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À
BOLSA DE VALORES
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O Que é a Bolsa de Valores?
Enfim, cada Bolsa de Valores possui os seus próprios índices. Eles são um composto de
cotações de empresas.
Cada país possui a sua própria Bolsa de Valores. A maior e mais influente bolsa de
ew York Stock Exchange
valores do mundo é a Bolsa de Valores de Nova Iorque, a N
(NYSE). Em segundo lugar vem a NASDAQ e em terceiro a L ondon Stock Exchange.
Para garantir um mercado justo e confiável, a Bolsa precisa preservar seus padrões éticos
de negociação em alto nível. Assim, devem divulgar com rapidez, amplitude e detalhes as
operações realizadas.
Você já deve ter visto em algum filme ou fotografia como era o Mercado de Ações: um
aglutinado de pessoas gritando que compram ou vendem algo aparentemente sem ordem.
Essa imagem não existe mais, pelo menos presencialmente.
Da mesma forma, quando o Governo é colocado em cheque por questões como corrupção
ou atitudes econômicas, a Bolsa tem a tendência de ficar extremamente volátil, operando
em queda.
Veja como foram os dias de maior pânico na Bolsa brasileira até então.
Essa foi a maior queda do Ibovespa na história. O Ibovespa despencou 22,27% quando o
Plano Collor causou pânico no mercado.
O então presidente ordenou o bloqueio das cadernetas de poupança até o limite de 50 mil
cruzados novos. O dia anterior, 20/3, também teve um tombo gigantesco de 20,95%. O
motivo era o mesmo: o confisco traumático.
Corretora de valores
as corretoras de valores não têm apenas um papel, ou seja, são instituições financeiras
com múltiplas funções. Isso significa que, atualmente, é possível encontrar diversos
produtos de investimento na prateleira das corretoras, e não apenas ações como
antigamente. São essas instituições, por exemplo, que fazem a intermediação para
compra e venda de títulos públicos pela plataforma do Tesouro Direto.
Para incrementar o trabalho, muitas corretoras passaram a oferecer nos últimos anos
plataformas de investimento pela internet (home broker), que de início eram conhecidos
no mercado como “supermercados financeiros”. Nesses ambientes, o investidor tem
acesso a aplicações de renda fixa (CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, debêntures etc.) e renda
variável (ações, ETF), além de fundos de investimento oriundos de diferentes gestores.
Assim como um banco, as corretoras de valores não exercem tantas tarefas de graça.
Na remuneração pelos serviços, essas instituições podem cobrar comissões e taxas. Por
exemplo, para compra e venda de ações, é cobrada a chamada taxa de corretagem, que
varia conforma a corretora escolhida. No caso de títulos públicos do Tesouro Direto, há
corretoras que cobram taxa de administração e outras que não repassam esse custo ao
investidor.
Com a chegada do home broker, o processo ficou mais rápido e dinâmico. É possível
fazer uma operação diretamente no mercado em uma fração do tempo que se gastava
antigamente. Além disso, ficou mais barato operar. No passado os custos eram maiores,
porque era necessário enviar ordens através das mesas de operações. Ainda é bastante
comum operar pelas mesas, mas agora existem outras maneiras. Isso tudo, atrelado ao
aumento da oferta de produtos e da livre concorrência, fez com que os custos de
operação caíssem bastante.
Como funciona?
Apesar de parecer algo complicado, seu funcionamento é bastante simples. Primeiro,
você deve ser cadastrado em alguma corretora que ofereça os serviços de home broker.
Atualmente existe uma grande oferta de produtos no mercado, cabe a você pesquisar e
decidir qual se adéqua melhor às suas necessidades.
Com o cadastro feito e já apto a operar, você abre o sistema, que pode ser diretamente
através do site da corretora ou então diretamente instalado em seu computador. A
partir daí, todas as ordens de compra e venda que você enviar, passarão pela corretora
e serão retransmitidas diretamente ao sistema Mega Bolsa da bolsa de valores, tudo de
forma muito rápida e fácil.
Quais as vantagens?
Através desse sistema você terá acesso, de forma bastante clara e transparente, ao
recebimento e a notificação de ordens executadas. Também poderá acompanhar a
evolução de sua carteira de ações e terá acesso as cotações em tempo real.
