Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Fiori para ABAP - NOVO LOGO
Apostila Fiori para ABAP - NOVO LOGO
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 1
Sumário
ARQUITETURA ...........................................................................................25
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 2
App Repository ....................................................................................... 35
SAP Cloud Platform Cloud Connector ......................................................... 35
TIPOS DE APLICAÇÕES SAP FIORI ....................................................................... 35
Transactional ......................................................................................... 36
Fact Sheets ............................................................................................ 37
Analytical............................................................................................... 38
ARQUITETURA SAP FIORI COM O SAP S/4 HANA ................................................... 40
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 3
Rodar Task List (mandante 000) ............................................................. 106
Rodar Task List Por Mandante ................................................................ 108
ATIVAÇÃO SAP HANA .................................................................................. 109
CONFIGURAÇÃO UTILIZANDO O TASK LIST (STC01) .............................................. 111
IMPLEMENTAÇÃO ....................................................................................113
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 4
Introdução ao SAP Fiori
SAP Fiori é a UX (User eXperience) personalizável para os softwares da SAP, uma mudança de
paradigma que tirou o foco em funções e funcionalidades e passou a priorizar o usuário e a sua
experiência com o sistema, trazendo simplicidade para um universo complexo de negócios,
gerando valor através do aumento da produtividade e colaboração de pessoas e equipes de
clientes, de um aceleramento dos processos de negócio e da inovação.
O SAP Fiori surgiu de uma necessidade de melhorar e mudar a percepção de usabilidade e UX nos
produtos da SAP. Essa necessidade existia devido ao avanço da tecnologia, em um mundo onde
mobiles e tablets passam a ser integrados dentro dos processos de negócios, onde aplicações em
geral focam mais na simplicidade e na aparência, em um mundo em que as empresas entendem
que todo esse conceito de UX não deve ser algo apenas do cotidiano, mas sim algo que deve ser
aplicado também aos seus processos de negócio eliminando complexidades, onde informações
atualizadas precisam ser acessíveis em qualquer lugar e em qualquer momento para tomadas de
decisão mais rápidas e assertivas. Analisando esse cenário a SAP identificou que havia uma
demanda de seus clientes onde o foco principal deveria ser o usuário final e sua experiência com
o sistema.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 5
Figura 1 – Fiori, a nova UX das aplicações SAP
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 6
É possível criar uma aplicação utilizando o framework SAPUI5 sem que esse app seja
necessariamente uma aplicação Fiori, tendo em vista que o Fiori além de um produto é um
conceito, uma estratégia UX com modernos princípios de design, ou seja, é possível utilizar o
SAPUI5 para criar uma aplicação HTML5 sem que a mesma seja considerada uma aplicação Fiori,
caso esta não siga os princípios de UX determinados pelo conceito Fiori.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 7
A Estratégia de UX do SAP Fiori
O resultado de uma boa UX em uma empresa tem relação direta com o sucesso e o
crescimento do negócio. Uma boa UX traz benefícios monetários e não monetários para a
empresa.
• Benefícios monetários:
o Aumento da produtividade – uma aplicação menos complexa com foco na
real necessidade dos usuários permite que eles executem suas atividades
em menos tempo;
o Redução dos custos de treinamento e suporte – aplicações menos
complexas, mais aderentes ao processo real e com uma navegação intuitiva
reduzem os custos de treinamento e suporte;
o Menor número de erros dos usuários – aplicações mais simples com
informações mais precisas ajudam a prevenir potenciais erros dos usuários
e facilitam a identificar e corrigir os mesmos quando ocorrem;
o Menor número de Change Requests nas soluções – uma boa UX possui
estratégias de design de concepção que envolve desde os primeiros passos
os usuários finais e stackholders que sejam relevantes para o processo
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 8
(Design Thinking), resultando em uma solução mais aderente a necessidade
dos usuários.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 9
3. Human Values – entender a visão dos usuários quanto ao que eles entendem
como usabilidade e o que esperam da UX da aplicação.
A estratégia de UX da SAP desde o lançamento do Fiori foi baseada em quatro pontos focais:
• New - criar novas aplicações para atender as necessidades dos clientes e inovar
através de possibilidades criadas pela nova UX;
• Renew - renovar antigas aplicações que sejam relevantes e frequentemente
utilizadas pelos seus clientes;
• Enable - possibilitar aos clientes melhorarem o UX dos seus cenários específicos
através do SAP Screen Personas, por exemplo;
• SAP UX design services – mais recente serviço oferecido pela SAP para clientes
que queiram transformar os seus padrões de UX utilizando a estratégia de UX da
SAP. Endereço para maiores detalhes https://experience.sap.com/designservices/.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 10
Figura 5 - estratégia de transformação de UX
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 11
SAP UX Design Services
O SAP UX Design Services é uma combinação de serviços e informações que servem para
guiar o cliente na elaboração de projetos de transformação de UX, através da elaboração da
estratégia de UX e de um UX roadmap.
Advise
Nesse tipo de serviço a SAP presta um aconselhamento aos clientes quanto a tecnologia e
valor de negócio relacionados a UX, facilitando com isso a viabilidade da elaboração da estratégia
de UX por parte do cliente.
Innovate
Empower
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 12
Nesse tipo de serviço a SAP ministra treinamentos nas áreas de UX e design do cliente
sobre temas como por exemplo Design Thinking, SAPUI5 e Screen Personas, por exemplo.
Realize
Como escopo desse serviço a SAP é quem executa o projeto de UX no cliente, sendo que
dependendo dos serviços contratados a SAP pode inclusive desenvolver apps SAP Fiori, customizar
apps standard, configurar o SAP Screen Personas, entre outros serviços disponíveis.
Design Thinking
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 13
Figura 7 - interseção da inovação
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 14
Figura 8 - Processo de Design Thinking
SAP BUILD
O SAP BUILD é uma ferramenta cloud para design e prototipação de aplicações SAP Fiori.
