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Av. Santos Dumont, 831, Joinville, SC, CEP 89.222-900
i

Índice

Prefácio ...............................................................................................v

CAPÍTULO 1 Estação de Planejamento de Trabalho SWS ..............1


Integração com Outros Módulos ....................................................................5
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS......................................................9
Função Como Usar o SWS .........................................................................10
Função Como Trabalha o SWS ..................................................................11
Função Relação com Outros Métodos de Planejamento ...........................12
Função Exemplo da Fábrica OakWood ......................................................15
CAPÍTULO 3 Ambientação ao SWS ................................................25
Função Exigências do Sistema ...................................................................25
Função Procedimentos de Instalação.........................................................26
Função Primeiros Passos no SWS .............................................................27
Função Procedimento Típico de Programação...........................................33
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação .......35
Função Áreas do Banco de Dados .............................................................35
Função Informações do Banco de Dados...................................................36
Função Teoria de Estabelecimento de Parâmetros no Banco de Dados ...39
Função Pedidos ..........................................................................................60
Função Interface com Software Não SWS .................................................70
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados......................................73
Função Seleção da Área do Banco de Dados ............................................73
Função Backup do Banco de Dados...........................................................76
Função Entrada e Edição de Dados ...........................................................76
Função Propriedades de Recursos...........................................................109
ii

CAPÍTULO 6 Geração do Programa ............................................. 121


Função Parâmetros .................................................................................. 123
Função Validação do Banco de Dados .................................................... 132
Função Programação ............................................................................... 134
Função Formatação dos Resultados da Programação............................ 134
Função Distribuição dos Resultados para Estações SWS ...................... 136
Função Automatização do Procedimento de Programação..................... 137
Função Visualização de Mensagens de Erros ......................................... 137
Função Solução de Problemas ................................................................ 137
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios .......................................... 141
Função Antes de Criar um Relatório ........................................................ 142
Função Execução do Relatório ................................................................ 143
Função Visualização e Edição de Relatórios ........................................... 149
Função Configuração de Relatórios......................................................... 158
Função Janela de Listas........................................................................... 160
Função Consultas Recursivas para Informações Adicionais ................... 163
Função Relatórios-Árvore (Implosão e Explosão) ................................... 165
Função Salvar um Relatório em Formato Não SWS ............................... 167
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios ................................................. 169
Função Chave para Descrição de Relatórios........................................... 170
Função Planejamento de Necessidades de Material............................... 172
Função Controle de Chão de Fábrica ...................................................... 188
Função Planejamento das Necessidades de Capacidade....................... 195
Função Análises ....................................................................................... 202
Função Utilização de Combinações de Relatórios .................................. 220
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios ............................................. 223
Função Estilos de Relatórios.................................................................... 225
Função Utilização do Gerador de Relatórios ........................................... 229
Função Tabelas de Banco de Dados Externo.......................................... 239
CAPÍTULO 10 Interface com Banco de Dados Externo ............. 241
Função Diretório Importação/Exportação................................................. 242
Função Importação................................................................................... 243
Função Exportação .................................................................................. 248
Função Mensagens de Erros em Importação/Exportação....................... 250
CAPÍTULO 11 Customização do Sistema SWS .......................... 251
Função Parâmetros do Sistema............................................................... 251
Função Backup e Senha .......................................................................... 257
Função Customização de Mensagens de Erros ...................................... 258
Índice iii

CAPÍTULO 12 Apêndices .............................................................261


Função Mensagens de Erros ....................................................................261
Função Cálculo de Prioridades .................................................................267
Função Menus e Módulos Opcionais ........................................................268
Função Especificações .............................................................................270
Função Arquivos de Importação e Exportação .........................................271
Função Função Estrutura do Arquivo Exportação ....................................283
Função Função Arquivos Definidos em cada Folder ................................284
Função Glossário ......................................................................................287
v

Prefácio

Os produtos DATASUL são conjuntos de aplicações relacionadas que


permitem interligar toda uma empresa, resultando em um sistema integrado
de gestão empresarial.
Cada produto é estruturado em aplicativos, sistemas, módulos e funções.
Entre os aplicativos estão: Controladoria e Finanças, Manufatura,
Manutenção, Materiais, Distribuição, Recursos Humanos. O aplicativo de
Controladoria e Finanças, por exemplo, é dividido em dois sistemas: o sistema
de Controladoria e o de Finanças. Cada sistema é por sua vez subdividido em
um conjunto de módulos que implementam uma série de funções.
Para complementar todos estes recursos e funções foi concebida a tecnologia
APS – Advanced Planning System, utilizada no sistema SWS, e que
proporciona o planejamento de materiais e capacidade sincrônica, abordando
as principais teorias e políticas de manufatura como TOC, JIT, MRP, DBR
entre outras, garantindo programações realísticas e estáveis.
Com o objetivo de familiarizar o usuário com esta tecnologia foi elaborado
este Manual de Referência, que visa abranger toda a informação necessária
para compreender os módulos que compõem a Estação de Planejamento de
Trabalho SWS, bem como solucionar dúvidas relativas ao seu funcionamento.
É uma obra “de referência” já que seu principal objetivo é a consulta para
obtenção de informações, ao contrário de um livro ou outro tipo de manual
que é lido do início ao fim.
Para cada módulo são definidas suas principais áreas funcionais. Uma área
funcional é um conjunto identificado de comportamentos relacionados. Neste
manual, cada área funcional dentro de um módulo é chamada de processo e
cada comportamento que compõem esta área funcional é chamado de
função.
Importante
As características do módulo apresentado neste manual são suas
características básicas. Tomando-as como base, o módulo pode ser
configurado para qualquer tipo de empresa.
vi

Todos os dados utilizados nos relatórios e telas do DATASUL EMS


apresentados neste manual são fictícios.
1

CAPÍTULO 1

Estação de Planejamento de Trabalho SWS

Definição A Estação de Planejamento de Trabalho SWS for Windows é um software


para planejamento e gerenciamento das operações de manufatura.
O SWS implementa a Teoria das Restrições (TOC-Theory of Constraints) —
uma teoria científica de fácil compreensão para gerenciamento industrial. TOC
é um método inovador e de consenso para solução de problemas industriais,
ancorado firmemente no mundo real mas com desenvolvimento matemático
sofisticado. A TOC tem ajudado centenas de organizações a melhorar a
produtividade e a eficiência.
Descrição Pode-se instalar o SWS for Windows numa configuração isolada, ou ainda
integrar as capacidades de planejamento e análise do SWS com o MRP II já
existente ou com um sistema de gestão empresarial. O rendimento do SWS é
compatível com software de banco de dados e planilhas tais como Access,
dBase e Quattro Pro.
A série SWS inclui os seguintes softwares, todos rodando em IBM PC e
computadores compatíveis:
Estação de Trabalho SWS: Recomendado para:
Planejamento Programação de produção e controle do inventário
Mestre Transmissão da programação on line para o chão-
de-fábrica
Vendas Análise financeira e mercantil e relatório de pedidos
Executiva Análise de gerenciamento, orçamento e
planejamento a longo prazo

Com a Estação de Trabalho SWS, tem-se tudo sob controle. Este software
combina as melhores características de métodos de planejamento e
programação, tais como just-in-time, MRP II e programação prévia finita.
2

Informa-se as preferências e prioridades de programação, e o SWS faz o


resto: gera programas de produção realísticos e otimizados mesmo para as
operações de manufatura mais complexas.
Uma das características da Estação de Trabalho de Planejamento SWS é a
estabilidade — a habilidade para gerar programas estáveis e robustos que
funcionam em situações de manufatura num mundo real. O SWS aplica
conceitos de gerenciamento para assegurar que o programa de produção
funcione mesmo quando a produção cai, as máquinas quebram ou uma onda
de novos pedidos invade a fábrica.

Como conhecer a Estação de Trabalho de Planejamento SWS


O Manual de Referência da Estação de Trabalho de Planejamento SWS e o
auxílio on line são recursos completos para a informação do usuário. Ler o
Manual para aprender a instalar e usar todas as funções do SWS para
planejamento e programação da produção e controle do inventário.
Para: Leia o capítulo:
Uma introdução geral das 2 Bem-vindo ao SWS
capacidades e métodos do
SWS
Instruções para instalação 3 Ambientação ao SWS
e operação básica
Planejamento e 4 Conceitos de banco de dados e programação
programação 5 Criação do banco de dados
6 Geração do programa
Relatórios, questões e 7 Utilização de relatórios
análises 8 Tipos de relatórios
9 Gerador de relatórios
Usando SWS com sistema 10 Interface com banco de dados externo
de banco de dados ERP,
MIS ou MRP II existente
Técnicas avançadas 11 Customização do sistema SWS

Exemplo de banco de dados on line


Para conhecer o SWS, um exemplo de banco de dados chamado OAKWOOD
é fornecido com o software. O banco de dados descreve as operações da
OakWood Interiores S.A, uma fábrica de móveis fictícia (ver em Bem-vindo ao
SWS, função Exemplo da Fábrica OakWood).
No Manual de Referência ou no auxílio on line, o usuário é encorajado a
experimentar os comandos do SWS e o banco de dados OAKWOOD no
computador. Primeiramente, é necessário se fazer uma cópia do backup do
CAPÍTULO 1 Estação de Planejamento de Trabalho SWS 3

diretório SWS/AREA/OAKWOOD, que poderá ser reintegrado em caso de


danificar-se algum dado durante a experiência (ver em Criação do Banco de
Dados, função Backup do Banco de Dados).

Módulos da Estação de Trabalho de Planejamento


A Estação de Trabalho de Planejamento compreende um Módulo Básico mais
vários módulos opcionais do software:
Módulo: Recomendado para: Ver capítulo:
Básico Planejamento e programação básicos 2 - 8, 11
Planilha Formatação dos dados de planejamento e 6
resultados para leitura com software
planilha, tal como Quattro Pro
Gerador de Esboçar as próprias consultas (queries) 9
Relatórios do banco de dados, formatos de relatórios
e ferramentas de análise
MIS Promover interface do SWS com um 10
sistema de banco de dados MIS, ERP ou
MRP II externo
Rede Distribuição de dados da Estação de 6
Trabalho de Planejamento SWS para
estações de trabalho SWS rodando em
outros computadores
Segurança Backup automatizado e senha de 11
proteção para dados do usuário
Definição de erros Customização das mensagens de erro do 11
SWS

Este manual contém instruções para uso de todos os módulos. As funções


SWS que requerem um dos módulos opcionais contém indicação. Estas
funções funcionarão no computador somente se o módulo opcional for
instalado.
LEGENDA
Menus e ícones
Cada função SWS é descrita no manual pelo seu próprio título. O título
contém uma descrição, o ícone e os comandos de menu que acessam a
função.
Selecionando uma área para banco de dados
Por exemplo, para iniciar a função Selecionando uma área para banco de
dados, escolher o comando ÁREA do menu BANCO DE DADOS do SWS. Ou
iniciar a função clicando sobre o ícone usando o mouse.
4

Caixas de diálogo
O SWS oferece um grande número de opções e campos de dados onde é
possível registrar as informações e programas de preferência. Apesar de
todos os esforços para organizar as opções de maneira muito clara na tela, o
usuário poderá achar algumas funções confusas. Porém, após um pequeno
período de prática vai-se descobrir quais as opções que são mais importantes
e úteis para as operações de manufatura.
Para facilitar a iniciação, as opções da caixa de diálogo estão indicadas das
seguintes formas no Guia do Usuário e no ajuda on line:
Nº DO PEDIDO Uma opção ou campo de dados com indicação
especial, que deve ser preenchido. Esta informação é
necessária para a programação.
*PRIORIDADE Uma opção ou campo simbolizado com asterisco (*)
representa uma preferência de programação. Pode-se
informar a preferência ou optar pelo default do SWS.
É possível instruir o SWS para usar ou ignorar muitas
das opções * durante a programação.
+DESCRIÇÃO Uma opção ou campo simbolizado com uma cruz (+)
representa dados que o SWS não precisa parar a
programação, mas podem ajudar a analisar as
operações da empresa e programar resultados. Pode-
se preencher as opções + ou deixá-las em branco,
conforme a conveniência momentânea.
Referências
A referências neste manual são escritas nos seguintes estilos:
Para maiores informações, ver Função Criação do Banco de Dados: Seleção
da área do banco de dados.
Isto é uma referência ao capítulo 4, Criação do banco de dados, subseção
Seleção da área do banco de dados. Referências dentro de um mesmo
capítulo omitem o título do capítulo, por exemplo:
Ver Seleção da área do banco de dados.
PARA LEITURA ADICIONAL
Documentação adicional SWS
Guia do Usuário para outras Informação completa em outro software na
Estações de Trabalho SWS série SWS for Windows
Recomendações Técnicas para Detalhes técnicos do formato do banco de
Bancos de Dados SWS dados ( fornecido com o módulo opcional
Gerador de Relatórios)
CAPÍTULO 1 Estação de Planejamento de Trabalho SWS 5

Teoria das Restrições


Não é necessário conhecer a Teoria das Restrições para usar o SWS for
Windows. Entretanto, saber algo sobre a TOC auxilia a utilizar o SWS com
maior eficiência. Também pode-se querer aplicar os conceitos da TOC em
aspectos do negócio, além do planejamento e programação.
O seguinte livro provê uma introdução agradável e não-matemática da TOC:
Eli Goldrat, The Goal (A Meta),2ªed.(1992), ISBN 0-88427-061-0
Informações adicionais sobre TOC (incluindo bibliografia de livros e relatórios)
estão disponíveis na Internet em#http://www.rogo.com/cac.

Integração com Outros Módulos


O SWS possui interface com os produtos EMS 2.0 e MAGNUS I onde é
possível ler as informações do banco de dados destes sistemas, utilizando-as
para alimentação do SWS. Com estas integrações não é necessário manter
os dados referenciados acima no SWS, carregando-os somente no momento
de rodar o planejamento.
Para as empresas que não possuem os produtos da DATASUL, podem ser
importadas as informações de outros sistemas externos ou ainda, incluir todos
os dados diretamente no SWS.
6

Previsão de
Vendas Previsão de Vendas

Cadastro de
Pedidos

Pedidos EMS 2.0

Ordens de
Compras Compras SWS MAGNUS I

Saldo dos
Controle de itens
Estoque OUTROS
SISTEMAS

Ordens de
Controle de Produção
Produção Reservas

Cadastro de Itens
Estrutura de
Engenharia Produtos
Operações

Módulo Integração
Previsão de Vendas Envia ao SWS a previsão de vendas para simulação ou cálculo
do planejamento e capacidade da fábrica. Para os usuários dos
sistemas da DATASUL (EMS e MAGNUS), são pedidos de
vendas com situação do tipo 5 (previsão de vendas).
Pedidos Fornece os dados dos pedidos confirmados ou não para serem
considerados pelo SWS. São lidas informações do tipo data de
entrega, cliente, estado, quantidade, prioridade, número e item
do pedido.
CAPÍTULO 1 Estação de Planejamento de Trabalho SWS 7

Compras –Informa as ordens de compra existentes na empresa,


destacando a quantidade, datas de entrega, estado e o item da
ordem.
Controle de Envia ao SWS o saldo existente de cada item considerado no
Estoque planejamento; são lidas informações do tipo quantidade, política,
família, grupo de estoque, ressuprimento, lote econômico e
estoque de segurança
Controle de Fornece os dados da situação da fábrica, como as reservas de
Produção materiais existentes e o estágio atual de cada ordem de
produção.
Recebe do SWS as novas ordens geradas e o replanejamento da
produção (se necessário), bem como, a situação real da
capacidade de cada recurso do chão de fábrica.
Engenharia Informa os itens, estruturas de produtos, roteiros de fabricação e
os processos de fabricação completos do item para o cálculo do
SWS.
Observação Em resumo, independente do sistema externo
alimentador utilizado pelo usuário, este receberá ordens de
produção planejadas e/ou replanejadas com datas realísticas e
factíveis de serem cumpridas, com base no planejamento de
materiais e capacidade sincrônicos feitos pelo SWS,
considerando todas as restrições existentes na fábrica.
9

CAPÍTULO 2

Bem-Vindo ao SWS

Definição Bem-vindo à Estação de Trabalho de Planejamento SWS - um software


avançado de programação para todas as organizações de manufatura.
Descrição Com a Estação de Trabalho de Planejamento SWS, você pode:
• Planejar as atividades de manufatura com eficiência e eficácia
• Levar em consideração todos os seus recursos, restrições, problemas
potenciais de produção e oportunidades
• Definir as prioridades, políticas e metas de produção
• Simular e experimentar conceitos de produção
• Otimizar o fluxo de trabalho, níveis de estoque e outros fatores que
influenciam a lucratividade
• Criar um banco de dados para matérias-primas, componentes,
subconjuntos, operações de produção, mão-de-obra e equipamentos
• Gerar e analisar relatórios que demonstram como melhorar a utilização
dos recursos
Opcionalmente, pode-se interligar o SWS com outras estações de trabalho
SWS e com sistemas MRP II, MIS e de Gestão Empresarial, proporcionando
uma solução integrada e completa para a administração da produção.
SWS oferece menus e caixas de diálogo que guiam o usuário em cada etapa
do planejamento - criar o banco de dados, programar a produção e analisar a
performance. O SWS combina os dados informados com modernas teorias
para planejar recursos e materiais, auxiliando na identificação de problemas
potenciais em seu fluxo de trabalho e proporcionando os benefícios das novas
estratégias de manufatura.
10

O usuário é quem estabelece os parâmetros-chave. São definidos para o


SWS quais equipamentos estão disponíveis e que restrições limitam a
produtividade da fábrica, sendo que o próprio usuário determina as
prioridades. SWS permite ver os resultados, as vantagens e as possíveis
saídas de emergência, auxiliando a maximizar os recursos para colocar os
produtos no mercado.

Função Como Usar o SWS


Descrição A Estação de Trabalho de Planejamento SWS pode ser utilizada em três
diferentes situações:
• Como um sistema de programação auto-suficiente. Não exige
conhecimento prévio das teorias empregadas nas organizações
manufatureiras ou de outro banco de dados, além do SWS.
• Como um componente integrado de um sistema de Planejamento de
Recursos de Manufatura (MRP II) ou outro sistema de Gestão
Empresarial (ERP). O SWS proporciona poderosa capacidade de
planejamento e programação à sua fábrica, complementando a
capacidade de gerenciamento de informações da empresa .
• Como uma ferramenta de simulação, experimentação e gerenciamento
científico. Para os que tem familiaridade com a Teoria das Restrições ou
outras teorias da administração da produção, o SWS proporciona uma
ferramenta poderosa para aplicar as idéias teóricas em situações práticas
da manufatura.
A maioria dos usuários do SWS provavelmente iniciarão com o primeiro e
mais elementar nível—usando SWS para programar rotina de operações de
fábrica. Mesmo neste nível, o SWS é uma ferramenta eficiente e de fácil
aprendizado. Ao ganhar experiência e conhecer as capacidades do SWS,
espera-se que o usuário perceba toda a potencialidade proporcionada pelo
SWS para integração de sistemas e aplicações teóricas sofisticadas.
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 11

Função Como Trabalha o SWS


Descrição O SWS funciona criando um modelo computadorizado das instalações da
empresa e simulando as operações de produção. O modelo inclui todos os
dados relevantes da planta, tais como pedidos de clientes, roteiros de
produção, disponibilidade de matéria-prima e recursos, e as políticas e metas
organizacionais. O SWS, ao utilizar o modelo, analisa todas as possibilidades
de programação com simulações realísticas. Em minutos, o SWS testa os
efeitos de milhares de decisões de programação e gera um plano otimizado
adequado às condições de produção

Teoria das Restrições


O SWS materializa a Teoria das Restrições (TOC) - a mais moderna e ampla
teoria para administração da produção. Os aspectos-chave da TOC são:
• Modelagem e otimização globais - Cumpre com os objetivos globais da
empresa tais como incrementar o rendimento enquanto reduz os níveis de
estoque e os gastos de operação
• Tratamento realístico e integrado das restrições de produção—abrange
desde os fatores de mercado e de suprimento até a disponibilidade de
equipamentos e metas administrativas
• Estabilidade – permite trabalhar com programação estável, apesar das
inevitáveis flutuações estatísticas das taxas de produção, quebras de
máquinas etc, que afetam o fluxo de trabalho e que ocasionam falhas em
outros métodos de planejamento
A TOC combina as vantagens das políticas de produção e as filosofias e
métodos de planejamento tais como just in time (JIT), planejamento dos
recursos de manufatura (MRP II), e programação finita futura. Estes métodos
estão harmoniosamente integrados no SWS. Automaticamente, sem a
necessidade de conhecer todos os seus elementos teóricos, pode-se deduzir
os benefícios e calcular o equilíbrio segundo os diferentes métodos.
Utilizando os conceitos da TOC, o SWS gera programas estáveis, realísticos e
globalmente otimizados que funcionam no chão-de-fábrica.

Restrições
Um conceito-chave no SWS é a restrição. Uma restrição é definida como
qualquer fator que limita o rendimento ou a rentabilidade em uma organização
de manufatura.
De um modo muito natural e consensual, o SWS leva em conta todas as
restrições que afetam uma empresa moderna:
12

• Restrições de mercado—a habilidade de gerar ordens e vender seus


produtos
• Restrições de recursos—a capacidade de máquinas, equipamentos e
mão-de-obra
• Restrições de matéria-prima—a disponibilidade de materiais
• Restrições de políticas de produção—as decisões e metas para controle
de inventário , maximizando a utilização de recursos, etc.
Na linguagem popular, a palavra restrição tem uma conotação negativa ou
pessimista. Este não é o caso no SWS. Restrições são inevitáveis, mesmo
nas empresas mais bem sucedidas. Toda organização industrial está limitada
por sua habilidade de vender ou produzir. Toda organização está sujeita a
gargalos de produção ou ao suprimento limitado de matéria-prima.
Reconhecer as restrições é o primeiro passo para um planejamento de
produção praticável e realístico.
A contribuição exclusiva da Teoria das Restrições, incorporada ao SWS, é um
sistema unificado de tomada de decisões dentro de um sistema de restrições.
O enfoque não é o de eliminar as restrições—o que freqüentemente é
impossível. Ao invés disto, o SWS apoia o plano de produção da maneira
mais eficiente possível dentro das restrições existentes.

Função Relação com Outros Métodos de Planejamento


Descrição É útil comparar o SWS, e a Teoria das Restrições na qual está baseado, com
outros métodos de planejamento antigos:
• Just in time (JIT)
• método ocidental de manufatura (Western), como implementado nos
sistemas de planejamento de recursos de manufatura (MRP II)
• Custos
O SWS incorpora os melhores conceitos destes métodos de uma forma
flexível e realística. Ao usar o SWS, pode-se adaptar estes conceitos para
funcionar em qualquer situação de manufatura e atingir as metas
estabelecidas.

Método de planejamento: JIT Wester Custos TOC


n
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 13

Implementação de programa MRP II SW


computadorizado: S
Reduz o tempo de entrega
Reduz o inventário em processo (WIP)
Reduz as necessidades de capacidade
Incrementa o rendimento
Otimiza simultâneamente as necessidades
de materiais e capacidade
Otimiza globalmente o fluxo de trabalho de
toda a fábrica
Prioriza ordens e pedidos específicos
Adapta-se a restrições realistas dos recursos
Adapta-se às mudanças e exigências do
mercado
Estabiliza fluxo de trabalho apesar das
flutuações estatísticas nas taxas de
produção
Prevê datas reais de entrega de ordens e
pedidos
Prioriza programação oportuna contra a
eficiência global da empresa
Legenda: Capacidade Total Capacidade Parcial Não
apicável

SWS e JIT
O objetivo do método JIT é entregar produtos no mercado dentro do menor
tempo possível, assim que são requisitados. Estoque de materiais, trabalho
em processo e produtos prontos são reduzidos ao mais baixo nível possível,
de preferência a 0. Manter um fluxo de trabalho constante é crucial, e quedas
de produção imprevistas podem ser desastrosas. A empresa normalmente
mantém excesso de capacidade para proteger-se de alguma disfunção do
fluxo de trabalho.
O JIT é apropriado se a capacidade de produção não for cara ou se existir
atualmente em excesso. Esta situação não é comum em organizações
manufatureiras ocidentais. Por esta razão, JIT na sua forma pura não se
constitui normalmente em uma base adequada para programação.
Pode-se implementar o método JIT usando-se o SWS. É possível instruir o
SWS para ignorar as restrições potenciais de capacidade, para programar de
acordo com os princípios do JIT, não fabricando inventários.
14

Se o JIT não for apropriado para a empresa, pode-se utilizar o SWS para
reduzir os tempos de entrega e manter os inventários a seu menor nível
prático.

SWS e MRP II
Os sistemas MRP II , desenvolvidos no fim dos anos 60 , são implementações
de computador do chamado método de manufatura ocidental. O MRP II
propõe que materiais e recursos sejam planejados separadamente para
otimizar a eficiência da programação.
O MRP II programa retroativamente a partir da data de entrega desejada de
cada ordem, usando prazos de entregas nominais para a produção de cada
item requisitado. O sistema calcula as datas de início para a produção de
cada componente.
Infelizmente, o método do tempo de entrega não considera restrições tais
como demandas que concorrem sobre a capacidade da fábrica e suprimentos
de matérias. Num estágio separado, estas restrições são consideradas e os
prazos de entrega são corrigidos. Este método freqüentemente leva a
ineficiências, conflitos de programação e atrasos.
O SWS parte do conceito que materiais e recursos precisam ser otimizados.
O SWS compartilha a linguagem e a terminologia do MRP II e foi
desenvolvido para fazer a interface com a base de dados MRP II existentes.
Entretanto, o SWS avança muito além do MRP II no seu método de
planejamento e otimização.
No SWS, as necessidades de materiais e recursos são calculados
simultaneamente. Isto assegura que o programa não é só praticável, como
otimista e realista para o sistema de restrições da empresa. O programa leva
em conta pedidos e ordens existentes, capacidade, materiais e políticas de
produção.
No MRP II, os lead times de produção e as datas estabelecidas de entrega
das ordens estão dados- especificados previamente. O SWS permite
flexibilidade no cálculo da programação. Com freqüência, o SWS informa que
um pedido pode ser produzido e entregue antes da data especificada, se isto
for vantajoso para a linha de negócio da empresa. Porém, se a data fixada
não puder ser cumprida, o SWS informa quando a entrega pode realmente ser
feita. Pode-se especificar prioridades para ordens específicas e as metas para
performance pontual contra a eficiência global da fábrica. Assim é que o SWS
trabalha a partir das restrições existentes para obter os melhores resultados
possíveis.
No método MRP II, é difícil permitir flutuações estatísticas das taxas de
produção. Se uma operação é temporariamente interrompida ou reduzida, a
programação pode ser afetada em toda a empresa. O SWS capacita o usuário
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 15

a gerenciar a variação estatística; isto assegura que a programação seja


estável e continue funcionando sob diversas condições da fábrica.

SWS e Custos
O método de custos, desenvolvido nos anos 50, tenta estabelecer um valor ou
custo para cada operação de produção. Neste método, uma operação é
considerada mais eficiente quando funciona com quase 100% da
capacidade—minimizando o custo unitário de produção.
Os problemas deste método são melhor compreendidos atualmente. O
método fornece medidas locais de produtividade em operações individuais,
que podem contribuir pouco para a performance e rentabilidade global global
da fábrica. Ao programar com a meta de utilização de 100% da capacidade da
operação, com freqüência entra-se em conflito com o fluxo de trabalho suave,
criando gargalos de produção, desperdícios ou enfatizando produtos não
lucrativos.
O SWS não vê custos ou medidas de utilização locais como metas para a
programação; o enfoque será em facilitar e otimizar o fluxo de trabalho global
de toda a empresa. Por default, a programação é feita contra as ordens de
mercado. De acordo com este método, não há problemas em utilizações
locais baixas se isto facilitar a produção oportuna e rentável. O SWS
programa operações em qualquer nível de utilização para atender às
exigências do mercado.
Embora a Estação de Trabalho de Planejamento SWS não use custos ou
outra informação financeira para programar, o software permite que se entre
com essa informação no banco de dados, visualizando e analisando
posteriormente os dados nos relatórios. Programas associados na série SWS
for Windows, tais como a Estação de Trabalho de Vendas e a Estação de
Trabalho Executiva, proporcionam poderosas ferramentas de análise
financeira.

Função Exemplo da Fábrica OakWood


Descrição O exemplo da OakWood Interiores é continuado e expandido através da
documentação do SWS e é oferecida como uma área de banco de dados
exemplar (chamada oakwood) com o software SWS. O usuário está
convidado a visualizar e experimentar o exemplo no computador.
O seguinte exemplo ilustra o uso do SWS numa organização manufatureira
típica. Além disso, o exemplo introduz um pouco da terminologia de produção
usada pelo SWS.
16

OakWood Interiores, Ltda., é uma manufatura fictícia de móveis finos.


OakWood acabou de instalar a Estação de Trabalho de Planejamento SWS e
espera utilizar esta potente ferramenta para facilitar o seu fluxo de trabalho e
aumentar a sua produtividade.

OAKWOOD INTERIORES LTDA


Travessa OAK, 10
Woodsville, Vermont 12345

Produtos, componentes e matérias-primas


A OakWood produz dois modelos de mesas, designadas no catálogo como
mesa1 e mesa2, uma cadeira sem encosto cadeira1, e uma cadeira com
encosto cadeira2. Estes produtos são constituídos por componentes como
tampo1, pés de mesa, etc, mostradas na ilustração. Alguns componentes são
compartilhados por diferentes modelos. Por exemplo, os tampos das duas
mesas são diferentes—tampo1 e tampo2—mas o componente pés de mesa é
comum para ambos os modelos.
Os componentes são confeccionados de carvalho maciço, compensado e
chapa de carvalho e posteriormente são tingidos ou pintados em várias cores
simbolizadas por um sufixo, por exemplo tampo1-01 para uma cor natural ou
tampo1-02 para o tingimento marrom escuro. Os componentes pintados são
montados e formam os produtos finais.
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 17

Tampo1

Assento Mesa1

Pés de mesa

Cadeira1
Pés de cadeira Cadeira2 Encosto2

Tampo2 Assento2

Mesa2

Pés da cadeira

Pés da mesa

Lista de materiais (BOM – bill of materials) e roteiros de


produção
As relações entre produtos finais, componentes, e matérias-primas são
resumidas numa lista de materiais (bill of materials). O BOM é representado
por um diagrama semelhante a uma árvore mostrando os roteiros de
produção. Os roteiros têm nomes simbólicos como corte ou pintura. Cada
roteiro compreende uma ou mais máquinas ou operações, por exemplo, serra
e cabine de pintura (máquinas), colar e tornear (operações).
Nota Para melhor leitura e compreensão, é utilizado uma descrição completa
para os componentes, roteiros e nomes de máquinas. Numa empresa real,
números de catalogação ou códigos poderão ser usados(T12345, R14,
etc.)em substituição a estes.
O BOM para cada produto da OakWood—por exemplo, mesa1-01, mesa1-02,
e mesa2-01—podem ser arquivados numa árvore separada, independente. É
mais simples e eficiente juntar as árvores de produtos em comum. Por
exemplo, o componente pés de mesa-01 é usada em ambas mesa1-01 e
mesa2-01 e as árvores podem ser unidas neste ponto.
18

Embora se tratando de uma estrutura simples, o BOM completo para os


produtos da OakWood (duas mesas e duas cadeiras, cada uma disponível em
diversas cores) exigiria um considerável esforço para se fazer manualmente.
Uma vez determinado o padrão “árvore”, entretanto, o BOM fica fácil de ser
criado e visualizado no computador. O BOM lista cada produto, componente
ou número de catálogo que a OakWood manufatura num arquivo separado,
junto com componentes e a matéria-prima das quais é composto.

Visualizando o BOM, roteiros e dados de máquinas no


computador
Pode-se visualizar os dados completos da OakWood no computador. Por
exemplo, como proceder para visualizar a Lista de Materiais (BOM):
• A Estação de Trabalho de Planejamento SWS deve ser iniciada clicando-
se duas vezes no ícone do Gerenciador de Programas do Windows.
• Entrar com o NOME DO USUÁRIO e a SENHA. Se a instalação do SWS
não foi configurada para pedir senha, deixar os campos em branco e
pressionar Enter para continuar.
• Escolher ÁREA no menu BANCO DE DADOS do SWS. Na caixa de
diálogo, selecionar oakwood e a opção selecionar.
• Escolher DADOS do menu BANCO DADOS e clicar no botão BOM da
caixa de diálogo.
• Clicar nas setas direita e esquerda na parte inferior direita para visualizar
as definições de BOM para os diferentes itens.
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 19

Mesa1-01
Produto
Montagem
Montar

Tampo1-01 Pés mesa-01

Componente ou
Pintura Pintar Subconjunto
Pintar grandes (3 camadas) Pintura
(3 camadas) peças
Roteiro

Tampo1-01 Pés mesa

Operação
Colar Rebarbar

Serrar Tornear Corte Pés da mesa

Colar Corte serrar


Matéria prima

Chapa de Compensado Carvalho


carvalho Maciço

Mesa1-01 Mesa1-02 Mesa2-01


Montagem Montagem
Montagem

Tampo1-01 Pés da mesa-01 Tampo1-02 Pés da mesa-02 Tampo2-01

Pintura
Pintura Tampo2
Tampo1 Pés da mesa

Corte Corte do pés

Chapa de Compensado Carvalho


carvalho maciço
20

Como exercício, achar o BOM para a mesa1-01. Os componentes dos quais a


mesa é composta—tampo1-01 e pés de mesa-01—são listados na tabela na
parte inferior da tela. Escolher um produto e clicar nas setas para achar o seu
BOM. Continuar a explosão da árvore BOM até chegar na matéria-prima.
A tela bom mostra informações adicionais como o estoque atual de cada item
e o nível desejado e considerado seguro para estoque. A OakWood mantém
um estoque de segurança de componentes não-pintados, cuja finalidade é
fabricar rapidamente produtos finais em qualquer cor solicitada.

Clicar nas setas


para navegar nos
registros

Agora trocar para a tela ROTEIRO da caixa de diálogo. Clicando nas setas,
procurar o roteiro corte dos pés da mesa onde o pé da mesa é manufaturado.
A produção e os tempos estabelecidos para as operações de serragem,
torneamento e polimento são visualizados.
Sair da caixa de diálogo e utilizar o comando RECURSOS no menu BANCO
DADOS. Escolher o subcomando MÁQUINA REAL para visualizar
informações adicionais sobre as máquinas, como serra ou torno.

Operações interdependentes
As máquinas e equipamentos da OakWood compartilham diferentes roteiros
de produção. Por exemplo, todos os componentes passam pelas operações
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 21

serrar e pintura, e muitos outros componentes requerem a operação colagem.


Isto cria interdependências entre as programações de ordens de vários
produtos. Assim, a produção da cadeira1 pode ser atrasada porque a serra
está em uso para produzir os pés de mesa, ou porque a cabine de pintura
está ocupada pintando assento2.
Notar que a operação colagem aparece duas vezes no roteiro corte do tampo.
Primeiramente, a chapa de carvalho é colada numa camada de compensado.
O sanduíche de compensado é então cortado no tamanho desejado e tiras
adicionais de compensado são coladas nos lados. Embora as duas operações
de colagem tenham o mesmo nome, cada uma é definida com o seu próprio
tempo de processo na tela ROTEIRO.
Os nomes dos roteiros—por exemplo pintura e montagem—são
compartilhados por alguns produtos. Isto é conveniente para representar os
dados no banco de dados SWS. Um nome compartilhado significa que cada
roteiro utiliza o mesmo equipamento, com as mesmas taxas médias de
produção, tempos estabelecidos e outros parâmetros.
Em contraste, são utilizados nomes diferentes para roteiros similares como
corte dos pés de mesa - corte do pé de cadeira e pintura – pintura peças
grandes. Isto permite definir operações ou tempos diferentes nos roteiros, se
necessário. Por exemplo, o pé de mesa leva mais tempo do que o pé de
cadeira para serem processados na operação torneamento. Os roteiros
pintura e pintura de peças grandes são definidos com diferentes tamanhos de
lote, para pintura de componentes menores e maiores, respectivamente.
O nível de detalhes no BOM é algo arbitrário, dependendo das condições da
fábrica e da precisão dos dados que estão disponíveis. Por exemplo, o roteiro
pintura contempla três operações diferentes para três demãos (cobertura) de
tinta. Alternativamente, as três demãos poderiam ser representadas como
uma única operação com um tempo de processo mais longo.
Maiores detalhes e exatidão são exigidos para operações que tendem a ser
gargalos no fluxo de trabalho. Para operações não-gargalo, simplificações e
médias de tempo são aceitáveis com freqüência (ver Conceitos de banco de
dados e programação - Nível de detalhe).

Uso do SWS para planejamento e programação


Mesmo neste exemplo simples, a programação é um problema complexo. A
programação da OakWood é dirigida por pedidos de clientes, de diferentes
produtos e com diferentes datas de entrega. Além destes fatores, a OakWood
dá maior prioridade a pedidos de clientes considerados pontuais e
conhecidos.
22

Nota Pode-se visualizar os exemplos de pedidos escolhendo dados do menu


BANCO DE DADOS e clicando no botão PEDIDOS da caixa de diálogo.
Até recentemente, a OakWood usava métodos manuais de programação. Os
planejadores tentavam planejar a produção levando-se em conta o tempo que
teriam até a data da entrega, baseado no lead time de cada item. Isto não
dava certo já que não consideravam as demandas do equipamento, e
houveram muitos atrasos e pedidos não atendidos. Para aliviar os problemas,
a OakWood empregou uma pessoa para a expedição, cuja principal função
era atender as queixas de clientes e intervir na programação.

Agora, a OakWood instalou o SWS. O modelo de produção, pedidos e


prioridades foram informados no banco de dados do SWS. O planejador da
OakWood primeiramente experimentou o sistema SWS e simulou várias
operações da fábrica. O SWS ajudou os planejadores a identificar os gargalos
no fluxo de trabalho, que agora recebeu especial atenção para melhorar a
eficiência. Tamanhos de lote foram reduzidos e “pulmões” (níveis desejados
de trabalho em processo) foram definidos entre as operações críticas. Estes
parâmetros ajudam o SWS a assegurar um fluxo de trabalho contínuo na
eventualidade de disfunções ou quedas em alguma operação.
CAPÍTULO 2 Bem-Vindo ao SWS 23

A OakWood roda o SWS uma vez por semana para atualizar o programa de
produção. O planejador atualiza os pedidos de mercado no banco de dados,
gera o programa, analisa os resultados e transmite o programa para o chão-
de-fábrica. O trabalho tem boa fluência e o planejamento é real e confiável.
Mais de 95% dos pedidos são produzidos e entregues nas datas prometidas e
o nível de trabalho em processo da OakWood caiu em 30%. A pessoa
encarregada da expedição foi renomeada e não precisa mais intervir na
programação.
24

Uso do SWS no marketing


O departamento de marketing da OakWood descobriu os benefícios do SWS.
Anteriormente, os profissionais da área de vendas prometiam grandes
pedidos para entregas em datas irreais, exigindo muitas horas extras para
atender a decisões de programação mal pensadas.
Agora, antes de prometer uma entrega, vendas pede ao departamento de
planejamento para fazer uma simulação ou previsão usando o SWS. O pedido
é adicionado ao banco de dados do SWS e programado dentro da matriz de
pedidos e dentro das restrições de capacidade e materiais.
Com freqüência, o SWS relata que o pedido pode ser entregues antes da
previsão do departamento de marketing. Em outras ocasiões, as análises do
SWS revelaram que o pedido não podia ser entregue pontualmente nas
quantidades iniciais, mas que quantidades parciais poderiam ser entregues no
prazo.
Desde a introdução do procedimento SWS , os clientes da OakWood
aprenderam a confiar nas datas prometidas. Quando um pedido é confirmado,
os planejadores o indicam no banco de dados SWS e o programa é finalizado
para o chão-de-fábrica.
25

CAPÍTULO 3

Ambientação ao SWS

Descrição Antes de utilizar o SWS, deve-se fazer a instalação do software no disco


rígido. Este capítulo fornece instruções de instalação, bem como, instruções
básicas de operação para uso das telas, menus, ícones, caixas de diálogo e
ajuda on line do SWS.

Função Exigências do Sistema


Descrição Para rodar o SWS for Windows, é necessário um IBM PC, PS/2, ou sistema
de computador compatível com as seguintes especificações mínimas:
• 486DX/33 ou processador mais potente (486 DX2/66 recomendado)
• Disco rígido com pelo menos 12 Mb de espaço livre para o software SWS,
mais aproximadamente 30 Mb (dependendo do tamanho do banco de
dados) para os dados e para armazenamento temporário enquanto o
SWS está rodando.
• 8 Mb ou mais de memória RAM (16 Mb recomendado)
• Monitor com resolução 16-color VGA (640 × 480) ou maior (SVGA 1024 ×
768 recomendado)
• Microsoft Windows versão 3.1 ou maior
• Um mouse com pelo menos dois botões
26

Função Procedimentos de Instalação


Descrição Conteúdo do pacote SWS
O pacote SWS deve conter:
• Os CDs de instalação do SWS
• Manual de Referência da Estação de Trabalho de Planejamento SWS
Por favor, entrar em contato com a Datasul se algum item estiver faltando no
pacote.

Realizar backup antes de instalar


Como todo software, é recomendável providenciar uma cópia de backup dos
disquetes do SWS antes de instalar. Caso ocorra algum problema com os
disquetes originais, poderá ser utilizada a cópia de backup para reinstalar o
SWS no computador.
Quando da atualização ou reinstalação do SWS sobre uma versão já
existente, a instalação não irá apagar nenhuma área de banco de dados
criada na versão anterior. Todavia, é recomendável que se faça um backup
das áreas de banco de dados existentes antes de providenciar a instalação da
nova versão (ver Função Criação do banco de dados: Backup do banco de
dados).

Instalação
Para instalar o SWS no disco rígido, inserir o disco de instalação 1 no drive
(ex.:drive a:). Entrar no Windows, escolher RODAR no menu Gerenciador de
Programas ou Arquivo Programa e digitar:
a:\winstall.exe
O programa de instalação inicia automaticamente e informa do progresso da
instalação. Quando pronto, especificar em que diretório deverá ser instalado o
SWS (por default, c:\sws).
Inserir os disquetes de instalação subseqüentes quando pronto. Ao terminar a
instalação, um novo grupo e ícone do SWS são visualizados na janela
Gerenciador de Programas.
CAPÍTULO 3 Ambientação ao SWS 27

Função Primeiros Passos no SWS


Descrição Esta seção traz instruções básicas de operação para entrar, sair e usar os
menus e caixas de diálogo do SWS, permitindo ao usuário um contato com a
tela do SWS. Antes de começar a usar o SWS, deve-se estar familiarizado
com as operações padrão do software Windows, tais como:
• Mover e minimizar/maximizar janelas
• Preencher caixas de diálogo
• Escolher comandos e opções com o mouse
• Transferir dados usando a área de transferência (isto não é obrigatório
para o SWS, mas pode ser útil)
• Usar auxílio on line
• Quando se tratar de um usuário novo do Windows, ver a documentação
Windows para informações referentes a estes itens.
Nota A menos que a preferência seja ao contrário, configurar todas as ações
do mouse para o botão esquerdo deste. Para utilizar o botão direito, pode-se
reverter a função usando o Painel de Controle Windows.

Entrando na Estação de Trabalho de Planejamento SWS


Para iniciar a Estação de Trabalho de Planejamento SWS, clicar duas vezes
no ícone SWS no Gerenciador de Programas Windows. Para proteger os
dados de uso não autorizado, pode-se usar um nome do usuário e senha:
• Se o usuário acabou de instalar o SWS, não entrar com nome do usuário
ou senha. Somente pressionar ENTER ou clicar ok para continuar.
• Para configurar o novo sistema SWS para solicitar identificação do
usuário, ver Função Customização do sistema SWS: backup e senha..
28

A tela principal do SWS será exibida.

Barra de título.
Mostra o Banco
de dados corrente

Menu
principal

Ícone barra de
ferramentas

Menu
Puldown

Área de
visualização

Importante A maioria dos comandos do menu do SWS se apresentarão


inicialmente desabilitados. Será necessário criar ou selecionar uma área de
banco de dados antes de poder utilizar o outro menu de comandos (escolher
ÁREA no menu BANCO DADOS; ver Função Criação do Banco de Dados:
Seleção da área de banco de dados.
Quando se está trabalhando com o SWS, janelas e caixa de diálogo
adicionais serão visualizadas. Neste caso, é possível modificar ou mover uma
janela adotando-se os seguintes procedimentos:
• Arrastar a barra de títulos ou as quinas das janelas com o mouse
• Clicar nas setas de minimizar/maximizar na parte superior direita
• Clicar no ícone do menu de controle na parte superior esquerda e
escolher a opção desejada
Pode-se escolher entre o SWS e outros programas rodando no Windows ao
mesmo tempo, usando os procedimentos padrão Windows.
1. Elementos da tela
Os principais elementos da tela do SWS são:
• Barra de título- mostra o nome SWS e a área do banco de dados que foi
selecionada para trabalhar
• Barra de menu—permite entrar nos comandos do SWS e acessar todas
as funções deste
CAPÍTULO 3 Ambientação ao SWS 29

• Barra de ferramentas—um modo mais rápido para usar os comandos


mais frequentemente usados no SWS
• Área de trabalho—onde caixas de diálogo, dados, relatórios e gráficos
são visualizados
2. Usando o menu
Pode-se usar a barra de menu para todos os comandos. A partir dos
submenus, a maioria dos comandos abrem caixas de diálogo nas quais é
possível introduzir dados, escolher opções e parâmetros, gerar um programa
de produção e analisar resultados de programação.
Menu Função Veja
BANCO DE Criar e selecionar uma área de banco Criação do banco de
DADOS de dados, entrar ou editar os dados de dados
processo de manufatura, pedidos de
clientes, etc.
GERAR Estabelecer parâmetros e opções e Geração do
gerar o programa de produção programa
RELATÓRIOS Gerar relatórios que ajudam a Utilização de
entender e otimizar as operações da relatórios
empresa Tipos de relatórios
Gerador de
relatórios
MIS Transferir dados para ou de um Interface com banco
sistema de banco de dados externo, de dados externo
por exemplo o sistema MRP II
(disponível somente se instalado o
módulo opcional MIS do SWS)
SISTEMA Estabelecer parâmetros globais e Interface com banco
opções que sabem como o SWS de dados externo
funciona Customização do
sistema SWS
AJUDA Visualizar ajuda on line

Escolher comandos de menu com os procedimentos usuais do Windows:


• Usando o mouse—clicar no menu principal, e na opção desejada do
submenu mostrado
• Usando o teclado—segurar a tecla Alt e pressionar a letra sublinhada da
seleção do menu principal (ex.: Alt+b para BANCO DADOS ou Alt+g para
GERAR). Soltar a tecla Alt, e pressionar a letra sublinhada da opção do
submenu (ex.: a para ÁREA).
30

• Usando as teclas e setas de função—pressionar F10 para entrar no


menu. Selecionar a opção desejada utilizando as setas, pressionar Enter
para executar ou Esc para cancelar.
3. Usando a barra de ferramentas
A barra de ferramentas fornece maneiras alternativas para usar as funções
mais utilizadas no SWS. Para usar a barra de ferramentas, escolher com o
auxílio do mouse o ícone desejado.
Ícone Menu de Função Ver
comando
equivalente
BANCO DE Selecionar a área de banco Criação do banco de
DADOS / ÁREA de dados na qual se quer dados: Seleção da
trabalhar área de banco de
dados
BANCO DE Informar pedidos de clientes Criação do banco de
DADOS / e dados de manufatura dados: Entrada e
DADOS edição de dados
SISTEMA / Customizar parâmetros e Customização do
PARÂMETROS opções do S WS sistema SWS:
GLOBAIS Parâmetros
GERAR / Estabelecer parâmetros de Geração do
PARÂMETROS programação para a área de programa:
banco de dados Parâmetros do
sistema
GERAR / Checar o banco de dados Geração do
VALIDAR para inconsistências e programa: Validação
prepará-lo para do banco de dados
programação
GERAR / Gerar o programa de Geração do
PROGRAMAS produção programa:
Programação
GERAR / Formatar os resultados do Geração do
FORMATAR programa para gerar programa:
BANCO DE relatórios Formatando para
DADOS reportar ou exportar
banco de dados
SWS
CAPÍTULO 3 Ambientação ao SWS 31

GERAR / Formatar os resultados do Geração do


FORMATAR / programa semelhante a de programa:
PLANILHA um software de planilha Formatação para
ELETRÔNICA como Quattro Pro (este exportar planilha
ícone está disponível
somente se for instalado o
módulo opcional de planilha
do SWS)
AJUDA Visualizar ajuda on line para
o programa SWS

4. Usando caixas de diálogo


A maioria dos ícones e comandos do menu abrem caixas de diálogo, nas
quais pode-se informar dados e escolher opções. Usar as caixas de diálogo
de acordo com os procedimentos padrão do Windows:
Para movimentar-se entre os campos utilizar o mouse ou as teclas Tab e
Shift+Tab.
• Para visualizar uma lista dos dados previamente informados, clicar o
botão à direita do campo. Selecionar uma das entradas com o mouse.
• Clicar ou mover as barras de rolagem vertical e horizontal para ler uma
lista mais longa de dados.
SWS sugere entradas default para muitos dados de campos. Pode-se deixar
estas opções da maneira como estão ou modificá-las de acordo com as
necessidades de cada empresa. É possível customizar os defaults, por
exemplo, para informar o valor usual de um parâmetro da fábrica (ver Função
Criação do banco de dados: Customizando os defaults de entrada de dados).
• Digitar a informação desejada para cada campo.
• Para editar informação previamente mostrada num campo, pode-se
selecionar o texto clicando-se duas vezes, segurando a tecla Shift
enquanto clica, ou arrastando com o mouse. Pressionar Backspace ou
Delete para apagar texto e/ou digitar a informação correta.
• Pode-se usar a área de transferência Windows para transferir
informações nas caixas de diálogo. Selecionar o texto desejado e
pressionar Ctrl+x para recortar (deletar) da área de transferência, ou
Ctrl+c para copiar para a área de transferência sem deletar a original.
Mover para o campo desejado e pressionar Ctrl+v para colar o texto que
foi previamente colocado na área de transferência para o outro local.
• Campos desabilitados (descrição em tom cinza fosco) não estão
disponíveis para editoração. Nas caixas de diálogo do BANCO DADOS, é
32

possível ativar esses campos escolhendo COPIAR ou LIMPAR para criar


um novo arquivo de banco de dados (ver capítulo Criação do banco de
dados).
• Para sair da caixa de diálogo, escolher OK, FECHAR ou CANCELAR,
pressionar Esc ou clicar duas vezes no ícone no canto esquerdo. Na
caixa de diálogo do BANCO DADOS, é necessário escolher o botão
SALVAR BANCO DADOS para armazenar cada arquivo no banco de
dados antes de sair.

Ajuda on line
Em qualquer momento no ambiente SWS, pode-se visualizar informações na
tela para auxiliar na utilização do software. Para visualizar a principal tela de
ajuda e procurar tópicos de interesse:
Escolher ajuda da barra de menu
• Clicar com o mouse no ícone de ajuda
• Pressionar as teclas Alt+h
• Pressionar F1 para ajuda específica sobre uma caixa de diálogo que está
ativa na tela
Para maiores informações referente a ajuda on line, ver a documentação
Windows.

Salvando o trabalho
Normalmente, o SWS salva automaticamente o trabalho no disco rígido.
Quando o usuário sair do SWS, todos os dados, opções .e parâmetros
continuam disponíveis para a próxima vez que se entrar no programa.
Existem, porém, algumas circunstâncias nas quais é necessário salvar
especificamente os dados:
• Quando do momento de se informar dados nas caixas de diálogo do
BANCO DADOS, deve-se utilizar a função SALVAR BANCO DADOS
depois de registrar cada arquivo no banco de dados (ver Função Criação
do banco de dados: Procedimentos para entrada de dados). Caso
contrário, os dados se perderão após a saída da caixa de diálogo.
• Quando se GERAR um programa, este é salvo automaticamente no
disco. Entretanto, se posteriormente for necessário adicionar novos
pedidos de clientes, recursos de manufatura ou processos etc, deve-se
gerar novamente o programa para que as novas informações sejam
salvas (ver capítulo Geração do programa).
CAPÍTULO 3 Ambientação ao SWS 33

• Quando se cria um relatório, este não está salvo no disco. Pode-se,


então, imprimir o relatório e salvar o arquivo impresso no disco ou gerar
novamente,a qualquer momento o relatório, a partir dos dados originais
(ver capítulo Utilização de relatórios).
Os defaults, parâmetros e opções que o usuário agrupar nos menus e
GERAR são salvos na atual área de banco de dados deste (ver Função
Criação do banco de dados: Seleção da área de banco de dados). Estas
informações não têm efeito em outras áreas de banco de dados que poderão
ser definidas no sistema SWS. Já os parâmetros e opções que se informar
usando os menus MIS e SISTEMA são salvos globalmente e afetam todas as
áreas de banco de dados.
Em intervalos regulares, é conveniente salvar uma cópia de backup de todo o
banco de dados SWS em discos flexíveis ou fita (ver Função Criação do
banco de dados: Backup do banco de dados).

