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PLANO

Título: Plano de Contingência do novo Coronavírus – Covid-19 Código: DIR 016099


Atualização: 30/03/2020
1ª Versão: 06/03/2020 PL nº: 39 Página 1 de 30
Versão nº: 05
Responsável Técnico: CCIH e Comitê
Aprovador Unidade: Gerência de Atenção à Saúde
Covid19

Histórico de revisão: o plano foi elaborado a partir das últimas atualizações e devido a necessidade de
construção de um documento mais completo em substituição aos informes publicados anteriormente pela
CCIH.

1. INTRODUÇÃO
O conhecimento atual é amplamente baseado no que se sabe sobre coronavírus semelhantes.
Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde 1960, que causam infecções respiratórias
em seres humanos e em animais. Esses vírus receberam esse nome devido às espículas na sua
superfície, que lembram uma coroa.
Geralmente, infecções por coronavírus humano causam doenças respiratórias leves a moderadas,
semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto
importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada
em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
O Covid-19 é uma nova cepa de coronavírus descoberto em 31/12/2019, após registros de casos na
cidade de Wuhan, na China, se espalhando para outros países
(http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/).

2. TRANSMISSÃO
A disseminação de pessoa para pessoa provavelmente ocorre durante a exposição a uma pessoa
infectada com COVID-19 e pode ocorrer de forma semelhante a outros coronavírus, principalmente por
gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra. Essas gotículas podem
atingir a boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas ou possivelmente ser inaladas nos
pulmões. Atualmente, não é claro até que ponto tocar em uma superfície ou objeto que contenha o vírus
e depois tocar sua própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos contribui para a transmissão.
O período de transmissibilidade dos pacientes infectados pelo Covid-19 é em média de 7 dias após o
início dos sintomas. No entanto, dados preliminares sugerem que a transmissão possa ocorrer, mesmo
sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o momento, não há informação suficiente de quantos dias
anteriores ao início dos sinais e sintomas que uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

3. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação conhecido do Covid-19 é de 1 a 14 dias após a exposição.
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotográfico e gravação,
ou qualquer outro, sem a permissão expressa da Alta Administração do Hospital das Clínicas - UFMG (LEI nº
9.610/98).
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Versão nº: 05
Responsável Técnico: CCIH e Comitê
Aprovador Unidade: Gerência de Atenção à Saúde
Covid19

4. OBJETIVOS
Este documento tem por objetivo estabelecer o fluxograma de atendimento, diagnóstico e notificação de
possíveis casos suspeitos e/ou confirmados de Covid-19 no HC-UFMG, assim como as medidas
prevenção de infecção que visam proteger os profissionais de saúde, colaboradores e demais pacientes
na instituição.

5. ORIENTAÇÕES PARA VIGILÂNCIA DOS CASOS

Definição de caso suspeito


Síndrome gripal (SG) Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Indivíduo hospitalizado com FEBRE1, mesmo que


Indivíduo com FEBRE1, referida, acompanhada de tosse OU dor de garganta
mesmo que referida, E
acompanhada de tosse OU dor Apresente dispneia ou saturação de O2 <95% ou
de garganta, com início de desconforto respiratório
sintomas nos últimos 7 dias. OU
Evolui para óbito por SRAG independente de
internação.
1.Febre: Considera-se febre aquela acima de 37,8° C. Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns
casos, como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam
ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a
decisão deve ser registrada na Ficha de Notificação.
OBs: As definições acima são independentes da história de viagem, contato com casos suspeitos ou
confirmados de COVID-19.

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TÉRMINO DO ISOLAMENTO
Está indicado quando o paciente preencher os três critérios abaixo:
• Ausência de febre por no mínimo 72 h sem uso de antitérmico E
• Melhora dos outros sintomas (ex: tosse ou dispneia) E
• Passados 07 dias após o início dos sintomas.

Por fim, o julgamento clínico e a suspeita de infecção por SARS-CoV-2 determinam a continuidade ou
descontinuação das precauções empíricas baseadas na transmissão.

Nota: Pacientes imunocomprometidos (por exemplo, tratamento médico com medicamentos


imunossupressores, receptores de medula óssea ou transplante de órgãos sólidos, imunodeficiência
herdada, HIV mal controlado) também podem ter períodos mais longos de detecção de RNA de SARS-
CoV-2 e recuperação infecciosa mais prolongada. Esses grupos podem ser contagiosos por mais tempo
que outros. Portanto, uma estratégia baseada em teste é preferida para a descontinuação de precauções
baseadas em transmissão para pacientes:

• Hospitalizado ou
• Gravemente imunocomprometido ou
• Ser transferido para um centro de cuidados prolongados ou casa de apoio

Se o teste não estiver prontamente disponível, as instalações devem usar a estratégia não baseada em
teste para interromper as precauções baseadas na transmissão ou estender o período de isolamento
além da duração da estratégia não baseada em teste, caso a caso, em consulta com autoridades locais
e estaduais de saúde pública.

Nota: Se o paciente receber alta para um serviço de cuidados prolongados ou para casa de apoio:

• Precauções com base na transmissão ainda são necessárias, elas devem ir para um local com
capacidade de aderir às recomendações de prevenção e controle de infecção para o atendimento
de pacientes com COVID-19.
• As Precauções Baseadas na Transmissão foram descontinuadas e os sintomas do paciente foram
resolvidos, eles não exigem mais restrições, com base no histórico de COVID-19.
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Fonte: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-hospitalized-patients.html (acessado


em 27/03/2020)

CASO CURADO DA DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)


Diante das últimas evidências compartilhadas pela OMS e países afetados, o Ministério da Saúde define
que são curados:
• Casos em isolamento domiciliar: casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento
domiciliar, a contar da data de início dos sintomas E que estão assintomáticos.
• Casos em internação hospitalar: diante da avaliação médica.
Observação: a liberação do paciente deve ser definida de acordo com a equipe de saúde
responsável.
Obs: Definições de caso operacionais para a vigilância em saúde pública não são definições
clínicas. Os médicos podem identificar situações em que a avaliação clínica pode ser levada em
consideração e a sua decisão deve ser registrada na ficha de notificação e no prontuário do
paciente.

CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) LABORATORIAL: caso


suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em tempo real, pelo protocolo Charité.

CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito ou provável com histórico de contato próximo ou domiciliar


com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19, que apresente febre OU pelo menos um dos
sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar
a investigação laboratorial específica.

6. NOTIFICAÇÃO E COLETA DE EXAME (SWAB) PARA PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Casos de Síndrome Gripal


• Notificação em formulário on-line (https://notifica.saude.gov.br/).

