quanto
dade na cultura chinesa). Alguns eventos tempo, aproximadamente, desde a queda da
serão realizados em instalações constru- primeira gota, a goteira se transformará em
ídas em cidades vizinhas e na cidade li- um fio contínuo de água?
torânea de Qingdao. Os eventos equestres
serão sediados em Sha Tin, Hong Kong.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos
86
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
87
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Capítulo 02
101. −1 −5
Determine a matriz A = (aij)3 x 2 em que aij = i – j. a. A = 6 7
102. 2 9
Dadas as matrizes A = (aij)2 x 2 e B = (bij)2 x 2, com
aij = i ÷ j e aij = i · j, determine A + B. −1 7
103. b. A = −5 2
Sendo A = [0 –1 2 –3] e B = [–4 4 8 –8], 6 −9
calcule A – B.
−1 7 5
104. c. A =
6 2 9
Uma matriz quadrada A é dita simétrica se
A = At, em que At é a matriz transposta de A. −1 5 6
d. A =
−1 x y 7 −2 9
Se a matriz A = −2 4 −5 for simétrica,
107. Udesc
−3 z 7
Sendo A uma matriz de ordem 3x3, cujos ele-
então x + y + z será: mentos são dados pela função
a. 100
i − i, se i = j
b. –100 aij =
c. 10–1 2i + j, se i ≠ j
d. –101 a soma dos elementos da diagonal principal é:
e. 0 a. 5
105. CFTMG b. 6
Sendo as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas c. –6
de ordem 2 com aij = i2 – j2 e bij = – i2 + j2 , o valor d. 4
de A – B é: e. 0
0 0 108.
a.
0 0 A matriz A = (aij)3x3 é definida de tal modo que
0 −6 1, se i + j é par
b. aij =
6 0 −1, se i + j é ímpar
PV-13-14
0 −6 Determine A.
c.
0 0 109. Osec-SP
0 6 x2 y 3 3x y 4 0
d. Em 2 + = x e y
−6 0 x y2 4x 2y 5 −1
valem respectivamente:
106. PUC-MG
a. –4 e –1
Seja A a matriz A = (aij)2x3, cuja lei de formação
é dada abaixo. É correto afimar que: b. –4 e 1
c. –4 e 0
3i + j, se i ≠ j
aij = d. 1 e –1
2i − j, se i = j e. 1 e 0
88
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
110. FGV-SP a. At = Bt
1 6 2 b. A = Bt
É dada a matriz A = −1 4 −3 c. B – Bt = (Bt –B)t
0 −1 −2 d. – (A + B) = –A –B
3 e. A + At sempre existe.
Se B = A t − A , em que At é a matriz transpos- 114. PUC-SP
ta de A e 2
Dadas as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas
y de ordem 2, como aij = 3i + 4j e bij = –4i – 3j,
x −10 5x + 7y então C = A + B é igual a:
1 0
15 x 7
B= a.
2 y 2 0 1
2 3y −1 0
3x + 7y b. 0 −1
x
Determine o número real w, tal que w = |x · y|. 0 1
c.
111. UFG-GO −1 0
Seja M = [aij]nxn uma matriz quadrada de ordem 1 1
n, em que aij = i + j. d.
1 1
Nessas condições, a soma dos elementos da
0 −1
diagonal principal desta matriz é: e.
a. n2 −1 0
b. 2n + 2n2
c. 2n + n2 115.
d. n2 + n Uma matriz quadrada A é dita simétrica se
e. n + 2n2 A = At, em que At é a matriz transposta de A.
Prove que A + At é simétrica.
112. Udesc
116.
A soma dos elementos da diagonal principal
com os elementos da diagonal secundária da Se uma matriz quadrada A é tal que At = –A,
matriz transposta da matriz ela é chamada matriz antissimétrica. Sabe-se
que A, de ordem 3, é antissimétrica e
aij = i2 + 1 se i = j
A2x 2 = é: 2 − a x y
aij = 2i + j se i ≠ j A = a − b + 24 z
PV-13-14
a. 17 b c 3c − 12
b. 15
c. 16 Os termos x, y e z, da matriz A, valem respec-
tivamente:
d. 12
a. –24, –2 e –4.
e. 18
b. – 2, –24 e –4.
113. c. 2, 24 e 4.
