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Matemática

Matrizes, determinantes,
sistemas e progressões
1
SISTEMA COC DE ENSINO
Direção-Geral: Sandro Bonás
Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira
Direção Editorial: Roger Trimer
Gerência Pedagódica: Luiz Fernando Duarte
Gerência Editorial: Osvaldo Govone
Gerência Operacional: Danilo Maurin
Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi
Ouvidoria: Regina Gimenes
Conselho Editorial: José Tadeu B.
Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo
Govone e Zelci C. de Oliveira
PRODUÇÃO EDITORIAL
Autoria: Clayton Furukawa
Editoria: José F. Rufato, Marina A.
Barreto e Paulo S. Adami
Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López
Assistente Editorial: George R. Baldim
Projeto gráfico e direção de
arte: Matheus C. Sisdeli
Preparação de originais: Marisa A. dos Santos
e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto
Iconografia e licenciamento de texto:
Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro
e Paula de Oliveira Quirino.
Diagramação: BFS bureau digital
Ilustração: BFS bureau digital
Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,
José S. Lara, Leda G. de Almeida e
Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.
Capa: LABCOM comunicação total
Fechamento: BFS bureau digital

Rua General Celso de Mello Rezende, 301 – Tel.: (16) 3238·6300


CEP 14095-270 – Lagoinha – Ribeirão Preto-SP
www.sistemacoc.com.br
CAPÍTULO 01 PROGRESSÕES 7
Sumário 1. Sequências numéricas
2. Progressão Aritmética (PA)
7
8
3. Progressão Geométrica (PG) 13

CAPÍTULO 02 MATRIZES: CONCEITOS E


OPERAÇÕES BÁSICAS 21
1. Introdução 21
2. Definição 21
3. Matriz genérica 21
4. Matrizes especiais 21
5. Igualdade de matrizes 22
6. Adição e subtração de matrizes 23
7. Multiplicação de matrizes por um número real 25
8. Multiplicação de matrizes 25
9. Matriz inversa 29

CAPÍTULO 03 DETERMINANTES 33
1. Introdução 33
2. Determinante de matrizes de ordens 1, 2 e 3 33
3. Determinantes: ordem superior a 3 35
4. Propriedades 40
5. Determinante de Vandermonde 42

CAPÍTULO 04 INVERSÃO DE MATRIZ 45


1. Inversão 45
2. Matriz inversa 45
3. Obtenção 45

CAPÍTULO 05 SISTEMAS LINEARES 48


1. Introdução 48
2. Sistema linear 2 × 2 49
3. Sistema linear m × n 50
4. Regra de Cramer 54
5. Resolução de um sistema por substituição 56
6. Sistemas lineares escalonados 57
7. Escalonamento de um sistema 59
8. Discussão de sistemas lineares 63
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Capítulo 01 71
Capítulo 02 88
Capítulo 03 97
Capítulo 04 105
Capítulo 05 108

GABARITO 121
Teoria
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Capítulo 01 PROGRESSÕES
1. Sequências numéricas Exemplo
Podemos, no nosso dia a dia, estabelecer di- A sequência (x, y, z, t) poderá ser considerada
versas sequências como, por exemplo, a su- igual à sequência (5, 8, 15, 17) se, e somente
cessão de cidades que temos numa viagem se, x = 5; y = 8; z = 15 e t = 17.
de automóvel entre Brasília e São Paulo ou a Notemos que as sequências (0, 1, 2, 3, 4, 5) e
sucessão das datas de aniversário dos alunos (5, 4, 3, 2, 1, 0) são diferentes, pois, embora
de uma determinada escola. Podemos, tam- apresentem os mesmos elementos, eles estão
bém, adotar para essas sequências uma or- em ordem diferente.
dem numérica, ou seja, a1 para o 1º termo, a2
para o 2º termo até an para o n-ésimo termo. B. Fórmula do termo geral
Dizemos que o termo an é também chamado
termo geral da sequência, em que n é um nú- Podemos apresentar uma sequência atra-
mero natural diferente de zero. Evidentemen- vés de uma fórmula que determina o valor
te, daremos atenção ao estudo das sequências de cada termo an em função do valor de n,
numéricas. ou seja, dependendo da posição do termo.
Essa fórmula que determina o valor do ter-
As sequências podem ser finitas, quando apre- mo an é chamada fórmula do termo geral da
sentam um último termo, ou infinitas, quando sucessão.
não apresentam um último termo. As sequên-
cias infinitas são indicadas por reticências no Exemplos
final. 1º) Determinar os cinco primeiros termos
da sequência cujo termo geral é igual a:
Exemplos
1º) Sequência dos números primos positi- an = n2 – 2 · n, com n ∈ *.
vos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...). Note- Teremos:
mos que esta é uma sequência infinita a1 = 12 – 2 · 1 ⇒ a1 = –1
com a1 = 2; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 11;
a6 = 13 etc. a2 = 22 – 2 · 2 ⇒ a2 = 0
2º) Sequência dos números ímpares positi- a3 = 32 – 2 · 3 ⇒ a3 = 3
vos: (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...). Notemos que a4 = 42 – 2 · 4 ⇒ a4 = 8
esta é uma sequência infinita com a1 = 1;
a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 9; a6 = 11 etc. a5 = 52 – 2 · 5 ⇒ a5 = 15
3º) Sequência dos algarismos do sistema 2º) Determinar os cinco primeiros termos
decimal de numeração: (0, 1, 2, 3, 4, 5, da sequência cujo termo geral é igual a:
6, 7, 8, 9). Notemos que esta é uma se- an = 3 · n + 2, com n ∈ *.
PV-13-11

quência finita com a1 = 0; a2 = 1; a3 = 2; Teremos:


a4 = 3; a5 = 4; a6 = 5; a7 = 6; a8 = 7; a9 = 8
e a10 = 9. a1 = 3 · 1 + 2 ⇒ a1 = 5
a2 = 3 · 2 + 2 ⇒ a2 = 8
A. Igualdade
a3 = 3 · 3 + 2 ⇒ a3 = 11
As sequências são apresentadas com os seus
termos entre parênteses colocados de forma a4 = 3 · 4 + 2 ⇒ a4 = 14
ordenada. Sucessões que apresentarem os a5 = 3 · 5 + 2 ⇒ a5 = 17
mesmos termos, porém em ordem diferente, 3º) Determinar os termos a12 e a23 da se-
serão consideradas sucessões diferentes. Duas quência cujo termo geral é igual a:
sequências só poderão ser consideradas iguais
se, e somente se, apresentarem os mesmos an = 45 – 4 · n, com n ∈ *.
termos, na mesma ordem.

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Teremos: fórmula do termo geral. Um exemplo de uma


a12 = 45 – 4 · 12 ⇒ a12 = –3 sequência como esta é a sucessão de números
naturais primos em que todas as tentativas de
a23 = 45 – 4 · 23 ⇒ a23 = –47 se encontrar uma fórmula geral para seus ter-
mos foram frustradas.
C. Lei de recorrência
Uma sequência pode ser definida quando ofe- 2. Progressão Aritmética (PA)
recemos o valor do primeiro termo e um “ca-
minho” (uma fórmula) que permite a deter- A. Defi nição
minação de cada termo conhecendo-se o seu PA é uma sequência numérica em que cada
antecedente. Essa forma de apresentação de termo, a partir do segundo, é o anterior soma-
uma sucessão é dita de recorrência do a uma constante r chamada razão da PA.
Exemplos
an + 1 = an + r
1º) Escrever os cinco primeiros termos de
uma sequência em que:
com n ∈ *.
a1 = 3 e
Exemplos
an+1 = 2 · an – 4, em que n ∈ *.
1º) (0, 3, 6, 9, 12, 15, ...) é uma PA de pri-
Teremos: meiro termo a1 = 0 e razão r = 3.
a1 = 3 2º) (11, 9, 7, 5, 3, 1, –1, ...) é uma PA de
a2 = 2 · a1 – 4 ⇒ a2 = 2 · 3 – 4 ⇒ a2 = 2 primeiro termo a1 = 11 e razão r = – 2.
3º) (5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) é uma PA de pri-
a3 = 2 · a2 – 4 ⇒ a3 = 2 · 2 – 4 ⇒ a3 = 0
meiro termo a1 = 5 e razão r = 0.
a4 = 2 · a3 – 4 ⇒ a4 = 2 · 0 – 4 ⇒ a4 = – 4 4º) (0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,1; 1,3; ...) é uma PA de
a5 = 2 · a4 – 4 ⇒ a5 = 2 · (– 4) – 4 ⇒ a5 = –12 primeiro termo a1 = 0,3 e razão r = 0,2.
2º) Determinar o termo a5 de uma sequên- Observação
cia em que:
a1 = 12 e Para determinar a razão de uma PA, basta
efetuarmos a diferença entre dois termos
an+1 = an – 2, em que n ∈ *. consecutivos: o posterior menos o anterior.
Teremos: r = an + 1 – an
a2 = a1 – 2 ⇒ a2 = 12 – 2 ⇒ a2 = 10
a3 = a2 – 2 ⇒ a3 = 10 – 2 ⇒ a3 = 8 B. Classifi cação
a4 = a3 – 2 ⇒ a4 = 8 – 2 ⇒ a4 = 6 As progressões aritméticas são classificadas de
acordo com o crescimento dos seus termos.
a5 = a4 – 2 ⇒ a5 = 6 – 2 ⇒ a5 = 4
PV-13-11

Uma PA é considerada crescente quando seus


Observação 1 termos vão aumentando de valor, decrescen-
Devemos observar que a apresentação de te quando seus termos diminuem de valor e
uma sequência através do termo geral é mais constante ou estacionária quando seus termos
prática, visto que podemos determinar qual- são todos iguais. Podemos reconhecer os tipos
quer termo da sequência sem a necessidade de PA observando a sua razão r.
de determinarmos os termos intermediários, r > 0 ⇔ PA crescente
como ocorre na apresentação da sequência r < 0 ⇔ PA decrescente
através da lei de recorrência.
r = 0 ⇔ PA constante
Observação 2
Algumas sequências não podem, pela sua for- C. Fórmula do termo geral
ma “desorganizada” de se apresentar, ser de- A definição de PA está sendo apresentada por
finidas nem pela lei das recorrência, nem pela meio de uma lei de recorrência, no entanto,

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a fórmula do termo geral é mais prática. Por PA com três termos: (a – r), a e (a + r), razão
isso, neste item, procuraremos estabelecer, a igual a r.
partir da lei de recorrência, a fórmula do ter- PA com quatro termos: (a – 3r), (a – r), (a + r) e
mo geral da progressão aritmética. (a + 3r), razão igual a 2r.
Vamos considerar uma PA de primeiro termo PA com cinco termos: (a – 2r), (a – r), a, (a + r)
a1 e razão r. Assim, teremos: e (a + 2r), razão igual a r.
a2 = a1 + r Exemplo
a3 = a2 + r = a1 + 2r Determinar os números a, b e c cuja soma é
a4 = a3 + r = a1 + 3r igual a 15, o produto é igual a 105 e formam
a5 = a4 + r = a1 + 4r uma PA crescente.
. . Resolução
. . Fazendo a = ( b – r ) e c = ( b + r) e sendo
. . a + b + c = 15, teremos:
an = a1 + (n – 1) · r (b – r) + b + (b + r) = 15 ⇒ 3b = 15 ⇒ b = 5.
Exemplos Assim, um dos números, o termo médio da PA,
já é conhecido.
1º) Numa PA de primeiro termo a1 = 0 e ra-
zão r = 3, temos o termo geral igual a: Dessa forma, a sequência passa a ser:
an = a1 + (n – 1) · r ⇒ an = 0 + (n – 1) · 3 ⇒ (5 – r), 5 e (5 + r), cujo produto é igual a 105,
⇒ an = 3 · n – 3 ou seja:
Assim, se quisermos determinar o ter- (5 – r) · 5 · (5 + r) = 105 ⇒ 52 – r2 = 21
mo a23 desta PA, teremos: ⇒ r2 = 4 ⇒ r = 2 ou r = –2
a23 = 3 · 23 – 3 ⇒ a23 = 66 Sendo a PA crescente, ficaremos apenas com r = 2.
2º) Numa PA de primeiro termo a1 = 11 e ra- Finalmente, teremos a = 3, b = 5 e c = 7.
zão r = – 2, temos o termo geral igual a:
an = a1 + (n – 1) · r ⇒ E. Propriedades
⇒ an = 11 + (n – 1) · ( –2) ⇒ P1: para três termos consecutivos de uma PA, o
⇒ an = –2 · n + 13 termo médio é a média aritmética dos outros
Assim, se quisermos determinar o ter- dois termos.
mo a12 desta PA, basta fazermos: Demonstração
a12 = – 2 · 12 + 13 ⇒ a12 = – 11 Vamos considerar três termos consecutivos de
3º) Numa PA de primeiro termo a1 = 0,3 e ra- uma PA: an – 1, an e an + 1. Podemos afirmar que:
zão r = 0,2, temos o termo geral igual a:
PV-13-11

(I) an = an – 1 + r e
an = a1 + (n – 1) · r ⇒
(II) an = an + 1 – r
⇒ an = 0,3 + (n – 1) · ( 0,2) ⇒
Fazendo (I) + (II), obteremos:
⇒ an = 0,2 · n + 0,1
2an = an – 1 + r + an + 1 – r
Assim, se quisermos determinar o ter-
mo a20 desta PA, faremos: 2an = an – 1 + an + 1
a20 = 0,2 · 20 + 0,1 ⇒ a20 = 4,1 Portanto:
a +a
D. Arti fí cios de resolução an = n−1 n+1
2
Em diversas situações, quando fazemos uso
de apenas alguns elementos da PA, é possível, Portanto, para três termos consecutivos de uma
através de artifícios de resolução, tornarmos o PA, o termo médio é a média aritmética dos
procedimento mais simples: outros dois termos.

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 04.
Escreva os cinco primeiros termos das seguin- Determine quantos múltiplos de 8 existem en-
tes progressões aritméticas: tre 14 e 701.
a. PA de primeiro termo 4 e razão 3; Resolução
b. PA de primeiro termo 20 e razão –4. 14 ,16
 , 24 , 32,......................., 696
 , 701
Resolução 
a1 n termos an
a. (4, 7, 10, 13, 16,...)
b. (20, 16, 12, 8, 4, ...) Cálculo do número de termos:
02. an = a1 + (n – 1)r
Calcule a razão das seguintes progressões arit- 696 = 16 + (n – 1) · 8
méticas: 696 = 16 + 8n – 8
a. (2, 8, 14, ...) 696 = 8 + 8n
7
b.  3, , 4 ,... 696 – 8 = 8n
 2 
8n = 688
(
c. 1,1 − 2 ,1 − 2 2 ,... ) n = 86
Resposta
Resolução O número de múltiplos é 86.
a. r = 8 – 2 = 6
05.
7 7−6 1 Interpole 4 meios aritméticos entre 14 e 49.
b. r = −3= =
2 2 2 Resolução
c. r = 1 − 2 − 1 = − 2 14 − − − − − 49
↓ ↓
 
a1 k=4 an
03.
Interpolar meios aritméticos significa comple-
Calcule o primeiro termo e a razão de uma
tar a sequência de tal forma que 14 e 49 sejam
progressão aritmética cujo termo geral é:
os extremos de uma PA; logo, precisamos de-
an = 5 + 2n terminar a razão.
Resolução a1 = 14
PV-13-11

an = 5 + 2n ⇒ a1 = 5 + 2 = 7 
Dados : an = 49
a2 = 5 + 4 = 9 n = k + 2 = 4 + 2 = 6

a3 = 5 + 6 = 11 an = a1 + (n – 1)r
Logo, a PA é (7, 9, 11, ...), cuja razão é 49 = 14 + (6 – 1)r
r = 9 – 7 = 2. 49 = 14 + 5r
Resposta r=7
a1 = 7; r = 2 Resposta
(14, 21, 28, 35, 42, 49)

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06. Notemos que sempre que dois termos são


Três números estão em PA de tal forma que a equidistantes dos extremos, a soma dos seus
soma entre eles é 15 e o produto é 80. Calcule índices é igual ao valor n + 1. Assim sendo,
os três números. podemos generalizar que, se os termos ap e ak
são equidistantes dos extremos, então:
Resolução
p + k = n + 1
a1 = x − r Propriedade

Fazendo a2 = x Numa PA com n termos, a soma de dois ter-
a = x + r mos equidistantes dos extremos é igual à
 3
soma destes extremos.
a1 + a2 + a3 = 15
temos :  ⇒ Demonstração
a1 ⋅ a2 ⋅ a3 = 80 Sejam, numa PA de n termos, ap e ak dois ter-
x − r + x + x + r = 15 mos equidistantes dos extremos.
⇒ ⇒
( x − r ) ⋅ x ⋅ ( x + r ) = 80 Teremos, então:
3x = 15 (I) ap = a1 + (p – 1) · r ⇒ ap = a1 + p · r – r
⇒ 2 2
x (x − r ) = 80 (II) ak = a1 + (k – 1) · r ⇒ ak = a1 + k · r – r
Fazendo (I) + (II), teremos:
Resolvendo o sistema, temos: ap + ak = a1 + p · r – r + a1 + k · r – r
x = 5 e r = ± 3 ap + ak = a1 + a1 + (p + k – 1 – 1) · r
para r = 3 Considerando que p + k = n + 1, ficamos com:
a1 = 5 – 3 = 2 ap + ak = a1 + a1 + (n – 1) · r
a2 = 5 ∴ ap + ak = a1 + an
a3 = 5 + 3 = 8 Portanto, numa PA com n termos, a soma de
para r = – 3 dois termos equidistantes dos extremos é
a1 = 5 – (–3) = 8 igual à soma destes extremos.

a2 = 5 Observação

a3 = 5 – 3 = 2 Numa PA com n termos, em que n é um núme-


ro ímpar, o termo médio (am) é a média aritmé-
Resposta tica dos extremos.
2, 5 e 8 a1 + an
am =
F. Termos equidistantes dos extremos 2
PV-13-11

Numa sequência finita, dizemos que dois G. Soma dos n primeiros termos de uma PA
termos são equidistantes dos extremos se a Vamos considerar a
quantidade de termos que precederem o pri-
meiro deles for igual à quantidade de termos PA (a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an) e representar por
que sucederem ao outro termo. Assim, na su- Sn a soma dos seus n termos, ou seja:
cessão: (a1, a2, a3, a4, ... , ap, ..., ak, ..., an – 3, an – 2, Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
an — 1, an), temos: (Igualdade I)
a2 e an – 1 são termos equidistantes dos extremos; Podemos escrever, também:
a3 e an – 2 são termos equidistantes dos extremos; Sn = an + an – 1 + an – 2 + ... + a3 + a2 + a1
a4 e an– 3 são termos equidistantes dos extremos. (Igualdade II)

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Somando-se (I) e (II), temos: 2 · Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + (a1 + an) + (a1 + an) +
2 · Sn = (a1 + an) + (a2 + an – 1) + (a3 + an – 2) + + ... + (a1 + an) ⇒ 2Sn = (a1 + an) · n
+ ... + (an – 2 + a3) + (an – 1 + a2) + (an + a1) E, assim, finalmente:
Considerando que todas estas parcelas, coloca-
das entre parênteses, são formadas por termos Sn =
(a1 + an ) ⋅ n
equidistantes dos extremos e que a soma des- 2
tes termos é igual à soma dos extremos, temos:

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. an = a1 + (n – 1)r
Ache a soma dos sessenta primeiros termos da a15 = x + (15 – 1) · 500
PA (2, 5, 8, ...). a15 = x + 7.000
Resolução Cálculo de x:
a = 2
Dados:  1 S15 =
(a1 + a15 ) ⋅ 15 ⇒ 67.500 = (x + x + 7.000) ⋅ 15
r = 5 − 2 = 3 2 2
Cálculo de a60 : 135.000 = (2x +7.000) · 15
a60 = a1 + 59r ⇒ a60 = 2 + 59 ⋅ 3 9.000 = 2x + 7.000
a60 = 2 + 177 2x = 2.000
a60 = 179 x = 1.000
Cálculo da soma: Mas: a3 = x + 1.000 = 1.000 + 1.000 = 2.000

Sn =
(a1 + an )n ⇒ S =
(a1 + a60 ) ⋅ 60 Resposta
60
2 2 2.000 metros

S60 =
(2 + 179) ⋅ 60 03.
2 A soma do quarto e oitavo termos de uma PA é
S60 = 5.430 20; e o trigésimo primeiro termo é o dobro do
décimo sexto termo. Determine a PA.
Resposta
Resolução
5.430
a4 + a8 = 20
02. Temos: 
a31 = 2 ⋅ a16
PV-13-11

Um atleta percorre sempre 500 metros a mais


Escrevendo cada termo em função de a1 e r,
que no dia anterior. Sabendo que ao final de 15
obtemos:
dias ele correu um total de 67.500 metros, calcule
o número de metros percorridos no terceiro dia. a1 + 3r + a1 + 7r = 20 2a1 + 10r = 20 (1)
 ⇒
Resolução a1 + 30r = 2 (a1 + 15r ) a1 = 0 (2)
A progressão é: Substituindo (2) em (1) , temos:
(x, x + 500, x + 1.000, ...) 2a1 + 10r = 20
Logo: 2(0) + 10r = 20
x + x + 500 + x + 1.000 + ... + a15 = 67.500 r = 2
Cálculo de a15: Resposta
(0, 2, 4, 6, 8, ...)

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04. 3. Progressão Geométrica (PG)


a. Determine a soma dos dez primeiros
números naturais ímpares. A. Defi nição
b. Qual é a soma dos n primeiros números PG é uma sequência numérica onde cada ter-
naturais ímpares? mo, a partir do segundo, é o anterior multi-
Resolução plicado por uma constante q chamada razão
da PG.
a. Cálculo do décimo termo:
an + 1 = an · q
PA (1, 3, 5, ...)
a10 = a1 + (n – 1)r com n ∈ *.
a10 = 1 + (10 – 1) · 2 Exemplos
a10 = 1 + 9 · 2 1º) (3, 6, 12, 24, 48, ...) é uma PG de pri-
a10 = 1 + 18 meiro termo a1 = 3 e razão q = 2.
a10 = 19
9 9
Cálculo da soma dos dez primeiros termos: 2º)  −36, − 18, − 9, − , − , ... é uma PG de
 2 4 
(a + a ) ⋅ 10
S10 = 1 10 primeiro termo a1 = – 36 e razão q = 1 .
2 2
 5 5 
S10 =
(1 + 19) ⋅ 10 3º)  15, 5, , ,...
3 9 
 é uma PG de primeiro
2 1
termo a1 = 15 e razão q = .
S10 = 100 3
S10 = 100 4º) ( –2, – 6, –18, –54, ...) é uma PG de pri-
b. Cálculo do enésimo termo: meiro termo a1 = – 2 e razão q = 3.
5º) (1, – 3, 9, – 27, 81, –243, ...) é uma PG de
an = a1 + (n – 1) · r primeiro termo a1 = 1 e razão q = – 3.
an = 1 + (n – 1) · 2 6º) (5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) é uma PG de primeiro
an = 1 + 2n – 2 termo a1 = 5 e razão q = 1.
an = 2n – 1 7º) (7, 0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma PG de primeiro
termo a1 = 7 e razão q = 0.
Cálculo da soma dos n primeiros termos:
8º) (0, 0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma PG de primeiro
Sn
(a + a ) ⋅ n
= 1 n
termo a1 = 0 e razão q qualquer.
2 Observação – Para determinar a razão de uma
Sn =
(1 + 2n − 1)n PG, basta efetuarmos o quociente entre dois
termos consecutivos: o posterior dividido pelo
PV-13-11

2
anterior.
Sn = n · n
an + 1
Sn = n2 q=
an
(an ≠ 0)
Resposta
a. 100
b. n2 B. Classifi cação
As progressões geométricas são classificadas
assim:
Crescente: quando cada termo é maior que o
anterior. Isso ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou
quando a1 < 0 e 0 < q < 1.

13
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Decrescente: quando cada termo é menor que Assim, se quisermos determinar o


o anterior. Isso ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 termo a6 desta PG, faremos:
ou quando a1 < 0 e q > 1.  1
5
5
a6 = 15 ⋅   ⇒ a6 =
Alternante: quando cada termo apresenta si-  3 81
nal contrário ao do anterior. Isso ocorre quan-
do q < 0. 3º) Numa PG de primeiro termo a1 = 1 e razão
Constante: quando todos os termos são iguais. q = – 3, temos o termo geral an igual a:
Isso ocorre quando q = 1. Uma PG constante é an = a1 · qn – 1 ⇒ an = 1 · ( –3)n – 1
também uma PA de razão r = 0. A PG constante Assim, se quisermos determinar o ter-
é também chamada de PG estacionária. mo a4 desta PG, faremos:
Singular: quando o zero é um dos seus termos. a4 = 1 · (–3)3 ⇒ a4 = –27
Isso ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.
D. Arti fí cios de resolução
C. Fórmula do termo geral
Em diversas situações, quando fazemos uso
A definição de PG está sendo apresentada por de apenas alguns elementos da PG, é possível,
meio de uma lei de recorrência, e a fórmula do através de artifícios de resolução, tornarmos o
termo geral é mais prática. Por isso, neste item procedimento mais simples.
procura-se estabelecer, a partir da lei de recor-
rência, a fórmula do termo geral da progressão PG com três termos:
geométrica. a
Vamos considerar uma PG de primeiro termo ; a; aaq , razão igual a q.
q
a1 e razão q. Assim, teremos:
PG com quatro termos:
a2 = a1 · q
a3 = a2 · q = a1 · q2 a a
; ; aq; aq3 , razão igual a q .
2

a4 = a3 · q = a1 · q 3 q3 q
PG com cinco termos:
a5 = a4 · q= a1 · q4
. . a a
aq; aaq2 , razão igual a q.
; ; a; aq
. . q2 q
. . Exemplo
an = a1 · q n–1
Considere uma PG crescente formada de três
números. Determine esta PG sabendo que a
Exemplos soma destes números é 13 e o produto é 27.
1º) Numa PG de primeiro termo a1 = 2 e ra- Resolução
PV-13-11

zão q = 3, temos o termo geral an igual a:


Vamos considerar a PG em questão formada
an = a1 · qn – 1 ⇒ an = 2 · 3n – 1
 b
Assim, se quisermos determinar o ter- pelos termos a, b e c, onde a =   e c = b · q.
mo a5 desta PG, faremos:  q
Assim:
a5 = 2 · 34 ⇒ a5 = 162
 b
2º) Numa PG de primeiro termo a1 = 15 e  q  ⋅ b ⋅ bq = 27 ⇒ b = 27 ⇒ b = 3
3

1
razão q = , temos o termo geral an
3 Temos:
igual a:
n−1  3
 1  q  + 3 + 3q = 13 ⇒ 3q − 10q + 3 = 0 ⇒
2
an = a1 ⋅ qn−1 ⇒ an = 15 ⋅  
 3
1
q = 3 ou q =
3
14
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Sendo a PG crescente, consideramos apenas P2: Numa PG, com n termos, o produto de dois
q = 3. E, assim, a nossa PG é dada pelos núme- termos equidistantes dos extremos é igual ao
ros 1, 3 e 9. produto destes extremos.
Demonstração
E. Propriedades
Sejam, numa PG de n termos, ap e ak dois ter-
P1: Para três termos consecutivos de uma PG, mos equidistantes dos extremos.
o quadrado do termo médio é igual ao produ-
to dos outros dois. Teremos, então:
Demonstração (I) ap = a1 · qp – 1
Vamos considerar três termos consecutivos de (II) ak = a1 · qk – 1
uma PG: an – 1, an e an + 1. Podemos afirmar que: Multiplicando ( I ) por ( II ), ficaremos com:
(I) an = an – 1 · q e ap · ak = a1 · qp – 1 · a1 · qk – 1
a ap · ak = a1 · a1 · qp – 1 + k – 1
(II) an = n+1
q Considerando que p + k = n + 1, ficamos com:
Fazendo (I) · (II), obteremos:
ap · ak = a1 · an
a
(an )2 = (an−1 ⋅ q) ⋅  nq+1  ⇒ (an )2 = an−1 ⋅ an+1
Portanto, numa PG, com n termos, o produto
Portanto: de dois termos equidistantes dos extremos é
(an)2 = an – 1 · an + 1 igual ao produto destes extremos.
Observação – Se três termos consecutivos da Observação – Numa PG, com n termos positi-
PG forem positivos, o termo médio será a mé- vos, onde n é um número ímpar, o termo mé-
dia geométrica dos outros dois: dio (am) é a média geométrica dos extremos ou
de 2 termos equidistantes dos extremos.
an = an−1 ⋅ an+1
am = a1 ⋅ an

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
Escreva os cinco primeiros termos das seguin- Calcule a razão das seguintes progressões ge-
tes progressões geométricas: ométricas:
a. a1 = 2 e q = 5 a. (3, 6, 12,…)
1  1 1 
b. a1 = 80 e q = b.  6, − 1, , − , ...
PV-13-11

2  6 36 
c. a1 = –1 e q = –10
c. (an – 5, an – 3, an – 1,…)
Resolução
Resolução
a. (2, 10, 50, 250, 1.250,…) 6
b. (80, 40, 20, 10, 5,…) a. q = = 2
3
c. (–1, 10, –100, 1.000, –10.000,…) −1 1
b. q = =−
6 6
an−3
c. q = n−5 = an−3−(n−5) = a2
a
Resposta
1 c. a2
a. 2 b. -
6

15
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

03. Mackenzie-SP 05. UGF-RJ


Se o oitavo termo de uma progressão geomé- Em uma progressão geométrica, o primeiro
1 1 termo é 4 e o quinto termo é 324. A razão des-
trica é e a razão é , o primeiro termo des- sa progressão geométrica é:
2 2
sa progressão é: a. 3
a. 2–1 b. 4
b. 2 c. 5
c. 26 d. 2
1
e.
d. 28 2
e. 8 1 Resolução
2 an = a1 ⋅ qn−1

324 = 4 ⋅ q5−1
Resolução
324
an = a1 · qn – 1 = q4
4
a8 = a1 · q8 – 1
q4 = 81 = 34 ⇒ q = 3
7
1  1 Resposta
= a1 ⋅  
2  2 A
2 = a1 · (2 )
–1 –1 7
06. PUC-SP
2 = a1 · 2 ⇒
–1 –7
Se a sequência (4x, 2x + 1, x – 1) é uma PG,
então o valor de x é:
2−1
a1 = = 2−1−( −7) = 26 1
2−7 a. –
8
Resposta b. –8
C c. –1
04. Osec-SP d. 8
1 1  1
O número de termos da PG  , , 1..., 729 e.
9 3 
é: 8
a. 8 Resolução
b. 9 a2 a3 2x + 1 x − 1
= ⇒ =
PV-13-11

c. 10 a1 a2 4x 2x + 1
d. 81
(2x + 1)2 = (x − 1) ⋅ 4x
e. 4
4x2 + 4x + 1 = 4x2 − 4x
Resolução
an = a1 ⋅ qn−1 8x = −1
1 1
729 = ⋅ 3n−1 x=−
9 8
729 ⋅ 9 = 3n−1 Resposta
3n−1 = 38 ⇒ n − 1 = 8 ⇒ n = 9 A
Resposta
B

16
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

07. UFES Utilizando a fórmula do termo geral da PG, ou


Qual a razão de uma PG de três termos, em seja, an = a1 · qn – 1, teremos:
que a soma dos termos é 14 e o produto 64? q · Sn = a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an + a1 · qn
a. q = 4 (Igualdade II)
b. q = 2
1 Subtraindo-se a equação I da equação II, teremos:
c. q = 2 ou q =
2 q · Sn – Sn = a1 · qn – a1 ⇒ Sn · (q – 1) = a1 · (qn – 1)
d. q = 4 ou q = 1
E, assim:
Resolução
x  a1 ⋅ (qn − 1)
Representando a PG por  , x , x ⋅ q , temos: Sn =
q  q−1
x
 q + x + x ⋅ q = 14 (1)
Se tivéssemos efetuado a subtração das equa-
 ções em ordem inversa, a fórmula da soma dos
x termos da PG ficaria:
 ⋅ x ⋅ x ⋅ q = 64 (2)
 q a1 ⋅ (1 − qn )
Sn =
De (2) , obtemos: 1−q
x 3 = 64 ⇒ x = 3 64 ⇒ x = 4
Evidentemente que por qualquer um dos
Substituindo x = 4 na equação (1) , temos: “caminhos”o resultado final é o mesmo. É so-
4 mente uma questão de forma de apresenta-
+ 4 + 4 ⋅ q = 14 ⇒ 4q2 − 10q + 4 = 0 ⇒ ção.
q
Observação
q’ = 2 Para q = 1, teremos Sn = n · a1
2q2 – 5q + 2 = 0 G. Série convergente (PG convergente)
q” = 1 Dada a sequência (a1, a2, a3, a4, a5, ... , an – 2,
2
an – 1, an), chamamos de série a sequência S1, S2,
F. Soma dos n primeiros S3, S4, S5, ..., Sn – 2, Sn – 1, Sn, tal que:
termos de uma PG S1 = a1
Vamos considerar a PG (a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, S2 = a1 + a2
an), com q diferente de 1 e representar por Sn a S3 = a1 + a2 + a3
soma dos seus n termos, ou seja:
PV-13-11

S4 = a1 + a2 + a3 + a4
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
S5 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5
(Igualdade I)
.
.
Podemos escrever, multiplicando-se, membro
a membro, a igualdade ( I ) por q: .
q · Sn = q · a1 + q · a2 + q · a3 + ... + q · an – 2 + Sn – 2 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2
+ q · an – 1 + q · an Sn – 1 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2 + an – 1
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ... + an – 2 + an – 1 + an

17
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

1
Vamos observar, como exemplo, numa PG com primeiro termo a1 = 4 e razão q = , a série que
ela vai gerar. 2
Os termos que vão determinar a progressão geométrica são:
 1 1 1 1 1 1 1 1 1 
 4 , 2, 1, , , , , , , , , ,... 
2 4 8 16 32 64 128 256 512 
E, portanto, a série correspondente será:
S1 = 4
S2 = 4 + 2 = 6
S3 = 4 + 2 + 1 = 7
1 15
S 4 = 4 + 2 + 1 + = = 7, 5
2 2
1 1 31
S5 = 4 + 2 + 1 + + = = 7, 75
2 4 4
1 1 1 63
S6 = 4 + 2 + 1 + + + = = 7, 875
2 4 8 8
1 1 1 1 127
S7 = 4 + 2 + 1 + + + + = = 7, 9375
2 4 8 16 16
1 1 1 1 1 255
S8 = 4 + 2 + 1 + + + + + = = 7, 96875
2 4 8 16 32 32
1 1 1 1 1 1 511
S9 = 4 + 2 + 1 + + + + + + = = 7, 984375
2 4 8 16 32 64 64
1 1 1 1 1 1 1 1.023
S10 = 4 + 2 + 1 + + + + + + + = = 7, 9921875
2 4 8 16 32 64 128 128