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• Sem coleta de exames para pesquisa de vírus respiratórios, exceto para profissional
de saúde, conforme fluxo divulgado pelo site da PBH no item Nota Técnica coleta e
transporte de espécime clínico para diagnóstico etiológico - Profissionais da Saúde.

Casos de SRAG, internados em unidades de saúde de Belo Horizonte


• Notificação imediata por telefone ao CIEVS-BH (telefones: 3246-5036 e 3246 18h
em dias úteis e telefone 98835-3120 de 18h às 8h em dias úteis semana e feriados)
e preenchimento da ficha de SRAG que deverá ser entregue ao Núcleo de
Epidemiologia (NEPI), localizado no 10º andar ala leste de segunda a sexta-feira (07
às 17 horas – ramal 9383). À noite, finais de semana e feriados as fichas devem ficar
sob a guarda da unidade e entregue no primeiro dia útil ao NEPI.
• NEPI: encaminhar a ficha devidamente preenchida para os e-mails
cievs.bh@pbh.gov.br e da Gaere de referência gaere.cs@pbh.gov.br (telefone:
32774331/4845).
• Os casos de SRAG não serão mais notificados no link do Ministério da Saúde.
• A ficha deve estar devidamente preenchida. Fichas incompletas e/ou com atraso no
envio poderão implicar em atraso na coleta do exame.
• Todas as solicitações de coleta de exame serão feitas pelo CIEVS.
• O fluxo para coleta de espécime clínico para diagnóstico etiológico realizado nos
hospitais está –descrito no item 8 deste documento.
Nota: De acordo com a classificação de manejo clínico dos casos de Coronavírus no Protocolo Estadual
(disponível em www.saude.mg.gov.br/coronavirus), os casos LEVES serão classificados como
Síndrome Gripal e os casos GRAVES e INTERNADOS serão classificados como Síndrome
Respiratória Aguda Grave.

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7. NOTIFICAÇÃO NO VIGIHOSP
Ao receber a ficha de notificação de SRAG, o Núcleo de Epidemiologia (NEPI) deve realizar a
notificação do caso suspeito/confirmado no sistema VIGIHOSP.

8. VIGILÂNCIA LABORATORIAL

Coleta de exames laboratorias: SRAG


Amostra de secreção de oro/nasofaringe (swab combinado):
• 1 kit com meio de transporte viral, contendo 3 swabs (que devem ser inseridos no mesmo
criotubo contendo meio de transporte).
• Deve ser coletada por profissional capacitado e devidamente paramentado (capote,
máscara N95/PFF2, óculos de proteção, gorro e luvas de procedimentos).
• Encaminhar para a FUNED para que seja entregue no período de 07h00min às 16h00min,
inclusive sábados e domingos.
• O material deverá permanecer refrigerado entre 2 e 8°C e ser entregue à Funed em até 72h
após a coleta. A Funed não recebe mais amostras acondicionadas em botijão de nitrogênio.
Obs: Se as amostras coletadas utilizarem o CRIOTUBO, será aberta exceção e poderão
ser aceitas no Botijão de Nitrogênio. No entanto, as últimas remessas de kits de coleta
foram tubos do tipo FALCON, que de maneira NENHUMA podem ter contato com o botijão
de nitrogênio, pois não resistem à temperatura e podem ocasionar acidentes graves.
• Devem ser seguidas as orientações para coleta de amostras para diagnóstico de Vírus
Respiratórios, conforme Manual de Coleta, acondicionamento e transporte de material
biológico para exames laboratoriais, disponível no site da Funed em:
funed.mg.gov.br/fichasformularios-manuais-etermos-de-coleta-de-amostras.
• Cadastrar no GAL (Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial) como a seguir: - Em
"Finalidade" deve-se selecionar: Investigação - Em "Descrição" deve-se selecionar:
Síndrome Respiratória Aguda Grave Associada ao Coronavírus (SARS-CoV) - Nome do
Paciente: deverá vir cadastrado com a expressão COVID-19 entre parênteses após o nome
do paciente no GAL. Exemplo: PACIENTE X (COVID-19). - Em "Agravo/Doença" a opção
é: Influenza/Vírus respiratórios - A "Amostra" deve ser: Swab - A "Pesquisa" a ser
cadastrada é: Coronavírus (COVID-19).

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• Lembramos que todas as requisições devem ser encaminhadas para a rede na aba
"triagem" no GAL.
• Solicitações de kits de coleta de vírus respiratórios e COVID-19 devem ser feitas somente
por e-mail: srvr@funed.mg.gov.br.
• Para reposição de Kit utilizado não é necessário mandar e-mail. TRAZER CAIXA E GELOX
CONGELADO PARA LEVAR KIT.

9. MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As orientações sobre medidas de precaução e uso de equipamentos de proteção individual para


profissionais de saúde em meio à disseminação do SARSCoV-2 foram atualizadas baseadas no cenário
epidemiológico com o aumento do número de casos suspeitos de Covid-19 e contingenciamento mundial
de EPI. Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo
coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações sobre o vírus forem
disponibilizadas. São elas:

• Quarto privativo com portas fechadas e bem ventilado, com restrição de visitas. Não há
recomendação de quarto com pressão negativa e filtro HEPA (High Efficiency Particulate
Arrestance). Para isolamento por coorte, ou seja, separar em uma mesma enfermaria ou área, os
pacientes com suspeita ou confirmação para Covid-19, deverá ser respeitada distância mínima de
1 metro entre os leitos e restringir ao máximo o número de acesso à área.
• Uso de máscara cirúrgica para toda equipe assistencial durante atendimento ao paciente
com suspeita ou confirmado para Covid-19. A máscara cirúrgica deve ser de não tecido, possuir
no mínimo uma camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante
com eficiência de filtragem de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE)
> 95%, além do certificado de aprovação junto ao INMETRO. O seu uso é restrito por um período
de até 4 horas, devendo a mesma ser trocada por diminuir sua filtragem bacteriológica. Máscaras
de tecido não são recomendadas, sob qualquer circunstância.
o Usar uma máscaras é uma das medidas de prevenção para limitar a propagação de
doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, apenas o
uso da máscara é insuficiente para fornecer o nível seguro de proteção e outras medidas

