Você está na página 1de 8

Introdução

O presente trabalho, se enquadra na cadeira de Estatística, com o tema sobre Método


probabilístico como ferramenta de prevenção da covid19, Tem como objectivo
sistematizar os dados de covid 19 e métodos da sua prevenção.

COVID-19 é causada pelo agente etiológico nomeado SARS-CoV-2, a qual surgiu


inicialmente na China, em novembro de 2019 e se espalhou pelo país e pelo mundo
(CAMACHO et al., 2020).

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a consulta de obras literárias
cujos nomes dos respectivos autores encontram-se citados ao longo do incremento do
trabalho e na bibliografia.

O trabalho consertou-se de forma dedutiva como fonte da recolha de dados para


melhor formulação dos procedimentos no contexto laboral e aquisição do
conhecimento do âmbito laboral de acordo com os objectivos preconizados.
O trabalho tem a seguinte estrutura: capa, folha de Feedback, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

4
Métodos probabilísticos como ferramentas para prevenção do COVID-19.

Historial
Foi no século XVII com os jogos de azar que surgiram os primeiros estudos de
probabilidades.

O Cavaleiro DE Méré, Pascal e Fermat foram três Franceses famosos.

De Méré era um nobre e grande amigo de jogo. Pascal e Fermat eram dois
matemáticos não profissionais. Pascal interessava-se por assuntos religiosos e
Fermat em jurista.

Um dia, em 1651 ou 1652, De Méré, que viajava com Pascal, propôs-lhe a


resolução de alguns problemas relacionados com os jogos que habitualmente
praticava. Pascal, interessado com os problemas, iniciou uma correspondência com
o seu colega Fermat, procurando responder à questões colocadas por De Méré. A
correspondência entre estes dois matemáticos é considerada a origem de teoria das
Probabilidades.

Por esta sua origem concreta, a teoria das probabilidades utiliza uma linguagem
própria que é preciso conhecer uma experiencia diz-se aleatória se pode ter vários
resultados cujo aparecimento, em cada prova da experiencia, é impossível prever.

Diz-se que o resultado depende do “acaso” ou da “sorte” ou do azar.

Os fenómenos aleatórios são o objecto de estudo da teoria das probabilidades.

Acaso significa ausência da causa conhecida.

São fenómenos aleatórios todas experiencias que se fazem nos jogos:

- Atirar um dado, rodar a roleta, atirar uma moeda, abrir um livro e ver o texto se fala
de COVID-19.

Os testes do laboratório que se fazem no hospital, cujo resultado já é conhecido


e é sempre o mesmo, não são experienciam aleatórias (teste de HIV/SIDA,
teste COVID-19).

5
Vamos descrever algumas experiencias e atribuir a probabilidade aos vários
resultados que podem dar, introduzido a terminologia adequada.

Experiencia: Dados do COVID-19 dos dias 30/09/2020

Dos 60 enfermeiros testados do Hospital central de Maputo quatro (4)


revelaram-se Positivos. O conjunto E= {Todos Enfermeiros do hospital de
central de Maputo} é de todos os resultados possíveis, é o espaço amostral
desta experiência aleatória.

Qualquer elemento de E, é então um caso possível.


Acontecimento é qualquer subconjunto de E incluindo A numa prova,
significando que o resultado dessa prova é um elemento de A.

Noção frequência

Quando o número de provas aumenta muito, frequências relativas de um


acontecimento tende a estabilizar num determinado valor que se adopta
como probabilidade teórica desse acontecimento.

Portanto, podemos dizer que:


 A probabilidade de um acontecimento associado a certa experiencia
é a frequência relativa esperada desse acontecimento quando o
número de provas for muito elevado.
 A probabilidade de um acontecimento é um número de 0 à 1 (em
percentagem: de 0 à 100%).

0≤ P(A)≤ 1
Probabilidade = 1: o acontecimento é certo nessa experiencia que se realiza
sempre. Probabilidade = 0: o acontecimento nunca se dá nesta experiencia,
é um acontecimento impossível.

Exemplo: observa os resultados obtidos com os testes positivos de COVID-19 nas

6
Províncias do norte de Moçambique no dia 21/06/2020.
Província Testes Positivos Frequência (%)
Cabo Delgado 15 50
Nampula 12 40
Niassa 3 10
N 30 100

Podemos atribuir os acontecimentos elementares às probabilidades da tabela.


