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Clima: As pressões climáticas têm afectado o padrão de distribuição da fauna em quase todo o
mundo. As atuais mudanças climáticas tem levado a fauna a explorar os seus limites como forma
de garantir a sua sobrevivência. A fauna reage de forma directa com as oscilações do clima,
tendo padrões climáticos óptimos e padrões aceitáveis, acima ou abaixo dos quais há uma
tendência de migração das espécies para ambientes mais favoráveis, ou há extinção de algumas
espécies por não suportarem as novas condições climáticas que lhe forem impostas.
Temperatura: Tal como o clima, a fauna reage de acordo com as mudanças de temperatura,
tendo padrões de temperatura óptima e padrões aceitáveis, acima ou abaixo dos quais há uma
tendência de migração das espécies para ambientes mais favoráveis. Um exemplo disto são os
pequenos herbívoros que de manhã encontram-se a pastar e de tarde, com o aumento da
temperatura, há uma tendência de procura de locais com vegetação para se abrigarem. A
temperatura influência diretamente a escolha do habitat pela fauna e dita a sua permanecia ou
não de tal habitat.
Recursos hídricos: para além dos factores já mencionados, a fauna também distribui-se de
acordo com proximidade a água. A água constitui um recurso fundamental para a sobrevivência
da fauna. Espécies de fauna dependentes da água normalmente são encontradas as proximidades
de uma fonte de água. Espécies que suportam longos períodos de seca e, portanto, não exibem
dependência total da água, podem ser encontradas distantes de recursos hídricos.
Solo: O solo dita o tipo de vegetação local que por sua vez também influencia na distribuição da
fauna local. Portanto, o tipo de solo influencia indirectamente a distribuição da fauna no
ecossistema.