Ele possui templates e exemplos de protótipos para facilitar a prototipação da sua aplicação, além
de todo feedback dos usuários ser coletado dentro do próprio BUILD.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 15
O BUILD possibilita também aos desenvolvedores exportar o código gerado para usar como
base para o desenvolvimento.
Após a criação do projeto é preciso convidar o time que fará parte da prototipação. Esse
time é o mesmo time que faz parte da equipe de design thinking, eles serão farão a validação e
testes do protótipo e darão o feedback da solução.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 16
Figura 11 - Convidando o time para colaborar com o projeto
O segundo passo é criar as personas do projeto, como por exemplo comprador, gerente
de compras, desenvolvedor, tester, etc.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 17
Figura 12 – Criando uma Persona
Caso seja utilizado um template, o projeto já virá com algumas páginas, caso contrário
não terá nenhuma página criada. É possível criar páginas clicando no adicionar “+”.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 18
Figura 13 - Exemplo de aplicação clonada
Ao adicionar uma nova página ou modificar uma página existente será aberto o editor,
onde é possível adicionar componentes na tela, adicionar dados de teste (mock data), navegação
entre páginas, fazer um preview do protótipo, entre outras funcionalidades.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 19
Figura 14 - Editor do Build
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 20
O último passo é criar um estudo após o fim da prototipação. É possível criar perguntas
específicas para serem feitas, e o protótipo é publicado para que o os usuários possam dar
feedbacks e responder as perguntas criadas. Ao final do estudo, o criador do mesmo pode
visualizar as pessoas que responderam, as respostas das perguntas, anotações feitas, etc.
A SAP disponibiliza stencils do SAP Fiori para serem importados no Axure ou no Microsoft
Power Point possibilitando a prototipação nesses softwares, porém de maneira mais limitada visto
que os componentes e layouts disponibilizados são limitados e o design da prototipação não fica
100% fiel à uma aplicação SAP Fiori (principalmente em comparação ao Power Point).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 21
Princípios de UX do SAP Fiori
A SAP definiu cinco princípios base de design a seguir para garantir que todas as aplicações
SAP Fiori tenham uma UX bonita e coerente, independente da sua função na empresa, e que
entregue a melhor experiência de usuário em qualquer dispositivo: Role-Based, Delightful,
Coherent, Simple e Adaptive. Manter-se fiel a esses princípios permite a SAP garantir a qualidade
de suas aplicações SAP Fiori.
Role-Based
Role-Based significa baseado em funções ou tarefas. Isso significa que uma aplicação deve
ter foco nas tarefas correspondentes à função de apenas um usuário, mantendo foco nessa user
role.
Uma das principais características das transações clássicas standard era ter muitas
funções, gerando consequentemente muitas informações onde apenas parte delas eram
relevantes e tendo uma alta complexidade de compreensão.
Adaptive
Adaptive significa adaptiva, sendo que antes a SAP chamava como Responsive que significa
responsiva. O SAP Fiori facilita que as aplicações possuam uma UX coerente em vários dispositivos
(smartphones, tablets e desktops) e com suporte a múltiplas tecnologias (IOS, Android, Windows
e Mac OS). Com isso é possível rodar uma aplicação no dispositivo que melhor atenda o processo
de negócio e não somente em desktops, podendo inclusive executar em mais de uma plataforma
com pouca ou nenhuma adaptação na aplicação. Sendo assim, as aplicações se adaptam as
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 22
diversas resoluções de tela que existem em diversos tipos de dispositivos sem a necessidade de
criar um app novo para cada resolução.
Simple
Novamente podemos usar o exemplo das transações clássicas GUI que possuem muitas
informações e botões, o que faz um usuário inexperiente não saber se localizar na aplicação e
suas funcionalidades, exigindo um treinamento complexo para que o mesmo possa utilizar a
transação.
Coerente
Delightful
Delightful significa agradável. Uma aplicação agradável significa ser uma aplicação que
surpreende o usuário e que se adere de maneira simples às necessidades dele possibilitando uma
fácil adoção à utilização do app, sendo um assistente que possibilita o usuário a ser proativo e
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 23
criar uma conexão emocional com a aplicação. Isso pode ser alcançado através de componentes
visuais (como gráficos por exemplo), de animações na aplicação
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 24
Arquitetura
O landscape sistema SAP Fiori é composto por uma camada client/browser, um proxy
reverso (web dispatcher), servidores NetWeaver ABAP de backend e frontend, servidor HANA XS
e um banco de dados para o back-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 25
Figura 18 - Arquitetura SAP Fiori on-premise
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 26
Figura 19 - Arquitetura SAP Fiori on-demand
Client/Browser
Essa camada é onde os aplicativos Fiori são consumidos, sendo que o ponto de entrada
para acessar os aplicativos é o Fiori Launchpad em mobiles, tablets e desktops. O client pode ser
um browser de um desktop ou mobile, ou então o SAP Fiori Client
Proxy Reverso
É um tipo de servidor proxy que fica atrás do firewall de uma rede privada e direciona as
requisições que chegam dos clients/browsers para o servidor backend apropriado. Ele serve como
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 27
uma camada a mais de segurança e controla o tráfego de rede entre os servidores backend e os
clientes.
O SAP Web Dispatcher é o proxy reverso da SAP, e obrigatório para aplicações Fiori do
tipo analytical e fact sheet. Além disso o Web Dispatcher ainda faz o load balancing caso o cliente
possua mais de um servidor ABAP.
O servidor backend é onde ficam os dados e as lógicas de negócio, além dos “search
models” para os apps do tipo fact sheet. É no servidor back-end que os serviços OData são
implementados.
