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Oggmsu®O ep Olnll_TSuliæ
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Eletricista lnstalador
Residencial

I_E---

Versåo 1.0
Insm #MRaAoenoFtssIO§l^L

Autor(a)
Simone Zeitune Pinato

Revisåo t6cnica:
Marcel Henrique Marcolla de Almeida

Revisåo ortogråfica:
Silvia Damacena

Editoracåo, metodologia e anålise:


Didåctica - Soluc6es em Educacåo e Conhecimento

Copyright -Todos os direitos reservados ao lnstituto da Construcåo (cNPJ: i4.ogi.749/oooi-o4).

E proibida a reproducåo total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto
ås caracterfsticas gråficas e/ou editoriais. A violacåo de direitos autorais constitui crime
(C6digo Penal, artigo 184 §§ e Lei n° 6.895, de 17/12/1980), ocasionando busca, apreensåo
e indenizac6es diversas (Lei n° 9.610/98).
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#"-~usælsseå4L

Eletricista lnstalador
Residencial

I_E---

Versåo 1.0
nm Æ"A-"-S,oå"

indice
lntroducåo............,

Energia e suas Formas . . .

A lmportåncia da Energia.

Ferramentas para lnstala€6es E16tricas ........................................ 08

Emendas e Derivac6es ....................... ` ............................. 12

Låmpadas lncandescentes .................................................. 18

Låmpadas Fluorescentes ................................................... 21

Condutores E16tricos ...................................................... 24

Eletrodutos.............................................................28

Dispositivos de Manobra, Liga¢åo e Conexåo .................................. 35

lluminaیo Residencial .................................................... 41

Diagramas E16tricos .................................................... '. . . 43

Dispositivos de Protecåo, Acionamento e Sinalizacåo ............................ 57

Tipos de Fornecimento e Tensåo ............................................ 63

Rede Pdblica de Alta Tensåo ................................................ 64

lnterligacåo do Quadro de Distribui¢åo com Cargas ............................. 68

Medidores de Energia ..................................................... 69

Referåncia Bibliografica .................................................... 72

4,g')o###-
nm #|æÅ?^opm"lo§AL

Introducåo

Bem-vindo ao Guia do Aluno -Eletricista


lnstalador Residencial do lnstituto da
Construیo!

0 objetivo 6 orientå-lo quanto aos

principios e leis que comandam o funcionq-


mento dos circuitos el6tricos e as caracteristicas
dos instrumentos utilizados na medieåo no
dia a dia dos profissionais e quaisquer outras
informae6es relevantes para o pleno exercicio
de sua profissåo.
mstHm
#gampaor{s.m§bL

Para evitar que esse problema se tor-


Energias e suas ne ainda maior, cada vez mais pesquisa-
dores t€m aprofundado seus estudos pafa
Formas oferecer energia renovåvel, vinda do sol,
do vento e da ågua.
E s6 falar em energia que vem å
nossa cabesa a imagem de energia el6trica,
combustivel e, at6 mesmo, complementos
alimentares e exercicios fisicos, nåo €
mesmo?

Tudo aquilo que då energia!

A energia estå presente na vida do ser


humano, em todos os sentidos e formas.
Ao ligar o carro ou o computador, fazer o
almoso, 1igar a TV ou o DVD, tomar um
banho, secar os cabelos...

A energia se manifesta de diversas formas:


0 que seria de n6s
sem a energia?
0 calor, o movimen- Energia E16trica -se manifesta sob a

to e a luz se convertem em forma de uma corrente de el6trons;


energia e nos dåo condisåo
de desenvolver, criar e in- Energia Quimica - se manifesta de
ventar ``nosso mundo". vårias maneiras, como por exemplo,
as pilhas e baterias.

Infelizmente, o con-
sumo desenfreado e in- Energia Radiante - se manifesta de
devido de energia pode vårias maneiras, um exemplo 6 sob a

comprometer o futuro e forma de luz.

as novas gerae6es. A uti-


1izagåo intensa dos com-
bustiveis f6sseis aumenta
a concentraeåo do di6xido
de carbono na atmosfe-
ra, contribuindo (e mui-
to) para o aquecimento
global, provocando o que
chamamos de Efeito Estufa.

1_
mm H±HEEE

A lmportåncia da Gera€åo - Nesta etapa, a energia


el6trica 6 produzida a partir da energia
Energia mecånica. Då-se esse nome porque hå a
rotaeåo de um eixo de uma turbina que
Como jå dissemos no inicio, a Ener- movimenta o gerador.
gia E16trica 6 tima das mais importantes
invene6es do homem. Cabe å energia el6-
A rotaeåo acontece por diferentes
trica o fornecimento de luz, calor e forea, fontes primårias como, por exemplo, a
itens essenciais para o funcionamento das
pressåo da ågua, no caso das hidroel6tricas
måquinas.
e a queima de combustiveis e pressåo do
vapor d'agua, no caso das termoel€tricas.
A eletricidade circula pelos cabos
condutores, que såo normalmente de co-
bre e aluminio, e poderåo ser ligadas ou
desligadas atrav€s de chaves seccionadoras
e/ou disjuntores, que rompem o circuito
quanto desligadas.

Transmissåo - Obviamente que nåo


€ possivel manter uma usina hidroel€trica

Isso mesmo! sempre pr6xima aos consumidores, nåo €


mesmo? Por isso, € preciso "transportar"
A Eletricidade por si s6 nåo 6 a energia produzida nas usinas at€ os
considerada uma fonte de energia. locais de consumo, como as cidades,
indristrias, propriedades furais e onde
Atrav6s da forea da ågua e do vapor as mais for necessåfio.
hidroel€tricas e as termoel€tricas, produzem Para que esse "transporte"
energia el€trica capaz de mover os geradores. seja possivel, € preciso viabilizar a
constituieåo do que chamamos de
No Brasil, encontram-se diversas Subesta£6es elevadoras
Termoel€tricas e Hidroel€tricas. Recente- de Tensåo e as Linhas
mente, o pais iniciou a produeåo de energia de tfansmissåo.
por meio das Usinas E61icas.

Vamos conhecer, a seguir, as principais


et4pas pelas quais a energia el€trica passa.

Acompanhe!
m" EÆE=EEEE

Esses itens ajudam, e muito, na execugåo


Distribuicåo - Ap6s sair das usinas
dos trabalhos, como veremos a partir de
hidrel6tricas a energia € "1evada" at€
a8Ora.
as subestae6es transformadoras. Essas
subestae6es t€m como funeåo baixar a
Conhesa os principais equipamentos,
tensåo do nivel de transmissåo para o
ferramentas e componentes utilizados pelo
nivel adequado para a distribuieåo.
Eletricista lnstalador Residencial.
A energia € recebida em um nivel
adequado para a distribuisåo, mas ela
Alicate
ainda nåo estå preparada para a utilizasåo
dos consumidores em seus aparelhos
Para voc€ ter uma ideia, existem no
el€tricos, por exemplo.
mercado diversos modelos de alicates,
Os transformadores instalados
nos postes das cidades såo responsåveis pof€m cada um desses modelos € adequado
para um tipo de trabalho em especial.
por fornecef energia el€trica para as
resid€ncias e com6rcios, no nivel de
Em servieos especificos da årea el€trica,
tensåo de 127/220 Volts, que 6 o adequado
os alicates mais utilizados såo:
para a utilizaeåo.

• Alicate universal;
• Alicate de corte;
• Alicate de bico;
• Alicate descascador.

Vamos conhecer melhor cada um


deles?
Ferramentas
para lnstalac6es
E16tricas
Para que o profissional possa realizar
as atividades no seu dia a dia, € preciso
conhecer nåo somente os conceitos te6ricos
da funcåo, como tamb€m as ferramentas,
equipamentos e componentes que ele deverå
utilizar no exercicio da funeåo.

Iim
Alicate Universal

E uma ferramenta de a€o composta de


dois bragos e um pino de articulagåo.

As extremidades de cada braso


(cabesa) podem ser em formato de garra,
låminas de corte ou de pontas. A finalidade
6 segurar, cortaf, dobrar ou retirar pegas de
determinadas montagens.

Encontramos no mercado alicates de


diversos comprimentos, variando de acordo
com o fabricante. No geral, a variacåo €
em relacåo ao acabamento e ao formato da
cabeca.
Disp onivel em http: //www. anhangueraferramentas. com.br/alicate -corte-
diagonal-isolado-p-1073.html, acessado em 05 de outubro 2011.

Alicate de Bico Redondo

Esta ferramenta 6 utilizada para fazer


"olhal" em condutores com diåmetros

diferentes, de acordo com o parafuso


de fixaeåo que serå utilizado. Podemos
encontrå-1a em dois comprimentos.

D isp onivel em hftp : //www. anhangueraferramentas. com.br/alicate-


universal-isolado-p-794.html, acessado em 05 de outubro 2011.
Disponivel em http://www.dutramaquinas. com.br/pro duto/galeria.
asp?produtolD=107#/imagens/produto/alta/107_alicate_de_bico_
redondo_cromo_vanadio_6_150_mm.jpg, acessado em 05 de outubro
201 1.
mstm #&A?Å-Po--å"

Alicate Decapilador Chave de Fenda


Esta ferramenta 6 de fundamental A Chave de Fenda 6 a
importåncia para a execueåo dos servigos ferramenta manual indicada
el€tricos, Isso 6 possivel devido as suas para o aperto e desaperto de
mandibulas regulåveis que servem parafusos. Elas såo fabricadas
para decapar a isolagåo com rapidez e, em a§o cromo-vanådio e
principalmente, sem danificar o condutor. recebem tratamento t6rmico
E possivel ajustar a ferramenta conforme o especial para resistirem ås mais
diåmetro do condutor. fortes torg6es.

0 material utilizado na
fabricaeåo do cabo da chave de
fenda permite ao profissional
maior seguran£a na execugåo
dos trabalhos, impedindo que a
ferramenta escorregue da måo.

As chaves de fenda
apresentam faces esmerilhadas
em planos paralelos que
facilitam o ajuste correto na
fenda do parafuso.

A finalidade das faces

Disponivel em http ://www.getrotech. com.br/produtos/visualiza/264, acessado


esmerilhadas € nåo permitir o
em 05 de outubro 2011. escorregamento da cunha na
fenda do parafuso durante o
aperto ou desaperto e tamb€m
evitar que fenda do parafuso
fiquedanificada.

Disponivel em http ://www.lcferragens. com.br/produtos_descricao.


asp?lang=pt_BR&codigo_produto=9373, acessado em 05 de outubro 2011.

10

\/
Imstm Æ„„"pRO-"Æ"

Disponiv€l em http://casalouca.com.br/decoracao/551 -cabideiro-parede-


Chave Philips parafuso-philips-chato-flat-screw-preto.html, acessado em 05 de outubro 2011.

Podemos dizer que a Chave Philips 6


uma variaeåo da chave de fenda. Como voc€
pode ver na imagem, a extremidade da haste
tem o formato de uma cruz. Esta ferramenta
€ utilizada quando o profissional precisa
trabalhar com os parafusos que possuem
uma fenda com este formato.

Disp onivel em http : //www.karamurutelas. com.br/ch-philip s -l-


master-3-16xl -1-2-toco.html, acessado em 05 de outubro 2011.

Chave Tipo Canhåo

Como voc€ pode ver na imagem a seguif, a Chave


tipo Canhåo tem na extremidade um alongamento
com dimens6es externas de uma porca. A finalidade
Disponivel em http ://www. mferramentas.com.br/ ecommerce/
dessa feframenta 6 a colocacåo de porcas. detalhe_produto/560/, acessado em 05 de outubro 2011.