Devemos notar que a cada novo termo cal- Resta estabelecermos o limite da série que é
culado, na PG, o seu valor numérico cada vez o Sn para quando n tende ao infinito, ou seja,
mais se aproxima de zero. Dizemos que esta é estabelecermos a soma dos infinitos termos
uma progressão geométrica convergente. da PG convergente.
Por outro lado, na série, é cada vez menor a Vamos partir da soma dos n primeiros termos
parcela que se acrescenta. Desta forma, o úl- da PG:
timo termo da série vai tendendo a um valor a1 ⋅ (1 − qn )
PV-13-11

que parece ser o limite para a série em estudo. Sn =


No exemplo numérico, estudado anteriormen- 1−q
te, nota-se claramente que este valor limite é Estando q entre os números –1 e 1 e sendo
o número 8. n um expoente que tende a um valor muito
Bem, vamos dar a esta discussão um caráter grande, pois estamos somando os infinitos ter-
matemático. mos desta PG, é fácil deduzir que qn vai apre-
É claro que, para a PG ser convergente, é neces- sentando um valor cada vez mais próximo de
sário que cada termo seja, em valor absoluto, zero. Para valores extremamente grandes de n
inferior ao anterior a ele. Assim, temos que: não constitui erro considerar que qn é igual a
zero. E, assim, teremos:
PG convergente ⇔|q| < 1
a1
ou S∞ =
PG convergente ⇔ –1 < q < 1
1−q

18
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Observação
Quando a PG é não singular (sequência com termos não nulos) e a razão q é de tal forma que
|q| ≥ 1 , a série é divergente. Séries divergentes não apresentam soma finita.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Fesp-SP 02.
A soma dos seis primeiros termos da PG Seja s a soma dos n primeiros termos da PG
1 1 1  (1, 3, 9, 27, ...). A soma dos n primeiros ter-
 , , , ... é:  1 1 
3 6 12 mos da PG  1, , ,... em função de s é:
3 9
12 21 e. 2
a. c. a. 3s c. 5s e. s
33 33 3 2s + 1 2
15 21 b. 2s d. 2s + 1
b. d.
32 32 s -1 3s
Resolução Resolução
Para a PG (1, 3, 9, 27, ...), temos:
a ⋅ (qn − 1)
Sn = 1 ⇒ a (qn − 1)
q−1 Sn = 1
q−1
1  1  
6

  − 1 1 (3n − 1)
3 2   s=
S6 =  3−1
1
−1 3 = 2s + 1 (I)
n
2
1 1 
⋅  − 1  1 1 
3 64 
S6 =  = Para a PG  1, , , ... , temos:
 3 9 
1

2 a1 (qn − 1)
Sn =
1  −63  q−1
⋅ 
3  64  21  1  n 
= = ⋅2
1 64 1    − 1 1 − 1
−  3   3n
PV-13-11

2 Sn =  =
21 1 2
Sn = −1 −
32 3 3
3 ⋅ (3n − 1)
Resposta Sn = (II)
2 ⋅ 3n
D Substituindo (I) em (II) , obtemos:
3s
Sn =
2s + 1
Resposta
A

19
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

03. UFPA 05. PUC-RS


1 1 1
A soma da série infinita 1 + + + +..., é O limite da soma dos termos da progressão geo-
5 25 125  1 1 
métrica  1, , 2 , ... , em que x > 1, é 4. Então,
6 5 7  x x 
a. c. e. o valor de x é:
5 4 4
4 5 7 8 10
a. b. c. d. e.
b. 7 d. 2 3 3 3 3 3
5
Resolução
Resolução a
1 S∞ = 1
1−q
a2 5 1
q= = = 1  1
a1 1 5 4= ⇒ 41 −  = 1
1  x
a1 1−
S∞ = x
1−q 4
1 ⇒4− =1
S∞ = x
4 4 4
5 = 3 ⇒ 3x = 4 ⇒ x =
x 3
5
S∞ = Resposta
4
A
Resposta
06.
C
A medida do lado de um triângulo equilátero é
04. 10. Unindo-se os pontos médios de seus lados,
A soma dos termos de uma PG infinita é 3. obtém-se um segundo triângulo equilátero.
Sabendo-se que o primeiro termo é igual a 2, Unindo-se os pontos médios dos lados deste
encontre o quarto termo dessa PG: novo triângulo equilátero, obtém-se um terceiro,
2 2 3 e assim por diante, indefinidamente. Calcule a
a. c. e. soma dos perímetros de todos esses triângulos.
27 3 8
Resolução
1 1
b. d.
4 27
Resolução
a1 Temos: perímetro do 1º triângulo = 30
PV-13-11

S∞ =
1−q perímetro do 2º triângulo = 15
2 15
3= ⇒ 3(1 − q) = 2 perímetro do 3º triângulo =
1−q   2
3 − 3q = 2 Logo, devemos calcular a soma dos termos da PG
1  15  1
3q = 1 ⇒ q = inf inita  30, 15, , ... , na qual a1 = 30 e q = .
3  2  2
3
 1 2 a1 30 30
a4 = a1 ⋅ q4 −1 = 2 ⋅   ⇒ a4 = S= ⇒S= = = 60
 3 1−q 1 1
27 1−
2 2
Resposta Resposta
A 60

20
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

CAPÍTULO 02 MATRIZES: CONCEITOS E OPERAÇÕES BÁSICAS


1. Introdução 3. Matriz genérica
A organização de informações numéricas em  a11 a12 a13  a1n 
forma de tabelas possibilitou o surgimento do a
estudo de matrizes.  21 a22 a23 … a2n 

O matemático inglês James Joseph Sylvester ( )


A = aij
mxn
=  a31

a32 a33  a3n 

(1814-1897) usou, pela primeira vez, esta for-       
ma de trabalhar com um conjunto de informa- a am2 am3  amn 
 m1
ções, dispostas em linhas e colunas em uma
tabela.
A representação aij indica um elemento da ma-
Sylvester chamou de matrizes as tabelas mon- triz A que ocupa a linha i e a coluna j.
tadas dessa forma; a tabela abaixo é uma ma-
triz 3 × 3 (3 por 3), isto é, possui 3 linhas e 3  
colunas e é representada por:  
A= 
20 5 12  20 5 12  aij  ← i − ésima linha
20 6 15 ou  20 6 15  
   
 
19 8 11  19 8 11 ↑
j − ésima coluna
As matrizes, como instrumento de trabalho
matemático, geraram um novo campo de es-  1 2
tudo (a Álgebra Linear), além de serem utili-
No exemplo A =  3 4 , o elemento a32 é o
zadas em outras áreas de estudo e pesquisa.  
 7 8
2. Definição número 8, pois este ocupa a linha 3 e a coluna 2.
Uma matriz mxn (lê-se m por n; m, n ∈ *) é
qualquer tabela de m · n números dispostos 4. Matrizes especiais
em m linhas e n colunas.
Há três maneiras de se representar uma ma- A. Matriz linha
triz: É a matriz que possui uma única linha.
 1 2 1 2  1 2 Exemplo
   
A = 3 4 ou A = 3 4  ou A = 3 4 A = [1 2 3 4]
 
PV-13-11

 7 8 7 8  7 8 B. Matriz coluna


É a matriz que possui uma única coluna.
Em qualquer um desses casos, dizemos que a
matriz A é do tipo 3x2, isto é, tem três linhas e Exemplo
duas colunas.
1 
O nome de uma matriz é dado utilizando letras 2 
maiúsculas do alfabeto latino, A, por exemplo, A= 
enquanto os elementos da matriz são indica-  3
dos por letras latinas minúsculas, as mesmas  
do nome de matriz, afetadas por dois índices, 4 
que indicam a linha e a coluna que o elemento
ocupa na matriz.

21
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

C. Matriz nula E. Matriz diagonal


Quando uma matriz possui todos os elemen- É uma matriz quadrada na qual todos os ele-
tos iguais a zero, ela é chamada de matriz nula. mentos que não pertencem à diagonal princi-
Exemplos pal são iguais a zero.
Exemplo
 0 0 0
 0 0 0 0 0 0 0
O2x 3 =  ; O3 =  0 0 0
 0 0 0   0 5 0 0
 0 0 0 A4x4 =
0 0 3 0
0 0 0 –2
D. Matriz quadrada
Chamamos de matriz quadrada aquela em que F. Matriz identidade
o número de linhas e o de colunas são iguais. Matriz diagonal na qual os elementos da dia-
Quando uma matriz quadrada é do tipo nxn, gonal principal são todos iguais a 1.
dizemos simplesmente que ela tem ordem n.
Exemplos
Exemplo
A matriz a seguir é um exemplo de matriz qua- 1 0 0 0
 1 0 0 0
drada de ordem 3.  1 0 1 0 0
I2 =   ; I3 =  0 1 0 ; I4 =  
 0 1   0 0 1 0
 −2 0 0  0 0 1  0 0 0 1
A =  0 7 0
 
 0 0 8
G. Matriz transposta
Em uma matriz quadrada de ordem n, os ele- Chama-se transposta da matriz A = (aij)mxn a
mentos aij com i = j pertencem à diagonal prin- matriz At = (aji)nxm, isto é, a matriz que se ob-
cipal e os elementos aij com i + j = n + 1 perten- tém de A quando se troca ordenadamente as
cem à diagonal secundária. linhas pelas colunas.
Exemplo Exemplo
 a11 a12 a13   1 2
1 3 7
A =  a21 a22 a23  A =  3 4 ⇒ A t = 

 a
    2 4 8
31 a32 a33   7 8

Elementos da diagonal principal:


5. Igualdade de matrizes
PV-13-11

 a11 
  . Observe que i = j. Dadas duas matrizes do mesmo tipo A = (aij)mxn
a22
  e B = (bij)mxm, dizemos que A = B ⇔ aij = bij.
 a  33 Exemplo
Elementos da diagonal secundária:  1 2  1 2
 a13   3 4 =  3 4
  . Observe que i + j = 3 + 1.    
a22  7 8  7 8
 
 a 
31

Observação
Quando uma matriz não é quadrada, ela é cha-
mada de retangular.

22
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Observações 6. Adição e subtração de matrizes


1ª) Dada uma matriz A = (aij)m × n, dizemos
que uma matriz B = (bij)m × n é oposta de A. Adição de matrizes
A quando bij = –aij para todo i, 1 ≤ i ≤ m,
A , B e C têm o mesmo tipo mxn.
e todo j, 1 ≤ j ≤ n. A +B = C ⇔ 
Indicamos que B = – A. cij = aij + bij
Exemplos Exemplo
1 2 3   −1 −2 −3   1 0  0 1  1 + 0 0 + 1  1 1
a) A =   ⇒ −A =    3 2 +  −2 0 =  3 − 2 2 + 0 =  1 2
 5 0 2  −5 0 −2

3 −1  −3 1 B. Subtração de matrizes


b) B =   ⇒ −B = 
2 4   −2 − 4  A , B e C têm o mesmo tipo mxn.
A −B = C ⇔ 
2ª) Dizemos que uma matriz quadrada cij = aij − bij
A = (aij)n × n é simétrica quando aij = aji Exemplo
para todo i, 1 ≤ i ≤ n, e todo j, 1 ≤ j ≤ n,
isto é, A = At.  1 0  0 1  1 − 0 0 − 1  1 −1
 3 2 −  −2 0 =  3 + 2 2 − 0 =  5 2
3ª) Dizemos que uma matriz quadrada
A = (aij)n × n é antissimétrica quando Observação
aij = – aji para todo i, 1 ≤ i ≤ n, e para
todo j, 1 ≤ j ≤ n, isto é, A é antissimé-
A – B = A + (– B)
trica quando At = – A.
Exemplos C. Propriedades da adição
 0 3 Sendo A, B e C matrizes m × n e O a matriz nula
1º) A =  
 −3 0  m × n, valem as seguintes propriedades.
1ª) A + B = B + A (comutativa)
 0 1 2
2ª) (A + B) + C = A + (B + C) (associativa)
2º) B =  −1 0 3
3ª) A + O = O + A = A (elemento neutro)
 −2 −3 0 
4ª) A + (–A) = (–A) + A = O (elemento oposto)
5ª) (A + B)t = At + Bt

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
PV-13-11

01. a11 = 2 · 1 – 1 = 1
Dê a matriz A = (aij)2x3, em que aij = 2i – j. a12 = 2 · 1 – 2 = 0
Resolução a13 = 2 · 1 – 3 = – 1
A matriz procurada é do tipo a21 = 2 · 2 – 1 = 3
a11 a12 a13  a22 = 2 · 2 – 2 = 2
A=  a23 = 2 · 2 – 3 = 1
a21 a22 a23 
1 0 −1
Logo: A =  
3 2 1 

23
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

02. Resolução
Determine os valores das incógnitas na igualdade: a. os elementos da diagonal principal têm
i = j, então cij = 2i + i = 3i
 1 2   1 2
 3 c11 = 3 c22 = 6 c33 = 9
4 − x =  3 x 
    Soma = 3 + 6 + 9 = 18
2 − y 8   y 8
b. os elementos da diagonal secundária na
Resolução matriz 3 × 3 têm i + j = 4 ⇒ j = 4 – i, então
1 = 1 2i + 4 – i = i + 4
2 = 2
 1 2   1 2  c13 = 5 c22 = 6 c31 = 7
 3    3 = 3 Soma: 5 + 6 + 7 = 18
4−x = 3 x ⇔ 
    4 − x = x
2 − y 8   y 8 Outra solução é escrever a matriz:
2 − y = y
  c11 c12 c13   3 4 5
8 = 8 C =  c21 c22 c23  C = 5 6 7
 
4−x = x⇔x =2  c c32 c33  7 8 9 
31
2−y = y⇔ y =1 c11 = 3 c21 = 5 c31 = 7
Resposta c12 = 4 c22 = 6 c32 = 8
x = 2 e c13 = 5 c23 = 7 c33 = 9
y=1
a. 3 + 6 + 9 = 18
03.
b. 5 + 6 + 7 = 18
Dadas as matrizes
05.
 2 3  −6 2  −3 8 , Determine b ∈ , para que a matriz
A=  , B=  eC=
 −1 10  2 6  0 4  3 2b
A= 2 seja simétrica.
calcule A + B – C. b b 
Resolução Resolução
 2 3   −6 2  −3 8  3 2b t  3 b2 
A +B−C =  + − = A= 2 , A =  e A=A
t
 −1 10  2 6  0 4 b b  2b b 
 2 − 6 + 3 3 + 2 − 8   −1 −3
A +B −C =  = Devemos ter:
 −1 + 2 − 0 10 + 6 − 4  1 12 
3=3
PV-13-11

04. b=b
Dada a matriz C = (cij)3×3 definida por cij = 2i+j, 2b = b2
determine:
b2 – 2b = 0 ⇒ b(b – 2) = 0 ⇒
a. a soma dos elementos da diagonal
principal; ⇒ b = 0 ou b = 2
b. a soma dos elementos da diagonal se- Resposta
cundária. b = 0 ou b = 2

24
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

7. Multiplicação de matrizes Consideremos, agora, a tabela das notas de


por um número real um determinado aluno e analisemos a situa-
ção desse aluno quanto à dispensa ou não dos
A. Definição exames finais.
Consideremos uma matriz Amxn e um número Notas por bimestre
real α. O produto de α por A é uma matriz
Bm×n, obtida quando multiplicamos cada ele- Disciplinas 1º 2º 3º 4º
mento de A por α.
Português 8 9 6 6
Exemplo
1 3 Matemática 7 5 5 7
Sendo A =   , temos
2 5 Ciências 5 4 6 8
2 ⋅ 1 2 ⋅ 3  2 6 
2⋅ A =  =  História 8 5 6 7
2 ⋅ 2 2 ⋅ 5 4 10 
Geografia 6 7 7 6
B. Propriedades
Inglês 4 8 7 6
Sejam A e B matrizes de ordem m × n e os nú-
meros reais α e β. Valem as seguintes proprie- Essa tabela de notas é a matriz N.
dades:
1ª) 1 · A = A 8 9 6 6
7 5 5 7 
2ª) (–1) · A = –A 
3ª) α · 0 = 0 5 4 6 8
Assim : N =  
4ª) 0 · Amxn = 0mxn 8 5 6 7
5ª) α · (β · A) = (αβ) · A 6 7 7 6
6ª) α · (A + B) = α · A + α · B  
4 8 7 6 
7ª) (α + β) · A = α · A + β · A
Consideremos, agora, a tabela dos pesos atri-
8. Multiplicação de matrizes buídos às notas de cada disciplina ao longo
dos 4 bimestres do ano.
A. Introdução
Bimestres Pesos
A multiplicação de matrizes não é uma opera-
ção intuitiva como a adição e a subtração. 1º 1
Consideremos, inicialmente, o problema abai- 2º 2
xo:
PV-13-11

A aprovação de um aluno de um determinado 3º 2


colégio, sem a necessidade de fazer os exames 4º 3
finais em uma disciplina, é determinada quan-
do o total de pontos que o aluno consegue é
Vamos chamar essa tabela de pesos de matriz P.
igual ou superior a 50 pontos. Para obter esses
pontos, as notas dos quatro bimestres devem Assim:
ser multiplicadas, respectivamente, por 1, 2, 2
e 3 (pesos) e, em seguida, os produtos são so- 1
2
mados. Assim, por exemplo, se as notas de um
aluno, em Português, foram 7, 6, 5 e 8, o total P=  
2
de pontos será:  
3
Total = 7 · 1 + 6 · 2 + 5 · 2 + 8 · 3 = 53

25
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Ao final do ano, os totais de pontos em cada B. Defi nição


uma das disciplinas são:
Consideremos duas matrizes, A e B. A multipli-
Português: 8 · 1 + 9 · 2 + 6 · 2 + 6 · 3 = 56 cação A · B só estará definida se o número de
Matemática: 7 · 1 + 5 · 2 + 5 · 2 + 7 · 3 = 48 colunas do primeiro fator, matriz A, for igual ao
número de linhas do segundo fator, matriz B.
Ciências: 5 · 1 + 4 · 2 + 6 · 2 + 8 · 3 = 49
Am x n · Bn x p
História: 8 · 1 + 5 · 2 + 6 · 2 + 7 · 3 = 51
Geografia: 6 · 1 + 7 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 = 52
A matriz produto tem o número de linhas da
Inglês: 4 · 1 + 8 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 = 52 1ª matriz e o número de colunas da 2ª matriz.
Dessa forma, obtemos a matriz T dos totais de Am x n · Bn x p = Cm x p
pontos.
56  Cada elemento da matriz C é calculado por um
48  processo especial.
 
49  cij = ai1 · b1j + ai2 · b2j + ai3 · b3j + ... + ain · bnj
T= 
51 
52  C = A · B
 
52  Esquematicamente
Ao analisarmos a matriz T, concluímos que o b1j
aluno não está dispensado do exame final nas
disciplinas de Matemática e Ciências. mxp pxn mxn b2j
Observemos, agora, que cada elemento da ma- igual ·
triz T foi obtido pela multiplicação ordenada ·
dos elementos de uma linha da matriz N pelos ·
elementos que formam a coluna da matriz P. bpj

Dessa forma, indicamos:


N · P = T
Esquematicamente, temos:
· · · · ai1 ai2 · · · aip cij

8 9 6 6 8 ·1 + 9 · 2 + 6 · 2 + 6 · 3
7 5 5 7 1 7 ·1 + 5 · 2 + 5 · 2 + 7 · 3
5 4 6 8 2 5 ·1 + 4 · 2 + 6 · 2 + 8 · 3
PV-13-11

· =
8 5 6 7 2 8 ·1 + 5 · 2 + 6 · 2 + 7 · 3 Em que: cij = ai1 · b1j + ai2 · b2j + ... + aip · bpj
6 7 7 6 3 6 ·1 + 7 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 Da definição, decorre que:
4 8 7 6 4 ·1 + 8 · 2 + 7 · 2 + 6 · 3 1. Só existe o produto de uma matriz A por
Assim: uma matriz B se o número de colunas de
A é igual ao número de linhas de B.
8 9 6 6 56  Am x p Bp x n
7
 5 5 7  1  48 
=
5 4 6 8  2 49 
 ⋅ =  2. A matriz C, produto de Amxp por Bpxn, é
8 5 6 7  2 51  do tipo m × n.
 
6 7 7 6  3 52  Am x p Bp x n
   
4 8 7 6  52  Cm x n

26
2
0
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões c = 1 −1 0 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + ( −1) ⋅ 2 Matemáti
+ 0 ⋅ 2 = −2 ca
23
2
Exemplo 2
a11 a12  c11 c12 c13 c14  c24 = 1 −1 0 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 0 + 0 ⋅ 1 = 2
  b11 b12 b13 b14   
a21 a22  ⋅  =
 c c c c 1
b21 b22 b23 b24   21 22 23 24 
a31 a32  c 
 31 c32 c33 c34 
b13   2 3 0 2
c23 = a21 a222  ⋅   = a21 ⋅ b13 + a22 ⋅ b23
1 2 3  1 11 10 5 
b23  ⋅ 1 1 2 0  = 
1 −1 0   1 2 −2 2
Exemplo
  −1 2 2 1  
 2 3 0 2
1 2 3  c11 c12 c13 c14 
1 −1 ⋅ 1 1 2 0  =   C. Propriedades
 0   c c c c
 −1 2 2 1   21 22 23 24  Sendo A uma matriz de ordem m × n, B e C
matrizes convenientes e α ∈ , são válidas as
2 seguintes propriedades.
c11 = 1 2 3 ⋅ 1 = 1 ⋅ 2 + 2 ⋅ 1 + 3 ⋅ ( −1) = 1 1ª) (A · B) · C = A · (B · C) (associativa)
−1 2ª) C · (A + B) = C · A + C · B (distributiva pela
esquerda)
3 3ª) (A + B) · C = A · C + B · C (distributiva pela
c12 = 1 2 3 ⋅ 1 = 1 ⋅ 3 + 2 ⋅ 1 + 3 ⋅ 2 = 11 direita)
2 4ª) A · In = Im · A = A (elemento neutro)
0 5ª) (α · A) · B = A · (α · B) = α · (A · B)
c13 = 1 2 3 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + 2 ⋅ 2 + 3 ⋅ 2 = 10 6ª) Amxn · Onxp = Omxp e Opxm · Amxn = Opxn
7ª) (A · B)t = Bt · At
2
2 Observação
c14 = 1 2 3 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + 2 ⋅ 0 + 3 ⋅ 1 = 5 Para a multiplicação de matrizes não vale a
1 propriedade comutativa A · B ≠ B · A. Esta
propriedade só é verdadeira em situações
2 especiais, quando dizemos que as matrizes
c21 = 1 −1 0 ⋅ 1 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 1 + 0 ⋅ ( −1) = 1 são comutáveis.
−1
Devemos levar em consideração os fatos se-
3 guintes:
c22 = 1 −1 0 ⋅ 1 = 1 ⋅ 3 + ( −1) ⋅ 1 + 0 ⋅ 2 = 2 1º) (A + B)2 ≠ A2 + 2AB + B2, pois (A + B)2 =
PV-13-11

2 (A + B)(A + B) = A2 + AB + BA + B2
0 2º) (A · B)t ≠ At · Bt, pois, pela 7ª proprieda-
de, devemos ter (A · B)t = Bt · At
c23 = 1 −1 0 ⋅ 2 = 1 ⋅ 0 + ( −1) ⋅ 2 + 0 ⋅ 2 = −2
2
2
c24 = 1 −1 0 ⋅ 0 = 1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ 0 + 0 ⋅ 1 = 2
1

27
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Uespi 03.
0 −2 4 3
A igualdade definida pela equação matricial Dadas as matrizes A = 
1 3  e B =  0 1 ,
   
 3 1  −7 2 é válida se, e somen- obtenha AB e BA, caso existam.
 2 −1 ⋅ A =  −3 −2
Resolução
te se, a matriz A for igual a: A2×2 · B2×2 existe.
 2 0  −2 0 B2×2 · A2×2
a.   d. 
 1 2  −1 2 0 −2 4 3  0 −2
A ⋅B =  ⋅ =
1 3   0 1 4 6 
 −2 0  −2 −1
b.  e.  −2 3 1
 1 2  1 2  B⋅ A = 
4 3 0
=
⋅ 3  1 3
 0 1  1
 2 0
c. 
 −1 2 Note que a multiplicação de matrizes não é
comutativa, isto é, pode exisistir AB e BA, e
Resolução ainda, AB ≠ BA .
 x y Caso aconteça AB = BA, dizemos que A e B são
A=
 z t  matrizes comutáveis.
Então: 04.
1 5 1 0 
 3 1   x y  −7 2  Dadas as matrizes A =   e B = 0 1  ,
 2 −1  z t  =  −3 −2 2 3   
obtenha os produtos AB e BA.
 3 1   x y  3x + z 3y + t
 2 −1  z t  =  2x − z 2y − t Resolução
1 5 1 0  1 5
 3x + z 3y + t  −7 2  A ⋅B =  ⋅ =
= 2 3 0 1  2 3
 2x − z 2y − t  −3 −2
1 0 1 5 1 5
3x + z = −7 3y + t = 2 B⋅ A =  ⋅ = 3

− = −
e  0 1  2 3 2
2 x z 3 2y − t = −2
A e B são comutáveis.
x = −2, y = 0, z = −1, t = 2
Resposta 05.
PV-13-11

2 0  0 0
D Dadas as matrizes A =   e B = 2 2  ,
2 0   
02. obtenha A · B
2 3 0 1
Sendo a matriz A =   , calcule 6 · A. Resolução
3 2 −4 7
Resolução 2 0  0 0  0 0
A ⋅B =   ⋅ = =O
2 3 0 1  6 ⋅ 2 6 ⋅ 3 6 ⋅ 0 6 ⋅ 1  2 0 2 2   0 0
6⋅A = 6⋅  = =
3 2 −4 7 6 ⋅ 3 6 ⋅ 2 6 ⋅ ( −4 ) 6 ⋅ 7 Observação
12 18 0 6
=  O produto de duas matrizes não nulas pode
18 12 − 24 42  resultar numa matriz nula.
12 18 0 6 Portanto, se A e B são matrizes e A · B = O,
Logo: 6 ⋅ A =  
18 12 −24 42  nem sempre é verdade que A = O ou B = O.

28
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

06. c.
1 2  0 −3 3 −1 1 2   0 6 
Dadas as matrizes A =   ,B=  , e
B⋅ A =  ⋅ = 
2 4  1 −1 2 4  3 0  14 4 
2 −1 A2 + A ⋅ B + B ⋅ A + B2 =
C= , obtenha A · B e A · C, caso existam.
0 −2 7 2  7 7   0 6   7 −7
Resolução = + + + 
3 6  9 −3 14 4  14 14 
1 2  0 −3 2 −5 
A ⋅B =  ⋅ =  21 8 
2 4  1 −1 4 −10  A2 + A ⋅ B + B ⋅ A + B2 =  
40 21
1 2  2 −1 2 −5 
A ⋅C =  ⋅ =  Note que
2 4  0 −2 4 −10
(A + B)2 ≠ A2 + 2 · A · B + B2, pois
Note que A · B = A · C, mas B ≠ C. (A + B)2 = (A + B) (A + B) = A2 + A · B + B · A + B2
Observação 08.
A lei de cancelamento para a multiplicação 1 2   −1 3
Sendo A =   e B=   obtenha:
nem sempre é válida para as matrizes. As- 3 0   2 1
sim, A · B = A · C não significa que B = C.
a. (A · B)t
07. b. At · Bt
1 2  3 −1
Sendo A =   e B=   , obtenha: c. Bt · At
3 0  2 4  Resolução
a. (A + B)2
1 2   −1 3  3 5
b. A2 + 2 · A · B + B2 a. A ⋅B =   ⋅ = 
c. A2 + A · B + B · A + B2 3 0   2 1  −3 9 
3 −3
Resolução
1 2  3 −1 4 1 
( A ⋅ B )t =  5 9 
a. A + B =   
+ = 
3 0 2 4   5 4 
1 3  −1 2  8 5
4 1   4 1  21 8  b. A t ⋅ Bt =   ⋅ = 
( A + B)2 =  5 4  ⋅  5  =   2 0   3 1  −2 4 
   4  40 21
 −1 2 1 3 3 −3
1 2  1 2  7 2  c. Bt ⋅ A t =   ⋅ = 
b. A2 =  ⋅ =  3 1 2 0  5 9 
3 0  3 0  3 6 
Observação
PV-13-11

1 2  3 −1 7 7  Note que (A · B)t ≠ At · Bt e (A · B)t = Bt · At, con-


A ⋅B =  ⋅ =
3 0  2 4  9 −3 forme a 7ª propriedade.
3 −1 3 −1  7 −7
B2 =  ⋅ =  9. Matriz inversa
2 4  2 4  14 14  No conjunto dos números reais, para todo
A2 + 2 ⋅ A ⋅ B + B2 = a ≠ b existe um número b, denominado inver-
7 2  14 14   7 −7 so de a, satisfazendo a condição:
= + +  a · b = b · a = 1
3 6  18 −6  14 14 
Normalmente indicamos o inverso de a por
28 9  1
A2 + 2 ⋅ A ⋅ B + B2 =   ou a-1 .
35 14  a

29
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Analogamente, para as matrizes temos o se- Resolvendo os sistemas, encontramos:


guinte: a = 1, b = –1, c = –2 e d = 3
A. Defi nição  1 −1
Assim, B =  
Uma matriz A, quadrada de ordem n, diz-se in-  −2 3
vertível se, e somente se, existir uma matriz B, Por outro lado:
quadrada de ordem n, tal que:
 1 −1 3 1 1 0 
A · B = B · A = In B⋅ A =  ⋅ = 
 −2 3 2 1 0 1 
A matriz B é denominada inversa de A e indi-
cada por A–1. Portanto, a matriz A é invertível e sua inversa
Exemplo é a matriz:
 4 −3
1º) Verifique se a matriz B =   é a in-  1 −1
 −1 1  B = A −1 =  
1 3   −2 3
versa da matriz A =  .
1 4  Observação
Resolução
Quando uma matriz é invertível, dizemos
1 3   4 −3 1 0 
A ⋅B =  ⋅ = que ela é uma matriz não singular; caso a
1 4   −1 1  0 1  matriz não seja invertível, dizemos que ela é
 4 −3 1 3  1 0  uma matriz singular.
B⋅ A =  ⋅ =
 −1 1  1 4  0 1 
B. Propriedades
Como A · B = B · A = I2 , a matriz B é a inversa de Sendo A e B matrizes quadradas de ordem n e
A, isto é, B = A–1. invertíveis, temos as seguintes propriedades:
Observação 1ª) (A–1)–1 = A
É bom observarmos que, de acordo com a 2ª) (A–1)t = (At)–1
definição, a matriz A também é a inversa de 3ª) (A · B)–1 = B–1 · A–1
B, isto é, A = B–1, ou seja, A = (A–1)–1. 4ª) Dada A, se existir A–1, então A–1 é única.
Exemplos
2º) Encontre a matriz inversa da matriz
3 1 1º) Sendo A, B e X matrizes invertíveis de or-
A=  , se existir. dem n, isolar X em (X · A)–1 = B.
2 1 Resolução
Resolução
(X · A)–1 = B ⇒ A–1 · X–1 = B
a b 
Supondo que B =   é a matriz inversa Multiplicando os dois membros à esquerda
PV-13-11

c d por A, encontramos:
de A, temos: A · A–1 · X–1 = A · B
3 1 a b 1 0 Como A · A–1 = In, então:
A ⋅B =  ⋅ =  In · X–1 = A · B
2 1 c d  0 1 
Como In é elemento neutro na multiplicação
3a + c 3b + d 1 0  de matrizes, temos:
2a + c 2b + d = 0 1 
    X–1 = A · B
Assim : Elevando os dois membros da igualdade ao
expoente – 1, temos:
3a + c = 1 3b + d = 0 (X–1)–1 = (A · B)–1
 e 
2a + c = 0 2b + d = 1 Assim, X = (A · B)–1, ou, então:
X = B–1 · A–1

30
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

1 3 4  2º modo:
2º) Dadas as matrizes A =   e B =  , Sendo A uma matriz invertível, temos:
2 5 7 
AX = B ⇒ A–1 · AX = A–1 · B ⇒ X = A–1 · B
determinar a matriz X na equação A · X = B.
Resolução a b 
Sendo A −1 =   , temos:
1º modo: c d
= B2 x 1 ⇒ m = 2 e n = 1 1 3 a b 1 0 
A · X A ⋅ A −1 =  ⋅ = 
2x2 mxn
2 5 c d 0 1 
 a + 3c b + 3d  1 0
Então: 2a + 5c 2b + 5d =  0 1 
   
x 
X=  a + 3c = 1 b + 3d = 0
y  e 
2a + 5c = 0 2b + 5d = 1
Assim, temos:
1 3 x  4  Resolvendo os sistemas, temos:
2 5 ⋅  y  = 7 
      a = –5, b = 3, c = 2 e d = – 1
 x + 3y   4  −5 3 
2x + 5yy  = 7  Então, A −1 =  
     2 −1
x + 3y = 4 Logo :  x y
Então:  Sendo A −1 =  , devemos ter:
2x + 5y = 7  −5z 3t  4  1
X= ⋅  =  
Resolvendo o sistema, temos: x = 1 e y = 1  2 1  x  2y −11 07 1
 1 1 ⋅  z t  = 01 1 ⇒
1 Assim, X =  
Portanto, X =    2x + z 2y + t1 1 0
1 ⇒ =
 x + z y + t   0 1

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 2x + z = 1


 ⇒ x = 1 e z = −1
x + z = 0
01.
 2 1 2y + t = 0
Obtenha a matriz inversa da matriz A =  .  ⇒ y = −1 e t = 2
 1 1 y + t = 1
Resolução  1 −1
Então, A −1 = 
 −1 2 
PV-13-11

 x y
Sendo A −1 =  , devemos ter:
 z t  Verificaçção:
 2 1  x y  1 0  1 −1  2 1  1 0
 1 1 ⋅  z t  =  0 1 ⇒  −1 2  ⋅  1 1 =  0 1

 2x + z 2y + t  1 0
⇒ =
 x + z y + t   0 1
2x + z = 1
 ⇒ x = 1 e z = −1
x + z = 0
2y + t = 0
 ⇒ y = −1 e t = 2
y + t = 1
 1 −1
Então, A −1 = 
 −1 2  31
Verificaçção:
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

02.
 2 1
Obtenha a matriz inversa da matriz B =  ,
 0 0
caso ela exista.
Resolução
 x y
Sendo B −1 =  , devemos ter:
 z t 
 2 1  x y  1 0
 0 0 ⋅  z t  =  0 1 ⇒

