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BLUMENAU
2017
JEAN CARLOS FONTANA
BLUMENAU
2017
Ficha Catalográfica (Solicitar na Biblioteca)
JEAN CARLOS FONTANA
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Presidente: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau] - Orientador, [Digite a
IES]
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Membro: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau], [Digite a IES]
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Membro: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau], [Digite a IES]
Dedico este trabalho a Deus e a minha Família.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Cláudio D. S. Fontana e Tânia M. N. Fontana, por todo amor,
incentivo, compreensão e apoio incondicional que juntos moldaram meu caráter,
permitindo minha vitória nesta difícil e honrosa caminhada.
Aos meus demais familiares, por se fazerem presentes por meios de incenti-
vos e auxílios morais.
À WEG, por ter dado meu primeiro emprego, dando a oportunidade de iniciar
a minha carreira como profissional e por permitir cada vez mais meu crescimento
pessoal e profissional. Por toda estrutura e conhecimento, que agregaram de forma
fundamental tanto na construção deste trabalho, como na minha formação acadêmi-
ca, influenciando diretamente na minha escolha em atuar na área de Sistemas de
Potência, especificadamente com Transformadores.
Ao meu chefe Sr. Alexandre Fanchin, por toda a força recebida, pelo interesse
nas pesquisas relacionadas a este trabalho e por todo material fornecido, que ajuda-
ram muito na elaboração deste trabalho.
A todos meus colegas de sala de aula, pelo companheirismo e pela parceria
ao longo desta jornada acadêmica, em especial aos futuros engenheiros Cleiton Po-
diatzki, Douglas Correia, Inácio Luft, Rodrigo Correia e Thiago Daniel Longo, que
para o resto vida, os levarei como verdadeiros irmãos.
Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso.
Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades.
Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los.
Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e
despidos de orgulho.
(Dalai Lama)
RESUMO
In any existing power systems, the transformer is the most important equip-
ment. Thus, even though the transformer is manufactured with the highest technolo-
gy available, there is a constant search for new solutions towards economic, envi-
ronmental and safety improvements.
Due to its inherent operation under high levels of both voltage and power, the
transformer is designed in compliance with high standards of efficiency and reliability
of its insulation systems.
Traditionally, transformers are manufactured using the mineral oil as insulating
and cooling media. Despite its excellent cooling performance, petroleum-based min-
eral oil is highly flammable, is not biodegradable and can cause serious damage to
the environment.
Thus, as an excellent alternative to the mineral oil, the vegetable oil has aris-
en, which presents practically no risk in regard to the propagation of fire, is biode-
gradable and comes from natural resources.
Moreover, besides its increasing adoption in new transformers, vegetable oil
has also been used to allow re-rating refurbished transformers formerly filled with
mineral oil.
Thus, as it is shown along this work, through a study of case, this new tech-
nology of vegetable oil represents an effective way to increase the rated power of the
transformer as well as the raise safety against fire incidence, to delay the thermal
aging of the cellulosic insulation and reduce the environmental risks.
Throughout this work, the main characteristics of the insulating vegetable oil
and the mineral insulating oil will be explained and compared. In addition the set of
the main standards to be observed are also presented.
LISTA DE FIGURAS
1 CAPÍTULO 1 ................................................................................................25
2 CAPÍTULO 2 ................................................................................................26
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 55
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 59
ANEXO 1 – PROPRIEDADES ÓLEO MINERAL ISOLANTE ORION II - NYNAS .... 63
ANEXO 2 – PROPRIEDADES ÓLEO VEGETAL ISOLANTE ENVIROTEMP FR3 -
COOPER...................................................................................................... 65
25
1 CAPÍTULO 1
1.2 OBJETIVOS
2 CAPÍTULO 2
2.1 INTRODUÇÃO
3 CAPÍTULO 3
Fonte: www.sigmatransformadores.com.br
Massa específica a 20°C kg/m³ ABNT NBR 7148 861 – 900 860 máx.
Viscosidade cinemática
Rigidez dielétrica
25 °C 0,05 máx.
90 °C % ABNT NBR 12133 0,40 máx.
100 °C 0,50 máx.
Estabilidade à oxidação
Índice de neutralização mg KOH/g de óleo 0,40
Borra % massa ABNT NBR 10504 0,10
Fator de perdas dielétricas 20
%
a 90°C
4 CAPÍTULO 4
4.2 PROCEDÊNCIA
4.3 AMBIENTE
Quando em contato com o solo, OMI causa contaminação nos lençóis freáti-
cos e nos sistemas hídricos, em virtude de seu lento processo de biodegradação.
Em contrapartida, por ser formulado a partir de matérias-primas naturais, o OVI é
facilmente biodegradável no meio ambiente, sendo, portanto, uma excelente opção
para as empresas que se preocupam com a preservação do meio ambiente. Na Fi-
gura 4, observam-se uma considerável vantagem em prol do OVI quanto à taxa de
biodegradabilidade por dias decorridos.
37
Para que um fluído isolante seja considerado resistente contra fogo, este deve
apresentar valores de Ponto de Fulgor e Ponto de Combustão, acima de 300 °C.