Saindo do programa SWS


Pode-se sair do programa SWS de qualquer uma das seguintes maneiras:
• Escolher SAIR do menu principal BANCO DADOS
• Clicar no ícone SAIR na barra de ferramentas
• Clicar no ícone na parte superior esquerda na janela principal do SWS e
escolher FECHAR do menu de controle apresentado
• Clicar duas vezes no ícone na parte superior esquerda na janela principal
do SWS
A janela do SWS é fechada, retornando-se ao ambiente Windows

Função Procedimento Típico de Programação


Descrição O que vem a seguir é uma seqüência típica na qual comandos do SWS são
utilizados para criar e analisar um programa de produção.
Comandos adicionais, como estabelecer defaults e parâmetros de sistema,
são necessários quando se prepara o sistema SWS e depois,
ocasionalmente, prepara-se novamente.
Comando do menu Descrição Ver
BANCO DE DADOS / Selecionar uma área de banco Criação do banco
ÁREA de dados na qual se deseja de dados
trabalhar ou criar uma nova
área
34

BANCO DE DADOS / Adicionar e atualizar os dados Criação do banco


DADOS, RECURSOS na área. de dados
e/ou Opcionalmente, importar dados Interface com
MIS - IMPORTAR de um sistema externo MRP II banco de dados
ou MIS externo
GERAR / Selecionar os pedidos e datas Geração do
PARÂMETROS que se deseja programar e programa
estabelecer outras opções de
programação
GERAR / VALIDAR, Checar a consistência do banco Geração do
PROGRAMAR, de dados, gerar o programa e programa
FORMATAR – BANCO formatar os resultados para
DE DADOS ou GERAR análise
/ AUTOMÁTICO
RELATÓRIOS Gerar relatórios como Utilização de
requerimentos de materiais, relatórios
requerimentos de capacidade,
ordens de produção, status de
pedidos, Gantt, etc.
MIS / EXPORTAR Opcionalmente, exportar os Interface com
resultados da programação banco de dados
para um sistema externo MRP II externo
ou MIS
35

CAPÍTULO 4

Conceitos de Banco de Dados e Programação

Definição O primeiro passo para a utilização da Estação de Trabalho de Planejamento


SWS é criar ou acessar um banco de dados contendo os dados de
manufatura. Inicialmente, o banco de dados contém as informações sobre as
operações que são necessárias programar. Posteriormente, o SWS incorpora
os resultados de programação ao banco de dados, permitindo ao usuário
planejar e analisar as operações da fábrica.
Descrição Este capítulo descreve os aspectos do banco de dados SWS e explica como
usa-los para se obter uma programação eficiente:
• Áreas de banco de dados independentes para empresas diferentes ou
linhas de produção diferentes
• Tipos de informação no banco de dados
• Teoria de estabelecimento de parâmetros e opções do banco de dados
• Como o SWS usa os parâmetros para programar pedidos
• Ler e/ou escrever no banco de dados SWS com software ou planilha não-
SWS
Para informar dados e gerar um programa, usar os comandos dos menus
BANCO DE DADOS e GERAR. Para instruções detalhadas de como utilizar
estes comandos, ver os próximos capítulos, Criação do banco de dados e
Geração do programa.

Função Áreas do Banco de Dados


Descrição Pode-se trabalhar com diferentes áreas de banco de dados, cada uma
representando uma fábrica diferente, linha de produção ou outro aspecto das
36

operações. Cada área é completamente independente. É possível realizar


alterações em uma determinada área sem afetar outras áreas definidas no
sistema.
Pode-se definir quantas áreas forem necessárias em um única estação de
trabalho SWS for Windows. No início de cada estação de trabalho SWS,
selecionar a área com a qual se deseja trabalhar (ver Função Criação do
banco de dados: Seleção da área de banco de dados).
Ao utilizar comandos dos menus BANCO DE DADOS e GERAR, os dados,
parâmetros e resultados de programação são salvos na área selecionada
atual. Por exemplo, é possível definir um grupo diferente de opções de
GERAR para cada área no sistema.
Por outro lado, parâmetros que foram estabelecidos nos menus MIS e
SISTEMA são armazenados globalmente. Estes parâmetros são aplicados em
todo o sistema SWS.
• Pode-se criar, eliminar ou copiar áreas. Por exemplo, é possível
experimentar alterações na programação com os dados atuais da planta,
simular os efeitos de mudanças de mercado ou restrições de capacidade,
estratégias de estoque etc. Estas experiências podem ser realizadas
numa cópia da área principal do banco de dados, protegendo desta
forma, os dados originais de qualquer modificação efetuada.

Função Informações do Banco de Dados


Descrição Podem ser incluídos os seguintes tipos de informações no banco de dados do
SWS:
• Modelo de produção—dados relacionados com os pedidos, produtos e
operações de manufatura
• Políticas de produção—as decisões, metas e prioridades que influenciam
na programação
• Informações descritivas, financeiras e de marketing—não utilizadas para
programação, mas importantes para análise de performance
• Ícones—símbolos gráficos usados em relatórios

Modelo de produção
Para gerar um programa, o SWS requer as informações relacionadas abaixo
sobre as operações da planta. Uma caixa ou folder separado de uma caixa de
diálogo é providenciado para cada tipo de informação.
Caixa de diálogo Descrição Exemplo
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 37

PEDIDOS Mercado, produção ou Modelo mesa1, 50 peças, cor 02


previsão de vendas
BOM Lista passo-a-passo os Produzir mesa1 com 4 pés de
(lista de componentes, mesa envernizados + 1 tampo
materiais) subconjuntos e matérias- de mesa envernizado.
primas necessários para Produzir pés de mesa
produzir os produtos envernizado do pé de mesa .
requisitados
Produzir pé de mesa de madeira
de carvalho.
ROTEIROS Seqüência de Para produzir pés de mesa
equipamentos e utilizar: serra, torno, lixa
processos para cada
passo da lista de
materiais (BOM)
OP Ordens especiais ou Substituir peroba por carvalho
(Ordem de exceções para a lista de nos pés de mesa
Produção) materiais (BOM) ou Enviar pés para envernizar em
ROTEIRO terceiros
MP Materiais e componentes 1000 m 5×5 cm de madeira de
(matéria-prima) compradas carvalho, com entrega esperada
para 06/11/98
RECURSOS Máquinas, equipamentos 3 serras rotativas, operando 8
ou centros de trabalho horas por dia, 5 dias por semana

Política de produção
A política de produção é de suma importância para a utilização eficiente dos
recursos. Por exemplo, a política em relação ao tempo em que a matéria-
prima é liberada para o chão-de-fábrica ou os lotes à serem transferidos entre
uma operação e outra podem se tornar fatores críticos para a eficiência da
empresa. O SWS sabe como trabalhar com muitos tipos de informações
relacionadas com a política de produção adotada, como por exemplo:
• Tamanho dos lotes e pulmões de estoque
• Permissão para dividir pedidos e variar tamanhos de lotes
• Permissão para liberar materiais e iniciar produção
• Prioridades para pedidos específicos
• Prioridades para gerenciamento de metas tal como entrega na data
prometida, períodos de longa produção etc.
Pode-se escolher entre informar as políticas ou aceitar os defaults do SWS.
Quando se gera um programa de produção, o SWS aplica as restrições
provenientes da política adotada. Alternativamente, pode-se instruir o SWS
para ignorar algumas restrições da política. Por exemplo, pode-se permitir que
38

o SWS inicie um pedido o mais rápido possível sem considerar uma data de
permissão pré-estabelecida (ver Função Geração de programa: Parâmetros).

Informações descritivas, financeiras e de marketing


Opcionalmente, pode-se informar preço, custo, dados de marketing,
comentários e descrições no banco de dados do SWS. A Estação de Trabalho
de Planejamento SWS não utiliza estas informações para programação.
Entretanto, estes dados podem auxiliar na análise do impacto que decisões
de programação causam no negócio.
Para análise de capacidade financeira, são recomendadas a Estação de
Trabalho de Vendas e a Estação de Trabalho Executiva SWS.

Ícones para informações do banco de dados


O usuário pode criar ícones - pequenas representações simbólicas- para o
banco de dados como um todo e para entrada de informações na banco de
dados como produtos, componentes e matéria-prima. Os ícones são usados
como símbolos em relatórios gráficos (ver capítulo Utilização de relatórios).
Uma quantidade de ícones pré-desenhados existem no diretório SYSDADOS
do SWS, os quais podem ser usados para este propósito. Podem ser criados
ícones no Windows (*.ICO - formato do arquivo) e posteriormente adicioná-los
ao diretório, se desejar.
Nota Coleção de ícones shareware e editores de ícones estão disponíveis
na Internet, por exemplo em
http://www.ege.edu.tr/CICA/cica_index_icons.html.

Nível de detalhes
O nível de detalhes que o usuário necessita no banco de dados depende das
restrições de produção da empresa. É necessário informar os dados que
determinam o programa de produção, como pedidos de vendas, componentes
e matérias-primas importantes ou máquinas e equipamentos principais.
Por exemplo, se a produção depende de entrega regular de compensado de
carvalho norueguês, então deveria-se informar as datas esperadas de entrega
no banco de dados. Se o torno é um gargalo para os roteiros de produção,
deve-se então informar dados precisos para estabelecimento de tempos e
padrões de produção. Não é necessário informar dados triviais ou sem
restrições, como estoque atual de pregos e tinta ou ainda o tempo exigido
para remoção de engradados no almoxarifado.
Quando do momento de se definir as listas de materiais e roteiros,
freqüentemente o usuário confronta-se com estes tipos de questões. Utilizar o
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 39

bom senso e definir os itens e operações que são significativos para a


programação.

Mesa1-01
Mesa1-01

Montar Colar

Montagem Aplicar Cola


Montagem

Tampo1-01 Pés da Mesa 01 Tampo1-01 Conjunto pés da mesa

Parafusar
Detalhes necessários
Posicionar
Fixação

Pés da Mesa 01 Parafuso Suporte

Excesso de detalhes

Função Teoria de Estabelecimento de Parâmetros no Banco de


Dados
Descrição O método de programação do SWS é baseado na Teoria das Restrições
(TOC).. Para uma breve introdução à TOC, ver Função Bem-vindo ao SWS:
Como trabalha o SWS. Conceitos adicionais da TOC que auxiliam no uso do
banco de dados do SWS são apresentados aqui.
A TOC define as metas de planejamento para:
• Maximizar rendimento de produção
• Minimizar estoque
• Minimizar despesas de operação
A TOC provê ferramentas potentes de conceituação, computadorização e
análise que ajudam a alcançar estas metas. As ferramentas da TOC estão
embutidas no SWS, assim, não é necessário ser expert na teoria para utilizar
o software. Uma familiarização básica com a abordagem da TOC, no entanto,
auxiliará a alcançar os melhores resultados de planejamento possíveis.
40

Para uma exposição completa e detalhada dos conceitos da TOC, o livro The
Goal (A Meta) de Eli Goldratt é altamente recomendado.

Modelo de tambor, corda e pulmão


Uma das inovações da Teoria das Restrições é o modelo tambor-corda-
pulmão para a produção. Este modelo explica a relação entre níveis de
rendimento e estoque numa organização industrial.
Quando um programa de produção é criado, a expectativa é que este seja:
Favorável—maximizando rendimento enquanto minimiza estoque e custos de
operação
• Realístico—trabalhando sob condições reais de operação da empresa
onde taxas de produção variam e os dados nem sempre são precisos
• Estável—continuando o trabalho quando o inevitável ocorre—uma
máquina quebra, um operador adoece ou a entrega de matéria-prima
atrasa
A princípio, não é difícil criar um programa favorável. Se faz necessário
balancear padrões de produção, tempos de preparação e limites de
capacidade das operações em favor das datas prometidas para os pedidos e
assegurar que cada componente ou subconjunto alcance o estágio e
operação corretos do seu plano exatamente quando for necessário. Esta
abordagem está inserida nos métodos de planejamento just-in-time e MRP II.
O SWS também implementa esta abordagem, utilizando sofisticados métodos
de computação que simulam as restrições na sua produção de maneira mais
completa do que nos sistemas just-in-time e MRP II puros.
Realismo e estabilidade, quase sempre, se constituem numa outra história.
Ocasionalmente, uma operação ocorre de maneira mais lenta do que o
planejado. Talvez a máquina quebre por pouco tempo, ou os dados de
padrões no para o planejamento não estejam precisos, ou o componente que
está sendo manufaturado seja um pouco mais complexo do que a média. A
Lei de Murphy é novamente demonstrada: Se nada puder dar errado, dará.
Em termos científicos, isto é chamado de variação estatística—a variabilidade
inevitável, para um ou outro grau, de todos os fenômenos mensuráveis.
Qual é o efeito de uma operação atrasada no programa de produção?
• A nível local, a produtividade da máquina afetada é reduzida.
• A nível global, a produtividade de toda a planta pode ou não ser
reduzida—dependendo da qualidade da programação.
Para melhor entender, considerar o seguinte exemplo. Em uma determinada
fábrica de móveis, parte da produção passa por uma operação de pintura. Na
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 41

empresa, o equipamento de pintura é constantemente usado e mal atende as


necessidades da demanda normal. Se o equipamento de pintura quebra, toda
a produção da fábrica pára. Mesmo componentes que não passam pela
operação de pintura ficam atrasados, uma vez que necessitam esperar para
serem montados com outros componentes que são pintados.
A nível local, a consequência é que a produtividade da pintura é reduzida. A
nível global, o rendimento de toda a planta será reduzida. Desta forma, a
operação de pintura é um gargalo na empresa. Na Teoria das Restrições, a
operação de pintura é chamada de tambor, porque estabelece um ritmo de
produção como o tambor num pelotão de soldados marchando. O rendimento
de toda a planta está condicionado ao ritmo do tambor.
Obviamente, o equipamento de pintura é mantido nas melhores condições,
são designados bons operadores para manejá-lo e minimiza tempos
estabelecidos ao programar jornadas de longa produção. Tudo isto ajuda a
assegurar operações constantes.
O tambor dita o ritmo dos soldados

A corda mantém
os soldados juntos

O pulmão permite
flexibilidade entre as
distâncias dos soldados

Infelizmente, estes passos não são suficientes. Supondo que antes de pintar
(antes do tambor), a maioria dos componentes são processados no torno. O
torno tem grande capacidade e mesmo na ocorrência de excesso de
demanda, normalmente não é um gargalo na fábrica. No entanto, se o torno
quebra, o fluxo de componentes para a pintura é interrompido. O equipamento
de pintura fica inativo e mesmo os componentes que não necessitam de
pintura ficam atrasados porque não podem ser montados com componentes
pintados. O torno é um gargalo temporário, a produtividade fica reduzida e o
rendimento global da empresa sofre como um todo.
42

O torno não é um tambor na fábrica. Ao melhorar sua programação de


produção, o gargalo temporário pode ser liberado, eliminando o efeito na
produtividade global.
Como fazer isto? Mantendo uma fila pulmão antes da operação de pintura.
Um pulmão é o estoque de componentes e materiais (trabalho em processo)
que deliberadamente é permitido empilhar perto de uma máquina. Mantendo
um pulmão, se está garantindo trabalho para a operação de pintura mesmo se
ocorrer atraso na operação anterior. Quando um torno quebra, esta fila é
suficiente para manter a operação de pintura ocupada. A fábrica continua
produtiva até que o torno seja consertado. Então, é providenciado para que o
torno possa funcionar em horas extras para restaurar o estoque pulmão. A
produtividade local do torno é reduzida, mas o rendimento global não fica
afetado.
Naturalmente, a meta final é reduzir estoque, não aumentá-lo ao armazenar
componentes em filas pulmão. A quantidade de pulmão é o estoque mínimo
necessário para garantir o funcionamento da fábrica fluentemente e com a
necessária flexibilidade de operação. A TOC aponta com clareza os locais
onde um investimento em estoque pulmão é necessário. Às vezes, o bom
fluxo de trabalho resultante deste investimento proporciona a redução do nível
total de estoque da fábrica.
Sem pulmões, atrasos na operação anterior refletem em todo o fluxo
produtivo da fábrica

Na operação inicial ocorrem


quebras e atrasos Tambor (gargalo) esta
perdendo tempo

Atraso na saída
da fábrica
Componentes não Novas operações não
Matéria estão produzidos chegam ao tambor
prima

Componentes
Estoque em aguardando na linha
Matéria processo de montagem
prima

Com pulmões, a fábrica mantém o trabalho dentro dos padrões normais

Pulmões produzidos antes


das quebras Operação Tambor
esta ocupado
Saída da fábrica
não é afetada
Pulmão Estoque em
Matéria estoque processo
prima

Estoque em Componentes podem


Matéria processo ser montados
prima
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 43

Um dos desenvolvedores da TOC, Yoav Benshoshan, expressa o conceito de


pulmão desta maneira:
Estoque não é só gordura; também é graxa para as rodas da produção.
Na Teoria das Restrições, a ligação entre o torno e a pintura é chamada de
corda - assim como soldados que seguram uma corda para se manterem em
ordem e evitar que se separem. O tambor marca o ritmo e a corda mantém os
marchadores unidos.
O comprimento da corda entre cada soldado é o pulmão—a região flexível na
qual os soldados podem mudar a distância entre eles. Se um soldado à frente
atrasa ante o tambor, o tocador do tambor ainda pode avançar pelo
comprimento do tambor, quando então ele colide com o soldado à frente. Se o
tambor- for suficientemente longo, o soldado da frente recupera velocidade
antes da colisão, corre alguns passos adiante, e o pelotão continua
avançando no ritmo normal do tambor.

Prioridades na programação
O SWS permite definir prioridades para pedidos específicos. Podem também
ser definidas metas de programação, como cumprir com as datas de entrega
ou com a operação eficiente da fábrica.
As prioridades não são absolutas. O SWS trata de otimizar a performance
global da fábrica ao ajustar os fatores de conflito. As prioridades que são
estabelecidas são guias ou pesos que orientam o SWS sobre a ênfase a ser
dada para cada fator.
Em algumas situações, por exemplo, pode ocorrer que o SWS informe que
somente é possível cumprir as datas estabelecidas com produções pequenas
e ineficientes; porém, pode-se decidir que ênfase que o SWS deve adotar
para alcançar as datas de entrega e com eficiência.
A lista de prioridades citada abaixo pode ser fixada. Para maiores informações
sobre as caixas de diálogo, ver os capítulos Criação do banco de dados e
Geração do programa. Para detalhes dos cálculos internos das prioridades do
SWS, ver função Apêndices, Cálculo de prioridades.
Caixa de Campo Explicação
diálogo
44

PEDIDOS DATA DE Data desejada de entrega do pedido


ENTREGA (datas mais próximas têm prioridade)
Tipo de pedido (pedidos confirmados
SITUAÇÃO têm prioridade sobre não-confirmados,
etc.)
Uma prioridade explícita de mercado
PRIORIDADE que se dá ao pedido, independente de
DATA DE ENTREGA e da SITUAÇÃO
OP DATA DE Data desejada da ordem de produção
ENTREGA (datas mais próximas têm prioridade)
SITUAÇÃO Tipo de ordem de produção (antigas têm
PRIORIDADE prioridade sobre novas)
Prioridades adicionais que se dá à
ordem de produção, independente de
DATA DE ENTREGA e da SITUAÇÃO
MÁQUINA POLÍTICAS DE Para cada operação tambor (gargalo), é
REAL PROGRAMAÇÃO a importância relativa que se dá à DATA
DE ENTREGA e à PRIORIDADE dos
pedidos e para programar fases de
longa produção
Para operações não-tambor
(capacidade excessiva), é a importância
que se dá para suavizar o fluxo de
trabalho e eliminar conflitos de
programação
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 45

PRIORIDADE PRIORIDEADE DE É a importância relativa que se dá às


DATAS DE DATAS DE ENTREGA, PRIORIDADES
ENTREGA e SITUAÇÃO de pedidos ao programar
PRIORIDADE DE o fluxo de trabalho de toda a empresa
MERCADO com ênfase na eficiência de toda a
fábrica
PRIORIDADE DE
EFICIÊNCIA
PRIORIDADES DE
PEDIDOS
ANTIGOS /
NOVOS /
PREVISÃO /
CONGELADO /
ESTOQUE DE
SEGURANÇA
ARQUIVO DE
Um arquivo criado pela Estação de
PRIORIDADES
Trabalho de Vendas SWS, definindo
prioridades automáticas que se deseja
fixar para pedidos de clientes ou
mercados específicos, pedidos de itens
caros, etc.

Identificando tambores (gargalos)


Normalmente, o planejador ou responsável pela programação da empresa já
sabe onde o tambor ou gargalo está localizado na fábrica. Neste caso, deve-
se defini-los como tambores no banco de dados do SWS. Adotando-se estes
procedimentos melhora-se a qualidade da programação gerada e aumenta-se
a velocidade de cálculo do SWS.
A razão para a obtenção deste resultado está na forma como o SWS gera um
programa. O SWS primeiramente programa as operações tambor, que
determinam o rendimento geral da planta.. Posteriormente, são então
programadas as operações não tambor (capacidade excessiva) , de acordo
com o ritmo e fluxo de trabalho estabelecidos pelos tambores.
Para identificar uma operação tambor, atentar para os seguintes sinais:
• Utilização da capacidade perto de 100% para a execução da operação.
• Não é possível incrementar a capacidade simplesmente fazendo a
operação funcionar com mais eficiência ou adicionando horas extras.
• A maioria dos produtos vendidos contêm componentes que são
processados na operação.
46

• Se a operação está ociosa ou atrasada, a produção de produtos finais


diminui para uma quantidade correspondente.
Deve-se tomar cuidado no momento de identificar as operações tambor. Na
maioria das plantas, somente uma pequena fração das operações
(tipicamente cerca de 5%) são tambores. Algumas fábricas não contêm
tambores—todas as operações, se programadas apropriadamente, têm
capacidade aquém das necessidades.
Quando iniciar a utilização do SWS para programar a produção, operações
que inicialmente eram gargalos são liberadas. Se a utilização de uma
operação está consideravelmente abaixo de 100% e constata-se que esta foi
programada eficientemente, a operação não é verdadeiramente um tambor ou
gargalo. Neste caso, não é necessário que seja definida como tambor no
banco de dados.
1. Como definir uma operação tambor ou não tambor
Para especificar quais as operações são tambor na fábrica, utilizar o campo
POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO na caixa de diálogo MÁQUINA REAL (ver
Função Criação de banco de dados: Máquinas reais). Pode-se estabelecer
uma POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO como LIVRE (não tambor, programa-se
livremente), LIVRE SUAVIZADO (não tambor, suaviza a carga de trabalho),
ou uma das várias opções TAMBOR (com prioridades diferentes de
programação). Uma relação completa de opções para políticas de
programação está listada na tabela abaixo.
Utilizar um dos seguintes valores se a máquina tiver excesso de
capacidade, ou seja., não é um tambor(gargalo) na fábrica:
Políticas de Significado Usar este valor Como o SWS programa a
programação quando: máquina
LIVRE Sem A eficiência da A máquina está
restrições de programação da programada de acordo
capacidade máquina não é com as necessidades de
crítica. outras operações. O SWS
Operadores não verifica conflitos de
podem resolver programação nesta
quaisquer máquina.
conflitos de
programação no
chão-de-fábrica.
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 47

LIVRE Sem For necessário O mesmo que LIVRE,


SUAVIZADO restrições de suavizar a carga mas o SWS tenta evitar
capacidades, de trabalho da conflitos de programação
mas o máquina e suavizando a carga de
programa é remover conflitos trabalho no período dos
otimizado de programação. DIAS PULMÃO.
para operação Completa remoção de
suavizada conflitos não é garantida.

Utilizar um dos seguintes valores se a máquina não tiver excesso de


capacidade, ou seja, é um tambor na fábrica:
Políticas de Significado Usar este valor Como o SWS programa a
programação quando: máquina
TAMBOR Operação Atingir datas de O SWS elimina todos os
DATA tambor, entrega de conflitos e otimiza o
ENTREGA otimizada pedidos for a programa enfatizando a
para atingir meta operacional performance de DATAS
datas mais importante DE ENTREGA,
estabelecida para esta possivelmente com base
s para máquina na PRIORIDADE de
entrega de pedido ou na eficiência
pedidos operacional geral.
TAMBOR Operação Atingir prioridades Da mesma forma como
PRIORIDADE tambor, de pedidos for a TAMBOR DATA DE
otimizada de meta mais ENTREGA, porém a
acordo com importante para PRIORIDADE do pedido
a prioridade esta máquina é enfatizada sobre DATA
do pedido DE ENTREGA e
EFICIÊNCIA
TAMBOR Operação Eficiência geral O mesmo em que
EFICIÊNCIA tambor, da operação for a TAMBOR DATA DE
otimizada meta mais ENTREGA, mas a
para etapas importante para eficiência é enfatizada
de longa esta máquina sobre DATA DE
produção ENTREGA e
PRIORIDADE. Para
alcançar a meta
eficiência, o SWS
minimiza tempos de
preparação e programas
de etapas de longa
produção mesmo se isto
atrasar alguns pedidos.
48

TAMBOR Operação Datas de entrega, O mesmo em que


HÍBRIDO tambor, prioridades de TAMBOR DATA DE
otimizada pedidos e ENTREGA, mas
para uma eficiência são eficiência , DATA DE
combinação todos importantes ENTREGA e
de data de para esta PRIORIDADE são todas
entrega, máquina enfatizadas numa
prioridade e extensão praticamente
eficiência iguais.

Pode-se maximizar a eficiência de um gargalo considerado severo ao fixar a


POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO como TAMBOR - EFICIÊNCIA. Se o gargalo
não for demasiadamente severo e existe a disposição de sacrificar a eficiência
para terminar pedidos em datas oportunas, então a opção TAMBOR DATA
ENTREGA pode ser a mais apropriada.
Para uma operação anterior (inicial) ao fluxo de trabalho, TAMBOR -
EFICIÊNCIA e TAMBOR - HIBRIDO são muitas vezes boas escolhas. Para
uma operação posterior que se encontra próximo ou no final da seqüência da
produção (como montagem ou embalagem), TAMBOR - DATA ENTREGA ou
TAMBOR - PRIORIDADE podem ser opções melhores para evitar atrasos em
ordens quase terminadas.
2. Quando não se estiver seguro sobre quais as operações são tambores
Quando não é conhecido quais são as operações tambor na fábrica, o SWS
ainda pode gerar um programa. Pode-se utilizar a capacidade analítica do
SWS para auxiliar a encontrar os tambores. Uma vez feito isto, deve-se definir
os tambores no banco de dados para melhorar a eficiência quando rodar o
SWS novamente.
Para identificar os tambores, seguir os seguintes passos:
1. Criar um banco de dados para a fábrica e definir as operações. Neste
momento, pode-se ignorar o campo POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO na
caixa de diálogo MÁQUINA REAL ou já estabelecer a POLÍTICA DE
PROGRAMAÇÃO de acordo com o melhor palpite para cada operação
(ver Função Criação do banco de dados: Máquinas reais).
2. Desativar a opção de restrição recursos (Função Geração do programa:
Parâmetros de restrições). Isto faz o SWS ignorar qualquer informação de
POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO = TAMBOR que tenha sido determinado,
e ao invés disso, programe as operações para LIVRE SUAVIZADO.
3. Utilizar os comandos VALIDAR, PROGRAMAR e FORMATAR banco de
dados para gerar um programa (ver capítulo Geração do programa).
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 49

4. Gerar um relatório de utilização de máquina (ver Função Tipos de


relatório: Planejamento das necessidades de capacidade).Examinar a
utilização de cada máquina da fábrica.
5. Se a utilização da máquina estiver bem abaixo de 100% durante todo o
período, estabelecer a POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO como LIVRE para
esta máquina.
6. Se a utilização é geralmente bem abaixo de 100% mas excede 100% em
períodos breves, existem conflitos de programação. Se os operadores da
máquina podem resolver os conflitos no próprio local e sem maiores
instruções, a opção livre é a mais apropriada. Se a preferência é para o
SWS resolver os conflitos, fixar a POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO como
LIVRE SUAVIZADO.
7. Se a utilização aproxima ou excede 100% em períodos longos, existem
conflitos de programação severos e a máquina é um gargalo.
8. Quando possível, incrementar a capacidade dos gargalos. Por exemplo,
pode-se aumentar as HORAS ou alterar o CALENDARIO de atividade da
máquina na caixa de diálogo MAQUINA REAL para permitir trabalho
extra. Pode-se aumentar a quantidade de máquinas se tiver equipamento
adicional disponível.
9. Gerar um novo programa e relatório de utilização (passos 3-4) para
verificar se os problemas de super utilização foram resolvidos.
10. Se a utilização de qualquer operação ainda exceder 100% por períodos
longos, e não é possível resolver o problema adicionando HORAS,
aumentando a QUANTIDADE MAQUINAS etc, então a operação é um
tambor. Fixar a POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO para cada uma das
operações por intermédio das seleções do TAMBOR.
11. Quando for completado todos os passos acima, ativar novamente a opção
de restrição RECURSOS (ver passo 2).Isto faz o SWS programar as
operações tambor apropriadamente, otimizando performance e
eliminando conflitos de programação.
12. Gerar o programa e o relatório de utilização novamente (passos 3-4).
Todas as utilizações deveriam ser ≤ 100%, exceto, possivelmente para
operações livre onde decidiu-se (no passo 6) permitir que os operadores
resolvessem os conflitos na própria área de trabalho.
Quando a POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO já estiver fixada para todas as
operações, pode-se então rodar o SWS para gerar o programa de produção.
Somente é necessário mudar a POLÍTICA DE PROGRAMAÇÃO no futuro,
caso novos gargalos se desenvolverem no fluxo de trabalho como resultado
de mudanças na manufatura ou nas condições de mercado.
50

Eliminando ou aliviando operações de tambor


O SWS não pode de forma mágica converter uma operação tambor numa não
gargalo. Isto não é necessariamente um problema . Muitas fábricas eficientes
e bem-sucedidas contêm operações gargalo. O SWS auxilia a explorar os
gargalos de modo eficiente para maximizar o rendimento e suavizar o fluxo de
trabalho sujeito às restrições de capacidade existentes.
Obviamente, pode-se aliviar um gargalo aumentando a sua capacidade; por
exemplo, adquirindo um maquinário novo e incorporando-o a produção.
Entretanto, isto pode ser dispendioso e caro. O recomendável é utilizar o SWS
para criar novos cenários de programação, considerando a capacidade
adicional para provar se o novo investimento realmente se justifica.
Abaixo estão relacionados alguns sintomas de uma operação tambor que está
programada ineficientemente:
• Trabalho em processo tende a empilhar , formando uma fila longa antes
da operação tambor (muito além do pulmão necessário).
• Posteriormente na fábrica, a produção de produtos finais e
comercializáveis muitas vezes é atrasada por falha de recebimento de
componentes ou materiais fornecidos pela operação tambor.
• Com freqüência , é necessário mudar programas e prioridades na
operação-tambor para cumprir demandas de emergência ou atender
exigências urgentes de áreas de trabalho subsequentes.
Com programação apropriada (como o SWS proporciona), estes sintomas
desaparecerão e o trabalho fluirá suavemente e eficientemente pelos
tambores.

Precisão de dados para operações tambor


O SWS requer dados precisos para operações tambor. Os tambores
determinam o ritmo de produção da fábrica e qualquer imprecisão será
refletida no programa de produção.
São fatores especialmente importantes:
Padrões de produção
Tempos de preparação (setup)
Estoque em processo (WIP) antes e depois do tambor
Por exemplo, supor que no banco de dados existem registros que indicam a
presença de WIP na fila antes da operação tambor. Porém, na realidade, a fila
já foi processada pelo tambor e está aguardando depois da operação. O SWS
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 51

não tem como saber do erro e programará tempo hábil para fabricar
componentes que não necessitam de processamento.
A programação é menos sensível à precisão para as operações não tambor.
Estas são operações com excesso de capacidade e erros na programação
podem ser compensados por pequenos ajustes no chão de fábrica.
Obviamente, é importante empenhar-se por dados precisos para todas as
operações da fábrica. Mas se dados exatos são difíceis de se obter,
concentrar os esforços para as operações tambor principais.

Localizações e tamanhos de pulmões


O pulmão de estoque é a principal proteção contra variações estatísticas das
operações. Se todas as operações têm pulmões adequados, o programa de
produção continuará trabalhando fluentemente em todas as circunstâncias,
exceto em raras situações da operação.
O tamanho de um pulmão é medido em dias de estoque—o tempo em que a
operação pode continuar funcionando se as operações anteriores pararem de
abastecer materiais e componentes. O pulmão deve estar adequado para
manter o rendimento global, caso ocorra alguma variação nos padrões locais
de produção. O tamanho ideal é uma média da variabilidade das operações,
da freqüência das quebras, dos custos de manutenção de WIP e das
conseqüências econômicas da impossibilidade de se manter o rendimento.
Numa fábrica de móveis, um pulmão de um ou dois dias pode ser adequado.
Já numa refinaria, pulmões de vários meses são mantidos com frequência. O
SWS não pode determinar o tamanho ideal de pulmão. É necessário que o
usuário determine o tamanho do pulmão, de acordo com a experiência e
entendimento das operações da fábrica. A partir desta definição o SWS
trabalha para construir e manter o pulmão especificado.
Algumas diretrizes podem ser dadas:
• Um pulmão substancial é necessário antes de uma operação tambor.
Uma operação tambor determina o ritmo de toda planta fabril. O custo do
estoque pulmão é compensado pela estabilidade incrementada no
rendimento se uma operação atrasar.
• Pulmões menores são exigidos diante de operações não tambor. Estes
pulmões impedem que estas operações se tornarem gargalos
temporários, no caso de atraso em alguma operação anterior.
• Pulmões são importantes antes de qualquer operação que preceda a um
tambor. Na ausência de pulmões, um atraso em qualquer local afetaria a
próxima máquina e o fluxo do roteiro.
52

• Operações anteriores a um tambor ou que não estão num roteiro que leva
a um tambor, podem não necessitar de pulmão. Estas operações devem
possuir um pulmão se puderem vir a ser gargalos temporários quando da
ocorrência de problemas de produção.
• Buffers acrescentam flexibilidade e permitem aos operadores que
apliquem seu julgamento e perícia. Por exemplo, um operador pode
desejar mudar a ordem de processamento dos componentes, se souber
que isto vai reduzir os tempos de preparação. Ele pode fazer isto se a
operação possuir pulmão e ambos os componentes estiverem
considerados no pulmão.
Como fixar o tamanho do pulmão
Especificar DIAS DE PULMÃO na caixa de diálogo MÁQUINA REAL para
cada operação com pulmão (ver Função Criação banco de dados: Máquinas
reais). No folder ESPECIAL do comando PARÂMETROS, pode-se fixar um
valor MÍNIMO DE DIAS PULMÃO para todas as operações na fábrica e dias
de CRESCIMENTO DE PULMÃO - o período alvo durante o qual o SWS
procura construir o estoque pulmão (ver Função Geração do programa:
Parâmetros especiais).

Pulmões versus estoque de segurança


Não confundir um pulmão com estoque de segurança. Embora ambos sejam
formas de estoque, eles diferem no propósito, composição e no modo que o
SWS programa a produção.
Propósito Composição Como o SWS programa
Pulmão Para proteger Qualquer O SWS programa a
contra combinação de produção para construir
variações nos componentes um estoque pulmão
padrões de assegurando que somente se os
produção na uma operação componentes são
própria fábrica pode continuar necessários para atender
funcionando por pedidos existentes
um certo nº de
dias (não
necessariamente
um só
componente ou
uma combinação
específica de
componentes)
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 53

Estoque de Para proteger Itens específicos Ao escolher a opção


segurança contra MANTER ESTOQUE no
incertezas arquivo BOM de um item,
externas do o SWS programa
mercado ou produção do estoque de
problemas de segurança mesmo se o
suprimento de item não é necessário
matéria-prima para algum pedido
existente

Exemplo Supondo que o supervisor de produção da OakWood Interiores


requer uma fila de dois dias antes da operação de pintura para assegurar que
a cabine de pintura não ficará inativa se ocorrer algum atraso anterior na linha
de produção. Ao mesmo tempo, o departamento de vendas solicita um lote de
200 pés de mesa sem pintura, como reserva para futuros pedidos de clientes.
Os vendedores sugerem que sejam estocados os pés de mesa antes de
serem pintados, porque não sabem que cores os clientes vão pedir. Nesta
situação:
• Especificar um pulmão de dois dias antes da operação de pintura
• Especificar um estoque de segurança de 200 pés de mesa não pintados
O pulmão pode consistir de pés de mesa, tampos de mesa, pés de cadeira ou
qualquer outro componente que necessita ser pintado. O SWS constrói o
pulmão de quaisquer partes necessárias para atender pedidos existentes. O
estoque de segurança contém somente pés de mesa. O SWS constrói o
estoque de segurança independentemente dos pedidos existentes.
Obviamente, pode existir sobreposição entre as quantidades do pulmão e do
estoque de segurança. Por exemplo, os 200 pés de mesa contam sobre a
quantidade do pulmão. Dependendo das datas de entrega dos pedidos,
prioridades e outros dados especificados no banco de dados, o SWS pode
programar a produção de pulmão antes ou depois do estoque de segurança.
Como fixar pulmões e estoque de segurança
Para determinar o estoque do pulmão para cada máquina, ver Função
Localização e tamanhos de pulmões.
Especificar ESTOQUE SEGURANÇA no folder BOM da caixa de diálogo
DADOS (ver Função Criação do banco de dados: folder BOM - lista de
materiais). Para que o SWS possa programar a produção para construir o
estoque de segurança, selecionar MANTER ESTOQUE no folder BOM e
MANTER ESTOQUE SEGURANÇA no folder PEDIDOS do comando
PARÂMETROS (ver Função Geração do programa: Parâmetros de pedidos).
54

Estoque
As parametrizações do pulmão e estoque de segurança são níveis desejados
de estoque. O estoque atual pode ser o mesmo ou diferente da quantidade
desejada.
Deve ser especificado o estoque no banco de dados do SWS. Para
referência, os campos de estoque das diversas caixas de diálogo estão
listados abaixo. Não existe sobreposição entre esses campos. Cada unidade
de estoque deve ser arquivada em um campo exatamente. O estoque total da
fábrica (planta) é a soma dos campos.
Caixa de Campo Explicação
diálogo
BOM ESTOQUE Estoque não alocado de um item
(Lista de ESTOQUE Estoque de um item que já foi alocado para
materiais) ALOCADO pedidos específicos
ROTEIRO ESTOQUE EM Estoque em processo numa operação
PROCESSO
OP ESTOQUE EM Estoque em processo numa operação
(Ordens de PROCESSO
produção) QTDE Estoque enviado e disponível para a primeira
ENTREGUE operação numa ordem de produção
MP ESTOQUE Estoque não alocado de matéria-prima
(Matéria- ESTOQUE Estoque de uma matéria-prima que foi alocada
prima) ALOCADO para pedidos específicos
PEÇAS Quantidade em entregas individuais (se a data
da entrega é no passado e não no futuro)
MÁQUINA EM Trabalho já em processo no início do período
REAL ANDAMENTO de programação

Normalmente, quantidades de estoque não são números negativos. Quando


for necessário importar dados de estoque de um sistema MIS que permite
quantidades negativas para balanço de estoque, selecionar USAR ESTOQUE
NEGATIVO no comando PARÂMETROS GLOBAIS (ver Função
Customização do sistema SWS: Parâmetros globais de programação).

Lote de processo e Lote de transferência (Lote múltiplo)


A Teoria das Restrições distingue dois conceitos de lote múltiplo:
• Lote de processo—a quantidade de componentes ou material
beneficiados num processo contínuo de uma máquina
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 55

• Lote de transferência—às vezes chamado de lote múltiplo—a quantidade


de componentes prontos ou material transferido de uma operação para a
próxima operação ao longo do roteiro de produção
Obviamente, o lote de processo deveria ser o maior possível e coerente com
as outras restrições da fábrica. Isto minimiza a necessidade para preparação
de máquinas e maximiza o percentual de produção obtida. O SWS otimiza o
tamanho do lote de processo automaticamente de acordo com os dados e
restrições que foram informados no banco de dados.
Por outro lado, o lote de transferência deve ser mantido o menor possível. Se
o lote de transferência for grande, operações subseqüentes não podem iniciar
até que uma grande quantidade de peças sejam terminadas. Se o lote de
transferência for pequeno, operações subseqüentes já podem iniciar enquanto
a primeira operação continua.
Além disso, pequenos lotes de transferência permitem a inspeção de produtos
finais para análise de ocorrência de defeitos antes que o lote em processo
esteja completamente pronto. Mesmo se o problema ocorrer numa operação
anterior no roteiro, pode-se corrigir antes que todo o pedido esteja concluído.
Este conceito é uma das principais contribuições da teoria de manufatura just-
in-time. Pequenos lotes de transferência reduzem tempo de entrega, reduzem
WIP e proporciona a oportunidade de melhorar a qualidade.
O lote de transferência ideal é 1 - cada componente ou unidade de material é
transferido para a operação subseqüente tão logo esta é produzida.
Infelizmente, a transferência de uma peça de cada vez normalmente não é
prática no chão de fábrica. Por esta razão o SWS permite a especificação de
lotes de transferência para cada item produzido.
Grandes lotes múltiplos

Matéria
WIP
prima

Primeira operação do roteiro Operações subsequentes


produz grandes quantidades aguardando conclusão
56

Pequenos lotes múltiplos

Feedback antecipado do produto melhora a


qualidade na primeira operação

Total dos trabalhos em


processo são reduzidos

Produto
Matéria WIP WIP
prima terminado

Primeira operação do roteiro Operações subsequentes já Produtos produzidos


produz grandes quantidades produzem com quantidades antecipadamente reduzindo
parciais lead-time

Como definir o tamanho de um lote de transferência


Para definir o lote de transferência, determinar o parâmetro LOTE MÚLTIPLO
no folder BOM da caixa de diálogo DADOS (ver Função Criação do banco de
dados: folder BOM - lista de materiais). O menor LOTE MÚLTIPLO é
recomendado. Para coordenar transferência de diferentes itens, assinalar a
opção TRANSFERÊNCIA SINCRONIZADA no folder LOTE do comando
PARÂMETROS (ver Função Geração do programa: Parâmetros de lotes).
Caixa Campo Explicação
de
diálogo
BOM LOTE Se a quantidade do pedido é ≥ LOTE
MÚLTIPLO MÚLTIPLO, o lote de transferência é LOTE
MÚLTIPLO (arredondado, se necessário, para
um número integral de lotes de transferência no
pedido)
Se a quantidade do pedido é < LOTE
MÚLTIPLO , o lote de transferência é igual à
quantidade do pedido
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 57

LOTE TRANSFERÊNCIA Selecionar esta opção para sincronizar os lotes


SINCRONIZADA de transferência entre os roteiros.
Se não selecionar TRANSFERÊNCIA
SINCRONIZADA:
Entre operações ao longo de um único roteiro,
o lote de transferência é o LOTE MÚLTIPLO
especificado para o item produzido pelo roteiro
(ou a quantidade do pedido se esta for < LOTE
MÚLTIPLO)
Entre roteiros, a quantidade de um item pronto
transferido para um roteiro posterior no BOM é
a quantidade total do pedido
Se o usuário selecionar TRANSFERÊNCIA
SINCRONIZADA:
Ao longo de cada roteiro, o lote de
transferência é o mínimo LOTE MÚLTIPLO
especificado para o item ou para qualquer item
abaixo dele no BOM
Entre roteiros, a quantidade de um item pronto
transferido para o próximo roteiro posterior é a
mesma que o lote de transferência do item ao
longo de seu próprio roteiro
58

Exemplo Composição de lotes de transferência


Transferência sincronizada não selecionada:

30

100
100

15
20
15

100 100

10 20

20

(Quantidade ordem 100, lote múltiplo 10/15/20/30


ao longo de vários roteiros indicados)
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 59

Transferência sincronizada selecionada:

10

10
15

15
10
15

10 20

10 20

20

(Mesma composição de ordem e lote múltiplo, mas


lotes são transferidos de forma sincrônica entre os
roteiros)

Como definir o tamanho do lote de processo


Não é possível determinar diretamente o tamanho do lote de processo. Onde
for possível, o SWS tenta otimizar o tamanho do lote de processo ao
programar consecutivamente os pedidos de itens idênticos, em fases de
produção longas.
60

Pode-se fixar prioridades para o SWS tentar insistidamente otimizar o lote de


processo, versus outros objetivos como cumprir com as datas de entrega de
pedidos (ver Prioridades em programação).
Se na empresa for utilizado um sistema de ordem de produção, pode-se fixar
vários parâmetros que influenciam nas quantidades de ordem de produção,
das quais lotes de processo fazem parte (ver Função Quantidades de
pedidos).

Função Pedidos
Descrição A unidade de programação no SWS é o pedido—uma quantidade de um ou
mais itens, necessários para uma data específica. A partir das listas de
material e dos roteiros no banco de dados, o SWS reconhece as operações
necessárias para produzir os itens pedidos. O SWS programa a produção,
procurando cumprir as datas de entrega enquanto otimiza a eficiência da
fábrica.
O SWS programa automaticamente a produção de qualquer componente ou
material que for necessário para atender a um pedido. Por exemplo, se
informado um pedido de mesas no banco de dados, o SWS automaticamente
programa a produção de pés de mesa, tampos e quaisquer outras
componentes especificados na lista de material.. Se informado os estoques no
banco de dados, o SWS usa estes estoques para suprir o pedido antes de
programar uma nova produção.
O SWS não programa produção de nenhum item que não seja solicitado para
um pedido. Existe somente uma exceção nesta regra—pode-se especificar
para que o SWS mantenha um estoque de segurança de um determinado
item, mesmo na ausência de pedidos (ver Pulmões versus Estoque de
segurança).
Normalmente, pedidos são originários de clientes. Além disso, adicionalmente
pode-se informar ordens de produção internas e pedidos de previsão.
Qualquer que seja a origem do pedido, o SWS programa como foi explicado
anteriormente.

Tipos de pedidos
O SWS reconhece três tipos de pedidos:
• Pedidos de mercado—pedidos feitos pelos clientes
• Ordens de produção—ordens internas para a produção de itens
específicos
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 61

• Pedidos de previsão—pedidos de mercado projetados permitindo simular


as operações de fábrica sob vários cenários de mercado
Dentro de cada tipo, o SWS reconhece subtipos como:
• Pedidos de mercado confirmados e não-confirmados
• Diários, semanais, mensais ou previsões one-time (de uma só vez)
• Pedidos congelados
• Pedidos cancelados
Pode-se informar todos os tipos de pedidos no folder PEDIDOS da caixa de
diálogo DADOS. Pode-se informar ordens de produção especiais (por
exemplo, que não seguem a rotina normal de produção) no folder OP (ver
Função Criação do banco de dados: Entrada e edição de dados).
Quando gerado um programa, pode-se selecionar quais os tipos de pedidos
que se deseja incluir (ver Função Geração do programa: parâmetros de
pedidos).

Sistemas de ordem de produção


No momento de configurar o SWS, deve-se definir o sistema de
gerenciamento de pedidos que é utilizado na fábrica:
• Produzir itens e componentes diretamente contra pedidos de mercado,
sem emitir ordens de produção internas
• Produzir alguns ou todos os itens e componentes de acordo com ordens
de produção internas emitidas pelo usuário
Cada sistema tem vantagens e desvantagens. Produzir diretamente contra os
pedidos de mercado ajuda o SWS a assegurar que a produção esteja
intimamente ligada à demanda do mercado. O método de ordem de produção
proporciona flexibilidade. Por exemplo, pode-se combinar vários pedidos de
mercado numa única ordem de produção ou separar um pedido de mercado
em várias ordens de produção.
Independente das opções de ordem de produção que forem selecionadas, na
realidade o SWS não emite ordens de produção. Na verdade, o SWS
recomenda ordens de produção que o usuário deve aceitar ou rejeitar. Cada
recomendação aceita deverá ser informada como um novo pedido no banco
de dados do SWS.
Como configurar o sistema de ordem de produção
Para definir o sistema de ordem de produção, selecionar PARÂMETROS
GLOBAIS no menu SISTEMA e então escolher o folder GLOBAIS na caixa de
diálogo. Especificar a opção EMITIR RECOMENDAÇÕES DE OP conforme
62

descrições na tabela (ver Função Customização do sistema SWS: Parâmetros


globais de programação).
Depois, quando for informar uma lista de material no banco de dados,
especificar a opção SELEÇÃO DE OP para cada ITEM que for definido. Isto
diz ao SWS se deve emitir recomendações de ordens de produção para cada
item especificado.
Nota Posteriormente, se o usuário alterar EMITIR RECOMENDAÇÕES
PARA EMISSÃO OP de SELECIONADO para TODOS, a função de
SELEÇÃO DE OP é anulada. Ordens de produção são recomendadas para
itens que não foram previamente requisitados, e vice- versa. Para corrigir isto,
edite o BOM e alterar SELEÇÃO DE OP para cada item, conforme
necessário.
Sistema de ordem Emitir recomendações Seleção de OP
de produção na para emissão de OP
fábrica
Nenhum— não é Nenhum Ignorado
utilizado sistema de
ordem de produção
Ordens de produção Selecionadas On—emitir ordens de
são exigidas para produção para este item
alguns itens Off—não emitir ordem de
produção
Ordens de produção Todos Off—emitir ordens de
são exigidas para produção para este item
todos ou quase On—não emitir (item
todos os itens fantasma)

Programando ordens de produção


Nota Os próximos parágrafos aplicam-se exclusivamente a itens em que são
emitidos ordens de produção (ver Sistemas de ordens de produção)
Quando é programado um novo grupo de pedidos de mercado, o SWS
recomenda ordens de produção para os itens que estão nos pedidos e para
todos os componentes necessários para produzir estes. Para visualizar as
recomendações, ver capítulo Tipos de relatórios.
Quando aprovado as recomendações, deve-se informar as novas ordens de
produção no banco de dados do SWS. Fazer isto especificando os detalhes
da OP no folder PEDIDOS ou folder OP da caixa de diálogo DADOS (ver
Função Criação do banco de dados: entrada e edição de dados).
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 63

Ao rodar o SWS novamente, as ordens de produção necessárias já estarão


no banco de dados. O SWS utiliza as ordens de produção existentes para
preencher os pedidos de mercado e não recomenda novas ordens de
produção para os mesmos itens. Se forem adicionados novos pedidos ao
banco de dados e gerado um novo programa, o SWS recomenda novas OP
conforme as necessidades para atender as demandas adicionais do mercado.
Pode-se especificar ao SWS se é permitido modificar as datas fixadas das
ordens de produção (OP) que já haviam sido informadas no banco de dados.
Permitir a modificação se desejar que o SWS adiante ou atrase a ordem de
produção para atender novos pedidos, cumprir datas de entrega de pedidos
de mercado, etc. Não permitir a modificação se desejar produzir ordens de
produção existentes, independente de pedidos de mercado modificados.
Caixa de diálogo Campo Explicação
PEDIDOS, OP DATA DE ENTREGA Para novas OP, o SWS
(ordem de recomenda datas de entrega
produção) conforme necessidade para
completar pedidos atuais em
tempo hábil (ver Função
Criação do banco de dados:
folder Pedidos)
PARÂMETROS PERMITIR ALTERAÇÃO Para ordens de produção
(folder PEDIDOS) DATA ENTREGA DAS que já existem no banco de
OP dados, esta opção permite
que o SWS modifique a
DATA ENTREGA de acordo
com pedidos atuais de
mercado (ver Função
Geração do programa:
Parâmetros de pedidos)
OP (ordem de SITUAÇÃO As opções DD FIXAS
produção) proíbem o SWS de modificar
datas de entrega para OP
específicas, desprezando
PERMITIR ALTERAÇÃO
DATA ENTREGA DAS OP
(ver Função Criação do
banco de dados: folder OP
(ordem de produção)

Se um pedido de mercado é cancelado ou congelado, o SWS não cancela


automaticamente as ordens de produção correspondentes. Existem duas
opções para esta situação:
64

• Deletar manualmente as ordens de produção desnecessárias nos folders


PEDIDOS ou OP.
• Permitir ao SWS modificar datas de entrega de ordens de produção. Ao
parametrizar esta opção, o SWS atrasa a produção dos itens constantes
das ordens de produção desnecessárias para o final do período de
programação. O atraso é estendido cada vez que se gera o programa
para um novo período. Como resultado, as ordens de produção
provavelmente não serão produzidas até que sejam recebidos novos
pedidos de mercado para os quais elas são necessárias.

Quantidades de pedidos
Quando não for utilizado um sistema de ordens de produção na empresa, a
produção é programada nas quantidades exigidas em pedidos individuais.
Se emitido ordens de produção para um item encomendado, a situação é
mais complexa. A produção é programada para as ordens de produção que já
foram informadas no banco de dados e para as novas ordens que o SWS
recomenda. As quantidades das ordens de produção recomendadas podem
ou não ser as mesmas existentes nos pedidos de mercado.
É possível estabelecer vários parâmetros que determinam as quantidades das
ordens de produção recomendadas. Estas alternativas estão localizadas nos
folders BOM e PEDIDOS da caixa de diálogo DADOS (ver Função Criação do
banco de dados: Entrada e edição de dados) e no folder LOTE da caixa de
diálogo parâmetros (ver função Geração de programa: Parâmetros de lotes).
Os parâmetros específicos são definidos na seguinte tela:
Campo Explicação
POLÍTICA (folder O modo no qual o SWS determina as quantidades das
BOM) ordens de produção:
LOTE POR LOTE—a quantidade da ordem de produção
é a quantidade necessária para um único pedido de
mercado.
LOTE MÚLTIPLO—a quantidade da ordem de produção
é o lote múltiplo. Se a quantidade do pedido de mercado
for maior do que LOTE MÚLTIPLO, o SWS divide a
quantidade em mais de uma ordem de produção.
PERÍODO FIXO—o mesmo que LOTE MÚLTIPLO,
porém, força o SWS a considerar produção para todos os
pedidos cujas datas de entrega estão dentro de uma faixa
de tempo especificada por PERÍODO (DIAS).
Nota O SWS tenta uma produção por período desde
que represente uma melhora na eficiência da fábrica,
mesmo que não seja especificado LOTE MÚLTIPLO.
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 65

LOTE MÚLTIPLO Se a POLÍTICA = LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO FIXO,


(folder BOM) o LOTE MÚLTIPLO é a quantidade da ordem de
produção.
Nota O LOTE MÚLTIPLO também determina o tamanho
do lote de transferência—ver Lote de processo e Lote de
transferência (lote múltiplo).

QTDE MÍNIMA Se a POLÍTICA = LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO FIXO,


(folder BOM) o PEDIDO MIN é a quantidade mínima necessária
(gatilho) para disparar a emissão da ordem de produção:
Se a quantidade necessária é < PEDIDO MIN, o SWS
não programa produção até que pedidos adicionais sejam
recebidos perfazendo uma quantidade total acima do
PEDIDO MIN.
Se a quantidade necessária é ≥ PEDIDO MIN, o SWS
programa uma ou mais ordens de produção, cada uma
para a quantidade do LOTE MÚLTIPLO.
Se a quantidade necessária para atender os pedidos de
mercado não for um múltiplo do LOTE MÚLTIPLO, um
déficit ou um excesso é produzido. O déficit máximo é o
PEDIDO MIN. Se o déficit computado for ≥ PEDIDO MIN,
uma ordem de produção adicional para a quantidade do
LOTE MÚLTIPLO e um excesso são produzidos.
Um déficit ou excesso é transportado à frente, para a
próxima ordem de produção do mesmo item.
Se a POLÍTICA = LOTE POR LOTE, o PEDIDO MIN é
ignorado.
PERÍODO (folder Se POLÍTICA = PERÍODO FIXO, o PERÍODO (dias) é o
BOM) número mínimo de dias para os quais se deseja produzir.
DATAS DE Se a POLÍTICA = LOTE POR LOTE, a DATA ENTREGA
ENTREGA (folder da ordem de produção é a mesma que a do pedido de
PEDIDOS) mercado.
Se a POLÍTICA = LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO FIXO,
a DATA ENTREGA da ordem de produção é a data de
entrega do primeiro pedido de mercado que resulta na
quantidade total encomendada que exceda o PEDIDO
MIN.
A DATA ENTREGA de ordens de produção para
componentes e materiais é ajustada para o que for
necessário para atender o pedido do mercado em tempo
hábil.
LOTE POR LOTE Despreza a POLÍTICA fixada para itens individuais e
(folder LOTE) programa todos os itens LOTE POR LOTE.
66

Exemplo Quantidades de ordens de produção.