 2x + z 2y + t  1 0
⇒  = 
 0 0  0 1

Esta igualdade é impossível, então não existe


matriz inversa da matriz B; dizemos que B é
uma matriz singular.
03.
Verifique as propriedades abaixo para a matriz
 3 1 b. No item a, já obtivemos
A= .
 2 1
 1 −1  1 −2
, então ( A −1 ) = 
t
A −1 =  
 −2 3   −1 3 
a. (A–1)–1 = A
Vamos obter, agora, ( A t )
−1
b. (A–1)t = (At)–1
Resolução  3 2  e f
A tt =   e ( A 1) − = 
a. Inicialmente, vamos obter A–1:  1 1  g h

= ⇒

 3e + 2g 3f + 2h  1 0
⇒ =

3e + 2g = 1 e = 1 3f + 2h = 0 f = −2
PV-13-11

 ⇒ e  ⇒ e
 g = −1  h=3

 1 −2
Assim, ( A t ) = 
−1

 −1 3 
Logo, ( A −1 ) = ( A t )
t −1

32
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

CAPÍTULO 03 DETERMINANTES
1. Introdução Para facilitar a memorização desse número,
podemos dizer que o determinante é a dife-
Chamamos de determinante a teoria desen-
rença entre o produto dos elementos da dia-
volvida por matemáticos dos séculos XVII e
gonal principal e o produto dos elementos da
XVIII, como Leibniz e Seki Shinsuke Kowa, que
diagonal secundária. Esquematicamente:
procuravam uma fórmula para determinar as
soluções de um “sistema linear”, assunto que a11 a12
estudaremos a seguir. det A = = a11 · a22 – a21 · a12
Essa teoria consiste em associar a cada matriz a21 a22
quadrada A, um único número real que de-
nominamos determinante de A e que indica-
mos por det A ou colocamos os elementos da C. Determinante de matriz de ordem 3
matriz A entre duas barras verticais, como no O método a seguir, que só se aplica à matrizes
exemplo abaixo: de ordem 3, é conhecido também por Regra
 1 2 1 2 de Sarrus.
A=  ⇒ det A = a b c a b c a b
4 5 4 5
d e f = d e f d e = aei + bfg + cdh – gec – hfa – idb
g h i g h i g h

2. Determinante de matrizes – – – + + +
de ordens 1, 2 e 3
C.1. Aplicando a regra de Sarrus
A. Determinante de matriz de ordem 1 Seja a matriz quadrada de ordem 3:
O determinante de uma matriz de ordem 1 é o
próprio elemento. a11 a12 a13 
 
Exemplo A = a21 a22 a23 
a31 a32 a33 
A = [a] ⇒ det A = a

Observação 1º) Repetimos a 1ª e a 2ª colunas à direita da


matriz.
O símbolo det A representa a abreviação de
"determinante da matriz A". a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22
B. Determinante de matriz de ordem 2 a31 a32 a33 a31 a32
PV-13-11

 a b a b
A=  ⇒ det A = = a⋅ d − b ⋅ c 2º) Multiplicando os termos entre si, seguindo
 c d c d
os traços em diagonal e associando o sinal in-
dicado dos produtos, temos:
Observação a11 a12 a13 a11 a12
Representar os elementos de uma matriz a21 a22 a23 a21 a22
entre barras, uma à esquerda e outra à direi-
ta, também indica determinante da matriz. a31 a32 a33 a31 a32

– – – + + +
Exemplo
det A= a11 a22 a33 + a12 a23 a31+ a13 a21 a32 –a13 a22 a31+
3 2
= 3⋅1 − 0 ⋅ 2 = 3 –a11 a23 a32 – a12 a21 a33
0 1

33
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Observação Exemplo

A regra de Sarrus também pode ser utilizada 2 1 –2 2 1


repetindo a 1ª e a 2ª linhas, ao invés de re- 1 3 4 1 3 = 12 + 8 – 2 + 12 – 8 – 2 = 20
petirmos a 1ª e a 2ª colunas. 2 1 2 2 1

–(–12) –8 –2 12 8 –2

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. b. Repetir a 1ª e a 2ª linhas:
Calcule o determinante de cada matriz: 1 2 4
a. A = [–5]
3 2 1
5 −1
b. B =  2 0 4

2 1  – 1 2 4 +
Resolução – 3 2 1 +
a. det A = – 5
– +
5 −1
b. det B = = 5 ⋅ 1 − 2 ⋅ ( −1) = 7 det A = 2 · 2 · 1 + 3 · 0 · 4 + 1 · 2 · 4 – 2 · 2 · 4 +
2 1
–1·0·1–3·2·4
02. det A = 4 + 0 + 8 – 16 – 0 – 24
Calcule o determinante da matriz: Resposta
1 2 4  det A = – 28
A = 3 2 1  03.
2 0 4  Determine o conjunto solução, em , da equação:
Resolução x 2 −x
5x 3
Utilizando a regra de Sarrus, teremos: 0 1 1 =
−2 x
a. Repetir a 1ª e a 2ª colunas: 3x 0 2x
1 2 4 1 2
Resolução
3 2 1 3 2
x 2 –x x 2 –x x 2
2 0 4 2 0
0 1 1 = 0 1 1 0 1 = 2x2 + 6x + 0 – (–3x2) – 0 – 0 = 5x2 + 6x
PV-13-11

– – – + + + 3x 0 2x 3x 0 2x 3x x
– – – + + +
det A = 1 · 2 · 4 + 2 · 1 · 2 + 4 · 3 · 0 – 2 · 2 · 4 +
–0·1·1–4·3·2
5x 3
det A = 8 + 4 + 0 – 16 – 0 – 24 = 5x2 + 6
−2 x
Resposta
x 2 −x
det A = – 28 5x 3
0 1 1 = ⇒ 5x2 + 6x = 5x2 + 6 ⇒ x = 1
−2 x
3x 0 2x

Resposta
S = {1}

34
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

3. Determinantes: ordem C. Cofator de um elemento


superior a 3 Chama-se cofator do elemento aij, de uma ma-
triz quadrada o número Aij, tal que:
A. Introdução
Aij = (–1)i+j · Dij
Para matrizes quadradas de ordem superior a
3, são necessários novos conceitos de cálculo Exemplo 0 1 −3
 
de determinante. Considere a matriz A = 2 0 2  . Calcule
1 0 11 
B. Menor complementar
os cofatores A11, A12 e A13.
Define-se o menor complementar do elemen-
to aij, de uma matriz quadrada A, ao determi- Resolução
nante da matriz obtida de A, quando eliminan- Dos cálculos do exemplo anterior, temos: D11 = 0,
mos a linha i e a coluna j. D12 = 20 e D13 = 0.
Notação: Dij simboliza o menor complementar a. A11 = (–1)1+1 · D11 = 1 · 0 = 0
do elemento aij. b. A12 = (–1)1+2 · D12 = –1 · 20 = –20
Exemplo 0 1 −3 c. A13 = (–1)1+3 · D13 = 1 · 0 = 0
Considere a matriz A = 2 0 2  . Calcule
1 0 11  Observação
Dada uma matriz A = (aij)nxn, com n ≥ 2, cha-
os menores complementares D11, D12 e D13. mamos matriz cofatora de A a matriz cujos
Resolução elementos são os cofatores dos elementos
a. D11 de A; indicamos a matriz cofatora por cof A.
A transposta da matriz cofatora de A é cha-
0 1 −3 mada de matriz adjunta de A, que indica-
A = 2 0 2  mos por adj A.
1 0 11 
0 2 Exemplo
D11 = =0
0 11 1 3 2 
Sendo A = 1 0 −1 , temos:
b. D12
4 2 1 
0 1 −3
1+1 0 −1
A = 2 0 2  A11 = ( −1) ⋅ =2
2 1
1 0 11 
PV-13-11

1 −1
A12 = ( −1)
1+ 2
2 2 ⋅ = −5
D12 = = 22 − 2 = 20 4 1
1 11
1 0
A13 = ( −1)
1+ 3
⋅ =2
c. D13 4 2
0 1 −3 3 2
A21 = ( −1)
2 +1
⋅ =1
A = 2 0 2  2 1
1 0 11  1 2
A22 = ( −1)
2+2
⋅ = −7
2 0 4 1
D13 = =0
1 0 1 3
A23 = ( −1)
2+ 3
⋅ = 10
4 2

35
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

3 2 Nota
A 31 = ( −1)
3+ 1
⋅ = −3
0 −1 Observamos que este valor coincide com a
1 2 definição vista anteriormente.
A 32 = ( −1)
3+ 2
⋅ =3
1 −1
a11 a12 a13 
1 3
A 33 = ( −1)
3+ 3
⋅ = −3 2º) Sendo A = a21 a22

a23  , temos:
1 0
a31 a32 a33 
Assim:
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13, onde:
2 −5 2 
cof A =  1 −7 10  e a22 a23
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ =
 −3 3 −3 a32 a33
2 1 −3 = a22 ⋅ a33 − a32 ⋅ a23
adj A =  −5 −7 3  a21 a23
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ =
 2 10 −3 a31 a33
= a31 ⋅ a23 − a21 ⋅ a33
D. Determinante de ordens quaisquer a21 a22
A13 = ( −1)
1+ 3
⋅ =
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. a31 a32
Então: = a21 ⋅ a32 − a31 ⋅ a22
1º) Para n = 1 Assim:
A = [a11] ⇒ det A = a11 det A = a11 · (a22 · a33 – a32 · a23) +
2º) Para n ≥ 2: + a12 · (a31 · a23 – a21 · a33) +
a11 a12 · · · a1n + a13 · (a21 · a32 – a31 · a22)
a21 a22 · · · a2n n
det A = a11 · a22 · a33 + a12 · a31 · a23 +
A= det A = Σ a1j · A1j + a13 · a21 · a32 – a13 · a22 · a31 +
················· j=1
– a11 · a32 · a23 – a12 · a21 · a33
an1 an2 · · · ann
Nota
ou seja: Observamos que este valor coincide com a
definição vista anteriormente.
PV-13-11

det A = a11 · A11 + a12 · A12 + … + a1n · A1n

Exemplos 2 −3 2 5 
a11 a12 
1º) Sendo A =   , temos: 1 −1 1 2 
a21 a22  3º) Sendo A =   , temos:
3 2 2 1 
det A = a11 · A11 + a12 · A12, onde:  
A11 = (–1)1+1 · |a22| = a22 1 1 −3 −1
A12 = (–1)1+2 · |a21| = –a21 det A = 2 · A11 + (–3) · A12 + 2 · A13 + 5 · A14, onde:
Assim:
−1 1 2
det A = a11 · a22 + a12 · (–a21)
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 2 2 1 = −14
det A = a11 · a22 – a21 · a12
1 −3 −1
1 1 2
36
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ 3 2 1 = +17
1 −3 −1
−1 1 2
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 2 2 1 = −14
1 −3 −1
Utilizando a 2ª linha para a aplicação do teore-
1 1 2 ma de Laplace, temos:
A12 = ( −1) ⋅ 3 2 1 = +17
1+ 2
det A = 0 ⋅ A21 + 2 ⋅ A22 + 0 ⋅ A23 + 0 ⋅ A24
1 −3 −1   
zero zero zero
1 −1 2 Notamos que a escolha feita leva-nos ao cál-
A13 = ( −1) ⋅ 3 2 1 = −5
1+ 3
culo de apenas 1 cofator; se utilizássemos a
1ª linha, deveríamos calcular 4 cofatores:
1 1 −1
Assim:
1 −1 1 1 5 −1
A14 = ( −1) ⋅ 3 2 2 = +18
1+ 4
A22 = ( −1)
2+2
⋅ −1 2 3 = 35
1 1 −3 2 3 1
Assim:
det A = 2 ⋅ 35 = 70
det A = 2 · (–14) + (–3) · (+17) + 2 · (–5) + 5 · (+18)
det A = 1 5 0 21
3 2 0 
1
 3 0 0 0 2º) Sendo A = 
 1 2 3 2 4 1 00
4º) Sendo A =   , temos:  
 23 5 4 3  3 −2 02
 
 −9 3 0 2  Devemos escolher a 4ª coluna para a aplicação
do teorema de Laplace, pois, neste caso, tere-
det A = 3 ⋅ A11 + 0 ⋅ A12 + 0 ⋅ A13 + 0 ⋅ A14
 mos que calcular apenas um cofator.
zero
Assim:
2 3 2
det A = 2 · A14 + 0 · A24 + 0 · A34 + 0 · A44
A11 = ( −1)
1+ 1
⋅ 5 4 3 = −11
3 2 1
3 0 2
A14 = ( −1)
1+ 4
⋅ 4 1 0 = +21
Assim:
3 −2 2
det A = 3 · (–11) ⇒ det A = –33
det A = 2 ⋅ 21 = 42
Nota
Observamos que quanto mais “zeros” aparece- F. Propriedade 5 (Teorema de Jacobi)
rem na primeira linha, mais o cálculo é facilitado. O determinante não se altera quando adicio-
E. Lei de Laplace namos uma fila qualquer com outra fila para-
lela multiplicada por um número.
Segundo Laplace, o determinante de uma matriz
Exemplo
PV-13-11

quadrada A pode ser calculado da seguinte forma:


a. escolher uma linha ou coluna qualquer; a b c a b c
b. somar os produtos dos elementos da d e f = c + ka e + kb f + kc
linha (ou coluna) escolhida pelos seus g h i g h i
respectivos cofatores;
c. o resultado encontrado em (b) é o de- Consequência
terminante de A. Quando uma fila de um determinante é igual à
Exemplos soma de múltiplos de filas paralelas (combina-
1 2 5 −1 ção linear de filas paralelas), o determinante é
0 2 0 0  igual a zero.
1º) Sendo A = 
 −1 4 2 3
 
2 1 3 1

37
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Exemplo 1 2 3 1
1 2 8 0 −1 2 1 
A=
D = 3 2 12 0 7 7 4
4 −1 5  
0 −2 −3 0

Observe que cada elemento da 3ª coluna é Agora, aplicamos o teorema de Laplace na


igual à 1ª coluna multiplicada por 2 somada 1ª coluna:
com a 2ª coluna multiplicada por 3.
 −1 2 1   −1 2 1 
8 = 2(1) + 3(2) = 2 + 6
det A = 1 ⋅ ( −1) ⋅  7 7 4  =  7 7 4 
1+ 1

12 = 2(3) + 3(2) = 6 + 6
 −2 −3 0   −2 −3 0 
5 = 2(4) + 3(–1) = 8 – 3
Portanto, pela consequência do teorema de Aplicamos a regra de Sarrus:
Jacobi, D = 0.
–1 2 1 –1 2
Use a regra de Sarrus e verifique. 7 7 4 7 7
G. Observações importantes –2 –3 0 –2 –3
1ª) No cálculo do determinante de uma – – – + + +
matriz de ordem n, recaímos em deter-
minantes de matrizes de ordem n – 1, e det A = (0 – 16 – 21) – (– 14 + 12 + 0)
no cálculo destes, recaimos em determi-
nantes de ordem n – 2, e assim sucessiva- det A = 0 – 16 – 21 + 14 – 12 – 0 = – 49 + 14
mente, até recairmos em determinantes det A = –35
de matrizes de ordem 3, que calculamos
com a regra de Sarrus, por exemplo. H. Uma aplicação do Teorema de Laplace
2ª) O cálculo de um determinante fica mais Sendo A uma matriz triangular, isto é, todos
simples quando escolhemos uma fila os elementos acima ou abaixo da diagonal
com a maior quantidade de zeros. principal são nulos, o seu determinante é o
3ª) A aplicação sucessiva e conveniente do te- produto dos elementos da diagonal principal;
orema de Jacobi pode facilitar o cálculo do podemos verificar isso desenvolvendo o de-
determinante pelo teorema de Laplace. terminante de A através da 1ª coluna, se ela
for triangular superior, e através da 1ª linha,
Exemplo se ela for triangular inferior. Assim:
1 2 3 1
 0 −1 1ª) A é triangular superior:
2 1
Calcule det A, sendo A = 
PV-13-11

 −2 3 1 2 a11 a12 a13  a1n 


   
3 4 6 3 0 a22 a23  a2n 
A = 0 0 a33  a3n 
 
A 1ª coluna ou 2ª linha tem a maior quantida-     
de de zeros. Nos dois casos, se aplicarmos o 0 0 0  ann 
teorema de Laplace, calcularemos, ainda, três 
cofatores.
Para facilitar, vamos “fazer aparecer zeros”em det A = a11 · a22 · a33 · ... · ann
A31 = –2 e A41 = 3 multiplicando a 1ª linha por 2
e somando com a 3ª e multiplicando a 1ª linha
por –3 e somando com a 4ª linha; fazendo isso,
teremos:

38
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

2ª) A é triangular inferior: Lembrando que a matriz identidade é triangu-


lar, temos:
a11 0 0  0 
  1 0 0  0 
a21 a22 0  0  0 1 0  0 
 
A = a31 a32 a33  0 
  A = 0 0 1  0 
      
a      
 n1 an2 an3  ann  0 0 0  1 
 
det A = a11 · a22 · a33 · ... · ann
det In = 1

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
Calcule o determinante da matriz a d g a d + 3g g
Se b e h = 2, então calcule b e + 3h h
0 1 0 2 c f i c f + 3i i
3 1 0 1 
A= Resolução
2 0 1 −1 a d + 3g g a d g
 
0 2 2 3 b e + 3h h = b e h =2
c f + 3i i c f i
Resolução + –3
det A = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13 + a14 · A14
det A = 0 · A11 + 1 · A12 + 0 · A13 + 2 · A14
det A = 1 · A12 + 2 · A14
3 0 1
A12 = ( −1)
1+ 2
⋅ 2 1 −1 = −19
0 2 3
3 1 0
PV-13-11

A14 = ( −1)
1+ 4
⋅ 2 0 1 = 10
0 2 2
det A = 1 ⋅ ( −19 ) + 2 ⋅ 10 = 1

39
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

4. Propriedades D. Propriedade 3
Apresentaremos, a seguir, algumas proprieda-
des que visam simplificar o cálculo dos deter- Sendo B uma matriz que obtemos de uma
minantes. matriz quadrada A, quando multiplicamos
uma de suas filas (linha ou coluna) por uma
constante k, então det B = k · det A
A. Propriedade 1
O determinante de uma matriz A é igual ao E. Consequências da propriedade 3
de sua transposta At.
1ª. Ao calcularmos um determinante, pode-
Exemplo mos “colocar em evidência” um “fator co-
mum” de uma fila (linha ou coluna).
a b  a c 
A=  ⇒ A = b d
t

 c d    Exemplo
det A = ad − bc 
 ⇒ det A t = deet A ka kb a b
det A t = ad − bc = k⋅
c d c d
B. Propriedade 2 2ª) Sendo A uma matriz quadrada de ordem n,
a matriz k · A é obtida multiplicando todos os
Se B é a matriz que se obtém de uma matriz elementos de A por k. então:
quadrada A, quando trocamos entre si a po-
det (k · A) = kn · det A
sição de duas filas paralelas, então:
Exemplo
det B = – det A

Exemplo a b c ka kb kc 
A = d e f  ⇒ k ⋅ A = kd ke kf 
 
a b  c d
A=  eB=   g h i  kg kh ki 
c d a b 
ka kb kc  a b c
B foi obtida trocando-se a 1ª pela 2ª linha de A. det (k ⋅ A ) = kd ke kf  = k ⋅ k ⋅ k ⋅ d e f 
 
det A = ad – bc kg kh ki  g h i 
det B = bc – ad = –(ad – bc) = –det A Assim:
Assim, det B = – det A
det (k · A) = k3 · det A
PV-13-11

C. Consequência da propriedade 2 F. Propriedade 4


Se A, B e C são matrizes quadradas de mesma
Uma matriz A que possui duas filas paralelas ordem, tais que os elementos corresponden-
“iguais” tem determinante igual a zero. tes de A, B e C são iguais entre si, exceto os de
uma fila, em que os elementos de C são iguais
Justificativa às somas dos seus elementos corresponden-
tes de A e B, então det C = det A + det B.
A matriz que obtemos de A, quando trocamos
entre si as duas filas (linha ou coluna) “iguais”, Exemplo
é igual a A. Assim, de acordo com a proprieda-
de 2, escrevemos que det A = – det A a b x  a b r  a b x + r 
Assim: det A = 0 c d y  + c d s = c d y + s
     
e f z  e f t  e f x + t 

40
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática
 1 2
A= ⇒ det A = 3
 0 3
01.  4 3
B= ⇒ det B = −2
Dadas as matrizes:  2 1
a b x  a b r  a b x + r   8 5
c d y  + c d s = c d y + s A ⋅B =  ⇒ det ( A ⋅ B) = −6
       6 3

 e f
Verifiquez   e f t
 det C = det
que 
 A + det B. 
 e f x + t
Logo, det(A · B) = det A · det B
Resolução
Consequências
Note que:
1ª) Sendo A uma matriz quadrada e n ∈ *,
• A, B e C têm a 1ª coluna igual; temos:
• a 2ª coluna de C é a soma das segundas colu-
det (An) = (det A)n
nas de A e B. Teremos:
det A = 2 · 0 – 3 · 1 = –3 2ª) Sendo A uma matriz invertível, temos
1
det B = – 4 – 3 = –7 det A −1 =
det A
det C = – 4 – 6 = –10
det C = det A + det B Justificativa
Seja A matriz invertível:
G. Propriedade 5 (Teorema de Binet) A–1 · A = I
Sendo A e B matrizes quadradas de mesma or- det (A–1 · A) = det I
dem, então det (A · B) = det A · det B
det A–1 · det A = 1
Exemplo
1
det A −1 =
 1 2 det A
A= ⇒ det A = 3
 0 3 uma vez que det I = 1, onde I é a matriz iden-
tidade.
 4 3
B= ⇒ det B = −2
 2 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
 8 5
A ⋅B =  ⇒ det ( A ⋅ B) = −6
01.  6 3 • Aplicando Sarrus no determinante 3 × 3,
Calcule o valor do determinante: teremos:
1 3 10 4 · 5 · 35 = 700
8 4 80 Resposta
1 0 -25 O valor do determinante é 700.
PV-13-11

02. UFV-MG
Resolução
Considere as matrizes quadradas de ordem 2:
• Colocando 4 em evidência na 2ª linha:
1 0   2 1
1 3 10 1 3 10 A=  e B=  
8 4 80 = 4 ⋅ 2 1 20 2 1   0 2
1 0 −25 1 0 −25 Seja M = A · Bt, onde Bt é a matriz de B. O de-
terminante da matriz inversa de M é:
1
• Colocando 5 em evidência na 3ª coluna: a.
8
1 3 10 1 3 2 1
b.
4 ⋅ 2 1 20 = 4 ⋅ 5 ⋅ 2 1 4 6
1 0 −25 1 0 −5
41
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

1 Os elementos da 2ª linha são denominados


c. elementos característicos.
4
1 A. Propriedade
d.
2
Um determinante de Vandermonde é igual ao
Resolução produto de todas as diferenças que se obtém
subtraindo-se de cada um dos elementos ca-
Considerando: racterísticos os elementos precedentes, inde-
• |B| = Bt| = 4 pendente da ordem do determinante.
• M = A · Bt ⇒ |M| = |A · Bt| Exemplos
⇒ |M| = |A| · |Bt| 1º) Calcule o determinante abaixo:
⇒ |M| = |A| · |B|=1 · 4 = 4 1 1 1 1
1 1 2 3 4 5
M−1 = = det V =
M 4 4 9 16 25
5. Determinante de Vandermonde 8 27 64 125
Um determinante de ordem n ≥ 2 é chamado Observe:
determinante de Vandermonde ou determi-
nante das potências se, e somente se, na 1ª • 1ª linha – todos os elementos são iguais a 1.
linha (coluna) os elementos forem todos iguais
a 1; na 2ª, números quaisquer; na 3ª, os seus • 2ª linha – 2, 3, 4, 5
quadrados; na 4ª, os seus cubos e assim su-
cessivamente. • 3ª linha – 22 = 4, 32 = 9, 42 = 16 e 52 = 25
Exemplos • 4ª linha – 23 = 8, 33 = 27, 43 = 64 e 53 = 125
1º) Determinante de Vandermonde de ordem 3: Verificamos tratar-se de um determinante de
Vandermonde, logo os seus elementos carac-
1 1 1
terísticos são 2, 3, 4 e 5.
a b c
As diferenças possíveis são:
a2 b2 c2
(3 – 2), (4 – 2), (4 – 3), (5 – 2), (5 – 3) e (5 – 4)
2º) Determinante de Vandermonde de ordem 4: Então, podemos escrever:
det V = (3 – 2) · (4 – 2) · (4 – 3) · (5 – 2) · (5 – 3) · (5 – 4)
1 1 1 1
a b c d det V = 1 · 2 · 1 · 3 · 2 · 1 ⇒ det V = 12
PV-13-11

a2 b2 c2 d2
a3 b3 c3 d3

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Resolução
Calcule o determinante: O determinante é de uma matriz de Vander-
monde, logo:
1 1 1 1 det A = (3 – 1) · (5 – 1) · (5 – 3) ·
1 3 5 7 · (7 – 1) · (7 – 3) · (7 – 5)
1 9 25 49 det A = 2 · 4 · 2 · 6 · 4 · 2 = 768
1 27 125 343 Resposta
det A = 768

42
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

02. Resolução
Resolva a equação: Para esse determinante de Vandermonde, te-
remos:
1 1 1 ( x + 1) − x  (2x + 1) − x  ⋅ (2x + 1) − ( x + 1) = 0
det A = x x +1 2x + 1 = 0
[ x + 1 − x ][2x + 1 − x ] ⋅ [2x + 1 − x + 1 ] = 0
x2 (x + 1)2 (2 + 1)2 1 ⋅ [ x + 1] ⋅ [ x ] = 0 ⇔ x ( x + 1) = 0

Assim, teremos x = 0 ou x = –1
Logo: S = {–1, 0}

LEITURA COMPLEMENTAR
Regra de Chió A partir daqui, teremos:
Esta regra é uma aplicação direta do teorema de 2 − (1 ⋅ 0 ) 3 − ( 4 ⋅ 0 ) −1 − (2 ⋅ 0 )
Jacobi; permite abaixar a ordem de um determi-
nante para simplificar o seu cálculo. Para poder B = 3 − (1 ⋅ 0 ) 2 − ( 4 ⋅ 0 ) 2 − (2 ⋅ 0)
aplicar a regra de Chió, precisamos de uma ma- −1 − (1 ⋅ 2) 2 − ( 4 ⋅ 2) 3 − (2 ⋅ 2)
triz quadrada de ordem n ≥ 2, com aij = 1.
2 3 −1
Seguem as etapas:
Então: B = 3 2 2
• 1ª etapa: eliminamos da matriz dada a
linha i e a coluna j do elemento aij = 1; −3 −6 −1
• 2ª etapa: subtraímos de cada um dos Finalmente:
elementos restantes de A o produto det A = (–1)2+4 · det B = 23 Confira!
dos elementos eliminados que se en-
contram na sua linha e na sua coluna, Observações
obtendo, assim, uma matriz B de or- 1ª) Para facilitar, quando aplicamos a re-
dem n – 1; gra de Chió para o elemento igual a 1,
• 3ª etapa: o determinante de A é igual usamos a linha ou coluna com maior
a (–1)i+j · det B. quantidade de zeros.
Exemplo 2ª) Quando a matriz não apresenta ele-
mento igual a 1, podemos forçar o
Calcule o determinante da matriz A. aparecimento usando o teorema de
2 3 −1 0 Jacobi.
Exemplo
PV-13-11

1 4 2 1
A= Calcule o determinante de A.
3 2 2 0
−1 2 3 2  5 2 3
A = 4 2 0 
• Vamos aplicar a regra de Chió a partir do 2 3 5
elemento a24 = 1.
2 3 −1 0 • Para aplicar a regra de Chió, vamos fazer
1 4 2 1 aparecer 1 em a32 ; para isso, vamos multipli-
A= car a 1ª linha por –1 e somar com a 3ª linha,
3 2 2 0 obtendo a matriz B.
−1 2 3 2

43
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

 5 2 3  5 2 3
B =  4 2 0  det B =  4 2 0  =
 −3 1 2   −3 1 2 
3+2 5 − ( −3) ⋅ 2 3 − 2 ⋅ 2
• Agora, aplicamos a regra de Chió ao ele- = ( −1) =
mento a32 = 1 na matriz B. 4 − ( −3) ⋅ 2 0 − 2 ⋅ 2
11 −1
= −1 ⋅ = −1( −44 + 10) = 34
10 −4

Assim, obtemos det B = 34 = det A.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01.
Usando a regra de Chió, calcule o determinante da matriz abaixo.
 3 −3 −4 0 
2 5 4 3
A=
 −4 0 2 −2 
 
 −5 3 0 −4 

Resolução
Não tem elemento igual a 1; vamos provocar o seu aparecimento na posição a11 com a ajuda do
teorema de Jacobi.
Vamos somar à primeira linha a segunda linha multiplicada por –1. Teremos:
 3 −3 −4 0   1 −8 −8 − 3
2 5 4 3  2 5 4 3 
det A =  =
 −4 0 2 −2  −4 0 2 −2 
   
 −5 3 0 −4   − 5 3 0 −4 
PV-13-11

Usando a regra de Chió:


 1 −8 −8 − 3
 5 − 2 ⋅ ( −8 ) 4 − 2 ⋅ ( −8) 3 − 2 ⋅ ( −3) 
2 5 4 3  1+ 1  
det A =  = ( −1) ⋅ 0 − ( −4 ) ⋅ ( −8 ) 2 − ( −4 ) ⋅ ( −8 ) −2 − ( −4 ) ⋅ ( −3)
 −4 0 2 −2 
   3 − ( −5) ⋅ ( −8 ) 0 − ( −5) ⋅ ( −8 ) −4 − ( −5) ⋅ ( −3)
 −5 3 0 −4 
 21 20 9 
Assim: det A =  −32 −30 −14 

 −37 −40 −19 

Resolvendo com a regra de Sarrus:


det A = – 60 (que é a resposta)

44
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

CAPÍTULO 04 INVERSÃO DE MATRIZ


1. Inversão em que:
Na álgebra dos números reais, um número n é B é a matriz inversa de A ⇒ B = A–1
chamado de inverso de um número m e é indi- In é a matriz identidade de ordem n.
cado por m–1 se, e somente se, m · n = n · m = 1.
 3 −4
Assim, por exemplo, a matriz B =  é
Assim,
3 5 3 5 15
é inverso de , pois ⋅ = = 1  −2 3 
5 3 5 3 15
 3 4
inversa de A =  , pois:
Todo número real m ≠ 0 é invertível em rela-  2 3
ção à multiplicação, ou seja, sempre existe o
1  3 4  3 −4  1 0
número tal que: A ⋅B =  = =I
m  2 3  −2 3   0 1 2
1 1  3 −4  3 4  1 0
m⋅ = ⋅m = 1 B⋅ A =  = =I
m m  −2 3   2 3  0 1 2
O conceito de inversão é usado para resolver ou seja:
equações do tipo ax + b = 0. A ⋅ B = B ⋅ A = In
Observe o exemplo abaixo:
4x = 12 3. Obtenção
Multiplicando-se ambos os membros pelo in- 1º modo: a partir da definição.
verso de 4: Exemplo
 3 4
1 1 Obter a matriz inversa da matriz A =  ,
⋅ ( 4x ) = 12 ⋅  2 3
4 4 se existir.
Resolução
Pela propriedade associativa:  a b
Supondo que B =  é a matriz inversa
1   c d
 ⋅ 4 x = 3
4
da matriz A, temos:
Pela definição de inverso:
 3 1  a b  1 0
1 · x = 3 AB =  =
 2 1  c d  0 1
Pela propriedade do elemento neutro:
x = 3  3a + c 3b + d  1 0
PV-13-11

 2a + c 2b + d =  0 1
A necessidade de resolver equações matriciais
do tipo AX = B, em que A, X e B são matrizes, Assim:
fez com que se estendesse a teoria de inversão
de números reais para as matrizes. 3a + c = 1 3b + d = 1
 e 
2a + c = 1 2b + d = 1
2. Matriz inversa
Resolvendo os sistemas:
Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
Uma matriz B é chamada inversa de A se, e a = 1, b = –1, c = –2 e d = 3
somente se: Portanto:

A · B = B · A = In  1 −1
B=
 −2 3 

45
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Calculando: → finalmente, determinamos a matriz inver-


sa da matriz A:
 1 −1  3 1  1 0
B⋅ A =  =  1
 −2 3   2 1  0 1
1  0 2   0 3
A −1 = ⋅  =  
Portanto, a matriz A é invertível e sua inversa 6  −3 1  1 1

é a matriz:  2 6 
 1 −1 → fazemos a verificação:
B = A −1 = 
 −2 3   1
 1 3   0 3  1 0
AA −1 =   = =I
2º modo: é possível provar que a matriz inver-
 −2 0  − 1 1  0 1  2
sa de uma matriz A, caso exista, é dada por:
 2 6 
1
⋅ (cof
cof A )
t
A −1 =  1
det A  0 3  1 3 1 0 
A −1 A =   = =I
 − 1 1   −2 0  0 1  2
det A ≠ 0
 2 6 
cof A → matriz dos cofatores de A.
(cof A)t → matriz transposta da matriz dos co- Importante
fatores. Também chamada de matriz adjunta Para calcularmos o elemento bij da matriz in-
de A. versa da matriz A = (aij)m · n , aplicamos a fórmu-
Acompanhe a resolução de um exemplo. la abaixo, decorrente do teorema:
1 −2 1
Dada a matriz A =  bij = ⋅A
 , determine a sua det A ji
3 0 
inversa, se existir:
onde:
→ calculamos det A
Aji é cofator de aji
det A = 0 + 6 = 6 ≠ 0, logo existe a matriz in-
versa de A. Exemplo
→ determinamos a matriz dos cofatores de A: Determinar o elemento b23 da matriz inversa
A11 = (–1) · (0) = (–1) – 0 = 0
1 + 1 2 1 2 1
 2 .
A12 = (–1) · 3 = (–1) (3) = –3
1 + 2 de A = 0 3
0 0 1
A21 = (–1) · (–2) = (–1)(–2) = 2
2 + 1
PV-13-11

A22 = (–1) · (1) = (1)(1) = 1


2 + 2 Resolução
0 −3 det A = 1 · 3 · 1 = 3
cof A =  
2 1  1
b23 = ⋅A
det A 32
→ determinamos a transposta de cof A, isto
é, sua adjunta: 1 1
onde A 32 = ( −1)
3+ 2
⋅ = −2
0 2
0 2
(cof A )t =  −3 1
1
∴ b23 = ⋅ ( −2) = −
2

3 3

46
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 04.
3 6 
Encontre a matriz inversa da matriz A =  , Calcule, se existir, a inversa da matriz A.
1 2   1 2 4
se existir.
A =  0 2 1
Resolução  
 3 1 2
det A = 6 – 6 = 0, logo não existe a matriz inversa.
Resolução
02.
1º) Vamos calcular o determinante de A:
Mostre que, se uma matriz quadrada é invertí- 1 2 4 1 2

vel, então det A ≠ 0. det A = 0 2 1 0 2
Resolução 3 1 2 3 1
Se A é invertível, então: –24 –1 –0 +4 +6 +0
A–1 · A = I det A = – 15, logo A tem inversa
det (A–1 · A) = det I 2º) Matriz dos cofatores
 3 0 −6
(det A) (det A–1) = 1
cof A =  0 −10 5
Portanto, det A ≠ 0 e  
 −6 −1 2
1
det ( A −1 ) = 3º) Matriz adjunta (transposta da matriz dos
det A cofatores)
3 0 −6 
 
03. UFU-MG cof A = adj ( A ) =  0 −10 −1
t

 −6 5 2 
Considere o conjunto das matrizes da forma
 x − 3 x + k 4º) Cálculo da inversa
 1 , x ∈ .
x − 5 1
⋅ (cof A )
t
A−1 =
Determine o valor de k para o qual exista exata- det A
mente uma matriz não invertível nesse conjunto. Como det A = −15, temos:
Resolução  3 0 −6 
x −3 x +k  −15 −15 −15 
det A =  
1 x−5 3 −10 −1 
A −1 = 
 −15 −15 −15 
(x – 3) ( x – 5) – 1 (x + k) =  −6
 5 2 
= x2 – 8x + 15 – x – k = x2 – 9x + 15 – k
PV-13-11

 −15 −15 −15 


Para não se ter A–1, devemos ter det A = 0.
x2 – 9x + 15 – k = 0 Resposta
Como queremos uma matriz não invertível,
devemos ter Δ = 0:  1 2 
− 5 0
5 
Δ = (–9)2 – 4(1) (15 – k) = 0  
1 2 1 
81 – 60 + 4k = 0 A = −
−1
 5 5 15 
4k = –21  2
21  1 2
k=− − − 
4  5 3 15 
Resposta
21
Teremos k = − .
4

47
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

CAPÍTULO 05 SISTEMAS LINEARES


1. Introdução Observação
O estudo dos sistemas de equações lineares Em uma equação linear com 2 incógnitas,
é de fundamental importância em Mate- o conjunto solução pode ser representado
mática e nas ciências em geral. Você prova- graficamente pelos pontos de uma reta do
velmente já resolveu sistemas do primeiro plano cartesiano.
grau, mais precisamente aqueles com duas
equações e duas incógnitas.
Assim, por exemplo, na equação
Vamos ampliar esse conhecimento desen-
volvendo métodos que permitam resolver, 2x + y = 2
quando possível, sistemas de equações do algumas soluções são (1, 0), (2, –2), (3, –4),
primeiro grau com qualquer número de (4, –6), (0, 2), (–1, 4) etc.
equações e incógnitas. Esses métodos nos Representando todos os pares ordenados que
permitirão não só resolver sistemas, mas são soluções da equação dada, temos:
também classificá-los quanto ao número
y
de soluções.

