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Treinamento SAP FIORI

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Sumário

INTRODUÇÃO AO SAP FIORI ...................................................................... 5

A ESTRATÉGIA DE UX DO SAP FIORI .......................................................... 8

SAP UX DESIGN SERVICES .............................................................................. 12


Advise ................................................................................................... 12
Innovate................................................................................................ 12
Empower ............................................................................................... 12
Realize .................................................................................................. 13
DESIGN THINKING ......................................................................................... 13
SAP BUILD ................................................................................................ 15
SAP FIORI STENCILS ..................................................................................... 21
PRINCÍPIOS DE UX DO SAP FIORI ...................................................................... 22
Role-Based ............................................................................................ 22
Adaptive ................................................................................................ 22
Simple .................................................................................................. 23
Coerente ............................................................................................... 23
Delightful............................................................................................... 23

ARQUITETURA ...........................................................................................25

VISÃO GERAL DA ARQUITETURA ......................................................................... 25


Client/Browser ....................................................................................... 27
Proxy Reverso ........................................................................................ 27
Front-end ABAP Server ............................................................................ 28
Back-end ABAP Server ............................................................................ 28
SAP HANA XS ......................................................................................... 28
Back-end Database ................................................................................. 29
SAP Cloud Platform ................................................................................. 29
SAP Fiori Cloud ....................................................................................... 29
OData Provisioning ................................................................................. 33
SAP Mobile Service ................................................................................. 35
SAP Web IDE ......................................................................................... 35

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App Repository ....................................................................................... 35
SAP Cloud Platform Cloud Connector ......................................................... 35
TIPOS DE APLICAÇÕES SAP FIORI ....................................................................... 35
Transactional ......................................................................................... 36
Fact Sheets ............................................................................................ 37
Analytical............................................................................................... 38
ARQUITETURA SAP FIORI COM O SAP S/4 HANA ................................................... 40

TECNOLOGIAS RELACIONADAS .................................................................43

SAP GATEWAY ............................................................................................. 43


ODATA ...................................................................................................... 43
SAPUI5 .................................................................................................... 49
SAP WEBIDE .............................................................................................. 51

FIORI LAUNCHPAD ....................................................................................57

SAP FIORI LAUNCHPAD DESIGNER ...................................................................... 61


UI THEME TOOLS .......................................................................................... 69

INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO ................................................................78

INSTALAÇÃO CENTRAL HUB .............................................................................. 80


EMBEDDED DEPLOYMENT ................................................................................. 82
SAP FIORI LIBRARY ....................................................................................... 83
CONFIGURANDO O SAP FIORI LAUCHPAD E O SAP FIORI LAUNCHPAD DESIGNER ............... 85
Serviços OData....................................................................................... 85
Ativar Nodes do Internet Communication Framework .................................. 88
Configurar tela de Logon e Logoff do SAP Fiori Launchpad ........................... 92
Configurar tela de Logoff do SAP Fiori Launchpad ....................................... 94
Roles de Autorização ............................................................................... 98
CONFIGURAR SAP GATEWAY ........................................................................... 100
Ativar SAP Gateway .............................................................................. 101
Integrar SAP Gateway e back-end server ................................................. 102
Criar Alias de Sistemas .......................................................................... 104
EMBEEDED SEARCH ...................................................................................... 105
Ativar Serviços SICF ............................................................................. 105
Ativar Business Function ........................................................................ 106

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Rodar Task List (mandante 000) ............................................................. 106
Rodar Task List Por Mandante ................................................................ 108
ATIVAÇÃO SAP HANA .................................................................................. 109
CONFIGURAÇÃO UTILIZANDO O TASK LIST (STC01) .............................................. 111

IMPLEMENTAÇÃO ....................................................................................113

ESTENDENDO APLICAÇÕES .....................................................................134

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Introdução ao SAP Fiori

SAP Fiori é a UX (User eXperience) personalizável para os softwares da SAP, uma mudança de
paradigma que tirou o foco em funções e funcionalidades e passou a priorizar o usuário e a sua
experiência com o sistema, trazendo simplicidade para um universo complexo de negócios,
gerando valor através do aumento da produtividade e colaboração de pessoas e equipes de
clientes, de um aceleramento dos processos de negócio e da inovação.

Apresentado em maio de 2013 no SAPPHIRENOW em Orlando na Flórida, o Fiori foi disponibilizado


originalmente com 25 apps para utilização dos usuários finais. A palavra Fiori vem do italiano e
significa “flores” em referência ao conceito da transformação do UX de suas aplicações através
de um beautifying (embelezamento).

O SAP Fiori surgiu de uma necessidade de melhorar e mudar a percepção de usabilidade e UX nos
produtos da SAP. Essa necessidade existia devido ao avanço da tecnologia, em um mundo onde
mobiles e tablets passam a ser integrados dentro dos processos de negócios, onde aplicações em
geral focam mais na simplicidade e na aparência, em um mundo em que as empresas entendem
que todo esse conceito de UX não deve ser algo apenas do cotidiano, mas sim algo que deve ser
aplicado também aos seus processos de negócio eliminando complexidades, onde informações
atualizadas precisam ser acessíveis em qualquer lugar e em qualquer momento para tomadas de
decisão mais rápidas e assertivas. Analisando esse cenário a SAP identificou que havia uma
demanda de seus clientes onde o foco principal deveria ser o usuário final e sua experiência com
o sistema.

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Figura 1 – Fiori, a nova UX das aplicações SAP

O SAP Fiori é um sistema que proporciona uma UX personalizável e baseado em funções


(role-based) para uma completa abrangência de empresas dos mais variados ramos de atividades
(Line Of Business - LOBs), e que possibilita a utilização de variados dispositivos que melhor
interajam com o tipo de negócio desses clientes.

Hoje no portfólio da SAP existem cerca de 10.000 aplicativos disponíveis entre as


plataformas SAP S/4 HANA, SAP Business Suite e SAP Fiori Cloud nos mais diversos ramos de
atividades, sendo que desses aproximadamente 1.790 são aplicativos considerados Fiori, 580 são
aplicações Web Dynpro e os cerca de 7630 restantes são aplicações SAP GUI emuladas através
de WebGui (fonte: https://fioriappslibrary.hana.ondemand.com/sap/fix/externalViewer/).
Através do Fiori os clientes podem implementar esses apps, customizá-los ou até mesmo criar
aplicações próprias.

As aplicações Fiori são criadas a partir de um framework de HTML5 conhecido como


SAPUI5. É necessário conhecer SAPUI5 para poder desenvolver novas aplicações Fiori e ter pelo
menos noções do mesmo para poder estender e customizar apps standard.

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É possível criar uma aplicação utilizando o framework SAPUI5 sem que esse app seja
necessariamente uma aplicação Fiori, tendo em vista que o Fiori além de um produto é um
conceito, uma estratégia UX com modernos princípios de design, ou seja, é possível utilizar o
SAPUI5 para criar uma aplicação HTML5 sem que a mesma seja considerada uma aplicação Fiori,
caso esta não siga os princípios de UX determinados pelo conceito Fiori.

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A Estratégia de UX do SAP Fiori

O resultado de uma boa UX em uma empresa tem relação direta com o sucesso e o
crescimento do negócio. Uma boa UX traz benefícios monetários e não monetários para a
empresa.

Figura 2 - benefícios monetários

• Benefícios monetários:
o Aumento da produtividade – uma aplicação menos complexa com foco na
real necessidade dos usuários permite que eles executem suas atividades
em menos tempo;
o Redução dos custos de treinamento e suporte – aplicações menos
complexas, mais aderentes ao processo real e com uma navegação intuitiva
reduzem os custos de treinamento e suporte;
o Menor número de erros dos usuários – aplicações mais simples com
informações mais precisas ajudam a prevenir potenciais erros dos usuários
e facilitam a identificar e corrigir os mesmos quando ocorrem;
o Menor número de Change Requests nas soluções – uma boa UX possui
estratégias de design de concepção que envolve desde os primeiros passos
os usuários finais e stackholders que sejam relevantes para o processo

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(Design Thinking), resultando em uma solução mais aderente a necessidade
dos usuários.

Figura 3 - benefícios não monetários

• Benefícios não monetários:


o Aumento da satisfação do usuário – a solução mais aderente à necessidade
e expectativas do usuário faz com que os mesmos tenham uma maior
satisfação com a aplicação;
o Maior adoção da solução – usuários automaticamente aderem a uma solução
que atendem à suas necessidades e expectativas;
o Maior fidelização dos clientes – soluções voltadas para o consumidor final
com uma boa UX faz com que produtos e serviços sejam mais
recomendados, melhorando a experiência da marca;
o Fortalecimento de relações de trabalho – os stackholders passam a ter uma
maior participação com as soluções o que ajuda a controlar a geração de
demandas e a expectativa das entregas, além de aumentar a percepção da
importância e capacidade de inovação da área de TI.