SAP HANA XS
Necessário para os apps analíticos pois os mesmos consomem as VDMs (Virtual Data
Models), calcultion views standard que processam e publicam dados do backend de forma analítica
através do protocolo OData. Alguns apps possuem seu próprio Fiori Content no XS Engine ao
invés de reutilizar VDMs.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 28
Figura 20 - SAP HANA XS dentro da arquitetura das aplicações analíticas
Back-end Database
O banco de dados do servidor backend pode ser qualquer banco (SAP Business Suite) ou
Hana (S/4 Hana, SAP Business Suite with Hana).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 29
Serviço on demand que disponibiliza o SAP Fiori Launchpad para acesso a aplicações
standard SAP Fiori em combinação com outro serviço, o OData Provisioning. Juntos substituem o
servidor front-end em uma implementação on-premise. Também é possível acessar suas
aplicações criadas SAP Fiori on cloud dentro do Launchpad. Os dados de negócio vêm todos do
back-end, que se comunica com o cloud através do SAP Cloud Connector.
A vantagem de utilizar o SAP Fiori Cloud é que não há instalação ou configuração dos Fiori
basta assinar o serviço, e o cliente não precisa se preocupar com atualizações e manutenções nos
apps standard e no Fiori em si, já que a própria SAP faz isso no serviço on-demand.
A desvantagem fica por conta do número limitado de apps SAP Fiori disponíveis para o
SAP Fiori Cloud, que hoje é cerca de 70 apps.
Existem dois layouts de arquitetura para o SAP Fiori Cloud, um para acesso interno apenas
(como se fosse um on-premise), e outro para acesso externo, onde os dados de negócio são
acessados e ficam expostos na nuvem.
Muitas vezes o cliente quer utilizar o SAP Fiori Cloud, não precisa de acesso externo e não
quer publicar os dados de negócio dele na nuvem por questões de segurança, nesse caso ele pode
optar pelo modelo de arquitetura para acesso interno. Nas demais situações o modelo é o externo,
onde o SAP Fiori Cliente é acessível na nuvem de qualquer lugar, sem necessidade de estar na
rede interna do cliente.
Quanto a autenticação, o SAP Cloud Plataform trabalha nativamente com SAML 2.0
(Security Assertion Markup Language), então basicamente é preciso configurar os servidores de
back-end para SSO (single sign-on) para que a autenticação ocorra com sucesso.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 30
Figura 21 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud para acesso interno
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 31
Figura 22 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud para acesso externo
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 32
OData Provisioning
Serviço cloud para registrar e publicar serviços OData criados no back-end. Esse serviço
substitui a necessidade de um servidor SAP Gateway para o SAP Fiori Cloud, visto que ele publica
os serviços OData no SAP Cloud Plataform, fazendo a comunicação com o back-end através do
SAP Cloud Connector.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 33
Figura 23 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud com OData Provisioning
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 34
SAP Mobile Service
IDE de desenvolvimento baseada em cloud da SAP utilizada para criação de novos apps e
extensão de apps standard SAP Fiori.
App Repository
Aplicação que precisa ser instalada em um servidor que faça parte da estrutura on-
premise. Esse connector fará um tunelamento VPN com o SAP Cloud Plataform para que os
servidores on-premise sejam acessíveis na nuvem (possibilitando a integração de soluções cloud
com dados on-premise).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 35
As aplicações Fiori podem ser divididas em três categorias de acordo com seu design e arquitetura.
Eles são transacionais (transactional), fact sheets e analíticos (analytical).
Transactional
Podem rodar em um banco de dados Hana ou qualquer outro banco de dados usado pelo
SAP Business Suite, porém a SAP recomenda a utilização do Hana para otimizar a performance
dos aplicativos.
Os apps transacionais sempre vão acessar o front-end em suas requisições por isso o SAP
Web Dispatcher não é obrigatório, porém recomendado devido à segurança e funcionalidades de
load balancing.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 36
Figura 25 – Exemplo de app transacional
Fact Sheets
Os aplicativos do tipo fact sheet são apps que exibem informações contextuais de um
objeto ou transação de negócios. Esses apps não possuem tile para serem acessados, eles são
acionados por outros apps transacionais e fact sheets, e principalmente pelo SAP Fiori Search que
utiliza os Search Models para pesquisa de objetos de negócio e realiza as chamadas dos apps fact
sheet.
Esse tipo de app exige um banco de dados SAP Hana pois utiliza CDS View para seleção
dos dados e construção da UI através de annotations, e essa tecnologia utiliza um protocolo
proprietário da SAP chamado de protocolo InA para comunicação entre o SAP Web Dispatcher
diretamente com o back-end (por esse motivo é necessário o SAP Web Dispatcher para aplicações
fact sheet).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 37
Figura 26 - Arquitetura de um app fact sheet
Analytical
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 38
São aplicativos apenas de leitura de dados e ideais para casos de uso que exigem
processamento massivo de números, visualização gráfica de dados, análise preditiva e KPIs. Exige
um banco de dados SAP Hana, pois utiliza os recursos de processamento analítico do SAP Hana
para processar esses dados que são disponibilizados em serviços OData pelo SAP Hana XS Engine.
Alguns apps SAP Fiori analíticos simplesmente reutilizam dados entregues pelas VDMs
(Virtual Data Models) que eram calculation view consumidas pelo antigo SAP Hana Live, ou então
possuem conteúdo desenvolvidos especificamente para o App e publicados através de OData no
XS Engine (CDS Views, procedures, etc).
A SAP disponibiliza também uma ferramenta chamada KPI Modeler para criação de KPIs
sem a necessidade de desenvolvimento nenhum, além de KPIs standard que a própria SAP
entrega. KPIs são indicadores de performance demonstrados através de gráficos e dados
tabulares.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 39
Figura 29 - App analítico
Há diferenças de arquitetura das aplicações do SAP Fiori quando o back-end é um SAP S/4
HANA e não um SAP Business Suite.