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igualmente relevantes devem ser adotadas, como a higiene das mãos com água e
sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%, antes e após a utilização das máscaras.
o Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma falsa
sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas como a prática de
higiene das mãos.
o Além disso, a máscara deve estar apropriadamente ajustada à face para garantir sua
eficácia e reduzir o risco de transmissão. Todos os profissionais devem ser orientados
sobre como usar, remover, descartá-las e na ação de higiene das mãos antes e após o
uso.
• Para procedimentos que geram aerossóis, deve ser utilizada a máscara N95, PFF2 ou
equivalente, pelos profissionais de saúde. São exemplos de procedimentos com risco de geração
de aerossóis: intubação, aspiração aberta de vias aéreas (sempre optar pelo sistema de aspiração
fechado), ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da
intubação, extubação, coletas de secreções nasotraqueais, micronebulização (sempre que
possível optar pelo uso de espaçadores), procedimentos endoscópios e broncoscopias. Essa
máscara deve ter eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ e estar ajustada à
face. Se a máscara N95/PFF2 não for removida entre os atendimentos, a reutilização pode
ser uma alternativa neste momento de pandemia quando outros atendimentos forem
realizados em seguida mesmo em pacientes diferentes. Importante não tocar na superfície
da máscara enquanto estiver com ela no rosto. Descartar no final de cada plantão.
o A máscara cirúrgica não deve ser sobreposta à máscara N95 ou equivalente, pois
além de não garantir proteção de filtração ou de contaminação, também pode levar ao
desperdício de mais um EPI, o que pode ser muito prejudicial em um cenário de
escassez.
o EXCEPCIONALMENTE, em situações de carência de insumos e para atender a demanda
da epidemia da COVID-19, a máscara N95 ou equivalente poderá ser reutilizada pelo
mesmo profissional, desde que cumpridos passos obrigatórios para a retirada da
máscara sem a contaminação do seu interior. Com objetivo de minimizar a
contaminação da máscara N95 ou equivalente, se houver disponibilidade, pode ser
usado um protetor facial (face shield). Se a máscara estiver íntegra, limpa e seca, pode

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ser usada várias vezes durante o mesmo plantão pelo mesmo profissional (até 12 horas
ou 2 plantões de 6 horas).
o Para remover a máscara, retire-a pelos elásticos, tomando bastante cuidado para
não tocar na superfície interna e acondicione em um saco ou envelope de papel com
os elásticos para fora, para facilitar a retirada da máscara. Nunca coloque a máscara já
utilizada em um saco plástico, pois ela poderá ficar úmida e potencialmente contaminada.
• Uso de capote ou avental com mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura
posterior. Ser constituído com material de boa qualidade, não alergênico e resistente,
proporcionar barreira antimicrobiana efetiva (Teste de Eficiência de Filtração Bacteriológica -
BFE).
o O capote ou avental (gramatura mínima de 30g/m2) deve ser utilizado para evitar a
contaminação da pele e roupa do profissional. O profissional deve avaliar a necessidade
do uso de capote ou avental impermeável (estrutura impermeável e gramatura mínima de
50 g/m2) a depender do quadro clínico do paciente (vômitos, diarréia, hipersecreção
orotraqueal, sangramento, etc).
• Luvas de procedimentos não cirúrgicos devem ser utilizadas quando houver contato das mãos
do profissional com os casos suspeitos ou confirmados, principalmente se houver risco de contato
com sangue, fluidos corporais, secreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos
contaminados. Lembramos que o uso de luvas não substitui a higiene de mãos.
o Não devem ser utilizadas duas luvas para o atendimento dos pacientes, esta ação não
garante mais segurança à assistência.
• Protetor ocular ou protetor facial deve ser de uso exclusivo para cada profissional responsável
pela assistência. Após o uso, deve ser limpo com água e sabão e/ou desinfetado com álcool
70%
• Uso de gorro descartável.
• Os serviços de saúde devem fornecer capacitação para todos os profissionais de saúde (próprios
ou terceirizados) quanto às medidas de precaução e uso correto de EPI (paramentação e
desparamentação).
• Instrua os pacientes a realizar higiene das mãos após contato com secreções respiratórias e a
realizar etiqueta da tosse.
• Restringir o número de profissionais que entram em contato com os casos suspeitos/conformados.
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o Profissionais como copeira não devem entrar nos quartos/enfermarias destes pacientes.
O profissinal da equipe de enfermagem ou o acompanhante (em uso de máscara cirurgica)
deve receber a dieta para oferecer ao paciente.
o Profissionais da manutenção, engenharia clínica e técnicos em informática só terão
acessso aos locais de internação dos casos suspeitos/confirmados se estritamente
necessário.Nestes casos devem usar a paramentação completa (máscara cirúrgica ou N95
– a depender da assisntencia que está sendo realizada, capote e luvas descartáveis,
óculos de proteção e gorro).

Quem precisa de EPI:


Pacientes com infecção confirmada ou suspeita e Covid-19 devem usar máscara cirúrgica
já na entrada da instituição ou anexos.

O profissional de saúde e de apoio deve seguir as Precauções padrão, de contato e


gotícula, incluindo o uso de proteção ocular, capotes e luvas descartáveis, máscara cirúrgica
e gorro. Deve-se utilizar máscara N95, gorro, proteção ocular, capotes e luvas descartáveis
durante procedimentos geradores de aerossóis (ex. intubação, aspiração de vias aéreas,
nebulização, etc).

As máscaras cirúrgicas estão indicadas também para os profissionais das portarias e recepção
sem visor de vidro.

Quem não precisa de EPI:


Atualmente, NÃO é recomendado uso de máscaras cirúrgicas para os assintommáticos. Em
vez disso, é recomenda seguir as ações preventivas diárias, como lavar as mãos, cobrir a
tosse e espirro com a parte interna do cotovelo ou com lenço descartável.

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Tipo de cenário Pessoal alvo no Tipo de atividade Tipo de EPI*


cenário
Quarto/enfermaria Profissionais da Cuidado direto com Máscara cirúrgica
do paciente saúde o paciente Capote
Triagem (em todos Luvas
os serviços: Proteção ocular
ambulatórios, Procedimentos que Máscara N95 ou FFP2
recepções) geram aerossóis em Capote
pacientes com Luvas
COVID-19 (suspeito Proteção ocular
ou confirmado)
Profissionais da Entrada no quarto do Máscara cirúrgica
higiene e limpeza paciente com Capote
COVID-19 (suspeito Luvas de trabalho
ou confirmado) Proteção ocular (se houver
risco de respingo de
materiais orgânicos ou
químicos)
Visitantes** Entrada no quarto do Máscara cirúrgica
paciente com Capote
COVID-19 Luvas
Outras áreas com Todos os Qualquer, não Sem EPI
trânsito do paciente funcionários, envolvendo contato
incluindo com o paciente
profissionais da portador de COVID-
saúde 19 (suspeito ou
confirmado)
Laboratório Máscara cirúrgica
Capote
Luvas
Proteção ocular (se houver
risco de respingo de
materiais orgânicos)
Áreas Todos os Tarefas Sem EPI
administrativas funcionários, administrativas sem
incluindo contato com
profissionais da pacientes portadores
saúde de COVID-19
(suspeito ou
confirmado)
Adaptada da Organização Mundial da Saúde

*Em adição ao uso apropriado do EPI, a higiene frequente das mãos e respiratória deve sempre ser realizada. O EPI deve ser descartado em
lixeira de resíduo infectante após cada uso e a higiene das mãos deve ser feita antes e após o uso de cada EPI.
**Visitantes devem ser restringidos. Se a entrada dentro do quarto do paciente portador de COVID-19 se for extremamente necessária, os
processos de colocar e remover o EPI e a higiene das mãos realizados pelo visitante não treinado devem ser supervisionados por um profissional
da saúde.

