APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO 1 ESTUDO DAS FRAÇÕES 6

1) INTRODUÇÃO segunda fração como 4 , a soma poderá ser efetuada e
1 3 1 6 1 6 7
Uma fração procura indicar uma divisão entre dois valores     
numéricos quaisquer. Toda fração pode ser escrita na ficará 4 2 4 4 4 4.
a Este procedimento de transformar frações com
denominadores diferentes em frações com o mesmo
forma b
onde a indica o numerador e b o denominador denominador pode ser feito encontrando-se o mínimo
da fração. Logo toda fração possui a forma múltiplo comum entre os denominadores. No caso do
numerador exemplo acima o MMC entre 4 e 2 é o próprio quatro. Feito
isso, basta dividirmos esse MMC pelo denominador de
deno min ador . Essa notação serve para representar cada fração e multiplicá-lo pelo numerador.
em quantas partes iguais o número ou a grandeza foi 1 3 1 6 7
  
dividido e quantas partes desse número foram tomadas. O 4 2 4 4
denominador indica em quantas partes o número foi Podemos usar o mesmo procedimento para a
dividido e o numerador indica quantas partes foram soma de mais frações ou para a subtração de frações
tomadas (pode ocorrer de o número de partes tomadas ser (lembre-se que os números inteiros podem ser
maior que o denominador). considerados frações com denominador igual a 1).
Por exemplo se considerarmos a fração ¼, temos
que um certo valor foi dividido em quatro partes, das quais Exemplos:
tomamos apenas uma.
7 5 7 2 5 28  24  15 67
1/4 1/4 2     
3 4 3 1 4 12 12
1/4 1/4
3 2 3 1 2 9  12  4 1
1     
4 6 4 1 6 12 12
2) PROPRIEDADES FU
4) MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
1) Se multiplicarmos o numerador e o
denominador de uma fração por um mesmo número A operação de multiplicação de duas frações
inteiro, obteremos uma fração equivalente à fração correspondo à operação mais simples de ser efetuada.
original. Isso ocorre porque para multiplicarmos duas ou mais
Por exemplo: frações basta multiplicarmos o numerador e o
1 1 2 2 denominador de cada uma delas.
  2 3 23 6
2 22 4   
2) Se for possível dividir o numerador e o Por exemplo: 5 7 5  7 35
denominador de uma fração por um mesmo número, É importante lembrarmos que na hora de
obteremos uma fração equivalente à fração original. multiplicarmos várias frações, podemos optar por ir
Por exemplo: simplificando as frações antes de multiplicar os
12 12  6 3 numeradores e os denominadores. Isso pode facilitar muito
  o cálculo.
18 18  6 2 12 14

3) SOMA E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES Por exemplo: 7 6 observe que o 12 do
primeiro numerador pode ser simplificado com o 6 do
Para que possamos efetuar a soma de duas ou segundo e que o 14 do primeiro denominador pode ser
mais frações, precisamos primeiramente entender o simplificado com o 7 do primeiro. Dessa forma temos que:
conceito de fração equivalente. 12 14
Duas frações são dita equivalentes quando representam   22  4
as mesmas partes do inteiro, só que são escritas de 7 6 .
Observe que se quiséssemos multiplicar o
2 4 6
; ; numerador e o denominador, o resultado seria o mesmo.
maneiras diferentes. Por exemplo 3 6 9 são frações 12 14 168
equivalentes.
  4
7 6 42
Para que possamos somar duas ou mais frações Observação: Embora o resultado seja o mesmo
devemos primeiramente encontrar frações equivalentes às independente da forma de resolução empregada, devemos
que estamos trabalhando e que possuam o mesmo lembrar que no caso de multiplicarmos várias frações
denominador. corremos o risco de cair em cálculos muito complicados ou
Por exemplo: não podemos de Maneira direta demorados. Por esse motivo a simplificação é sempre uma
1 3 boa estratégia.

somar 4com 2,
pois elas representam frações de 5) DIVISÃO DEFRAÇÕES
denominadores diferentes, entretanto, se escrevermos a
A operação de divisão de duas frações é a
operação inversa da multiplicação. Dessa maneira sempre

1
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podemos transformar uma divisão de duas frações num e) 1

produto, para isto basta invertemos a fração do
denominador. 2) (FEI) O resultado da operação 2/3 + (4/5)  (1/3) é:
Em outros termos, para dividir duas frações quaisquer,
bata multiplicarmos a primeira fração (do numerador) pelo a) 6/18
inverso da segunda (do denominador). b) 4/15
2 c) 14/15
3  2  7  1 7  7 d) 2/15
e) 6/15
4 3 4 3 2 6
Por exemplo: 7 3) (FGV) Simplificando a fração:
3
Quando dividimos um número inteiro por uma fração, ou 1
4 +
vice-versa, devemos lembrar que o número inteiro possui 2
3 +
2 5
2 1 2 3 obteremos:
   3
2 2 1 2
a) 51/73
denominador igual a 1. Por exemplo: 3 3 b) 47/69
Observe que o sinal de igualdade é quem separa o c) 49/71
numerador do denominador. d) 45/67
e) 53/75
6) COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
4) (UNISINOS-2012) Uma fração unitária é uma fração da
Comparar duas frações significa determinar qual delas é 1
maior ou menor, ou então se as duas frações representam
o mesmo número. forma n onde né um número natural. Uma fração
Podemos efetuar a comparação entre duas frações em escrita como soma de frações unitárias é denominada
três casos distintos: 2 1 1
a) frações com o mesmo numerador: Neste primeiro caso = +
fração egípcia. Por exemplo: 3 2 6 e
a fração maior será a que tive o menor denominador
b) frações com o mesmo denominador: No caso de frações 5 1 1 1 1 1 1
= + + + +
com o mesmo denominador a maior será a fração que 11 3 9 99 . A soma 3 8 60 é a
apresentar o maior numerador representação egípcia de qual fração?
c)frações com numerador e denominador diferentes: Neste
último caso não podemos estabelecer uma comparação 71
imediata. Devemos primeiramente reduzir as frações a um a) 120 .
mesmo denominador e, feito isso, comparamos as frações 3
usando o processo do item b.
b) 71 .
7) FRAÇÃO DE UM NÚMERO OU DE OUTRA 17
FRAÇÃO 60
c) .
Quando trabalhamos com frações usamos o termo do ou o 19
termo de para indicar uma multiplicação. Dessa maneira, d) 40 .
se queremos calcular uma fração de um número, basta
multiplicarmos a fração dada pelo número pedido.
17
Por exemplo, se queremos calcular um quinto de 80, basta e) 30 .
multiplicar a fração 1/5 pelo número 80, ou seja:
1 1 5) (ESCT. VOTUPORANGA) De um recipiente de água de
de 80= .80=16 200 litros foram retirados 50 litros. Que fração de água
5 5 ainda restou?
O mesmo raciocínio pode ser aplicado nos casos em que a) ¼
queremos calcular uma fração de outra fração, basta b) 1/5
multiplicar as frações correspondentes. c) 3/4
Por exemplo, se quisermos calcular um terço de um d) 2/5
quarto, basta multiplicar a fração 1/3 pela fração ¼, ou e) 3/5
seja:
1 1 1 1 1 6) (AUX.EDUC. SANTO ANDRÉ) Numa prova de
de = . =
3 4 3 4 12 matemática com 35 questões, Marluce acertou 3/5 e Artur
5/7. Artur acertou a mais que Marluce
8) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) 1 questão
1) (UFC) O valor da soma 1 + (1/2) + (1/3) + (1/6) é: b) 2 questões
c) 3 questões
a) 5 d) 4 questões
b) 4 e) 5 questões
c) 3
d) 2
2
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7) (BOMBEIRO CASA DA MOEDA – CESGRANRIO) Uma
pesquisa com 200 pessoas concluiu que ¾ delas são
esportistas e 2/5 dos esportistas praticam natação. O
número de pessoas que praticam natação é:
a) 40
b) 50
c) 60
d) 70
e) 80
8) (ENEM – 2015) No contexto da matemática recreativa,
utilizando diversos materiais didáticos para motivar seus
alunos, uma professora organizou um jogo com um tipo de
baralho modificado. No início do jogo vira-se uma carta do
baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos nove
cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo a primeira
carta a da mesa e a segunda, uma carta na mão do
jogador, que tenha um valor equivalente àquele descrito na
carta da mesa. O objetivo do jogo é verificar qual jogador
consegue maior número de pares. Iniciando o jogo, a carta
virada na mesa e as cartas da mão de um jogador são
como no esquema.
Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse
jogador podem formar um par com a carta da mesa?
a) 9
b) 7
c) 5
d) 4
e) 3
9) (FCC) Três irmãos, Maria, José e Pedro, receberam
respectivamente, ½, 1/3 e 1/9 de uma determinada
herança. A fração desta herança que não foi distribuída
entre os irmãos foi de:
a) 2/3
b) 8/9
c) ½
d) 1/18
e) 3/2
10) (OFICIAL PROMOTORIA) Na construção de um muro,
¼ dele foi concluído no primeiro dia e 3/8 no segundo dia,
faltando ainda para construí-lo a fração de:
a) 3/8
b) 6/15
c) 6/5
d) 8/15
e) 5/8
11) (VUNESP) Um pai deu para cada um de seus três
filhos, João, Antonio e José, uma caixa contendo 10
tabletes de chocolate. Depois de certo tempo quando
chegou o primo Gustavo, João já havia comido 2/5 de seus
tabletes, Antonio 3/5 e José, o mais guloso, 4/5 de seus
tabletes. Nesse momento, o pai pediu-lhes que dessem 1/3
dos tabletes restantes ao primo, de modo que Gustavo
acabou recebendo:
a) 4 tabletes
b) 5 tabletes
c) 6 tabletes
d) 7 tabletes
e) 8 tabletes
12) (OFICIAL DE JUSTIÇA) Numa prova com x questões
sabe-se que, do total, Mário acertou 2/3, Pedro acertou 4/9
e Sérgio errou 5/12. Daí conclui-se que:
a) Pedro acertou mais questões que Sérgio
b) Pedro acertou mais questões que Mário
c) Pedro acertou menos questões que Mário
d) Sérgio acertou mais questões que Mário
e) Mário acertou o mesmo número de questões que Sérgio
13) (AG.PENITENCIÁRIO) Três amigos pediram duas
pizzas. A primeira pizza foi cortada em 6 pedaços iguais.
Gisele comeu 2 pedaços, João 1 e Fernando 3 pedaços. A
segunda pizza foi dividida em 8 pedaços iguais, dos quais
Gisele comeu 3, João comeu 4 e Fernando 1 pedaço.
Comparando o que cada um consumiu podemos afirmar
que:
a) Fernando comeu menos que João
b) João comeu mais que Gisele
c) Fernando e Gisele comeram quantias iguais
d) Gisele e João comeram quantias iguais
e) Gisele comeu menos que Fernando
14) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO)Um clube de futebol
abriu inscrições para novos jogadores. Inscreveram-se 48
candidatos. Para realizar uma boa seleção, deverão ser
escolhidos os que cumprir algumas exigências: Os
jogadores deverão ter mais de 14 anos, estatura igual ou
superior à mínima exigida e bom preparo físico. Entre os
candidatos, 7/8 têm mais de 14 anos e foram pré-
selecionados. Dos pré-selecionados, ½ têm estatura igual
ou superior à mínima exigida e, destes, 2/3 têm bom
preparo físico.
A quantidade de candidatos selecionados pelo clube de
futebol foi:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 32
e) 42
15) (ENEM - 2012 2ª APLICAÇÃO)Uma churrascaria
cobra, no almoço, R$ 12,00 por pessoa. Após as 15h, esse
valor cai para R$ 9,00. Estima-se que o custo total de um
almoço seja de R$ 7,00 por pessoa. Em média, por dia,
almoçam na churrascaria 1000 clientes, sendo que 3/4
deles comparecem até as 15h.
Qual o lucro médio, por sai, da churrascaria?
a) R$ 9000,00
b) R$ 7000,00
c) R$ 4250,00
d) R$ 3750,00
e) R$ 2250,00
GABARITO
3
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1) D 2) D 3) A 4) D 5) C 6) D 7) C 8) E 9) D 10) A 11) A 12)
C 13) A 14) B 15) C
CAPÍTULO 2 CONJUNTOS
1) DEFINIÇÕES E CONCEITOS INICIAIS
Não existe uma definição formalizada do que vem
a ser um conjunto. O que temos é uma ideia ou uma noção
do que vem a ser um conjunto.
De uma maneira geral, temos que um conjunto é
tudo aquilo que nos dá uma ideia de coleção ou uma ideia
de agrupamento.
Por exemplo: Conjunto dos dias da semana,
conjunto dos times de futebol da primeira divisão, conjunto
das marcas de cerveja, dentre outros. Costumamos indicar
um conjunto sempre usando uma letra maiúscula.
Todo conjunto é formado por um ou vários objetos
que são denominados elementos.
Por exemplo: No conjunto dos dias da semana
são elementos a segunda-feira, a terça feira, a quarta feira,
etc.
Existem diversos conceitos que devem ser
apresentados para que possamos compreender melhor
toda essa teoria a respeito de conjuntos. Abaixo estão
relacionados e definidos os principais conceitos que
devemos compreender antes de darmos continuidade ao
nosso estudo.
Pertinência: O conceito de pertinência procura
relacionar um elemento com um conjunto. Um elemento
pode pertencer ou não a um conjunto. Quando um
elemento pertence a um conjunto, é por que ele está
“dentro” do conjunto. Se o elemento não pertence a um
conjunto, é por que ele está “fora” do conjunto.
Por exemplo: O São Paulo pertence ao conjunto
dos times que já foram campeões da Libertadores da
América,já o Corinthians não pertence a esse mesmo
conjunto.
Para representar um elemento pertencente a um
conjunto usamos o símbolo ∈ e para indicar um elemento
que não pertence a um conjunto usamos o símbolo ∉.
Subconjunto: Esse conceito visa estabelecer
uma relação entre dois conjuntos. Dados dois conjuntos, A
e B, dizemos que A é subconjunto de B se cada elemento
do conjunto A também é um elemento do conjunto B.
Indica-se por:
A ⊂ B (lê-se A está contido em B)
Por exemplo: O conjunto formado pela segunda-
feira e pela terça-feira está contido no conjunto formado
pelos dias da semana.
Igualdade: Dois conjuntos A e B são ditos iguais
quando possuem exatamente os mesmos elementos.
Observação: A ordem em que os elementos
aparecem não é importante quando trabalhamos com
conjuntos. Sendo assim, dois conjuntos que possuam os
mesmos elementos são iguais mesmo que os elementos
apareçam em ordens diferentes.
Conjunto vazio: O conjunto vazio corresponde a
um tipo particular de conjunto, já que ele não possui
elementos. Esse conjunto é usado para indicar uma
situação impossível de ocorrer.
Por exemplo: Seja A o conjunto que representa
as faces de um dado maiores que sete. Se considerarmos
um dado convencional de faces numeradas de 1 a 6, não
existe a possibilidade de aparecer um número maior que
sete. Dessa forma o conjunto A não possui elementos.
Podemos indicar um conjunto vazio por {} ou .
Nunca indique o conjunto vazio por {}.
Conjunto Universo: Corresponde ao conjunto ao
qual pertencem todos os elementos que fazem parte do
nosso estudo.
É importante observar que o conceito de conjunto
universo é relativo. O conjunto universo pode sofrer
alterações esse adaptar à situação que é trabalhada no
momento.
Conjunto Unitário: Corresponde a outro tipo
especial de conjunto. O conjunto unitário é todo conjunto
que possui apenas um elemento.
2) FORMAS DE REPRESENTAR UM CONJUNTO
Uma vez conhecidos a definição e os principais
conceitos a respeito de um conjunto, devemos estudar as
possibilidades de representarmos um conjunto. A
representação de um conjunto visa facilitar sua
compreensão e tornar as operações com conjuntos mais
simples.
Existem basicamente três formas para
representarmos um conjunto qualquer: por extensão, por
compreensão ou por meio de diagramas (figuras). Vamos
ver o que caracteriza cada uma dessas três formas.
Por extensão: Nesse tipo de representação
costumamos enumerar os elementos, escrevendo-os entre
vírgulas e os limitando por meio de chaves:
Exemplo: Seja A o conjunto que representa os
meses do ano:
A = {janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro}.
Observe que existem algumas situações nas
quais esse tipo de representação torna-se trabalhosa. Em
situações em que o conjunto é muito grande ou até mesmo
infinito, podemos adaptar essa forma para que consigamos
compreender o que o conjunto representa. No caso de
trabalharmos com esse tipo de conjunto, podemos indicar
apenas alguns de seus elementos e a segui colocamos
reticências. Se o conjunto for infinito, paramos por aí, se
for finito, indicamos seu último elemento.
Exemplo: 1) Seja A o conjunto dos números
ímpares positivos:
A = {1, 3, 5, 7, 9, ... }
2) Agora seja B o conjunto dos números ímpares positivos
e menores que 50.
B ={1, 3, 5, 7, ..., 49}
Por Compreensão: Nesse tipo de situação
procuramos representar o conjunto por meio de uma
propriedade ou uma característica de seus elementos.
Exemplo: Seja C o conjunto dos números
naturais menores que 6.
C = {x / x < 6}
A representação por meio de propriedade pode
ser uma boa alternativa para representar conjuntos muito
grandes ou infinitos se desejarmos caracterizar todos os
elementos.
Por figura: Também conhecida como Diagrama de
Euler-Venn, a representação por meio de figuras é uma
alternativa muito boa para visualizarmos melhor o conjunto
com o qual trabalhamos. Nesse tipo de representação
colocamos os elementos que pertencem ao conjunto
4
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“dentro” da figura e os elementos que não pertencem ao
conjunto “fora” da figura.
Exemplo:
Neste caso, os elementos 1,2,3,4 pertencem ao
conjunto A, já os elementos 5, 6 não pertencem ao
conjunto A.
Esse diagrama também é bastante útil em
situações nas quais desejamos indicar o número de
elementos de um conjunto, o que será amplamente
utilizado quando trabalharmos com as operações com
conjuntos, conforme veremos a seguir.
3) O CONJUNTO DAS PARTES
O conjunto das partes de um conjunto é formado
por todos os subconjuntos de A. Ou seja:
ℙ (A) = {x / {x}∈ A}
Exemplo: o conjunto das partes dos conjuntos
abaixo: A = {0, 1} é:
ℙ (A) = {Ø, {0}, {1}, {0,1}}
Já para o conjunto B = {0, 1, 2}, o conjunto das
partes será?
ℙ (B) = {Ø, {0}, {1}, {2}, {0,1}, {1, 2}, {0, 2}, {0, 1,
2}}
Dos exemplos anteriores podemos verificar que:
a) Ø ∈ℙ (A)
b) A ∈ℙ (A)
c) Se A possui n elementos, ℙ (A) possui 2n elementos
4) OPERAÇÕESCOM CONJUNTOS
Quando trabalhamos com dois ou mais conjuntos
distintos, pode ocorrer a necessidade de estabelecermos
relações entre esses conjuntos. Essas relações que se
fazem necessárias em diversas situações do estudo da
Teoria dos Conjuntos são estabelecidas por meio das
operações entre conjuntos.
De maneira geral, costumamos trabalhar com três
tipos de operações básicas: A união de conjuntos, a
intersecção de conjuntos e a diferença de conjuntos.
Vamos conceituar e analisar as principais características
de cada uma dessas operações.
5) UNIÃO DE CONJUNTOS
Como o próprio nome sugere, a união de dois ou
mais conjuntos visa “juntar” os conjuntos, transformando-
os em um único conjunto contendo todos os elementos dos
conjuntos.
Matematicamente temos que a união de dois
conjuntos A e B é formada pelos elementos que estão em
A ou estão em B, sem contar as repetições apresentadas.
Simbolicamente temos:
A  B = {x/ x  A ou x  B}
Exemplo: Sejam A = {2,3,6,8} e B = {2,5,7,8},
temos que A  B = {2,3,5,6,7,8}.
Usando o diagrama de Venn teríamos:
A
B
3 2
7
6 8
5
6) INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS
A palavra intersecção pode assumir vários
significados, mas todos eles estão relacionados ao mesmo
conceito. Encontrar uma intersecção significa encontrar
uma região em comum. Em matemática não poderia ser
diferente.Quando falamos em intersecção estamos falando
em regiões em comum, especificamente, a intersecção
entre dois ou mais conjuntos é formada pelos elementos
em comum entre todos os conjuntos com os quais
trabalhamos.
Em símbolos, temos que:
A  B = {x/ x  A e x  B}
Exemplos: 1) Sejam A = {2,3,6,8} e B = {2,5,7,8},
temos que A  B = {2,8}.
2) Sejam A = {2,4,6,8,10,12}, B = {3,5,10} e C =
{10,12,16], temos que A  B  C = {10}.
Quando a intersecção entre dois conjuntos é o
conjunto vazio, ou seja, quando os conjuntos não possuem
elementos em comum, eles são ditos disjuntos.
7) DIFERENÇA DE CONJUNTOS
Como o próprio nome sugere, quando tentamos
encontrar a diferença entre dois conjuntos, tentamos ver
no que eles não são iguais, ou seja, procuramos quais são
os elementos responsáveis pela desigualdade dos
conjuntos.
Matematicamente falando, a diferença entre dois
conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que
estão em A, mas não estão em B. Da mesma forma que a
diferença entre B e A é o conjunto formado pelos
elementos que estão em B, mas não estão em A.
Em símbolos, temos que:
A - B = {x/ x  A e x  B}
B – A = {x/ x  B e x  A}
Por exemplo: Sejam A = {3,6,9,12,15,18} e B =
{5,10,15,20,25}, temos que:
A – B = {3,6,9,12,18} e B – A = {5,10,20,25}
Observação: Se tivermos B  A, a diferença A – B será
chamada complementar de B em relação a A e será
indicada por:
C A ,B
Dessa forma, temos que:
5
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C BA= A−B
Por exemplo: Sejam A = {2,4,6,8,10,12,14} e B =
B
{4,8,12}, temos que:C A={2; 6 ; 10 ; 14 }
8) NÚMERO DE ELEMENTOS DA UNIÃO DE DOIS
CONJUNTOS
Existe uma série de situações na quais pede-se
para encontrar o número de elementos da união de dois
conjuntos. Isso ocorre com freqüência em pesquisas de
opinião. Por exemplo, uma pesquisa visa conhecer a
preferência da população entre dois programas
humorísticos A e B, para que possamos saber o número
de pessoas entrevistadas podemos calcular o número de
elementos da união dos conjuntos. Lembre-se que para
fazer tal cálculo não podemos simplesmente somar as
quantidades de elementos dos dois conjuntos, pois nesse
caso a intersecção seria contada duas vezes. Então, o que
devemos fazer para resolver esse problema?
Como foi mencionado, se somássemos o número
de elementos dos dois conjuntos, o cálculo não seria
correto, pois contaríamos a intersecção duas vezes. Dessa
forma poderíamos resolver o problema da seguinte forma:
Somamos o número deelementos dos conjuntos A e B,
e subtraímos o número de elementos da intersecção
(pois ele foi contado duas vezes).
Em termos um pouco mais formais, temos o
seguinte:
Sejam A e B dois conjuntos finitos quaisquer, para
esses dois conjuntos é válida a relação:
n(AB) = n(A) + n(B) – n(A∩B)
Exemplo: Numa pesquisa de opinião sobre a preferência
dos eleitores entre dois programas de televisão A e B,
obtiveram-se os seguintes resultados: 10 pessoas gostam
do programa A, 15 gostam do B e 5 gostam dos dois.
Quantas pessoas foram pesquisadas?
Resolução: n(AB) = n(A) + n(B) – n(AB)  n(AB) =
10 + 15 - 5  n( AB) = 20.
Isso significa que 20 pessoas foram entrevistadas.
9) RESOLVENDO PROBLEMAS
Até o momento, aprendemos uma série de
conceitos e propriedades relativos ao estudo dos
conjuntos. Tal formalização do conhecimento é
extremamente importante para que possamos conhecer a
importância e abrangência do conteúdo que estamos
trabalhando. Entretanto, um objetivo igualmente importante
é trabalharmos com a resolução de problemas. Estudar a
resolução de problemas práticos nos dá uma idéia de onde
a Teoria de Conjuntos pode ser aplicada e como ela pode
ajudar os profissionais de diversas áreas a resolver
determinadas situações reais.
Podemos observar que a resolução de problemas
ocupa lugar de destaque no estudo da teoria dos
conjuntos. Isso se deve a sua utilidade e praticidade na
realização de pesquisas. Nesse tipo de situação a melhor
forma que temos para resolver um problema qualquer é
trabalharmos com o Diagrama de Venn. Existem algumas
regras que podemos seguir, que não são obrigatórias, mas
que facilitam muito a compreensão do que ocorre com os
elementos do conjunto.
1) Na resolução de um problema usando o
diagrama de Venn, devemos sempre procurar começar
pela intersecção de todos os conjuntos.
2) Se tal intersecção não for dada, atribuímos
a ela o valor x.
3) Uma vez indicada a intersecção de todos os
conjuntos, passamos para a intersecção dos
conjuntos dois a dois. Devemos lembrar de subtrair os
elementos da intersecção de todos os conjuntos para
não contarmos um mesmo elemento várias vezes.
4) Continuamos com o processo até acabarem
as intersecções.
5) Se quisermos saber o número total de
elemento da união de todos os conjuntos, basta
somarmos o número de elementos de cada
subconjunto, já que as intersecções já foram
eliminadas.
Usando esse método teremos o valor exato do
número de elementos de cada partes do conjunto original e
isso facilita muito na hora de responder as perguntas mais
frequentes.
10) EXERCÍCIOS
1) (UNICRUZ – RS) Dados A= {1; 3; 4; 5; 7; 8}, B = {1; 3; 5;
6; 9}, C = {5; 6; 7; 8; 9}, temos que A ∩ B∩ C resulta:
a) {5; 6; 9}
b) {5}
c) {1;3}
d) {1; 3; 4; 7; 8}
e) {7; 8}
2) (UNB) Dado o conjunto {a, b, c, d, e, f, g} qual o número
máximo de subconjuntos distintos que ela possui?
3) (FEI-SP) Se n é o numero de subconjuntos não vazios
do conjunto formado pelos múltiplos estritamente positivos
de 5, menores que 40, determine o valor de n.
4) (PUC-RJ) Sejam x e y números tais que os conjuntos {1,
4, 5} e {x, y, 1} sejam iguais. Então, podemos afirmar que:
a) x = 4 e y = 5
b) x  4
c) y 4
d) x + y = 9
e) x < y
5) (ITA-SP) Considere as seguintes afirmações sobre o
conjunto U = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}:
I.  U e n(U) = 10.
II.  U e n(U) = 10.
III. 5  U e {5}  U.
IV. {0,1,2,5}  {5} = 5.
Pode-se dizer, então, que é (são) verdadeira(s)
a) apenas I e III.
b) apenas II e IV.
c) apenas II e III.
d) apenas IV.
e) todas as afirmações.
6) (UEPG-2010) Indica-se por n(X) o número de elementos
do conjunto X. Se A e B são conjuntos tais que n(A) = 20,
n(B − A) = 15e n(A∩B) = 8, calcule a soma dos itens
corretos.
6
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

