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Choque Elétrico

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Choque Elétrico

É o conjunto de perturbações de natureza e


efeitos diversos, que se manifesta no
organismo humano ou animal, quando este é
percorrido por corrente elétrica.
As manifestações, dependendo das condições
e intensidade da corrente, podem ser desde a
sensação de “formigamento” pela superfície
da pele, até uma violenta contração muscular
que pode provocar a morte.

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A condição básica para se
levar um choque de origem
elétrica é estar submetido a
uma diferença de potencial
(d.d.p) suficiente para fazer
circular uma corrente que
corrente provoque efeitos no
elétrica organismo.
d.d.p

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O corpo humano, não só pela natureza de
seus tecidos como pela grande quantidade de
água que contém, tem comportamento
semelhante a um condutor elétrico, ou seja,
conduz corrente elétrica.

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Assim como todo elemento condutor, o corpo
humano também apresenta valores de
resistência elétrica – R (resistência ôhmica).
O valor da resistência ôhmica do corpo
humano varia de pessoa para pessoa, e
depende de alguns fatores:

• área de contato;
• pressão de contado;
• resistência da pele; R
• umidade da pele.

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A resistência elétrica depende também da
trajetória da corrente elétrica pelo corpo
humano:

mão/mão mão/pé tórax/pé


Vn

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V3
V4 V2
V1

pé/pé

Ponto Escoando Energia


Elétrica para terra

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No momento do choque,
a resistência total ( R ),
ou seja, aquela
determinada pelas
características da
R pessoa, pelas condições
do contato e pelo trajeto
da corrente pelo corpo,
varia continuamente,
dificultando o cálculo
mais preciso do seu
valor.

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Pela 1ª Lei de Ohm:

U
I=
R
R I

onde:

I = intensidade da corrente U
elétrica;
U = tensão elétrica (d.d.p.);
R = resistência elétrica.

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• Quando maior a tensão ( U ), maior será a
intensidade da corrente ( I ) que circula pelo
corpo;

• Quanto menor a resistência ( R ) do corpo e


dos pontos de contato, maior será a
intensidade da corrente ( I ) que circula pelo
corpo.

Quanto mais intensa for a corrente


elétrica ( I ) mais graves serão os
efeitos fisiológicos.

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Para efeito prático, a tabela abaixo mostra
alguns possíveis valores da intensidade da
corrente elétrica ( I ) em função da tensão de
toque ( U ) e do trajeto pelo corpo:
Tensão ( U ) e corrente ( I
Trajeto da corrente pelo corpo )
127 V 220 V
Entre as pontas dos dedos de ambas as mãos
8 mA 14 mA
(secos)
Entre as palmas de ambas as mãos (secas) 140 mA 244 mA
Mão com ferramenta e pés calçados (secos) 7 mA 12 mA
Mão com ferramenta e pés calçados (molhados) 211 mA 366 mA

Observação
os valores foram calculados para uma pessoa com
peso acima de 50 Kg

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A tabela a seguir mostra alguns possíveis
efeitos que a corrente elétrica pode provocar
no corpo humano.

É importante lembrar que o tempo de


exposição ao choque elétrico agrava
consideravelmente os efeitos descritos na
tabela.

Nota: A intensidade da corrente e o tempo


de exposição, são fatores determinantes.

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INTENSIDADE DA PERTURBAÇÕES POSSÍVEIS
CORRENTE ESTADO SALVAMENTO
DURANTE O CHOQUE POSSÍVEL RESULTADO
ALTERNADA (50 / 60 HZ) FINAL
QUE PERCORRE O CORPO

___ NORMAL
1 NENHUMA. NORMAL
.
_
.
miliampère

SENSAÇÃO CADA VEZ MAIS


DESAGRADÁVEL, À MEDIDA QUE NORMAL
NORMAL DESNECESSÁRIO
1a9 . A INTENSIDADE AUMENTA. .
. .
miliampère CONTRAÇÃO MUSCULARES.

SENSAÇÃO DOLOROSA.
CONTRAÇÕES VIOLENTAS. RESPIRAÇÃO RESTABELECIMENTO
MORTE
ASFIXIA. ANOXIA. APARENTE. ARTIFICIAL. .
9 a 20 ANOXEMIA.
miliampères PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIA.

