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Enação:
histórico-cultural
Percursos
em foco: de
Pesquisa
aproximações a alguns de seus
fundamentos e conceitos
Organizadores:
Vanessa Maurente
Cleci Maraschin
Carlos Baum
Florianópolis, 2020
Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária
da Universidade Federal de Santa Catarina
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-60501-40-3
E-book (PDF)
CDU: 316.6
Apoio:
Apoio:
Introdução ......................................................................................................10
Capítulo 1 .......................................................................................................19
Fundamentos Epistemológicos da Psicologia Histórico-cultural:
dialogando com “A Ideologia Alemã”
Capítulo 2 .......................................................................................................28
Constituição do Sujeito: atividade e significação
Capítulo 3 .......................................................................................................47
A questão do sujeito e da alteridade
Capítulo 4 .......................................................................................................59
Possíveis diálogos entre as contribuições de Lev S. Vygotski e Edgar Morin
Capítulo 5 .......................................................................................................73
Zona de Desenvolvimento Próximo (ou proximal):
um complexo e potente conceito
Capítulo 6 .......................................................................................................89
Educação Estética e atividade criadora
4
Epílogo ........................................................................................................ 127
ANEXOS
Referências.................................................................................................. 184
Prefácio
Neiva de Assis
7
Prefácio
8
Prefácio
Boa leitura!
9
Introdução
11
Apresentação
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Capítulo 1
Fundamentos Epistemológicos
da Psicologia Histórico-cultural:
dialogando com “A Ideologia Alemã”1
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Psicologia histórico-cultural em foco: aproximações a alguns de seus fundamentos e conceitos
*******
2 Mantive a citação tal como consta na edição utilizada. Solicito aos/às leitores/as, no
entanto, que considerem “homem” nesta e em outras citações como sujeito genérico, subs-
tituindo a palavra por ser humano para sua melhor compreensão e consideração da diversi-
dade de existências que a conota.
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3 O que vimos assistindo como efeito das ações humanas sob a égide do modo de produ-
ção capitalista, ordenador dos meios de vida vigentes - como por exemplo os impactos no
meio ambiente -, nos faz pensar na necessária problematização desses efeitos e na urgência
da instituição de relações outras com seres humanos, inumanos, com a própria natureza.
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Constituição do Sujeito:
atividade e significação4
4 Este texto foi publicado, em sua primeira versão, na revista Psicologia em Estudo
(Impresso), 9(1), 135-145, 2004. Apresenta alguns resultados de minha pesquisa de dou-
torado e o aprofundamento dos estudos da psicologia histórico-cultural, desenvolvidos em
diálogo com os primeiros volumes das Obras Escogidas de Vigotski.
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2. A noção de que tanto a natureza como o social não são dados, pois
resultam do processo histórico que os origina e transforma:
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9 Utilizo aqui a metáfora do nó górdio para falar do signo porque é um tipo de nó prati-
camente impossível de desatar. Só há um ponto em que pode ser desfeito, todos os demais
intensificam a amarração. No caso do signo, este definitivamente amarra os sujeitos na
trama da sociedade em que se insere, emaranhado este cuja origem dos fios não se identifica
e que não se desfaz.
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tos de uma mesma pessoa. É por isso que a palavra dirigida ao outro
produz efeito também naquele que a utiliza. (Pino, 2000, p. 59)
10 Nessa mesma direção Thompson, ao falar sobre a cultura, afirma que “Os indivíduos
não absorvem passivamente formas simbólicas mas, ativa e criativamente, dão-lhes um
sentido e, por isso, produzem um significado no próprio processo de recepção” (Thompson,
1998, p. 201).
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Considerações finais
11 Todas as pesquisas que desenvolvi e que orientei trabalharam com esse olhar, algumas
com fundamentação específica na teoria de Vigotski, outras dialogando com outros/as au-
tores/as. No epílogo deste livro cito alguns desses trabalhos.
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Capítulo 3
A questão do sujeito
e da alteridade12
12 Este texto foi publicado na revista Psicologia & Sociedade, 17(2), 99-104, em 2005.
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À guisa de conclusões
que encarnam e marcam a carne que se faz gente, que se faz um(uma),
que é indivisível.
