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Manual de Comunicação Oficial
Manual de Comunicação Oficial
ESCRITA OFICIAL
DO ESTADO DO PARANÁ
MANUAL DE COMUNICAÇÃO
ESCRITA OFICIAL
DO ESTADO DO PARANÁ
CURITIBA 2014
Colaboradores Técnicos
Keylli Aparecida Quequi (Seap/Escola de Governo)
Neli Pereira da Rocha (Seap/Escola de Governo)
Diagramação
Mayra Pedroso
Apoio
Departamento de Imprensa Oficial do Estado (Dioe)
MANUAL DE COMUNICAÇÃO
D419m Departamento Estadual de Arquivo Público (PR) ESCRITA OFICIAL
DO ESTADO DO PARANÁ
Manual de Comunicação Escrita Oficial do Estado
do Paraná / Departamento Estadual de Arquivo Público ;
[colaboração técnica] Escola de Governo do Paraná. − 3. ed.
atual. e rev. − Curitiba : Departamento de Imprensa Oficial
do Estado, 2014.
190 p.
CDD 808.066
Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, se citada a fonte
e o sítio da Internet onde pode ser encontrado o original (www.arquivopublico.pr.gov.br)
01.
A busca da eficiência, da modernização e da transparência
na Administração Pública exige uma comunicação eficaz entre
os entes que a compõem e entre esses e a sociedade à qual
servem. Um ato administrativo de governo somente atingirá
a finalidade a que se destina se, em primeiro lugar, for bem
MENSAGEM
entendido por todos.
Este Manual de Comunicação Escrita Oficial do Estado do
Paraná tem o propósito de contribuir para que a mensagem
seja transmitida com clareza, concisão e objetividade. Ele traz
normas gerais, modelos de documentos mais utilizados no
AO SERVIDOR
Poder Executivo paranaense e orientações sobre a Nova Orto-
grafia da Língua Portuguesa.
O Manual deve ser fonte de consulta permanente para os
servidores do Estado. Todos os redatores oficiais deverão se-
guir as normas nele estabelecidas para que a padronização
documental e a qualidade da comunicação sejam instrumen-
tos de bons serviços prestados à sociedade.
APRESENTAÇÃO
tes dos países de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
O Manual é um importante instrumento de apoio aos ser-
vidores da esfera pública estadual, na elaboração e redação
de documentos oficiais. Ele foi organizado para atender tanto
a quem já tem domínio da redação oficial, quanto àquele que
precisa de informações mais básicas para se orientar na escri-
ta dos textos oficiais.
Em seu conteúdo, são abordados temas diversos, que vão
desde orientações para a construção de um texto claro e objeti-
vo, até características específicas da redação oficial. Ao final, foi
criado um guia de consulta rápida, Suplemento Gramatical, onde
o leitor pode esclarecer suas dúvidas de uma forma mais ágil.
Com esta estrutura, o objetivo é torná-lo não apenas um
projeto que determina padrões na comunicação oficial do Es-
tado, mas também fonte de consulta permanente.
3.2 CARACTERÍSTICAS FORMAIS E ESTÉTICAS DO TEXTO OFICIAL ... 22 9 SUPLEMENTO GRAMATICAL .............................................................................. 112
3.3 PADRONIZAÇÃO DOS ASPECTOS FORMAIS E VISUAIS DO 9.1 ABREVIATURAS E SIGLAS ............................................................................. 113
DOCUMENTO.......................................................................................................... 24 9.2 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO ................................................................ 131
9.3 PALAVRAS PARÔNIMAS ................................................................................. 137
4 HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO ....................................................................... 28
9.4 PALAVRAS HOMÔNIMAS ................................................................................ 139
5 REVISÃO ........................................................................................................................... 30 9.5 EMPREGOS DOS PORQUÊS ........................................................................ 141
9.6 EMPREGO DAS INICIAIS ................................................................................ 141
6 MODELOS: CONCEITO E ESTRUTURA ............................................................ 31
9.7 CRASE .................................................................................................................... 144
6.1 ALVARÁ ..................................................................................................................... 33 9.8 DATAS ..................................................................................................................... 147
6.2 APOSTILA ............................................................................................................... 35 9.9 HORAS .................................................................................................................... 148
6.3 ATA ............................................................................................................................. 38 9.10 NÚMEROS ............................................................................................................. 148
6.4 ATESTADO............................................................................................................... 41 9.11 COLOCAÇÃO PRONOMINAL ........................................................................ 149
6.5 AUTO.......................................................................................................................... 43 9.12 PRONOMES DEMONSTRATIVOS ................................................................ 152
6.6 CERTIDÃO................................................................................................................ 45 9.13 PRONOMES DE TRATAMENTO ................................................................... 154
6.7 CIRCULAR................................................................................................................ 47 9.14 CONCORDÂNCIA NOMINAL ......................................................................... 164
6.8 CONTRATO.............................................................................................................. 49 9.15 CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................ 166
6.9 CONVÊNIO .............................................................................................................. 52 9.16 REGÊNCIA ............................................................................................................ 170
6.10 CONVITE E CONVOCAÇÃO ............................................................................. 54 9.17 DIFICULDADES MAIS FREQUENTES NO USO DA LÍNGUA ............ 172
6.11 CORREIO ELETRÔNICO ................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 186
6.12 DECLARAÇÃO ....................................................................................................... 59
6.13 DECRETO ................................................................................................................ 61 OBRAS CONSULTADAS .......................................................................................... 187
6.14 DELIBERAÇÃO ...................................................................................................... 65
SUGESTõES DE FONTES DE CONSULTA ..................................................... 190
6.15 DESPACHO ............................................................................................................. 68
1
Com o passar do tempo, a linguagem vai se modificando
e encontrando novas formas de expressão. Não obstante, a
escrita continua sendo uma das principais formas de comuni-
cação nos órgãos da administração pública.
INTRODUÇÃO
Seja na versão impressa ou digital, o cuidado com a escri-
ta é condição fundamental para a eficácia da comunicação.
Algumas palavras tornam-se obsoletas e novas palavras sur-
gem para representar um mundo em constante transformação.
A busca pelo termo exato, pela clareza do que se quer comuni-
car, continua sendo um desafio para aqueles cujo labor se faz
por meio da escrita, que não é tarefa fácil, mas uma competên-
cia que pode ser aprimorada a cada texto que se produz.
Este manual oferece orientações e normas gerais para a
elaboração e redação de documentos oficiais, as quais cons-
tituem instrumentos balizadores na padronização dos docu-
mentos que “veiculam as informações produzidas no dia a dia
da atividade administrativa pública, para que, a seu tempo,
transformem-se em memória da ação governamental da qual
todos são responsáveis” (PARANÁ, 2005).
INTRODUÇÃO 13
2.1 O PROCESSO DE ELABORAÇÃO TEXTUAL
2
um texto, o redator deve
assunto sobre o qual vai escrever e dispor das informações se perguntar:
necessárias para a comunicação que pretende realizar. Isso O QUE ESCREVER?
requer leitura e pesquisa.
PARA QUEM ESCREVER?
Para saber como dizer, além de conhecer a função dos ele- COM QUE FINALIDADE
mentos envolvidos no ato comunicativo (quem fala, para quem ESCREVER?
A CONSTRUÇÃO
se fala, o que se fala, por que se fala), é preciso conhecer as COMO ESCREVER?
normas de funcionamento da modalidade escrita da língua e
dispor de um vocabulário que possibilite expressar aquilo que
se pretende comunicar.
DO TEXTO
2.1.1 Os elementos constitutivos do texto:
a palavra, a frase e o parágrafo
A CONSTRUÇÃO DO TEXTO 15
2.1.2 A construção da frase 2.1.3 A construção do parágrafo
A maioria das frases produzidas no dia a dia ou na elabo- Para construir um parágrafo, é preciso organizar as frases
ração de um texto é constituída de dois elementos básicos: de modo a formar um “bloco” de informações/ideias. Conside-
o sujeito e o predicado. No ato da comunicação, fala-se al- rando o exemplo mencionado anteriormente como o primeiro
guma coisa (predicado) a respeito de algo ou de alguém (su- parágrafo de um texto informativo, seria possível acrescentar
jeito). A esses componentes básicos é possível acrescentar outras informações em um novo parágrafo.
elementos complementares, ampliando a extensão da frase.
Pode-se, assim, informar quem foram os participantes do
A seguir, um exemplo de como desenvolver uma frase bási- evento:
ca, transformando um período simples em complexo: Estiveram presentes alunos, professores e diretores de
a. O encontro foi realizado. (Sujeito: o encontro + Pre- escolas estaduais, além de promotores públicos dos mu-
dicado: foi realizado) nicípios da Área Metropolitana Norte, representantes da
Patrulha Escolar e apoiadores do Movimento.
b. O encontro dos integrantes do Movimento Paraná
sem Corrupção foi realizado no dia 25 de setembro de Em outro parágrafo, pode-se acrescentar informações so-
2012. bre como transcorreu o evento:
c. O encontro dos integrantes do Movimento Paraná sem No decorrer do encontro, foram proferidas palestras pelos
Corrupção, promovido pelo Núcleo Regional de Edu- promotores públicos convidados e realizadas apresenta-
cação da Área Metropolitana Norte, foi realizado no dia ções de teatro por alunos de algumas escolas participan-
25 de setembro de 2012, no município de Pinhais. tes. Alunos e professores puderam fazer perguntas aos
d. O encontro dos integrantes do Movimento Paraná sem promotores e expor seus pontos de vista em relação à
Corrupção, organizado pelo Núcleo Regional de Educação temática da corrupção e do voto consciente. Ao final, os
da Área Metropolitana Norte, em parceria com a Promoto- organizadores agradeceram a presença dos convidados,
ria Pública do Estado do Paraná, foi realizado no dia 25 ressaltando que o debate público sobre a corrupção é o
de setembro de 2012, no município de Pinhais, com a fina- primeiro passo em direção a uma mudança de compor-
lidade de promover o debate sobre o voto consciente e tamento.
a ética na política.
Observa-se que a quantidade de parágrafos depende do
Convém observar que, embora seja possível acrescentar quanto se pretende desenvolver o assunto. Certamente, se
mais informações, não é recomendável elaborar frases muito houvesse a intenção de informar sobre outros aspectos do
extensas, pois o excesso de dados pode dificultar a leitura e evento, seriam necessários mais parágrafos.
o entendimento da mensagem. Sendo assim, as informações
contidas na frase mencionada no último exemplo (d) poderiam
ser distribuídas em duas frases: 2.1.4 A sequência de informações/ideias
O encontro dos integrantes do Movimento Paraná sem Cor-
no texto
rupção foi realizado no dia 25 de setembro de 2012, no mu-
nicípio de Pinhais. O Núcleo Regional de Educação da Área A elaboração de um texto exige uma sequência lógica das
Metropolitana Norte, em parceria com a Promotoria Pública informações/ideias a serem comunicadas, garantindo uma hie- Quando os elementos que
do Estado do Paraná, organizou o evento com a finalidade constituem um texto estão
rarquia na relação intratextual. A esta relação denomina-se co-
de promover o debate sobre o voto consciente e a ética na bem articulados entre si,
política. esão e coerência.
diz-se que o texto é coeso.
A organização dos parágrafos no interior do texto é impor- Quando as informações/
tante porque precisa ter início, meio e fim. O “início”, ou intro- ideias que compõem o
dução, é a parte do texto em que se apresenta o assunto; o texto obedecem a uma
organização lógica, diz-se
“meio”, ou desenvolvimento, é a parte na qual se expõe/de-
que o texto é coerente.
senvolve o assunto; e o “fim”, ou desfecho/conclusão, é a par-
te do texto na qual se encerra/conclui o assunto desenvolvido.
3 3.1.1 A clareza
A REDAÇÃO
como são organizadas as informações/ideias e da utilização ao leitor a compreensão
de seu conteúdo.
de um vocabulário adequado ao contexto de produção.
Para que as informações/ideias possam ser compreendi-
das, é necessário que os elementos que constituem o texto
estejam coesos e coerentes. Palavras, frases e parágrafos
OFICIAL
precisam estar articulados, formando uma unidade significati-
va chamada texto. Sendo assim, a coesão e a coerência textu-
al são condições fundamentais para que haja clareza.
A utilização de um vocabulário adequado é também con-
dição para a clareza do texto. Num texto oficial, é preciso que
o vocabulário utilizado não dê margem para múltiplas inter-
pretações. É necessário buscar a precisão do termo, evitando
expressões ambíguas, gírias e palavras em sentido figurado.
3.1.2 A concisão
A concisão caracteriza-se
A concisão caracteriza-se pela ausência de excessos ou de pela ausência de
elementos desnecessários aos propósitos da comunicação, excessos ou de elementos
transmitindo “o máximo de informações com o mínimo de pa- desnecessários aos
lavras” (PARANÁ, 2005). propósitos da comunicação.
3.1.3 A impessoalidade
O texto oficial pressupõe uma forma de comunicação ob- O texto oficial pressupõe
jetiva e impessoal. Isso significa que não deve incorporar ju- uma forma de comunicação
ízos de valor e pontos de vista de quem o redige. A impes- objetiva e impessoal.
soalidade evita a confusão entre os propósitos de comunica-
A REDAÇÃO OFICIAL 21
ção do órgão emissor do documento e a opinião do redator. 3.2.2 A polidez
Na elaboração de textos oficiais, a intencionalidade compete
ao órgão emissor. Um texto oficial, além de ser estruturado de forma ade- A polidez na escrita
quada e comunicar um conteúdo coerente, precisa tratar do pressupõe um cuidado
Na redação oficial, a subjetividade1 pode ocorrer em casos
assunto de forma respeitosa. Para isso, deve-se evitar o uso com o vocabulário
especiais, quando o profissional é solicitado a emitir parecer utilizado e, sobretudo,
em relação à matéria abordada, como em alguns tipos de re- de expressões consideradas chulas, ríspidas ou ofensivas.
com os efeitos de sentido
latórios e pareceres. Esse cuidado com a linguagem é o que se chama de polidez. que o texto pode produzir.
A polidez na escrita pressupõe um cuidado com o vocabulário
utilizado e, sobretudo, com os efeitos de sentido que o texto
3.2 CARACTERÍSTICAS FORMAIS E pode produzir.
ESTÉTICAS DO TEXTO OFICIAL
f) Numeração de folhas
2 cm
Nos documentos com mais de uma folha, a numeração
b) Fonte inicia-se a partir da segunda (ex.: Fl. 2), colocada no canto su-
perior direito, na mesma linha do número do documento, que
Recomenda-se que a fonte a ser utilizada no corpo do texto é colocado do lado esquerdo.
seja: Arial ou Times New Roman. Quando o documento for extenso, dificultando a numera-
ção folha a folha, é possível utilizar a paginação automática.
c) Estilo da Fonte
g) Espacejamento
• Corpo de texto: normal
• Nomes de pessoas no texto: negrito • No texto, o espacejamento entre linhas será simples ou
1,5 cm.