Os exemplos a seguir ilustram as formas nas quais quantidades de ordens de
produção são relacionadas a pedidos de mercado:
Política Significado Exemplo
LOTE POR LOTE A quantidade da 400 pés de mesa são necessários
ordem de para um pedido de mercado de 100
produção é a mesas. O SWS programa uma única
quantidade ordem de produção para 400 pés.
necessária para Vantagens: Ordens de produção são
um único emitidas somente para atender
pedido pedidos de clientes, reduzindo o
estoque.
LOTE MÚLTIPLO A quantidade da 400 pés de mesa são necessários
ordem de para um pedido de mercado, LOTE
produção é o MÚLTIPLO = 60, e PEDIDO MIN = 30.
LOTE O SWS programa seis ordens de
MÚLTIPLO produção, cada uma para 60 pés
(total de 360 pés). O déficit de 40 pés
é então comparado com o pedido
mínimo. Sendo que 40 ≥ PEDIDO
MIN, uma sétima ordem de produção
para 60 pés (total de 420 pés) é
programada.
No mesmo exemplo, se o PEDIDO
MIN for mudado para 50, o déficit de
40 pés seria < PEDIDO MIN. Nesse
caso, o complemento de 40 pés não
seria produzido até que outro pedido
de mercado—aumentando a
quantidade acima do nível mínimo do
pedido—seja informado.
Vantagens: Permite ao SWS separar
fases de produção (lotes de processo)
em unidades de LOTE MÚLTIPLO.
Pode-se aumentar rendimento (às
custas de níveis de estoque mais
altos).
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 67

PERÍODO FIXO O mesmo que 400 e 100 pés de mesa são


LOTE necessários para dois pedidos de
MÚLTIPLO, mercado, respectivamente, para o
exceto que a mês seguinte. LOTE MÚLTIPLO = 60
produção é e PERÍODO (dias) = 30. O SWS
combinada para programa oito ordens de produção de
todos os 60 pés (total de 480 pés), ou nove
pedidos por um ordens de produção (total de 540 pés)
período de se o déficit de 20 pés for maior do que
tempo o PEDIDO MIN.
(especificado Vantagens: Força o SWS à produção
em concentrada por um período de
PERÍODOS). tempo.

Alocação
O SWS permite alocar ou separar:
• Ordens de produção para pedidos de mercado—o SWS reserva o produto
da ordem de produção para preencher o pedido específico e tenta
programar a ordem de produção em tempo hábil para o pedido de
mercado.
• Uma ordem de produção para outra ordem de produção—o SWS reserva
o produto da primeira ordem de produção como um material para a
segunda.
• Estoque para ordem de produção ou pedido de mercado—o SWS reserva
o estoque alocado para preencher um pedido específico.
• Estoque alocado em branco—o SWS reserva o estoque alocado para um
propósito não especificado. No comando PARÂMETROS GLOBAIS no
menu SISTEMA, pode-se permitir ou proibir o uso de estoque alocado em
branco para preencher pedidos.
Além de reservar ordens de produção do estoque para propósitos específicos,
alocações auxiliam a rastrear ordens retornando até aos lotes originais
empregados na produção, por exemplo, para propósitos de gerenciamento de
qualidade.
Exceto como está listado na tabela, a alocação é opcional. O SWS programa
ordens de produção não alocadas e tira estoque não alocado (estoque livre)
conforme a necessidade para preencher pedidos de mercado.
68

Caixa de diálogo Campo Explicação


PEDIDOS OP Aloca uma ordem de produção para
um pedido de mercado específico.
OP (ordem de OP Aloca uma ordem de produção para
produção) outra.
BOM ALOCAÇÕES Aloca o estoque de um item ou
MP matéria-prima para pedidos
específicos ou para alocação em
branco.
ROTEIRO ALOCAÇÕES Aloca estoque em processo para
pedidos específicos ou para alocação
em branco.
A alocação do estoque em processo é
compulsória. O SWS não utiliza-o
para qualquer propósito. Entretanto, é
possível obter-se a condição de
estoque livre realizando a alocação
em branco, selecionando a opção
USAR ALOCAÇÃO EM BRANCO.
PARÂMETROS USAR Permite o uso de estoque alocado em
GLOBAIS (folder ALOCAÇÃO EM branco para preencher qualquer
GLOBAL) BRANCO pedido (ver Customização do sistema
SWS: Parâmetros globais de
programação).

Permissão de pedidos
Permissão é o tempo (em número de dias) que antecede a data de entrega de
um pedido, em que a produção está autorizada a iniciar. Esta é uma restrição
auto-imposta, que pode-se utilizar para prevenir o início da produção de
pedidos antes da data prevista, sem a existência de razão para isso.
No folder PEDIDOS, deve-se configurar a permissão como um número fixo de
dias antes da data de entrega de cada pedido. Por exemplo, para assegurar
que o trabalho começará no máximo 30 dias antes da data da entrega,
configurar a permissão para 30.
Além disso, o SWS calcula a data de permissão para cada pedido. Isto
funciona da seguinte maneira:
• Primeiro, o SWS calcula os atuais tempos de processo para o pedido a
partir dos padrões de produção arquivados no banco de dados.
• Para isto, o SWS adiciona os tempos em que o trabalho dispende em filas
de pulmão definidas anteriormente.. O resultado é o lead time nominal
para produção.
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 69

• SWS multiplica o lead time nominal por um fator de lead time determinado
pelo usuário. O resultado é a permissão.
Exemplo Supondo que o tempo de processo de um pedido é de 3 dias, e
definiu-se um total de 2 dias de filas de pulmão para as operações. Se for
especificado um fator de lead time de 4.0, então a permissão é 4.0 × (3 + 2) =
20 dias antes da data de entrega do pedido.
Se a data de permissão que foi fixada diretamente para um pedido não é igual
à permissão calculada, o SWS usa o mais tarde destas duas datas. No
exemplo acima, a permissão fixada diretamente é de 30 dias e a permissão
calculada é de 20 dias. Consequentemente o SWS permite que a produção
inicie no máximo 20 dias antes da data de entrega.
O SWS não libera matéria-prima para o chão de fábrica antes da data de
permissão. Se o trabalho já estiver em processo antes da permissão (por
exemplo, como resultado de um trabalho que foi iniciado antes de ser gerado
o programa), o SWS permite que o trabalho continue, a menos que o usuário
especifique o contrário.
Se for OK iniciar pedidos cedo na fábrica, pode-se desativar inteiramente o
aspecto permissão. Alternativamente, é possível determinar valores altos (por
ex.., PERMISSÃO = 250 e FATOR LEAD TIME = 255) para efetivamente
anular a influência da permissão.
Caixa de diálogo Campo Explicação
PERMISSÃO PROIBIR Ativa a opção de permissão
PRODUÇÃO Quando não selecionado esta opção,
ANTES DA DATA os outros campos de permissão são
DE PERMISSÃO ignorados e o SWS permite iniciar o
trabalho na data mais cedo possível
(ver Função Geração do programa:
Parâmetros de permissão)
FATOR LEAD TIME Especificar um fator (0-255) a partir do
qual o SWS calcula a permissão:
permissão = (lead time nominal) x
fator
PERMISSÃO DE Não continua o trabalho que já estava
DEMORA PARA em processo antes da data de
WIP permissão.
Ao não selecionar esta opção, o SWS
impede a liberação de matérias-
primas para a área de trabalho antes
da data de permissão, mas permite o
WIP (estoque em processo) continuar.
70

PEDIDOS PERMISSÃO O máximo número de dias (0-250)


antes da data de entrega em que o
trabalho para um pedido pode iniciar
(ver Função
Criação do banco de dados: folder
Pedidos)
ANULAR LEAD Permite que o trabalho inicie como
TIME especificado no campo permissão
mesmo que isto seja mais cedo do
que o registro FATOR LEAD TIME.
BOM EMPURRAR Despreza PERMISSÃO DE DEMORA
PARA WIP, permitindo ao SWS usar
materiais assim que estão disponíveis
para produzir um item.

Função Interface com Software Não SWS


Descrição É possível utilizar o SWS como um sistema auto-suficiente (standalone), ou
pode-se compartilhar dados entre o SWS e outras aplicações como softwares
de banco de dados, planilhas ou processadores de textos.
Exemplo Pode ser feita interface do SWS com banco de dados externo
MRP II ou outro banco de dados de manufatura. Pode-se usar o sistema
externo para entrada de dados, gerar relatórios e outras funções, enquanto
aplica-se a potência total do SWS para programação e análise.
Depois de gerar um programa, o banco de dados pode ser formatado para
leitura em Microsoft Access, dBase, Quattro Pro, ou qualquer outro sistema
que suporta a convenção ODBC.

Opções de formato ODBC


O SWS suporta a convenção ODBC (Open Database Connectivity) , que
capacita o compartilhamento de dados entre diferentes tipos de softwares de
banco de dados.
Isto o habilita para informar resultados de programação SWS em qualquer
formato de arquivo compatível ODBC. Os únicos requisito é ter um driver
ODBC para o formato seja instalado no sistema.
Po exemplo, é possível formatar os resultados do SWS no formato do
Microsoft Access (padrão), ou em formatos alternativos como Oracle ou
dBase.
Independente do formato escolhido, o SWS usa o mecanismo ODBC para ler
os arquivos formatados e criar relatórios (ver capítulo Utilização de relatórios).
CAPÍTULO 4 Conceitos de Banco de Dados e Programação 71

Além disto, pode-se ler os arquivos usando o software não--SWS como o


Access, Oracle, ou dBase.
Para determinar as opções de formatação ODBC, ver Função Criação do
banco de dados: Seleção da área do banco de dados. Os arquivos
formatados são preparados quando se utiliza o comando FORMATO BD no
menu GERAR (ver Função Geração de programa: Formatando para relatórios
SWS ou exportação de dados).
Além disso, pode-se utilizar o ODBC para salvar um relatório SWS num
formato não-SWS (ver Função Utilização de relatórios: Salvar um relatório em
formato não-SWS), ou importar dados de um banco de dados externo para
um relatório (ver Função Geração de relatórios: Tabelas de banco de dados
externos).

Importando dados de um sistema não-SWS para o SWS


Sistema Exemplos Tipos de dados Menu de Ver
não-SWS importados comando SWS
MRP II ou EMS, Dados de produção IMPORTAÇÃO Fazendo
MIS MAGNUS que o SWS precisa MIS interface
para programação com BD
(pedidos, BOM, externo:
estoque, roteiros, Importação
operações etc.)
Qualquer Oracle, Quaisquer dados, TABELAS DE Gerador de
banco de dBase para visualização e SISTEMAS relatórios:
dados análise em EXTERNOS Tabelas de
compatíve relatórios definidos BD
l com pelo usuário do externos
ODBC SWS

Exportando dados do SWS para sistema não-SWS


Sistema Exemplos Tipos de dados Menu de Ver
não-SWS importados comando SWS
MRP II ou EMS, Programa de EXPORTAÇÃO Fazendo
MIS MAGNUS produção MIS interface
com BD
externo:
Exportando
72

Qualquer Oracle, Dados de produção GERAR Gerando


BD dBase completos e FORMATO DE um
compatíve resultados de BD relatório:
l com programação Formatando
ODBC (O arquivo para
exportado é legível relatórios
por ambos: SWS ou
relatórios SWS e o exportação
sistema não-SWS) de BD
Quattro Quattro Dados completos GERAR Gerando
Pro Pro de produção e PLANILHA um
resultados de programa:
programação Formatando
para
exportação
de planilha
Outras Excel Dados de produção GERAR Gerando
planilhas completos e FORMATO DE um
compatíve resultados de BD programa:
l com programação Formatando
ODBC para
relatórios
SWS ou
exportação
de BD
Qualquer dBase Dados num RELATA Trabalhand
aplicação Excel relatório SWS EXPORTAÇÃO o com
compatíve MS Word DE ARQUIVOS relatórios:
l com ASCII text Salvando
ODBC um relatório
em formao
não-SWS
73

CAPÍTULO 5

Criação do Banco de Dados

Definição Este capítulo fornece instruções para uso dos comandos do menu banco de
dados do SWS e como proceder para informar dados.
Para uma descrição geral das informações no banco de dados e conceitos,
ver capítulo Conceitos de banco de dados e programação.
Descrição Ao ler este e os capítulos seguintes, o usuário ficará estimulado a
experimentar os comandos e as caixas de diálogo no computador. Pode-se
fazer isto usando o exemplo da área de banco de dados oakwood, fornecido
com o software SWS (ver Função Bem-vindo ao SWS: Exemplo da fábrica
OakWood). É recomendável realizar primeiramente a cópia de backup do
diretório sws\área\oakwood, em caso de necessidade de restabelecer algum
dado perdido durante a simulação (ver Backup do banco de dados).

Função Seleção da Área do Banco de Dados


Descrição Área do banco de dados
Quando uma sessão do SWS inicia, deve-se primeiro selecionar a área de
banco de dados na qual se deseja trabalhar.
Importante Até que uma área seja selecionada, a maioria dos comandos de
menu se apresentam desabilitados. Ao entrar pela primeira vez no SWS,
deve-se criar uma nova área de armazenamento de dados.
A caixa de diálogo abaixo mostra uma lista de áreas existentes, com
informações tais como a situação do atual processo (ou o último comando
executado na área), o tamanho do diretório, data e a hora da última
modificação de dados na área, e um comentário descritivo. Cada área é
74

armazenada como subdiretório separado do diretório ÁREA do sistema SWS


(por ex., c:\sws\área\nome de área).

Selecionando a área de trabalho


Selecionar a área desejada na caixa de diálogo ÁREA e escolher
SELECIONAR.

Criando uma nova área


Para criar uma nova área de banco de dados, escolher EDITAR na caixa de
diálogo ÁREA, e clicar em CRIAR. Digitar um nome de diretório DOS para a
área (com mais de oito letras, números ou símbolos) e um comentário
descritivo. Pode-se utilizar os folders MIS e FORMATAÇÃO BANCO DADOS
da caixa de diálogo para determinar outras opções de área.
Os arquivos de área são criados e armazenados em um subdiretório com o
nome que foi especificado, por ex., C:\SWS\ÁREA\NOME DA ÁREA.

Copiando ou deletando uma área existente


É possível copiar os dados de uma área para outra, por ex., para a nova área
que acabou de ser criada.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 75

Escolher COPIAR na caixa de diálogo ÁREA. Pode-se selecionar apenas os


arquivos de banco de dados que se deseja copiar ou a opção SELECIONAR
TUDO onde todos os arquivos serão considerados. Quaisquer dados que
existiam previamente na área de destino serão substituídos.
Para deletar uma área do disco, escolher EDITAR e depois DELETAR.
Alternativamente, pode-se copiar ou deletar inteiramente o subdiretório da
área (por ex., C:\SWS\ÁREA\NOME DA ÁREA) usando o Gerenciador de
Arquivos do Windows.

Importação/exportação de diretórios MIS


Quando existir a necessidade de fazer interface do SWS com um sistema
MRP ou outro sistema MIS externo, deve-se informar o disco e a localização
do diretório onde os arquivos de importação e exportação estão
armazenados.
Escolher EDITAR na caixa de diálogo ÁREA e selecionar o local no folder MIS
que está sendo mostrado. O local padrão é o subdiretório MISDADOS do
sistema SWS, por ex., C:\SWS\MISDADOS.
Para maiores informações, ver Função Interface com BD externo: diretório
Importação/exportação.
Importante Formato para informação de resultados de programação
É possível determinar o formato da informação somente se for criado primeiro
uma área de BD. Para modificar o formato de dados numa área existente,
proceder como indicado abaixo:
• Criar uma nova área especificando o novo formato do conteúdo
• Copiar os dados da área existente para a nova área
• Gerar novamente o programa para a nova área usando os comandos
VALIDAR, PROGRAMA, e FORMATAÇÃO DE BANCO DADOS (ver
capitulo Geração do programa)
Para especificar o formato de arquivo no qual o SWS prepara os resultados
de programação, escolher EDITAR na caixa de diálogo ÁREA e selecionar o
folder FORMATAÇÃO DE BANCO DADOS.
Especificar ACESS para o formato padrão Microsoft Access, ou ODBC para
um formato alternativo compatível ODBC. Selecionar o driver ODBC da lista
de drivers instalados no sistema. Consultar a documentação de driver para
quaisquer opções CONECTAR adicionais que for necessário especificar
(padrão odbc;).
76

É possível escolher um driver ODBC para um formato de banco de dados ou


de planilha (por ex., Oracle, DBase ou Excel). É recomendável a utilização de
um formato de BD se a pretensão é criar relatórios usando o SWS, uma vez
que um formato de planilha pode não comportar totalmente os dados do SWS.
Para maiores informações, ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Opções de formato ODBC.

Função Backup do Banco de Dados


Descrição Importante Como todos os outros inventos do homem, sistemas de
computador estão sujeitos a falhas. Backups regularmente programados são
essenciais para proteger os dados considerados valiosos.
O banco de dados SWS contém todas as operações e dados de
programações, preferências, prioridades, etc. Periodicamente, é
recomendável fazer o backup do banco de dados num disco flexível, fita ou
outro meio removível para segurança no caso de cancelamento inadvertido ou
falha do disco rígido. Preferivelmente, guardar uma cópia de backup longe do
computador, em local protegido de fogo, inundação ou outros riscos.
Para fazer o backup, sair do SWS e copiar os arquivos do BD armazenados
no subdiretório ÁREA do programa diretório SWS, por exemplo,
C:\SWS\ÁREA. Certificar-se de que sejam gravados todos os subdiretórios e
arquivos contidos em ÁREA.
Para fazer o backup de uma única área do BD, copiar todos os arquivos no
subdiretório relevante, por ex., C:\SWS\ÁREA\NOME DA ÁREA.
Para restaurar uma área depois de uma falha, copiar todos os arquivos e
subdiretórios novamente nos diretórios originais do disco rígido.
Nota Se o módulo opcional de Segurança foi instalado, pode-se fazer o
backup e restaurar dados automaticamente (ver Função Customização do
sistema SWS: Backup e senha).

Função Entrada e Edição de Dados


Descrição Uma vez selecionada uma área, deve-se entrar com os dados descrevendo
as operações. Se os dados já foram informados durante uma sessão anterior
do SWS, pode-se pular este passo.
Os dados podem ser informados de duas maneiras:
• Diretamente no SWS usando a caixa de diálogo dados
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 77

• Importando os dados de um BD externo—ver capítulo Interface com


banco de dados externo
É possível combinar os dois métodos, por exemplo importando a maioria dos
dados de manufatura e editando dados adicionais dentro do SWS.
A caixa de diálogo DADOS oferece cinco folders para os seguintes tipos de
informação:
• PEDIDOS
• BOM (lista de material)
• ROTEIRO
• OP (ordem de produção)
• MP (matéria-prima)
Para descrições e exemplos das informações de cada folder, ver capítulo
Conceitos de bancos de dados e programação. Para definição de máquinas e
outros recursos, ver Propriedades de recursos.

Procedimentos para entrada de dados


1. Informando novos registros de dados
Num banco de dados, os dados são armazenados em registros—similares a
linhas numa grande tabela—no disco rígido. Por exemplo, um único pedido ou
um único BOM é um registro.
Para criar um registro, escolher o folder da caixa de diálogo DADOS para o
tipo de informação que se deseja editar. Digitar os dados e escolher as
opções no folder. Após editadas, as informações são mostradas somente na
tela e não têm efeito no banco de dados.
78

Quando tiver completado o preenchimento do folder, o usuário deverá


escolher:
Seleção do
Folder

Chave do
campo(s) identifica
o registro
Visualização de
outros registros

Cópia ou deleção
da linha de dados
Eliminação de
registro

Criação de um novo
registro baseado em
registro existente

Criar novo registro

Salvar registro
no banco de
dados
SALVAR BANCO DE Armazena os dados mostrados no folder como um
DADOS único registro no banco de dados.
Os dados continuam sendo mostrados na tela. Pode-se editar ou modificar os
dados e escolher SALVAR BANCO DADOS para armazenar registros
adicionais.
Importante SALVAR BANCO DADOS cada vez que preencher o folder, por
exemplo, para cada pedido ou BOM. Ao sair do folder sem salvar, a
informação que foi digitada estará perdida.
Para criar novos registros rapidamente, é possível selecionar as seguintes
opções:
LIMPAR É apresentado um folder em branco (padrão),
possibilitando a informação de novos dados.
COPIAR Cria um novo registro que é uma cópia da tela atual,
editando os dados.
COPIAR LINHA Copia uma linha de dados selecionada.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 79

ELIMINAR LINHA Deleta a linha selecionada.


Importante Utilizar ELIMINAR LINHA para eliminar quaisquer linhas
excessivas ou em branco mostradas na caixa de diálogo padrão. Ver capítulo
Customização do sistema SWS para alterar o padrão permanentemente.
2. Nomes e ortografia
Atenção ao digitar nomes e identificações para pedidos, produtos,
componentes, materiais e roteiros. Os nomes podem incluir letras maiúsculas
ou minúsculas, números, espaços ou qualquer outros caracteres não usuais
($-_+@#, etc.). Pode-se utilizar Português pleno para nomes (mesa1,
cadeira2, etc), ou ainda usar números de catálogo ou outros códigos
identificadores únicos (por ex., 5632-06b). Um nome pode ainda consistir
inteiramente de dígitos, por ex., 12345.
É aconselhável ser exato no uso de letras maiúsculas e minúsculas, ao
soletrar e determinar espaços. Por exemplo, se o usuário nomear um
determinado item como PRODUTO1 no folder PEDIDO, produto1 no folder
BOM, e produto 1 (incluindo um espaço) para a OP, fará com que o SWS
interprete os nomes como se fossem três produtos diferentes. Para prevenir a
ocorrência destas inconsistências, é recomendável que a digitação dos
termos seja em letras maiúsculas ou em minúsculas, sem espaços.
O tamanho máximo dos nomes, incluindo espaços, está indicado em
parêntesis em cada campo. Por exemplo, um nome de PEDIDO pode ter até
20 caracteres.
3. Números, valores e quantidades
Alguns campos necessitam de uma informação numérica— número inteiro ou
decimal, sem conter caracteres alfabéticos ou outros símbolos.
Exemplo Informar preços com números sem o símbolo monetário (2 ou 2.00
ao invés de $2.00).
É possível especificar quantidades de um item em qualquer unidade
consistente, como número de peças, unidades de pacotes, kilogramas,
galões, etc. Digitar a quantidade sem o nome da unidade, por ex., 5.3 ao
invés de 5.3 kg.
4. Nomes e números de pedidos
No folder PEDIDOS, os identificadores para pedidos de mercado e ordens de
produção são nomes de texto, com até 20 caracteres, incluindo espaços. O
nome pode incluir qualquer combinação de letras, dígitos ou símbolos, por
exemplo, pedido12345, #12345, ou 12345.
Já para o folder OP, o identificador para um pedido é um número contendo
somente dígitos, por exemplo, 12345.
80

Em alguns contextos (por ex. em relatórios), o SWS precisa distinguir entre os


dois tipos de identificadores de pedido. Para que isto ocorra é necessário
adicionar um caracter PREFIXO DE OP (por padrão, um sinal de igual =) para
números de ordem de produção definidos no folder OP. Por exemplo, ordem
de produção número 12345 é mostrado como =12345. Isto distingue a ordem
de produção de outra ordem nomeada 12345 (um nome de texto contendo
somente dígitos) no folder PEDIDOS.
Em alguns campos do bancos de dados (por ex. na caixa de diálogo
ALOCAÇÕES), pode-se informar qualquer um dos tipos de identificador de
pedido. Para evitar confusão, incluir o PREFIXO DE OP antes dos números
de ordem de produção.
Se o pedido está definido Informar: Exemplo:
no:
folder PEDIDOS Nome de texto 12345
Folder OP Número da ordem de produção, =12345
precedido do PREFIXO DE OP

Para maiores informações ou para customizar o caracter PREFIXO DE OP,


ver Função Customização do sistema SWS: Ordenando opções.
5. Datas e horários
Digitar datas no formato Windows, por ex., 6/30/98ou 30/06/98 (para fixar o
formato, usar a opção internacional no Painel de Controle Windows).
Informar horários no formato hh:mm:ss (horas:minutos:segundos) ou
dd:hh:mm (dias:horas:minutos), como descrito para os campos relevantes.
Por exemplo, 01:15:00 = 1 hora 15 minutos 0 segundos no formato hh:mm:ss.
6. Chaves
Especificar um único nome ou número como chave para cada registro. Por
exemplo, escolher um nome de ITEM diferente para cada registro do BOM.
Os campos de chave são mostrados na área superior ou superior esquerda
da caixa de diálogo. As chaves são necessárias para identificar
especificamente o registro do SWS.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 81

Registro Folder Campo(s) de chave Format Exemplo


o
Mercado, PEDIDOS DATA ENTREGA Nome pedido1
previsão ou PEDIDO Data 31/12/98
ordem de
produção
Lista de material BOM ITEM Nome mesa1
Roteiro de ROTEIRO ROTEIRO Nome montage
produção m
Ordem de OP ORDEM Inteiro 12345
produção PRODUÇÃO
Matéria-prima MP MATÉRIA-PRIMA Nome carvalho

Nota Para um registro PEDIDOS, a combinação de nome de PEDIDO e


DATA ENTREGA tem que ser única. Pode-se nomear vários pedidos com o
mesmo nome se eles tiverem datas de entrega diferentes, ou pode –se
especificar a mesma data de entrega se eles tiverem nomes diferentes.
Às vezes se faz necessário referir-se a um registro em meio a outro. Usar as
chaves para fazer isto. Por exemplo:
• Quando cria-se um registro PEDIDOS, são especificados os nomes dos
itens que estão solicitados. Cada nome de ITEM é na verdade uma
referência para um registro BOM onde o ITEM está definido.
• O registro BOM refere-se ao ROTEIRO, componentes e matérias-primas
das quais um ITEM é produzido. Cada uma destas informações são
definidas no seu próprio registro, ou seja, o ROTEIRO no registro
ROTEIRO, cada componente como um ITEM no registro BOM, e cada
matéria-prima no registro MP.
• O registro ROTEIRO refere-se à MÁQUINA utilizada para cada operação
de produção. A MÁQUINA é definida no registro MÁQUINA REAL ou
MÁQUINA LÓGICA (ver Função Propriedades de recursos).
Se o usuário esquecer de definir um registro necessário, o SWS normalmente
detecta o erro e avisa durante o passo de VALIDAÇÃO da programação (ver
Função Geração do programa: Validação do banco de dados).
7.Visualizando, editando, ou deletando um registro existente:
Para visualizar um registro que foi previamente armazenado no banco de
dados, abrir a caixa de diálogo DADOS, escolher o folder ou o tipo de
informação que se quer visualizar. Procurar o registro desejado clicando-se
nos botões de setas na parte inferior direita.
82

Pode-se editar ou atualizar os dados (por ex., modificar os detalhes de um


pedido ou BOM). A chave de um registro existente está desabilitado e não
pode ser modificado. Ao términar de editar, escolher SALVAR BANCO
DADOS para armazenar as modificações permanentemente no banco de
dados.
Para deletar o registro mostrado, utilizar a opção ELIMINAR que irá apagar o
registro do banco de dados.
A eliminação é imediata; não utilizar a opção SALVAR BANCO DADOS a
menos que o objetivo seja salvar informações no banco de dados novamente.
Se for necessário fazer um novo registro sobre os dados mostrados, escolher
a opção COPIAR. A chave ficará ativa e poderá ser modificada. Entrar com a
nova chave e editar os outros dados como desejado. Ao concluir o
procedimento, selecionar SALVAR BANCO DADOS para adicionar o novo
registro ao banco de dados.
Em alguns campos da caixa de diálogo DADOS, o botão DETALHES ITEM ou
DETALHES MÁQUINA é mostrado quando uma informação é selecionada.
Clicar no botão para visualizar ou editar informações adicionais no banco de
dados sobre a informação selecionada.
8.Ordem de entrada de dados
Pode-se preencher o folder DADOS em qualquer ordem , por exemplo,
informando novos pedidos de clientes e entregas de matéria-prima, e
atualizando posteriormente uma lista de material.
Se o usuário estiver iniciando a configuração do SWS para o sistema
Windows, é recomendável que se preencha primeiramente os folders BOM,
ROTEIRO e MP. É importante também informar os dados da máquina e
programas usando o comando RECURSOS (ver Função Propriedades de
recursos). Desta maneira, são fornecidas as informações fundamentais sobre
a fábrica para que o SWS possa executar a programação.
Uma vez informados os dados essenciais, pode-se fornecer ainda ao SWS
outros tipos de dados que mudam constantemente, como por exemplo nos
folders PEDIDOS e OP.
Obviamente, é permitido atualizar a qualquer momento os folders BOM,
ROTEIRO e MP e as caixas de diálogo RECURSOS, modificando as
informações existentes. Por exemplo, pode-se adicionar um novo maquinário
ou novas datas de entrega de matéria-prima.
9. Saindo da caixa de diálogo DADOS
É possível informar ou editar quantos registros forem necessários enquanto a
caixa de diálogo DADOS estiver ativa. Escolher SALVAR BANCO DADOS
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 83

para armazenar um registro cada vez que se preencher um folder. Ao concluir


o trabalho, selecionar:
FECHAR Fecha a caixa de diálogo DADOS e retorna ao
menu principal.

Pedidos
Usar o folder PEDIDOS da caixa de diálogo DADOS para informar ou editar
pedidos. Para uma discussão dos vários tipos de pedidos, ver Função
Conceitos de Banco de dados e programação: Pedidos.
PEDIDO Digitar o nome ou número de identificação do
pedido ou selecionar da lista de pedidos existentes
(até 20 caracteres incluindo espaços).
Importante O nome do pedido não deve começar com o código PREFIXO
OP (por padrão um sinal de igual =, ver Função Customização do sistema
SWS: Classificando opções).
DATA DE ENTREGA Data de entrega requerida.
1. Campos de permissão
Para completa informação dos campos abaixo, ver Função Conceitos de
banco de dados e programação: Permissão de pedidos.
*PERMISSÃO O máximo número de dias(0-250) antes da data de
entrega em que a matéria-prima pode ser liberada
para a área de trabalho.
*ANULAR LEAD TIME Permite ao SWS liberar materiais na data de
PERMISSÃO mesmo que seja antes do FATOR DE
LEAD TIME calculado.
2. Campos de prioridade
Para verificar como o SWS utiliza os diferentes campos de prioridades na
programação, ver Função Conceitos de banco de dados e programação:
Prioridades em programação.
*PRIORIDADE Um nível de prioridade numérica que se atribui ao
pedido. Informar de 0 (prioridade baixa) até 250
(alta), ou 251 (absoluta). Prioridade 251 tem um
significado especial—o SWS sempre programa o
mais cedo possível, independente de outras
considerações e ignorando restrições de
capacidade.
Se o usuário não desejar dar prioridade maior a alguns pedidos em relação a
outros, pode-se atribuir o mesmo valor (por ex., 0) para todos os pedidos.
84

Atribuir prioridade 251 com cuidado—poderá levar a superprogramação de


capacidades ou conflitos entre pedidos.
*SITUAÇÃO A situação ou tipo de pedido.
Em seqüência descendente de prioridade, pode-se escolher as seguintes
opções de SITUAÇÃO. Dentro de cada grupo, informações têm prioridades
iguais. Esta é a seqüência padrão; para modificar o padrão, ver Função
Geração de programa: Parâmetros de prioridade.
Situação Significado Comentários
OP Ordem de produção Por padrão, o SWS dá prioridade
PEDIDO Pedido de mercado maior a ordens de produção e
CONFIRMADO (cliente) confirmado pedidos de mercado confirmados
do que a outros tipos
PEDIDO NÃO Pedido de mercado
CONFIRMADO não confirmado
PREVISÃO Pedido de previsão on- Útil principalmente para
PREVISÃO time simulações de cenários de
DIÁRIA Previsão diária mercado, não para programação
de produto atual. As opções diária,
PREVISÃO semanal e mensal permitem prever
SEMANAL Previsão semanal quantidades de pedidos em
PREVISÃO andamento. Para programar
MENSAL produção atual de estoque, usar a
Previsão mensal
opção ESTOQUE SEGURANÇA
no folder BOM.
CONGELADO Pedido congelado Não programado, a menos que se
(indefinidamente escolha a opção CONGELADO no
prorrogado) folder PEDIDOS da caixa de
diálogo PARÂMETROS (ver
Função Geração do programa:
Parâmetros de pedidos).
ELIMINAR Pedido deletado Não programado-mantido no
(cancelado) banco de dados somente para fins
de informação.
3.Campos de informação
‡DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo o pedido (até 39
caracteres).
‡CLIENTE Nome do cliente que fez o pedido (12).
‡MERCADO A área de negócio do cliente, por ex., eletrônica
(12).
‡PAÍS Localização do cliente (12).
‡VENDEDOR O representante que solicitou o pedido (12).
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 85

4. Tabela de itens encomendados


Na metade inferior do folder PEDIDOS, preencher a tabela de itens
encomendados:
NºLINHA Número da linha na tabela. Pode-se usar quaisquer
números em ordem ascendente, por ex., 1,2,3 ou
10, 20, 30.
ITEM Nomes ou números de catálogo dos produtos ou
componentes que estão encomendados. Cada
ITEM deve ser definido no folder BOM da caixa de
diálogo (20).
QTDE PEDIDA Quantidade de cada ITEM encomendado.
QTDE ATENDIDA Quantidade de cada ITEM já enviado ao cliente.
+PREÇO Preço de venda para cada ITEM.
*OP Para alocar o produto de uma ordem de produção
específica para este pedido, entrar com o
identificador da ordem de produção aqui (20).
A ordem de produção deve ser definida ou no folder PEDIDOS (com a
SITUAÇÃO setada para um dos tipos de OP) ou no folder OP; se a
preferência for a última, não esquecer de incluir o caracter do PREFIXO OP
(ver Função Procedimento de entrada de dados).
Para mais informações sobre alocações, ver Função Conceitos de banco de
dados e programação: Alocação.

Folder BOM (bill of material – Lista de materiais)


Cada folder BOM preenchido representa um único nível de lista de material,
ou seja, um único produto ou subconjunto e os componentes ou matérias-
primas das quais ele é diretamente manufaturado. Uma seqüência de
registros BOM é utilizada para representar uma árvore de manufatura
multinível.
Para assegurar uma estrutura consistente da árvore, desenhar um rascunho
da árvore à mão e escrever os nomes dos produtoscomponentes, matérias-
primas e roteiros antes do preenchimento do folder BOM.
ITEM Digitar o nome ou número de catálogo do item produzido ou
selecionar da lista de itens existentes (até 20 caracteres
incluindo espaços).
ROTEIRO Nome do roteiro no qual o item é produzido (definido no folder
ROTEIRO) (20).
86

Mesa1-01
BOM

Item =mesa 1-01


Roteiro= montagem
BOM
Tampo1-01 Pés-mesa 01
Item = Tampo 1-01
Pintura grandes Roteiro= Pint gr peças
peças Pintura
BOM

Item = Pés-mesa-01
Tampo1 Pés-Mesa Roteiro= Pintura
BOM
Corte
Corte pés
mesa Item = Tampo1
Roteiro= Corte
BOM
Chapa de Compensado Carvalho
carvalho maçiço Item = Pés-Mesa
Roteiro= Corte pés
mesa

1.Campos de estoque
ESTOQUE Estoque atual não alocado do ITEM (estoque livre).
*ESTOQUE ALOC A quantidade total de estoque existente que já foi
alocado para preencher pedidos (a soma das
ALOCAÇÕES).
*ALOCAÇÕES Abre outra caixa de diálogo, onde é possível
relacionar quantidades existentes de estoque
alocado para pedidos específicos. Para uma
alocação em branco, relacionar a quantidade mas
deixar o identificador de pedido em branco. A
quantidade total é automaticamente mostrada em
ESTOQUE ALOCADO.
Alocar estoque é opcional. Para maiores informações, ver Função Conceitos
de banco de dados e programação: Alocação. O pedido pode ser definido nos
folders PEDIDOS ou OP; se a opção for o último, não esquecer de incluir o
caracter do PREFIXO DE OP (ver Função Procedimentos de entrada de
dados).
Para informações adicionais sobre contabilidade de estoque, banco de dados,
ver Função Conceitos de programação: Estoque.
2. Campos de estoque de segurança
*ESTOQUE SEGUR Nível de estoque desejado do ITEM para cobrir
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 87

incertezas de pedidos futuros ou de suprimento de


estoque.
*MANTER ESTOQUE Se assinalado esta opção, o SWS programa
produção para manter o ESTOQUE SEGUR,
mesmo se não existirem pedidos para o ITEM.
Para maiores informações, ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Pulmões versus Estoque de segurança.
3. Campo de ordem de produção
O campo abaixo especifica se o SWS deve emitir recomendações de ordem
de produção para o ITEM. A interpretação do campo depende do sistema de
ordem de produção que foi definido para a fábrica. Para informações
completas, ver Função Conceitos de banco de dados e programação: Sistema
de ordem de produção.
*SELEÇÃO OP Quando em Parâmetros Globais for setada a opção
EMITIR RECOMENDAÇÕES OP com a alternativa
SELECIONADA, assinalar o campo SELEÇÃO OP
para recomendar ordens de produção para o ITEM.
Por outro lado se a alternativa informada for
TODAS e foi assinalado SELEÇÃO OP, não será
recomendada ordens de produção. No entanto, se
a opção global for NENHUMA, o campo SELEÇÃO
OP é ignorado e ordens de produção também não
são recomendadas.
88

4. Campos de tamanhos de lote


Os campos descritos abaixo determinam as quantidades do lote de
transferência e ordem de produção para fabricação de um item. Para maiores
informações, ver Funções Conceitos de banco de dados e programação: Lote
de processo e lote de transferência (lote múltiplo) e Quantidades de pedidos.
*LOTE MÚLTIPLO Representa o tamanho de um lote de transferência.
Se for emitida ordens de produção para um item de
POLITICA = POR LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO
FIXO, O LOTE MÚLTIPLO também será a
quantidade da ordem de produção.
Um LOTE MÚLTIPLO pequeno é recomendado. Determinar um LOTE
MÚLTIPLO de 1 para minimizar o lote de transferência, se for prático para a
fábrica. Um LOTE MÚLTIPLO de 0 faz com que o SWS especifique
quantidades de lotes de transferência e ordem de produção para quantidades
de pedido de mercado.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 89

*POLÍTICA Se o usuário emite ordens de produção para o


ITEM, a POLÍTICA é o método pelo qual se
especifica quantidades de ordens de produção para
o ITEM. Selecionar LOTE POR LOTE (quantidade
de ordem de produção igual à do pedido de
mercado), POR LOTE MÚLTIPLO (quantidades do
LOTE MÚLTIPLO somente), ou PERÍODO FIXO
(estabelecendo períodos de produção para um
período de tempo).
*QTDE MÍNIMA Se forem emitidas ordens de produção para o ITEM
e a POLÍTICA = LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO
FIXO, o campo QTDE MÍNIMA representa a
quantidade mínima de ordem de produção do item.
Informe 0 para nenhuma quantidade mínima.
*PERÍODO Se o usuário emite ordens de produção para o
ITEM e a POLÍTICA = PERÍODO FIXO, o
PERÍODO é o número mínimo de dias para os
quais se deseja estabelecer período para produção.
5. Campos adicionais de manufatura
*CLASSE SETUP O nome de uma classe de itens que podem ser
produzidos com tempo de setup zero entre eles (até
20 caracteres).
Exemplo Se o item é produzido na pintura, normalmente é necessário um
tempo de setup para lavar o equipamento de pintura e trocar as cores da tinta.
Entretanto, não existe tempo de setup se o item precedente foi pintado da
mesma cor. Assim, é possível atribuir CLASSE SETUP = branco para todos
os itens brancos, azul para todos os itens azuis, etc.
Opcionalmente, pode-se utilizar o nome do roteiro como CLASSE SETUP
padrão sem necessidade de entrada no campo CLASSE SETUP (ver Função
Customização do sistema SWS: Parâmetros globais de programação). Se o
usuário proceder desta forma, todos os itens produzidos pelo mesmo roteiro
não possuirão tempo de setup entre eles.
*MULTIPRODUTO Assinalar esta caixa se o ITEM representa mais que
um produto, que serão separados para uso em
roteiros de produção subseqüentes.
Exemplo Numa fábrica de móveis, uma chapa de compensado pode ser
cortada em um tampo de mesa e um encosto de cadeira. Numa empresa
química, um processo pode produzir uma mistura de monóxido de carbono e
hidrogênio. Em qualquer um destes casos, ao escolher MULTIPRODUTO é
90

indicado ao SWS que um único ITEM representa dois ou mais itens


produzidos simultaneamente numa única operação de produção, mas usada
separadamente em operações subseqüentes.
*EMPURRAR Não considera a opção PERMISSÃO DEMORA
WIP, permitindo ao SWS utilizar materiais assim
que eles estejam disponíveis para produzir o ITEM
(ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Permissão de pedidos).
Exemplo Supondo que uma companhia farmacêutica possui pedidos atuais
para embalagens de 100-g de um determinado medicamento e pedidos de
embalagens de 250-g do mesmo remédio que devem ser entregues somente
daqui a três meses. Ao selecionar PERMISSÃO DEMORA WIP, o SWS tem
permissão para programar a produção do medicamento para as embalagens
pequenas e grandes separadamente. Porém, se for desprezado a permissão
com o uso da opção EMPURRAR para os dois tamanhos de embalagens, o
SWS tenta conciliar a produção (de acordo com outras restrições de
produção) e preencher os dois pedidos para a data de entrega anterior.
6. Campos de informações
+ICONE Informa o nome de arquivo de um ícone no
subdiretório dados do sistema SWS (até 8
caracteres, sem a extensão *.ico). O ícone é
mostrado como legenda para o item em relatórios
gráficos.
+DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo o ITEM (39).
+GRUPO1, GRUPO2 Agrupamentos de produtos para propósitos de
análises de mercado. Por exemplo, uma fábrica de
móveis poderia usar o campo GRUPO1 para
informar o tipo de produto—mesa, cadeira, etc.—e
o campo GRUPO2 para informar estilos—colonial,
escandinavo, etc. (20).
+LISTA DE PREÇOS A lista do preço do ITEM.
+LOCALIZAÇÃO Localização do ITEM no estoque (10).
+UMP Unidade de Medida de Produção - medida de
esforço total da produção por unidade do ITEM.
+L. TIME MANUF LEAD TIME da produção – usado somente para o
módulo SWS-MRP. O SWS calcula o lead time
exato para manufatura de acordo com a teoria
SWS.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 91

7. Tabela de componentes e materiais


Na parte inferior do folder BOM, preencher a tabela de componentes
necessários para manufaturar uma unidade.
ITEM Nomes ou números de catálogo de componentes,
subconjuntos ou matérias-primas (cada um definido em seu
próprio registro BOM ou MP) (20).
Por exemplo, tampo1-01 e pés de mesa-01 são componentes usados para
manufaturar a mesa1-01.
PEÇAS Número ou quantidade de componentes.
A mesa tem um tampo e quatro pés, então peças = 1 para tampo1-01 e 4
para pés de mesa-01. Pode-se especificar uma fração; se for necessário 0.5
placa de compensado e 6.7 galões de tinta, então PEÇAS = 0.5 e 6.7,
respectivamente.
ORIGEM Escolher FAB se a fábrica produz o componente (definido em
outro nível da árvore BOM), ou COMP se o componente for
matéria-prima comprada (definido no folder MP).

Folder Roteiro
Utilizar este folder para definir a rotina de produção para a árvore BOM. Cada
registro ROTEIRO representa um único nível da árvore. Cada nível da árvore
pode compreender um ou mais passos de manufatura, operações, máquinas
ou centros de trabalho.
Exemplo Supondo que cortar um pé de mesa de madeira requer serrar,
tornear e lixar. É possível representar as três operações na árvore da seguinte
forma:
• Um único registro BOM para o item pé de mesa e um único registro
ROTEIRO com três passos.
• Três registros BOM separados para pés de mesaa (depois de serrar), pés
de mesab (depois de tornear) e pés de mesa, e três registros ROTEIRO
de passo simples.
Pelo entendimento do SWS, estas duas representações são equivalentes. O
modo padrão é mais fácil de ser informado ao SWS e pode simplificar a
análise dos resultados de programação. Mas se as operações são conduzidas
em centros de trabalho diferentes ou se os produtos intermediários pés de
mesaa e pés de mesab são itens de estoque separados com números de
catálogos próprios, a segunda representação é recomendada.
92

ROTEIRO Digitar o nome do roteiro ou selecionar da lista inferior


de nomes existentes (até 20 caracteres, incluindo
espaços).
+DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo o roteiro (39).
Tabela de operações de produção
Na metade inferior do folder, preencher a tabela de operações de produção do
roteiro:

Mesa1-01

Montagem
Pintar BOM
Item = pés de mesa
Roteiro = corte pés mesa
Item
Tampo1-01 Pés mesa-01
Carvalho
ROTEIRO

Pintura Pintar Roteiro = Corte pés mesa


Pintar grandes (3 camadas) Pintura Nº op Máquina
(3 camadas) peças 10 Serrar (serra)
20 Tornear (torno)
30 Rebarbar (manual)
Tampo1-01 Pés mesa

Colar Rebarbar

Serrar Tornear

Colar serrar

Chapa de compensado Carvalho


CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 93

Representação alternativa
BOM
Item = pés de mesa a ROTEIRO
Roteiro = corte pés mesa a Roteiro = Corte pés mesa
Item Nº op Máquina
Carvalho 10 Serrar (serra)
BOM
Item = pés de mesa b ROTEIRO
Roteiro = corte pés mesa b Roteiro = Corte pés mesa
Pés mesa Item Nº op Máquina
Pés mesa a 10 Tornear (torno)
BOM
Rebarbar
Item = pés de mesa b ROTEIRO
Roteiro = corte pés mesa b
Corte Pés mesa
Item Roteiro = Corte pés mesa
Nº op Máquina
Pés mesa b
Pés mesa b 10 Rebarbar (manual)
Tornear

Corte Pés mesa b

Pés mesa a

Serrar

Corte Pés mesa a

Carvalho

Nº OP Número da linha na tabela. Pode-se usar qualquer


número em ordem ascendente, por ex., 1,2,3 ou 10,
20, 30.
MÁQUINA Nomes de máquinas ou outros recursos nas
operações ucessivas. Cada MÁQUINA deve ser
definida no registro MÁQUINA REAL ou MÁQUINA
LÓGICA (ver Função Propriedades dos recursos)
O campo NºOP é necessário para distinguir duas operações no mesmo roteiro
usando a mesma máquina.
Exemplo Um tampo de mesa pode ser manufaturado colando-se uma placa
de madeira sobre uma placa de compensado, cortando-se o sanduíche de
madeira compensada e colando posteriormente faixas adicionais de madeira
nos lados e cantos.
94

ROTEIRO

Roteiro = Corte
Nº op Máquina
10 Colar
20 Serrar
30 Colar

O campo NºOP não tem outro significado. Pode- se utilizar a mesma


numeração (por ex. 10,20,30) para roteiros diferentes envolvendo máquinas
diferentes. Utilizar o campo MÁQUINA para definir qualquer operação de
manufatura que significativamente restringe as operações. Por exemplo, é
possível informar transportar para outro lugar da fábrica (se isto atrasa as
operações) ou ajuste por eletricista (se existe falta de eletricistas) como
"máquinas".
Pode-se selecionar qualquer uma das quatro opções abaixo para especificar
interpretações especiais para as outras colunas da tabela.
Opção Se não selecionado Se selecionado
SC A operação MÁQUINA A operação MÁQUINA é efetuada por
é efetuada na fábrica terceiros fora da empresa
TH O campo TEMPO é o O campo TEMPO é o tempo para produzir
tempo para produzir 1000 peças
uma peça
DD Formato de TEMPO e Formato de TEMPO e TEMPO SETUP é
TEMPO SETUP é dd:mm:ss (dias:horas:minutos)
hh:mm:ss
(horas:minutos:segund
os)
LB Estabelece que Para uma operação de linha (L), PEÇAS é o
PEÇAS é 1, exceto em número de estações na linha
casos especiais (ver Para uma operação de lote (B), PEÇAS é a
abaixo) proporção entre o tamanho do lote atual
neste roteiro e o tamanho nominal do lote
especificado na caixa de diálogo MÁQUINA
REAL

TEMPO Tempo exigido para produzir uma peça na operação


(ou um lote, se a operação for definida como LOTE na
caixa de diálogo MÁQUINA REAL).
Informar TEMPO no formato hh:mm:ss, ou em dd:hh:mm se DD estiver
selecionado. Se TH estiver selecionado, o TEMPO é para 1000 peças. Se LB
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 95

não estiver selecionado e peças diferente de 1, o TEMPO é para processar


uma unidade de componente ou materiais.
TEMPO SETUP Tempo de setup (preparação) para a máquina
(hh:mm:ss, ou dd:hh:mm se (PREPARAÇÃO) DD
estiver selecionado). Se for especificado um tempo de
setup variável (usando o campo CLASSE SETUP nos
folders BOM ou ROTEIRO) informar o tempo setup
máximo neste local.
DEMORA Tempo definido de espera (demora de processo)
depois de completada a operação, por exemplo,
tempo de secagem da pintura ou do adesivo. Informar
a DEMORA no formato dd:hh:mm.
WIP Estoque atual na operação (Work in process –
estoque em processo).
ALOCAÇÕES Enquanto o cursor estiver em alguma fileira da tabela,
clicar no botão ALOCAÇÕES para atribuir WIP a um
pedido específico.
Alocação de WIP é obrigatório. Se não for alocado, o SWS não pode usar o
WIP para preencher pedidos (ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Alocação). Para o formato do nome ou número, ver Função
Procedimentos de entrada de dados.
96

Pode-se alcançar o efeito de estoque não alocado listando somente


quantidades em ALOCAÇÕES e deixando o identificador de pedido em
branco. No comando PARÂMETROS GLOBAIS do menu SISTEMA,
selecionar a opção USAR ALOCAÇÃO EM BRANCO. Isto permite que o SWS
utilize o WIP para preencher qualquer outro pedido (ver Função Customização
do sistema SWS: Parâmetros globais de programação).
PEÇAS (se LB não selecionado)O número de unidades produzidas na
operação de uma única unidade de componentes ou materiais (PEÇAS < 1
significa que vários componentes são montados numa única unidade; PEÇAS
> 1 significa que um componente é dividido em vários produtos).
Usualmente, quando LB não estiver selecionado é utilizado PEÇAS em 1 e
especificado PEÇAS no folder BOM.
Em casos incomuns, é possível usar PEÇAS no folder ROTEIRO para
especificar uma operação num roteiro multipassos onde componentes são
divididos ou combinados. Por exemplo, supondo que uma fábrica de móveis
corta 4 pés de mesa de 4 peças de carvalho e então monta-se os pés numa
única unidade. Pode-se escolher um dos dois métodos abaixo para
representar o processo:
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 97

• Definir as duas operações em dois roteiros separados em um BOM de


dois níveis. Definir PEÇAS para cada operação no folder BOM.
Especificar PEÇAS no ROTEIRO em 1.
• Definir as duas operações como uma único roteiro de dois passos em um
BOM de nível único. Definir PEÇAS em ambos os folders BOM e
ROTEIRO.
Os dois métodos são equivalentes para o SWS, mas o primeiro é de mais fácil
compreensão e por isso o mais recomendado.
Para uma linha de montagem ou operação de lote, pode-se selecionar a
opção LB e usar PEÇAS para registrar um tipo diferente de informação:
PEÇAS Se uma operação for definida como LINHA na caixa
(se LB selecionado) de diálogo MÁQUINA REAL, PEÇAS é o número de
estações na linha de montagem (ver Função
Máquinas reais).
Quando for uma operação de LOTE, PEÇAS é a
proporção entre o tamanho do lote atual neste
roteiro e o tamanho nominal do lote especificado na
caixa de diálogo MÁQUINA REAL. Por exemplo,
supondo que a MÁQUINA seja um forno que
teoricamente comporta 100 peças de determinado
tamanho; mas neste ROTEIRO específico o forno
comporta 200 peças de tamanho menor. Neste
caso, assinalar LB e especificar PEÇAS = 2.
98

BOM de dois níveis com roteiro de um só passo (recomendado)


Montagem pés
BOM
Item = pés montados ROTEIRO
Roteiro = montagem pés Roteiro = Montagem pés
Montar Item peças
Montagem Nº op Máquina peça
Pés mesa 4 10 Montar 1
dos pés

Pés mesa BOM


ROTEIRO
Item = pés mesa
Roteiro = corte pés mesa Roteiro = Corte pés mesa
Serrar Item peças Nº op Máquina peça
Carvalho 1 10 Serrar 1
Corte dos pés

Carvalho

BOM de dois níveis com roteiro de um só passo (recomendado)

Pés montados

BOM
ROTEIRO
Montar Item = pés mesa
Roteiro = corte pés mesa Roteiro = Corte pés mesa
Item peças Nº op Máquina peça
Serrar Carvalho 1 10 Serrar 1
20 Montar 0,25
Corte dos pés

Carvalho

*REFUGO O percentual de produto rejeitado ou não


aproveitado de uma operação. Informar sem o sinal
de percentagem, por ex., 5 para uma taxa de
rejeição de 5%.
O campo a seguir permite que se defina um tempo de setup variável entre
diferentes operações de uma mesma máquina.
*CLASSE SETUP O nome da classe de operações na MÁQUINA com
tempos de setup (classe preparação) uniformes (até
20 caracteres).
Exemplo Uma operação de pintura pode exigir 5 minutos de setup entre
pinturas da mesma cor e 30 minutos entre cores diferentes. Pode-se designar
CLASSE SETUP = tinta branca para todas as operações que usam tinta
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 99

branca, tintaazul para todas as operações que usam tinta azul, etc. Informar o
máximo tempo de setup no campo TEMPO SETUP, e os tempos de setup
atuais (5 min ou 30 min) na definição MÁQUINA REAL (ver Função Máquinas
reais).
Os campos CLASSE SETUP nos folders ROTEIRO e BOM servem para
propósitos similares mas diferem nos seguintes aspectos:
• No folder BOM, o tempo de setup ou é 0 ou o máximo. No folder
ROTEIRO, é possível definir um tempo de setup variável que é alguma
fração do máximo.
• No folder BOM, o tempo de setup reduzido refere-se a todas as
operações do roteiro de produção de um item específico. Já no folder
ROTEIRO, o tempo de setup se aplica a uma determinada operação de
um ROTEIRO específico (individual).