nenhuma das 3 - 5%
(01) n(A − B) = 12
(02) n(B) = 23 a) Qual é a porcentagem dos entrevistados que consomem
(04) n(A∪B) = 35 as três marcas A, B e C?
(08) n(A∪B) − n(A∩B) = 27 b) Qual é a porcentagem dos entrevistados que consomem
uma e apenas uma das três marcas?
(16) n(A) − n(B) = n(A − B)
13) (UFU 2006) De uma escola de Uberlândia, partiu uma
7) (UNIFAP) O dono de um canil vacinou todos os seus excursão para Caldas Novas com 40 alunos. Ao chegar
cães, sendo que 80% contra parvovirose e 60% contra
em Caldas Novas, 2alunos adoeceram e não frequentaram
cinomose. O percentual de animais que foram vacinados as piscinas. Todos os demais alunos frequentaram as
contra as duas doenças foi de:
piscinas, sendo 20 pela manhã e à tarde, 12somente pela
manhã, 3 somente à noite e 8 pela manhã, à tarde e à
a) 14%
noite. Se ninguém frequentou as piscinas somente no
b) 22% período da tarde,quantos alunos frequentaram as piscinas
c) 40%
à noite?
d) 68%
a) 16
8) (PUC-RIO 2009) Num colégio de 100 alunos, 80 gostam b) 12
de sorvete de chocolate, 70 gostam de sorvete de creme e
c) 14
60 gostam dos dois sabores. Quantos não gostam de d) 18
nenhum dos dois sabores?
14) (UEL 2006) Um grupo de estudantes resolveu fazer
a) 0
uma pesquisa sobre as preferências dos alunos quanto ao
b) 10 cardápio do Restaurante Universitário. Nove alunos
c) 20
optaram somente por carne de frango, 3somente por
d) 30 peixes, 7 por carne bovina e frango, 9 por peixe e carne
e) 40
bovina e 4 pelos três tipos de carne. Considerando que 20
alunos manifestaram-se vegetarianos, 36 não optaram por
9) (MACK) 10000 aparelhos de televisão foram
carne bovina e 42não optaram por peixe, assinale a
examinados após um ano de uso, e constatou-se que 4000 alternativa que apresenta o número de alunos
deles apresentavam problema de imagem, 2800 tinham
entrevistados.
problema de som e 3500 aparelhos não apresentavam
nenhum dos dois problemas. Determine o número de
a) 38
aparelhos que apresentava apenas problemas de imagem. b) 42
c) 58
10) (UNESP) Numa cidade com 30 000 domicílios, 10 000 d) 62
domicílios recebem regularmente o jornal da loja de
e) 78
eletrodomésticos X, 8 000 recebem regularmente o jornal
do supermercado Y e metade do número de domicílios não
15) (MEDICINA FACERES – 2013) Duas modalidades de
recebe nenhum dos dois jornais. Determine o número de esporte são oferecidas para os 200 alunos de um colégio:
domicílios que recebem os dois jornais.
xadrez e futebol. Sabe-se que 140 alunos praticam xadrez,
100 praticam futebol e 20 não praticam nenhuma dessas
11) (UERJ) Em um posto de saúde foram atendidas, em
modalidades. O número de alunos que praticam somente
determinado dia, 160 pessoas com a mesma doença, uma dessas modalidades é:
apresentando, pelo menos, os sintomas diarreia, febre ou
dor no corpo, isoladamente ou não. a) 100
A partir dos dados registrados nas fichas de atendimento
b) 120
dessas pessoas, foi elaborada a tabela abaixo. c) 80
d) 60
Diarreia 62 e) 40
Febre 62
Dor no corpo 72
Diarreia e febre 14 GABARITO
Diarreia e dor no corpo 8
Febre e dor no corpos 20 1) B 2) 128 3) 127 4) D 5) A 6) 15 7) C 8) B 9) 3700 10)
Os três sintomas x 3000 11) x = 6 12) a) 10% b) 57% 13) B 14) C 15) B

Na tabela, x corresponde ao número de pessoas que

apresentam, ao mesmo tempo, os três sintomas. Nas
condições apresentadas, determine o valor de x.

12) (FUVEST-GV) Uma pesquisa de mercado sobre o

consumo de três marcas A, B e C de um determinado
produto apresentou os seguintes resultados:

A - 48% A e B - 18%
B - 45% B e C - 25%
C - 50% A e C - 15%

7
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 3 MÚLTIPLOS E DIVISORES
1) INTRODUÇÃO
Os conceitos de múltiplo e de divisor são conceitos
que, de maneira intuitiva, temos uma noção do que venha a
ser. O que precisamos fazer é organizar e sistematizar
matematicamente trais conceitos. Para isso consideremos
dois números naturais e não nulos a e b.
Dizemos que a é múltiplo de b se existir um número
natural n tal que a = n∙b.
Por exemplo:
6 é múltiplo de 2 pois 6 = 3∙2.
12 é múltiplo de 2 pois 12 = 6∙2
35 é múltiplo de 7 pois 35= 5∙7
Observe que o conjunto dos múltiplos de um número é
infinito. Por exemplo, o conjunto dos múltiplos de 4 é
{0;4;8;12;16;20;24;28;...}. Observe ainda que o número
zero possa ser considerado múltiplo de qualquer número
natural.
O conceito divisor de um número natural pode ser
interpretado de maneira similar. Sejam a e b dois números
naturais não nulos. Dizemos que a é divisor de b se existir
um número inteiro n tal que: a = b/n.
Por exemplo:
3 é divisor de 15, pois 3 = 15/5
6 é divisor de 42, pois 6 = 42/7
5 é divisor de 125, pois 5= 125/25
Podemos verificar que os múltiplos e divisores
mantêm uma relação entre si. De maneira geral podemos
afirmar que se a é múltiplo de b, então b é divisor de a.
Outra coisa que podemos observar é que o conjunto
dos divisores de um número, ao contrário do conjunto dos
múltiplos, é finito. Por exemplo, os divisores naturais de 6
são {1;2;3;6}, os divisores de 15 são {1;3;5;15}.
2) NÚMEROS PRIMOS E COMPOSTOS
Uma vez conhecidos os conceitos de múltiplo e de
divisor, podemos definir o que vem a ser um número primo
e um número composto.
Um número natural é dito primo quando possui
apenas dois divisores: o número 1 e o próprio número. A
sequencia dos números primos começa com os seguintes
números:
2; 3; 5; 7; 11; 13; 17; 19; 23; 29; 31; ...
O conceito de número primo possui grande
importância para a teoria dos números. Um dos principais
teoremas associado aos números primos afirma que todo
número natural pode ser decomposto (fatorado) como um
produto de números primos. Aos números que são
formados pelo produto de números primos damos o nome
de números compostos. Os números zero e um não são
nem primos nem compostos, correspondendo às únicas
exceções da regra mencionada.
3) FATORAÇÃO
Dado um número natural qualquer, o processo de
fatoração ou decomposição desse número corresponde a
escrever o número como um produto de vários fatores
primos. Se o número em questão já for primo, a fatoração
resulta o próprio número. Por exemplo, se fatorarmos o
número 3, teremos como resultado 3. Já se o número em
questão for composto, sua fatoração resulta em um
produto de vários números primos. Por exemplo, fatorando
o número 18 como um produto de fatores primos teremos
18 = 3²∙2.
A maior dificuldade que podemos encontrar é que a
maioria dos números não permite que a fatoração seja feita
“de cabeça”, o que pode dificultar o processo com números
grandes.Existe uma maneira prática de fatorarmos um
número qualquer. Esse é um processo que se baseia em
sucessivas divisões do número dado por números primos.
O Processo completo é o seguinte:
1) Montamos uma espécie de chave e, do lado
esquerdo colocamos o número que será fatorado.
2) Dividimos o número pelo seu menor divisor primo.
3) Depois disso dividimos o quociente obtido pelo
menor divisor primo do quociente (pode acontecer de
repetir o número anterior).
4) Repetimos esse processo até que o número à
esquerda fique igual a 1.
Abaixo temos a exemplificação do processo acima descrito
para o número 630.
Observe que de acordo com o que vimos até então,
podemos escrever 630 = 2∙3²∙5∙7. Abaixo temos o exemplo
da fatoração do número 36.
Dessa maneira temos que 36 = 2²∙3².
4) MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
O conceito de mínimo múltiplo possui ampla
aplicação na matemática e em outras áreas do
conhecimento humano. Por exemplo, estamos
acostumados a “tirar o mínimo” de duas frações, que nada
mais do que encontrar o mínimo múltiplo comum entre os
denominadores das duas frações.
O nome mínimo múltiplo comum entre dois ou mais
números, como próprio nome sugere, corresponde ao
menor número que é múltiplo de todos os números ao
mesmo tempo.
De maneira geral, para descobrirmos o mínimo
múltiplo comum entre dois números, devemos inicialmente
determinar o conjunto dos múltiplos de cada número e
acharmos o, menor múltiplo que é comum aos dois
números.
Por exemplo, vamos determinar o MMC entre os
números 15 e 20.
8
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Para que possamos achar o MMC devemos
inicialmente encontrar os múltiplos de 15 e 20.
Múltiplos de 15: {15;30;45;60;75;90;105;120;135;...}
Múltiplos de 20 : {20;40;60;80;100;120;140;160;...}
Os múltiplos comuns são: {60;120;...}
Logo podemos concluir que o MMC entre 15 e 20, que
indicaremos por MMC(15;20), é igual a 60.
Observe que para calcularmos o mínimo múltiplo
comum entre dois números pela definição teremos um
trabalho bem grande. E esse trabalho seria ainda maior
caso quiséssemos calcular o MMC entre mais que dois
números. Por esse motivo é aconselhável que calculemos o
MMC entre dois ou mais números utilizando um processo
prático. Tal processo é baseado na fatoração dos números
e torna os cálculos muito mais simples.
Para calcularmos o MMC entre dois ou mais valores
por meio de fatoração devemos prosseguir da seguinte
maneira.
1) Montamos a chave para efetuar a fatoração
normalmente colocando do lado esquerdo os números
que queremos encontrar o MMC.
2) Durante a fatoração, podemos colocar
qualquer número primo que divida pelo menos um dos
valores da esquerda.
3) Efetuamos o processo de fatoração nessas
condições até que todos os números à esquerda se
tornem 1.
4) O MMC entre os números é dado pelo produto
de todos os fatores primos obtidos (incluindo as
repetições).
Observe que esse processo para o cálculo do mínimo
múltiplo comum traz uma agilidade bem grande aos
cálculos, pois trabalha com uma fatoração conjunta.
Como exemplo, vamos tentar calcular o mínimo
múltiplo comum entre os números indicados anteriormente
(15 e 20). Para isso basta montarmos a chave para a
fatoração conjunta.
Logo, MMC (15;20) = 2∙2∙3∙5 = 60.
Esse processo também é valido para o caso de termos
mais que dois números. Como exemplo vamos calcular o
mínimo múltiplo comum entre os números 12, 20 e 36.
Sendo assim, MMC (12,20,36) = 2∙2∙3∙3∙5 = 180.
5) MÁXIMO DIVISOR COMUM
O Máximo divisor comum, assim como o mínimo
múltiplo comum, é um conceito matemático que se auto-
define. Calcular o máximo divisor comum entre dois ou
mais números naturais significa encontrar o maior número
natural que seja divisor simultâneo de todos os números
apresentados.
De maneira geral, para descobrirmos o máximo
divisor comum entre dois números, devemos inicialmente
determinar o conjunto dos divisores de cada número e
acharmos o, maior divisor que é comum aos dois números.
Por exemplo, vamos determinar o MDC entre os
números 32 e 20.
Para que possamos achar o MDC devemos
inicialmente encontrar os divisores de 32 e 20.
Divisores de 32: {1;2;4;8;16;32}
Divisores de 20 : {1;2;4;5;10;20}
Os divisores comuns são: {2;4}
Logo podemos concluir que o MDC entre 32 e 20, que
indicaremos por MMC(32;20), é igual a 4.
É importante ressaltarmos que para calcularmos o
máximo divisor comum entre dois números pela definição
teremos um trabalho bem grande. E esse trabalho seria
ainda maior caso quiséssemos calcular o MDC entre mais
que dois números ou entre números grades e que possuam
muitos divisores. Por esse motivo é aconselhável que
calculemos o MDC entre dois ou mais números utilizando
um processo prático. Tal processo é baseado na fatoração
dos números e torna os cálculos muito mais simples.
Para calcularmos o MDC entre dois ou mais valores
por meio de fatoração devemos prosseguir da seguinte
maneira.
1) Montamos a chave para efetuar a fatoração
normalmente colocando do lado esquerdo os números
que queremos encontrar o MDC.
2) Durante a fatoração, podemos colocar apenas
números primos que dividam todos os valores da
esquerda.
3) Efetuamos o processo de fatoração nessas
condições até que não existam mais divisores em
comum (nesse caso não é obrigatório que os números
da esquerda fiquem iguais a 1).
4) O MDC entre os números é dado pelo produto
de todos os fatores primos obtidos (incluindo as
repetições).
Observe que tal processo para o calcularmos o
máximo divisor comum traz uma agilidade bem grande aos
cálculos, pois trabalha com uma fatoração conjunta.
Como exemplo, vamos tentar calcular o máximo
divisor comum entre os números indicados anteriormente
(32 e 20). Para isso basta montarmos a chave para a
fatoração conjunta.
De acordo com o processo proposto temos que o
máximo divisor comum entre 32, 20, que denotaremos por
MDC (32,20) é igual a 4.
Podemos observar que o resultado encontrado foi o
mesmo independente do processo utilizado. A grande
vantagem do processo que envolve fatoração é que não
precisamos encontrar todos os divisores dos valores
propostos.
Esse processo por meio de fatoração também é
bastante prático para calcularmos o máximo divisor comum
entre mais que dois números naturais. Vamos exemplificar
9
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
esse tipo de situação tentando calcular o máximo divisor
comum entre os números 12, 20 e 36.
No caso apresentado acima os números 3 e 9 são
divisíveis por 3, mas o número 5 não. Por esse motivo o
número 3 não pode aparecer no MDC. Pelos cálculos
apresentados acima temos que MDC(12,20,36) = 4.
6) PROPRIEDADES
Uma importante propriedade que podemos usar que e que
envolve os conceitos de mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum afirma que: Dados dois números naturais a
e b, temos que o produto do MMC pelo MDC é igual ao
produto entre a e b. Em símbolos temos que:
MMC(a,b)∙MDC(a,b) = a∙b
Outra importante propriedade que envolve a decomposição
de um número em fatores primos é a quantidade de
divisores de um número. Sabendo a forma fatorada de um
número qualquer podemos determinar exatamente quantos
divisores esse número possui.
p p p p
Seja n=α 1 1 α 2 2 α 3 3 … . α r r , o número de divisores de n é:
D ( n )=( p 1+1 ) ( p2 +1 ) ( p3 +1 ) … ( pr +1 )
7) EXERCÍCIOS
1) (MAPOFEI) O MDC dos números 30, 40 e 56 é:
a) 4
b) 6
c) 8
d) 9
e) 2
2) (UNESP) Sejam x = 180 e y = 100.
a) Decomponha x e y em fatores primos.
b) Determine o máximo divisor comum e o mínimo múltiplo
comum de x e y.
3) (EMPASIAL) Quais os números primos que são
divisores de 120?
a) 0,1,2,3,5
b) 1,2,3,5
c) 3,5,8
d) 1,3,5
e) 2,3,5
4) (ESCT-TUPÃ) Classifique as afirmativas abaixo como
verdadeira (V) ou falsa (F)
1. Todos os números primos são ímpares
2. Existem números que são primos e compostos
3. O número 1 não é primo nem composto
4. O menor número primo é 2.
a) V;V;F;F
b) F;V;F;V
c) V;V;V;F
d) F;F;V;V
e) V;F;V;F
5)(UNESP)Três viajantes partem num mesmo dia de uma
cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à cidade
A exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O
número mínimo de dias transcorridos para que os três
viajantes estejam juntos novamente na cidade A é:
a) 144
b) 240
c) 360
d) 480
e) 720
6) (FATEC) Um certo planeta possui dois satélites naturais:
Lua A e Lua B; o planeta gira em torno do sol e os satélites
em torno do planeta, de forma que os alinhamentos:
Sol - planeta - Lua A ocorre a cada 18 anos e
Sol - planeta - Lua B ocorre a cada 48 anos.
Se hoje ocorrer o alinhamento Sol - planeta - Lua A - Lua
B, então o fenômeno se repetirá daqui á:
a) 48 anos
b) 66 anos
c) 96 anos
d) 144 anos
e) 860 anos
7) (UFSC) Um país lançou em 02/05/2000 os satélites
artificiais A, B e C com as tarefas de fiscalizar o
desmatamento em áreas de preservação, as nascentes dos
rios e a pesca predatória no Oceano Atlântico. No dia
03/05/2000 podia-se observá-los alinhados, cada um em
uma órbita circular diferente, tendo a Terra como centro. Se
os satélites A, B e C levam, respectivamente, 6, 10 e 9 dias
para darem uma volta completa em torno da Terra, então,
qual o número de dias para o próximo alinhamento?
8) (UEPG - 2010) Dois sinais luminosos acendem juntos
num determinado instante. Um deles permanece aceso 1
minuto e apagado30 segundos, enquanto o outro
permanece aceso 1 minuto e apagado 20 segundos. A
partir desse instante qual o número mínimode minutos
necessários para que os dois sinais voltem a acender
juntos outra vez?
Assinale no cartão de respostas o número da alternativa
que contém a resposta que você calcular como correta.
(01) Oito.
(02) Dez.
(04) Doze.
(08) Quatorze.
9) (AG.FISC. TACIL-VUNESP) Para uma excursão ao
planetário, um colégio recebeu as inscrições dos alunos
conforma a tabela a seguir
série N° de alunos
5a 144
6ª 112
7ª 96
8ª 64
Para levar os alunos formam contratados micro-ônibus
com 25 lugares. Para que o número de alunos seja o
mesmo em todos os micro-ônibus, deve-se colocar em
cada micro-ônibus
a) 20 alunos
b) 19 alunos
c) 18 alunos
d) 17 alunos
10
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 16 alunos A empresa foi contratada para edificar colunas sob as

seguintes condições; Cada coluna deve ser construída
10) (AUX. JUD – TRF) Um mecânico faz revisões nos sobrepondo blocos de um mesmo tipo e todas elas devem
freios dos veículos dos três diretores de uma empresa, um ter a mesma altura. Com o material disponível, o número
a cada 10 dias, outro a cada 12 dias e o terceiro a cada 15 máximo de colunas que podem ser construídas é de:
dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Se hoje
ele fizer a revisão nos três veículos, daqui a quantos dias a) 55
será a revisão dos três em um mesmo dia? b) 56
c) 57
a) 37 d) 58
b) 40 e) 59
c) 45
d) 48 14) (TEC. JUD-TRT) Para participar de um programa de
e) 60 treinamento, todos os funcionários de uma empresa serão
divididos em grupos obedecendo o seguinte critério.
11) (UNESP – 2008 2° DIA E) A tabela mostra
aproximadamente a duração do ano (uma volta completa - todos os grupos deverão ter o mesmo número de
em torno do Sol) de alguns planetas do sistema solar, em componentes;
relação ao ano terrestre. - em cada grupo os componentes deverão ser do mesmo
Planeta Duração do ano sexo.
Júpiter 12 anos
Saturno 30 anos Se nessa empresa trabalham 132 homes e 108 mulheres,
Urano 84 anos a menor quantidade de grupos que poderão ser formadas
Se, em uma noite, os planetas Júpiter, Saturno e Urano é:
são observados alinhados, de um determinado local da
Terra, determine, quantos anos terrestres se passarão a) 15
para que o próximo alinhamento desses planetas possa b) 18
ser observado do mesmo local? c) 20
d) 24
12) (ENEM – 2015) O gerente de um cinema oferece e) 26
anualmente ingressos gratuitos para escolas. Este ano
serão distribuídos 400 ingressos para uma sessão 15) (ENEM – 2015) Um arquiteto está reformando uma
vespertina e 320 ingressos para uma seção noturna de um casa. De modo a contribuir com o meio ambiente, decide
mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas para reaproveitar 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de
receberem os ingressos. Há alguns critérios para a 1080 cm, todas de mesma largura e espessura. Ele pediu
distribuição dos ingressos a um carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de
mesmo comprimento, sem deixar sobras, e de modo que
1) Cada escola deverá receber ingressos para uma as novas peças ficassem com o maior tamanho possível,
única sessão; mas de comprimento menor que 2m.
2) Todas as escolas contempladas deverão receber Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá
o mesmo número de ingressos produzir.
3) Não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os
ingressos serão distribuídos) a) 105 peças
4) O número mínimo de escolas que podem ser b) 120 peças
escolhidas para obter os ingressos, segundo os c) 210 peças
critérios estabelecidos, é d) 243 peças
a) 2 e) 420 peças
b) 4
c) 9 16) (MEDICINA FACERES – 2012) Se o número
d) 40 inteiro A = 2x.35.53 tem 120 divisores positivos, então
e) 80 x é um número
13) (FUVEST – 2007 1 A FASE)Uma empresa de a) múltiplo de 4
construção dispõe de 117 blocos do tipo X e 145 blocos do b) divisível por 3
tipo Y. Esses blocos possuem as seguintes características:
c) negativo
todos são cilindros retos, o bloco X tem 120 cm de altura e
o bloco Y tem 150 cm de altura. d) cubo perfeito
e) primo

GABARITO

1) E 2) a) x = 2³ . 3² . 5 e y = 2² . 5² b) mdc = 20 e mmc =
900 3) e 4) D 5) E 6) D 7) 90 8) 4 9) E 10) E 11) 420 12) E
13) E 14) C 15) E 16) A

11
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Por exemplo:

1 1
a )2 4  
2 4 16
1 1
b)3 3  3 
CAPÍTULO 4 POTENCIAÇÃO
3 27
1 1 1
c)( 2) 3   
1) DEFINIÇÃO (2) 3
8 8
1 1
A operação de potenciação começa a aparecer d )( 5)  4  
quando sentimos que apenas as quatro operações não (5) 4 625
satisfazer nossas necessidades referentes ao cálculo Observe que de maneira geral, para calcularmos
numérico. Essa operação é muito útil em situações onde uma potência de expoente negativo, basta invertemos a
desejamos simplificar a multiplicação de números com o base e trocarmos o sinal do expoente.
mesmo fator (em outras palavras, quando se multiplica um Agora, a questão é: como calcular uma potência
número por ele mesmo várias vezes), pois, dependendo da de expoente negativo e base fracionária? Ou seja,como
situação, trabalhamos com números demasiadamente −n
a
complicados.
Tendo esses fatores em vista, começaremos o
nosso estudo definindo a potência de um número real com resolver uma potência do tipo
()b
, com a e b  0?
expoente positivo. Na realidade, a regra é basicamente a mesma, ou
Seja a um número real qualquer e n um número seja, invertemos a fração original e trocamos o sinal do
natural maior ou igual a 2. A potência de base a e expoente. Em termos matemáticos, temos que: Se n for
expoente n é definida como sendo o produto do número a um número natural, uma potência de base (a/b), a e b  0
por ele mesmo n vezes, ou seja: é dada por:
−n n

( ab ) =( ba )
Por exemplo:
a)
24
=
2
2
2 Exemplos:
2
3 3
= 1 2
    2 8
3
16  2   1 
a)
b) 3³ = 333 = 27
2 2
c) 65 =66666 = 72576 2 3 3 3 9
d) (-2)³ = (-2)(-2)(-2) = -8          
e) (-3)² = (-3)(-3) = 9 b)  3  2 2 2 4
f) (-4)4 = (-4)(-4) (-4)(-4) = 256 3 3
3  5   5   5   5  125
g) (-5)³ = (-5)(-5)(-5) = -125           
c)  5   3   3   3   3  27
Observe, pelos exemplos acima que:
2 2
1) Se a base for maior que zero (a > 0), então a n> 0, para  2  5  5   5  25
         
qualquer n  2. d)  5   2  2  2 4

2) Se a base for menor que zero (a < 0), então teremos: 3) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

an> 0, se n for par e; 1) Simplifique as expressões abaixo:

an< 0, se n for ímpar.

2) POTÊNCIA DE EXPOENTE NEGATIVO a)

E  33  2 2  (4) 2  (3) 3
2
A noção intuitiva do que vem a ser a potenciação 1
E  2  2     (2) 3  2 3
nos permite determinarmos as potências para expoentes 2
inteiros e maiores ou iguais a dois. Entretanto, utilizando b)
2
algumas propriedades elementares de potências (que 1
serão mencionadas na próxima seção), podemos definir a E     2 2  2 3
potência de um expoente negativo. c) 2
Se n é um número natural, uma potência de base
a (a inteiro) e expoente –n é definida por: Resolução:

12
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

E  33  2 2  (4) 2  (3) 3 ⇒ aman = am + n

a)
E  9  4  16  (27)  E  21  27  E  48 Por exemplo:
2
1 a) 21524 = 215 + 4 = 219
E  2  2     (  2) 3  2  3
2 b) 31137 = 311 + 7 = 318
b) ⇒
c) 2625210 = 26 + 5 + 10 = 221
1 1 1 1 1 1 1
E= 2
2 2 2( )( )
+ ⋅ −(−8)+ 3 ⇒ E= + +8+
2 4 4 8 É importante lembrarmos que a propriedade vista
acima é uma igualdade, ou seja, ela é válida nos dois
sentidos. Isso significa que se tivermos um número escrito
2  2  64  1 69 na forma am + n, tal número pode ser decomposto na forma
E E aman. Colocar o número nessa forma pode ser muito útil
8 8
−2 em situações onde desejamos simplificar expressões que
1 envolvem potências, por exemplo:

c)
E= ()
2
+22 −2−3
 a) 2n + 4 = 2n24 = 2n16
1 1 b) 3n + 6 = 3n36 = 3n729
E=22 +4− ⇒ E=4+ 4− ⇒
2 3 8
Para dividirmos potências de mesma base, devemos
1 64−1 63 conservar a base e subtrair os expoentes, em outras
E=8− ⇒ E= ⇒ E=
8 8 8 palavras:

2) Determine o valor da expressão: am m−n

=a
an
E = a³ + 3a²b + 3ab² + b³, para a = 3 e b =1/2.
Por exemplo:
Resolução: 3 11 11−7 4
E  a  3a b  3ab  b 
3 2 2 3 =3 =3 =81
a) 37
2 3
1 1 1
E  33  3 3    3 3      
2 5 7 7−5 2
=5 =5 =25
2 2 2 b) 55
 1   1  1   1  1  1 
E  27  3(9)   9       
 2   2  2   2  2  2  Nesse caso também vale ressaltar que a propriedade vista
acima é uma igualdade, ou seja, ela é válida nos dois
27 9 1
 E  27     sentidos. Isso significa que se tivermos um número escrito
2 4 8 na forma am - n, tal número pode ser decomposto na forma
216  108  18  1 343 am/an. Colocar o número nessa forma pode ser muito útil
E E em situações onde desejamos simplificar expressões que
8 8 envolvem potências, por exemplo:
3n 3n
4) PROPRIEDADES 3n−4 = =
a) 34 81
As propriedades de potência têm como objetivo
principal à facilitação de cálculos com números que n n
2 2
possuem potências. Por exemplo, se desejarmos efetuar o 2n−5 = =
5 32
produto de 421 por 411, teríamos grandes problemas ao b) 2
tentarmos efetuar o cálculo achando o valor dos dois
números e depois efetuando o produto, pois esses
números são muito grandes, o que tornaria o cálculo 5n 5 n
inviável.
5n−3 = =
c) 53 125
Didaticamente, separamos as propriedades de
potência em duas situações: potências que possuem a No cálculo de uma potência elevada a outra potência,
mesma base e potências que possuem o mesmo podemos obter o resultado multiplicando os expoentes das
expoente. potências, isto é:

n
5) POTÊNCIAS DE MESMA BASE
( a m) =am⋅n
Seja a um número real não nulo e m e n dois Por exemplo:
3
números naturais. Para esses números, temos as
seguintes propriedades: a) ( 24 ) =24⋅3=212=4096
I) Para multiplicarmos potências de mesma base, b) (33)2 = 33.2 = 36 = 721
devemos conservar a base e somar os expoentes, o que
pode ser escrito como: c) (52)-2 = 52.(-2) = 5-4 = 1/54 = 1/625