• Cargo do signatário e do receptor (endereçamento): normal
• Signatário e endereçamento: simples
• Títulos de obras: itálico ou negrito
• Entre protocolo e assunto: simples
• Palavras estrangeiras: itálico
• Em citações longas, o espacejamento entre linhas será
simples.
h) Tabulação
Esquerda: 3 cm Direita: 2 cm
Inferior: 3 cm
4
Na Administração Pública, conforme esclarece Di Pietro
(2012, p. 96), “a organização administrativa é baseada em
dois pressupostos fundamentais: a distribuição de competên-
cias e a hierarquia”. Ainda de acordo com a referida autora,
o direito positivo define as atribuições dos vários órgãos
HIERARQUIA E
administrativos, cargos e funções e, para que haja harmo- A hierarquia na
nia e unidade de direção, ainda estabelece uma relação Administração Pública
de coordenação e subordinação entre os vários órgãos Estadual diz respeito à
que integram a Administração Pública, ou seja, estabelece relação entre os diversos
a hierarquia. (grifos da autora)
órgãos administrativos,
Nesse sentido, a hierarquia na Administração Pública Esta- à autoridade que o
SUBORDINAÇÃO
dual diz respeito à relação entre os diversos órgãos adminis- superior detém sobre os
subordinados e à obediência
trativos, à autoridade que o superior detém sobre os subordi-
dos subordinados às chefias
nados e à obediência dos subordinados às chefias imediatas e imediatas e superiores
superiores que compõem a escala hierárquica de cada órgão. que compõem a escala
hierárquica de cada órgão.
Outro tipo de hierarquia é aquele que tem o sentido de res-
peito à precedência de autoridades do Poder Executivo Esta-
dual e de outros Poderes e instituições. Embora a precedência
seja mais comumente vista no que se refere ao cerimonial, ela
deve ser atendida também nas comunicações escritas oficiais.
Comunicações de caráter oficial não devem ser feitas para
pessoas que compõem níveis hierárquicos acima daquele em Comunicações de caráter
que se está, salvo para a chefia imediata, ou quando houver oficial não devem ser feitas
para pessoas que compõem
autorização, solicitação ou determinação superior formal e le-
níveis hierárquicos acima
gal nesse sentido. daquele em que se está.
Aqueles servidores estaduais que são detentores de car-
gos devem observar os limites de suas funções e o alcance da
autoridade que possuem, de acordo com o organograma do
Estado e dos órgãos a que se vinculam.
HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO 29
5
Todo o texto deve ser revisado antes de ser enviado a seu A revisão consiste em
destinatário. A revisão consiste em reler o texto, detectando reler o texto, detectando
possíveis erros e incoerências que possam comprometer a possíveis erros e
incoerências que possam
eficácia da comunicação. Nesse sentido, ao revisar, deve-se
comprometer a eficácia
observar se o texto está correto em relação a:
REVISÃO
da comunicação.
• forma e estrutura (cabeçalho, endereçamento, espaceja-
mento etc.);
• aspectos gramaticais e linguísticos (pontuação, ortografia,
concordância, regência, uso dos pronomes, vocabulário etc.);
• aspectos textuais (coesão, coerência, clareza, concisão,
impessoalidade, polidez).
Na ausência de um revisor, é importante que outra pessoa Na ausência de um revisor,
leia o texto, não só para garantir o pleno entendimento, mas é importante que outra
para sugerir possíveis correções. pessoa leia o texto, não
só para garantir o pleno
Caso não haja ninguém que possa revisar o texto, acon- entendimento, mas para
selha-se que o redator deixe o trabalho por algum tempo e sugerir possíveis correções.
o retome em outro momento para uma nova leitura, fazendo
adequações, se necessárias.
REVISÃO 31
A utilização de modelos de referência para a elaboração
de textos oficiais tem a finalidade de garantir uma padroniza-
ção da redação oficial, evitando variações que comprometam
a clareza e a eficácia da comunicação realizada pelos órgãos
da Administração Pública.
Na sequência, são apresentados modelos de alguns docu-
mentos mais utilizados.
6
6.1 ALVARÁ
MODELOS:
Alvará é o instrumento pelo qual a administração pública
confere licença ou autorização para o exercício de atividade
sujeita ao policiamento administrativo do Estado.
6.1.2 Tipos
CONCEITO E
Alvará é o instrumento
pelo qual a administração
• Alvará de Licença: tem caráter definitivo e, por essa ra-
pública confere licença
zão, só pode ser revogado por motivo de interesse público, ou autorização para o
mediante completa indenização; exercício de atividade
sujeita ao policiamento
• Alvará de Autorização: tem caráter precário, podendo
ESTRUTURA
administrativo do Estado.
ser cassado sumariamente e sem qualquer indenização.
APOSTILA
Local e data
Nome
Cargo do signatário
______________________ ______________________
Nome Nome
Órgão de representação Órgão de representação
______________________ ______________________
Nome Nome
Órgão de representação Órgão de representação
Certificamos para fins de aposentadoria que …...., RG. nº …..., ocupante do a) título em letras maiúsculas, número e data do documen-
cargo de Agente Profissional de Nível Superior, conta com mais de 32 (trinta e dois )
anos de efetivo exercício nesse cargo, mais de 32 (trinta e dois) anos de serviços na
to centralizados acima do texto;
carreira, e mais de 32 (trinta e dois) anos no serviço público, conforme histórico funcio-
b) assunto (facultativo);
nal anexo. A presente certidão foi elaborada por …....... a qual vai assinada pelo Chefe
do Grupo de Recursos Humanos Setorial da Secretaria …....... c) vocativo (facultativo);
Local e data d) texto;
Visto: e) fecho (facultativo);
f) assinatura;
g) endereçamento (pode ser dirigido a gestores específicos
ou diretamente aos servidores).
______________________ ______________________
Nome Nome
Cargo do signatário Cargo do signatário
Nome da Secretaria/Órgão Nome da Secretaria/Órgão
(Nome do órgão público que emite o documento) (Nome do órgão público que emite o documento)
CONTRATO 1) Proceder …
2) ...
Contrato de Aquisição de Equipamentos para
atender os Laboratórios dos Cursos Técnicos em CLÁUSULA SEXTA - DOS PRAZOS, CONDIÇÕES E DO LOCAL DE ENTREGA
Vestuário e Móveis, que entre si fazem o Gover-
no do Estado do Paraná, aqui representado pela PRAZO DE ENTREGA: Até 60 (sessenta) dias, após a assinatura do contrato.
Secretaria de Estado da ... e a Empresa ... .
CONDIÇÕES DE ENTREGA TÉCNICA PARA OS EQUIPAMENTOS:
Pelo presente instrumento, tendo de um lado o Governo do Estado do Paraná, 1) Deverão …
através da Secretaria de Estado da ...., inscrita no CNPJ sob n.º ..., com sede locali- 2) ...
zada na ..., CEP ..., Curitiba - PR, neste ato representado pelo seu Diretor- Geral o Sr.
...., com CPF n.º.....e RG n.º ..., por delegação, conforme Resolução n.º ..., doravante CLÁUSULA ...
denominada simplesmente CONTRATANTE e de outro lado a empresa vencedora do
Lote .., do Pregão Eletrônico n.º ..., Empresa ..., inscrita no CNPJ sob n.º ...., com CLÁUSULA VIGÉSIMA - DOS CASOS OMISSOS
sede na Rua ..., CEP ..., ..., neste ato representada pelo Senhor ...., RG n.º .... e CPF Os casos omissos serão resolvidos pela CONTRATANTE, à luz da legislação,
n.º ..., doravante denominada simplesmente de CONTRATADA, acordam em celebrar da jurisprudência e da doutrina aplicável a espécie.
o presente contrato, obedecidas as condições constantes do Edital Pregão Eletrôni-
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO FORO
co n.º ... – S..., e da proposta da CONTRATADA, datada de ../../2013, documentos
Fica eleito o foro da comarca de Curitiba, capital do Estado do Paraná, para
estes que fazem parte integrante do presente contrato em todos os seus conteúdos
dirimir quaisquer questões relativas a este contrato, com expressa renúncia de qual-
mediante as cláusulas e condições seguintes:
quer outro por mais privilegiado que seja.
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
E, por estarem de acordo com o ajustado e contratado, as partes, através de
Constitui objeto deste contrato o ...
seus representantes, firmam o presente contrato, em 02 (duas) vias de igual teor e
forma na presença de duas testemunhas.
CLÁUSULA SEGUNDA – DA VINCULAÇÃO DO CONTRATO
É parte integrante deste contrato, independente de transcrição, para todos os
Local e data
fins e efeitos legais, a Licitação referente ao Edital n.º ...
Folha A4 (reduzida 30% para representação) Folha A4 (reduzida 30% para representação)
f) local e data (dia, mês e ano) da assinatura do convênio; CLÁUSULA QUINTA - A dotação do Projeto, anteriormente relacionado, acha-
-se empenhada no .........., com as seguintes características:
g) assinatura dos partícipes (com respectivo cargo ou re- Elemento: 4.1.2.0 Nota de Empenho n.° ...., de .... de .... de ....
presentação) e das testemunhas. As testemunhas assinam à CLÁUSULA SEXTA - O presente Termo terá vigência até ... de ... de ....
esquerda, abaixo dos partícipes.
E, por estarem de pleno acordo com as Cláusulas e condições anteriores,
firmam o presente, perante as testemunhas a seguir.
Local e data
________________________________ ________________________________
Nome do representante da Secretaria Nome do representante da Secretaria
Cargo Cargo
Testemunhas:
1. _________________________
2. _________________________
Convite caracteriza-se apenas Convite e Convocação são mensagens escritas que forma-
como uma solicitação, lizam o ato de convidar alguém para um evento. O primeiro
enquanto a convocação caracteriza-se apenas como uma solicitação, enquanto o se-
constitui uma exigência de
gundo constitui uma exigência de comparecimento.
comparecimento.
(Nome do órgão público que emite o documento)
6.10.2 Forma e estrutura CONVITE
Convocação
a) título do documento;
b) endereçamento;
c) vocativo;
• a quem é dirigida a convocação (geralmente denomina-
do por um pronome de tratamento, escrito por extenso;
em alguns casos, utiliza-se o cargo ou função);
d) dados do evento: título, programação, data, hora, local;
e) indicação do meio para informações e confirmação de
presença (opcional);
f) quem convoca (nome e cargo).
Prezados Senhores
Declaro, para fins de prova, ....
Conforme acertado no dia 14, a próxima reunião sobre Declaro, para os devidos fins, que...
a reestruturação do Manual de Redação Oficial será,
excepcionalmente, realizada no dia 20/06, das 13h30 Declaro, a pedido verbal de .......,
às 17h30, no mesmo local.
Por ser verdade, firmamos a presente. e) decidir sobre interesse de ordem privada que se prenda
ao da Administração;
Local e data
f) criar, modificar, limitar ou ampliar uma situação jurídica;
Nome
Cargo do signatário g) organizar, reformar ou extinguir serviços públicos dentro
da competência do Poder Executivo.
• Curitiba, em 29 de agosto de 2013, 192.º da Indepen- Alteração 29.ª O inciso III do Art. ..... passa a vigorar com a seguinte redação:
dência e 125.º da República
“III - DEFESA PRÉVIA
g) assinatura do Chefe do Poder Executivo. Em alguns ca- A defesa prévia consiste em ato do sujeito passivo da obrigação tributária, que
antecede a lavratura de auto de infração, após intimação fiscal para sua apresenta-
sos, um ou mais Secretários de Estado também assinam o ção, observado que:
documento. a) as razões de fato e de direito da defesa prévia far-se-ão acompanhar, des-
de logo, dos documentos necessários para contrapor a infração apontada e os dispo-
sitivos da legislação que embasam a intimação fiscal;
b) o prazo para a apresentação é de dez dias contados da data da ciência da
intimação;
c) a falta de apresentação da defesa prévia caracteriza renúncia tácita a esse di-
reito e não implica confissão quanto à matéria de fato nem impede o lançamento de ofício;
d) o instituto da defesa prévia não se aplica no caso de infrações verificadas
por ocasião do transporte de mercadorias ou de configuração instantânea;
e) a defesa prévia não comporta rito contraditório;
f) a defesa prévia deverá ser protocolizada, preferencialmente, na repartição
fiscal do domicílio tributário do sujeito passivo, cabendo a essa unidade administrativa
encaminhá-la ao Auditor Fiscal para manifestação acerca das razões apresentadas;
g) o Auditor Fiscal elaborará informação contendo a descrição das irregula-
ridades apontadas na notificação, o resumo das razões apresentadas pelo sujeito
passivo e a fundamentação do acatamento integral ou parcial, ou do não acatamento,
dessas razões, cientificando o sujeito passivo;
h) a ciência da informação fiscal ao sujeito passivo deverá ocorrer, quando for
o caso, concomitantemente à ciência do auto de infração;
i) na hipótese de lavratura de auto de infração, a defesa prévia e todas as suas
peças formalizadoras deverão ser a ele anexadas, ou, na sua ausência, apenas os do-
cumentos que compuseram a intimação e a informação fiscal dando conta desse fato;
(Nome do órgão público que emite o documento) (Nome do órgão público que emite o documento)
b) a contribuição da confederação que trata o Art. ....., inciso ....., da Constitui- Local e data
ção Federal não pode ser confundida com a contribuição ou mensalidade
de associado, pois esta destina-se ao sindicato e aquela à confederação; Nome
Cargo do signatário
c) a contribuição ou mensalidade de associado é de natureza voluntária,
não se tratando de desconto obrigatório por imposição de lei;
f) o Decreto Estadual nº....., com a redação dada pelo Decreto Estadual n.º
....., prevê em seu Art. ..... os descontos obrigatórios, que se encontram
sujeitos os servidores ativos e inativos do Poder Executivo do Estado do
Paraná, em caráter exaustivo, não se vislumbrando entre tais a contri-
buição ou mensalidade sindical de natureza voluntária;
Folha A4 (reduzida 30% para representação) Folha A4 (reduzida 30% para representação)
a) título: denominação do ato, muitas vezes seguido de seu 2. As vagas serão fixadas nas regionais e estão discriminadas no Anexo IV
número de ordem e data de expedição. Outras vezes, o título deste Edital. A escolha da vaga, no município, será de caráter provisório, realizada
pela ordem de classificação.
é completado com a espécie de edital de que se trata: de ci-
tação, de anulação etc., não sendo colocada junto ao título a 3. Após efetuada a escolha de vaga e devidamente registrada, não será per-
data, que aparece após o texto; mitida a permanência do candidato no local de escolha.
b) ementa: resumo do assunto do edital. Não é parte obrigató- 4. Será excluído do Processo Seletivo Simplificado o candidato que:
a) não comparecer na data e horário estipulados neste Edital;
ria e aparece, principalmente, em editais de concorrência pública b) não apresentar os documentos exigidos;
e tomada de preço. Oferece a vantagem de propiciar o conheci- c) não aceitar a vaga correspondente à sua classificação, mediante Termo
mento prévio e sucinto do que é exposto em seguida. A ementa de Desistência;
d) não se apresentar para a unidade para qual foi designado, na data inicial
será alinhada à direita, com nove centímetros, em itálico; de vigência do contrato.
c) corpo do texto: desenvolvimento do assunto. Havendo
Local e data
vários parágrafos, convém numerá-los com algarismos arábi-
cos, de preferência, e, se necessário, desdobrá-los em itens Nome
Cargo do signatário
e alíneas;
d) Local e data (dia, mês e ano)
e) assinatura: nome da autoridade competente, com indi-
cação de seu cargo ou função.
3. Do parecer do processo:
É a informação, SMJ.
Local e data
Nome
Cargo do signatário
De acordo,
Encaminhe-se à ..........
Nome
Cargo do signatário
ser sintética. A ementa será alinhada à direita, com nove cen- O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DO ARQUIVO PÚBLICO,
tímetros, em itálico; usando da atribuição que lhe confere o item V do Art. 27 do Regimento Interno apro-
vado pelo Governador do Estado do Paraná, pela Portaria Governamental n.º ....., de
c) corpo do texto: ..... de ..... de .....,
• palavra RESOLVE, em letras maiúsculas, centralizada na 2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, apli-
linha seguinte; cando-se aos fatos ocorridos a partir de ..... de ..... de ..... .