Uma boa UX sempre deve levar em consideração três pontos

1. Business - necessidade do negócio;


2. Technology - as capacidades e viabilidades da tecnologia;

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3. Human Values – entender a visão dos usuários quanto ao que eles entendem
como usabilidade e o que esperam da UX da aplicação.

A estratégia de UX da SAP desde o lançamento do Fiori foi baseada em quatro pontos focais:

• New - criar novas aplicações para atender as necessidades dos clientes e inovar
através de possibilidades criadas pela nova UX;
• Renew - renovar antigas aplicações que sejam relevantes e frequentemente
utilizadas pelos seus clientes;
• Enable - possibilitar aos clientes melhorarem o UX dos seus cenários específicos
através do SAP Screen Personas, por exemplo;
• SAP UX design services – mais recente serviço oferecido pela SAP para clientes
que queiram transformar os seus padrões de UX utilizando a estratégia de UX da
SAP. Endereço para maiores detalhes https://experience.sap.com/designservices/.

Figura 4 - oportunidades de melhorias de UX

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Figura 5 - estratégia de transformação de UX

Figura 6 – SAP UX Design Services na estratégia de UX

Em maio de 2016 a SAP e a Apple anunciaram uma parceria combinando os processos da


SAP com a conhecida UX da Apple, permitindo criar aplicações Fiori para IOS com uma UX mais
robusta e coerente com o sistema IOS. É possível consultar os guidelines para criação de apps
SAP Fiori e SAP Fiori for IOS no seguinte endereço: https://experience.sap.com/fiori-design/.

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SAP UX Design Services

O SAP UX Design Services é uma combinação de serviços e informações que servem para
guiar o cliente na elaboração de projetos de transformação de UX, através da elaboração da
estratégia de UX e de um UX roadmap.

Os serviços são classificados em quatro categorias, advise (aconselhar), innovate (inovar),


empower (capacitar) e realize (realizar).

Advise

Nesse tipo de serviço a SAP presta um aconselhamento aos clientes quanto a tecnologia e
valor de negócio relacionados a UX, facilitando com isso a viabilidade da elaboração da estratégia
de UX por parte do cliente.

Innovate

A SAP roda sessões de Design Thinking no cliente para identificar possibilidades de


inovação nos processos de negócio. Ela também cria aplicativos para provar conceitos
identificados nas sessões de Design Thinking, aumentando a confiança dos clientes quanto as
possibilidades de inovação.

Empower

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Nesse tipo de serviço a SAP ministra treinamentos nas áreas de UX e design do cliente
sobre temas como por exemplo Design Thinking, SAPUI5 e Screen Personas, por exemplo.

Realize

Como escopo desse serviço a SAP é quem executa o projeto de UX no cliente, sendo que
dependendo dos serviços contratados a SAP pode inclusive desenvolver apps SAP Fiori, customizar
apps standard, configurar o SAP Screen Personas, entre outros serviços disponíveis.

Design Thinking

O Design Thinking é uma metodologia para solução de problemas complexos em várias


áreas como por exemplo na formação de novas estratégias, validar modelos de negócio ou até
mesmo na fundação de um novo negócio. Os pontos focais são sempre as necessidades do usuário
final e a inovação, sendo que inovação é a intersecção entre o que é desejável (desirability), o
que é sustentável financeiramente (viability) e o que é viável tecnicamente (feasibility).

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Figura 7 - interseção da inovação

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Figura 8 - Processo de Design Thinking

SAP BUILD

O SAP BUILD é uma ferramenta cloud para design e prototipação de aplicações SAP Fiori.
Ele possui templates e exemplos de protótipos para facilitar a prototipação da sua aplicação, além
de todo feedback dos usuários ser coletado dentro do próprio BUILD.

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O BUILD possibilita também aos desenvolvedores exportar o código gerado para usar como
base para o desenvolvimento.

Pelo endereço https://www.build.me/ é possível utilizar a versão trial do Build

Figura 9 - Ferramenta SAP BUILD

O primeiro passo deve ser criar um novo projeto:

Figura 10 - Criando um novo projeto

Após a criação do projeto é preciso convidar o time que fará parte da prototipação. Esse
time é o mesmo time que faz parte da equipe de design thinking, eles serão farão a validação e
testes do protótipo e darão o feedback da solução.

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Figura 11 - Convidando o time para colaborar com o projeto

O segundo passo é criar as personas do projeto, como por exemplo comprador, gerente
de compras, desenvolvedor, tester, etc.

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Figura 12 – Criando uma Persona

Caso seja utilizado um template, o projeto já virá com algumas páginas, caso contrário
não terá nenhuma página criada. É possível criar páginas clicando no adicionar “+”.

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Figura 13 - Exemplo de aplicação clonada

Ao adicionar uma nova página ou modificar uma página existente será aberto o editor,
onde é possível adicionar componentes na tela, adicionar dados de teste (mock data), navegação
entre páginas, fazer um preview do protótipo, entre outras funcionalidades.

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Figura 14 - Editor do Build

Figura 15 - Data Editor do Build

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O último passo é criar um estudo após o fim da prototipação. É possível criar perguntas
específicas para serem feitas, e o protótipo é publicado para que o os usuários possam dar
feedbacks e responder as perguntas criadas. Ao final do estudo, o criador do mesmo pode
visualizar as pessoas que responderam, as respostas das perguntas, anotações feitas, etc.

Figura 16 - criando um estudo do protótipo

SAP Fiori Stencils

A SAP disponibiliza stencils do SAP Fiori para serem importados no Axure ou no Microsoft
Power Point possibilitando a prototipação nesses softwares, porém de maneira mais limitada visto
que os componentes e layouts disponibilizados são limitados e o design da prototipação não fica
100% fiel à uma aplicação SAP Fiori (principalmente em comparação ao Power Point).

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Princípios de UX do SAP Fiori

A SAP definiu cinco princípios base de design a seguir para garantir que todas as aplicações
SAP Fiori tenham uma UX bonita e coerente, independente da sua função na empresa, e que
entregue a melhor experiência de usuário em qualquer dispositivo: Role-Based, Delightful,
Coherent, Simple e Adaptive. Manter-se fiel a esses princípios permite a SAP garantir a qualidade
de suas aplicações SAP Fiori.

Role-Based

Role-Based significa baseado em funções ou tarefas. Isso significa que uma aplicação deve
ter foco nas tarefas correspondentes à função de apenas um usuário, mantendo foco nessa user
role.

Uma das principais características das transações clássicas standard era ter muitas
funções, gerando consequentemente muitas informações onde apenas parte delas eram
relevantes e tendo uma alta complexidade de compreensão.

A SAP abandonou grande parte dessas transações e as transformou em aplicativos


intuitivos, baseados apenas em funções específicas e feitas a dedo para mostrar apenas as
informações relevantes para aquelas determinas funções.

Adaptive

Adaptive significa adaptiva, sendo que antes a SAP chamava como Responsive que significa
responsiva. O SAP Fiori facilita que as aplicações possuam uma UX coerente em vários dispositivos
(smartphones, tablets e desktops) e com suporte a múltiplas tecnologias (IOS, Android, Windows
e Mac OS). Com isso é possível rodar uma aplicação no dispositivo que melhor atenda o processo
de negócio e não somente em desktops, podendo inclusive executar em mais de uma plataforma
com pouca ou nenhuma adaptação na aplicação. Sendo assim, as aplicações se adaptam as

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diversas resoluções de tela que existem em diversos tipos de dispositivos sem a necessidade de
criar um app novo para cada resolução.

Simple

Simple significa simples. As aplicações devem evitar complexidades, se mantendo simples,


intuitivas e de fácil adoção e utilização. Para isso a SAP usa como base a filosofia de 1-1-3 para
definir o escopo de um aplicativo (1 usuário, 1 caso de uso e 3 telas).

Novamente podemos usar o exemplo das transações clássicas GUI que possuem muitas
informações e botões, o que faz um usuário inexperiente não saber se localizar na aplicação e
suas funcionalidades, exigindo um treinamento complexo para que o mesmo possa utilizar a
transação.

Coerente

Coherent significa coerente. O SAP Fiori se preocupa em manter uma interface


padronizada, com aparência e experiência semelhante entre as aplicações. Assim um usuário que
use algumas aplicações SAP Fiori se sentirá confortável ao entrar em uma aplicação nova pois o
desgin do mesmo é padronizado (funcionalidades iguais com componentes, cores, termos,
posicionamento e ícones iguais).

Delightful

Delightful significa agradável. Uma aplicação agradável significa ser uma aplicação que
surpreende o usuário e que se adere de maneira simples às necessidades dele possibilitando uma
fácil adoção à utilização do app, sendo um assistente que possibilita o usuário a ser proativo e

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criar uma conexão emocional com a aplicação. Isso pode ser alcançado através de componentes
visuais (como gráficos por exemplo), de animações na aplicação

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Arquitetura

Visão Geral da Arquitetura

O landscape sistema SAP Fiori é composto por uma camada client/browser, um proxy
reverso (web dispatcher), servidores NetWeaver ABAP de backend e frontend, servidor HANA XS
e um banco de dados para o back-end.

