O documento discute diferentes filosofias antigas sobre a felicidade, incluindo o epicurismo, estoicismo, cinismo, ceticismo e as visões de Aristóteles, Espinosa, Schopenhauer e Nietzsche. Cada escola defendia uma abordagem diferente para alcançar a felicidade, seja através da moderação dos desejos, aceitação do destino, rejeição das convenções sociais ou afirmação da vontade.
O documento discute diferentes filosofias antigas sobre a felicidade, incluindo o epicurismo, estoicismo, cinismo, ceticismo e as visões de Aristóteles, Espinosa, Schopenhauer e Nietzsche. Cada escola defendia uma abordagem diferente para alcançar a felicidade, seja através da moderação dos desejos, aceitação do destino, rejeição das convenções sociais ou afirmação da vontade.
O documento discute diferentes filosofias antigas sobre a felicidade, incluindo o epicurismo, estoicismo, cinismo, ceticismo e as visões de Aristóteles, Espinosa, Schopenhauer e Nietzsche. Cada escola defendia uma abordagem diferente para alcançar a felicidade, seja através da moderação dos desejos, aceitação do destino, rejeição das convenções sociais ou afirmação da vontade.
Durante a História da Filosofia, muitos pensadores foram em busca da felicidade.
Afinal, quem são esses pensadores? E quais suas filosofias? Filosofia Helenística: as principais escolas nesse período buscavam a felicidade. Afirmando até que a filosofia é essa busca pela felicidade. Epicurismo: Obviamente era a filosofia de Epicuro, onde a vida era voltada para evitar a dor e procurar prazeres moderados. Além disso, Epicuro dizia, sempre que for fazer algo, algum desejo por exemplo, perguntar-se: Se não suceder esse desejo, eu sentirei dor, sofrimento? Não? Então não precisa realizá-lo. Somente o necessário, a moderação. Epicuro dividia as coisas essenciais para vida em: Natural e necessário, Natural mas desnecessário e Nem natural nem necessário. Devemos sempre buscar o natural é necessário. Natural é necessário: Amigos, Liberdade, Reflexão, Casa, comida, roupas. Natural mas desnecessário: Banquete, empregados, peixe, carne, etc... Nem natural nem necessário: Fama, Poder "Se queres enriquecer Pítocles, não lhe acrescente riquezas: diminui-lhe os desejos." Assim conseguimos a tranquilidade da alma e vivemos como "Um Deus entre os homens." Estoicismo: o estoicismo começou com Zenão de Cítio e percorreu um grande período na filosofia. Desde a Grécia antiga até a idade média. Desde classes decadentes como o escravo Epicteto, até o imperador Marco Aurélio. O estoicismo dizia que os vícios são os piores males para a humanidade. Pois o maior dos bens é a virtude, e quando entramos nos vícios, nas paixões, não conseguimos viver virtuosamente. Isso, porque você sempre irá querer mais daquela coisa, ou seja, nunca aceitará o mundo tal como ele é. E sim, sofrerá mais ainda nesse querer infinito. Logo, a melhor alternativa para os estóicos, seria a aniquilação das paixões e, assim, a aceitação do mundo harmonioso e cósmico. Ou seja, conseguindo a apatia - a indiferença no universo, a tranquilidade - Outro ponto sobre o estoicismo, é no caso das expectativas. Quando criamos uma expectativa boa sobre tal coisa, estamos sempre colocando mais sofrimento em nós mesmos. Porque, as dores, os males do mundo existem, e estamos negando isso. Ou seja, quando ocorrer um mal, ficaremos mais sofridos do que se soubéssemos da realidade. Assim, o estóico vê o mundo com a expectativa que tudo irá dar errado, pois assim ele não se desapontara e abaixara seu sofrimento. Sabendo disso, não devemos correr para tentar mudar o mundo, e sim vê-lo do jeito que é. Pois se tentarmos mudar, levaríamos a mais sofrimento. Já se pensarmos nos males do mundo, e expectativas ruins. Conseguimos, portanto, um autocontrole de nossa vida diante do mundo cósmico infindável ao ser humano. Isso quer dizer: O que importa é o seu julgamento sobre o sofrimento, e não o sofrimento em si. Um exemplo, pode ser a chuva: sempre estamos esperando chover, e isso sempre ocorre. Portanto, quando