Assinale a alternativa verdadeira, em que At e d. 24, 2 e 4.
Bt representam, respectivamente, as matri-
zes transpostas de A e B. e. 4, 2, 24.
89
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Se
A = 12 , B = −8 e C = 10 então a matriz quadrada 2x2.
13 3 −1 É verdade que:
matriz X, tal que A + B – C – X = 0, é: a. somente I é falsa.
b. somente II é falsa.
31 c. somente III é falsa.
a. −6
d. somente I e III são falsas.
17 e. I, II e III são falsas.
17
b. −6
31
90
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
2 −2
3 − 2i 3 + 4i −1 + 2i −3 + 3i
A= e B= , triz transposta. O produto A · At é a matriz:
1 + 3i 2 − i 2 − 3i −2 − 3i
pode-se afimar que (A + B)2 é: 0 1
a.
4 − 21i −28 + 14i 2 −2
a.
6 + 12i 16 + 21i 0 2
b.
4 − 21i 16 + 21i 1 2
b.
6 − 12i −28 + 14i 1 −2
c.
−4 + 21i 28 + 14i −2 0
c.
6 − 12i −16 + 21i 1 0
d.
4 + 21i 28 + 14i 2 1
d.
6 − 12i −16 + 21i 1 −2
e.
−16 + 21i 28 + 14i −2 8
e.
6 − 12i 4 + 21i 126. Fuvest-SP
Analise as matrizes a seguir:
123. Cefet-PR A = (aij)4x7, em que aij = i – j
Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, B = (bij)7x9, em que bij = i
respectivamente, então o produto A · B · C: C = (cij) e C = A · B
a. é uma matriz do tipo 4x2. O elemento C63 é:
b. é matriz do tipo 2x4. a. –112
c. é matriz do tipo 3x4. b. –18
d. é matriz do tipo 4x3. c. –56
e. não é definido. d. 112
124. PUC-SP e. não existe.
3 0 2 1 127. Mackenzie-SP
Dadas as matrizes A =
1 −4 e B = −1 0 , x 2 2 1
Dadas as matrizes A = e B= ,
y 2 1 1
PV-13-14
então AB – BA é igual a:
se A · B = B · A, então:
0 0 d.
1 0 a. x · y = 10
a. 0 1
0 0
b. x = 3
−1 7 2 −3 y
b.
e.
9 1 5 0 c. logyx = 2
d. x + y = 8
−3 1
c. 1
2 7 e. x = y
2
91
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
128. PUC 1
a.
Se A, B e C são matrizes quadradas e At, Bt e 4
Ct são suas matrizes transpostas, a igualdade
falsa entre essas matrizes é: b. 3
a. (A + B) · C = A · C + B · C 4
b. (A + B)t = At + Bt c. 1
c. (A · B)t = At · Bt 2
d. (A – B)C = AC – BC
d. 3
e. (At)t = A 2
129. FGV-SP
e. 3
A e B são matrizes e At é a matriz transposta 2
de A. Se
132. UFPR
2 −3 1
Resolvendo a equação
A = 1 y e B = 2 ,
x 2 1 x −4 x 2 13 2x − 4
x2 =
y y 1 x 3 + y2 8
então a matriz At· B será nula para:
a. x + y = –3 encontramos para valores de x e y, respectiva-
b. x · y = 2 mente:
x a. 3; 2
c. = –4
y 1
d. x · y2 = –1 b. ± ; −5
2
x c. ± 5 ; −2
e. = –8
y 7 4
d. - ;
130. Insper-SP 3 5
Se z é o elemento da matriz dada pela multipli- e. 6;± 3
cação de matrizes a seguir
133. UFMG
4 7 x Milho, soja e feijão foram plantados nas regiões
(x y) y ,
5 9 P e Q, com ajuda dos fertilizantes X, Y e Z.
para cada par de valores reais (x; y), então o A matriz A indica a área plantada de cada cul-
tura, em hectares, por região:
PV-13-14
92
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
93
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
3 1
b. B =
2 −1 c a
5 2
c. C =
3 1 b
a b
142. O determinante é:
b a
1 1 1 −1 a. 0
Resolva a equação = .
x 1 −1 x b. a2
c. b2
d. c2
e. a2 + b2
94
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
b. x2 – y2
Sobre o polinômio A(x), expresso pelo deter-
c. (x + y)2
d. x + y x 1 1
e. x – y minante da matriz 1 x −2 , é incorreto
1 x x
150. UEL-PR
afirmar que:
Seja A um matriz quadrada 2 x 2 de números
reais dada por: a. não possui raízes comuns com B(x) = x2 –1.
b. não possui raízes imaginárias.