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10. IDENTIFICAÇÃO DOS CASOS SUSPEITOS


• Pacientes com febre e sintomas respiratórios (conforme definição de caso suspeito descrito
no item 5) devem ser identificados pela recepção assim que chegarem ao Pronto Socorro
(PS), Ambulatórios e entrada do prédio principal do hospital.
• Devem ser orientados a utilizar máscara cirúrgica.
• Realizar a higienização das mãos com água e sabonete ou álcool gel ao tossir ou espirrar.
• Não tocar olhos, boca e nariz.
• Se houver necessidade de encaminhamento do paciente para outro serviço de saúde, sempre
notificar previamente o serviço referenciado.

Pronto Socorro
• Pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2): não
aguardar atendimento entre outros pacientes.
• Regulador confirma a suspeita
• Disponibilizado oxímetro para avaliação inicial na recepção
• Paciente não integral ou sem classificação de critérios de gravidade - encaminhado à UPA Centro
Sul – Centro de Referência Covid-19.
• Paciente INTEGRAL: orientar a se dirigirem ao ambulatório Borges da Costa – Área específica
de atendimento aos casos suspeitos – (entrada ao lado do ambulatório São Vicente, em frente ao
supermercado Extra.
• COM SINAIS DE GRAVIDADE: encaminhar para sala de classificação de risco (CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO).
• Se necessitar de propedêutica será encaminhado pelo enfermeiro da própria CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO para isolado da UDC ou para o andar de internação (CTI 3º leste ou 7º Norte se adulto,
10º norte se pediatria).

Ambulatórios
• Paciente suspeito de Covid-19 em uso de máscara cirúrgica ir a se dirigir ao atendimento
agendado, que sempre que possível, deve ser priorizado para que o paciente não fique
aguardando.
• O ambiente de atendimento ao caso suspeito deve ser bem ventilado.
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ou qualquer outro, sem a permissão expressa da Alta Administração do Hospital das Clínicas - UFMG (LEI nº
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• Profissional de saúde: confirma a suspeita e notifica o caso de forma imediata.


o Pacientes com sintomas respiratórios não graves (ex. sem dificuldade respiratória), após
término da consulta/exames agendados no ambulatório, devem ser orientados pelo
profissional de saúde responsável pelo seu atendimento deve notificar conforme descrito
no item 8 deste documento e orientá-lo a retornar ao seu domicílio seguindo todas as
precauções (anexo 1). Caso necessitem de atendimento, orientar a se dirigirem ao
ambulatório Borges da Costa – Área específica de atendimento aos casos suspeitos –
(entrada ao lado do ambulatório São Vicente, em frente ao supermercado Extra.
o Pacientes com sinais de gravidade (ex. dificuldade respiratória) que necessita de
atendimento imediato – o profissional de saúde responsável pelo seu atendimento deve
contactar o Núcleo de Regulação Interna (NIR: 3307 9880).
 O paciente será encaminhado, de ambulância, para internação no hospital (7º
norte, CTI 3º leste) e sua entrada dará pela portaria 3 (P3).

Ambulatório Borges da Costa- Atendimento aos Casos Suspeitos

Entrada
• Disponibilizar álcool gel ou liquido glicerinado para higienização das mãos.
• Porteiro em uso de máscara cirúrgica solicita ao paciente usar máscara cirúrgica.
• Profissional de saúde: em uso de paramentação completa (contato e gotículas) realiza a triagem
do paciente.
• Se demanda espontânea, orientar o paciente a procurar atendimento na UPA Centro Sul, centro
de referência de Covid-19 do município de Belho Horizonte (Rua Domingos Vieira 488, Sta
Efigênia).
• Se paciente vinculado ao HC, encaminhar paciente para atendimento no ambulatório.
Área interna – local de atendimento (todos os profissionais de saúde e de apoio devem utilizar a
paramentação completa. O tipo de máscara irá depender do tipo de atendimento prestado).
• Casos leves (sem dificuldade respiratória) – notificar de forma imediata, prestar atendimento
necessário e liberar o paciente para casa com as orientações de precaução (Anexo 1 – informe
ao paciente sintomático)

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• Casos moderados a graves (ex.dificuldade respiratória) – prestar atendimento imediato ao


paciente, contactar NIR (3307 9888) e transferir o paciente de ambulância para o HC (internação
– 7º norte, CTI 3ºleste, 10º norte), dando entrada pela P3. Notificar.

11. OUTRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS

Setor de radiologia
• Raio X deverá ser realizado preferencialmente no leito do paciente. Caso, não seja possível definir
uma sala para realização do exame.
• Sempre tentar agendar o exame do paciente para o último horário do dia.
Importante que todos envolvidos nos exames estejam com a paramentação completa (capote, luvas,
óculos de proteção, gorro, máscara cirúrgica). Se risco de geração de aerossol deve utilizar a
paramentação completa e a máscara N95. Após o atendimento o profissional da radiologia deverá
descartar o EPI no resíduo infectante.
• Se geração de aerossol, a sala deve ser bloqueada por 2 horas.
• A limpeza e desinfecção da sala segue a rotina habitual e deve ocorrer após cada atendimento.
• Importante acordar com o Setor de resíduo o local de descarte dos EPIs.

