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Escola SESI/SENAI Canaã

Goiânia, 21 de maio de 2021

Aluna: Karolyna Cecilia Guimarães Santos Professor: André Luiz 3°A

Desigualdade na Pandemia

A desigualdade social sempre esteve presente no país, mas na pandemia se mostrou


mais forte esses traços que muitas vezes são ignoradas por uma maioria, com o cansativo
discurso de que, se não os afeta; não é seu o problema. de acordo com a revista Congresso em
foco, “... que a trajetória da pandemia dependia muito da resposta do sistema de saúde: se ele
falhava, as populações mais afetadas eram primeiramente os idosos e pessoas com doenças
crônicas”, também foi dito que, a questão socioeconômica do Brasil também possui um
impacto “Grupos populacionais que moram em regiões mais carentes, mais pobres, foram os
mais afetados, foram as regiões onde houve o maior numero de morte”, pesquisas feitas
apontam que a maior taxa de mortalidade se encontra na Região Norte.

Já de acordo com a revista Veja, “ A pandemia de agora, planetária e simultânea, abriu


uma janela inédita para a desigualdade social, defeito atávico da humanidade...”, o que,
levando interpretação livre, nos mostra que mesmo que uma doença não faça distinção de
pobre e rico, sabe-se muito bem qual parcela populacional foi e sempre será a mais afetada,
apesar de ser um problema mundial-social, estamos falando de uma país que até então não
investiu tanto em saúde, mas mesmo assim morre milhares em questão de semanas por conta
de uma gestão que deixa muito a desejar, não apenas por parte dos governantes, mas
também, infelizmente, por parte de alguns cidadãos, que muitas vezes, apoiam o atual
presidente.

Mas a informação mais marcante, acredito, que seja a da revista FIOCRUZ, “A


expansão da pandemia de Covid-19 pelas favelas, periferias e interiores do Brasil escancarou a
perversa desigualdade social e econômica entre as classes sociais, naturalizada e aceita por
grande parte da sociedade e das instituições do Estado, o que representa uma barreira às
recomendações de higiene básica, distanciamento físico e permanência em casa...”, pessoas
que estão a margem da sociedade tem de lidar diariamente com a sociedade desigual que
estão, o pouco direito que alguns possuem não os ajudam em nada.

Gostaria eu de ter uma solução para um dos maiores problemas, não apenas nacional,
mas também mundial, poderia falar em trocar o governo, mudar leis, mas o problema é maior
do que se mostra, e o buraco é mais fundo que pensamos, a desigualdade do país é tão antigo
quanto sua história.

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