ROTEIRO

Roteiro = Corte dos pés


Nº op Máquina Classe setup
10 Serrar peq partes
20 Cabine tinta azul
pintura

No exemplo exposto, supor que o roteiro compreenda operações de


corte e pintura. Usando-se CLASSE SETUP no folder BOM, pode-se
especificar que todos os itens azuis têm tempo de setup 0 entre eles ao Nºop
maq classe setup longo de todo o roteiro; isto pode ser razoável para a pintura
mas não para o corte. No folder ROTEIRO é permitido especificar CLASSE
SETUP somente para a pintura. Opcionalmente, é possível especificar uma
CLASSE SETUP independente (por ex., baseado no tamanho ou formato o
invés de cor) para a operação de corte.

Folder OP (ordem de produção)


Utilizar o folder OP para especificar ordens de produção para itens ou roteiros
que não foram definidos nos folders BOM e ROTEIRO. Por exemplo, pode-se
usar o folder OP para:
• Definir um produto de pedido especial sem criar uma árvore completa de
BOM.
• Especificar uma exceção para um roteiro de produção usual como enviar
um componente para processamento em terceiros (subcontratado).
100

Se todos os produtos, componentes e roteiros estão definidos nos folders


BOM e ROTEIRO, deve-se definir os pedidos no folder PEDIDOS, usando o
campo SITUAÇÃO para distinguir entre mercado, previsão e ordens de
produção. Usar o folder OP somente para exceções dos BOM e ROTEIROS
normais.
Em algumas organizações de manufatura, o folder OP pode substituir os
folders BOM e ROTEIRO inteiramente. Por exemplo, se forem produzidos
muitos pedidos de produtos fora do padrão, pode-se selecionar pedidos de
mercado no folder PEDIDOS e ordens de produção no folder OP, ignorando o
BOM e o ROTEIRO.
Quando se está trabalhando com um MIS ou sistema de banco de dados
externo, pode ser necessário utilizar o folder OP (ver capítulo Interface com
banco de dados externo). Alguns sistemas MIS não permitem que seja
definido listas de material e roteiros, procedendo o registro de todos os
produtos, componentes e rotinas diretamente nas ordens de produção. Ao
realizar a interface do SWS com um sistema deste tipo, pode-se importar e
editar dados no folder OP.
A maioria dos campos do folder OP são similares aos campos dos outros
folders existentes na caixa de diálogo DADOS. Para informações completas,
ver as instruções para os folders PEDIDOS, BOM e ROTEIRO.
OP(ordem de produção) Digitar um número identificador (por exemplo,
12345) ou selecionar da lista de números
existentes.
Importante Informar somente dígitos. Neste campo, não é necessário digitar
o caracter do PREFIXO da OP (ver Função Procedimentos de entrada de
dados).
ITEM Nome do item produzido por ordem de produção. O
ITEM pode ou não ser definido no registro BOM.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 101

1. Campos de pedidos
Os seguintes campos do folder OP são idênticos aos existentes no folder
PEDIDOS:
DATA ENTREGA
*PERMISSÃO
*ANULAR LEAD TIME
*PRIORIDADE
+DESCRIÇÃO
QTDE ORDEM (PEDIDA)
102

Os campos abaixo são similares aos campos SITUAÇÃO e QTDE ATENDIDA


descritos no folder PEDIDOS:
*SITUAÇÃO A situação ou tipo de pedido. Em seqüência
descendente de prioridade, ê pode-se selecionar as
seguintes opções (dentro de cada grupo,
informações têm prioridades iguais). Para uma
explicação de como o SWS modifica datas de
entrega de ordens de produção, ver Função
Conceitos de banco de dados e programação:
ordens de produção.

Situação Significado
OP CONFIRMADAS Ordem de produção confirmada

OP CONFIRMADAS DD O mesmo que OP CONFIRMADAS, exceto que o


FIXA usuário não permite que o SWS altere a data de
entrega do pedido
OP NOVAS Ordem de produção não confirmada

OP NOVAS DD FIXA O mesmo que OP NOVAS, exceto que o usuário não


permite que o SWS altere a data de entrega do
pedido
CONGELADO Pedido congelado (indefinidamente prorrogado)
ELIMINAR Pedido deletado (cancelado)

*QTDE PRODUZ Quantidade que já está pronta (não incluindo


refugo).
*QTDE REFUGO Quantidade que foi refugada.
Os campos abaixo estão incluídos para compatibilidade com certos sistemas
MIS.
+DATA REFER Uma data de referência para a ordem de produção.
+CONTROLE LOTE Número de controle do lote da OP na montagem.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 103

2. Campos de roteiros
Para visualizar os campos de roteiros, clicar no botão OPERAÇÕES no final
do folder OP.
Os seguintes campos do folder OP são idênticos aos do folder ROTEIRO.
Estes campos definem as operações, máquinas, taxas de produção, etc para
a ordem de produção. Como no folder ROTEIRO, cada operação e máquina
devem ser definidas nas registros MÁQUINA REAL ou MÁQUINA LÓGICA
(ver Função Propriedades de recursos).
NºOP
MÁQUINA
+SC
TH
DD
LB
TEMPO
PREPARAÇÃO (SETUP)
DEMORA
ESTOQUE PROCESSO (WIP)
PEÇAS
*REFUGO
*CLASSE SETUP
O campo abaixo permite a especificação de materiais prontos para
processamento:
QTDE ENTREGUE O número de itens para os quais componentes e
materiais já estão entregues e liberados para a
primeira operação do roteiro.
3. Campos da lista de materiais (Bill of material)
Para visualizar os campos de materiais, clicar no botão MATERIAIS no final
do folder OP e preencher a tabela de componentes e materiais usados na
ordem de produção. Os campos são similares aos apresentados no folder
BOM.
Os campos de materiais permitem especificar os componentes e materiais
necessários para a ordem de produção. Se não for preciso especificar esta
informação, pode-se omitir estes campos.
104

*ITEM Item produzido


*QTDE ORDEM A quantidade exigida para a ordem de produção.
*QTDE ENTREGUE A quantidade para cada item que já está enviada e
disponível para processar a ordem de produção.
*ORIGEM Indicar se o item é fabricado ou comprado
*OP A ordem de produção na qual cada item é produzido.
A OP deve ser definida no folder PEDIDOS ou OP; se a preferência for pelo
último, certificar-se de incluir o caracter de PREFIXO DE OP (ver Função
Procedimentos de entrada de dados).

Folder MP (matéria-prima)
Utilizar o folder MP para especificar a disponibilidade atual ou estimada de
matérias-primas ou componentes que a empresa compra dos fornecedores.
MATÉRIA-PRIMA Digitar o nome da matéria-prima ou selecionar da
lista de nomes existentes (até 20 caracteres
incluindo espaços)
1. Campos de informações
+ÍCONE Informar o nome de arquivo do ícone no subdiretório
SISTEMA DE DADOS SWS (até 8 caracteres, sem
a extensão *.ico). O ícone é mostrado como
legenda para matéria-prima em relatórios gráficos.
+DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo a matéria-prima
(39).
+GRUPO1, GRUPO2 Agrupamentos de material para propósito de
análises. Por exemplo, uma fábrica de móveis deve
usar o campo GRUPO1 para registrar o tipo de
material—madeira, metal, etc—e o campo GRUPO2
para registrar qualidade—categoria a, categoria b,
etc. (20)
+ESTOQUE SEGUR O estoque mínimo de material necessário para
garantir que a operação flua.
+FORNECEDOR Nome do fornecedor (12).
+PREÇO UNIT Preço de uma unidade de material.
+CUSTO DE MANUT Custo de Manutenção—o custo diário para manter
estoque do material.
+LOCALIZAÇÃO Localização do material no depósito (10).
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 105

2. Restrição e campos de estoque


O campo abaixo permite ordenar a importância das restrições de matéria-
prima nas operações:
*NÍVEL RESTRIÇÃO O grau em que o suprimento de matéria-prima
restringe as operações ou causa atrasos na
produção. Informar o nível de restrição numa escala
relativa de A (restrição maior) a G (restrição menor).
Exemplo Uma fábrica de móveis pode especificar um nível de restrição A
para material que possui um estoque baixo ou que é necessário para pedidos
futuros, como carvalho norueguês. Para materiais abundantes e que podem
ser comprados a curto prazo (como compensado) determina-se um baixo
nível de restrição G.
É possível especificar um limiar de restrição de matéria-prima acima do qual
as restrições são consideradas significativas para a programação. Por
exemplo, um limiar E significa que qualquer matéria-prima com um NÍVEL
RESTRIÇÃO de A-E é restritivo, e estoques ou entregas do material são
levadas em conta na programação. Alternativamente, pode-se optar por
ignorar as restrições de matéria-prima inteiramente durante a programação
(ver Função Geração do programa: Parâmetros de restrição).
Os campos seguintes são relevantes para a programação somente se o
NÍVEL RESTRIÇÃO for acima do LIMIAR DE RESTRIÇÃO MP. Para
matérias-primas abaixo do limiar, estes campos podem ser deixados em
branco ou pode-se ainda preenchê-los somente com propósitos de
informação.
ESTOQUE Estoque atual não alocado de matéria-prima.
*ESTOQUE ALOC Quantidade total de estoque existente que já foi
alocado para atender pedidos (a soma de
ALOCAÇÕES).
*ALOCAÇÕES Abre outra caixa de diálogo, onde é possível informar
as quantidades de estoque existentes que estão
alocadas para pedidos específicos.
Alocação é opcional. Para uma alocação em branco, indicar a quantidade mas
deixar o identificador do pedido em branco. A quantidade total é mostrada
automaticamente no campo ESTOQUE ALOC. Para maiores informações, ver
Função Conceito de banco de dados e programação: Alocação.
O pedido para o qual aloca-se material deve ser definido no folder PEDIDOS
ou OP. Se a preferência for pelo último, certificar-se de incluir o caracter do
PREFIXO DE OP (ver Função Procedimentos de entrada de dados).
106

Os campos descritos abaixo determinam com que rapidez pode-se receber a


MATÉRIA-PRIMA quando for necessário a sua utilização. Se o NÍVEL
RESTRIÇÃO do material for acima do LIMIAR DE RESTRIÇÃO MP, o SWS
não programa a produção a menos que exista material no estoque ou que
seja possível recebê-lo a tempo:
*LEAD TIME Número de dias do pedido para entrega na fábrica,
quando a MP está atrasada.
*QTDE MÁXIMA Quantidade máxima do pedido.
*INTERVALO ORDENS O número mínimo de dias entre pedidos.
*DEMORA ESTOQUE Número de dias a partir da DATA DE ENTREGA até
a hora em que o material fica disponível para uso na
fábrica (contando com desembalagem, solicitação
para almoxarifado, etc.).

4. Linhas de pedidos abertos


Nº ORDEM Número do pedido negociado e controlado por ordem.
DATA ENTREGA Datas de expectativa de novas quantidades de
material disponíveis na área de trabalho. As datas
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 107

podem ser no futuro ou no passado, mas não devem


incluir entregas já incluídas no ESTOQUE.
NOME ORIGEM Nome/código do fornecedor.
PCS ALOCADAS Soma de todas as peças alocadas. Os detalhes estão
na caixa ALOCAÇÕES.
PEÇAS Quantidade esperada em cada entrega.
+SITUAÇÃO Selecionar REQUERIDO, CONFIRMADO, ENVIADO
ou RECEBIDO.
5. Campos de logística
Os campos seguintes determinam a politica e quantidades do pedido para
negociação do ITEM. Para informações completas, ver Funções Conceitos de
banco de dados e programação: Lote de processo e lote de transferência (lote
múltiplo) e Quantidades de pedido.
*QTDE ORDEM É o tamanho do lote de transferência. Se são emitidas
ordens de produção para o item e a POLITICA = POR
LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO FIXO, o LOTE
MÚLTIPLO também é a quantidade de ordem de
produção.
*POLÍTICA Quando da emissão de ordens de produção para o
ITEM, a POLITICA representará o método pelo qual
se determinará as quantidades da ordem de produção
do item. Selecionar LOTE POR LOTE (quantidade de
ordem de produção igual à do pedido de mercado),
POR LOTE MÚLTIPLO (quantidades de LOTE
MÚLTIPLO somente), ou PERÍODO FIXO (período de
produção para um período de tempo).
*QTDE MÍNIMA Se são emitidas ordens de produção para o item e a
POLITICA = POR LOTE MÚLTIPLO ou PERÍODO
FIXO, a QTDE MÍNIMA é a quantidade da ordem de
produção do item. Informar 0 quando não houver
pedido mínimo.
*PERÍODO Ao emitir ordens de produção para o item e a
POLITICA = PERÍODO FIXO, o PERÍODO é o
número mínimo de dias para os quais você quer
considerar a produção.
*LEAD TIME L Número de dias do pedido para entrega na fábrica,
sob condição normal.
108

Customizando a entrada de dados defaults


Quando o usuário LIMPAR um folder da caixa de diálogo DADOS ou
visualizar um folder novo, o SWS propõe valores default para cada campo de
dados e opção. É possível agilizar o trabalho customizando os defaults para
valores apropriados para as operações.
Exemplo Se for necessário liberar matéria-prima para o chão de fábrica em
um tempo inferior a 30 dias antes da data de entrega de um pedido, pode-se
determinar o valor default da PERMISSÃO para 30 no folder PEDIDOS. Se a
maioria dos produtos contêm cerca de quatro componentes, pode-se exibir
quatro linhas ITEM em branco no folder default BOM.
Quando se entra no comando DEFAULTS, uma cópia da caixa de diálogo
DADOS é mostrada. Escolher um folder e editar como se estivesse
informando dados reais. Quando do preenchimento do folder, escolher
SALVAR BANCO DADOS para armazenar os novos defaults. Continuar da
mesma maneira com os outros folders e escolher FECHAR para retornar ao
menu principal.
Defaults (padrões) para interface com banco de dados externo
Estabelecer defaults é especialmente importante quando o usuário importa
dados de manufatura para o SWS de um banco de dados externo (ver
capítulo Interface com banco de dados externo). Neste caso, deve-se
estabelecer valores default apropriados para todos os campos do SWS que
não existem no banco de dados externo. Por exemplo, Se o banco de dados
externo não contém dados de PERMISSÃO, deve-se estabelecer um valor
razoável default de PERMISSÃO no folder BOM. Quando se importa dados de
um banco de dados externo, o valor default é designado automaticamente
para cada registro BOM importado.

BOM

Item peças Origem

F 99.99 Fab
C 99.99 Comp

Na tabela de componentes e materiais no folder BOM, pode-se definir


símbolos usados no banco de dados externo para as opções FAB (fabricado)
e COMP (comprado) do SWS. Para fazer isto, digitar o identificador sob o F
99.99 fab ITEM; o valor 99.99 sob PEÇAS e selecionar FAB ou COMP sob a
ORIGEM.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 109

Exemplo Pode-se dizer ao SWS que os símbolos F e C no banco de dados


externo significam o mesmo que FAB ou COMP no SWS.

Importante As PEÇAS = 99.99 linhas são necessárias quando se importa


registros BOM para o SWS. Se for informado registros BOM digitando na
caixa de diálogo DADOS, lembrar de eliminar estas linhas de cada registro.

Função Propriedades de Recursos


Descrição Usar o comando RECURSOS para definir as propriedades e disponibilidade
de máquinas e outros recursos na fábrica, por exemplo:
• Número de máquinas disponíveis e adição planejada de novas máquinas
• Tipo de máquina e organização, por ex., linha de lote ou montagem
• Horas de operação ou dias de férias
• Quantidades de pulmões—estoques desejados de componentes ou
materiais a frente de cada máquina para proteção contra quebras e
flutuações estatísticas de taxas de produção
• Tempos de setup variáveis, por ex., se componentes similares são
processados consecutivamente
• Comprometimentos prioritários para o trabalho
Deve-se definir qualquer máquina ou recurso que está referenciado como
MÁQUINA nos folders ROTEIRO ou OP da caixa de diálogo DADOS.
Certificar-se de estar soletrando nomes de máquinas exatamente como eles
aparecem nos folders ROTEIRO ou OP, incluindo letras maiúsculas e
minúsculas e espaços. Se o usuário omitir ou escrever errado uma definição
de máquina, este será avisado no passo VALIDAÇÃO da geração de
programa de produção (ver Função Geração de programa: Validação do
banco de dados).
Máquinas reais e lógicas
É possível definir dois tipos de máquinas:
• Máquina real - uma única peça do equipamento ou um único recurso na
fábrica
• Máquina lógica—uma combinação de máquina real com funcionários ou
recursos, por exemplo, uma combinação de uma máquina, operador e
técnico responsável
110

Nota Observar que um recurso que não é uma máquina—mesmo um ser


humano—pode ser definido como uma "máquina real". Por exemplo,
considerando que um fabricante de motores elétricos possui como passo
(estágio) final do roteiro de produção (definida no folder ROTEIRO da caixa de
diálogo DADOS) a atividade ajuste por eletricista. Se isto for uma operação
que o eletricista efetua diretamente nos motores sem usar algum equipamento
especial, então pode-se definir eletricista como máquina real. Em uma outra
situação, o eletricista ajusta uma peça do equipamento que depois é usada
para ajustar os motores, então eletricista é um componente de uma
combinação de máquina lógica.
Obviamente, este nível de detalhe é necessário somente se eletricistas
estiverem em falta. Se o programa de produção não é restringido por
disponibilidade de pessoal, então pode-se omitir totalmente o eletricista dos
registros ROTEIRO e MÁQUINA.

Procedimento de edição de recurso


Selecionar a opção MÁQUINA REAL ou MÁQUINA LÓGICA. Uma caixa de
diálogo será mostrada. Preencher as informações ou opções desejadas e
escolher:
SALVAR BANCO Armazenar os dados mostrados como uma registro
DADOS no banco de dados, ou atualizar uma registro
existente.
Os dados permanecem à mostra na tela. Pode-se editar ou modificar os
dados e escolher SALVAR BANCO DADOS para armazenar registros sobre
máquinas adicionais. Se o usuário sair da caixa de diálogo sem salvar, as
informações serão perdidas.
Assim que o usuário editar a tela, é possível escolher:
SETAS Rolam a tela mostrando os registros do banco de
dados.
LIMPAR Mostra uma caixa de diálogo em branco (default)
para que se entre com novos dados.
COPIAR Cria um novo registro que é uma cópia da atual tela
mostrada. Entrar com a nova chave (nome da
máquina) e editar os dados.
Para deletar (eliminar) uma registro à mostra, selecionar:
ELIMINAR Apaga o registro do banco de dados.
O cancelamento é imediato; não selecionar SALVAR BANCO DADOS a
menos que se queira salvar dados no banco de dados novamente.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 111

Ao término de editar, selecionar:


FECHAR Fecha a caixa de diálogo e retorna ao menu
principal do SWS.
Caixas de diálogo secundárias
A caixa de diálogo MÁQUINA REAL oferece vários botões que abrem caixas
de diálogo secundárias, tais como CALENDÁRIO (para estabelecer um
calendário de férias, redução de tempo programado, etc) e LOTE (para
determinar tamanhos de lote). Para usar estes botões eficientemente, é
recomendado SALVAR BANCO DADOS duas vezes—uma vez depois de
editar a principal caixa de diálogo MÁQUINA REAL e outra após de retornar
da caixa de diálogo secundária ao diálogo principal.
Exemplo Para especificar o calendário, primeiramente preencher os campos
principais da MÁQUINA REAL —especialmente os campos da DATA INICIO e
HORAS que são relevantes para o calendário—e escolher SALVAR BANCO
DADOS. Este procedimento inicializa o calendário com a data inicial correta e
horas de trabalho default. Posteriormente selecionar o botão CALENDÁRIO e
reiniciar ou editar o calendário. Ao término de editar, escolha ok para retornar
à caixa de diálogo MÁQUINA REAL e SALVAR BANCO DADOS novamente
para salvar o calendário no disco rígido.

Nota Se o usuário não SALVAR BANCO DADOS antes de informar uma


segunda caixa de diálogo, é permitido ainda salvar todo o trabalho quando do
112

retorno ao diálogo principal. entretanto, os valores default dentro da caixa de


diálogo secundária pode estar incorreta.

Máquinas reais
Utilizar a caixa de diálogo MÁQUINA REAL para definir as propriedades e
disponibilidades de máquinas, equipamentos ou outros recursos da fábrica.
MÁQUINA Digitar o nome da máquina ou selecionar da lista de máquinas
existentes (até 10 caracteres incluindo espaços).
RELATÓRIO Marcar esta caixa para incluir dados para a MÁQUINA em
relatórios (ver capítulo Utilização de relatórios). Se não for
assinalado a caixa, a operação da MÁQUINA é programada
mas não será possível visualizar o programa no relatório.
1. Calendário de horas de trabalho
HORAS Número de horas por dia que a MÁQUINA pode
operar (por ex., 8 se a máquina estiver disponível
durante um turno por dia ou 16 para dois turnos).
DATA INICIO A primeira data mostrada no CALENDÁRIO da
máquina. O calendário funciona por 800 dias,
sendo assim, deve-se atualizar a data inicial de
todas as máquinas definidas no banco de dados
com frequência de uma vez por ano, no mínimo. A
data é automaticamente ajustada para iniciar o
calendário numa Segunda-feira.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 113

CALENDÁRIO Especificar o número de horas em que a MÁQUINA


pode operar em cada dia do ano..
Para informar ou atualizar o calendário rapidamente, determinar as HORAS e
DATA INICIO, SALVAR BANCO DADOS, e selecionar CALENDÁRIO. No
calendário, escolher RESETAR para voltar o calendário às HORAS default,
cinco ou seis dias por semana. Para estabelecer a semana default (por ex.,
Segunda-Sexta-feira), ver Função Customização do sistema SWS:
Parâmetros globais de programação. Editar feriados, dias de férias, etc
manualmente. Posteriormente, escolher CÓPIA TOTAL ou CÓPIA SUAVE
para copiar o calendário em outras máquinas que forem selecionadas.
114

Operação Efeito
calendário
RESETAR Voltar o calendário para HORAS default, cinco dias por
semana
CÓPIA TOTAL Copiar DATA INICIO e CALENDÁRIO para outras
máquinas selecionadas
CÓPIA SUAVE O mesmo que CÓPIA TOTAL, com uma exceção: para
todos os dias nos quais o CALENDÁRIO original é igual às
HORAS default originais, o CALENDÁRIO destino é
estabelecido de acordo com as HORAS destino default.
Exemplo Da máquina original (de onde se está copiando),
HORAS = 8 e os primeiros sete dias do CALENDÁRIO são
8 8 4 10 8 0 0.
Para a máquina alvo (para a qual se está copiando),
HORAS são estabelecidas em 16.
Depois da operação de CÓPIA TOTAL, os primeiros sete
dias do calendário da máquina destino ficaram sendo 16 16
4 10 16 0 0

*EM ANDAMENTO Abre uma caixa de diálogo secundária, onde pode-se


especificar compromissos da MÁQUINA para atender
pedidos que já foram iniciados, para os quais são
necessários demandar tempo.
Especificar o PEDIDO em andamento, o ITEM que está sendo produzido, o
NºOPER (operação) do roteiro do item, o total de peças encomendadas
(QTDE ORDEM), e as HORAS RESTANTES necessárias para completar a
operação. O PEDIDO deve ser definido no folder PEDIDOS ou OP; se a
preferência for pelo último, incluir o caracter do PREFIXO DE OP (ver
Procedimentos de entrada de dados).
2. Número de máquinas da fábrica
QTDE MÁQUINAS Número máximo de máquinas deste tipo na fábrica,
válido durante toda a vigência do período do
CALENDÁRIO.
ALTERAÇÃO QTDE Abre uma caixa de diálogo secundária, onde é
possível definir mudanças no número das
máquinas. Por exemplo, pode-se especificar
alterações em função de redução de tempo
planejado ou a compra de novas máquinas.
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 115

Para utilizar a caixa de diálogo ALTERAÇÃO QTDE, selecionar a primeira


data em que uma máquina se torna disponível ou uma máquina antiga é
desativada. Digitar o número de máquinas naquela data e clicar em INSERIR
para modificar todas as datas subseqüentes (até o final do período do
calendário). Para restabelecer o número original de máquinas , selecionar a
data da mudança e clicar ELIMINAR. Proceder com datas posteriores no
calendário, inserindo e deletando conforme necessário.
Excluindo estes dois campos, todos os demais campos na caixa de diálogo
MÁQUINA REAL referem-se a propriedades e disponibilidade de uma única
máquina.
3. Tipo de máquina
TIPO O tipo ou organização da MÁQUINA. Se a
MÁQUINA processa componentes individuais,
selecionar PEÇA. Se a máquina processa um lote
de componentes simultaneamente (por ex., um
forno), escolher LOTE. Se a máquina é uma linha
de montagem, selecionar LINHA.
116

Peças
produzidas

Parte
Batch

Linha

Tempo

A principal diferença entre PEÇA, LOTE e LINHA é o modo como o número


de peças produzidas varia com o tempo. Para uma máquina com
especificação do tipo PEÇA, a taxa de produção é uniforme e o número de
peças prontas é uma função linear de tempo. Para uma máquina LOTE, o
número aumenta em passos à medida que cada lote fica pronto.
Uma máquina LINHA é similar à PEÇA, exceto que a linha de montagem
inteira precisa processar cada peça. As taxas de produção de todas as
estações na linha estão coordenadas, e existe um atraso antes da primeira
peça sair no final da linha. Deve-se especificar o número de estações da linha
usando os campos LB e PEÇAS no folder ROTEIRO.
LOTE Abre uma caixa de diálogo secundária, onde será
possível especificar o número de peças
processadas simultaneamente por uma máquina
caracterizada com o tipo LOTE.
Se existir mais de uma máquina na fábrica (QTDE MÁQUINAS > 1), pode-se
especificar um tamanho de lote diferente para cada máquina numa linha
separadamente. Se for utilizado ALTERAÇÃO QTDE para informar a inclusão
de novas máquinas durante o ano, as novas máquinas serão aquelas no final
da lista LOTE.
Se o tamanho do lote varia para componentes diferentes que são
processados pela máquina (por exemplo componentes grandes e pequenos
num forno), especificar um tamanho nominal de lote aqui e determinar as
variações nos campos LB e PEÇAS no folder ROTEIRO.
4. Pulmão
O campo seguinte ajuda a proteger a empresa contra variações estatísticas
inevitáveis das operações de produção como quebras e atrasos (ver Função
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 117

Conceitos de banco de dados e programação: Teoria de estabelecimento de


parâmetros de banco de dados).
*DIAS PULMÃO É o inventário de componentes e materiais para
estocar antes da operação MÁQUINA. Informar o
número de dias de estoque—por ex., informar 2
para especificar uma fila de trabalho para 2 dias
aguardando para ser processada pela máquina.
Não use DIAS PULMÃO para formar estoque para pedidos futuros de clientes,
por exemplo quantidades que se espera vender durante o próximo mês. Para
este propósito, existem os campos ESTOQUE SEGUR e MANTER
ESTOQUE no folder BOM.
Uma alternativa para gerenciar variações estatísticas é especificar a incerteza
da taxa de produção:
VARIAÇÃO Aplica uma variação estatística aos valores de
ESTATÍSTICA TEMPO de produção que foram especificadas nos
registros ROTEIRO para a máquina. Especificar um
padrão percentual de variação de TEMPO.
Este método está sujeito a várias dificuldades práticas e é recomendado
somente para usuários avançados do SWS (ver Função Geração do
programa: Parâmetros especiais).
5.Restrições
POLITICA As restrições e prioridades que se deseja enfatizar
PROGRAMAÇÃO na programação da MÁQUINA.
É permitido selecionar as seguintes opções de POLITICA PROGRAMAÇÃO.
Para informações detalhadas, ver Função).
Política Significado
programação
LIVRE A MÁQUINA tem excesso de capacidade—não é tambor
LIVRE SUAVIZADO O mesmo que LIVRE, mas o programa da MÁQUINA está
otimizado para uma operação mais suave, fluente.
TAMBOR DATA DE A MÁQUINA é um tambor e se deseja otimizar a
ENTREGA operação para cumprir as DATAS ENTREGA dos
pedidos.
TAMBOR A MÁQUINA é um tambor e se deseja otimizar a
PRIORIDADES operação para a PRIORIDADE do pedido.
EFICIÊNCIA A MÁQUINA é um tambor e se deseja otimizar a
TAMBOR operação para eficiência(fases de longa produção).
HÍBRIDO TAMBOR A MÁQUINA é um tambor; data de entrega, prioridade, e
eficiência têm aproximadamente a mesma importância.
118

*CLASSE SETUP Abre uma caixa de diálogo secundária, onde pode-


se definir o tempo de setup e a compatibilidade
entre cada par de classes que foram definidas no
campo CLASSE SETUP no folder ROTEIRO.
A caixa de diálogo apresenta uma matriz quadrada, com os nomes das
classes como títulos de colunas e linhas. Selecionar INCLUIR para adicionar
linhas e colunas, ou ELIMINAR para apagar uma informação. Digitar os
nomes das classes na primeira linha. Os nomes são automaticamente
mostrados na primeira coluna também, criando uma tabela. Para cada par de
classes:
• Se a máquina for TIPO = PEÇA ou LINHA, informar o tempo de setup
como inteiro de 0-15. Cada nº inteiro representa uma fração 1/15 do
tempo de setup máximo para cada operação definida no folder roteiro. Por
exemplo, informar 4 se o tempo de setup entre duas classes for 4/15 do
tempo máximo.
• Se a máquina for TIPO = LOTE, escolher SETUP ou COMPATIBILIDADE.
Em SETUP, informar o tempo de setup com número inteiro de 0-7. Cada
inteiro representa uma fração 1/7 do tempo de setup máximo definido no
folder roteiro. Em COMPATIBILIDADE, informar 1 se for permitido
misturar as duas classes num só lote, ou 0 se não for permitido (por
exemplo, dois produtos químicos incompatíveis no mesmo forno).
Os tempos de setup não são necessariamente simétricos, ou seja, o tempo de
setup para a classe A depois de processar classe B pode ser diferente do
tempo de setup para a classe B depois da classe A. Opcionalmente, pode-se
forçar os tempos à serem simétricos selecionando a opção TEMPOS SETUP
SIMÉTRICOS no comando PARÂMETROS GLOBAIS (ver Função
Customização do sistema SWS: Parâmetros de sistema).
CAPÍTULO 5 Criação do Banco de Dados 119

*LIMITE ESPAÇO O número máximo de peças terminadas que podem


ser estocadas após a operação da MÁQUINA.
Informar o número de peças estocáveis, ou 0 para
ilimitado.
O campo LIMITE ESPAÇO é usado somente para casos extremos de
limitação de espaço para estoque. Este campo não é recomendado para uso
em programações rotineiras. Os outros parâmetros e capacidades do SWS
proporcionam muito mais eficiência no controle de estoque1
6. Campos de informações
+CENTRO TRAB Centro de trabalho da fábrica ao qual a MÁQUINA
pertence (até 10 caracteres).
+DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo a MÁQUINA (39).
+CUSTO DIRETO Custo por hora para operar a MÁQUINA (custo de
trabalho direto).
+CUSTO HORAS Custo por hora extra de uso da MÁQUINA (tempo
EXTRAS além das horas normalmente programadas).
+OPERADORES Número de operadores exigidos para operar a
MÁQUINA.
120

Máquinas lógicas
Utilizar a caixa de diálogo MÁQUINA LÓGICA para definir combinações de
máquinas reais com operadores ou ferramentas ou para substituir
equipamento.
MÁQUINA Digitar o nome da máquina lógica ou escolher da
lista de máquinas existentes (até 10 caracteres
incluindo espaços).
MÁQUINA REAL O nome da máquina real na combinação máquina
lógica, por ex., torno. O nome também deve ser
definido no registro MÁQUINA REAL (ver Função
Máquinas reais) (10).
OPERADOR SETUP O nome ou título do técnico da máquina, por ex.,
mecânico ou João Almeida. O nome deve ser
definido no registro MÁQUINA REAL (10).
*OPERADOR O nome ou título do operador da máquina, por ex.,
Mário da Rosa, ou uma ferramenta necessária para
operar a máquina neste campo, por ex., tacômetro.
O nome deve ser definido na próprio registro
MÁQUINA REAL ou MÁQUINA LÓGICA (10).
*SUBSTITUTO O nome de outra máquina real ou lógica que pode
substituir a MÁQUINA se esta não estiver
disponível. O nome deve ser definido na próprio
registro MÁQUINA REAL ou MÁQUINA LÓGICA
(10).
A POLITICA PROGRAMAÇÃO do SUBSTITUTO deve ser a mesma que a da
máquina—ambas devem ser TAMBORES ou LIVRE. Pode-se fazer o
intercâmbio de vários subtipos, por exemplo TAMBOR DATA DE ENTREGA
pode substituir TAMBOR PRIORIDADE(ver Função Máquinas reais).
PROPORÇÃO A proporção das taxas de produção para a máquina
PRODUÇÃO e sua substituta. Por exemplo, uma proporção de 2
significa que a máquina original é duas vezes mais
rápida que a substituta.
DESCRIÇÃO Comentário ou texto descrevendo a máquina (39).
CUSTO DIRETO Custo por hora para operar a combinação da
máquina lógica (custo de trabalho direto).
121

CAPÍTULO 6

Geração do Programa

Descrição Após introduzidos os dados da fábrica no banco de dados do SWS, o usuário


está pronto para gerar um programa de produção. Para tanto, são usados os
comandos do menu GERAR:
PARÂMETROS Fixar as datas e tipos de pedidos a programar, bem
como os critérios de prioridades e preferências com
base nos quais o SWS otimiza o programa. Pode-se
especificar, por exemplo, a importância atribuída ao
cumprimento das datas de entrega ou à eficiência da
fábrica.
VALIDAR Checa a consistência do banco de dados.
PROGRAMAR Gera e otimiza o programa.
FORMATAR Prepara os arquivos do banco de dados para
visualização e análise.
Uma vez que tenha conhecido o SWS e fixado suas preferências, o usuário
pode automatizar estas operações num simples comando:
AUTOMÁTICO VALIDAR, PROGRAMAR e FORMATAR o banco de
dados numa só etapa.
Durante a etapa VALIDAR, o SWS pode detectar erros ou inconsistências no
banco de dados. Se o usuário for notificado da existência de um erro, pode-se
visualizar uma descrição detalhada que ajuda a corrigi-lo:
MENSAGENS Ler quaisquer mensagens ou avisos que o SWS tenha
gerado durante a programação.
122

Tempo de cálculo para programação


A programação das operações de uma grande fábrica pode requerer milhares
de decisões, simulações e otimizações. Dependendo da complexidade dos
dados e da velocidade do computador, as etapas de VALIDAR,
PROGRAMAR e FORMATAR podem levar de alguns segundos até uma hora
de tempo de cálculo. Depois de ter rodado o SWS algumas vezes, o usuário
deverá saber quanto tempo toma a programação da fábrica.
Durante os cálculos, o SWS mostra o progresso continuamente na tela. É
possível interromper o processamento, se necessário, e recomeçá-lo mais
tarde.

Trabalhando com outros aplicativos Windows durante a


programação
Pode-se trabalhar em outro programa, tal como um processador de texto ou
planilha, enquanto o SWS está calculando o programa. Os comandos de
programação contêm um ajuste deslizante que ajuda a fazer isto:
LENTO/RÁPIDO A fração dos recursos do computador que o SWS
utiliza para programar.
Para gerar um programa o mais rápido possível, ajustar em velocidade rápida,
que permite ao SWS monopolizar o computador. Se desejar trabalhar com
outros aplicativos simultaneamente, fixar em velocidade LENTA, que libera
recursos do computador. Pode-se então trabalhar com outros aplicativos
Windows ou DOS operando no Windows, enquanto o SWS continua rodando
em segundo plano.
Para ajustar a velocidade, arraste o indicador do comando deslizante. O
ajuste afeta somente o tempo de computação, não a qualidade do programa.
Os resultados finais serão exatamente os mesmos, quer se escolha
velocidade RÁPIDO ou LENTO.

Lento

Rápido
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 123

Exemplo É apresentado abaixo um exemplo real de programação (somente o nome da


empresa foi omitido).
• Uma empresa com 140 empregados de produção mantém um banco de
dados MRP II de vários milhares de produtos, peças e pedidos. A
empresa entra com novas informações no banco de dados diariamente.
Duas vezes por semana, as informações relevantes do banco de dados são
transferidas para o SWS (ver capítulo Interface com banco de dados externo)
e o SWS é rodado para atualizar o programa de produção.
• Para fins de planejamento, a fase de programação cobre pedidos e
produção não só para a próxima semana, mas também para 1 a 3 meses
seguintes.
• A geração do programa, incluindo as etapas de VALIDAR, PROGRAMAR
e FORMATAR, requer cerca de 15 minutos num computador Pentium.

Função Parâmetros
Descrição Ver tela a seguir.
124

A caixa de diálogo parâmetros está organizada em vários folders para


diferentes opções e preferências.
Folder parâmetros Descrição Quando usar
PEDIDOS Datas e tipos de pedidos Toda vez que for gerado um
PROGRAMAÇÃO que se quer programar programa
RESTRIÇÃO Estratégias de produção, Quando se fixar uma área
PERMISSÃO restrições, etc. para banco de dados pela
primeira vez, ou se quiser
LOTE experimentar diversas
PRIORIDADE estratégias de produção,
ESPECIAL políticas, prioridades, etc.
AUTOMÁTICO

Como os parâmetros são armazenados


Os PARÂMETROS fixados no menu GERAR são armazenados na área do
banco de dados. Pode-se customizar os parâmetros de cada área do banco
de dados, independentemente (ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Áreas do banco de dados). Quando se copia uma área de
banco de dados, os PARÂMETROS são copiados também. Ao se criar uma
nova área, os PARÂMETROS são retornados a seus valores default.
Podem ser fixados defaults de programação adicionais e parâmetros usando
o comando PARÂMETROS GLOBAIS no menu SISTEMA. Os parâmetros do
SISTEMA aplicam-se a todo o sistema SWS. Não se pode fixar valores
diferentes dos parâmetros do sistema para uma área específica (ver Função
Customização do sistema SWS: Parâmetros do sistema).

Parâmetros de pedidos
Usar o folder PEDIDOS da caixa de diálogo PARÂMETROS para especificar
os pedidos que se quer incluir na cálculo da programação.
1. Datas de entrega dos pedidos
DA DATA ENTREGA A DATA ENTREGA mais próxima a incluir no
programa.
PARA DATA ENTREGA A última DATA ENTREGA a incluir no programa.
Suponhamos, por exemplo, que se esteja gerando um programa para o mês
de setembro. Pode-se necessitar incluir pedidos com datas de entrega que
vão de 01/08 (no caso da produção estar atrasada) até 30/11 (caso seja
preciso iniciar a produção agora para cumprir a data de entrega).
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 125

O usuário pode especificar como o SWS deve interpretar a DATA ENTREGA


dos pedidos: como uma data-alvo firme, ou como uma estimativa flexível,
sujeita à demanda do mercado e a restrições de recursos.
PERMITE Permite ao SWS modificar a DATA ENTREGA das
ALTERAÇÃO DATA ordens de produção para atender à demanda atual do
ENTREGA DAS OP mercado (ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Programando ordens de produção).
TEMPO O número de dias antes da DATA ENTREGA em que se
PRODUÇÃO quer terminar a produção de pedidos de venda (por
ANTECIPADA default, 0). Usar esta opção, por exemplo, para deixar um
pulmão para atrasos de embarque.
PROIBIR Sendo selecionada esta opção, o SWS programa todos
PRODUÇÃO os pedidos pontualmente—nem antes nem depois da
ANTECIPADA DATA ENTREGA do pedido menos os dias de TEMPO
PRODUÇÃO ANTECIPADA. Se esta opção não é
selecionada, o SWS programa a entrega de pedidos o
mais cedo possível, mesmo se for antes da data-alvo.
2. Tipos de pedidos
Especificar os tipos de pedidos que se quer incluir: pedidos de MERCADO,
pedidos de PREVISÃO, ordens de PRODUÇÃO, pedidos CONGELADO. O
tipo de PRODUÇÃO inclui pedidos com SITUAÇÃO = OP definidos no folder
PEDIDOS da caixa de diálogo DADOS e todos os pedidos definidos no folder
OP (ver Função Conceitos de banco de dados e programação: Tipos de
pedidos).
Para cada tipo de pedido, selecionar as opções nas seguintes colunas:
VALIDAR Inclui os pedidos na etapa VALIDAR do banco de
dados.
PROGRAMA Inclui os pedidos na etapa PROGRAMA. (Só se pode
selecionar PROGRAMA selecionando também
VALIDAR).
É recomendado selecionar MERCADO e ORDENS PRODUÇÃO em ambas
as colunas VALIDAR e PROGRAMA. Isto habilita o SWS a recomendar novas
ordens de produção, por exemplo, se as ordens de produção existentes são
insuficientes para cobrir necessidades de pedidos de venda.
As opções PREVISÃO e CONGELADO estão incluídas primariamente para
fins de simulação, como, por exemplo, para testar a capacidade de produzir
pedidos CONGELADOS se estes forem repentinamente reativados. É
recomendado não selecionar PREVISÃO e CONGELADO para o programa de
produção real.
126

Além disso, especificar se o SWS deve manter estoque de segurança mesmo


na ausência de pedidos (ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Pulmões versus estoque de segurança).
MANTER ESTOQUE SEGURANÇA Se estiver selecionado, o SWS
programa produção para construir o ESTOQUE DE SEGURANÇA
especificado pelo usuário nos registros de BOM.

Parâmetros de programa
Usar o folder PROGRAMA para fixar o período durante o qual se quer
programar produção.
PRIMEIRO DIA O dia inicial do programa de produção (normalmente a
data atual, a menos que se esteja simulando uma
previsão).
ÚLTIMO DIA O último dia do programa de produção.
Para fins de planejamento, é recomendado que se fixe o ÚLTIMO DIA
substancialmente mais tarde do que a data real de término do programa. Por
exemplo, se for gerado um programa atualizado uma vez por semana, ainda
assim deve-se fixar o ÚLTIMO DIA várias semanas após o PRIMEIRO DIA.
Isto cria uma sobreposição entre atualizações de programas, que ajuda o
usuário a monitorar o progresso e planejar com antecedência.

Parâmetros de restrição
Usar o folder restrição para definir os tipos de restrições que se quiser
considerar na programação.
LIMITE Os valores de NÍVEL RESTRIÇÃO da matéria-prima (A a
RESTRIÇÃO G) que se considerar significativos para a programação.
MATÉRIA PRIMA Escolher SEM RESTRIÇÃO se a matéria-prima não
restringe significativamente a produção. Ver Função
Criação de banco de dados: folder MP (matéria-prima).
RECURSOS Sendo selecionada esta opção, máquinas reais com
POLÍTICA PROGRAMAÇÃO fixada em qualquer uma das
opções TAMBOR são consideradas restrições
(recomendada para programação de produção real). Se
esta opção não é selecionada, as máquinas tambor são
programadas como se tivesse sido especificada uma
política de programa LIVRE SUAVIZADA (recomendada
quando se está tentando identificar operações tambor).
Ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Identificando tambores (gargalos).
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 127

LIMITAÇÃO Selecionar esta opção quando se quiser que o SWS


ESPAÇO imponha a LIMITAÇÃO ESPAÇO especificada para
máquinas reais (não recomendado). Ver Função Criação
do banco de dados: Máquinas reais.

Parâmetros de permissão
No folder PERMISSÃO, definir quanto tempo antes da DATA DE ENTREGA o
SWS pode iniciar a produção de um pedido (ver Função Conceitos de banco
de dados e programação: Permissão de pedidos).
PROIBIR Ativa o recurso de permissão. Se esta opção não é
PRODUÇÃO selecionada, o SWS pode iniciar a produção em qualquer
ANTES DATA data, não importa quanto tempo antes da DATA
PERMISSÃO ENTREGA
FATOR LEAD TIME O fator (0-255) pelo qual o SWS multiplica o lead time
nominal de um pedido para calcular a data de permissão
(valores recomendados 7-12).
PERMISSÃO Não continua trabalho que já estava em processo antes
DEMORA PARA da data de permissão (não recomendado). Se esta opção
WIP não é selecionada, o SWS evita liberação de matéria-
prima para o chão de fábrica antes da data de permissão,
mas permite que prossiga o estoque em processo.
(recomendado).

Parâmetros de lotes
O usuário pode definir vários parâmetros que determinam tamanhos de lotes
de transferência e quantidades de ordens de produção.
1. Tamanhos de lotes
LOTE POR LOTE Programa todos os tamanhos de ordens de produção
LOTE POR LOTE (em quantidades completas de
pedidos de venda). Se selecionado, este parâmetro
prevalece sobre os parâmetros da POLÍTICA definidos
para itens individuais no registro de BOM. Ver Função
Conceitos de banco de dados e programação:
Quantidades de pedidos.
TRANSFERÊNCIA Sincroniza os tamanhos de lotes de transferência de
SINCRÕNICA todos os itens da lista de materiais. Ver Função
Conceitos de banco de dados e programação: Lote de
processo e lote de transferência (tamanho de lote).
128

TRANSFERIR Sendo especificada esta opção, o SWS divide grandes


LOTES ÀS ... lotes de processo nas máquinas especificadas em lotes
HORAS PARA A de transferência menores. Informar o número máximo
MÁQUINA ... de horas entre lotes de transferência e o nome da
máquina real. Para especificar mais que uma máquina,
usar ? como curinga, como, por ex., m????????? para
todas as máquinas cujos nomes começam com m.
2. Uso do Controle Lote
Os seguintes parâmetros determinam o uso de CONTROLE LOTE no SWS .
USO CONTROLE LOTE Não Controle Lote não está Ativado
Controle Lote Controle Lote está Ativado
3. Falta de peças e materiais
Os seguintes parâmetros determinam o que faz o SWS quando há falta de
peças e matérias-primas necessárias para produzir um pedido completo. Os
valores dos parâmetros são percentuais do estoque livre (não alocado)
requerido para o pedido.
ESTOQUE PARA O percentual do estoque de peças e materiais com o
INICIAR ORDEM qual se quer iniciar a produção.
Exemplo Que sejam necessárias 100 unidades de uma peça para produzir
um pedido e que há 20 peças no estoque. Se se especificar ESTOQUE PARA
INICIAR A ORDEM = 10%, o SWS pode fracionar o pedido e iniciar a
produção. Se especificarmos 30%, o SWS espera até que pelo menos mais
10 peças estejam disponíveis.
RESSUPRIR FALTAS O percentual de falta de peças para a qual se
programa produção para ressuprimento do estoque
Suponhamos que se necessite de 100 unidades de uma peça e que haja 95
peças no estoque. Se especificarmos RESSUPRIR FALTAS = 10%, o SWS
programa produção usando as 95 peças e não considera a falta. se
especificar 3%, o SWS programa a produção da peça para ressuprir a falta de
estoque.
4. Produção conjunta ou seqüencial
A seguinte opção determina como o SWS programa produção de pedidos
múltiplos em várias máquinas idênticas.
Vamos supor, por exemplo, que haja cinco tornos. É preciso programar cinco
pedidos com datas de entregas similares, todos exigindo o uso de tornos. Há
duas opções:
• Conjunta - programa cada pedido em um torno e produz todos os pedidos
simultaneamente.
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 129

• Seqüencial - programa todos os cinco tornos para trabalharem juntos em


um pedido de cada vez.
Estas opções só se aplicam a máquinas não-tambor - aquelas para as quais a
POLÍTICA de PROGRAMAÇÃO é fixada em LIVRE ou LIVRE SUAVIZADA.
Para máquinas tambor, o SWS otimiza o programa a fim de obter eficiência
global.
PROGRAMAÇÃO Se selecionada, o SWS tenta programar pedidos
SEQÜÊNCIAL seqüencialmente em máquinas não-tambor para as
quais a QUANTIDADE DE MÁQUINAS > 1. Se não
selecionada, o SWS programa pedidos
conjuntamente.

Parâmetros de prioridades
No folder PRIORIDADES, pode-se especificar a ênfase a ser dada pelo SWS
a vários fatores na otimização de programas (ver Função Conceitos de banco
de dados e programação: Prioridades na programação)
DATA ENTREGA A importância relativa que se atribui ao
cumprimento de DATA ENTREGA de
pedidos, possivelmente às custas da
eficiência global da fábrica. Especificar
um valor de 1 a 250.
PEDIDOS A importância relativa que se dá ao valor
explícito de PRIORIDADE atribuído a
cada pedido. Especificar um valor de 1 a
250.
EFICIÊNCIA A importância relativa que se atribui à
eficiência global da fábrica. Especificar
um valor de 1 a 250
PEDIDOS CONFIRMADOS A importância relativa atribuída a
PEDIDOS NÃO CONFIRMADOS pedidos com SITUAÇÃO DE PEDIDO
PREVISÃO CONFIRMADO, PEDIDO NÃO
CONGELADA CONFIRMADO,PREVISÃO, ou
ESTOQUE SEGURANÇA CONGELADO, e à manutenção de
ESTOQUE DE SEGURANÇA.
Especificar valores de 1 a 250.
130

HORIZONTE PROGRAMAÇÃO O tempo no futuro em que o SWS testa


as conseqüências das decisões tomadas
na programação . Especificar o valor
como um percentual do tempo de
processamento de cada operação, de 0
(default) a 100. Valores mais altos
podem resultar num programa altamente
otimizado, porém aumentam o tempo de
cálculo na etapa PROGRAMA.
Usando a Estação de Trabalho de Vendas SWS, pode-se definir prioridades
automáticas que se deseje atribuir a certos pedidos. É possível, por exemplo,
dar prioridade a clientes ou mercados específicos, ou a pedidos com itens de
alto preço. Se for este o caso, especificar as seguintes opções para ativar as
prioridades automáticas:
ARQUIVO O nome de um arquivo de prioridades que se cria
PRIORIDADES usando a Estação de Trabalho de Vendas SWS.
Escolher ARQUIVO para selecionar um arquivo de
qualquer disco ou diretório.
USAR ARQUIVO Instrui o SWS a aplicar automaticamente aos
PRIORIDADES pedidos as prioridades definidas no arquivo.

Parâmetros especiais
Os seguintes parâmetros possibilitam ao usuário especificar métodos
especiais de cálculo de programas.
VARIAÇÃO Aplica uma variação estatística (distribuição normal)
ESTATÍSTICA aos valores de TEMPO de produção especificados
no registro ROTEIRO (ver Função Criação do
banco de dados :Folder ROTEIRO). Especificar o
desvio padrão percentual de TEMPO.
Apesar da elegância teórica, o método de VARIAÇÃO ESTATÍSTICA está
sujeito a vários problemas práticos:
• A distribuição estatística de taxas raramente é conhecida com precisão
suficiente.
• Normalmente não é razoável especificar um desvio padrão único que se
aplique a todas as operações da fábrica.
• A distribuição das taxas de produção freqüentemente não é normal, mas
altamente assimétrica devido a taxas lentas causadas por eventos tais
como quebra de máquinas.
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 131

Por estas razões, o método de VARIAÇÃO ESTATÍSTICA é recomendado


somente para usuários experientes do SWS. Em seu lugar, é preferível definir
estoques pulmões como proteção contra variações estatísticas de taxas de
produção (ver Função Conceitos de banco de dados e programação: Teoria
de estabelecimento de parâmetros no banco de dados).
Pode-se também especificar uma variação estatística para uma máquina
individual (ver Função Criação do banco de dados: Máquinas reais).
Os parâmetros seguintes são destinados a uso nas Estações de Trabalho de
Vendas e Executiva do SWS.
FATÔRES CUSTOS Calcula fatores de despesas operacionais
SEMANAIS semanais quando se gera o programa.
CUSTEIO MATÉRIA-PRIMA Calcula custos de matéria-prima quando se
gera o programa.
Usar os seguintes parâmetros para assegurar que todas as operações da
fábrica tenham pulmões adequados (ver Função Conceitos de banco de
dados e programação: Localização e tamanho de pulmões).
MÍNIMO DIAS PULMÃO Um estoque pulmão mínimo que se quer
manter diante de todas as operações da
fábrica. Especificar o número de dias de
estoque.
Este é um valor mínimo, que prevalece sobre quaisquer valores de DIAS
PULMÃO que se define na caixa de diálogo MÁQUINA REAL. O usuário tem
liberdade para definir valores maiores de DIAS PULMÃO para máquinas
individuais, os quais não são anulados pelo parâmetro MÍNIMO DIAS
PULMÃO .
DIAS CRESCIMENTO O número de dias com os quais SWS tenta
PULMÃO construir filas pulmão especificadas.
Ao se especificar DIAS CRESCIMENTO PULMÃO = 0, o SWS tenta construir
a fila pulmão de cada máquina imediatamente no início do período de
programação. Se isto resultar num surto inicial de produção não desejado,
experimentar reduzi-lo aumentando o parâmetro DIAS CRESCIMENTO
PULMÃO.

Parâmetros automáticos
Usar o folder AUTOMÁTICO para fixar opções para o comando de
programação automático (ver Função Automatização do procedimento de
programação). As opções são idênticas àquelas dos comandos VALIDAR,
PROGRAMAR E FORMATAR.
132

VALIDAÇÃO RÁPIDA Simplifica e agiliza a visualização do


progresso durante a etapa VALIDAR do
AUTOMÁTICO.