Chave de Fenda para Teste


E16trico

Essa ferramenta 6 utilizada para


identificar a fase em condutoi`es de corrente
alternada entre 127 V e 220 V. Existem dois
tipos: as chaves de teste digital e as chaves de
teste anal6gico, como veremos as imagens a
seguir.

Disponiveis em: http://www.pares.com.br/chaves-diversas/2 5208 -chave-teste -


digital-12v-a-220v---5208.html, e http://www.multicoisas.com.br/catalogo/

produto.php?id=170518l. Acessado em 05 de outubro 2011.

11
nm daC-

Conservacåo e Condic6es
Emendas e
deuso `
Deriva€6es
Assimcomoqualqueroutraferramenta,
a Chave de Fenda requer cuidados especiais 0 assunto € Emendas e Derivae6es. E
tanto no manuseio como no armazenamento. importante sabef que muitas vezes, durante
a atividade do Eletricista, serå necessårio
Para mant€-la em bom estado de uso e fazer emendas em condutores.
conserva§åo, siga as orientag6es:

Como fazer isso? E o que vamos


• Nåo usar o cabo da chave como
aprender!
martelo;

• Nåo usar a chave para cortar, raspar ou


Emendas
traear qualquer material;
Para que possamos assegurar uma boa
resist€ncia mecånica e tamb€m um contato
• Usar a chave adequada ao tamanho e
el6trico perfeito, devemos saber como
ao tipo de parafuso utilizado; "unir" de maneira correta as extremidades

dos condutores el€tricos.


• Nåo esmerilhar ou lin}par a cunha da
chave.
Os tipos de Emendas mais utilizadas
såo:

• Emenda em linhas abertas;

• Emendas em caixas de ligaeåo;

• Emendas comfio grosso;

• Emendas por soldagem.

Vamos conhecer melhor cada


uma dessas emendas?

12
msm d3C-

Emendas em Linhas Abertas

Para fazer as emendas em linhas abertas, devemos enrolar a extremidade do condutor


na ponta do outro e vice-versa. Esse tipo de emenda € denominado Prolongamento. Veja, na
imagem a seguir, como ficarå essa emenda, proporcionando um prolongamento do condutor.

Vej.a como 6 simples fazer!

io Passo

Voc€ deverå desencapar os condutores


para uni-los. Esse procedimento deverå ser
feito com o auxilio de um alicate ou canivete,
se preferir.

2o Passo

0 fio descascado e sem isolaeåo deverå


_-±= J
ser cruzado. As primeiras espirais deveråo
ser enroladas com os dedos,'como voc€ pode
ver na imagem.

3o Passo
/
Depois de iniciar o procedimento
com os dedos, voc€ deverå prosseguir com
a opera§åo, utilizando o alicate at6 o aperto
flnal.

Fåcil? Entåo vamos prosseguir!

13
Insm PC-

Emendas em Caixas de
Ligacåo

Pafa esse tipo de emenda, os condutores


tamb€m deveråo estar desencapados,
conformeaexplicaeåodadanoprocedimento
anterior.

Como voc€ pode ver na imagem, os


fios eståo fora da caixa e 6 assim que voc€
deve mant€-los.

Vamos acompanhar, para o melhor


entendimento, o passo a passo da operasåo:

io Passo

Depois de desencapå-los, voc€ deverå


realizar a emenda; isso € feito torcendo os
fios condutores. Esse procedimento poderå
ser feito com os dedos ou com o auxilio do
alicate, se preferir.

2o Passo

Veja na imagem que foi feito o


dobramento da emenda no meio, com isso
estå feito tamb6m o travamento.

14
fllsm #me^opnoF,Æ,*L

Derivac6es

Em alguns casos, € necessårio derivar o condutor em uma Rede E16trica, independente do

`i ., æ
tipo de ligacåo que serå feita; para isso utilizamos o conceito de Deriva¢åo.

Condutor Principal
Como voc€ pode
ver na imagem, existem
dois condutores interliga-
dos, que såo os condutores
principais e um terceiro
condutor denominado,
condutor derivado.

io Passo

Voc€ deverå cruzar o condutor


derivado no condutor principal, como
indica a imagem, segurando-o com o
Alicate Universal.

2o Passo

Veja que o Condutor Derivado


€ enrolado no Condutor Principal,
mantendo as espiras lado a lado (minimo
de seis espiras).

3o Passo
lllllllD ffi æ-
Com o auxilio de dois alicates, voc€
r-`r'-l
deverå dar o aperto final e fazer o arremate.

15
+",
#u,„Am#tL„LjGå4L

Emendas com Fio Grosso

Quando for necessåria a realizaeåo de


emendas de fios grossos, devemos nos atentar
para a regra de s6 executå-las com o auxilio
de conectores.

Veja, na tabela a seguir, as informag6es


sobre as Emendas com todos os tipos de fios.

Tipos de Emendas ¥, ,cl, ImElill5ICI,

Fio amarrilho/\...=j:,ts?=+:{:,=,±4+,:`=:`~,=.|| E-å-ÆæBEE¥iI


E aplicada em instala¢6esinteriores,nestecasoofioutilizadodeveråserde1mm2.
Emendas com fio amarrilho

Emendas em prolongamentoeemderivacåo.
A aplicacåo dessa emendadeveråacontecerem
_ _'_ _ _rt-------
lllllllllllllIL æ ,a Æadm -- - -.

-F-`g¢ttÆ- -
instalac6es externas.

-rl
y---,ffii#F=-==-IllllllllllILL,,,--

Essa emenda 6 entrelacada e 6


Condutor Encordoado (cabo)
de uso geral.

Cobre\

E aplicada em prolongamentosouderivac6esemfiossingelosoucabos. . `r+J [n,b\dorAluminio


Emenda com condutor

Fonte: Senai

16
Insm #Mh-"PSOFISSIog^L

Emendas por Soldagem Conectores Especiais

Outra forma de emenda nåo tåo A conexåo dos condutores pode ser
utilizada, pof6m existente, € a Emenda por feita por meio de bornes ou conectores
Soldagem que, al€m de manter um bom que unam os fios ou os cabos por meio de
contato el€trico, permite uma boa resist€ncia parafusos.
^,
mecanlca.
Veja a seguir alguns modelos de
conectores:

As emendas por soldagem såo


realizadas com o auxilio de um metal de
adieåo que 6 formado por uma liga de
estanho, como voc€ påde ver na imagem.

Para realizar as emendas por soldagem


€ preciso:

1. Disponivel em http://www.colomeras.com.br/conector-10mm-
• Queoferrodesoldaestejacomaponta 3-bornes-para-condutor-eletrico-fame.html, acessado em 5 de
outubro de 2011.
limpa e quente, com certa quantidade
2. Disponivel em http://www.tiggercomp.com.br/novaloja/index.php
de metal de adigåo derretido. ?cpath=68&oscsid=58584db ld874ead75920cafff759e3fb, acessado
em 5 de outubro de 2011.

0 ferro serå o apoio da emenda, por 3. Disponivel em http://eletrozonanorte.com.br/produto/


CONECTOR-6-MM-MUIJTIPLO-BARRA--COM-3-BORNES-
isso o metal de adisåo deverå estar apoiado PARA-CONDUTOR-ELETRICO-FAME.html, acessado em 5 de

na parte superior da emenda at6 que a solda outubro de 2011.

fundida preencha todos os espaeos contidos 4. Disponivel em http://secure.ciashop.com.br/loja/product.


asp?store=107701&template_id=68q)artner_id=&dept_id=2128pf_
entre as espiras, cobrindo assim totalmente id=5700416&nome=Conector+de+Porcelana+-+3+Bornes+-

a emenda. + 10mm+-+Ref.+3603+-+Sindal., acessado em 5 de outubro de


2011.

17
Isolacåo de Emendas e Derivac6es

Vocå sabia que toda a Emenda ou


Derivacåo deverå ser protegida com
uma isolacåo, reestabelecendo assim
as condic6es de isolamento dos
condutores?

Para esse isolamento, usa-se a Fita


lsolante que 6 fabricada com um material
plåstico e de borracha. Såo vendidas em
folos de diferentes comprimentos e larguras,
adequadas a cada tipo de condutor.

Låmpadas
lncandescentes
Existem vårios tipos de låmpadas
el6tricas empregadas em iluminacåo,
vocå sabia?

Destacaremos, neste momento, a


låmpada incandescente.

Qual 6 a definicåo das Låmpadas


lncandescentes?

Låmpada incandescente 6 uma fonte de


luz artificial, cuja finalidade 6 transformar
energia el€trica em energia luminosa.

18
lnsm d3 consflm

Vamos conhecer um pouco mais sobre essa låmpada?

A luz emitida por essa låmpada vem de um filamento


metålico, montado dentro de um bulbo de vidro, que € aquecido
a, aproximadamente, 27009C devido å passagem de corrente
el€trica. 0 bulbo 6 construido em vidro opaco ou transparente,
sendo apresentado em diversos formatos.
Gås lnerte

Filamento de Tungst€nio

Para evitar que o filamento entre em Voc€ imaginava que dentro de uma
combuståo e evapore dentro do bulbo, cria- simples låmpada haveria tudo isso?
se um våcuo em låmpadas pequenas de at€
25w E tem mais!

Nas låmpadas de maior pot€ncia, al6m A base da låmpada incandescente 6


do våcuo, coloca-se o Gås lnerte, do tipo feita de latåo ou aluminio e pode apresentar
nitrog€nio ou arg6nio. fosca do tipo Edison de diversos diåmetros
ou encaixe do tipo baioneta.
0 filamento, como voc€ påde ver
na imagem, € constituido de tungst€nio,
enrolado em forma helicoidal e apoiado
por uma haste de vidro, onde se encontram
tamb€m os condutores internos.

19
n" 9q'"",,RG""Æ"

Tipo Baioneta

A escolha da låmpada incandescente 6 feita de acordo com a pot€ncia e a tensåo. Dessa


forma, quanto maior a pot€ncia, maior tamb6m serå o fluxo luminoso.

Confira, na tabela a seguir, fornecida pela norma NBR 5121, os valores de tensåo, pot€ncia,
tamanho de base e o acabamento do bulbo.

Tensåo Nominal mlelllllil,t,Il,lllBl Acabamento


Base
(em v) (em W) m=ml®I,
Entre 115 e 240 V 25, 40, 60, 75, 100, 150 e 200 E 26 ou E 27 Foscado internamenteopalizadoouclaro.

300 e 500 E 26, E 27, E 39 ouE40 Claro

1000 e 1500 E 39 ou E 40

20
lmstm #uÅ„pROF"Qå^L

Låmpadas
Fluorescentes '-, `J,.J.---®"-_
iffiæ EE

*t't
E s6 olharmos para as cozinhas lfl
das resid€ncias ou escrit6rios para nos 1!\
depararmos com as låmpadas fluorescentes,
nåo € mesmo?

As låmpadas fluorescentes såo muito


utilizadas em instalac6es prediais em geral,
substituindo as låmpadas incandescentes.

Essa substituisåo traz uma s€rie de


vantagens como serå demonstrado a seguir.

Acompanhe!

Luminåria Fluorescente

A luminåria € um conjunto para


iluminaeåo formada de:

• Calha;
• Reator;
• Starter;
• Receptåculos;
• Låmpada fluorescente;
• Acess6rios de fixa£åo.

Essas luminårias såo utilizadas em


ambientes residenciais, comerciais e
industriais.