A primeira diferença é quanto a arquitetura para os tipos de app SAP Fiori, já que no S/4
HANA temos as aplicações WebGUI e WebDynpro exclusivas, e os apps analíticos não acessam
diretamente o XS Engine, ao invés disso a SAP criou CDS Views ABAP que são implementadas no
back-end e publicadas via OData services no SAP Gateway. Ou seja, não há mais comunicação
direta com o XS Engine pelo SAP Web Dispatcher já que as VDMs e Calculation Views não são
mais utilizadas, todas as requisições são feitas para o front-end que terá um serviço OData
provido por uma CDS View ABAP analítica.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 40
Figura 30 - Arquitetura dos apps SAP Fiori no S/4 HANA
Outro ponto de mudança é que como o XS Engine não é mais acessado, não é necessário
gerenciar perfil de usuário diretamente no Hana. Como o XS é um servidor de aplicação assim
como o ABAP é um servidor de aplicação, para o SAP Business Suite é preciso criar o usuário no
SAP HANA XS e fazer a manutenção das roles dele nesse servidor para que ele possa acessar os
dados analíticos, além da manutenção do perfil do usuário que já existe no ABAP.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 41
Como as CDS View ABAP substituem a lógica das VDMs e Calculations Views do HANA não
há mais lógicas de negócio separadas, pois tanto apps transacionais, quanto fac sheets e analíticos
passam a consumir a lógica de negócio através de CDS View ABAP, já que através de annotations
analíticas é possível criar CDS Views ABAP com capacidades analíticas.
O gerenciamento do lifecycle das aplicações analíticas também ficou mais simples, já que
não é preciso se preocupar com manutenção e transporte de artefatos no SAP HANA (VDMs e
Calculation Views), tudo ocorre na camada de ABAP.
O último ponto de diferença é que o SAP Gateway passou a ser o ponto de entrada para
as chamadas OData dos apps SAP Fiori analíticos não sendo mais feitas chamadas diretas ao XS
Engine, o que deixa a arquitetura padronizada com os apps transacionais e mais simples de
implementar e analisar problemas.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 42
Tecnologias Relacionadas
SAP Gateway
O SAP Gateway é a tecnologia da SAP para publicar dados de negócio SAP para consumo
de qualquer dispositivo ou aplicação através de serviços REST com protocolo OData. O Gateway
é simples de utilizar e configurar, além de permitir reutilizar RFCs, BAPIs e CDS Views para
publicar serviços sem necessidade de codificação.
OData
Open Data Protocol (OData) é um protocolo aberto baseado em REST utilizado para expor
e consumir dados através da rede. Assim como um restful service o OData funciona através de
chamadas HTTP em que dados formatados em JSON ou XML são trafegados entre cliente e
servidor, suportando ações de CRUD através do protocolo HTTP: create (HTTP POST), read (HTTP
GET), update (HTTP PUT) e delete (HTTP DELETE).
O criador do protocolo OData foi originalmente a Microsoft, mas por ser um protocolo
aberto, diversas empresas estão adotando padrão para expor APIs e serviços (como por exemplo
o Facebook). Hoje os maiores contribuidores para o crescimento do OData são a Microsoft, a SAP
e a IBM.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 43
Figura 31 - Exemplo de serviço OData
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 44
Figura 32- Relacionamento das entidades do serviço de exemplo
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 45
Figura 33 - Dados de fornecedores em lista
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 46
Figura 34 - Acessando um fornecedor pela chave primária
Para filtrar dados de uma lista/entidade e selecionar apenas campos desejados, devem ser
utilizados os parâmetros $filter e $select.
http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers?$filter=(Name%20eq%20%27Exot
ic%20Liquids%27)&$select=ID,Name&$format=json
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 47
Para trazer dados de uma entidade e de um relacionamento, é utilizado o comando
$expand.
http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers?$filter=(Name%20eq%20%27Exot
ic%20Liquids%27)&$expand=Products&$format=json
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 48
http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers(0)/Products?$format=json
SAPUI5
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 49
Suporta temas CSS que são criados através de ferramentas (UI Theme Designer) para
customização dos controles de acordo com os padrões e marcas do cliente. Permite a criação de
controles customizados e extensão de componentes existentes.
Baseado em padrões open source como por exemplo OpenAJAX, JavaScript, CSS e HTML5,
o SAPUI5 suporta chamadas AJAX e libraries standard do JavaScript como por exemplo o jQuery.
O SAPUI5 pode ser compreendido por dois componentes iniciais, o SAPUI5 libraries que
contém os controles e os temas, e o SAPUI5 core que possui os componentes principais do SAPUI5
como por exemplo o class loader, o gerenciador de renderização e os plug-ins jQuery.
O SAPUI5 utiliza pattern MVC (Model View Controller) como modelo de desenvolvimento,
onde a lógica de negócio e de UI ficam separadas.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 50
Figura 38 - Pattern MVC no UI5
SAP WebIDE
É possível acessar o SAP WebIDE criando uma conta no SAP Cloud Plataform Trial
(endereço https://account.hanatrial.ondemand.com/).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 51
Figura 39 - O Neo Trial é o Cloud trial da SAP
É preciso habilitar o serviço SAP WebIDE Full-Stack para que seja possível acessar o
mesmo.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 52
Figura 41 - Habilitando o serviço
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 53
Figura 43 - Tela inicial do SAP Web IDE
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 54
Figura 45 - Template SAPUI5
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 55
Figura 48 - Executar app SAPUI5
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 56
Fiori Launchpad
O SAP Fiori Launchpad é uma aplicação responsiva, simples e intuitiva que serve como
ponto de entrada para todos os apps Fiori. Atualmente o Fiori mais recente é o SAP Fiori 2.0
Launchpad com novos recursos em comparação ao SAP Fiori Launchpad clássico, como por
exemplo suportar Object Pages (novo modelo de app fact sheet) e o novo tema Belize em
comparaçào ao tema Blue Crystal.
Por ser responsivo, o Fiori Launchpad se adapta a diversos dispositivos para uma melhor
experiência do usuário. A SAP também possui um app nativo para mobiles e tablets chamado de
SAP Fiori
Os apps que o usuário tem acesso são determinados pelos grupos e catálogos que o
usuário possui atribuídos ao seu perfil.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 57
Os grupos default são carregados de acordo com o perfil do usuário (roles atribuídas), e
dentro do launchpad o usuário pode criar os seus próprios grupos personalizados ou customizar
os grupos default existentes.