Figura 17 – Componentes da Arquitetura SAP Fiori on-premise e on-demand

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Figura 18 - Arquitetura SAP Fiori on-premise

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Figura 19 - Arquitetura SAP Fiori on-demand

Client/Browser

Essa camada é onde os aplicativos Fiori são consumidos, sendo que o ponto de entrada
para acessar os aplicativos é o Fiori Launchpad em mobiles, tablets e desktops. O client pode ser
um browser de um desktop ou mobile, ou então o SAP Fiori Client

Proxy Reverso

É um tipo de servidor proxy que fica atrás do firewall de uma rede privada e direciona as
requisições que chegam dos clients/browsers para o servidor backend apropriado. Ele serve como

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uma camada a mais de segurança e controla o tráfego de rede entre os servidores backend e os
clientes.

O SAP Web Dispatcher é o proxy reverso da SAP, e obrigatório para aplicações Fiori do
tipo analytical e fact sheet. Além disso o Web Dispatcher ainda faz o load balancing caso o cliente
possua mais de um servidor ABAP.

Front-end ABAP Server

O servidor front-end é onde se encontra a camada de UI (user interface) e o SAP Gateway


para os serviços OData, que os aplicativos SAP Fiori utilizam para obter os dados de negócio.
Nesse servidor é onde é instalado o SAP Fiori Launchpad por onde os apps serão acessados, e os
aplicativos SAP Fiori são armazenados em aplicações BSP (Business Server Page).

Back-end ABAP Server

O servidor backend é onde ficam os dados e as lógicas de negócio, além dos “search
models” para os apps do tipo fact sheet. É no servidor back-end que os serviços OData são
implementados.

SAP HANA XS

Necessário para os apps analíticos pois os mesmos consomem as VDMs (Virtual Data
Models), calcultion views standard que processam e publicam dados do backend de forma analítica
através do protocolo OData. Alguns apps possuem seu próprio Fiori Content no XS Engine ao
invés de reutilizar VDMs.

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Figura 20 - SAP HANA XS dentro da arquitetura das aplicações analíticas

Back-end Database

O banco de dados do servidor backend pode ser qualquer banco (SAP Business Suite) ou
Hana (S/4 Hana, SAP Business Suite with Hana).

SAP Cloud Platform

É o Platform-as-a-Service da SAP (PaaS) que provê ferramentas e tecnologias para


desenvolvimento de aplicações.

SAP Fiori Cloud

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Serviço on demand que disponibiliza o SAP Fiori Launchpad para acesso a aplicações
standard SAP Fiori em combinação com outro serviço, o OData Provisioning. Juntos substituem o
servidor front-end em uma implementação on-premise. Também é possível acessar suas
aplicações criadas SAP Fiori on cloud dentro do Launchpad. Os dados de negócio vêm todos do
back-end, que se comunica com o cloud através do SAP Cloud Connector.

A vantagem de utilizar o SAP Fiori Cloud é que não há instalação ou configuração dos Fiori
basta assinar o serviço, e o cliente não precisa se preocupar com atualizações e manutenções nos
apps standard e no Fiori em si, já que a própria SAP faz isso no serviço on-demand.

A desvantagem fica por conta do número limitado de apps SAP Fiori disponíveis para o
SAP Fiori Cloud, que hoje é cerca de 70 apps.

Existem dois layouts de arquitetura para o SAP Fiori Cloud, um para acesso interno apenas
(como se fosse um on-premise), e outro para acesso externo, onde os dados de negócio são
acessados e ficam expostos na nuvem.

Muitas vezes o cliente quer utilizar o SAP Fiori Cloud, não precisa de acesso externo e não
quer publicar os dados de negócio dele na nuvem por questões de segurança, nesse caso ele pode
optar pelo modelo de arquitetura para acesso interno. Nas demais situações o modelo é o externo,
onde o SAP Fiori Cliente é acessível na nuvem de qualquer lugar, sem necessidade de estar na
rede interna do cliente.

Quanto a autenticação, o SAP Cloud Plataform trabalha nativamente com SAML 2.0
(Security Assertion Markup Language), então basicamente é preciso configurar os servidores de
back-end para SSO (single sign-on) para que a autenticação ocorra com sucesso.

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Figura 21 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud para acesso interno

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Figura 22 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud para acesso externo

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OData Provisioning

Serviço cloud para registrar e publicar serviços OData criados no back-end. Esse serviço
substitui a necessidade de um servidor SAP Gateway para o SAP Fiori Cloud, visto que ele publica
os serviços OData no SAP Cloud Plataform, fazendo a comunicação com o back-end através do
SAP Cloud Connector.

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Figura 23 - Arquitetura do SAP Fiori Cloud com OData Provisioning

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SAP Mobile Service

Versão cloud do SAP Mobile Plataform on-premise.

SAP Web IDE

IDE de desenvolvimento baseada em cloud da SAP utilizada para criação de novos apps e
extensão de apps standard SAP Fiori.

App Repository

É o repositótio on demand da SAP para armazenar as UIs desenvolvidas on cloud


(correspondente dos BSP no on premise).

SAP Cloud Platform Cloud Connector

Aplicação que precisa ser instalada em um servidor que faça parte da estrutura on-
premise. Esse connector fará um tunelamento VPN com o SAP Cloud Plataform para que os
servidores on-premise sejam acessíveis na nuvem (possibilitando a integração de soluções cloud
com dados on-premise).

Tipos de aplicações SAP Fiori

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As aplicações Fiori podem ser divididas em três categorias de acordo com seu design e arquitetura.
Eles são transacionais (transactional), fact sheets e analíticos (analytical).

Transactional

Podem rodar em um banco de dados Hana ou qualquer outro banco de dados usado pelo
SAP Business Suite, porém a SAP recomenda a utilização do Hana para otimizar a performance
dos aplicativos.

São apps baseados em funções especificas do processo, realizando operações de create,


read, update e ou delete (CRUD) com trocas bidirecionais de informações entre aplicação e
backend. Demandam significativamente mais horas de desenvolvimento que os demais tipos de
app.

Os apps transacionais sempre vão acessar o front-end em suas requisições por isso o SAP
Web Dispatcher não é obrigatório, porém recomendado devido à segurança e funcionalidades de
load balancing.

Figura 24 - Arquitetura de um app transacional

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Figura 25 – Exemplo de app transacional

Fact Sheets

Os aplicativos do tipo fact sheet são apps que exibem informações contextuais de um
objeto ou transação de negócios. Esses apps não possuem tile para serem acessados, eles são
acionados por outros apps transacionais e fact sheets, e principalmente pelo SAP Fiori Search que
utiliza os Search Models para pesquisa de objetos de negócio e realiza as chamadas dos apps fact
sheet.

Esse tipo de app exige um banco de dados SAP Hana pois utiliza CDS View para seleção
dos dados e construção da UI através de annotations, e essa tecnologia utiliza um protocolo
proprietário da SAP chamado de protocolo InA para comunicação entre o SAP Web Dispatcher
diretamente com o back-end (por esse motivo é necessário o SAP Web Dispatcher para aplicações
fact sheet).

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Figura 26 - Arquitetura de um app fact sheet

Figura 27 – Exemplo de app fact sheet

Analytical

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São aplicativos apenas de leitura de dados e ideais para casos de uso que exigem
processamento massivo de números, visualização gráfica de dados, análise preditiva e KPIs. Exige
um banco de dados SAP Hana, pois utiliza os recursos de processamento analítico do SAP Hana
para processar esses dados que são disponibilizados em serviços OData pelo SAP Hana XS Engine.

Os componentes de tela são armazenados no servidor ABAP de front-end e são acionados


pelo Fiori Launchpad, por isso é necessário a utilização do SAP Web Dispatcher já que
determinadas requisições serão encaminhadas para o front-end e outras para o servidor XS do
SAP Hana.

Alguns apps SAP Fiori analíticos simplesmente reutilizam dados entregues pelas VDMs
(Virtual Data Models) que eram calculation view consumidas pelo antigo SAP Hana Live, ou então
possuem conteúdo desenvolvidos especificamente para o App e publicados através de OData no
XS Engine (CDS Views, procedures, etc).

A SAP disponibiliza também uma ferramenta chamada KPI Modeler para criação de KPIs
sem a necessidade de desenvolvimento nenhum, além de KPIs standard que a própria SAP
entrega. KPIs são indicadores de performance demonstrados através de gráficos e dados
tabulares.

Figura 28 - Arquitetura de um app analítico

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Figura 29 - App analítico

Arquitetura SAP Fiori com o SAP S/4 HANA

Há diferenças de arquitetura das aplicações do SAP Fiori quando o back-end é um SAP S/4
HANA e não um SAP Business Suite.