A -luminåria fluorescente pode ser


construida para fixaeåo pendente ou na
superficie, com ou sem difusor, conforme os
exemplos a seguir:
Calha
Basicamente, existem dois tipos de
reatores:
A calha 6 uma estrutura metålica
(chapa de a€o) esmaltada com fendas para
• Reator eletr6nico;
introdu£åo de soquetes e furos para a fixasåo
• Reator indutivo.
de reatores.

A principal funsåo da calha 6 refletir Vamos conhecer um pouco mais sobre


e dirigir o fluxo luminoso para a årea que eles?
deverå ser iluminada, aumentando assim o
aproveitamento dele. Reator eletr6nico
\\ Apresenta algumas vantagens em
æ`=5Hbfih
relaeåo ao Reator lndutivo, como citamos:

• Menorpeso;
• Maiorvidaritil;
• S£zz7f# desnecessårio;
• Fator de pot€nciapr6ximo de l.

Reatores
Como dissemos no inicio da aula, os
reatores comp6em a luminåria.

Voc€ saberia dizer o que såo os reatores


e a sua finalidade?
Reator lndutivo
Reatores såo dispositivos que tem
0 reator indutivo 6 composto por uma
como prop6sito auxiliar o funcionamento
bobina onde sai dela um autotransformador
das låmpadas fluorescentes, sem eles essas
imerso em massa isolante.
låmpadas nåo acenderiam.

Os terminais de ligasåo do reator saem


Os reatores podem construidos para
da caixa de ferro e såo de cores diferentes,
uma, duas, tr€s ou quatro låmpadas. Na sua
a fim de facilitar a ligaeåo com outros
carcaga såo instruidos a forma e o esquema
elementos da instalagåo.
de ligaeåo dos reatores.

22
Esse tipo de reator pode sef convencional ou com partida direta. 0
reator convencional precisa de um elemento para partir ou iniciar seu
funcionamento chamado de starter. Jå o reator de partida direta dispensa
esse componente.

Difusor

0 que 6 o Difusor?

E um acess6rio da luminåria que


"abriga" a låmpada evitando que a luz incida

diretamente nos objetos. Sua proposta 6


difundir a iluminasåo de maneira uniforme,
produzindo uma sensaeåo de conforto e
dando å luminåria um aspecto ornamental.

Veja alguns modelos:

23
Condutores
E16tricos
Vocå saberia dizer o que såo Condutores
E16tricos?

Para voc€ que seguirå essa profissåo, €


importante saber que os Condutores E16tricos
såo componentes essenciais para as instalae6es
el€tricas.

Suaprincipalfuncåo6conduziracorrente
el6trica. Por isso, 6 fundamental escolher qual
serå a espessura correta desses condutores para
cada equipamento, evitando assim um gasto
demasiado de energia e o superaquecimento. Veja, na tabela a seguir, as vantagens
que um material tem sobre o outro.

Materiais para a fabricacåo d,I(- Elnmml,lL,

de condutores Resistividade (0,017Q/


mm2) / m
Resistividade (0,028Q/
mm2) / m
Boa resist6ncia mecånica Baixa resiståncia mecå-
Como jå falamos, o Condutor € um nica

componente do circuito que conduz a corrente Soldagem das emendas Requer soldas especiais
com estanho
el6trica. Quanto maior for a sua bitola, maior Custo elevado Baixo custo
serå a capacidade de condue-åo, facilitando Densidade 8,9 Kg/dm3 Densidade 2,7 Kg/dm3
Fonte: Senai
ainda mais a passagem da corrente el6trica.
Tanto nas resid€ncias, quanto no
Para facilitar a passagem da corrente com6rcio e na indtistria, as instalae6es
el€trica os condutores såo fabricados no el€tricas utilizam, mais comumente, o
formato at6mico e com materiais que condutor de cobre.
conduzem a eletricidade com maior eficåcia
devido a sua boa condutibilidade. Os condutores de aluminio såo
empregados em linhas de transmissåo de
Os materiais mais utilizados como eletricidade, pois sua densidade 6 menor
condutores el6tricos såo: e, consequentemente, tamb6m 6 menor o
seu peso. Os cabos de cobre inviabilizam a
• Cobre; instalaeåo em redes de transmissåo, devido
• Aluminio. ao peso e ao custo do material.
24
',JJiEE_HFJ
Æ,l"Å"oF"S„Æ"

Tipos de condutores
el6tricos

0 condutor el€trico .pode ser


constituido de um ou vårios fios.

Quando € constituido por apenas um


fio 6 denominado de fio rigido; quando 6
constituido por vårios fios 6 chamado de
cabo.

Os cabos såo mais flexiveis que um


fio de mesma sesåo. Desse modo, quando
houver a necessidade de um condutor com
seeåo transversal superior a 10 mm2 €
quase obrigat6rio o uso do cabo devido
å sua flexibilidade, uma vez que o fio, a
partir desta seeåo, € de dificil manuseio. Saiba mais...

0 cabo pode ser formado por um


condutor (cabo simples ou singelo) ou våfios
condutores (mdltiplos).

Os cabos multipolafes såo utilizados


em circuitos de alimentacåo e distribuieåo
de subestae6es, instalag6es industriais e
comerciais, ao af livre ou subterråneo e em
locais secos ou timidos.

25
Isolacåo

Para havef a proteeåo dos condutores,


€ utilizada uma capa de material isolante
denominada isola¢åo com determinadas
propriedades destinadas a isolå-los entre si.

A isolaeåo dos condutores deverå


suportar a diferenea do potencial entre
Isolacåo
os condutores e terra, al6m de proteger
o condutor contra choques mecånicos,
umidade e corros6es.
E=
Alguns condutores såo fabricados com
duas camadas de materiais diferentes, por€m .
completamente aderentes entre si.

A camada interna 6 constituida por


um composto com propriedades el6tricas
Condutor
superiores, sendo que a externa 6 constituida
por um material com caracteristicas
mecånicas excelentes.

Veja a tabela a seguir:

-,,I1
. - 1 11 f3I,lFi,` 111
Temperatura limite Temperatura limite
Tipo de lsola¢åo Ji lall= - Lul ,Iu,)Ill 111 ,,,,'1 1. , ,I(ilM l,ondutor°

Cloreto de polivilina (PVC) 70 100 160


Borracha etileno-propileno(EPR) 90 130 250

Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250


Fonte: Livro lnstalac6es E16tricas Prediais

26
m" Pmdu?

Tipos de condutores
el6tricos

0 condutor el6trico pode ser


constituido de um ou vårios fios.

Quando 6 constituido por apenas um


fio 6 denominado de fio rigido; quando 6
constituido pof vårios fios € chamado de
cabo.

Os cabos såo mais flexiveis que um


fio de mesma seeåo. Desse modo, quando
houver a necessidade de um condutor com
segåo transversal superior a 10 mm2 6
quase obrigat6rio o uso do cabo devido
å sua flexibilidade, uma vez que o fio, a
partir desta seeåo, 6 de dificil manuseio. Saiba mais...

0 cabo pode ser formado por um


condutor (cabo simples ou singelo) ou vårios
condutores (mtiltiplos).

Os cabos multipolares såo utilizados


em circuitos de alimentaeåo e distribuigåo
de subesta£6es, instalag6es industriais e
comerciais, ao ar livre ou subterråneo e em
locais secos ou timidos.

25
mm #tiac^opROFiss,o5ÅL

Normalizacåo

A NBR 5410 estabelece as condie6es que


as instalag6es el€tricas de baixa tensåo devem
obedecer, a fim de garantir a seguranea
de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instala£åo e a conserva§åo dos

A tabela a seguir mostra o limite


de condu§åo de corrente el€Ltrica pelos
condutores no sistema m6trico; a capacidade
de condugåo de corrente para cabos isolados
de at€ tr€s condutores carregados e as
maneiras de instalar n9 1,2,3,5 e 6 da norma
NBR 5410.

PVC 70°C - A NT NBR 6148


S6rie M6trica (mm2) Ampåres S6rie M6trica (mm2) Ampåres
1,5 15,5 70 171
2,5 21 95 207
4 28 120 239
6 36 150 272
10 50 185 310
16 66 240 364
25 89 300 419
35 111 400 502
50 134 500 578
Fonte: Livro lnstala¢6es E16tricas Prediais

As normas da ABNT aplicåveis a Todos os condutores el6tricos devem estar


fios e cabos såo: devidamente protegidos contra sobrecarga e
curtos-circuitos. A protegåo deverå ser feita
• NBR- 6880 - para condutores de atrav€s de fusiveis ou disjuntores adequados.
cobre com cabos isolados.
Tais dispositivos de proteeåo deveråo ser
• NBR-6148 - para fios e cabos com dimensionados de acordo com a capacidade de
isolaeåo s6lida extrudada de cloreto condueåo de corrente do condutor estabelecida
de polivinila para tens6es at€ 750 v - pela norma vigente e que tamb6m € fornecida
especificae6es. pelo fabricante, muitas vezes estando na pr6pria
embalagem do produto.
27
m" daC-

Curiosidade! Os eletrodutos se classificam da


seguinte forma:
Para facilitar a execucåo dos trabalhos
såo "colocadas" cores diferentes para • Eletroduto r£gido de a§o-carbono;

diferenciar os condutores, como: • Eletroduto rigido de aluminio;


• Eletroduto rigido de pvc;
Preto - Retorno • Eletroduto metålico flexivel;
Azul - Neutro • Eletroduto de pvc flexivel.
Vermelho - Fase
Verde - Terra Vamos conhecå-los?

Eletroduto rigido de aco

Os eletrodutos rigidos de aeo såo tubos


de aeo com diåmetro e espessura de paredes
diferenciadas.
Apresentam um acabamento de
superficie externo e/ou interno, que pode ser:

• Decapado;
• Fosfatizado;
Eletrodutos • Galvanizado;
• Pintado;
Como jå dissemos vårias vezes nesse
• Polido.
curso, para o pleno exercicio da funeåo 6
preciso conhecer muito bem os materiais,
Esses eletrodutos såo utilizados
ferramentas e os equipamentos que seråo
normalmente em instalas6es el6tricas
titeis e muitas vezes indispensåveis para a
expostas nas paredes e as suas extremidades
execueåo de uma determinada tarefa.
såo roscadas e providas de uma luva. Podem
ser adquiridos comercialmente em barras de
Por isso, o assunto agora € Eletrodutos.
3 metros.
Os eletrodutos rigidos de aeo såo
Voc6 sabe o que 6 isso?
especificados conforme estabelecem as
normas:
Eletroduto - såo tubos de metal ou
plåstico, rigidos ou flexiveis, que t€m como
• NBR5597;
finalidade proteger os condutores contra
• NBR5598;
umidade, åcidos ou choques mecånicos.
• NBR5624;
• NBR13057.