PROGRAMA RÁPIDO Simplifica e agiliza a visualização do


progresso durante a etapa PROGRAMAR do
AUTOMÁTICO

Selecionar os resultados de programação que se quer obter do SWS:


PADRÕES P/ FORMATAÇÃO Tipos de informações formatadas pelo
BD comando FORMATAÇÃO BANCO DADOS
PADRÕES PLANILHA Tipos de informações formatadas pelo
ELETRÔNICA comando PLANILHA ELETRÕNICA, para
visualização ou análise usando Quattro Pro.
Quando desejar o comando AUTOMÁTICO para formatar os resultados como
uma planilha, selecionar também a seguinte opção:
CRIAR PLANILHA Formata os resultados como uma planilha
ELETRÔNICA Quattro Pro.
Para maiores informações sobre as opções FORMATAÇÃO BANCO DADOS
e PLANILHA ELETRÔNICA, ver Função Formatação dos resultados da
programação

Função Validação do Banco de Dados


Descrição Depois de ter editado ou atualizado o banco de dados SWS, deve-se
VALIDAR o banco de dados. A etapa VALIDAR constrói um modelo
matemático da fábrica no computador e checa os erros, inconsistências ou
dados faltantes.
Importante É preciso VALIDAR o banco de dados antes que se possa
PROGRAMAR.
Na caixa de diálogo, clicar INICIAR para começar a validação.
Um erro detectado na etapa VALIDAR significa que o banco de dados ou os
parâmetros de programação estão incompletos ou inconsistentes. Não é
possível gerar um programa até que se corrija o erro.
Se o SWS detecta algum erro, o usuário é notificado e a validação pára. Usar
o comando MENSAGENS para ler a descrição do erro (ver Função
Visualização de mensagens de erros). Após corrigido o banco de dados, rodar
VALIDAR novamente.
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 133

A seguir, algumas das causas mais comuns de erros e sugestões de como


corrigi-las:
Erro Exemplo Ver
Falta definir O usuário entrou com um PEDIDO Criação do banco
informações de mesa1, mas mesa1 não está de dados:
necessárias no definida num registro de BOM Procedimentos de
banco de dados Um ROTEIRO inclui a operação entrada de dados
serrar, mas serrar não está definido
num registro de MÁQUINA REAL
Ortografia Um item está escrito como mesa1 Criação do banco
incorreta ou num registro de PEDIDO, mas como de dados:
inconsistente mesa 1 (com espaço) ou Mesa1 Procedimentos de
(com M maiúsculo) num registro de entrada de dados
BOM
Não há pedidos O usuário esqueceu de selecionar as Parâmetros de
selecionados para datas ou tipos de pedidos que quer pedidos
programação programar no comando
PARÂMETROS, ou não existem
pedidos no banco de dados com as
datas e tipos especificados
Não há datas O usuário esqueceu de selecionar Parâmetros de
selecionadas para um período de programação no programação
programação comando PARÂMETROS

O SWS reporta o erro com a maior precisão possível, mas deve-se usar o
bom senso para identificar a causa do problema. Por exemplo: o SWS pode
reportar máquina não existe. Se procurar nas registros ROTEIRO e MÁQUINA
REAL no banco de dados, poderá ser visto que o problema na verdade é o
nome da máquina mal escrito ou inconsistente. Para maiores explicações
sobre mensagens de erros, ver Apêndice, Mensagens de erros.
Se for um usuário novo do SWS e estiver criando uma nova área de banco de
dados, deve ter paciência com o processo de depuração. Dará um pouco de
trabalho definir todos os nomes dos itens, peças, matérias-primas, nomes de
máquinas, etc. Se houver problemas, reler o capítulo Criação do banco de
dados, especialmente a seção Procedimentos de Entrada de Dados. À
medida que se acumular experiência no uso do SWS, estes problemas
desaparecerão.
Obviamente, existem alguns erros que VALIDAR é incapaz de detectar. Ver
Solução de problemas se os resultados de programação parecem
insatisfatórios ou incorretos.
134

Função Programação
Descrição Depois de checar o banco de dados usando o comando VALIDAR, o próximo
passo é gerar um programa. Esta é, de longe, a mais complexa tarefa
efetuada pelo SWS—e a mais fácil para o usuário.
Basta simplesmente escolher PROGRAMAR do menu e clicar INICIAR. O
SWS simula a operação da fábrica, gera e otimiza o programa, e armazena os
resultados na área do banco de dados.
É possível dar uma PAUSA temporária na computação do programa. Clicar
CONT para continuar ou PARAR para cessar a programação completamente.

Visualização dinâmica do progresso


Durante a programação, o SWS reporta seu progresso numa série de telas
gráficas. Pode-se trocar as telas escolhendo os seguintes folders:
INICIAR Valores de parâmetros de programação e opções
usados para inicializar o cálculo.
GRÁFICOS Uma visualização contínua de vendas, despesas,
estoque e fluxo de caixa durante o período de
programação.
Importante Enquanto o programa estiver sendo calculado, selecionar
RÁPIDO para desligar a visualização dos GRÁFICOS e acelerar a
computação.
VISTAS Informações da programação sobre um
determinado pedido de venda, ordem de produção,
item, matéria-prima, ou máquina.
As visualização são apenas informativas e não controlam a otimização do
programa. Por exemplo: a tela GRÁFICOS mostra implicações financeiras do
programa. O SWS otimiza o programa para objetivos como cumprir datas de
entrega e melhorar o rendimento da fábrica. O resultado geralmente é
otimização do desempenho financeiro. Entretanto, o SWS na verdade não usa
as inf ormações financeiras para calcular o programa. A vista fará sentido
somente se o usuário tiver entrado com os dados financeiros opcionais no
banco de dados (ver Função Conceitos de banco de dados e programação:
Informações descritivas, financeiras e de marketing).

Função Formatação dos Resultados da Programação


Descrição Quando se roda o comando PROGRAMAR, os resultados são armazenados
no subdiretório da área do banco de dados num formato interno do SWS. É
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 135

preciso FORMATAR os resultados antes de se poder analisá-los ou visualizá-


los ou antes de preparar relatórios.
Escolher o subcomando FORMATAR adequado para o software utilizado para
relatórios e análises. Para fixar as opções de arquivo do tipo ODBC, ver
Função Criação do banco de dados: Seleção da área de banco de dados.
Software usado para Subcomando FORMATAR Tipo de arquivo
relatórios
SWS (ver capítulo FORMATAÇÃO BANCO MBD (default)
Utilização de relatórios) DADOS Opcionalmente,
qualquer tipo
compatível com
ODBC
Microsoft Access FORMATAÇÃO BANCO MDB
DADOS
Qualquer software FORMATAÇÃO BANCO Qualquer tipo
compatível com ODBC DADOS compatível com
ODBC
Quattro Pro PLANILHA ELETRÔNICA WQ

Caso o usuário pretenda exportar os resultados para um MRP II ou outro


sistema MIS externo, mas não tencione reportar ou analisar os dados usando
o SWS ou qualquer outro software, pode omitir a etapa FORMATAR. O
comando EXPORTAR opera diretamente sobre o formato interno SWS (ver
capítulo Interface com banco de dados externo).

Formatando relatórios ou exportação de banco de dados SWS


Importante Deve-se rodar o comando FORMATAÇÃO BANCO DADOS
antes de poder gerar relatórios SWS (ver capítulo Utilização de relatórios).
Usar o comando FORMATAÇÃO BANCO DADOS para preparar os
resultados de programação para análises e relatórios .
Também se pode usar este comando para exportar o banco de dados SWS
para qualquer software compatível com ODBC, como, por exemplo, um banco
de dados externo, planilha ou processador de texto. Para fixar as opções do
driver ODBC, ver Função Criação do banco de dados: Seleção da área de
banco de dados.
Na caixa de diálogo, selecionar os tipos de informação que se quer formatar,
tais como TAB ORDENS PENDENTES ou NECESSIDADES ITEM. É
recomendado selecionar todos os tipos para assegurar que nenhum dado
estará faltando nos seus relatórios. As opções são oferecidas para quando se
136

está trabalhando com um banco de dados muito grande e é preciso


economizar tempo de cálculo e espaço no disco.
Importante Se o usuário decidir não formatar alguns tipos de informações,
deve verificar se as omissões não alteram os relatórios de que precisa
rotineiramente.
Escolher INICIAR para começar a formatação. Os arquivos formatados são
criados e armazenados no subdiretório da área do banco de dados.

Formatando para exportação de planilha


Importante O seguinte comando requer o módulo opcional Planilha
Eletrônica da Estação de Trabalho de Planejamento SWS.
Usar o comando planilha ELETRÔNICA para exportar o banco de dados e o
programa SWS para um programa de planilha como o Quattro Pro.
Selecionar os tipos de informações que se deseja exportar, como no comando
FORMATAÇÃO BANCO DADOS (ver Função Formatação para exportação de
relatório e banco de dados SWS), e clicar INICIAR.
É criado um conjunto de arquivos no formato Quattro Pro no subdiretório da
área do banco de dados. Os arquivos têm a extensão *.wq. Pode-se abrir e
visualizar os arquivos usando formato Quattro Pro ou qualquer outro
programa de planilhas que leia o formato Quattro Pro.

Função Distribuição dos Resultados para Estações SWS


Descrição Este comando só é operável se o usuário tiver instalado o módulo opcional
Network.
O comando DISTRIBUIÇÃO copia o banco de dados formatado e resultados
de programação para outro diretório no computador ou rede.
Usar este comando para distribuir o programa para outras Estações de
Trabalho SWS na sua rede. É possível, por exemplo, transmitir o programa on
line para Estações de Trabalho Mestres funcionando no chão de fábrica. Os
supervisores e operadores do chão de fábrica podem usar a Estação de
Trabalho Mestre para obter instruções diárias para as operações de produção.
Pode-se transmitir o programa para as Estações de Trabalho de Vendas,
Executiva ou outra do conjunto SWS for Windows, para análise de marketing
e gerenciamento.
Antes de distribuir os dados, usar o comando FORMATAÇÃO BANCO
DADOS escolhendo a opção mdb para preparar os arquivos formatados do
banco de dados.
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 137

Depois entrar com o comando DISTRIBUIÇÃO e especificar o endereço para


o qual se deseja transmitir os arquivos.
Nota Para informações sobre exportação para um sistema externo MRP II
ou MIS, ver capítulo Interface com banco de dados externo.

Função Automatização do Procedimento de Programação


Descrição É possível combinar as etapas VALIDAR, PROGRAMAR e FORMATAR num
único comando.
Antes de iniciar o comando AUTOMÁTICO, fixar as opções da etapa
FORMATAR no folder AUTOMÁTICO da caixa de diálogo PARÂMETROS
(ver Função Parâmetros automáticos).
O SWS informa o progresso de cada etapa e reporta quaisquer erros,
exatamente como se os três comandos fossem executados individualmente.

Função Visualização de Mensagens de Erros


Descrição Se o SWS comunicar algum erro no comando VALIDAR (ou na etapa
VALIDAR do comando automático), usar o comando MENSAGENS para ler
uma descrição do erro (ver FunçãoValidação do banco de dados) .
A lista de erros fica armazenada no seu disco rígido e pode ser relida a
qualquer momento. A lista é apagada e recriada ao se usar VALIDAR ou
AUTOMÁTICO novamente.
Para sugestões sobre identificação e correção de erros, ver Função Validação
do banco de dados. Para uma lista de mensagens de erro, ver Apêndice,
Mensagens de erro. Para editar um texto de mensagem, ver Customização do
sistema SWS: Customização de mensagens de erros.
Editar o banco de dados ou os parâmetros de programação para corrigir o
erro e rodar VALIDAR novamente.

Função Solução de Problemas


Descrição O comando VALIDAR detecta alguns erros que interferem na programação,
tais como falta de dados ou inconsistências no banco de dados SWS.
Existem, contudo, outros problemas que não são detectados pelo mesmo e
que não impedem que o SWS gere um programa, mas podem levar a
resultados confusos ou não desejados.
138

As seguintes sugestões ajudam a resolver alguns problemas comuns de


programação. Para maiores informações sobre como otimizar seu programa,
ver capítulo Conceitos de banco de dados e programação.
Problema Como Causas Como corrigir Ver
detectar prováveis
Os comandos Rodar O usuário No folder Parâmetros
GERAR não qualquer selecionou PEDIDOS do de pedidos
reportam relatório pedidos para comando
erros, mas os validação, PARÂMETROS,
relatórios mas não para selecionar
estão em programação ambas as
branco colunas
VALIDAR e
PROGRAMAR
O usuário Rodar Formatando
não formatou FORMATAÇÃO para
os tipos de BANCO DADOS exportação
informações novamente, de relatórios
necessárias selecionando ou banco de
todos os tipos dados SWS
de informações
O usuário Editar os Criação do
não registros banco de
selecionou a MÁQUINA REAL, dados:
opção selecionando Máquinas
RELATÓRIO RELATÓRIO reais
para
máquinas
Todos os Rodar o a PERMISSÃO Desativar a Conceitos de
pedidos ou a relatório de pedido opção de banco de
maioria deles PED001— está fixada PERMISSÃO ou dados e
estão HISTOGRA- em 0 fixa-la em um programação
programados MA valor diferente : Permissão
com atraso DESEMPEN- de zero de pedidos
HO DATA
ENTREGA
Uma Rodar o Conceitos de
operação relatório banco de
tornou-se um CRP001— dados e
gargalo (a % programação
utilização é > UTILIZAÇÃO :
100%) RECURSOS Identificando
tambores
(gargalos)
CAPÍTULO 6 Geração do Programa 139

Lotes são Rodar um Os Informar os Conceitos de


muito grandes dos parâmetros parâmetros banco de
ou muito relatórios tamanho de TAMANHO dados e
pequenos CRP, por lote, LOTE e ordem programação
ex., prioridade ou de produção no : Lote de
CRP031 máquina folder BOM processo e
(GANTT) estão Fixar a lote de
informados POLÍTICA transferência
incorretament PROGRAMAÇÃ (tamanho de
e O no comando lote)
MÁQUINA REAL
Fixar os folders
LOTE e
PRIORIDADE no
comando
PARÂMETROS
O programa Implementar A operação Informar Conceitos de
prevê tempo o programa não está tempos banco de
demais ou SWS na corretamente precisos para dados e
muito pouco fábrica cronometrada processos, programação
tempo para as no registro setup e : Precisão de
operações ROTEIRO demoras no dados para
individuais folder operações
ROTEIRO, tambor
especialmente
para operações
tambor
(gargalo)
As operações Implementar Não foi Aumentar dias Conceitos de
individuais o programa previsto PULMÃO no banco de
estão SWS na estoque comando dados e
corretamente fábrica pulmão MÁQUINA REAL programação
cronometrada suficiente : Localização
s, mas não se para proteção e tamanhos
consegue contra de pulmões
manter o flutuações
rendimento estatísticas
programado das taxas de
da fábrica produção
140

O rendimento Implementar O estoque Diminuir Conceitos de


programado o programa pulmão é cautelosament banco de
se mantém, SWS na mais alto do e os DIAS dados e
mas o fábrica que o PULMÃO no programação
estoque necessário comando : Localização
processo é MÁQUINA REAL e tamanhos
mais alto do de pulmões
que o
desejado
141

CAPÍTULO 7

Utilização de Relatórios

Descrição Depois da geração do programa, é necessário reportar e analisar os


resultados da programação, por exemplo:
• Para obter-se o programa e implementá-lo no chão-de-fábrica
• Para monitorar a performance do programa, por exemplo cumprir datas
de entrega, aumentar rendimento ou reduzir estoque
• Para identificar gargalos de produção, operações ineficientes ou razões
para atrasos
• Para visualizar rotinas de produção e informações de banco de dados
sobre qualquer item, pedido ou matéria-prima
Os relatórios pré-definidos do SWS auxiliam o usuário a efetuar esta e outras
tarefas facilmente. Se for instalado o módulo opcional Gerador de Relatórios
do SWS, é possível elaborar os próprios relatórios de rotina sobre qualquer
assunto ou informação existente no banco de dados do SWS.
Neste capítulo, será mostrado como criar e trabalhar com relatórios e entender
os resultados. Para informações sobre relatórios específicos pré-definidos, ver
capítulo Tipos de relatórios. Para elaborar um relatório de rotina, ver Gerador
de relatórios.

Quem pode usar as ferramentas de relatório


As ferramentas de relatório SWS são designadas para uso de qualquer
pessoa da fábrica. Gerentes, vendedores, analistas, supervisores e
operadores podem cada um gerar os relatórios que precisam para o trabalho.
Com um mínimo de orientação e prática, mesmo pessoas inexperientes no
uso de computadores podem obter bons resultados usando o sistema de
relatórios SWS.
142

Usualmente, o departamento de planejamento e programação é quem


mantém o banco de dados SWS e gera o programa de produção. Se desejar,
os planejadores podem realizar experimentações com os dados e opções e
gerar programas alternativos, de previsão ou de simulação. Para aprender
como fazer isto, ver os capítulos anteriores neste manual.
Uma vez que o programa é gerado, pode-se fazer a formatação do banco de
dados e disponibilizar os resultados da programação para utilização de
qualquer pessoa da organização (sujeito aos termos de licença do seu SWS,
é claro). Os usuários não precisam estar familiarizados com quaisquer
aspectos do sistema SWS, exceto para os relatórios que precisarem.
Provavelmente, o departamento de planejamento é quem irá conduzir as
análises mais sofisticadas do SWS e simulações de fábrica. Mas em relação a
rotina de relatórios, a empresa é estimulada a deixar o SWS à disposição para
uso de de uma boa parte dos funcionários.
Estações de trabalho SWS adicionais
Este capítulo descreve as ferramentas de relatórios na Estação de Trabalho
de Planejamento SWS.
Outras estações de trabalho SWS for Windows possuem mais ferramentas de
análise e relatórios para fins específicos. Entre elas estão:
• Estação de Trabalho Mestre SWS—para transmissão de programas on
line para o chão-de-fábrica
• Estação de Trabalho de Vendas SWS—para análise de mercado e
financeira e relatórios de situação de pedidos
• Estação de Trabalho Executiva SWS—para gerenciamento de análises,
orçamentos e planejamento a longo prazo
Contatar o distribuidor SWS para informações adicionais sobre o software de
estações de trabalho.

Função Antes de Criar um Relatório


Descrição Antes da criação de um relatório:
Selecionar uma área de banco de dados para análise usando o comando
ÁREA do menu BANCO DADOS (ver Função Criação do banco de dados:
Seleção da área de banco de dados). Dentro de cada relatório, pode-se
selecionar áreas adicionais, se desejar (ver Configurações de relatórios).
Se necessário, atualizar o banco de dados informando ou importando novos
dados e gerando um novo programa (ver capítulo Geração do programa).
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 143

Formatar o banco de dados usando o comando FORMATAR - FORMATAÇÃO


BD ou a opção FORMATAR BD do comando AUTOMÁTICO (ver Função
Geração do programa: Formatação para exportação de relatórios ou banco de
dados SWS e Parâmetros automáticos). Pode-se omitir este passo se alguém
(por ex., o departamento de planejamento) já rodou estes comandos da área
de banco de dados antes do usuário entrar no SWS.
Se for acrescentado dados adicionais ou se fizer quaisquer outras mudanças
na área de banco de dados do SWS, deve-se gerar um novo programa
usando os comandos no menu GERAR—até inclusive, FORMATAR BD ou
AUTOMÁTICO—antes de criar um relatório. Se o usuário esquecer de fazer
isto, o relatório cobrirá os dados antigos e o programa de produção, ignorando
quaisquer alterações que o usuário fez desde a última vez que usou
FORMATAR BD ou AUTOMÁTICO.
É possível que o usuário queira experimentar com o seu banco de dados,
rodar simulações ou cenários de programação. Para isto, é recomendável
experimentar numa cópia da área de banco de dados e não nos dados
originais (ver Função Criação do banco de dados: Seleção da área de banco
de dados). Para analisar os resultados das experiências, rodar e comparar os
relatórios na cópia e no original.
Depois de rodado um relatório, pode-se editar os dados contidos nele. Isto
afeta somente a visualização do relatório temporário, não o banco de dados
ou programa. Para alterar um valor ou parâmetro permanentemente, editar as
informações usandos os comandos BANCO DADOS e GERAR (ver Função
Visualização de tabelas).

Função Execução do Relatório


Descrição O procedimento básico para gerar um relatório é simples:
• No menu principal SWS, escolher RELATÓRIOS e selecionar uma
categoria de relatório. A janela de relatórios para a categoria selecionada
é mostrada.
• Escolher ABRIR RELATÓRIO do menu ARQUIVO da janela, ou clicar no
ícone ABRIR RELATÓRIO.
• Selecionar o tipo específico de relatório. Uma janela individual de relatório
é mostrada para este relatório. A janela contém vários folders para
visualizações de RELATÓRIO, GRÁFICO, GANTT e TABELA, além do
folder para CONFIGURAÇÕES ou opções de relatório.
• Clicar no ícone RODAR. O SWS gera o relatório e o mostra na janela.
144

• Visualizar e imprimir o relatório numa visualização de RELATÓRIO,


GRÁFICO, GANTT.

Visualizando tabelas, gráficos e dados adicionais


Existem muitas opções para customizar a visualização do relatório ou obter
informações mais detalhadas sobre este:
• Alterar configurações de relatório como resolução de tempo ou totais de
linhas e colunas. Clicar no ícone RODAR novamente para gerar o
relatório com as novas configurações (ver Função Configurações de
relatórios).
• Mover, classificar ou editar os dados na tabela de relatórios (ver Função
Visualização de tabelas).
• Selecionar tipos de gráfico como de linhas, barras, colunas, pizza, Gantt
ou 3D (ver Função Visualização de gráficos).
• Adicionar uma legenda ou coordenar eixos para um gráfico.
• Clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse para visualizar valores
numéricos num gráfico.
• Segurar o botão esquerdo do mouse para visualizar ou arrastar linhas
cruzadas (crosshairs) e medir coordenadas de gráfico.
• Clicar com o botão direito do mouse para realizar consultas recursivas
(drill-down) e obter um relatório mais detalhado sobre dados selecionados
numa tabela ou gráfico (ver Função Consultas Recursivas para
informações adicionais - Drill-down).

Filtrando um relatório para informações selecionadas


Pode-se estreitar o foco de um relatório para visualizar informações sobre
uma ou mais entradas de banco de dados:
• Fixar um critério de FILTRO para incluir ou excluir registros selecionados
de banco de dados (ver Função Configurações de relatórios)

• Copiar dados selecionados para uma janela de listas e gerar relatórios


adicionais sobre os dados na lista (ver Função Janela de listas).

Visualizando vários relatórios simultaneamente


Pode-se visualizar vários relatórios da mesma categoria do menu principal
simultaneamente na tela. Escolher ABRIR RELATÓRIO para visualizar cada
relatório na própria janela. Selecionar as configurações e opções e rodar cada
relatório independentemente.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 145

Além disso, é possível gerar um relatório-árvore traçando a lista de materiais


(BOM) para um item subindo até pedidos ou descendo até matérias-primas;
ver Função Relatórios-árvore (explosão e implosão).

Menu relatórios
Para selecionar um relatório, escolher inicialmente uma categoria
do menu RELATÓRIOS. A janela de relatórios para a categoria
selecionada é mostrada.
Categoria Descrição Exemplos
MRP - Requerimentos de Requerimentos para pedidos e
MATERIAIS material operações
Alocação de estoque
Compra
Liberação de ordens de produção e
matérias-primas
SCF - CHÃO Controle da área de Ordens de produção
DE FÁBRICA produção Estoque em processo (WIP)
Programa firme planejado
CRP – Requerimentos de Programação de recursos
CAPACIDADE capacidade Utilização de recursos
Operações de máquina
Requerimentos de mão-de-obra
ANÁLISE Relatórios especiais Análise de mercado
para análise Performance de data de entrega
detalhada do banco Situação do pedido
de dados e programa Análise de estoque
Análise de pulmão
Eficiência de operações de máquinas
CONSULTA Relatórios habituais Relatórios esboçados pelo próprio
DO USUÁRIO usuário (ver capítulo Gerador de
relatórios)

Janela de relatórios
A janela de relatórios é mostrada quando é selecionado uma categoria de
RELATÓRIOS do menu principal. As janelas de relatórios oferecem seu
próprio menu, barra de ícones de ferramentas e área de display
(visualização). Pode-se mover, alterar o tamanho ou fechar a janela de
relatórios como quiser. Entretanto, não é possível voltar à janela principal do
SWS e usar outros comandos enquanto a janela de relatórios estiver aberta.
146

Janela do
relatório

Janela Lista

Subjanela para
relatórios:

Árvore

Gráfico

Tabela

Na área de display, pode-se abrir qualquer número de relatórios


simultaneamente da categoria selecionada. Cada relatório é visualizado em
sua própria janela individual de relatório com controles de visualização
independentes. Pode-se mover ou alterar o tamanho de cada uma destas
janelas até o tamanho máximo da janela de relatórios.
É possível abrir uma janela de listas, que permite filtrar ou focalizar os
relatórios sobre pedidos, itens, matérias-primas ou máquinas específicas (ver
Função Janela de listas).
Pode-se fechar qualquer janela clicando-se duas vezes sobre o ícone de
controle encima à esquerda. Para fechar toda a janela de relatórios e todos os
relatórios, clicar duas vezes sobre o ícone de controle ou escolha SAIR do
menu ARQUIVO. Isto faz o usuário voltar à janela principal do SWS onde
pode-se continuar trabalhando.
É possível instruir o SWS para abrir um conjunto de relatórios
automaticamente quando é escolhido uma categoria de relatórios. Para fazer
isto, abrir os relatórios desejados e arrumar as janelas na tela. Então escolher
SALVAR CONFIGURAÇÃO do menu de relatórios ARQUIVO.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 147

1. Menu da janela de relatórios


Os seguintes comandos estão disponíveis no menu da janela de relatórios:
Menu Comandos
ARQUIVO ABRIR RELATÓRIO —abre uma janela para cada relatório que
se deseja criar.
GERADOR RELATÓRIOS—permite esboçar os próprios
relatórios habituais igual ao GERADOR RELATÓRIOS no menu
principal SISTEMA do SWS (ver Função Gerador de relatórios).
EXPORTAR TEXTO/TABELA—salva os dados reportados em
formato não-SWS, por exemplo como arquivo-texto, num banco
de dados externo ou numa planilha.
SALVAR CONFIGURAÇÃO—recupera o layout atual da tela de
janelas e relatórios abertos automaticamente no momento em
que se escolher a categoria de RELATÓRIOS.
SAIR—fecha a janela de relatórios e retorna à janela principal do
SWS.
JANELA Arruma em CASCATA ou LADO a LADO as janelas individuais
de relatório, horizontalmente ou verticalmente na tela
ORGANIZAR ÍCONES para relatórios minimizados.
MINIMIZAR ou FECHAR TUDO os relatórios.
Visualiza o relatório desejado da JANELA DE LISTAS.
AJUDA Acessa ajuda on line (igual a AJUDA na janela principal SWS)
2. Barra de ícones de ferramentas da janela de relatórios
A janela de relatórios mostra sua própria barra de ferramentas (diferentes dos
ícones na janela principal do SWS) para funções comuns de listagem e
análise. Alguns dos ícones duplicam funções no menu arquivo. Outros ícones
não têm menu equivalente.
Ícone Nome Comando de Descrição
menu
equivalente
ABRIR ARQUIVO Seleciona um tipo específico de
RELATÓRIO ABRIR relatório (ver Função Execução
RELATÓRIO de relatórios)
GERADOR ARQUIVO Esboça os próprios relatórios
DE GERADOR habituais do usuário (ver Função
RELATÓRIO RELATÓRIO Gerador de relatórios)
IMPRIMIR Imprime um relatório (ver Função
Imprimindo um relatório)
ORDENAR Classifica o relatório em ordem
PARA CIMA ascendente, de A a Z (ver Função
Visualização de tabelas)
148

ORDENAR Classifica em ordem descendente


PARA BAIXO (de Z a A)
RODAR Gera o relatório e o mostra na
janela (ver Função Execução
relatórios)
PARAR Para de gerar e mostra um
relatório parcial
ÁRVORE Traça a árvore BOM de um item
subindo até pedidos ou descendo
até matérias-primas; ver Função
Relatórios-árvore (explosão e
implosão)
JANELA DE Abre ou fecha a janela de listas
LISTAS (ver Janela de listas)
ATUALIZAR Copia as informações de fora da
LISTA lista (list out) de um relatório para
a janela de listas (ver Função
Janela de listas)

Imprimindo um relatório
Para imprimir um relatório, primeiramente gerar o relatório na tela com as
opções desejadas. Pode-se acrescentar linhas de grade, totais de linhas e
colunas, cor, etc. (ver Função Configurações de relatórios), alterar a ordem
dos dados ou fixar dimensões de colunas (ver Função Visualização de
tabelas), ou selecionar uma visualização de gráfico (ver Função Visualização
de gráfico).
Quando do término da formatação do relatório, escolher uma visualização do
tipo RELATÓRIO, GRÁFICO ou GANTT para visualizar a impressão. Não é
possível imprimir diretamente da visualização de TABELA, mas qualquer
edição que for realizada na visualização de TABELA é refletida nas
visualizações RELATÓRIO e GRÁFICO.
Opções adicionais de impressão, como tamanho do papel e qualidade de
impressão, são usadas das configurações do Painel de Controle do Windows.
Para alterar as configurações, ver a documentação do Windows e da
impressora.
Clicar no ícone imprimir para enviar a visualização selecionada para a
impressora.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 149

Função Visualização e Edição de Relatórios


Descrição Pode-se visualizar ou imprimir um relatório em vários formatos. Na janela de
relatório, escolher o folder para a visualização desejada.
RELATÓRIO Uma visualização prévia da impressão, mostrando uma tabela
de dados exatamente como irá ser impressa.
GRÁFICO Um gráfico de dados, com muitas opções tais como linha,
barra, coluna, pizza ou 3D.
GANTT Um gráfico Gantt de uma programação (disponível somente
para relatórios Gantt).
TABELA Uma tabela dos dados, similar a uma planilha. Pode-se mover
ou alterar o tamanho das colunas e classificar ou editar os
dados.
É permitido imprimir uma visualização de RELATÓRIO, GRÁFICO ou GANTT.
Não pode-se imprimir diretamente da visualização de TABELA, mas as
alterações e edições que forem feitas na TABELA afetam as outras formas de
visualização. Por exemplo, se for editado os dados numa TABELA, o
RELATÓRIO e o GRÁFICO também serão alterados. Se alterado o tamanho
das colunas, o tamanho do RELATÓRIO será alterado.
A melhor visualização para um relatório depende da preferência do usuário e
da complexidade dos dados. Freqüentemente, um GRÁFICO é o melhor para
direcionamento dos dados ou para relatórios relativamente pequenos. Para
relatórios extensos contendo muitos detalhes, uma visualização do tipo
RELATÓRIO ou TABELA é recomendada. Para os relatórios pré-definidos no
SWS, tipos de visualizações são sugeridas e se encontram listadas em Tipos
de relatórios.

Visualização de relatórios
Para rever um relatório antes de imprimir, escolher a visualização
RELATÓRIO. Pode-se selecionar orientação de página RETRATO ou
PAISAGEM, ou aproximar a imagem com o ZOOM. Usar as barras de
rolagem inferior e na lateral da janela para mover para outro local da página,
ou a barra de rolagem no alto para mover para uma página diferente.
Para mover ou alterar o tamanho das colunas ou classificar os dados, ver
Visualização de tabelas.
150

Importante Se o novo formato de relatório não for mostrado imediatamente


quando se retornar ao RELATÓRIO, clicar em RETRATO, PAISAGEM ou
ZOOM para refazer a imagem.

Visualização de Gráficos
Quando o usuário entra no folder GRÁFICO de um relatório, uma barra de
ferramentas adicional é acrescentada à janela. A barra de ferramentas
permite customizar o gráfico para uma apresentação mais clara.
1. Gráficos de linhas, barras, colunas ou pizza
A barra de ferramentas do folder GRÁFICO oferece vários ícones para
diferentes estilos de gráficos.
Ícone Estilo de gráfico
Gráfico de linhas com cores
abaixo das linhas
Gráfico de barras horizontais

Gráficos de colunas verticais

Gráfico de linhas padrão

Scatter plot (pontos sem


linhas)
Gráfico pizza
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 151

Curva suave passando aprox.


através dos pontos
Gráfico de coluna vertical com
curva integral

2. Gráficos tridimensionais
Adicionar profundidade à visualização escolhendo a opção tridimensional
(3D). Gráficos de colunas são ideais para apresentação em 3D.
Ícone Estilo de gráfico
Adicionar profundidade (altera de 2D para 3D)
Clicar novamente para retornar a 2D
Gira a imagem 3D para qualquer orientação desejada
Na caixa de diálogo, digitar os ângulos de rotação ou arrastar os
pontos vermelho e azul ao redor do eixo. Escolher a visualização 3d
para ativar a rotação, APLICAR para visualizar no gráfico e OK para
confirmar e sair.
Arrumar cada série de dados ao longo da terceira dimensão
(profundidade)
Por exemplo, se o relatório mostra autilização de várias máquinas
durante um mês, este ícone arruma cada máquina numa fileira
separada do gráfico 3D
3. Legendas e coordenadas
Ícone Estilo de gráfico
Legenda (clicar para adicionar ou remover)
Para alterar o tamanho relativo do gráfico e da legenda, arrastar
as linhas de canto
Linhas de grade horizontais

Linhas de grade verticais

Texto encima, embaixo, à direita e à esquerda

Fonte de títulos, legendas e coordenadas - estilo, tamanho,


negrito, itálico, cor, etc.
152

Mostrar opções:
LEGENDA - o mesmo que no ícone LEGENDA
BARRA DE CORES - arrastar a cor desejada para um aspecto do
gráfico (barra, coluna, fundo, etc.)
BARRA DE PADRÕES - arrastar o padrão desejado para um
aspecto do gráfico
EDITOR DE DADOS - similar à edição da visualização da
TABELA, mas afeta somente a visualização do GRÁFICO
Opções gerais:
3D - o mesmo que no ícone 3D
MOSTRAR ZERO - mostra valores 0 no gráfico
ESQUEMA DE CORES – SÓLIDAS, PADRÕES
PRETO/BRANCO e COLORIDOS
ESCALA - Coordenadas MÍNIMA, MÁXIMA no eixo y, divisor de
ESCALA, casas DECIMAIS para display numérico
ESPAÇO DE ESCALA - Intervalo AUTOMÁTICO ou FIXO entre
marcas (9)
HORIZONTAL - altera coluna para estilo barras
LIGADO - mostra colunas ou barras sem espaços
MOSTAR VALORES - mostra valores numéricos perto de pontos
PONTOS - círculos, cubos ou outras formas
EMPILHADO - empilha colunas ou barras uma encima da outra
EMPILHADO 100% - mostra como percentagem o total empilhado

Gráfico de linha
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 153

Relatório
filtrado,
mostrando
somente dados
da máquina =
Torno

Gráfico de Colunas

Gráfico de
colunas 2D
154

Gráfico de
colunas 3D

Dados
dispostos em
3D em
dimensão de
profundidade

Rotação do
gráfico
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 155

Rotação gráfica em 3D

Ativa a
rotação 3D

Aplica o efeito
no gráfico

Confirma e sai

Angulo de
rotação ao
redor dos
eixos

Gráfico de barras

4. Valores numéricos num gráfico


Pode-se ler valores numéricos num gráfico de várias maneiras:
Clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse num ponto ou barra para
visualizar um valor de coordenada
156

Segurar o botão esquerdo do mouse para visualizar e arrastar linhas cruzadas


e medir coordenadas do gráfico
Clicar com o botão direito do mouse para consultas recursivas (drill-down) de
um relatório adicional sobre algum elemento gráfico (ver Função Consultas
recursivas - drill-down)
Num gráfico de linhas, escolher o ícone OPÇÕES GERAIS e selecionar
MOSTRAR VALORES próximo dos pontos
5. Cores, ícones e etiquetas
Cores são usadas para separar séries diferentes de dados num gráfico, em
colunas ou linhas. Para uma explanação da maneira na qual o SWS separa
as séries, ver Função Gerador de relatórios: Estilos de relatórios.
Se houver espaço no gráfico, pontos ou barras são etiquetados com
identificadores de texto integral (por ex., pedido1-mesa1-01). Se houver
espaço suficiente, os pontos são numerados e o texto é visualizado na
legenda.

Visualização Gantt
Escolher a visualização GANTT para revisar um programa de produção para
máquinas da fábrica. Esta visualização está disponível somente para
relatórios Gantt (ver capítulo Tipos de relatórios).

Visualização de Tabelas
Escolher a visualização TABELA quando desejar:
• Ver um resultado em tabela do relatório
• Mover colunas
• Alterar o tamanho das colunas e linhas
• Classificar os dados
• Editar os dados
• Arrastar informações para a janela de listas
Quaisquer alterações que se fizer no formato da TABELA e dos dados afetam
as outras visualizações também. Por exemplo, se for alterado o tamanho das
colunas e linhas, a modificação afeta a visualização do RELATÓRIO e da
impressão (ver Função Visualização de relatórios).
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 157

1. Movendo colunas
Para mover uma coluna, arrastar o título da coluna usando o mouse. A tabela
é automaticamente reclassificada de acordo com a nova ordem das colunas.
2. Alterando o tamanho das colunas e linhas
Para alterar a largura de uma coluna, arrastar a linha entre os títulos das
colunas. Para alterar a altura de uma linha, arrastar a linha entre os títulos das
linhas.
3. Classificando uma tabela
O SWS classifica automaticamente a tabela em ordem alfanumérica
ascendente (A-Z). A coluna na extrema esquerda é usada para a classificação
primária. Outras colunas, da esquerda para direita, são usadas para
classificação secundária dentro dos grupos.
Para alterar o agrupamento ou classificação de dados, mover as colunas da
tabela. Por exemplo, se o relatório contém datas, mover a coluna da data para
a esquerda para classificar em ordem cronológica.
Se o usuário preferir uma classificação descendente (Z-A), escolher o ícone
ORDENAR PARA BAIXO (È) na barra de ferramentas de relatórios. Para
retornar para uma classificação ascendente, escolher o ícone ORDENAR
PARA CIMA (Ç).
4. Editando dados reportados
Pode-se informar dados manualmente na visualização do tipo TABELA. Para
fazer isto, selecionar uma célula e começar a digitar. Pressionar Enter ou
selecionar uma célula diferente para confirmar a edição antes de deixar a
visualização TABELA.
As edições alteram valores numéricos nas visualizações do tipo RELATÓRIO,
GRÁFICO e GANTT também. Por exemplo, pode-se usar este método para
158

alterar um gráfico para mostrar o efeito proposto de uma alteração nos dados
de produção.
Importante Somente a visualização da tela e da impressão do relatório são
afetadas. Editar um relatório não afeta o banco de dados do SWS, a
programação de produção e nem outros relatórios que se gerar.

Função Configuração de Relatórios


Descrição Usar o folder CONFIGURAÇÕES da janela de relatórios para escolher opções
tais como resolução de tempo e totais de colunas e linhas. Em muitos
relatórios, o folder CONFIGURAÇÕES também permite especificar pedidos,
itens, materiais, etc, à serem gerados no relatório.
Embora seja possível rodar um relatório sem alterar as configurações default,
é melhor checar o folder CONFIGURAÇÕES antes de rodar cada relatório. O
folder é dividido em três seções para configurações de DADOS, FILTRO e
ESTILO.
Importante Depois de alterar as configurações, clicar no ícone RODAR
novamente para ver o efeito no relatório.

Configurações de DADOS
As configurações de DADOS permitem selecionar informações para incluir no
relatório. Pode-se especificar:
ÁREA A área de banco de dados na qual se quer rodar o
relatório (por default, a área atual quando o usuário
entrou na janela de RELATÓRIOS).
RESOLUÇÃO O tempo de resolução do relatório: DIA, SEMANA ou
MÊS.
A RESOLUÇÃO influencia principalmente os relatórios referência cruzada que
usam datas como títulos de colunas (ver Função Gerador de relatórios: Estilos
de relatório). Pode-se escolher gerar cada dia separadamente ou agrupar os
dados por SEMANA ou MÊS no relatório. A RESOLUÇÃO não tem efeito
sobre outros tipos de relatórios.
POR LISTA Filtrar o relatório para pedidos, itens, etc. atualmente
mostrados na janela de listas (ver Função Janela de
listas).
FILTRAR CAMPOS Em alguns relatórios, pode-se selecionar um pedido,
item ou outro tipo de dado específico para o qual se
quer um relatório.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 159

Digitar um valor para cada campo de filtro ou selecionar da lista, por ex., item
= mesa1-01. Se for apropriado, é possível também digitar uma relação como
< (menor que), > (maior que), <= (menor ou igual que), >= (maior ou igual
que), ou <> (diferente), por ex., preço > 100. Se não existir nenhuma
informação nos CAMPOS DE FILTRO, o relatório cobrirá todos os registros no
banco de dados.

Configurações de FILTROS
A seção FILTROS do folder CONFIGURAÇÕES é fornecido somente para
efeitos de informação. Os filtros do sistema definidos para o relatório são
mostrados (ver Função Gerador de relatórios: Passo 6 - configurar filtros).

Configurações de ESTILO
Usar as configurações de ESTILO para configurar a visualização e imprimir
opções para visualização de RELATÓRIO e GRÁFICO.
TOTAIS LINHA Mostra os subtotais e totais de cada coluna de
INFERIOR dados, na parte inferior.
TOTAIS A DIREITA Mostra os totais de cada linha, a direita do relatório.
SUBTÍTULOS Um relatório pode conter campos de títulos pré-
definidos. Se for selecionado SUBTÍTULOS, os
campos de títulos são usados para organizar a
tabela do relatório em seções . Se não selecionar
SUBTÍTULOS, os campos de títulos são listados na
tabela da mesma forma como os outros dados de
relatório.
TABELA CENTRAL Centraliza o relatório na página.
LINHAS DE GRADE Configura grupos de dados com linhas de grade de
vários tipos, por ex., alto das fileiras, quadro ao
redor dos grupos, etc.
TIPOS DE GRÁFICO Selecionar NORMAL se desejar delinear as séries
de dados (linhas e cores) listadas pelas colunas da
tabela. Selecionar ROTAÇÃO para delinear as
séries de dados listadas pelas linhas (ver Função
Gerador de relatórios: Estilos de relatório).
160

Subtítulo
centrado

Linhas da
grade

Total coluna
direita

Total

Função Janela de Listas


Descrição A janela de listas permite que o usuário filtre ou focalize relatórios numa lista
de informações específicas do banco de dados SWS. Por exemplo, pode-se
produzir um relatório pela lista de itens mesa1-01 e cadeira1-01; na lista de
matérias-primas (MP) compensado de carvalho (uma lista contendo uma
única informação); ou na lista de máquinas torno, lixadeira e serra. O relatório
resultante inclui registros de dados para as informações da lista e exclui
registros que não estão na lista.
Existem dois passos para usar a janela de listas:
• Copiar informações de um relatório existente para a janela de lista.
Para copiar uma coluna inteira de um relatório (a coluna DE FORA DA LISTA
– list out), visualizar o relatório na visualização tipo TABELA e clicar no ícone
ATUALIZAR LISTA. Para copiar informações selecionadas para uma lista,
arrastar as informações com o mouse.
• Gerar um novo relatório para as informações na lista.
Para fazer isto, selecionar a opção POR LISTA no folder CONFIGURAÇÕES
antes de se rodar o relatório.
Informações adicionais são fornecidas a seguir.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 161

Abrindo e fechando uma janela de listas


Para abrir uma janela, clicar no ícone JANELA DE LISTAS na barra de
ferramentas de relatórios. Para fechar, clicar no ícone novamente ou no canto
superior esquerdo da janela de listas.
O conteúdo da janela de lista é automaticamente salvo de sessão para
sessão. Quando o usuário reabre a janela, pode-se usar a lista inalterada
imediatamente para filtrar relatórios.
É possível ATUALIZAR LISTA ou filtrar um relatório POR LISTA mesmo
enquanto a janela de lista estiver fechada. O SWS lê a lista armazenada na
memória mesmo se não estiver sendo mostrada na tela.

Listas na janela
Existem cinco listas independentes:
• PEDIDOS
• ITENS
• MP (matéria-prima)
• OP (ordens de produção)
• MÁQUINA
Para visualizar o conteúdo de uma lista, escolher o folder no lado da janela.
O usuário poderá inserir qualquer número de informações em cada uma das
listas e utiliza-las independentemente para filtrar relatórios.

Cada relatório fuciona com listas específicas


Cada relatório SWS contém uma opção list out (DE FORA DA LISTA) e uma
list in 9 DE DENTRO DA LISTA), que determinam as listas com as quais o
relatório funciona.
DE FORA DA LISTA. A lista para a qual pode-se copiar informações
clicando no ícone ATUALIZAR LISTA.
DE DENTRO DA Alista que o relatório lê quando é selecionado a opção
LISTA POR LISTA.
162

Lista com as
máquinas

Rodar relatório
adicional para mostrar
as máquinas
separadas

Exemplo Um relatório sobre quantidades de pedido pode ter LIST OUT =


PEDIDOS. Isto significa que pode-se copiar do relatório para a lista de
PEDIDOS usando o ícone ATUALIZAR LISTA. Não será possível atualizar as
listas de ITENS, MP, OP ou MÁQUINA usando o ícone.
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 163

O mesmo relatório pode ter LIST IN = ITENS. Isto significa que se o usuário
rodar o relatório POR LISTA, somente registros para a lista de informações
ITENS será listada.
Para outros relatórios, as opções LIST OUT e LIST IN podem ser as mesmas,
por ex., ambas para configurar PEDIDOS. Em alguns relatórios, uma ou
ambas opções podem ser indefinidas. Isto significa que o ícone ATUALIZAR
LISTA está desativado ou não é possível rodar o relatório POR LISTA.
Para determinar as configurações para relatórios pré-definidos do SWS, ver
Função Tipos de relatório. Para visualizar ou alterar as configurações on line,
ver Função Gerador de relatórios: Passo 7 - configurar opções.
Nota Pode-se arrastar informações de qualquer relatório para qualquer lista
usando o mouse, mesmo se nenhum campo LIST OUT estiver definido.

Colocando informações numa lista


Existem dois métodos para colocar informações numa lista:
• Arrastar informações selecionadas de um relatório existente, mostrado na
visualização do tipo TABELA, para a lista desejada.
• Clicar o ícone ATUALIZAR LISTA. Este procedimento copia todas as
informações no campo pré-definido LIST OUT do relatório para a lista
correspondente.
Pode-se colocar informações adicionais atualizando ou arrastando de outros
relatórios. Para deletar uma informação selecionada de uma lista, escolher
ELIMINAR. Para deletar uma lista inteira, selecionar LIMPAR TUDO.

Função Consultas Recursivas para Informações Adicionais


Descrição Usando o botão direito do mouse, pode-se utilizar a opção de consultas
recursivas (drill-down) para obter-se informações adicionais sobre dados
específicos mostrados em relatórios. Por exemplo, num relatório sobre
situação de pedidos é possível estar habilitado para a realização de consultas
recursivas de informações sobre os itens que estão encomendados.
Para gerar uma consulta recursiva (drill-down):
• Na visualização TABELA - clicar com o botão direito do mouse em
qualquer lugar na linha contendo a informação na qual o usuário está
interessado.
• Na visualização GRÁFICO - clicar com o botão direito do mouse no ponto
ou barra de interesse da consulta.
164

Nota Num gráfico 3D, clicar na superfície frontal de uma barra. Se existir
dificuldades em achar a localização correta, mudar para uma visão 2D.
A consulta recursiva (drill-down) apresentada na ocasião é um outro relatório
SWS, mostrado na própria janela. É possível também rodar o relatório da
consulta recursiva independentemente, mas ele iria conter registros de todo o
banco de dados e não somente da informação selecionada.
Para determinar a consulta recursiva (drill-down) específica que é gerada para
cada relatório, ver Função Tipos de relatório. Em alguns relatórios, nenhuma
consulta recursiva é definida e o botão direito do mouse não tem efeito.
Usando o Gerador de Relatórios, pode-se definir ou customizar as próprias
consultas recursivas (ver Função Gerador de relatório: Passo 5 - ligar os
arquivos e definir consultas recursivas).

Clicar com o
botão direito do
mouse para
gerar relatório
detalhado das
operações da
máquina

Relatório
detalhado da
máquina
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 165

Função Relatórios-Árvore (Implosão e Explosão)


Descrição Um relatório-árvore mostra a lista de material para qualquer item do banco de
dados. Pode-se traçar a árvore a partir do item:
• Subindo para pedidos para os quais a produção de um item é requisitada
(implosão)
• Descendo para as matérias-primas necessárias para produzir o item
(explosão)
O relatório-ávore está disponível em qualquer das categorias do menu
relatórios. O relatório-árvore é gerado através de um procedimento diferente
dos outros tipos de relatório.
Para abrir um relatório-árvore, clicar no ícone ÁRVORE na janela de
RELATÓRIOS. Escolher o folder CONFIGURAÇÕES, opção GLOBAL e
especificar o ITEM que se quer traçar no campo CHAVE. É possível também
especificar a ÁREA de banco de dados na qual o item está definido e um fator
ZOOM para visualização.
Posteriormente, selecionar a opção ESTRUTURA para especificar o tipo de
informações que se quer traçar:
EXPLOSÃO Mostra a árvore desde o ITEM descendo até componentes e
matérias-primas necessárias para produzi-lo.
IMPLOSÃO Mostra a árvore desde o ITEM subindo através de todos os
outros itens produzidos a partir dele para todos os pedidos
para o qual é requisitado.
Por default, a árvore inclui ITENS, MATÉRIAS-PRIMAS, PEDIDOS
MERCADO e ORDENS PRODUÇÃO. Isto é chamado de implosão ou
explosão completa. Pode-se desativar qualquer desses elementos que não se
deseja visualizar (implosão ou explosão parcial).
Como um atalho, é possível também pode escolher as seguintes árvores:
ONDE USADO Significa o mesmo que IMPLOSÃO com os ITENS e
(mercado) PEDIDOS MERCADO selecionados.
ONDE É USADO (OP) O mesmo que IMPLOSÃO com ITENS e ORDENS
PRODUÇÃO selecionados.
MATÉRIA PRIMA O mesmo que EXPLOSÃO com ITENS e
MATÉRIAS-PRIMAS selecionadas.
Clicar no ícone RODAR para gerar a árvore e escolher o folder ÁRVORE para
visualizá-la.
166

Visualizando roteiros, tempos de processamento e outras


informações
Clicar com o mouse sobre qualquer elemento na árvore para visualizar uma
informação adicional do banco de dados. Ao clicar num item, o roteiro de
produção para o item é mostrado. O tempo de processamento (em segundos)
é mostrado para cada operação do roteiro.
Depois de selecionar um elemento na árvore, escolher o folder INFO para
visualizar o registro completo no banco de dados. Pode-se visualizar detalhes
completos sobre um item, pedido de mercado ou ordem de produção ou
matéria-prima.

Customizando a visualização da árvore


Por default, itens são mostrados em retângulos amarelos num relatório-
árvore. Matérias-primas, pedidos de mercado, ordens de produção e roteiros
são mostrados em diferentes tons de verde e azul.
Os retângulos são armazenados como arquivos de gráficos *.BMP no
subdiretório SISDADOS do diretório principal SWS (nomes de arquivos
ITEM.BMP, MP.BMP, PEDIDO.BMP, OP.BMP e ROTEIRO.BMP). Pode-se
editar os gráficos se quiser, substituindo cores e tons.

Gerando outros relatórios para informações numa árvore


Clicar no ícone ATUALIZAR LISTA para copiar os pedidos, itens e matérias-
primas mostrados no relatório-árvore para a janela de lista. O usuário então
pode visualizar outros relatórios para informações na árvore rodando os
relatórios POR LISTA (ver Função Janela de listas).

Explosão
CAPÍTULO 7 Utilização de Relatórios 167

Implosão

Função Salvar um Relatório em Formato Não SWS


Descrição É possível salvar os dados num relatório de formato não-SWS, por exemplo
como um arquivo-textoASCII, num banco de dados externo ou numa planilha.
Para salvar os dados, abrir e rodar o relatório na tela. Então escolher
EXPORTAÇÃO no menu de relatórios ARQUIVO.
Uma lista dos drivers ODBC instalados no sistema é mostrada. Selecionar um
driver para o formato desejado para arquivo e informar um nome de arquivo.
Para configurar opções adicionais tais como localização do diretório do
arquivo exportado, ver a documentação de driver ODBC.
Para maiores informações sobre exportação de dados do SWS, ver Função
Conceitos de banco de dados e programação: Interface com software não-
SWS.
169

CAPÍTULO 8

Tipos de Relatórios

Descrição Este capítulo descreve os relatórios padrão pré-definidos fornecidos com o


SWS. Os relatórios estão organizados em quatro categorias no comando
RELATÓRIOS do menu principal:
MRP-MATERIAIS Planejamento das necessidades de materiais.
SFC-CHÃO Controle do chão de fábrica, ordens de produção, estoque
FÁBRICA em processo e programação planejada firme.
CRP- Programação e utilização de recursos, máquinas e
CAPACIDADE pessoal.
ANÁLISE Análise de desempenho do banco de dados e programas.
Uma quinta categoria de menu, CONSULTA USUÁRIO, é fornecida para tipos
de relatórios customizados que o usuário cria usando o módulo opcional
Gerador de Relatórios SWS (ver capítulo Gerador de relatórios).
Os relatórios são descritos resumidamente e com exemplos. Para aprender a
rodar, visualizar e imprimir os relatórios e usar eficientemente as muitas
opções, ver o capítulo anterior, Utilização de relatórios.
Além das descrições de relatórios individuais, são ilustradas combinações de
relatórios destinadas a ajudar o usuário a analisar as atividades de sua
fábrica.
170

Função Chave para Descrição de Relatórios


Descrição Além de uma breve descrição, são fornecidas as seguintes informações sobre
os relatórios:
Estilo Coluna—na visualização de tabelas ou relatórios, os valores da cada
campo são listados numa coluna separada
Referência cruzada—os valores de alguns campos são usados como
títulos de colunas e linhas; na intersecção das linhas e colunas, são
listados dados adicionais (ver Função Gerador de relatórios: Estilos
de relatórios).
Campos Campos de dados mostrados no relatório
ŠCampos de títulos com os quais o usuário pode subdividir o
relatório (ver Função Utilização de relatórios: Configuração de
relatórios)
Campos de Campos cujo valor pode-se fixar antes de rodar o relatório. O
filtro relatório é produzido somente para os valores que o usuário
especificou (ver Função Utilização de relatórios: Configuração de
relatórios)
Resolução Especifica saídas por dia, semana ou mês (ver Função Utilização de
relatórios: Configuração de relatórios)
Visualização Visualizações sugeridas para apresentação efetiva do relatório (ver
do registro Função Utilização de relatórios: Visualização e edição relatórios)
Consulta As informações adicionais que são mostradas quando se clica o
recursiva botão direito do mouse sobre uma linha de tabela ou elemento de
gráfico selecionado (ver Função Utilização de relatórios: Consultas
recursivas para informações adicionais)
Incluir lista O tipo de lista usada como filtro quando se roda um relatório POR
LISTA (ver Função Utilização de relatórios: Janela de listas)
Excluir lista O tipo de lista para a qual são copiados dados do relatório quando
se clica no ícone ATUALIZAR LISTA (ver Função Utilização de
relatórios: Janela de listas)

Nomes dos campos nos relatórios


A maioria dos nomes das etiquetas e campos em relatórios são os mesmos
do banco de dados SWS - por exemplo, PEDIDO, ITEM, ROTEIRO, CLASSE
SETUP. Para definições precisas destes campos, ver capítulo Criação do
banco de dados.
Alguns novos nomes de campos são usados nos relatórios para apresentar os
resultados da programação. Os significados destes campos são explicados na
tabela que se segue ou nas descrições individuais, conforme mais adequado.
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 171

TIPO ATIV O tipo de atividade de uma transação de programa:

TIPO ATIV Significado


EST Materiais retirados do estoque
PV Produção contra um pedido de venda
PV* Produção de um subitem (componente) necessário para
produzir um item de um pedido de venda
PP Produção de uma ordem planejada peloSWS - uma nova
ordem de produção recomendada pelo SWS
USO Materiais tomados do produto de uma ordem de produção
(planejada firme ou planejada pelo SWS)
OP Produção de uma ordem planejada firme - uma ordem de
produção que já está incluída no banco de dados SWS
OP* Produção de um subitem necessário para produzir um item de
uma ordem de produção

DATA, DATA INÍCIO, As datas que o SWS programa para operações


DATA TÉRMINO de produção.
As datas são determinadas pelo SWS com base num cálculo realista de
restrições de produção. Estas datas são opostas à DATA ENTREGA, que é a
data desejada ou solicitada para término da produção de um pedido,
especificada pelo usuário (ver Função Bem-vindo ao SWS: Relação com
outros métodos de planejamento).
DATA ENGREGA REF A data de entrega original de uma ordem de
produção, para a eventualidade de que o SWS tenha atualizado a data de
entrega a fim de atender à demanda do mercado (ver Função Conceito de
banco de dados e programação: Programando Ordens de produção).
NECESSÁRIO PARA Origem da alocação - o pedido ou item para o
qual uma peça é necessária.
Exemplo A peça perna de cadeira-01 pode ser NECESSÁRIO PARA a
produção da cadeira-01, que por sua vez pode ser NECESSÁRIO PARA o
embarque do pedido1.
SITUAÇÃO PROCESSO Situação da produção de acordo com a seguinte
chave:

SITUAÇÃO Significado
DO
PROCESSO
172

0 Produção de um subitem (peça) necessário para produzir um


item de uma ordem de produção ou pedido de venda (TIPO
ATIV = PV* ou OP*)
1 Ordem planejada pelo SWS (TIPO ATIV = PP)
Ordens planejadas firmes (tipo ATIV = OP)
2 Não liberado
3 Liberado mas material ainda não enviado
4 Material enviado mas processo ainda não iniciado
5 Em processo
6 Terminado

Função Planejamento de Necessidades de Material


Descrição A categoria MRP-MATERIAIS fornece relatórios sobre quantidades, tipos e
necessidades de materiais para a produção dos pedidos de clientes. Cada
relatório detalha um aspecto diferente dessas necessidades.
Todos os nomes dos relatórios nesta categoria começam com o prefixo MRP
seguido de três dígitos.