A primeira diferença é quanto a arquitetura para os tipos de app SAP Fiori, já que no S/4
HANA temos as aplicações WebGUI e WebDynpro exclusivas, e os apps analíticos não acessam
diretamente o XS Engine, ao invés disso a SAP criou CDS Views ABAP que são implementadas no
back-end e publicadas via OData services no SAP Gateway. Ou seja, não há mais comunicação
direta com o XS Engine pelo SAP Web Dispatcher já que as VDMs e Calculation Views não são
mais utilizadas, todas as requisições são feitas para o front-end que terá um serviço OData
provido por uma CDS View ABAP analítica.

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Figura 30 - Arquitetura dos apps SAP Fiori no S/4 HANA

Outro ponto de mudança é que como o XS Engine não é mais acessado, não é necessário
gerenciar perfil de usuário diretamente no Hana. Como o XS é um servidor de aplicação assim
como o ABAP é um servidor de aplicação, para o SAP Business Suite é preciso criar o usuário no
SAP HANA XS e fazer a manutenção das roles dele nesse servidor para que ele possa acessar os
dados analíticos, além da manutenção do perfil do usuário que já existe no ABAP.

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Como as CDS View ABAP substituem a lógica das VDMs e Calculations Views do HANA não
há mais lógicas de negócio separadas, pois tanto apps transacionais, quanto fac sheets e analíticos
passam a consumir a lógica de negócio através de CDS View ABAP, já que através de annotations
analíticas é possível criar CDS Views ABAP com capacidades analíticas.

O gerenciamento do lifecycle das aplicações analíticas também ficou mais simples, já que
não é preciso se preocupar com manutenção e transporte de artefatos no SAP HANA (VDMs e
Calculation Views), tudo ocorre na camada de ABAP.

O último ponto de diferença é que o SAP Gateway passou a ser o ponto de entrada para
as chamadas OData dos apps SAP Fiori analíticos não sendo mais feitas chamadas diretas ao XS
Engine, o que deixa a arquitetura padronizada com os apps transacionais e mais simples de
implementar e analisar problemas.

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Tecnologias Relacionadas

SAP Gateway

O SAP Gateway é a tecnologia da SAP para publicar dados de negócio SAP para consumo
de qualquer dispositivo ou aplicação através de serviços REST com protocolo OData. O Gateway
é simples de utilizar e configurar, além de permitir reutilizar RFCs, BAPIs e CDS Views para
publicar serviços sem necessidade de codificação.

OData

Open Data Protocol (OData) é um protocolo aberto baseado em REST utilizado para expor
e consumir dados através da rede. Assim como um restful service o OData funciona através de
chamadas HTTP em que dados formatados em JSON ou XML são trafegados entre cliente e
servidor, suportando ações de CRUD através do protocolo HTTP: create (HTTP POST), read (HTTP
GET), update (HTTP PUT) e delete (HTTP DELETE).

O criador do protocolo OData foi originalmente a Microsoft, mas por ser um protocolo
aberto, diversas empresas estão adotando padrão para expor APIs e serviços (como por exemplo
o Facebook). Hoje os maiores contribuidores para o crescimento do OData são a Microsoft, a SAP
e a IBM.

No endereço a seguir tem exemplos de um serviço OData →


http://services.odata.org/OData/Odata.svc/.

Um serviço OData é composto por entidades que podem ou não se associar/relacionar


entre si, sendo possível inclusive navegar entre as entidades.

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Figura 31 - Exemplo de serviço OData

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Figura 32- Relacionamento das entidades do serviço de exemplo

Para visualizar os fornecedores no formato JSON, acessar o link


http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers?$format=json, enquanto que para acessar
um fornecedor pela chave primária use o endereço
http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers(0)?$format=json. Caso deseje visualizar
os dados em formato XML, mas mudar o parâmetro format para XML “$format=xml”

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Figura 33 - Dados de fornecedores em lista

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Figura 34 - Acessando um fornecedor pela chave primária

Para filtrar dados de uma lista/entidade e selecionar apenas campos desejados, devem ser
utilizados os parâmetros $filter e $select.

http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers?$filter=(Name%20eq%20%27Exot
ic%20Liquids%27)&$select=ID,Name&$format=json

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Para trazer dados de uma entidade e de um relacionamento, é utilizado o comando
$expand.

http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers?$filter=(Name%20eq%20%27Exot
ic%20Liquids%27)&$expand=Products&$format=json

Figura 35 - Trazendo dados de um relacionamento

Para navegar entre os relacionamentos de uma entidade, basta adicionar o nome do


relacionamento no final da URI.

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http://services.odata.org/OData/Odata.svc/Suppliers(0)/Products?$format=json

Figura 36 - Navegando entre os relacionamentos

SAPUI5

O SAPUI5 é um framework HTML5 da SAP, é um conjunto de controles UI em JavaScript


que podem ser utilizados para desenvolver aplicações HTML5 que rodam em dispositivos mobile
ou desktop. Todas as aplicações SAP Fiori são construídas utilizando SAPUI5.

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Suporta temas CSS que são criados através de ferramentas (UI Theme Designer) para
customização dos controles de acordo com os padrões e marcas do cliente. Permite a criação de
controles customizados e extensão de componentes existentes.

Baseado em padrões open source como por exemplo OpenAJAX, JavaScript, CSS e HTML5,
o SAPUI5 suporta chamadas AJAX e libraries standard do JavaScript como por exemplo o jQuery.

O SAPUI5 pode ser compreendido por dois componentes iniciais, o SAPUI5 libraries que
contém os controles e os temas, e o SAPUI5 core que possui os componentes principais do SAPUI5
como por exemplo o class loader, o gerenciador de renderização e os plug-ins jQuery.

Figura 37 - Arquitetura SAPUI5

O SAPUI5 utiliza pattern MVC (Model View Controller) como modelo de desenvolvimento,
onde a lógica de negócio e de UI ficam separadas.

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Figura 38 - Pattern MVC no UI5

SAP WebIDE

O SAP WebIDE é a IDE de desenvolvimento cloud da SAP para extensão e criação de


aplicações Fiori. Possui templates pré-definidos de determinados tipos de apps, que ajudam a
acelerar o desenvolvimento de novas aplicações.

É possível acessar o SAP WebIDE criando uma conta no SAP Cloud Plataform Trial
(endereço https://account.hanatrial.ondemand.com/).

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Figura 39 - O Neo Trial é o Cloud trial da SAP

É preciso habilitar o serviço SAP WebIDE Full-Stack para que seja possível acessar o
mesmo.

Figura 40 - Services do SAP Cloud Plataform

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Figura 41 - Habilitando o serviço

Figura 42 - Serviço habilitado

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Figura 43 - Tela inicial do SAP Web IDE

Crie um novo projeto:

Figura 44 - Novo projeto

Selecione o tipo “SAPUI5 Application”, e selecione a versão de SAPUI5 1.44.

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Figura 45 - Template SAPUI5

Figura 46 - Novo projeto SAPUI5

Criar uma view default.

Figura 47 - View default

Para executar o projeto criado, clique em “Run”.

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Figura 48 - Executar app SAPUI5

Figura 49 - Executando um app SAPUI5

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Fiori Launchpad

O SAP Fiori Launchpad é uma aplicação responsiva, simples e intuitiva que serve como
ponto de entrada para todos os apps Fiori. Atualmente o Fiori mais recente é o SAP Fiori 2.0
Launchpad com novos recursos em comparação ao SAP Fiori Launchpad clássico, como por
exemplo suportar Object Pages (novo modelo de app fact sheet) e o novo tema Belize em
comparaçào ao tema Blue Crystal.

Por ser responsivo, o Fiori Launchpad se adapta a diversos dispositivos para uma melhor
experiência do usuário. A SAP também possui um app nativo para mobiles e tablets chamado de
SAP Fiori

A homepage do Fiori Launchpad é chamada de viewport.

Figura 50 - Fiori Launchpad

É possível customizar o tema do launchpad utilizando o UI Theme Designer ou então mudar


para um dos temas standard disponíveis (SAP Belize, SAP Belize Deep, SAP High Contrast Black
e SAP High Contrast White).

Os apps que o usuário tem acesso são determinados pelos grupos e catálogos que o
usuário possui atribuídos ao seu perfil.

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Os grupos default são carregados de acordo com o perfil do usuário (roles atribuídas), e
dentro do launchpad o usuário pode criar os seus próprios grupos personalizados ou customizar
os grupos default existentes.

O recurso de “Search” serve para pesquisar apps e também para procurar objetos de fact
sheet.

Na “ME Area” é possível customizar o seu launchpad, utilizar o App Finder (ferramenta
para procurar todos os catálogos que o usuário tem acesso para adicionar e remover apps dos
grupos), ver os últimos apps acessados, entre outras opções.