1 2
A= c. a soma de suas raízes é igual a uma de
3 4 suas raízes.
d. é divisível por P(x) = x + 2.
95
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Sejam A =
3 1 , B = 3 1 e X uma matriz b. 1
4
2x2 tal que B · Xt = – A, sendo Xt a transposta
de X. Então o determinante da matriz X é: c. 1
1 6
a.
3 d. 1
b. – 3 5
1 e. 1
c. - 2
3
d. 3
96
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Capítulo 03
161. 165.
1 0 2 2 2 3 -4 2
Considere a matriz A = −1 7 0 . 0 1 0 0 0
Calcule .
0 5 1 0 4 0 2 1
a) Calcule o menor complementar corres- 0 -5 5 1 4
pondente aos elementos a11, a12 e a13. 0 1 0 -1 2
b) Calcule o cofator correspondente aos
elementos a11, a12 e a13. 166. FFCL-USP
c) Efetue: D = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13. Determine o conjunto de todos os valores reais
d) Compare o resultado encontrado no
item (c) com o determinante da matriz 0 4 0 0
A utilizando o método de Sarrus. x2 x 3x x
de x, em que, =0.
162. x 6 3 4
1 8 4 1 0 7 0 5
1 0 0 0
Considere a matriz A = . Deter- 167. FGV-SP
1 1 1 1
Seja a raiz da equação
1 0 2 5
mine o cofator do elemento de maior valor. x 0 0 0
163. 1 x 1 2
= 16
2 0 x 3
2 3 4 −1
1 0 0 0 2
−1 2 0
Considere a matriz A = .
3 −1 1 1 então o valor de a2 é:
−1 0 2 5 a. 16
a. Calcule o menor complementar corres- b. 4
pondente ao elemento a23. c. 0
b. Calcule o cofator correspondente ao d. 1
elemento a23.
e. 64
164. Fatec-SP
PV-13-14
168.
1 0
Dada a matriz A = , obtenha: Calcule o determinante.
3 2
0 b c d
a. a matriz cofatora de A;
0 1 z -1
b. a matriz adjunta de A.
0 x y t
Obs.: adjunta é a transposta da matriz dos co-
fatores. 0 r 3 s
97
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
169. 0 4 0 0
Calcule o determinante da matriz x2 x 6 x
> 0.
1 0 00 0 x 6 3 4
0 2 00 0 0 7 0 1
A = 0 0 03 2
174. Unisa-SP
0 0 01 4 a b 0 0
0 0 0 0 5 a 0 c 0
O valor do determinante é:
a 0 0 d
170. PUC-PR
0 b c d
O determinante da matriz
a. 3 abcd d. –3 abc
21 0 0 0 0 b. 2abcd e. –2abd
21 19 0 0 0 c. 3 acd
4 7 -5 0 0 é : 175. UEMT
2 18 111 0 7 O maior valor real de x tal que
1 11 1 1 1
0 0 2 0
a. 0 x 0 x2 0
= 0 é:
b. 37 1 x log x 8
c. 665 21 0 8 1 x
d. 116 a. 8 c. 1 e. 16
e. 7 b. 0 d. 8
171. 176. FEI-SP
Calcule o determinante da matriz 1 1 5 1
0 0 0 0 0 6 x x2 0 1
0 Se = 0, então :
0 0 0 5 0 1 2 0 1
0 0 0 4 0 0 1 1 0 1
A=
0 0 3 0 0 0 a. x = 1 d. x = – 3
0 2 0 0 0 0 b. x = 0 e. não existe x
1 0 0 0 0 0 c. x = – 2 que satisfaça
PV-13-14
98
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
178. 183.
Calcule x para que: Calcule os determinantes abaixo, utilizando as
propriedades existentes.
2 x 1 0 1 2 x 0
1 0 2 1 −1 3 1 1 1 a 1
= a. 2 b 2
0 0 2 5 2 0 0 0
0 3 0 2 1 3 4 −1 3 c 3
179. 1 4 5
1 b. 0 2 3
x2 0 x −
10 2 10 13
Resolva em : 7, 5 0 5 2 =0
184.