A. Defi nição 4

Chama-se equação linear toda equação que 2


pode ser escrita na forma a1 · x1 + a2 · x2 + a3 · x3 1 2 3 4
+ ... + an · xn = b, em que a1, a2, a3, ..., an são nú- –1 x
meros reais (ou complexos) denominados coe-
–2
ficientes, x1, x2, x3, ... xn são as incógnitas e b é
chamado de termo independente. –4
Exemplo
–6
2 · x – y + z = 0
Coeficientes: 2, – 1 e 1
Incógnitas: x, y e z
D. Equação linear homogênea
Uma equação linear é chamada homogênea
Termo independente: 0
quando o seu termo independente for nulo.
B. Solução de uma equação linear Exemplo
Dada uma equação linear a1 · x1 + a2 · x2 + a3 · x3 + 2x1 + 3x2 – 4x3 + 5x4 – x5 = 0
... + an · xn = b, a sequência (n-upla) (α1, α2, α3, Observação
PV-13-11

..., αn) será denominada solução da equação


se a igualdade a1 · α1 + a2 · α2 + a3 · α3 + ... + an Toda equação homogênea admite como solu-
· αn = b for verdadeira. ção o conjunto ordenado de “zeros” que cha-
mamos solução nula ou solução trivial.
Exemplo
Exemplo
A terna ordenada (3, 2, –4) é uma solução da
equação linear 2 · x – y + z = 0, pois a igualdade (0, 0, 0) é solução de 3x + y – z = 0
2 · 3 – 2 + (–4) = 0 é verdadeira.
E. Equações lineares especiais
C. Conjunto Solução Dada a equação:
Chamamos de conjunto solução de uma equa- a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... anxn = b, temos:
ção linear o conjunto formado por todas as
suas soluções.

48
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

• Se a1 = a2 = a3 = ... = an = b = 0, ficamos 1º) Método da substituição:


com: 0x1 + 0x2 + 0x3 + ... 0xn, e, neste
caso, qualquer sequência (α1, α2, α3, ..., 2x + 3y = 8 (I)

αn) será solução da equação dada. x − y = −1 (II)
• Se a1 = a2 = a3 = ... = an = 0 e b ≠ 0, ficamos
com: 0x1 + 0x2 + 0x3 + ... 0xn= b ≠ 0, e, Da equação (II), obtemos x = y –1, que substi-
neste caso, não existem sequências de tuímos na equação (I)
reais (α1, α2, α3, ..., αn) que sejam solu-
2(y – 1) + 3y = 8 ⇒ 5y = 10 ⇒ y = 2
ção da equação dada.
Fazendo y = 2 na equação (I), por exemplo, ob-
2. Sistema linear 2 × 2 temos:
2x + 3 · 2 = 8 ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1
A. Definição e elementos Assim: S = {(1, 2)}
Chamamos de sistema linear 2 × 2 o conjunto
2º) Método da adição:
de equações lineares a duas incógnitas, consi-
deradas simultaneamente. 2x + 3y = 8 (I)

x − y = −1 (II)
Todo sistema linear 2 × 2 admite a forma geral
abaixo:
a1x + b1 y = c1 Multiplicamos a equação II por 3 e a adiciona-
 mos, membro a membro, com a equação I.
a2x + b2 y = c2

Um par (α1, α2) é solução do sistema linear 2x + 3y = 8
2 × 2 se, e somente se, for solução das duas 
equações do sistema. 3x − 3y = −3

Exemplo 5x 5
=5 ⇒ x = =1
 5
(3, 4) é solução do sistema
x − y = −1 Fazendo x = 1 na equação (I), por exemplo, ob-
 temos:
2x + y = 10
2 · 1 + 3y = 8 ⇒ y = 2
pois é solução de suas 2 equações: Assim: S = {(1, 2)}
(3) – (4) = –1 e 2 · (3) + (4) = 10
C. Sistema linear 2 × 2 com
B. Resolução de um sistema 2 × 2 infinitas soluções
PV-13-11

Resolver um sistema linear 2 × 2 significa Quando uma equação de um sistema linear


obter o conjunto solução do sistema. 2 × 2 puder ser obtida multiplicando-se a ou-
Os dois métodos mais utilizados para a re- tra por um número real, ao tentarmos resolver
solução de um sistema linear 2 × 2 são o esse sistema, chegamos numa igualdade que
método da substituição e o método da adi- é sempre verdadeira, independentemente das
ção. incógnitas. Nesse caso, existem infinitos pares
ordenados que são soluções do sistema.
Para exemplificar, vamos resolver o sistema
2 × 2 abaixo usando os dois métodos cita- Exemplo
dos. 2x + 3y = 8 (I)

2x + 3y = 8  −4x − 6y = −16 (II)

x − y = −1 Note que multiplicando-se a equação (I) por
(–2), obtemos a equação (II).

49
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Resolvendo o sistema pelo método da substi- Multiplicando-se a equação (I) por 2, obtemos:
tuição temos: 2x + 4y = 10, que tem os mesmos coeficientes
8 − 2x
Da equação (I), obtemos y = , que subs- da equação (II), porém os termos independen-
3 tes são diferentes.
tituímos na equação (II).
Se tentamos resolver o sistema dado pelo mé-
 8 − 2x  todo de substituição, obtemos uma igualdade
−4x − 6 ⋅  = −16 ⇒
 3  que é sempre falsa, independente das incóg-
nitas.
−4x − 2 (8 − 2x ) = −16 ⇒
−4x − 16 + 4x = −16 ⇒ x + 2y = 5 (I)

−16 = −16 2x + 4 y = 7 (II)
–16 = –16 é uma igualdade verdadeira e exis- 5−x
Da equação (I), obtemos y = , que substi-
tem infinitos pares ordenados que são solu- 2
ções do sistema. tuímos na equação (II)
 5   8
Entre outros, (1, 2) , (4 , 0 ) ,  , 1 e  0,  , e  5 − x
 2   3 2x + 4 ⋅  = 7⇒
 2 
são soluções do sistema.
2x + 2 ( 5 − x ) = 7 ⇒
Sendo α um número real qualquer, dizemos
 8 − 2α  2x + 10 − 2x = 7 ⇒
que  α ,  é solução do sistema. (Obte-
 3  10 = 7
8 − 2α 10 = 7 é uma igualdade falsa e não existe par
mos substituindo x = α na equação (I)).
3 ordenado que seja solução do sistema.
D. Sistema linear 2 × 2 com
nenhuma solução E. Classificação
Quando duas equações lineares têm os mes- De acordo com o número de soluções, um sis-
mos coeficientes, porém os termos indepen- tema linear 2 × 2 pode ser classificado em:
dentes são diferentes, dizemos que não existe • Sistemas impossíveis ou incompatí-
solução comum para as duas equações, pois veis: são os sistemas que não possuem
substituindo uma na outra, obtemos uma solução alguma.
igualdade sempre falsa. • Sistemas possíveis ou compatíveis: são
Exemplo os sistemas que apresentam pelo me-
nos uma solução.
2x + 3y = 6(I) e 2x + 3y = 5 (II)
Os sistemas possíveis são classificados em:
Substituindo a equação (I) na equação (II)
PV-13-11

obtemos: 6 = 5 que é uma igualdade falsa. • Sistemas possíveis determinados: se


Se num sistema 2 × 2 existir um número real possuem uma única solução.
que, multiplicado por uma das equações, re- • Sistemas possíveis indeterminados: se
sulta uma equação com os mesmos coeficien- possuem infinitas soluções.
tes da outra equação do sistema, porém com
termos independentes diferentes, dizemos 3. Sistema linear m × n
que não existe par ordenado que seja solução
do sistema. A. Definição e elementos
Exemplo Chamamos de sistema linear m x n ao con-
junto de m equações lineares a n incógnitas,
x + 2y = 5 (I) consideradas simultaneamente, que pode ser

2x + 4 y = 7 (II) escrito na forma:

50
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

a11x1 + a12x2 + a13x 3 + ... + a1nxn = b1 C. Sistema linear homogêneo


 Chamamos de sistema linear homogêneo
a21x1 + a22x2 + a23x 3 + ... + a2nxn = b2 aquele constituído apenas por equações ho-

a31x1 + a32x2 + a33x 3 + ... + a3nxn = b3 mogêneas, isto é, equações com termo inde-
 pendente nulo.

am1x1 + am2x2 + am3x 3 + ... + amnxn = bm Exemplo
x + 2y = 1
onde: 
x − y = 4
x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas; 2x − 3y = 0

aij, com 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n são os coeficientes
das incógnitas; bi, com 1 ≤ i ≤ m, são os termos (Observação
sistema 3 x 2)
independentes. Num sistema homogêneo com n incógnitas,
Exemplos a n-upla (0, 0, 0, ..., 0) sempre é uma solu-
ção, chamada solução nula ou solução tri-
1º)
vial do sistema.
x − 2y + 3z = 5

x + y − z = 2 D. Classifi cação de um sistema linear
(sistema 2 x 3) Do mesmo modo que classificamos os siste-
mas lineares 2 x 2, podemos classificar os sis-
2º) temas lineares m x n. Assim:
• Sistema impossível: não possui solução
x1 + 3x2 − 2x 3 + x 4 = 0
 alguma.
x1 + 2x2 − 3x 3 + x 4 = 2 • Sistema possível: apresenta pelo me-
x − x + x + x = 5 nos uma solução.
 1 2 3 4
• Sistema possível indeterminado: apre-
(sistema 3 x 4 ) senta infinitas soluções.
3º) • Sistema possível determinado: apre-
senta uma única solução.
 x + 2y = 1
 E. Matriz incompleta
x − y = 4
2x − 3y = 0 Chamamos de matriz incompleta do sistema

linear a matriz formada pelos coeficientes das
(sistema 3 x 2) incógnitas.
PV-13-11

B. Solução de um sistema linear a11 a12 a13 ... a1n



O conjunto ordenado de valores, (α1, α2, α3, ..., a21 a22 a23 ... a2n
αn) tal que fazendo: 
A = a31 a32 a33 ... a3n
x1 = α1, x2 = α2, x3 = α3, ..., xn = α de modo que 
as m equações fiquem satisfeitas, é chamado 
am1 am2 am3 ... amn
solução do sistema linear dado.
Chamamos de conjunto solução de um siste- Exemplo
ma linear o conjunto formado por todas as so- No sistema:
luções do sistema.
 x − y + 2z = 1
Resolver um sistema linear é encontrar o seu 
conjunto solução.  x+ z=0
 −x + y =5

51
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

A matriz incompleta é: Sendo A a matriz incompleta do sistema, cha-


mamos, respectivamente, as matrizes:
 1 −1 2 
A =  1 0 1   x1  b1 
   
 −1 1 0  x2  b2 
X = x 3 e B = b3 
 
   
   
F. Forma matricial
Consideremos o sistema linear m × n:
x 
 n
b 
 m
de matriz incógnita e matriz termos indepen-
a11x1 + a12x2 + a13x 3 + ... + a1nxn = b1 dentes.

a21x1 + a22x2 + a23x 3 + ... + a2nxn = b2 E2dizemos
x − 3y = 1que (I)a forma matricial do sistema é

a31x1 + a32x2 + a33x 3 + ... + a3nxn = b3 A · X = B, ou seja:
  x + 2y = 4 (II)
a11 a12 a13 ... a1n  x1  b1 
 De (I) ,obtemos:
am1x1 + am2x2 + am3x 3 + ... + amnxn = bm      
2x−a211 a22 a23 ... a2n  x2  b2 
y = a a a ... a  ⋅ x  = b 
3 31 32 33 3n
  3  3 

Substituindo
 em (II):     
a a a ... a  x  b 
 2mx1− 1m 2 m3 mn   n   m
x + 2⋅  =4
 3 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS x+
4x + 2
=4
3
01. 3x + 4x − 2 = 12
Resolva os sistemas pelo método da substitui- 7x = 14
ção: x=2
2x − 3y = 1
a.  Assim:
 x + 2y = 4
2⋅2 − 1
 x − 2y = 4 y= =1
b.  3
 −2 x + 4 y = −8 S = {(2,1)}
3 x − y = 2
c. 
6 x − 2y = 3  x − 2y = 4 (I)
b. 
Resolução  −2 x + 4 y = −8 (II)
PV-13-11

2x − 3y = 1 (I) De (I) , obtemos:


a. 
x−4
 x + 2y = 4 (II) y=
2
De (I) , obtemos:
Substituindo em (II):
2x − 1
y=  x − 4
3 −2x + 4 ⋅  = −8
 2 
Substituindo em (II):
−2x + 2 ⋅ ( x − 4 ) = −8
 2x − 1 
x + 2⋅  =4 −2x + 2x − 8 = −8
 3 
−8 = −8
4x + 2
x+ =4 Fazendo x = α na equação, (I) temos:
3
3x + 4x − 2 = 12 α−4
α − 2y = 4 ⇒ y =
7x = 14 2
52
x=2  α − 4  
S =  α ,  , ∀α ∈  
 2  
 2 
−2x + 2 ⋅ ( x − 4 ) = −8
−2Matrizes,
x + 2x − 8determinantes,
= −8 sistemas e progressões Matemática
−8 = −8
Fazendo x = α na equação, (I) temos:  2x − 3y = 4 (I)
α−4 b. 
α − 2y = 4 ⇒ y =  −6 x + 9y = −12 (II)
2 Multiplicando a equação (I) por 3 e fazendo a adi-
 α − 4   ção membro a membro das duas equações, ob-
S =  α ,
  , ∀α ∈  temos:
 2 
 6x − 9y = 12
3 x − y = 2 (I) ( + ) 
c.   − 6 x + 9y = − 12
6 x − 2y = 3 (II)
0=0
De (I), obtemos:
Fazendo x = α na equação (I) , temos:
y = 3x – 2
2α − 4
Substituindo em (II): 2α − 3y = 4 ⇒ y =
3
6x – 2(3x – 2) = 3  2α − 4  
S =  α ,  , ∀α ∈  
6x – 6x + 4 = 3  3  
4=3  x + 2y = 5 (I)
S={} c. 
2 x + 4 y = 8 (II)
02.
Multiplicando a equação (I) por –2 e fazendo a adi-
Resolva os sistemas pelo método da adição:
ção membro a membro das duas equações, obte-
3 x − y = 7 mos:
a. 
 x + 2y = 7  − 2x − 4 y = −10
 2x − 3y = 4
( + ) 
b.   2 x + 4 y = 8
 −6 x + 9y = −12 0 = −2
 x − 2y = 5
c.  S={ }
2 x + 4 y = 8
03.
Resolução Recebi R$ 48,00 em notas de 1 real e de 5 re-
3 x − y = 7 (I) ais. Se, no total, deram-me 20 notas, quantas
a.  notas de 1 real recebi?
 x + 2y = 7 (II) Resolução
Sendo x e y as quantidades respectivas de no-
Multiplicando a equação (I) por 2 e fazendo a tas de 1 e de 5 que recebi, temos:
PV-13-11

adição membro a membro das duas equações,


obtemos: x ⋅ 1 + y ⋅ 5 = 48
x + y = 20
6 x − 2y = 14
( + )  x + 5y = 48 (I)
 x + 2y = 7 
x + y = 20 (II)
7x = 21
Multiplicando a equação (II) por –5 e fazendo a adi-
x=3 ção membro a membro das duas equações, temos:
Substituindo em (I):  x + 5y = 48
3 · 3- y = 7 ( + ) 
 −5x − 5 y = −100
y=2
− 4x = −52 ⇒ x = 13
S = {(3, 2)}
Assim, recebi 13 notas de 1 real.
53
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

4. Regra de Cramer 2º) b1 · a22 – a12 · b2 é o determinante Dx da


matriz que obtemos substituindo a coluna dos
A regra de Cramer foi desenvolvida pelo ma-
coeficientes de x pela coluna dos termos inde-
temático suíço Gabriel Cramer (1704-1752).
pendentes na matriz incompleta do sistema:
Ela consiste num método para resolução de
sistemas lineares n x n (número de equações b1 a12
igual ao número de incógnitas) com o auxílio Dx = = b1 ⋅ a22 − a12 ⋅ b2
b2 a22
de determinantes.

A. A regra para um sistema 2 × 2 3º) a11 · b2 – b1 · a21 é o determinante Dy da


matriz que obtemos substituindo a coluna dos
Consideremos o sistema S nas incógnitas x e y: coeficientes de y pela coluna dos termos inde-
a11x + a12 y = b1 pendentes na matriz incompleta do sistema:
(S)  a11 b1
a21x + a22 y = b2 Dy = = a11 ⋅ b2 − b1 ⋅ a21
a21 b2
Vamos resolver este sistema pelo método da
substituição. Assim, podemos escrever:
1º) Isolando a incógnita x na 1ª equação, temos: Dx Dy
x= e y=
b −a y D D
a11x + a12 y = b1 ⇒ x = 1 12
a11
É fácil percebermos que os valores das incóg-
2º) Substituindo a incógnita x na 2ª equação, nitas x e y só serão determinados se D ≠ 0.
obtemos: Dessa forma, podemos escrever a regra de
Cramer para um sistema 2 x 2.
 b − a y
a21 ⋅  1 12  + a22 y = b2 a x + a12 y = b1
 a11  Um sistema (S:
S )  11
a21x + a22 y = b2
b1 · a21 – a12 · a21 · y + a11 · a22 · y = a11 · b2 é possível e determinado, e os valores das in-
a11 · a22 · y – a12 · a21 · y = a11 b2 – b1 a21 cógnitas são dados por:

a11 ⋅ b2 − b1 ⋅ a21 b1 a12 a11 b1


Assim: y = b2 a22 Dx a b Dy
a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 x= = e y = 21 2 =
a11 a12 D a 11 a12 D
3º) Substituindo a incógnita y na 1ª equação,
encontramos: a21 a22 a21 a22

b1 ⋅ a22 − a21 ⋅ b2 Se, e somente se, o determinante D, da matriz


x=
PV-13-11

a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 incompleta do sistema, for diferente de zero.


Exemplos
Então, a solução do sistema S é dada por:
1º) Resolver e classificar o sistema:
b ⋅ a − a ⋅b a ⋅b − b ⋅ a
x = 1 22 21 2 e y = 11 2 1 21 2x + 3y = 8
a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 
3x − 2y = −1
Notemos agora que:
Resolução
1º) a11 · a22 – a12 · a21 é o determinante D da
matriz incompleta do sistema: Calculemos, inicialmente, D, Dx e Dy:

a11 a12 2 3
D= = a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 D= = −4 − 9 = −13
a21 a22 3 −2
8 3
Dx = = −16 + 3 = −13
54 −1 −2
2 8
Dy = = −2 − 24 = −26
Matrizes,
2 determinantes,
3 sistemas e progressões Matemática
D= = −4 − 9 = −13
3 −2
8 3 a11 ... b1 ... a1n
Dx = = −16 + 3 = −13
−1 −2
a21 ... b2 ... a2n
2 8 
Dy = = −2 − 24 = −26
3 −1 a ... bn ... ann Dxi
xi = n1 =
a11 a12 ..... a1n D
Como D = –13 ≠ 0, o sistema é possível e de- (i = 1,2 ,,...
... ,n)
...,
terminado e: a21 a22 ... a2n
Dx −13 Dy −26 
x= = =1 e y= = =2 an an ... ann
D −13 D −13 1 2

Assim: S = {(1,2)} e o sistema é possível e de- Se, e somente se, o determinante D, da matriz
terminado. incompleta do sistema, for diferente de zero.
2º) Determinar m real, para que o sistema seja
possível e determinado: Exemplos
1º) Resolver e classificar o sistema:
2x + 3y = 5
 3x − y + z = 5
x + my = 2 
x + 3y = 7
Resolução 2x + y − 2z = −4

Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0, Resolução
em que:
Calculemos, inicialmente, D, Dx, Dy e Dz:
2 3 3 −1 1
D= = 2m − 3
1 m D = 1 3 0 = −18 + 0 + 1 − 6 − 0 − 2 = −25
3 2 1 −2
Assim: 2m − 3 ≠ 0 ⇒ m ≠
2 5 −1 1
Então, os valores reais de m, para que o sis- Dx = 7 3 0 = −30 + 0 + 7 + 12 − 0 − 14 = −25
tema seja possível e determinado, são dados −4 1 −2
pelos elementos do conjunto:
3 5 1
 3
m ∈|m ≠  Dy = 1 7 0 = −42 + 0 − 4 − 14 − 0 + 10 = −50
 2
2 −4 −2
3 −1 5
PV-13-11

B. A regra para um sistema n × n


Dz = 1 3 7 = −36 − 14 + 5 − 30 − 21 − 4 = −100
Podemos generalizar a regra de Cramer para 2 1 −4
um sistema n × n, do seguinte modo:
Um sistema S: Como D = –25 ≠ 0, o sistema é possível e de-
terminado e:
a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1
a x + a x + ... + a x = b Dx −25 Dy −50
 21 1 22 2 x= = = 1; y = = = 2;
(S) 
2n n 2
D −25 D −25
  
D 100
an x1 + an x2 + ... + ann xn = bn z= z = =4
 1 2
D −25
é possível e determinado, e os valores das Assim: S = {(1, 2, 4)} e o sistema é possível e
incógnitas xi (i = 1, 2, ..., n) são dados por: determinado.

55
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

2º) Determinar m real para que o sistema seja Então, os valores reais de m, para que o sis-
possível e determinado. tema seja possível e determinado, são dados
pelos elementos do conjunto:
 x + 2y + z = 5
 {m ∈|m ≠ 3}
2x − y + 2z = 5
3x + y + mz = 0

Resolução
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0.
Assim:
1 2 1
D = 2 −1 2 = −m + 12 + 2 + 3 − 2 − 4m
3 1 m
D = −5m + 15
Assim : − 5m + 15 ≠ 0 ⇒ m ≠ 3

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Dy ab (b – a)
y= =
D (a – b)(a + b)
Resolva o sistema:
– ab (a – b) ab
ax + by = a2 y= =–
 (a > 0, b > 0 e a ≠ b) (a – b)(a + b) a+b
bx + ay = b
2
Então, o conjunto solução é:
Resolução  a2 + ab + a2 ab  
Calculemos, inicialmente, D, Dx e Dy:
S = 
  ab
,−
a

+ b  
a b
D= = a2 − b2 = (a − b)(a + b) 5. Resolução de um sistema
b a
por substituição
a2 b
Dx = = a3 − b3 = (a − b) (a2 + ab + b2 ) Resolvemos um sistema linear m × n por subs-
b2 a tituição, do mesmo modo que fazemos num
sistema linear 2×2. Assim, observemos os
a a2
Dy = = ab2 − a2b = ab (b − a) exemplos a seguir.
PV-13-11

b b2
Exemplos
Como a ≠ b, a > 0 e b > 0, temos que: 1º) Resolver o sistema pelo método da subs-
tituição.
D = (a – b) (a + b) ≠ 0
Assim, o sistema é possível e determinado e: x + 2y − z = −1 (I)

Dx (a – b)(a2 + ab + b2) 2x − y + z = 5 (II)
x= = x + 3y − 2z = −4 III
D (a – b)(a + b)  ( )
a2 + ab + b2 Resolução
x=
a+b
Isolando a incógnita x na equação (I) e substi-
tuindo nas equações (II) e (III), temos:
x + 2y – z = –1 ⇒ x = –2y + z – 1

56
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Na equação (II): a forma simples do segundo exemplo, que


2(–2y + z – 1) – y + z = 5 ⇒ –5y + 3z = 7 (IV) denominamos “forma escalonada”, a reso-
Na equação (III): lução pelo método da substituição é rápida
e fácil.
(–2y + z – 1) + 3y – 2z = –4 ⇒ y – z = –3 (V)
Veremos, a seguir, como transformar um sis-
Tomando, agora, o sistema formado pelas tema linear m x n qualquer em um sistema
equações (IV) e (V): equivalente na “forma escalonada”.
 −5y + 3z = 7 (IV )
 6. Sistemas lineares escalonados
 y − z = −3 ( V )
Dizemos que um sistema linear é um sistema
Isolando a incógnita y na equação (V) e substi- escalonado quando:
tuindo na equação (IV), temos: 1º) em cada equação existe pelo menos um
y – z = –3 ⇒ y = z – 3 coeficiente não nulo;
–5 (z – 3) + 3z = 7 ⇒ z = 4 2º) o número de coeficientes nulos, antes do
primeiro coeficiente não nulo, cresce “da es-
Substituindo z = 4 na equação (V): querda para a direita, de equação para equa-
y – 4 = –3 ⇒ y = 1 ção”.
Substituindo y = 1 e z = 4 na equação (I): Exemplos
x + 2(1) – (4) = –1 ⇒ x = 1 2x + y − z = 3
1º) 2 2xx +
+ yy −− zz = =3 3
Assim: S = {(1, 1, 4)}  2 2y + 3z = 2
 2yy + z =
+ 3z = 2
3 2
2º) Resolver o sistema pelo método da subs-  x + 2y − 3 z = 4
tituição: xx + y −
+ 2y − 3 z = 4
2 3 z = 4
 y + 2z = 3
2º)  y + 2 z
y + 2z = 3 = 3
x + 3y − z = 1 (I) 
 z=1
  zz =
=1 1
 y + 2z = 10 (II) x + y + z + t = 5
 xx +
+ yy ++ zz ++ tt =
=5 5
 3z = 12 (II) 3º)  y − t=2
 y −
y − t=2 t = 2
2x1 + 3x2 − x 3 + x 4 = 1
Resolução 2 + 3x2 −
2xx1 + − xx 3 + + xx 4 ==11
1 3xx 2 + x33 − x 44 = 0
Na equação (III), obtemos:  2
+ xx 3 − − x4 = 0
4º)  xx22 + 3 3xx4 =
0
3z = 12 ⇒ z = 4  3x 4 =
=
5
5
 3x 44 = 5
Substituindo z = 4 na equação (II), obtemos:
y + 2 · 4 = 10 ⇒ y = 2
PV-13-11

Existem dois tipos de sistemas escalonados:


Substituindo z = 4 e y = 2 na equação (I), ob-
1º tipo: número de equações igual ao número
temos:
de incógnitas.
x + 3 · 2 – 4 =1 ⇒ x = –1
a11x1 + a12 x2 + a13x 3 + ... + a1n xn = b1
Assim: S {(–1, 2, 4)} 
 a22 x2 + a23x 3 + ... + a2n xn = b2
Observação 
 a33x 3 + ... + a3n xn = b3
Podemos observar que a resolução de siste- 
mas pelo método da substituição pode ser  .............................
demasiadamente longa e trabalhosa, quan-  amn xn = bn

do os sistemas não apresentam alguma for-
ma simplificada como no primeiro exemplo. Notemos que os sistemas desse tipo podem
No entanto, quando o sistema apresenta ser analisados pelo método de Cramer, pois

57
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

são sistemas n×n. Assim, sendo D o determi- • As incógnitas que não aparecem no
nante da matriz dos coeficientes (incompleta), início de nenhuma das equações do
temos: sistema, chamadas variáveis livres, de-
vem ser “passadas” para os segundos
a11 a12 a13 ... a1n  membros das equações. Obtemos, as-
 
0 a22 a23 ... a2n  sim, um sistema em que consideramos
D = 0 0 a33 ... a3n  = incógnitas apenas as equações que “so-
  braram” nos primeiros membros.
  • Atribuímos às variáveis livres valores li-
0 0 0 ... a  terais, na verdade “valores variáveis”, e
 mn 

D = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 ⋅... ann ≠ 0 resolvemos o sistema por substituição.


Exemplo
Como D ≠ 0, os sistemas desse tipo são possí- Resolver o sistema:
veis e determinados e, para obtermos a solu-
ção única, partimos da n-ésima equação que x + y + 2z = 1
nos dá o valor de xn; por substituição nas equa- 
 2y − z = 2
ções anteriores, obtemos sucessivamente os
valores de xn–1, xn–2, ..., x3, x2 e x1. Resolução
Exemplo A variável z é uma “variável livre” no sistema.
Resolver o sistema: Então:
2x + y − z + t = 5 (I) x + y = 1 − 2z
 
 x + z + 3t = 9 (II)  2y = 2 + z
 Fazendo z = α , temos:
 2z − t = 0 (III)
 3t = 6 (IV ) x + y = 1 − 2α
 
 2y = 2 + α
Resolução 2+α
2y = 2 + α ⇒ y =
Na equação (IV), temos: 2
3t = 6 ⇒ t = 2 2+α
Substituindo y = na 1ª equação, temos:
Substituindo t = 2 na equação (III), temos: 2
2+α −5α
2z –2 = 0 ⇒ z = 1 x+ = 1 − 2α ⇒ x =
2 2
Substituindo t = 2 e z = 1 na equação (II), te- Assim :
mos:
 5α 2 + α  
PV-13-11

y + 1 + 3 · 2 = 9 ⇒ y = 2 S =  − , , α  , α ∈ 
  2 2  
Substituindo t = 2, z = 1 e y = 2, na equação
(I), temos:
Observações
2x + 2 – 1 + 2 = 5 ⇒ x = 1
• Para cada valor real atribuído a, en-
Assim: S {(1, 2, 1, 2)} contramos uma solução do sistema,
2º tipo: número de equações menor que o nú- o que permite concluir que o sistema
mero de incógnitas. é possível e indeterminado.
Para resolvermos os sistemas lineares com o • A quantidade de variáveis livres que
número de incógnitas, devemos transformá- um sistema apresenta é chamada de
-los em sistemas do 1º tipo, do seguinte modo: grau de liberdade ou grau de inde-
terminação do sistema.

58
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 7. Escalonamento de um sistema
Resolva o sistema: Todo sistema linear possível pode ser transfor-
x + y + z = 4 (I) mado num sistema linear escalonado equiva-
 lente, através das transformações elementa-
 y + 2 z = 5 (II) res a seguir.
 3z = 3 (III)
 1ª) Trocar a ordem em que as equações apare-
Resolução cem no sistema.
Da equação (III): Exemplo
3z = 3 ⇒ z = 1 x + 3y = 2 2x − y = 5
(S) = 2x − y = 5  (S1 ) = x + 3y = 2
Substituindo z = 1 na equação (II):  
y + 2 · (1) = 5 ⇒ y = 3 2ª) Inverter a ordem em que as incógnitas apa-
Substituindo y = 3 e z = 1 na equação (I): recem nas equações.
x + (3) + (1) = 4 ⇒ x = 0 Exemplo
Assim:  x + 2y + z = 5 2y + z + x = 5
S = {(0, 3, 1)} (S) =  x + 2z = 1  (S1 ) =  2z + x = 1

02.  3x = 5  3x = 5
 
Resolva o sistema:
x + 3y − z = 4 3ª) Multiplicar (ou dividir) uma equação por
 um número real não nulo.
 3y + z = 1
Resolução Exemplo
x + 3y = 4 + z  x + 2y = 3  x + 2y = 3

 3y = 1 − z
(S) = 3  (S1 ) = 6x − 2y = 2
 x−y=1 
Fazendo z = α , temos :
Multiplicamos a 2ª equação de S por 2, para
x + 3y = 4 + α (I) obtermos S1.

 3y = 1 − α (II) 4ª) Adicionar a uma equação uma outra equa-
Da equação (II) : ção do sistema, previamente multiplicada por
um número real não nulo.
1−α
PV-13-11

3y = 1 − α ⇒ y = Exemplo
3
x + 3y = 5 x + 3y = 5
Substituindo y =
1−α
na equação (I) : (S) = 2  ( S1 ) = 
3  x+y=3  − 5y = −7
 1− α Multiplicamos a 1ª equação de S por –2 e a
x + 3⋅  =4+α
 3  adicionamos à 2ª equação para obtermos S1.
x +1−α = 4 + α Para transformarmos um sistema linear (S) em
x = 3 + 2α um outro, equivalente e escalonado (S1), se-
guimos os seguintes passos.
Assim :
1º) Usando os recursos das três primeiras
 1−α   transformações elementares, devemos obter
S =  3 + 2α , , α  α ∈ 
  3   um sistema em que a 1ª equação tem a 1ª in-
cógnita com o coeficiente igual a 1.