13
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

d) (2-3)-2 = 2(-3).(-2) = 26 = 64 4) (UEMT) Calculando o valor da expressão

6) POTÊNCIAS DE MESMO EXPOENTE

A=[2 9÷(22⋅2 )3 ]−3 , obtemos:
Sejam a e b dois números reais não nulos e m a) 236
um número natural. Para esses números, temos as b) 2-30
seguintes propriedades: c) 2-6
d) 1
Para multiplicarmos dois números com o mesmo expoente, e) 1/3
mantemos o expoente e multiplicamos suas bases.
Resolução:
m m m E  [2 9  (2 2  2) 3 ] 3  E  [2 9  (2 21 ) 3 ] 3 
a ⋅b =(a⋅b )
Exemplos: E  [ 2 9  ( 2 3 ) 3 ]  3  E  [ 2 9  2 9 ] 3 
a)23.33 = (2.3)3 = 63 = 216 E  13  E  1
Alternativa d
b) 3-3.2-3 = (3.2)-3 = 6-3 = 1/63 =1/216
5) Simplifique as expressões abaixo usando as
Para dividirmos dois números com o mesmo expoente, propriedades de potência:
mantemos o expoente e dividimos suas bases.
2 n 3  2 n  2  2 n 1
m m A
a a 2n
b m
= ()
b
a)

B
3n2  3n
b) 3 n 1
Exemplos:
Resolução:
a) 43/33 = (4/3)3 = 64/27
b) 2-3/4-3 = (2/4)-3 = (1/2)-3 = 1/(1/2)3 = 1/(1/8) = 8
a)
7) CASOS ESPECIAIS 2 n  3  2 n  2  2 n 1
A 
Quando fizemos a primeira definição de
2n
potência, trabalhamos apenas com o caso de potência de 2 n 2 3  2 n  2 2  2 n  21
expoente natural e maior ou igual a dois. Depois, por meio A 
de uma propriedade, definimos as potências pra expoentes 2n
negativos. Entretanto nada foi comentado a respeito dos 2n  8  2n  4  2n  2
expoentes zero e um e da base zero. Isso ocorre porque A 
tais situações são classificadas como casos especiais, pois 2n
dependem das propriedades para que possam ser Fazendo a substituição 2n = x, teremos:
verificados ou de alguma condição especial para sua 8x  4 x  2x 10 x
existência. Basicamente, existem três casos especiais no A  A  A  10
estudo das potências: x x

0 b)
i) a =1 ,∀ a ∈ ℜ ,a≠0 3n 3n
1 n2  3 n
 3n
a =a, ∀ a∈ ℜ 3 3 3 2 n
9
ii) B B n B n
n 3 n 1 3 3 3 3
iii) 0 =0 ,∀ n∈ ℜ ,n≠0 Fazendo a substituição 3n = x, temos que:
8) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
x x  9x 10 x
x
3)Determine o valor da expressão abaixo: B 9 B 9 B 9 
3x 3x 3x
3 2 2
5 ⋅5 3 10 x 1 10 10
E=
5 4
+
2 ()
−12 0 B 
9 3x
B
93
B
27
Observe que nos dois casos o resultado não
Resolução:
2 dependeu de n.
5 5  3 
3 2
E     12 0 
54 2 9) EXERCÍCIOS PROPOSTOS

32 9 1) (UNIP) Simplificando-se [(23)2]3, obtém-se:

E  5 3 2 4  2  1  E  51   1 
2 4 a) 66
b) 68
9 20  9  4 25
E  5  1  E  E c)28
4 4 4 d) 218
e) 224
14
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

d) 9/11
2) (UNICAMP) a) Calcule as seguintes potências : e) 11/24
a = 33, b = (-2)3, c = 3-2 e d = (-2)-3.
b) Escreva os números a, b, c e d em ordem crescente. 10) (CFT-CE 2007) Transforme a expressão [(0,5)²]8.
[(1/64)²]-3 em uma só potência de base 2
3) (PUC-RJ) A indústria de computação cada vez mais
utiliza a denominação 1K como substituto para o número 3 0,2
mil (por exemplo, "Y2K" como o ano dois mil). Há um erro 11) (UEL-PR) Efetuando-se (0,1) . , obtém-se:
de aproximação neste uso, já que o valor técnico com que 0,04
se trabalha, 1K=210, não é 1000. Assim, rigorosamente a) 0,005
falando, uma notícia como "o índice Dow-Jones pode atingir b) 0,015
3K" significaria que o índice pode atingir: c) 0,05
a) 3000. d) 0,15
b) 2960. e) 0,5
c) 3012.
d) 2948. 12) (CFT-CE 2006) Se 20x+2 = 25, então 20-x é igual a:
e) 3072. a) 25
b) 1/25
4) (FUVEST) Qual é a metade de 2100 c) 16
a) 1100 d) 1/16
b) 250 e) 16/25
c) 299
d) 150 13) (CFT-PR 2006) Andando pela praia, Zezinho encontrou
e) 199 uma garrafa fechada com uma mensagem dentro. Na
mensagem estava
5) (Unaerp-PR) Efetuando:(xa+b)(xa-b)(x³) obtemos: escrito: O tesouro foi enterrado na rua Frederico Lamas, a
6 m do portão da casa cujo número é o expoente da
potência obtida transformando-se a expressão
100 40
( 225 . 812) . ( 3150 ) . 950
E=
4².81
numa só potência de base igual à distância do portão à
posição em que foi enterrado o tesouro.
Imediatamente Zezinho, que conhecia muito bem a
referida rua, recorreu aos seus conhecimentos aritméticos
e, calculando corretamente, concluiu que o número da
casa era:
a) 782.
6) (UEMT) Calculando o valor da expressão
b) 1525.
c) 3247.
A=[2 9÷(22⋅2 )3 ]−3 , obtemos:
d) 6096.
e) 6100.
a) 236
b) 2-30
14) (Mack-SP) Simplifique a expressão:
c) 2-6 n+4 n+2 n−1
d) 1 2 +2
+2
e) 1/3
2 + 2n−1
n−2

7) (MOURA MELO) O valor de 35.85.36.86 é igual a:

15) (UEL) Simplificando-se a expressão
a) 1111
b) 113
c) 248
d) 2411
e) 246

8) (EMPASIAL) Quanto devo somar a (-2)-1para obter o

número 1? para n ∊ IR, obtém-se
a) 1 a) 1/6
b) 1,5 b) 1/3
c) 2 c) 6 . 3n-1
d) -0,5 d) 1 – 31-n
e) -2 e) -3n+1

9) (EMPASIAL) Ache o resultado de :

GABARITO
3−1 . 2−2 +3−2 .2−1+(−3)−1 .(−2)−1
1) D 2) a = 27 b = -8 c = 1/9 d = -1/8 b) b < d < c < a 3) E 4)
a) 16/25
C 5) B 6) D 7) D 8) B 9) C 10) 2 20 11) A 12) C 13) E 14)
b) 16/24
82/3 15) B
c) 11/36

15
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

notação científica pode ser escrito como 6,6109

habitantes.

2) O módulo da carga de um elétron é

0,00000000000000000016C (a letra C ao lado do número
indica o Coulomb, a unidade de medida de carga elétrica).
Escreva esse número em notação científica.
Resolução: Observe que o número descrito
possui 19 casas decimais até chegarmos ao primeiro
número inteiro, logo, o número acima mencionado pode
ser escrito como 1,610-19 C.

CAPÍTULO 5 POTÊNCIAS DE 10 E CONVERSÃO DE 3) (Fatec-SP) Considere que a massa de um próton é

UNIDADES 1,7×10-27kg , o que corresponde a cerca de 1800 vezes a
massa de um elétron.
1) NOTAÇÃO CIENTÍFICA Dessas informações é correto concluir que a massa do
elétron é aproximadamente:
Uma vez conhecidas as potências de 10, é importante que a) 9 × 10-30 kg
estudemos algumas regras para escrevermos os números b) 0,9 × 10-30 kg
que utilizem essas potências. Se uma formalização não for c) 0,9 × 10-31 kg
feita, cada um acaba escrevendo o número de uma d) 2,8 × 10-31 kg
maneira, o que pode desorganizar os cálculos. Para que e) 2,8 × 10-33 kg
tais problemas não ocorram, usamos o conceito de Resolução: Chamemos de mp e m e,
notação científica: respectivamente, as massas do próton e do elétron. Das
Um número se encontra em notação científica quando é informações do enunciado temos que:
escrito na forma:
m p =1800⋅me ⇒1,7⋅10−27=1,8⋅10 3⋅me ⇒
x =  a.10n, onde 1 ≤ a < 10 e n  Z
Exemplos: 1,7⋅10−27
a) 32000 = 3,2.104 m e= 3
⇒me =0,9⋅10−27−3 ⇒ me=0,9⋅10−30 kg
b) 2,3.105 = 230000 1,8⋅10
c) 0,000425 = 4,25.10-4 alternativa b
d) 7.10-3 = 0,007
e) 0,0012 = 1,2.10-3 9) Se 210.57 = .10n, com 1≤<10, então o valor de n é:
f) 6,25.10-3 = 0,00625 a) 5
g) 12000000 = 1,2.107 b) 6
Observação: Para encontrar-se o valor da potência, c) 7
conta-se quantas casas a vírgula deve andar para atingir o d) 8
primeiro número diferente de zero. e) 9
Se o número encontrado antes da potência de 10 Resolução:
for maior que o original, colocamos um expoente negativo Para podermos resolver este problema, devemos
e se o número obtido for menor que o original, o sinal será tentar igualar os expoentes, já que as bases são
positivo. diferentes.
Observação: Para trabalharmos com 210.57 = 23+7.57 = 23.27.57 = 23.(2.5)7 = 8.107  8.107 =
multiplicação ou divisão de número em notação científica, .10n = 8 e n = 7
devemos multiplicar (ou dividir) os números e aplicar as  alternativa c
propriedades de potência nas bases.
Já a soma e a subtração só existem, quando o 4) Calcule o valor de  para que o número 215.510 se
expoente de todas as parcelas for igual. encontre em notação científica.
(Colocar em notação científica significa escrever o número
Por exemplo: na forma .10n, com 1≤<10)
4 3 4+3 7 8 Resolução: Temos que escrever o número 215.510 na
a) 2⋅10 ⋅7⋅10 =(2⋅7 )⋅10 =14⋅10 =1,4⋅10
forma .10n, onde 1≤<10. Para isso tentaremos
b) novamente igualar os expoentes
2⋅104 +7⋅103 =20⋅103 +7⋅103 =
215.510 = .10n 25+10.510 = .10n 25.210.510 = .10n 25.
(20+7 )⋅103 =27⋅103 =2,7⋅104 (2.5)10 = .10n
c)  25.1010 = .10n 32.1010 = .10n 3,2.1011 = .10n =
5⋅105 −9⋅10 4 =50⋅10 4 −9⋅10 4 = 3,2 e n = 11
(50−9 )⋅10 4 =41⋅10 4 =4,1⋅10 5
5) A tabela abaixo fornece os valores aproximados dos
quatro maiores PIB’s (PIB = produto interno bruto) do
2) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
mundo. Determine o valor do PIB acumulado por esses
quatro países.
1) Sabe-se que no início de 2007 a população mundial
País PIB (em U$$)
atingiu o valor de 6,6 bilhões de pessoas. Represente esse
Estados Unidos 1,31019
número em notação científica.
Japão 4,31018
Resolução: O número mencionado é 6 bilhões e
seiscentos milhões,ou seja: 6 600 000 000, que em Alemanha 2,91018
China 2,61018

16
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Resolução: Devemos efetuar a soma dos valore S=1,3⋅1019+4,3⋅10 18+2,9⋅1018+2,6⋅1018 ⇒

do PIB’s de cada um dos países mencionados, lembrando
que a soma só pode ser efetuada ao colocarmos todos os S=13⋅1018+4,3⋅10 18+2,9⋅1018+2,6⋅1018 ⇒
números numa mesma potência de 10, ou seja: S=(13+4,3+2,9+2,6)⋅10 18 ⇒ S=22 , 8⋅1018
⇒ S=2 ,28⋅1019 dólares

3) TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES DE COMPRIMENTO

múltiplos submúltiplos
km hm dam m dm cm mm

REGRA GERAL:
PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA DIREITA BASTA MULTIPLICAR O NÚMERO DADO POR 10 O NÚMERO DE
“CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA.
PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA ESQUERDA BASTA DIVIDIR O NÚMERO DADO POR 10 O NÚMERO DE
“CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA. (OUTRA REGRA QUE PODE SER USADA É MULTIPLICAR O NÚMERO POR 10 -1 EM
VEZ DE DIVIDIR POR 10).

1 km = _________________________________ cm
1 m = _________________________________ cm
3,5 m = _________________________________ km
3 km = _________________________________ dm
2 mm = _________________________________ cm
8 m = _________________________________ hm

4) TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES DE ÁREA

múltiplos submúltiplos
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

REGRA GERAL:

PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA DIREITA BASTA MULTIPLICAR O NÚMERO DADO POR 100 (OU 10 2) O
NÚMERO DE “CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA.
PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA ESQUERDA BASTA DIVIDIR O NÚMERO DADO POR 100 (OU 10²) O
NÚMERO DE “CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA. (OUTRA REGRA QUE PODE SER USADA É MULTIPLICAR O NÚMERO
POR 10-2 EM VEZ DE DIVIDIR POR 100).

Exemplos:
1 km2 = _________________________________ cm2
1 m2 = _________________________________ mm2
2,5 m2 = _________________________________ mm2
3 km2 = _________________________________ m2
2 mm2 = _________________________________ cm2

5) TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES DE VOLUME

múltiplos submúltiplos
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

REGRA GERAL:

PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA DIREITA BASTA MULTIPLICAR O NÚMERO DADO POR 1000 (OU 10³) O
NÚMERO DE “CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA.
PARA TRANSFORMAR UMA UNIDADE QUALQUER EM UMA UNIDADE QUE ESTÁ À SUA ESQUERDA BASTA DIVIDIR O NÚMERO DADO POR 1000 (OU 10³) O
NÚMERO DE “CASAS” QUE FOR PRECISO ANDAR ATÉ CHAGAR NA UNIDADE DESEJADA. (OUTRA REGRA QUE PODE SER USADA É MULTIPLICAR O NÚMERO
POR 10-3 EM VEZ DE DIVIDIR POR 10).

Exemplos:
1 km3 = _________________________________ cm3
1 m3 = _________________________________ mm3
2 m3 = _________________________________ cm3
4,2 dm3 = _________________________________ cm3
2 cm3 = _________________________________ m3

17
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Importante:

1 m3 = 1 000 L / 1 cm3 = 1 mL / 1 L = 1 000 mL

18
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

6) EXERCÍCIOS a) o consumo mundial anual de água, em km³.

b) a população mundial máxima, considerando-se apenas
1) (CFT-MG 2008) Nos trabalhos científicos, números a disponibilidade mundial máxima de água para consumo.
muito grandes ou próximos de zero, são escritos em
notação científica, que consiste em um número x, tal que 1 5) (UFRJ) Uma chapa de vidro tem 0,15 metros quadrados.
< x < 10 multiplicado por uma potência de base 10. Assim Quanto mede a sua área em centímetros quadrados?
sendo, 0,00000045 deve ser escrito da seguinte forma:
a) 0,45 × 10-7 6) (UFPE) Uma empresa de exportação de gasolina
b) 4,5 × 10-7 comunicou à ANP o desaparecimento de 7,2milhões de
c) 45 × 10-6 litros de gasolina dos seus depósitos. Se um caminhão-
d) 4,5 × 108 tanque tem capacidade de 32m³, quantos caminhões
seriam necessários para transportar a gasolina
2) (ENEM-2012) A agência espacial norte americana desaparecida?
(NASA) informou que o asteroide YU 55 cruzou o espaço a) 205
entre a Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A b) 210
ilustração a seguir sugere que o asteroide percorreu sua c) 215
trajetória no mesmo plano que contém a órbita descrita d) 220
pela Lua em torno da Terra. Nessa figura está e) 225
representada a proximidade do asteroide em relação à
Terra, ou seja, a menor distância que ele passou da 7)(TELERJ) 0,17hm² + 1,3dam² + 1100dm² equivale a
superfície terrestre. quantos metros quadrados?
a) 140
b) 410
c) 579
d) 1283
e) 1841