Quanto à forma, o memorando segue o modelo do “padrão Assunto: Administração e instalação de microcomputadores
ofício”, com a diferença de que o destinatário deve ser men-
Nos termos do Plano-Geral de Informatização, solicitamos a Vossa Senhoria
cionado pelo cargo que ocupa. a instalação de três microcomputadores neste Departamento.
Exemplos: Sem se ater a detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o
equipamento fosse dotado de disco rígido e de monitor padrão EGA. Quanto a pro-
Ao Senhor Chefe do Departamento de Administração
gramas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos e outro geren-
Ao Senhor Subchefe para Assuntos Jurídicos ciador de banco de dados.
Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos deste Departa-
mento ensejará racional distribuição de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma
melhoria na qualidade dos serviços prestados.
Atenciosamente,
Nome
Cargo do signatário
Senhor Diretor,
a) título: nome e número do documento;
b) corpo do texto: desenvolvimento do assunto. Pode con-
Encaminhamos a documentação original referente ao curso ..............., reali-
zado nesta Gerência Executiva da Escola de Governo do Paraná, no período de ..... ter vários parágrafos, numerados por algarismos cardinais e
a ..... de ..... de 2013: desdobráveis, se necessário, em alíneas;
• Controle de Frequência c) local (dia, mês e ano) e data de expedição do ato;
• Controle de Conteúdo
• Formulários de Avaliação de Satisfação – alunos d) assinatura: nome da autoridade e indicação do cargo
• Formulário de Conclusão de Curso que ocupa ou função que exerce.
• Questionário Avaliação
• Ateste de Realização de Curso
Atenciosamente,
Nome
Cargo do signatário
Ao Senhor
Nome
Diretor da ..........
Brasília - DF
OP/MIR.
1. Os lançamentos para ajuste dos saldos nos agronegócios dos produtores rurais b) título: parecer, seguido do número de ordem, dia, mês
deverão ser realizados mediante o preenchimento obrigatório da aba “Observações” e o arqui- e ano;
vamento da respectiva documentação que justifica o lançamento na Unidade responsável pela
propriedade rural cujo saldo tenha sido ajustado para verificação e avaliação em auditorias; c) ementa: resumo do assunto do parecer. A ementa deve
ser sintética. A ementa será alinhada à direita, com nove cen-
2. O acesso aos lançamentos compensatórios de crédito e débito, LCC/LCD, esta-
rá disponibilizado somente aos Médicos Veterinários do Departamento .........................., tímetros, em itálico;
para utilização exclusivamente nos casos em que não esteja disponível no sistema um
lançamento específico para atender a real situação apresentada no momento; d) corpo do texto: introdução (histórico); esclarecimentos
(análise do fato); e conclusão clara e objetiva do assunto;
3. A confirmação de recebimento dos animais mediante a apresentação da
primeira via da Guia de Trânsito Animal (GTA) por parte do produtor rural destinatário e) fecho: o local e/ou a denominação do órgão (este, ge-
da carga constante na GTA é condição fundamental para que seja retirada a “Pendên- ralmente, em forma de sigla); a data (dia, mês e ano); e a as-
cia” da guia e a consequente efetivação da operação contábil;
sinatura (nome e cargo ou função de quem emite o parecer).
4. Compete aos Supervisores Regionais realizar o acompanhamento e avalia-
ção dos lançamentos sem movimentação realizados pelas Unidades sob sua respon-
sabilidade por meio do uso do Sistema de Análise de Negócios (SAN);
Local e data
Nome
Cargo do signatário
O Parecer de análise é parte integrante do Ato Administrativo que aprova o • objetivo da portaria, organizado em um ou mais pará-
Adendo Regimental, cujo número será incorporado ao referido Ato. grafos, eventualmente compostos de artigos ou itens;
Os dispositivos da matéria e dos componentes regimentais estão em conso- c) local e data (dia, mês e ano);
nância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica da referida instituição
de ensino e atendem os desígnios constitucionais, o Estatuto da Criança e do Adoles- d) assinatura com nome e cargo do signatário.
cente e a legislação educacional em vigor.
Isto posto, somos de parecer favorável à sua aprovação, com vigência retroa-
tiva ao início do ano letivo de ..... .
É o Parecer.
Local e data
Nome
Cargo do signatário
Nome da Instituição
b) vocativo: tratamento e cargo ou função da autoridade a
Nome do servidor RG n.º .......... Cargo quem é dirigido o relatório;
c) corpo do texto: exposição do assunto. O texto do relató-
Publique-se. rio deve obedecer à seguinte sequência:
Anote-se. • introdução: referência à disposição legal ou à ordem su-
Local e data
perior que motivou ou determinou a apresentação do re-
latório e breve menção ao assunto ou objeto. A introdu-
Nome ção serve para dizer por que o relatório foi feito e indicar
Cargo do signatário
os problemas ou fatos examinados;
• análise: apreciação do assunto, com informações e es-
clarecimentos que se façam necessários à sua perfei-
ta compreensão. A análise deve ser honesta, objetiva
e imparcial. O relator deve apenas registrar os fatos de
que tenha conhecimento direto, ou por meio de fontes
seguras, abstendo-se de divagações ou apreciações de
natureza subjetiva sobre fatos desconhecidos ou pouco
conhecidos. Quando se fizer necessário, o relatório po-
derá ser acompanhado de tabelas, gráficos, fotografias
e outros elementos que possam contribuir para o perfei-
to esclarecimento dos fatos e sua melhor compreensão
por parte da autoridade a quem se destina o documento.
e) assinatura: nome e cargo ou função da(s) autoridade(s) A Comissão de Verificação compareceu no .........., no dia ..... de ..... de ......, e, re-
cebida pela diretora .........., procedeu à análise das condições físicas, materiais e pedagó-
ou servidor(es) que apresenta(m) o relatório. gicas exigidas para o Credenciamento e Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio.
3. Justificativa
4. Organização Curricular
A Matriz Curricular do Ensino Fundamental conta com as disciplinas Além desses recursos, a escola possui quatro tevês pendrive, duas tevês co-
da Base Nacional Comum, incluindo a disciplina de Inglês como Língua Estrangeira muns, aparelhos de DVD, aparelhos de som portáteis, projetor multimídia, retroproje-
Materna e Espanhol com oferta facultativa (Celem), atendendo à legislação vigente. tor, mapas, globos, jogos pedagógicos e materiais esportivos.
A instituição dispõe de profissionais habilitados para o corpo técnico-admi- Os documentos dos alunos são organizados em pastas individuais, seguindo
nistrativo e corpo docente, conforme documentação comprobatória (fls. ..... a .....), à a legislação vigente, por turma e em ordem alfabética. O arquivo inativo é mantido em
exceção das disciplinas de Filosofia, Física e Espanhol, para as quais não há profis- local específico, na própria secretaria.
sionais habilitados disponíveis (conforme justificativa às fls. ....., ..... e .....). Nesses
casos, as aulas são ministradas por profissionais que possuem carga horária mínima 8. Regimento Escolar
de ..... horas na disciplina de atuação, conforme justificativa do NRE às fls..... A forma-
ção continuada ocorre por meio de encontros pedagógicos, seminários educacionais O Regimento Escolar, aprovado pelo Ato Administrativo n.º ...../ ..... - ..... e
e cursos ofertados pela mantenedora. Parecer n.º ...../ ..... – ....., está em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico e
a prática observada pela Comissão.
6. Estrutura física e recursos materiais
9. Gestão escolar
A unidade escolar localiza-se no perímetro urbano e compartilha o espaço
físico com a Escola.......... . O terreno pertence à .........., mas o prédio foi construído O Colégio .......... adota a gestão democrática e atua em parceria com o Con-
pelo Governo do Estado do Paraná. selho Escolar e a APMF.
A estrutura física disponível para o curso de Ensino Médio constitui-se de ..... 10. Documentos complementares para atendimento à Del. n.º ...../ ..... – .....
salas de aula, biblioteca, sala de professores, secretaria/direção/equipe pedagógica
e depósito de merenda. Como espaços compartilhados, dispõe de cozinha, banheiro A instituição apresentou à comissão os documentos referentes ao imóvel e
para funcionários/professores, banheiro para alunos (feminino com três sanitários; as justificativas referentes à indisponibilidade do Laudo do Corpo de Bombeiros e da
masculino com dois sanitários), quadra de esportes coberta, pátio coberto e área livre. Vigilância Sanitária, conforme consta às fls. ..... .
As salas de aula possuem espaço adequado, com ventilação e iluminação 11. Conclusão
natural e artificial. Os espaços da biblioteca, sala de professores, secretaria e depósi-
Considerando a regularidade da documentação exigida no processo, bem
to de merenda são bastante limitados, mas está sendo construído um novo bloco em
como a constatação da existência de condições ambientais, materiais e pedagógicas
alvenaria destinado a duas salas de apoio, cozinha e depósito de merenda e depósito
básicas para o funcionamento do curso, somos de Parecer Favorável, embora com
de material de limpeza, o que possibilitará uma ampliação na sala dos professores.
as ressalvas apontadas (item ....., ..... e 10), que se conceda o Credenciamento e a
Também encontra-se em fase final de construção um amplo refeitório para os alunos
Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio, do Colégio .........., a partir de 2013.
e um depósito de gás.
Local e data
A escola não dispõe de banheiros adaptados e rampas de acesso, mas o ter-
reno é plano, possibilitando a locomoção de cadeirantes. Ainda não há laboratório de
Nome
Química/Física/Biologia, mas a escola dispõe de materiais para uso em sala de aula.
Cargo do signatário
Na biblioteca, há três computadores em funcionamento e uma impressora, utilizados
por alunos e professores.
Folha A4 (reduzida 30% para representação) Folha A4 (reduzida 30% para representação)
b) corpo do texto: nome e identificação do requerente, se- .........., RG n.º ....., Diretora da Escola .........., requer a Vossa Excelência a Re-
novação da Autorização de funcionamento do ensino fundamental, a partir de 2014.
guido da solicitação;
c) fecho: parte que encerra o requerimento.
Nestes termos,
Fechos usuais: aguarda deferimento.
Nestes termos,
aguarda deferimento.
ou
Nestes termos,
espera deferimento.
Resolução é o ato pelo Resolução é o ato pelo qual o Secretário de Estado toma
qual o Secretário de uma decisão, impõe uma ordem ou estabelece uma medida.
Estado toma uma decisão, Em regra, as resoluções dizem respeito a questões de ordem
impõe uma ordem ou
administrativa ou regulamentar. A resolução pode ser conjunta
estabelece uma medida.
quando assinada por mais de um secretário.
(Nome do órgão público que emite o documento)
• objetivo da resolução, organizado em um ou mais pa- Art. 2.º O controle dos preços registrado será exercido com base na dinâmica
rágrafos, eventualmente compostos de artigos ou itens; do mercado, podendo caracterizar redução ou elevação de seus valores.
c) local e data (dia, mês e ano); § 1.º A Administração poderá convocar os licitantes classificados após a assi-
natura da Ata de Registro de Preços para negociar a redução e manter a cotação em
d) assinatura da autoridade que expede o ato. qualidade e especificações indicadas na proposta, em decorrência da redução dos
preços de mercado.
Art. 3.º O preço registrado poderá ainda ser cancelado pela Administração
mediante solicitação formal do licitante que comprovar, na forma do artigo anterior,
que está impossibilitado de cumprir as exigências da concorrência que deu origem ao
registro de preços, ressalvadas as aquisições efetivadas até a data da decisão.
Local e data
Nome
Cargo do signatário
DOCUMENTOS
c) de órgãos colegiados: a Deliberação;
d) de outras autoridades, inclusive dirigentes de autarquias:
a Portaria.
A diferença entre os vários tipos de atos está apenas na au-
DE COMPETÊNCIA
toridade de quem os emite, podendo tratar de assunto indivi-
dual (punição, concessão de férias, dispensa) ou geral. Neste
último caso, contendo normas procedentes de cada uma das
referidas autoridades.
PRIVATIVA
8
Os textos de lei possuem uma linguagem própria e obede- Recomenda-se que o
cem a uma sistematização regulamentada pelo Decreto Esta- legislador redija as leis
dentro de um espírito de
dual n.º 4.129, de 22 de maio de 2001.
sistema, “tendo em vista não
só a coerência e harmonia
SISTEMÁTICA
interna de suas disposições,
Decreto 4.129 – 22 de maio de 2001 mas também a sua adequada
inserção no sistema jurídico
Publicado no Diário Oficial n.º 5.992 de 23 de maio de 2001 como um todo”.
(vide Decreto n.º 5.044 de 29/06/2005)
DA LEI
Súmula: Normas e diretrizes sobre o Manual de Comunica-
ção Escrita Oficial do Estado do Paraná.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 87, incisos V e VI, da Cons-
tituição Estadual, considerando que com a edição do Manual
de Comunicação Escrita Oficial do Estado do Paraná busca-
-se racionalizar e padronizar a redação das comunicações
oficiais, pela atualização da linguagem nelas empregadas e
uniformização das diversas modalidades de expedientes; e
tendo em vista que é meta do Governo do Estado do Paraná
modernizar a administração, permitindo acelerar o anda-
mento de comunicações e processos e reduzir despesas,
DECRETA:
102 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ SISTEMÁTICA DA LEI 103
IX - quando um artigo contiver mais de um parágrafo, este XVII - as datas, quando grafadas por extenso, observarão
será designado pelo símbolo “§”, seguido do algarismo ará- as seguintes formas:
bico correspondente e do símbolo de número ordinal “º” até
a) 4 de março de 2001 e não 04 de março de 2001;
o nono parágrafo, inclusive (“§ 1.º”; “§ 2.º”, etc.); a partir do
de número 10, a designação deve ser feita pelo símbolo “§”, b) 1.º de maio de 2001 e não 1 de maio de 2001;
seguido do algarismo arábico correspondente e de ponto XVIII - na primeira remissão a texto legal após a ordem de
(“§ 10.”; “§ 11.”, etc.); execução e nas citações em cláusulas revogatórias, a data do
X - o texto dos parágrafos inicia-se com letra maiúscula e ato normativo deve ser grafada por extenso: Lei n.º 8.112, de
encerra-se com ponto, exceto se for desdobrado em incisos 11 de dezembro de 1990; nas demais remissões, a citação
quando se encerra com dois-pontos; deve ser feita de forma reduzida: Lei n.º 8.112, de 1990;
XI - os incisos desdobram-se em alíneas, que deverão ser XIX - ao contrário do número das leis, a indicação do ano
grafadas com a letra minúscula correspondente, seguida de não deve conter ponto entre a casa do milhar e a da centena:
parêntese: “a)”, “b)”, etc; 1998, 1999, 2001, e não 1.998, 1.999, 2.001;
XII - as alíneas desdobram-se em itens, que deverão ser grafa- XX - para melhor localização e identificação dos disposi-
dos por algarismos arábicos, seguidos de ponto (“1.”, “2.”, etc.); tivos da lei, poderá ser adotada a especificação temática do
conteúdo de um artigo ou grupo de artigos, mediante título
XIII - o texto dos itens e das alíneas inicia-se por letra mi-
que preceda os dispositivos, grafado em letras minúsculas
núscula e termina em ponto e vírgula, salvo o último, que se
postas em negrito, justificado à esquerda, sem numeração
encerra por ponto;
(como adotado neste Decreto);
XIV - em remissões a outros artigos do texto normativo,
XXI - o agrupamento de artigos poderá constituir Subse-
deve-se empregar a forma abreviada “art.”, seguida do nú-
ções em Item e Subitem, o de Subseções, a Seção, o de Se-
mero correspondente (“o art. 8.º”, “no art. 15”, etc.); quando o
ções, o Capítulo, o de Capítulos, o Título, o de Títulos, o Livro
número for substituído por um adjetivo (“anterior”, “seguinte”,
e o de Livros, a Parte;
etc.), a palavra artigo deverá ser grafada por extenso (“no arti-
go anterior”, “no artigo seguinte”); XXII - os Capítulos, os Títulos, os Livros e as Partes serão
grafados em letras maiúsculas e identificados por algarismos
XV - os numerais devem ser escritos por extenso, quan-
romanos, podendo estas últimas se desdobrar em Parte Geral
do constituem uma única palavra (“trinta”, “dez”, “vinte”; etc.).