59
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

2º) Usando a quarta transformação elementar, devemos “zerar”todos os coeficientes da 1ª incóg-


nita em todas as equações restantes.
3º) “Abandonamos” a 1ª equação e repetimos os dois primeiros passos com as equações restan-
tes, e assim por diante, até a penúltima equação do sistema.
Exemplos
1º) Escalonar e classificar o sistema:
2x + y + z = 5

3x − y − 2z = −2
 x + 2y − z = 1

Resolução
2x + y + z = 5 x + 2y – z = 1 –3 –2
3x – y – 2z = –2 ~ 3x – y – 2z = –2
x + 2y – z = 1 2x + y + z = 5

x + 2y – z = 1 x + 2y – z = 1
~ –7y + z = –5 ~ –7y + z = –5
–3y + 3z = 3: –3 y – z = –1

x + 2y – z = 1 x + 2y – z = 1
~ y – z = –1 7 ~ y – z = –1
–7y + z = –5 – 6z = –12

O sistema obtido está escalonado e é do 1º tipo (nº de equações igual ao nº de incógnitas), por-
tanto, é um sistema possível e determinado.
2º) Escalonar e classificar o sistema:
3x + y + z = 3

2x − y + 3z = 5
8 x + y + z = 11

Resolução
3x + y – z = 3 y + 3x – z = 3 1 –1
PV-13-11

2x – y + 3z = 5 ~ –y + 2x + 3z = 5
8x + y + z = 11 y + 8x + z = 11

y + 3x − z = 3
 y + 3x − z = 3
  5x + 2z = 8  
 5 x + 2 z = 8 *  5x + 2z = 8
 ()
O sistema obtido está escalonado e é do 2º tipo (nº de equações menor que o nº de incógnitas),
portanto, é um sistema possível e indeterminado.

60
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

(*) A terceira equação foi eliminada do sistema, visto que ela é equivalente à segunda equação.
Se nós não tivéssemos percebido essa equivalência, no passo seguinte obteríamos na terceira
equação: 0x + 0z = 0, que é uma equação satisfeita para todos os valores reais de x e z.
3º) Escalonar e classificar o sistema:
2x + 5y + z = 5

 x + 2y − z = 3
4 x + 9 y − z = 8

Resolução
2x + 5y + z = 5 x + 2y – z = 3 –2 –4
x + 2y – z = 3 ~ 2x + 5y + z = 5
4x + 9y – z = 8 4x + 9y – z = 8

x + 2y – z = 3 x + 2y – z = 3
y + 3z = –1 –1 ~ y + 3z = –1 –1
y + 3z = –4 0y + 0z = –3

O sistema obtido é impossível, pois a terceira equação nunca será verificada para valores reais de y e z.
4º) Escalonar e classificar o sistema:
 x + 2y − 3 z = 4
x + 3y + z = 11


2x + 5y − 4z = 13
2x + 6y + 2z = 22

Resolução
x + 2y – 3z = 4 –1 –2 –2
x + 3y + z = 11
2x + 5y – 4z = 13
2x + 6y + 2z = 22

x + 2y – 3z = 4
y + 4z = 7 –1 –2

y + 2z = 5
PV-13-11

2y + 8z = 14

 x + 2y − 3 z = 4
 y + 4z = 7


 − 2z = −2
 0y + 0z = 0
 x + 2y − 3 z = 4

 y + 4z = 7
 − 2z = −2

61
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

O sistema obtido está na forma escalonada e é do (exemplo: 0x + 0y = 3). No entanto, se o sistema


1º tipo (número de equações igual ao número de é possível, nós sempre conseguimos um sistema
incógnitas), portanto, é um sistema possível e de- escalonado equivalente, que terá número de
terminado. equações igual ao número de incógnitas (possível
Observação e determinado), ou então o número de equações
será menor que o número de incógnitas (possível
Dado um sistema linear, sempre podemos “ten- e indeterminado).
tar” o seu escalonamento. Caso ele seja impos- Este tratamento dado a um sistema linear para a
sível, isto ficará evidente pela presença de uma sua resolução é chamado de método de elimina-
equação que não é satisfeita por valores reais ção de Gauss.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Escalone e resolva os sistemas abaixo: 02.
01. a + b + c = 12
3x + 2y + z = 10 
 3a − b + 2c = 14
 x + 2y + 2 z = 11 2a − 2b + c = −3

 x + y + z=6
 Resolução
Resolução a + b + c = 12

3x + 2y + z = 10 3a − b + 2c = 14
 2a − 2b + c = −3
 x + 2y + 2 z = 11 
 x + y + z=6
 a + b + c = 12

x + y + z = 6   −4 b − c = −22
  −4 b − c = −27
 x + 2y + 2 z = 11 
3x + 2y + z = 10
 a + b + c = 12

x + y + z = 6   −4 b − c = −22
 
 y + z=5  0 = −5
 − y − 2z = −8
 O sistema é impossível, pois a 3ª equação nun-
x + y + z = 6 ca será satisfeita.

 y + z=5 Assim: S = ∅
 − z = −3
 03.
PV-13-11

O sistema está escalonado e z = 3. Substituin- x + 2y − z = 4


do z = 3 na 2ª equação: 
3x − y + z = 5
y+3=5⇒y=2
Resolução
Substituindo z = 3 e y = 2 na 1ª equação:
 x + 2y − z = 4
x+2+3=6⇒x=1 
Portanto, teremos: 3x − y + z = 5
S = {(1,2,3)}  x + 2y − z = 4

 − 7y + 4z = −7

O sistema é indeterminado, sendo z a variável


livre, logo z = t:

62
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

–7y + 4t = –7 ⇒ 7y – 4 t = 7 Resolução
4t + 7 1 3
y= D= = a−6
7 2 a
Substituindo na 1ª equação : D = 0⇒a−6 = 0⇒a= 6
 4t + 7  14 − t Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e de-
x + 2 −t=4⇒x=
 7  7 terminado.
Por tan to : Para a = 6, temos:
 14 − t 4 t + 7   x + 3y = 5 –2 x + 3y = 5
S =  , , t , t ∈  ~
  7 7   2x + 6y = 1 0x + 0y = –9

que é um sistema impossível.


8. Discussão de sistemas lineares
Assim, temos:
Discutir um sistema linear é determinar quan-
do ele é: a ≠ 6 ⇒ SPD (Sistema possível e determinado)
• possível e determinado (solução única); a = 6 ⇒ SI (Sistema impossível)
• possível e indeterminado (infinitas so- 02.
luções);
Discutir, em função de a, o sistema:
• impossível (nenhuma solução), em fun-
ção de um ou mais parâmetros presen-  x + y − z=1

tes no sistema. 2x + 3y + az = 6
Estudaremos as técnicas de discussão de siste-  x + ay + 3z = 2

mas com o auxílio de exemplos.
Resolução
A. Sistemas com número de equações 1 1 −1
igual ao número de incógnitas D = 2 3 a = 9 + a − 2a + 3 − 6 − a2
Quando o sistema linear apresenta número de
1 a 3
equações igual ao número de incógnitas, para
discutirmos o sistema, inicialmente calcula-
mos o determinante D da matriz dos coeficien- D = 0 ⇒ – a2 –a + 6 = 0 ⇒ a = –3 ou a = 2
tes (incompleta), e: Assim, para a ≠ –3 e a ≠ 2, o sistema é possível
1º) Se D ≠ 0, o sistema é possível e determi- e determinado.
nado. Para a = –3, temos:
2º) Se D = 0, o sistema será possível e indeter- x + y – z = 1 –2 –1
PV-13-11

minado ou impossível.
2x + 3y – 3z = 3 ~
Para identificarmos se o sistema é possível, x – 3y + 3z = 2
indeterminado ou impossível, devemos conse-
guir um sistema escalonado equivalente pelo x + y – z = 1
método de eliminação de Gauss. ~ y – z = 1 4
Exemplos –4y + 4z = 1
01. x + y − z = 1
Discutir, em função de a, o sistema: 
  y −z =1
x + 3y = 5  y + z = 5 Sistema impossível
  ( )
2x + ay = 1

63
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Para a = 2, temos: Assim, temos:


x + y – z = 1 –2 –1
m ≠ +1 e m ≠ −1, ∀ k ∈ ⇒ SPD
2x + 3y + 2z = 3
x + 2y + 3z = 2 m = +1 e k = 0 ou k = 1 

x + y − z = 1 ou  ⇒ SPI

  y + 4z = 1 m = − 1 e k = 0 ou k = −1
 y + 4z = 1 m = +1 e k ≠ 0 ou k ≠ 1 


x + y − z = 1 ou  ⇒ SI

 y + 4z = 1 m = − 1 e k ≠ 0 ou k ≠ −1
(Sistema possível indeterminado)
Assim, temos: B. Sistemas com número de equações
diferente do número de incógnitas
a ≠ –3 e a ≠ 2 ⇒ SPD
Quando o sistema linear apresenta número de
a = –3 ⇒ SI equações diferente do número de incógnitas,
a = 2 ⇒ SPI para discuti-lo, devemos obter um sistema es-
03. calonado equivalente pelo método de elimina-
ção de Gauss.
Discutir, em função de m e k, o sistema:
Exemplos
mx + y = k
 01.
x + my = k
2
Discutir, em função de m, o sistema:
Resolução  x+y=3
m 1 
D= = m2 − 1 2x + 3y = 8
1 m  x − my = 3

D = 0 ⇒ m2 − 1 = 0 ⇒ m = +1 ou m = −1
Resolução
Assim, para m ≠ +1 e m ≠ –1, o sistema é pos- x + y = 3 –2 –1
sível e determinado. 2x + 3y = 8 ~
Para m = 1, temos: x – my = 3
x + y = k –1 x + y = k
2 ~ x + y = 3
x + y = k 0x + 0y = –k + k2
~ y = 2 1+m
Se –k + k2 = 0, ou seja, k = 0 ou k = 1, o sistema (–1–m) y = 0
é possível e indeterminado.
PV-13-11

Se –k + k2 ≠ 0, ou seja, k ≠ 0 ou k ≠ 1, o sistema  x+y=3



é impossível.  y=2
Para m = –1, temos:  0y = 2 + 2m

–x + y = k x – y = k2 1
~ 2 + 2m = 0 ⇒ m = – 1
x – y = k2 –x + y = k
Assim, temos:
x − y = k 2 m ≠ –1 ⇒ SI

ox + oy = k + k
2
m = –1 ⇒ SPD
Se k + k = 0, ou seja, k = 0 ou k = –1, o sistema
2

é possível e indeterminado.
Se k2 + k ≠ 0, ou seja, k ≠ 0 ou k ≠ –1, o sistema
é impossível.

64
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

02. x + 2y – z = 5
Discutir, em função de k, o sistema: y + z = 2
~ ÷ 4
4z = 0
 x + 2y − z = 5 (3+k)z = 0
2x + 5y + 3z = 12
 x + 2y – z = 5

3x + 7y + 2z = 17 ~
y + z = 2
5x + 12y + kz = 29 z = 0 –3–K
(3+k)z = 0
Resolução
x + 2y – z = 5 –2 –3 –5
 x + 2y − z = 5
 y + z=2
2x + 5y + 3z = 12 

3x + 7y + 2z = 17  z=0
5x + 12y + kz = 29  0z = 0

x + 2y – z = 5  x + 2y − z = 5

y + z = 2 –1 –2  y + z=2
~ 
y + 5z = 2  z=0
2y + (5+k)z = 4
Assim, para ∀ k ∈ , o sistema é possível e
determinado.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Da última equação tiramos b = 3 e teremos
Discuta, segundo os parâmetros a e b, o sistema: SPD; se b ≠ 3, teremos SI.
 x + 3y + z = 3 Resposta

 x − ay = 2 a ≠ –2 ⇒ SPD
2x + 3y − z = b a = –2 e b = 3 ⇒ SPI

Resolução a = –2 e b ≠ 3 ⇒ SI
1 3 1 02.
D = 1 −a 0 ⇒ D = 3a + 6 Discuta, segundo os valores de n, o sistema:
2 3 −1  a + 2b + c = 3
Se D ≠ 0, então a ≠ −2 e teremos SPD 
2a + 4b + 2c = n
PV-13-11

Se a = −2; teremoos:
Resolução
 x + 3y + z = 3
  a + 2b + c = 3
 x + 2y = 2  
2x + 3y − z = b 2a + 4b + 2c = n

 a + 2b + c = 3
Vamos usar a matriz associada para escalonar: 
0 + 0 + 0 = n − 6
1 3 1 3  1 3 1 3 
 1 2 0 2    0 −1 −1 −1  
    Pela última equação: n = 6 ⇒ SPI
 2 3 −1 b  0 −3 −3 −6 + b Resposta
1 3 1 3  n = 6 ⇒ SPI
 0 −1 −1 −1 
  n ≠ 6 ⇒ SI
 0 0 0 −3 + b

65
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

03. Fuvest-SP Vejamos alguns exemplos:


O sistema linear 01.
x + ky − 2z = 0 Classifique e resolva o sistema:

 x + y + z = 1 3x + y + z = 0
x − y − z = 3 
 x + 5y − z = 0
 x + 2y − z = 0
não admite uma única solução para que valor 
de k? Resolução
Resolução 3 1 1
Teremos: D = 1 5 −1 = −12
1 k −2 1 2 −1
D = 1 1 1 = 0 ⇒ 2k + 4 = 0 ⇒ k = −2
Como D ≠ 0, o sistema é possível e determina-
1 −1 −1 do admitindo só a solução trivial, logo:
Resposta S = {(0, 0, 0)}
Para k = –2, o sistema não terá uma única so- 02.
lução. Classifique e resolva o sistema:
C. Sistema linear homogêneo a + b + 2c = 0

Já sabemos que sistema linear homogêneo é a − 3b − 2c = 0
todo sistema cujas equações têm todos os ter- 2a − b + c = 0

mos independentes iguais a zero.
Resolução
São homogêneos os sistemas:
3x + 4 y = 0 1 1 2
S1  D = 1 −3 −2 = 0
x − 2y = 0
2 −1 1
 x + 2y + 2z = 0
 Como D = 0, o sistema homogêneo é indeter-
S2 3x − y + z = 0
5x + 3y − 7z = 0 minado.

Fazendo o escalonamento, temos:
Observe que a dupla (0, 0) é solução do sistema
a + b + 2c = 0 a + b + 2c = 0
S1 e a terna (0, 0, 0) é solução do sistema S2.  
Todo sistema linear homogêneo admite como a − 3b − 2c = 0  0 − 4b − 4c = 0
2a − b + c = 0 0 − 3b + 3c = 0
PV-13-11

solução uma sequência de zeros, chamada  


solução nula ou solução trivial. Observamos a + b + 2c = 0
também que todo sistema homogêneo é sem- 
pre possível podendo, eventualmente, apre-  0 + b + c = 0
sentar outras soluções além da solução trivial, 0 + 0 + 0 = 0

que são chamadas soluções próprias.
Teremos, então:
Discussão e resolução a + b + 2c = 0

Lembre-se que: todo sistema linear homo-  b+ c=0
gêneo tem ao menos a solução trivial, por-
fazendo c = t, teremos:
tanto será sempre possível.
b = – c ⇒ b = – t
a – t + 2t = 0 ⇒ a = –t

66
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Portanto: Resolução
S = {(–t, –t, t), t ∈ ) O sistema é homogêneo e, para apresentar so-
Note que variando, t obteremos várias solu- luções diferentes da trivial, devemos ter D = 0.
ções, inclusive a trivial para t = 0. 1 1 1
D = 1 −k 1 = k2 + 2k + 1 = (k + 1) = 0 ⇒ k = −1
2
03.
Determine k de modo que o sistema abaixo te- k −1 −1
nha solução diferente da trivial.
Resposta
x + y + z = 0
 k = –1
x − ky + z = 0
kx − y − z = 0

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. UFPR 02.
Para que o sistema A soma dos valores de k que tornam o sistema
2x + 5y − z = 0 x + y + z = 0
 
x + 10y − 2z = 0 kx + 3y + 4z = 0
6x − 15y + mz = 0 x + ky + 3z = 0
 
admita solução única, deve-se ter: indeterminado é:
a. m ≠ 1 a. –7
b. m ≠ 2 b. –2
c. m ≠ –2 c. 2
d. m ≠ 3 d. 7
e. m ≠ –3 e. 10
Resolução Resolução
Calculando o determinante da matriz incom- Devemos ter D = 0:
pleta:
1 1 1
2 5 −1
D = k 3 4 = k2 − 7k + 10 = 0
D = 1 10 −2 = 15m − 45
1 k 3
6 −15 m
PV-13-11

Para admitir solução única, devemos ter D ≠ 0, Resposta


logo 15m – 45 ≠ 0 ⇒ m ≠ 3 D
Resposta k2 – 7k + 10 = 0 ⇒ k = 5 ou k = 2
D Assim: soma = 5 + 2 = 7

67
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

03.  x − 2y + z = 0  x − 2y + z = 0
Resolva o sistema:  ∼
2x + 3y − 4z = 0 0 + 7y − 6z = 0
 x + 2y + z = 0 z é a var iável livre; fazendo z = t

2x − 3y − 4z = 0 6t
7y − 6 t = 0 ⇒ y =
Resolução 7
Substituindo na 1ª, teremos
O sistema deve ser escalonado, pois o número
de equações é menor que o número de incóg- 12t 5t
x− +t= 0⇒x =
nitas. 7 7
O sistema é in det er min ado, apresen tan do
a solução geral.
 5t 6t  
S =  , , t  , t ∈  
 7 7  

PV-13-11

68
Exercícios Propostos
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Capítulo 01
01. – Cada termo, a partir do terceiro, é igual
Escrever os dez primeiros termos da sequência à soma dos dois termos anteriores, isto é:
em cada caso, em que n ∈ e n > 1. Tn = Tn–2 + Tn–1
a. a1 = −2 e an = a(n−1) + 5 Se T18 = 2.584 e T21 = 10.946, então T22 é igual a:
a. 12.225
b. a1 = 2 e an = 2 ⋅ a(n−1) b. 13.530
02. c. 17.711
Escrever os dez primeiros termos da sequência d. 20.412
em cada caso, em que n∈*. e. 22.121
a. an = 5n –7 07. ENEM
b. an = 2n
O número mensal de passagens de uma de-
03. terminada empresa aérea aumentou no ano
Encontre a lei de recorrência de cada sequên- passado nas seguintes condições: em janeiro
cia abaixo. foram vendidas 33.000 passagens; em feve-
reiro, 34.500; em março, 36.000. Esse padrão
a. (12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; ...) de crescimento se mantém para os meses
b.  0; 3 ; 6 ; 9 ; 12 ; 15 ; 18 ; 21 ; 24 ; 27 ;… subsequentes.
 
5 5 5 5 5 5 5 5 5 Quantas passagens foram vendidas por essa
c. (2; 6; 18; 54; ...) empresa em julho do ano passado?
04. a. 38.000 d. 42.000
Encontre a fórmula do termo geral de cada se- b. 40.500 e. 48.000
quência abaixo. c. 41.000
a. (4; 8; 12; 16; 20; 24; 28; 32; 36; 40; ...) 08. ESPM-SP
b. (10; 10; 10; 10; 10; ...) Uma planta cresce 3 mm por dia. Se num do-
1 1 1 mingo sua altura era de 3 cm, podemos con-
c.  1; ; ; ; cluir que ela atingirá a altura de 27 cm numa:
 2 4 8 
a. 2ª feira d. 5ª feira
05. b. 3ª feira e. 6ª feira
Determine as somas: c. 4ª feira
10 09. ESPM-SP
a. ∑ n
PV-13-14

A figura abaixo mostra uma série de painéis


n=1
formados por uma faixa de ladrilhos claros en-
4
k ⋅ (k + 1) voltos em uma moldura de ladrilhos escuros.
b. ∑
k =2 5 ...

c. ∑ ( −1) ⋅ i
13 i

i=1 ( −1) ⋅ i
i Num desses painéis, o número de ladrilhos es-
curos excede o número de ladrilhos claros em
06. 50 unidades. A quantidade total de ladrilhos
Uma série de Fibonacci é uma sequência de desse painel é igual a:
valores definida da seguinte maneira: a. 126 d. 224
– Os dois primeiros termos são iguais à unidade, b. 172 e. 138
ou seja, T1 = T2 = 1. c. 156

71
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

10. Unicamp-SP c. an

No centro de um mosaico formado apenas por


pequenos ladrilhos, um artista colocou 4 la-
drilhos cinza. Em torno dos ladrilhos centrais,
o artista colocou uma camada de ladrilhos
brancos, seguida por uma camada de ladrilhos
cinza, e assim sucessivamente, alternando ca-
madas de ladrilhos brancos e cinza, como ilus- n
tra a figura abaixo, que mostra apenas a parte
central do mosaico. Observando a figura, po- an
demos concluir que a 10ª camada de ladrilhos d.
cinza contém:

n
1a camada cinza
1a camada branca
2a camada cinza
e. an

2a camada branca
3a camada cinza

a. 76 ladrilhos. c. 156 ladrilhos.


b. 148 ladrilhos. d. 112 ladrilhos.

11. UEA n
A representação gráfica mais adequada para
os primeiros termos de um progressão aritmé- 12. Unifor-CE
tica de razão r > 0 e a1 > 0 é:
an Chama-se progressão harmônica uma se-
a.
quência de números tais que seus inversos
constituem uma progressão aritmética. Assim
sendo, se os três primeiros termos de uma
progressão harmônica são 8, 5 e 40 , o seu
11
sexto termo é:
PV-13-14

a. 2
n
b. 40
an 17
b.
c. 3
7
d.
2
e. 4

72
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

13. PUC-PA Primeiramente, assuma que a receita não terá


Considere as sequências (1, 4, 7, 10, ..., 67) e variação nos próximos meses, e que as despe-
(8, 12, 16, 20, ..., 104). O número de termos sas serão reduzidas, mensalmente, em exatos
comuns a essas duas progressões é: R$ 45 mil. Escreva a expressão do termo geral
da progressão aritmética que fornece o va-
a. 5 lor da despesa em função de n, o número de
b. 6 meses transcorridos, considerando como mês
c. 7 inicial o corrente. Calcule em quantos meses a
d. 8 despesa será menor que a receita.
e. 9 17. UCS-RS
14. PUC-SP Sabendo que a sequência (1 – 3x, x – 2, 2x +1 ...)
é uma PA, então o décimo termo da PA (5 –3x,
O primeiro termo de uma progressão aritméti- x +7, ...) é:
ca é a1 = 1,4, e a razão é 0,3. O menor valor de
n, tal que an > 6, é: a. 62
a. 15 b. 40
b. 17 c. 25
c. 19 d. 89
d. 21 e. 56
e. 23 18. Cefet-MG
15. UFSCar-SP O valor de x para que os números log 4,
log (x + 7) e log (x + 6) estejam, nessa ordem,
Sejam as sequências (75, a2, a3, a4, ...) e em progressão aritmética é:
(25, b2, b3, b4, ...) duas progressões aritméti-
a. –10
cas de mesma razão. Se a100 + b100 = 496, então
a b. –5
100 é igual a:
b c. –3
100 d. 5
a. 273 e. 10
223 19. Insper-SP
269
b. Dado um número real positivo x, define-se
187 a sequência (log 4, log 8, log x). A sequência
dada é uma progressão aritmética se, e so-
c. 247 mente se, o valor de x for igual a:
187
a. 8 2
d. 258
PV-13-14

b. 12
191
236 c. 12 2
e. 171 d. 16
16. Unicamp-SP (modificado) e. 20
No mês corrente, uma empresa registrou uma
receita de R$ 600 mil e uma despesa de R$
800 mil. A empresa estuda, agora, alternativas
para voltar a ter lucro.

73
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

20. Mackenzie-SP 24. ESPM-SP


As medidas de um triângulo retângulo estão A soma dos n primeiros termos de uma sequên-
em progressão aritmética. Se b é a medida do cia numérica é dada pela expressão Sn = 8n2 – 1.
maior cateto, a área do triângulo é: Pode-se afirmar que seu décimo termo é igual
4 b2 a:
a.
3 a. 128
3b2 b. 132
b.
2 c. 146
c. 4b2 d. 150
d. 3b
2
e. 152
8
25. UFPB
e. b2
Na organização de um determinado rali, quan-
21. UFRGS-RS to à quilometragem diária a ser percorrida
A sequência (a1, a2, a3, a4, a5, ... a12) forma uma pro- pelas equipes participantes durante os 20 dias
gressão aritmética. Sabendo-se que a3 + a10 = 32, o da competição, ficou estabelecida a seguinte
valor da expressão log2(a1 + a12)3 é: regra. No primeiro dia, as equipes deveriam
a. 10 percorrer 500 km e, nos dias subsequentes,
deveriam percorrer 20 km a mais que no dia
b. 15 anterior.
c. 21
A partir dos dados apresentados, é correto
d. 26 afirmar que uma equipe, para completar a
e. 32 prova, deverá percorrer no mínimo:
22. Mackenzie-SP a. 14.000 km
Em uma sequência numérica, a soma dos n b. 13.800 km
primeiros termos é 3n2 + 2, com n natural não c. 13.600 km
nulo. O oitavo termo da sequência é: d. 13.400 km
a. 36 e. 13.200 km
b. 49 26. UFU-MG
c. 41
Dois ciclistas estão em fases distintas de pre-
d. 43 paração. O técnico desses atletas elabora um
e. 45 planejamento de treinamento para ambos, es-
23. FGV-SP tabelecendo o seguinte esquema:
Considere a sequência (4, 7, 1, 8, 9, 7, 6, ...). Ciclista 1: iniciar o treinamento com 4 km de
PV-13-14

O 3º termo da sequência é igual ao algarismo percurso e aumentar, a cada dia, 3 km a mais


da unidade da soma dos dois termos imedia- para serem percorridos.
tamente anteriores a ele, e essa mesma lógica Ciclista 2: iniciar o treinamento com 25 km de
de formação se preserva para os demais ter- percurso e aumentar, a cada dia, 2 km a mais
mos após o 3º. para serem percorridos.
a. Determine a soma dos 100 primeiros Sabendo-se que esses ciclistas iniciam o trei-
termos da sequência. namento no mesmo dia e que o término desse
b. Sendo n a quantidade de termos da treinamento se dá quando os atletas percor-
sequência até o n-ésimo termo, e Sn a rem a mesma distância em um mesmo dia,
soma desses n termos, determine o me- pode-se afirmar que ao final do treinamento o
nor valor de n para o qual Sn > 10.000. ciclista 1 percorre uma distância total, em km,
de:

74
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

a. 781 30. Unifesp


b. 714 As medidas dos ângulos internos de um po-
c. 848 lígono convexo de n lados formam uma pro-
d. 915 gressão aritmética em que o primeiro termo é
a1 e a razão é r > 0.
e. 761
Se a1 ≥ 25o­­ e se r ≥ 10o, obtenha o valor máxi-
27. Mackenzie-SP mo possível para n nas condições enunciadas.
Se a soma dos 20 primeiros termos da pro- a. Se o maior ângulo mede 160o e a razão
gressão aritmética (log x, log x3, ...) é 200, o é igual a 5o­­, obtenha o único valor pos-
valor de x4 é: sível para n.0
a. 2.000 31. Unifesp
b. 10.000
“Números triangulares” são números que po-
c. 100 dem ser representados por pontos arranjados
d. 1.000 na forma de triângulos equiláteros. É con-
e. 3.000 veniente definir 1 como o primeiro número
triangular. Apresentamos a seguir os primeiros
28. UFSCar-SP números triangulares.
Observe o padrão de formação das figuras nu-
meradas.

...
1 3 6 10

Se Tn representa o n-ésimo número triangu-


Figura 1 Figura 2 Figura 3
lar, então T1 = 1, T2 = 3, T3 = 6, T4 = 10, e assim
a. Sabendo-se que as figuras 1, 2 e 3 são for- por diante. Dado que Tn satisfaz a relação
madas, respectivamente, por 5, 13 e 25 Tn = Tn – 1 + n, para n = 2,3,4,..., pode-se deduzir
quadrados de área 1 cm2, calcule a área que T100 é igual a:
da figura 10 da sequência indicada.
a. 5.050
b. Seja x o número da figura x e f(x), o núme-
b. 4.950
ro de quadrados de 1 cm2 que compõem
essa mesma figura. Em relação à função f, c. 2.187
determine sua lei de formação e seus con- d. 1.458
juntos domínio e imagem. e. 729
29. ESPM-SP 32. Mackenzie-SP
PV-13-14

Considere a sequência de números naturais A média aritmética de 20 números em pro-


definida por: gressão aritmética é 40. Retirados o primeiro
a1 = 1 e o último termos da progressão, a média arit-
 mética dos restantes será:
an+1 = an + n, com n ∈ *
a. 20
Pode-se afirmar que o 100º termo dessa se- b. 25
quência é:
c. 30
a. 4.951
d. 35
b. 5.249
e. 40
c. 3.781
d. 2.957
e. 6.799

75
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

33. Mackenzie-SP
Ordem
Letras escritas
Observe a disposição, abaixo, da sequência de erro
dos números naturais ímpares.
1o UERJ
1ª linha → 1
2ª linha → 3,5 2o UERJUERJ
3ª linha → 7,9,11 3o UERJUERJUERJ
4ª linha → 13,15,17,19
4o UERJUERJUERJUERJ
5ª linha → 21,23,25,27,29
. .
........... .......................... . .
O quarto termo da vigésima linha é: . .
a. 395
b. 371 no UERJUERJUERJUERJ. . .UERJ

c. 387
O jogo terminará quando o número total de
d. 401
letras escritas por B, do primeiro ao enésimo
e. 399 erro, for igual a dez vezes o número de letras
34. Fuvest-SP escritas, considerando apenas o enésimo erro.
Considere uma progressão aritmética cujos Determine o número total de letras que foram
três primeiros termos são dados por escritas até o final do jogo.
a1 = 1 + x, a2 = 6x, a3 = 2x2 + 4, 36. Unir-RO
em que x é um número real. Uma dívida no valor de R$ 4.200,00 deve ser
a. Determine os possíveis valores de x. paga em 24 prestações mensais em progres-
são aritmética (PA). Após o pagamento de
b. Calcule a soma dos 100 primeiros ter- 18 prestações, há um saldo devedor de R$
mos da progressão aritmética corres- 1.590,00. Qual o valor da primeira prestação?
pondente ao menor valor de x encon-
trado no item a. a. 90
b. 80
35. Uerj
c. 70
Um jogo com dois participantes, A e B, obede-
ce às seguintes regras: d. 60
– antes de A jogar uma moeda para o 37. UFRN
alto, B deve adivinhar a face que, ao A direção de uma escola decidiu enfeitar o
cair, ficará voltada para cima, dizendo pátio com bandeiras coloridas. As bandeiras
PV-13-14

“cara” ou “coroa”; foram colocadas em linha reta, na seguinte


– quando B errar pela primeira vez, deve- ordem: 1 bandeira vermelha, 1 azul, 2 verme-
rá escrever, em uma folha de papel, a lhas, 2 azuis, 3 vermelhas, 3 azuis, e assim por
sigla UERJ uma única vez; ao errar pela diante.
segunda vez, escreverá UERJUERJ, e as- Depois de colocadas exatamente 99 bandei-
sim sucessivamente; ras, o número das de cor azul era:
– em seu enésimo erro, B escreverá n ve- a. 55
zes a mesma sigla.
b. 60
Veja o quadro que ilustra o jogo: c. 50
d. 45

76
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

38. UCS-RS 40. UFPR


Uma pessoa tomou a decisão de todos os dias Considere um conjunto de circunferências cujas
fazer uma caminhada e se programou da se- medidas dos raios, em milímetros, formam a
guinte forma: no primeiro dia, caminharia progressão aritmética 20, 21, 22, 23, ..., 150.
1.500 m e, em cada dia subsequente, 700 m a A respeito dessas circunferências, é correto
mais do que no dia anterior. afirmar:
Passados alguns dias, ela resolveu rever sua 01. O total de circunferências é 130.
programação, tendo em vista que, ao con-
02. O comprimento da maior dessas cir-
tinuar com a programação inicial, no 20o dia
cunferências é 15 vezes o comprimento
ela deveria caminhar _________ e, após essa
da menor.
caminhada, teria feito uma média diária de
_______. 04. As medidas dos diâmetros dessas cir-
cunferências, em milímetros, da menor
Assinale a alternativa cujos valores preenchem, para a maior, formam uma progressão
correta e respectivamente, as lacunas acima. aritmética de razão 2.
a. 14,8 km — 8,15 km 08. A soma dos comprimentos de todas
b. 13,3 km — 7,4 km as circunferências, em centímetros, é
c. 14,8 km — 7,4 km 2.227p.
d. 13,3 km — 6,65 km 41. Udesc
e. 15,5 km — 7,75 km Considere os números reais a, b e c, que fa-
39. Unicamp-SP zem com que as sequências S1 = (2c, a, 7a),
S2 = (b, c, 2c – 1) e S3 = (4b, a – c, –2c ) se-
Considere a sucessão de figuras apresentada a jam três progressões aritméticas de razões r1,
seguir. Observe que cada figura é formada por r2 e r3, respectivamente. Então a sequência
um conjunto de palitos de fósforo. S = (r1, r2, r3) é uma progressão:
a. geométrica, com razão igual a –2.
b. aritmética, com razão igual a –6.
c. aritmética, com razão igual a –2.
1
Figura 1 Figura 2 Figura 3
d. aritmética, com razão igual a - .
2
a. Suponha que essas figuras representem 1
e. geométrica, com razão igual a - .
os três primeiros termos de uma suces- 2
são de figuras que seguem a mesma lei 42. Unisc-RS
de formação. Suponha também que F1,
F2 e F3 indiquem, respectivamente, o nú- Estima-se que o crescimento de uma popu-
PV-13-14

mero de palitos usados para produzir as lação se dê em progressão geométrica. Sob


figuras 1, 2 e 3 e que o número de fósfo- essas condições, se, no ano de 2002, a popu-
ros utilizados para formar a figura n seja lação era de 110 mil habitantes e, no ano se-
Fn. Calcule F10 e escreva a expressão geral guinte, essa população teve um aumento de
de Fn. 11 mil habitantes, qual é a estimativa espera-
da do número total de habitantes para o ano
b. Determine o número de fósforos neces-
de 2004?
sários para que seja possível exibir con-
comitantemente todas as primeiras 50 a. 140.000
figuras. b. 128.100
c. 135.000
d. 133.100
e. 132.000