28
Acompanhe, na tabela a seguir, as variac6es de diåmetro e a espessura de parede:

1. ,-1,B,l1 m. , HLdl=,1,' , iHII, I R ,-NBR5598 -ed:::r:l:24

HIH= m NBR 13057

10 3/8 2,00 2,00 1,50 1,50


15 1/2 2,25 2,25 1,50 1,50
20 3/4 2,25 2,25 1,50 1,50
25 1 2,65 2,65 1,50 1,50
32 11/4 3,00 3,00 2,00 2,00
40 11/2 3,00 3,00 2,25 2,25
50 2 3,35 3,35 2,25 2,25
65 21/2 3,75 3,75 2,65 2,65
80 3 3,75 3,75 2,65 2,65
90 31/2 4,25 4,25 2,65 2,65
100 4 4,25 4,25 2,65 2,65
125 5 5,00 5,00 - -

150 6 5,30 5,30 - -


Fonte: Livro lnstala¢6es E16tricas Prediais

As difereneas entre as normas eståo Dobramento de


apenas nas quest6es do acabamento, no tipo
de rosca (BSP ou NPT) e na presenea ou eletrodutos
aus€ncia de costura.
Fique sabendo que em alguns casos 6
Adesignaeåododiåmetrodoeletroduto necessårio dobrar os eletrodutos de ago.
deve ser feita pelo diåmetro nominal e nåo
pela designasåo da rosca.
Dobrar? Isso mesmo!

Para a fixaeåo dos eletrodutos Isso 6 feito para adaptå-los ao traeado


em instalas6es expostas, um de uma instalagåo de acordo com os
dos acess6rios utilizados såo detalhes da parede.
as bracadeiras apropriadas
para cada ocasiåo, que såo Quando se desejar que a rede de
encontradas nos catålogos de eletrodutos transponha um obståculo,
fabricantes. acompanhe uma superficie com uma
eventual curvatura ou at6 mesmo por
Os eletrodutos metålicos nåo devem falta de uma curva pr6-fabricada,
ser utilizados em ambientes corrosivos ou pode-se utilizar o dobramento.
com excessiva umidade. A1€m disso, devem
ser curvados a frio, pois o calor destr6i
sua protesåo de esmalte, o que causarå a
posterior oxidasåo do eletroduto. 29
',JH_HE_mJ
PmBmm

Como devemos fazer isso?


Eletroduto
Para dobrar o eletroduto, € necessårio Metålico
que preparemos, antes de tudo, um
"gabarito" de arame de acordo com as curvas Flexfvel
que seråo feitas. A16m do modo manual de
0 Eletroduto Metålico Flexivel € um
dobrar tubos, podemos encontrar tamb€m
os curvadores hidråulicos. produto fabricado em fita de aso galvanizada
(zincada/cobreada/flandres/bicromatizada)
monogrampeado extremamente flexivel,
A16m disso, quando formos curvar
como o pr6prio nome indica.
os eletrodutos de aeo, devemos fazer isso
a frio, pois, como jå dissemos, o calor
Esse produto 6 utilizado em instalas6es
destr6i a proteeåo de esmalte, causando
el6tricas, principalmente em locais onde
posteriormente a oxida£åo.
hå elevaeåo de pisos e nas indtistrias.
Conforme o fabricante, o profissional terå as
Eletroduto rfgido de PVC
especificag6es necessårias para o devido uso
do produto.
Os eletrodutos rigidos de PVC såo
fabricados com derivados de petr61eo e
Eletroduto flexfvel de PVC
por serem isolantes el€tricos nåo sofrem
corrosåo.
Este produto tem a fun£åo de proteger
de forma mecånica a instalasåo el6trica
Veja a seguir alguns exemplos:
embutida, quando ela for de baixa tensåo.
Eles såo instalados na alvenaria, com o
recobrimento de argamassa.

30
nm Æm„psCF„måM

Såo indmeros os beneficios desse


produto, dentre eles podemos citar:
Acess6rios para
• Antichamas - nåo propaga chamas e Eletrodutos
com isso gera maior seguranea; Veremos, a paftir de agora, os tipos
de eletrodutos que um profissional poderå
• Recomendado para sef embutido em utilizar nas variadas situae6es de instalacåo.

paredes, suportando carga de at6 320 N


/ 5 cm; Para fixå-los såo necessårios alguns
materiais e acess6i`ios, como veremos a
• Fåcil instala£åo; seguir:

• Leveza, o que facilita o transporte, Acess6rios


estocagem, manuseio e instalasåo;
0 que såo os Acess6rios?
• Reduz custos de måo-de-obra;
Acess6rios såo os materiais que
• Duråveis e resistentes a produtos completam as instalas6es de rede dos
eletrodutos. Eles såo de diversos tipos e cada
quimicos e å corrosåo, sendo ideal para
regi6es litoråneas, por exemplo; qual € empregado para uma necessidade
diferente. Os mais utilizados såo os que
• Atende aos crit€rios da norma veremos a seguir.
internacional IEC 614.
Buchas e Arruelas

As conex6es de tubos roscados nas caixas


de passagem såo feitas por meios de buchas e
arruelas. Esses acess6rios såo indispensåveis

para o isolamento dos condutores e såo


fabricados em aluminio, 1atåo ou plåstico.

31
Øm EÆ*«EEEEE

0 processo funciona da seguinte maneira:

Eletroduto

Conectores
Este € um acess6rio responsåvel por conectar o eletroduto a uma caixa ou condulete. Esses
conectores podem ser fixados sem a necessidade de rosquear a extremidade do eletroduto.
Encontram-se conectores fabricados em aluminio fundido, e fixados nas caixas com uma bucha.

Para fixå-los, € preciso introduzir o tubo no conector e prend€-lo com um parafuso fixador
ou com um sistema de bra£adeira.
Insm Pcmmb

Os conectores såo utilizados tamb€m


para a fixaeåo de eletrodutos metålicos
flexiveis, como voc€ pode ver na imagem a
seguir:

Condulete

Os conduletes såo pecas utilizadas em


redes expostas de eletrodutos. Såo usados
como caixa de passagem, de ligas6es e evitam
curvas nos eletrodutos. Eles såo formados
pelas seguintes partes:

Identifique a numeraeåo na imagem a


seguir:

1. Corpo de liga de aluminio fundido de alta


resist€ncia mecånica;
2. Tampa estampada de aluminio;
3. Parafuso de fixa¢åo da tampa;
4.Entradas roscadas ou de encaixe com

parafuso de fixa¢åo;
5. Encosto arredondado para prote¢åo de
isolamento dos fios;
6. Identifica¢åo da bitola, estampada no corpo.

33
nm #æA„„F,ssLOE„

Encontramos condutores nos tipos: Veja alguns exemplos:

• Simples
• Duplos
• Triplos
• Quådruplos

simples duplo triplo quådruplo

Todos os conduletes possuem tampas TIPO LB

intercambiais que permitem intimeras


combinae6es de tomadas, interruptores,
bot6es de comandos e låmpadas-piloto
encontrados nos catålogos do fabricante.

Existem diversas configurae6es: C,


T, LB, LR, LL, TB e E, que atendem, em
sua forma construtiva, ås necessidades de
qualquer instalaeåo.

Curiosidade... TIPO E

As letras que definem o tipo de


condulete v6m do inglås.

Acompanhe!

E de end, quer dizer fim;

C de conf{.nLfcJf[.on, que significa


continuaیo;

8 de bock, significa parte de trås;

L de /eff, significa esquerda;

R de r(.ghf, significa direita.


TIPO C

34
msm #HÅ-FRQl`"eåÅ'.

Os conectores såo utilizados tamb6m


para a fixaeåo de eletrodutos metålicos
flexiveis, como voc€ pode ver na imagem a
seguir:

Condulete

Os conduletes såo pegas utilizadas em


redes expostas de eletfodutos. Såo usados
como caixa de passagem, de ligae6es e evitam
curvas nos eletrodutos. Eles såo formados
pelas seguintes partes:

Identifique a numerasåo na imagem a


seguir:

1. Corpo de liga de aluminio fundido de alta


resist€ncia mecånica;
2. Tampa estampada de aluminio;
3. Parafuso de fixa¢åo da tampa;
4.Entradas roscadas ou de encaixe com

parafuso de fixa¢åo;
5. Encosto arredondado para prote¢åo de
isolamento dos fios;
6. Identifica¢åo da bitola, estampada no corpo.

33
lnsm EE.AmpQofigsnfiaL

Såo constituidos em duas partes: corpo e


Dispositivos de contato.

Manobra, Ligacåo Corpo do interruptor - E feito de

e Conexåo baquelite, porcelana ou plåstico. Sua


finalidade € alojar as partes metålicas
compostas pelos contatos e pelos
Para acender ou apagar uma låmpada,
sistemas de molas.
para utilizar o ferro de passar roupa ou
a måquina de lavar, enfim, para qualquer
Contato do interruptor - E feito de
finalidade, 6 preciso utilizar dispositivos.
latåo e ferro. Quando acionados
t€m a funeåo de abrir, fechar ou
Esses dispositivos de manobra liga§åo
comutar um circuito el6trico. .Eles
e conexåo såo indispensåveis em uma
såo construidos para suportar uma
instalaeåo el6tfica e såo denominados de:
corrente måxima de io amp€res.
Esse valor vem impresso no corpo
• Interruptores;
do interruptor.
• Tomadas;
• Plugues;
• Porta-låmpadas. Tipos de interruptores

Os interruptores såo fabricados


Eles såo tratados em
basicamente em tr€s tipos:
suas particularidades t€cnicas, g
utilizas6es e simbologia, para que
• Interruptor simples
voc€ possa escolher e especificar
• Interruptor paralelo
de forma correta o que melhor
• Interruptor intermediårio
se adapte ås necessidades dos
trabalhos que seråo realizados.

Vamos saber mais sobre


cada um deles?

Interruptores

Os interruptores såo dispositivos


de manobras que permitem abrir, fechar
ou comutar um circuito el6trico. Eles såo
utilizados em instalae6es el6tricas prediais e
em circuitos de iluminaeåo.
35
øm d3 CflBbuGåo

Interruptor Simples

0 interruptor simples 6 o tipo de interruptor mais usado em instalae6es el6tricas e sua


tinica fun£åo € interromper ou restabelecer o circuito. As figuras que seguem representam esse
tipo de interruptor e um circuito acionado por um interruptor simples.

Diagrama fiincional

__-_ =-1
_--_=:_-_-=_iLi-__-±

iillllllil

=

i--------l- -:sgg3

1
#

Durante a instalagåo de um interruptor simples, 6


possivel substituir o interruptor por um dispositivo capaz
de controlar a luminosidade; esse dispositivo recebe o
nome de: dz.m77ter.

0 cZ!.m7ner possui dois terminais de ligagåo. Ele


deverå ser ligado da mesma forma que o interruptor
simples. Dispositivo aplicåvel ås låmpadas incandescentes
e hal6genas.

Disponivel em http: //www.wholesaleledlights.co. uk/media/


catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525dosd6e5
fbsd27136e95/v/a/varilight_1iang_1_or_2_way_1000_
watt_push_on_push_off_standard_dimmer_switch_classic_
white_plastic_l.jpg, acessado em 01 de Mar¢o de 2012.

36
nm EuQh.pRo."oHÅL

Interruptores Paralelos

Os interruptores paralelos såo aqueles que permitem o


comando de uma ou mais låmpadas em dois pontos diferentes.

Esses interruptores possuem tr€s bornes, sendo um comum


e os outros dois responsåveis pela comutaeåo do circuito, o que
permite que se ligue ou desligue o circuito a partir de dois pontos
diferentes.

Ele 6 muito usado para comandar ilumina£åo de dormit6rios,


escadarias e corredores.

Three-way

Tree-way significa tr€s vias. E um interruptor paralelo com TRES CONTATOS para a
ligaeåo PARALELA.

Este sistema 6 muito utilizado em escadarias, corredores, salas de resid€ncias, pois permite
o acionamento de um ponto de luz por meio de dois interruptores. Veja como 6 simples o
esquema de ligaeåo de um interfuptor paralelo.