e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em
Quando constituírem mais de uma deverão ser grafados em
numeral ordinal, por extenso;
algarismos (“25”, “142”, etc.). Os numerais que indiquem por-
centagem seguem a mesma regra: a expressão “por cento” XXIII - as Subseções e Seções serão identificadas em al-
será grafada por extenso se o numeral constituir uma única garismos romanos, grafadas em letras minúsculas e postas
palavra (“quinze por cento”, “cem por cento”), e na forma nu- em negrito;
mérica seguida do símbolo “%” se o numeral constitui mais XXIV - deve-se usar um espaço simples entre capítulos,
de uma palavra (“143%”, “57%”, etc.). Não se usará indicação seções, artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens;
em algarismos, acompanhada da sua grafia por extenso, por
XXV - o texto poderá ser digitado em “Times New Roman
exemplo: 25% (vinte e cinco por cento);
corpo 13”, “Arial corpo 12” ou “Courier corpo 12”, em papel
XVI - os valores monetários devem ser expressos em al- de tamanho “A-4” (210 x 297 mm), tendo à margem esquerda,
garismos arábicos, seguidos da indicação, por extenso, entre no mínimo, três centímetros, à direita 2 centímetros, superior 5
parênteses: R$ 3.800,00 (três mil e oitocentos reais). Se o valor centímetros e inferior 3 centímetros;
a ser mencionado estiver localizado no final de uma linha, não
XXVI - a epígrafe deverá ser grafada em caixa alta, sem
se deve ser separado: o cifrão deve ser colocado em uma li-
negrito, de forma centralizada, propiciando identificação nu-
nha e o numeral na seguinte;
104 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ SISTEMÁTICA DA LEI 105
mérica singular do ato, e formada pelo título designativo da d) escolher termos que tenham o mesmo sentido e signi-
espécie normativa e pela data de promulgação; e ficado na maior parte do território nacional, evitando o uso de
expressões locais ou regionais; e
XXVII - a ementa, quando de sua utilização, será alinhada
à direita, com nove centímetros, grafada de forma concisa, em e) usar apenas siglas consagradas pelo uso, observando
itálico, a fim de permitir, de modo imediato, o conhecimento da o princípio de que a primeira referência no texto seja acompa-
matéria disciplinada, devendo guardar estreita correlação com a nhada de explicitação do seu significado;
ideia central do texto, bem assim com o art. 1.º do ato proposto.
III - para obtenção de ordem lógica:
Técnica Redacional
a) reunir sob as categorias de agregação, subseção, se-
Art. 6.º As disposições normativas serão redigidas com ção, capítulo, título e livro apenas nas disposições relaciona-
clareza, precisão e ordem lógica, observado o seguinte: das com o objeto da norma;
I - para a obtenção de clareza: b) restringir o conteúdo de cada artigo a um único assunto
ou princípio; e
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido co-
mum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hi- c) expressar por meio dos parágrafos os aspectos com-
pótese em que se empregará a nomenclatura própria da área plementares à norma enunciada no caput do artigo e as exce-
em que se esteja legislando; ções à regra por este estabelecida.
b) evitar na redação dos artigos: IV - Da Alteração ou Retificação dos Atos Normativos e Le-
gislativos
1. elipse dos verbos;
Formas de Alteração
2. frases demasiadamente longas;
Art. 7.º As propostas de alteração de lei ou decreto deve-
3. uso de palavras de terminologia desconhecida;
rão ser feitas:
c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosis-
I - mediante reprodução integral num só texto, quando se
mo, neologismo e adjetivações dispensáveis;
tratar de alteração considerável;
d) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto
II - nos demais casos, mediante substituição ou supressão,
das normas legais, dando preferência ao tempo presente ou
no próprio texto do dispositivo atingido, ou acréscimo de dis-
ao futuro simples do presente; e
positivo novo, observadas as seguintes regras:
e) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, evi-
a) não poderá ser modificada a numeração de dispositivos
tando os abusos de caráter estilístico;
alterados;
II - Para a obtenção de precisão:
b) é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer re-
a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a en- muneração de artigos, subseções, seções, capítulos, títulos,
sejar perfeita compreensão do objetivo do texto e a permitir livros ou partes de atos normativos em vigor, devendo ser uti-
que se evidencie com clareza o conteúdo e o alcance que o lizado o mesmo número do dispositivo imediatamente ante-
legislador pretende dar à norma; rior, seguido de letras maiúsculas, em ordem alfabética, tantas
b) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio quantas forem necessárias para identificar os acréscimos;
das mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com c) é vedado o reaproveitamento de número de dispositivo
propósito meramente estilístico; revogado ou vetado;
c) evitar o emprego de expressão ou palavra que confira d) os dispositivos revogados deverão manter essa indica-
duplo sentido ao texto; ção, seguida da expressão “revogado”, nas publicações sub-
sequentes do texto integral do ato normativo alterado;
106 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ SISTEMÁTICA DA LEI 107
e) o dispositivo que sofrer acréscimos ou modificação de § 3.º Quando os projetos demandarem despesas, deverá
redação deverá ser identificado, ao seu final, com as letras NR ser indicada a existência de prévia dotação orçamentária.
maiúsculas, entre parênteses.
Exposição de Motivos
Ementa de Alteração
Art. 12. A exposição de motivos, dos projetos de atos legis-
Art. 8.º Os atos com dispositivos modificadores de outras lativos de iniciativa do Poder Executivo, devidamente assinadas,
normas deverão conter ementa que identifique claramente a e seus respectivos anexos, serão apresentadas em original.
matéria alterada.
Parágrafo único. A exposição de motivos deverá explicitar
Republicação de Lei Alterada a justificativa da edição do ato e estar de tal forma articulada
e fundamentada que possa servir como defesa prévia contra
Art. 9.º Poderá ser inserido um dispositivo final no projeto
qualquer possível arguição de inconstitucionalidade.
de lei que implique alterações ou inserções significativas em
lei existente, recomendando a republicação da lei alterada, in- Concordância
cluídas as alterações feitas desde a publicação original.
Art. 13. Os projetos de atos legislativos de iniciativa do
Retificação Poder Executivo, encaminhados na forma do artigo anterior,
deverão conter a concordância da autoridade proponente, ex-
Art. 10. No caso de erro material que não afete a substân-
ceto em se tratando de projeto de lei.
cia dos atos singulares de caráter pessoal (nomeação, promo-
ção, transferência, etc), a correção deverá ser feita mediante V - Da Análise e Cumprimento das Consolidações das Propostas
apostila.
Análise de Mérito
IV – Do Encaminhamento das Propostas e das Exposições
Art. 14. Quanto ao mérito, à oportunidade e à viabilidade
de Motivos
política das proposições, a Secretaria de Estado do Governo
Encaminhamento das Propostas procederá ao exame do pronunciamento técnico dos órgãos
competentes, verificando a compatibilização com as diretrizes
Art. 11. Os projetos de atos normativos, na sua elabora-
do plano de governo.
ção, deverão observar a orientação constante neste Decreto:
Análise Jurídica
I - as notas explicativas e justificativas da proposição, inte-
grantes da exposição de motivos; Art. 15. Quanto à juridicidade e constitucionalidade das
proposições, a Secretaria de Estado do Governo examinará
II - o projeto do ato normativo;
o pronunciamento dos órgãos competentes com relação à
III - o parecer conclusivo do órgão de assessoramento ju- matéria, solicitando pronunciamento da Procuradoria Geral do
rídico da respectiva Secretaria de Estado, quanto à constitu- Estado, quando necessário.
cionalidade e à juridicidade da proposição, bem como sobre a
Rejeição de Proposta
forma do ato normativo proposto.
Art. 16. Atendidos os requisitos de sustentabilidade da pro-
§ 1.º O ato proposto por mais de uma autoridade deverá
posta a mesma será encaminhada à apreciação do Governador.
estar acompanhado dos pareceres elaborados pela unidade
administrativa de assessoramento jurídico de todas as autori- § 1.º Na ausência de quaisquer requisitos necessários
dades proponentes. à aprovação da proposta remeter-se-á aos órgãos técnicos
competentes para a complementação da matéria.
§ 2.º Os projetos que tratem de assunto relacionado a mais
de um órgão da estrutura do Governo do Estado deverão con- § 2.º Em caso de proposta instruída com pareceres contrá-
tar com a oitiva de cada um desses órgãos na sua elaboração. rios, a Secretaria de Estado do Governo a indeferirá ou orde-
nará seu arquivamento.
108 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ SISTEMÁTICA DA LEI 109
Capítulo II ANOTAÇÕES
Da Competência da Secretaria de Estado
da Administração e da Previdência
Capítulo III
Da Competência da Secretaria de Estado do Governo
Capítulo IV
Disposições Gerais
Vigência
Art. 19. Este Decreto entrará em vigor na data de sua pu-
blicação.
Local e data, ano da Independência e ano da República.
Governador do Estado
Secretário de Estado da Administração e da Previdência
Secretário de Estado do Governo
9
de tempo e espaço na comunicação falada e escrita.
9.1.1 Abreviaturas
Abreviatura é a redução
Abreviatura é a redução da escrita de uma palavra ou de
suplemento
da escrita de uma palavra
uma locução, podendo: ou de uma locução
a) limitar-se à letra inicial da palavra: s. (substantivo);
h (hora/horas);
b) utilizar as letras iniciais da palavra: ed. (edição); esp.
gramatical
(espanhol); juríd. (jurídico);
c) utilizar a letra inicial e a final da palavra: Sr. (senhor);
Dr. (doutor).
Observações:
Geralmente as abreviaturas terminam em consoante, segui-
das de ponto: m. (masculino); av. (avenida); méd. (médico).
Símbolos científicos escrevem-se sem o ponto: B (boro);
K (potássio).
Existem abreviaturas que aparecem com variações: folha –
f., fl., fol.; página – p., pág.
A acentuação da palavra conserva-se na abreviatura:
pág. (página); gên. (gênero); catól. (católico).
No plural, acrescenta-se “s”, como em fls. (folhas) ou do-
bram-se as letras, se a abreviatura for constituída por letra mai-
úscula: autor: A.; autores: AA.
É importante não confundir
É importante não confundir abreviatura com abreviação. abreviatura com abreviação
Abreviação é redução de uma palavra: foto (fotografia); cine
(cinema); quilo (quilograma). A redução não pode comprome-
ter o entendimento da palavra.
114 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 115
D (continuação) Excelência (Exa.) H L Milivolts (mV) P
Dom, dona (d.) Excelentíssimo (Exmo.) / Habitante(s) (hab.) Litro(s) (l) Minuto (min) Padre (Pe., P., P.e)
Excelentíssima (Exma.)
Doutor (Dr.) Hectare(s) (ha) Livro (l., liv.) Monsenhor (mons.) Pagamento (pgto.)
Exemplar(es) (ex.)
Doutora (Dra.) Hectolitro(s) (hl) Município (mun.) Página, páginas
Exemplo(s) (ex.) (p., pp., pág.)
Doutoras (Dras.) Honoris causa,
por honra, Pago (pg.)
Doutores (Drs.) M
honorariamente (h.c.)
Para
Dúzia(s) (dz.) Hora(s) (h) Major (maj.) N (comercialmente) (p/)
F
Horse power (cavalo- Marechal (mal.) Nordeste (NE) Parecer (par.)
Fac-símile (fs.)
vapor) (HP) Megahertz (MHz) Norte (N) Parque (Prq.)
Fascículo (fasc.)
E Megawatt (MW) Nosso Senhor (N. S.) / Pastor (Pr.)
Feminino (fem.) Nossa Senhora
E outras coisas, e os Memorando (memo) (N. Sa.) Peça(s) (pç.)
outros, e assim por Figura (fg., fig.) I
diante (etc. - et cetera) Meritíssimo (MM.) Nota da editora Pede
Folha (fl.) / folhas (fls.) (N. da E.) deferimento (P.D.)
Ibidem, no mesmo lugar Mês, meses (m.)
E outros (et al. - et alii) (ib., ibid.)
Frei (fr.) Nota da redação/do Pede justiça (P.J.)
Edição (ed.) Mestra (ma.)
Id est, isto é (i.e.) redator (N. da R.)
Mestre (me.) Peso bruto (P.B.)
Edifício (ed., edif.) Idem, o mesmo, do Nota do autor
mesmo autor (id.) Metro (m) (N. do A.) Peso líquido (P.L.)
Editor, editores
G
(E., EE.) Índice (ind.) Metro(s) Nota do editor Polegada(s) (pol.)
Educação (educ.) Galeria (Gal.) cúbico(s) (m³) (N. do E.) Ponto (pt)
Informação
Em mão(s) (E.M.) General (gal., gen.) (inf., inform.) Metro(s) por Novo Por exemplo (p. ex. ou
minuto (m/min) Testamento (N.T.) e. g. - exempli gratia)
Embaixador (emb.) Gênero(s) (gên.)
Metro(s) por Número (n.º ou n.) Por ordem (P.O.)
Eminência (Ema.) Gigawatt (GW) segundo (m/s)
Grama(s) (g) J Por procuração (p.p.)
Endereço (end.) Metro(s)
Grau centesimal, Jardim (Jd) quadrado(s) (m²) Porque (pq.)
Engenheiro (eng.)
centígrado ou Milampère (mA) O Portaria (port.)
Escola (Esc.) Celsius (°C) Júnior (Jr.)
Miligrama(s) (mg) Observação (Obs.:) Post meridiem (p.m. -
Espera Grau Kelvin (°K) Limitada (Ltda.)
Observação pessoal depois do meio-dia)
deferimento (E.D.) Milímetro(s) (mm)
Greenwich Meridian (Obs. pess.:) Post scriptum
Estabelecimento (est.) Time - hora do Milímetro(s) (depois de escrito,
meridiano de Greenwich cúbico(s) (mm³) Oeste (O)
Estado-Maior (EM) pós-escrito) (P.S.)
(GMT) Ofício (of.)
Milímetro(s) Praça (Pça.)
Estrada (est.) quadrado(s) (mm²) Opere citato (na obra
citada - op. cit.) Praia (Pr.)
Organização (org.)
116 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 117
P (continuação) Relatório (rel., relat.) Secretaria, secretário, S (continuação) Trevo (Trv.) Vossa Santidade (V.S.)
secretária (sec., secr.)
Processo, Remetente (Remte.) Suas Excelências Trimestral (trim., Vossa Senhoria (V.S.a)
procuração (proc.) Século (séc.) (S.Exas.) trimest., trimestr.)