77
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

43. UFF-RJ y
Considere a sequência (x1, x2, ..., xn) tal que
1
x1 = e xn + 1 = 0,5 xn. Determine o valor de i de
2
1 10
modo que xi = .
2
44. UFRN
As áreas dos quadrados a seguir estão em pro-
gressão geométrica de razão 2. –2 0 2 x

Considerando-se que as abscissas dos pontos


da sequência estão em progressão aritmética
crescente, suas ordenadas estão em progres-
são:
a. aritmética de razão a.
2
b. aritmética de razão a.
3
2
c. geométrica de razão .
Podemos afirmar que os lados dos quadrados 3
estão em: 2
d. geométrica de razão a.
a. progressão aritmética de razão 2. 3
b. progressão geométrica de razão 2. 2
e. geométrica de razão a 3 .
c. progressão aritmética de razão 2 .
47. UEM-PR
d. progressão geométrica de razão 2.
As distâncias entre quatro retas paralelas, a, b,
45. Insper-SP c e d (nessa ordem), estão em progressão geo-
Dado um número real positivo x, define-se a métrica de razão 3 .
sequência (log 4, log 8, log x). 2
A sequência dada é uma progressão geomé- Tomando-se uma transversal t a essas quatro
trica se, e somente se, o valor de x for igual a: retas, obtemos, respectivamente, intersec-
ções A, B, C e D. Então, a razão da medida do
a. 12 2
segmento AB pela medida do segmento CD é:
b. 16
a. 3
PV-13-14

c. 16 2 2
d. 32
b. 9
e. 32 2 4

46. UFRGS-RS c. 4
9
Uma sequência de pontos foi tomada sobre o
d. 2
gráfico da função exponencial de base a, como
indica a figura a seguir. 3
e. 81
8

78
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

48. UFSCar-SP 52. AFA-SP


Selecionando alguns termos da PA (0, 2, 4, 6, De um dos lados de uma avenida retilínea,
8, ...n), formamos a PG (2, 8, 32, 128, ..., p). estão dispostos alguns postes nos pontos
Se a PG formada possui 100 termos, o número P1, P2 ..., Pi, i ∈.
mínimo de termos da PA é: Do outro lado dessa mesma avenida, estão
a. 2197 dispostas algumas árvores nos pontos A1, A2
b. 2198 – 1 ..., Aj, j ∈.
c. 2198 • P1P2 = 3 dam
d. 2198 + 1
e. 2199 • P1Pi = 63 dam
49. ESPM-SP ( )
• P1P2 , P2P3 ,... é uma progressão aritmética
A sequência (x, 4, y, z) é uma progressão geo-
finita de razão 3.
métrica e (x, y, z –2) é uma progressão aritmé-
tica, com y < 0. O valor de z é:
• A1 A j = P1Pi
a. 2
b. 2 2 ( )
• A1 A2 , A2 A 3 , ... é uma progressão geométri-
c. 16 ca finita de razão 2.
d. 8 •i=j
e. 4 2 Com base nessas informações, é correto afir-
50. FGV-SP mar que a maior distância entre duas árvores
A sequência de termos positivos (a1, a2, a3, ... consecutivas é, em dam, igual a:
an, ...) é uma progressão geométrica de razão a. 63
igual a q. Podemos afirmar que a sequência b. 32
(Iog a1, Iog a2, Ioga3, ...log an...) é: c. 18
a. uma progressão aritmética de razão q. d. 16
b. uma progressão geométrica de razão q.
53. PUC-SP
c. uma progressão geométrica de razão
log q. A sequência (4x, 2x + 1, x – 1) é uma PG. Então,
o valor de x é:
d. uma progressão aritmética de razão log
q. 1
a. –
e. uma progressão aritmética de razão 8
(Iog a1 – log q). b. – 8
PV-13-14

51. Mackenzie-SP c. – 1
Em uma sequência de quatro números, o pri- d. 8
meiro é igual ao último; os três primeiros, em 1
e.
progressão geométrica, têm soma 6, e os três 8
últimos estão em progressão aritmética. Um
possível valor da soma dos quatro termos des- 54. Cesgranrio-RJ
sa sequência é: Se x e y são positivos e x, xy, 3x estão, nessa
a. 10 ordem, em PG, então o valor de y é:
b. 18 a. 2 . d. 3
c. 12 b. 2 e. 9
d. 14 c. 3
e. 20

79
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

55. 1
c. -
Calcular o número de termos da progressão 243
1 1  d. - 1
geométrica  ; ;1; ... ; 729 .
9 3 27

56. UFla-MG 1
e. -
81
Um naturalista observou que o número de ra- 59. UEPB
mos de uma espécie arbórea cresce como uma
progressão geométrica ao longo dos anos. Se A sequência de números reais
o número de ramos em certo ano é igual à
x − 2, x2 + 11 , x + 7 é uma progressão geomé-
soma dos números de ramos dos dois anos an-
teriores, qual a razão dessa progressão? trica cujo oitavo termo é:
1+ 5 a. 396
a. b. 390
2
c. 398
b. 5
d. 384
c. 2 e. 194
d. 1 60. UFF-RJ
2
Numa progressão geométrica (PG) decrescen-
e. 1 - 2 te, o primeiro termo é um número real positi-
2 vo e cada termo, a partir do terceiro, é igual à
sexta parte da soma dos dois termos imedia-
57. IME-RJ tamente anteriores. Determine a razão dessa
PG.
Seja ai um dos termos da progressão geomé-
61. Unicamp-SP modificado
 1 1 
trica com oito elementos  2, 1, , , ... , e No mês corrente, uma empresa registrou
 2 4  uma receita de R$ 600 mil e uma despesa de
S = log2 a1 + log2 a2 + ... + log2 a8. R$ 800 mil. A empresa estuda, agora, alterna-
S tivas para voltar a ter lucro.
Se b = e f(x) = x + 2b + 2x − b , o valor de
−5 Suponha, que a receita aumentará 10% a cada
f(1) será: mês, ou seja, que a receita obedecerá a uma
a. – 7 progressão geométrica (PG) de razão 11 . Nes-
b. 7 10
PV-13-14

c. 11 se caso, escreva a expressão do termo geral


dessa PG em função de n, o número de meses
d. – 11 transcorridos, considerando como mês inicial
e. 1 o corrente. Determine qual será a receita acu-
58. UFTM-MG mulada em 10 meses. Se necessário, use 1,12
= 1,21; 1,13 ≈ 1,33 e 1,15 ≈ 1,61.
O quarto termo de uma progressão geomé-
trica descrita pela sequência an = (–3)–n, com
n ∈ , é:
a. 1
27
1
b.
81

80
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

62. UFF-RJ bancárias recorrentes. Se desejo me aposen-


Ao entrar na sala de aula, um professor de ma- tar após 30 anos com aplicações mensais fixas
temática encontrou as seguintes afirmações e ininterruptas neste investimento, o valor
escritas no quadro: aproximado, em reais, que devo disponibilizar
mensalmente é:
I. Se x é um número real, então x2 = x
Dado: 1,01361 ≈ 36
II. Se a e b são números reais, a ≠ 0 e
b a. 290,00.
a · x > b, então x > . b. 286,00.
a
21 c. 282,00.
322 − 1
III. ∑ 3n = (1 + 3 + 32 + ... + 321 ) = d. 278,00.
n= 0 2
e. 274,00.
IV. Se p e q são números reais tais que
log p2 = log q2, então p = q. 66. Vunesp
Diga se cada uma das afirmações acima é ver- No dia 1o de dezembro, uma pessoa enviou
dadeira ou falsa. Justifique as suas respostas. pela Internet uma mensagem para x pessoas.
No dia 2, cada uma dessas pessoas que rece-
63. UEL-PR beu a mensagem no dia 1o enviou a mesma
Você tem um dinheiro a receber em pagamentos para outras duas novas pessoas. No dia 3,
mensais. Se você recebesse R$ 100,00 no primei- cada pessoa que recebeu a mensagem no dia
ro pagamento e, a partir do segundo pagamen- 2 também enviou a mesma para outras duas
to, você recebesse R$ 150,00 a mais do que no novas pessoas. E assim sucessivamente. Se, do
pagamento anterior, receberia todo o dinheiro dia 1o até o final do dia 6 de dezembro, 756
em 9 pagamentos. Porém, se o valor do primeiro pessoas haviam recebido a mensagem, o valor
pagamento fosse mantido, mas, a partir do se- de x é:
gundo pagamento, você recebesse o dobro do a. 12
que recebeu no mês anterior, em quantos paga- b. 24
mentos receberia todo o dinheiro?
c. 52
a. 4
d. 63
b. 6
e. 120
c. 8
d. 10 67. UFPR
e. 12 Um quadrado está sendo preenchido como
mostra a sequência de figuras abaixo:
64. PUC-SP
A soma dos n primeiros termos da sequência
(6, 36, 216,..., 6n,...) é 55.986. Nessas condi-
PV-13-14

ções, considerando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, Quadrado Passo 1 Passo 2 Passo 3
o valor de log n é: original
a. 0,78
No passo 1, metade do quadrado original é pre-
b. 1,08 enchido. No passo 2, metade da área não co-
c. 1,26 berta no passo anterior é preenchida. No passo
d. 1,56 3, metade da área não coberta nos passos ante-
e. 1,68 riores é preenchida, e assim por diante.
a. No passo 4, que percentual do quadra-
65. Vunesp
do original estará preenchido?
Desejo ter, para minha aposentadoria, 1 mi- b. Qual é o número mínimo de passos ne-
lhão de reais. Para isso, faço uma aplicação cessários para que 99,9% do quadrado
financeira, que rende 1% de juros ao mês, já original seja preenchido?
descontados o imposto de renda e as taxas

81
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

68. Unicamp-SP a. 1 d. 25
Suponha que, em uma prova, um aluno gaste, b. 10 e. 5
para resolver cada questão, a partir da segun- c. 20
da, o dobro de tempo gasto para resolver a
questão anterior. Suponha ainda que, para re- 72. UPE
solver todas as questões, exceto a última, ele
tenha gasto 63,5 minutos e para resolver todas Júnior marcou com Daniela às 15 horas para
as questões, exceto as duas últimas, ele tenha juntos assistirem a um filme, cuja sessão se ini-
gasto 31,5 minutos. Calcule: cia às 16 horas. Como às 15 horas Daniela não
chegou, Júnior resolveu esperar um tempo t1
a. o número total de questões da referida
igual a 15 minutos e, após isso, um tempo t2
prova;
b. o tempo necessário para que aquele igual a 1 de t1 e, logo após, um tempo t3 igual
aluno resolva todas as questões da pro- 4
va. a 1 de t2, e assim por diante. Daniela não che-
69. UEL-PR 4
gou para o encontro.
Os divisores positivos do número 310 são 30, 31,
32, 33 etc. A soma de todos esses divisores é: Por quanto tempo Júnior esperou até ir em-
bora?
a. 3 - 1
11

2 a. 1 hora. d. 30 minutos
b. 1 dia. e. 45 minutos
b. 3 - 1
10
c. 20 minutos
2
73.
c. 3 - 1
9

2 Um quadrado de lado igual a um metro é di-


d. 310 vidido em quatro quadrados idênticos. Repe-
te-se esta divisão com os quadrados obtidos
e. 310 – 1 e assim sucessivamente por n vezes. A figura
70. UFPB abaixo ilustra as quatro primeiras etapas desse
Hélio comprou, em uma loja, uma máquina de processo. Quando n → ∞, a soma em metros
lavar roupas, no seguinte plano de pagamen- dos perímetros dos quadrados destacados em
to: 10 parcelas, sendo a primeira de R$ 256,00 todas as etapas é:
e o valor de cada parcela, a partir da segunda,
correspondendo a 50% do valor da anterior. Hé-
lio pagou pela máquina de lavar o valor total de: 1m
a. R$ 511,75
PV-13-14

b. R$ 511,50
c. R$ 511,00 Primeira etapa Segunda etapa
d. R$ 510,50
e. R$ 510,00

71. ESPM-SP
Seja S = (a1, a2, a3, ..., an, ...) a sequência defini-
Terceira etapa Quarta etapa
da por a1 = 5 e an+1 = an para n ≥ 1.
a. 4 d. 10
O produto dos infinitos termos dessa sequên-
b. 6 e. 12
cia é igual a:
c. 8

82
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

74. Acafe-SC 77. FGV-SP ∞


9
Uma certa epidemia, causada por vírus, atin- As raízes da equação ∑ x2k = 8 têm soma
k=0
giu uma cidade. No primeiro dia foram regis-
trados 60 casos; no segundo dia, 180 novos igual a:
casos; no terceiro, 540; e, nos dias subsequen- a. –3
tes, o número de novos casos se manteve na b. –2
mesma progressão.
c. –1
a. A estimativa para ocorrência de 14.580
novos casos se dará no: d. 0
( ) A ⇒ 8º dia e. 1
( ) B ⇒ 5º dia 78. ESPM-SP
( ) C ⇒ 7º dia Num plano cartesiano, toma-se uma série de
( ) D ⇒ 6º dia infinitos triângulos retângulos isósceles, o pri-
meiro com catetos medindo 4, o segundo com
( ) E ⇒ 10º dia catetos medindo 2 e assim por diante, repre-
b. Qual o total de casos até o 6º dia? sentados na cor escura na figura a seguir:
75. Mackenzie-SP y

A soma dos valores inteiros negativos de x, para


x x x 4
os quais a expressão 2 + + + + ... é um
2 4 8
número real, é: 2
a. – 1 1
b. – 2
c. – 3 1 2 4 x

d. – 4 A soma das áreas de todos esses triângulos é


e. – 5 igual a:
76. Vunesp a. 32
3
Divide-se, inicialmente, um quadrado de lado
com medida unitária em 9 quadrados iguais, b. 21
traçando-se dois pares de retas paralelas aos 2
lados. Em seguida, remove-se o quadrado cen-
tral. Repete-se este processo de divisão, para c. 43
os quadrados restantes, n vezes. 4
54
PV-13-14

Observe o processo para as duas primeiras di- d.


visões: 5
Quadrado de
lado unitário 1a divisão 2a divisão
79. Unifesp
No interior de uma sala, na forma de um
paralelepípedo com altura h, empilham-se

cubos com arestas de medidas 1, 1 , 1 , 1 , e


3 9 27
assim por diante, conforme mostra a figura.
Quantos quadrados restarão após as n divisões
sucessivas do quadrado inicial e qual a soma
das áreas dos quadrados removidos, quando n
cresce indefinidamente?

83
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

81.
A sequência (a1; a2; a3; ...; an; ...) é uma PA de
razão r. Assinale a alternativa falsa.
1 a. a7 = a2 + 5r
9 1 b. a11 = a4 + 7r
3
c. a3 = a6 – 3r
h
1 a +a
d. a3 = 1 5
2
e. a5 = a2 + a3
82.
O menor valor para a altura h, se o empilha- A sequência (a1; a2; a3; ...; an; ...) é uma PA de
mento pudesse ser feito indefinidamente, é: razão a76 – a29. Assinale a alternativa que indica
a76 – a29 em função de r.
a. 3
5 a. –45r
b.
2 b. –47r
c. 45r
c. 7
3 d. 47r
d. 2 e. 48r
e. 3 83.
2
Determine o valor de a38 + a64 em uma PA em
80. UEL-PR que a1 + a101 = 96.
Na figura abaixo, o lado do quadrado maior 84.
mede 1 e os outros quadrados foram construí- Determine o termo central de uma P.A. finita
dos de modo que a medida do respectivo lado com número ímpar de termos, em que o pri-
seja a metade do lado do quadrado anterior. meiro termo é 2 e o último termo é 48.
85. Fuvest-SP
Seja x > 0 tal que a sequência a1 = log2 x,
a2 = log4 (4x), a3 = log8 (8x) forme, nessa or-
dem, uma progressão aritmética. Então, a1 +
1 1 1 1 a2 + a3 é igual a:
2 4 8
a. 13
Imaginando que a constituição continue in- 2
PV-13-14

definidamente, a soma das áreas de todos os b. 15


quadrados será: 2
a. 2
c. 17
4 2
b.
3
d. 19
c. 3 2
2
e. 21
d. 3 2
15
e.
8

84
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

86. UFPA 90.


Três números estão em PA. A soma desses nú- Em uma sequência, cada termo, a partir do
meros é 15 e o seu produto é 105. Qual a dife- terceiro, é igual à soma dos dois termos ante-
rença entre o maior e o menor? riores. Se o primeiro termo vale 18 e o sétimo
a. 4 termo vale 122, então o segundo termo da se-
quência é:
b. 5
a. 2
c. 6
b. 4
d. 7
c. 6
e. 8
d. 8
87. AFA-SP
e. 10
Sejam as sequências de números reais (–3, x, y, ...),
que é uma progressão aritmética de razão r, e 91. FGV-SP
(x, y, 24, ...), que é uma progressão geométrica Guilherme pretende comprar um apartamen-
de razão q. to financiado cujas prestações mensais for-
r mam uma progressão aritmética decrescente;
O valor de pertence ao intervalo:
q a primeira prestação é de R$ 2.600,00 e a últi-
ma, de R$ 2.020,00.
 1
a. 0,  A média aritmética das prestações é um valor:
 2
a. entre R$ 2.250,00 e R$ 2.350,00.
1
b.  ,1  b. entre R$ 2.350,00 e R$ 2.450,00.
 2 
c. menor que R$ 2.250,00.
c. [1, 2[ d. maior que R$ 2.450,00.
d. [2, 3[ e. impossível de determinar com as infor-
88. IME-RJ mações dadas.
O segundo, o sétimo e o vigésimo sétimo ter- 92. FGV-SP
mos de uma progressão aritmética (PA) de Um poço de petróleo que produz 100 barris de
números inteiros, de razão r, formam, nesta petróleo bruto por mês se esgotará em 1 ano.
ordem, uma progressão geométrica (PG), de Em cada mês, o preço se mantém constante e
razão q, com q e r ∈*(natural diferente de é dado por f(x) = 69,8 + 0,2x dólares por bar-
zero). Determine: ril, em que x = 1 representa o 1º mês, x = 2 o
a. o menor valor possível para a razão r; 2º mês, e assim por diante. Qual será a receita
b. o valor do décimo oitavo termo da PA, total proporcionada pelo poço, até se esgotar?
para a condição do item a. 93. ENEM
PV-13-14

89. EFOMM O trabalho em empresas de festas exige dos


Se a sequência de inteiros positivos (2, x, y) profissionais conhecimentos de diferentes
é uma progressão geométrica e (x + 1, y, 11) áreas. Na semana passada, todos os funcioná-
uma progressão aritmética, então o valor de rios de uma dessas empresas estavam envolvi-
x + y é: dos na tarefa de determinar a quantidade de
estrelas que seriam utilizadas na confecção de
a. 11 um painel de Natal.
b. 12
Um dos funcionários apresentou um esboço
c. 13 das primeiras cinco linhas do painel, que terá,
d. 14 no total, 150 linhas.
e. 15 •••
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 150ª

85
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Após avaliar o esboço, cada um dos funcioná-


rios elaborou sua resposta:
Funcionário I: aproximadamente 200 estrelas.
Funcionário II: aproximadamente 6.000 estre-
las.
Funcionário III: aproximadamente 12.000 es-
trelas.
Funcionário IV: aproximadamente 22.500 es-
trelas.
Funcionário V: aproximadamente 22.800 es- Um atleta brasileiro, desejando estar prepa-
trelas. rado para disputar a maratona nesta olimpía-
Qual funcionário apresentou um resultado da, fez o seguinte cronograma de treinamen-
mais próximo da quantidade de estrelas ne- tos: no 1º dia ele irá correr 4.195m; no 2º dia
cessária? 6.195m, no 3º dia 8.195m, e assim sucessiva-
mente, até alcançar a marca oficial da prova.
a. I Sabendo que esta marca é 42.195m, analise as
b. II seguintes sentenças:
c. III I. Este atleta alcançará esta marca no 20º
d. IV dia de treinamento.
e. V II. No 15º dia ele correrá 30.195m.
94. Cesgranrio-RJ III. No dia em que alcançar o seu objetivo,
ou seja, alcançar a marca de 42.195m,
Um artigo custa hoje R$ 100,00 e seu preço é terá corrido um total de 463.900m.
aumentado, anualmente, em 12% sobre o pre-
ço anterior. Se fizermos uma tabela do preço É verdadeira ou são verdadeiras:
desse artigo ano a ano, obteremos uma pro- a. somente I e III.
gressão: b. somente II e III.
a. aritmética de razão 12. c. I, II e III.
b. aritmética de razão 0, 12. d. somente a afirmativa III.
c. geométrica de razão 12. e. somente a afirmativa I.
d. geométrica de razão 1, 12. 96. UFRJ
e. geométrica de razão 0, 12.
Uma forte chuva começa a cair na UFRJ, for-
95. PUC-PR mando uma goteira no teto de uma das salas
Os Jogos Olímpicos de Verão de de aula. Uma primeira gota cai e 30 segundos
PV-13-14

2008, oficialmente conhecidos como os depois cai uma segunda gota. A chuva se in-
Jogos da XXIX Olimpíada, serão realiza- tensifica de tal forma que uma terceira gota cai
dos em Beijing, na República Popular da 15 segundos após a queda da segunda gota.
China, de 8 a 24 de agosto de 2008, com a Assim, o intervalo de tempo entre as quedas
cerimônia de abertura marcada para acon- de duas gotas consecutivas reduz-se à metade
tecer às 8 da noite em 8 de agosto de 2008 na medida em que a chuva piora.
(o número 8 tem significado de prosperi- Se a situação assim se mantiver, em quanto
dade na cultura chinesa). Alguns eventos tempo, aproximadamente, desde a queda da
serão realizados em instalações constru- primeira gota, a goteira se transformará em
ídas em cidades vizinhas e na cidade li- um fio contínuo de água?
torânea de Qingdao. Os eventos equestres
serão sediados em Sha Tin, Hong Kong.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos

86
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

97. UFC-SP a. 9º dia.


Sabe-se que uma progressão aritmética (PA) b. 10º dia.
finita de 15 termos e uma progressão geomé- c. 8º dia.
trica (PG) infinita com primeiro termo igual a d. 5º dia.
135 , ambas de razão 3 , têm a mesma soma. e. 6º dia.
16 4
100. ENEM
Um aluno, ao calcular a soma dos termos da
Nos últimos anos, a corrida de rua
PA, obteve o resultado 33, diferente do resul- cresce no Brasil. Nunca se falou tanto
tado da soma dos termos da PG, pois havia so- no assunto como hoje, e a quantidade de
mado apenas 14 termos da PA. O termo omiti- adeptos aumenta progressivamente, afi-
do por esse aluno ao efetuar a soma foi o: nal correr traz inúmeros benefícios para a
saúde física e mental, além de ser um es-
a. sexto termo. porte que não exige um alto investimento
b. sétimo termo. financeiro.
c. oitavo termo. Disponível em: <http://www.webrun.
com.br>. Acesso em: 28 abr. 2010.
d. novo termo.
e. décimo termo. Um corredor estipulou um plano de treina-
mento diário, correndo 3 quilômetros no pri-
98. UFSC meiro dia e aumentando 500 metros por dia,
Determine a soma dos números associados a partir do segundo. Contudo, seu médico car-
à(s) proposição(ões) verdadeira(s). diologista autorizou essa atividade até que o
01. A razão da PA em que a1 = – 8 e a20 = 30 corredor atingisse, no máximo, 10 km de cor-
é r = 2. rida em um mesmo dia de treino. Se o atleta
cumprir a recomendação médica e praticar o
02. A soma dos termos da PA (5, 8, ..., 41) é
treinamento estipulado corretamente em dias
299.
consecutivos, pode-se afirmar que esse pla-
04. O primeiro termo da PG em que a3 = 3 e nejamento de treino só poderá ser executado
em, exatamente:
a7 = 3 é 12. a. 12 dias
16
5 5 b. 13 dias
08. A soma dos termos da PG (5, , , , ...) c. 14 dias
é 10. 2 4
d. 15 dias
99. Udesc e. 16 dias.
Em uma escola com 512 alunos, um aluno apa-
receu com vírus de sarampo.
PV-13-14

Se esse aluno permanecesse na escola, o vírus


se propagaria da seguinte forma: no primeiro
dia, um aluno estaria contaminado; no segun-
do, dois estariam contaminados; no terceiro,
quatro, e assim sucessivamente. A diretora
dispensou o aluno contaminado imediata-
mente, pois concluiu que todos os 512 alunos
teriam sarampo no:

87
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Capítulo 02
101.  −1 −5
Determine a matriz A = (aij)3 x 2 em que aij = i – j. a. A =  6 7 

102.  2 9 
Dadas as matrizes A = (aij)2 x 2 e B = (bij)2 x 2, com
aij = i ÷ j e aij = i · j, determine A + B.  −1 7
103. b. A =  −5 2 
Sendo A = [0 –1 2 –3] e B = [–4 4 8 –8],  6 −9
calcule A – B.
 −1 7 5
104. c. A =  
6 2 9
Uma matriz quadrada A é dita simétrica se
A = At, em que At é a matriz transposta de A.  −1 5 6 
d. A =  
 −1 x y  7 −2 9 
 
Se a matriz A =  −2 4 −5 for simétrica,
107. Udesc
 −3 z 7 
Sendo A uma matriz de ordem 3x3, cujos ele-
então x + y + z será: mentos são dados pela função
a. 100
i − i, se i = j
b. –100 aij = 
c. 10–1 2i + j, se i ≠ j
d. –101 a soma dos elementos da diagonal principal é:
e. 0 a. 5
105. CFTMG b. 6
Sendo as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas c. –6
de ordem 2 com aij = i2 – j2 e bij = – i2 + j2 , o valor d. 4
de A – B é: e. 0
 0 0 108.
a. 
 0 0 A matriz A = (aij)3x3 é definida de tal modo que
 0 −6 1, se i + j é par
b.  aij = 
 6 0   −1, se i + j é ímpar
PV-13-14

 0 −6 Determine A.
c. 
 0 0  109. Osec-SP
 0 6  x2 y 3   3x y   4 0 
d.  Em  2 + = x e y
 −6 0 x y2   4x 2y  5 −1
valem respectivamente:
106. PUC-MG
a. –4 e –1
Seja A a matriz A = (aij)2x3, cuja lei de formação
é dada abaixo. É correto afimar que: b. –4 e 1
c. –4 e 0
 3i + j, se i ≠ j
aij =  d. 1 e –1
2i − j, se i = j e. 1 e 0

88
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

110. FGV-SP a. At = Bt
1 6 2 b. A = Bt
 
É dada a matriz A =  −1 4 −3 c. B – Bt = (Bt –B)t
 0 −1 −2 d. – (A + B) = –A –B
3 e. A + At sempre existe.
Se B = A t − A , em que At é a matriz transpos- 114. PUC-SP
ta de A e 2
Dadas as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas
y  de ordem 2, como aij = 3i + 4j e bij = –4i – 3j,
x −10 5x + 7y  então C = A + B é igual a:
  1 0 
15 x 7 
B=  a.  
2 y 2  0 1 
 
2 3y  −1 0 
3x + 7y  b.  0 −1
 x 
 
Determine o número real w, tal que w = |x · y|.  0 1
c.  
111. UFG-GO  −1 0 
Seja M = [aij]nxn uma matriz quadrada de ordem 1 1
n, em que aij = i + j. d.  
1 1
Nessas condições, a soma dos elementos da
0 −1
diagonal principal desta matriz é: e. 
a. n2  −1 0 
 
b. 2n + 2n2
c. 2n + n2 115.
d. n2 + n Uma matriz quadrada A é dita simétrica se
e. n + 2n2 A = At, em que At é a matriz transposta de A.
Prove que A + At é simétrica.
112. Udesc
116.
A soma dos elementos da diagonal principal
com os elementos da diagonal secundária da Se uma matriz quadrada A é tal que At = –A,
matriz transposta da matriz ela é chamada matriz antissimétrica. Sabe-se
que A, de ordem 3, é antissimétrica e
aij = i2 + 1 se i = j
A2x 2 =  é: 2 − a x y 
aij = 2i + j se i ≠ j A =  a − b + 24 z 

PV-13-14

a. 17  b c 3c − 12
b. 15
c. 16 Os termos x, y e z, da matriz A, valem respec-
tivamente:
d. 12
a. –24, –2 e –4.
e. 18
b. – 2, –24 e –4.
113. c. 2, 24 e 4.
Assinale a alternativa verdadeira, em que At e d. 24, 2 e 4.
Bt representam, respectivamente, as matri-
zes transpostas de A e B. e. 4, 2, 24.

89
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

117. Santa Casa-SP  −31


Dadas as matrizes c.  −6 
 
1 3  −17
 0 1 2
A = 2 4 e B = 
   −1 2 0  21 
3 0
d.  −6
 
se At é a matriz transposta de A, então (At – B)  17 
é:
1 3 5
a.   31
 2 6 0 e.  0 
 
1 4  17
1 2
b.   120. UFSM-RS
1 0
Sabendo-se que a matriz
 1 1 1
c.   y 36 −7
 4 2 0  x2 0 5x 
 
 1 2 2  4 − y −30 3 
d. 
 3 2 3
é igual à sua transposta, o valor de 2x + y é:
1 2 a. –23
e.  3 6 b. –11
 
5 0 c. –1
d. 11
118.
e. 23
Determine os valores de x, y e z para que a
121. UEL-PR
igualdade abaixo se torne verdadeira.
Analise as sentenças a seguir.
2x − y z − 2 21 3 
x + y = I. O produto de matrizes A3x2 · B2x1 é uma
 z2  33 25 matriz 3x1.
II. O produto de matrizes A5x4 · B5x2 é uma
119. PUC-SP matriz 4x2.
 25  5  −1 III. O produto de matrizes A2x3 · B3x2 é uma
PV-13-14

Se    
A = 12 , B = −8 e C =  10  então a matriz quadrada 2x2.
     
 13  3  −1 É verdade que:
matriz X, tal que A + B – C – X = 0, é: a. somente I é falsa.
b. somente II é falsa.
 31 c. somente III é falsa.
a.  −6
  d. somente I e III são falsas.
 17  e. I, II e III são falsas.
 17 
b.  −6
 
 31

90
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

122. UFTM-MG 125. Acafe-SC


0 1 
Dadas as matrizes Dada a matriz A =   , seja A a sua ma-
t

2 −2
3 − 2i 3 + 4i  −1 + 2i −3 + 3i
A=  e B=   , triz transposta. O produto A · At é a matriz:
1 + 3i 2 − i   2 − 3i −2 − 3i
pode-se afimar que (A + B)2 é: 0 1 
a.  
4 − 21i −28 + 14i 2 −2
a.  
6 + 12i 16 + 21i   0 2
b.  
4 − 21i 16 + 21i   1 2
b. 
6 − 12i −28 + 14i  1 −2
  c.  
−4 + 21i 28 + 14i   −2 0 
c. 
 6 − 12i −16 + 21i 1 0 
  d.  
4 + 21i 28 + 14i  2 1 
d.  
6 − 12i −16 + 21i  1 −2
e.  
−16 + 21i 28 + 14i  −2 8 
e. 
 6 − 12i 4 + 21i  126. Fuvest-SP

Analise as matrizes a seguir:
123. Cefet-PR A = (aij)4x7, em que aij = i – j
Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, B = (bij)7x9, em que bij = i
respectivamente, então o produto A · B · C: C = (cij) e C = A · B
a. é uma matriz do tipo 4x2. O elemento C63 é:
b. é matriz do tipo 2x4. a. –112
c. é matriz do tipo 3x4. b. –18
d. é matriz do tipo 4x3. c. –56
e. não é definido. d. 112
124. PUC-SP e. não existe.
3 0   2 1 127. Mackenzie-SP
Dadas as matrizes A = 
1 −4  e B =  −1 0  ,  x 2  2 1
    Dadas as matrizes A =  e B= ,

 y 2  1 1
PV-13-14

então AB – BA é igual a:
se A · B = B · A, então:
0 0 d. 
1 0 a. x · y = 10
a.   0 1 
0 0  
b. x = 3
−1 7 2 −3 y
b.  
e.  
 9 1 5 0  c. logyx = 2
d. x + y = 8
−3 1
c.  1
 2 7 e. x = y
  2

91
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

128. PUC 1
a.
Se A, B e C são matrizes quadradas e At, Bt e 4
Ct são suas matrizes transpostas, a igualdade
falsa entre essas matrizes é: b. 3
a. (A + B) · C = A · C + B · C 4
b. (A + B)t = At + Bt c. 1
c. (A · B)t = At · Bt 2
d. (A – B)C = AC – BC
d. 3
e. (At)t = A 2
129. FGV-SP
e. 3
A e B são matrizes e At é a matriz transposta 2
de A. Se
132. UFPR
2 −3 1
Resolvendo a equação
A = 1 y  e B = 2 ,
 
x 2  1 x −4  x 2  13 2x − 4
 x2 =
y   y 1  x 3 + y2 8 
então a matriz At· B será nula para:
a. x + y = –3 encontramos para valores de x e y, respectiva-
b. x · y = 2 mente:
x a. 3; 2
c. = –4
y 1
d. x · y2 = –1 b. ± ; −5
2
x c. ± 5 ; −2
e. = –8
y 7 4
d. - ;
130. Insper-SP 3 5
Se z é o elemento da matriz dada pela multipli- e. 6;± 3
cação de matrizes a seguir
133. UFMG
4 7  x Milho, soja e feijão foram plantados nas regiões
(x y)   y ,
5 9  P e Q, com ajuda dos fertilizantes X, Y e Z.
para cada par de valores reais (x; y), então o A matriz A indica a área plantada de cada cul-
tura, em hectares, por região:
PV-13-14

menor valor que z pode assumir é:


a. – 476 d. 238
b. – 238 e. 476
c. 0
131. Fuvest-SP
Uma matriz real A é ortogonal se A · At = I, em A matriz B indica a massa usada de cada ferti-
que I indica a matriz identidade e At indica a lizante, em kg, por hectare, em cada cultura:
1  X Y Z
x
transposta de A. Se A =  2  é ortogonal, 10 20 15  ← milho
 
 y z B = 15 20 20  ← soja
então x2 + y2 é igual a:
30 20 30  ← feijão

92
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

01. Calcule a matriz C = AB. 137. UEL-PR


02. Explique o significado de C23 , o elemen- Uma indústria utiliza borracha, couro e tecido
to da segunda linha e terceira coluna da para fazer três modelos de sapatos. A matriz Q
matriz C. fornece a quantidade de cada componente na
134. FGV-SP fabricação dos modelos de sapatos, enquanto
 1 1 a matriz C fornece o custo unitário, em reais,
Seja a matriz A =  .
 0 1 destes componentes.
A soma dos elementos da matriz A100 é: Borracha Couro Tecido
a. 102  2 1 1  Modelo 1
b. 118 Dados : Q  1 2 0  Modelo 2
 
c. 150  2 0 2  Modelo 3
d. 175  10 Borrach
ha
e. 300  
C = 50 Couro
 
135. FGV-SP  30 Tecido
0, se i > j
A matriz A = (aij)2x2, na qual aij =  .
1, se i ≤ j A matriz V, que fornece o custo final, em reais,
Sendo n um número natural não nulo, então a dos três modelos de sapatos é dada por:
matriz An é igual a:  110
a. 
1 0 a. V =  120
n 1   
   80 
1 n
b.
1 1  90 
 
b. V =  100
1 n  
c.    60 
 0 1
n2 0  80 
d.  
 0 n c. V =  110
 
1 n2   80 
e.  
0 1   120
136. UFAL d. V =  110
 
O elemento localizado na segunda linha e ter-  100
PV-13-14

ceira coluna da matriz A = (ain)3x3 definida por


 100
ain = i , se i < n
 e. V =  110
ain = log n, se i = n é :  
a = in , se i > n  80 
 in
138. FGV-SP
a. 8
Considere as matrizes:
b. log 3
c. log 2  1 3
2 3 1  B =  0 4
d. 3 A=
 1 − 1 7  
e. 2 2 2

93
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

A soma dos elementos da primeira linha de 143.