Alguns produtos ainda oferecem análises de ativos, notícias sobre o mercado, relatórios
sobre empresas e muito mais.
Trader Profissional
Traduzido do inglês-Um comerciante é pessoa ou entidade, em finanças, que compra e
vende instrumentos financeiros como ações, títulos, commodities, derivativos e fundos
mútuos na qualidade de agente, hedger, arbitrage ou especulador. Wikipedia (inglês)
A atividade de trader vem ganhando muita notoriedade nas mídias sociais atualmente.
“Venha ser trader!” é um dos slogans que vem chamando a atenção de muitos e
instigando o sonho de ser trader em quem antes nem sabia que existia essa “profissão”.
Mas, afinal o que faz um trader? Quem pode ser trader? Como me tornar um trader?
Quanto ganha um trader?
Isto é, o trader pode comprar e vender ativos financeiros com seu próprio capital,
tomando suas próprias decisões e assumindo seu próprio risco (trader autônomo) ou
pode trabalhar negociando com capital de outros, sob tutela de uma instituição
financeira, dentro de mesas proprietárias, fundos etc…
Neste artigo, quando nos referirmos à Trader, estaremos nos referindo especificamente
à categoria de traders autônomos e independentementes, estes que operam seu próprio
capital e tomam suas próprias decisões.
O caminho para se tornar um trader e ter essa atividade como uma fonte de renda, seja
ela principal ou complementar, é parecido com processo de empreender. Aliás,
sugerimos fortemente que você pense na sua carreira de trader como um
empreendedor que está montando seu próprio negócio. Você necessitará de um
investimento inicial, terá que suportar os custos de aprendizado e alguns custos fixos
inerentes a essa atividade.Toda pessoa que já se aventurou a empreender sabe que
nesse tipo de atividade não existem garantias e certezas de sucesso. Empreender é se
arriscar!
Todo trader (operador) busca uma coisa: lucro. Para isso, ele realiza diversos tipos
de operações em variados mercados dentro da BM&FBovespa. Veja os mais populares:
Mercado de Ações
Mercado de Opções
Mercado Futuro
Estilos de Trader
Swing Trader
Day Trader Position Trader
(curto prazo e
(curtíssimo prazo) (longo prazo)
médio prazo)
Possibilidade de
Alta Alta Média
Lucro
A ANÁLISE TÉCNICA
Esse tipo de análise é comumente utilizado por pequenos investidores (pessoa física),
pois ela não requer profundos conhecimentos de economia, administração,
contabilidade ou outra área de conhecimento, diferentemente da análise
fundamentalista. Qualquer investidor consegue se familiarizar rapidamente com os
gráficos, e as informações que eles representam, após um período de adaptação.
tudo com que o investidor deve se importar é o movimento dos preços. Ou seja, o que
a análise técnica afirma é que os preços refletem o equilíbrio entre a oferta e a demanda
por um determinado ativo: • Se a demanda é maior que a oferta, o preço deve
aumentar • Se a oferta é maior que a demanda, o preço deve diminuir Portanto, a ideia
é que não é o gráfico que faz o mercado se movimentar, e sim as forças do mercado que
estão refletidas nos gráficos.
Como consequência, os grafistas sabem que existem motivos para o mercado subir ou
cair, porém não se importam com eles. O que realmente importa é o que as forças do
mercado estão mostrando e qual o sentido mais provável de ser seguido.
Preços se movem em tendências Esse tópico gera diversas dúvidas e discussões por
partes dos estudiosos do mercado financeiro. O motivo é que a análise gráfica parte do
princípio de que os preços se movimentam dentro de tendências bem definidas,
enquanto diversos estudiosos acreditam no movimento aleatório do mercado. Esse
tópico será discutido com maior profundidade mais à frente. Essas tendências podem
ser explicadas por períodos onde o otimismo dos investidores (tendência de alta) se
sobressai ao pessimismo (tendência de baixa), ou vice-versa. Também é possível
observar períodos de calmaria nos mercados, quando os preços assumem posições
laterais, ou ainda, períodos de certa confusão, afinal, o sentimento e a percepção dos
investidores em relação ao mercado, alteram-se com certa frequência. Porém, com o
passar do tempo, o mercado acaba por assumir uma tendência mais bem definida.