10 0 4 2
1 1 1 1 a b c d
x 1 z -1
180. Calcule o determinante a b c d
Resolva em : 0 r 3 s
x 0 0 1
0 x 1 0 1 x 185. UFSM-RS
=
0 x 0 1 1 0 Seja a matriz
1 0 x 1 a −1 3 1
0 −4 2i 0
181. A= , em que a ≠ 0 e i = −1 .
2a −2 6 2
Assinale a alternativa correta.
4 −1 i a
a. Somente as matrizes nulas têm deter-
minante nulo. Pode-se, então, afirmar que:
b. det A = – det At a. det A é um número complexo imaginá-
c. det A · det At = 0 rio.
d. Se duas linhas de uma mesma matriz b. det A é um número ímpar, se a for um
forem iguais, então o determinante da número ímpar.
matriz poderá ser positivo. c. det A é um número negativo, porque
e. det A – det At = 0 a segunda coluna da matriz só tem nú-
PV-13-14
meros negativos.
182.
d. det A é zero, pois existem duas filas pa-
a b c d a x e 0 ralelas proporcionais.
x y z 1 b y f r e. det A é 2a3.
Se = 47 , então é:
e f g h c z g t 186.
0 r t s d 1 h s a b c d
a. –47 x 1 z -1
b. 0 Calcule o determinante .
ka kb kc kd
c. 74
0 r 3 s
d. –1
e. 47
99
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
e. 22n2 c. –1
d. – 0,6
190. V.UNIF.RS
e. 0,6
2 2 2 2
0 1 1 1 194. Mackenzie-SP
O valor do determinante é: 1 1 3 1
0 0 -2 3
0 0 0 -1 O valor do determinante 1 3 3 2 é:
2 5 3 3
a. –4
1 1 1 1
b. –2
c. 0 a. –4 d. 1
d. 2 b. -2 e. 1131
e. 4 c. 0
100
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
A= ,B = e C=
d. 4 0 −1 5 −2 3 4
e. 2
198. UFC-CE então det [(A + B)t · (B + C)t] é igual a:
a. –256
Determine a soma das raízes da equação
b. 256
1 1 1 1
c. 96
1 x 1 1 d. –66
=0
1 1 x+2 1 e. 66
1 1 1 x−4
101
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
203. ITA-SP a. –4 e. 12
c. 4
Dizemos que uma matriz real quadrada A é 3
singular se det A = 0, ou seja, se o determi- b. – 4 d. 4
nante de A é nulo e não singular, se det A ≠ 0. 3
Mediante esta definição, qual das afirmações
abaixo é verdadeira? 207.
a. A soma de duas matrizes A e B é uma Considere as matrizes
matriz singular, se det A = – detB. 1 2 3
1 2 3
b. O produto de duas matrizes é uma ma-
A = 2 0 2 e B = 0 1 2 . O valor do
triz singular se e somente se ambas fo-
rem singulares. 3 2 1 0 0 1
c. O produto de duas matrizes é uma ma- determinante da matriz C = A · B é:
triz singular se pelo menos uma delas a. 6 b. 16 c. 26 d. – 6
for singular.
208.
d. Uma matriz singular possui inversa
e. A transposta de uma matriz singular é Sejam A e B matrizes 4x4 tais que det A = 4 e
não singular. det B = 5. Então det (A · B) é igual a :
4 c. 0 e. 20
204. a.
5
1 sen2 a a 1 cos2 a a
b. 5 d. – 20
O valor de 1 sen2b b = 1 cos2 b b é : 4
1 sen2 c c 1 cos2 c c 209. F.Aliança-SP
Se A e B são matrizes de ordem 3, com deter-
a. 1 minante não nulo e det (A · B) = det (2Bt), en-
b. (sen a) · (sen b) · (sen · c) tão:
c. a · b · c a. det A = 2
d. 3 b. det A = 8
e. 0 c. det A = – 8
205. Ufes 1
d. detA =
2
Se A é uma matriz quadrada de ordem 3 com
det(A) = 3 e se k é um número real tal que 1
e. detA =
det(kA)= 192, então o valor de k é: 8
a. 4 210. UFCG-PB
PV-13-14
b. 8
Dois alunos estavam trabalhando com a
c. 32 sequência 2–5,2–4,2–3, ... ,218,219 , quando um ou-
d. 64 tro aluno aproveitou a oportunidade e construiu
e. 96 uma matriz Anxn com esses números, sem repetir
qualquer deles. Depois disso, lançou um desafio
aos amigos, perguntando a relação entre det(2A)