SENSAÇÃO INSUPORTÁVEL. MUITAS VEZES NÃO


CONTRAÇÕES VIOLENTAS.
ASFIXIA. HÁ TEMPO DE
MORTE
ANOXIA. RESPIRAÇÃO SALVAR E A
APARENTE.
20 a 100 ANOXEMIA. ARTIFICIAL. MORTE OCORRE
miliampères FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. EM POUCOS
MINUTOS.

ASFIXIA IMEDIATA.
Acima de 100 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. MORTE POSTERIOR
miliampères ALTERAÇÕES MUSCULARES. OU IMEDIATA.
MUITO DIFÍCIL. MORTE
QUEIMADURAS.
.

Vários ASFIXIA IMEDIATA.


Ampères MORTE POSTERIOR PRATICAMENTE MORTE
QUEIMADURAS GRAVES. OU IMEDIATA. IMPOSSÍVEL. .

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Probabilidade de recuperação da vítima de

reanimação cardio-pulmonar
choque elétrico após a parada respiratória
10
0%
9
5%
8
em aminutos

10%
7
15%
6
25%
para iniciar

5
Tempo

60%
4

3 75%
Tempo em minutos

90%
2
95%
1
100%
0 20 40 60 80 100
Chance de recuperação da vítima (%)

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Os efeitos do choque elétrico no corpo
humano variam e dependem principalmente
dos seguintes fatores:

Intensidade da Corrente
Quanto maior for a intensidade da corrente
que percorrer o corpo, pior será o efeito sobre
o mesmo. As correntes elétricas de baixa
intensidade provocam a contração muscular,
situação em que a vítima muitas vezes não
consegue se desprender do objeto
energizado.

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Freqüência
As correntes elétricas de alta
freqüência são menos
perigosas ao organismo
humano do que as de baixa
freqüência.

Tempo de Duração
Quanto maior for o tempo de
exposição à corrente elétrica,
maior será seu efeito danoso
no organismo.

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Natureza da Corrente
CA
O corpo humano é mais sensível
à corrente alternada de
freqüência industrial (50/60 Hz)
do que à corrente contínua. O
limiar de sensação da corrente
contínua é da ordem de 5
miliampères, enquanto que na
corrente alternada é de 1
miliampère. A corrente elétrica CC
passa a ser perigosa para o
homem a partir de 9 miliampères,
em se tratando de corrente
alternada, e, 45 miliampères para
corrente contínua.

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Condições Orgânicas do
Indivíduo

Os efeitos do choque elétrico


variam de pessoa para pessoa, e
dependem principalmente das
condições orgânicas da vítima.
Pessoas com problemas cardíacos,
respiratórios, mentais, deficiência
alimentar, etc., estão mais
propensas a sofrer com maior
intensidade os efeitos do choque
elétrico. Os idosos submetidos a
uma intensidade de choque elétrico
relativamente fraca, podem sofrer
sérias conseqüências.
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Resistência do Corpo

Também a resistência ôhmica do


corpo varia de indivíduo para
indivíduo. A epiderme seca tem R
uma resistividade que depende
do seu estado de endurecimento
(calosidade). Esta é maior nas
pontas dos dedos do que na
palma da mão, e maior nesta do
que no braço. A pele molhada
diminui a resistência de contato,
permitindo assim a passagem de
maior intensidade de corrente
elétrica.

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Percurso 1
Neutro
Ligação de dois pontos com
diferença de potencial elétrico
por intermédio de dois dedos Fase
de uma mesma mão. Neste
tipo de percurso, denominado
pequeno percurso, não há
risco de vida; poderá no
entanto, sofrer queimaduras
ou perda dos dedos.

Isolado

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Percurso 2

A corrente entra por uma das Fase


mãos e sai pela outra,
percorre o tórax, e atinge a Neutro
região dos centros nervosos
que controlam a respiração,
os músculos do tórax e o
coração. É um dos
percursos mais perigosos.

Dependendo do valor da
corrente produzirá asfixia e
fibrilação ventricular, Material Isolante
ocasionando uma parada Terra
cardíaca.