começa a chover não ficamos desesperados pois já sabíamos que iria ocorrer. E é isso que o estoicismo prega, o autocontrole sobre seu julgamento diante do mundo infindável ao ser humano. Ou seja, o julgamento: "aceita que dói menos." Cinismo: essa escola deriva, através de Diógenes, seu fundador, de Antístenes, discípulo de Sócrates. Antístenes foi personagem notável. Até o período que se seguiu à morte de Sócrates, viveu no círculo aristocrático de seus discípulos e não demonstrou nenhum sinal de heterodoxia. Contudo, quando já não era mais jovem, algo o fez desprezar o que outrora estimava. Ele nada queria além da bondade pura e simples. Associou-se à trabalhadores e vestiu-se como um deles. Dedicou- se a pregar a céu aberto, valendo-se de um estilo que os ignorantes podiam compreender. Passou a considerar inútil toda filosofia refinada; o que poderia ser conhecido só poderia sê-lo pelo homem simples. Ele acreditava no "retorno à natureza" e levou essa crença ao extremo. Não deveria haver governo, propriedade privada, casamento, religião fixa. Seus seguidores condenaram a escravidão. Não foi um ascético propriamente dito, mas desprezou o luxo e a busca dos prazeres artificiais dps sentidos. "Antes a loucura do que o deleite", disse. Outro filósofo importante para o cinismo, foi Diógenes. Onde rejeitou todas as convenções sociais, e decidiu viver como cão, e por isso foi denominado "cínico", isto é, "canino". Foi homem sobre o qual se acumularam histórias, mesmo durante a sua vida. Todos sabem que Alexandre foi ter com ele e perguntou-lhe o que desejava: "Apenas que saia da frente da luz", respondeu. Assim, para os cínicos alcançaríamos a felicidade. Ceticismo: o ceticismo começou, principalmente, com Pirro de Élida. Os céticos são aqueles que percebem que existem diferentes visões sobre o mundo, o certo e errado, bem e mal, etc... E por esse mesmo, é impossível determinar qual tipo de visão está certa. Assim fazendo questionar tudo, mas nunca tirar conclusões. Chegando, pois, a acatalepsia. E ao estado de Epoché. Cumpre observar que o ceticismo, como filosofia, não apregoa a dúvida pura e simples, e sim aquela que podemos chamar de dúvida dogmática. O homem da ciência diz: "Creio que isso seja assim, mas não tenho certeza." O homem dotado de curiosidade intelectual, por sua vez, afirma: "Não sei o motivo disso, mas espero descobrir." E o cético filosófico: "Ninguém sabe e jamais saberá." É esse elemento de dogmatismo que torna o seu sistema vulnerável. Naturalmente, os céticos negam que estejam afirmando de maneira dogmática a impossibilidade do conhecimento, mas suas negativas não convencem. Aristóteles: O bem, lemos, é a felicidade, que por sua vez é uma atividade da alma. Aristóteles diz que Platão agiu bem ao dividir a alma em duas partes, uma racional, e a outra, irracional. A parte irracional se divide em vegetativa e apetitiva. A parte apetitiva pode ser racional em certa medida, caso em que os bens que busca são tais que a razão os aprova. Isso é essencial à exposição da virtude, pois em Aristóteles somente a razão é puramente contemplativa, sendo-lhe impossível realizar qualquer atividade prática sem o auxílio do apetite. Dois são os tipos de virtude: intelectuais e morais, cada qual correspondendo a uma das duas partes da alma. As virtudes intelectuais resultam na instrução; as morais, do hábito. Se formos obrigados a adquirir hábitos bons, com o tempo encontraremos prazer ao agir bem. Além disso, toda virtude é meio-termo entre dois extremos, cada qual um vicio. Por exemplo: coragem é o meio termo entre a covardia é a temeridade. Também devemos ressaltar no quesito da eudaimonia em Aristóteles, o que poderia ser traduzida como o conjunto de virtudes. Espinosa: A liberdade para Espinosa tem muito à ver com a felicidade. Desse modo, o que é a liberdade para Espinosa? É a atividade de conhecer a ordem da natureza, ou seja, aquela que é livre no seu ato produtivo, e assim, se reconstituir nela. Portanto, nos aproximaremos de