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RIO DE JANEIRO
2019
i
CARLOS FELIPE ALMEIDA DA SILVA
Rio de Janeiro
2019
1
Mestre em Ciência dos Materiais Paschoal Villardo Silva, mestrado pela COPPE-UFRJ, formado em engenheiro
mecânico e de produção pela Universidade Gama Filho, pós-graduado em Gestão de Projetos pela Universidade
de São Paulo e Gestão da Qualidade e Engenharia da Contabilidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Gerente da Qualidade e de Projetos da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Técnico e Científico do
Controle do Espaço Aéreo e Meio Ambiente (CTCEA) e professor do curso de Engenharia Mecânica da
Universidade Estácio de Sá.
2
Engenheiro mecânico André Lima de Freitas, formado pela Universidade Federal Fluminense, funcionário da
Usina Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
S586a Silva, Carlos Felipe Almeida da
Análise de pinturas anticorrosivas utilizadas na preservação
temporária dos itens mecânicos da usina Nuclear de Angra 3/
Carlos Felipe Almeida da Silva, Tamires Pereira da Silva. – Rio de
Janeiro, 2019.
79f. ; 30cm.
CDD 620.1
RESUMO
Among the problems of loss of metallic material of mechanical equipment, the corrosive
process shows as one of the most frequent and involves greater commitment of
mechanical items, resulting in high maintenance and repair costs. For this reason,
studies of methods control and reduction of the corrosive process become necessary
and of great importance. Thus, in this work, the effectiveness of the types of
anticorrosive paints in the temporary preservation of mechanical and ferritc items
exposed to the sea will be analyzed through accelerated corrosion process.
The analysis will be carried out through the accompaniment of accelerated corrosion
test on carbon steel plates, treated and painted with different types of paints and also
without painting.
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 14
3. OBJETIVO ............................................................................................................ 15
3.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 15
3.2. Objetivos Específicos .......................................................................................
15
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 16
5. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 16
5.1. Referencial Teórico......................................................................................... 16
5.1.1. Corrosão Metálica ...........................................................................................
16 5.1.2. Formas e Tipos de
Corrosão...........................................................................19 5.1.3. Meios Corrosivos
...........................................................................................23 5.1.4. Limpeza e
Preparo de Superfícies................................................................. 27 5.1.5. Pinturas
Anticorrosivas................................................................................. 28 5.1.6. Sistema
da Proteção Catódica ..................................................................... 30
5.1.6.1. Zinco ............................................................................................................ 32
5.1.7. Ensaios de
Corrosão........................................................................................33
6. ESTUDO DE CASO ..............................................................................................34
6.1. Ensaio de Corrosão acelerada.........................................................................
36
6.1.1. Preparo dos Corpos de Prova Antes do Ensaio .......................................... 37
6.1.1.1. Corte e Identificação ....................................................................................38
6.1.1.2. Preparo da Superfície ..................................................................................
39 6.1.1.3. Aplicação da Pintura
....................................................................................40
6.1.1.3.1. Condições Ambientais ...........................................................................42
6.1.1.3.2. Cálculo teórico da espessura seca .......................................................42
6.2. Procedimento de Coleta de dados ...................................................................42
6.3. Dados obtidos
....................................................................................................44
6.3.1. Acompanhamento do Processo de Corrosão durante o ensaio .................44
6.3.2. Análise da Superfície das Amostras Após Retirada do Revestimento e
Oxidação........................................................................................................ 52
6.3.2.1. Amostras expostas ao ambiente desabrigado sem entalhe ..................52
6.3.2.2. Amostras expostas ao ambiente desabrigado com entalhe ...................53
6.3.2.3. Amostras expostas ao ambiente abrigado sem entalhe ........................54
6.3.2.4. Amostras expostas ao ambiente abrigado com entalhe ........................55
6.3.3. Pesagens .......................................................................................................56
7. CONCLUSÃO .......................................................................................................
60 8. CRONOGRAMA
................................................................................................... 63 REFERÊNCIAS
......................................................................................................... 64 Anexo A
....................................................................................................................66
Anexo B
....................................................................................................................74
Anexo C
....................................................................................................................75
Anexo D
....................................................................................................................76
13
1. INTRODUÇÃO
Estima-se que uma parcela superior a 30% do aço produzido no mundo destina-
se à reposição de peças e partes de equipamentos e instalações deterioradas pela
corrosão. (NUNES, L.P. e LOBO, A.C.O, 2014)
3
Disponível em: <https://manualdaquimica.uol.com.br/fisico-quimica/corrosao-protecao-metais.htm>.
Acesso em 20/03/2019
14
No caso da Usina Nuclear de Angra III, uma obra iniciada nos anos 80 que
atualmente enfrenta sua segunda paralização e possui itens mecânicos e metálicos já
instalados e outros equipamentos armazenados, realiza procedimentos de
preservação periódica e armazenagem de seus itens baseados nas instruções de
acondicionamento e armazenamento dse seus fornecedores para mitigar o processo
de corrosão, típico do ambiente úmido e salino em que se encontra, minimizando ao
máximo as perdas de materiais e consequentemente, prejuízos econômicos.
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
5. DESENVOLVIMENTO
Por placas: Esse tipo de corrosão é localizada, com formação de placas com
escavações, devido aos descolamentos das mesmas, que se desprendem
progressivamente. Geralmente em metais passivados, onde a película protetora,
formada inicialmente, se desprende por já estar muito espessa pela ação da
gravidade.
revestimento, ocorre com mais frequência em locais com alto teor de umidade
(acimade 85%). Geralmente ocorre em superfícies metálicas revestidas com tintas ou
com metais.