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Conforme a intensidade do choque, as
queimaduras resultantes poderão ser:

1º Grau
Quando atingem a camada mais superficial da pele,
causando ferimentos leves, vermelhidão e ardor.

2º Grau
Comprometendo a superfície e a camada
intermediária da pele (epiderme e derme), e
provocando bolhas e dor intensa.
3º Grau
Quando ocorre lesão da epiderme, derme e de
tecidos profundos (músculos, nervos, vasos etc.). A
pele fica carbonizada ou esbranquiçada e há ausência
de dor.

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Sintomas do Choque Elétrico

• Contrações musculares;
• Tetanização dos músculos;
• Aquecimento do músculo, órgão e sangue;
• Queimaduras dos ossos, músculos, órgãos, pele,
etc..
• Parada respiratória;
• Parada cardíaca;
• Problemas mentais;
• Perdas de memória;
• Prolapso em órgãos ou músculos;
• Problemas renais;
• Retensão sangüínea;
• Outros.

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Parada Respiratória

A parada respiratória pode ocorrer direta ou


indiretamente devido ao choque elétrico.

Choque com corrente elétrica menor do que a do limite


de fibrilação ventricular do coração, produz
comprometimento na capacidade respiratória do
indivíduo, devido a fadiga e tensionamento do músculo
diafragma.

Se o choque for maior, o tensionamento exagerado


produz a tetanização do diafragma, e em conseqüência
a parada respiratória. Se o coração continuar
funcionando, a circulação será só de sangue venoso, o
que deixa a vítima em estado de morte aparente.

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Parada Cardíaca
O choque pode produzir a tetanização das fibras
musculares do tecido do coração. Este estado
exagerado do tensionamento das fibras deixa o
coração preso. É a parada cardíaca.

Prolapso
Prolapso é o deslocamento, com mudança definitiva
de órgão ou músculos, devido a passagem da
corrente elétrica do choque. O corpo sofre uma
convulsão. Os músculos se contraem, o sangue se
dilata, há uma pane nos sistemas neuro-
transmissores. Em conseqüência, pode se produzido
o prolapso de qualquer órgão.

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Eletrólise no Sangue

No caso específico do corpo humano, que é constituído


de 70% de matéria liquida, possui vários tipos de sais
minerais, o choque em corrente contínua provoca a
eletrólise no sangue e no plasma líquido de todo o
corpo. Este efeito pode ocasionar:

• Mudança da concentração de sais minerais, produzindo


desequilíbrio, gerando mal funcionamento de outros
elementos;

• Aglutinação de sais, produzindo bolinhas que provocam


coágulos no sangue. Estes coágulos aumentam ou se
aglutinam com outros, aumentando o tamanho, provocando
trombose nas artérias, veias, vasos, etc..com a conseqüente
morte da pessoa.

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Perda da coordenação motora

Choque pode prejudicar a coordenação motora da


pessoa, principalmente por:

• Atrofia muscular;

• Danos neurológicos;

• Choque elétrico, superposto ao sinal transmissor


natural do corpo, provoca uma pane geral, advindo
daí toda a sorte de riscos e seqüelas. Seqüelas
diversas, com possível perda de sensibilidade e
coordenação motora.

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Danos no Cérebro

Muitos acidentes ocorrem com choque na parte


superior da cabeça e a corrente passando através do
cérebro, pode produzir efeitos diversos, com seqüelas
graves, inclusive a morte.
Os efeitos são:

• Inibição do cérebro;
• Dessincronização nos seus comandos;
• Edema;
• Isquemia;
• Aquecimento;
• Dilatação.

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No caso da isquemia as seqüelas podem ser:

• Perda da memória;
• Perda do raciocínio;
• Perda da fala;
• Comprometimento nos movimentos;
• Perda da visão;

O choque na cabeça ou pescoço, inevitavelmente


atingirá o bulbo, produzindo conseqüências no centro
cárdio-respiratório.