A · B é: Uma matriz será denominada matriz singular
a. 20 se for uma matriz quadrada com determinante
b. 21  1 1 0
c. 22 nulo. Considere a matriz A = 3α − 7 0 α  .

d. 23  2 5 −1
e. 24
Para quais valores reais de a a matriz A não é
139. UEL-PR singular?
Dadas as matrizes A = (aij)3x2, definida por 144. PUC-RS
aij = i – j; B = (bij)2x3, definida por bij = j; C = A · B, a 1 0
é correto afirmar que o elemento c23 é: Para que o determinante da matriz b 3 0 ,
a. igual ao elemento c12.  c 4 1 
b. igual ao produto de a23 por b23.
em que a ≠ 0 e b ≠ 0, seja igual a zero, deve-
c. o inverso do elemento c32.
mos ter:
d. igual à soma de a12 com b11.
a. b = 3a
e. igual ao produto de a21 por b13.
b. c = 0
140. Mackenzie-SP c. c = 0, a = 3b
Considere as matrizes A e B, tais que d. a = 3b
 1 2 4 1 8 e. c ≠ 0
A= e A ·B = 
 5 5  11 3 21 145. Vunesp
A soma dos elementos da primeira coluna da Considere a matriz A = (aij)2x2, definida por
matriz B é igual a: aij = – 1 + 2i + j, para 1 ≤ i ≤ 2, 1 ≤ j ≤ 2.
a. 1 O determinante de A é:
b. 2 a. 22
c. 3 b. 2
d. 4 c. 4
e. 5 d. – 2
141. e. – 4
Calcule o determinante de cada matriz. 146. PUC-RS
a. A = [–3] Considere o triângulo da figura abaixo:
PV-13-14

3 1 
b. B =  
2 −1 c a

5 2
c. C = 
3 1 b
a b
142. O determinante é:
b a
1 1 1 −1 a. 0
Resolva a equação = .
x 1 −1 x b. a2
c. b2
d. c2
e. a2 + b2

94
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

147. Mackenzie-SP O polinômio característico de A é definido por


 a − a  3a 2 c(t) = det (A – tI), em que I é a matriz identida-
Dadas as matrizes A =   eB =  ,o
 1 a  1 1 de 2 x 2. Nessas condições, o polinômio carac-
terístico de matriz A é:
produto das raízes da equação det(A+B) = 0 é:
a. t2 – 4
a. 1
b. – t2 – 4
b. 2
c. t2 + 4 + 1
c. - 1 d. t3 + 2t2 + 3 + 4
2
e. t2 – 5t – 2
d. 3
151. Mackenzie-SP
2
e. –1 O menor valor assumido pela função real defi-
x 3x − 4
148. FGV-SP nida por f(x) = é:
2 x
Seja I a matriz identidade de ordem 3 e M a
 0 1 2 a. – 1
matriz quadrada  1 0 2  . b. 1
 
 −1 0 0 2
1
Se o determinante da matriz (M + xI) é uma c. -
função polinominal na variável x, a soma de 4
suas raízes é igual a: d. 1
a. –1 e. 2
b. 0 152. UFPR
c. 1 Considere a função f definida pela expressão
d. 2 cos(2x) sen x 0
e. 3  1 
f(x) = det cos x 0
149. ESPM-SP  2 
x + y 0 x − y  1 0 2

O determinante  y 1 x  pode ser  π
 2y 0 x − y  a. Calcule f(0) e f   .
 4
expresso por: b. Para quais valores de x se tem f(x) = 0?
a. (x – y)2
153. AFA-SP
PV-13-14

b. x2 – y2
Sobre o polinômio A(x), expresso pelo deter-
c. (x + y)2
d. x + y x 1 1 
e. x – y minante da matriz 1 x −2 , é incorreto
 
1 x x 
150. UEL-PR
afirmar que:
Seja A um matriz quadrada 2 x 2 de números
reais dada por: a. não possui raízes comuns com B(x) = x2 –1.
b. não possui raízes imaginárias.
 1 2
A= c. a soma de suas raízes é igual a uma de
 3 4 suas raízes.
d. é divisível por P(x) = x + 2.

95
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

154. UEPG 158. UEPG


Se S é o conjunto dos números que satisfazem Se os números x e y satisfazem as equações
 −2 x 1 −2 3−2 y 27
a inequação  0 4 1 ≤ –3x –2, assinale o log
x +1
= 0 e x −1
3 3y2
= 0 , assinale o que
 
 x 0 1
for correto.
que for correto. 01. xy = – 3
01. S tem 6 elementos. 02. x · y = –1
02. – 2 ∈S 04. x + y = –2
04. 4 ∈ S 08. yx = –2
08. [–1, 2] ⊂ S
16. [–3, –2, 1, 0] ⊂ S 16. x = 2
y
155. Insper-SP
Sejam α, β, γ as três raízes da equação 159. FGV-SP
Calcule o determinante da matriz
x 1 1
1 x 1 = 0.  a a −c 
x 4 x A = 0 b c  ,
1 0 1 
Então, α + β + γ é igual a:
a. 5 sendo a, b e c, as raízes da equação
b. 6 2x3 – 5x2 + 14x + 39 = 0
c. 7 160. Mackenzie-SP
d. 8 1 
e. 9 0
2 
Dada a matriz A =  , considere a sequên-
156. Fuvest-SP
3 4 1
0 
O produto da matriz A =  5  3
5  pela sua
x cia formada por todas as potências inteiras e
 y  positivas de A, isto é, A, A2, A3, ... An, ...
transposta é a identidade. Determine x e y sa- Somando todas as matrizes desta sequência,
bendo que det (A) > 0. obtemos uma matriz cujo determinante é:
157. UFV-MG a. 1
3
 0 2 2 0 
PV-13-14

Sejam A = 
3 1  , B = 3 1  e X uma matriz b. 1
    4
2x2 tal que B · Xt = – A, sendo Xt a transposta
de X. Então o determinante da matriz X é: c. 1
1 6
a.
3 d. 1
b. – 3 5
1 e. 1
c. - 2
3
d. 3

96
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Capítulo 03
161. 165.
 1 0 2 2 2 3 -4 2
Considere a matriz A =  −1 7 0  . 0 1 0 0 0
  Calcule .
 0 5 1  0 4 0 2 1
a) Calcule o menor complementar corres- 0 -5 5 1 4
pondente aos elementos a11, a12 e a13. 0 1 0 -1 2
b) Calcule o cofator correspondente aos
elementos a11, a12 e a13. 166. FFCL-USP
c) Efetue: D = a11 · A11 + a12 · A12 + a13 · A13. Determine o conjunto de todos os valores reais
d) Compare o resultado encontrado no
item (c) com o determinante da matriz 0 4 0 0
A utilizando o método de Sarrus. x2 x 3x x
de x, em que, =0.
162. x 6 3 4
1 8 4 1  0 7 0 5
1 0 0 0
Considere a matriz A =   . Deter- 167. FGV-SP
1 1 1 1 
  Seja a raiz da equação
1 0 2 5
mine o cofator do elemento de maior valor. x 0 0 0
163. 1 x 1 2
= 16
2 0 x 3
 2 3 4 −1 
 1 0 0 0 2
−1 2 0
Considere a matriz A =   .
 3 −1 1 1 então o valor de a2 é:
 
 −1 0 2 5 a. 16
a. Calcule o menor complementar corres- b. 4
pondente ao elemento a23. c. 0
b. Calcule o cofator correspondente ao d. 1
elemento a23.
e. 64
164. Fatec-SP
PV-13-14

168.
1 0 
Dada a matriz A =   , obtenha: Calcule o determinante.
3 2 
0 b c d
a. a matriz cofatora de A;
0 1 z -1
b. a matriz adjunta de A.
0 x y t
Obs.: adjunta é a transposta da matriz dos co-
fatores. 0 r 3 s

97
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

169. 0 4 0 0
Calcule o determinante da matriz x2 x 6 x
> 0.
1 0 00 0 x 6 3 4
0 2 00 0 0 7 0 1
 
A = 0 0 03 2
  174. Unisa-SP
0 0 01 4 a b 0 0
0 0 0 0 5 a 0 c 0
O valor do determinante é:
a 0 0 d
170. PUC-PR
0 b c d
O determinante da matriz
a. 3 abcd d. –3 abc
21 0 0 0 0 b. 2abcd e. –2abd
21 19 0 0 0 c. 3 acd
4 7 -5 0 0 é : 175. UEMT
2 18 111 0 7 O maior valor real de x tal que
1 11 1 1 1
0 0 2 0
a. 0 x 0 x2 0
= 0 é:
b. 37 1 x log x 8
c. 665 21 0 8 1 x
d. 116 a. 8 c. 1 e. 16
e. 7 b. 0 d. 8
171. 176. FEI-SP
Calcule o determinante da matriz 1 1 5 1
0 0 0 0 0 6 x x2 0 1
0 Se = 0, então :
0 0 0 5 0 1 2 0 1
 
0 0 0 4 0 0 1 1 0 1
A= 
0 0 3 0 0 0 a. x = 1 d. x = – 3
0 2 0 0 0 0 b. x = 0 e. não existe x
 
1 0 0 0 0 0  c. x = – 2 que satisfaça
PV-13-14

172. 177. PUC-SP


O determinante
Calcule o determinante
x 0 0 3
1 1 0 0
-1 x 0 0
1 0 -1 1
0 -1 x 1
0 1 1 -1
0 0 -1 -2
1 1 1 -2
representa o polinômio:
173. a. – 2x3 + x2 + 3 d. 2x3 – x2 – 3
Resolva, em , a inequação: b. – 2x3 – x2 + 3 e. 2x3 – x2 + 3
c. 3x3 + x – 2

98
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

178. 183.
Calcule x para que: Calcule os determinantes abaixo, utilizando as
propriedades existentes.
2 x 1 0 1 2 x 0
1 0 2 1 −1 3 1 1 1 a 1
= a. 2 b 2
0 0 2 5 2 0 0 0
0 3 0 2 1 3 4 −1 3 c 3

179. 1 4 5
1 b. 0 2 3
x2 0 x −
10 2 10 13
Resolva em : 7, 5 0 5 2 =0
184.
10 0 4 2
1 1 1 1 a b c d
x 1 z -1
180. Calcule o determinante a b c d
Resolva em : 0 r 3 s
x 0 0 1
0 x 1 0 1 x 185. UFSM-RS
=
0 x 0 1 1 0 Seja a matriz
1 0 x 1 a −1 3 1
0 −4 2i 0 
181. A=  , em que a ≠ 0 e i = −1 .
2a −2 6 2
Assinale a alternativa correta.  
4 −1 i a
a. Somente as matrizes nulas têm deter-
minante nulo. Pode-se, então, afirmar que:
b. det A = – det At a. det A é um número complexo imaginá-
c. det A · det At = 0 rio.
d. Se duas linhas de uma mesma matriz b. det A é um número ímpar, se a for um
forem iguais, então o determinante da número ímpar.
matriz poderá ser positivo. c. det A é um número negativo, porque
e. det A – det At = 0 a segunda coluna da matriz só tem nú-
PV-13-14

meros negativos.
182.
d. det A é zero, pois existem duas filas pa-
a b c d a x e 0 ralelas proporcionais.
x y z 1 b y f r e. det A é 2a3.
Se = 47 , então é:
e f g h c z g t 186.
0 r t s d 1 h s a b c d
a. –47 x 1 z -1
b. 0 Calcule o determinante .
ka kb kc kd
c. 74
0 r 3 s
d. –1
e. 47

99
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

187. FGV-SP 191.


x 1 2 0 Calcule o determinante:
0 x 1 1
Seja u = . Os valores reais de x,
0 0 x 1
0 0 0 x
para os quais u2 – 2u + 1 = 0, são:
a. x = –1 ou x = –2
b. x = ≠ 1 192.
c. x = 1 ou x = 2 1 1 1 1
d. x = 1 x y z 1
e. x = ± 2 Se = 5 , então
2 2 3 1
188. 3 3 3 2
Determine o produto das raízes da equação
1 1 1 1
1 1 2 3
x - 2 y - 2 z - 2 -1
0 x +1 4 5 vale:
=0 2 2 3 1
0 0 x+2 1
3 3 3 2
0 0 0 x−4
a. 5
189. PUC-PR b. 7
Considere a matriz quadrada A de ordem “n”, c. – 5
sendo n inteiro e positivo, definida por A = (aij) d. – 7
tal que: e. 2
aij = 0,para i ≠ j 193. Mackenzie-SP

aij = 2 ,para i = j
i+ j

Calcule o determinante da matriz A. Se , então o valor de x é:


a. 2n2+2
b. 2n2+2n
c. 2n2+n a. 0
d. 2n2 b. 1
PV-13-14

e. 22n2 c. –1
d. – 0,6
190. V.UNIF.RS
e. 0,6
2 2 2 2
0 1 1 1 194. Mackenzie-SP
O valor do determinante é: 1 1 3 1
0 0 -2 3
0 0 0 -1 O valor do determinante 1 3 3 2 é:
2 5 3 3
a. –4
1 1 1 1
b. –2
c. 0 a. –4 d. 1
d. 2 b. -2 e. 1131
e. 4 c. 0

100
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

195. 199. FEI-SP


O valor do determinante x 1 1 1
1 x 1 1
1 −1 2 0 Resolva a equação = 0.
1 1 x 1
6 a−6 2 7
é: 1 1 1 1
5 −5 b + 10 2
−2 2 −4 c 200. FGV-SP
a. 0 Determine em  o conjunto solução da equa-
ção
b. abc
c. –abc x 1 2 3
d. 2abc x x 4 5
=0
e. 5a2b3c4 x x x 6
196. x x x x
1 1 1 1
201. Ibmec-SP
1 -1 -1 1 1 1 1
Calcule o determinante .
2 2 3 -1 Se o determinante 4x 4 y 4z é igual a
3 3 3 -2 r s t
197. Mackenzie-SP 2 10r 2x
Se o determinante mostrado na figura é igual a 2.008, então o determinante 1 5s y é
zero, então 2x pode ser: 1 5t z
1 1 1 1 igual a:
1 2 + 2x 1 1 a. –5.020
1 1 3 − 2x 1 b. –803,2
1 1 1 1 − 2x c. 0
d. 803,2
a. 1 e. 5.020
2
202. PUC-RS
b. 1
4 Sendo
c. 1 2 1   −4 −2 1 2 
PV-13-14

A=  ,B =   e C= 
d. 4 0 −1  5 −2 3 4 
e. 2
198. UFC-CE então det [(A + B)t · (B + C)t] é igual a:
a. –256
Determine a soma das raízes da equação
b. 256
1 1 1 1
c. 96
1 x 1 1 d. –66
=0
1 1 x+2 1 e. 66
1 1 1 x−4

101
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

203. ITA-SP a. –4 e. 12
c. 4
Dizemos que uma matriz real quadrada A é 3
singular se det A = 0, ou seja, se o determi- b. – 4 d. 4
nante de A é nulo e não singular, se det A ≠ 0. 3
Mediante esta definição, qual das afirmações
abaixo é verdadeira? 207.
a. A soma de duas matrizes A e B é uma Considere as matrizes
matriz singular, se det A = – detB. 1 2 3
1 2 3
b. O produto de duas matrizes é uma ma-    
A = 2 0 2 e B = 0 1 2 . O valor do
triz singular se e somente se ambas fo-
rem singulares. 3 2 1 0 0 1
c. O produto de duas matrizes é uma ma- determinante da matriz C = A · B é:
triz singular se pelo menos uma delas a. 6 b. 16 c. 26 d. – 6
for singular.
208.
d. Uma matriz singular possui inversa
e. A transposta de uma matriz singular é Sejam A e B matrizes 4x4 tais que det A = 4 e
não singular. det B = 5. Então det (A · B) é igual a :
4 c. 0 e. 20
204. a.
5
1 sen2 a a 1 cos2 a a
b. 5 d. – 20
O valor de 1 sen2b b = 1 cos2 b b é : 4
1 sen2 c c 1 cos2 c c 209. F.Aliança-SP
Se A e B são matrizes de ordem 3, com deter-
a. 1 minante não nulo e det (A · B) = det (2Bt), en-
b. (sen a) · (sen b) · (sen · c) tão:
c. a · b · c a. det A = 2
d. 3 b. det A = 8
e. 0 c. det A = – 8
205. Ufes 1
d. detA =
2
Se A é uma matriz quadrada de ordem 3 com
det(A) = 3 e se k é um número real tal que 1
e. detA =
det(kA)= 192, então o valor de k é: 8
a. 4 210. UFCG-PB
PV-13-14

b. 8
Dois alunos estavam trabalhando com a
c. 32 sequência 2–5,2–4,2–3, ... ,218,219 , quando um ou-
d. 64 tro aluno aproveitou a oportunidade e construiu
e. 96 uma matriz Anxn com esses números, sem repetir
qualquer deles. Depois disso, lançou um desafio
aos amigos, perguntando a relação entre det(2A)
206. UFRGS-RS e det( A). Qual a resposta a esse desafio?
1 2 3 x y z a. det(2A) = det(A)
Se = 6 9 12 = −12 , então 2 3 4 vale: b. det(2A)=3det(A)
x y z 1 2 3 c. det(2A) =16det(A)
d. det(2A) = 32det(A)
e. det(2A) = 81det(A)

102
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

211. Uespi x4 + x3 − x + 1 x2 − 1
 p 2 2 F(x) = e G(x) = , com
x2 x
Se o determinante da matriz  p 4 4 é
  x ∈, x ≠ 0. Sobre as raízes reais dessa equa-
 p 4 1 ção, pode-se dizer que:
igual a – 18, então o determinante da matriz a. duas delas são negativas.
 p −1 2 b. uma delas é um número irracional.
 p −2 4 é igual a: c. uma delas é um número par.
 
 p −2 1 d. uma delas é positiva e outra, negativa.
e. uma delas é um número ímpar.
a. – 9
215. UFU-MG
b. – 6
c. 3  1 1 1 
Se  log 100 log2 50 log2 5 
d. 6  2 
e. 9  (log 100)2 (log2 50)2 (log2 5)2 
2

212. Fuvest-SP
a. det(A) = 2 + 3 log25 + (log25)2
Seja A uma matriz quadrada de ordem 3 tal
que det A = 2, determine: b. det(A) = 2 + 2 log25 + (log25)2
a. det (2A); c. det(A) = 2 – 3 log25 + (log25)2
b. det (5I);
d. det(A) = 2 + 3 log25 – (log25)2
em que I é a matriz identidade.
e. det(A) = –2 – 3 log25 – (log25)2
213. Santa Casa-SP
216.
Dadas as matrizes A e B tais que:
Calcule os determinantes de Vandermonde:
1 5 −1 3  −1 0 0 0
1 1 1
0 2 −2 4  3 −4 0 0 a. 2 5 10
A=  e B= 
0 0 3 1 1 2 1 0
    4 25 100
0 0 0 4 2 1 3 2
1 1 1
O valor do determinante de A · B é:
b. a b c
a. 192
a2 b2 c2
b. 32
PV-13-14

c. – 16 1 x x2
d. 0 c. 1 x2 x4
214. ITA-SP 1 x3 x6
Considere a equação:
1 1 1 1
 2 2 2  1 3 10 -1
  d.
det  G(x) 2x F(x)  = 0 , em que 1 9 100 1
 
[G(x)] [F(x)]2 
2
4x2 1 27 1000 -1

103
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

217. ITA-SP 219.


O resto da divisão por (x – a) do polinômio Considere uma matriz A quadrada de ordem
n. Assinale a alternativa que indica o mesmo
1 x x2 x3 valor de det (Ak).
1 a a2 a3 a. k · detA
p(x) = é:
1 b b2 b3 b. det (k · A)
1 c c2 c 3 c. detA
a. 2x3 + c k
b. 6x2 + 7 k
d. det(A ⋅ B) =
c. 5 det A
d. 0 e. [det A]k
e. (b – c) · (b – a) 220. AFA-SP
218. Ibmec-SP Sejam A uma matriz quadrada de ordem 3, det
A = d, det(2A · At) = 4k, em que At é a matriz
A respeito das matrizes transposta de A, e d é a ordem da matriz qua-
 3 1 0 1 drada B. Se det B = 2 e det 3B = 162, então o
A=   e B=  valor de k + d é:
6 2 1 0 
a. 4
são feitas três afirmações:
b. 8
I. O determinante da matriz An é igual a
c. 32
zero, para todo n inteiro positivo.
d. 36
II. Existe uma matriz quadrada C, de or-
dem 2, tal que AC = B.
III. O determinante da matriz B2n é igual a
1, para todo n inteiro positivo.
́
É correto concluir que:
a. nenhuma das três afirmações é verda-
deira.
b. apenas as afirmações I e II são verda-
deiras.
c. apenas as afirmações I e III são verda-
deiras.
d. apenas as afirmações II e III são verda-
PV-13-14

deiras.
e. as três afirmações são verdadeiras.

104
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Capítulo 04
221. 226.
1 1 1 1
 2 5 1
Verifique se as matrizes A= e 2 3 4
 1 3 Dada a matriz   , calcule:
 1 2 são inversas entre si. 1 4 9 16 
B=  
 1 1 1 8 27 64 
a. o determinante de A;
222. Vunesp b. o elemento b24 da matriz B = A –1.
Seja A = (aij) a matriz real 2 x 2 definida por 227.
aij = 1, se i ≤ j e aij = –1, se i > j. Calcule A–1
Considere duas matrizes quadradas de ordem
223. n tal que A · B = I, em que I é a matriz identi-
 1 0 dade de ordem n. Encontre o det A em função
Verifique se A =  é matriz invertível e do det B.
 2 2
obtenha sua matriz inversa. 228. UFES
4 0 x 
224.
Se x ≠ 0 e a matriz  0 2 3x é não invertí-
Se A2 = I, então podemos afirmar que:  
 x −1 0 
a. A matriz A é a matriz identidade. vel, então x vale:
b. A matriz A é a oposta de A. a. 3
c. A matriz A pode ser a matriz nula. b. 4
d. Não existe matriz A nestas condições. c. 5
e. A–1 = A d. 6
225. F. M. Santos-SP e. 7
 2 3 229. Unifor-CE
A matriz inversa de  1 2 é:  1 0
Se A =  , então:
 0 1
 2 −3
a. 
 −1 2  a. a inversa de A não existe.
b. o determinante de A é nulo.
 3 2 c. a inversa de A é ela própria.
b.  2 1
   0 1
PV-13-14

d. a inversa de A é a matriz B =  .
 −2 3  1 0
c.  −1 2
  230. Mackenzie-SP
 a 1 1 1
 −2 3  Se as matrizes A =   , B=  e
d.  1 −2  −4 b  −4 −5
1 0 
I=   são tais que A · B = I, então o deter-
 8 3 0 1
e. 
 4 0 minante da matriz A2 é:
a. 1 d. 16
b. 4 e. 25
c. 9

105
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

231. ITA-SP 235.


Sejam as matrizes Uma matriz A, não singular, é dita ortogo-
nal quando A–1 = At. Verifique se a matriz
 1   1 
1 0 −1 1 3 − 1  cos θ − senθ
2 2 A= é ortogonal.

−2 5 2 −3
 
 1 −2 −2 3
  senθ cos θ
A =  eB=
1 −1 2 1  −1 1 1 1
    236. Fuvest-SP
 −5 1 3  5 −1 1 5
 0   
2  2 Sabe-se que a matriz inversa de uma matriz A
 1 2 3
Determine o elemento c34 da matriz C = (A + B)–1.
é A =  0 1 2 .
–1
232. UEFB  
 0 0 1
São dadas as matrizes A e B, quadradas, in-
Podemos concluir que o elemento da segunda
vertíveis e de ordem n. A solução da equação
linha e primeira coluna da matriz A é:
matricial AX– 1B– 1 = In, sendo In a matriz identi-
dade de ordem n, é a matriz X tal que: a. 8
a. X = B– 1A– 1 b. 0
b. X = A– 1B c.
1
d. –
c. X = B– 1A 3
d. X = BA– 1 e. 18
e. X = AB– 1 237. ITA-SP
233. FGV-SP  1 2 −1
A é uma matriz quadrada de ordem 2 e Sendo A =  0 −3 2  , então o elemento
 
det(A) = 7. Nessas condições, det (3A) e  3 −1 −2
det (A– 1) valem, respectivamente:
da terceira linha e primeira coluna, de sua in-
a. 7 e – 7.
1 versa, será igual a:
b. 21 e . 5
7 a.
8
c. 21 e – 7.
9
d. 63 e – 7. b.
11
1
e. 63 e . 6
7 c.
11
PV-13-14

234. Uece
-2
O produto da inversa da matriz d.
13
 1 1  1 0 1
A= pela matriz I =  é igual a: e.
 1 2  0 1 13
−2 1  −2 1 
a.  c. 
 −1 1  1 −1
2 −1  2 −1
b.  d. 
1 −1  −1 1 

106
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

238. PUC-SP 240. Fuvest-SP


a b  O determinante da inversa da matriz a seguir
Se a matriz A =   tem inversa, então é:
c d
 
detA–1 é:  1 0 1
a. bc – ad  
 −1 −2 0 
b. 1 - 1 1 
 4 3
ad bc 5 
c. detA
d.
1 a. - 52
detA 5

e. 1 b. - 48
5
(detA )2
c. - 5
239. FGV-SP 48
1 1 1 
  d. 5
A matriz A = x 2 5  admite inversa se, e 52
x2 4 25
5
somente se: e.
48
a. x ≠ 5
b. x ≠ 2
c. x ≠ 2 e x ≠ 5
d. x ≠ 4 e x ≠ 25
e. x ≠ 4
PV-13-14

107
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

Capítulo 05
241. PUC-RS Em Amsterdam, uma das principais atrações
A tabela abaixo apresenta o gasto calórico corres- turísticas é a visita a museus. Tales visitou o
pondente à prática de cada atividade, durante Museu Van Gogh, o Museu Rijks e a Casa de
uma hora, por indivíduos de 60kg, 70kg e 85kg: Anne Frank. A tabela a seguir indica o valor do
ingresso para estudante, adulto e sênior, em
Musculação Alongamento Aeróbica euros (€):
60 kg 177 236 354 Estudante Adulto Sênior

70 kg 211 281 422 Museu


11,20 14,00 12,60
Van Gogh
85 kg 259 345 518
Museu Rijks 10,00 12,50 11,25
Um professor de Educação Física vai plane-
jar uma aula com x minutos de musculação, Casa de
7,65 8,50 7,65
y minutos de alongamento e z minutos de Anne Frank
aeróbica, de maneira que o indivíduo de 60kg
gaste 315 calorias, o de 70kg gaste 380 calorias
e o de 85kg gaste 460 calorias. Num determinado momento de um dia, com a
venda de x ingressos para estudantes, y ingres-
Os valores de x, y e z satisfazem o sistema: sos para adultos e z ingressos para sêniores, o
177x + 236y + 354z = 60 Museu Van Gogh arrecadou € 1.162,00, o Mu-
 seu Rijks, € 1.037,50 e a Casa de Anne Frank,
a. 211x + 281y + 422z = 70 € 722,50 .
259x + 345y + 518z = 85
 Para determinar a quantidade de ingressos
vendidos, resolve-se o sistema:
177x + 211y + 259z = 315
b. 236x + 281y + 345z = 380 11,20x + 14 , 00y + 12, 60z = 1.162, 00
354x + 422y + 518z = 460 a. 
10, 00x + 12, 50y + 11,25z = 1.037, 50

 7, 65x + 8, 50y + 7, 65z = 722, 50
177x + 236y + 354z = 315 

c. 211x + 281y + 422z = 380 11,20x + 14 , 00y + 12, 60z = 3.780, 00
259x + 345y + 518z = 460
 b. 
10, 00x + 12, 50y + 11,25z = 3.375, 00
 7, 65x + 8, 50y + 7, 65z = 2.380, 00
177x + 211y + 259z = 18.900 

d. 236x + 281y + 345z = 22.800 11,20x + 10, 00y + 7, 65z = 116.200
PV-13-14

354x + 422y + 518z = 27.600 c. 


 14 , 00x + 12, 50y + 8, 50z = 103.750
12, 60x + 11,25y + 7, 65z = 72.250
177x + 236y + 354z = 18.900 

e. 211x + 281y + 422z = 22.800
11,20x + 14 , 00y + 12, 60z = 116.200
259x + 345y + 518z = 27.600
 d. 
10, 00x + 12, 50y + 11,25z = 103.750
 7, 65x + 8, 50y + 7, 65z = 72.250
242. PUC-RS 
Tales, um aluno do Curso de
Matemática, depois de terminar o semes- 11,20x + 10, 00y + 7, 65z = 116.200
tre com êxito, resolveu viajar para a Eu- e. 
14 , 00x + 12, 50y + 8, 50z = 103.750
ropa. A chegada ao Velho Continente foi 12, 60x + 11,25y + 7, 65z = 72.250
em Portugal. 