Residência (res.) Vossas Eminências
Professor (prof.) Século, séculos Suas Reverendíssimas (V.Em.as)
Resolução (Res.) (séc., sécs.) (S.Revmas)
Professora (profa.) Vossas Excelências
Responda por favor Seguinte, seguintes Suas Senhorias (S.Sas.) (V.Ex.as)
Professoras (profas.) (r.s.v.p. ou RSVP - do (seg., segs., ss.) U
francês “Répondez S’il Sucessor(es) Vossas Reverendíssimas
Professores (profs.) Vous Plaît”) Segundo (horário) (s.) (comercialmente) (suc.) Unidade (un.) (V.Revm.as)
Retorno (Rtn.) Sem data (s.d., s/d - Sucursal (suc.) Universidade Vossas Senhorias
sine die, sem (univ., univers.) (V.S.as)
Reverendíssimo dia marcado) Sul (S)
(Revmo.) Uso externo (u.e.)
Q
Sem gastos (s.g.)
Quartel-general (Q.G.) Revista (rev.)
Semana(s) (sem.)
Rodovia (Rod.) W
Quilograma(s) (kg) T
Semelhante(s) (sem.) V
Quilohertz (kHz) Rotação por Watt (W)
minuto (rpm) Semestre(s) (sem.) Também (tb.)
Valor(es) (val.) Watt-hora (Wh)
Quilômetro (km) Telefone (tel.)
Rotação por Seminário (semin.) Veja, vide (v.)
Quilômetro por segundo (rps) Telegrama (tel.)
hora (km/h) Senhor (Sr.) Via (V.)
Rua (R.) Tenente (ten.)
Quilômetro Senhora (Sra.) Viaduto (Vd.)
quadrado (km²) Rubrica (rubr.) Tenente-Coronel
Senhorita (Srta.) Vice-Almirante
(ten.-cel.)
Quilovolt(s) (kV) Série (ser.) (v.-alm.)
Termo, termos (t., tt.)
Quilovolt(s)-ampère(s) Sociedade Videoteipe (VT)
(kVA) S (comercialmente) (soc.) Tesoureiro (tes.)
Volt(s) (V)
Quilowatts (kW) Salvo erro ou Sociedade Anônima Testamento (test.º, testo.)
Volt-ampère (VA)
Quilowatts-hora (kWh) omissão (S.E.O.) (S.A., S/A) Testemunha (test.)
Volume, volumes
Salvo melhor juízo Sociedade Civil (S.C.) Título(s) (tít.) (vol., vols.)
(S.M.J., s.m.j.)
Sua Eminência (S.Ema.) Tomo, tomos (t., tt.) Vossa Alteza (V.A.)
Santa (sta.)
R Sua Excelência (S.Exa.) Tonel, tonéis (ton.) Vossa Eminência
Santo (sto.) (V.Em.a)
Real (R$) Sua Reverendíssima Tonelada (t)
São (S.) (S.Revm.) Vossa Excelência
Referência, Tratado (trat.) (V.Ex.a)
referente (ref.) Sargento (sarg.) Sua Senhoria (S.Sa.)
Tratamento (trat.) Vossa Reverendíssima
Registro (rg., reg.) Seção (seç.) Suas Eminências
(S.Emas.) Travessa (Trav.) (V.Revm.a)
118 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 119
9.1.2 Siglas Sigla Estado Capital
PA Pará Belém
Sigla é o conjunto Sigla é o conjunto formado, geralmente, pelas letras ou
formado, geralmente, sílabas iniciais de vocábulos que compõem os nomes de PB Paraíba João Pessoa
pelas letras ou sílabas instituições, organizações, departamentos ou programas, PE Pernambuco Recife
iniciais de vocábulos
entre outros.
que compõem os PI Piauí Teresina
nomes de instituições, As siglas devem ser colocadas entre parênteses, após
PR Paraná Curitiba
organizações, sua explicação, sem pontos intermediários e sem ponto-final.
departamentos ou Siglas de até três letras são grafadas em maiúsculas. As que RJ Rio de Janeiro Rio de Janeiro
programas, entre outros.
possuem quatro letras ou mais e formam palavra pronunciá- RN Rio Grande do Norte Natal
vel, apenas a inicial é maiúscula (Ex.: Ibama). Quando cada
RO Rondônia Porto Velho
letra é lida separadamente, mantêm-se todas em maiúsculas
(Ex.: IBGE). RR Roraima Boa Vista
RS Rio Grande do Sul Porto Alegre
Siglas de até três letras são Algumas siglas possuem letras maiúsculas e minúsculas
grafadas em maiúsculas. em sua estrutura, para diferenciá-las de outras. Ex.: Conselho SC Santa Catarina Florianópolis
As que possuem quatro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). SE Sergipe Aracajú
letras ou mais e formam
O “q” foi incluído pelo fato de que, na época de sua criação,
palavra pronunciável, SP São Paulo São Paulo
apenas a inicial é maiúscula.
denominava-se Conselho Nacional de Pesquisas e já existia a
sigla CNP para Conselho Nacional do Petróleo. TO Tocantins Palmas
120 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 121
4. Órgãos com status de ministério (ligados à Presidência
MEC Ministério da Educação
da República)
MF Ministério da Fazenda
MI Ministério da Integração Nacional AGU Advocacia-Geral da União
MJ Ministério da Justiça BC ou BCB Banco Central do Brasil
MMA Ministério do Meio Ambiente CC Casa Civil
MME Ministério de Minas e Energia CGU Controladoria-Geral da União
MPA Ministério da Pesca e Aquicultura GSI/PR Gabinete de Segurança Institucional da
Ministério do Planejamento, Orçamento Presidência da República
MPOG e Gestão
MPS Ministério da Previdência Social 5. Secretarias de Estado
Ministério das Relações
MRE Exteriores (Itamaraty) CC Casa Civil
MS Ministério da Saúde CM Casa Militar
MET Ministério do Trabalho e Emprego CGE Controladoria Geral do Estado
MT Ministério dos Transportes PGE Procuradoria Geral do Estado
MTur Ministério do Turismo Seab Secretaria de Estado da Agricultura
e do Abastecimento
Seae Secretaria Especial para Assuntos Estratégicos
3. Secretarias com status de ministério (ligadas à Presidên-
Seap Secretaria de Estado da Administração
cia da República)
e da Previdência
Secs Secretaria de Estado da Comunicação Social
SAE Secretaria de Assuntos Estratégicos Seds Secretaria de Estado do Trabalho
e Desenvolvimento Social
SAC/PR Secretaria de Aviação Civil da Presidência da
República Sedu Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano
Secom Secretaria de Comunicação Social Seec Secretaria de Estado da Cultura
SDH/PR Secretaria de Direitos Humanos da Presidência Seed Secretaria de Estado da Educação
da República
Seet Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo
SMPE Secretaria da Micro e Pequena Empresa da
Presidência da República Sefa Secretaria de Estado da Fazenda
122 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 123
Sepl Secretaria de Estado do Planejamento BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
e Coordenação Geral
Bird Banco Internacional para a Reconstrução e o
Sesa Secretaria de Estado da Saúde Desenvolvimento / Banco Mundial
ABL Academia Brasileira de Letras CEDM Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
Adapar Agência de Defesa Agropecuária do Paraná Cexpar Instituto de Comércio Exterior do Paraná
Apospar Associação dos Aposentados e Pensionistas CNPI Conselho Nacional de Proteção aos Índios
do Paraná CNPIR Conselho Nacional de Promoção da
Appa Administração dos Portos de Paranaguá Igualdade Racial
e Antonina CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
Badep Banco de Desenvolvimento do Paraná S/A CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico
124 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 125
CNS Conselho Nacional de Saúde DST Doenças Sexualmente Transmissíveis
Codapar Companhia de Desenvolvimento Agropecuário Emater Instituto Paranaense de Assistência Técnica e
do Paraná Extensão Rural
Codesul Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul Embap Escola de Música e Belas Artes do Paraná
Cohab Companhia de Habitação Popular Embratur Empresa Brasileira de Turismo
Cohapar Companhia de Habitação do Paraná éParaná Rádio e Televisão Educativa do Paraná
Comec Coordenação da Região Metropolitana FAO Food and Agriculture Organization
de Curitiba (Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação)
Compagas Companhia Paranaense de Gás
Ferroeste Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A.
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Condraf Conselho Nacional de Desenvolvimento
Rural Sustentável FMI Fundo Monetário Internacional
Conep Comissão Nacional de Ética em Pesquisa FNAS Fundo Nacional de Assistência Social
Consea/pr Conselho Nacional de Segurança FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente
Alimentar e Nutricional
Fomento Agência de Fomento do Paraná S.A.
Contran Conselho Nacional de Trânsito Paraná
Copel Companhia Paranaense de Energia Funai Fundação Nacional do Índio
CPF Cadastro de Pessoas Físicas HIV Human Immunodeficiency Virus (Vírus da
Imunodeficiência Humana)
CPRA Centro Paranaense de Referência
em Agroecologia IAP Instituto Ambiental do Paraná
CRE Coordenação da Receita Estadual Iapar Instituto Agronômico do Paraná
DCN Diário do Congresso Nacional Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis
Deap Departamento Estadual de Arquivo Público
IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
Dedihc Departamento de Direitos Humanos
e Cidadania IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Depen Departamento Penitenciário do Paraná Ibope Instituto Brasileiro de Opinião Pública
e Estatística
DER Departamento de Estradas de Rodagem
IBQP Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade
Detran Departamento de Trânsito
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias
Dioe Departamento de Imprensa Oficial do Estado e Serviços
do Paraná
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
DNER Departamento Nacional de Estradas
de Rodagem IFPR Instituto Federal do Paraná
DOU Diário Oficial da União Incra Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária
DPC Departamento de Polícia Civil
DPP Defensoria Pública do Paraná
126 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 127
Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas PIB Produto Interno Bruto
Educacionais Anísio Teixeira
PIS Programa de Integração Social
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
PMPR Polícia Militar do Paraná
Ipardes Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Econômico e Social PNDH Programa Nacional de Direitos Humanos
128 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 129
Seuc Sistema Estadual de Unidades Unespar Universidade Estadual do Paraná
de Conservação
Unicef Fundo das Nações Unidas para a Infância
Siafi Sistema Integrado de
Administração Financeira Unicentro Universidade Estadual do Centro-Oeste
130 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 131
Acentuação Acentuação (continuação)
1. O trema (¨) foi abolido no vocabulário da Língua Portuguesa. 4. Não se utiliza mais o acento circunflexo nas formas verbais e
Ex.: sequência, delinquente, tranquilo em alguns substantivos que contêm hiato com letra dobrada, tais
como: veem, leem, releem, creem, deem, perdoo, enjoo, voo etc.
• No entanto, deve ser mantido em nomes próprios de origem Ex. 1: As estatísticas mostram que os estudantes brasileiros
estrangeira. leem muito pouco.
Ex.: Müller, Hübner Ex. 2: Muitos cidadãos brasileiros não creem na veracidade das
pesquisas eleitorais.
2. Não se utiliza mais o acento nos ditongos orais abertos “éi” e “ói” Ex. 3: O voo das 11h45 foi cancelado. (substantivo)
em paroxítonas. Eu voo sempre na primeira classe. (verbo)
Ex.: assembleia, heroico, ideia, apoia.
• No entanto, permanecem os acentos circunflexos indicadores
• No entanto, nas oxítonas e monossílabas tônicas, o acento de plural nos verbos ter e vir (e derivados), quando conjugados
permanece. na 3.ª pessoa do plural.
Ex.: anéis, papéis, herói, dói. Ex.: Os funcionários têm a incumbência de analisar os pro-
cessos e o coordenador do setor tem o dever de monitorar
as ações.
3. Não se utiliza mais o acento diferencial nas seguintes palavras:
Ex.: Esse projeto vem ao encontro dos interesses da institui-
- para (verbo parar) ção, mas há também outras propostas que vêm contribuir
- polo (substantivo) para a melhoria dos serviços prestados.
- pelo (substantivo/verbo) Ex.: A carga tributária intervém no planejamento da empresa,
mas as falhas na gestão dos recursos intervêm nos resultados.
- pera (substantivo)
Ex. 1: O bom motorista não para na faixa.
Ex. 2: Foi inaugurado um novo polo cultural.
Ex. 3: Os animais de pelo liso sofreram mais com as baixas tem-
peraturas.
Ex. 4: O produtores de pera não tiveram prejuízos com as geadas.
132 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 133
Emprego do hífen Emprego do hífen (continuação)
1. Não se utiliza mais hífen quando o prefixo termina em vogal e o 5. São grafadas com hífen as palavras compostas que designam
segundo elemento começa com “s” ou “r”. Nesse caso, duplica-se espécies animais ou vegetais, com ou sem elementos de ligação.
a consoante. Ex.: mico-leão-dourado, peixe-espada, bem-te-vi, couve-flor,
Ex.: antissocial, ultrassom, multirracial, autorretrato. pimenta-do-reino, erva-doce, cravo-da-índia.
• No entanto, o hífen permanece quando o prefixo termina com 6. São grafadas com hífen as palavras compostas que derivam de
“r” (hiper, inter e super) e o segundo elemento inicia com “r”. nomes próprios de lugares, com ou sem elementos de ligação.
Ex.: hiper-requintado, super-resistente, inter-relacionado, Ex.: porto-alegrense, rio-grandense-do-norte, luso-brasileiro,
inter-regional. sul-africano, norte-americano.
2. Não se usa mais hífen quando o prefixo termina em vogal e o 7. Palavras iniciadas pelo prefixo “co” unem-se ao segundo ele-
segundo elemento começa com uma vogal diferente. mento sem hífen, mesmo que este se inicie pela mesma vogal ou
Ex.: extraescolar, autoescola, semiaberto, infraestrutura. por “h”, situação esta em que o “h” deve ser suprimido.
Se o segundo elemento iniciar-se com “r” ou “s”, essas letras de-
• No entanto, passa a ser utilizado o hífen quando o prefixo ter- vem ser dobradas.
mina em vogal e o segundo elemento inicia pela mesma vogal. Ex. 1: cooperar, coordenar, copiloto, coerdeiro, coabitar.
Ex.: anti-inflamatório, semi-intensivo, micro-ônibus, micro-on- Ex. 2: corresponsabilidade, cosseno.
das, contra-ataque.
• Mantém-se o uso de hífen quando o segundo elemento inicia-
8. Emprega-se o hífen nas palavras compostas pelos advérbios
-se com “h”.
“bem” e “mal”, quando o segundo elemento inicia-se com vogal
Ex.: anti-higiênico, super-honesto, anti-herói. ou “h”.
Quando o segundo elemento inicia-se por consoante, a junção
3. Palavras compostas nas quais se perdeu a noção de composição ocorre sem hífen.
devem ser grafadas sem hífen (como já era o caso de “girassol”). Ex. 1: bem-estar, bem-aventurado, bem-humorado, mal-estar,
Ex.: paraquedas, mandachuva mal-humorado.
Ex. 2: benfeito, benfeitor, benquerer, benquerença, malcriado,
malvisto.
4. Palavras compostas que contêm elementos de ligação passam
a ser grafadas sem hífen.
• No entanto, em alguns casos, o advérbio “bem” pode não se
Ex.: mão de obra, pôr do sol, [o] dia a dia, cor de vinho, ponto aglutinar com o segundo elemento.
e vírgula, água de coco.
Ex.: bem-visto, bem-vindo, bem-nascido.
Obs.: O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)
• No entanto, mantém-se o uso de hífen em palavras compos- apresenta duplas grafias como válidas: bem-querer/benquerer,
tas que não contém elementos de ligação. bem-querença, benquerença.