Aliás, é justamente o passar do tempo, com os movimentos se sustentando dentro de
alguns patamares (de alta, de baixa ou lateral), que concretiza e fortalece as tendências.
No entanto, a teoria de seguir tendências se baseia na abordagem de aproveitar uma
tendência existente, até que ela dê sinais de reversão. Para isso, são utilizados
indicadores da análise técnica. Esses indicadores têm o papel de sinalizar o momento
em que uma inversão está acontecendo e serão discutidos mais à frente. 24
Ciclos que se repetem podem ser representados por movimentos mais amplos, como as
tendências, por exemplo, afinal, é comum observarmos períodos de recuperação após
crises mundiais, ou então períodos de crise após euforia desmedida, ou ainda por
movimentos menores de curto prazo, como é o caso das figuras de impulsão, que ao
longo da histórica tem se mostrado como padrões gráficos recorrentes que podem
antecipar movimentos de alta ou baixa
GRÁFICOS
Gráfico de Linha O gráfico de linha é o mais simples de todos. É traçada uma linha reta
ligando os pontos que contém os valores em cada período de tempo desejado. Por
exemplo, para traçar os preços de uma ação preferencial da Petrobrás (PETR4), basta
colocar no gráfico o preço de fechamento da ação em cada um dos dias do período
desejado.
Veja na Figura 3 como exemplo, as ações PETR4 no período de Julho de 2007 a
Fevereiro de 2008: Figura 3 – Gráfico de linha Petrobras Fonte:
http://aespeculadora.blogspot.com.br/2011/03/tipos-graficos-candlestick-barras.html)
Gráfico de Barras
O gráfico de barras tem esse nome devido ao fato de que o preço do ativo é
representado por uma barra vertical. Na próxima figura é possível observar que os a
barra vertical possui algumas características, como a sinalização dos preços relativos 26
ao preço de abertura, fechamento,
máximo e mínimo do pregão. O gráfico de barras sempre conterá essas quatro
informações. Figura 4
Gráfico de Candlesticks
A média móvel (MM) é um dos mais usados e mais versáteis de todos os indicadores da
análise técnica. Por causa do jeito que é construído e o fato que pode ser tão facilmente
quantificado e testado, é a base para diversos mecanismos de investimentos em uso
atualmente (MURPHY, 1999). Por esses motivos, a média móvel foi utilizada como
indicador para ter sua eficácia testada. A média móvel é basicamente um dispositivo
para seguir tendências. Ela tem como objetivo identificar que uma nova tendência
começou e que uma antiga tendência foi revertida. É válido ressaltar que existem
maneiras diversas de interpretar as MMs, mas o método escolhido para teste foi o
cruzamento de médias móveis. A técnica, também chamada de double crossover
method, produz um sinal de compra quando a média de menor período, ou mais curta,
“cruza” a média de maior 30 período, ou mais longa. Existem diversas maneiras
populares de usar essas médias, sendo as mais comuns estando entre cinco e dez dias as
médias curtas e vinte a cinquenta dias as médias mais longas. Para a execução dos
testes neste trabalho, foram escolhidas as médias móveis de sete dias (MM7) e de vinte e
um dias (MM21). No caso escolhido, o histórico de preços do ativo terá uma média com
os últimos sete preços diários e outra média com os últimos vinte e um preços diários.
Se a MM7 estiver abaixo da MM21 no fechamento do dia D, mas no fechamento do dia
D+1 a MM7 estiver acima da MM21 é gerado um sinal de compra. Essa compra será
feita no horário de abertura do mercado no dia D+2 e será vendida no horário de
fechamento do mercado ainda em D+2. Caso o inverso aconteça, é gerado um sinal de
venda no começo do dia D+2 (venda descoberta) e a compra deverá ser feita no horário
de fechamento do dia D+2. O foco do trabalho é no uso dos indicadores de análise
técnica para o curto prazo, por isso, todas as negociações, para todos os indicadores são
feitas no período diário (intraday), com a compra ocorrendo em momento de abertura
e a venda no momento de fechamento, ou vice-versa. Podemos ver a técnica aplicada na
figura abaixo:
Essa técnica, de usar duas médias simultaneamente, tem um período de atraso em
relação ao mercado um pouco maior do que usar apenas uma média, no entanto,
produz um menor número de erros (MURPHY, 1999).