O recurso de “Search” serve para pesquisar apps e também para procurar objetos de fact
sheet.
Na “ME Area” é possível customizar o seu launchpad, utilizar o App Finder (ferramenta
para procurar todos os catálogos que o usuário tem acesso para adicionar e remover apps dos
grupos), ver os últimos apps acessados, entre outras opções.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 58
Figura 52 - App Finder do Fiori Launchpad
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 59
Figura 54 - Acessando app dentro do Launchpad
Ainda existe uma outra funcionalidade que é possível ativar no SAP Fiori Launchpad que é
a “Notifications Area” (disponível apenas para S/4 Hana). Nessa notification area são mostrados
eventos importantes relacionadas as tarefas do usuário.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 60
Figura 55 - Notification Area
O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Customizing pode ser feito no front-end pela
transação /UI2/FLPD_CUST ou pela URL, escopo “CUST”:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 61
• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CUST
O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Configuration pode ser feito no front-end pela
transação /UI2/FLPD_CONF ou pela URL, escopo “CONF”:
• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CONF
Há um terceiro escopo que não é possível acessar pelo designer chamado de “PERS”
(personalização). Esse escopo tem preferência aos demais (CONF e CUST), e representa as
modificações que o usuário faz diretamente no seu Launchpad (por exemplo, remover ou
adicionar tiles à um grupo).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 62
Os catálogos são um conjunto de aplicações e/ou tiles que semanticamente, representam
uma função/atribuição de negócio (por exemplo um catálogo de gerente de vendas). Entretanto
um usuário que tenha acesso a um catálogo não visualiza por default as tiles e aplications desse
catálogo, o usuário precisa ir no app finder para acessar os apps ou atribuir a grupos do seu Fiori
Launchpad.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 63
Por default nós sempre fazemos a configuração do designer por mandante (escopo
“CUST”).
O primeiro passo é selecionar uma request para gravar as alterações quando entrar na
transação ou marcar como apenas local (não transportável).
Quando vamos criar um novo catálogo para um app SAPUI5 Fiori, precisamos saber a URL
de referência desse app e o ID do app (id do component). Essas informações podem ser obtidas
no Fiori Library. A URL é o caminho da SICF como por exemplo
“/sap/bc/ui5_ui5/sap/sd_so_manages1”, e o ID o nome do component.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 64
Pela transação SE80 também é consultar o ID do component, basta acessar a página BSP,
arquivo “manifest.json” e pegar o atributo “id”.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 65
Figura 60 - Verificando o ID da aplicação
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 66
Figura 61 - Configurando um Target mapping
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 67
Figura 62 - Criando uma tile
1. Acesse a aba de Grupos, clique em “+” e informe o Título e o ID do grupo, sendo que
o título será o que vai aparecer para o usuário no título do grupo dentro do Fiori
Launchpad;
2. Selecione o catálogo que deseja importar as tiles;
3. Clique no “+” das tiles que deseja adicionar para o grupo;
4. Adicione o catálogo e o grupo criados à uma role na PFCG na aba de menu;
5. Acesse o SAP Fiori Launchpad e visualize o grupo criado com a tile importada;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 68
Figura 63 - Configurando um novo grupo
UI Theme Tools
O UI Theme Tool é uma ferramenta para customização do tema dos apps SAP Fiori. Com
essa ferramenta é possível colocar o logo da empresa, mudar as cores padrão e adicionar uma
imagem de fundo para o SAP Fiori Launchpad.
Ele pode ser usado também para customizar o tema de aplicações Web Dynpro, BSP,
HTMLB, SAP Enterprise Portal, SAP GUI for Web, SAP Business Client e o Web UI Framework para
SAP CRM.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 69
https://<host:port of your Gateway System>/sap/bc/theming/theme-designer
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 70
3. Informe um Id e um título para o tema, e depois clique em “Step 3”;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 71
Figura 66 - Preencher dados opcionais do tema
Com o novo tema criado, preciso adicionar as “Target Pages” para poder prever as
alterações que são feitas no tema. É possível tanto adicionar aplicações que existam no ambiente
ou usar componentes de exemplo dentro do Theme Designer.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 72
Figura 68 - Adicionando aplicação de exemplo como Target Page
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 73
Na barra da direita é onde customizamos o tema. Podemos customizar o Logo, a Brand
Color (cor da marca), Base Color (cor base), definir a paleta de cores, entre outras propriedades.
Temos o Quick menu que traz as propriedades mais relevantes para customizarmos e o Expert
menu que possui propriedades mais específicas e detalhadas para customização.
Na paleta de cores é possível definir parâmetros com cores específicas, e esses parâmetros
podem ser utilizados em qualquer ponto do Quick e Expert menu.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 74
Figura 72 - Paleta de cores
Há também a opção de criar códigos CSS próprios para uma customização mais avançada,
porém a SAP não garante que o código funcione em upgrades futuros, já que o CSS dos controles
do SAPUI5 podem mudar.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 75
Figura 73 - Customização CSS
Após finalizar o tema basta escolher “Save & Build” para que o tema seja criado no
ambiente e fique disponível para uso.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 76
Figura 75 - Definindo tema default
Para fazer download do tema criado, fazer upload de temas no ambiente (como por
exemplo de um tema criado no UI Theme Designer Service do SAP Cloud Plataform), deletar
temas criados e transportar via request os temas, utilize a transação /UI5/THEME_TOOL.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 77
Instalação e Configuração
Dentro de uma instalação Fiori existe o servidor back-end e o servidor front-end, sendo
que cada um desses são considerados produtos diferentes. No back-end são instalados os
componentes do SAP Business Suite e podem rodar sobre um banco de dados qualquer ou um
banco de dados SAP HANA (recomendado pela SAP).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 78
Figura 77 - Servidores ABAP do landscape do SAP Fiori
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 79
É possível tanto utilizar uma base de dados SAP HANA as database ou em um sidecar
scenario, onde os dados do banco do back-end são replicados para o SAP HANA, e este pode ser
usado para consultas dos Search Models dos apps fact sheet ou analytical através do SAP HANA
XS engine. O XS é composto por dois componentes, o SAP HANA Live content e o SAP Smart
Business, que provém todas as views que são consumidas pelos apps analíticos dentro do SAP
Business Suite (para o SAP S/4 HANA a arquitetura é diferente como já foi mencionado no tópico
anterior “Arquitetura SAP Fiori com o SAP S/4 HANA”).
