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A DEMOLIÇÃO DA MEMÓRIA COLETIVA: UMA ANÁLISE SOBRE O HOTEL


FRANCANO

THE DEMOLITION OF COLLECTIVE MEMORY: AN ANALYSIS ABOUT HOTEL


FRANCANO

CANTARINO, Lauany1
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo - Unifran/Franca

RESUMO
O presente trabalho apresenta uma análise sobre o Hotel Francano na cidade do
interior paulista, desde sua construção até a sua demolição e expõe a
inconformidade com a preservação da memória coletiva, valores afetivos e
históricos, assim como a representatividade do bem construído para a sociedade
francana.
Palavras-chave: Hotel Francano, Demolição, Memória coletiva.

ABSTRACT
The present work presents an analysis of the Hotel Francano in the city of the interior
of São Paulo, since your construction until demolition and exposes the
non-conformity with the preservation of the collective memory, affective and historical
values, as well as the representativeness of the well built for the francana society.
Key words: Hotel Francano, demolition, collective memory.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, mesmo com a instauração do Decreto-lei nº25, de 30 de novembro


de 1937, considera-se complexo o processo para garantir a preservação dos bens
construídos que, de alguma forma, contribuem para a concepção da identidade e
autenticidade do local. Na cidade de Franca-SP, por exemplo, isto não é diferente,

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Graduanda do curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Franca (UNIFRAN) - Franca/SP -
lauany.1801@gmail.com
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de acordo com uma notícia publicada no portal online do jornal Comércio da Franca
em 2019, há diversos patrimônios na cidade, no entanto, a maioria abandonados.
Este artigo, visa demonstrar os desafios na preservação da memória coletiva,
em que concentra-se na demolição do Hotel Francano, símbolo da idealização
moderna da cidade, que levou consigo a possibilidade de rememorar a história.
A princípio, com base nos trabalhos já realizados acerca deste tema,
paralelamente com as demais referências bibliográficas e arquivos disponibilizados
pelo Museu Histórico Municipal José Chiachiri, apresenta-se os conceitos e funções
da preservação de um bem histórico, de forma a facilitar o entendimento da
conservação da memória coletiva e sua importância para a sociedade. Ademais,
apresenta-se os meios preservacionistas, a criação da sede do CONDEPHAAT -
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico
(Estado de São Paulo) na cidade de Franca-SP.
Em segundo lugar, o trabalho expõe o desenvolvimento da burguesia na
cidade interiorana, a construção do Hotel Francano, sua trajetória em meio à este
contexto progressista e moderno da época, além das circunstâncias para o processo
de sua venda e demolição.
Na terceira etapa, esta de caráter conclusivo, aborda-se as declarações
contrárias à destruição do hotel, como também antagônicas ao tombamento.
Outrossim, destaca-se a perda memorável, o sentimento de pertencimento da
população ao local e a imposição dos interesses políticos e econômicos que
colaboraram para sua anulação.

2. O CONCEITO DE MEMÓRIA COLETIVA E AS PRÁTICAS


PRESERVACIONISTAS

A designação de memória não se restringe especificamente ao individual,


visto que ao relacioná-la no contexto histórico de um local, compreende-se o
envolvimento de grupos sociais, tornando-a coletiva. O direito à memória trata-se de
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cidadania e a sua transmissão para outras gerações garante a plenitude da


identidade e cultura.

Memória: Capacidade de reter um dado da experiência ou um conhecimento


adquirido e de trazê-lo à mente; considerada essencial para a constituição
das experiências e do conhecimento científico. A memória pode ser
entendida como a capacidade de relacionar um evento atual com um evento
passado do mesmo tipo, portanto como uma capacidade de evocar o
passado através do presente. Segundo Aristóteles, "é da memória que os
homens derivam a experiência, pois as recordações repetidas da mesma
coisa produzem o efeito de uma única experiência". (JAPIASSÚ, H.;
MARCONDES, D., 2001, p. 128)