206. UFRGS-RS e det( A). Qual a resposta a esse desafio?
1 2 3 x y z a. det(2A) = det(A)
Se = 6 9 12 = −12 , então 2 3 4 vale: b. det(2A)=3det(A)
x y z 1 2 3 c. det(2A) =16det(A)
d. det(2A) = 32det(A)
e. det(2A) = 81det(A)
102
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
211. Uespi x4 + x3 − x + 1 x2 − 1
p 2 2 F(x) = e G(x) = , com
x2 x
Se o determinante da matriz p 4 4 é
x ∈, x ≠ 0. Sobre as raízes reais dessa equa-
p 4 1 ção, pode-se dizer que:
igual a – 18, então o determinante da matriz a. duas delas são negativas.
p −1 2 b. uma delas é um número irracional.
p −2 4 é igual a: c. uma delas é um número par.
p −2 1 d. uma delas é positiva e outra, negativa.
e. uma delas é um número ímpar.
a. – 9
215. UFU-MG
b. – 6
c. 3 1 1 1
Se log 100 log2 50 log2 5
d. 6 2
e. 9 (log 100)2 (log2 50)2 (log2 5)2
2
212. Fuvest-SP
a. det(A) = 2 + 3 log25 + (log25)2
Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 tal
que det A = 2, determine: b. det(A) = 2 + 2 log25 + (log25)2
a. det (2A); c. det(A) = 2 – 3 log25 + (log25)2
b. det (5I);
d. det(A) = 2 + 3 log25 – (log25)2
em que I é a matriz identidade.
e. det(A) = –2 – 3 log25 – (log25)2
213. Santa Casa-SP
216.
Dadas as matrizes A e B tais que:
Calcule os determinantes de Vandermonde:
1 5 −1 3 −1 0 0 0
1 1 1
0 2 −2 4 3 −4 0 0 a. 2 5 10
A= e B=
0 0 3 1 1 2 1 0
4 25 100
0 0 0 4 2 1 3 2
1 1 1
O valor do determinante de A · B é:
b. a b c
a. 192
a2 b2 c2
b. 32
PV-13-14
c. – 16 1 x x2
d. 0 c. 1 x2 x4
214. ITA-SP 1 x3 x6
Considere a equação:
1 1 1 1
2 2 2 1 3 10 -1
d.
det G(x) 2x F(x) = 0 , em que 1 9 100 1
[G(x)] [F(x)]2
2
4x2 1 27 1000 -1
103
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
deiras.
e. as três afirmações são verdadeiras.
104
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
Capítulo 04
221. 226.
1 1 1 1
2 5 1
Verifique se as matrizes A= e 2 3 4
1 3 Dada a matriz , calcule:
1 2 são inversas entre si. 1 4 9 16
B=
1 1 1 8 27 64
a. o determinante de A;
222. Vunesp b. o elemento b24 da matriz B = A –1.
Seja A = (aij) a matriz real 2 x 2 definida por 227.
aij = 1, se i ≤ j e aij = –1, se i > j. Calcule A–1
Considere duas matrizes quadradas de ordem
223. n tal que A · B = I, em que I é a matriz identi-
1 0 dade de ordem n. Encontre o det A em função
Verifique se A = é matriz invertível e do det B.
2 2
obtenha sua matriz inversa. 228. UFES
4 0 x
224.
Se x ≠ 0 e a matriz 0 2 3x é não invertí-
Se A2 = I, então podemos afirmar que:
x −1 0
a. A matriz A é a matriz identidade. vel, então x vale:
b. A matriz A é a oposta de A. a. 3
c. A matriz A pode ser a matriz nula. b. 4
d. Não existe matriz A nestas condições. c. 5
e. A–1 = A d. 6
225. F. M. Santos-SP e. 7
2 3 229. Unifor-CE
A matriz inversa de 1 2 é: 1 0
Se A = , então:
0 1
2 −3
a.
−1 2 a. a inversa de A não existe.
b. o determinante de A é nulo.