Unidade de Hemodiálise
• Disponibilizar perto de poltronas de diálise e postos de enfermagem suprimentos/insumos para
estimular à adesão a higiene das mãos com preparação alcoólica (dispensadores de
preparação alcoólica a 70%) ou água e sabonete líquido (lavatório/pia com dispensador de
sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem
contato manual).
• Reforçar aos pacientes e aos profissionais de saúde instruções sobre a higiene das mãos,
higiene respiratória e etiqueta da tosse.
• Estabelecer estratégias para identificar pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19,
antes mesmo de chegar ao serviço ou de entrar na área de tratamento, de forma que a equipe
possa se organizar/planejar o atendimento. Entre essas estratégias, sugere-se:
o Os pacientes devem ser orientados a informar previamente ao serviço de diálise, por
exemplo: por ligação telefônica antes de dirigir-se ao serviço (de preferência) ou ao
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chegar ao serviço, caso apresentem febre e sintomas respiratórios ou caso sejam


suspeitos ou confirmados de apresentarem COVID -19.
o Os pacientes também devem ser orientados a informar ao serviço caso tenham tido
contato com pessoas com sintomas respiratórios ou com COVID-19 suspeita ou
confirmada.
• Pacientes sintomáticos respiratórios devem ser instruídos a utilizar máscara cirúrgica durante
toda sessão de hemodiálise que deverá ser realizada em sala bem ventilada separada dos
demais pacientes. A depender do número de pacientes sintomáticos, manter uma distancia de
pelo 1 metro entre as poltronas.
• Devem ser definidos profissionais exclusivos para o atendimento dos pacientes suspeitos ou
confirmados de apresentarem COVID -19 (coorte de profissionais).
• Atentar ao profissional de saúde que apresente sintomas respiratórios para que seja afastado
da assistência – orientações SOST.
• Todos os pacientes e acompanhantes devem ser orientados a não transitar pelas áreas do
hospital desnecessariamente.
• Todos os pacientes e acompanhantes devem ser orientados a não compartilhar objetos e
alimentos com outros pacientes e acompanhantes.
• Permitir a presença de acompanhantes apenas de casos excepcionais ou definidos por lei, e
sem sintomas respiratórios.
• Quando houver suspeita ou confirmação de COVID-19, conforme definição de caso descrito
acima, o serviço de diálise deve fazer a notificação do caso suspeito ou confirmado.
• As linhas de diálise e dialisadores utilizados em pacientes suspeitos ou confirmados de
infecção pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2) devem ser descartadas após o uso, não
podendo assim ser reaproveitados, nem mesmo para o próprio paciente.
• Utilizar produtos para saúde exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados de
apresentarem COVID-19 (termômetros, esfigmomanômetros etc). Caso não seja possível,
proceder à rigorosa limpeza e desinfecção após o uso (pode ser utilizado álcool líquido a 70%,
desde que os produtos e equipamentos não sejam de tecidos). Esfigmomnômetros de tecido
podem ser protegidos com papel toalha sobre a pele do paciente antes da aferição.

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• Devem ser instituídas as precauções de contato e de gotículas, além das precauções padrão
por todos os profissionais que forem prestar assistência a pacientes suspeitos ou confirmados
de apresentarem COVID -19. Isso inclui, entre outras ações, o uso de:
o Gorro
o Óculos ou protetor facial
o Máscara cirúrgica
o Aventais descartáveis (principalmente, para iniciar e terminar o tratamento dialítico,
manipular agulhas de acesso ou cateteres, ajudar o paciente a entrar e sair da estação,
limpar e desinfetar o equipamento de assistência ao paciente e a estação de diálise).
o Luvas de procedimentos
• Após o processo dialítico deve ser realizada uma rigorosa limpeza e desinfecção de toda a
área que o paciente teve contato, incluindo a máquina, a poltrona, a mesa lateral, e qualquer
superfície e equipamentos localizados a menos de um metro da área do paciente ou que
possam ter sido tocados ou utilizados por ele.

Profissionais da Higienização
• Os profissionais do serviço de higienização que necessitam entrar no quarto/enfermaria do
paciente suspeito/confirmado de Covid-19 devem usar toda a paramentação indicada: máscara
cirúrgica, gorro, capote descartáveis, luvas e óculos de proteção.
• Nas situações que estiver gerando aerossol (avaliar a necessidade de entrar no ambiente) o
profissional deverá utilizar além do capote e luvas, óculos de proteção, máscara N95.
• Os óculos de proteção e as luvas utilizadas pelo serviço de higienização devem ser higienizados
a cada término das atividades, conforme rotina já definida pelo serviço.

Centro cirúrgico
• Para os casos cirúrgicos inadiáveis, realizar na sala de pressão negativa definida pela chefia da
unidade, reservada para atendimento aos casos suspeitos.
• Manter a porta da sala o tempo todo fechada.
• Todos os profissionais que estão dentro da sala devem utilizar a paramentação completa para
procedimentos geradores de aerossol.
• O paciente deverá fazer a recuperação pós anestésica em sala.
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• Avisar ao setor de resíduos sempre que houver procedimentos em pacientes suspeitos para
recolhimento adequado do resíduo.
• Após cada procedimento realizar a limpeza e desinfecção da sala conforme rotina.

12. TRANSPOTE INTRA E EXTRA HOSPITLAR DO PACIENTE SUSPEITO/COFIRMADO DE


COVID-19

Importante: antes de realizar o transporte as áreas que receberão o paciente devem ser avisadas
previamente. O ascensorista deverá ser avisado quanto ao transporte para que o mesmo deixe o
elevador.
• Todas as áreas que receberão o paciente devem ser avisadas previamente.
• O transporte de pacientes não crítico deve ser realizado pela equipe do setor de transporte interno.
• O transporte de pacientes críticos deve ser realizado pela equipe da Terapia Intensiva.
• Antes de realizar o transporte do paciente a Unidade de Apoio Operacional deverá ser avisada
para liberação do elevador (ramal:3307 9223, após 19 horas - plantão administrativo: 3307 9900).
• O elevador deverá ser programado pela unidade de Apoio Operacional para levar os profissionais
responsáveis pelo transporte do paciente até o andar de destino.
• Caso o paciente seja encaminhado para exames, o elevador deverá permanecer travado para
retorno com o mesmo para unidade de internação.
• Após o término do transporte, o elevador deverá ser programado para descer até o subsolo para
que a desinfecção seja realizada e liberado para uso.

Transporte intrahospitalar
• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme
preconizado pela Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente,
antes da realização de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluídos corporais,
após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro, capote e
luvas descartáveis, óculos de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante,
exceto o óculos de proteção que deverá ser higienizado confoem orentação item 11.

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Transporte extrahospitalar

• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme
preconizado pela Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente,
antes da realização de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluídos corporais,
após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro capote e
luvas descartáveis, óculos de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante.
• O motorista deve utilizar máscara cirúrgica durante todo o percurso do transporte. Caso auxilie na
entrada e saída do paciente da ambulancia, deverá usar a paramentação completa.
• Manter o veiculo ventilado durante todo o percuso, mantendo as janelas abertas.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante
exceto o óculos de proteção.
• Deve-se realizar a limpeza e desinfecção terminal do veículo a cada transporte de paciente
suspeito/confirmado de Covid-19.