Considerar que cada pessoa é um “agregado de relações sociais
encarnadas num indivíduo” significa afirmar que, ao mesmo tempo
há um “eu” e não há. Não há um “eu” originário, descolado dos ou-
tros, da realidade, enfim, do que o constitui como humano e como
possibilidade de diferenciação. Não há essência, não há à priori. Por
sua vez, cada pessoa concreta descola aspectos da realidade a partir
do que lhe é significativo, do que a afeta e mobiliza, constituindo
assim modos de ser que são ao mesmo tempo sociais e singulares.
A partir das reflexões aqui apresentadas destaca-se, por fim, que,
tal como o viajante da epígrafe que reconhece o pouco que é seu no
encontro com o até então desconhecido, as contribuições de Vigot-
ski nos permitem afirmar que, mais do que reconhecer o pouco que
é seu descobrindo o muito que não teve e o que não terá, o encontro
permanente e incessante com um outro possibilita reconhecer a plu-
ralidade do que se é e do que se pode vir a ser.
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Capítulo 4
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Considerações iniciais
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Sendo, pois, o signo uma produção social, uma vez tornado pró-
prio esse continua marcado pela dimensão pública, o que o torna ao
mesmo tempo singular e coletivo:
quando falo, ao mesmo tempo que eu, falamos ‘nós’; nós, a comu-
nidade cálida da qual somos parte. Mas não há somente o ‘nós’;
no ‘eu falo’ também está o ‘se fala’. Fala-se, algo anônimo, algo
que é a coletividade fria. Em cada ‘eu’ humano há algo do ‘nós’
e do ‘se’. Pois o ‘eu’ não é puro e não está só, nem é único. Se não
existisse o ‘se’, o eu não poderia falar. (Morin, 1996, p. 54)
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Capítulo 5
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24 Destaca Vigotski (2009, pp. 100-101) que “a lei principal da criação infantil consiste
em ver seu valor não no resultado, não no produto da criação, mas no processo. O impor-
tante não é o que as crianças criam, o importante é que criam, compõem, exercitam-se na
imaginação criativa e na encarnação dessa imaginação”. Essa mesma ênfase está no brincar:
o que interessa à criança é o processo, não o seu resultado. Talvez essa seja a dificuldade de se
trabalhar com o brincar nos contextos escolares, pois estes últimos centram-se geralmente
nos resultados, nos produtos.
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Capítulo 6
Educação Estética
e Atividade Criadora25
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34 Olhares aqui não se referem ao olho físico propriamente. Discussão sobre o tema foi
desenvolvida por Laura Kemp de Mattos (2015), orientanda que desenvolveu sua tese sobre
olhares de crianças cegas e suas relações com a cidade.
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Capítulo 7
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Criatividade, atividade
criadora e trabalho 38
38 Trata-se este texto de versão atualizada de um verbete, escrito para compor o Dicio-
nário de Psicologia Organizacional e do Trabalho, Zanella, A. V. (2015). Criatividade no
Trabalho. In P. F. Bendassolli & J. E. Borges-Andrade. (Orgs.), Dicionário de psicologia do
trabalho e das organizações (1ª ed., pp. 253-260). São Paulo: Casa do Psicólogo). Agradeço
aos organizadores, Pedro F. Bendassolli e Jairo Eduardo Borges-Andrade, a acolhida desta
escrita que destoa do que é frequentemente afirmado sobre criatividade na área da psicolo-
gia a que se dedicam.
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Epílogo
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Epílogo
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Epílogo
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ANEXOS
Capítulo 9
39 Este texto foi escrito com Adriano Henrique Nuernberg na época em que ele cursava
o Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas na UFSC. O convite generoso para
a escrita decorreu de nossa profícua parceria acadêmica, iniciada desde meu ingresso na
UFSC, quando ele foi meu aluno de graduação, posteriormente monitor, bolsista de IC
e mestrando. A densidade teórica do texto é fruto do investimento árduo de Adriano em
sua própria formação. Trata-se, a meu ver, de texto atual, apesar do longo tempo em que foi
levado a público (Nuernberg, A. H. & Zanella, A. V. (2003). A relação natureza e cultura:
O debate antropológico e as contribuições de Vygotski. Interação, Curitiba, 7(2), 81-89).
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40 Assim como o faz com vários outros termos, Vigotski utiliza indiscriminadamente as
expressões “funções psicológicas superiores”, “funções superiores da conduta”, “processos
mentais superiores”, para se referir à especificidade da atividade psicológica do ser humano.