Figura 51 - ME Area do Fiori Launchpad

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Figura 52 - App Finder do Fiori Launchpad

Figura 53 - Configurações do Launchpad

Ao acessar um app dentro do launchpad, na barra superior é possível acessar os menus


do launchpad para navegar para outros apps.

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Figura 54 - Acessando app dentro do Launchpad

Ainda existe uma outra funcionalidade que é possível ativar no SAP Fiori Launchpad que é
a “Notifications Area” (disponível apenas para S/4 Hana). Nessa notification area são mostrados
eventos importantes relacionadas as tarefas do usuário.

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Figura 55 - Notification Area

SAP Fiori Launchpad Designer

O Launchpad Designer é uma ferramenta web utilizada para configurarmos e criarmos


catálogos e grupos que serão atribuídos a roles na PFCG para dar acesso aos apps para os
usuários. Através do designer podemos:

• Configurar tiles dinâmicas, estáticas e de notícias;


• Criar catálogos e grupos a associar tiles a eles;
• Associar esses artefatos à requests para transporte;

O designer pode ser acessado em modo de configuration (configuração) e em modo de


customizing (customização). No modo configuration toda a alteração feita reflete no ambiente
inteiro e elas são salvas em uma request de workbench. No modo customizing as alterações
refletem somente no mandante e elas são salvas em uma request de customizing.

O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Customizing pode ser feito no front-end pela
transação /UI2/FLPD_CUST ou pela URL, escopo “CUST”:

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• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CUST

O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Configuration pode ser feito no front-end pela
transação /UI2/FLPD_CONF ou pela URL, escopo “CONF”:

• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CONF

Há um terceiro escopo que não é possível acessar pelo designer chamado de “PERS”
(personalização). Esse escopo tem preferência aos demais (CONF e CUST), e representa as
modificações que o usuário faz diretamente no seu Launchpad (por exemplo, remover ou
adicionar tiles à um grupo).

Na lista da esquerda é possível visualizar os catálogos ou grupos, enquanto que na parte


de detalhes são exibidos os dados do catálogo ou grupo selecionado.

Figura 56 - Launchpad Designer

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Os catálogos são um conjunto de aplicações e/ou tiles que semanticamente, representam
uma função/atribuição de negócio (por exemplo um catálogo de gerente de vendas). Entretanto
um usuário que tenha acesso a um catálogo não visualiza por default as tiles e aplications desse
catálogo, o usuário precisa ir no app finder para acessar os apps ou atribuir a grupos do seu Fiori
Launchpad.

Os grupos são agrupadores que reúnem aplicações semanticamente representando uma


função/atribuição de negócio ou de um objeto de negócio (por exemplo “Ordens de Vendas”).
Quando um usuário tem acesso à um grupo, esse grupo vai aparecer por default no Fiori
Launchpad do usuário com todas as tiles configuradas desse grupo. Um grupo sempre referencia
um ou mais catálogos, importando as tiles do mesmo.

Figura 57 - Relação entre Roles, Catálogos e Grupos

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Por default nós sempre fazemos a configuração do designer por mandante (escopo
“CUST”).

O primeiro passo é selecionar uma request para gravar as alterações quando entrar na
transação ou marcar como apenas local (não transportável).

Figura 58 - Associando uma Change Request

Quando vamos criar um novo catálogo para um app SAPUI5 Fiori, precisamos saber a URL
de referência desse app e o ID do app (id do component). Essas informações podem ser obtidas
no Fiori Library. A URL é o caminho da SICF como por exemplo
“/sap/bc/ui5_ui5/sap/sd_so_manages1”, e o ID o nome do component.

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Pela transação SE80 também é consultar o ID do component, basta acessar a página BSP,
arquivo “manifest.json” e pegar o atributo “id”.

Figura 59 - Acessando a aplicação BSP

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Figura 60 - Verificando o ID da aplicação

Para criar um novo catálogo:

1. Clique no “+” para criar um catálogo e informe um título e um id para o catálogo;


2. Na aba de Target Mapping, clique em “Create Target Mapping”;
3. Na seção de Intent precisamos preencher um Semantic Object e um Action. No Target
Mapping é onde informamos os tipos de devices suportados e outros detalhes da aplicação.
Caso não encontre um objeto semântico que descreva o objeto da aplicação
adequadamente, é possível criar um na transação /UI2/SEMOBJ. O action é de entrada
livre (por exemplo, display, approve, create, etc);
4. Selecione o tipo de aplicação (transação GUI, Web Dynpro, URL externa ou aplicação SAP
Fiori);
5. Para aplicações do tipo SAP Fiori, é possível criar o target mapping como um SAPUI5 Fiori
app que não exige nenhuma configuração prévia, basta informar os dados da aplicação
nos campos URL e ID, e o outro tipo seria criar como um “SAP Fiori App using LPD_CUST”,
onde é necessário criar a aplicação na transação LPD_CUST primeiro.

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Figura 61 - Configurando um Target mapping

Para adicionar uma tile referenciando o target mapping criado:

1. Vá em Tiles e clique em “+” para adicionar uma Tile;


2. Selecione “App Launcher - Static”. Os tipos disponíveis são:
a. App Launcher – Dynamic – usado para cenários onde desejamos textos dinâmicos
e números calculados dinamicamente na tile;
b. News Tile – utilizado para exibir um feed de notícias;
c. App Launcher – Static – tile com conteúdo estático/fixo.
3. Informe um título e subtítulo;
4. Em Navigation, seleciona o objeto semântico e a action que a tile vai chamar quando for
acionada;
5. Salve as alterações.

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Figura 62 - Criando uma tile

Para criar um grupo para a tile criada anteriormente:

1. Acesse a aba de Grupos, clique em “+” e informe o Título e o ID do grupo, sendo que
o título será o que vai aparecer para o usuário no título do grupo dentro do Fiori
Launchpad;
2. Selecione o catálogo que deseja importar as tiles;
3. Clique no “+” das tiles que deseja adicionar para o grupo;
4. Adicione o catálogo e o grupo criados à uma role na PFCG na aba de menu;
5. Acesse o SAP Fiori Launchpad e visualize o grupo criado com a tile importada;

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Figura 63 - Configurando um novo grupo

UI Theme Tools

O UI Theme Tool é uma ferramenta para customização do tema dos apps SAP Fiori. Com
essa ferramenta é possível colocar o logo da empresa, mudar as cores padrão e adicionar uma
imagem de fundo para o SAP Fiori Launchpad.

Ele pode ser usado também para customizar o tema de aplicações Web Dynpro, BSP,
HTMLB, SAP Enterprise Portal, SAP GUI for Web, SAP Business Client e o Web UI Framework para
SAP CRM.

O SAP UI Theme Designer é disponibilizado como componente default no front-end server,


e também está disponível como serviço on-demand no SAP Cloud Plataform e no SAP Enterprise
Portal.

Para acessar a ferramenta, execute a transação /UI5/THEME_DESIGNER ou acesse a


seguinte URL:

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https://<host:port of your Gateway System>/sap/bc/theming/theme-designer

Figura 64 - UI Theme Designer

Para criar um novo tema:

1. Clique em “Create a New Theme”;


2. Escolha um tema base para o seu tema, com isso todo o CSS inicial do tema escolhido
será copiado. Escolha o “SAP_Belize” e clique no botão “Step 2”;

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3. Informe um Id e um título para o tema, e depois clique em “Step 3”;

Figura 65 - Informar o id do tema

4. Preencha o vendor e informe se o tema deve suportar RTL (right to left).

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Figura 66 - Preencher dados opcionais do tema

Com o novo tema criado, preciso adicionar as “Target Pages” para poder prever as
alterações que são feitas no tema. É possível tanto adicionar aplicações que existam no ambiente
ou usar componentes de exemplo dentro do Theme Designer.

Figura 67 - Adicionando uma aplicação como Target Page

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Figura 68 - Adicionando aplicação de exemplo como Target Page

Figura 69 - visualizando o target page

Figura 70 – Opções de preview

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Na barra da direita é onde customizamos o tema. Podemos customizar o Logo, a Brand
Color (cor da marca), Base Color (cor base), definir a paleta de cores, entre outras propriedades.
Temos o Quick menu que traz as propriedades mais relevantes para customizarmos e o Expert
menu que possui propriedades mais específicas e detalhadas para customização.

Figura 71 - Quick e Expert Menu

Na paleta de cores é possível definir parâmetros com cores específicas, e esses parâmetros
podem ser utilizados em qualquer ponto do Quick e Expert menu.

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Figura 72 - Paleta de cores

Há também a opção de criar códigos CSS próprios para uma customização mais avançada,
porém a SAP não garante que o código funcione em upgrades futuros, já que o CSS dos controles
do SAPUI5 podem mudar.

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Figura 73 - Customização CSS

Após finalizar o tema basta escolher “Save & Build” para que o tema seja criado no
ambiente e fique disponível para uso.