Para instalar o SAP Fiori 2.0 o servidor de front-end precisa estar no SAP Netweaver AS
ABAP 7.50 ou superior (preferencialmente a última versão), e o componente precisa ser o SAP
Fiori front-end server 3.0 ou superior. A partir das versões SAP S/4 HANA 1610 on-premise e SAP
S/4 HANA Cloud 1608 o SAP S/4 HANA passou a suportar o Fiori 2.0.
O SAP Fiori tem dois modos de instalação: modo central hub e modo embedded.
Esse é o modelo de instalação recomendado pela SAP, onde é instalado um servidor ABAP
front-end com os componentes de UI do SAP Fiori e o SAP Gateway, e um ou mais servidores
ABAP back-end que possuem os dados e lógicas do negócio. Por isso o nome central hub, pois o
front-end é único sendo o ponto de acesso das aplicações, encaminhando as chamadas OData
para o back-end correto.
• É necessário aplicar o tema no SAP Fiori e corrigir erros de tela em apenas um servidor;
• As telas podem ser modificadas sem se preocupar com autorizações no back-end;
• Um único servidor de acesso para vários sistemas back-end;
• Maior segurança já que não há acesso direto aos dados do back-end;
• É possível gerenciar o lifecycle das telas/aplicações Fiori independentemente do back-end;
• Recomendado para cenários produtivos com carga alta e média de tráfego/uso.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 80
A única desvantagem desse modelo é o fato de você ter que ter uma máquina a mais no
seu landscape, aumentando um pouco somente a latência de cada chamada OData (já que
cada chamada terá uma chamada RFC a mais).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 81
Embedded Deployment
• Não é preciso uma máquina a mais para o SAP Gateway, simplificando o landscape;
• Acesso direto aos dados e lógicas de negócio, facilitando o desenvolvimento dos serviços
OData;
• Há apenas uma chamada remota que ocorre no SAP Web Dispatcher, reduzindo a latência.
As desvantagens são:
• Recomendado apenas para cenários produtivos com carga baixa uso/tráfego, ou para
cenários de POC (proof of concept);
• O SAP Gateway precisa ser configurado em cada servidor back-end;
• Atualizações do SAP Fiori, do Gateway e das UIs são comuns, e só podem ser feitas em
janelas de manutenção em servidores back-end produtivos, o que em empresas grandes
costumam ser raras, ou seja, os componentes de front-end ficarão defasados se
comparados em um cenário central hub onde podemos atualizar o servidor de front-end
sem impactar o back-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 82
Figura 79 - Instalação Embedded
O primeiro ponto para instalar um app SAP Fiori é abrir o SAP Fiori library e localizar o
app. Nessa aplicação constam todos os apps liberados pela SAP, pré-requisitos, SAP Notes de
referência e informações para implementação do app. Vamos acessar o endereço
https://fioriappslibrary.hana.ondemand.com e localizar o app “Manage Sales Orders” para S/4
HANA:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 83
Figura 80 - App "Manage Sales Orders" no Fiori Library
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 84
Figura 81 - Implementation information
Serviços OData
2. Clique em ;
3. Procure pelo System Alias “LOCAL” e o external service “PAGE_BUILDER*”;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 85
Figura 82 - Nome do external service
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 86
Figura 84 - Serviços adicionados
Para verificar se os serviços estão funcionando, basta selecionar o serviço e clicar em “Call
Browser” e o XML do OData deverá ser carregado (efetuar isso para todos os serviços):
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 87
Figura 86 - Documento XML carregado
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 88
Figura 87 - Preenchendo o Service Path
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 89
Figura 88 - Ativando o serviço na SICF
4. Selecione o “Sim” com o ícone de hierarquia no pop-up, para ativar o serviço e todos os
nodes abaixo dele;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 90
Figura 89 - Ativando o serviço
O serviço “/sap/bc/ui2/flp” é conhecido como Cache Buster, ele invalida os files JavaScript
no cache do browser quando detecta que houve alguma alteração na aplicação, diferentemente
do acesso ao Fiori Launchpad direto onde é preciso invalidar o cache do browser manualmente
em cada máquina (reiniciando o browser, por exemplo).
O acesso direto ao SAP Fiori Launchpad pode ser feito pela seguinte URL:
• https://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/ui2/ushell/shells/abap/FioriLaunchpad.html?sap-
client=<Client>
O acesso ao SAP Fiori Launchpad com Cache Buster pode ser feito pelas seguintes URLs
ou pela transação /UI2/FLP:
• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/
• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/index.html
• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/FioriLaunchpad.html
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 91
O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Customizing pode ser feito pela transação
/UI2/FLPD_CUST ou pela URL:
• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CUST
O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Configuration pode ser feito pela transação
/UI2/FLPD_CONF ou pela URL:
• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CONF
É preciso configurar a tela de login do Fiori Launchpad. Para isso siga os passos a seguir:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 92
Figura 90 - Configuração da tela de login do SAP Fiori Launchpad
clique em .