Figura 9 - Empolamento
A ação corrosiva da água do mar pode ser determinada inicialmente por sua
salinidade. Essa salinidade é praticamente constante em oceanos, mas pode variar
em mares. A água do mar é um meio corrosivo complexo (LAQUE, 1975) constituído
de sais, matéria orgânica viva, matéria orgânica em decomposição e gases
dissolvidos. Logo, a ação corrosiva da água do mar não se restringe à ação isolada
da salinidade, ocorrendo uma ação conjunta dos diferentes constituintes.
5.1.6.1. Zinco
4. Para determinar o meio no qual um metal ou liga pode ser satisfatoriamente usado;
a. Ensaio de imersão;
b. Ensaios eletroquímicos;
34
2. Ensaios de campo
a. Águas naturais;
b. Ensaios atmosféricos;
c. Ensaios industriais;
d. Ensaios de solo
3. Ensaios de serviços
6. ESTUDO DE CASO
itens
Fonte: Autor (registro em 11/07/2018)
Fonte: Autor (registro em 16/05/2018)
Figura 16 - Conexão
Mecânica Figura 47 - Tratamento de
Placa de Ancoragem
Para o preparo das amostras foi aplicado o tratamento de superfície St3 – que
consiste na remoção da camada de óxidos e outros materiais não aderentes,
realizado por meio de escova rotativa circular, fio de aço carbono trançado 4.1/2” x
1/2" x RM14 e em seguida utilizado pano de algodão embebido em solvente para
limpeza superficial e remoção de produtos químicos.
É válido ressaltar que a tinta Revran estava vencida, mesmo assim foi a tinta
aplicada no ensaio devido ser esta utilizada atualmente na preservação das placas de
ancoragem dos prédios de Angra 3, mediante parecer técnico da engenharia.
41
Método de aplicação das tintas foi realizado por rolo de espuma, aplicada uma
camada de tinta de 120µm para cada tipo de tinta e verificada a espessura da película
úmida através do pente medidor de película úmida.
Figura 28 -
Rolo Espuma
42
Cálculo teórico:
79 20 54 26
89 32 79 33
68 27 63 28
Fonte: Autor
Figura 14 - Amostra 7
Epóxi zinco sem entalhe
entalhe
Figura 43 – Amostra 35
Figura 41 – Amostra 24 Figura 42 – Amostra 33 Hpmy com entalhe
Acabamento com Homy sem entalhe
entalhe
28/04/19
29/08/2018
48
Epóxi Zinco sem entalhe Epóxi Zinco com entalhe Acabamento sem entalhe
28/04/2019
Figura 74 – Amostra 2 Figura 75 – Amostra 5 Figura 76 – Amostra 13
Epóxi Zinco sem entalhe Epóxi Zinco com entalhe Acabamento sem entalhe
Fonte: autor (registro em Fonte: autor (registro em Fonte: autor (registro em 28/04/2018)
28/04/2018) 28/04/2018)
Figura 83 – Amostra 2
Epóxi zinco
Figura 86 – Amostra 38
Tectyl
Observações:
Figura 91 – Amostra 40
Figura 92 – Amostra
Tectyl
51 Sem revestimento
Observações:
54
Observações:
Observações:
6.3.3. Pesagens
Para análise quantitativa, foi realizada a pesagem no dia 28/08/2018 no início e ao final
do ensaio no dia 29/04/2019.
57
Com os valores obtidos, foi subtraído o valor final do valor inicial e foi encontrado o
valor de massa perdida em cada uma das amostras por corrosão. Os valores
apresentados na tabela abaixo é a média aritmética da perda das três placas das
amostras de cada tipo de proteção.
Desabrig
ado 0,004 0,003 0,004 0,008 0 0,001 0,001 0,003 0,036
Abrigado 0,005 0,005 0,002 0,003 0,001 0,001 0,003 0,004 0,030
Fonte: Autor (2019)
Observações:
Através dos dados das pesagens, verifica-se que as amostras sem revestimento
apresentaram perda de massa de até 1,8% durante o ensaio e as amostras revestidas
apresentaram até 0,4% de perda de massa.
59
Foi possível observar que das amostras expostas no ambiente abrigado, as que
tiveram maior perda de massa, com ou sem entalhe foram as revestidas com primer
rico em zinco.
Este revestimento, também foi o que apresentou maior perda para o caso das
amostras expostas ao ambiente desabrigado sem entalhe. Já aquelas com entalhe, o
tratamento que obteve maior perda foi a de tinta de acabamento.
7. CONCLUSÃO
Sobre o comportamento do zinco também foi possível verificar que na área abrigada
demostrou menor resistência à umidade, isso explica-se pelo fato dos ciclos atmosféricos
seco-úmido serem necessários para a formação da camada passiva de carbonato de zinco e
como o ambiente abrigado é mais úmido e praticamente não passa pela fase de secagem, o
filme de passivação tem dificuldades para se formar e cumprir seu papel na proteção da
corrosão, já no ambiente desabrigado observa-se a formação da ferrugem branca e visível
diminuição desta no decorrer do ensaio, ou seja, a formação do hidróxido de zinco – ferrugem
61
8. CRONOGRAMA
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa do
tema X
Definição do X
tema
Pesquisa X X
X
bibliográfica
Coleta de Dados X
X
X X X
Apresentação e
discussão dos
dados
Elaboração do X X
projeto X
64
X
Entrega do
projeto
REFERÊNCIAS
ANEXOS