John Bollinger observou que para todo gráfico com o histórico de preços de um ativo
ao longo do tempo, havia períodos de alta volatilidade e outros nos quais parecia haver
uma trégua pelas partes compradora e vendedoras. No entanto, verificou também, que
o preço dificilmente se afastava muito de uma determinada região, sendo
constantemente atraído para uma zona de equilíbrio, mesmo quando havia uma maior
volatilidade (CORREIA, 2010). As Bandas de Bollinger (BB) são essencialmente um
indicador de volatilidade. Sua composição é feita por três linhas: uma linha central
(MMS), uma linha superior (BBS) obtida ao somar o desvio padrão multiplicado por
dois à linha central e uma linha inferior (BBI) que é obtida ao subtrair da linha central
o valor do desvio padrão multiplicado por dois. A Figura 9 representa as Bandas de
Bollinger.
Teoria de Dow
Origem e História:
A grande maioria dos estudos que utilizamos em analise técnica hoje, tem suas bases
fundamentadas na Teoria de Dow, feita por um jornalista e seu sócio, Charles Henry
Dow e Edward Jones por volta de 1887.
As suas ideias foram publicadas no Wall Street Journal, e foi criado o famoso Dow
Jones Industrial Average, um dos principais índices de renda variável do mundo até
hoje.
A Teoria de Dow pode ser resumida em seis princípios básicos, que apresentaremos a
seguir:
Por isso, já estão refletidas nos preços ,todas as expectativas futuras sobre aquele ativo ,
as que se esperam, e todos já sabem,e aquelas que ninguém sabe ainda, mas vão
acontecer (o famosos “eles já sabiam” no Brasil) principalmente as sobre divulgação de
balanços e fatos relevantes das empresas.
Mas ainda existem os fatos imprevisíveis, como o ataque ao World Trade Center em
2001 , terremotos, tsunamis, furacões, ou seja, tudo o que foge à Leis dos Smurfs
(antiga Leis de Murphy) “ tudo que pode dar errado, vai dar…” . Estes são corrigidos
rapidamente após o fato, e depois retornam a normalidade, dependendo, é claro, da
dimensão do fato em si. O mercado de ações demorou mais de uma semana para voltar
ao “normal” depois do 11 de setembro em 2001.
Existe uma lógica comportamental do trader nas tendências de alta e baixa do mercado
. Mas são distintos, em uma tendência primária de alta as fases são:
Realização de lucros: Depois dos topos históricos, ainda existe compra ,mas os
profissionais estão saindo gradualmente, ajustando seus stops, sem chamar atenção. Já
se começa a cogitar operações de venda (short) nas ações mais valorizadas . Mas na
mídia, tudo certo, nada pode dar errado, não estamos todos do mesmo lado???
Freio de mão puxado (desaceleração): Depois de uma queda forte e rápida nos preços, a
grande maioria zerou seus prejuízos e que ficou foi o sentimento de que bolsa é
um investimento para poucos, somente os que tem informação privilegiada ganham
dinheiro. Parece que só esperaram eu entrar, ganhar um pouco de dinheiro , me
animar e colocar mais dinheiro, para depois acabarem com tudo. Os preços não caem
mais com força, não tem mais volume ,o mercado entra novamente em uma fase de
consolidação e acúmulo , inicia-se uma possível reversão da tendência de queda.
Para que haja uma confirmação da tendência, é preciso que o volume aumente na
direção dela. Exemplo: Quando estamos em uma tendência de alta , o volume aumenta
quando os preços sobem e diminui nas quedas . Ao contrário, quando a tendência é de
queda, o volume é pequeno nas correções do movimento e aumenta pra baixo.
O volume aumentando, significa que os grandes estão remando nessa direção!!!