8) (ENEM-2014) A maior piscina do mundo, registrada no

livro Guiness, está localizada no Chile, em San Afonso Del
Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área.
Sabe-se que 1 hectares corresponde a 1 hectômetro
quadrado.
Qual o valor, AM metros quadrados, da área ocupada pelo
terreno da piscina?
a) 8
b) 80
Com base nessas informações, a menor distância que o
c) 800
asteroide YU 55 passou da superfície da Terra foi igual a:
d) 8000
a) 3,25. 102 e) 80000
b) 3,25. 103
9) (ENEM -2014) Durante uma epidemia de gripe viral, o
c) 3,25. 104 secretário de saúde de um município comprou 16 galões
d) 3,25. 105 de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um,
para distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas
e) 3,25. 106
públicas do município. O fornecedor dispõe à venda
diversos tipos de recipientes, com suas respectivas
3) (ENEM – 2010) Um dos grandes problemas da poluição capacidades listadas.
nos mananciais (rios, córregos e outros) ocorre pelo hábito  Recipiente 1: 0,125 litro
de jogar óleo utilizado nas frituras nos encanamentos que  Recipiente 2: 0,250 litro
estão interligados com o sistema de esgoto. Se isso  Recipiente 3: 0,320 litro
ocorrer, cada 10 litros de óleo poderão contaminar 10
 Recipiente 4: 0,500 litro
milhões (107) de litros de água potável.
 Recipiente 5: 0,800 litro
Suponha que todas as famílias de uma cidade descartem
os óleos de frituras através dos encanamentos e O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo
consomem 1000 litros de óleo em frituras por semana. tipo, de modo a instalar 20 deles em cada escola,
Qual seria, em litros, a quantidade de água potável abastecendo com álcool em gel na sua capacidade
contaminada por semana nessa cidade? máxima, de forma a utilizar todo o gel dos galões de uma
só vez.
a) 10-2 Que tipo de recipiente o secretário deverá comprar?
b) 10³ a) I
c) 104 b) II
d) 106 c) III
e) 109 d) IV
e) V
4) (UNICAMP-SP)O mundo tem, atualmente, 6 bilhões de
10) (ENEM – 2011) Um mecânico de uma equipe de
habitantes e uma disponibilidade máxima de água para
corrida necessita que as seguintes medidas realizadas em
consumo em todo o planeta de 9000km³/ano. Sabendo-se
um carro sejam obtidas em metros.
que o consumo anual "per capita" é de 800m³, calcule:
a) a distância a entre os eixos dianteiro e traseiro
(Dado 1km³ = 109 m³)
b) a altura b entre o solo e o encosto do piloto.
19
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 9.10-4 m
b) 9.10-5 m
c) 9.10-6 m
d) 9.10-7 m
e) 9.10-8 m
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtém-se,
respectivamente: 13) (ENEM -2015) As exportações e soja no Brasil
totalizaram 4,129 milhões de toneladas no mês de julho de
a) 0,23 e 0,16 2012, e registraram um aumento em relação ao mês de
b) 2,3 e 1,6 julho de 2011, embora tenha havido uma baixa em relação
c) 23 e 16 ao mês de maio de 2012 .
d) 230 e 160 A quantidade, em quilogramas de soja exportada pelo brasil
e) 2300 e 1600 no mês de junho de 2012 foi de:
11) (ENEM – 2009) Técnicos concluem mapeamento do a) 4,129.10³
aquífero Guarani b) 4,129.106
c) 4,129.109
O aquífero Guarani localiza-se no subterrâneo dos d) 4,129.1012
territórios da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com e) 4,129.1015
extensão total de 1.200.000 quilômetros quadrados, dos
quais 840.000 quilômetros quadrados estão no Brasil. O 14) (ENEM -2 015) Alguns exames médicos requerem a
aquífero armazena cerca de 30 mil quilômetros cúbicos de ingestão de água maior que o habitual. Por recomendação
água e é considerado um dos maiores do mundo. médica, antes do horário do exame, um paciente deveria
Na maioria das vezes em que são feitas referências à ingerir 1 copo de 150 mililitros a cada meia hora, durante
água, são usadas as unidades metro cúbico e litro, e não as 10 horas que antecediam o exame. A paciente foi a um
as unidades já descritas. A Companhia de Saneamento supermercado comprar água e verificou que havia garrafas
Básico de São Paulo (SABESP) divulgou, por exemplo, um dos seguintes tipos:
novo reservatório cuja capacidade de armazenagem é de
20 milhões de litros.
 Garrafa I: 0,15 litro
Disponível em http://noticias.terra.com.brAcesso em 10 jul
 Garrafa II: 0,30 litro
2009 (adaptado)
Comparando as capacidades do aquífero guarani e desse  Garrafa III: 0,75 litro
novo reservatório da SABESP, a capacidade do aquífero  Garrafa IV: 1,50 litro
Guarani é:  Garrafa V: 3,00 litros
A paciente decidiu comprar duas garrafas do mesmo tipo,
a) 1,5.10² vezes a capacidade do reservatório novo procurando atender à recomendação médica e, ainda, de
b) 1,5.10³ vezes a capacidade do reservatório novo modo a consumir todo o líquido das duas garrafas antes do
c) 1,5.106 vezes a capacidade do reservatório novo exame.
d) 1,5.108 vezes a capacidade do reservatório novo Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?
e) 1,5.109 vezes a capacidade do reservatório novo
a) I
12) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2009)O Brasil já b) II
c) III
desenvolve seus primeiros medicamentos
d) IV
(antibióticos, anestésicos e quimioterápicos) com e) V
nanotecnologia, ciência que procura manipular a
matéria no nível dos átomos e moléculas. Na
medicina, a técnica é usada para criar “recipientes” – GABARITO
os nanocarregadores – que envolvem o princípio
ativo do remédio. Observe as relações de escala na 1) B 2) D 3) E 4) a) 4800 km³ b) 1,125.10 10 5) 1500 cm² 6)
figura. E 7) E 8) E 9) C 10) B 11) E 12) E 13) C 14) C
Se um micrômetro = 10-6 m, então, o diâmetro de um
nanocarregadores com 90 monômetros pode ser
expresso por

20
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO 6 RADICIAÇÃO todas as propriedades que são válidas para as potências,

passam a ser válidas para as raízes.
1) DEFINIÇÃO Observação: Na hora de efetuarmos o cálculo de uma
determinada raiz podemos recorrer ao processo de
De maneira geral, podemos definir a operação de fatoração. Devemos fatorar o número em questão e tentar
radiciação como sendo a operação inversa à potenciação. simplificar a raiz obtida. O processo é o seguinte: fatoramos
Em outras palavras, o que a potenciação faz, a radiciação o número e o escrevemos como uma potência de uma
desfaz. única base (se for possível). Feito isso simplificamos a
Sendo a um número real positivo, temos que a raiz expressão dividindo o expoente da base pelo radicando
n (número de fora da raiz). Depois é só calcularmos a
enésima de a (indicada por a ) corresponde ao
√ potência obtida.
número que, ao ser elevado à potência n, reproduz o Por exemplo:
número a. Algebricamente temos que:
64  2 6  2 3  8
n
x= √a ↔ xn = a
3
729  3 3 6  3 2  9
Por exemplo: 256  2 8  2 4  16
16  4, pois 4  162
4
625  4 5 4  5
3
27  3, pois 3³  27 Se não for possível fatorar o número com uma
única base tentaremos utilizar as propriedades de raízes
3
64  4, pois 4 3  64 para o cálculo em questão.
1,69  1,3, pois (1,3)²  1,69 3) PROPRIEDADES
Se o número real a for negativo, a raiz só existirá
se o valor de n for ímpar (lembre-se que nenhum número Lembrando que a operação de radiciação mantém
elevado a um expoente par resulta num número positivo). uma relação com a potenciação, temos que as operações
3
 8  2, pois ( 2)³  8 válidas para a potenciação são válidas também para a
radiciação (respeitadas as condições de existência).
3
 27  3, pois (3³)  27 Dessa maneira, sendo a e b dois números reais
positivos e m e n dois número naturais maiores ou iguais a
3
 64  4, pois (4)³  64 2, temos as seguintes propriedades válidas.
n
a n b  n ab
Em qualquer raiz, o número de fora dela é
n
chamado radical e o de dentro radicando. a a
n
n
b b
n m
a  n m a

2) NOTAÇÃO ESPECIAL
n
am   a
n
m

Vale ressaltar que essas propriedades visam

facilitar os cálculos, tornando as expressões mais simples.
Sendo a radiciação a operação inversa à Também costumamos usar as propriedades de raízes para
potenciação, podemos trabalhar com uma notação especial efetuar o cálculo das raízes cuja decomposição não caía
para as raízes. Essa notação trata as raízes como um tipo em um fator único.
particular de potência, uma potência de expoente Por exemplo:
fracionário.
A regra a ser usada é a seguinte: A raiz da forma
3
216  3 2 3  3 3  3 2 3  3 3 3  2  3  6
n m
144  2 4  3 2  2 4  3 2  2 2  3  4  3  12
√
a é colocada na forma de uma potência de expoente
fracionário, onde a é a base e a potência é da forma m/n. 216 3 2 3  3 3 3 3 3 3
Em termos algébricos, temos que:
3
0,216  3   
1000 23  53 3 53 5
m 25 52 1 1
n m n 0,25    
√a =a 100 2 52
2
22 2
Por exemplo: Observe que em todas as situações trabalhadas
1
25  5 2 até então, as raízes eram sempre exatas. Entretanto,
1
devemos saber como proceder com o cálculo de raízes que
3
125  125 3 não são exatas. Esse tipo de situação ocorre quando a
1
potência não é um múltiplo do radical (número de fora da
3
64  64 3 raiz) e nesses casos devemos tomar cuidado na hora de
6 efetuarmos os cálculos. De maneira geral procedemos da
5
26  2 5 seguinte maneira: fatoramos o número normalmente e o
separamos em pequenos grupos com potência igual à do
Tal notação facilita muito os cálculos, principalmente radical e aquilo que sobrar fica dentro da raiz. Vamos
aqueles onde usamos as propriedades de raízes, dado que entender melhor tal processo por meio de alguns exemplos.
ao escrevermos uma raiz com a notação de uma potência,

21
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

32  2 5  2 2  2 2  2  2  2  2  4  2
5) SOMA E SUBTRAÇÃO DE RAÍZES
3
81  3 3 4  3 3 3  3  3  3 3
Todas as propriedades e raciocínios que foram
72  2 3  3 2  2  2 2  3 2  2  3  2  6  2 vistos até então trabalhavam com raízes simples ou, no
18 2  32 3 3 2 máximo, com produto ou quocientes entra raízes. As
0,18     2 propriedades vistas na seção 4 não são válidas para a
100 2 5
2 2
25 10 soma ou subtração de raízes. Para este tipo de situações
Observação: As propriedades vistas até então e devemos usar um raciocínio específico: A soma e/ou a
os conceitos estudados serão válidos para números subtração entre raízes só pode ser feita entre os valores
negativos, desde que o radical seja um número ímpar. que acompanhem as mesmas raízes. Para isso primeiro
reorganizamos a expressão original e somamos (ou
4) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS subtraímos) os termos correspondentes.
Por exemplo:
1) Determine o valor das raízes abaixo.
a)5⋅√2+3⋅√3−2⋅√2+6⋅√3=5⋅√2−2 √ 2+3⋅√3+6 √ 3=
3 3 =3⋅√2+9 √3
√ 121; √ 343; √128 ; √ 0,81; √0,125
Resolução: Podemos calcular o valor das raízes propostas b)√ 18+ √ 12−√ 108= √2⋅3 2 + √ 22⋅3−√ 33⋅22=
utilizando a fatoração e as propriedades vistas até então.
√ 121=√ 112=11 ¿3⋅√ 2+2⋅√ 3− √32⋅3⋅22 =3⋅√2+2⋅√3−3⋅2⋅√2=
3 3
√ 343=√ 73 =7 ¿3⋅√ 2+2⋅√ 3−6⋅√ 2=−3⋅√2+2 √ 3
Observe que não podemos em momento algum
√ 128=√ 27 =√ 22⋅22⋅22⋅2=2⋅2⋅2⋅√2=8⋅√ 2 somar ou subtrair números que acompanhem raízes
diferentes. Dessa forma não há mais como desenvolver
81 92 9
√ 0 , 81=
100 √ √
= = =0,9
102 10
3
nenhuma das expressões indicadas nos exemplos. O
máximo que poderíamos fazer é usar uma aproximação
para as raízes indicadas e assim acharíamos um valor
125 35 5
3
√ 0 ,125= 3
√ √
1000
=
10 10
3
= =0,5 aproximado para a expressão fornecida.

6) RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
2) Simplifique a expressão numérica abaixo: Existem diversas situações nas quais as
121 expressões co as quais trabalhamos apresentam uma raiz
3
E= √ 512+ √ 169−
64
+
√ 121
3
√ √ 64 no denominador. Aparentemente tal raiz não traria nenhum
prejuízo ao cálculo, pois estando no numerador ou no
denominador, a raiz assume o mesmo valor. Tal fato é
E  3 512  169   3
64 
64 verdadeiro. Sendo assim, qual o motivo de usarmos a tal da
11 2 6 6 racionalização.
E  3 2 9  13 2   2  O motivo é o seguinte. A maioria das raízes que
82 existem não é exata, elas são números irracionais
11 11 (possuem uma infinidade de casas depois da vírgula e
E  2 3  13 
 2  E  8  13   2 
8 8 estas não seguem padrão algum). Sendo assim, quando
64  104  11  16 173 calculamos seus valores, estamos trabalhando sempre com
E E
Resolução: 8 8 uma aproximação, e como sabemos, aproximações geram
pequenos erros.
O grande problema que enfrentamos é que,
3) Sabendo-se que A= √√ 5+2⋅√√ 5−2 . Determine
dependendo do número, a aproximação pode gerar um erro
maior do que gostaríamos. Por exemplo, o número √3,
o valor de √A . aproximado co uma casa decimal vale 1,7. Já aproximado
com três casas temos 1,732.
Resolução: 1000
A= √√ 5+2⋅√√ 5−2⇒ A=√ √ 5⋅√ 5+2⋅√ 5−2⋅√5−2⋅2 Vamos calcular o valor de √3 usando as
2 aproximações com uma e com três casas decimais.
√
A= √ 5 −4⇒ A=√5−4⇒ A=√1=1⇒ √ A=1 1000 1000
4) Determine o valor da expressão abaixo:   588,235
3 1,7
3

Resolução:
√ √
E= 8+ 14+ √ 6+ √ 4 1000 1000
3

1,732
 577,367
3
√ √ √ √
E= 8+ 14 + √ 6+ √ 4 ⇒ E= 8+ 14 + √ 6+2
3 Observe que a diferença entra os resultados é de
aproximadamente 10,868, o que é extremamente elevado,
3
⇒ E=√ 8+ √ 14+ √8 ⇒ E=√ 8+ √ 14+2 ⇒ principalmente em situações em que a precisão é
imprescindível.
E=√ 8+ √16 ⇒ E= √8+4 ⇒ E=√ 12⇒ Por esse motivo não é conveniente deixarmos uma
raiz no denominador e o processo utilizado para que essa
E=√22⋅3 ⇒ E=2⋅√ 3 raiz seja eliminada do denominador é conhecido como
racionalização. Isso significa que racionalizar um
22
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

denominador é tirar a raiz desse denominador. É 5 5 3−√ 3 5⋅(3−√ 3)

importante compreendermos que eliminar a raiz do = = =
denominador não significa eliminar essa raiz do cálculo, 3+ √ 3 3+ √ 3 3−√ 3 9−3⋅√ 3+3⋅√ 3− √ 9
significa apenas que essa raiz vai mudar sua posição. 5⋅(3− √3 ) 5⋅(3−√3 )
Didaticamente, separamos a racionalização em
= =
9−3 6
duas situações: Denominadores com raízes simples e
denominadores com soma ou subtração de raízes.
4 4 2+ √ 2 4⋅(2+ √ 2)
= ⋅ = =
2−√ 2 2−√ 2 2+ √ 2 4−2 √ 2+2 √ 2−√ 4
7) RAÍZES SIMPLES 4⋅(2+ √ 2 ) 4⋅(2+ √ 2 )
= =2⋅(2+ √ 2)
4−2 2
O caso de racionalização com raízes simples no
a a 9) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
n p
denominador estuda as raízes do tipo √b ou b .√ 6) (UFCE) Simplificar a expressão:
Em qualquer situação, para racionalizarmos um
denominador com uma raiz simples qualquer devemos
multiplicar o numerador e o denominador da fração por um Resolução: Devemos resolver esse problema
número que complemente a potência do radicando para fatorando os radicandos que forem possíveis para que
que a mesma fique igual ao índice da raiz. possamos reduzi-los ao máximo.
a 3 √2−2 √18+3 √ 72=3 √ 2−2 √ 2⋅32+3⋅√ 23⋅3 2=
√b
No caso de uma fração da forma
multiplicar o numerador e o denominador por √b.
, basta
3 √2−2⋅3 √ 2+3⋅√ 22⋅2⋅32=3 √2−6⋅√ 2+3⋅2⋅3 √2=
Por exemplo:
¿3 √2−6⋅√2+18⋅√2=15⋅√ 2
5 5 3 5 3
  
3 3 3 3 7)(Fuvest) Racionalize o denominador abaixo
4 4 2 4 2
    2 2
2 2 2 2
10 10 5 10 5 2  5 Resolução: Observe que se trata de um problema
    de racionalização simples, basta multiplicar o numerador e
3 5 3 5 5 35 3 o denominador por √3.
Observe que mesmo que a raiz do denominador
multiplique um número racional, na hora de racionalizar,
multiplicamos o numerador e ao denominador apenas pelo √2+ √ 3 = √ 2+ √3⋅√3 = √6+ √9 = √ 6+3
valor da raiz do denominador. Se por acaso multiplicarmos √3 √ 3 √3 √9 3
numerador e denominador por todo o denominador, o
resultado será o mesmo.
2 4
A 
8) SOMA OU SUBTARÇÃO DE RAÍZES
8) Simplifique a expressão: 3 1 3 1
Resolução: Nesse caso temos duas frações com
Em Situações em que ocorre a soma ou a
denominadores irracionais. A melhor forma para solucionar
subtração de raízes ou a soma ou subtração de um número
esse problema é racionalizarmos cada fração
racional por uma raiz o processo de racionalização ocorre
separadamente e depois somar os resultados obtidos.
de maneira diferente que anteriormente. O objetivo
2 2 3+1 2⋅( √ 3+1 )
continua sendo o mesmo, eliminar a raiz do denominador, = ⋅√ = =
entretanto o processo sofre algumas alterações. Para a √ 3−1 √ 3−1 √3+1 √ 9+ √ 3− √3−1
racionalização de denominadores que contenham soma ou
subtração nas raízes, devemos agora multiplicar numerador
2⋅( √3+1 ) 2⋅( √ 3+1)
= =( √ 3+1)
e denominador pelo conjugado do denominador. O 3−1 2
conjugado de um número irracional da forma a + √b deve 4 4 3−1 4⋅( √ 3−1 )
ser escrito na forma a - √b e vice versa, em outras palavras, = ⋅√ = =
basta trocarmos o sinal do número do meio. No caso de um √ 3+1 √ 3+1 √3−1 √ 9+ √3−√ 3−1
número da forma √a + √b, basta trocarmos novamente o 4⋅( √3−1) 4⋅( √ 3−1)
sinal do meio, ou seja, devemos escrever o número na = =2⋅( √ 3−1 )=2⋅√ 3−2
3−1 2
forma √a - √b.
A tabela abaixo resume essas possibilidades ⇒ A=√ 3+1+2⋅√ 3−2 ⇒ A=3⋅√3−1

Expressão Conjugado 10) EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Calcule os valores das raízes indicadas abaixo

a) √144
b) √225
c) √1024
d) √576
Vejamos abaixo alguns exemplos:
2) Usando as aproximações √2 = 1,4 e √3 = 1,7, determine
o valor aproximado de:

23
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) √72
b) √12 11) (FUVEST) Racionalize o denominador abaixo
c) √24

3) (FUVEST) a) Qual a metade de 2²²?