3 2 c. a inversa de A é ela própria.
b. 2 1
0 1
PV-13-14
d. a inversa de A é a matriz B = .
−2 3 1 0
c. −1 2
230. Mackenzie-SP
a 1 1 1
−2 3 Se as matrizes A = , B= e
d. 1 −2 −4 b −4 −5
1 0
I= são tais que A · B = I, então o deter-
8 3 0 1
e.
4 0 minante da matriz A2 é:
a. 1 d. 16
b. 4 e. 25
c. 9
105
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
234. Uece
-2
O produto da inversa da matriz d.
13
1 1 1 0 1
A= pela matriz I = é igual a: e.
1 2 0 1 13
−2 1 −2 1
a. c.
−1 1 1 −1
2 −1 2 −1
b. d.
1 −1 −1 1
106
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
e. 1 b. - 48
5
(detA )2
c. - 5
239. FGV-SP 48
1 1 1
d. 5
A matriz A = x 2 5 admite inversa se, e 52
x2 4 25
5
somente se: e.
48
a. x ≠ 5
b. x ≠ 2
c. x ≠ 2 e x ≠ 5
d. x ≠ 4 e x ≠ 25
e. x ≠ 4
PV-13-14
107
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
Capítulo 05
241. PUC-RS Em Amsterdam, uma das principais atrações
A tabela abaixo apresenta o gasto calórico corres- turísticas é a visita a museus. Tales visitou o
pondente à prática de cada atividade, durante Museu Van Gogh, o Museu Rijks e a Casa de
uma hora, por indivíduos de 60kg, 70kg e 85kg: Anne Frank. A tabela a seguir indica o valor do
ingresso para estudante, adulto e sênior, em
Musculação Alongamento Aeróbica euros (€):
60 kg 177 236 354 Estudante Adulto Sênior
108
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
d. 4
2x + 3y + z = 0 e. 8
b. 2x + y + 3z = 0
246.
4x + 2y + 5z = 0 x − y = −1
Resolva o sistema 2x + 3y = 8 , usando a re-
2x + 3y + z = 7
gra de Cramer.
c. 2x + y + 3z = 9
4x + 2y + 5z = 16 247.
Resolva o sistema abaixo utilizando a regra de
Cramer.
2x − 5y = −11
− x + 2y = 4
109
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
110
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
263.
Resolva o sistema:
x − y + z + t = 6
2y − z + 2t = 9
259. Fuvest-SP
3z − t = 5
x + (c + 1)y = 0 2t = 8
O sistema , em que c ≠ 0, ad-
cx + y = −1
264.
mite uma solução (x, y) com x = 1. Então, o va-
Resolva o sistema:
lor de c é: x + 2y − z = 4
a. –3 y + 3z = 2
b. –2
c. –1 265.
d. 1 Resolva o sistema:
e. 2 x + 3y − z + t = 2
260. UEL-PR adaptado
y + 2z − t = 3
Se os sistemas
266.
x + y = 1 ax − by = 5
e Resolver o sistema linear
x − 2y = − 5 ay − bx = − 1
x−y=0
são equivalentes, ou seja, apresentam a mes-
ma solução, então a2 + b2 é: 2x + y − z = 0
PV-13-14
a. 1 − y − 2z = −7
b. 4
c. 5 267.
d. 9 Resolver o sistema linear
e. 10 x+y+z=6
261. 2x + y + z = 7
Resolva o sistema: x − y − z = −4
2x − y + z = −2
2y + 5z = −6
3z = −6
111
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
a. 49 b. 5,0
b. 21 c. 6,0
c. – 21 d. 6,5
d. 441 e. 7,0
e. – 49 274. FGV-SP
272. AFA-SP As livrarias A, B, C e D de uma cidade vendem
Um suspeito de assaltar dois caixas de um su- livros de Matemática de 5ª a 8ª séries do Ensi-
permercado foi intimado a prestar depoimen- no Fundamental, de uma mesma coleção, com
to e fez a seguinte declaração: preço comum estabelecido pela editora. Os
“No primeiro caixa foram roubados dados de vendas diárias são as seguintes:
dois pacotes de notas de 20 reais, cinco
pacotes de notas de 50 reais e um pacote
112
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
A 2 2 3 2 563,10
B 2 1 2 4 566,10
C 0 5 0 0 304,50
D 3 2 5 1 687,90
a. Quantas coleções completas (de 5ª a 8ª séries) são vendidas diariamente em cada uma
das livrarias?
b. Qual o preço de venda de cada um dos livros da coleção?
c. Quando uma livraria compra 100 coleções completas (de 5ª a 8ª séries), a editora emite
uma fatura no valor de R$ 22.963,20. Qual a porcentagem de desconto que a livraria re-
cebe nesse caso?