13. CONTROLE DE INFECÇÃO AMBIENTAL

• Preferencialmente, manguitos de pressão arterial, termômetros, estetoscópios, devem ser de uso


exclusivo destes pacientes. Se os equipamentos precisam ser compartilhados entre os pacientes,
limpe e desinfete entre cada paciente.
• Evite tocar com as mãos com luvas nas superfícies ambientais que não estejam diretamente
relacionadas ao atendimento ao paciente (por exemplo, porta, interruptores de luz, teclado de
computador, telefone, celular, etc.).
• Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies do consultório e de outros ambientes utilizados
pelo paciente.
• Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que tenham sido
utilizados na assistência ao paciente.
• Realizar desinfecção (imediata e concorrente) dos teclados.
• Garanta ventilação adequada no ambiente.

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14. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES

Não há uma recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de superfícies em contato com
casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Recomenda-se que a limpeza das áreas de isolamento seja concorrente, imediata ou terminal. A
limpeza concorrente é aquela realizada diariamente; a limpeza terminal é aquela realizada após a alta,
óbito ou transferência do paciente; e a limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento,
quando ocorrem sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica,
mesmo após ter sido realizado a limpeza concorrente.

A desinfecção de superfícies das unidades de isolamento deve ser realizada após a sua limpeza. Os
desinfetantes com potencial para desinfecção de superfícies incluem aqueles à base de cloro, alcoóis,
alguns fenóis e alguns iodóforos e o quaternário de amônio. Sabe-se que os vírus são inativados pelo
álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies do isolamento com detergente
neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes ou com quaternário de amônio.

No caso da superfície apresentar matéria orgânica visível deve-se inicialmente proceder à retirada do
excesso da sujidade com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza e desinfecção
desta. Ressalta-se a necessidade da adoção das medidas de precaução para estes procedimentos.

Deve-se limpar e desinfetar as superfícies que provavelmente estão contaminadas, incluindo aquelas que
estão próximas ao paciente (por exemplo, grades da cama, cadeiras, mesas de cabeceira, bancadas,
bombas de infusão, monitores, etc.).

15. PROCESSAMENTO DE ROUPAS

Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes de casos suspeitos ou
confirmados Covid-19, podendo ser seguido o mesmo processo estabelecido para as roupas provenientes
de outros pacientes em geral.

Ressaltam-se as seguintes orientações: Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e
manuseio, fechando-se o saco e acondicionando-o em contêiner com tampa para o transporte, e
observando-se as medidas de precaução já descritas anteriormente neste documento.
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16. TRATAMENTO DE RESÍDUOS

De acordo com o que se sabe até o momento, o Covid-19 pode ser enquadrado como agente biológico
classe de risco 3, seguindo a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, publicada em 2017, pelo
Ministério da Saúde, sendo sua transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade.
Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção
pelo Covid-19 devem ser enquadrados na categoria A1 (resíduo infectante), conforme Resolução
RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018.

Os resíduos devem ser acondicionados conforme orientação do Setor de Resíduos da instituição para
resíduo infectante. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à
punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato
manual, com cantos arredondados. Esses resíduos devem ser tratados antes da disposição final
ambientalmente adequada.

17. NORMAS PARA ACOMPANHANTES E VISITANTES


• Restringir visitas nas enfermarias hospitalares, por tempo indeterminado. Será permitida a
presença de 01 (um) visitante por paciente, por uma hora ao dia, às quartas e sábados em horário
específico.
• Reduzir as visitas nas Unidades de Pediatria, Pediatria do Pronto Socorro, CTI Pediátrico e
Maternidade, sendo permitida apenas a visita de pai, mãe ou responsável legal no horário definido
pela Unidade, podendo permanecer por até uma hora.
• Suspender as visitas no CTI Neonatal, no 9º andar/Leste (Unidade de Transplantes) e no Pronto
Socorro.
• Reduzir as visitas nas Unidades de Terapia Intensiva, sendo 01 (um) visitante ao dia, máximo 30
minutos, em horário específico.
• Permitir a presença de um 01 (um) acompanhante nas enfermarias nos casos previstos em lei,
autorizados conforme critérios de norma interna e para o paciente em procedimento cirúrgico.
• Proibir a presença de acompanhantes e visitantes maiores de 60 (sessenta) anos ou que
apresentem sintomas gripais ou comorbidades graves.
• Proibir a visita de gestantes, lactantes e crianças.
• Proibir que portadores de doenças crônicas ou com sintomas gripais façam visitas aos pacientes.

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• Proibir visitas e acompanhantes para eventuais pacientes que venham a ser internados suspeitos
com Coronavírus;
• Ficam suspensas as visitas de representantes comerciais, visitas técnicas e acadêmicas,
cerimônias religiosas e visitas administrativas.

18. CUIDADOS APÓS A MORTE

Os princípios das precauções padrão de controle de infecção e precauções baseadas na transmissão


devem continuar sendo aplicados no manuseio do corpo. Isso ocorre devido ao risco contínuo de
transmissão infecciosa por contato, embora o risco seja geralmente menor do que para pacientes ainda
vivos.

Orientações pós-óbito de pessoas com infecção suspeita ou confirmada pelo novo coronavírus
(SARS-CoV-2):

• Durante os cuidados com o cadáver, só devem estar presentes no quarto ou área, os profissionais
estritamente necessários (todos com EPI).
• Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver, devem usar: gorro, óculos de proteção
ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas. Se for necessário realizar
procedimentos que geram aerossol como extubação, usar N95, PFF2, ou equivalente.
• Os tubos, drenos e cateteres devem ser removidos do corpo, tendo cuidado especial com a
remoção de cateteres intravenosos, outros dispositivos cortantes e do tubo endotraqueal.
• Descartar imediatamente os resíduos perfurocortantes em recipientes rígidos, à prova de
perfuração e vazamento, e com o símbolo de resíduo infectante.
• Se recomenda desinfetar e tapar/bloquear os orifícios de drenagem de feridas e punção de cateter
com cobertura impermeável.
• Limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com compressas.
• Tapar/bloquear orifícios naturais do cadáver (oral, nasal, retal) para evitar extravasamento de
fluidos corporais.
• Acondicionar o corpo em saco impermeável à prova de vazamento e selado.