3
b) Calcule √ 82 + √ 9 .
12) Em uma lâmpada comum, a corrente que a atravessa
P
4) (PUC-SP)
8  18  2  2
A expressão

é equivalente a:
com radicais
é dada por
i=
√
R , onde i é a intensidade da corrente
(em âmpéres), P a potência (medida em Watts) e R a
a) 2 resistência do material (dada em Ohms). Calcule a
b) 12 corrente que atravessa uma lâmpada que possui
resistência de 25 Ohms e potência de 100 Watts.
c)  3  2
d )5  3
13) Quando um corpo executa um movimento de queda
e)  8
livre, o tempo aproximado que o corpo leva para chegar ao
2 h , onde t
5) (UNESP-SP) Fazendo as aproximações (2)¸1,41 e 3 =

1,73 e considerando a=
4
64 e b=27, determinar a
√
representação decimal, até a casa dos centésimos, de b-a.
sol, pode ser obtido por meio da fórmula t=
√
indica o tempo de queda (em segundos) e h a altura da
10
qual o corpo foi abandonado (em metros). Baseando-se
nessas informações, determine quanto tempo levaria para
9 2 chegar ao solo um objeto que foi abandonado de uma
 altura de 720 metros.
6) (UFSM) Simplificando a expressão 2 9 obtemos:
11  2 14) (UFCE) Simplificar a expressão:
a)
6
3 2
b)
2 3
15) )(Fuvest) Racionalize o denominador abaixo
85
c)
18
11
d)
2
11 2
3 5
e)
12

2 2
16) (UFRS) A expressão
a)
8
√ √
+
5 3 é igual a:

2  1 é: 15
7) (Fuvest-SP) O valor de 3
a )√ 2 b)
5
1 c)1
b)
√2 34
d )√
c)2 15
1 8⋅√ 15
d) e)
2 15
17) (UFMS) O resultado da subtração
e) √2+1
√ b−1−√ 9b−9 é:
8) (UFES) √3 8−4 é igual a a)2
a) 1/16
b) 1/8 b)−2 √ b−1
c) 1/6 c) √ 8b−8
d) 6
e) 16 d)2⋅√ b−1
e)−2
9) (UFMG) Simplificando a expressão
−6
√ 9. 10 . √0,0049 . √2 , 5.10³ obtém-se GABARITO
a) 105
b) 10,5 1) a) 12 b) 15 c) 32 e) 24 2) a) 8,4 b) 3,4 c) 4,76 3)
c) 1,05 221 b) 7 4) A 5) 2,37 6) A 7) A 8) A 9) E 10) 2.√3 11)
d) 0,105 (√6 + 3)/3 12) 2A 13) 12 s 14) 15√2 15) (√6 + 3)/3 16)
e) 0,0105 E 17) B
10) (UFCE) Seja A=1/(√3+√2), e B=1/(√3-√2), determine o
valor de A+B.
24
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

A equação 3x – 9 = 0 possui uma única solução

(x = 3).
A equação x + 4 = x – 3 não possui solução, pois
se x + 4 = x – 3  x – x = -3 – 4 
CAPÍTULO 7 EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU 0 = -7 (o que é um absurdo).
2 x +2
1) DEFINIÇÃO E CONCEITOS IMPORTANTES =x+1
A equação 2 possui infinitas
As equações são classificadas de acordo com o soluções, pois se
tipo de função que está associada a ela, podendo assumir 2 x +2
várias formas (equação de primeiro grau, segundo grau, =x+1 ⇒2 x +2=2⋅( x+1 )⇒
2
polinomial, logarítmicas, trigonométricas, dentre outras).
Todas essas equações serão estudadas, bem como as 2 x +2=2 x +2⇒ 2 x−2 x=2−2⇒ 0=0
funções associadas às mesmas, porém, nosso objetivo Observe que a igualdade 0 = 0 é válida para
inicial é estudar a equação do primeiro grau. Uma equação qualquer valor que x assumir, sendo assim, a equação
do primeiro grau pode ser definida como toda sentença apresentada possui uma infinidade de soluções.
Podemos resumir essas situações no quadro
aberta que pode ser reduzida à forma ax + b = 0, onde
abaixo. Para uma equação da forma ax + b = 0 temos que:
a e b são números reais e a é diferente de zero.
Por exemplo: Se tivermos a  0, a equação admitirá solução única
a) 2x – 4 = 0 Se tivermos a = 0 e b = 0, a equação admite uma
b) -6x + 3 = 0 infinidade de soluções
c) 4x = 0 Se tivermos a = 0 e b  0,a equação não admite
Obs: Nas equações do tipo ax + b = 0, devemos solução.
ter a  0, caso contrário, a equação não admitirá solução
única. 2) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Além de definirmos o que vem a ser uma equação
de primeiro grau, devemos entender alguns conceitos 1) Resolver as equações abaixo, indicando seus
relativos ao estudo das equações em geral que serão de respectivos conjuntos-solução.
grande utilidade daqui a diante. Os principais conceitos a) 2x – [3 + (2 – x)] + 3x – 1 = 0
são: b) 3(x – 4) + 2x = 5x – 12
I) raiz: Uma raiz, ou solução de uma equação c) 2(x + 3) + 3(x -1) = 7(x + 2)
corresponde ao valor assumido pela incógnita que torna a Resolução: Podemos observar que nos três
igualdade verdadeira. casos as equações não foram dadas diretamente na forma
Por exemplo, para a equação 2x – 6 = 0, o ax + b = 0, entretanto todas as equações podem ser
número 3 é raiz, pois 23 – 6 = 6 – 6 = 0. reduzidas a essa forma. Para isso basta desenvolvermos o
II) Conjunto verdade: Também conhecido como que cada item propõe.
conjunto solução corresponde ao conjunto formado por a)2x - [3  (2 - x)]  3x - 1  0  2x  [5 - x]  3x - 1  0
todas as raízes da equação.
III) Resolver uma equação significa determinar
 5x  5 - x - 1  0  4x  4  0  4x  -4 
seu conjunto solução. Em outras palavras, resolver uma x  -1  S  {1}
equação corresponde a encontrarmos o valor (ou valores
b)3  ( x  4)  2 x  5 x  12 
da incógnita) que resolvem a equação proposta.
IV) Equações equivalentes são equações que 3x  12  2 x  5 x  12  5 x  12  5 x  12 
possuem o mesmo conjunto solução, ou seja, as mesmas
5 x  5 x  12  12  0  0  S  
raízes.
De maneira geral, para resolvermos uma equação
c )2  ( x  3)  3  ( x  1)  7  ( x  2) 
do primeiro grau devemos apenas isolar a incógnita 2 x  6  3x  3  7 x  14  5 x  3  7 x  14
procurada para que encontremos seu valor. 11
Por exemplo, se 3x – 9 = 0  3x = 9   5 x  7 x  14  3  2 x  11  x 
2
x = 9/3  x = 3.
Observe que se trata de um procedimento bem  11  11
x  S { }
simples que envolve apenas as operações básicas. 2 2
Existem alguns problemas nos quais as incógnitas ou
valores aparecem como frações de denominadores 2) Resolva as equações abaixo:
diferentes, neste tipo de situação, antes de resolvermos a x2 x 1 x 1 2
equação devemos encontrar o MMC dos denominadores, x 4 2x  1   0
para que possam ser reduzidos a um denominador a) 4 2 b) 2 3
comum, o que permitirá a resolução da equação. Resolução: Diferentemente das equações
Vamos analisar tal situação com um exemplo. propostas no exercício anterior, estas equações exigem o
cálculo do mínimo múltiplo comum dos denominadores
para que possamos resolver o problema. No primeiro caso
devemos encontrar o MMC entre 2 e 4 que é 4 e no
segundo queremos o MMC entre 2 e 3, que é 6. Dessa
maneira temos que:
Além disso, podemos estudar uma equação do
primeiro grau quanto ao número de soluções que ela
apresenta. De maneira geral, uma equação do primeiro
grau pode ter uma, nenhuma ou infinitas soluções.
Por exemplo:
25
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

x2 x 1 x  2  4 x  2  ( x  1) conceitos matemáticos que estudamos atualmente

a) x 4 4
4 2 4 surgiram da necessidade
5x  2  2x  2 7x  4 de resolver-se determinadas situações. Com as equações
 4  4  7 x  4  16 não poderia ser diferente. Existem diversas situações nas
4 4
quais a equação não aparece pronta para ser resolvida, e
20 sim como uma situação-problema que exige que
 7 x  20  x 
7 montemos uma equação para que possamos resolvê-la.
x 1 2 6  ( 2 x  1)  3  ( x  1)  2  2 Equacionar um determinado problema ou certa
b) 2 x  1   0 0
2 3 6 situação prática significa que vamos elaborar uma certa
12 x  6  3x  3  4 9 x  13 estratégia de resolução, a qual acabará resultando numa
0  0  9 x  13  0 equação. É muito comum, durante o estudo das
6 6
equações, nos depararmos com situações práticas que
 13 exigem a montagem de equações para a descoberta
 9 x  13  x 
9 daquilo que se deseja. Nesse tipo de situação,
procedemos da seguinte maneira:
3) Encontre o valor de m na equação abaixo
sabendo que 2 é uma raiz. 1) Lemos o problema com atenção, identificando a
incógnita e nomeando a mesma.
2 x +3 m
−x +4=6
3 2) Procuramos montar uma equação com os dados
Resolução: Se sabemos que 2 é raiz da fornecidos e a incógnita procurada.
equação, podemos substituir o valor de x por 2 que a
igualdade se tornará verdadeira. Com isso conseguiremos 3) Resolvemos a equação obtida utilizando as
achar o valor de m. Observe que mais uma vez teremos operações básicas.
que reduzir os denominadores a um mesmo valor.
2 x+3 m 2⋅2+3 m 4) Devemos interpretar e verificar o resultado (em
−x+4=6 ⇒ −2+ 4=6 ⇒ outras palavras, analisar se o resultado por acaso não
3 3 parece absurdo).
4+3 m 4+3 m−3⋅2+12
⇒ −2+4=6 ⇒ =6
3 3 Esse procedimento vale para a resolução de
16+m−6 equações do primeiro grau, mas pode ser aplicado aos
⇒ =6 ⇒10+m=18⇒ m=8 mais variados tipos de equações e também, feitas as
3 adaptações necessárias, para a resolução de problemas
em geral, mesmo porque, para a resolução de um
4) (ESPM-SP) Determine o valor de x na problema qualquer precisamos: compreender o problema;
proporção: elaborar uma estratégia de resolução; aplicar essa
1
2− estratégia; e verificar os resultados. Podemos verificar
3 x que a matemática tem muito mais relação com nossa vida
=
1 2 cotidiana do que costumamos imaginar.
1+ 1+
4 5
Resolução: Embora pareça um problema de alta 4) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
complexidade, o exercício exige apenas que trabalhemos
com as propriedades de fração. Primeiro achamos o MMC 5) (Unicamp-SP) Roberto disse a Valéria: "pense
nos numeradores e denominadores e depois usamos as um número; dobre esse número; some 12 ao resultado;
propriedades de fração. divida o novo resultado por 2. Quanto deu? "Valéria disse
1 2⋅3−1 "15", ao que Roberto imediatamente revelou o número
2−
3 x 3 x original que Valéria havia pensado. Calcule esse número.
= ⇒ = ⇒ Resolução: Observe que para que possamos
1 2 4⋅1+1 1⋅5+ 2
1+ 1+ resolver o problema proposto temos primeiramente que
4 5 4 5
6−1 5 interpretá-lo. O que é pedido é o número pensado, que
chamaremos de x. devemos agora montar a equação que
3 x 3 x relaciona as informações dadas. O dobro de x é 2x. Ao
⇒ = ⇒ = ⇒
4+1 5+2 5 7 adicionarmos 12 a esse resultado teremos 2x + 12. Como
4 5 4 5 2 x  12
5 4 5 4 5 28
⋅ =x⋅ ⇒ =x⋅ ⇒15 x=28 ⇒ x = devemos dividir o resultado obtido por 2 teremos 2
3 5 7 3 7 15
e esse número sabemos que é igual a 15. Logo, ficamos
3) RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS com:
2 x  12
Durante todo o processo de evolução do ser  15  2 x  12  30  2 x  30  12 
humana, a criatividade na resolução de problemas com
2
certeza foi um fator determinante de nossa evolução e 18
nos trouxe onde estamos hoje. Sem a capacidade de
2 x  18  x   x9
2
enxergar o mundo de maneira criativa e desafiadora,
Logo o número pensado por Valéria foi 9.
provavelmente ainda viveríamos na idade da pedra.
Podemos afirmar sem a menor sombra de
6) (UFMT) Um número somado aos seus 2/3
dúvidas que um dos objetivos principais da matemática
resulta 30. Qual é esse número?
consiste na resolução de problemas. Os principais

26
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Resolução: Temos um problema semelhante ao 15  0,5 x  30  0,3x  0,5 x  0,3 x  30  15

primeiro. Desejamos encontrar um certo número x.
15
2  0,2 x  15  x   x  75
x 0,2
Sabemos que ao somarmos x com 3 teremos 30 Sendo assim podemos concluir que a pessoa
2 pretende utilizar 75 minutos.
x+ x =30
como resultado. Isso nos dá a equação: 3 9) (Fuvest-SP) Dois quintos do meu salário são
. reservados para o aluguel; metade do que sobra, para
Observe que a novidade é a fração que aparece alimentação. Descontados o dinheiro do aluguel e da
ao montarmos a equação. Para resolvermos esse alimentação, coloco um terço do que sobra na poupança,
problema, basta encontrarmos o restando então R$ 1 200,00 para gastos diversos. Qual é
MMC entre os denominadores. o meu salário?
Resolução: Devemos tomar bastante cuidado
2 3x  2 x
x x  30   30  5 x  30  3 com problemas como este, pois devemos sempre
3 3 descontar uma fração de um certo valor continuamente.
90 Vamos chamar o salário da pessoa de x. A tabela abaixo
 5 x  90  x   x  18 indica quanto sobra do salário da pessoa após descontar
5 cada despesa.
7) (Unicamp-SP) Em uma empresa, 1/3 dos
funcionários tem idade menor que 30 anos, 1/4 tem idade Despesa Quantia Quantia depois do
entre 30 e quarenta anos e 40 funcionários têm mais de antes do pagamento
40 anos. pagamento
a) Quantos funcionários têm a referida empresa? Aluguel x 2 3
b) Quantos deles têm pelo menos 30 anos? x− x= x
Resolução: a)O problema pede para que 5 5
encontremos o número de funcionários, logo essa será a alimentação 3 3 1 3
x− ⋅ x= x
3
nossa incógnita x. De acordo com o enunciado, um terço x 5 2 5 10
dos funcionários, ou seja x/3 funcionários possuem menos 5
que 30 anos. Além disso, x/4 funcionários possuem entre Poupança 3 3 1 3
x− ⋅ x=
x
30 e 40 anos e o restante (40 funcionários) possui mais x 10 3 10 5
de 40 anos. Observe que ao somarmos esses três valores 10
devemos encontrar o total de funcionários (x). Isso nos dá Observe que a quantia do salário que sobra é x/5, e essa
a seguinte equação: quantia equivale aos R$ 1 200,00 que sobraram para as
x x 4 x  3 x  480 despesas diversas. Logo, temos:
  40  x   x
3 4 12 x
=1200 ⇒ x=1200⋅5⇒ x=6000
7 x  480  12 x  480  12 x  7 x  480  5 x 5
480 Logo, a pessoa mencionada recebe R$ 6 000,00.
x  x  96
5 5) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
b) Queremos saber quantos dos funcionários possuem
pelo menos 30 anos. Isso inclui os x/4 funcionários que 1) (AUX. JUD. II TACIL – VUNESP) Se Jorge
possuem de 30 a 40 anos e os 40 funcionários que têm acrescentasse 15 anos à sua idade atual, ele ficaria com
mais de 40 anos. Logo,o total procurado é: 38anos. Assim , Jorge tem , atualmente:
x 96 a) 53 anos
y  40  y   40  y  24  40
4 4 b) 25 anos
 y  64 c) 23 anos
d) 12 anos
Sendo assim, 64 funcionários têm pelo menos 30
anos.
2) (AUX. JUD. IV – TACIL – VUNESP) O dobro de um
número inteiro é igual ao seu triplo menos 2. Então o cubo
8) Uma pessoa pensa em comprar um aparelho
desse número é:
de telefone celular e estudas as propostas feitas por duas
a) 8
operadoras sobre o plano de minutos oferecidos.
b) 6
Empresa A: Cobra uma assinatura de R$ 15,00 e
c) 4
mais R$ 0,50 por minuto utilizado.
d) -6
Empresa B: Cobra assinatura de R$ 30,00 mais
e) -8
R$ 0,30 por minuto utilizado.
A pessoa observou que para a quantidade de
3) (FUVEST) A soma de um número com a sua quinta
minutos que ela pretendia utilizar o preço cobrado pelas
parte é 2. Qual é esse número?
duas operadoras era o mesmo. Determine esse número
de minutos.
4) (PUC-MG) Uma empregada doméstica recebe
Resolução: Sendo x o número de minutos
R$550,00 por mês, o equivalente a duas vezes e meia o
utilizados, temos que o valor cobrado pela empresa A é
salário-mínimo vigente em certo estado, em janeiro de
dado por 15 + 0,5x e pela empresa B por 30 + 0,3x. Como
2003. Nesse caso, o valor do salário-mínimo era:
o valor cobrado foi o mesmo, temos que:
a) R$210,00
b) R$220,00
c) R$230,00