Ex.: médico-cirurgião, guarda-chuva, primeiro-ministro,
segunda-feira, mesa-redonda, étnico-racial, porta-retratos.
Algumas exceções: mais-que-perfeito, cor-de-rosa, água-de-
-colônia.
134 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 135
Emprego do hífen (continuação) 9.3 PALAVRAS PARÔNIMAS
11. Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que oca- descrição (descrever) discrição (modéstia)
sionalmente se combinam formando encadeamentos vocabulares. despensa (guarda de dispensa (desobrigação, Palavras parônimas são
Ex.1: O lema Liberdade-Igualdade-Fraternidade marcou história. mantimentos) liberação) aquelas que possuem
grafia e pronúncia
Ex. 2: Passamos pela ponte Rio-Niterói. despercebido (desatento) desapercebido (despreparado,
parecidas, mas
desprevenido)
Ex. 3: A relação teoria-prática é fundamental para a evolução do significados diferentes.
conhecimento. dessecar (secar) dissecar (cortar)
destratar (insultar) distratar (anular um trato)
12. Não se utiliza hífen na formação de palavras com “não” ou discente (relativo a alunos) docente (relativo a
“quase”. professores)
Ex. 1: A não aceitação do contrato prejudicou a obra. emergir (vir à tona) imergir (mergulhar)
Ex. 2: O funcionário cometeu um quase delito. emigrar (sair do país de imigrar (entrar em país
origem) estranho)
eminente (alto, excelente) iminente (que está para
ocorrer)
Grafia de nomes próprios
enformar (modelar) informar (avisar)
Os nomes de pessoas, instituições, empresas, marcas e cidades estância (morada, residência, instância (pedido urgente e
poderão ser mantidos em sua grafia original, por costume ou re- chácara) repetido, jurisdição, hierarquia
judiciária)
gistro legal.
Ex.: Auto-Escola Performance, Doce Colméia [marca], Vila flagrante (o que é fragrante (perfumado,
Lindóia, Bocaiúva do Sul. surpreendido) aromático)
fluir (correr, jorrar, nascer) fruir (desfrutar, aproveitar)
• No caso de nomes de lugares traduzidos para a Língua Portu- fuzil (arma de fogo) fusível (condutor elétrico)
guesa, utiliza-se a nova grafia.
Ex.: Coreia do Norte, Pompeia (cidade da Itália).
136 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 137
haver (verbo – sentido de a ver (no sentido de “ter 9.4 PALAVRAS HOMÔNIMAS
existir, ter, acontecer). Ex.: relação com...”). Ex.: Joana
Pode haver mudanças na não tem nada a ver com sua Palavras homônimas são aquelas que possuem grafia e/ou
empresa. irmã. O que o chefe disse deve pronúncias iguais, mas significados diferentes. Palavras homônimas são
ter a ver com a notícia do jornal
aquelas que possuem
inflação (desvalorização da infração (violação da lei) grafia e/ou pronúncias
moeda) acento (sinal gráfico, tom de assento (superfície onde se iguais, mas significados
voz) senta)
diferentes.
infligir (aplicar, impor algo) infringir (violar)
acender (iluminar, atear fogo) ascender (subir, elevar)
inquerir (apertar com cordas a inquirir (interrogar, investigar)
carga de animais) acerca de (sobre, a cerca de (perto de,
a respeito de) aproximadamente); há cerca
normalizar (tornar normal, normatizar (estabelecer de (faz aproximadamente –
regularizar, padronizar) normas para, submeter a relação a tempo)
normas).
afim (que tem afinidade, a fim (com intenção de, com a
pleito (questão em juízo, preito (testemunho de respeito, ligação, parentesco) finalidade de)
disputa) homenagem)
apreçar (referente ao preço) apressar (tornar rápido)
posar (fazer pose) pousar (descer; pouso de
avião/pássaro); (pernoitar) caçar (perseguir) cassar (anular, revogar)
preeminente (distinto, que proeminente (elevado, saliente) cela (pequeno quarto, sela (arreio que se coloca no
ocupa lugar mais elevado) cubículo) dorso do cavalo; verbo selar)
preferir (ter preferência por) preterir (não dar importância a, censo (recenseamento, dados senso (juízo claro, raciocínio)
omitir); proferir (dizer, enunciar, estatísticos)
pronunciar, decretar) censual (relativo ao censo) sensual (relativo ao sexo, aos
prenunciar (anunciar com pronunciar (exprimir sentidos)
antecedência) verbalmente, articular as céptico (que ou quem duvida; séptico (que causa infecção)
palavras) variação de cético)
prescrever (determinar, receitar, proscrever (banir, expulsar) cerrar (fechar) serrar (cortar)
caducar)
cessão (ato de ceder) seção (divisão, repartição;
ratificar (confirmar) retificar (corrigir) sessão (espaço de tempo)
recrear (divertir) recriar (criar de novo) cheque (ordem de pagamento) xeque (lance de jogo de
soar (emitir determinado som) suar (transpirar) xadrez)
tráfego (trânsito de veículo) tráfico (comércio ilícito) concerto (sessão musical) conserto (reparo)
traz (do verbo trazer) trás (advérbio de lugar) concílio (assembleia ou consílio (assembleia, reunião,
Ex.: É preciso verificar o que há reunião de eclesiásticos) conselho)
por trás daquelas exigências. desconcertado (descomposto, desconsertado
envergonhado) (desconjuntado)
empoçar (fazer poças) empossar (dar posse)
espectador (o que observa, expectador (que tem
assiste a um filme, palestra) expectativa, esperança)
esperto (ativo, inteligente) experto (perito, experiente)
138 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 139
espiar (observar, espionar) expiar (sofrer as 9.5 EMPREGO DOS PORQUÊS
consequências de, cumprir
pena, reparar) A palavra “porquê” aparece escrita de quatro maneiras dife-
espirar (soprar, exalar) expirar (terminar, vencer, expelir rentes, de acordo com sua posição e seu significado na frase.
ar do pulmão)
Por que - função de advérbio interrogativo, ficando suben-
estático (firme, imóvel) extático (estado de êxtase, tendidas as palavras: razão, motivo, causa; ou pronome re-
admirado, pasmado) lativo equivalente a: pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas
esterno (osso dianteiro externo (que é de fora, exterior) quais.
do peito) Ex.: Por que (motivo) a compra não foi autorizada?
estrato (camada, tipo extrato (produto da extração, O motivo por que (pelo qual) a compra não foi autorizada é
de nuvem) essência) a falta de pagamento.
incerto (duvidoso) inserto (inserido, incluído) Por quê - usado no final de frase.
incipiente (que começa, insipiente (ignorante, Ex.: A compra não foi autorizada, por quê?
principiante) insensato, imprudente)
Porque - função de conjunção, que introduz uma explica-
intenção (propósito) intensão (intensidade; força)
ção, causa ou consequência.
intercessão (ato de interceder) interseção (ponto onde duas Ex.: É necessária a reforma da escola porque ela apresen-
linhas se cruzam) ta problemas na infraestrutura.
mal (contrário de “bem”) mau (adjetivo contrário
Porquê - precedido do artigo o, tem a função de substanti-
de “bom”)
vo e equivale a motivo ou indagação.
mandado (ordem ou despacho mandato (delegação, poderes
Ex.: Gostaríamos de saber o porquê do cancelamento da
escrito de autoridade judicial conferidos aos políticos,
compra.
ou administrativa) sentença ou decreto judicial)
mas (conjunção; sinônimo de mais (contrário de “menos”)
porém, todavia, contudo) 9.6 EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS E
paço (palácio real passo (marcha) MINÚSCULAS
ou episcopal)
sexta (numeral ordinal sesta (descanso depois do 9.6.1 Uso de maiúscula
correspondente a seis) almoço)
• Nomes próprios, incluindo nomes de entidades religio-
cesta (utensílio de vime)
sas e de torneios e campeonatos, bem como de monu-
tacha (pequeno prego) taxa (imposto, preço de um mentos, estabelecimentos públicos ou privados, aero-
serviço público); taxar (fixar
tachar (atribuir defeito) taxa) portos, igrejas etc.
Ex.: Hugo, Isabel, Virgem Maria, Espírito Santo, Jogos
viagem (substantivo: a viagem) viajem (forma verbal: que
Escolares do Paraná, Olimpíada Brasileira de Língua
eles viajem)
Portuguesa, Memorial Árabe, Palácio Iguaçu, Biblioteca
vivido (experiente) vívido (cheio de vida) Pública do Paraná, Aeroporto Afonso Pena, Igreja Perpétuo
Socorro etc.
140 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 141
• Em títulos e formas cerimoniais de tratamento. Ex.: Aliança Democrática, Partido Republicano, Partido
Ex.: Vossa Excelência (V. Ex.a), Vossa Santidade (V.S.) Socialista, Partido Democrático etc.
• Nomes de instituições, repartições públicas e particula- • As siglas de até três letras devem ser grafadas em mai-
res, escolas, entidades, feiras, prêmios, festas, simpó- úsculas.
sios, seminários, congressos. Ex.: MEC, PUC, FMI, ONU, USP etc.
Ex.: Presidência da República, Chefia do Gabinete, Exceção: As que possuem quatro letras ou mais e são pala-
Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Receita
vras pronunciáveis, manter apenas a letra inicial maiúscula (ex.:
Federal, Associação de Pais e Mestres, Colégio Estadual do
Paraná, Escola Estadual Polivalente de Curitiba, Congresso Inep, Incra, Unesco, Uninter, Fafija, Cohapar, Senai etc.). Caso
Brasileiro de Educação, Feira de Profissões, Prêmio Jabuti, contrário, se cada letra for pronunciada separadamente, manter
Festa do Divino, Seminário Nacional de Sociologia e Política, todas as letras em maiúsculas (ex.: UFPR, ABNT, IBGE etc.).
Simpósio Nacional de História Cultural.
• Ramos do conhecimento humano, como nomes de ar-
• Títulos de livros, jornais ou de qualquer criação do inte- tes, ciências, disciplinas e escolas literárias, arquitetôni-
lecto humano. cas etc.
Ex.: O Grande Mentecapto, O Vampiro de Curitiba, São Ex.: Medicina, Filosofia, Matemática, Literatura Portuguesa,
Bernardo, A Volta ao Mundo em 80 Dias, Gazeta do Povo, Arquitetura, Letras, Música, História do Brasil, Simbolismo,
Veja etc. Estética da Recepção etc.
Obs.: Os títulos, quando citados no texto, devem ser grafa- • Nomes de acidentes geográficos, como rios, mar, ilhas,
dos em itálico. montanhas etc.
• Em datas oficiais, nomes de fatos históricos, festas reli- Ex.: Ilha do Mel, Rio Paraná, Serra do Mar, Mar Vermelho,
giosas, atos de empreendimentos públicos. Pico do Paraná etc.
Ex.: Páscoa, Natal, Sete de Setembro, Proclamação da • Nomes de regiões e pontos cardeais, quando estes se
República, Reforma Ortográfica, Bolsa Família, Plano Real
referem às grandes regiões do Brasil e do mundo.
etc.
Ex.: Planalto Central, Recôncavo Baiano, Sul, Nordeste,
• Quando as palavras forem utilizadas como substantivos Leste Europeu, Ocidente etc.
próprios (conceitos políticos). Exemplos:
• Nomes de vias e lugares públicos.
O PIB do País cresceu 10%.
O Brasil é o país do futebol. Ex.: Rua Marechal Deodoro, Avenida Visconde de
Guarapuava, Praça Osório, Largo da Ordem, Passeio
O Estado do Paraná localiza-se na região Sul do país. Público etc.
Nosso estado localiza-se no Sul do Brasil.
A Igreja é contra a legalização do aborto. (Igreja = Instituição)
A igreja passa por reformas estruturais. (igreja = prédio) 9.6.2 Uso de minúsculas
A candidatura foi confirmada na Justiça.
O povo pede justiça pela morte da adolescente. • Meses, estações do ano e dias da semana.
O Congresso entrou em recesso. Ex.: primavera, verão, janeiro, segunda-feira etc.
Muitos estudantes participaram do congresso.
• Adjetivos pátrios, nomes de povos.
• Em leis e normas Ex.: brasileiros, alemães, gregos, árabes, ingleses etc.
Ex.: Lei de Diretrizes e Bases, Lei Maria da Penha, Imposto
de Renda, Decreto-Lei, Parecer etc.
142 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 143
• Substantivos próprios que passaram a fazer parte de Ex.: Refiro-me àquele(s) livro(s) / àquela(s) obra(s) / àquilo.
substantivos compostos comuns. Obs.: A palavra que antecede o pronome deve exigir a pre-
Ex.: ao deus-dará, joão-ninguém, castanha-do-pará, maria- posição a.
-mole, pau-brasil, chá-da-índia, bálsamo-do-peru etc.
b) locuções femininas
• Depois de dois-pontos, quando não se tratar de citação
direta ou nome próprio. 1. locuções adverbiais: à beça, à direita, à luz, à moda, à
vontade, às pressas, às escondidas etc.;
Ex.: Gostaria que providenciasse: lápis, caneta, caderno e
outros materiais necessários. 2. locuções prepositivas: à cata de, à espera de, à força
de, à procura de etc.;
144 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 145
h) palavras femininas no plural (se o a estiver no singular) Algumas situações que merecem atenção quanto à
ocorrência da crase
Ex.: Não vou a reuniões sem meu assessor.
146 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 147
• Os dias da semana devem ser escritos por extenso ou • Não iniciar frases com algarismos, mas com números
na forma reduzida. por extenso.
Ex.: terça-feira ou 3.ª feira Ex.: Quinze servidores foram à palestra ontem.
A palavra “mês” não deve ser utilizada antes do nome pró- • Escrever os algarismos de 1.000 em diante com ponto,
prio do mês. com exceção das indicações de anos.
Ex.: O chefe volta de viagem em junho. (e não no mês de Ex.: Foram 10.300 votos.
junho)
Em 2009 houve mudanças no departamento.
• Para ano, utilize somente os números designativos, sem
a palavra ano. • Para artigos e capítulos, até 9, utilize a forma ordinal
(artigo 1.º, artigo 9.º). Depois de 10, empregue a forma
Ex.: O edital está previsto para 2013. (e não para o ano de
2013) cardinal (artigo 37).
• D
e um a dez, escrever por extenso. A partir de 11, em Os pronomes oblíquos são colocados antes do verbo
algarismo. quando tiver:
Ex.: Compramos dois computadores. a) Palavras “atrativas”:
O chefe convocou 13 funcionários para a reunião. • De sentido negativo (não, nunca, jamais, ninguém etc.):
• Os números ordinais seguem a mesma orientação an- Ex.: Não me entregue o documento sem assinar.
terior: de um a dez, escrever por extenso, a partir de 11, • Pronomes relativos (que, quem, cujo, quanto etc.):
em algarismo.
Ex.: Esperamos que lhe respondam o mais breve possível.
Ex.: Este é o quinto processo negado.
• Certos pronomes indefinidos (tudo, todos, cada etc.):
O responsável pelo departamento foi ao 12.º Encontro de
Ex.: Todos se olharam ao saber do resultado das eleições.
Empreendedores.
148 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 149
• Advérbios em geral (já, sempre, aqui, bem etc.): • Períodos iniciados por verbos que não estejam no futuro:
Ex.: Quando lhe perguntarem sobre o edital, diga que ain- Ex.: Envio-lhe o documento em anexo para que seja ana-
da não foi divulgado. lisado.