O DJIA , Dow Jones Industrial Average , mede a oscilação de uma carteira teórica
formada pelas indústrias americanas. Quando foi criado, era a média dos preços das 12
maiores empresas americanas , por escolha dos editores do Wall Street Journal . Em
1928 foi aumentado para 30 empresas e é assim até hoje. Para seu criador, o maior
desafio era o de confirmar a mudança de tendência ( rompimentos ) ou a manutenção
dela ,comparando setores complementares da economia. Por isso criou o DJTA (Dow
Jones Transporation Average ) , porque entendeu que se as industrias fossem bem, os
transportes aumentariam no pais, o que faria com que as empresas do setor também
valorizassem. Se a média de um índice estivesse apontando em uma direção diferente,
poderia ser um falso rompimento, ruído de mercado.
A confirmação somente viria com os dois indo na mesma direção. No Brasil, podemos
ver no exemplo abaixo, uma confirmação de tendência entre o IBOV e o IFNC , índice
que mede as ações do setor financeiro da bolsa. As duas confirmaram a tendência de
alta, no rompimento de uma acumulação em setembro de 2017 , como vemos abaixo nos
gráficos .
Princípio 6: A tendência principal se mantém até que haja um sinal claro de reversão
Para que não caia nas armadilhas do mercado, esse princípio deve ser respeitado.
Somente se considera uma reversão de tendência, segundo a Teoria de Dow ,se o
fechamento do preço for acima do topo anterior(reversão de queda),ou abaixo do fundo
(reversão de alta).
Essa é uma das maiores críticas feita a ela, o atraso na percepção do movimento,
perdendo parte significativa da alta ou baixa.
Teoria de Elliott
O princípio das ondas Elliott foi desenvolvido no final da década de 1920, por
Ralph Nelson Elliott. Tal princípio diz que o comportamento social avança e recua em
padrões reconhecíveis.Utilizando o mercado de ações como a sua principal ferramenta
de pesquisa, Elliott descobriu que o caminho das mudanças nos preços das ações revela
um esquema estrutural comparável à simples harmonia encontrada na natureza. Em
outras palavras, Elliott reconheceu que o mercado financeiro move-se em ondas. Isto é,
move–se em padrões ou ciclos aproximadamente repetitivos, que refletem as ações e
emoções humanas causadas por influências externas ou pela psicologia das massas. O
fluxo e refluxo do pensamento coletivo seguem o mesmo padrão de repetição das ondas
do mercado financeiro.Em parte, Elliott baseou seu trabalho na teoria de Dow, que
também define o movimento de preços em termos de ondas, mas foi além, descobrindo
a natureza fractal dos mercados, ou seja, o padrão se repete em todas as tendências,
seja ela primária ou terciária. Elliott analisou os mercados com grande profundidade,
identificando as características específicas de cada padrão de onda e fazendo previsões
detalhadas dos próximos movimentos da bolsa de valores baseadas nos padrões que ele
havia previamente encontrado.Elliott isolou padrões de movimentos, ou ondas, que
aparecem nos valores dos preços das ações e que são repetitivos em forma, mas não
necessariamente repetitivos no tempo e em amplitude. Ele nomeou, definiu e ilustrou
essas ondas.Nos anos 70, o princípio da onda ganhou popularidade através do trabalho
de Frost e Prechter.Eles publicaram o livro " Elliott wave principle, key to stock
market profits" (1978) que se tornou um clássico sobre as ondas Elliott, no qual eles
previram, no meio da crise dos anos 70, a grande elevação nas cotações em bolsa nos
anos 80. Não só previram corretamente a alta nos mercados, mas Prechter também
previu a queda em 1987.O estudo das ondas Elliott ganhou profundidade e objetividade
com o livro "Mastering the Elliott Wave", resultado de um exaustivo trabalho de dez
anos desenvolvido por Glenn Neely (1990),um experiente analista dos mercados
financeiros que catalogou de maneira muito criteriosa e
detalhada as características de cada onda e estudou mais a fundo o aparecimento de
aglomerados de ondas mais complexos.Em seu tempo, Elliott demorou anos para
detectar os padrões que ele mesmo cunhou no
mercado de ações. Paralelamente, baseou também suas previsões de mercado na série
matemática dos números de Fibonacci. Todo o seu conhecimento foi publicado em
vários livros,que deram os fundamentos para pessoas como Frost,
Prechter, Neely e outros analistas produzissem programas em computador para
previsões dos próximos movimentos do mercado não só de ações, mas de qualquer
mercado de capitais. Hoje “Elliot waves” é uma das teorias mais utilizadas na análise
gráfica, principalmente com a função de prever objetivos, ajudar a definir pontos de
suporte e resistência.