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• Preferencialmente colocar o corpo em dupla embalagem impermeável e desinfetar a superfície


externa do saco (pode-se utilizar álcool a 70º, solução clorada [0.5% a 1%], ou outro saneante
desinfetante regularizado junto a Anvisa).
• Identificar adequadamente o cadáver.
• Identificar o saco externo de transporte com a informação relativa a risco biológico; no contexto
da COVID-19: agente biológico classe de risco 3.
• Usar luvas descartáveis nitrílicas ao manusear o saco de acondicionamento do cadáver.
• A maca de transporte de cadáveres deve ser utilizada apenas para esse fim e ser de fácil limpeza
e desinfeção.
• Após remover os EPI, sempre proceder à higienização das mãos.

Autopsia

As autopsias em cadáveres de pessoas que morreram com doenças infecciosas causadas por patógenos
das categorias de risco biológico 2 ou 3 expõem a equipe a riscos adicionais que deverão ser evitados.
No entanto, quando, por motivos especiais, a autópsia tiver de ser realizada, deverão ser observadas as
seguintes orientações:

• O número de pessoas autorizadas na sala de autópsia deve ser limitado às estritamente


necessárias aos procedimentos.
• Devem ser realizados em salas de autopsia que possuam sistemas de tratamento de ar
adequados. Isso inclui sistemas que mantêm pressão negativa em relação às áreas adjacentes e
que fornecem um mínimo de 6 trocas de ar (estruturas existentes) ou 12 trocas de ar (nova
construção ou reforma) por hora. O ar ambiente deve sair diretamente para o exterior ou passar
por um filtro HEPA. As portas da sala devem ser mantidas fechadas, exceto durante a entrada e
saída.
• Procedimentos que geram aerossóis devem ser evitados.
• Considere usar métodos preferencialmente manuais. Caso sejam utilizados equipamentos como
serra oscilante, conecte uma cobertura de vácuo para conter os aerossóis.
• Use cabines de segurança biológica para a manipulação e exame de amostras menores, sempre
que possível.

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• Os sistemas de tratamento de ar devem permanecer ligados enquanto é realizada a limpeza do


local.
• Os EPIs para os profissionais que realizam a autopsia incluem:
o Luvas cirúrgicas duplas interpostas com uma camada de luvas de malha sintética à prova
de corte
o Capote resistente a fluidos ou impermeável
o Avental impermeável
o Óculos ou protetor facial
o Capas de sapatos ou botas impermeáveis
o Máscaras de proteção respiratória tipo N95 ou superior
• Antes de sair da área de autópsia ou da antecâmara adjacente, retirar o EPI atentamente para
evitar a contaminação. Os resíduos devem ser enquadrados na categoria A1, conforme a RDC
222/2018.
• Imediatamente após retirar os EPIs, realizar a higienização das mãos.
• Os EPIs que não são descartáveis, como protetor ocular ou protetor de face, devem passar por
processo de limpeza e posterior desinfecção.

19. CUIDADOS EM DOMICÍLIO


Orientar sobre a necessidade de permanecer em afastamento temporário ou quarentena em domicílio,
mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos.
O paciente deve ser isolado em ambiente privativo com ventilação natural e limitar a recepção de contatos
externos.
Durante a quarentena, sempre que tossir ou espirrar, o paciente deve cobrir a boca e nariz com lenço
de papel descartável ou com a face interna do cotovelo dobrado, descartando o lenço pós o uso em lixeira
fechada, e realizando a higienização das mãos em seguida. Orientar possíveis contatos quanto à
importância da higienização das mãos. O acesso em domicílio deve ser restrito aos trabalhadores da
saúde envolvidos no acompanhamento do caso.
Manter isolamento, enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos descartados laboratorialmente,
independentemente dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.
Orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas da doença procurem imediatamente o
serviço de saúde.

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20. OUTRAS INFORMAÇÕES

• Profissionais de saúde grávidas: as informações sobre COVID-19 na gravidez são muito


limitadas; a instituição pode considerar a possibilidade de limitar a exposição dessas profissionais
a pacientes com COVID-19 confirmado ou suspeito, especialmente durante procedimentos de
maior risco (por exemplo, procedimentos de geração de aerossol).
• Amamentação: em séries limitadas de casos relatadas até o momento, nenhuma evidência de
vírus foi encontrada no leite materno de mulheres com COVID-19. Nenhuma informação está
disponível ansmissão do vírus que causa o COVID-19 através do leite materno.
• Crianças: não há evidências de que as crianças sejam mais suscetíveis. De fato, a maioria dos
casos confirmados de COVID-19 relatados na China ocorreu em adultos. Foram relatadas
infecções em crianças, inclusive em crianças muito pequenas. A partir de informações limitadas
publicadas em surtos passados de coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-
CoV) e de coronavírus da síndrome respiratória no Oriente Médio (MERS-CoV), a infecção em
crianças era relativamente incomum.
• Para reduzir o risco de transmissão do vírus que causa o COVID-19 da mãe confirmada para o
recém-nascido, a instituição deve considerar a separação temporária do binômio (por exemplo,
quartos separados).
• A decisão de separar a mãe do bebê deve levar em consideração a gravidade da doença, os sinais
e sintomas da doença e os resultados dos testes laboratoriais do vírus que causa o COVID-19. As
considerações para descontinuar a separação temporária são as mesmas para descontinuar as
precauções baseadas na transmissão para pacientes hospitalizados com COVID-19.
• Se a mãe deseja amamentar o bebê, ela deve colocar uma máscara cirúrgica e realizar higiene
das mãos antes de cada mamada.

21. TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E COLABORADORES

• Fornecer ao profissional de saúde e colaboradores educação e treinamento específico sobre


prevenção as medidas de prevenção e controle de Covid-19 no ambiente hospitalar.
• O profissional de saúde e colaboradores devem ser treinados quanto ao uso e retirada corretos
dos EPIs.

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotográfico e gravação,
ou qualquer outro, sem a permissão expressa da Alta Administração do Hospital das Clínicas - UFMG (LEI nº
9.610/98).
PLANO

Título: Plano de Contingência do novo Coronavírus – Covid-19 Código: DIR 016099


Atualização: 30/03/2020
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Responsável Técnico: CCIH e Comitê
Aprovador Unidade: Gerência de Atenção à Saúde
Covid19

• Certifique-se de que os profissionais de saúde sejam instruídos, treinados e tenham praticado o


uso apropriado de EPI antes de cuidar de um paciente, incluindo atenção ao uso correto de EPI e
prevenção de contaminação de roupas, pele e ambiente durante o processo de remoção de tais
equipamentos.

REFERENCIAS

NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE:


MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA
AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-
CoV-2). (atualizada em 21/03/2020)

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CDC. Interim Infection Prevention and Control Recommendations for Patients with Known or Patients
Under Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting. 18 de março de
2020.

