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DANIEL SANTANA
JUAN CUTRIM
ISOLAMENTO ACÚSTICO
SÃO LUÍS
2016
BRAULIO BASTOS BATISTA
DANIEL SANTANA
JUAN CUTRIM
SÃO LUÍS
2016
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SUMÁRIO
1.Introdução......................................................................................................................................4
2.Tipos de isolamento...................................................................................................................9
3.1. Lã de Vidro........................................................................................................14
3.2 . Lã de Pet...........................................................................................................15
3.3. Lã de Rocha.......................................................................................................16
5. Conclusão..................................................................................................................................25
6. Fonte Bibliográfica................................................................................................................26
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1 – Introdução
Por ter o som essa característica, alguns cuidados devem ser tomados para
que o ruído advindo da rua ou das moradias vizinhas não incomodem os ocupantes
de uma residência, escritório, escola, hospital e etc. Para isso é necessário
empregar materiais isolantes acústicos suficientes para deterem as ondas sonoras
dos motores de veículos, sirenes, pessoas conversando, além de outros. Vale
ressaltar ainda que deve se isolar também os ruídos oriundos dos sistemas da
própria edificação, tal como tubulação de água, de esgoto, máquinas de ar-
condicionado e outros que se fizerem necessários.
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Nota-se a importância de um bom isolamento acústico, pois existe inúmeras
fontes que prejudicam a morada ou a estadia em um determinado local. Por isso,
existem diversos isolantes acústicos para atender as distintas finalidades, podendo
diminuir o ruído ou até mesmo eliminá-lo. Sendo assim, Distinguimos dois tipos de
som, pela agradabilidade ou desconforto: o som musical e o ruído; ou ainda pelas
características físicas. Os ruídos podem incomodar (percepção subjetiva) ou
danificar imediata e irreversivelmente o ouvido, conforme o tempo e intensidade
de exposição. Sobre ambos, observa-se claramente a diferença entre as ondas, com
segue²:
Fig1 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_
5
Fig2 (www.feiradeciencias.com.br)
Fig3 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
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A energia absorvida pode ser transformada em outros tipos de energia, tal
como a térmica, ou até mesmo refratar, sendo chamada de energia transmitida.
Para melhor entendimento, segue o gráfico:
Fig4 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
Fig5 ((http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
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Fig6 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
Fig7 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
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Por isso, tempos de reverberação de 3 a 2 segundos são aceitáveis, de 2 a
1,5, são bons e de 1,5 a 0,5 segundos são considerados muito bons, para a vivência
em determinado cômodo ou ambiente².
2.Tipos de isolamento
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Assim, esse tipo de isolamento é mais comumente utilizado nos prédios. Para
melhor entendimento, segue a ilustração²:
Fig8 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf_)
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2.3. Isolamento Por Barreiras e Materiais
Fig9 (http://www.plasticos-do-sado.pt/pt/cat/bar/bar2.htm)
Fig10 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf)
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A barreira possui a precípua função de formação de zona de sombra e
difração do raio sonoro direto. O bom desempenho da barreira depende da
geometria do anteparo, das distâncias fonte/barreira/receptor, das condições
atmosféricas, da influência do piso, do material do anteparo, da influência da
vegetação e da psico acústica, como mostra a figura à seguir²:
Fig11 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf)
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Fig12 (http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S03_C-Acustico.pdf)
Para compor o isolamento acústico, deve se observar além do que já foi dito,
a qualidade dos materiais empregados, pois cada um atende a uma finalidade
específica. Por essa razão, dentre outros produtos, utiliza-se as mantas, que são
feitas de materiais leves e porosos - como lã de vidro, lã de rocha e espuma de
poliuretano - com alto poder de absorção de ondas sonoras. Normalmente, são
utilizadas em paredes de drywall, forros, contrapisos acústicos e até como
revestimento aparente - caso de discotecas e estúdios³.
Ainda, outro recurso bastante utilizado são os painéis de madeira laminada
revestida com placas encimentadas que cumprem dupla função - separar os
ambientes e bloquear a transmissão de ruídos entre eles. As borrachas sintéticas
(EPDM) também são muito utilizadas no isolamento de ruídos gerados na própria
edificação. Nessa linha, os principais materiais merecem maior atenção, como será
exposto, à seguir³.
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3.1. - Lã de vidro
Dispostos em rolos/placas, de acordo com a necessidade de aplicação, esse
material é um aglomerado composto de sílica, vitrificantes, carbonatos e sulfatos,
por isso, possuem um grande coeficiente de absorção acústico. Em detrimento de
sua capacidade acústica, são amplamente empregados nos projetos residenciais e
comerciais, aplicado em sistemas de forros, no interior de paredes de drywall e em
contrapisos acústicos³.
Como principais vantagens, verifica-se o alto poder de isolação térmica, não
deterioração ou apodrecimento e não ataca superfícies que entra em contato,
rapidamente absorção da onda sonora, leveza e de fácil manipulação,
incombustível, ou seja, não propaga chamas, não favorece a proliferação de fungos
ou bactérias, não tem desempenho comprometido quando exposto à maresia, não é
atacada nem destruída pela ação de roedores4.