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 93
Figura 91 - Selecionar classe abap
Após dar logoff no SAP Fiori Launchpad, somos direcionados para uma tela de logoff
genérica. Vamos alterar a configuração para direcionar o usuário para a tela de login após o logoff.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 94
Figura 92 - Logoff genérico
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 95
Figura 93 - Target Element de logoff
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 96
Figura 94 - Redirecionamento de logoff
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 97
Roles de Autorização
Existem dois perfis standard da transação PFCG para acesso ao Fiori Launchpad, o
“SAP_UI2_ADMIN_700” que é utilizado para administração e “SAP_UI2_USER_700” que é
utilizado para acesso ao SAP Fiori Launchpad.
É preciso copiar essas roles standard, pois é necessário incluir nas autorizações da mesma
os serviços Z* do OData que foram criados na /IWFND/MAINT_SERVICE.
3. Entre na role copiada em modo de edição, vá na aba Menu e adicione as seguintes Default
Authorizations;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 98
4. Selecione TADIR Service, Program ID “R3TR” e Object Type “IWSG”;
5. Adicione os serviços OData:
a. ZINTEROP_0001
b. ZPAGE_BUILDER_CONF_0001
c. ZPAGE_BUILDER_CUST_0001
d. ZPAGE_BUILDER_PERS_0001
e. ZTRANSPORT_0001
f. ZLAUNCHPAD_0001
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 99
Figura 98 - Gerar profile
7. Salve as alterações;
8. Clique em “Change Authorization Data”, clique em Salvar e depois em Generate;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 100
Ativar SAP Gateway
2. Clique em ;
3. Ative o SAP Gateway conforme imagem abaixo.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 101
Integrar SAP Gateway e back-end server
No front-end será preciso criar uma conexão do tipo 3 na SM59 que aponte para o back-
end. Por exemplo:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 102
Figura 103 - Criando RFC Destination
Após criada a destination no front-end apontando para o back-end, é preciso criar no back-
end a mesma destination na transação SM59, só que apontando para o front-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 103
Feito isso é preciso rodar no back-end a transação SMT1 para criar o Trust Relationship
entre os ambientes de back-end e front-end.
Em instalações do tipo Embedded o único Alias que criamos é o LOCAL, já que o back-end
e o front-end são o mesmo servidor. Para instalações central hub, é preciso criar um Alias
correspondente para cada back-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 104
• For Local App: Deixar em branco.
• RFC Destination: “NONE”.
• Software Version: DEFAULT
• System ID: Em branco.
• Client: Em branco.
• WS Provider System: Em branco.
Embeeded Search
Para configurar o Embeeded Search no back-end é preciso ter um usuário com perfil
SAP_ESH_CR_ADMIN e SAP_ESH_BOS_ADMIN.
• default_host/sap/es/cockpit
• default_host/sap/es/saplink
• default_host/sap/es/search
• default_host/sap/es/ina
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/ESH_ADMIN_UI_COMPONENT
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_eng_modelling
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_eng_wizard
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 105
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_search_results_ui
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/wdhc_help_center
• BSCBN_HANA_NAV
• BSESH_HANA_SEARCH
2. Clicar em Execute ;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 106
Figura 108 - Rodar Task List para ESH
3. Clicar em Confirm;
4. O ícone indica que é atividades manuais que precisam ser verificadas antes de
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 107
Figura 110 - Confirmar atividades manuais
Após concluída a Task List anterior do mandante 000, deve-se executar uma Task List no
mandante produtivo “SAP_ESH_INITIAL_SETUP_WRK_CLIENT”. Executar em background pois
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 108
Figura 112 - Task List para mandante
Para ativar o SAP Smart Business Modeler Service, primeiramente é preciso que o usuário
que fará acesso ao KPI Modeler tenha as devidas permissões no banco de dados.
Dê as seguintes permissões no SAP HANA para o usuário desejado (no caso usamos o
FIORIADMIN):
• sap.hba.r.sb.core.roles::SAP_SMART_BUSINESS_MODELER;
• sap.hba.r.sb.core.roles::SAP_SMART_BUSINESS_RUNTIME;
• sap.hba.apps.kpi.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_ MODELER;
• sap.hba.apps.kpi.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_RUNTIME;
• sap.hba.apps.ps.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_PROJECT_MANAGER.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 109
Figura 113 - Perfil de usuário SAP HANA
• /UI2/SAP_KPIFRW5_TCR_S (esse perfil deve ser atribuído aos usuários que forem
visualizar os KPIs);
• /UI2/SAP_KPIMOD_TCR_S (perfil para criar KPIs);
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 110
• default_host/sap/bc/ui5_ui5/sap/CA_KPI;
Feito isso os apps do KPI Modeler devem aparecer no seu SAP Fiori Launchpad.
Para a maior parte das configurações manuais descritas nesse capítulo, existem task lists
que podem ser executadas para acelerar o processo, realizando a configuração de forma
automática. A seguir segue uma tabela com as tasks list disponíveis.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 111
Figura 116 - Tabela de Task list
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 112
Implementação
Como modelo vamos utilizar o app “Manage Sales Orders” para S/4 HANA. Acessamos
primeiramente o Fiori Library para verificar os dados de implementação do app.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 113
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 114
Fazendo isso agora o app já está operacional no ambiente, porém ainda não temos acesso
ao mesmo, portanto vamos dar acesso para acessarmos a aplicação.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 115
Primeiramente vamos criar um catálogo e um grupo. Esse passo não é obrigatório,
poderíamos apenas utilizar o catálogo e o grupo disponibilizados pela SAP
(“SAP_SD_BC_SO_PROC_OP” e “SAP_SD_BCG_SO_PROC_OP” respectivamente), porém para
fins didáticos, vamos criar um do zero. O problema de usar o catálogo/grupo disponibilizado pela
SAP, é que ele vem com vários outros apps geralmente, e pode ser que na estrutura empresarial
de onde o SAP Fiori esteja sendo implantado seja incompatível com o catálogo standard, nesse
caso o ideal é criar um catálogo ‘Z’.