275. UFSC de banco, os números de todas as contas são
Calcule a soma dos números associados à(s) formados por algarismos de 0 a 9, na forma
proposição(ões) correta(s). abcdef-xy, em que a sequência (abcdef) repre-
senta, nessa ordem, os algarismos do número
01. Dada uma matriz A, de ordem m x n, e da conta e x e y, nessa ordem, representam os
uma matriz B, de ordem n x p, a matriz dígitos verificadores. Para obter os dígitos x e
produto AB existe e é de ordem m x p. y, o sistema de processamento de dados do
02. A terna (2, 1, 0) é uma solução do siste- banco constrói as seguintes matrizes:
ma
1 −2 1 x (a − b)
x + 2y + 3z = 4
2x − y − 2x = 3 A = 0 1 0 B = y C = (c − d)
0 2 −1 z (e − f)
3x + y + z = 7
6x + 2y + 2z = 14 Os valores de x e y são obtidos pelo resultado
da operação matricial A · B = C, desprezando-
04. Se um sistema de equações possui mais -se o valor de z. Assim, os dígitos verificadores
equações do que incógnitas, então ele correspondentes à conta corrente de número
é incompatível (impossível). 356281 são:
a. 34 c. 49 e. 54
08. Três pessoas foram a uma lanchonete.
A primeira tomou 2 (dois) guaranás e b. 41 d. 51
PV-13-14
113
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
114
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
x + by = b
O sistema linear
bx + y = 1 a. tem solução para todo valor de b.
by + z = 1 5
b. tem solução única se b = .
x + bz = 1 6
não admite solução se e somente se o número c. não tem solução para nenhum valor de
real b for igual a: b.
a. –1 d. tem infinitas soluções se b = – 1.
b. 0 e. só tem solução se b = 0.
c. 1
d. 2
e. –2
115
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
116
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
297. UFRG-RS c. a ≠ 8
d. a ≠ b1 + b2 – b3
ax + by = c
Suponha que o sistema linear , em e. a = 2b1 – b2 + 3b3
dx + ey = f
que x = y são variáveis e a, b, c, d, e e f são nú- 300. ITA-SP
meros reais fixos, admita diferentes soluções.
Considere as afirmações: x + 2y + 3z = a
a b O sistema y + 2z = b
I. =0 3x − y − 5z = 0
de
a. é possível, ∀a, b, c ∈.
a c
II. =0 7b
df b. é possível quando a = ou c ≠ 1 .
3
c b
III. ≠0 c. é impossível quando c = 1, ∀a,b ∈ .
f e
7b
d. é impossível quando a ≠ , ∀c ∈ .
Quais estão corretas? 3
a. Apenas I 7b
e. é possível quando c = 1 e a ≠ .
b. Apenas I e II 3
c. Apenas I e III 301. Mackenzie-SP
d. Apenas II e III x−y x+z z−y
e. I, II e III = = =k
z y x
298. ITA-SP
Supondo k real e não nulo, então o sistema an-
A condição para que as constantes reais a e b terior tem solução única:
tornem impossível o sistema de equações line-
a. sempre.
x + y + 3z = 2
b. somente se k ≤ –1.
ares x + 2y + 5z = 1 é:
c. somente se k ≥ –1.
2x + 2y + az = b
d. somente se k ≠ –1.
a. a – b ≠ 2 e. somente se k = –1 ou k = 1.
b. a + b = 10 302. UEPI
c. 4a – 6b = 0
Examinando o sistema abaixo:
d. a = 3 5x + 4 y − 2z = 0
PV-13-14
b 2
e. a · b = 24 x + 8 y + 2z = 0
299. IME-RJ 2x + y − z = 0
Considere o sistema de equações dado por:
x + y + 2z = b1 podemos concluir que o sistema é:
a. determinado.