27
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
d) R$240,00
5)( ENEM-2011) O prefeito de uma cidade deseja construir
uma rodovia para dar acesso a outro município. Para isso,
foi aberta uma licitação na qual concorreram duas
empresas. A primeira cobrou R$ 100000,00 por km
construído (n), acrescido de um valor fixo de R$
350000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120000,00 por
km construído (n), acrescido de um valor fixo de R$
150000,00. As duas empresas apresentam o mesmo
padrão de qualidade dos serviços prestados, mas apenas
uma delas poderá ser contratada.
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilita
encontrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente
para a prefeitura escolher qualquer uma das propostas
apresentadas?
a) 100n + 350 = 120n +150
b) 110n + 150 = 120(n + 150)
c) 100(n + 350) = 120(n + 150
d) 100(n + 350000) = 120(n + 150000)
e) 350(n + 1000000 = 150(n + 12000)
6) (ENEM-2010) Uma fábrica produz um único tipo de
produto e sempre vende tudo o que produz. O custo para
fabricar uma quantidade q de produtos é dado por uma
função, simbolizada por CT, enquanto o faturamento que a
empresa obtém com a venda da quantidade q, também é
uma função, simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido
pela venda da quantidade q de produtos é dado pela
expressão LT(q) = FT(q) – CT(q).
Considerando-se as funções FT(q) = 5q e CT(q) = 2q + 12
como faturamento e custo, qual a quantidade mínima de
produtos que a indústria terá de fabricar para não ter
prejuízo?
a) 0
b) 1
c) 3
d) 4
e) 5
7) (UFRS) Um grupo de estudantes dedicado à confecção
de produtos de artesanato gasta R$15,00 em material, por
unidade produzida, e além disso, tem um gasto fixo de
R$600,00. Cada unidade será vendida por R$85,00.
Quantas unidades terão de vender para obterem um lucro
de R$800,00?
8) (MEDICINA UNILAGO – 2015) Define-se como caloria a
representação métrica de energia produzida por
determinados nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios)
quando metabolizados pelo organismo. O carboidrato e a
proteína, quando totalmente metabolizados pelo
organismo, geram 4 kcal de energia por grama, enquanto o
lipídio (gordura) gera 9 kcal por grama.
Com base no texto, suponha que uma pessoa queira
totalizar uma quantia de 500 kcal na refeição noturna.
Sabendo que ela irá ingerir 8 gramas de gordura e 65
gramas de proteínas, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a quantidade em gramas, de carboidratos
necessária para que ela atinja o seu objetivo.
a) 42
b) 48
c) 50
d) 125
e) 168
9) (AUXILIAR JUDICIÁRIO) Uma pessoa morou 1/3 de sua
vida numa pequena cidade do interior de São Paulo, ¼ de
sua vida na capital do estado e nos seus últimos 25 anos
de vida ela residiu em Brasília. Sabendo que essa pessoa
nasceu em 1943, pode-se afirmar que ela morreu em:
a) 1989
b) 1992
c) 1995
d) 2001
e) 2003
10) (POLÍCIA MILITAR) Uma pessoa está digitando um
trabalho: no 1° dia, conseguiu digitar 10 páginas e, no dia
seguinte, mais 14.
Se o número de páginas que faltam digitar representa 2/5
do total de folhas do trabalho todo, pode-se concluir que o
número total de páginas desse trabalho é de:
a) 34
b) 36
c) 38
d) 40
e) 42
11) (ENEM – 2015)A expressão “Fórmula de Young” é
utilizada para calcular a dose infantil de um medicamento,
dada a dose do adulto
Um enfermeira deve administrar um medicamento X a uma
criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de 60 mg.
A enfermeira não consegue descobrir onde está registrada
a idade da criança no prontuário, mas identifica que,
algumas horas antes, foi administrada a ela uma dose de
14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem de adulto é
de 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y
administrada à criança estava correta.
Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do
medicamento X, em miligramas, igual a
a) 15
b) 20
c) 30
d) 36
e) 40
12) (TEC. JUD – CEARÁ FCC) Do total x de funcionários
de uma repartição pública que fazem a condução de
veículos automotivos, sabe-se que 1/5 efetuam o
transporte de materiais e equipamentos e 2/3 do número
restante, o transporte de pessoas. Se os demais 12
funcionários estão temporariamente afastados de suas
funções, então x é igual a:
a) 90
b) 75
c) 60
d) 50
e) 45
13) (TÉCNICO JUDICIÁRIO – BAHIA FCC) Certo dia, uma
equipe de técnicos especializados em higiene dental
trabalhou em um programa de orientação, aos funcionários
do tribunal, sobre a prática da higiene bucal. Sabe-se que
1/3 do total de membros da equipe atuou no período da 8
às 10 horas e 2/5 do número restante, das 10 às 12 horas.
Se no período da tarde a orientação foi dada pelos últimos
6 técnicos, o total de membros da equipe era
a) 12
b) 15
c) 18
d) 21
e) 24
28
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
GABARITO
1) C 2) A 3) 5/3 4) D 5) A 6) D 7) 20 unidades 8) A 9) E 10)
D 11) B 12) B 13) B
CAPÍTULO 8 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU
1) INTRODUÇÃO
Sabemos que uma equação com duas variáveis
corresponde a toda equação que possui dois valores a
serem descobertos. Só que se temos duas incógnitas e
apenas uma equação que as relaciona, não temos
condições de determinar uma solução exata para o
problema. Por exemplo, consideremos o seguinte
problema: Encontre dois números cuja soma seja igual a
10.
Fica claro que o problema proposto não possui
uma única solução. Por exemplo, os números 1 e 9
satisfazem o que foi proposto. Entretanto, os números 3 e
7, -1 e 11, 2,5 e 7,5 também resolvem o problema e além
desses pares de números poderíamos citar uma
infinidade de outros. Com isso, podemos observar que, se
desejamos achar uma solução única parar um certo
problema com duas incógnitas precisamos de ao menos
duas equações.
Dessa maneira podemos definir que um sistema
de equações é todo sistema formado por várias equações
e várias incógnitas. Entretanto nosso objetivo inicial é o
estudo das equações que possuem duas equações e
duas incógnitas.
Por exemplo:
{ x+3y=7¿¿¿¿
2) MÉTODOS DE RESOLUÇÃO
São diversas as formas existentes para a
resolução de um sistema de equações. Nesse capítulo
estudaremos os dois principais métodos de resolução que
são: adição (ou escalonamento) e substituição. Vale
ressaltar que qualquer um dos métodos consegue
resolver um sistema proposto e a solução obtida será a
mesma, independente do método utilizado. A escolha do
método a ser usado cabe a aquele que resolve o
problema, de acordo com seus próprios critérios.
3) MÉTODO DA ADIÇÃO
O método da adição consiste em deixarmos o
coeficiente de uma das incógnitas oposto nas duas
equações. Com isso, ao somar as duas equações, uma
das incógnitas desaparece e assim recaímos em uma
equação com apenas uma variável. Para achar a outra
incógnita basta substituirmos o valor encontrado em uma
das equações e resolvê-la. Esse processo pode ser mais
bem compreendido por meio de um exemplo. Vamos
então tentar resolver o sistema.
{ x+3y=7¿¿¿¿
Devemos observar inicialmente que o sistema
não apresenta incógnitas com coeficientes opostos.
Entretanto, podemos resolver esse problema se
multiplicarmos a primeira equação por (-2). Esse
procedimento é valido desde que aplicado em toda
equação. Ao multiplicar a primeira equação por (-2)
teremos:
{−2x−6y=−14¿¿¿¿ ¿
¿ Sabendo que y = 2, basta substituirmos esse
valor em uma das equações para encontrarmos o valor de
x. Substituindo y = 2 na primeira equação teremos:
x+ 3 y =7 ⇒ x +3⋅2=7⇒ x+ 6=7 ⇒ x=1
Dessa forma temos que: S = {(1;2)}.
4) MÉTODO DA SUSBTITUIÇÃO
Esse método consiste em isolar uma das
incógnitas em uma das equações e substituir esse valor
na outra equação. Com isso conseguimos cair em uma
equação do primeiro grau com apenas uma variável.
Vamos exemplificar esse processo resolvendo o sistema:
{ x+3y=7¿¿¿¿
Se isolarmos o x na primeira equação teremos x
= 7 - 3y. Substituindo esse valor na segunda equação
teremos:
2 x+ y =4 ⇒ 2⋅(7−3 y )=4 ⇒ 14−6 y+ y=4
⇒14−5 y=4 ⇒10=5 y ⇒ y=2
Substituindo y = 2 em x = 7 – 3y, teremos:
x=7−3 y ⇒ x =7−3⋅2⇒ x=7−6⇒ x=1
Logo a solução do sistema é: S = {(1;2)}.
Observe que a solução do sistema foi a mesma
independente de o sistema ser resolvido por adição ou
substituição.
5) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) (UFV-MG) Determine o conjunto solução do
sistema:
{2 x−y=3¿¿¿¿
Resolução: Para determinarmos o conjunto
solução do sistema acima podemos usar qualquer um dos
dois métodos (adição ou substituição). Como os
coeficientes de são simétricos, a adição é mais viável.
{2x−y=3¿{x+y=3¿ ¿
Substituindo x = 2 na primeira equação teremos:
x+ y=3 ⇒2+ y=3⇒ y=1
Logo: S = {(2;1)}.
2) (UEL-PR) Se o par (x;y) é a solução do
{ x+y=5¿¿¿¿
sistema , então é verdade que:
a) x = 3
b) y = -3
c) xy = 1
29
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

d) xy = 8
e) xy = 9
Resolução: Para que possamos verificar qual a
opção correta precisamos primeiramente encontrar os
{2 x+ay=8¿¿¿¿ , nessas condições determine os
valores de x e y. Vamos então isolar o x na primeira valores de y e a.
equação.
4) Determine o valor de m sabendo que os
x+ y=5 ⇒ x=5− y
Agora substituímos x = 5 – y na segunda
equação.
x  3 y  7  5  y  3 y  7  4 y  7  5 sistemas
{ x−y=2¿¿¿¿ e
{ x+my=7¿¿¿¿ são
equivalentes.
 4 y  12  y  3
Como y = 3 temos: 7) RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

x=5− y ⇒ x =5−3 ⇒ x=2 Newton, com relação à resolução de

Dessa forma temos que xy = 2³ = 8. Alternativa d. problemasafirmou certa vez que:
 "Para resolver um problema referente a números ou
3) Sabe-se que x = 1 é solução do sistema relações abstratas de quantidades basta traduzir o
problema do inglês ou outra língua para a
{3 x+ay=6¿¿¿¿ , nessas condições determine os valores
linguagemalgébrica".
O que ele quer dizer com “traduzir o problema para uma
de y e a. linguagem algébrica” é que devemos aprender a
Resolução: Como x = 1 é solução, podemos equacionar situações problemas. Em termos mais
substituir esse valor para que possamos encontrar os simples, devemos representar quantidades por meio de
valores de a e y. Substituindo x = 1 teremos: variáveis (de letras) e montar uma equação, ou sistema
de equações, dependendo do número de incógnitas
3  ay  6 apresentado.

1  y  4  y  3 Assim como equações de primeiro grau de uma variável,
sistemas de equações correspondem a uma ótima
Se y = -3, temos que:
ferramenta para a resolução dos mais variados tipos de
3  ay  6  3  a  (3)  6  3a  3  a  1 situações-problema.
O procedimento básico para a resolução de um problema
4) Determine o valor de m sabendo que os que envolva duas variáveis a descobrir é bastante
parecido com o processo utilizado na resolução de
x  y  2
sistemas

 x  y  0 e
{4 x+3my=7¿¿¿¿ são
problemas com apenas uma variável e pode ser resumido
em quatro etapas:

equivalentes. 1) Primeiramente fazemos uma leitura atenta do

Resolução: Se os sistemas são equivalentes,
podemos afirmar que eles possuem o mesmo conjunto
solução. Logo, devemos resolver o primeiro sistema e
depois substituímos os valores encontrados de x e y no
segundo sistema, a fim de encontrarmos o valor de m.
x  y  2
 métodos estudados (adição ou substituição). Fica a
 x  y  0
 método.
2 y  2  y  1
x  y  2  x 1  2  x  1
Substituindo x = 1 e y = 1 no segundo sistema
teremos:
4 x  3my  7  4  1  3  m  1  7 
4  3m  7  3m  3  m  1
6) EXERCÍCIOS DE SALA
1) Sabendo que x e y são as soluções do sistema
problema, identificando as incógnitas e nomeando-as.
2) Procuramos montar um sistema de equações com
os dados fornecidos e as incógnitas procuradas.
3) Resolvemos o sistema obtido utilizando um dos
critério daquele que resolve o problema a escolha do
4) Devemos interpretar e verificar o resultado (em
outras palavras, analisar se o resultado por acaso não
parece absurdo).
8) EXEXRCÍCIOS RESOLVIDOS
5) Um pai querendo incentivar o filho a estudar
matemática, combina pagar-lhe R$ 8,00 por problema que
ele acertar, mas vai cobrar R$ 5,00 por problema que ele
errar. Depois de 26 problemas fazem as contas e o filho
nada recebe e nada deve. Quantos problemas ele

{ x+2y=5¿¿¿¿ , determine o valor de yx.

2) Sabe-se que o par ordenado {(a;2a – 1)} é
solução da equação 3x – y = 7. Nessas condições,
determine o valor de a.
3) Sabe-se que y = 2 é solução do sistema
acertou?
Resolução: Devemos observar inicialmente que temos
duas incógnitas em jogo: o número de questões que o
garoto acertou (x) e o número de questões que o garoto
errou (y). Como o total de questões foi 26 temos x + y =
26. Além disso, se o filho ganha 8 reais se acerta o
problema e ele acertou x problemas, ele ganhou 8x reais.
E se ele perde 5 reais por problema que erra e ele errou y
problemas, ele perdeu 5y reais. Como ao final do

30
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

processo ele não ganhou e nem perdeu dinheiro, temos

que: 8x - 5y = 0. Portanto:
 x  y  26  y  26  x
 criança receber 3 brinquedos, o total recebido será 3x.
8 x  5 y  0  8 x  5  ( 26  x)  0
 8 x  130  5 x  0  13 x  130  0
 13x  130  x  10
Dessa forma podemos afirmar que o garoto acertou 10
problemas.
6) (Unesp-SP) Um clube promoveu um show de música
popular brasileira no qual compareceram 200 pessoas,
entre sócios e não sócios. No total, o valor arrecadado foi
de R$ 1400,00 e todas as pessoas pagaram ingresso.
Sabendo que o preço do ingresso foi R$ 10,00 e que cada
sócio pagou a metade desse valor, qual o número de
sócios que foram ao show?
Resolução: Sejas o número de sócios e n o de
não–sócios. Como havia 200 pessoas ao todo temos que
s + n = 200. Além disso, cada um dos sócios pagou R$
5,00, e como haviam s sócios ao todo, eles gastaram 5s
reais. Cada não sócio pagou R$ 10,00, o que totalizou um
gasto de 10n reais. Se a renda do show foi R$ 1400, 00,
temos que 5s + 10n = 1400.
s  n  200  n  200  s

5s  10n  1400  5s  10  (200  s )  1400
 5s  2000  10 s  1400  600  5s  s  120
Com isso temos que 120 sócio compareceram ao
show.
Resolução: O problema pede para que encontremos o
número de brinquedos (x) e o de crianças (y). Se cada
Como sobrarão 70 brinquedos, o número de brinquedos
recebido é y – 70. Isso nos dá 3x = y – 70.
Agora se cada criança receber 5 brinquedos, o total
recebido era 5x e nesse caso faltarão 40 brinquedos, logo
para que cada criança pudesse receber 5 brinquedos,
seriam necessários y + 40 brinquedos. Isso nos dá 5x = y
+ 40.
Com isso temos o sistema:
3 x  y  70  y  3 x  70

5 x  y  40  5 x  3 x  70  40
 2 x  110  x  55
y  3x  70  y  3  55  70  y  165  70
 y  235
Alternativa b.
9) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) (UFV-MG) Determine o conjunto solução do sistema:
{2 x−y=3¿¿¿¿
2) (UEL-PR) Se o par (x;y) é a solução do sistema