Vamos acessar o SAP Fiori Launchpad Designer para criarmos um novo catálogo pela
transação /ui2/flpd_cust.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 116
Um ponto de atenção que devemos ter ao criar um catálogo novo, é não gerar uma
navegação semântica repetida, ou seja, utilizar o mesmo objeto semântico com a mesma action
já existente em outro catálogo. Para isso, sempre que formos criar um catálogo novo de um app
standard, devemos encontrar o catálogo técnico do aplicativo (informado no Library) e criar uma
referência do mesmo para o nosso catálogo. Para fazer isso:
3. Clique em ;
4. Preencha com o catálogo ‘Z’ criado;
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 117
Após criar a referência, o mapping aparecerá no perfil ‘Z’.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 118
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 119
Concluído esse passo, temos que criar o grupo (o que também não é obrigatório). Para
isso, precisamos acessar a aba Grupos no designer, criar um novo grupo ‘Z’ e adicionar a tile do
catálogo criado.
O último passo será criar uma role na transação PFCG e adicionar o catálogo e o grupo ao
perfil.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 120
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 121
Após adicionar o catálogo e o grupo, precisamos adicionar também os serviços OData que
criamos.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 122
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 123
Atribua o perfil ao seu usuário e acesse o SAP Fiori Launchpad (transação /ui2/flp), o app
estará acessível no seu perfil.
Após implementar o app de Manage Sales Order e acessarmos o app, podemos verificar
que ele possui um link por default com o objeto Ordem do Cliente (Sales Order). Se clicarmos no
link, vamos ver que ocorre um erro.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 124
Isso ocorre porque o app Manage Sales Order possui links de navegação com outros apps
através da aplicação “Reuse Component for SD Process Flow”, e nós só demos autorização para
o usuário acessar o app em si e não para as demais aplicações.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 125
Vamos fazer manutenção dos demais apps no TargetMapping e ativar o app SalesOrder
(fact sheet).
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 126
Primeiro vamos fazer manutenção do catálogo para incluir os mapping faltantes (incluindo
o do fact sheet SalesOrder). Como explicado anteriormente, criar o mapping por referência.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 127
Assim como na ativação do app transacional, é preciso ativar o app na SICF e os serviços
OData na /IWFND/MAINT_SERVICE.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 128
Após feito isso, basta adicionar os serviços de OData na role ‘Z’ criada.
Diferente do app transacional, o fact sheet possui um search connector que precisamos
ativar no back-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 129
Para configurar o search connector, acesse a transação ESH_COCKPIT ou a URL
http://<host_name>:<port_number>/sap/es/cockpit com um usuário que tenha os seguintes
perfis:
• SAP_ESH_BOS_SEARCH
• SAP_ESH_CR_ADMIN
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 130
Selecione os modelos desejados e clique em criar, e com isso um job será executado que
fará a criação dos connectors:
Também é possível ao invés de criar os Search Models manualmente, utilizar uma task list
pela transação STC01, a task list “SAP_ESH_CREATE_INDEX_SC”:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 131
Após os conectores serem criados, é preciso planejar a indexação dos models:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 132
Para executar o job imediatamente, basta marcar o mesmo para “Start Immediately”:
Após esses passos, basta acessar o Launchpad e o link do app para o fact sheet estará
funcionando.
Para erros que venham ocorrer ao executar o app ou no carregamento do mesmo, os erros
podem ser verificados nas seguintes transações:
Ao fazer alterações em serviços OData e/ou aplicações UI5 já existentes, pode ocorrer de
o cache não ser invalidado com as alterações. Segue transações para invalidação de cache em
caso de problemas:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 133
• /UI2/INVAL_CACHES – limpar cache de aplicações UI5;
Estendendo Aplicações
Para extender os apps podemos utilizar o Eclipse ou o WebIDE. Nessa apostila utilizaremos
o SAP WebIDE para essa atividade por ser uma ferramenta mais amigável e rápida de utilizarmos
na extensão de aplicativos.
Para utilizar o SAP Web IDE vamos precisar instalar o SAP Cloud Connector.
https://help.hana.ondemand.com/cloud_portal_opsoc/frameset.htm?e90bb056d2f7491b83fa21
e8974a9102.html
No SAP Cloud Connector, adicione uma conta do SAP Cloud Plataform e configure o
ambiente ABAP/back-end e ABAP/front-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 134
No SAP Cloud Plataform, crie uma destination apontando para o sistema de back-end.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 135
Link para ajuda: https://blogs.sap.com/2015/02/11/set-up-your-sap-web-ide-on-hana-
cloud-part-4/.
Feito isso, será possível acessar fontes do back-end no SAP Cloud Plataform.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 136
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 137
Feito isso teremos criado o Extension Project.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 138
Nós podemos fazer os seguintes tipos de extensão em uma aplicação:
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 139
• Extend Controller – permite estendermos um controller de uma view. Quando estendemos
um controller podemos reescrever seu código para customizarmos os métodos;
• Extend View/Fragment – permite estendermos determinadas views através dos extension
points que são disponibilizados pela aplicação;
• Hide control – permite escondermos controles/componentes da aplicação que tenham um
ID definido;
• I18n Resource Text Customization – serve para mudarmos labels/textos da aplicação;
• UI Controller Hook – são pontos do controller disponíveis para modificação que que são
disparados em determinados pontos do processo (parecido com BADI);
• Replace Service – serve para trocarmos o serviço OData do back-end;
• Replace View – troca views da aplicação por views customizadas.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 140
No extension panel nós temos a opção de visualizarmos todos os elementos e pontos que
são extensíveis, e podemos implementar cada um deles.
Após concluir o extension, basta fazer o deploy do projeto pelo próprio WebIDE.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 141
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 142
Feito isso é preciso configurar o catálogo para que o app seja acessível.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 143
Caso o deploy de aplicações do SAP WebIDE não esteja funcionando (ou com algum erro),
é possível fazer download e upload de programas UI5 utilizando o programa
/UI5/UI5_REPOSITORY_LOAD ou /UI5/UI5_REPOSITORY_LOAD_HTTP.
O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 144