Conforme Ivo, em seu vídeo “Patrimônio, Identidade e Memória”, os


patrimônios são bens que se associam a identidade e a memória da sociedade, este
deve ser preservado para outras gerações, o que assegura os traços identitários de
determinados grupos. Mediante o exposto, a identidade é equivalente ao sentimento
de pertencimento, possibilitando a identificação do todo, do indivíduo ao coletivo.
Pedro Ivo, expõe que a memória é a representação, preservação, atualização e
afirmação do passado.
Neste sentido, Françoise Choay no livro “A alegoria do Patrimônio” afirma que
monumentos estão acerca da memória de natureza afetiva e viva, uma forma de
recordar o passado e fazê-lo vibrar à maneira do presente, trata-se de um dispositivo
de segurança.
A preservação da memória coletiva se deu na Europa, no século XIX, com as
grandes e rápidas transformações que ocorriam nessa época, sobretudo, por conta
da Revolução Francesa e Industrial houve uma preocupação com as consideráveis
perdas durante as depredações e ataques à cultura europeia, principalmente, aos
artefatos religiosos. Conforme Choay, na França, a indignação perante as
depredações ocorreram de forma distinta, ou seja, não visou “apenas a conservação
das igrejas medievais, mas na sua riqueza e diversidade, a totalidade do patrimônio
nacional.” (2001, p. 105)
Entende-se como patrimônio histórico os bens materiais ou imateriais,
diretamente relacionados às experiências coletivas de uma comunidade. Estes,
constituem-se na conservação de toda a história, bem como expressam o processo
de transformação do homem no tempo e espaço.
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No Brasil, há uma grande dificuldade acerca da preservação da memória


coletiva. No século XX, por exemplo, movimentos modernistas incentivaram a
demolição de bens históricos para a criação de elementos propulsores da
modernidade no ambiente urbano. De certa forma, para estes, as demolições e
demais transformações eram necessárias para que as cidades não se prendessem
ao passado e suas características atrasadas e conservadoras.
Em oposição, no ano de 1937, no governo de Getúlio Vargas e com a
influência de Mário de Andrade, criou-se o SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional), atual IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional), com o objetivo de garantir a preservação de bens significativos para a
memória e identidade do país. Além deste, há também o CONDEPHAAT (Conselho
de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de
São Paulo), responsável pela preservação dos patrimônios municipais do estado.
A partir da criação do IPHAN, nos municípios brasileiros, aplicou-se medidas
para assegurar que bens de valor histórico, cultural, artístico, arquitetônico e
ambiental, não fossem descaracterizados ou demolidos.
O tombamento é uma das iniciativas administrativas para esta preservação e
não tem por objetivo impedir a modernização das cidades. Este, coloca limites para
a utilização de algumas áreas, neste caso, os patrimônios arquitetônicos e garante a
preservação de seus valores sociais. Em conjunto com o planejamento dos centros
urbanos e suas medidas legais de punições, certifica-se um desenvolvimento
ordenado, sem a anulação do passado.
Além do tombamento, há também outros meios de preservação, como: os
inventários. Estes são registros descritivos, que contém as características do
patrimônio e suas condições e por isso, é um instrumento que auxilia no estudo
anterior a qualquer intervenção.
No entanto, mesmo com os meios de proteção, na atualidade brasileira, há
profusas discussões para garantir a concreta preservação e conservação dos bens
históricos, além de uma maior participação da população para esta efetividade, onde
muitos bens são alvos de vandalismo e esquecidos pelas autoridades públicas.
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3. O HOTEL FRANCANO EM MEIO AO CONTEXTO HISTÓRICO DO


MUNICÍPIO DE FRANCA-SP

Os processos de modernização consolidou-se no final do século XIX e início


do século XX, que configuraram a ascensão social dos ambientes urbanos. Nesse
contexto, as características transformadoras realizadas por Eugène Haussmann em
Paris, na França, tornaram-se inspiração para inúmeras cidades do mundo.
A princípio, no cenário brasileiro, os ideais de embelezamento e inovação de
Hausmann, deram-se no Rio de Janeiro com o engenheiro e prefeito Pereira Passos
e aos poucos expandiu-se para outras cidades do país, onde inclui-se as demais
capitais, como São Paulo, além das cidades interioranas, notáveis produtoras de
café, com reformas urbanas generalizadas e a elevação da elite.
A freguesia de Franca, situada no interior do Estado de São Paulo, foi
estabelecida em 1805 e no ano de 1824 se emancipou de Moji Mirim e desta forma,
foi nomeada como Vila Franca do Imperador. Até o final do século XIX, a cidade
interiorana agrária do nordeste paulista, era considerada atrasada e sem recursos
para a estruturação da paisagem moderna.
No entanto, na última década do século XIX, com o desenvolvimento da
pecuária, da produção de café e do meio de transporte ferroviário da Companhia
Mogiana de Estradas de Ferro, houve um grande crescimento econômico, bem
como populacional, advindo do êxodo rural e de imigrantes em busca de
oportunidades e qualidade de vida.
A utilização dos conceitos de Hausmann em Franca-SP, foram
fundamentados de acordo com a realidade da cidade, de forma gradativa e com o
auxílio do poder público e dos influentes cafeicultores.