• Conjunções subordinativas (se, porque, quando, embo- • Verbo no imperativo:
ra etc.):
Ex.: O diretor saiu, espere-o no gabinete.
Ex.: O senhor saiu da sala porque lhe perguntaram sobre
o andamento do processo. • Formas verbais do infinitivo e do gerúndio:
• Preposição em + gerúndio. Ex.: O senhor pode tornar-se membro da comissão.
Ex.: Em se tratando da reunião que ocorrerá à tarde, seria O chefe saiu, deixando-os na sala de reunião.
melhor preparar a pauta.
• Verbo no início de frases:
b) Orações que expressam desejo: Ex.: Entregaram-me o ofício.
Ex.: Que os seguranças o protejam.
150 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 151
9.12 PRONOMES DEMONSTRATIVOS Localização no contexto linguístico
Os pronomes demonstrativos também podem ser usados
São pronomes que situam o ser no espaço e no tempo, to- como referência a outras palavras mencionados no texto.
mando como ponto de referência as três pessoas gramaticais.
• Este(s), esta(s) e isto fazem referência a algo que ain-
variáveis invariáveis da será dito ou remete a algo recém-dito no texto.
Ex.: Estes foram os pedidos do deputado: compra de pas-
Este, esta, estes, estas Isto sagem aérea, reserva de hotel, aluguel de carro.
Esse, essa, esses, essas Isso “Cidade sorriso”, este foi o slogan criado para Curitiba.
Aquele, aquela, aqueles, Aquilo
• Esse(s), essa(s) e isso fazem referência a algo já cita-
aquelas
do anteriormente.
Ex.: Após realização de uma auditoria ambiental a fim de
Localização espacial verificar o impacto das atividades da empresa sobre o
meio ambiente, foi detectado alto consumo de energia e
• Este, esta, isto: indicam que o objeto está perto do fa- de água. Assim, solicitamos que esse problema seja solu-
lante. cionado, o mais breve possível, por meio de medidas de
economia.
Ex.: Este material é o melhor. (este aqui)
• Aquele(s), aquela(s) e aquilo são usados em oposi-
• Esse, essa, isso: indicam que o objeto está perto do ouvinte.
ção a este(s), esta(s) e isto, para fazer referência a ele-
Ex.: Esse material é o melhor. (esse aí) mentos já mencionados.
• Aquele, aquela, aquilo: indicam que o objeto está afas- Este para se referir ao último elemento.
tado do falante e do ouvinte.
Aquele para retomar o primeiro elemento citado.
Ex.: Aquele material é o melhor. (aquele lá)
Ex.: O diretor e o vice-diretor não gostaram da Conferên-
cia. Este porque o debate previsto não aconteceu, aquele
porque o palestrante tão esperado não tratou do assunto
Localização temporal
principal da conferência.
• Este e suas flexões referem-se ao tempo presente ou
• Quando é necessário retomar três elementos menciona-
futuro.
dos no texto, usamos os pronomes demonstrativos da
Ex.: Este ano de 2013 está sendo marcado pelas manifes- seguinte maneira:
tações contra o aumento da tarifa do transporte público.
No fim desta semana será realizada a votação do novo di- Este para se referir ao último elemento.
retor do colégio. Esse para se referir ao penúltimo.
• Esse e suas flexões referem-se a um passado próximo. Aquele para se referir ao elemento mencionado em pri-
Ex.: Foi nessa segunda-feira que o processo chegou. meiro lugar.
• Aquele e suas flexões referem-se a um passado distante.
Ex.: Aquela discussão na última reunião causou a demis-
são de dois funcionários.
152 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 153
9.13 PRONOMES DE TRATAMENTO Quando o destinatário exercer outro cargo, além daquele
para o qual está sendo dirigida a correspondência, o trata-
Os pronomes de tratamento atendem aspectos gramati- mento a ser utilizado será o do cargo maior.
cais, mas também possuem uma tradição secular no Brasil. Como exemplo, pode-se citar a presidência de um diretório
Diversos documentos e leis definiram, no decorrer do tempo, de partido político, exercida por um Deputado Estadual. Em-
Não há legislação específica os cargos e as formas de tratamento a eles devida. bora presidente de diretório seja Vossa Senhoria, o tratamen-
que trate do emprego dos No caso do Paraná, o Governo respeita a legislação federal, to passará a ser Vossa Excelência e o endereçamento ficará
pronomes de tratamento, conforme o modelo abaixo.
no que a ela compete, e atende ao disposto na Lei n.º 8.485,
ficando como incumbência
deste Manual apresentar
de 3 de junho de 1987, complementada e alterada por outros
as recomendações para dispositivos legais que indicam a composição dos cargos pú- Excelentíssimo Senhor
o uso deles. blicos paranaenses e a hierarquia adotada na Administração
Pública Estadual. Não há, contudo, legislação específica que Deputado (Nome)
trate do emprego dos pronomes de tratamento, ficando como Presidente do Diretório do Partido (nome e sigla)
incumbência deste Manual apresentar as recomendações
Endereço
para o uso deles.
A quadro abaixo resume a orientação de uso para endere-
çamento. Na sequência, no “Quadro demonstrativo das formas
de tratamento”, são apresentadas indicações de tratamentos,
abreviaturas, vocativos e endereçamentos para destinatários
da Administração Pública Estadual, de outras administrações
e poderes, das Forças Armadas e dos demais setores da so-
ciedade, de acordo com a forma utilizada nos expedientes
emitidos pela Governadoria do Estado do Paraná.
154 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 155
Quadro demonstrativo das formas de tratamento Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento Cardeal Vossa Eminência Não se usa Senhor Cardeal, Eminentíssimo e
Reverendíssima ou Eminência Reverendíssimo
Almirante Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Almirante, Excelentíssimo Reverendíssima, Senhor Cardeal
ou Senhor (cargo), Senhor ou Eminentíssimo (Nome)
Almirante (Nome) e Reverendíssimo Cargo (se tiver)
Cargo (se tiver) Senhor Cardeal, Endereço
Endereço
Chefe (de setor, Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Chefe, Ao Senhor
Arcebispo Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Arcebispo, Excelentíssimo e departamento, Nome
Reverendíssima Revm.ª ou Senhor (cargo), Reverendíssimo unidade etc.) Cargo
Senhor Endereço
Dom (Nome)
Chefe da Casa Civil Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Chefe da Excelentíssimo
Arcebispo
e Chefe da Casa Casa Civil, Senhor
Cargo (se tiver)
Militar do Estado Senhor Chefe da Nome
Endereço
Casa Militar, Cargo
Assessor em geral Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Assessor, Ao Senhor Endereço
Nome
Chefe de (do) Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Chefe de Ao Senhor
Cargo
Gabinete de (do) Gabinete, Nome
Endereço
secretarias Cargo
Auditor (funcionário Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Auditor, Ao Senhor e órgãos em Endereço
de instituições, Nome geral (federais,
órgãos etc.) Cargo estaduais,
Endereço municipais)
Auditor Militar Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Auditor, Excelentíssimo Comandante Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo
(Juiz Militar) Senhor (Coronel da Polícia Comandante, Senhor
Juiz (Nome) Militar do Paraná e Posto (Nome)
Cargo oficial das Forças Cargo
Endereço Armadas, com Endereço
posto de Coronel
Bispo Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Bispo ou Excelentíssimo e para cima)
Reverendíssima Revm.ª Senhor (cargo), Reverendíssimo
Senhor Comandante Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Ao Senhor
Dom (Nome) (oficial da Polícia Comandante, Posto (Nome)
Bispo Diocesano (de/ Militar do Paraná Cargo
da/do) ou das Forças Endereço
Cargo (se tiver) Armadas, com
Endereço posto abaixo de
Coronel)
Brigadeiro Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Brigadeiro, Excelentíssimo
Comandante-Geral Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo
ou Senhor (cargo), Senhor
da Polícia Militar do Comandante- Senhor
Brigadeiro (Nome)
Paraná Geral, Posto (Nome)
Cargo (se tiver)
Cargo
Endereço
Endereço
Capitão Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Capitão, ou Ao Senhor
Senhor (cargo), Capitão (Nome) Cônego, Vossa V. Revm.ª Senhor Cônego, Reverendíssimo
Cargo (se tiver) Monsenhor, Padre Reverendíssima (Monsenhor, Padre, Senhor
Endereço e Pastor Pastor) ou Senhor Título (Nome)
Vossa Senhoria V. S.ª (cargo), Cargo (se tiver)
Reverendíssima Revm.ª Endereço
156 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 157
Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Conselheiro de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo Diretor de Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Diretor, Ao Senhor
Tribunal de Contas Conselheiro, ou Senhor Faculdade, de Nome
Senhor (cargo), Conselheiro (Nome) Escola Cargo
Cargo (se tiver) Endereço
Endereço
Diretor em Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Diretor, Ao Senhor
Cônsul Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Cônsul, Excelentíssimo geral (órgãos, Nome
Cônsul-Geral Senhor departamentos, Cargo
Senhor Cônsul- Nome instituições etc.) Endereço
Geral, Cargo
Endereço Diretor-Geral de Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Diretor- Ao Senhor
Secretaria de Geral, Nome
Cônsul Honorário Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Cônsul, Ao Senhor Estado Cargo
Nome Endereço
Cargo
Endereço Diretor-Presidente Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Diretor- Ao Senhor
Presidente Nome
Coordenador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo Cargo
de Bancada na Coordenador, Senhor Endereço
Câmara dos Deputado (Nome)
Deputados Cargo (se tiver) Embaixador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo
Endereço Embaixador, Senhor
Nome
Coronel (Oficial Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Coronel, ou Excelentíssimo Cargo
da Polícia Militar Senhor (cargo), Senhor Endereço
do Paraná e das Coronel (Nome)
Forças Armadas) Cargo (se tiver) Frade, Frei, Irmão, Vossa Reverência V. Rev.ª Senhor Frade, (Frei, Reverendo Frade
Endereço Monge Irmão, Monge) (Frei, Irmão, Monge)
ou Reverendo Nome
Delegado de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Delegado, Excelentíssimo Frade, (Frei, Irmão, Cargo (se tiver)
Polícia Senhor Monge) Endereço
Nome
Cargo Freira, Irmã, Sóror/ Vossa Caridade ou V. Caridade Reverenda Freira, Reverenda Freira
Endereço Soror Reverenda Freira (Irmã, Sóror/Soror) (Irmã, Sóror/Soror)
Nome
Delegado Regional Vossa Senhoria V. S.ª Senhor Delegado, Ao Senhor Cargo (se tiver)
(de órgãos Nome Endereço
diversos) Cargo
Endereço Funcionário (em Vossa Senhoria V. S.ª Prezado Senhor, Ao Senhor
geral) Nome
Deputado (Federal Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Deputado, Excelentíssimo Endereço
ou Estadual) ou Senhor (cargo), Senhor
Deputado (Nome) General das Forças Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor General, ou Excelentíssimo
Cargo (se tiver) Armadas Senhor (cargo), Senhor
Endereço General (Nome)
Cargo (se tiver)
Desembargador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo Endereço
Desembargador, Senhor
Desembargador Gerente Vossa Senhoria V. S.ª Senhor Gerente, Ao Senhor
ou Senhor (cargo),
(Nome) Nome
Cargo (se tiver) Cargo
Endereço Endereço
158 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 159
Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Governador (de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Excelentíssimo Ministro de Tribunal Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Ministro, ou
Estado e do Distrito Governador, Senhor Federal (Supremo Senhor (cargo),
Federal) Nome Tribunal Federal,
Cargo Tribunal de Contas
Endereço da União, Tribunal
Superior do
Instituições e Vossas Senhorias V. S.as Prezados Senhores Dirigentes Trabalho, Tribunal
organizações em Senhores, (ou Administradores) Superior Eleitoral)
geral (no caso de Nome (Instituição/
se desconhecer o Organização) Prefeito Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Prefeito,
nome do dirigente) Endereço
Jovem Você, a, o, lhe Não usar Prezado(a), Ao Jovem
Nome
Caro(a), Endereço
Presidente da Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente,
Juiz Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Juiz, Excelentíssimo Assembleia
Senhor Juiz (Nome) Legislativa do
Meritíssimo Senhor Cargo (se tiver)
Juiz, ou Senhor Estado
Endereço
(cargo),
Presidente da Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente,
Líder de Bancada Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Líder, Excelentíssimo Câmara dos
na Assembleia Senhor Deputado Deputados
Legislativa e na (Nome)
Câmara dos Cargo
Deputados Endereço
Presidente Vossa Excelência Não usar Excelentíssimo
Líder de Bancada Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Líder, Excelentíssimo da República Senhor Presidente
na Câmara Senhor Vereador Federativa do da República
Municipal (Nome) Brasil* (Federativa do
Cargo Brasil),
Endereço
Presidente de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente,
Líder do Governo Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Líder do Excelentíssimo Associação de
na Assembleia Governo, Senhor Deputado Município
Legislativa do (Nome)
Estado Cargo
Endereço
Presidente de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente,
Major Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Major, ou Ao Senhor, Câmara Municipal
Senhor (cargo), Major (Nome)
Cargo (se tiver)
Endereço
Ministro-Chefe Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Ministro- Excelentíssimo Presidente de Vossa Senhoria V.S.ª Senhor Presidente,
da Casa Civil da Chefe da Casa Senhor, Nome Diretório de Partido
Presidência da Civil, Cargo
República Endereço
Ministro de Estado Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Ministro, Excelentíssimo
Senhor Nome
Cargo
Endereço
160 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 161
Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
Presidente do Vossa Excelência Não usar Excelentíssimo Excelentíssimo Promotor Público Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Promotor, Excelentíssimo
Congresso Senhor Presidente Senhor Senhor
Nacional* do Congresso Senador (Nome) Nome
Nacional, Cargo Cargo
Endereço Endereço
Presidente do Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente, Excelentíssimo Reitor Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Reitor, ou Excelentíssimo
Senado Federal Senhor ou Vossa Magnífico Senhor Senhor
Senador (Nome) Magnificência Reitor, Título (Nome)
Cargo Cargo
Endereço Endereço
Presidente do Vossa Excelência Não usar Excelentíssimo Excelentíssimo Sargento Vossa Senhoria V. S.ª Senhor Sargento, Ao Senhor
Supremo Tribunal Senhor Presidente Senhor ou Senhor (cargo), Sargento (Nome)
Federal* do Supremo Ministro (Nome) Cargo (se tiver)
Tribunal Federal, Cargo Endereço
Endereço
Secretário de Vossa Senhoria V. S.ª Senhor Secretário, Ao Senhor
Presidente do Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente, Excelentíssimo escolas e de Nome
Tribunal de Contas Senhor entidades em geral Cargo
do Estado Conselheiro (Nome) Endereço
Cargo
Endereço Secretário de Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Secretário, Excelentíssimo
Estado Senhor
Presidente do Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Presidente, Excelentíssimo Nome
Tribunal de Justiça Senhor Cargo
do Estado Desembargador Endereço
(Nome)
Cargo Senador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Senador, Excelentíssimo
Endereço ou Senhor (cargo), Senhor
Senador (Nome)
Procurador-Geral Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Procurador- Excelentíssimo Cargo (se tiver)
da Justiça Geral da Justiça, Senhor Endereço
Nome
Cargo Tenente e Tenente- Vossa Senhoria V. S.ª Senhor Tenente, Ao Senhor
Endereço Coronel (Tenente-Coronel Tenente/ Tenente-
ou Senhor (cargo), Coronel (Nome)
Procurador-Geral Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Procurador- Excelentíssimo Cargo (se tiver)
da República Geral da Senhor Endereço
República, Nome
Cargo Vereador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Vereador, Excelentíssimo
Endereço ou Senhor (cargo), Senhor
Vereador (Nome)
Procurador-Geral Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Procurador- Excelentíssimo Cargo (se tiver)
do Estado Geral do Estado, Senhor Endereço
Nome
Cargo Vice-Governador Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Vice- Excelentíssimo
Endereço Governador, Senhor
Nome
Procurador-Geral Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Procurador- Excelentíssimo Cargo
do Município Geral (do Senhor Endereço
Município), Nome
Cargo
Endereço
162 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 163
Destinatário Tratamento Abreviatura Vocativo Endereçamento
• Anexo / Incluso / Apenso: concordam com o substan-
tivo a que se referem.