Figura 74 - Tema Customizado

Para definir o tema como default do front-end, acesse a transação /UI2/NWBC_CFG_CUST


e crie um registro conforme imagem abaixo:

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Figura 75 - Definindo tema default

Para fazer download do tema criado, fazer upload de temas no ambiente (como por
exemplo de um tema criado no UI Theme Designer Service do SAP Cloud Plataform), deletar
temas criados e transportar via request os temas, utilize a transação /UI5/THEME_TOOL.

Figura 76 - Gerenciamento de temas

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Instalação e Configuração

Dentro de uma instalação Fiori existe o servidor back-end e o servidor front-end, sendo
que cada um desses são considerados produtos diferentes. No back-end são instalados os
componentes do SAP Business Suite e podem rodar sobre um banco de dados qualquer ou um
banco de dados SAP HANA (recomendado pela SAP).

No servidor front-end são instalados os componentes de UI do SAP Business Suite (SAP


ERP, SAP CRM, SAP SRM e SAP SCM), o UI-addon que é o componente central para todos os apps
SAP Fiori incluindo o SAP Fiori Launchpad, e onde é instalado o SAP Gateway.

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Figura 77 - Servidores ABAP do landscape do SAP Fiori

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É possível tanto utilizar uma base de dados SAP HANA as database ou em um sidecar
scenario, onde os dados do banco do back-end são replicados para o SAP HANA, e este pode ser
usado para consultas dos Search Models dos apps fact sheet ou analytical através do SAP HANA
XS engine. O XS é composto por dois componentes, o SAP HANA Live content e o SAP Smart
Business, que provém todas as views que são consumidas pelos apps analíticos dentro do SAP
Business Suite (para o SAP S/4 HANA a arquitetura é diferente como já foi mencionado no tópico
anterior “Arquitetura SAP Fiori com o SAP S/4 HANA”).

Para instalar o SAP Fiori 2.0 o servidor de front-end precisa estar no SAP Netweaver AS
ABAP 7.50 ou superior (preferencialmente a última versão), e o componente precisa ser o SAP
Fiori front-end server 3.0 ou superior. A partir das versões SAP S/4 HANA 1610 on-premise e SAP
S/4 HANA Cloud 1608 o SAP S/4 HANA passou a suportar o Fiori 2.0.

O SAP Fiori tem dois modos de instalação: modo central hub e modo embedded.

Instalação Central Hub

Esse é o modelo de instalação recomendado pela SAP, onde é instalado um servidor ABAP
front-end com os componentes de UI do SAP Fiori e o SAP Gateway, e um ou mais servidores
ABAP back-end que possuem os dados e lógicas do negócio. Por isso o nome central hub, pois o
front-end é único sendo o ponto de acesso das aplicações, encaminhando as chamadas OData
para o back-end correto.

As vantagens nesse modelo são várias:

• É necessário aplicar o tema no SAP Fiori e corrigir erros de tela em apenas um servidor;
• As telas podem ser modificadas sem se preocupar com autorizações no back-end;
• Um único servidor de acesso para vários sistemas back-end;
• Maior segurança já que não há acesso direto aos dados do back-end;
• É possível gerenciar o lifecycle das telas/aplicações Fiori independentemente do back-end;
• Recomendado para cenários produtivos com carga alta e média de tráfego/uso.

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A única desvantagem desse modelo é o fato de você ter que ter uma máquina a mais no
seu landscape, aumentando um pouco somente a latência de cada chamada OData (já que
cada chamada terá uma chamada RFC a mais).

Figura 78 - Instalação Central Hub

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Embedded Deployment

Embedded significa “embutido”. Nesse tipo de instalação, os componentes de UI do SAP Fiori e o


SAP Gateway são instalados juntos com o servidor de back-end (na mesma máquina).

As vantagens desse tipo de instalação são:

• Não é preciso uma máquina a mais para o SAP Gateway, simplificando o landscape;
• Acesso direto aos dados e lógicas de negócio, facilitando o desenvolvimento dos serviços
OData;
• Há apenas uma chamada remota que ocorre no SAP Web Dispatcher, reduzindo a latência.

As desvantagens são:

• Recomendado apenas para cenários produtivos com carga baixa uso/tráfego, ou para
cenários de POC (proof of concept);
• O SAP Gateway precisa ser configurado em cada servidor back-end;
• Atualizações do SAP Fiori, do Gateway e das UIs são comuns, e só podem ser feitas em
janelas de manutenção em servidores back-end produtivos, o que em empresas grandes
costumam ser raras, ou seja, os componentes de front-end ficarão defasados se
comparados em um cenário central hub onde podemos atualizar o servidor de front-end
sem impactar o back-end.

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Figura 79 - Instalação Embedded

SAP Fiori Library

O primeiro ponto para instalar um app SAP Fiori é abrir o SAP Fiori library e localizar o
app. Nessa aplicação constam todos os apps liberados pela SAP, pré-requisitos, SAP Notes de
referência e informações para implementação do app. Vamos acessar o endereço
https://fioriappslibrary.hana.ondemand.com e localizar o app “Manage Sales Orders” para S/4
HANA:

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Figura 80 - App "Manage Sales Orders" no Fiori Library

Na aba de “Product Features” temos um resumos das funcionalidades da aplicação, e na


“Implementation Information” temos os passos necessários de implementação.

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Figura 81 - Implementation information

Configurando o SAP Fiori Lauchpad e o SAP Fiori Launchpad Designer

Serviços OData

1. No front-end server, acessar a transação /IWFND/MAINT_SERVICE;

2. Clique em ;
3. Procure pelo System Alias “LOCAL” e o external service “PAGE_BUILDER*”;

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Figura 82 - Nome do external service

4. Adicione os três serviços encontrados marcando as linhas e clicando em “Add Selected


Services”:
a. /UI2/PAGE_BUILDER_CONF (used by SAP Fiori launchpad designer);
b. /UI2/PAGE_BUILDER_CUST (used by SAP Fiori launchpad designer);
c. /UI2/PAGE_BUILDER_PERS (used by SAP Fiori launchpad);

Figura 83 - Adicionar os três serviços

5. Selecione “Local Object”;


6. Clique em “Continue” ou pressione “ENTER”;
7. Repita os passos anteriores para os seguintes serviços:
a. /UI2/Interop (used by both SAP Fiori launchpad and SAP Fiori Launchpad designer);
b. /UI2/TRANSPORT (used by SAP Fiori launchpad designer);
c. /UI2/LAUNCHPAD;
8. Acesse novamente a transação /IWFND/MAINT_SERVICE e agora deverá existir os cinco
serviços adicionados;

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Figura 84 - Serviços adicionados

Para verificar se os serviços estão funcionando, basta selecionar o serviço e clicar em “Call
Browser” e o XML do OData deverá ser carregado (efetuar isso para todos os serviços):

Figura 85 - Clicando em Call Browser

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Figura 86 - Documento XML carregado

Ativar Nodes do Internet Communication Framework

É preciso ativar alguns serviços na transação SICF do front-end. Execute os seguintes


passos:

1. Acesse a transação SICF;


2. Coloque “/sap/bc/ui5_ui5/sap” no campo Service Path e execute (F8);

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Figura 87 - Preenchendo o Service Path

3. Selecione o serviço “ar_srvc_launch”, dê um botão direito e clique em “Activate Service”;

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Figura 88 - Ativando o serviço na SICF

4. Selecione o “Sim” com o ícone de hierarquia no pop-up, para ativar o serviço e todos os
nodes abaixo dele;

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Figura 89 - Ativando o serviço

5. Execute os passos anteriores para os demais serviços abaixo:


a. /default_host/sap/bc/ui5_ui5/sap/ar_srvc_news;
b. /default_host/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn;
c. /default_host/sap/bc/ui5_ui5/ui2/ushell;
d. /default_host/sap/bc/ui2/nwbc;
e. /default_host/sap/bc/ui2/start_up;
f. /default_host /sap/public/bc/icf/logoff;
g. /default_host/sap/public/bc/ui2;
h. /default_host/sap/public/bc/ui5_ui5;
i. /default_host/sap/bc/ui2/flp;

O serviço “/sap/bc/ui2/flp” é conhecido como Cache Buster, ele invalida os files JavaScript
no cache do browser quando detecta que houve alguma alteração na aplicação, diferentemente
do acesso ao Fiori Launchpad direto onde é preciso invalidar o cache do browser manualmente
em cada máquina (reiniciando o browser, por exemplo).

