Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper

Seminário Presbiteriano do Norte – Recife/PE

Magister Divinatis/ Pregação Reformada

Disciplina: Pregação e Aconselhamento Pastoral

Professor – Prof. Valdeci Santos
Aluno – Aldo Macêdo Bispo – Matrícula nº 2014141001
Trabalho – Esboço 01– Gênesis 2.24
Titulo – A Família, Criação de Deus.

Texto em Português (Almeida Revista e Corrigida)

“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e
serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

Introdução
Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós, pois, de uma
forma ou de outra, nascemos numa família, pobre ou rica, desconhecida ou famosa,
pequena ou grande, evangélica ou não. A família é à base de nossa vivência. Dela
nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus.

Proposta Redentiva
A família é para a glória de Deus.

Corpo
1. O propósito de Deus para a família.
Deus criou a família com propósitos sublimes, para o indivíduo e para toda a
humanidade. Deus não fez o homem para viver na solidão (Gn 2.18); Ele tinha em
mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o
Senhor previu a procriação (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família quando
lemos: “Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão
ambos um a só carne ” (Gn 2.24). “O homem” aí é o filho, nascido de pai e mãe. Deus
fez a família para que o homem não vivesse na solidão (SI 68.6; 113.9).

2. Bem-estar social
A família foi projeto de Deus para a vivência do homem na terra. Pai, mãe e
filhos são palavras oriundas da mente de Deus (Gn 2.24).
 Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper
Seminário Presbiteriano do Norte – Recife/PE
Magister Divinatis/ Pregação Reformada

A sociedade é formada de famílias. A igreja local é formada de famílias. Toda

sociedade que desvalorizou a família e buscou outras formas de relação social
substitutivas, como união de pessoas do mesmo sexo, corrompeu-se e degenerou-se,
sucumbindo ao longo da História.

3. Bem-estar emocional
A sociedade sem Deus aprisiona muitos em estilos de vida espúrios e
depravados. São presos pelos grilhões do relativismo e do humanismo frio e anticristão.
Mas nada pode substituir a família como centro de apoio e segurança para o ser humano
(SI 68.6).

4. A multiplicação da espécie
O ambiente do lar faz parte do projeto de Deus para a constituição e
desenvolvimento da família. É tão forte esse desígnio que a mulher estéril,
normalmente, aspira ser mãe. E, sendo sua vontade, Deus propicia essa condição. “Seja
bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre; que faz com que a mulher estéril
habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor!” (SI 113.2,9).

5. A primeira família
Quando Adão recebeu Eva, como resultado da intervenção de Deus em sua
existência, deve ter ficado admirado com sua companheira, apresentada pelo criador,
esses foram os únicos que não tiveram que deixar “pai” e “mãe” para se unirem e terem
filhos (Gn 2.24), dessa forma, Deus formou a primeira família do planeta.
6. Jardim do Éden, lugar de proteção e cuidado.
O Jardim do Éden foi o primeiro “habitat” do homem. A palavra Jardim no
hebraico é gan, que designa lugar fechado e Éden basicamente significa “prazer ou
delícia”, portanto, um Lugar de delícia prazer e segurança.
6.1 O ambiente perfeito do Éden.
As manhãs e tardes eram agradáveis. Uma temperatura média, adequada ao bem-
estar dos habitantes edênicos. O homem se sentia muito feliz. Os animais, as aves, todos
os seres da natureza nenhum mal causavam ao homem: conviviam na mais perfeita
harmonia.
 Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper
Seminário Presbiteriano do Norte – Recife/PE
Magister Divinatis/ Pregação Reformada

6.2 O cuidado de Deus.

Os animais faziam parte do habitat edênico. Adão tinha autoridade espiritual e
moral sobre todos os seres vivos. Ele foi criado para ser dominador e cuidador do
planeta.
6.3 O trabalho no Éden
Deus não pôs o homem no Jardim para ficar ocioso, numa atitude contemplativa
das belezas edênicas (Gn 2.15). Havia trabalho, mas, em compensação, não havia
doenças, nem dor, nem morte. O pranto e a dor eram desconhecidos. A tristeza não
existia. Tudo era belo, agradável e bom.
6.4 A presença de Deus no primeiro lar.
O mais importante, no entanto, acontecia todas as tardes: o Criador visitava o
Éden (Gn 3.8a). A presença do Criador enchia o primeiro lar de muita paz e de alegria
indizível.
Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a presença de Deus nos lares
cristãos.
Conclusão
O fato de Jesus ficar na terra por tanto depois de ter ressuscitado é para confirmar em
nossos corações que Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que
se arrependa.  Porventura, tendo ele prometido, não o fará?  Ou, tendo falado, não o
cumprirá? 1

1Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S. Nm 23:19