Vice-Presidente da Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Vice- Excelentíssimo
Ex.: Vão anexos os recibos.
República Presidente, Senhor
Nome Inclusos, remeto-lhe os arquivos.
Cargo
Os atestados estão apensos ao processo.
Endereço
Segue anexa uma cópia do projeto de expansão industrial.
Vice-Reitor Vossa Excelência V. Ex.ª Senhor Vice-Reitor, Excelentíssimo
Senhor Obs.: Em anexo (invariável)
Nome
Cargo Ex.: Seguem, em anexo, mil cartas.
Endereço Em anexo, encaminhamos as apostilas de técnicas de re-
dação.
* Para os chefes dos três poderes do País (Executivo, Legislativo e Judiciário), usa-se o vocativo
com o cargo completo e não se abrevia o tratamento.
• Bastante: flexionará em número, quando acompanhar
um substantivo.
Ex.: Há bastantes pessoas para coordenar o trabalho.
9.14 CONCORDÂNCIA NOMINAL
a) Quando for advérbio (equivalente a muito), é invariável.
• Mesmo / próprio: Ex.: Eles estão bastante ocupados.
Ex.: Ele(a) mesmo(a) disse: vocês mesmos podem enca- b) Quando for adjetivo (equivalente a muitos/mui-
minhar os papéis.
tas), é variável.
Elas próprias me indicaram uma solução.
Ex.: Ele possui bastantes atribuições.
Foram elas mesmas que me alertaram para o problema.
164 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 165
• Obrigado(a): se quem agradece é homem, utiliza-se • Qual, algum, nenhum, qualquer (de nós, dentre nós):
muito obrigado. verbo no singular.
Se quem agradece é mulher, utiliza-se muito obrigada. Ex.: Qual de nós pagou o imposto?
b) Quando for advérbio (equivalente a juntamente), é in- • Mais de um: o verbo fica na terceira pessoa do singular.
variável.
Obs.: Se o verbo exprimir reciprocidade, o plural será obri-
Ex.: Junto (com o relatório) envio as fichas. gatório.
c) Quando for locução prepositiva (junto a, de, com), é in- Ex.: Mais de um professor criticou a decisão.
variável. Mais de um deputado se agrediram.
Ex.: Elas continuam junto à portaria.
• Quem: o verbo concorda com o pronome pessoal que • Ou...ou..., nem...nem...: havendo exclusão, o verbo
vem antes dele, ou fica na terceira pessoa do singular. fica no singular; não havendo exclusão obrigatória, o
Ex.: Sou eu quem redijo as cartas. verbo fica no singular ou plural.
Sou eu quem redige as cartas. Ex.: Ou o sargento ou o tenente deverá comparecer à reu-
nião.
Ou a chuva excessiva ou a geada causa/causam prejuí-
zos aos agricultores.
Nem o aluno nem o professor tomou/tomaram conheci-
mento do fato.
166 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 167
• Grande número de, grande parte de, a maior parte • Parecer + infinitivo: flexiona-se apenas o verbo pare-
de, a maioria de, um por cento de etc.: com expressões cer, que deve concordar com o sujeito.
que indiquem quantidade, o verbo poderá ficar no singular Ex.: Os depoentes pareciam falar com conhecimento de
ou no plural, mas a forma predominante é o singular. causa.
Ex.: A maioria dos estagiários continua/continuam traba-
lhando.
• A partícula “se”:
Um grande número de servidores participou/participaram do
seminário. Apassivadora: o verbo concorda com o sujeito (que sem-
Um por cento dos entrevistados afirmou/afirmaram nunca ter pre estará expresso):
ingerido bebidas alcoólicas.
Ex.: Aluga-se este imóvel. Alugam-se casas. Conser-
A maior parte dos vereadores votou/votaram a favor da re- tam-se relógios.
forma.
Indeterminação do sujeito: o verbo fica na 3.ª pessoa do
Obs.: Quando o complemento da expressão indicativa de singular:
quantidade é omitido (*), o verbo fica no singular. Ex.: Precisa-se de funcionários.
Ex.: A maior parte (*) votou a favor da reforma. (*omissão
Falou-se de assuntos bastante variados na reunião.
do complemento: dos vereadores)
Obs.: Para verificar a diferença entre uma situação e outra,
basta tentar converter a frase para a voz passiva. Se for pos-
9.15.1 Casos Especiais sível, o “se” é partícula apassivadora (Ex.: Vendem-se casas.
Casas são vendidas.); se não for possível, é porque o “se”
• Haver: é impessoal em três situações: tem a função de partícula de indeterminação do sujeito (Ex.:
1. No sentido de existir: Havia vários lugares na sala. (Exis- Precisa-se de funcionários.). Nesse, caso, não é possível a
tiam vários lugares na sala) conversão para a voz passiva: “Funcionários são precisados.”
(Construção inaceitável)
2. No sentido de ocorrer: Houve momentos de tensão du-
rante a reunião.
3. No sentido de tempo decorrido: Não o vejo há dois anos. • O verbo ser:
Como não tem sujeito, deve ser usado na 3.ª pessoa do Concorda com o numeral na indicação de horas e datas:
singular. Ex.: É uma hora.
168 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 169
Concorda com o predicativo: jeito para (sentido de semelhante a
habilidade)
• se o predicativo for um pronome pessoal
Ex.: Os professores somos nós. obediência a suspeito de
• se o sujeito for constituído de pronomes como: tudo, próprio a (sentido de próprio para (conveniente)
apropriado)
isto, isso, aquilo:
Ex.: Tudo são problemas.
A regência verbal trata da relação de dependência entre o
verbo e seus complementos.
9.16 REGÊNCIA
A regência é a relação de dependência que algumas pala- Verbo + regência No sentido de: Exemplo
vras possuem com os seus complementos. Há dois tipos de Assistir a/ao presenciar Assisti a uma
regência: a nominal e a verbal. reunião. Ele assistiu
ao vídeo.
A regência nominal trata dos nomes (substantivos e adje-
tivos) e seus complementos. Assistir prestar assistência, O médico assistiu o
cuidar paciente.
Apelar para Invocar, valer-se de A população apelou
para o governo
acesso a (sentido de próximo a, de (sentido de Apelar de interpor recurso O advogado apelou
aproximação) vizinho) da sentença.
acesso para (de passagem) paralelo a Visar a/ao almejar, desejar, Ele visa a um cargo
acostumado a/com passível de pretender melhor.
(habituado) Visar mirar, fazer pontaria O policial visava o
alheios a/de possível de ou pôr um visto assaltante.
170 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 171
Verbo + regência No sentido de: Exemplo
• Uso de afim e a fim
• Uso de acerca de, a cerca de, cerca de, há cerca de • Uso de aonde e onde
Acerca de: corresponde a “a respeito de”. Aonde: usado com verbos de movimento. Pode ser substi-
Ex.: Falou acerca da nomeação do ministro.
tuído por “para onde”.
Ex.: Aonde a comitiva irá?
A cerca de: equivale a “perto de”.
Ex.: Os grevistas ficaram a cerca de 10 metros da Secre-
Onde: indica permanência. Pode ser substituído por “em
taria. que lugar”.
Ex.: Não sabemos onde será realizado o evento.
Cerca de: indica “aproximadamente”.
Onde você deixou a minuta da carta?
Ex.: Cerca de 20 pessoas participaram da reunião.
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• Uso de a par e ao par Por meio de: equivale a “por intermédio de” ou “por”.
A par equivale a “ciente de”. Ex.: As informações poderão ser disponibilizadas por meio
de ferramenta de redirecionamento de página na Internet.
Ex.: O chefe da seção de pessoal não tomou as providên-
cias necessárias porque não estava a par do ocorrido.
Ao par indica relação de equivalência ou igualdade entre va- • Uso de demais e de mais
lores financeiros, mais precisamente em operações cambiais.
Demais (advérbio) no sentido de bastante, muito.
Ex.: A moeda brasileira está ao par da moeda americana.
Ex.: A discussão foi demorada demais. (muito demorada)
Atender à(s)/ao(s): use a regência indireta para pedidos, Há: do verbo haver, pode substituir faz (verbo fazer) em di-
sugestões etc. ferentes contextos que indiquem passado.
Ex.: O governo atendeu aos pedidos/às solicitações dos pre- Ex.: Os prefeitos chegaram há pouco para a reunião com
feitos. o secretário.
As eleições ocorreram há duas semanas.
174 MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ suplemento gramatical 175
Atenção! Se o verbo haver for substituído por fazia, deve- Mais (advérbio): aumento da quantidade, grandeza, com-
-se usar a forma havia (e não há). paração; é antônimo de “menos”.
Ex.: Havia anos que o Palácio das Araucárias não passava Ex.: O novo advogado é mais rápido que o anterior.
por reforma.
• Uso de menos
• Uso de mal e mau
Menos é invariável, portanto, não existe a forma “menas”.
Mal (antônimo de bem) é advérbio e modifica o verbo, o
adjetivo ou o próprio advérbio. Ex.: Queremos menos conversa e mais ação.
Mal também pode ser substantivo, como no exemplo a seguir: Como regra geral, utiliza-se para eu antes de verbo no infi-
nitivo, sempre que o pronome eu for o sujeito da ação.
Ex.: É difícil mensurar o mal causado pela má gestão do
dinheiro público. Ex.: O chefe pediu para eu redigir a ata da reunião.
Mau (antônimo de bom) é adjetivo e modifica substantivos. A expressão para mim é utilizada como complemento de
Ex.: Todos dizem que ele é um mau funcionário. um verbo.
Nesta empresa, não há maus digitadores. Ex.: O secretário da escola entregou o documento para mim.
Mas (conjunção): usada em frases para apresentar ideias O mesmo ocorre no exemplo a seguir:
opostas; equivale a “porém”. Ex.: Para mim, escrever é um prazer. (Invertendo a ordem,
percebemos que a expressão para mim funciona como
Ex.: O chefe ouviu a solicitação da secretária, mas não
complemento: Escrever é um prazer para mim.)
atendeu ao pedido.
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• Uso de perda e perca 9.18 DÚVIDAS MAIS RECORRENTES
Perda: ação de perder (substantivo)
A Vossa Senhoria ou à Vossa Senhoria - Não se usa
Ex.: A geada ocasionou a perda do cafezal.
crase antes de expressões de tratamento.
O acidente foi tão violento que resultou em perda total do
veículo. Ex.: Encaminhamos a Vossa Senhoria a documentação.
Comunicamos a Vossa Excelência que ele já foi embora.
Perca: ação de perder (verbo)
Ex.: É provável que o agricultor perca seu cafezal. Obs.: O pronome de tratamento “senhora” admite crase,
uma vez que não se trata de expressão ou locução.
Ex.: Peço à senhora que compreenda as minhas dificuldades.
• Uso de se não e senão
Se não equivale a “caso não”, “quando não”.
Asterisco ou asterístico - O correto é asterisco (sinal
Ex.: Se não revisarmos o texto, a publicação sairá com er- gráfico *).
ros.
Ex.: Para multiplicar, use a tecla asterisco de seu compu-
Senão é utilizado quando puder ser substituído por “a não tador.
ser”, “do contrário”, “caso contrário”, “mas sim”, “sem que”.
Ex.: O ofício deve estar com o texto coerente, senão não
será aceito pelo diretor. Beneficiente ou beneficente - O correto é beneficente (fa-
zer caridade, trazer benefício).
Ex.: O leilão realizado foi beneficente.
• Uso de sessão, seção, secção e cessão
Sessão: tempo em que se realiza uma reunião, programa
de teatro, cinema etc. Câmara - Oficialmente é Câmara dos Deputados (e não
Câmara Federal) e Câmara Municipal.
Ex.: Durou apenas 30 minutos a sessão do congresso.
Secção: use esta forma quando se referir a corte, amputação. Chegar - Utilize a preposição “a” para verbos de movimen-
Ex.: O médico fez uma secção da aorta. to (e não “em”).
Cessão: é o ato de ceder. Ex.: O prefeito de Ibaiti chega hoje a Foz do Iguaçu.
Ex.: A Seap fez a cessão do prédio à Seed. Se utilizado com a preposição “em”, o sentido é temporal.
Ex.: A comitiva chegará em uma hora.
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Colaborar - Utiliza-se colaborar com alguém e colaborar Consigo ou com você - O pronome consigo refere-se à
para algo. 3.ª pessoa (ele, eles), portanto não deve ser usado em relação
Ex.: Empresários da região colaboraram para o avanço do à 2.ª pessoa (você). Assim, em vez de consigo, usa-se com
programa. você, com o senhor, com Vossa Senhoria.
O Secretário da Cultura colaborou com o prefeito. Ex.: Júlio, este cliente quer falar com você (contigo).
Presidente, há uma pessoa que deseja falar com o senhor.
Comemoração - Use com a preposição “de” (e não Só se emprega o pronome consigo na 3.ª pessoa (equiva-
com “a”). lente a “com ela”).
Ex.: Foi realizado um jantar para comemoração do cente- Ex.: A balconista (ela) levou a caneta consigo.
nário de fundação da Associação Brasileira de Imprensa.
Companhia ou compania - O correto é companhia (acom- Empecilho ou impecílio - O correto é empecilho (dificul-
panhar, associação de pessoa). dade, impedimento).
Ex.: O presidente adorou minha companhia. Ex.: Encontramos um empecilho na realização da obra.
A Companhia de Gás está crescendo.
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Faz ou fazem - Sempre que indicar tempo transcorrido ou Reivindicar ou revindicar - O correto é reivindicar (reaver,
fenômeno meteorológico, é impessoal, ou seja, não tem sujei- recuperar, requerer, solicitar).
to e deve ser usado na 3.ª pessoa do singular. Caso contrário, Ex.: O funcionário reivindicou o salário atrasado (reaver/
segue sua conjugação. recuperar).
Ex.: Faz vinte dias que encaminhei o relatório à Diretoria. Os professores reivindicaram melhorias na educação (re-
querer/solicitar).
Os diretores fazem reunião no horário do almoço.
Meritíssimo ou meretíssimo - O correto é meritíssimo (de Situada na rua ou situada à rua - Por se tratar de verbo
grande mérito, muito merecedor, digno). de quietação (lugar fixo), constrói-se com a preposição “em”.
Ex.: O Meritíssimo Juiz cancelou o julgamento. Ex.: Resido na Rua Paraná, 327.
A nova filial está situada na Rua Piraí n.º 110.
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Viagem ou viajem - Viagem é substantivo e viajem uma ANOTAÇÕES
forma verbal.
Ex.: Se querem viajar, viajem.
O presidente cancelou a viagem que faria às filiais.
_____. Grande manual de ortografia globo. 2. ed., _____. Normas para apresentação de documentos
rev. e atual. São Paulo: Globo, 2002. científicos: Citações e notas de rodapé. v. 3. Curitiba:
Editora UFPR, 2007.