Necessidades de materiais
Os seguintes relatórios listam as quantidades de itens que o usuário fabrica,
necessárias para atender pedidos durante cada período do calendário. Os
relatórios incluem produtos acabados e todas as peças, subconjuntos e
materiais manufaturados. Matérias-primas que o usuário compra não estão
incluídas.
MRP001-Necessidades brutas de materiais
A quantidade bruta de cada item necessária por período de calendário. As
necessidades não são corrigidas, e não consideram o estoque existente.
Estilo Referência cruzada
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requisitada por período de
tempo
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 173

Visualização do Tabela ou relatório


registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Para ITEM selecionado: MRP101
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens

MRP002—Necessidades líquidas de materiais


Quantidade líquida de cada item necessária por período de calendário.
Este relatório é o mesmo MRP001, exceto que as necessidades estão
corrigidas considerando o estoque existente. Por exemplo: se são necessárias
500 peças durante um dado mês e já existem 200 peças no estoque, o
MRP002 reporta a necessidade líquida de 300 peças.

Recebimentos planejados
Os seguintes relatórios listam necessidades de itens (não incluindo matérias-
primas) organizadas de acordo com a situação das ordens de produção:
• Planejadas firmes—ordens de produção já existentes no banco de dados
SWS
• Planejadas pelo SWS—novas ordens de produção propostas pelo SWS
para atender pedidos de venda incluídos no banco de dados
• Por data de entrega - necessidades organizadas pelas datas de entrega
solicitadas para os pedidos
174

• Por data disponível—necessidades organizadas pelas datas em que os


materiais estarão realmente disponíveis, considerando restrições de
produção
MRP011- Recebimentos planejados firmes (por data de entrega)
Quantidade de cada item necessária para pedidos planejados firmes em cada
período de calendário. Os períodos estão de acordo com as datas de entrega
solicitadas, não considerando restrições de produção.
− Recebimentos planejados firmes (por data disponível)
MRP012−
Este relatório é o mesmo MRP011, exceto que as necessidades estão
organizados de acordo com as datas realmente disponíveis, considerando
todas as restrições de produção do banco de dados SWS. A consulta
recursiva deste relatório é MRP103.
Estilo Referência cruzada
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visão do registro Tabela ou relatório
Gráfico filtrado pos ITEM
Consulta recursiva Para ITEM selecionado: MRP102
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Recebimentos planejados pelo SWS (por data disponível)
MRP016−
Quantidade de cada item necessária para novas ordens de produção
recomendadas pelo SWS, em cada período do calendário.
Estilo Referência cruzada
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 175

Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
LOTE MÚLTIPLO
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Para ITEM selecionado: MRP105
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Liberação planejada SWS
MRP018−
Datas de liberação programadas de itens, considerando todas as restrições
de produção.
Estilo Referência cruzada
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado pos ITEM
Consulta recursiva Para item selecionado: MRP106
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Saldo de itens (planejado firme)
MRP021−
O saldo da disponibilidade de materiais para ordens planejadas firmes - a
quantidade de cada item produzida em cada período do calendário, menos a
quantidade necessária para atender ordens planejadas firmes.
176

Estilo Referência cruzada


Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campo de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Para ITEM selecionado: MRP100
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens

−Saldo de itens (planejado firme e planejado pelo SWS)


MRP022−
Este relatório é similar ao MRP021, mas inclui no saldo de itens tanto ordens
planejadas firmes como planejadas pelo SWS.

Relatórios consulta recursiva para MRP


Os seguintes relatórios são destinados primariamente a uso como consultas
recursivas de outros relatórios na categoria MRP-materiais (ver Função
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 177

Utilização de relatórios: consulta recursiva para informações adicionais).


Como todos os relatórios de consulta recursiva, também é possível rodar
estes relatórios diretamente do menu MRP-materiais.
−Transações detalhadas
MRP100−
Todas as transações de produção no banco de dados. Este relatório deve ser
filtrado por item.
As transações são ordenadas por tipo de atividade (ver Função Chave para
descrições de relatórios) e incluem a data de entrega solicitada e data
disponível programada. É indicada a origem da alocação (pedido ou item para
o qual é necessária cada transação).
Juntamente com as transações de produção programada, o relatório inclui
pedidos pendentes para os quais não foi programada produção nem alocado
estoque. A principal razão disto é que a quantidade de pedido é menor que o
LOTE MÚLTIPLO autorizado (ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Quantidades de pedidos). Um pedido deste tipo não pode ser
produzido até que pedidos adicionais sejam incluídos no banco de dados. O
SWS mantém os pedidos pendentes no banco de dados e continua tentando
atendê-los automaticamente, a menos que sejam eliminados.
Estilo Coluna
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
TIPO ATIV
PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
DATA
QUANTIDADE
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
178

−Necessidades detalhadas de materiais


MRP101−
Quantidade de um item necessária para produzir cada pedido. Este relatório
deve ser filtrado por ITEM.
−Recebimentos detalhados
MRP102−
Este relatório é similar ao MRP101, mas lista quantidades fornecidas por
ordens de produção planejadas firmes
Estilo Coluna
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE TOTAL
ESTOQUE SEGURANÇA
PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
DATA
QUANTIDADE
QUANTIDADE CUMULATIVA
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado pos ITEM
Consulta recursiva Não há
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 179

Incluir lista Pedidos


Excluir lista Pedidos
−Ordens planejadas firmes detalhadas
MRP103−
Quantidades de um item produzidas em cada ordem de produção planejada
firme. Este relatório deve ser filtrado por ITEM.
Estilo Coluna
Campos ORDEM PRODUÇÃO
DATA ENTREGA
REF DATA ENTREGA
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
QUANTIDADE
Campos de filtro ITEM
ROTEIRO
CLASSE SETUP
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Recebimentos planejados pelo SWS detalhados
MRP105−
Similar ao MRP101, este relatório lista ordens de produção recomendadas
pelo SWS para atender necessidades de pedidos de venda.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
DATA
QUANTIDADE
QUANTIDADE CUMULATIVA
Campo de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
180

Resolução Sem efeito


Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráficos filtrados por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Liberação detalhada
MRP106−
Datas de liberação de um item para produzir pedidos, incluindo quantidades e
quantidades cumulativas. Este relatório deve ser filtrado por ITEM.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
PEDIDO
DATA ENTREGA
TIPO OP
Quantidade liberada por período de
tempo
Campo de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado pos ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 181

−Alocação de material disponível


MRP110−
Similar ao MRP101, este relatório lista retiradas de um item do estoque para
atender necessidades de pedidos.
Estilo Coluna
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE TOTAL
ESTOQUE PROCESSO
PEDIDO
NECESSÁRIO PARA
QUANTIDADE
QUANTIDADE CUMULATIVA
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
182

Necessidades de matérias-primas
Os seguintes relatórios da categoria MRP-MATERIAIS listam as necessidades
e uso de MATÉRIAS-PRIMAS no programa de produção.

MRP201-Necessidades brutas de matérias-primas


Quantidade bruta de matérias-primas requerida para produção (não corrigida,
sem considerar o estoque existente) durante cada período do calendário.
Estilo Coluna
Campos MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por MATÉRIA-PRIMA
Consulta recursiva Para matéria prima selecionada:
MRP210
Incluir lista Matérias primas
Excluir lista Matérias primas
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 183

−Necessidades líquidas de matérias-primas


MRP202−
Similar ao MRP201, este relatório corrige as necessidades de matéria-prima
considerando o estoque existente, não incluindo entregas esperadas.
Estilo Coluna
Campos MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ESTOQUE TOTAL
ESTOQUE ALOCADO
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por MATÉRIA-PRIMA
Consulta recursiva Para MATÉRIA-PRIMA selecionada:
MRP210
Incluir lista Matérias primas
Excluir lista Matérias primas
−Recebimentos de matérias-primas pendentes
MRP203−
Quantidades de MATÉRIAS-PRIMAS com entregas esperadas (inclusões na
tabela de entregas no final do folder MP do banco de dados (ver Função
Criação do banco de dados: folder MP (matéria-prima).
Estilo Coluna
Campos MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ESTOQUE ALOCADO
ESTOQUE TOTAL
Quantidade requerida por período de
tempo
Campos de filtro MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
184

Visualização do Tabela ou relatório


registro Gráfico filtrado por MATÉRIA-PRIMA
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Matérias primas
Excluir lista Matérias primas
−Alocação detalhada de matérias-primas
MRP210−
Quantidades de matérias-primas alocadas a cada pedido, incluindo totais
cumulativos. Este relatório é destinado a ser primariamente uma consulta
recursiva dos MRP201 e MRP202. Se rodado independentemente, o relatório
deve ser filtrado por MATÉRIA-PRIMA.
Estilo Coluna
Campos MATÉRIA-PRIMA
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ESTOQUE TOTAL
DATA TÉRMINO
PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
QUANTIDADE
QUANTIDADE CUMULATIVA
Campos de filtro MATÉRIA-PRIMA
LOCALIZAÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por MATÉRIA-PRIMA
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos

Necessidades urgentes de materiais


Os seguintes relatórios fornecem informações sobre necessidades urgentes
de materiais para atender pedidos com prazos vencidos ou estoque baixo.
−Necessidades reais com prazos vencidos
MRP300−
A quantidade de itens requeridos para pedidos que já estavam com prazo
vencido no início do período de programação.
Estilo Coluna
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 185

Campos ITEM
DESCRIÇÃO
CLIENTE
PEDIDO
DATA ENTREGA
Nº LINHA
ITEM
DATA TÉRMINO
QUANTIDADE
Campos de filtro ITEM
CLIENTE
PEDIDO
Resolução Sem efeito
Visualizaçãoão do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Ordens planejadas firmes reais com prazo vencido
MRP301−
Uma lista de ordens planejadas firmes necessárias para atender pedidos de
clientes com prazo vencido.
Estilo Coluna
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
ORDEM PRODUÇÃO
DATA ENTREGA
DATA TÉRMINO
QUANTIDADE PEDIDA
QUANTIDADE PRODUZIDA
Campos de filtro ITEM
GRUPO1
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
186

−Liberação imediata
MRP302−
Uma lista de itens que devem ser liberados imediatamente, baseada na
situação de prazos vencidos.
Estilo Coluna
Campos ITEM
DESCRIÇÃO
PEDIDO
DATA ENTREGA
QUANTIDADE
Campos de filtro ITEM
ROTEIRO
CLASSE SETUP
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Estoque abaixo do estoque de segurança
MRP400−
Níveis de estoque que caem abaixo do estoque de segurança necessário de
cada item.
Estilo Coluna
Campos LOCALIZAÇÃO
GRUPO1
ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE SEGURANÇA
ESTOQUE TOTAL
WIP (ESTOQUE PROCESSO)
ESTOQUE LIVRE
Campos de filtro
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 187

Excluir lista Itens

Necessidades aceleradas e retardadas


Os relatórios seguintes ajudam o usuário a comparar datas de entrega
esperadas com a programação de produção real, para determinar quais
pedidos podem ser acelerados ou retardados. Pode-se querer apressar, por
exemplo, se:
• O cliente solicita entrega em data anterior à prometida originalmente
• A produção está atrasada relativamente à data de entrega prometida
Ou pode-se querer retardar se:
• O cliente adiou a data de entrega solicitada

• A produção está fluindo mais rápido do que o necessário para cumprir a


data de entrega.
MRP501 - Data de entrega antecipada
Ordens de produção cuja data de entrega foi antecipada em relação à data
originalmente solicitada. Para uma explanação do campo SITUAÇÃO
PROCESSO, ver Função Chave para descrições de relatórios.
MRP502 - Programado para depois da data de entrega
Similar ao MRP501, este relatório lista ordens de produção cuja data de
término está programada para depois da data de entrega.
MRP503 - Data de entrega atrasada
Este relatório é o inverso do MRP501, listando ordens de produção cuja data
de entrega foi atrasada em relação à data originalmente solicitada.
MRP504 - Programado para antes da data de entrega
Este relatório é o inverso do MRP502, listando ordens de produção cujas
datas de término são anteriores à data de entrega.
Estilo Coluna
188

Campos ITEM
GRUPO1
LOCALIZAÇÃO
ORDEM PRODUÇÃO
DATA ENTREGA
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
SITUAÇÃO PROCESSO
QTDE RESTANTE
Campos de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por ITEM
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos

Função Controle de Chão de Fábrica


Descrição Os relatórios na categoria do menu SFC-CHÃO FÁBRICA permitem que o
usuário examine o andamento programado de pedidos e materiais através do
chão de fábrica. Por exemplo: pode-se produzir relatórios sobre quantidades
de itens produzidos num certo dia, ou enfocar o programa de produção de um
único pedido.
O relatório SFC102 nesta categoria fornece um gráfico de Gantt das
operações da fábrica.
Todos os nomes de relatórios nesta categoria começam com o prefixo SFC,
seguido de três dígitos.
−Situação planejado firme
SFC001−
Situação de todas as ordens de produção no banco de dados SWS, incluindo
quantidades pedidas, entregues e acabadas, e datas de produção
programadas, no início do período de programação. Para uma explanação do
campo SITUAÇÃO PROCESSO, ver Chave para descrições de relatórios.
Estilo Coluna
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 189

Campo ITEM
DESCRIÇÃO
LOTE MÚLTIPLO
ESTOQUE TOTAL
ORDEM PRODUÇÃO
DATA ENTREGA
DATA ENTREGA REF
QTDE PEDIDA
QTDE PRODUZIDA
QTDE ENTREGUE
DATA INÍCIO
DATA FIM
SITUAÇÃO PROCESSO
QTDE RESTANTE
Campo de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Não definido

−Situação de processamento do planejado firme


SFC010−
Rastreia o andamento das ordens de produção através do chão de fábrica .
Para uma ordem de produção em processo (SITUAÇÃO PROCESSO = 5),
este relatório lista o número da operação mais recentemente executada, no
190

início do período de programação. O número da operação é definido nos


folders ROTEIRO ou OP do banco de dados (ver Função Criação do banco de
dados: folder ROTEIRO).
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
PEDIDO
DATA ENTREGA
N° OP
REQUERIDO
ALOCADO
Campo de filtro ITEM
PEDIDO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Itens
−Materiais disponíveis para ordens planejadas firme
SFC011−
Disponibilidade de materiais para ordens de produção planejadas firmes no
início do período de programação.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
REQUERIDO
Campo de filtro ORDEM PRODUÇÃO
ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Itens
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 191

−Materiais faltantes para ordens planejadas firmes


SFC012−
Complementando o SFC011, este relatório lista faltas de materiais para
ordens de produção planejadas firmes no início do período de programação.
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
ITEM
DATA
QUANTIDADE
Campo de filtro ORDEM PRODUÇÃO
ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Itens
−Matérias-primas faltantes para ordens planejadas firmes
SCF015−
Complementando o SFC011, este relatório lista ordens de produção
planejadas firmes para as quais não há matérias-primas disponíveis no início
do período de programação. Este pode ser o caso porque há falta de estoque
de matéria-prima, ou porque esta não foi alocada. Para determinar a
disponibilidade de estoque, ver relatório EST150
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
MATÉRIA-PRIMA
DATA
QUANTIDADE
Campo de filtro ITEM
ORDEM PRODUÇÃO
Resolução Sem efeito
Visão do registro Tabela ou relatório
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Matérias primas
192

Excluir lista Pedidos


−Matéria-primas faltantes (rastreamento completo)
SFC016−
Este relatório é similar ao SFC015, mas lista pedidos de venda para os quais
não há matérias-primas disponíveis no início do período de programação.
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
NECESSÁRIO PARA
MATÉRIA-PRIMA
DATA
QUANTIDADE
Campo de filtro Pedido
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Matérias primas
Excluir lista Pedidos

−Rastreamento simples da alocação de OP para OP


SFC020−
Este relatório rastreia um item da ordem de produção em que é produzido
(SUPRIMENTO OP) até a ordem de produção para a qual é necessário como
material (RECEBIMENTO OP). O relatório lista a DATA ENTREGA da ordem
recebedora e a DATA TRANSFERÊNCIA, para a qual está programado o
término da ordem fornecedora.
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 193

Usar este relatório como referência cruzada entre as ordens de produção.


Estilo Coluna
Campo ITEM
SUPRIMENTO OP
RECEBIMENTO OP
DATA RECEBIMENTO
DATA TRANSFERÊNCIA
QUANTIDADE
Campo de filtro ITEM
SUPRIMENTO OP
RECEBIMENTO OP
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Pedidos
−Programa planejado firme
SFC101−
Programa de produção completo para todas as operações da fábrica.
Ajustando-se a RESOLUÇÃO, é possível reportar o programa numa base
diária, semanal ou mensal.
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
Nº OP
MÁQUINA
Quantidade programada
por período de tempo
Campo de filtro ORDEM PRODUÇÃO
MÁQUINA
ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gráfico filtrado por
registro máquina, ordem de
produção ou item
194

Consulta recursiva Não há


Incluir lista Pedidos
Excluir lista Máquinas

−Programa planejado firme (Gantt)


SFC102−
Gráfico de Gantt de operações de produção. Ajustando-se a RESOLUÇÃO, é
possível reportar o programa numa base diária, semanal ou mensal.
Este relatório é similar ao SFC101, mas com a visualização de um gráfico de
Gantt.
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
MÁQUINA
DATA
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
Quantidade programada
por período de tempo
Campo de filtro ORDEM PRODUÇÃO
MÁQUINA
ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gantt
registro
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 195

Consulta recursiva Não há


Incluir lista Pedidos
Excluir lista Máquinas

Função Planejamento das Necessidades de Capacidade


Descrição Os relatórios na categoria do menu CRP-CAPACIDADE medem a utilização
dos recursos da fábrica. Com estes relatórios é possível examinar o uso de
máquinas e pessoal e sua programação para itens ou pedidos específicos
Os nomes dos relatórios desta categoria começam com CRP, seguido de três
dígitos.
−Lista de recursos
CRP000−
Este relatório fornece uma descrição das máquinas da fábrica. O relatório lista
parâmetros de programação e financeiros que o usuário fixa para cada
máquina, tais como POLÍTICA PROGRAMAÇÃO, DIAS PULMÃO e CUSTO
DIRETO (ver Função Criação do banco de dados: Máquinas reais).
Além disso, o relatório avalia o rendimento programado durante as primeiras
duas semanas do período de programação. O rendimento é medido em
unidades UMP (Unidade de Medida de Produção, ver Função Criação do
banco de dados :folder BOM (lista de materiais).
Estilo Coluna
Campo CENTRO TRAB
MÁQUINA
DESCRIÇÃO
TIPO MÁQUINA
POL PROGRAM
OPERADORES
CUSTO HORA EXTRA
CUSTO DIRETO
HORAS TRABALHO/DIA
DIAS PULMÃO
UMP MÉDIA
Campo de filtro CENTRO TRAB
POL PROGRAM
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
196

Incluir lista Máquinas


Excluir lista Não definido
−Utilização de recursos (%)
CRP001−
A proporção carga programada/capacidade das máquinas durante cada
período de calendário. A proporção é calculada como horas de operação da
máquina dividido por horas nominais do calendário da máquina (ver Criação
do banco de dados: Máquinas reais).
Por exemplo: se a máquina está programada para trabalhar 16 horas/dia e o
calendário nominal é de 8 horas, a utilização é de 200%. O SWS permite
utilizações acima de 100% de máquinas definidas com uma POLÍTICA
PROGRAMAÇÃO LIVRE ou LIVRE SUAVIZADA; ver Função Conceitos de
banco de dados e programação: Identificando tambores (gargalos).
Estilo Coluna
Campo CENTRO TRAB
MÁQUINA
DESCRIÇÃO
Utilização por período de tempo
Campo de filtro MÁQUINA
DESCRIÇÃO
CENTRO TRAB
POL PROGRAM
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Para máquina selecionada:
CRP020
Incluir lista Máquina
Excluir lista Não definido
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 197

−Carga de recursos (horas)


CRP002−
Este relatório é similar ao CRP001, mas expressa a utilização em termos de
horas de operação durante cada período de calendário, ao invés da utilização
percentual.
−Pessoal necessário (horas)
CRP003−
Similar ao CRP002, este relatório lista as horas de mão-de-obra requeridas
para execução de todas as necessidades de pedidos e de estoque durante
cada período de calendário.
−Pessoal necessário (número de trabalhadores)
CRP004−
Similar ao CRP003, este relatório lista o número total de operadores
necessários, ao invés de horas de mão-de-obra. É assumido um dia de
trabalho de 8,5 horas.
198

−Programa de recursos por item


CRP012−
Quantidade de itens produzidos em cada período de calendário, listada por
número de operação do roteiro de produção.
Estilo Referência cruzada
Campo MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
ITEM
Nº OP
Quantidade programada por
período de tempo
Campo de filtro MÁQUINA
TIPO
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Para máquina selecionada:
CRP020
Incluir lista Máquina
Excluir lista Itens
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 199

−Programa de recursos por pedido


CRP016−
Quantidade de cada ordem de produção programada para produção durante
cada período do calendário.
Estilo Referência cruzada
Campo MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
PEDIDO
DATA ENTREGA
Quantidade programada por
período de tempo
Campo de filtro MÁQUINA
TIPO
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
PEDIDO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Para máquina selecionada:
CRP020
Incluir lista Máquina
Excluir lista Pedidos
−Programa de recursos por item e pedido
CRP020−
Este relatório é uma combinação dos relatórios CRP012 e CRP016, listando
quantidades produzidas por item e por pedido. É destinado a ser
primariamente uma consulta recursiva de outros relatórios CRP.
Estilo Referência cruzada
Campo MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
ITEM
PEDIDO
DATA ENTREGA
Quantidade programada por
período de tempo
200

Campo de filtro MÁQUINA


DESCRIÇÃO
PEDIDO
ITEM
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquina
Excluir lista Pedidos

−Gráfico de Gantt por item


CRP031−
Um gráfico de Gantt do programa de produção. Cada linha do gráfico
representa uma série de datas na qual um item é produzido. Ajustando-se a
RESOLUÇÃO, é possível reportar o programa numa base diária, semanal ou
mensal.
Para gerar um gráfico de Gantt para itens produzidos numa máquina, filtrar o
relatório por MÁQUINA.
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 201

A visualização da tabela deste relatório contém dados de quantidades, que


não são mostrados no gráfico de Gantt. O campo TEMPO da tabela está em
minutos a partir do início do dia de trabalho.
Estilo Coluna
Campo ITEM
PEDIDO
DATA
TEMPO
TEMPO PROCESSO (H)
DATA INÍCIO
DATA TÉRMINO
Campo de filtro MÁQUINA
TIPO
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gantt
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquina
Excluir lista Itens
−Gráfico de Gantt por pedido
CRP032−
Este relatório é similar ao CRP031, mas cada linha do gráfico representa a
série de datas na qual um pedido (ao invés de um item) é produzido.
Estilo Coluna
Campo PEDIDO
ITEM
DATA
DATA TÉRMINO
TEMPO
TEMPO PROCESSO (H)
QUANTIDADE
Campo de filtro MÁQUINA
TIPO
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
202

Visualização do Gantt
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquina
Excluir lista Pedidos

Função Análises
Descrição A categoria ANÁLISE do menu RELATÓRIOS fornece ferramentas para
ajudar o usuário a estudar o desempenho global da fábrica e os resultados
das suas políticas de programação.
Para obter um amplo panorama do desempenho, costuma ser útil visualizar
simultaneamente mais que um relatório desta categoria.
Os nomes dos relatórios desta categoria começam com um dos prefixos
seguintes, seguido de três dígitos:
Prefixo Subcategoria Exemplos
PRE Previsão Necessidades simuladas de
materiais
EST Estoque Uso de estoque
Estoque excessivo
Filas pulmão
PED Pedidos Desempenho de data de entrega
PLT Lead time de produção Tempo para comercializar
REN Rendimento Filas de gargalo

Análise de previsão
O SWS fornece ferramentas para previsão ou simulação do desempenho da
fábrica sob quaisquer condições de produção ou mercado. O relatório desta
categoria ajuda o usuário a avaliar o desempenho previsto.
−Itens supridos por dia
PRE001−
Quantidades programadas para produção para atender pedidos previstos.
Estes são pedidos definidos com SITUAÇÃO como um dos tipos da
PREVISÃO (ver Função Criação do banco de dados: folder PEDIDOS).
Pedidos previstos são programados somente se for escolhida a opção de
programa PREVISÃO (ver Função Geração do programa: Parâmetros de
pedidos).
Estilo Referência cruzada
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 203

Campo ITEM
DESCRIÇÃO
Quantidade prevista por período
de tempo
Campo de filtro ITEM
CLIENTE
MERCADO
PAÍS
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro Gráfico filtrado por item
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Pedidos

Uso de estoque
Os seguintes relatórios medem quantidades retiradas do estoque para
atender pedidos de venda. Os relatórios podem ser rodados
independentemente ou como uma seqüência de consultas recursivas,
começando com o EST100, que proporciona o mais amplo panorama geral.
204

−Histograma de suprimento de estoque (por mercado)


EST100−
Este relatório mede o percentual de cada pedido de venda que é atendido
pelo estoque. O relatório é organizado por MERCADOS (ver Função Criação
do banco de dados: folder PEDIDOS).
Estilo Coluna
Campo MERCADO
% ESTOQUE
Campo de filtro MERCADO
GRUPO 1
Resolução Sem efeito
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Para mercado selecionado:
EST101
Incluir lista Itens
Excluir lista Não definido
−Histograma de suprimento de estoque (por mercado e grupo)
EST101−
Este relatório é similar ao EST100, mas mostra o histograma por MERCADO
e GRUPO1 (ver Função Criação do banco de dados: folder PEDIDOS). Caso
se acesse este relatório como uma consulta recursiva do EST100, ele é
filtrado por MERCADO fornecendo um histograma só por GRUPO1.
Estilo Coluna
Campo MERCADO
GRUPO1
% ESTOQUE
Campo de filtro MERCADO
GRUPO1
Resolução Sem efeito
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Para mercado e grupo
selecionados: EST102
Incluir lista Itens
Excluir lista Não definido
−Histograma de suprimento de estoque (por mercado, grupo e item)
EST102−
Este relatório é similar aos EST100 e EST101, mas mostra o histograma por
MERCADO, GRUPO1 e ITEM (ver Função Criação do banco de dados: folder
PEDIDOS).
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 205

Caso se acesse este relatório como uma consulta recursiva do EST101, ele é
filtrado por MERCADO e GRUPO1, apresentando um histograma só por
ITEM. Da mesma forma, se não forem definidos os campos MERCADO e
GRUPO1 no banco de dados, este relatório fornece um histograma de
suprimento de estoque só por ITEM.
Estilo Coluna
Campo MERCADO
GRUPO1
ITEM
% ESTOQUE
Campo de filtro MERCADO
GRUPO1
ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Para mercado, grupo e item
selecionados: EST103
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
EST103−−Histograma de suprimento de estoque (por mercado, grupo, item e
pedido)
Este relatório é similar aos EST100-102, mas mostra o histograma por
PEDIDO bem como por MERCADO, GRUPO1 e ITEM (ver Função Criação
do banco de dados: folder PEDIDOS).
Caso se acesse este relatório como uma consulta recursiva do EST102, ele é
filtrado por MERCADO, GRUPO1 e ITEM, fornecendo um histograma só por
PEDIDO. Se não forem definidos os campos MERCADO, GRUPO1 no banco
de dados, este relatório fornece um histograma de suprimento de estoque só
por ITEM e PEDIDO.
Estilo Coluna
Campo MERCADO
GRUPO1
ITEM
PEDIDO
% ESTOQUE
206

Campo de filtro MERCADO


GRUPO1
ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Histograma de suprimento de estoque (por grupo)
EST110−
Este relatório é similar ao EST100, porém mostra o histograma por
GRUPO1ao invés de MERCADO.
Estilo Coluna
Campo GRUPO1
% ESTOQUE
Campo de filtro MERCADO
GRUPO1
Resolução Sem efeito
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Para grupo1 selecionado:
EST101
Incluir lista Itens
Excluir lista Não definido

Níveis de estoque
Usar os seguintes relatórios para avaliar níveis de estoque na fábrica (ver
Função Conceitos de banco de dados e programação: Estoque).
−Estoque
EST120−
Lista estoque disponível no início do período de programação. A listagem é
por localização, tanto em estoque como em fila aguardando processamento
no chão de fábrica.
Estilo Coluna
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 207

Campo LOCALIZAÇÃO
ITEM
DESCRIÇÃO
ESTOQUE LIVRE
ESTOQUE TOTAL
VALOR
Campo de filtro GRUPO 1
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Estoque X tempo
EST121−
Níveis de estoque planejados em cada período do calendário.
Estilo Referência cruzada
Campo LOCALIZAÇÃO
ITEM
Quantidade de estoque
programada por período de
tempo
Campo de filtro LOCALIZAÇÃO
ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens

Filas de pulmões
Os relatórios sob este título ajudam o usuário a analisar estoques pulmão e a
estabelecer uma estratégia de filas de pulmões ideal para a fábrica (ver
Função Conceitos de banco de dados e programação: Localização e
tamanhos de pulmões).
−Fila de pulmão (horas e UMP)
EST130−
A extensão da fila de pulmão antes de cada máquina no início do período de
programação. A fila é medida em horas e em unidades UMP (Unidade de
208

Medida de Produção, ver Função Criação do banco de dados: folder BOM


(lista de materiais).
Estilo Coluna
Campo MÁQUINA
DESCRIÇÃO
FILA (H)
FILA (UMP)
DIAS PULMÃO NOMINAIS
HORAS/DIA
UMP/DIA
Campo de filtro CENTRO TRAB
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquinas
Excluir lista Máquinas
−Fila de pulmão X tempo (UMP)
EST131−
A extensão da fila de pulmão diante de cada máquina em cada período de
tempo, medida em unidades UMP.
Estilo Referência cruzada
Campo CENTRO TRAB
MÁQUINA
Fila pulmão por período de tempo
Campo de filtro MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquinas
Excluir lista Máquinas
−Fila de pulmão X tempo ($)
EST132−
Este relatório é similar ao EST131, mas a fila de pulmão é medida em valores
monetários de acordo com a informação de preços no banco de dados.
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 209

−Fila de pulmão X tempo (peças)


EST133−
Este relatório é similar ao EST131, mas a fila de pulmão é medida como a
quantidade total de itens aguardando processamento.

−Fila de pulmão X tempo (dias de processamento)


EST134−
Este relatório é similar ao EST131, mas a fila de pulmão antes de cada
máquina é medida em dias de processamento pela máquina.
Estilo Referência cruzada
Campo MÁQUINA
CENTRO TRAB
DIAS PULMÃO
Fila pulmão por período de tempo
Campo de filtro MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquinas
Excluir lista Máquinas

Estoque excessivo
Os relatórios sob este título ajudam a identificar excesso de estoque, que é
produzido, por exemplo, quando lotes múltiplos são grandes demais ou
máquinas trabalham mais rapidamente do que esperado.
210

−Estoque excessivo (disponível)


EST150−
Excesso de estoque no início do período de programação, acima das
quantidades necessárias para pedidos e estoque de segurança durante o
período.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
USADO
ESTOQUE
EXCESSO
Campo de filtro LOCALIZAÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabelas ou relatório
registro Gráfico
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Estoque excessivo (disponível e planejado firme)
EST151−
Este relatório é similar ao EST150, mas reporta o excesso de estoque
disponível e pronto para produção de ordens planejadas firmes durante o
período de programação.
−Estoque excessivo (disponível, planejado firme e planejado pelo SWS)
EST152−
Este relatório é similar ao EST151, mas reporta o total do excesso de estoque
disponível, pronto para produção de ordens planejadas firmes, e ordens
planejadas pelo SWS, durante o período de programação.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
EXCESSO
Campo de filtro LOCALIZAÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabelas ou relatório
registro Gráfico
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 211

Situação de pedidos
Os relatórios sob este título ajudam o usuário a avaliar seu desempenho no
cumprimento de datas de entrega.
−Histograma de desempenho de data de entrega
PED001−
Este relatório mostra o desempenho na produção pontual de pedidos,
adiantada ou com atraso. O resultado é um histograma com o tempo de
antecipação ou de atraso no eixo x, e o número de pedidos no eixo y. Pedidos
antecipados são reportados como valores positivos x, e os atrasados como
valores negativos. Ajustando RESOLUÇÃO, pode-se modificar as unidades x
para dias, semanas ou meses.
Estilo Coluna
Campo ANTECIPADO ou ATRASADO
CONTAGEM PEDIDOS
Campo de filtro CLIENTE
MERCADO
PAÍS
VENDEDOR
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Gráfico
registro
Consulta recursiva Para tempo selecionado
antecipado ou atrasado: ORD002
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
212

−Consulta recursiva de pedidos


PED002−
Um relatório detalhado do desempenho de data de entrega de cada pedido.
Se rodado como consulta recursiva do PED001, o relatório é filtrado pelo
tempo de antecipação ou de atraso de cada pedido.
Estilo Referência cruzada
Campo PEDIDO
DESCRIÇÃO
DATA ENTREGA
ITEM
Quantidade programada por
período de tempo
Campo de filtro ANTECIPADO ou ATRASADO
Resolução Dia/semana/mês
Visão do registro Tabela ou relatório
Gráfico
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Datas de término de pedidos
PED010−
Datas de término de pedidos de venda.
Estilo Coluna
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 213

Campo CLIENTE
PEDIDO
DATA ENTREGA
DATA TÉRMINO
Campo de filtro CLIENTE
MERCADO
PAÍS
VENDEDOR
ITEM
GRUPO1
CLASSE SETUP
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Pedidos programados com prazo curto
PED011−
Lista pedidos que não serão executados durante o período de programação
do SWS. O SWS é incapaz de calcular uma data de término para estes
pedidos porque a produção se estende além do ÚLTIMO DIA do período (ver
Geração do programa: Parâmetros de programa).
O relatório indica a SITUAÇÃO de cada pedido de acordo com a seguinte
chave: 1 = PEDIDO CONFIRMADO, 2 = PEDIDO NÃO CONFIRMADO, 3 =
PREVISÃO (incluindo previsão diária, semanal ou mensal), 4= ESTOQUE
SEGURANÇA, 5 = CONGELADO, 8 = ORDEM PRODUÇÃO PLANEJADA
FIRME , 9 = ORDEM PRODUÇÃO PLANEJADA SWS.

Estilo Coluna
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
SITUAÇÃO
QUANTIDADE
214

Campo de filtro CLIENTE


MERCADO
PAÍS
VENDEDOR
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
−Pedidos programados com prazo curto (por item)
PED012−
Este relatório é similar ao PED011, mas lista as faltas de estoque por item.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
PEDIDO
DATA ENTREGA
QUANTIDADE
Campo de filtro ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Pedidos
Excluir lista Pedidos
PED030—Operações restantes por pedido (referência cruzada)
Estes relatórios listam as operações ainda não executadas para produção de
um pedido de venda. O relatório é destinado primariamente para uso em
fábricas que não utilizam sistema de ordens de produção (ver Função
Conceitos de banco de dados e programação: Sistema de ordens de
produção). As operações são rastreadas a partir das matérias-primas,
passando por todos níveis da lista de materiais (rastreamento completo).
Estilo Referência cruzada
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 215

Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
MÁQUINA
Quantidade programada em cada
período de tempo
Campo de filtro PEDIDO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
PED031 - Operações restantes por pedido (coluna)
Este relatório é similar ao PED030, mas apresenta os dados em formato de
coluna.
Estilo Referência cruzada
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
MÁQUINA
DATA TÉRMINO
QUANTIDADE
TEMPO PROCESSO
TEMPO SETUP
Campo de filtro PEDIDO
DATA ENTREGA
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
PED040—Retiradas restantes por pedido (referência cruzada)
Este relatório é similar ao PED030, mas lista retiradas planejadas de itens do
estoque para atender pedidos, ao invés de operações planejadas.
Estilo Referência cruzada
216

Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
TIPO ATIV
Quantidade retirada em cada
período de tempo
Campo de filtro PEDIDO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
PED041—Retiradas restantes do estoque por pedido (coluna)
Este relatório é similar ao PED040, mas apresenta os dados em formato de
coluna.
Estilo Referência cruzada
Campo PEDIDO
DATA ENTREGA
ITEM
TIPO ATIV
DATA
QUANTIDADE
Campo de filtro PEDIDO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens

Lead time de produção


Os seguintes relatórios analisam os lead times de produção de itens
manufaturados pelo usuário.
No SWS, o lead time é um resultado de programação—levando em
consideração capacidade limitada, conflitos de demandas sobre as máquinas,
tempos de fila e outras restrições. Este conceito de lead time é muito mais
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 217

realista do que outros métodos de planejamento, tais como o JIT ou MRP II,
onde o lead time é um parâmetro de informação fixado pelo usuário. Para
maior discussão deste ponto, ver Função Bem-vindo ao SWS: Relação com
outros métodos de planejamento.
−Lead time de produção (por item)
PLT300−
Reporta o lead time de produção (PLT) médio de cada item. O PLT é medido
desde a hora em que as peças ou materiais são retirados do estoque ou ficam
disponíveis, até que a quantidade total do pedido esteja completa.
Estilo Coluna
Campo ITEM
PLT
Campo de filtro GRUPO1
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Selecionado para item: PLT301
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Distribuição do lead time de produção (por item)
PLT301−
Este relatório gera um histograma, mostrando o número de ordens de
produção de cada item com um dado valor de lead time de produção (PLT).
Estilo Coluna
Campo ITEM
PLT
CONTAGEM OP
Campo de filtro GRUPO 1
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Selecionado para item: PLT302
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
−Lead time de produção (ordem de produção detalhada)
PLT302−
Este relatório lista o lead time de produção (PLT) e ordens de produção para
produzir um item (por ex., um projeto pronto). O relatório é destinado a uso
como consulta recursiva do TCP301; se rodado independentemente, deve ser
filtrado por ITEM.
218

Para uma explanação do campo SITUAÇÃO PROCESSO, ver Função Chave


para descrições de relatórios.
Estilo Coluna
Campo PLT
ORDEM PRODUÇÃO
DATA ENTREGA
SITUAÇÃO PROCESSO
QUANTIDADE
Campo de filtro ITEM
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Pedidos
−Tempo para comercialização
PLT310−
Reporta o tempo médio para comercialização de cada item-mestre. Inclui
tempo de processamento, de setup e tempo de fila de todos os materiais e
peças necessárias para produção de um item-mestre.
Note-se que o tempo para comercialização de um item-mestre é normalmente
menor do que a soma dos lead times de suas peças e subconjuntos, porque a
produção de peças pode ter sobreposição.
Estilo Coluna
Campo ITEM
DESCRIÇÃO
TEMPO COMERCIALIZAÇÃO
Campo de filtro LOCALIZAÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Para item selecionado:PLT311
Incluir lista Itens
Excluir lista Itens
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 219

− Consulta recursiva de tempo para comercialização


PLT311−
Reporta o tempo para comercialização de cada ordem de produção de um
item-mestre. Este relatório é destinado a uso como consulta recursiva do
PLT310; se rodado independentemente, deve ser filtrado por ITEM.
Estilo Coluna
Campo ORDEM
DATA ENTREGA
Nº LINHA
TEMPO COMERCIALIZAÇÃO
Campo de filtro LOCALIZAÇÃO
ITEM
DESCRIÇÃO
Resolução Sem efeito
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Itens
Excluir lista Pedidos

Rendimento
Usar os seguintes relatórios para analisar o rendimento dos recursos da
fábrica.
220

−Avaliação de tempo de rendimento


REN200−
Reporta o rendimento de cada máquina durante cada período do calendário.
O rendimento é medido em unidades UMP (Unidades de Medida de
Produção, ver Função Criação do banco de dados: folder BOM (lista de
materiais)
Estilo Referência cruzada
Campo CENTRO TRAB
MÁQUINA
DESCRIÇÃO
Rendimento programada por
período de tempo (UMP)
Campo de filtro MÁQUINA
CENTRO TRAB
DESCRIÇÃO
Resolução Dia/semana/mês
Visualização do Tabela ou relatório
registro
Consulta recursiva Não há
Incluir lista Máquinas
Excluir lista Máquinas
−Tempo de fila em tambor
REN220−
Este relatório é similar na aparência ao REN200, porém mede o tempo de fila
durante o qual materiais aguardam processamento em cada período de
calendário.
O relatório inclui somente máquinas definidas com POLÍTICA
PROGRAMAÇÃO de TAMBOR. Se a máquina não for designada como
tambor, o SWS não calcula tempo de fila. Se a máquina deve ser definida
como tambor, mas não o é, pode ser forçada a funcionar além da sua
capacidade. Para informações completas sobre este assunto, ver Função
Conceitos de banco de dados e programação: Identificando tambores
(gargalos).

Função Utilização de Combinações de Relatórios


Descrição Em geral as informações que o usuário recebe de um único relatório SWS são
suficientes para responder uma questão específica. Outras vezes, pode-se
querer visualizar vários relatórios em conjunto para conseguir um quadro
completo das atividades da fábrica. É possível visualizar vários relatórios
CAPÍTULO 8 Tipos de Relatórios 221

simultaneamente na tela, ou rodar e imprimir os relatórios separadamente


para comparação.
Um exemplo é a série de relatórios sobre necessidades de materiais (ver
função Planejamento das necessidades de materiais). Estes apresentam tipos
complementares de informações, como necessidades brutas x líquidas,
ordens de produção planejadas firmes x ordens recomendadas pelo SWS, ou
necessidades organizadas pela data de entrega solicitada x programados pela
data de produção.
Suponhamos que a empresa OakWood Interiores tenha recebido pedidos de
3000 peças de cadeira1-01, com as seguintes datas de entrega:
Data Quantidade
Entrega
31/12/1995 1000
31/01/1996 2000
Estes são os resultados de vários relatórios MRP rodados no banco de dados
da OakWood:
Relatório 12/95 1/96 Explanação
MRP001−Necessidades 1000 2000 Quantidade necessária para
brutas de materiais atender pedidos durante o mês
Consulta recursiva 1150 1000 Alocações do estoque durante o
cadeira1-01 para mês
MRP110−alocação de
material disponível
MRP012−Recebimentos 150 500 Produção já planejada e incluída
planejados firmes (por data no banco de dados SWS
disponível)
MRP016−Recebimentos 700 500 Recomendações do SWS para
planejados pelo SWS (por produção adicional
data disponível)
MRP002—Necessidades 0 0 Deficiência
líquidas de materiais
MRP022−Saldo de itens 1000 0 Saldo disponível no fim do mês
(firme e planejado pelo
SWS)

Durante dezembro, a OakWood consome estoque para atender a pedidos de


1000 cadeiras. Aceita a recomendação do SWS de produzir um adicional de
700 cadeiras no mês de dezembro, que, juntamente com o estoque restante e
ordens de produção planejadas firmes, resulta em um saldo de 1000 cadeiras
transportado para o mês de janeiro.
222

A OakWood produz mais 1000 cadeiras durante janeiro, suficientes para


atender os pedidos de janeiro e reduzir o estoque a 0.

Baseando um relatório no resultado de outro relatório


É possível filtrar relatórios para cobrir dados selecionados de outro relatório
gerado anteriormente.
Na maioria dos relatórios, isto pode ser feito escolhendo-se um ou mais
campos de filtro dos relatórios. Além disso, o SWS oferece vários métodos
automáticos para filtragem, como segue:
• Se for definida uma consulta recursiva para um relatório que está sendo
visualizado na tela, clicar o botão direto do mouse para visualizar um
relatório mais detalhado sobre uma informação selecionada. Ver Função
Execução de relatórios, Consultas recursivas para informações adicionais.
• Se for definido um campo excluir lista para o relatório, clicar no ícone
atualizar lista para copiar informações do atual relatório para a janela de
listas, e rodar outros relatórios por lista. Ver Função Execução de
relatórios, Janela de listas
• Arrastar dados do atual relatório para a janela de listas e rodar outros
relatórios por lista.
• Gerar um relatório-árvore (explosão ou implosão) para visualizar as
matérias-primas e itens de uma lista de materiais e os pedidos para os
quais um item é necessário. Clicar no ícone atualizar lista para copiar
informações da árvore para a janela de listas e rodar outros relatórios por
lista. Ver Função Execução de relatórios, Relatório-árvore (explosão e
implosão).
223

CAPÍTULO 9

Gerador de Relatórios

Descrição Importante As funções descritas neste capítulo somente estarão


operacionais se o usuário tiver instalado o módulo opcional Gerador de
Relatórios da Estação de Trabalho de Planejamento SWS.
O módulo Gerador de Relatórios do SWS permite ao usuário criar e
customizar seus próprios relatórios. É possível:
• Definir as próprias consultas de relatórios
• Especificar formatos de tabelas e gráficos dos relatórios
• Definir informações adicionais exibidas pelo SWS quando se faz
consultas recursivas em relatórios
• Definir relatórios que lêem dados de um banco de dados externo ao SWS
Além disso, pode-se usar o Gerador de Relatórios para visualizar as
definições dos relatórios padrão fornecidos com o SWS. Os relatórios padrão
foram gravados em formato somente para leitura, a fim de que não possam
ser acidentalmente modificados.

Rodando um relatório customizado


Os relatórios personalizados ficam armazenados na categoria consulta
usuário do menu relatórios. Quando se instala o SWS, esta categoria está
vazia, exceto pelos relatórios do exemplo oakwood, que ilustram o uso do
Gerador de Relatórios.
Para rodar o relatório, deve-se simplesmente escolher consulta usuário e
proceder da mesma maneira que para qualquer relatório SWS (ver Função
Utilização de relatórios: Execução do relatórios)
224

Exemplo de Gerador de Relatórios on line


Neste capítulo é descrito um exemplo do uso do Gerador de Relatórios . O
usuário pode testar o exemplo no seu computador enquanto roda o SWS.
No exemplo, a OakWood Interiores Ltda. quer um relatório das datas de
término programadas para cada pedido, em relação às datas de entregas
desejadas. A OakWood quer os seguintes dados no relatório:
• PEDIDO - o nome ou identificador do pedido
• CLIENTE - o nome do cliente que colocou o pedido
• DATA DE ENTREGA - a data de entrega desejada
• PROGRAMADO - a data para a qual o SWS programa o término do
pedido
Além disso, o relatório tem as seguintes especificações:
• Filtrar o relatório para incluir somente pedidos de pelo menos 10 itens.
Excluir pedidos pequenos, com menos de 10 itens.
• Fazer consulta recursiva em qualquer pedido para visualizar os itens e
quantidades pedidas.
São fornecidas duas versões deste relatório com o SWS: o EXEMPLO
OAKWOOD DE COLUNA e o EXEMPLO OAKWOOD DE REFERÊNCIA
CRUZADA (ver Função Estilos de relatórios).
Para rodar estes relatórios no computador, selecionar a área do banco de
dados OAKWOOD e escolher CONSULTA USUÁRIO do menu
RELATÓRIOS. Abrir e rodar os relatórios do EXEMPLO OAKWOOD.
Para visualizar as definições do relatório, iniciar o comando GERADOR
RELATÓRIOS, selecionar o arquivo USER.MDB, e selecionar os relatórios do
EXEMPLO OAKWOOD. Para examinar a definição de consulta recursiva,
selecionar a CONSULTA RECURSIVA OAKWOOD. Dessa maneira, pode-se
acompanhar as explicações deste capítulo na tela.
O usuário deve sentir-se à vontade para experimentar as definições do
exemplo usando o Gerador de Relatórios e rodar os relatórios modificados
para observar os resultados.

Referências técnicas
Por default, o mecanismo SWS de relatórios funciona com o arquivo
RELATÓRIOS.MDB na sua área de banco de dados, que é um arquivo no
formato Microsoft Access criado pelo comando FORMATAÇÃO BANCO
DADOS. Alternativamente, pode-se formatar o arquivo do banco de dados em
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 225

qualquer formato compatível com o ODBC (ver Função Geração de programa:


Formatação dos resultados de programação).
Para utilizar o Gerador de Relatórios, pode ser necessário conhecer o
conteúdo detalhado do arquivo do banco de dados, descrito em Referência
Técnica do Banco de Dados SWS, fornecida juntamente com o módulo
Gerador de Relatórios.
O Gerador de Relatórios cria consultas na linguagem de consulta SQL, usada
por outros softwares de banco de dados, tais como o Microsoft Access. Não é
necessário conhecer a SQL para usar o Gerador de Relatórios, contudo, se o
usuário estiver familiarizado com essa linguagem, pode incluir as expressões
e filtros SQL numa definição de relatório (ver Passo 3 - selecionar campos
para preparar relatório e Passo 6 - fixar filtros).

Função Estilos de Relatórios


Descrição Antes de começar a definir um relatório, o usuário deve planejar os dados que
quer visualizar. Existem vários estilos de visualização.

Estilo de coluna
No estilo de coluna, os valores de cada campo são listados numa coluna
separada de uma tabela. A tabela pode conter tantos campos quanto se
desejar.
No relatório EXEMPLO OAKWOOD DE COLUNA, o PEDIDO, CLIENTE, e
DATA ENTREGA são chamados campos de linhas—seus valores são usados
como títulos de linhas. O campo PROGRAMADO é chamado campo de
dados—as informações processadas que se quer listar em cada linha.
Pedido Cliente Data de Programad
entrega o
Pedido 1 Big Store 31/08/95 01/09/95
Pedido 6 Giant 31/08/95 06/09/95
Pedido 9 New Store 15/10/95 10/10/95

Estilo de referência cruzada


No estilo de referência cruzada, os valores de alguns campos são usados
como títulos de linhas e colunas. Na interseção das linhas e colunas, são
listados dados adicionais.
Pedido Cliente 08/95 09/95 10/95
Pedido 1 Big Store 01/09/95
226

Pedido 6 Giant 06/09/95


Pedido 9 New Store 10/10/95
No relatório EXEMPLO OAKWOOD DE REFERÊNCIA CRUZADA, PEDIDO e
CLIENTE são campos de linhas—os valores são os títulos das linhas.
O campo DATA ENTREGA é chamado campo de colunas—os valores de
DATA ENTREGA são exibidos horizontalmente no alto das colunas.
Como no estilo de coluna, PROGRAMADO é um campo de dados. Os valores
de PROGRAMADO são listados sob os títulos correspondentes de DATA
ENTREGA.
Num relatório de referência cruzada, pode-se definir quantos campos de
linhas se quiser. Também se pode definir somente um campo de coluna e um
campo de dados.
Note-se que os valores de DATA ENTREGA são agrupados por mês. Este é
um exemplo de RESOLUÇÃO de relatório. Pode-se escolher a RESOLUÇÃO
(dia, semana ou mês) quando se roda o relatório. A opção resolução aplica-se
principalmente a relatórios de referência cruzada, nos quais o campo de
coluna é uma data (ver Função Utilização de relatórios: Configurações de
relatórios).

Estilo de subtítulos
O usuário pode visualizar alguns dos dados num relatório como subtítulos,
exibidos em lugar de realce da página, ao invés de na tabela. Os subtítulos
são chamados campos de títulos.
Em todos os outros aspectos, os campos de títulos são o mesmo que os
campos de linhas. Ao rodar o relatório, pode-se decidir se a visualização dos
campos de títulos será como subtítulos (ver Função Utilização de relatórios:
Configurações de relatórios). Se desativar a opção subtítulo, os campos de
títulos são exibidos na tabela na mesma forma que os campos de linhas.
É possível combinar subtítulos com ambos os estilos, de coluna e de
referência cruzada. Poderíamos, por exemplo, ter definido PEDIDO ou
CLIENTE como campo de títulos no relatório EXEMPLO OAKWOOD DE
REFERÊNCIA CRUZADA.

Estilos de gráficos
O mecanismo de relatórios do SWS permite ao usuário visualizar um relatório
na forma de tabela ou de gráfico (ver Função Utilização de relatórios:
Visualização de gráficos). A visualização da tabela é convertida em um gráfico
da seguinte maneira:
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 227

• Um único ponto ou barra é exibido para cada valor de um campo de


dados. Por exemplo, se a visualização da tabela contém 5 linhas e 2
campos de dados, existem 10 pontos no gráfico.
• Os pontos são organizados em séries da mesma cor. Na orientação
normal de gráficos, as séries descem pelas colunas da tabela. Na
orientação rotação, as séries se dispõem horizontalmente nas linhas.
• Num gráfico de linhas, pontos de uma única série são ligados por linhas.
Num relatório 3D arranjado em terceira dimensão (profundidade), as
diversas séries são representadas paralelamente uma à outra.
• Uma categoria é registrada no eixo x (eixo das categorias) para cada
ponto de uma única série. Na orientação normal, há uma categoria para
cada linha da tabela. Na orientação rotação, há uma categoria para cada
campo de dados.
• eixo y (eixo dos valores) representa os campos de dados. Se houver duas
séries de dados, existirão dois pontos ou duas barras em cada categoria
do eixo x.
Para relatórios estilo de coluna, a orientação normal de gráfico é geralmente a
adequada. Para relatórios de referência cruzada, a orientação rotação
costuma ser a mais apropriada.
Uma opção adicional de gráfico é a visualização Gantt, que é própria somente
para relatórios especiais (ver Função Execução de relatórios: Visualização
Gantt).
228
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 229

Função Utilização do Gerador de Relatórios


Descrição O Gerador de Relatórios apresenta uma seqüência de caixas de diálogo,
ajudando o usuário a definir o relatório passo a passo. Em qualquer etapa, é
possível escolher:
>> Prosseguir para a etapa seguinte.
<< Voltar à etapa anterior.
FECHAR Sair do Gerador de Relatórios.