Conforme demonstrado no gráfico da Figura 5, o OVI apresenta valores de Ponto de
Fulgor e Ponto de Combustão acima dos 300 °C, sendo assim, considerado um flui-
do isolante com uma excelente resistência contra fogo. Já o OMI apresenta valores
de Ponto de Fulgor e Ponto de Combustão muito abaixo dos 300 °C. Essa discre-
pância mostra que uma das principais vantagens do OVI, em relação ao OMI, é sua
segurança contra incêndios.
38
4.6 VISCOSIDADE
térmica do transformador projetado para OMI é pior quando utilizado OVI. O gráfico
da Figura 6 apresenta a taxa de viscosidade versus temperatura.
Fonte: WEG
4.7 IMPREGNAÇÃO
Fonte: WEG
4.8 ENVELHECIMENTO
5 CAPÍTULO 5
A substituição de OMI por OVI num transformador pode ser uma maneira efe-
tiva de se ter um acréscimo de sua potência, aumentar a sua segurança contra fogo,
retardar o envelhecimento térmico do seu isolamento, diminuir o seu risco ambiental
e obter outros benefícios.
O fato do OVI ser totalmente miscível com o OMI, facilita a operação de subs-
tituição. Após a retirada do OMI do transformador, o óleo residual que permanece no
transformador não reduz o ponto de combustão do OVI para abaixo de 300 ºC, o
suficiente para ser considerado como um líquido resistente ao fogo. Contudo, a per-
centagem de óleo residual, contida no transformador, para satisfazer estas condi-
ções, deverá ser limitado no máximo aos 7 %, conforme se pode observar no gráfico
da Figura 11.
do mesmo, se o tudo
de alimentação supe-
rior não estiver aces-
sível para lavagem
(veja passo 8).
6. Substituir todas as Apertar na compressão adequada, Guarnições envelhe-
guarnições imersas baseado na função do componen- cidas podem vazar
em óleo. te e material de guarnição. após o reenchimento.
7. Deixar gotejar por no Preferível por 2 horas. Aplicação Tempo de goteja-
mínimo ½ hora após de vácuo dentro do limite mecâni- mento mais longo é
drenagem. co do tanque irá acelerar o gote- vantajoso para redu-
jamento. zir o resíduo de óleo
mineral.
8. Lavar com fluido Utilize pressão mínima para evitar Temperatura do flui-
FR3 aquecido (~5% o desalojamento dos contaminan- do recomendada pa-
do volume do trans- tes. Lavar através de dreno. Asse- ra enxague é de 50 a
formador). gure-se de lavar os radiadores. 80°C.
Fechar dreno rapidamente.
9. Deixar gotejar por ½ Tempo de goteja-
hora. mento mais longo é
mais vantajoso.
10. Remover sedimentos Acesso pode ser alcançado remo- Minimiza o residual
do fundo do trans- vendo-se a válvula de dreno. do óleo mineral.
formador.
11. Aplicar vácuo dentro Iniciar enchimento através do dre- Temperatura mínima
do limite mecânico. no quando a pressão de referência do fluido – 50°C.
for atingida. Use filtros de 0,5µm.
Limitar pressão base
ao nominal do tan-
que.
12. Secar manta de ni- Trazer pressão para 2-3 psig.
trogênio.
13. – Aguardar antes de Preferível por 4 horas. Tempo de
repetir o teste de re- espera depende da temperatura
sistência do isola- de enchimento do fluido.
mento.
reenchimento. indelével.
15. Aguardar para ener- Preferível por 24 horas. Tempo de Permite a dissipação
gizar o equipamento. espera depende da temperatura das bolhas de ar.
de enchimento do fluido.
16. Retirar amostras do Verificar e manter pressão positi- Verifica se o equipa-
óleo. va. Retirar amostras conforme item mento está livre de
4. vazamentos. Refe-
rência para o novo
fluido.
17. - Energizar o equi-
pamento (sem car-
ga).
6 CAPÍTULO 6
,
= (1)
Onde:
= (2)
= ( x 1,2) (3)
53
= 1,2² (4)
= 146,88 (6)
= + (7)
= 162,88 (9)
6.5.3 IMPEDÂNCIA
= x 1,2 (10)
= 14,4 % (12)
54
á = á x 1,2 (13)
á = 3,962 / ² (15)
E no enrolamento de BT:
á = á x 1,2 (16)
á = 3,938 / ² (18)
6.5.5 TEMPERATURA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA
Vagner Vasconcellos, da CPFL Energia; José Mak, do Grupo Bueno & Mak; e Luiz
Cera Zanetta Jr., da Epusp. “Desenvolvimento de transformador de distribuição
à base de óleo vegetal”. Revista Eletricidade Moderna, Edição Nº 496, Julho de
2015.
IEC 60076-17, 2013. “Lifetime Estimation of Vegetable and Mineral Oil Impreg-
nated Paper for Power Transformers”.
“Lifetime Estimation of Vegetable and Mineral Oil Impregnated Paper for Power
Transformers”. Cooper Power Systems, 2007
C.P. McShane, K.J. Rapp, J.L. Corkran, G.A. Gauger e J. Luksich. “Aging of Kraft
Paper in Natural Ester Dielectric Fluid”. 2002.