World Health Organization. WHO. Rational use of personal protective equipment for coronavirus disease
(COVID-19). Interim Guidance.27 february 2020.

Nota Técnica n° 05/2020 – Mudança do padrão de transmissão do Sars-Cov 2 no município de Belo


Horizonte. 18 de março de 2020.

Nota técnica Covid-19.


GVIGE/DPSV/GEAPS/GEURE/GERRC/GEASF/DIAS/GCINT/DMAC/SMSA/PBH. Orientações para
Vigilância Epidemiológica do Covid-19 no município de Belo Horizontais. 27 de março de 2020.

Nota Técnica n° 05/2020 Retificada – Mudança do padrão de transmissão do SARS-CoV-2 no município


de Belo Horizonte. ERRATA: Correção da definição de Síndrome Gripal. 18 de março de 2020.

Atualização Técnica ao Protocolo de Infecção Humana pelo Sars-Cov-2 N° 02/2020. Definições de Casos
Operacionais e Fluxos de Testagem Laboratorial e Notificação dos Casos. 23/03/2020

Atualização Técnica ao Protocolo de Infecção Humana pelo SARS-COV-2 N° 03/2020 – Medidas de


Precaução e Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Governo do estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Saúde - Centro de Operações de Emergência em Saúde – COES Minas COVID-
19. 19 de março de 2020.

Protocolo coronavírus, Secretaria de estado de Saúde de Minas gerais. 04 de março de 2020.

https://www.who.int/health-topics/coronavirus acessado em 18/03/2020.

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/ acessado em 18/03/2020.

https://www.ecdc.europa.eu/en/novel-coronavirus-china acessado em 18/03/2020.

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus acessado em 18/03/2020.


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http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/ acessado em 18/03/2020.

https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-
governo/saude/2020/nota%20tecnica%2005%20de%202020.pdf acessado em 19/03/2020.

COLABORADORES

Gerência de Atenção à Saúde, Divisão Médica, Divisão de Enfermagem, Unidade de Atenção à Urgência
e Emergência, Unidade de Apoio Operacional, Unidade de Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional e
Segurança do Trabalho, Unidade de Comunicação, Núcleo de Epidemiologia, Gesqualis, Unidade de
Almoxarifado, Unidade de Governança e Higienização, Setor de Hotelaria Hospitalar, Unidade de Clínica
Médica Hospitalar.

ANEXO 1 - RECOMENDAÇÕES PARA PACIENTES E FAMILIARES SOBRE ISOLAMENTO


DOMICILIAR DEVIDO A SUSPEITA DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)
Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

1. Manter o paciente em quarto individual e bem ventilado. Caso não seja possível, manter distância de
pelo menos 1 metro do doente.

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2. Limitar o número de cuidadores e não receber visitas.

3. Limitar a circulação do paciente, verificando se os ambientes compartilhados (ex: cozinha, banheiro)


são bem ventilados (manter as janelas abertas).

4. O paciente e o cuidador devem usar máscara cirúrgica bem ajustada ao rosto quando estiverem no
mesmo ambiente e durante a manipulação do paciente. As máscaras não devem ser tocadas ou
manuseadas durante o uso, somente trocá-la se ficar molhada ou suja com secreções.

5. Descartar a máscara cirúrgica imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos com água e
sabão ou álcool a 70%.

6. Ao realizar higiene das mãos com água e sabão, utilizar, preferencialmente, toalhas de papel
descartáveis para secar as mãos. Caso não seja possível, usar toalhas de pano e trocar quando ficarem
molhadas.

7. Etiqueta respiratória deve ser praticada por todos da residência: Cobrir a boca e o nariz durante a tosse
e espirros ou usar lenços de papel ou cotovelo flexionado, seguido de higiene das mãos.

8. Descartar os materiais usados para cobrir a boca e o nariz, imediatamente após o uso.

9. Evitar o contato direto com fluidos corporais, principalmente secreções orais/nasais e fezes, e caso
ocorra, higienizar as mãos em seguida.

10. Luvas, máscaras e outros resíduos gerados pelo paciente durante os cuidados no domicílio devem
ser colocadas em lixeira com saco de lixo no quarto da pessoa doente antes do descarte com outros
resíduos domésticos.

11. Não compartilhar escovas de dentes, talheres, pratos, bebidas, alimentos, toalhas ou roupas de cama.

12. Talheres e pratos devem ser limpos com água e sabão ou detergente comum após o uso e podem
ser reutilizados.

13. Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas, como mesas, cabeceiras de camas e
outros móveis do quarto do paciente, diariamente com desinfetante doméstico comum.

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14. Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez ao dia com desinfetante doméstico
comum.

15. Roupas limpas e sujas, roupas de cama, toalhas de banho e de mão do paciente devem ser lavadas
com água e sabão comum. Evitar agitar a roupa suja. Não há necessidade de lavar estes itens
separadamente.
16. Realizar higiene das mãos imediatamente após limpar ou manusear roupas ou superfícies com fluidos
corporais.

17. Os pacientes devem permanecer em casa até a resolução completa dos sintomas (em média 07 dias
após o início do quadro) ou até que se tenha resultado dos exames, descartando ou confirmando o caso.

18. Considerando as evidências limitadas de transmissão pessoa a pessoa, indivíduos que podem ter
sido expostos a casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (incluindo cuidadores e trabalhadores
de saúde) devem monitorar sua saúde por 14 dias, a partir do último dia do possível contato, e procurar
atendimento médico imediatamente se desenvolver quaisquer sintomas, particularmente, febre, tosse,
coriza ou outros sintomas respiratórios.

19. Não há indicação de isolamento para pessoas assintomáticas egressas de locais com transmissão
sustentada e para contatos de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus.

20. Contatos sintomáticos devem procurar o serviço de saúde, informando sobre o seu contato com o
caso suspeito ou confirmado e durante o transporte até a unidade de saúde usar máscara cirúrgica o
tempo todo. Evitar utilizar transporte público, utilizando veículo privado com boa ventilação.

RESULTADOS DE EXAMES (SWAB) COLETADOS EM UNIDADE DE SAÚDE OU EM DOMICÍLIO

O paciente ou responsável deve entrar em contato com a regional da residência (vide telefones abaixo)
07 dias após a coleta do swab e verificar se o resultado está disponível. Caso o resultado esteja liberado,
este NÃO será informado por telefone, devendo ser retirado no Centro de Saúde de referência mediante
apresentação de documento do paciente ou deverá ser solicitado o envio para e-mail autorizado pelo

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paciente. Tal medida visa preservar a confidencialidade do exame. Informamos que o prazo para
liberação do resultado pode variar

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte, 09 de março de 2020.

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