E=-------=------
- ---=`=-=--- -

D®®®CJ CJ®®®CJ TerminalComum

-i

TerminComu alm

0 condutorfase serå ligado sempre no contato do meio de um dos interruptores. 0 retorno


para a låmpada 6 1igado no contato do meio do outro interruptor, conforme a ilustraeåo
anterior. Os contatos para as extremidades 6 que faråo a ligaeåo paralela.

37
Interruptores lntermediårios

Fourwciy
Os interruptores intermediårios såo utilizados quando for preciso comandar uma
låmpada ou um circuito a partir de vårios pontos difefentes. Nessa situaeåo, 6 necessårio utilizar
dois interruptores paralelos e entre eles deveråo ser instalados interruptores intermediårios.
Eles possuem quatro boners de ligaeåo, responsåveis pela comutasåo dos circuitos.

Atrav6s deles € possivel å comutaeåo do circuito em quantos pontos forem necessårios,


pois sua construgåo permite dois tipos de liga£6es que possibilitam esta comutaeåo. A seguir
veja o esquema de um circuito de iluminaeåo comandado a partir de quatro pontos diferentes,
utilizando dois interruptores paralelos e dois intermediårios.

ACAca
fase

Interruptores intermediårios lnterruptor paralelo

38
Se for necessårio comandar a låmpada
do circuito em oito pontos diferentes, por
exemplo, basta acrescentar ao circuito mais
quatro interruptores intermediårios, entre
os interruptores paralelos.

Eles såo utilizados em corredores


longos com vårias portas ao longo do seu
De acordo com o interruptor utilizado,
percurso. Podemos citar como situas6es de
hå tamb€m um tipo de placa de proteeåo, que
exemplo os hospitais, onde såo necessårios
såo conhecidas como espelho de interruptor.
o comando de um circuito em vårios pontos
diferentes.

0 aspecto fisico dos interruptores


varia de acordo com o fabricante e
necessidade do ambiente onde ele serå
usado. Os interruptores simples e paralelos
såo id€nticos em sua forma fisica, por6m o
funcionamento e a utilizaeåo såo diferentes;
e o intermediårio possui teclas duplas.
Tomadas e plugues

Tomadas e plugues såo dispositivos


A seguir, såo apresentados alguns
modelos: que permitem ligae6es el6tricas provis6rias
de aparelhos portåteis industriais e
eletrodom€sticos.

A ligagåo € feita
por meio do encaixe
entre o plugue (que 6 a
parte m6vel) e a tomada
(que € a parte fixa).

A instalaeåo de
interruptores e tomadas
deve obedecer å norma
iiEEm NBR 5410 que determina
que o interruptor fique a
1,2 m do piso.
lnstim #*Så~-fiw3.-„ss±3åÅ.

Jå para as tomadas, existem tr€s alturas


padronizadas: a 30 cm (baixa), 1,2m (m€dia)
e a 2 m (alta) do piso acabado.
Nesses tipos de dispositivos, os valores
de tensåo de servisos e corrente nominal
mais comuns såo: 250V - 6 A, 10 a 30 A.

Os plugues e as tomadas såo fabricados


em baquelite ou porcelana e normalmente
se diferenciam entre si pelo formato e
quantidade de pinos. Os pinos podem ser
redondos ou chatos e devem corresponder
ao formato e quantidade dos contatos da
tomada. Quando o plugue possui o pino-
terra, esse normalmente diferencia-se dos
outros pinos pelo maior comprimento.

Os soquetes såo dispositivos de fixaeåo


e conexåo el€trica usados entre a låmpada e
os condutores.

`Os materiais mais utilizados såo


fabricadosemporcelanaebaquelite.Anorma
NBR 5112 determina todos os paråmetros
construtivos e ensaios para esse dispositivo.

A rosca destinada a receber a låmpada


€ denominada de rosca Edison, com vårios
diåmetros diferentes. 0 seu c6digo €
provido da letra E (Edison) e um ntimero
que determina o diåmetro da rosca em
miltmetro:
E-10, E-12, E-14 E-17, E-27 e E-40.

40
Se for necessårio comandar a låmpada
do circuito em oito pontos diferentes, por
exemplo, basta acrescentar ao circuito mais
quatro interruptores intermediårios, entre
os interruptores paralelos.

Eles såo utilizados em corredores


longos com vårias portas ao longo do seu
De acordo com o interruptor utilizado,
percurso. Podemos citar como situae6es de
hå tamb6m um tipo de placa de proteeåo, que
exemplo os hospitais, onde såo necessårios
såo conhecidas como espelho de interruptor.
o comando de um circuito em vårios pontos
diferentes.

0 aspecto fisico dos interruptores


varia de acordo com o fabricante e
necessidade do ambiente onde ele serå
usado. Os interruptores simples e paralelos
såo id€nticos em sua forma fisica, por€m o
funcionamento e a utilizaeåo såo diferentes;
e o intermediårio possui teclas duplas.
Tomadas e plugues

Tomadas e plugues såo dispositivos


A seguir, såo apresentados alguns
modelos: que permitem ligae6es el6tricas provis6rias
de aparelhos portåteis industriais e
eletrodom6sticos.

A ligaeåo € feita
por meio do encaixe
entre o plugue (que € a
parte m6vel) e a tomada
(que 6 a parte fixa).

A instalaeåo de
interruptores e tomadas
deve obedecer å norma
=-._.Sl NBR 5410 que determina
que o interruptor fique a
1.,2 m do piso.
ms" '9"„."l`l""o)luk

0 tipo de luminåria influencia


Iluminacåo diretamente no rendimento das låmpadas,
assim como os refletores delas melhoram
Residencial a ilumina§åo, concentrando a luz na årea
desejada. Uma iluminaeåo direta, ao mesmo
A iluminaeåo de um ambiente depende
tempo em que destaca os objetos, acentua as
da quantidade e dos tipos de låmpadas e
sombras e a irregulafidade. A luz indireta,
luminårias utilizadas no local e tamb€m å
no entanto, € mais suave e, por isso, nåo
maneira como eståo posicionadas.
adequada para locais com atividades que
exijam acuidade visual.
Pafa voc€ ter uma ideia, no Brasil cerca
de 30% da energia gasta em uma resid€ncia 6
utilizada para a iluminagåo.

Esse gasto pode ser reduzido em at€


25% se alguns cuidados forem tomados,
Podemos afirmar que as låmpadas
como veremos a seguir:
incandescentes såo as mais adequadas para
ambientes onde o acionamento das låmpadas
• Usar låmpadas mais eficientes;
6 constante.
• Evitar tetos e paredes pintados com
cores escuras;
Vej.a a seguir as orientac6es gerais • Nos dormit6fios € preciso considerar

para ambientes residenciais: quantas horas por dia as låmpadas ficaråo


acesas. Se nåo ficarem por muito tempo,
• Em lugares de passagem como sugerem-se as låmpadas incandescentes,
corredores, por exemplo, nåo caso contrårio, as låmpadas fluorescentes
6 necessåria muita claridade e, såo as mais adequadas ou, se preferir poderå
normalmente as luzes ficam acesas utilizar tamb6m as luzes localizadas. No
por longos periodos. Neste casso, a quarto de crianeas, por exemplo, deverå
låmpada compacta fluorescente de havef mais luz, pois 6 o lugar onde elas
baixa potencia 6 mais adequada para o normalmente brincam;
local e tamb€m mais econ6mica;
• Em escrit6rios e salas de estudo 6
• Em locais onde as luzes permanecem imprescindivel uma iluminaeåo mais
acesas por longos periodos, como potenteeuniforme,paraissosåonecessårias
sala de estar e cozinha, por exemplo, as låmpadas fluorescentes tubulares. Nesses
deveremos utilizar låmpadas casos, 6 preciso evitar clar6es e reflexos na
fluorescentes compactas ou tubulares superficie de trabalho, pois causam fadiga;
(com tons mais frios), podendo ainda
optar pelas incandescentes (com tons • Em ambientes externos onde as låmpadas
mais quentes); geralmente ficam acessas durante a
noite toda, a indicagåo såo as låmpadas
• Nos banheiros, por exemplo, as fluorescentes. Såo aconselhadas, ainda, as
låmpadas ficam acesas por curtos minuteiras ou låmpadas com sensores de
periodos, por6m såo frequentemente luminosidade ou, ainda, temporizadores,
acionadas. Nesse caso, recomendam-se que desligam automaticamente a låmpada
as incandescentes; outro alerta € para ao clarear o dia ou de movimento. Para isso,
que as luminårias sejam resistentes å € necessårio um projeto el€trico elaborado
umidade. por pfofissionais especializados.
42
`,t ,,
EEu*HEEÆE

Todas essas orientag6es deveråo • A quantidade e seeåo dos fios;


ser desenvolvidas a partir do pfojeto de • A distribuieåo dos circuitos e seu
arquitetura. Nesse momento såo definidos funcionamento.
os pontos de luz e eletricidade da edificaeåo
conforme as necessidades de cada ambiente. Esses dados eståo contidos neste
Deveråo sef considerados tamb6m os contetido que vamos estudar, pois o assunto
aparelhos eletroeletr6nicos que seråo a partir de agora €: Diagramas de lnstalaeåo.
instalados, para que se determine o porte de
instalaeåo e sejam estabelecidos os circuitos Voc€ vefå que existem diversos tipos
e especificados os materiais que seråo de diagramas, al6m disso, conheceremos
utilizados. as caracteristicas, simbologias e modo de
utilizaeåo de cada um deles.

Acompanhe!

Diagrama E16trico

Diagramas 0 Diagrama E16trico 6 a representacåo


de uma instalaeåo el€trica ou parte dela por
E16tricos meio de simbolos gråficos. Eles såo definidos
nas normas: NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444,
Para a execugåo de uma instalaeåo NBR 12519, NBR 12520 e NBR 12523.
el€trica, o eletricista deverå ter å sua
disposieåo uma s€rie de dados importantes, Dos diagramas existentes estudaremos:
como veremos a seguir:
• Diagrama Funcional;
• A localizacåo dos elementos na • Diagrama Multifilar;
planta do im6vel; • Diagrama unifilar.

43
Diagrama Funcional um interruptor simples, uma tomada e uma
låmpada.

0 Diagrama Funcional apresenta todo


o sistema el6trico e permite interpretar
com rapidez e clareza o funcionamento ou
a sequGncia funcional dos circuitos. Esse
diagrama nåo se preocupa com a posisåo
fisica dos componentes da instalagåo el6trica.

A figura, que veremos a seguir, mostra


um exemplo de Diagrama Funcional de
um circuito composto por um interruptor
Diagrama Unifilar
simples, uma tomada e uma låmpada.

R 0 Diagrama Unifilar apresenta as


partes principais de um sistema el€trico e
identifica o nrimero de condutores, cujo
trajeto € representado por um tinico tia§o.

Esse tipo de diagrama geralmente


representa a posieåo fisica dos componentes
da instalasåo, por6m nåo demonstra com
clareza o funcionamento e a sequ€ncia
funcional dos circuitos. 0 Diagrama
Diagrama Multifuncional
Unifilar € o tipo de diagrama mais usado em
ou Multifilar instalae6es el6tricas prediais.

0 Diagrama Multifuncional 6 usado Nafiguraaseguir,voc€poderåvisualizar


somente para os circuitos elementares, isso um Diagrama Unifilar do circuito el€trico
porque ele 6 de dificil interpreta£åo quando composto por um interruptor simples, uma
o circuito € complexo. E um diagrama låmpada e uma tomada.
que representa todo o sistema el6trico em
detalhes, bem como todos os condutores.