Segundo Elliott, a progressão dos preços nos mercados tem a forma de cinco ondas
numa estrutura específica. Três destas ondas, chamadas de 1, 3 e 5, realmente afetam o
movimento direcional dos preços, ou seja, são elas que imprimem a verdadeira
tendência para a qual o mercado está indo. Tais ondas ímpares são separadas por duas
ondas de interrupção da tendência, chamadas de 2 e 4, como mostra a figura 1. Essas
duas interrupções são um requisito para que o movimento direcional como um todo
possa ocorrer.
iria subir
por motivos reais ou irreais. O topo da onda 1 é o instante em que vende-se papéis para
obtenção de lucros a curto prazo, fazendo com que os preços caiam até o fundo da onda
2.A onda 3 refere-se ao crescimento consistente dos preços, por motivos econômicos
realmente fundamentados ou de persistente percepção de subida de preços. Segundo
observações, aonda 3 nunca terá comprimento menor que as outras, já que neste
intervalo de tempo há um motivo suficientemente convincente para levar a maioria dos
participantes a acreditarem numa subida de preços. Na onda 3 o volume de negociações
é maior que durante a onda 1, em virtude da maioria se sentir encorajada em comprar.
No topo da onda 3, após um longo crescimento, as pessoas são absorvidas pelo medo de
que os preços logo caiam, fazendo com que alguns vendam e tirem seus lucros,
iniciando-se assim a onda de queda número 4, gerada por estas
vendas.Entretanto existem investidores, impressionados com a grande subida da onda 3
, que
Os Padrões de Onda
Ondas impulso têm uma estrutura de cinco ondas, enquanto que ondas corretivas têm
uma estrutura de três ondas. Forma-se então um ciclo completo de 8 ondas divididas
em 2 fases. Fase impulso
formada por 5 ondas (identificadas por números) e fase corretiva formada por 3 ondas(
identificadas por letras) conforme visto na fig 2.
Conceito
FORMAÇÕES DE REVERSÃO
São padrões gráficos que revertem uma tendência do preço. Portanto, quando a figura
ocorre dentro de uma tendência de alta geralmente reverte para uma nova tendência de
baixa, conforme mostra a figura 5.
Fig. 5
Por outro lado, quando a figura ocorre dentro de uma tendência de baixa geralmente
reverte para uma nova tendência de alta, conforme mostra a figura 6.
Fig. 6.
crédito parcial: d.vieira
Exemplos:
Ombro-cabeça-ombro
FIG. 7.
O Ombro Cabeça Ombro – OCO – é uma formação de reversão de tendência de alta
para baixa. Ela ocorre quando, em uma tendência de alta, um papel sofre uma correção
do topo atual (cabeça) que o leva a um patamar menor que seu topo anterior (ombro
esquerdo). Tal correção geralmente o leva muito próximo ao seu último fundo, e ao
voltar a subir, o papel não consegue força suficiente para dar continuidade à tendência
de alta, voltando a cair (do topo do ombro direito) quando atinge altura próxima à do
ombro esquerdo. A reta que passa pelos fundos em torno da cabeça, forma a
denominada linha do pescoço, que geralmente é paralela ou se confunde com algum
suporte, mas também pode ter uma leve inclinação. Este padrão de reversão só é
confirmado quando os preços caem consistentemente abaixo da linha do pescoço.
Topos e fundos arredondados enquadram-se nessa categoria, uma vez que são
construídos a partir de diversas barras. Vamos conhecer mais a fundo suas
características.
Topos e fundos arredondados são padrões que mostram uma mudança gradual na
relação oferta/demanda de um ativo. Por serem movimentos lentos dificilmente vemos
rompimentos (breakouts) e também é complicado identificar níveis claros de suporte e
resistência. Contudo, é possível detectá-los com alguma facilidade e após sua conclusão,
geralmente, tem início um movimento forte que abre espaço para trades bastante
lucrativos.