Passo 1 - selecionar consulta


Neste etapa o usuário especifica o nome e categoria do menu do relatório.
ARQUIVO Seleciona USER.MDB para criar ou editar um relatório
CONSULTA customizado.
Pode-se selecionar um dos outros arquivos para visualizar (mas não editar) a
definição de um relatório SWS padrão. Por exemplo: selecionar MRP.MDB
para exibir a definição na categoria do menu MRP-MATERIAIS.
RELATÓRIO Seleciona o nome do relatório da lista.
Opcionalmente, pode-se escolher:
INCLUIR NOVO Cria um novo relatório com NOME temporário de NOVO.
REMOVER Elimina o relatório selecionado do sistema.
COPIAR Copia o relatório selecionado para uma nova definição de
relatório, temporariamente com o mesmo NOME do
original.
NOME Muda o nome do relatório selecionado.
Importante Os arquivos de consulta são armazenados no subdiretório
SYSDATA do diretório principal SWS. Para fazer o backup dos relatórios
customizados ou transferi-los para outra instalação SWS, copiar o arquivo
USER.MDB neste diretório.

Passo 2 – selecionar tabelas do banco de dados


Nesta etapa, o usuário seleciona as tabelas do banco de dados contendo os
dados necessários para preparar o relatório.
Os nomes das tabelas no arquivo do banco de dados SWS são exibidos:
• Arrastar uma tabela até a caixa TABELA DADOS.
230

• Se necessários dados de alguma tabela adicional, arrastar estes dados


até a caixa TABELAS CONJUNTAS. Para eliminar uma tabela das caixas,
clicar duas vezes sobre o nome da tabela.
Para os relatórios do EXEMPLO OAKWOOD, os dados de pedido, data de
entrega e programação são armazenados na tabela REPORD. Esta tabela
também contém dados de quantidades, necessários para o filtro. Informações
sobre pedidos, datas de entrega e clientes são armazenadas na tabela
ORD_PRP. Arbitrariamente, REPORD é fixado como TABELA DADOS e
ORD_PRP como uma TABELA CONJUNTA.
Nota Cada TABELA CONJUNTA deve ter pelo menos um campo em comum
com a TABELA DADOS. Isto é importante na Etapa 5. No EXEMPLO
OAKWOOD, o pedido e a data de entrega são comuns às duas tabelas.
Também se pode juntar uma tabela de um banco de dados externo ao SWS
(ver Função Tabelas de banco de dados externo).

Passo 3 – selecionar campos para preparar relatório


Nesta etapa, o usuário seleciona os campos necessários como entrada (input)
para preparar o relatório.
É exibida uma lista de todos os campos das tabelas selecionadas. Os campos
são listados no formato nome da tabela.nome do campo, como, por exemplo,
ORDER_PRP.ORDER.
• Arrastar os campos necessários à preparação do relatório até a caixa do
tipo de campo- CAMPOS AGRUPADOS ou CAMPOS NÃO
AGRUPADOS.
• Clicar duas vezes para eliminar entradas da caixa (última entrada
primeiro),
• Para escolher opções de campo, selecionar o nome do campo usando o
botão esquerdo do mouse. Depois clicar o botão direito do mouse para
visualizar a caixa de diálogo das opções.
Para informações detalhadas, ler os parágrafos seguintes.
1. Tipos de campos
O usuário deve definir cada campo de um relatório como um de dois tipos:
CAMPOS AGRUPADOS Para agrupar ou organizar o relatório pelos
valores do campo.
Nos relatórios do EXEMPLO OAKWOOD, os campos agrupados são
ORD_PRP.ORDER (nome do pedido), ORD_PRP.CUST (nome do cliente) e
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 231

ORD_PRP.DD (data de entrega). Isto produz um relatório de todos os


pedidos, organizado por nome de pedido, cliente e datas de entrega.
CAMPOS NÃO AGRUPADOS Para reportar valores do campo de cada
grupo. Cada campo deve ser definido usando uma EXPRESSÃO FUNÇÃO e
um ALIÁS (NOME ALTERNATIVO), conforme explicado abaixo.
No EXEMPLO OAKWOOD, queremos reportar a data de término programada
para cada pedido. Esta informação está armazenada no campo
REPORD.DAY, que é definido como um CAMPO NÃO AGRUPADO. Além
disso, queremos filtrar o relatório por quantidade de pedido, assim
REPORD.QTY está incluído como um campo NÃO AGRUPADO.
Notas:
• Em termos matemáticos, o relatório tem a estrutura CAMPO NÃO
AGRUPADO = f(CAMPOS AGRUPADOS). Um valor de CAMPO NÃO
AGRUPADO é gerado para cada combinação de valores CAMPO
AGRUPADO.
• É permitido definir o mesmo campo tanto em CAMPOS AGRUPADOS
como em CAMPOS NÃO AGRUPADOS. Deve-se fazer isto, por exemplo,
caso se deseje usar o campo numa expressão SQL sob CAMPOS NÃO
AGRUPADOS , e for preciso assegurar que seja um valor único.
• Um campo de filtro (tal como REPORD.QTY deve ser definido como um
CAMPO AGRUPADO se o usuário quiser filtrar por valores únicos do
banco de dados, ou como um CAMPO NÃO AGRUPADO se quiser filtrar
por uma função agregada SQL de valores do banco de dados.
2. Opções de campos
Para os campos não agrupados, é preciso definir opções adicionais:
EXPRESSÃO DE Assegura que o campo tem valor único (por default,
FUNÇÃO SOMA).
ALIÁS Termo usado na Etapa 4 como um substituto para a
expressão de função (por default, CAMPO1).
Para fixar as opções, selecionar o nome do campo clicando o botão esquerdo
do mouse. Depois clicar o botão direito do mouse e escolher o folder
apropriado da caixa de diálogo de opções.
Se desejado, pode-se também escolher uma EXPRESSÃO DE FUNÇÃO para
um CAMPO AGRUPADO, como, por exemplo, uma soma ou um produto.
232

3. Expressões de função
Para cada CAMPO NÃO AGRUPADO, o usuário deve definir uma
EXPRESSÃO DE FUNÇÃO. Isto é necessário porque o banco de dados pode
conter mais que um valor do CAMPO DADOS para uma dada linha do
relatório. A função é usada para eliminar a ambigüidade.
As seguintes funções são adequadas para quase todos os relatórios:
Função Significado
SOMA( ) Soma de valores no banco de dados
PRIMEIRO( ), Primeiro ou último valor listado no banco de
ÚLTIMO( ) dados
CONTAGEM( ) Número de valores
MÍN( ), MÁX( ) Mínimo ou máximo
MÉD( ) Média
DEVPD( ) Desvio padrão
VAR( ) Variação

Ainda que se tenha certeza de que o CAMPO NÃO AGRUPADO já tem valor
único, deve-se especificar uma função. Pode-se escolher com segurança
SOMA ou ÚLTIMO, neste caso, porque a soma de um valor único ou o último
de um conjunto contendo um valor é apenas o próprio valor.
No EXEMPLO OAKWOOD, nem REPORD.DAY nem REPORD.QTY têm
valor único—existem valores separados para cada item pedido. A data de
término de um pedido é representada pela função MAX(REPORD.DAY), ou
seja, o dia numericamente mais alto (mais tarde) no qual é produzido qualquer
item do pedido. A função SUM(REPORD.QTY) é especificada para
representar a quantidade total de itens pedidos.
Nota A função age sobre o conjunto de todos os valores de CAMPO NÃO
AGRUPADO para uma dada combinação de valores de CAMPO
AGRUPADO. É possível usar qualquer função agregada SQL. Pode-se digitar
uma expressão de função SQL de até 50 caracteres, como, por exemplo, uma
soma ou produto, desde que esteja incluída uma função agregada.
4. Alias (nome alternativo)
Um aliás pode conter até 50 caracteres. Se contiver um caractere de espaço,
deve ser encerrado entre aspas simples ou duplas (por ex.: ‘DATA DE
ENTREGA’ ou “DATA DE ENTREGA”). Como alternativa, pode-se usar um
sublinhado no lugar de um espaço (por ex., DATA_ DE_ ENTREGA). Não
usar como aliás o nome de uma variável definida no relatório.
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 233

No EXMPLO OAKWOOD, o CAMPO1 aliás default é aceito como


MAX(REPORD.DAY). A QTDE aliás é definida como SUM(REPORD.QTY).
Os aliases são usados nas Etapas 4 e 6.
Importante Nenhuma das seguintes palavras e frases reservadas da SQL
deve ser utilizada como aliás (digitada em letras maiúsculas ou minúsculas).
Por exemplo: pode-se usar DATA_ como um aliás, mas não a palavra
reservada DATA.
all (tudo) database having left parameters text
(banco (tendo) (esquerdo) (parâmetros) (texto)
de
dados)
as (como) date ieeedouble level (nível) pivot (pivô) transfor
(data) (Ieeeduplo) m
(transfor
mar)
asc (asc) datetime Ieeesingle long (longo) procedure update
(horário) (ieeesimples (procedimento (atualizar
) ) )
binary delete in (em) longbinary real (real) value
(binário) (eliminar) (binário (valor)
longo)
bit (bit) desc inner longtext right (direito) where
(desc) (interior) (texto longo) (onde)
by (por) distinct insert on (sobre) select with
(distinto) (incluir) (selecionar) (com)
byte distinctro int (Int) option set (conjunto)
(byte) w (linha (opção)
distinta
char (car) float integer order short (curto)
(flutuar) (número (pedido)
inteiro)
Character from (de) into (para order by smallint (int
(caractere dentro) (pedido por) pequeno)
)
currency group by join (juntar) Owneracces tableid (ident.
(moeda) (agrupar s (acesso do da tabela
por) proprietário

Passo 4 – Selecionar campos de saída


Nesta etapa, o usuário define os campos que deseja visualizar no relatório.
234

É exibida uma lista dos CAMPOS AGRUPADOS e dos aliases para CAMPOS
NÃO AGRUPADOS definidos na Etapa 3.
• Arrastar os campos até a caixa para o local da visualização —CAMPOS
DE TÍTULOS, CAMPOS DE LINHAS, CAMPOS DE COLUNAS ou
CAMPOS DE DADOS. Para uma explicação e exemplos, ver Função
Estilos de relatórios.
• Clicar duas vezes para eliminar entradas de uma caixa (última entrada
primeiro).
• Para fixar opções de campo (por exemplo: um ALIÁS exibido como título
de coluna no relatório), selecionar o nome do campo usando o botão
esquerdo do mouse. Depois clicar o botão direito do mouse para
visualizar a caixa de diálogo de opções.
Os CAMPOS DE TÍTULOS devem ser definidos como CAMPOS
AGRUPADOS na etapa 3. Os CAMPOS DE LINHAS, CAMPOS DE
COLUNAS e CAMPOS DE DADOS tanto podem ser CAMPOS AGRUPADOS
como CAMPOS NÃO AGRUPADOS.
No relatório do EXEMPLO DE COLUNA OAKWOOD (e em muitos outros), os
CAMPOS DE LINHAS são os mesmos CAMPOS DE GRUPOS da Etapa 3. O
CAMPO DE DADOS é SOMA(CAMPO1), onde CAMPO1 é o ALIÁS para a
data de término programada definida na Etapa 3. A função SOMA é
necessária por razões similares às da Etapa 3. Os aliases CLIENTE,
DATA_ENTREGA e PROGRAMADO são atribuídos aos campos para uso
como títulos de colunas no relatório.
O EXEMPLO OAKWOOD DE REFERÊNCIA CRUZADA é definido da mesma
maneira, exceto que a data de entrega é definida como campo de coluna ao
invés de campo agrupado.
Nota Esta é a única diferença entre as definições de relatório de coluna e de
referência cruzada.
Opções de campos
O usuário pode definir as seguintes opções para os variados tipos de campo:
Tipos de Opções Explicação
campos
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 235

CAMPOS DE EXPRESSÃO Qualquer função ou expressão agregada


TÍTULOS DE FUNÇÃO SQL (ver Etapa 3)
CAMPOS DE Uma função é necessária para os
LINHAS CAMPOS DE DADOS e opcional para os
CAMPOS DE outros tipos de campos. Pode-se incluir
COLUNAS qualquer expressão SQL (uma soma ou
produto, por exemplo) dentro do argumento
CAMPOS DE da função agregada.
DADOS
CAMPOS DE ALIAS Um termo que substitui o nome do campo
TÍTULOS nos títulos do relatório (até 50 caracteres
CAMPOS DE FORMATO Exibe o formato valor ou data , por ex.
FILEIRAS Esquerda, direita ou centralizado na linha
ALINHAMENTO
CAMPOS DE
DADOS
CAMPOS DE VALOR Ao invés de valores individuais de dados,
DADOS ACUMULADO mostra a soma cumulativa (total corrente)
do campo de dados.
VALOR INICIAL Um valor inicial ao qual é acrescentado o
total cumulativo. Deixar o VALOR INICIAL
em branco, como 0, informar um número ou
selecionar um dos outros campos para usar
como VALOR INICIAL.
Para relatórios estilo de coluna, os valores
são somados descendo as colunas. Para
referência cruzada, os valores são
somados horizontalmente nas fileiras.

Passo 5 - juntar as tabelas e definir consultas recursivas


1. Juntar
Se o usuário especificou TABELAS CONJUNTAS na Etapa 2, tem que definir
como as tabelas devem ser ligadas.
Para cada TABELA CONJUNTA, selecionar o nome da tabela e especificar
quais campos da TABELA DE DADOS são iguais aos campos da TABELA
CONJUNTA. No EXEMPLO OAKWOOD, estes são REPORD.ORDER =
ORD_PRP.ORDER e REPORD.DD = ORD_PRP.DD.
Nota Na maioria dos relatórios, escolher as chaves de tipos de registros de
banco de dados como campos conjuntos (ver Função Criação do banco de
dados: Procedimento de entrada de dados). Existem exceções ocasionais a
esta regra; por exemplo: DIA SEGUINTE (em uma tabela) = DIA (em outra
tabela).
236

2. Consulta recursiva
Opcionalmente, definir uma consulta recursiva - um relatório secundário que é
gerado quando se clica o botão direito do mouse sobre um dado do relatório
principal (ver Função Utilização de relatórios: Consultas recursivas para
informações adicionais). É possível selecionar qualquer um dos tipos de
relatórios no arquivo de consultas (ver capítulo Tipos de relatórios).
Para os dois relatórios do EXEMPLO OAKWOOD, a consulta recursiva é o
relatório CONSULTA RECURSIVA OAKWOOD. Este é um relatório simples,
exibindo itens e quantidades de pedidos.

Passo 6 – configurar filtros


Nesta etapa, o usuário pode definir filtros que incluem ou excluem do relatório
registros selecionados do banco de dados.
1. Filtros definidos permanentemente
Para aplicar um filtro permanentemente a um relatório, escolher o folder
SELECIONAR ou SAÍDAS da caixa de diálogo e digitar a expressão de filtro.
SELECIONAR Um filtro aplicado diretamente aos registros do banco
de dados.
SAÍDAS Um filtro aplicado aos resultados de um
processamento.
Por exemplo, o filtro SELECIONAR
ORD_PRP.CUST = “Big Store”
faria o relatório incluir somente registros do banco de dados nos quais o
cliente é “Big Store”.
No EXEMPLO OAKWOOD, queremos excluir pedidos de quantidades
inferiores a 10 itens. O filtro para fazer isto é
[QTY] > 9
onde QTY é o aliás para a soma de quantidades pedidas definidas na Etapa
3. Uma vez que QTDE é um valor calculado (não um valor lido diretamente do
banco de dados), a expressão é definida como filtro de SAÍDAS.
Podem ser usados operadores relacionais e lógicos no filtro (<, >, <=, >=, <>,
e, ou, não). Por exemplo, o filtro de SAÍDAS
[QTY] >9 AND NOT([CUST] = “Big Store”)
fará o relatório incluir somente pedidos para 10 ou mais itens colocados por
clientes outros que não o Big Store. Alternativamente, isto poderia ser definido
como dois filtros separados: um filtro SELECIONAR de ORD_PRP.CUST <>
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 237

“Big Store” e um filtro DAÍDAS de [QTY] > 9, ambos aplicados ao mesmo


relatório.
Ao se rodar um relatório, os filtros permanentes são exibidos no folder
CONFIGURAÇÕES DE FILTROS. Não se pode alterar os filtros permanentes,
a não ser alterando a definição do relatório no Gerador de Relatórios.
2. Filtros dos usuários
É possível definir CAMPOS DE FILTROS a partir dos quais os usuários
podem montar seus próprios filtros quando rodam o relatório. Para fazer isto,
escolher um dos seguintes folders:
SELEÇÃO USUÁRIO Um filtro que o usuário pode aplicar diretamente aos
registros do banco de dados.
SAÍDAS USUÁRIO Um filtro que o usuário pode aplicar aos resultados de
um processamento.
Em cada folder, é exibida à esquerda da caixa de diálogo uma lista dos
campos nos quais podem ser montados filtros. Arrastar os CAMPOS DE
FILTROS desejados até a caixa à direita, ou clicar duas vezes para eliminar
da caixa.
Quando o usuário roda o relatório, os CAMPOS DE FILTROS são exibidos no
folder CONFIGURAÇÕES DE DADOS da janela de relatórios. Para aplicar um
filtro, o usuário digita ou seleciona um valor de campo (ver Função Utilização
de relatórios: Configurações de relatórios).
3. Filtros para um relatório de consulta recursiva
Se o usuário definiu um relatório de consulta recursiva na Etapa 5, deve
definir um filtro para esse relatório. Isto determina a entrada das informações
da consulta recursiva, quando esta é usada, no relatório principal para o qual
são exibidas.
Para configurar o filtro, escolher o folder CONSULTA RECURSIVA da caixa
de diálogo. Uma lista de campos do relatório principal aparece à esquerda.
Uma lista de CAMPOS DE FILTRO (definida nos folders SELEÇÃO USUÁRIO
e SAÍDAS USUÁRIOS da definição do relatório de consulta recursiva) é
exibida à direita.
No lado esquerdo, transferir os campos nos quais se quer consulta recursiva
para a caixa CAMPOS RELATÓRIOS SELECIONADOS. No lado direito,
transferir os campos correspondentes do relatório consulta recursiva para os
FILTROS SELECIONADOS USUÁRIO PARA CONSULTA RECURSIVA.
Ao se rodar o relatório e clicar o botão direito do mouse numa linha de tabela
ou elemento de gráfico, o SWS identifica os valores dos CAMPOS
238

RELATÓRIOS SELECIONADOS onde se clicou. O SWS abre então o


relatório de consulta recursiva e aplica estes valores como filtros do usuário.
No EXEMPLO OAKWOOD, queremos usar consulta recursiva em nomes de
pedidos. Assim, [PEDIDO] é informado como CAMPO RELATÓRIO
SELECIONADO. O campo correspondente da CONSULTA RECURSIVA
OAKWOOD é REPORD.ORDER, que é informado como o FILTRO
SELECIONADO USUÁRIO PARA CONSULTA RECURSIVA.

Passo 7- configurar opções


O usuário pode definir opções como aparência default de gráficos e tabelas
ou de listas na janela de listas com a qual o relatório trabalha. Pode anular a
maioria das opções usando o folder CONFIGURAÇÕES na janela de
relatórios quando se roda o relatório (ver Função Utilização de relatórios:
Configurações de relatórios).
1.Opções de gráficos
Selecionar o estilo de gráfico default: NORMAL, ROTAÇÃO ou GANTT. Para
uma explicação dos estilos, ver Função Estilos de relatórios.
2. Opções de tabelas
Selecionar as opções de tabela default: TOTAIS LINHA INFERIOR, TOTAIS
COLUNA DIREITA, SUBTÍTULOS, TABELA CENTRAL e LINHAS GRADE
(ver Função Utilização de relatórios: Configurações de relatórios).
3. Opções de listas
Configurar as opções INCLUIR LISTA para possibilitar filtragem do relatório
POR LISTA (ver Função Utilização de relatórios: Janela de listas). Especificar
a lista pela qual se quer filtrar (PEDIDOS, ITENS etc.) e o campo
correspondente no relatório.
Fixar as opções EXCLUIR LISTA para possibilitar o ícone ATUALIZAR LISTA
da janela de relatórios. Especificar a lista para a qual os dados são copiados
ao se clicar no ícone (PEDIDOS, ITENS etc) e o nome do campo que deve
ser copiado.
No EXEMPLO OAKWOOD, a filtragem é definida pela lista PEDIDOS.
INCLUIR LISTA e EXCLUIR LISTA são configurados para o campo pedido.

Passo 8 – salvar e sair


Escolher SALVAR para salvar a definição de relatório na categoria
CONSULTA USUÁRIO do menu RELATÓRIOS. Pode-se continuar a definir
relatórios adicionais ou FECHAR o Gerador de Relatórios.
Abrir e rodar o relatório do mesmo modo que os relatórios padrão do SWS.
CAPÍTULO 9 Gerador de Relatórios 239

Se for exibida uma mensagem de erro quando se tentar rodar o relatório,


deve-se reabrir o Gerador de Relatórios e editar sua definição. Após corrigido
o erro, tentar rodar o relatório novamente.
Importante Se o usuário deixar a janela de relatórios aberta enquanto edita,
deve fechar e reabri-la antes de rodar outra vez o relatório.
Exemplo OakWood - Código
Ordem Cliente Data Entrega Programação
Ordem1 Big Store 31/08/95 01/09/95
Ordem2 Big Store 30/09/95 07/09/95
Ordem3 Big Store 31/10/95 29/09/95
Ordem4 Big Store 30/11/95 04/11/95
Ordem5 Big Store 31/12/95 16/09/95
Ordem6 Giant 31/08/95 06/09/95
Ordem8 Giant 31/12/95 19/12/95
Ordem9 New Store 15/10/95 10/10/95

Exemplo OakWood – Tabela Cruzada


Ordem Cliente 1995/08 1995/09 1995/10 1995/11 1995/12
Ordem1 Big Store 01/09/95 - - - -
Ordem2 Big Store - 07/09/95 - - -
Ordem3 Big Store - - 29/09/95 - -
Ordem4 Big Store - - - 04/11/95 -
Ordem5 Big Store - - - - 16/01/96
Ordem6 Giant 06/09/95 - - - -
Ordem8 Giant - - - - 19/12/95
Ordem9 New Store - - 10/10/95 - -

Função Tabelas de Banco de Dados Externo


Descrição É possível incluir num relatório dados de um banco de dados externo ao
SWS. Suponhamos, por exemplo, que o usuário mantenha um banco de
dados sobre estoque de matérias-primas no seu servidor de rede. Usando o
Gerador de Relatórios, pode-se definir um relatório que lê o banco de dados
de estoque e o exibe juntamente com os dados do SWS.
Antes de poder fazer isto, deve-se anexar ao SWS uma ou mais tabelas do
banco de dados externo. Escolher o comando TABELAS EXTERNAS no
menu SISTEMA e fixar as seguintes opções:
240

ACCESS ODBC Especificar ACCESS se o banco de dados externo


estiver no formato Microsoft Access. Especificar
ODBC para ler um banco de dados outro que não
Access. É exibida uma lista de drivers ODBC
instalados no sistema. Selecionar um driver que lê o
banco de dados externo.
BANCO DE DADOS Informar o atalho e o nome de arquivo do banco de
ORIGEM dados ou escolher ARQUIVO para selecionar um
arquivo de qualquer disco ou diretório.
RESTAURAR Recupera um anexo à área atual de banco de dados
SWS. Só é necessário usar esta opção se um anexo
se tornar inválido, como, por exemplo, ao se eliminar
e mais tarde recriar um arquivo de banco de dados.
Os nomes das tabelas de dados no BANCO DE DADOS ORIGEM são
exibidos no lado esquerdo da caixa de diálogo. Arrastar uma ou mais tabelas
até a caixa BANCO DE DADOS RELATÓRIO à direita. Ao arrastar, pode-se
editar o nome que o SWS mostra para a tabela. Para desfazer um anexo,
clicar duas vezes no nome da tabela na caixa BANCO DE DADOS
RELATÓRIO.
As tabelas externas estão permanentemente anexadas ao SWS. Quando se
entra no Gerador de Relatórios, pode-se trabalhar com as tabelas externas
exatamente como se fossem criadas pelo SWS. É possível, por exemplo:
• Incluir as tabelas externas num relatório (ver Passo 2 - selecionar tabelas
de banco de dados)
• Selecionar campos de relatório das tabelas externas (ver Passo 3 -
selecionar campos para preparar relatório)
• Juntar as tabelas a outras tabelas no banco de dados SWS (Ver Passo 5 -
juntar as tabelas e definir consulta recursiva)
Para maiores informações sobre importação de dados para o SWS, ver
Função Conceitos de banco de dados e programação: Interface com software
nâo SWS.
241

CAPÍTULO 10

Interface com Banco de Dados Externo

Descrição Importante Os comandos descritos neste capítulo somente estarão


operacionais se o usuário tiver instalado o módulo opcional MIS da Estação
de Trabalho de Planejamento SWS.
É possível fazer interface do SWS com um banco de dados de manufatura
externo. O usuário pode já ter, por exemplo, um sistema MRP II ou outro
sistema MIS implantado na sua empresa. O sistema existente provavelmente
contém todos os dados de que o SWS precisa para programação, ou alguns
deles. Ao se criar uma interface, é possível:
• Importar dados do sistema externo para o SWS
• Opcionalmente, editar os dados importados ou incluir dados adicionais no
SWS
• Gerar e formatar um programa usando o SWS
• Criar relatórios e analisar o programa usando o SWS
• Exportar dados dos resultados de programação do SWS de volta para o
sistema externo.
Desta maneira, pode-se continuar usando o sistema existente para entrada de
dados, gestão de pedidos, emissão de relatórios e outras funções, enquanto
se aplica a capacidade total do SWS em programação, planejamento e
análise.
Este capítulo explica como usar os comandos SWS nos menus MIS e
SISTEMA para importação e exportação. No Apêndice, arquivos importação e
exportação, são fornecidas informações detalhadas sobre a estrutura de
arquivos de importação e exportação.
242

Criando uma interface com MIS


Para criar uma interface com MIS, é preciso seguir as seguintes etapas:
• Dentro do SWS—definir o formato dos arquivos importação que se recebe
do sistema MIS e dos arquivos exportação que se envia ao sistema MIS
• Fora do SWS—programar o sistema MIS para salvar os arquivos
importação e ler os arquivos exportação nos formatos definidos.
Neste capítulo são fornecidas instruções detalhadas sobre a primeira etapa. É
preciso instalar o módulo opcional MIS do SWS antes de poder criar uma
interface.
Para informações sobre a segunda etapa, consultar a documentação do
sistema MIS.

Interfaces de prateleira (prontas para usar)


Pode haver disponível uma interface pronta para uso entre o SWS e o sistema
MIS. A interface inclui os programas de entrada e saída necessários para o
sistema MIS e as definições de formato de arquivo do SWS.
Atualmente existem interfaces prontas para utilização disponíveis para os
sistemas SEM e MAGNUS da DATASUL. Favor entrar em contato com a
Datasul para informações detalhadas sobre este e outros sistemas MIS.

Fazendo interface com outros tipos de programas


Além de fazer interface com os sistemas MRP II e MIS, é possível exportar
dados e resultados de programação do SWS para muitos bancos de dados,
planilhas, processadores de texto ou formatos de texto ASCII.
Para maiores informações, ver Função Conceitos de banco de dados e
programação: Interface com software não SWS.

Função Diretório Importação/Exportação


Descrição Antes de poder importar e exportar, é preciso definir no disco e diretório a
localização onde os dados de importação e exportação estão armazenados.
Opcionalmente, pode-se definir um diretório separado de
importação/exportação para cada área do banco de dados SWS (ver Função
Criação de banco de dados: Seleção da área do banco de dados).
A localização default é um subdiretório chamado MISDATA do diretório
principal SWS, como, por exemplo, C:\SWS\MISDATA. Se aceitamos o
default, devemos criar um subdiretório com esse nome.
CAPÍTULO 10 Interface com Banco de Dados Externo 243

Antes de importar, usar seu sistema operacional e comandos de rede para


transferir os arquivos importação para o diretório definido. Quando se executa
o comando IMPORTAR, os dados são lidos do diretório e incluídos na área do
banco de dados SWS.
O SWS exporta arquivos para o mesmo diretório. Se necessário, mais tarde
pode-se transferir os arquivos de exportação para outro diretório onde o
sistema MIS possa lê-los.

Função Importação
Descrição Esta seção descreve o procedimento para importação de dados de um
sistema externo MIS para o SWS:
• Definir o formato do arquivo de importação
• Configurar valores default para quaisquer parâmetros SWS que estejam
faltando dos dados importados
• Usar o comando IMPORTAR

Definição de arquivo importação


Usar o comando DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO para definir o formato dos
arquivos importação ou alterar uma definição existente. Se o formato tiver sido
definido em sessão anterior com o SWS, a definição já está armazenada no
sistema e pode-se omitir esta etapa.
Antes de iniciar este comando, usar o sistema MIS para criar um conjunto de
amostra de arquivos importação. Armazenar os arquivos no diretório
importação/exportação (por default, C:\SWS\MISDATA). Para detalhes da
estrutura do arquivo, ver Apêndice, Arquivos importação e exportação.
1. Relação entre as caixas de diálogo DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO e IMPORTAR
As caixas de diálogo DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO e IMPORTAR oferecem
cada qual vários folders para diferentes tipos de dados, tais como pedidos,
listas de materiais, matérias-primas, etc. Cada folder da caixa DEFINIÇÕES
IMPORTAÇÃO define um único arquivo importação. Alguns folders da caixa
de diálogo IMPORTAR carregam mais que um arquivo importação para o
SWS. Neste caso, um dos arquivos pode ser requerido e outros podem ser
opcionais. Pode haver uma relação necessária entre os registros nos arquivos
carregados por um único folder IMPORTAR.
Por exemplo: o folder BOM da caixa de diálogo IMPORTAR carrega os
arquivos definidos nos folders BOM e TABELA DE LISTAS DE MATERIAIS da
caixa DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO. Destes, a TABELA DE LISTAS DE
MATERIAIS é opcional.
244

Naturalmente, nenhum dos dados de importação é absolutamente necessário.


O usuário pode optar por não utilizar um folder IMPORTAR e incluir os dados
ele próprio, usando os comandos do banco de dados do SWS, ou usar dados
que importou durante uma sessão anterior do SWS. Alguns tipos de dados
podem ser desnecessários na fábrica, como, por exemplo, ordens de
produção onde não se use um sistema de ordens de produção.
2. Definindo a estrutura do arquivo importação no SWS
Entrar com o comando DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO. Escolher um folder para
o tipo de dados que se quer definir e especificar o NOME ARQUIVO. As
primeiras linhas do arquivo de importação são visualizadas.
Especificar as seguintes opções para o arquivo:
EXISTE Caso se decida não importar um dos arquivos opcionais,
desativar EXISTE naquele arquivo. Pode-se omitir o
restante da definição do arquivo.
ORDENAR Selecionar ORDENAR se o arquivo já não estiver
organizado na forma requerida pelo sistema MIS. Isto faz
o SWS ordenar antes de importar.
FORMATO Selecionar COLUNAS FIXAS para localizações de
ARQUIVO coluna fixa de cada campo de dados na linha, ou
VÍRGULAS para dados em ordem fixa separados por
vírgulas.
SUBSTITUIR/ Selecionar SUBSTITUIR se quiser que os arquivos de
ATUALIZAR dados importados substituam quaisquer dados do
mesmo tipo já existentes na área do banco de dados do
SWS. Selecionar ATUALIZAR para unir os dados
importados e atualizar os dados existentes.
Nota É possível também unir os dados importados com dados copiados de
outra área do banco de dados SWS para a atual área (ver Função
Customização do sistema SWS: Combinando dados existentes e importados).
Especificar a seguir a localização de cada campo de dados na linha.
Selecionar um campo de dados (DATA ENTREGA, por exemplo). A caixa de
seleção REQUERIDO indica se o campo é necessário ou opcional. Depois
escolher:
EXISTE O campo de dados existe no arquivo importação e se quer
importá-lo. Esta opção deve ser selecionada se o campo
for REQUERIDO. Para um campo opcional, desativar
EXISTE caso se opte por não importá-lo.
FORMATO O formato em que os dados são gravados.
CAPÍTULO 10 Interface com Banco de Dados Externo 245

CAMPO

Formato Descrição Exemplo


NORMAL Texto alfanumérico Mesa 1-01

Inteiros 123

Decimais de ponto flutuante 12.3

Campos comprimidos 2001 (interpretado como


representando mais de um 2, 0, 0, 1 para quatro campos
campo do banco de dados diferentes no banco de dados)
PONTO Decimais de ponto fixo 123 (interpretado como 12.3, 1.23,
FIXO escritos sem o ponto ou 0.123)
decimal (também especifica
o número de CASAS
DECIMAIS)
DDMMAA Datas em formato dia-mês- 310196 (para jan. 3l, 1996)
ano
MMDDAA Datas em formato mês-dia- 013196
ano
AAMMDD Datas em formato ano-mês- 960131
dia

CASAS DECIMAIS Se o FORMATO CAMPO for PONTO FIXO, especificar


o número de casas decimais após o ponto decimal (por
exemplo, se casas decimais = 2, a informação 12345 é
interpretada como 123.45)
Usando o mouse, apontar para o campo de dados numa linha no arquivo de
amostra de importação:
• Se o FORMATO ARQUIVO for COLUNAS FIXAS, clicar sobre a coluna
extrema esquerda do campo com o botão esquerdo do mouse. A largura
do campo default será realçada. Para alterar a largura, clicar sobre a
coluna extrema direita do campo com o botão direito do mouse.
• Se o FORMATO ARQUIVO for VÍRGULAS, indicar as extremidades
esquerda e direita do campo como acima, na primeira linha de dados do
arquivo.
Opcionalmente, pode-se digitar os números da coluna ao invés de usar o
mouse:
246

COLUNA INICIAL O número da coluna em que começa o campo.


LARGURA O número de colunas ocupadas pelo campo.
Depois de definir cada campo, salvar as definições no sistema SWS.
SALVAR Confirmar e salvar o arquivo e as definições de campo.
DESFAZ Cancelar o SALVAR imediatamente anterior e retornar à
definição prévia.
A seguir selecionar campos de dados adicionais e defini-los conforme acima,
clicando SALVAR depois de cada definição de campo. Certificar-se de definir
todos os campos necessários, mais quaisquer campos adicionais que se
deseje importar.
Uma vez completada a definição do arquivo importação, pode-se selecionar
outros folders da caixa de diálogo e definir arquivos adicionais.

3. Modificando uma definição de arquivo existente


Para modificar uma definição existente, deve-se armazenar uma amostra do
arquivo importação modificado no diretório importação/exportação e iniciar o
comando DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO. A definição existente e algumas
linhas do arquivo de amostras são visualizadas.
CAPÍTULO 10 Interface com Banco de Dados Externo 247

Alterar as opções do arquivo conforme necessário. Depois selecionar cada


campo de dados que seja preciso alterar, especificar as opções desejadas, e
definir suas localizações numa linha de dados visualizada. Depois de cada
campo, clicar SALVAR para armazenar a definição modificada no sistema
SWS.

Valores default dos parâmetros do SWS


Se a definição do arquivo importação não contém alguns dos dados de que o
SWS precisa para programação, o SWS automaticamente atribui valores
default a estes dados. É importante que o usuário configure os defaults para
valores apropriados antes de importar.
Se os dados importados não contêm o campo PERMISSÃO de pedido, por
exemplo, deve-se fixar um valor default razoável de PERMISSÃO. Caso
contrário, PERMISSÃO pode ser configurado como 0 para todos os pedidos,
impedindo o SWS de programar produção em tempo hábil (ver Função
Conceitos de banco de dados e programação: Permissão de pedidos).
Deve-se também definir os identificadores default usados nos arquivos
importação para as opções FAZER ou COMPRAR do SWS.
Para configurar os valores default, ver Função Criação do banco de dados:
Customizando os defaults de entrada de dados. Naturalmente, o usuário pode
editar o banco de dados depois de importar e alterar qualquer um dos defaults
para outros valores, se necessário.

Comando Importar
Antes de usar este comando é preciso:
Confirmar que o formato do arquivo importação foi definido (ver Função
Definição do arquivo importação)
Criar os arquivos importação usando o sistema MIS e armazená-los no
diretório importação/exportação (ver Função Criação do banco de dados:
Seleção da área do banco de dados)
Selecionar uma área do banco de dados para a qual se quer importar
Selecionar um folder da caixa de diálogo para o tipo de informações que se
quer importar, ou selecionar TODOS para importar todos os tipos. Por
exemplo: selecionar PEDIDOS para importar o arquivo definido no folder
PEDIDOS das definições importação. Para uma lista dos arquivos importados
em cada folder , ver Apêndice, Arquivos importação e exportação.
Clicar INICIAR para começar a importar. Dependendo do tamanho dos
arquivos, isto pode levar alguns minutos. Pode-se interromper a importação a
qualquer momento clicando PARAR.
248

Durante o processo de importação, o SWS mostra o número de registros lidos


dos arquivos importados e incluídos nos arquivos do banco de dados do
SWS, e o número de registros atualmente armazenados no arquivo do banco
de dados (*.BTR). O número de registros incluídos pode diferir do número de
armazenados porque os dados são reformatados.
Se o SWS exibir um AVISO ou ERRO durante a importação, não deixar de ler
as mensagens de erros (ver Função Mensagens de erros em
importação/exportação).
Se o usuário não importar TODOS os dados, pode escolher outro folder e
importar arquivos adicionais.

Função Exportação
Descrição O procedimento para exportação de dados do SWS é quase idêntico ao de
importação (ver Função Importação). Primeiro se define o formato do arquivo
exportação, e depois usa-se o comando EXPORTAR.
CAPÍTULO 10 Interface com Banco de Dados Externo 249

Definição do arquivo Exportação


A definição do arquivo exportação é similar à definição do arquivo importação.
Se o usuário tiver definido previamente o formato do arquivo, pode omitir esta
etapa.
Antes de iniciar o comando DEFINIÇÕES EXPORTAÇÃO, usar um editor de
texto ASCII (ou qualquer outro meio) para criar um conjunto de arquivos
amostra contendo pelo menos uma linha de dados cada. Armazenar os
arquivos no seu diretório importação/exportação.
Para detalhes sobre a estrutura do arquivo, ver Apêndice, Arquivos
importação e exportação. Pode-se omitir qualquer arquivo, se não for
necessário exportar os dados nele contidos.
Entrar no comando DEFINIÇÕES EXPORTAÇÃO. Escolher um folder para o
tipo de dados que se quer definir e especificar o nome arquivo. As primeiras
linhas do arquivo são visualizadas, podendo-se definir a localização e formato
de cada campo de dados. Para instruções detalhadas, ver Definição de
arquivo importação.
Diferenças das definições de arquivo importação e exportação
As opções SUBSTITUIR/ATUALIZAR e ORDENAR são irrelevantes para os
arquivos exportação:
• Os arquivos exportação sempre substituem quaisquer arquivos com os
mesmos nomes no diretório importação/exportação.
• SWS sempre ordena os arquivos de exportação.
Cada folder do comando DEFINIÇÕES EXPORTAÇÃO define um único
arquivo. O arquivo é exportado por um folder com o mesmo nome no
comando EXPORTAR.

Comando EXPORTAR
O comando EXPORTAR opera de forma semelhante ao de IMPORTAR (ver
Função Comando IMPORTAR).
Antes de usar este comando é preciso:
Certificar-se de que os formatos do arquivo exportação e os nomes arquivos
foram definidos (ver Definição do arquivo exportação)
Selecionar a área do banco de dados da qual se quer exportar (ver Função
Criação do banco de dados: Seleção da área do banco de dados)
Os arquivos exportação se sobrepõem a quaisquer arquivos com os mesmos
nomes que já existirem no diretório importação/exportação, como, por
250

exemplo, arquivos exportação de uma área de banco de dados diferente que


o usuário não transferiu ainda para o sistema MIS. Por conseguinte:
• Assegurar-se de que o diretório importação/exportação não contém
quaisquer arquivos de que se necessite com os mesmos nomes de
arquivos que se pretende exportar
Selecionar um folder da caixa de diálogo para o tipo de dados que se quer
exportar e clicar INICIAR. São visualizados o andamento da exportação e o
número de registros exportados.
Se forem reportados erros de exportação, certificar-se de ler as mensagens
de erros (ver Função Mensagens de erros em importação/exportação).

Função Mensagens de Erros em Importação/Exportação


Descrição Se o SWS notificar o usuário de um erro no comando IMPORTAR ou
EXPORTAR, usar o comando mensagens para ler a descrição do erro.
A lista de erros está armazenada no disco rígido e pode ser lida a qualquer
momento. A lista é apagada e recriada ao se usar IMPORTAR ou EXPORTAR
novamente.
Para uma lista de mensagens de erros, ver Apêndice, Mensagens de erros.
Para editar o texto de uma mensagem, ver Customização do sistema SWS:
Customização de mensagens de erros.
Confirmar e editar a definição do arquivo importação e exportação. Se estiver
importando, verificar se foi definido um diretório importação/ exportação para
a área de banco de dados e se os arquivos necessários existem no diretório
(ver Diretório importação/exportação). Após corrigido o erro, tentar
IMPORTAR ou EXPORTAR novamente.
251

CAPÍTULO 11

Customização do Sistema SWS

Descrição O usuário pode customizar a operação do SWS de acordo com as


necessidades específicas da fábrica:
• Configurando parâmetros e opções do sistema
• Fazendo backups do banco de dados e criando senhas de usuários
• Definindo novas mensagens de erro que sejam significativas para o
pessoal
Os comandos descritos neste capítulo são encontrados no menu SISTEMA e
destinam-se a uso principalmente por administradores de sistemas e usuários
avançados do SWS. Com algumas exceções (descritas nos capítulos
anteriores), usuários principiantes podem aceitar os defaults do sistema para
estes comandos.
Para comandos adicionais no menu sistema, ver capítulos Gerador de
relatórios e Interface com banco de dados externo.

Função Parâmetros do Sistema


Descrição Usar o comando PARÂMETROS GLOBAIS para configurar parâmetros e
opções que afetam o funcionamento do SWS. A caixa de diálogo contém
cinco folders:
• GLOBAIS - para configurar opções de programação
• PULMÕES - para reservar memória RAM para funções do SWS
• SAÍDAS - para selecionar os tipos de informações que se deseja que o
SWS processe.
252

• ORIGEM - para combinar dados importados com os existentes no banco


de dados SWS
• ORDENAR - para reservar memória e definir códigos de prefixo para
ordenação de dados
Os parâmetros são armazenados globalmente e afetam todo o sistema SWS.
Esta é a diferença em relação aos parâmetros estabelecidos nos menus
BANCO DADOS e GERAR, que são armazenados em determinada área do
banco de dados e que afetam somente essa área.

Parâmetros globais de programação


O folder GLOBAL da caixa de diálogo PARÂMETROS GLOBAIS oferece um
sortimento de parâmetros e opções que afetam o cálculo de programação.
USAR ALOCAÇÃO BRANCO Permite ao SWS usar estoque alocado em
aberto e estoque em processo para atender
qualquer pedido (ver Função Conceitos de
banco de dados e programação: Alocação).
USAR ROTEIRO COMO No folder BOM, é utilizado automaticamente o
CLASSE SETUP nome do ROTEIRO como default CLASSE
SETUP (ver Função Criação do banco de
dados: folder BOM (lista de materiais)).
TEMPOS SETUP Força os tempos de setup entre diferentes
SIMÉTRICOS itens numa operação a serem simétricos, ou
seja, o tempo de setup entre o
processamento de CLASSE SETUP A e
CLASSE SETUP B é o mesmo que entre B e
A (ver Função Criação do banco de dados:
Máquinas reais).
DIVIDIR LOTE GRANDE Permite ao SWS dividir grandes ordens de
produção em pequenos lotes de
transferência.
USAR ESTOQUE NEGATIVO Permite ao SWS trabalhar com quantidades
negativas de estoque importadas de um
sistema MIS externo. Estoques negativos são
permitidos em alguns sistemas MIS para
balanceamento do estoque. Se não for
selecionada esta opção, o SWS trata estoque
negativo como um erro (ver Função
Conceitos de banco de dados e
programação: Estoque).
CAPÍTULO 11 Customização do Sistema SWS 253

NÃO TAMBOR = DIA Por default, o SWS fornece o programa de


máquinas não tambor com precisão de
minutos. Se esta opção for selecionada, a
precisão das saídas é reduzida a termos
diários.
CÁLCULO ESTOQUE Se selecionado, o SWS calcula estoque
POTENCIAL potencial - estoque que está disponível para
uso em cada operação (não recomendado, a
menos que os dados sobre estoque em
potencial sejam necessários para fins
analíticos).
CONSTRUIR ITEM COMUM Na etapa VALIDAR, a seleção desta opção
acelera a pesquisa de peças ou materiais
usados em mais de um dos seus produtos
(recomendado se houver muitos desses itens
de uso comum na fábrica; ver Função
Geração de programa: Validação do banco
de dados).
EMITIR RECOMENDAÇÕES Determina se o SWS emite recomendações
OP de início de ordens de produção para itens de
pedidos de venda. Especificar TUDO se
quiser que o SWS recomende ordens de
produção para todos os itens ou a maioria
deles. Especificar SELECIONADAS se quiser
recomendar ordens de produção somente
para itens selecionados. Especificar
NENHUM se a fábrica não utiliza um sistema
de ordens de produção (ver Função
Conceitos de banco de dados e
programação: Sistema de ordens de
produção).
AJUSTE CALENDÁRIO A semana de trabalho default que é fixada
quando se ajusta um calendário de máquina
real. Selecionar segunda-sexta, segunda-
sábado, domingo-quinta, ou sábado-quinta
(Ver Função Criação do banco de dados:
Máquinas reais).
As opções abaixo são configurações default empregadas quando se cria uma
nova área de banco de dados. Os valores destas opções são suprimidas
pelas opções correspondentes armazenadas na própria área do banco de
dados, que o usuário especifica no comando PARÂMETROS.
254

PERMITIR ALTERAÇÃO Ver função Geração de Programa:


DATA ENTREGA DAS OP’S Parâmetros de pedidos
TRANSFERÊNCIA Ver Função Geração de programa:
SINCRÔNICA Parâmetros de lotes.
MANTER ESTOQUE Ver Função Geração de programa:
SEGURANÇA Parâmetros de pedidos.
LOTE POR LOTE Ver Função Geração de programa:
Parâmetros de lotes.
PROGRAMAÇÃO MANUAL Ver Função Geração de programa:
Parâmetros especiais.
CUSTEIO MATÉRIA PRIMA Ver função Geração de programa:
Parâmetros especiais.

Pulmões de memória
Usar o folder PULMÕES da caixa de diálogo PARÂMETROS GLOBAIS para
configurar a memória RAM que o SWS reserva para várias finalidades:
• Aumentar a alocação de memória, para acelerar o desempenho do SWS
• Diminuir as alocações, a fim de liberar memória para outros aplicativos
Windows ou para receber mensagens fora da memória.
O SWS armazena vários tipos de informação, tais como pedidos, itens ou
operações, em pulmões de memória. Cada pulmão é organizado em páginas
de dados. Ao se instalar o SWS, o tamanho da página e o número de páginas
em cada pulmão são dimensionados para uma instalação típica. É possível
alterar estes parâmetros utilizando as seguintes opções:
TAM PÁG O número de registros do banco de dados em cada
página da memória. Para cada pulmão, digitar um
valor ou clicar as setas de aumento ou redução.
Importante O SWS configura as páginas durante a etapa VALIDAR do
banco de dados. Se alterar o TAM PÁG de qualquer pulmão, é preciso rodar
VALIDAR novamente (ver Função Geração de programa, Validação do banco
de dados).
RELATÓRIOS O número de páginas de memória que o SWS reserva
em cada pulmão para o comando de relatório
RODAR, os comandos de formatação FORMATAÇÃO
BANCO DADOS e PLANILHA ELETRÔNICA, e os
comandos de banco de dados externo IMPORTAR e
EXPORTAR.
CAPÍTULO 11 Customização do Sistema SWS 255

PROGRAMA O número de páginas de memória que o SWS reserva


em cada pulmão para o comando PROGRAMAÇÃO.

Informações de saída
O folder SAÍDAS da caixa de diálogo PARÂMETROS GLOBAIS permite ao
usuário selecionar os resultados de programação à serem gerados pelo SWS.
Opção: Gera resultados sobre:
ENTREGA PEDIDOS (ORDENS) Datas de pedidos e de
entregas
NECESSIDADES MATÉRIA-PRIMA (MP) Necessidades de matéria-
prima
NECESSIDADES ITENS Necessidades de itens
RECURSOS Necessidades de recursos

Por default, o SWS gera resultados em todas as categorias. Se o usuário


estiver seguro de que sua fábrica não precisa de um certo tipo de
informações, pode economizar tempo de processamento e espaço em disco
desativando a opção correspondente.
Importante
O SWS aplica as opções SAÍDAS no comando PROGRAMAÇÃO.
Ao alterar as opções, será preciso rodar PROGRAMAÇÃO novamente.

Combinando dados existentes e importados


Usar o folder ORIGEM da caixa de diálogo PARÂMETROS GLOBAIS para
combinar dados que se deseja IMPORTAR para a atual área do banco de
dados SWS com dados que já estão armazenados em outra área do banco de
dados.
O folder lista vários arquivos de dados encontrados em cada área do SWS,
tais como MATCH.BTR (informações sobre máquinas e recursos),
ORDER.BTR (informações sobre pedidos), etc.
Para cada arquivo, pode-se selecionar:
ORIGEM MODELO O nome de uma área do banco de dados SWS da
qual se quer copiar o arquivo sempre que se executar
o comando IMPORTAR.
Ao se usar mais tarde o comando IMPORTAR, os arquivos selecionados são
copiados para a área do banco de dados atual, substituindo quaisquer dados
que ali já se encontrem. Depois, os arquivos importação são transferidos para
a área. O efeito é o mesmo que se copiar os arquivos individualmente para a
área atual usando o comando ÁREA antes de usar o comando IMPORTAR
256

(ver Função Criação de banco de dados, Seleção da área do banco de


dados).
Importante Certificar-se de selecionar a opção ATUALIZAR na definição de
importação. Caso contrário os arquivos copiados podem ser eliminados ao se
efetuar o comando IMPORTAR (Ver Função Interface com um banco de
dados externo: Definição de importação de arquivos)

Ordenando opções
Usar o folder ORDENAR da caixa de diálogo PARÂMETROS GLOBAIS para
configurar alocações de memória e códigos de prefixo de ordens de produção
que o SWS usa para ordenação.
Alocações de memória para ordenação
O SWS reserva memória para ordenação de dados durante os comandos
MIS, VALIDAR do banco de dados,e o comando PROGRAMAÇÃO. É
possível:
• Aumentar a alocação de memória, para acelerar estes comandos
• Diminuir a alocação, a fim de liberar memória para outros aplicativos
Windows ou se se receber mensagens fora da memória
Configurar a alocação de memória para cada comando digitando um valor
(em kilobytes) ou arrastando a barra deslizante.
Prefixo de ordem de produção
Os números de ordens de produção que o usuário informa no folder OP da
caixa de diálogo DADOS podem, potencialmente, entrar em conflito com os
nomes informados no folder PEDIDOS (ver Função Criação de banco de
dados, Procedimentos de entrada de dados). Pode-se, por exemplo,
denominar 12345 para dois pedidos diferentes nos dois folders.
Para evitar confusão, o SWS acrescenta um PREFIXO OP ao número da
ordem de produção definido no folder OP. Por default, o prefixo é um sinal de
igualdade (=), sendo 12345, por exemplo, automaticamente alterado para
=12345. O usuário pode informar um caractere de prefixo diferente, se assim
o desejar, para compatibilidade com o sistema MIS, por exemplo.
O PREFIXO OP é usado nas seguintes circunstâncias:
Em relatórios—números de ordens de produção são visualizados e ordenados
em ordem alfanumérica com o caracter de prefixo (ver capítulo Tipos de
relatórios).
Em algumas caixas de diálogo do banco de dados - em campos que aceitam
tanto nomes como números de ordens, deve-se digitar o prefixo antes dos
CAPÍTULO 11 Customização do Sistema SWS 257

números de ordens de produção (ver Função Criação de banco de dados:


Procedimentos de entrada de dados).
• Em arquivos de importação - é preciso programar seu sistema MIS para
incluir o caracter de prefixo em campos que aceitam tanto números
quanto nomes de ordens (ver Apêndice, Arquivos de importação e
exportação).
Se o usuário fizer exportação para um sistema MIS externo, pode-se adicionar
um prefixo EXPORTAÇÃO DA OP com até três caracteres para o número da
ordem de produção que está sendo visualizado no folder OP. Deve-se utililizar
este recurso se o sistema MIS espera que todas as ordens de produção
comecem com um código especial. Por exemplo: se se especificar um prefixo
orp, a ordem de produção número 12345 será exportada c omo orp12345.

Função Backup e Senha


Descrição Importante Este comando estará operacional somente se o usuário possuir
instalado o módulo opcional Segurança.
O comando SEGURANÇA oferece funções destinadas a proteger os dados.

Backup
Escolher o folder BACKUP da caixa de diálogo SEGURANÇA.
Selecionar uma área do banco de dados, especificar uma localização em
disco (por ex., um disquete) para a cópia de backup, e escolher BACKUP.
Todos os dados na área são copiados para a localização do backup.
Para restaurar a partir de um backup, especificar o local da cópia de backup,
selecionar o nome da área e escolher RESTAURAR. Os dados são copiados
do backup para a área selecionada.
Para maiores informações sobre backup, ver Função Criação de banco de
dados: Backup do banco de dados.