Na figura a seguir, voc€ poderå ver


o exemplo de Diagrama Multifllår. Na
imagem 6 mostrado o circuito composto de -1- 2X 100W

44
't t ,,
HæEEEEE

Simbologia

Utilizamos a simbologia para representaf mais facilmente um determinado projeto.


Dessa maneira, nåo haverå erros de intepfeta§6es, por consideramos a simbologia como uma
padronizaeåo de processos.

Como voc€ poderå ver a seguir, a simbologia 6 de fåcil interpretagåo e, acima de tudo, 6
tamb€m uma forma de manter a mesma linguagem entre os profissionais que a utilizam.

` - --,, r--J, r - ---{`

® 1 ,414 e, -M.C®

14 -1 , ,®

\ø25 Eletroduto embutido no teto ou parede

.--II.-t.;.2-5--
Eletroduto embutido no piso

Para todas as dimens6es em milimetros,


indicar a se¢åo se esta nåo for de 15mm.

Telefone no teto

-1-1- Telefone no piso

45
s(mbolo Significado Observacåo

Indicar na legenda o sistema passante.

1,,,-111- Tubula¢åo para campainha, som,


anunciador ou outro sistema.

11
Condutor de fase no interior do
eletroduto.

11 Condutor neutro no interior do


eletroduto. Cada tra¢o representa um condutor.

Indicar a se¢åo, n° do circuito e a se¢åo de


1
Condutor de retorno no interior do condutores exceto se forem de l,5mm2.
eletroduto.

T Condutor de terra no interior do


eletroduto.

+1
Condutor positivo no interior do
1

eletroduto.
-
11
Condutor negativo no interior do
eletroduto.

Indicar a se¢åo utilizada em 50. Significa


_TIIIIIJ- I Cordoalha de terra.
50 mm2.

Leito de cabos com um circuito 25 significa 25 mm2.


passante de tr€s fases, cada um por dois 10 significa 10 mm2.
cabos de 25mm2 mais cabos de neutro
de se¢åo de 10 mm2.
_
1

Dimensao em mm.
--h--Cx.pass.(200x200xloo) Caixa de passagem no piso

Dimensåo em mm.
PCx.pass.(200x200xloo) Caixa de passagem no teto

46
mm #rtÅCAoPBOFr6S,0åbL

Stmbolo Significado Observacåo

Indicar a altura e se necessårio fazer deta-


_®-L_Cx.pass.(200x200xloo) lhe (dimens6es em mm).
Caixa de passagem na parede.

• Eletroduto que sobe.

./ Eletroduto que desce.

.
Eletroduto que passa descendo.

• Eletroduto que passa subindo.

No desenho aparecem quatro sistemas que


l.ll.lll.lvm1l11111,I11111'1111111111(,'110Tomadas
såo habitualmente:

Sistema de calha e piso. 1. Luz e for¢a;


2. Telefone (TELEBRÅS);
D Cx. pass. 3. Telefone (P(A)BX, KS, ramais);
4. Especiais (COMUNICACOES).

Condutor de secåo 1,0 mm2, fase para


]
campainha.

Condutor de se¢åo 1,0 mm2, neutro


-L Se for de se¢åo maior, indicå
para campainha.

Condutor de se¢åo 1,0 mm2, retorno


para campainha.

47
l.`t , ,,
H"HEEEEE

1, , .,,1.,, ,-1 1, -M. .,,,t,

-///////////////// Quadro parcial de luz e for¢a aparente.utido.nte. Indicar as cargas de luz em watts e de for¢a

-2, Quadro parcial de luz e for¢a emb

IL1////////,//,///// Quadro geral de luz e for¢a apare

em W ou kw.ido.

Ø Quadro geral de luz e forca embut

Caixa de telefones.

1 EEEE 1 Caixa para medidor.

Interruptores

a0 Interruptor de uma se¢åo.


A letra mintiscula indica o ponto coman-
dado.

ao,b Interruptor de duas se¢6es.


As letras mintisculas indicam os pontos
comandados.

a®bC As letras mintisculas indicam os pontos


Interruptor de tr€s se¢6es.
comandados.

48
msm #a^„pqc„s„EbL

mml, Significado Observacåo

A letra mintiscula indica o ponto coman-

•a Interruptor paralelo ou T%ree-Wøy.


dado.
®

a0 Interruptor intermediårio ou Fo#r-Wøy.


A letra mindscula indica o ponto coman-
dado.

® Botåo de minuteria.

Botåo de campainha na parede (ou Nota: Os simbolos de 31 a 38 såo para

Ø© comando å diståncia). plantas; os de 39 a 46 såo para diagramas.

Botåo de campainha no piso (ou


Æ comando å diståncia).

r-L- Fusivel Indicar a tensåo, correntes nominais.

Indicar a tensåo, correntes nominais.


Chave seccionadora com fusiveis,
0- abertura sem carga.
Ex: chave tripolar.

Indicar a tensåo, correntes nominais.Ex:chavebipolar.


Chave seccionadora com fusiveis,
abertura em carga.

Indicar a tensåo, correntes nominais.Ex:chavemonopolar.

0- Chave seccionadora abertura sem carga.

} Chave seccionadora abertura em carga. Indicar a tensåo, correntes nominais.

49
lnst" daC-

simbolo Significado Observacåo

Indicar a tensåo, corrente, pot€ncia,


oL Disjuntor a 6leo. capacidade nominal de interrup¢åo e

-C+ - Disjuntor a seco


polaridade.

Indicar a tensåo, corrente, potencia,


capacidade nominal de interrup¢åo e
polaridade atrav6s de tra¢os.

0-CL Chave reversora

Luminårias, Refletores e Lå r=lj

Ponto de luz incandescente no teto. A letra mintiscula indica o ponto de


Indicar o n° de låmpadas e a pot€ncia comando e o ntimero entre dois tra¢os o
_4_Oa2xioow em watts. circuito correspondente.

a-4-2x60W Ponto de luz incandescente na parede


Deve-se indicar a altura da aradela.
(arandela).

Ponto de luz incandescente no teto


_4_©a2xioow (embutido).

Ponto de luz fluorescente no teto A letra maitiscula indica o ponto de


(indicar o n° de låmpadas e na legenda comando e o nrimero entre dois tra¢os o
_4_måx2ow
o tipo de partida e reator). circuito correspondente.

Ponto de luz fluorescente na parede. Deve-se indicar a altur da luminåria.


-4-EBåx2ow

Ponto de luz fluorescente na parede


_4_måx2ow (embutido).

50
msm ÆT,""P"--5"

s,mbo,o Significado Observacåo

-4-0 Ponto de luz incandescente no teto em


circuito vigia (emerg€ncia).

Ponto de luz fluorescente no teto em


_4_101 citcuito vigia (emerg€ncia).

Sinaliza¢åo de tråfego (rampas,

8 entradas, etc).

® Låmpada de sinaliza¢åo.

® Refletor.
Indicar pot€ncia, tensåo e tipos de låmpa-
das.

Poste com duas luminårias para


Indicar pot€ncia, tipo de låmpadas.
iluminacåo externa.

® Låmpada obståculo.

® Minuteria. Diåmetro igual ao do interruptor.

® Ponto de luz de emerg€ncia na parede


com ålimentacåo independente.

® Exaustor.

Motobomba para bombeamento de


111111

reserva t€cnica de ågua para combate a


inc€ndio.

51
+`, , t,
qe,dÅ+„Pno„,OfibL

1®® ,, , , , ®, -M. -,

300 VA-3-
Tomada de luz na parede, baixo (300
mm do piso acabado).

300 VAlr3-
Tomada de luz a meio a altura ( 1.300
mm do piso acabado).

A pot€ncia deverå ser indicada ao


lado em VA (exceto se for de 100 VA),
como tamb6m o ntimero do circuito
a LOOVA_5- Tomada de luz alta (2.000mm do piso
correspondente e a altura da tomada
acabado).
se for diferente da normalizada, se
a tomada dor de for¢a, indicar o
ntimero de 1^7 ou kw.

G= Tomada de luz no piso.

Saida para telefone externo na parede


tL1 (rede Telebrås).

Veja a seguir o exemplo da simbologia empregada nas instalae6es el€tricas.

S
lnterruptor simples

E
Campainha

t
lnterruptor Parelelo
©
fllsm Æ"å„-ri-"/,,§"

e Tomada baixa monofåsica


e Tomada baixa monofåsica com terra
e Tomada baixa bifåsica
e Tomada baixa bifåsica com terra

e+ Tomada m6dia monofåsica


©+ Tomada m6dia monofåsica com terra

e Tomada m6dia bifåsica


e] Tomada m6dia bifåsica com terra

e+i Caixa de saida alta monofåsica


©+i Caixa de saida alta monofåsica com terra
gi=å-j -
eH Caixa de saida alta bifåsica

e" Caixa de saida a]ta bifåsica com terra

Eletroduto sobre a laje

Eletroduto embutido
na parede

Eletroduto embutido
no piso Condutor de Protecåo (Fio Terra)
(necessariamente verde ou verde-amarelo)

53
mm qeæk¢^e„F.SS,OfiAL

Ponto de luz no teto

100 -Potåncia de llumina¢åo


2 -Ndmero do circuito
a -Comando

D
Ponto de luz na parede

I
Quadro de distribuiیo

54
Insm #RMÅ9SOPSC,F,SsæL

Deverå ser previsto um circuito el€trico


separado para cada equipamento de corrente
nominal superior a io A (1270 VA em 127 V),
como os chuveiros el€tricos, fornos el€tricos,
fornos micro-ondas, entre outros.

Em uma instala,såo el6trica å divisåo


dos circuitos € muito importante, isso
porque facilita a manutengåo e aumenta a
seguranca das instalae6es, evitando assim
2 possiveis quedas de tensåo.

Entretanto, se na resid€ncia tiver vårios


disjuntores no quadro de distribuieåo cada
um deles irå representar um circuito el6trico.
Caso o disjuntor nåo seja dimensionado
corretamente, de acordo com a carga do
circuito, teremos constantemente o desarme
Divisåo de dele e aus€ncia de tensåo naquele circuito.
Por6m, somente no circuito onde estiver
Circuitos E16tricos ocorrendo sobrecarga ou curto-circuito 6
que ficarå desligado (desenergizado).
A Norma vigente, a NBR 5410/2004
- "Instalag6es E16trica de Baixa Tensåo",
Cada circuito el6trico deverå ser
determina que sejam separados os circuitos
concebido de forma que possa se seccionado
el6tricos de Tomadas de Uso Geral (TUG'S)
sem risco de realimentagåo inadvertida,
e os de iluminacåo.
atrav€s de outro circuito.

55
Insm #,3ÅCÅop„Lts„åÅ.

• Subsolos, varandas, garagens ou


Tomadas de Uso Geral
s6tåos - pelo menos uma tomada.

As tomadas de uso geral nåo se destinam


• Banheiros - no minimo uma tomada
å ligaeåo de equipamentos especificos e nelas
såo sempre ligados os aparelhos m6veis ou junto ao lavat6rio com diståncia
aparelhos portåteis. minima de 60 cm do limite do Box.

Existem diversos tipos de interruptores


e tomadas de uso geral, sendo que cada um,
€ adequado para uma determina utilizaeåo.
Deveråo ser sempre consultados os catålogos
dos fabricantes com o objetivo de identificar
quais os dispositivos såo os apropriados para
cada situaeåo.