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Danos na Visão
Os danos, decorrentes do choque, causados no olho
humano, podem ser diretos ou indiretos. E pode
prejudicar a visão.
Danos Renais
A corrente elétrica, ao passar pelos rins pode
comprometer o funcionamento deste órgão,
geralmente produzindo os seguintes efeitos:
• Insuficiência renal;
• Enuresia (incontinência urinária)

Os problemas renais geralmente aparecem depois de


um certo tempo, ficando difícil fazer a correlação do
efeito com choque elétrico.

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Estado de saúde da pessoa

É claro que a reação do corpo humano ao choque vai


depender do estado de saúde da vítima.

• Estado físico;
• Estado psicológico;
• Idade, tamanho, peso, sexo, etc..

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RISCOS DE ACIDENTES

As lesões provocadas pelo choque elétrico podem


ser de quatro (4) naturezas:
1 - eletrocução (fatal)
2 - choque elétrico
3 - queimaduras e
4 - quedas provocadas
pelo choque

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Eletrocução é a morte provocada pela exposição do
corpo à uma dose letal de energia elétrica.

Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a


600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente.
Também pode ocorrer a eletrocução com baixa
voltragem (V<600 volts), se houver a presença de:
poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou
suor.

A pele humana é um bom isolante e apresenta,


quando seco, uma resistência passagem da corrente
elétrica de 100.000 Ohms (cem mil). Quando molhada,
porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms
(mil).

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A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente
rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para
apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos e
compare-os com os dados da tabela acima. Os 2
primeiros casos, referem-se baixa voltagem (corrente
de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A =


1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)

b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A =


120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)

c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada


cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

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Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho
percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do
ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração
do choque, são os responsáveis pela extensão e
gravidade das lesões.

Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias


maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos
isolantes dos fios elétricos devido a roedores,
envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material
do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento
da linha por queda de galhos, falta de aterramento do
equipamento elétrico, etc.
As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira,
umidade e ambientes corrosivos, tornando-as
especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Há vários tipos de proteção e de providências que


podem ser usados para se evitar o choque elétrico:

•Fusíveis e disjuntores
• Aterramentos
• Materiais isolantes e
• Uso de EPI

Outras recomendações:

Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança


disponíveis como, por exemplo, a tomada de 3 pinos.

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Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja,
passível de provocar um choque mortal.

Cheque o estado de todos os fios e dispositivos


elétricos; conserte-os ou substitua-os, se necessário.
Aprenda como dimensionar o fio elétrico.

Certifique-se de que a corrente está desligada, antes


de operar uma ferramenta elétrica.

Se um circúito elétrico em carga tiver de ser reparado,


chame um eletricista qualificado para fazê-lo.

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Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma
barreira adicional entre você e a corrente elétrica.

Use os fios recomendados para o tipo de serviço


elétrico a que ele vai servir.
Não sobrecarregue uma única tomada com vários
aparelhos elétricos, usando, por exemplo, o
"benjamin".

Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu


chuveiro, pois o ambiente molhado aumenta o
choque.

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Prestando socorro:
Sempre que for prestar socorro a uma vítima de
acidente ou mal súbito, o socorrista deverá estar
atento e obedecer os passos a seguir:
Os primeiros socorros para choques elétricos devem
ser tomados para cessar a descarga elétrica e até que
seja possível o atendimento especializado.

O mais rapidamente possível, fazer cessar a


passagem de corrente elétrica através do corpo da
vítima:

Cortando a tensão se o interruptor, tomada ou quadro


de força estiver suficientemente acessível.

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Afastando os fios da vítima ou esta daqueles. O
socorrista deve isolar-se, usando luvas, calçados com
solado de borracha ou objetos não condutores, como
a madeira.

Se a vítima estiver inconsciente, retirar a dentadura ou


óculos eventualmente existentes e folgar as roupas.

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Se a vítima não estiver respirando, iniciar
imediatamente uma técnica de respiração artificial
(boca a boca).

Se a vítima não tem pulso realizar massagem cardíaca


externa até a chegada do socorro médico.

Se a vítima apresentar queimaduras:

Não aplicar qualquer substância.

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Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios,
colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área
afetada comece a inchar.

Se algum tecido tiver aderido à queimadura, não force a


sua retirada. Proteja a área com um pano limpo.

Mantenha-se calmo e evite o pânico.


