UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
GESTÃO DE CONTEÚDOS E PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO

De acordo com os temas de leitura sugeridos e tendo como base o case das
Havaianas (em anexo) como leitura complementar, o aluno estará apto a responder
as questões do Quadro do Empreendedor, a seguir:

Nome do discente: Cleiton Silva de Oliveira

Matrícula: 1162310631
Respostas:
1- Quais são as iniciativas empreendedoras que o gestor tem que tomar para inovar o seu
negócio?
Para que um gestor possa inovar em seu negócio é necessário que ele conheça bem o produto
ou serviço que ele oferece como oferta ao mercado, como foi o caso de as havaianas conhecer
quem usa, por que usa, quando usa o produto é essencial para saber como tomar decisões
corretas. Ter visão de curto, médio e longo prazo, uma marca demora muito tempo, as vezes
anos, para se consolidar no mercado, quando se fala em inovar ter a visão dos resultados que
você quer ter em 1 mês, 1 ano ou 5 anos é primordial para o sucesso.
2- Qual a importância na mudança do portfólio do negócio para o sucesso do
empreendimento?
O mundo muda, o tempo todo está mudando, em uma sociedade globalizada a adequação as
mais diversas formas de organizações sociais e tendências é fundamental para a organização
de sucesso, ou seja as mudanças nos portifólios de produtos e serviços são igualmente
fundamentais, sem elas as empresas fracassaram e serão esquecidas.
3- Como o MKT pode auxiliar o empreendedor à alavancar as vendas de uma empresa?
O markenting é uma ferramenta poderosa quando o assunto é: como a empresa é vista pelas
sociedades, sejam seus clientes ou não clientes, hodiernamente vivemos na era do
“cancelamento” onde empresas e pessoas precisam se preocupar com sua imagem. No caso
das Havaianas a imagem estava ligada as pessoas de uma classe em não deveriam,
desconstruir essa imagem requer uma excelente “engenharia de marketing”, conhecer essa
ferramenta é importante no sucesso da marca.
4- Identifique no case (em anexo) as mudanças ocorridas nas áreas de finanças, planejamento
estratégico, marketing e administração.
Cada área foi fortemente impactada pelas inovações, o financeiro que antes tinha um único
produto comodity agora tem uma gama de produtos para contabilizar com preços que pode
varias de R$ 15 a R$ 100, para o planejamento estratégico foi necessário ter uma visão global
do mercado uma vez que os produtos alcançariam novos nichos de mercado, no marketing foi
necessário descontruir a visão anterior do produto, novas propagandas, novas caras de
artistas para trazer a ideia de requinte e outras coisas e por fim na administração as mudanças
devem ser com relação aos recursos e pessoas, pois novos produtos e mais funcionários iriam
mudar a dinâmica da área.
 UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
GESTÃO DE CONTEÚDOS E PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO

Orientações:

➢ O aluno fará a leitura dos temas sugeridos e do case (em anexo);

➢ Cada questão, referente a etapa 02, deve ser respondida dentro de uma margem (04
a 06 linhas) de conteúdo textual;
➢ A digitação deve ser na cor preta, em tamanho 12, nas fontes Times New Roman ou
Arial.

ANEXO
 UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
GESTÃO DE CONTEÚDOS E PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO

(CASE DAS HAVAIANAS)

CASE - Havaianas, o chinelo que virou artigo de moda

Por Bruno MelIo

Havaianas é um dos casos de sucesso mais comentados no mundo dos negócios.

Fala-se da propaganda com celebridades, da mudança de posicionamento da marca e do
aumento do portfólio. Mas se o chinelo de borracha é hoje o mais celebrado no mundo, deve-
se isso a uma mudança profunda no Mix de Marketing da marca que superou a sua categoria
e virou artigo de moda. “As legítima” começaram a ser fabricadas em 1962 pela Alpargatas.
“Foi uma marca lançada para a classe média que, com o passar do tempo, todo mundo passou
a usar e o resultado é que ela acabou se popularizando demais”, conta Rui Porto, Diretor de
Mídia e Comunicação das Havaianas em entrevista ao Mundo do Marketing.

Este era o problema. A massificação do produto, por incrível que possa parecer, levou
a rentabilidade aos menores níveis nos anos 1980 e o enquadrou-se na categoria de
commodity. Com a fabricação de um único modelo, a operação corria riscos e não seriam
apenas mudanças na comunicação que alterariam este cenário. A estratégia da Alpargatas
para Havaianas foi provocar uma mudança drástica no mix de marketing. “Mexemos em todos
os compostos de marketing”, afirma Porto.

O marco Top

De acordo com o novo posicionamento posto em prática em 1994, 0 primeiro passo

foi criar outros modelos do chinelo. A estréia foi com a linha Havaianas Top que, com novas
cores e formatos diferenciados, criaram uma segmentação do produto. Em seguida, a
distribuição também passou a ser focada em nichos de mercado. Cada ponto de venda
recebia um modelo diferente, de acordo com seu target (público-alvo). Outra mudança foi na
exposição do produto no ponto de venda. Ao invés das grandes cestas com os pares
misturados, criou- se um display para valorizar o produto e facilitar a escolha e, claro,
impulsionar as vendas. “Sabíamos que a questão do display era muito importante”, informa
Rui Porto. “Era querer demais que o consumidor mergulhasse dentro de uma cesta para achar
o produto”, ressalta.

Agora sim, com o produto certo para as pessoas certas, muda-se a comunicação.
Deixa-se de falar sobre o produto (as tiras não soltam e não tem cheiro), para destacar o
usuário e suas atitudes. Entre as estratégias está o patrocínio de eventos de moda e o trabalho
de assessoria de imprensa e parcerias junto aos formadores de opinião e a imprensa. Nos
anúncios para TV, jornais e revistas, as campanhas mostravam o espírito de boas coisas
brasileiras com artistas famosos colocando o pé à mostra com suas Havaianas Top. Com
cenas irreverentes, os comerciais fizeram com que a marca fosse querida pelas pessoas.
 UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
GESTÃO DE CONTEÚDOS E PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO

Assim como na moda, Havaianas lança coleção verão Marca global O resultado, em
12 anos, é que Havaianas virou artigo de moda e a marca se colocou do lado de grandes
empresas internacionais como Channel, que, aliás, vende pares de sua marca junto com a de
Havaianas numa ação de co-brand (associação de marcas famosas). Só em 2006, 160
milhões de pares foram vendidos, dos quais 10% foram para mais de 80 países espalhados
pelo mundo. E se antes era apenas um modelo que ia ao pé de todo mundo, hoje são 80, dos
quais metade são destinados ao exterior. O que mantém a áurea de um simples chinelo vivo
é o fato de ter se transformado em marca. “Havaianas está ligado ao estilo da moda e como
hoje ela é uma marca, como Channel, estará sempre na moda”, informa Rui Porto, que vê seu
produto vendido desde a farmácia da esquina até às lojas mais requintadas de Paris e Nova
York. “Muita gente quer uma fórmula mágica do sucesso, mas não existe. Não foi do dia para
a noite que tudo aconteceu. Começou em 94 e demorou três anos para decolar - foi um
processo”, elucida o diretor. “E isso só foi possível graças ao comprometimento com a
mudança, com investimento em pesquisa sobre o consumidor e comunicação”, garante Rui
Porto ao site.