As condi§6es para estabelecer a


quantidade minima de tomadas de uso geral
(TUG'S) såo:

• C6modos ou depend€ncias com årea


igual ou inferior a 6m2- no minimo 1
tomada;

• C6modos ou depend€ncias com


mais de 6m2- no minimo uma tomada
para cada 5m ou fraeåo de perimetro,
espa€adas de modo uniforme;

• Cozinhas e copas - neste caso uma


tomada para cada 3,5m ou fraeåo
de perimetro independente da årea,
tamb6m deveråo ser previstas, no
minimo, duas tomadas acima da
bancada da pia;

56
m oommusao
'_1+`1,I,_1,.,J

Tomadas de Uso Especffico

A quantidade de TUE'S, ou seja, Tomadas de Uso Especifico 6 estabelecida de acordo com


o ntimero de aparelhos de utilizasåo que estaråo fixos na resid€ncia.

As Tomadas de Uso Especifico såo destinadas para a ligaeåo de equipamentos fixos e


estacionårios, como € o caso de: chuveiros, torneiras el€tricas, måquinas de lavar roupas, lousas,
entre outros.

Dispositivos
de Protecåo,
Acionamento e
Sinalizacåo
E importante sempre que voc€, como
profissional, consulte os catålogos t6cnicos
fornecidos pelos fabricantes dos dispositivos
de protegåo, acionamento e sinalizaeåo.

Vamos conhecer cada um deles?


Dessa forma, 6 possivel obter
informac6es t6cnicas que permitem
dimensionar e especificar os dispositivos de Interruptor de corrente de
acordo com os paråmetros do circuito. fuga

0 interruptor de corrente de fuga €


Dispositivos de Protecåo um dispositivo que faz o desligamento de
qualquer circuito que apresente uma corrente
Os dispositivos de proteeåo dos de fuga entre 30 e 300mA, garantindo a
circuitos el€tricos såo divididos em quatro seguransa contra inc€ndio. Apesar de se ter
tipos: a sensaeåo de choque, quando hå o contato
da fase com o corpo humano nåo hå risco
• Intefruptor de corrente de fuga;
de morte se o circuito estiver protegido por
• Fusiveis;
esse dispositivo de protegåo.
• Disjuntores;
• Reles t€rmicos.

57
H" #L^'*opROFissiofi^L

Esse interruptor possui um transformador de corrente, um disparador e um mecanismo


liga-desliga, que funciona comparando uma corrente de saida. Se a diferensa estiver entre 15 e
30mA, o disparador opera em 30 ms.

Ele deverå ser ligado de forma com que todos os condutores do circuito, inclusive o
neutro, passem pelo interruptor. Esse procedimento permitirå a comparaeåo entre as correntes
de entrada e de saida e o desligamento da alimentasåo do circuito em caso de fuga de corrente.

Fusfveis

Os fusiveis såo dispositivos de protesåo destinados a interromper circuitos no caso de


sobre corrente provocada por sobrecarga ou curto - circuito.

No mercado existem vårios modelos de fusiveis e de diversos fabricantes; os mais usados


såo diazed e NH.

Disponivel em http: //www. electrics24. com/diazed-


5sb2-p-5169.html, acessado em 01 de mar¢o 2012.

Os fusiveis såo formados por um corpo de material isolante, de fibra prensada ou porcelana
(em sua maioria) onde estå inserido um fio fusivel de chumbo, cobre ou prata.

Uma vez fundido por sobrecarga ou curto-circuito, 6 interrompida a corrente do circuito.

0 corpo de material isolante tem a funeåo de proteeåo contra acidentes pessoais, os


choques, por exemplo. Os fusiveis såo para vårias intensidades de corrente e tensåo måxima de
servico at€ 600 V.

58
Insm Æ"Å-„"-å"
*

Disj.untores

Os Disjuntores såo dispositivos de


manobra e proteeåo com capacidade de
ligasåo e interrup£åo de corrente quando
surgem no circuito condie6es anormais de
trabalho, como curto-circuito ou sobrecarga.

Os fios existentes no interior do fus{vel,


chamado elo fusivel ou låmina fusivel, €
o condutor que funde dentro do fusivel e
interrompe a corrente do circuito quando
hå sobrecarga de longa duraeåo ou curto-
circuito. Quando ocorrer a queima do elo
fusivel, o dispositivo deverå ser substituido
por outro com a mesma caractefistica.

No quadro de distribuieåo de energia,


os dispositivos de protegåo deveråo estar Havendo uma sobrecarga de longa
dispostos e identificados facilitando o duraeåo no circuito, o rel€ bimetålico atua
reconhecimento dos circuitos protegidos e sobre o mecanismo de disparo abrindo o
permitindo o livre acesso. circuito. Da mesma forma, se houver um
curto-circuito, o rel€ eletromagn€tico atua
Os condutores el€tricos e os sobre o mecanismo de disparo abrindo o
equipamentos que fazem parte de um circuito instantaneamente.
circuito el€trico deveråo ser protegidos
automaticamente contra curto-circuito e Quando ocorrer o desarme do
contra sobrecargas, que såo intensidades de disjuntor, basta acionar a "alavanca de
corrente acima do valor compativel e que acionamento" para que o disjuntor volte a
provoca aquecimento do condutor podendo operar novamente, nåo sendo necessåria a sua
danificar a instalaeåo e causar problemas nos substituieåo, como ocorre com os fusiveis.
equipamentos.

Quando ocorrer um curto-circuito,


o dispositivo de protesåo interromperå
a corrente, antes que os efeitos t6rmicos
e mecånicos tornem-se perigosos aos
condutores, terminais e equipamentos.

59
msm #uÅCÅ|-qor,SS"åÅL

Os disjuntores possuem disparos livres, ou seja, se a alavanca for acionada para a posieåo
ligada e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarmarå.

Vej.a a seguir alguns modelos de disj.untores!

IJE:, , ,":
1

Saiba mais!

Circuito fechado = ON, POSICÅO LIGADA DO DISJUNTOR.

Circuito aberto = OFF, POSICÅO DESLIGADA DO DISJUNTOR.

Os disjuntores de comando manual poderåo servir como chaves separadas de circuitos.


Nos circuitos el6tricos residenciais, såo utilizados disjuntores automåticos termomagn€ticos.

60
A" d3C-

Vamos conhecer a seguir as partes Rel6s T6rmicos


que comp6em o disj.untor!
Os Rel€s TErmicos såo componentes
• Caixa moldada feita de material conhecidos como rel€ bimetålico. A sua

isolante, onde såo montados os componentes; funsåo € proteger os motores ou outros equi-
pamentos contra aquecimento demasiado
• Alavanca liga-desliga. Esse produzido pela sobrecarga.
componente liga ou desliga manualmente o
disjuntor; Eles såo responsåveis por proteger
tamb€m os motores trifåsicos em caso de
• Extintor de arco ou cåmara de funcionamento bifåsico, quer dizer que se
extineåo, responsåvel por seccionar o arco faltar uma fase por um motivo qualquer,
o motor continuarå funcionando, mas
que se forma entre os contatos quando
acontece sobrecarga ou curto-circuito; ocorrerå uma elevagåo da corrente das
outras duas fases. Essa elevaeåo provocarå
• Mecanismo de disparo que desliga um aquecimento do rel€, interrompendo o
automaticamente o disjuntor quando houver circuito.

sobrecarga;

• Rel€ bimetålico que aciona o


mecanismo de disparo quando hå sobrecarga
de longa duracåo;

• Rel€ eletromagn6tico que aciona o


mecanismo de disparo quando hå um curto-
circuito.

0 disjuntor inserido no circuito


funciona como um inteffuptor. Como o
rel€ bimetålico e o rel€ eletromagn€tico
såo 1igados em s€rie dentro do disjuntor, a
alavanca de liga-desliga, quando acionada,
fecha o circuito travando o mecanismo de
disparo e a corrente circula pelos dois rel€s.

Vamos saber mais sobre os Relås?


Acompanhe a seguir!

61

ft
nm #u*MpmmsiGEÅL

Dispositivos de
Sinalizacåo
0 dispositivo de sinalizasåo nada mais
€ que uma forma visual ou sonora de chamar
a aten£åo do operador em uma situaeåo
de circuito na måquina ou no conjunto de
måquinas.

A sinalizaeåo pode ser tanto luminosa,


quanto sonora. No entanto, a sinaliza§åo
luminosa 6 a mais utilizada por ser de mais
råpida visualizasåo.

Sinalizacåo Luminosa
Dispositivos de
Acionamento A lente do sinalizador deverå
propiciar um bom brilho e
Såo considerados dispositivos de quando a låmpada estiver
apagada deverå apresentar-
acionamento aqueles que såo direta ou
se completamente opaca em
indiretamente responsåveis pelo, como
relasåo å luz ambiente.
o pr6prio nome jå diz, acionamento de
algum equipamento el6trico, como um
motor, por exemplo. Eståo enquadrados
Sinalizaیo sonora
neste grupo de componentes, as botoeiras,
A sinalizasåo sonora
os contatores e as chaves de fim de curso.
pode ser feita por meio de
buzinas ou campainhas.
As botoeiras ou bot6es de comando,
Esse tipo de sinalizaeåo €
como tamb€m såo conhecidos, såo chaves
usado normalmente em
auxiliares de comapdo manual que
locais com ruidos, como,
interrompem ou estabelecem um circuito
de comando por meio de pulsos. por exemplo, na sinalizasåo
de ponte rolante, com a
fun€åo de chamar a atengåo
As chaves auxiliares tipo botoeiras
em uma emerg€ncia.
såo ` Co¥nstitu£das por bot6es de
acionamento, contatos m6veis e contatos
flxos.
62
' HEmJ
#,""opaoF-OåÅL

Tipos de
Fornecimento e
Tensåo
Fornecimento Monofåsico

Algumas concessionårias de energia


utilizam a pot€ncia ativa a 12000W para
fornecimento de energia monofåsico, que 6
composto de dois fios, sendo: uma fase e um
neutro, com tensåo de 127V.

Fornecimento Bifåsico

Quando temos uma pot€ncia acima de


12000W at€ 25000W, serå composto por duas
fases e um neutro, com tens6es de 127V e
220V.

Fornecimento Trifåsico

Quando temos uma pot€ncia acima de


25000W at6 75000W composto por quatro
fios: tr€s fases e um n;utro, com tens6es de
127V e 220V.

Vej.amos um exemplo:

Se tivermos uma pot€ncia ativa no total de 18700W; entendemos que seja fornecimento
bifåsico, pois fica entre 12000W e 25000W; certo? Sendo fornecimento bifåsico, temos disponiveis
dois valores de tensåo: 127V e 220V.
63
InstHm
E"A-"r,",og"

Estando pronto o Padråo de Entrada


Uma vez determinado o tipo de e estando ligados o medidor e o ramal de
fornecimento,podem-sedeterminartamb6m serviso, a energia el6trica entregue pela
o padråo de entrada. concessionåria estarå disponivel para ser
utilizada.
Voltando ao exemplo:
Rede Pdblica de
Para uma pot€ncia ativa de total 18700
watts, com tipo de fornecimento bifåsico,
Alta Tensåo
o padråo de entrada deverå atender a este
Atrav6s do circuito de distribuicåo, essa
fornecimento, ou seja, bifåsico.
energia € levada do medidor at€ o quadro
de distribui£åo, tamb6m conhecido como
0 que 6 padråo de entrada?
quadro de luz.

Padråo de entrada nada mais € do que


Veja a seguir os itens que comp6em a
poste com isolador de roldana, bengala,
ligaeåo de um ramal de entrada e do quadro
caixa de medieåo e haste de terra que deveråo
estar instalados, conforme as especificae6es geral.

da norma t6cnica da concessionåria para o


tipo de fornecimento.