108
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

243. PUC-RS 2x + 2y + 4z = 7


Procurando resolver um desafio proposto em d. 3x + y + 2z = 9
certa disciplina do curso de Nutrição, uma es- x + 3y + 5z = 16
tudante foi à Biblioteca e encontrou em um 
livro o seguinte problema:
2x + 3y + z + 7 = 0
e. 2x + y + 3z + 9 = 0
Uma dieta requer, para a refeição princi-
pal, 7 unidades de gordura, 9 unidades de 4x + 2y + 5z + 16 = 0

proteínas e 16 unidades de carboidratos.
Certa pessoa dispõe de 3 alimentos com os
244. PUC-RS
quais pode montar sua dieta.
A terna (1, 2, 3) é solução do sistema
Alimento A: cada medida contém 2 unida-
des de gordura, 2 unidades de proteína e 4  − x + 2y − 2z = −b
unidades de carboidrato. 
 5x − y − az = −3b
Alimento B: cada medida contém 3 unida-  −6x + y + z = b − a
des de gordura, 1 unidade de proteína e 2 
unidades de carboidrato. Então, o valor de a é:
Alimento C: cada medida contém 1 unidade a. –4
de gordura, 3 unidades de proteína e 5 uni- b. –3
dades de carboidrato.
c. –2
O nú mero de medidas que a pessoa conso-
me dos alimentos A, B e C em sua refeição d. 3
principal é representado por x, y, z, respec- e. 4
tivamente. O sistema linear cuja solução diz 245. PUC-RS
quantas medidas de cada alimento devem
ser consumidas é ____________________. O valor de "b" no sistema
a + b − 3c + d = 1
A estudante levou o problema para resolver  − b + 7c − d = 2

com seu grupo, que chegou à seguinte respos-  é:
 10c − d = −3
ta correta:
 3d = 39
2x + 3y + z = 1 a. –22

a. 2x + y + 3z = 1 b. –8
4x + 2y + 5z = 2
 c. –4
PV-13-14

d. 4
2x + 3y + z = 0 e. 8
b. 2x + y + 3z = 0
246.
4x + 2y + 5z = 0  x − y = −1

Resolva o sistema 2x + 3y = 8 , usando a re-

2x + 3y + z = 7
gra de Cramer.
c. 2x + y + 3z = 9
4x + 2y + 5z = 16 247.
 Resolva o sistema abaixo utilizando a regra de
Cramer.
2x − 5y = −11

 − x + 2y = 4

109
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

248. pode ser escrito na forma matricial AX = B, em


a 2 que:
Sendo = 3 e (x1, y1) a solução única do
b 1 x  10 
ax + 2y = 5 X =  y  e B =  5 
 
sistema  , determine x1.  z   7 
bx + y = 4
Nessas condições, o determinante da matriz A
249. Mackenzie-SP 3 6 1 é igual a:
 x − =
y 6 a. 1 d. 2
Se (x, y) é a solução do sistema  e b. 3 e. 4
2 + 3 1
=
 x y 2 c. 5
x · y ≠ 0, o valor de 3x – y é: 253.
a. 1 Use a regra de Cramer para resolver o sistema:
2
x ⋅ cos θ + y ⋅ sen θ = cos θ
b. 1 
c. 0  − x sen θ + y ⋅ cos θ = sen θ
d. –2 254. Unifenas-MG
e. –1
ax + 5y = 5
250. FGV-SP O sistema nas variáveis x e y 
bx + y = 0
O valor de y para que esteja satisfeito o siste- terá solução única se:
ma
a. a = 5b d. 5ab = 0
3x + 4 y − z = 1 b. a + 5b = 0 e. 5ab ≠ 0

4x + 5y + 2z = 12 é: c. a – 5b≠ 0
x − 2y + 3z = 8
 255.
a. 1 Determine k ∈, para que o sistema abaixo
b. 0,1 tenha solução única.
c. 10  x + 2y = 3
d. 3,3 
kx − y = 2
e. 3
251. 256. Fuvest-SP
Qual a condição necessária e suficiente para
PV-13-14

Resolva o sistema utilizando a regra de Cramer.


que a solução do sistema linear:
5x − y + z = 3
 x − 4 y = a
 x + 3y − 2z = 2 
 x − 2y + z = 0
 6x + ky = b

252. FGV-SP seja um par de números inteiros, quaisquer


que sejam a e b inteiros?
O sistema linear nas incógnitas x, y e z:
a. k = – 23
x − y = 10 + z b. k = – 23 ou k = – 25

y − z = 5 − x c. k = 0
z + x = 7 + y d. k = – 2

e. k = 24

110
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

257. FAAP-SP 262.


a = x + y − z Resolva o sistema:

Se b = x − y + z , calcule x, y e z em função 1 1 1
c = −x + y + z
 a + b − =2
c

de a, b e c.  2 3
 + =1
258.  b c
Resolva o sistema utilizando a regra de Cramer:  5
 =1
c

263.
Resolva o sistema:
x − y + z + t = 6
 2y − z + 2t = 9

259. Fuvest-SP 
 3z − t = 5
x + (c + 1)y = 0  2t = 8
O sistema  , em que c ≠ 0, ad-
cx + y = −1
264.
mite uma solução (x, y) com x = 1. Então, o va-
Resolva o sistema:
lor de c é:  x + 2y − z = 4

a. –3  y + 3z = 2
b. –2
c. –1 265.
d. 1 Resolva o sistema:
e. 2 x + 3y − z + t = 2
260. UEL-PR adaptado 
 y + 2z − t = 3
Se os sistemas
266.
x + y = 1 ax − by = 5
 e  Resolver o sistema linear
 x − 2y = − 5 ay − bx = − 1
 x−y=0
são equivalentes, ou seja, apresentam a mes- 
ma solução, então a2 + b2 é: 2x + y − z = 0
PV-13-14

a. 1  − y − 2z = −7

b. 4
c. 5 267.
d. 9 Resolver o sistema linear
e. 10  x+y+z=6

261.  2x + y + z = 7
Resolva o sistema:  x − y − z = −4

2x − y + z = −2

 2y + 5z = −6
 3z = −6

111
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

268. de notas de 100 reais, totalizando 100 mil


Se x, y e z são números reais e reais. No segundo caixa, foram roubados
um pacote de notas de 20 reais e três pa-
( −x − y + 4z − 8)2 + (2x + 3y − z + 3)2 + (x − y − z)2 = 0 , cotes de notas de 100 reais, num total de
então x2 + y2 – z2 é um número: 50 mil reais. Os pacotes de notas de mes-
a. primo positivo. mo valor tinham a mesma quantidade de
notas.
b. irracional.
Cada pacote de notas de 100 reais tinha igual
c. racional não inteiro.
valor de cada pacote de notas de 50 reais.”
d. ímpar.
Diante do depoimento do suspeito, pode-se
e. divisível por 2. concluir que:
269. PUC-RJ a. ele pode ter falado a verdade.
x + y − z = 0 b. ele falou, necessariamente, a verdade.
Resolva o sistema: 
x − y + z = 0 c. havia, necessariamente, 940 notas em
cada pacote de notas de 20 reais.
270. FGV-SP
d. ele mentiu, necessariamente.
O sistema linear abaixo:
273. Espcex-SP
 x + 2y − 3z = 1 No semestre passado houve, no curso de Ma-

2x − y − z = 4 temática, três provas, cada uma com um peso
diferente do peso das demais. A tabela abaixo
a. é impossível. indica as notas e as médias de alguns alunos
b. admite apenas uma solução. do curso.
c. admite apenas duas soluções. Provas
Aluno Média
d. admite apenas três soluções. Prova 1 Prova 2 Prova 3
e. admite infinitas soluções.
Apolônio 8,0 5,0 7,0 7,0

Bolzano 5,0 5,0 7,0 6,0


271. FGV-SP
Copérnico 4,0 4,0 4,0 4,0
Para que o sistema de equações lineares
|a|x + 3y = 4 Demócrito 5,5 1,0 10,0 ?
 , nas variáveis x e y, admita
6x + |a| y = −1 Se a soma dos pesos é igual a 6, a média do
solução única, com x = 1, é necessário que o aluno Demócrito é:
produto dos possíveis valores de a seja: a. 4,5
PV-13-14

a. 49 b. 5,0
b. 21 c. 6,0
c. – 21 d. 6,5
d. 441 e. 7,0
e. – 49 274. FGV-SP
272. AFA-SP As livrarias A, B, C e D de uma cidade vendem
Um suspeito de assaltar dois caixas de um su- livros de Matemática de 5ª a 8ª séries do Ensi-
permercado foi intimado a prestar depoimen- no Fundamental, de uma mesma coleção, com
to e fez a seguinte declaração: preço comum estabelecido pela editora. Os
“No primeiro caixa foram roubados dados de vendas diárias são as seguintes:
dois pacotes de notas de 20 reais, cinco
pacotes de notas de 50 reais e um pacote

112
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

Número de livros vendidos Valor total


Livrarias
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série recebido (R$)

A 2 2 3 2 563,10

B 2 1 2 4 566,10

C 0 5 0 0 304,50

D 3 2 5 1 687,90

a. Quantas coleções completas (de 5ª a 8ª séries) são vendidas diariamente em cada uma
das livrarias?
b. Qual o preço de venda de cada um dos livros da coleção?
c. Quando uma livraria compra 100 coleções completas (de 5ª a 8ª séries), a editora emite
uma fatura no valor de R$ 22.963,20. Qual a porcentagem de desconto que a livraria re-
cebe nesse caso?
275. UFSC de banco, os números de todas as contas são
Calcule a soma dos números associados à(s) formados por algarismos de 0 a 9, na forma
proposição(ões) correta(s). abcdef-xy, em que a sequência (abcdef) repre-
senta, nessa ordem, os algarismos do número
01. Dada uma matriz A, de ordem m x n, e da conta e x e y, nessa ordem, representam os
uma matriz B, de ordem n x p, a matriz dígitos verificadores. Para obter os dígitos x e
produto AB existe e é de ordem m x p. y, o sistema de processamento de dados do
02. A terna (2, 1, 0) é uma solução do siste- banco constrói as seguintes matrizes:
ma
1 −2 1  x  (a − b)
x + 2y + 3z = 4
2x − y − 2x = 3 A = 0 1 0  B =  y  C = (c − d)
   

 0 2 −1  z  (e − f) 
3x + y + z = 7
6x + 2y + 2z = 14 Os valores de x e y são obtidos pelo resultado
da operação matricial A · B = C, desprezando-
04. Se um sistema de equações possui mais -se o valor de z. Assim, os dígitos verificadores
equações do que incógnitas, então ele correspondentes à conta corrente de número
é incompatível (impossível). 356281 são:
a. 34 c. 49 e. 54
08. Três pessoas foram a uma lanchonete.
A primeira tomou 2 (dois) guaranás e b. 41 d. 51
PV-13-14

comeu 1 (um) pastel e pagou R$ 4,00. 277. Espcex-SP


A segunda tomou 1 (um) guaraná e co-
Em um grupo de três crianças de idades dife-
meu 2 (dois) pastéis e pagou R$ 5,00. A
rentes foi notado que a soma das duas idades
terceira tomou 2 (dois) guaranás e co-
menores menos a maior é igual a 2 anos e que
meu 2 (dois) pastéis e pagou R$ 7,00.
a menor idade mais o dobro da maior é igual
Então, pelo menos, uma das pessoas
a 28 anos. As idades são números inteiros po-
não pagou o preço correto.
sitivos. Dentre todas as possibilidades, existe
276. Espcex-SP uma em que a soma das idades das crianças é
Os números das contas bancárias ou dos regis- a maior possível, observando-se sempre o fato
tros de identidade costumam ser seguidos por de as crianças terem idades diferentes. Essa
um ou dois dígitos, denominados dígitos veri- soma, em anos, é:
ficadores, que servem para conferir sua valida- a. 22 c. 20 e. 28
de e prevenir erros de digitação. Em um gran- b. 24 d. 26

113
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

278. UFF-RJ Diariamente, o corpo humano necessita de


As ligações entre as cidades A, B e C figuram 1.100 unidades de vitamina A, 900 unidades
num mapa rodoviário conforme ilustrado abai- de vitamina B e 2.000 unidades de vitamina C.
xo: Encontre todas as possíveis quantidades dos
alimentos I, II e III que fornecem as unidades
Cidade A de vitaminas desejadas para serem ingeridas
Cidade B diariamente.
281. Espcex-SP
No conjunto , o sistema de equações
ax + y = −1

Cidade C
x + 2z = 0 é :
y − z = 2

Seguindo esse mapa, uma pessoa que se des-
1
locar de A para C, passando por B, percorrerá a. possível e determinado para todo a ≠ .
450 km. Caso a pessoa se desloque de A para 2
B, passando por C, o percurso será de 600 km. b. possível e indeterminado para a real
Para se deslocar de B para C, passando por A, a qualquer.
1
pessoa vai percorrer 800 km. c. impossível para a = .
2
Determine quantos quilômetros esta pessoa 1
percorrerá ao se deslocar de A para B, sem d. possível e indeterminado para a = .
passar por C. 2
1
e. impossível para a = .
279. Fuvest-SP 2
Um caminhão transporta maçãs, peras e laran- 282. FGV-SP
jas, num total de 10.000 frutas. As frutas estão Considere o sistema linear nas incógnitas x, y
acondicionadas em caixas (cada caixa só con- e z:
tém um tipo de fruta), sendo que cada caixa de
maçãs, peras e laranjas tem, respectivamente,
50 maçãs, 60 peras e 100 laranjas e custam,
respectivamente, 20, 40 e 10 reais. Se a car-
ga do caminhão tem 140 caixas e custa 3.300
reais, calcule quantas maçãs, peras e laranjas a. Encontre o valor de a que torna o siste-
estão sendo transportadas. ma impossível ou indeterminado.
b. Utilize o valor de a encontrado no item
280. Vunesp
anterior para verificar se o sistema
Foram estudados três tipos de alimentos, para dado é impossível ou indeterminado.
PV-13-14

os quais se determinou, para a mesma quanti-


283. Fuvest-SP
dade (1 g), que:
O sistema linear:
Vitaminas
x + αy − 2z = 0
A B C 
x + y + z = 1
Alimentos I 300 0 300 x − y − z = 3

II 100 300 400
não admite solução se α for igual a:
III 200 300 500
a. 0 d. 2
b. 1 e. –2
c. –1

114
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

284. FGV-SP 287. FGV-SP


Sendo n um número real, então o sistema de Considere o sistema linear:
equações
3x − 2y = 4
nx + y = 1 
 4x + y = −13
ny + z = 1 x + y = k
x + nz = 1 

de incógnitas x e y e parâmetro k. Para que o
não possui solução se, e somente se, n é igual a: sistema seja possível e indeterminado, deve-
a. 1 mos ter:
b. 0 a. k = –7
b. k ≠ –7
c. 1
4 c. k é um número qualquer.
d. 1 d. k > –7
2 e. O sistema nunca será possível e inde-
e. 1 terminado
285. ITA-SP 288. Unicamp-SP
Considere o sistema Ax = B, em que Considere o sistema linear abaixo, no qual a é
 1 −2 3   1 um parâmetro real.

A= 2 k 
6 , B =  6 e k ∈. ax + y + z = 1
    
 −1 3 k − 3  0 x + ay + z = 2
x + y + az = −3
Sendo T a soma de todos os valores de k que 
tornam o sistema impossível e sendo S a soma
de todos os valores de k que tornam o siste- a. Mostre que para a = 1 o sistema é im-
ma possível e indeterminado, então o valor de possível.
T – S é: b. Encontre os valores do parâmetro a
a. – 4 para os quais o sistema tem solução
única.
b. – 3
289. PUC-SP
c. 0
d. 1 O sistema linear
e. 4 4x + 3y = 5

286. ITA-SP x + y = 0
PV-13-14

x + by = b
O sistema linear 
bx + y = 1 a. tem solução para todo valor de b.

by + z = 1 5
b. tem solução única se b = .
x + bz = 1 6

não admite solução se e somente se o número c. não tem solução para nenhum valor de
real b for igual a: b.
a. –1 d. tem infinitas soluções se b = – 1.
b. 0 e. só tem solução se b = 0.
c. 1
d. 2
e. –2

115
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

290. Mackenzie-SP a. tenha solução única;


x − ay = 1 b. tenha infinitas soluções;
O sistema 
ax − 4 y = a c. não tenha soluções.
a. tem solução única, para um único valor 294. UFES
de a.  −2x − 7y + 5z = a

b. tem solução única, para exatamente O sistema linear 2x − y + z = b , em que a,
dois valores de a. 4 x + 2y − z = c

c. sempre admite solução, qualquer que
b, e c são constantes reais, é:
seja o valor de a.
a. possível e determinado se a = 3b – 2c.
d. não tem solução, para um único valor
de a. b. possivel e indeterminado se a = 3b – 2c.
e. não tem solução, para exatamente dois c. possível e determinado quaisquer que
valores de a. sejam a, b e c.
291. Ufam d. possível e indeterminado quaisquer
que sejam a, b e c.
Determine os valores dos parâmetros a e b de
e. impossível se a = 3b – 2c.
 x − 2y = 1
tal modo que o sistema  seja in- 295. Cefet-MG
ax + 6y = b
determinado. x − 2y + 3z = a

a. a = b = –3 Para que o sistema 2x − 3y − z = 3 admita
b. a = –3 e b ≠ –3 x − y − bx = 2

c. a ≠ –3 pelo menos duas soluções distintas, os núme-
d. a = b = 3 ros devem ser, respectivamente, iguais a:
e. a ≠ –3 e b ≠ –3 a. 0 e –4.
292. PUC-RS b. 1 e 4.
x + 2y + 2z = 1 c. 4 e 1.
O sistema linear ax + y + z = a não tem so- d. 5 e 4.
x + ay + 2z = a2 e. –1 e –4.

296. UFPI
lução. Então o valor de a é:
a. 0 Considere o sistema de equações
ax + 4 y = 2
b. 1 ou 1  ,
2 bx + 2y = b
PV-13-14

c. 2 em que a e b são números reais. Podemos afir-


d. 1 ou 4 mar corretamente que:
e. 4 a. o sistema possui solução única se a = 2b
293. UFMG b. se b ≠ 0 e a ≠ 0, o sistema não pode
possuir infinitas soluções.
Determine os valores de a e b para que o sis-
tema: c. se b = 0 e a ≠ 0, o sistema não possui
solução.
x + y − 2z = 0 d. o sistema possui solução quaisquer que

2x + y + z = b sejam a e b.
x + ay + z = 0 e. o sistema possui infinitas soluções, se

 a 4
det  ≠0
 b 2

116
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

297. UFRG-RS c. a ≠ 8
d. a ≠ b1 + b2 – b3
ax + by = c
Suponha que o sistema linear  , em e. a = 2b1 – b2 + 3b3
dx + ey = f
que x = y são variáveis e a, b, c, d, e e f são nú- 300. ITA-SP
meros reais fixos, admita diferentes soluções.
Considere as afirmações:  x + 2y + 3z = a

a b O sistema  y + 2z = b
I. =0 3x − y − 5z = 0
de 
a. é possível, ∀a, b, c ∈.
a c
II. =0 7b
df b. é possível quando a = ou c ≠ 1 .
3
c b
III. ≠0 c. é impossível quando c = 1, ∀a,b ∈ .
f e
7b
d. é impossível quando a ≠ , ∀c ∈  .
Quais estão corretas? 3
a. Apenas I 7b
e. é possível quando c = 1 e a ≠ .
b. Apenas I e II 3
c. Apenas I e III 301. Mackenzie-SP
d. Apenas II e III x−y x+z z−y
e. I, II e III = = =k
z y x
298. ITA-SP
Supondo k real e não nulo, então o sistema an-
A condição para que as constantes reais a e b terior tem solução única:
tornem impossível o sistema de equações line-
a. sempre.
 x + y + 3z = 2
b. somente se k ≤ –1.
ares  x + 2y + 5z = 1 é:
c. somente se k ≥ –1.
2x + 2y + az = b
 d. somente se k ≠ –1.
a. a – b ≠ 2 e. somente se k = –1 ou k = 1.
b. a + b = 10 302. UEPI
c. 4a – 6b = 0
Examinando o sistema abaixo:
d. a = 3 5x + 4 y − 2z = 0
PV-13-14

b 2 
e. a · b = 24 x + 8 y + 2z = 0
299. IME-RJ 2x + y − z = 0

Considere o sistema de equações dado por:
x + y + 2z = b1 podemos concluir que o sistema é:
 a. determinado.
2x − y + 3z = b2
5x − y + az = b b. indeterminado, com duas incógnitas
 3 arbitrárias.
Sendo b1, b2 e b3 valores reais quaisquer, a c. indeterminado, com uma incógnita ar-
condição para que o sistema possua solução bitrária.
única é:
d. impossível.
a. a = 0
e. nada se pode afirmar.
b. a ≠ 2

117
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

303. FGV-SP 307. FAAP-SP


Mostre que existem infinitas triplas ordenadas
(x, y, z) de números que satisfazem a equação Seja o sistema linear
matricial:
1 2   −1 0  A única alternativa correta é:
x .  2  + y . 0  + z . 10  = 0  a. Se k = 1, a única solução é x = y = z = 0.
 −1 1   7  0  b. O sistema é impossível.
c. O sistema tem infinitas soluções para
304. Fuvest-SP qualquer k.
x + y + z = 0 d. Somente se k = 0 o sistema é impossí-

A solução geral do sistema 2x + 2y + 2z = 0 é: vel.
3x + 3y + 3z = 0 e. Não é possível investigar o sistema com

a. (0, 0, 0) os dados disponíveis.
b. (a, – a, 0)(a ∈ ) 308. UFRGS-RS
c. (a, 2b, 3c)(a, b, c ∈ ) A soma dos valores de k que tornam o sistema
d. (a, b, – a + b)(a, b ∈ )
 x− y− z=0
e. (a, b, – a – b)(a, b ∈ ) 
 x − 2y − kz = 0
305. Mackenzie-SP 2x + ky + z = 0
x − az = 0 

O sistema  −x + y + z = 0 , a ∈  : indeterminado é:
ax − y = 0 a. – 7 d. 7

a. tem solução única, para um único valor b. – 2 e. 10
de a. c. 2
b. não admite solução, qualquer que seja 309. Uece
a.
A soma de todos os valores de k para os quais
c. tem solução única, qualquer que seja a.
 x− y− z=0
d. tem mais de uma solução, qualquer 
que seja a. o sistema  x − 2y − kz = 0 admita uma infini-
e. tem mais de uma solução, para um úni- 2x + ky + z = 0

co valor de a. dade de soluções é igual a:
306. UFSC a. –2 c. 0
PV-13-14

x + 3y = 0 b. –1 d. 1
Considere o sistema S1  e de-
 −2x − 6y = 0
310. PUC-RS
termine a soma dos números associados à(s)
proposição(ões) verdadeira(s). x + y + z = 0

01. O par ordenado (–15, 5) é uma solução O sistema 6x + 4 y + 2z = 0 tem mais de uma
do sistema S1. 3x + ay + z = 0

2x + 6y = 0
02. O sistema S2 ,  , é equi- solução. O valor de a é:
 −10x − 30y = 0 a. 0 d. 3
valente ao sistema S1.
b. 1 e. 4
04. A solução do sistema S1 é uma reta que
não passa pela origem. c. 2
08. O sistema S1 é possível e determinado.

118
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

311. Acafe-SC rentabilidades anuais esperadas de A,


ax + y = 0 B e C são, respectivamente, 12%, 15%
 e 20%. Se seu ganho total esperado for
Sobre o sistema 2x + z = 0, de R$ 3.590,00 e se seu ganho espera-
3x + y + 2z = 0 do em A for igual à soma dos ganhos

esperados nos outros dois fundos, es-
é correto afirmar que: creva o sistema linear de equações cor-
a. é determinado para todo a ≠ 1. respondente aos dados, considerando
b. é indeterminado para a = –1. x o valor aplicado em A, y o valor apli-
c. nunca será indeterminado. cado em B e z o valor aplicado em C.
d. depende do valor de a para ser possí- b. Para que valores de k o sistema abaixo
vel. (nas incógnitas x, y e z) é indetermina-
do?
e. apresenta somente a solução trivial
para a = –1. x + 2y − z = 0

312. Mackenzie-SP 3x + ky = 0
A soma dos possíveis valores do real k para 2x + y − z = 0

 5 4  x   x
que a expressão     = k   admita a 315. Fuvest-SP
 4 5  y  y
Sabendo que x, y e z são números reais e
 x   0 (2x + y –z)2 + (x – y)2 + (z – 3)2 = 0, então x + y
solução   ≠   é:
 y  0 + z é igual a:
a. 3
a. zero b. 4
b. 10 c. 5
c. –10 d. 6
d. 8 e. 7
e. –8
316. ITA-SP
313. UFRGS-RS
Seja a, b ∈ . Considere os sistemas lineares
O sistema de equações lineares: em x, y e z:
x + y − z = 0 x − y =0
 
x − 3y + z = 1 e x + 2y − z = 0
 − 2y + z = 0 2x − by + 3z = 0
 
PV-13-14

é indeterminado se, e somente se: Se ambos admitem infinitas soluções reais,


então:
a. a = 1 ou a = – 2.
a. a = 11
b. a = – 1 ou a = 2. b
c. a ≠ 1 ou a ≠ – 2.
b. b = 22
d. a ≠ –1 ou a ≠ 2. a
e. a = 1. 1
c. ab =
314. FGV-SP 4
a. Um investidor possui R$ 24.000,00 e d. ab = 22
pretende aplicar totalmente esse valor, e. ab = 0
por 1 ano, em três fundos: A, B e C. As

119
Matemática Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

317. AFA x + 3y − 4z = 0 319. ITA-SP



Seja o sistema de equações S = 3x + y = a , 8x − y − 3z = 0
4x + bz = 0 
 Sobre o sistema 7x + y − 3z = 0 ,
em que a e b são números reais. É correto afi-  x − 2y + z =0

mar que:
podemos afirmar que:
a. se a = 0, existe b tal que S é impossível.
a. é possível e determinado.
b. se b = 1 e a = 1, o sistema tem mais de
uma solução. b. é impossível.
1 3 −4 c. é possível e qualquer solução (x, y, z)
é tal que os números x, y e z formam,
c. se b é tal que 3 1 0 ≠ 0, o sistema nesta ordem, uma progressão aritméti-
4 0 b ca de razão igual a x.
terá uma única solução, qualquer que d. é possível e qualquer solução (x, y, z) é
seja o valor de a. x+z
tal que y = .
d. se a = 0, o sistema possui somente a so- 3
e. é possível e qualquer solução (x, y, z)
lução trivial. é tal que os números x, y e z formam,
318. Cesgranrio-RJ nesta ordem, uma progressão aritmé-
Sendo l1 e l2 os valores distintos de l para os tica de razão x + y + z .
quais a equação matricial dada por 3
320. ITA-SP
 2 3  x1   x1  Se S é o conjunto dos valores de a para os
 3 2 ⋅  x  = λ ⋅  x  quais o sistema apresentado a seguir é inde-
2 2
terminado, então:
 x1   0
admite solução   ≠   , calcule l1 + l2. 
 x2   0 x + y + z = 0

x + (log 3 a) y + z = 0
2


2x + 2y +  log 27  z = 0
  3 a

a. S ⊂ [– 3, 3]
b. S = ∅
c. S ⊂ [2; 4]
PV-13-14

d. S ⊂ [1; 3]
e. S ⊂ [0; 1]

120
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

GABARITO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS


Capítulo 01 30. a. n = 8
b. n = 9
01. a. (–2; 3; 8; 13; 18; 23; 28; 33; 38; 43; ...)
b. (2; 4; 8; 16; 32; 64; 128; 256; 512; 1.024; ...) 31. A 33. C
02. a. (–2; 3; 8; 13; 18; 23; 28; 33; 38; 43; ...) 32. E
b. (2; 4; 8; 16; 32; 64; 128; 256; 512; 1.024; ...) 1
34. a. x = ou x = 5
03. a. a1 = 12 e an = a(n−1) + 1, n ∈ e n > 1. 2
3 b. S100 = 7.575
b. a1 = 0 e an = a(n−1) + , n ∈ e n > 1.
5 35. 760 letras
c. a1 = 2 e an = 3 ⋅ a(n−1) , n ∈ e n > 1. 36. D 38. A
04. a. an = 4n, n ∈* . 37. D
39. a. ∴F10 = 76
b. an = 10, n ∈ .
*
∴Fn = 8n – 4
an = 21−n , n ∈ * .
c.
05. a. 55 b. ∴S50= 10.000
38 40. 12 (04 + 08)
b.
5 41. E 48. D
c. –1 42. D 49. A
43. i = 10 50. D
06. C 11. A
44. D 51. D
07. D 12. A
45. C 52. B
08. C 13. A
46. E 53. A
09. E 14. B
47. C 54. C
10. B 15. A
55. PG com 9 termos.
16. Daqui a cinco meses.
56. A 58. B
17. D 20. D
57. C 59. D
18. B 21. B
1
PV-13-14

19. D 22. E 60. q =


2
23. a. 500
b. Sn > 10.000, para no mínimo, n igual a 1.999. 61. A receita acumulada será
de R$ 9.552.600,00.
24. E 26. E
62. I. Falsa
25. B 27. C II. Falsa
28. a. 221 cm2 III. Verdadeira
IV. Falsa
b. f : * → * 63. B 65. B
f(x) = 2x2 + 2x + 1 64. A 66. A
Im(F) = {y ∈ *| y = 2x2 + 2x + 1, x ∈ * } 67. a. 93,75%
29. A b. 10 passos.

121
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

68. a. 8 96. Aproximadamente 1 (um) minuto.


b. Ele gastou 97. A 99. B
63,5 + 64 = 127,5 98. 15 (01+02+04+08) 100. D
minutos para resolver toda a
prova. CAPÍTULO 02
69. A 72. C 101.
70. B 73. C 0 −1
71. E A = 1 0 
74. a. a estimativa para a 2 1 
ocorrência de 14.580 novos
casos se dará no 6º dia.  5
b. até o 6º dia serão 2
102. A +B =  2
21.840 casos.  
4 5
75. C
103. A – B = [4 –5 –6 5]
76. 1a divisão: 8 quadrados
restantes. 104. D 106. D
2 divisão: 8 · 8 = 8 qua-
a 2 105. B 107. E
drados restantes.
 1 −1 1 
3a divisão: 8 · 82 = 83 qua-
108. A =  −1 1 − 1
drados restantes.  
 1 − 1 1 
.
. 109. D 112. C
. 110. 2 113. D
no divisão: 8n quadrados 111. D 114. C
restantes.
77. D 83. 96 aij = 3i + 4 j
78. A 84. 25
a a12 
79. E 85. B A =  11
 a21 a 
22
80. B 86. A
81. E 87. C a11 = 3 ⋅ 1 + 4 ⋅ 1 = 7 
82. D a12 = 3 ⋅ 1 + 4 ⋅ 2 = 11 
PV-13-14

⇒
88. a. 3 a211 = 3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 1 = 10 
b. 53
89. B 91. A a22 = 3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 2 = 14 
90. B  7 11
⇒A=
92. A receita total propor-  10 14
cionada pelo poço será de
85.320 dólares. bij = −4i − 3 j
93. C 95. A b b 
94. D B =  11 12 
 b21 b22 

122
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

b11 = −4 ⋅ 1 − 3 ⋅ 1 = − 7  143. A matriz A é não singular, independente-


mente do valor de a.
b12 = −4 ⋅ 1 − 3 ⋅ 2 = −10   −7 −10
 ⇒B =  144. A 148. B
b21 = −4 ⋅ 2 − 3 ⋅ 1 = −11   −11 −14
145. D 149. A
b22 = −4 ⋅ 2 − 3 ⋅22 = −14
146. D 150. E
 7 11  −7 −10  0 1 147. E 151. A
C = A +B =  + =
 10 14  −11 −14  −1 0  π
152. a. f(0) = 1 e f   = −1
 4
115.

( A + A t ) t = A t + ( A t )t = A t + A = A + A t π π
b. x = = +k , em que k ∈ 
116. B 8 2
153. A
117. C
154. 11(01 + 02 + 08)
118. x = 18, y = 15, z = 5.
155. A
119. A 126. D
4 3
120. C 127. C 156. x = − e y =
5 5
121. B 128. C 157. B
122. D 129. D 158. Corretas 01 e 04
123. B 130. C 159. det A = 7
124. B 131. D 160. E
125. E 132. C
133. a.
CAPÍTULO 03
161. a. D11 = 7; D12 = –1; D13 = –5
1.400 1.800 1.750  b. A11 = 7; A12 = 1; A13 = –5
C= 
1.450 1.600 1.700 c. D = –3
b. C23 = 1.700 representa a quantidade d. Os determinantes são iguais.
de fertilizante Z, 1700 kg, para as plantações de 162. A12 = –3
milho, soja e feijão na região Q. 163. a. D23 = –57
134. A 138. E b. A = 57 23
135. C 139. E
164. a. Matriz cofatora de
PV-13-14

136. E 140. C 2 −3


137. E A:  
0 1 
141. a. det A = –3
b. det B = – 5 b. adj A =
c. det C = –1 165. –50
142. S = {1} 166. S = 
1–x=x–1 167. B
2 = 2x
x=1
S={1}

123
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

168. 185. D 217. D 219. E


0 b c d 218. C 220. D
186. a b c d
0 1 z −1
=0
CAPÍTULO 04
0 x y t x 1 y −1
=0 221. As matrizes não são inver-
0 r 3 s ka kb kc kd sas entre si.
0 r 3 s A ⋅B = I
169. detA = 100
187. B 2 5 1 2 1 0
170. C ⋅ =
171. ∴det A = –720
188. O produto das raízes é 1
 3 1 1  0 1 
igual a 8.
172. 7 9  1 0 
189. C 193. D = (F)
4
 5 0 1 
1 1 0 0 190. E 194. B
1 0 −1 1 191. 16 195. B  1 1
=0 −
 2 2
0 1 1 −1 192. A 222. A −1 = 
1 1 1 −2 196. 1 1 
2 2 
173. S = {x ∈| 0 < x < 2} 1 1 1 1
174. A 1 −1 −1 1 223.  1 0
=0 A= ⇒ det ( A ) = 2
175. D 2 2 3 −1  2 2
176. A 3 3 3 −2
177. A Como det ( A ) ≠ 0 ⇒ A é in-
197. E vertível.
53
178. x = 198. A soma das raízes é igual a
16 5.  2 0
 1 0
 2 2
}
−1 = 
199. S = {1} A −1 =  ⇒ A 1
 1 1
−
179. S =  −2 , − 2  −1 
2 200. S = {6; 4; 1; 0}   2
  2 2 
180. S = {–2, 0, 1} 201. E 207. B 224. E
181. E 202. D 208. E 225. A
182. E 203. C 209. B 226. a. det(A)1= 12
183. a. Determinante nulo, 204. E 210. D b. b24 =
2
pois a matriz correspondente 205. A 211. E
1
PV-13-14

possui duas colunas iguais. 227. det A =


206. D
b. Determinante nulo, det B
pois a terceira linha é combi- 212. a. 16
228. D
nação linear das anteriores. b. 125
Obtém-se a terceira, multipli- 213. A 229. C
cando-se a 1ª por 2 e soman- 230. A
do-se à 2ª linha. 214. E
−2
215. E 231. C34 =
184. a b c d 11
216. a. 120 232. A
x 1 z −1 b. (c – b) · (c – a) · (b – a)
=0 c. x4 (x – 1)3 (x + 1) 233. E
a b c d
d. – 11.088 234. D
0 r 3 s
235. A matriz é ortogonal.

124
Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

236. B 239. C 266. S = {(1, 1, 3)}


237. B 240. C 267. S = {(1,5 – a, a) a ∈ }
238. D 268. E
CAPÍTULO 05 269. S = {(0, a, a), a ∈ }
241. E 244. E 270. E 272. A
242. A 245. B 271. E 273. E
274. a. São vendidas, respec-
243. C tivamente: 2, 1, 0 e 1 coleções
246. S = {(1, 2)} completas.
247. S = {(2, 3)} b. Os preços da cada
um dos livros são, respectiva-
248. x1 = – 1
mente, R$ 60,90, R$ 60,90, R$
249. C 63,90 e R$ 63,90.
250. A c. 8%

{ }
275. 11 277. D
5 1 3
251. S = ; ;− 276. E 278. 325 km
7 7 7 279. no de maçãs: 50 x 40 =
252. E 2.000
253. ∴ S = {(cos 2q, sen 2q)} no de peras: 60 x 50 = 3.000
254. C no de laranjas: 100 x 50 = 5.000
1 280. Logo, devem ser con-
255. k ≠ − sumidos z gramas, 0 ≤ z ≤ 3, do
2
alimento III, (3 – z) gramas do
256. B 8 − z
alimento II e  gramas do
 3 
a+b
257. x = alimento I.
2
a+c
y= 281. E
2
282. a. a = 1
b+c b. O sistema é impossí-
z=
2 vel.
283. E
PV-13-14

258.
284. A
259. E 285. A
260. E 286. A
261. S = {(1, 2, – 2)} 287. E
 1 288. a. Se a = 1 temos:

262. S =  , 5, 5 
 2  I x + y + z = 1 x + y + z = 1
 I − II 
263. S = {(1, 2, 3, 4)} II x + y + z = 2 I  →
− II 
0 = −1 ∃/
264. S = {(7a, 2 – 3a), a ∈ R} 
III x + y + z = −3  0 = 4 ∃/

265. S = {(– 7 + 7a – 4b, 3 – 3a +
b, a, b), a ∈  e b ∈ }

125
Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

b. Para que o sistema seja (SPD), D ≠ 0 294. B 298. A


295. B 299. C
a 1 1
1 a 1 ≠0 296. B 300. B
297. B 301. D
1 1 a
302. C
a3 + 1 + 1 – a – a – a ≠ 0 303.
a + – 3a + 2 ≠ 0
3
1 2   −1  0 
Temos que, se a = 1
x ⋅  2  + y ⋅ 0  + z ⋅  −10  = 0 
   
a3 − 3a + 2 a−1  −1 1   7  0 
a3 + a2 a2 + a − 2 é equivalente a:
a2 − 3a + 2
 x + 2y − z = 0
− a2 − a 
2x − 10z = 0
− 2a + 2  −x + y + 7z = 0

+ 2a − 2
1 2 −1
0
D = 2 0 −10 =
a3 – 3a + 2 = 0 −1 1 7
a2 + a – 2 = 0 0 + 20 − 2 + 10 − 28 = 0
a=1 O sistema linear é homogêneo: D = 0 ⇒ SPI
a = –2 SPI: há infinitas soluções
Para que o sistema tenha solução única 304. E 309. B
a ≠ 1 e a ≠ –2 305. C 310. C
289. B 291. A 306. 3 311. B
290. C 292. C 307. A 312. B
2 308. D 313. A
293. a. a ≠
5 314. a.
2 x + y + z = 24.000
b. a = e b = 0
5 
0,12x + 0,15y + 0,20z = 3.590
PV-13-14

2 0,123x = 0,15y + 0,20z


c. a = e b ≠ 0 
5
b. k = – 3
315. C 318. \ l1 + l2 = 4
316. B 319. C
317. C 320. A

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Matrizes, determinantes, sistemas e progressões Matemática

ANOTAÇÕES
PV-13-14

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Matematica Matrizes, determinantes, sistemas e progressões

ANOTAÇÕES

PV-13-14

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