Em Franca, é a partir da última década do século XIX que o interesse em


construir uma malha urbana modernizada se tornará mais evidente. A ação
do Poder Público local, em torno desse ideal, se processará por meio de
pequenas intervenções no antigo núcleo urbano já constituído e,
especialmente, pela ordenação e planejamento da expansão do território
urbano. Não incluirá, portanto, como no caso do Rio de Janeiro e de São
Paulo, a demolição da velha área central colonial, que sofrerá em Franca
apenas algumas poucas modificações. (FOLLIS, 2004 p.49)
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Destarte, o embelezamento da cidade moderna deu-se com a instauração de


praças, edificações com características arquitetônicas da época, como: o Hotel
Francano e o Teatro Santa Maria, além de jardins orgânicos e bem vistos,
principalmente, pela burguesia do município.
Segundo Fransérgio Follis, a elite francana expressava a necessidade da
construção de um hotel para seus usos pessoais, que expressasse o avanço da
cidade. Deste modo, o poder municipal concedeu vantagens, como por exemplo: a
isenção de impostos municipais por vinte anos e a doação da área da Praça D.
Pedro II, mediante à troca de ações com as iniciativas privadas que construíssem
um dos marcos do modelo de cidade moderna.

4. DA CONSTRUÇÃO À DEMOLIÇÃO DO HOTEL FRANCANO E DA


MEMÓRIA COLETIVA

O Hotel Francano, portanto, foi um dos pontos de acupuntura moderna no


município de Franca, incentivado pela oligarquia cafeeira para a concepção do
conceito da haussmanização2 dos centros urbanos. Inaugurado em 7 de setembro
de 1928, foi construído conforme o projeto do engenheiro Francisco de Paulo
Silveira, em uma gleba de 2000 metros quadrados doada pelo poder público
municipal.
As características neoclássicas são expressivas na edificação, além de outras
influências européias, principalmente, pela vinda dos imigrantes à cidade. O hotel
contava com vários quartos que abrigava a burguesia francana, além dos salões
onde ocorriam festas e reuniões significativas.
Contudo, a grande crise do capitalismo em 1929, a superprodução e o baixo
consumo também afetaram a cidade, onde os norte-americanos se configuraram
como os maiores compradores de café e Franca, anterior a isto, se encontrava no
auge da cultura cafeeira. Somado a Revolução de 1930, o Hotel Francano
encontrava-se falido. Por conseguinte, foi fechado e reaberto somente em 1933,

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Processo de modernização da cidade de Paris realizado por Engène Haussmann que expandiu-se
por todo o mundo como um modelo de cidade ideal.
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uma vez que alguns de seus bens foram leiloados e assim, tornou-se possível o
retorno e utilização do espaço, mas logo foi vendido em 1935.

Imagem 1: O Hotel Francano


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020.

Após a primeira venda, o Hotel Francano continuou concedendo espaços


para reuniões e bailes, entretanto, não houve as constantes manutenções para
garantir sua preservação. Posteriormente, em 1971, novamente o hotel foi fechado e
em 1973, vendido ao Grupo Magazine Luiza.
Nesta época, haviam impulsionamentos para a demolição e construção de um
Shopping Center, bem como um espaço para os escritórios do Grupo Magazine
Luiza, ou seja, um novo olhar perante à modernização urbana, onde o Hotel
Francano, para alguns já não mais se enquadrava nos novos padrões.
Em contrapartida, muitos intelectuais reivindicaram a sua demolição,
compreendiam seus valores e a importância de sua preservação. O arquiteto Mauro
Ferreira, fez publicações contra a demolição do hotel, como também diversas outras
pessoas realizaram manifestações contra a destruição do patrimônio. Estes, também
solicitaram ao CONDEPHAAT, o tombamento do Hotel Francano, entretanto, foi
negado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
No ano de 1980, o Grupo Magazine Luiza vendeu o Hotel Francano para
Banco Itaú S/A e logo em 1981, a edificação da Praça Dom Pedro II, foi demolida,
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onde concedeu lugar à uma agência bancária, inaugurada em 1982, com a intenção
de enriquecer a paisagem urbana da cidade, porém, se sobrepôs aos valores
afetivos e históricos do hotel para a comunidade.

Como no caso do Hotel Francano, sinto que a modernidade colocou abaixo


algo mais do que tijolos. No meio dos escombros, por descuidos do
progresso, quedara um órfão. (VIEIRA, 2011, p. 50)

Imagem 2: O Hotel Francano em demolição no ano de 1981.