objetos que aumentem a sua potência e evitaremos o encontro com objetos que produzam a sua diminuição de potência. Além disso, quando nos aproximamos da natureza, também passamos de seres passivos - marionetes do mundo - para seres ativos - vontade de agir. Ou seja, é livre todo ser que não é constrangido no seu ato produtivo. Como se fosse um ser ativo, do Nietzsche, porém ainda existe o Conatus de Espinosa para regular as atividades. Pelo contrário, o ser ativo Nietzscheano é sempre ao extremo. Concluindo, o aumento dos objetos que produzem vontade de agir no ser propiciará a felicidade de acordo com a natureza. Schopenhauer: Schopenhauer é considerado um filósofo pessimista. Sabendo disso, será que há alternativa do sofrimento para a felicidade, segundo o filósofo? A vontade cósmica é iníqua; a vontade como um todo o é - trata-se, de todo modo, da fonte de nosso Sofrimentos infindáveis. O sofrimento é essencial a toda a vida é aumenta sempre que cresce o conhecimento. A vontade não possui fim fico que propicie contentamento quando alcançado. Não obstante a morte triunfe ao fim, nós continuamos a ir atras de nosso objetivos fúteis, como se "fizéssemos a bolha de sabão mais longa e gorda possível, mesmo sabendo perfeitamente bem que estourará". Não existe algo como felicidade porque um desejo não satisfeito causa dor, e sua satisfação, apenas saciedade. O instinto impele os homens à procriação, que por sua vez suscita nova ocasião para sofrimento e morte: eis por que a vergonha está associada ao ato sexual. O suicídio é inútil; a doutrina da transmigração, mesmo que não seja literalmente verdadeira, comunica a verdade em forma de mito. Tudo isso é muito triste, mas há saída. A causa do sofrimento é a intensidade da vontade; quanto menos a exercemos, menos sofremos. E aqui o conhecimento acaba por mostrar-se útil, desde que seja de determinado de tipo. Ou seja, o homem bom praticará a castidade plena, a pobreza voluntária, o jejum e a automortificação. Em tudo, almejará destruir a vontade individual. Nietzsche: Pelo contrário de Schopenhauer, Nietzsche enaltece a vontade. Colocando-a em um pedestal que somente os fortes aristocráticos conseguirão chegar. Assim chamando de: vontade de potência, ou poder. Desse modo, sempre existiram aqueles que serão os "felizes" com a vontade de potência ao máximo - ativos - e os que tentaram reagir aos fortes e "felizes" - reativos. Forte/Feliz: o indivíduo busca dominar outras partes da realidade, na sua busca ele exerce uma ação criadora, como a natureza, assim dominando ele cria outras imagens dele na realidade, assumindo seus instintos e buscando criar o ser no resto da realidade, assim afirmando a vida como uma arte. Fraco/Triste: é aquele que está preso na servidão, ele em vez de criar seu ser no resto da realidade, impede que os outros usem sua vontade de potência, ditando regras morais, como não consegue usufruir de sua vontade, pois existem os fortes, ele começa a ditar regras para, assim, acabar com o forte, destarte negam a vida. o indivíduo busca dominar outras partes da realidade,na sua busca ele exerce uma ação criadora, como a natureza, assim dominando ele cria outras imagens dele na realidade, assumindo seus instintos e buscando criar o ser no resto da realidade, assim afirmando a vida como uma arte. O fraco é aquele que está preso na servidão, ele em vez de criar seu ser no resto da realidade, impede que os outros usem sua vontade de potência, ditando regras morais, como não consegue usufruir de sua vontade, pois existem os fortes, ele começa a ditar regras para,assim,acabar com o forte, destarte negam a vida. "Examino a força determinada vontade segundo a resistência que pode oferecer e segundo a quantidade de dor e tortura que pode suportar e converter para benefício próprio; não aponto para o mal e para a dor da existência um dedo em reprovação: antes, nutri a esperança de que a vida possa um dia tornar-se mais má é sofrida do que tem sido."
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