Uma vez pronto o padråo de entrada


de acordo com as especificae6es da norma
t€cnica, compete å concessionåria fazer as
devidas inspeg6es. Estando tudo certo, a
concessionåria instalarå e ligarå o medidor
e o ramal de servigo.

64
m" #uÅ„-"-å"

Tipos de
Fornecimento e
Tensåo
Fornecimento Monofåsico

Algumas concessionårias de energia


utilizam a pot€ncia ativa a 12000W para
fornecimento de energia monofåsico, que €
composto de dois fios, sendo: uma fase e um
neutro, com tensåo de 127V.

Fornecimento Bifåsico

Quando temos uma pot€ncia acima de


12000W at€ 25000W, serå composto por duas
fases e um neutro, com tens6es de 127V e
220V.

Fornecimento Trifåsico

Quando temos uma pot€ncia acima de


25000W at€ 75000W, composto por quatro
fios: tr€s fases e um neutro, com tens6es de
127V e 220V.

Vejamos um exemplo:

Se tivermos uma pot€ncia ativa no total de 18700W; entendemos que seja fornecimento
bifåsico, pois fica entre 12000W e 25000W, certo? Sendo fornecimento bifåsico, temos disponiveis
dois valores de tensåo: 127V e 220V.
63
msm m eomsmtito

Poste de Recepcåo
0 posto de recepeåo € indispensåvel
para a entrada de energia na resid€ncia,
que deverå atender as especifica£6es da
Concesslonarla.

Os postes de concreto nåo possuem


limite de pot€ncia e poderåo ser encontrados
prontos ou concretados na pr6pria
obra. Nesse caso, o projeto deverå estar
devidamente aprovado pela concessionåria
responsåvel.

Para nåo haver riscos de energizaeåo,


o poste deverå receber um isolante de
porcelana, chamado de braquete, que €
instalado no topo e ligado ao cabo, trazendo
a energia do poste ptiblico. Såo ligados a ele
tamb€m os cabos que levam a energia do
poste at€ caixa de medieåo.

Caixa de Medicåo

A caixa de medieåo 6 colocada do


lado de fora da resid€ncia. Essa caixa 6
dividida em drias partes, sendo que de um
lado fica o medidor de consumo instalado
pela concessionåria e do outro o dispositivo
de proteeåo-disjuntor ou chave seccionada
acoplada a fusiveis.

Em caso de sobrecarga ou curto-


circuito, o dispositivo interrompe a corrente
el€trica. Para regi6es litoråneas e timidas, a
caixa de medigåo deverå ser produzida em
fibra de vidro, jå para as demais regi6es os
modelos metålicos såo os indicados.

65
Fusfveis e Disj.untores

Tanto o fusivel como os disjuntores såo


essenciais para proteger a instalaeåo contra
sobre correntes provocadas por sobrecargas
ou curtos circuitos.
Quadro de Distribuicåo
Os antigos e tradicionais fusiveis
ou Quadro Geral
cont6m um condutor metålico que se rompe
(queima) quando a intensidade da corrente 6
0 Quadro de distribui£åo €,
y^ ^ como o pr6prio nome jå diz, o centro superior å sua capacidade, de acordo com a
•de distribuigåo de toda a instala§åo instalaeåo.

el€trica de uma resid€ncia. Ele receberå


Depois de queimado, esse fusivel
os fios que v€m do medidor e 6 nele
poderå ser substituido. Por6m no caso de
que se encontram os dispositivos de
uma nova queima, o aconselhåvel 6 chamar
protesåo. Caberå ao quadro geral a
um profissional eletricista para descobrir
saida dos circuitos terminais que våo
as causas das continuas interrup£6es de
alimentar diretamente as låmpadas,
corrente.
tomadas e aparelhos el€tricos.

Os fusiveis såo fabricados em papelåo


Os quadros de metal såo os
resistente (tipo cartucho), ceråmica e resina
melhores e deveråo ser descartados
nåo havendo grandes diferensas quanto ao
os produzidos com materiais
funcionamento. Os disjuntores atuam da
inflamåveis, como .a madeira, por
mesma forma, mas t€m a vantagem de nåo
exemplo. Os circuitos que comp6em
precisarem de substituieåo, pois eles desligam
a instalacåo deveråo estar agrupados
a corrente quando percebem alterag6es e
separadamente, conforme indica a
podem ser rearmados logo em seguida.
Associacåo Brasileira de Normas
T€cnicas (ABNT).
Veja a seguir o exemplo de um quadro
de distribuigåo com seis disjuntores sendo
que os circuitos eståo separados.
66
øm Æu"-."-B,o--

Circuito 1 Circuito 2 Circuito 3 (TUG's)


Iluminacåo Social Iluminacåo de Servico Tomadas de Uso Geral

Circuito 5 (TUE) Circuito 6 (TUE)


Circuito 4 (TUG's)TomadasdeUsoGeral
Tomadas de Uso Especifico Tomadas de Uso Especffico
(Exemplo: Torneira E16trica) (Exemplo: Chuveiro E16trico)

Essa distribuieåo 6 padronizada pela Para que a energia de uma resid€ncia


NBR 5410, sendo considerada mais segura e seja utilizada sem quedas de tensåo e 'para nåo
pråtica. No caso de ocorrer falhas ou faltas haver sobrecargas e desligamento continuo
nos circuitos de tomadas, a iluminagåo dos disjuntores, € preciso dimensionar de
do ambiente nåo serå comprometida e o maneira correta os condutores el6tricos das
conserto serå facilitado. instalag6es e os disjuntores do quadro de
distribuigåo.
Seja na resid€ncia ou no com€rcio €
recomendado que a localizagåo do quadro Dessa maneira vamos conseguir um
de distribuieåo seja no centro do im6vel, gasto de energia controlado e a correta
pois com estå provid€ncia podemos evitar utiliza£åo dos equipamentos el€tricos.
gastos desnecessårios com os fios do circuito
de distribuieåo.

67
msdm di CuBhcåo

Interligacåo do Quadro
de Distribuicåo com as Cargas
A instalaeåo deverå ser divida em vårios Grcuitos terminais de
circuitos para: uma instalaیo residencia]

• Limitar as consequ€ncias de uma falta

que provocarå apenas o seccionamento F + N + PE


127 Volts
do circuito com defeito;
!.Jh,
2F + PF 220 Volts
• Facilitar as verificag6es, os ensaios e a
manuteneåo;

• Evitar os perigos que possam resultar F + N + PE


127 Volts

da falha de um circuito tinico, por


exemplo, na iluminaیo.

Nos sistemas Bifåsicos, os circuitos


deveråo ser distribuidos para assegurar o Os circuitos terminais deveråo ser
melhor equilibrio de c_argas entre cada fase. individualizados pela funeåo dos aparelhos
Cada circuito deverå -ser concebido para que alimentam e deveråo ser previstos para
ser seccionado, sem risco de realimentasåo iluminaeåo, para tomadas, para motores, etc.
invertida atrav6s de outro circuito.
Em algumas resid€ncias . ainda
Os circuitos distintos deveråo ser encontram-sepontosdetomadaeiluminacåo
previstos para as partes da instalaeåo que num mesmo circuito. A excegåo € para as
deveråo ser comandadas separadamente, tomadas de corrente de cozinhas, copas e
para que eles nåo sejam afetados pela falha de åreas de serviso que deveråo constituir um
outros. Nenhum aparelho de utilizaeåo, al6m ou mais circuitos independentes.
dos de seguranga, deveråo ser alimentados
nesses circuitos.
A iluminacåo deverå ser dividida em
vårios circuitos, quando, por exemplo, haver Medidores de
necessidade de um circuito para o quarto,
outro para sala e outro para a cozinha.
Energia
0 assunto agora 6 Medidores de
Energia!

E impoftante saber que a instalaeåo


de medidores de energia somente 6 feita
pela concessionåria de energia responsåvel,
cabendo ao eletricista apenas o servieo de
instalar a entrada, isto €, montar a caixa
onde serå colocado o medidor, deixando os
condutores å espera.
0 ntimero de aparelhos fixos e de
tomadas alimentadas por cada circuito Existe um tipo de medidor para cada
tefminal deverå ser limitado å pot€ncia sistema de energia empregado, seja ele
calculada que nåo seja superior å corrente monofåsico, bifåsico ou trifåsico.
admissivel nos condutores, levando em conta
a utilizacåo prevista para os locais servidos. 0 principio de funcionamento do
medidor de energia € o mesmo que o do
Quanto aos circuitos independentes, motor de indugåo, ou seja, os campos
eles deveråo ser previstos para aparelhos gerados pelas bobinas de corrente e de
de pot€ncia igual ou superior a 1500V, potencial induzem correntes em um disco,
como: aquecedores de ågua, fog6es, fornos provocando a sua rotaeåo. Com o disco existe
el€tricos, ar condicionado, entre outros. No um eixo em conexåo com uma rosca sem-fim
entanto, € permitida a alimentagåo de mais que provoca a rotasåo dos registradores que
um aparelho de mesmo tipo por meio de um forneceråo a leitura.
s6 circuito.
Como dissemos, existem diversos
modelos de medidores, por6m o principio
de cålculo € sempre o mesmo.

69
#Æ[¥#1'f8±`I,Et `:#, ;,jå
nm #uå"pnoF,S-åÅL

Vamos conhecer as partes que


constituem o medidor.

• Base de plåstico e aluminio.


• Nticleo de låminas formado por
material ferromagn6tico;
• Disco de aluminio com orificios;
• Mostrador constituido de ponteiros.

0 ponteiro que representa a unidade


de milhar e gira no sentido horårio igual
ao ponteiro de um rel6gio comum. Jå o que
representa a centena gira no sentido anti-
horårio e assim sucessivamente.

Quando o ponteiro se encontra entre


dois algarismos, € preciso voltar a ateneåo
para o menor, exceto entre o e 9, onde serå
anotado o 9.

Para a cobranea, o valor de kwh


consumido€obtidoatrav6sdadifereneaentre
leituras efetuadas em meses consecutivos.

Veja melhor na figura a seguir:

milhar centena dezena unidade

ÆgæÆøfBqbQtQQ® #BDBH Ær#øB` #`

'',\
milhar centena dezena unidade

70
Acompanhe, a seguir, os acess6rios
utilizados para a lnstalacåo de Padråo de
Entrada de Energia:

• Hastes de aterramento;
• Caixas de inspeeåo;
• Grampos para fixaeåo;
• Eletrodutos de entrada de energia;
• Suportes para isoladores;
• Isoladores;
• Cintas para fixagåo;
• Parafusos.

As instala£6es residenciais, comerciais


e industriais såo alimentadas por circuitos
diferentes e para cada tipo de ligasåo
utilizamos um modelo de caixa especifico.

As concessionårias de energia el€trica


de cada estado såo responsåveis pelo
abastecimento energ6tico, mudando, muitas
vezes, as normas e medidas de instalasåo de
caixas e medidores de tensåo 127V e 220V.
Cada concessionåria disp6e de um manual de
medidas de entrada de energia para facilitar
o entendimento.

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Referåncia Bibliogråfica
CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalac6es E16tricas Prediais. Såo Paulo: Erica, 2007.

ABNT NBR 5121: 1982

ABNT NBR 5410: 2004

ABNT NBR 6148: 1997

ABNT NBR NM 280: 2002

ABNT NBR IEC 60238: 2005

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