Por exemplo 1:
P (Nampula) = 0,4 é a probabilidade de uma pessoa escolhida ser de Nampula.
A probabilidade de uma pessoa escolhida ser de Cabo Delgado ou Niassa é:
P (Cabo−Delgado ∪ Niassa)=0.5+0.5=0.6=60% .

Probabilidade condicional

De que maneira uma informação adicional afecta a probabilidade de um


acontecimento, é o que vai-se tratar.

Questão 1
Suponhamos que os 40 alunos de uma turma da 12ª classe foram agrupados atendendo
alunos testados a COVID-19 (positivos e negativos) e alunos não testados a COVID-19
(positivos e negativos), tendo-se obtido os seguintes resultados.

Positivos−10

Alunos testados { Negativos−23

Positivos−5

Alunos não testados { Negativos−2

Consideremos agora os seguintes acontecimentos:


A={Ter teste positivo}
A´ ={Ter teste negativo}
B= {Fazer teste}
B´ ={Não fazer teste}
A/B= {Ser positivo entre os que fizeram o teste}
A´ /B= {Ser negativo entre os que fizeram o teste }

7
B´ / ´A={Não fazer o teste entre os que são negativo}

As probabilidades para cada um destes acontecimentos se verificar é:

P(A)= =0.375=37.5

P(A´ )= =0.625=62.5

P(B)= =0.825=82.5

P(B´ )= =0.175=17.5
10
40
33
P(A/B)= = 40 =0.303=30.3

23
P(A´ /B)= = =0.697=69.7
33 33
40
2
P(B´ /A´ )= = =0.286=28.6
7 7
40
(uma vez que dos alunos testados positivos apenas 10 fizeram teste)
Comparando os resultados obtidos conclui-se:

P(B)
Observação: P (A/B) diz-se probabilidade de A se B ou probabilidade de A se realizar
dado que B se realizou.

De uma geral:
Sendo B e A dois acontecimentos relativos uma experiencia aleatória e P (B) ≠ 0,
chamese probabilidade condicional de A, conhecendo B, ou mais simplesmente,
probabilidade de A se B ao quociente:

P .

Observação: De igual modo, se P (A) ≠ 0, P .

8
Das relações anteriores obtém-se as fórmulas:
P(A∩ B)=P(B/ A). P(A)
P(A∩ B)=P(A/B). P(B) , Conhecidas por leis da multiplicação.

A probabilidade do acontecimento intersecção (A ∩ B) é igual à probabilidade de um


deles, suposta não nula pele probabilidade da outra condicionada realização do
anterior.

No dia 20/10/2020 foram testados em Sofala, 326 pessoas das quais 25 foram positivos
e em Tete das 225 testadas 200 foram negativos.

Conclusão
Ao finalizar o presente trabalho cheguei a conclusão que, a probabilidade de um
acontecimento associado a certa experiência é a frequência relativa esperada desse
acontecimento quando o número de provas for muito elevado. A probabilidade de um
acontecimento é um número de 0 a 1 (em percentagem: de 0% a 100%).
Enquanto para a probabilidade de um acontecimento é um número de 0 à 1 (em
percentagem:de 0 à 100%).
0≤ P(A)≤ 1 . Onde:

9
Probabilidade = 1: o acontecimento é certo nessa experiencia que se realiza sempre.
Probabilidade = 0: o acontecimento nunca se dá nesta experiencia, é um acontecimento
impossível.

Referencia Bibliografica

Camacho, A. C. L. F. et. al (2020). A tutoria na educação à distância em tempos de


COVID19: orientações relevantes. Research, Society and Development, v. 9, n. 5.

NEVES, Maria Augusta Ferreira, Maria Lusa Monteiro Faria, Matemática 9º ano,
porto Editora, Portugal, 2000.

SANDE, Lázaro Domingos, Estatística 1º Ano Modulo Único Ensino à Distancia,


Universidade Católica de Moçambique.

10
Índice

Introdução........................................................................................................................4
Métodos probabilísticos como ferramentas para prevenção do COVID-19....................5
Historial...........................................................................................................................5
Experiencia: Dados do COVID-19 dos dias 30/09/2020.................................................6
Noção frequência.............................................................................................................6
Probabilidade condicional...............................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................10
Referencia Bibliografica................................................................................................11

11

Você também pode gostar