Registrando usuários e senhas


É possível usar o SWS sem registrar usuários ou senhas. Simplesmente
pressionar Enter ou clicar OK no aviso de login sempre que se entrar no
programa.
Opcionalmente, pode-se registrar os usuários do sistema SWS para proteger
os dados contra acesso não autorizado. Para tanto, deve-se escolher o folder
USUÁRIOS da caixa de diálogo SEGURANÇA. Digitar o USUÁRIO e a
SENHA, sendo que esta não aparece na tela. A SENHA pode conter letras,
258

números ou símbolos. O SWS faz distinção entre letras maiúsculas e


minúsculas - MINHASENHA e minhasenha são duas senhas diferentes.
Digitar a senha novamente para confirmação e escolher INCLUIR USUÁRIO.
Pode-se registrar outros usuários, cada um com sua própria senha.
Para alterar uma senha existente, escolher o folder SENHA. Digitar o
USUÁRIO, SENHA ANTIGA e NOVA SENHA, e escolher MUDAR SENHA.
Não esquecer da senha! O SWS armazena a senha numa forma codificada
que não pode ser descoberta se for perdida.
Importante Na primeira vez que se registra um usuário, o sistema SWS se
torna permanentemente protegido pelo método de senhas, de forma
irreversível. Nem o usuário e ninguém mais pode entrar no sistema sem um
nome de USUÁRIO e SENHA válidos.
É possível, contudo, registrar usuários com SENHA em branco (ou seja, sem
conter caracteres), permitindo-lhes assim acessar o SWS somente com o
USUÁRIO.

Função Customização de Mensagens de Erros


Descrição Importante Este comando estará operacional somente se o usuário possuir
instalado o módulo opcional Definição de Erros.
O SWS exibe mensagens de erros ao detectar um problema com o banco de
dados ou arquivo, como, por exemplo durante a etapa VALIDAR da
programação, ou durante IMPORTAR de um banco de dados MIS. As
mensagens são necessariamente breves e genéricas, porque o SWS não
pode conhecer as circunstâncias causadoras de erros na fábrica.
O usuário pode customizar as mensagens com textos que sejam significativos
para si e seu pessoal. Por exemplo, pode-se receber uma mensagem de erro
informando item não existe, se tivermos esquecido de definir uma lista de
materiais para um novo produto. Como um lembrete, podemos alterar a
redação dessa mensagem para definir BOM para novo produto, ou coisa
parecida.
Uma lista categorizada de mensagens de erros para diferentes funções do
SWS pode ser visualizada. Selecionar a mensagem que se quer editar e
escolher:
USUÁRIO Digitar a mensagem customizada.
ATUALIZAR Salvar a mensagem customizada.
CAPÍTULO 11 Customização do Sistema SWS 259

Pode-se continuar a definir mensagens para outros erros, escolhendo


ATUALIZAR depois de cada mensagem. Para recuperar uma mensagem
original, apagar a mensagem usuário e escolher ATUALIZAR novamente.
261

CAPÍTULO 12

Apêndices

Descrição Neste capítulo são descritas as mensagens de erros geradas pelo SWS, além
de referenciar alguns comandos, menus e especificações não mencionados
nos capítulos anteriores.
É apresentado também um glossário, identificando e conceituando os
principais termos utilizados pelos módulos da Estação de Planejamento de
Trabalho SWS.

Função Mensagens de Erros


Descrição O material seguinte é uma lista de mensagens de erros geradas pelos
comandos IMPORTAR e VALIDAR. Para maiores informações, ver Fazendo
interface com banco de dados externo: Importando e gerando um programa:
Validando o banco de dados.

Comando IMPORTAR
Os erros são listados por folder da caixa de diálogo.
1. Folder PEDIDOS
Erros no arquivo PEDIDOS
1 Problema ao incluir novo registro ou registro duplicado.
2 DATA DE ENTREGA inválida
3 Formato incorreto - PERMISSÃO deve ser um número.
4 Formato incorreto - SITUAÇÃO deve ser um número.
5 Formato incorreto - PRIORIDADE deve ser um número.
6 Formato incorreto - QTDE PEDIDA deve ser um número.
7 Formato incorreto - QTDE ATENDIDA deve ser um número.
262

8 Itens demais pedidos (máx = 100).


11 Formato incorreto - Nº LINHA deve ser um número.
12 Formato incorreto - PREÇO deve ser um número.
13 PRIORIDADE máxima é 251.
19 Arquivo não está ordenado. Especificar ORDENAR na definição de
importação.
2.Folder BOM
Erros no arquivo BOM ou tabela de LISTAS MATERIAIS
1 Problema ao incluir novo registro ou registro duplicado.
2 Subitens demais (máx = 100).
3 Formato incorreto - ESTOQUE SEGUR deve ser um número.
4 Formato incorreto - QTDE MÍNIMA deve ser um número.
5 Formato incorreto - PERÍODO deve ser um número.
6 Formato incorreto - LISTA PREÇO deve ser um número.
7 Formato incorreto - TIPO ITEM deve ser um número.
8 Formato incorreto - LOTE MÚLTIPLO deve ser um número.
9 Formato incorreto - UMP deve ser um número.
10 Formato incorreto - LEAD TIME MANUFATURA deve ser um número.
11 Aviso - Subitem duplicado. Quantidades somadas.
12 Quantidade de subitem é 0.
13 Símbolo indefinido para FAZER ou COMPRAR.
14 Um item não pode ser um subitem dele mesmo.
15 ARQUIVO tabela de LISTA MATERIAL contém item indefinido.
19 Arquivo não está ordenado. Especificar ORDENAR na definição importação.
3.Folder ROTEIROS
Erros no arquivo ROTEIROS
1 Problema ao incluir novo registro ou registro duplicado.
3 Formato incorreto - Nº OPERAÇÃO deve ser um número.
4 Formato incorreto - TEMPO deve ser um número.
5 Formato incorreto - tempo setup deve ser um número.
6 Aviso - TEMPO foi convertido em dias/horas/min.
7 TEMPO ou TEMPO SETUP grande demais (máx 21 dias).
8 Formato incorreto - DEMORA deve ser um número.
9 Formato incorreto - PEÇAS = 0 ou não é um número.
10 Operações demais no roteiro (máx=50).
11 Formato incorreto - REFUGO deve ser um número.
12 Formato incorreto- TIPO OPERAÇÃO deve ser um número.
CAPÍTULO 12 Apêndices 263

13 DEMORA grande demais (máx 21 dias).


14 Aviso - TEMPO convertido em por mil peças.
19 Arquivo não está ordenado. Especificar ORDENAR na definição de
importação.
4. Folder OP
Erros no arquivo OP
1 Problema ao incluir novo registro ou registro duplicado.
2 DATA DE ENTREGA inválida.
3 Formato incorreto – DATA INÍCIO deve ser um número.
4 Formato incorreto - PRIORIDADE deve ser um número.
6 Formato incorreto QTDE PEDIDA deve ser um número.
7 Formato incorreto – QTDE PRODUZ deve ser um número.
8 Formato incorreto – QTDE ENTREGUE deve ser um número.
9 Formato incorreto – ORDEM PRODUÇÃO deve ser um número.
10 PRIORIDADE máxima é 251.
11 Formato incorreto – SITUAÇÃO deve ser um número.

Erros no arquivo OPERAÇÕES DE OP


20 Operações demais (máx = 50).
21 Formato incorreto – Nº OPERAÇÃO deve ser um número.
22 Formato incorreto – TEMPO deve ser um número.
23 Formato incorreto – TEMPO SETUP deve ser um número.
24 Aviso –TEMPO foi convertido em dias/horas/min.
25 Formato incorreto – DEMORA deve ser um número.
26 Formato incorreto – PEÇAS deve ser um número.
27 Formato incorreto – QTDE PEDIDA deve ser um número.
28 Formato incorreto – QTDE PRODUZ deve ser um número.
29 Formato incorreto – QTDE REFUGO deve ser um número.
30 Arquivo operações não está ordenado ou contém OP indefinida.
31 Não existem operações na ordem produção.
32 Formato incorreto – TIPO OPERAÇÃO deve ser um número.
33 Aviso – TEMPO convertido em por mil peças.
34 DEMORA grande demais (máx 21 dias).
35 Nº OPERAÇÃO duplicado.
36 Arquivo operações deve ser ordenado antes da importação.
37 TEMPO ou TEMPO SETUP grande demais (máx 21 dias).
264

Erros no arquivo MATERIAIS DE OP


40 Arquivo de materiais não está ordenado ou contém OP indefinida.
41 Subitens demais (máx = 100).
42 Aviso – subitem duplicado. Quantidades somadas.
43 Formato incorreto – PEÇAS = 0 ou não é um número.
44 Formato incorreto – QTDE ENTREGUE deve ser um número.
45 Símbolo indefinido para FAZER ou COMPRAR.
46 Arquivo materiais contém subitem indefinido.
5. Folder SALDO ESTOQUE
Erros no arquivo ESTOQUE PROCESSO
1 Item não existe.
3 Roteiro do item não existe.
4 Formato incorreto – Nº OPERAÇÃO deve ser um número.
5 Formato incorreto – PEÇAS deve ser um número.
28 Operação não existe no roteiro.

Erros no arquivo SALDO ESTOQUE


20 Item não existe.
21 Formato incorreto—peças deve ser um número.
22 Formato incorreto—QTDE MÍNIMA deve ser um número.
23 Formato incorreto—ESTOQUE SEGUR deve ser um número.
24 Formato incorreto—LOTE MÚLTIPLO deve ser um número.
25 PEÇAS negativo e USAR ESTOQUE negativo não selecionado.
26 Formato incorreto—LISTA PREÇO deve ser um número.
29 Arquivo não está ordenado. Especificar ORDENAR na definição de
importação.

Erros no arquivo EM ANDAMENTO


31 Formato incorreto – Nº OPERAÇÃO deve ser um número.
32 Formato incorreto –TEMPO RESTANTE deve ser um número.
33 Formato incorreto – QTDE RESTANTE deve ser um número.
35 Máquina não existe.

6. Folder MP
Erros no arquivo MP
CAPÍTULO 12 Apêndices 265

1 Matéria-prima não existe.


2 Formato incorreto – PEÇAS deve ser um número.
3 Formato incorreto – PREÇO UNIT deve ser um número.
4 Formato incorreto – LEAD TIME deve ser um número.
5 Formato incorreto – NÍVEL DE RESTRIÇÃO deve ser um número.
6 Formato incorreto – ESTOQUE SEGUR deve ser um número.
7 Formato incorreto – DEMORA ESTOQ deve ser um número.
8 Formato incorreto – QTDE MÁXIMA deve ser um número.
9 Formato incorreto – INTERVALO OP deve ser um número.

Erros no arquivo ENTREGA


10 Formato incorreto – LEAD TIME LONGO deve ser um número.
11 Formato incorreto – PERÍODO deve ser um número.
12 Formato incorreto – QTDE ORDEM deve ser um número.
13 Formato incorreto – QTDE MÍN ORDEM deve ser um número.
16 Entregas demais (máx 120).
23 Formato incorreto – PEÇAS deve ser um número.
24 Formato incorreto – SITUAÇÃO deve ser um número ≤ 3.
25 DATA DE ENTREGA inválida.

Comando VALIDAR
Os erros são listados pelo estágio no processo de validação no qual ocorrem.
1.Erros de inicialização
1 Arquivo _________está faltando na área de banco de dados.
128

O número do erro indica o arquivo que está faltando. Se mais de um arquivo


estiver faltando, os números são somados.
1 ESTRAT.LST
2 PED.BTR
4 BOM.BTR
8 ROTA.BTR
16 WO.BTR
32 MP.BTR
64 MAQ.BTR
266

128 ALOEST.BTR
2.Erros de máquinas e recursos
1 Máquinas reais e lógicas não podem ter o mesmo nome.
2 Máquina substituta não existe.
3 Calendário da máquina não cobre o período de programação.
4 Cadeia de substitutas é longa demais (grupo máx = 5).
5 Máquina e substituta devem ser ambas tambor ou ambas livres.
6 Operador de máquina lógica não existe.
7 Operador setup de máquina lógica não existe.
8 Tamanho lote é 0.
9 Componente de máquina lógica deve ser uma máquina real.
10 Operador de máquina lógica não é permitido.
11 Operador setup de máquina lógica não é permitido.
12 QTDE MÁQUINAS grande demais (para máquina-tambor, máx = 50).
3. Erros de pedidos
1 Sem pedidos durante o período de programação.
2 Não há itens pedidos.
3 Matéria-prima não existe.
4 Item não existe.
6 Item aparece em mais de um nível na árvore de BOM.
9 Item não tem subitens.
11 PEÇAS pequeno demais (mín 10e-8).
12 Árvore BOM alta demais (máx níveis = 16).
22 Um item não pode ser subitem dele mesmo .
51 Sem operações na ordem produção.
99 Estouro de memória. Tentar a opção CONSTRUIR ITEM COMUM.
100 Não há quantidade livre para alocação.

4. Erros de BOM
1 Roteiro não existe
2 Não há operações no roteiro
5. Erros de Roteiro
1 Máquina não existe.
2 PEÇAS pequeno demais (mín 10e-5).
3 Não há matriz de classe setup para a máquina real.
4 A classe setup da máquina real não está definida.
CAPÍTULO 12 Apêndices 267

Função Cálculo de Prioridades


Descrição O SWS usa o cálculo de prioridades para determinar a seqüência na qual os
pedidos são processados em operações tambor. Para as finalidades deste
apêndice, operações tambor são definidas como operações para as quais a
POL PROGRAM é configurada para TAMBOR DATA ENTREGA, TAMBOR
PRIORIDADES ou TAMBOR EFICIÊNCIA na caixa de diálogo máquina real.
Para uma explicação não matemática de prioridades, ver função Conceitos de
banco de dados e programação: Prioridades em programação.
Ao programar uma operação tambor, o SWS calcula uma prioridade de
seqüência P para cada pedido que precisa ser processado na operação. Os
pedidos são programados para processamento em ordem decrescente de P.
Erro! Não é possível criar objetos a partir de códigos de campo de
edição.
Aqui, os valores de ci são as configurações do usuário no folder PRIORIDADE
da caixa de diálogo estabelecer PARÂMETROS (ver Função Geração do
programa: Parâmetros de prioridades).
c1 = PRIOR DATA ENTREGA
c2 = PRIOR PEDIDOS
c3 = PRIOR EFICIÊNCIA
O valor de s é determinado pela SITUAÇÃO do pedido e o parâmetro
PRIORIDADE para aquela situação
s = (PRIORIDADE da SITUAÇÃO do pedido)/250
Se, por exemplo, a SITUAÇÃO do PEDIDO é PEDIDO CONFIRMADO, então
s = (PRIORIDADE PEDIDO CONFIRMADO)/250. Se a produção pedida é
para construir estoque de segurança, então s = (PRIORIDADE ESTOQUE
SEGUR)/250.
Os valores de mi dependem da POLÍTICA PROGRAMAÇÃO configurada pelo
usuário na caixa de diálogo MÁQUINA REAL (ver Criação do banco de dados:
Máquinas reais).

POLÍTICA PROGRAMAÇÃO m1 m2 m3
TAMBOR DATA ENTREGA 100 10 1
TAMBOR PRIORIDADES 10 100 1
TAMBOR EFICIÊNCIA 10 1 100
268

O valor de d1 é a diferença (em dias) entre a última data do período de


programação (para DATA ENTREGA, ver Função Geração do programa:
Parâmetros de pedidos) e a DATA ENTREGA do item (ver Criação do banco
de dados: folder PEDIDOS). Se o item é um componente ou suconjunto, a
DATA ENTREGA é ajustada para a que for necessária para produzir o pedido
de venda em tempo hábil (se for usado um sistema de ordens de produção,
esta é a DATA ENTREGA da ordem de produção que o SWS recomenda).
d1 = (PARA DATA ENTREGA) - (DATA ENTREGA)
O valor de d2 é o valor explícito da prioridade que se atribui ao pedido (ver
função Criação do banco de dados: folder PEDIDOS).
d2 = PRIORIDADE
O valor de d3 é determinado pela relação entre a operação anteriormente
efetuada na máquina e a operação que está sendo programada no momento,
e ao TEMPO SETUP da operação atual (ver Função Criação do banco de
dados: folder ROTEIROS).
d3 = 70 - 4x
Relação entre operação anterior e atual x
ITEM e Nº OPERAÇÃO são os mesmos -7
ITEM ou Nº OPERAÇÃO são diferentes, mas -3
CLASSE SETUP é a mesma
Nenhuma das opções acima 15(TEMPO SETUP real)
(TEMPO SETUP
máximo)

O tempo setup real é determinado pela CLASSE SETUP nos registros BOM
ou ROTEIRO e a matriz CLASSE SETUP no registro MÁQUINA REAL. O
TEMPO SETUP máximo é o valor do registro ROTEIROS.

Função Menus e Módulos Opcionais


Descrição O material abaixo é um sumário dos comandos de menus da Estação de
Trabalho de Planejamento SWS e dos módulos fornecidos. Se não for
instalado um módulo opcional no sistema SWS, os comandos de menus
correspondentes surgem na tela desabilitados e não funcionam.
Para uma descrição dos módulos, ver o Capítulo 1 – Estação de
Planejamento de Trabalho SWS. Para maiores informações sobre os produtos
disponíveis, favor entrar em contato com a Datasul.
CAPÍTULO 12 Apêndices 269

Nota O Manual de Referência e a ajuda on line incluem informações sobre


todos os módulos, quer instalados ou não.
Comando de Menu Módulo Comando de Menu Módulo
BANCO DE DADOS RELATÓRIOS
ÁREA Básico MRP-MATERIAIS Básico
DADOS Básico SFC-CHÃO DE Básico
FÁBRICA
RECURSOS Básico CRP- Básico
CAPACIDADE
MÁQUINA Básico ANÁLISE Básico
REAL
MÁQUINA Básico CONSULTA Gerador
LÓGICA USUÁRIO de
relatórios
DEFAULTS Básico MIS
SAIR Básico IMPORTAR MIS
GERAR EXPORTAR MIS
PARÂMETROS Básico DISTRIBUIÇÃO Rede
VALIDAR Básico MENSAGENS MIS
PROGRAMAÇÃO Básico SISTEMA
FORMATAR PARÂMETROS Básico
GLOBAIS
FORMATAÇÃO Básico DEFINIÇÕES MIS
BD IMPORTAÇÃO
PLANILHA Planilh DEFINIÇÕES MIS
ELETRÔNICA a EXPORTAÇÃO
eletrôn
ica
AUTOMÁTICO Básico SEGURANÇA Segurança
MENSAGENS Básico DEFNIÇÃO ERROS Definição
erros
GERADOR DE Gerador
RELATÓRIOS de
relatórios
TABELAS Gerador
EXTERNAS de
relatórios
AJUDA Básico
270

Função Especificações
Descrição Valores máximos de parâmetros
Caixa de diálogo Campo Descrição Má
x
MÁQUINA REAL CALENDÁRIO Dias no calendário da máquina 800
real
MÁQUINA REAL QTDE MÁQUINAS Quantidade de uma máquina 50
ALTERAÇÃO para a qual POLÍTICA
QUANTIDADE PROGRAMAÇÃO = TAMBOR
MÁQUINA SUBSTITUTO Agrupamento de substituição de 5
LÓGICA máquina lógica
MÁQUINA OPERADOR Agrupamento de definições de 5
LÓGICA máquina lógica
MP Linhas na tabela de entrega de 120
matéria-prima
PEDIDOS Linhas na tabela de itens 100
pedidos
BOM Linhas na tabela de peças e 100
OP materiais
ROTEIROS Linhas na tabela de operações 50
OP de produção
ROTEIROS TEMPO Tempo em dias (formato 21
OP SETUP dias/horas/min)
DEMOR
ROTEIROS CLASSE SETUP Número de classes setup 100
MÁQUINA REAL
PEDIDOS PRIORIDADE Prioridade 251
BOM Altura da árvore BOM (número 16
de roteiros)

Valores mínimos de parâmetros


Caixa de diálogo Campo Descrição Máx
-8
BOM PEÇAS Quantidade de peças ou materiais 10
OP
-5
ROTEIRO PEÇAS Quantidade produzida numa 10
operação
CAPÍTULO 12 Apêndices 271

Função Arquivos de Importação e Exportação


Descrição Este apêndice descreve o formato requerido de arquivos que o usuário
importa de um sistema externo MRP II ou MIS para o SWS, ou que exporta do
SWS para um sistema externo. Para informações sobre os comandos de
importação e exportação, ver capítulo Interface com banco de dados externo.

Estrutura do arquivo de importação


O que se segue é uma descrição geral da estrutura e dos campos do arquivo
de importação. Para uma especificação detalhada de cada arquivo, ver
Arquivos definidos em cada folder DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO.
1. Significados dos campos
Em geral, os significados dos campos de dados são idênticos aos da caixa de
diálogo banco dados correspondente. Os nomes de alguns campos são
abreviados de forma clara. Para explicações detalhadas dos campos, ver
capítulo Criação do banco de dados. Para os poucos campos que não
existem nas caixas de diálogo BANCO DADOS, são fornecidos
esclarecimentos adicionais.
2. Estrutura do arquivo
Os arquivos de importação devem ser arquivos de texto ASCII, e cada registro
de dados deve ser armazenado numa única linha. Cada campo de dados
deve ser posicionado numa localização fixa, como segue:
• Em números de colunas fixas da linha (por exemplo: DATA ENTREGA
nas colunas 20-25)
• Numa ordem fixa na linha, separada por vírgulas (por exemplo: DATA
ENTREGA entre a terceira e a quarta vírgulas da linha)
A ordem dos campos de dados não precisa ser igual à da lista drop-down da
caixa de diálogo DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO. Além dos campos de dados
da lista de DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO, as linhas podem incluir campos
adicionais que não são lidos pelo SWS, desde que estejam em locais fixos.
No formato de colunas fixas, campos de texto devem ser alinhados à
esquerda e campos de números alinhados à direita, dentro da largura definida
para a coluna.
272

Text fields Date Compressed Number field


Left aligned field field Right aligned

ORDER CUSTOMER DUE DATA STATUS PRIORITY

Order1 Big Store 301195 1 5


Fixed Order2 Giant 151295 0 20
columns

Order1, Big Store, 301195, 1, 5


Commas Order2, Giant, 151295, 0, 20

3. Campos requeridos e opcionais


Em cada arquivo que se escolhe para importar, alguns campos de dados são
requeridos e outros são opcionais. Nas tabelas, campos opcionais são
assinalados com um asterisco:
*PERMISSÃO
Se o usuário escolher não definir um campo opcional, é atribuído a este um
valor default na importação (ver Interface com um banco de dados externo:
Valores default de parâmetros SWS).
4. Campos de texto
Campos de texto têm a mesma largura máxima (número de caracteres) que
nas caixas de diálogo BANCO DADOS. Os campos são assinalados nas
tabelas com anotação Tm, onde m é a largura máxima. No comando
DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO, é possível definir uma largura menor que a
máxima, caso desejado.
Exemplo PEDIDO (T20) é um texto com largura máxima de 20 caracteres.
No comando DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO, selecionar o formato de campo
NORMAL para um campo de texto.
5. Campos de números
O registro de números nos arquivos de importação pode ser feito em dois
formatos:
• Para números inteiros (123) ou de ponto flutuante (12.3), selecionar um
formato de campo NORMAL no comando DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO.
CAPÍTULO 12 Apêndices 273

• Para ponto fixo (123 interpretado como 12.3 ou 1.23), selecionar um


formato de campo PONTO FIXO e especificar o número de CASAS
DECIMAIS.
Números são assinalados nas tabelas com o símbolo N:
QTDE PEDIDA (N)
Para alguns campos é indicada uma largura máxima:
PRIORIDADE (N3)
6. Campos de data
Para datas nos arquivos de importação, selecionar o formato de campo
DDMMAA, MMDDAA ou AAMMDD. A data deve conter exatamente 6
caracteres, sem pontuação entre os dígitos. A data 013196, por exemplo, é
jan. 31, 1996 no formato MMDDAA.
Datas são assinaladas nas tabelas com o símbolo D e a largura de campo 6:
DATA ENTREGA (D6)
7. Campos comprimidos
Alguns dados são representados nos arquivos de importação em formato
comprimido. Isto é feito para representar opções de caixas de seleção ou
drop-down nas caixas de diálogo BANCO DADOS. Os valores comprimidos
são interpretados dígito a dígito pelo comando IMPORTAR.
• Para caixas de seleção - um dígito 1 significa selecionado, 0 significa não
selecionado.
• Para opções - os valores começam com 0 e estão na mesma ordem que
na lista drop-down da caixa de diálogo BANCO DADOS. Se existem três
opções, por exemplo, 0 representa a primeira, 1 a segunda e 2 a terceira.
Nas tabelas, campos comprimidos são assinalados com o símbolo C e a
largura do campo. Por exemplo: a notação
Exemplo A notação

TIPO ITEM (5)

significa que o tipo item é um campo comprimido de 5 dígitos (representando


as opções da POLÍTICA e as CAIXASA DE SELEÇÃO, MULTIPRODUTO,
SELEÇÃO OP, MANTER ESTOQUE e EMPURRAR).
274

Value of ITEM TYPE as written 20010


in the import file

Meaning 2: LOT POLICY = 0: MULTIPRODUCT 0: WO SELECT 1: MAINT STOCK 0: PUSH not


rd
3 option in drop- not seleted not selected setected selected
down list (TIME
BASE LOT)

8. Nomes, números e alocação de pedidos


Em alguns campos - especialmente campos de alocação de estoque - tanto
se pode informar um nome texto de pedido (definido no folder PEDIDOS do
comando DADOS) quanto um número de ordem de produção (definido no
folder OP). Para evitar confusão, deve-se antepor o PREFIXO OP (por default
=) ao número da ordem de produção, e alinhá-lo à esquerda dentro da largura
definida para a coluna.
Para outras informações, ver Criação do banco de dados: Procedimentos de
entrada de dados. Para alterar o PREFIXO OP, ver Função Customização do
sistema SWS: Ordenando opções.

70 pieces of tbleleg
allocadet to order
30030 (defined on
ORDERS tab)

Tableleg 70 30030 150 pieces of top-01


Top1-01 150 =800010 allocadet to work order 800010
(defined on wo tab)
Tableleg 100

100 pieces of tableleg


(unallocated stock)

9. Ordenando os arquivos de importação


O SWS precisa importar os arquivos num formato ordenado. As chaves para
ordenação estão listadas nas tabelas. A ordenação se dá em ordem
alfanumérica (ASCII) ascendente. Há duas opções para este fim:
• O usuário pode programar seu sistema MIS para que ordene os arquivos
na ordem requerida
• Na definição de importação, pode instruir o SWS a ordenar os arquivos

Arquivos definidos em cada folder DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO


Pode-se definir até doze arquivos de importação, contendo diferentes tipos de
dados. As seguintes tabelas fornecem detalhes de cada arquivo, incluindo:
CAPÍTULO 12 Apêndices 275

• Folder da caixa de diálogo DEFINIÇÕES IMPORTAÇÃO usada para


definir o arquivo (ver Interface com um banco de dados externo: Definição
de arquivo de importação)
Folder da caixa de diálogo importar que carrega o arquivo no SWS (ver
Função Interface com um banco de dados externo: comando IMPORTAR)
• Nome de arquivo default (que se pode alterar)
• Uma descrição das informações contidas no arquivo
• Comando BANCO DADOS no qual se pode visualizar e editar as
informações que acompanham a importação
• Os campos de dados no arquivo
• As chaves para ordenação do arquivo
1. Folder PEDIDOS
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: PEDIDOS(requeridos)
Nome de arquivo default: PEDIDOS. SWS
Descrição: PEDIDOS de todos os tipos
Dados visualizados usando o comando DADOS (folder PEDIDOS)
BANCO DADOS:
Campos: QTDE ATENDIDA (N)
PEDIDO (T20) *OP (N)
DATA ENTREGA (D6) *Nº LINHA (N)
*PERMISSÃO (N3) *PREÇO (N)
*SITUAÇÃO (C1) - ver abaixo *CLIENTE (T12)
*PRIORIDADE (N3) *MERCADO (T12)
*DESCRIÇÃO (T39) *PAÍS (T12)
ITEM (T20) *VENDEDOR (T12)
QDTE PEDIDA (N)
Arquivo ordenado por: (1) PEDIDO (2) DATA ENTREGA (3) Nº
LINHA
O arquivo deve conter um registro para
cada PEDIDO.

Chave para situação:


0 PEDIDO NÃO CONFIRMADO
1 PEDIDO CONFIRMADO
2 PREVISÃO DIÁRIA
276

3 PREVISÃO SEMANAL
4 PREVISÃO MENSAL
5 PREVISÃO
6 OP
7 (SEM USO)
8 CONGELAR
9 ELIMINAR

2. Folder BOM
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: BOM(requeridos)
Nome de arquivo default: BOM. SWS
Descrição: Definição de itens na lista de materiais
Dados visualizados usando o comando DADOS (folder BOM)
BANCO DADOS:
Campos: *GRUPO2 (T20)
ITEM (T20) *LOCALIZAÇÃO (T10)
ROTEIRO (T20) *UMP (N)
*ESTOQUE SEGUR (N) *ÍCONE[(T8)
*QTDE MÍNIMA (N) Os três campos seguintes referem-se à
*PERÍODO (N) tabela de peças e materiais na metade
*LISTA PREÇO (N) inferior do folder BOM. Devem ser
omitidos se o arquivo opcional TABELA
*TIPO ITEM (C5) - ver abaixo LISTAS MATERIAIS for importado:
*LOTE MÚLTIPLO (N) SUBITEM (T20)—do qual o ITEM é
*CLASSE SETUP (T20) produzido
*DESCRIÇÃO (T39) PEÇAS (N)
*GRUPO1 (T20) ORIGEM[(T1)—para definir um símbolo
para ORIGEM, ver Função Criação do
banco de dados: Customizando as
entradas de dados default
Arquivo ordenado por: (1) ITEM (2) SUBITEM (se definidos
neste arquivo)
Se o arquivo TABELA LISTAS
MATERIAIS for importado, o arquivo
BOM deve conter um registro para cada
ITEM. Se a TABELA LISTAS
MATERIAIS não for importada, o
arquivo BOM deve conter um registro
para cada SUBITEM de cada ITEM.
CAPÍTULO 12 Apêndices 277

Chave para o TIPO ITEM:


1º POLÍTICA 0 = LOTE POR LOTE, 1 = POR LOTE
digito MÚLTIPLO, 2 = PERÍODO FIXO
2º MULTIPRODUTO 0 = não selecionado, 1 = selecionado
digito
3º SELEÇÃO OP 0 = não selecionado, 1 = selecionado
digito
4º MANTER ESTOQUE 0 = não selecionado, 1 = selecionado
digito
5º EMPURRAR 0 = não selecionado, 1 = selecionado
digito

3.Folder TABELA DE LISTAS DE MATERIAIS


Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: BOM (opcional—não importar este
arquivo se os campos foram definidos
no arquivo BOM requerido)
Nome de arquivo default: BOMTBL.SWS
Descrição: Tabela de peças e materiais da lista de
materiais
Dados visualizados usando o comando DADOS (metade inferior do folder BOM)
BANCO DADOS:
Campos: PEÇAS (N20)
ITEM (T20) ORIGEM (T1)
SUBITEM(T20) - do qual o ITEM é
produzido
Arquivo ordenado por: (1) item (2) subitem
O arquivo deve conter um registro para
cada SUBITEM de cada ITEM. Cada
ITEM também deve ser definido no
arquivo BOM.

4.Folder ROTEIRO
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: ROTEIROS (requerido)
Nome de arquivo default: ROTEIRO.SWS
Descrição: Definição de roteiros de produção
Dados visualizados usando o comando DADOS (folder ROTEIROS)
BANCO DADOS:
278

Campos: *DEMORA (N) - em horas


ROTEIROS (T20) *PEÇAS (N)
Nº OPERAÇÃO (N) *REFUGO (N)
MÁQUINA(T10) *CLASSE SETUP (T20)
*TEMPO (N) - em minutos *TIPO OPERAÇÃO (C2)—ver abaixo
*TEMPO SETUP (N) - em minutos *DESCRIÇÃO (T39)
Arquivo ordenado por: (1)ROTEIROS (2) Nº OPERAÇÃO
O arquivo dever conter um registro para
cada Nº OPERAÇÃO de cada
ROTEIRO

Chave para TIPO OPERAÇÃO:


1º SC 0 = não selecionado, 1 = selecionado
digito
2º LB selecionado, 1 = selecionado
digito
5.Folder OP
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: OP (requerido)
Nome de arquivo default: OP.SWS
Descrição: Ordens de produção especiais
Dados visualizados usando o comando DADOS(metade superior do folder OP)
BANCO DADOS:
Campos: *PRIORIDADE (N)
ORDEM PRODUÇÃO (N18) QTDE PEDIDA (N18)
ITEM (T20) *QTDE PRODUZ (N)
DATA ENTREGA (D6) *QTDE ENTREGUE [ (N)
*DATA INÍCIO (D6)V - dia no qual o *DESCRIÇÃO (T39)
trabalho deve começar (se for antes
*SITUAÇÃO (C1)—ver abaixo
da DATA ENTREGA)
*CONTROLE LOTE (T20)
Arquivo ordenado por: (1) ORDEM PRODUÇÃO (requerido - o
SWS não pode ordenar este arquivo
durante a importação)
O arquivo deve conter um registro para
cada ORDEM PRODUÇÃO. Cada
ORDEM PRODUÇÃO também deve ser
definida no arquivo OPERAÇÕES DE
OP.
CAPÍTULO 12 Apêndices 279

Chave para SITUAÇÃO:


0 OP NOVAS
1 OP CONFIRMADAS
2 OP NOVAS DD FIXA
3 OP CONFIRMADAS DD FIXA
4-7 (sem uso)
8 CONGELADO
9 ELIMINAR

6.Folder OPERAÇÕES DE OP
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: OP (requerido)
Nome de arquivo default: WOOPS.SWS
Descrição: Operações necessárias para produzir a
ordem de produção
Dados visualizados usando o comando DADOS (tabela de operações no folder
BANCO DADOS: OP)
Campos: *PEÇAS (N)
ORDEM PRODUÇÃO (N18) QTDE PEDIDA (N) - para cada Nº
Nº OPERAÇÃON) OPERAÇÃO
MÁQUINA (T10) *QTDE PRODUZ (N)—para cada Nº
*TEMPO (N) - em minutos OPERAÇÃO
*TEMPO SETUP (N) - em minutos *QTDE REFUGO (N)
*DEMORA (N) - em horas *CLASSE SETUP (T20)
*TIPO OPERAÇÃO (C2) - ver chave no
folder Roteiros
Arquivo ordenado por: (1) ORDEM PRODUÇÃO (2) Nº
OPERAÇÃO (requerido - o SWS não
pode ordenar este arquivo durante a
importação)
O arquivo deve conter um registro para
cada Nº OPERAÇÃO de cada ORDEM
PRODUÇÃO. Cada ORDEM
PRODUÇÃO também deve ser definida
no arquivo OP.
280

7.Folder MATERIAIS DE OP
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: OP (opcional)
Nome de arquivo default: WOMATR.SWS
Descrição: Peças e material necessário para
produzir a ordem de produção
Dados visualizados usando o comando DADOS (tabela de material no folder
BANCO DADOS: OP)
Campos: QTDE ENTREGUE (N)
ORDEM PRODUÇÃO (N) - para item ORIGEM (N)
SUBITEM (T20) OP (T20)—para produção de subitem
QTDE PEDIDA (N)
Arquivo ordenado por: (1) ORDEM PRODUÇÃO (2) SUBITEM
(requerido—o SWS não pode ordenar
este arquivo durante a importação)
O arquivo deve conter um registro para
cada subitem de cada ORDEM
PRODUÇÃO. Cada ORDEM
PRODUÇÃO também deve ser definida
nos arquivos OP e OPERAÇÕES DE
OP.
CAPÍTULO 12 Apêndices 281

8.Folder SALDO ESTOQUE


Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: SALDO ESTOQUE (opcional)
Nome de arquivo default: ITEMBL.SWS
Descrição: Estoque e alocação para pedidos
Dados visualizados usando o comando DADOS (ESTOQUE e ALOCAÇÕES no
BANCO DADOS: folder BOM)
Campos: Os cinco campos seguintes podem ser
ITEM (T20) definidos aqui como alternativa para
*PEDIDO (T20) - para o qual o item é definição no arquivo bom:
alocado; deixar em branco se não for *ESTOQUE SEGUR (N)
alocado *LISTA PREÇO (N)
PEÇAS (N) - Quantidade alocada para *LOTE MÚLTIPLO (N)
o PEDIDO; se não for alocada,
*QTDE MÍNIMA (N)
quantidade no estoque livre
*CLASSE SETUP (T20)
*PREFIXO PRM (C1)
Arquivo ordenado por: Não é necessária ordenação prévia
O arquivo pode conter muitos registros
para um único ITEM - um para estoque
livre e um para cada alocação

9.Folder ESTOQUE PROCESSO


Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: SALDO ESTOQUE (opcional)
Nome de arquivo default: WIP.SWS
Descrição: Alocação de estoque em processo para
pedidos
Dados visualizados usando o comando DADOS (botão ALOCAÇÕES no folder
BANCO DADOS: ROTEIROS)
Campos: PEDIDO (T20) - para o qual o item é
ITEM (T20) alocado; omitir da definição de arquivo
Nº OPERAÇÃO (N18) ou deixar em branco para alocação em
aberto (ver Função Conceitos de banco
*MÁQUINA (T10) de dados e programação: Alocação)
PEÇAS (N20)—quantidade alocada
*PREFIXO PRM (C1)
Arquivo ordenado por: Não é necessária ordenação prévia
O arquivo deve conter um registro para
cada alocação.
10.Folder EM ANDAMENTO
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: SALDO ESTOQUE (opcional)
282

Nome de arquivo default: CONTINUE.SWS


Descrição: Atividades de máquinas em andamento
desde antes do período de programação
Dados visualizados usando o comando MÁQUINA REAL (botão EM
BANCO DADOS: ANDAMENTO)
Campos: Nº OPERAÇÃO (N)
MÁQUINA (T10) *QTDE PEDIDA (N)
*PEDIDO (T20) *HORAS RESTANTES (N)
ITEM (T20) *PREFIXO PRM (C1)
Arquivo ordenado por: Não é necessária ordenação prévia
O arquivo deve conter um registro para
cada PEDIDO em andamento em cada
MÁQUINA.

11.Folder MP
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: MP (opcional)
Nome de arquivo default: MP.SWS
Descrição: Definições de Matéria prima
Dados visualizados usando o comando DADOS (metade superior do folder MP
BANCO DADOS: e botão ALOCAÇÕES)
Campos: *LOCALIZAÇÃO (T10)
MATÉRIA-PRIMA (T20) *FORNECEDOR (T12)
*PEDIDO (T20)—para o qual a *ESTOQUE SEGUR (N)
MATÉRIA-PRIMA é alocada; deixar
*DEMORA ESTOQ (N)
em branco se não for alocada
*ÍCONE (T8)
PEÇAS (N)—quantidade alocada para
o PEDIDO; se não for alocada, *INTERVALO OP (N)
quantidade de estoque livre *QTDE MÁXIMA (N)
*PREÇO UNIT (N) *LEAD TIME LONGO (N)
*LEAD TIME (N) *PERÍODO (N)
*NÍVEL RESTRIÇÃO (T2) *QTDE ORDEM (N)
*DESCRIÇÃO (T39) *QTDE MÍN ORDEM (N)
*GRUPO1 (T20) *PREFIXO PRM (C1)
*GRUPO2 (T20)
Arquivo ordenado por: Não é necessária ordenação prévia
O arquivo pode conter muitos registros
para uma única MATÉRIA-PRIMA - um
para estoque livre e uma para cada
alocação.
CAPÍTULO 12 Apêndices 283

12.Folder ENTREGA MP
Folder da caixa de diálogo IMPORTAR: MP (opcional)
Nome de arquivo default: RMDELIV.SWS
Descrição: Entregas esperadas de matéria prima
Dados visualizados usando o comando DADOS (tabelas de entregas no folder
BANCO DADOS: MP)
Campos: PEÇAS (N)
MATÉRIA-PRIMA (T20) *SITUAÇÃO (C1) - ver abaixo
DATA DE ENTREGA (D6)
*Nº ORDEM (T20)
*ORIGEM (T14)
*ORDEM ALOC (T20)
*PREFIXO PRM (C1)
Arquivo ordenado por: Não é necessária ordenação prévia
O arquivo deve conter um registro para
cada entrega de cada MATÉRIA-
PRIMA.

Chave para SITUAÇÃO:


0 REQUISITADO
1 CONFIRMADO
2 EMBARCADO
3 RECEBIDO

Função Função Estrutura do Arquivo Exportação


Descrição A estrutura dos arquivos exportação é similar à dos arquivos importação, com
algumas exceções:
• Cada folder do comando DEFINIÇÕES EXPORTAÇÃO define um único
arquivo. O arquivo é exportado por um folder com o mesmo nome no
comando EXPORTAR.
• Os arquivos são sempre ordenados em ordem alfanumérica (ASCII)
ascendente. A ordenação primária se dá pelo campo que o usuário define
na coluna da extrema esquerda, a ordenação secundária pela segunda
coluna, e assim por diante.
• Muitos dos campos são os mesmos visualizados na caixa de diálogo
BANCO DADOS. Estes campos são a entrada (input) para programação.
Muitos outros campos são as saídas (output) da programação. É possível
284

visualizar estes campos nos relatórios SWS, mas não nas caixas de
diálogo BANCO DADOS. Onde o significado não é óbvio, os campos de
saídas são explicados aqui.
• Cada registro em arquivos, seguido por exp_reg_type. Existem dois tipos
de exp_reg_type:
exp_rec_type1:
0 MERCADO
1 ORDEM PRODUÇÃO
2 ORDEM PLANEJADA PELO SWS

exp_rec_type2:
00 REG ITEM DIRETO
01 REG SUBITEM
10 ITEM DIRETO SOB QTDE MIN
ORDEM
11 SUBITEM SOB QTDE MIN ORDEM

Função Função Arquivos Definidos em cada Folder


Descrição É possível definir cinco arquivos exportação, correspondentes aos diferentes
folders das caixas de diálogo EXPORTAR e DEFINIÇÕES EXPORTAÇÃO.

Folder FINALIZAÇÃO ORDEM


Nome de arquivo default: ORDCOMPL.MIS
Descrição: Datas de término de ordens
programadas
Para definição de campor ver comando DADOS (folder PEDIDOS)
BANCO DADOS:
Campos: QTDE PEDIDA (N)
PEDIDO (T20) *OP (T20)
DATA ENTREGA (D6) *PERMISSÃO (N)
ITEM (T20) *Nº LINHA (N)
DATA TÉRMINO (D6) - quando a *PRIORIDADE(N)
produção de um ITEM deve estar
* exp_reg_type1
concluída
CAPÍTULO 12 Apêndices 285

Folder REPROGRAMAÇÃO
Nome de arquivo default: RESCHED.MIS
Descrição: Programação de máquinas
Para definição de campor ver comando DADOS (folder PEDIDOS e
BANCO DADOS: ROTEIROS); MÁQUINA REAL
Campos: PEÇAS (N)- quantidade a produzir
PEDIDO (T20) *TEMPO OPER (N) - tempo total
DATA ENTREGA[ (D6) requerido para produção (em minutos)
ITEM (T20) *TEMPO SETUP (N) - em minutos
nº OPERAÇÃO (N) *DATA TÉRMINO- (D6) - data para a
MÁQUINA (T10) qual está programada a conclusão da
quantidade completa do pedido
*Nº MÁQUINA (T10) - número da
máquina, se houver mais do que uma *Nº LINHA (N)
DATA INÍCIO (D6) - para produção de *ROTEIRO (T20)
um ITEM *exp_reg_type2
*HORA INÍCIO (N) - hora do dia para *exp_reg_type1
começar a produção (em minutos
contados a partir do início do dia de
trabalho)

Nota A DATA TÉRMINO de alguns registros pode ser mais tarde do que a
DATA INICIAL + TEMPO OPER, por duas razões:
O SWS divide a produção de longa duração em registros separados a cada
24 horas. A DATA TÉRMINO refere-se ao último registro da série, ou seja,
quando a quantidade completa do pedido está concluída.
TEMPO OPER não inclui qualquer ESPERA após a produção, tal como tempo
de secagem de pintura.

Folder MATÉRIAS PRIMAS


Nome de arquivo default: RMREQ.MIS
Descrição: Necessidades de Matéria prima
Para definição de campor ver comando DADOS(folder MP e botão
BANCO DADOS: ALOCAÇÕES)
Campos: MATÉRIA-PRIMA (T20)
PEDIDO (T20)—para o qual a DATA NECESSÁRIA (D6)
MATÉRIA-PRIMA é necessária
PEÇAS (N)
*DATA ENTREGA (D6)— do PEDIDO
*Nº LINHA (N)
ITEM (T20)—do PEDIDO, para o qual
*exp_reg_type1
a MATÉRIA-PRIMA é necessária
286

Folder CABEÇALHOS DE OP
Nome de arquivo default: WOHDR.MIS
Descrição: Recomendações para início de novas
ordens de produção
Para definição de campor ver comando DADOS (PEDIDOS e OP)
BANCO DADOS:
Campos: QTDE PEDIDA (N)
PEDIDO (T20) - identificador para *Nº LINHA (N)
ordem de produção recomendada
*ROTEIRO (T20)
*DATA ENTREGA (D6)
ORIGEM PEDIDO (T20) - Rastreamento
ITEM (T20) total de pedido de venda
DATA INÍCIO (D6) - para iniciar o *exp_reg_type2
trabalho no PEDIDO
*exp_reg_type1
DATA TÉRMINO (D6) - para terminar
o trabalho

O identificador do PEDIDO é um número precedido pelo PREFIXO


EXPORTAÇÃO OP estabelecido pelo usuário(ver Função Customização do
sistema SWS: Ordenando opções).

Folder LIBERAÇÃO
Nome de arquivo default: RELEASE.MIS
Descrição: Datas de liberação programadas de
ordens de produção
Inclui tanto ordens de produção
novas(recomendadas) como ordens
existentes, para as quais os materiais
ainda não foram liberados
Para definição de campor ver comando DADOS (Folder PEDIDOS e OP)
BANCO DADOS:
Campos: DATA LIBERAÇÃO(D6)
*PEDIDO (T20) PEÇAS (N) - do ITEM
*DATA ENTREGA (D6) *Nº LINHA (N)
ITEM (T20) - em PEDIDO *exp_reg_type1
CAPÍTULO 12 Apêndices 287

Função Glossário
Descrição Alocação em branco Reservar estoque sem especificar um pedido para a
alocação efetuada.
Alocar Reservar estoque ou uma ordem de produção para
um propósito específico.
Área Um banco de dados independente representando
toda ou parte de uma fábrica.
Atachar Associar uma tabela de banco de dados externo com
o banco de dados SWS formatado.
Calendário As horas e dias durante os quais uma máquina real
pode ser operada.
Campo Um dado, opção ou parâmetro que se informa ou fixa
numa ficha de banco de dados.
Capacidade Resultado máximo de produção de uma máquina ou
uma fábrica.
Chave Um único identificador para registros no banco de
dados. Um campo pelo qual um relatório ou arquivo é
classificado.
Classe setup Um grupo de itens que compartilha um tempo de
setup comum para uma determinada operação.
Componente Um componente, subconjunto ou material que é
processado ou montado em um produto.
Consulta Uma pergunta formal que é sujeita a um relatório de
banco de dados.
Consulta recursiva Visualização de informações mais detalhadas de
(Drill-down) uma entrada selecionada de um relatório.
Corda A seqüência e conexão de operações ao longo do
roteiro.
Custeio Um método de gerenciamento que atribui um custo
independente a cada peça ou operação.
Data de entrega A data desejada de término de um pedido.
Demora Ver demora tecnológica.
288

Demora tecnológica Tempo de espera requerido após término de uma


operação, por exemplo, tempo de secagem de
pintura.
Eficiência O grau ao qual o rendimento de uma fábrica se
aproxima do máximo teórico.
Estável Resistente a rupturas, continuando a operar apesar
de atrasos ou disfunções.
Estoque As matérias-primas, WIP e produtos prontos
armazenados numa fábrica.
Estoque de segurança Estoque de um item para cobrir futuros pedidos ou
para proteger contra deficiências de matéria-prima.
Estoque em processo Work in process (WIP) Estoque de componentes ou
produtos parcialmente prontos (ao contrário de
matérias-primas e produtos prontos).
Estoque livre Estoque que não foi alocado.
Explosão Um diagrama de uma árvore de produção descendo
às matérias-primas necessárias para produzir um
item.
Exportação Enviar dados do SWS para um programa externo.
Filtro Seleciona os dados sobre os quais um relatório é
produzido.
Fluxo de trabalho O caminho das matérias-primas e componentes
através de todos os passos de produção até os
produtos prontos.
Formatar Preparar resultados de programação para relatórios e
saídas de dados.
Gargalo Uma operação cuja capacidade é menor ou igual à
demanda, onde, se operado ineficientemente, a
produção tende a ser atrasada.
Gargalo temporário Uma operação cuja capacidade é passageiramente
menor que a demanda atual, onde a produção pode
ser temporariamente atrasada.
Gráfico Gantt Um estilo de gráfico de barras mostrando os dados
pelos quais operações são programadas.
Global Referindo a toda uma empresa ou organização.
CAPÍTULO 12 Apêndices 289

Implosão Um diagrama de uma árvore de produção subindo


até aos pedidos para os quais um item é necessário.
Importação Ler dados de uma fonte externa para o SWS.
Interface As definições e programas necessários para importar
ou exportar dados.
Item Um produto ou componente pronto. Qualquer coisa
que é manufaturada numa fábrica.
Item mestre Um produto, considerado na relação da lista de
material (BOM) multinível, pela qual é manufaturado.
Just in time Uma política de produção de baixo estoque, tempos
de setup curtos e capacidade excessiva.
Lead time O tempo requerido para produzir um item de
matérias-primas. O tempo entre colocação do pedido
e recebimento.
Lead time nominal Tempo teórico para produzir um item, considerando
somente o processamento e filas de pulmão.
Ligar Especificar a maneira como diferentes tabelas de
bancos de dados são relacionadas.
Linha abaixo Referência a qualquer operação posterior a uma
(Downstream) dada operação na seqüência de manufatura.
Lista Um conjunto de dados pelos quais um relatório é
filtrado.
Lista de material Bill of material (BOM) Uma listagem ou diagrama de
itens produzidos numa fábrica, os componentes e
materiais dos quais cada um destes são produzido s
e os roteiros de produção.
Local Referir a uma operação ou função específica dentro
de uma fábrica ou organização.
Lote Ver lote de processo e lote de transferência.
Lote múltiplo Lote de transferência. A unidade de tamanho do lote
da ordem de produção.
Lote de processo A quantidade de componentes ou material
processado numa única fase de operação.
290

Lote de transferência A quantidade de componentes prontos ou material


transferido de uma operação para a operação
subseqüente ao longo do fluxo de trabalho. Lote
múltiplo.
Máquina Um recurso (tipicamente, mas não sempre uma peça
física de equipamento).
Máquina de linha Uma linha de montagem, interpretada como uma
única máquina real.
Máquina lógica Uma combinação de uma máquina real com pessoal
da fábrica, ferramentas ou uma máquina substituta.
Máquina de lote Uma máquina real que processa muitas partes
simultaneamente, por ex., um forno.
Máquina real Um recurso individual.
Matéria-prima Um material ou componente que uma fábrica compra
ou processa ou ainda converte em produtos.
MIS Management Information System. Um banco de
dados e sistema de análise para gerenciamento de
negócios.
MRP II Manufacturing Resource Planning. Um método
computadorizado para gerenciamento e
planejamento de dados de manufatura.
ODBC Convenção Open Database Connectivity, habilitando
compartilhamento de dados entre sistemas de banco
de dados.
Operação Um único passo de manufatura ao longo de um
roteiro.
Ordem firme planejada Uma ordem de produção que é definitivamente
programada para produção.
Ordem de produção Uma ordem interna da fábrica para produzir um item.
Ordenação de chaves Ver chave.
Pedido de mercado Um pedido de um cliente para produtos prontos.
Pedido Planejado pelo Uma ordem de produção recomendada pelo SWS
SWS para atender a demanda de mercado, mas ainda não
informada ao banco de dados.
CAPÍTULO 12 Apêndices 291

Período Uma política de combinar produção para muitos


pedidos dentro de um período de tempo.
Permissão O tempo antes da data de entrega de um pedido
permitido para iniciar a produção.
Política Um método ou abordagem de gerenciamento de
produção, por ex., política de estoque baixo.
Prefixo de ordem de Um símbolo precedendo números de ordens de
prod. pedido para distingui-los dos nomes dos pedidos.
Previsão de pedidos Previsão ou simulação de pedidos de mercado
Prioridade Uma ordem preferencial na qual pedidos são
produzidos.
Programação Planejamento de datas e tempos de produção para
pedidos e operações da fábrica.
Programação prévia Um método de planejamento que calcula a partir de
finita uma data inicial sujeito a restrições de capacidade
finita.
Pulmão Uma fila de WIP (estoque em processo),
deliberadamente mantida antes de uma operação
para possibilitar que o trabalho continue na
eventualidade de atraso de fluxo da operação
anterior.
Rastreabilidade total Conexão da produção em todos os níveis da lista de
(Full pegging) materiais (BOM) de um pedido de mercado para um
produto pronto.
Rastreabilidade única (Single pegging) Relacionar um pedido produzindo
um item para uma ordem de produção para a qual o
item é um material.
Realístico Capaz de aplicação em situações reais de fábrica.
Recurso Uma máquina, peça de equipamento, operador ou
outros meios de produção.
Refugo A percentagem de produto rejeitado ou inútil de uma
operação.
Registro Uma única linha ou unidade de informação num
banco de dados.
Relatório Uma tabela, gráfico ou listagem de informações
selecionadas do banco de dados.
292

Relatório-árvore Ver explosão e implosão.


Relatório estilo coluna Um relatório no qual cada campo é tabulado numa
coluna separada.
Relatório referência Um relatório no qual valores de alguns campos são
cruzada usados como títulos de linhas e colunas.
Rendimento A taxa na qual uma fábrica gera rendimentos
manufaturando e vendendo produtos prontos.
Restrição Qualquer fator que limita a produtividade de uma
organização manufatureira, por ex., uma restrição de
mercado ou capacidade.
Roteiro A seqüência de operações pela qual um item é
produzido dos seus componentes e materiais.
Tambor Uma operação gargalo que estabelece a taxa
máxima de produção de toda uma fábrica ou linha de
produção (como o tocador de tambor num pelotão de
soldados marchando).
Tempo para mercado O tempo total de produção de um produto pronto de
matérias-primas.
Tempo setup Tempo necessário para preparar uma máquina para
a produção de um item.
Teoria das Restrições Uma teoria compreensiva de gerenciamento de
(TOC) manufatura dentro de um sistema de mercado,
material, produção e política de restrições.
Utilização A fração de capacidade de manufatura que é usada
realmente.
Validação Checa as informações do banco de dados para auto-
consistência.

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