O acesso direto ao SAP Fiori Launchpad pode ser feito pela seguinte URL:

• https://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/ui2/ushell/shells/abap/FioriLaunchpad.html?sap-
client=<Client>

O acesso ao SAP Fiori Launchpad com Cache Buster pode ser feito pelas seguintes URLs
ou pela transação /UI2/FLP:

• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/
• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/index.html
• https://<server>:<port>/sap/bc/ui2/flp/FioriLaunchpad.html

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O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Customizing pode ser feito pela transação
/UI2/FLPD_CUST ou pela URL:

• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CUST

O acesso ao SAP Fiori Launchpad Designer Configuration pode ser feito pela transação
/UI2/FLPD_CONF ou pela URL:

• http://<host>:<port>/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn/main.html?sap-
client=<client>&scope=CONF

Configurar tela de Logon e Logoff do SAP Fiori Launchpad

É preciso configurar a tela de login do Fiori Launchpad. Para isso siga os passos a seguir:

1. Acesse a transação SICF e abra o serviço “/sap/bc/ui5_ui5/ui2/ushell” clicando duas vezes


no serviço;
2. Clique em Error Pages, selecione System Logon e depois clique no botão Configuration;

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Figura 90 - Configuração da tela de login do SAP Fiori Launchpad

3. Selecione “Custom Implementation”, informe a classe ABAP “/UI2/CL_SRA_LOGIN” e

clique em .

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Figura 91 - Selecionar classe abap

4. Salve e a configuração da tela de login já estará correta;


5. Repita os passos para o serviço “/sap/bc/ui5_ui5/sap/arsrvc_upb_admn”.

Configurar tela de Logoff do SAP Fiori Launchpad

Após dar logoff no SAP Fiori Launchpad, somos direcionados para uma tela de logoff
genérica. Vamos alterar a configuração para direcionar o usuário para a tela de login após o logoff.

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Figura 92 - Logoff genérico

1. Acesse a transação SICF e clique em Executar (F8);


2. Clique em “External Aliases”;

3. Selecione o node root (“default_host”) e clique em (criar novo Alias Externo);


4. Preencha o campo External Alias: “/default_host/sap/public/bc/icf/logoff”;
5. Vá a aba Target Element e clique duas vezes no serviço “/sap/public/bc/icf/logoff”;

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Figura 93 - Target Element de logoff

6. Vá em Error Pages e depois na aba Logoff Page;


7. Selecione a opção “Redirect to URL” e no campo Redirect preencha com o valor
“/sap/bc/ui5_ui5/ui2/ushell/shells/abap/FioriLaunchpad.html” ou outro endereço que
queira redirecionar.
8. Clique em Salvar.

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Figura 94 - Redirecionamento de logoff

Feito isso, a tela de logoff já estará personalizada.

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Roles de Autorização

Existem dois perfis standard da transação PFCG para acesso ao Fiori Launchpad, o
“SAP_UI2_ADMIN_700” que é utilizado para administração e “SAP_UI2_USER_700” que é
utilizado para acesso ao SAP Fiori Launchpad.

É preciso copiar essas roles standard, pois é necessário incluir nas autorizações da mesma
os serviços Z* do OData que foram criados na /IWFND/MAINT_SERVICE.

1. Acessar a transação PFCG, coloque a role “SAP_UI2_ADMIN_700” e clique em copiar;

Figura 95 – Role de administração do Launchpad

2. No campo “To Role”, coloque um Z no nome da role e em “Copy All”;

Figura 96 - Copiar role de administração

3. Entre na role copiada em modo de edição, vá na aba Menu e adicione as seguintes Default
Authorizations;

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4. Selecione TADIR Service, Program ID “R3TR” e Object Type “IWSG”;
5. Adicione os serviços OData:
a. ZINTEROP_0001
b. ZPAGE_BUILDER_CONF_0001
c. ZPAGE_BUILDER_CUST_0001
d. ZPAGE_BUILDER_PERS_0001
e. ZTRANSPORT_0001
f. ZLAUNCHPAD_0001

Figura 97 - Adicionar serviços TADIR

6. Clique em Copy, vá na aba Authorizations e clique em para propor um Profile Name;

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Figura 98 - Gerar profile

7. Salve as alterações;
8. Clique em “Change Authorization Data”, clique em Salvar e depois em Generate;

Figura 99 - Modificar autorizações

Figura 100 - Gerar profile Admin

9. Execute os mesmos passos para o perfil SAP_UI2_USER_700.

Configurar SAP Gateway

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Ativar SAP Gateway

1. Execute a transação SPRO;

2. Clique em ;
3. Ative o SAP Gateway conforme imagem abaixo.

Figura 101 - Ativar o SAP Gateway

Figura 102 - Ativando o SAP Gateway

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Integrar SAP Gateway e back-end server

Essa etapa é necessária somente para cenários de instalação central hub.

No front-end será preciso criar uma conexão do tipo 3 na SM59 que aponte para o back-
end. Por exemplo:

• RFC Destination: “ERPCLNT120”.


• Connection Type: “3”.
• Description 1: “SAP ERP”.
• Load Balancing: No.
• Target Host: servidor back-end.
• Instance Number: instância do servidor back-end.
• Language: Idioma default (“PT” ou “EN”).
• Client: Mandante do back-end.
• User: Selecionar Current User.
• Trust Relationship: Yes.

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Figura 103 - Criando RFC Destination

Figura 104 - Logon & Security

Após criada a destination no front-end apontando para o back-end, é preciso criar no back-
end a mesma destination na transação SM59, só que apontando para o front-end.

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Feito isso é preciso rodar no back-end a transação SMT1 para criar o Trust Relationship
entre os ambientes de back-end e front-end.

Criar Alias de Sistemas

Em instalações do tipo Embedded o único Alias que criamos é o LOCAL, já que o back-end
e o front-end são o mesmo servidor. Para instalações central hub, é preciso criar um Alias
correspondente para cada back-end.

1. Na SPRO, acessar o menu “Manage System Aliases” conforme imagem abaixo;

Figura 105 - SPRO para System Alias

2. Adicione uma entrada LOCAL com as seguintes informações:


• SAP System Alias: “LOCAL”.
• Description: Enter “Local System Alias”.
• Local GW: Marcar Check-box.

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• For Local App: Deixar em branco.
• RFC Destination: “NONE”.
• Software Version: DEFAULT
• System ID: Em branco.
• Client: Em branco.
• WS Provider System: Em branco.

Figura 106 - Criar Alias local

Embeeded Search

Para configurar o Embeeded Search no back-end é preciso ter um usuário com perfil
SAP_ESH_CR_ADMIN e SAP_ESH_BOS_ADMIN.

Ativar Serviços SICF

Ativar os seguintes serviços na transação SICF:

• default_host/sap/es/cockpit
• default_host/sap/es/saplink
• default_host/sap/es/search
• default_host/sap/es/ina
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/ESH_ADMIN_UI_COMPONENT
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_eng_modelling
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_eng_wizard

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• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/esh_search_results_ui
• default_host/sap/bc/webdynpro/sap/wdhc_help_center

Ativar Business Function

Acessar a transação SFW5 e ativar as seguintes Business Functions:

• BSCBN_HANA_NAV
• BSESH_HANA_SEARCH

Figura 107 - Ativar Business Function

Rodar Task List (mandante 000)

1. Acessar a transação STC01 no back-end e informar a Task List


“SAP_ESH_INITIAL_SETUP_000_CLIENT”;

2. Clicar em Execute ;

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Figura 108 - Rodar Task List para ESH

3. Clicar em Confirm;

Figura 109 - Confirmar Task list

4. O ícone indica que é atividades manuais que precisam ser verificadas antes de

executar a task list. Clique em para confirmar que as atividades manuais


predecessoras já foram feitas;

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Figura 110 - Confirmar atividades manuais

5. Marque todos os checkbox e clique em para executar a task list em background;

Figura 111 - Execução da Task List para ESH

6. Os logs podem ser acompanhados na transação STC02.

Rodar Task List Por Mandante

Após concluída a Task List anterior do mandante 000, deve-se executar uma Task List no
mandante produtivo “SAP_ESH_INITIAL_SETUP_WRK_CLIENT”. Executar em background pois

será uma atividade demorada (clicar em ).

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Figura 112 - Task List para mandante

Ativação SAP HANA

Para ativar o SAP Smart Business Modeler Service, primeiramente é preciso que o usuário
que fará acesso ao KPI Modeler tenha as devidas permissões no banco de dados.

Dê as seguintes permissões no SAP HANA para o usuário desejado (no caso usamos o
FIORIADMIN):

• sap.hba.r.sb.core.roles::SAP_SMART_BUSINESS_MODELER;
• sap.hba.r.sb.core.roles::SAP_SMART_BUSINESS_RUNTIME;
• sap.hba.apps.kpi.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_ MODELER;
• sap.hba.apps.kpi.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_RUNTIME;
• sap.hba.apps.ps.s.roles::SAP_SMART_BUSINESS_PROJECT_MANAGER.

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Figura 113 - Perfil de usuário SAP HANA

No ABAP Front-end, de as seguintes permissões para o mesmo usuário (FIORIADMIN):

• /UI2/SAP_KPIFRW5_TCR_S (esse perfil deve ser atribuído aos usuários que forem
visualizar os KPIs);
• /UI2/SAP_KPIMOD_TCR_S (perfil para criar KPIs);

Figura 114 - Autorização para KPI Modeler

Ativar os seguintes serviços na transação SICF:

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• default_host/sap/bc/ui5_ui5/sap/CA_KPI;

Feito isso os apps do KPI Modeler devem aparecer no seu SAP Fiori Launchpad.