Não há, no entanto, qualquer aproximação com as teorias funcionalistas, pois “ao conceber
o psiquismo como um conjunto de funções e estas como sendo de natureza cultural, não
biológica, Vigotski se distancia tanto das teorias funcionalistas e estruturalistas quanto das
concepções biologizantes e mecanicistas” (Pino, 2000, p. 69). Reconhecendo a imprecisão
do termo e na tentativa de sermos mais fiéis ao pensamento do autor, utilizaremos no
decorrer deste texto a expressão processos psicológicos superiores, mantendo outras expres-
sões em caso de citações literais, como a que deu origem a esta nota de rodapé.
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43 Conforme esclarecido nos capítulos anteriores, “esse conceito está constituído pelos
processos de domínio dos meios externos do desenvolvimento cultural e do pensamento:
o idioma, a escrita, o cálculo, o desenho; em segundo lugar, está constituído pelos pro-
cessos de desenvolvimento das funções psíquicas superiores especiais, não limitadas nem
determinadas de nenhuma forma precisa e que têm sido denominadas pela psicologia tra-
dicional com os nomes de atenção voluntária, memória lógica, formação de conceitos, etc.”
(Vigotski, 1987, p. 32).
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44 O termo conversão é fiel aos pressupostos de Vygotski à medida que permite dar
o sentido de um processo que acompanha a mudança de estado (inter para intrasubjetivo)
e a mudança de sentido (eu-outro) para (eu-eu mesmo).
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Considerações finais
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Capítulo 10
Contribuições de Vigotski
à pesquisa em psicologia46
Andréa Vieira Zanella
Alice Casanova dos Reis
Andréia Titon
Lilian Caroline Urnau
Taís Dassoler
46 Este texto foi escrito em parceria com minhas orientandas de mestrado, na época
de sua publicação, Alice Casanova dos Reis, Andréia Piana Titon, Lílian Caroline Urnau
e Tais Rodrigues Dassoler. Fonte: Zanella et al. Questões de método em textos de Vygotski:
contribuições à pesquisa em psicologia. Psicologia & Sociedade (Impresso), 19(2), 25-33, de
2007). A partir de uma aula sobre o tema, ilustrada com vários excertos de livros de Vigo-
tski sobre questões metodológicas, emergiu a ideia da escrita. Foi um belo trabalho coletivo
que resultou em publicação até hoje referida. Na versão aqui apresentada, inclui algumas
informações que atualizam os dados sobre publicações fundamentadas em Vigotski.
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Princípios do Método
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Considerações finais
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Capítulo 11
Sobre imaginação
e Atividade Criadora51
Kátia Maheirie
Andréa Vieira Zanella
51 Este texto foi publicado originalmente em língua inglesa (Maheirie, K. & Zanella,
A. V. (2017). Imagination and creative activity: Ontological and epistemological principles
of Vygotsky? contributions. In C. Ratner & D. N. Henrique Silva (Orgs.), Vygotsky and
Marx: Toward a Marxist Psychology (1a ed., pp. 161-172). London; New York: Routledge
-Taylor & Francis Group. Está a primeira vez que é apresentado em português, e sua in-
clusão nesta coletânea justifica-se pela importância dos conceitos em foco tanto na minha
trajetória acadêmica quanto de minha colega Kátia Maheirie.
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Os caminhos e as escolhas
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Psicologia histórico-cultural em foco: aproximações a alguns de seus fundamentos e conceitos
ou descrição. Com esta forma de enlace o autor reafirma que “na vida
que nos rodeia cada dia existem todas as premissas necessárias para
criar e tudo o que excede o marco da rotina encerrando sequer uma
mínima partícula de novidade tem sua origem no processo criador do
homem” (Vigotski, 2009, p. 11). Por meio deste enlace, experiência
e imaginação se alimentam de forma recíproca.
Para se conhecer o processo da criação, vale atentar para o enlace
emocional presente na imaginação, o que caracteriza a terceira forma
de relação desta com a realidade. Sob este aspecto, Vigotski (2009)
afirma que toda emoção produz uma imagem que lhe corresponde, de
forma que a configuração do agrupamento destas produz um mesmo
signo emocional: “as imagens e fantasias propiciam uma linguagem
interior para o nosso sentimento” (p. 26). Mas, se por um lado, a emo-
ção produz imagens, por outro as imagens produzem emoções. Tal é
o vínculo entre emoção e fantasia que, por meio dele, não só produzi-
mos, mas recriamos objetos nos diferentes campos da arte, quando na
relação com ela produzimos sentidos, na posição do espectador.
Considerações finais
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