Como desvantagem, o elevado custo do material é a principal desvantagem.
Para melhor entendimento, segue a imagem do material empregado in loco:
Fig13 (https://qualidadeonline.wordpress.com/2013/03/04/isolamento-acustico-de-acordo-com-as-normas-tecnicas-
parte-2-final/)
3.2. - Lã de PET
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Feito com lã de poliéster obtida de garrafas PET recicladas, o material é
100% reciclável e dá pontos positivos em projetos que buscam certificações de
sustentabilidade, como os selos Leed e Aqua. Vendido em rolos, é indicado para
sistemas drywall, além de construções em steelframe e woodframe³.
A Lã de Pet é indicado como produto hipoalergênico, que dispensa o uso de
luvas e máscaras para o seu manuseio. Pode ser armazenado de forma eficiente
devido a seu alto poder de compactação e resiliência, retornando às dimensões
originais, reduzindo o espaço de armazenamento e também o custo de transporte.
Além disso se adapta a qualquer tipo de obra e é resistente à umidade, formação de
fungos e à proliferação microorganismos. Também mantém suas características de
isolamento indefinidamente porque é um material que não sofre deformação nem
deterioração com o passar do tempo5.
Como vantagem, indubitavelmente o valor ecológico, pois são recolhidos do
meio ambiente, por descarte de garrafas pet como lixo, promovendo a reciclagem.
Também são antialérgicas e para a empresa que utiliza, conta pontos em selos de
sustentabilidade. Ainda são resistente à proliferação de fungos e bactérias4.
Como principal desvantagem, frise-se a dificuldade em encontrar o produto,
bem como a mão de obra que deve ser especializada. A seguir, uma ilustração do
material em comento:
Fig14 (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-materiais-
utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
3.3. - Lã de rocha
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Possui composição de fibras originadas da rocha basalto aglomerado com
resina sintética. Por isso, são ótimos isolantes acústicos, térmico, incomburente,
antiparasita, não corrosivo e não apodrece4.
Possui ampla aplicação em forros, divisórias, em dutos de ar condicionados,
em tubulações com baixas, médias e altas temperaturas de 50°C a 750°C4.
Como principais vantagens, frise-se a facilidade de manuseio,
resistência a altas temperaturas e não apodrecimento em contato com a umidade3
Como desvantagem, a necessidade de EPI para o seu manuseio e aplicação, o
que encarece a aplicação4.
A seguir, o material disposto em rolo, pronto para aplicação:
Fig15 (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-
materiais-utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
3.4. - Vermiculita
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incomburente, insolúvel em água, não é tóxico, não abrasivo, inodoro, não se
decompõe, deteriora ou apodrece6.
Ainda, como vantagem, cita-se que possui excelentes propriedades
isolantes. Em termos de isolamento, apenas 2,5 cm da argamassa com
VERMICULITA EXPANDIDA equivalem a 25,0 cm de concreto comum, facilidade de
aplicação podendo ser aplicada até manualmente, resistência ao fogo, pode ser
aplicada sobre qualquer base, o que permite a arquitetos e engenheiros a liberdade
para criação de soluções. A espessura pode variar para permitir o caimento
necessário para drenagem, proteção mecânica, pois constitui substrato adequado
para assentamento de pisos cerâmico e revestimentos impermeabilizantes6.
A seguir, vermiculitas prontas para a aplicação na construção civil:
Fig16 (https://www.ntcbrasil.com.br/outros/vermiculita-expandida/)
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Possuem como pontos positivos a flexibilidade, boa absorção de ruídos e
variedade de acabamentos³.
Como desvantagem, frise-se que torna o ambiente mais quente e sua
aplicação exige materiais tóxicos, na maioria das vezes. A seguir, exemplo dessas
espumas:
Fig17 – (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-materiais-
utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
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Como desvantagem, apenas a trabalhabilidade que é menor, frente aos
demais isolantes. A seguir, um exemplo desse material:
Fig18 (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-materiais-
utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
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Fig19 (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-materiais-
utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
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Fig20 (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/43/tratamento-acustico-conheca-os-principais-materiais-
utilizados-em-forros-243498-1.aspx)
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Deve se frisar que a própria NBR 10152 estabelece o método de avaliação
recomendado, baseado nas medições do nível sonoro dB(A), com respaldo na
análise de frequências de um ruído. Sendo assim, torna-se possível a correção ou
redução do nível sonoro, consoante as figuras que seguem com várias curvas de
avaliação de ruído (NC), através das quais um espectro sonoro pode ser
comparado, permitindo uma identificação das bandas de frequência mais
significativas e que necessitam correção, à seguir:
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Fig21 fonte NBR 10152
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5.0 Conclusão
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6. Fontes Bibliográficas
Janeiro, 2000.
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