Figura 115 - Apps KPI Modeler

Configuração Utilizando o Task List (STC01)

Para a maior parte das configurações manuais descritas nesse capítulo, existem task lists
que podem ser executadas para acelerar o processo, realizando a configuração de forma
automática. A seguir segue uma tabela com as tasks list disponíveis.

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Figura 116 - Tabela de Task list

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Implementação

Como modelo vamos utilizar o app “Manage Sales Orders” para S/4 HANA. Acessamos
primeiramente o Fiori Library para verificar os dados de implementação do app.

O primeiro ponto é ativar o serviço da SICF.

Figura 117 - Library para app Manager Sales Order

Figura 118 - Ativar serviços para o app

O segundo ponto é ativar os serviços OData pela transação /IWFND/MAINT_SERVICE.

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Fazendo isso agora o app já está operacional no ambiente, porém ainda não temos acesso
ao mesmo, portanto vamos dar acesso para acessarmos a aplicação.

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Primeiramente vamos criar um catálogo e um grupo. Esse passo não é obrigatório,
poderíamos apenas utilizar o catálogo e o grupo disponibilizados pela SAP
(“SAP_SD_BC_SO_PROC_OP” e “SAP_SD_BCG_SO_PROC_OP” respectivamente), porém para
fins didáticos, vamos criar um do zero. O problema de usar o catálogo/grupo disponibilizado pela
SAP, é que ele vem com vários outros apps geralmente, e pode ser que na estrutura empresarial
de onde o SAP Fiori esteja sendo implantado seja incompatível com o catálogo standard, nesse
caso o ideal é criar um catálogo ‘Z’.

Vamos acessar o SAP Fiori Launchpad Designer para criarmos um novo catálogo pela
transação /ui2/flpd_cust.

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Um ponto de atenção que devemos ter ao criar um catálogo novo, é não gerar uma
navegação semântica repetida, ou seja, utilizar o mesmo objeto semântico com a mesma action
já existente em outro catálogo. Para isso, sempre que formos criar um catálogo novo de um app
standard, devemos encontrar o catálogo técnico do aplicativo (informado no Library) e criar uma
referência do mesmo para o nosso catálogo. Para fazer isso:

1. Acesse o catálogo técnico “SAP_TC_CEC_SD_COMMON”;


2. Selecione o target mapping do objeto “SalesOrder” e action “manage”;

3. Clique em ;
4. Preencha com o catálogo ‘Z’ criado;

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Após criar a referência, o mapping aparecerá no perfil ‘Z’.

O próximo passo é criar a Tile que fará a chamada do app.

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Concluído esse passo, temos que criar o grupo (o que também não é obrigatório). Para
isso, precisamos acessar a aba Grupos no designer, criar um novo grupo ‘Z’ e adicionar a tile do
catálogo criado.

O último passo será criar uma role na transação PFCG e adicionar o catálogo e o grupo ao
perfil.

1. Crie um perfil ‘Z’ na PFCG;

2. Na aba Menu, adicione o catálogo e o grupo e depois salve..

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Após adicionar o catálogo e o grupo, precisamos adicionar também os serviços OData que
criamos.

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Atribua o perfil ao seu usuário e acesse o SAP Fiori Launchpad (transação /ui2/flp), o app
estará acessível no seu perfil.

Após implementar o app de Manage Sales Order e acessarmos o app, podemos verificar
que ele possui um link por default com o objeto Ordem do Cliente (Sales Order). Se clicarmos no
link, vamos ver que ocorre um erro.

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Isso ocorre porque o app Manage Sales Order possui links de navegação com outros apps
através da aplicação “Reuse Component for SD Process Flow”, e nós só demos autorização para
o usuário acessar o app em si e não para as demais aplicações.

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Vamos fazer manutenção dos demais apps no TargetMapping e ativar o app SalesOrder
(fact sheet).

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Primeiro vamos fazer manutenção do catálogo para incluir os mapping faltantes (incluindo
o do fact sheet SalesOrder). Como explicado anteriormente, criar o mapping por referência.

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Assim como na ativação do app transacional, é preciso ativar o app na SICF e os serviços
OData na /IWFND/MAINT_SERVICE.

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Após feito isso, basta adicionar os serviços de OData na role ‘Z’ criada.

Diferente do app transacional, o fact sheet possui um search connector que precisamos
ativar no back-end.

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Para configurar o search connector, acesse a transação ESH_COCKPIT ou a URL
http://<host_name>:<port_number>/sap/es/cockpit com um usuário que tenha os seguintes
perfis:

• SAP_ESH_BOS_SEARCH
• SAP_ESH_CR_ADMIN

Selecione o Software Component:

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Selecione os modelos desejados e clique em criar, e com isso um job será executado que
fará a criação dos connectors:

Também é possível ao invés de criar os Search Models manualmente, utilizar uma task list
pela transação STC01, a task list “SAP_ESH_CREATE_INDEX_SC”:

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Após os conectores serem criados, é preciso planejar a indexação dos models:

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Para executar o job imediatamente, basta marcar o mesmo para “Start Immediately”:

Após esses passos, basta acessar o Launchpad e o link do app para o fact sheet estará
funcionando.

Para erros que venham ocorrer ao executar o app ou no carregamento do mesmo, os erros
podem ser verificados nas seguintes transações:

• /IWFND/ERROR_LOG – erros de front-end;


• /IWBEP/ERROR_LOG – erros de back-end;

Ao fazer alterações em serviços OData e/ou aplicações UI5 já existentes, pode ocorrer de
o cache não ser invalidado com as alterações. Segue transações para invalidação de cache em
caso de problemas:

• /IWBEP/CACHE_CLEANUP – limpar cache de odata do back-end;


• /IWFND/CACHE_CLEANUP – limpar cache de odata do front-end;

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• /UI2/INVAL_CACHES – limpar cache de aplicações UI5;

Estendendo Aplicações

Para extender os apps podemos utilizar o Eclipse ou o WebIDE. Nessa apostila utilizaremos
o SAP WebIDE para essa atividade por ser uma ferramenta mais amigável e rápida de utilizarmos
na extensão de aplicativos.

Para utilizar o SAP Web IDE vamos precisar instalar o SAP Cloud Connector.

https://help.hana.ondemand.com/cloud_portal_opsoc/frameset.htm?e90bb056d2f7491b83fa21
e8974a9102.html

No SAP Cloud Connector, adicione uma conta do SAP Cloud Plataform e configure o
ambiente ABAP/back-end e ABAP/front-end.

O conteúdo deste documento não deve ser divulgado sem a expressa e formal autorização da TECH CONSULTING 134
No SAP Cloud Plataform, crie uma destination apontando para o sistema de back-end.

WebIDEUsage: odata_abap, odata_gen, ui5_execute_abap, dev_abap, bsp_execute_abap,


plugin_repository, odata_xs

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Link para ajuda: https://blogs.sap.com/2015/02/11/set-up-your-sap-web-ide-on-hana-
cloud-part-4/.

Feito isso, será possível acessar fontes do back-end no SAP Cloud Plataform.

Para estendermos um aplicativo, temos que verificar os pontos de extension disponíveis


para esse aplicativo. Podemos visualizar isso no Fiori Library.

Abra o SAP Web IDE e crie um novo Extension Project:

Selecione o App que deseja estender.

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Feito isso teremos criado o Extension Project.

Vamos criar uma extensão do aplicativo.

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Nós podemos fazer os seguintes tipos de extensão em uma aplicação:

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• Extend Controller – permite estendermos um controller de uma view. Quando estendemos
um controller podemos reescrever seu código para customizarmos os métodos;
• Extend View/Fragment – permite estendermos determinadas views através dos extension
points que são disponibilizados pela aplicação;
• Hide control – permite escondermos controles/componentes da aplicação que tenham um
ID definido;
• I18n Resource Text Customization – serve para mudarmos labels/textos da aplicação;
• UI Controller Hook – são pontos do controller disponíveis para modificação que que são
disparados em determinados pontos do processo (parecido com BADI);
• Replace Service – serve para trocarmos o serviço OData do back-end;
• Replace View – troca views da aplicação por views customizadas.

Para ajudar na extensão dos apps podemos utilizar o “Extensability Pane”.

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No extension panel nós temos a opção de visualizarmos todos os elementos e pontos que
são extensíveis, e podemos implementar cada um deles.

Após concluir o extension, basta fazer o deploy do projeto pelo próprio WebIDE.

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Feito isso é preciso configurar o catálogo para que o app seja acessível.

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Caso o deploy de aplicações do SAP WebIDE não esteja funcionando (ou com algum erro),
é possível fazer download e upload de programas UI5 utilizando o programa
/UI5/UI5_REPOSITORY_LOAD ou /UI5/UI5_REPOSITORY_LOAD_HTTP.

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