2x − y + 3z = b2
5x − y + az = b b. indeterminado, com duas incógnitas
3 arbitrárias.
Sendo b1, b2 e b3 valores reais quaisquer, a c. indeterminado, com uma incógnita ar-
condição para que o sistema possua solução bitrária.
única é:
d. impossível.
a. a = 0
e. nada se pode afirmar.
b. a ≠ 2
117
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
x + 3y = 0 b. –1 d. 1
Considere o sistema S1 e de-
−2x − 6y = 0
310. PUC-RS
termine a soma dos números associados à(s)
proposição(ões) verdadeira(s). x + y + z = 0
01. O par ordenado (–15, 5) é uma solução O sistema 6x + 4 y + 2z = 0 tem mais de uma
do sistema S1. 3x + ay + z = 0
2x + 6y = 0
02. O sistema S2 , , é equi- solução. O valor de a é:
−10x − 30y = 0 a. 0 d. 3
valente ao sistema S1.
b. 1 e. 4
04. A solução do sistema S1 é uma reta que
não passa pela origem. c. 2
08. O sistema S1 é possível e determinado.
118
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
119
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
2x + 2y + log 27 z = 0
3 a
a. S ⊂ [– 3, 3]
b. S = ∅
c. S ⊂ [2; 4]
PV-13-14
d. S ⊂ [1; 3]
e. S ⊂ [0; 1]
120
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
121
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
⇒
88. a. 3 a211 = 3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 1 = 10
b. 53
89. B 91. A a22 = 3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 2 = 14
90. B 7 11
⇒A=
92. A receita total propor- 10 14
cionada pelo poço será de
85.320 dólares. bij = −4i − 3 j
93. C 95. A b b
94. D B = 11 12
b21 b22
122
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
( A + A t ) t = A t + ( A t )t = A t + A = A + A t π π
b. x = = +k , em que k ∈
116. B 8 2
153. A
117. C
154. 11(01 + 02 + 08)
118. x = 18, y = 15, z = 5.
155. A
119. A 126. D
4 3
120. C 127. C 156. x = − e y =
5 5
121. B 128. C 157. B
122. D 129. D 158. Corretas 01 e 04
123. B 130. C 159. det A = 7
124. B 131. D 160. E
125. E 132. C
133. a.
CAPÍTULO 03
161. a. D11 = 7; D12 = –1; D13 = –5
1.400 1.800 1.750 b. A11 = 7; A12 = 1; A13 = –5
C=
1.450 1.600 1.700 c. D = –3
b. C23 = 1.700 representa a quantidade d. Os determinantes são iguais.
de fertilizante Z, 1700 kg, para as plantações de 162. A12 = –3
milho, soja e feijão na região Q. 163. a. D23 = –57
134. A 138. E b. A = 57 23
135. C 139. E
164. a. Matriz cofatora de
PV-13-14
123
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
124
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
{ }
275. 11 277. D
5 1 3
251. S = ; ;− 276. E 278. 325 km
7 7 7 279. no de maçãs: 50 x 40 =
252. E 2.000
253. ∴ S = {(cos 2q, sen 2q)} no de peras: 60 x 50 = 3.000
254. C no de laranjas: 100 x 50 = 5.000
1 280. Logo, devem ser con-
255. k ≠ − sumidos z gramas, 0 ≤ z ≤ 3, do
2
alimento III, (3 – z) gramas do
256. B 8 − z
alimento II e gramas do
3
a+b
257. x = alimento I.
2
a+c
y= 281. E
2
282. a. a = 1
b+c b. O sistema é impossí-
z=
2 vel.
283. E
PV-13-14
258.
284. A
259. E 285. A
260. E 286. A
261. S = {(1, 2, – 2)} 287. E
1 288. a. Se a = 1 temos:
262. S = , 5, 5
2 I x + y + z = 1 x + y + z = 1
I − II
263. S = {(1, 2, 3, 4)} II x + y + z = 2 I →
− II
0 = −1 ∃/
264. S = {(7a, 2 – 3a), a ∈ R}
III x + y + z = −3 0 = 4 ∃/
265. S = {(– 7 + 7a – 4b, 3 – 3a +
b, a, b), a ∈ e b ∈ }
125
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
126
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
ANOTAÇÕES
PV-13-14
127
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões
ANOTAÇÕES
PV-13-14
128