Certifique-se de que há condições seguras o bastante
para atendimento pré-hospitalar, sem risco para o
socorrista e a vítima.

Faça uma avaliação primária da vítima e dê prioridade


aos casos mais graves, como: hemorragia abundante,
inconsciência, parada cárdio-respiratória, choque e
envenenamento.

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Você pode agravar o estado da vítima com manobras
intempestivas.

Não abandone a vítima para procurar socorro.

Não dê líquidos ou mesmo produtos para inalação.

Não tracione membros ou faça movimentos bruscos


com a vítima.

Garanta as funções vitais do acidentado (respiração e


circulação).

Só remova a vítima se puder manter as funções vitais


(respiração e circulação).

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Mantenha a vítima em posição confortável e aquecida.

O atendimento deve ser feito preferencialmente no


solo.
Transporte a vítima para o hospital mantendo as
funções vitais.

Após qualquer atendimento de emergência, a vítima


deve ser encaminhada para um atendimento médico
especializado.

Preste informações corretas ao hospital sobre os


procedimentos realizados, bem como, se possível,
sobre os dados de saúde da vítima que você saiba
(hipertensão, diabetes, hemofilia, epilepsia, gravidez,
asma etc.).
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Cuidados ao socorrer vítima de choque elétrico

Para socorrer, é importante que o socorrista não se


transforme numa próxima vítima, o que é muito
comum em acidentes envolvendo eletricidade.

Para prestar um socorro adequado, ou reduzir as


lesões e danos pessoais, primeiramente deve ser
interrompido o fornecimento de energia às instalações
com as quais a vítima está em contato. Isso pode ser
feito com o desligamento de disjuntor, chave geral, etc,
quando se tratar de instalações dentro de edificações.

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Caso isso esteja ocorrendo em ambiente externo ou
envolva instalações elétricas de alta tensão, o fato
deve ser avisado imediatamente;

Tendo certeza que a vítima já não está mais


energizada, remova os fios de perto dela usando
utensílios isolantes e secos, tais como cabos de
vassoura de madeira, cordas, tábuas. Importante que
esse material seja isolante elétrico.

Estando a vítima em condições de receber assistência


e não havendo risco para os socorristas, estes devem
verificar se há respiração e pulsação na vítima. A partir
desse ponto o socorro deve ser feito de preferência por
pessoas que tenham conhecimento e iniciativa para
aplicação dos mesmos.

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Havendo parada cardíaca, será notada a ausência de
pulsação e batimentos cardíacos, bem como o aumento
da pupila (menina dos olhos). Nesse caso deve-se
imediatamente efetuar a massagem cardíaca, através
de compressões sobre o peito, na região inferior do
osso externo, na velocidade de uma compressão por
segundo.

Havendo parada respiratória, será notada a ausência


da entrada e saída de ar ao pulmão da vítima. Nesse
caso é imperativo que se inicie imediatamente a
insuflação de ar fresco nos pulmões da vítima, com o
método de respiração artificial, na velocidade de 2
insuflações a cada 5 segundos.
Essas medidas devem ser aplicadas à vítima, que deve
estar deitada de costas e sobre superfície plana e rígida

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Enquanto essas medidas são aplicadas, deve-se
buscar atendimento médico urgente, mesmo que a
vítima recobre os sentidos após os primeiros
tratamentos no local.

Há notícias de pessoas que ficaram por mais de uma


hora sendo assistida por socorristas nessa situação e
posteriormente foram adequadamente atendidas e
conseguiram sobreviver.

É um tipo de socorro que exige persistência e


conhecimento, não só para manter a vítima em
condições de ser efetivamente salva, quanto para não
agravar seu estado físico decorrentes das lesões
outras, tais como fraturas de coluna, bacia, fraturas
expostas, hemorragias, queimaduras, etc.
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Acidentes com Energia Elétrica

Primeiras providências:
Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.

Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa,


envolva-as em jornal ou um saco de papel.

Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade


com um objeto seco, não-condutor de corrente, como
um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de
madeira ou bastão de borracha.

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O que fazer:
Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a
ressucitação.

Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano


bem limpo.

Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com


as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de
lado.

Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e


mantenha-a calma.

Procure ajuda médica imediata.

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