Fonte: Vitruvius, 2019.

Após a anulação do hotel, as contestações acerca do tombamento foram


profusas e sensibilizou muitas pessoas quanto à demolição da memória francana.
Em vista disso, foi solicitado a criação de uma sede do CONDEPHAAT municipal
para garantir a preservação dos demais patrimônios da cidade e em 03 de agosto de
1981, criou-se o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do
Município de Franca, pela Lei nº. 2.736 que expõe:

Artigo 2º - Compete ao Conselho a adoção de todas as medidas para a


defesa do patrimônio histórico, artístico e turístico do Município, cuja
conservação se imponha em razão de fatos históricos, do seu valor
folclórico, artístico, documental, turístico ou ambiental, bem como dos
recantos paisagísticos e ecológicos que merecem ser preservados.
(FRANCA, 1981)
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O episódio do Hotel Francano, deu-se como uma luta dos interesses


populacionais e econômicos, em que a criação da sede do CONDEPHAAT na
cidade de Franca, concretizou as manifestações públicas sobre a preservação dos
bens patrimoniais.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A construção do Hotel Francano, marcou um momento histórico da ascensão


da burguesia cafeeira e o desenvolvimento do município. Evidentemente, sua praça
era utilizada como um espaço de lazer coletivo e hoje, deu lugar aos comércios
informais privados, em que denota a elevação do setor privado, perante as
necessidades públicas.
A preservação do hotel, tratava-se da conservação da memória coletiva, da
preservação de uma construção histórica e moderna, acima de outras do interior
paulista. A demolição, levou consigo o sentimento de pertencimento. Segundo Lima
e Bomfim, há uma vinculação afetiva das pessoas com os ambientes, este apego
apresenta uma base emocional dos sentimentos que o espaço oferece às pessoas,
como por exemplo: segurança e conforto. Este vínculo, é uma experiência concreta
e cotidiana com o local, onde dificulta apegar-se a outro espaço.

O respeito pela história, nesse caso, é o respeito pelo trabalho do homem.


Sobretudo, pelo trabalho do homem francano. Seja por suas interferências,
seja pelas transformações ou criações de marcos para a memória local. Não
entendê-lo como fator edificante da sociedade francana — como razão de
ser do cidadão que aqui habita — é um inescrupuloso equívoco. (LOPES,
2019, p. 15)

A demolição da memória coletiva, deu-se, pois os interesses econômicos e


políticos foram superiores aos meios preservacionistas do patrimônio municipal. De
certa forma, o acontecimento é lembrado pelos francanos até a atualidade, em que
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muitos ainda lembram das brincadeiras realizadas em seus jardins e os grandes


eventos em seu Salão Rosa.

Os amigos próximos sabem que fui um dos organizadores do movimento


pela preservação do Hotel Francano em meados dos anos 1970,
infelizmente demolido. Conheci o hotel por dentro e por fora, pois morava ao
lado dele e brincava nos seus jardins, recebi o diploma de datilografia no
célebre “Salão Rosa”. O atávico desprezo pelo patrimônio cultural da cidade
nos privou do edifício erguido pela elite cafeeira e pela Prefeitura na década
de 1920. (FERREIRA, 2019)

Em suma, conclui-se que a preservação da memória coletiva, a priori se


interliga, principalmente, aos interesses dos administradores públicos, no entanto
não se restringe somente a isto. A sede do CONDEPHAAT municipal, por exemplo,
se deu por meio de manifestações públicas e desta forma, nota-se também a
importância da expressividade populacional.
À vista disso, o caso do Hotel Francano não ficou somente na década de 80,
mas na atualidade brasileira, muitos patrimônios estão submetidos à perda da sua
identidade por interesses econômicos e políticos, como é o caso de Brasília, que
poderá perder sua inscrição na lista dos Patrimônios Mundiais da Unesco , por
decorrência dos interesses de desenvolvimento da cidade e medo de que o
tombamento torne-a engessada.
O Hotel Francano é uma herança patrimonial que poderá ser lembrada
somente por fotografias, relatos e arquivos históricos, no entanto, o valor afetivo não
será similar ao apego pelo espaço daquele que o utilizou. A construção e destruição
do hotel, foi uma deturpação da memória em conjunto com a identidade da cidade
de Franca e desta forma, observa-se a necessidade do reconhecimento dos valores
pelos poderes públicos, em conjunto com as imposições sociais coletivas.

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