7) (Unicamp-SP) O IBGE contratou um certo número de

{ x+y=5¿¿¿¿ , então é verdade que:
entrevistadores para realizar o recenseamento em uma a) x = 3
cidade. Se cada um recenseasse 100 residências, 60 b) y = -3
delas não seriam visitadas. Como, no entanto, todas as c) xy = 1
residências foram visitadas e cada recenseador visitou d) xy = 8
102, quantas residências tem a cidade? e) xy = 9
Resolução: Temos mais uma vez duas variáveis
em jogo, o número de residências (x) e o número de 3) (ULBRA-RS) Em um estacionamento existem
recenseadores (y). Se cada um visitar 100 casas, o total automóveis e motos. O número total de rodas é 120 e o
de casa visitadas será 100x. E se cada um visitar 102 número de motos é o dobro do número de automóveis. O
casas, 102x casa serão visitadas. número total de veículos que se encontram no
No primeiro caso 60 casas não seriam visitadas, estacionamento é:
ou seja, eles visitariam y – 60 casas. Isso nos daria 100x a) 15
= y – 60. b) 30
No segundo caso, todas as casas foram visitadas, o que c) 36
resulta em 102x = y. Logo: d) 45
e) 60
100  x  y  60
  100  x  102  x  60  4) (FUVEST -SP) Um supermercado adquiriu detergentes
102  x  y nos aromas limão e coco. A compra foi entregue,
y  102  x  y  102  30  y  3060 embalada em 10 caixas, com 24 frascos em cada caixa.
Podemos afirmar que o número de casas Sabendo-se que cada caixa continha 2 frascos de
visitadas foi 3 060. detergentes a mais no aroma limão do que no aroma coco,
o número de frascos entregues, no aroma limão, foi
8) (Vunesp-SP) Um orfanato recebeu uma certa a) 110
quantidade x de brinquedos para ser distribuída entre as b) 120
crianças. Se cada criança receber 3 brinquedos, sobrarão c) 130
70 brinquedos; mas, para que cada criança possa receber d) 140
5 brinquedos, serão necessários mais 40 brinquedos. O e) 150
número de crianças e a quantidade x de brinquedos que o
orfanato recebeu são, respectivamente: 5) (OFICIAL DE JUSTIÇA) Um operário ganha R$ 12,00
a) 50 e 290 por dia quando utiliza o vale-refeição e R$ 15,00 quando
b) 55 e 235 não o utiliza. Em um mês de 30 dias, em que recebeu R$
c) 55 e 220 393,00, ele utilizou o vale-refeição por um período de dias
d) 60 e 250 igual a:
e) 65 e 265 a) 15
31
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 16 d) R$ 30,00
c) 17 e) R$ 35,00
d) 18
e) 19 12) (FAMECA -2014) Um laboratório clínico deveria fazer a
compra de 5 caixas de luvas e 10 caixas de seringas, o
6) (UNESP) Um clube promoveu um show de música que custaria R$ 735,00. Por engano, o pedido foi feito com
popular brasileira no qual compareceram 200 pessoas, as quantidades trocadas entre as caixas de seringas e as
entre sócios e não sócios. No total, o valor arrecadado foi de luvas, o que custou R$ 225,00 a menos do que custaria
de R$ 1400,00 e todas as pessoas pagaram ingresso. a compra correta. Considerando as condições dadas, a
Sabendo que o preço do ingresso foi R$ 10,00 e que cada soma dos preços de uma caixa de luvas e uma caixa de
sócio pagou a metade desse valor, qual o número de seringas, em reais, é igual a
sócios que foram ao show? a) 95,00
a) 80 b) 113,00
b) 100 c) 83,00
c) 120 d) 75,00
d) 140 e) 92,00
e) 160
13) (UNESP – 2007 2° DIA B)Uma pessoa consumiu, na
7) (TÉCNICO JUDICIÁRIO) Para pagar uma despesa no segunda feira, no café da manhã, um pedaço de bolo e 3
valor de R$ 96,00, uma pessoa usou apenas notas de R$ pãezinhos, o que deu um total de 140 gramas. Na terça-
2 reais e cinco reais, num total de 30 cédulas. A razão feira, no café da manhã, consumiu 3 pedaços de bolo e
(divisão) entre o número de notas de 2 reais e o de 5 reais, dois pãezinhos (iguais aos do dia anterior e de mesma
nessa ordem é: massa), totalizando 210 gramas. A tabela abaixo fornece
a) 2/3 (aproximadamente) a quantidade de energia, em
b) 5/6 quilocalorias (kcal) contidas em 100 gramas do bolo e do
c) 3/2 pãozinho.
d) 5/3
e) 7/2 alimento Energia
100 g bolo 420 kcal
8) (AUX. JUD. VII TACIL-VUNESP) Numa festa 100 g pãozinho 270 kcal
beneficente, entre adultos e crianças, compareceram 55 Após determinar a quantidade em gramas de cada pedaço
pessoas. Cada adulto pagou R$ 40,00 e cada criança, R$ de bolo e de cada pãozinho, use a tabela e calcule o total
25,00. Ao todo foram arrecadados R$ 1750,00. A razão de quilocalorias (kcal) consumido pela pessoa com esses
entre o número de adultos e de crianças dessa festa foi: dois alimentos, no café da manhã de segunda feira.
a) 3/8
b) 4/7 14) (MEDICINA UNILAGO – 2013) Em uma experiência,
c) 5/6 dois líquidos A e B foram misturados, totalizando 40 litros.
d) 3/4 Sabendo que a quantidade do líquido A foi 3 vezes a de B,
e) 2/3 assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a
quantidade, em litros, do líquido B.
9) (TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO FCC) Para a) 10
executa a manutenção da parte elétrica, a companhia b) 15
dispões de 24 viaturas, sendo umas delas de 6 rodas e c) 20
outras de quatro. Se o total de rodas é 114, então o d) 25
número de viaturas com 6 rodas é um número. e) 30
a) ímpar
b) primo 15) (FAMECA -2012) Cláudio recebe remuneração diária
c) múltiplo de 4 de R$ 30,00 em sua jornada regular, ou R$ 50,00 de
d) múltiplo de 5 remuneração diária em sua jornada extra no lugar da
e) maior que 10. jornada regular. Seu pagamento é feito a cada 10 dias de
trabalho, sendo que o último foi de R$ 360,00. Ao receber
10) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2015) Considere uma fração tal esse pagamento, Cláudio observou que o empregador
que somando-se 4 ao seu numerador obtém-se outra havia trocado o total de diárias em jornada regular com o
fração de termos iguais, e subtraindo—se 1 do seu total de diárias em jornada extra. Para fazer o acerto de
denominador, obtém-se outra fração igual a ½. A soma dos contas com Claúdio, o empregador tem que acrescentar ao
termos da fração inicial vale que já havia pago um total de
a) 11 a) R$ 60,00
b) 10 b) R$ 68,00
c) 8 c) R$ 76,00
d) 13 d) R$ 80,00
e) 15 e) R$ 84,00

11) (ESCREVENTE) De mesada, Júlia recebe

mensalmente do seu pai o triplo que recebe se sua mãe. GABARITO
Se em 5 meses ela recebeu R$ 375,00, então, de sua mês
ela recebe, por mês: 1) S = {(2;1)} 2) D 3) D 4) C 5) E 6) C 7) C 8) C 9) A 10) B
a) R$ 15,00 11) C 12) C 13) 453 Kcal 14) A 15) D
b) R$ 20,00
c) R$ 25,00
32
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

equações incompletas são mais práticos que o uso da

fórmula de Báskara.
Exemplo:
x2  5 x  6  0
  b 2  4  a  c    (5) 2  4  1  6 
  25  24    1
b   (5)  1 5 1
x x x
2a 2 1 2
6 4
 x   3oux   2
2 2
CAPÍTULO 9 EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU
4) NÚMERO DE RAÍZES
1) DEFINIÇÕES
Toda equação da forma ax² + bx + c = 0 pode
Uma equação do segundo grau corresponde a toda ou não possuir raízes, dependendo do valor assumido
equação que pode ser reduzida à forma pelo discriminante (delta). Dependendo do valor do delta,
2 a equação pode ter duas, uma ou nenhuma raiz. A regra
a⋅x + b⋅x +c=0 , com a0. Observe que a usada é a seguinte:
equação recebe esse nome pelo fato de o maior
coeficiente de x ser igual a dois. 1) Se  0, a equação possui duas raízes reais e
Por exemplo: distintas.
2x² - 6x + 4 = 0 -x² - 3x + 12 = 0 2) Se  = 0, a equação possui duas raízes reais e
x² - 6x = 0 3x² - 9 = 0 iguais.
3) Se < 0, a equação não possui raízes reais.
Observe, pelos exemplos acima que os valores de b e c
podem ser iguais a zero, sem descaracterizar o grau da Observe que usando essa regra temos a
equação. possibilidade de determinar quantas raízes uma equação
De maneira didática podemos dividir as equações do do segundo grau sem a necessidade de encontrá-las.
segundo grau em dois tipos.
Equações incompletas: São equações onde um dos 5) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
coeficientes não aparece. Em outras palavras, nas
equações incompletas o valor de b ou de c (ou os dois) é 1) Encontre as raízes das equações abaixo.
igual a zero.
Ex: a) x2 + 2x = 0 b) –x2 + 16 = 0 a) 3x² - 15x = 0
c) 2x2 + 5x = 0 d) 2x² = 0 b) 4x² - 16 = 0
Equações completas: São equações onde todos os c) x² - 6x + 5 = 0
coeficientes aparecem. Numa equação completa os d) 2x² + 12 = 0
valores de a, b e c são todos iguais a zero.
Ex: a) 2x2 + 5x – 12 = 0 Resolução:
b) -5x2+ 12x + 15 = 0
a) 3x² - 15x = 0  3x(x – 5) = 0  3x = 0  x = 0 ou x –
5 = 0  x = 5. Logo S = {0;5}.
2) RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU

Sabemos que resolver uma equação qualquer b) 4x² - 16 = 0  4x² = 16  x² = 4  x =  2

significa determinar suas raízes, ou seja, os valores de x S = {-2; 2}
que tornam aquela equação verdadeira. A equação do x 2  6 x  5  0   b 2 4ac 
segundo grau possui uma fórmula resolutiva que pode ser   (6) 2  4  1  5    36  20    16
usada para qualquer equação (seja ela completa ou
incompleta), entretanto, veremos outras opções para a b   (6)  16 64
resolução de equações incompletas, um pouco mais x x x
2a 2 1 2
práticas que o uso da fórmula.
6  4 10
x  5
3) FÓRMULA RESOLUTIVA 2 2
64 2
Como já fora mencionado, uma equação x  1
c) 2 2
completa apresenta a forma ax2 + bx + c = 0, com a, b e c
não nulos.
Para a resolução de uma equação completa d) 2x² + 12 = 0  2x² = -12  x² = -6  x = -6.
podemos recorre à fórmula de Báskara: Sabemos que no conjunto dos números reais,
não temos raízes quadradas para números negativos,
−b± √ Δ dessa forma a equação apresentada não apresenta raízes
x= 2
2⋅a , onde Δ=b −4⋅a⋅c reais.

Vale a pena ressaltar que qualquer tipo de 2) (Cesgranrio-RJ) A maior raiz da equação -2x²
equação do segundo grau pode ser resolvida pela fórmula + 3x + 5 = 0 é:
vista acima, entretanto, os métodos vistos para as a) -1

33
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 1 7) SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES

c) 2
d) 2,5 Existem diversos casos em que os problemas referentes à
e) (3 + 19)/2 equações do segundo grau pedem para que determinemos
Resolução: Para encontrarmos a maior raiz da a soma ou o produto de duas raízes de uma equação. A
equação devemos encontrar suas duas raízes para primeira coisa que pensamos para resolver um problema
podermos compará-las. desse tipo é encontrar as duas raízes e depois efetuar a
 2 x 2  3 x  5  0    3 2  4  (2)  5  operação desejada. Embora esse não seja um raciocínio
errado, ele é limitado e pode apresentar complicações com
   9  40    49
relação aos cálculos em determinadas situações. Por esse
b   3  49 37 motivo, temos regras mais práticas para determinar a
x x x soma e o produto das raízes de uma equação do segundo
2a 2  ( 2 ) 4
grau.
37 4 Dada uma equação do segundo grau da forma ax2 + bx + c
x x  x  1
4 4 = 0, sejam x1 e x2 as suas raízes reais.Nessas condições,
37  10 podemos estabelecer duas relações importantes entre os
x x  x  2,5 coeficientes e as raízes:
4 4
Dessa maneira temos que a maior raiz da b c
equação é 2,5. Alternativa d. S  x ' x"  P  x' x" 
a e a
3) Dada a equação 7x² - 6x +1 = 0. Determine A regra acima ainda possui grande utilidade em situações
quantas raízes ela possui, sem calculá-las. em que desejamos encontrar uma equação de segundo
Resolução: Para descobrirmos o número de grau a partir de suas raízes.
raízes da equação devemos encontrar o valor de seu Podemos escrever uma equação de segundo grau
discriminante. qualquer em função da soma e do produto de suas raízes
da seguinte maneira:
  b 2  4  a  c    (6) 2  4  7  1  x2 – Sx + P = 0 (S = soma e P = produto)
  36  28    8
Como  0, a equação apresenta duas raízes Em situações em que conhecemos as raízes de uma
reais distintas. equação do segundo grau, podemos encontrar uma forma
fatorada para a equação de segundo grau,tal forma seria:
4) (PUC-SP) Determine o valor de a para que a ax2 + bx + c = a(x – x1)(x – x2)
equação x² + x + a admita duas raízes reais e iguais.
Resolução: Para que a equação apresentada onde x1 e x2 representam as raízes da equação.
tenha duas raízes reais e iguais devemos ter  = 0 logo Esse procedimento de fatoração de equação do segundo
temos que: grau é amplamente utilizado em situações onde queremos
simplificar uma expressão (principalmente quando a
  0  b 2  4ac  0  12  4  1  a  0  expressão possui denominadores algébricos). Com a
1 fatoração, a equação é escrita de uma forma mais simples
1 4  a  0  1  4 a  a  o que muitas vezes ajuda na simplificação de expressões.
4
8) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
5) Se x é um número positivo e o inverso de x + 1
é x – 1, determine o valor de x. 1) (UFES) A equação x² - 10x + 25 = 0 admite como
Resolução: O inverso do número x + 1 é raízes:
1 a) 5
x+1 b) 10
e como o enunciado diz que esse número é c) 0
igual a x – 1, devemos resolver a equação d) 5 e 10
1 e) 25
=x−1
x +1 .
1 2) (UNESP) O número de diagonais de um polígono
=x−1 ⇒1=( x−1)⋅( x+ 1)⇒ 1=x 2 −1 convexo de x lados é dado por:
x+1
x 2−3 x
⇒2=x2 ⇒ x=±√ 2⇒ x=√ 2 d=
2
6) SISTEMAS DE EQUAÇÕES Se um polígono possui 9 diagonais, seu número de lados
é:
Existem determinados problemas em que temos que a) 10
trabalhar com mais que uma variável e esse tipo de b) 9
problema pode ser resolvido usando-se sistemas de c) 8
equações. d) 7
Nos sistemas de equações que envolvem equações do e) 6
segundo grau, o raciocínio mais prático de resolução é a
substituição, ou seja, isolamos uma das variáveis, 3) (PUCCAMP) Uma bola é largada do alto de um edifício
substituímos na outra equação dada e resolvemos a e cai em direção ao solo. Sua altura h em relação ao solo, t
equação resultante. segundos após o lançamento, é dada pela expressão h=
-25t²+625. Após quantos segundos do lançamento a bola
atingirá o solo?
34
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 2,5
b) 5 12) (FUVEST – SP) Sejam x’ e x’’ as raízes da equação
c) 7 10x²+33x-7=0. O número inteiro mais próximo do número
d) 10 5x’x’’‚+2(x’+x’’) é:
e) 25 a) - 33
b) - 10
4) (UFV-MG) As medidas da hipotenusa e de um dos c) - 7
catetos de um triângulo retângulo são dadas pelas raízes d) 10
da equação x²-9x+20=0. A área desse triângulo é: e) 33
a) 10
b) 6 13) (UNESP-SP) Dada a equação x² + x - √(2) = 0, calcule
c) 12 a soma dos inversos de suas raízes.
d) 15
e) 20 14) (FUVEST – 2007 1A FASE) A soma e o produto das
raízes da equação de segundo grau (4m + 3n)x² - 5nx +
5) (UFPE) Se x é um número real positivo tal que ao m – 2 = 0, valem, respectivamente 5/8 e 3/32. Então m + n
adicionarmos 1 ao seu inverso obtemos como é igual a:
resultado o número x, qual é o valor de x? a) 9
b) 8
6)(OFJ. ITAPECERICA DA SERRA) Qual é o menor c) 7
número inteiro que multiplicado pelo seu consecutivo dá d) 6
como produto 156? e) 5
a) -12
b) 12 15) (FUVEST – 2008 1A FASE) A soma dos valores de m
c) 13 para os quais x = 1 é raiz da equação x² + (1 + 5 m
d) -13 - 3m²)x + (m² + 1) = 0 é igual a:
e) 21 a) 5/2
b) 3/2
7) (OFJ- SANTOS) Qual o menor número que se deve c) 0
somar a cada fator do produto 5.13, para que este produto d) -3/2
aumente de 175 unidades? e) -5/2
a) 7
b) 25 16) (UNICAMP-2011) Quarenta pessoas em excursão
c) -7 pernoitam em um hotel. Somados, os homens despendem
d) -25 R$ 2.400,00. O grupo de mulheres gasta a mesma quantia,
e) 13 embora cada uma tenha pago R$ 64,00 a menos que cada
homem. Denotando por x o número de homens do grupo,
8) (OFICIAL DE JUSTICA) Tenho material suficiente para uma expressão que modela esse problema e permite
fazer 54 m de cerca. Preciso ter um cercado retangular encontrar tal valor é
com 180 m² de área. A diferença entre o lado maior e o a) 2400x = (2400 + 64x)(40 − x).
lado menor do cercado, em metros, é igual a: b) 2400(40 − x) = (2400 − 64x)x.
a) 1 c) 2400x = (2400 − 64x)(40 − x).
b) 2 d) 2400(40 − x) = (2400 + 64x)x.
c) 3
d) 4
e) 5 GABARITO

9) (MEDICINA FACERES – 2015) Dada a equação do 2° 1) A 2) E 3) B 4) B 5) x = (1 + √5)/2 6) D 7) D 8) C 9) D 10)

grau 2x² + 8x + 3 = 0, com raízes a e b, podemos afirmar Soma = 7/2 e Produto = 3 11) C 12) B 13) √2/2 14) A 15)
que a soma dos inversos das raízes a e b é: A 16) A

a) -8
b) 1/3
c) -3
d) -8/3
e) 2/5

10) (UFSM) Determine a soma e o produto das raízes da

equação 2x2 – 7x + 6.

11) (MEDICINA FACERES – 2014) Sendo x1 e x2 as raízes

da equação 32x² + 16x – 18 = 0, podemos afirmar que
x12.x2 + x1.x22 é
a) 32/9
b) -32/9
c) 9/32
d) 9
e) 1

35
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 10 RAZÃO E PROPORÇÃO
1) RAZÃO E PROPORÇÃO
Os conceitos de razão e proporção são bem
simples, mas devemos ficar atentos para não fazer
confusão. Primeiramente temos que entender que esses
dois conceitos são parecidos, mas são distintos.
Para a razão podemos dar a seguinte definição:
Sendo a e b dois números quaisquer, com b  0,
denomina-se razão entre a e b ou razão de a para b o
quociente (a/b).
A razão entre duas grandezas de mesma espécie
é o quociente dos números que exprimem essas medidas
sempre tomadas na mesma unidade.
Existem, não só na matemática, como em
diversas outras áreas, uma série de razões especiais que
servem para indicar conceitos importantes. Por exemplo,
na física, um uma das razões mais conhecidas é a
velocidade, que pode ser definida como a razão entre o
deslocamento de um corpo e o tempo gasto naquele
deslocamento. Na geografia temos a densidade
demográfica, que é a razão entre o número de habitantes
de uma região e a área dessa região. Em química temos a
densidade, razão da massa pelo volume de uma
substância. Em cartografia temos a escala, razão entre o
tamanho de um desenho e seu tamanho real.
exemplo de dois mapas em escalas diferentes.
Já no caso da proporção temos que: Uma
proporção nada mais é que uma igualdade entre duas
razões.
Dizemos que quatro números reais a, b, c, e d
(diferentes de zero), nessa ordem, formam uma proporção
quando: a está para b assim como c está para d, em
outras palavras:
a c
=
b d
Os termos a, b, c, e d são ditos termos da
proporção. O primeiro e o quarto termos são denominados
extremos e o segundo e o terceiro termos são chamados
meios da proporção.
A propriedade fundamental de toda proporção é:
o produto dos extremos é sempre igual ao produto dos
meios e vice-versa, ou seja:
ad = bc
2) GRANDEZAS DIRETA E INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
Uma grandeza pode ser definida como tudo
aquilo que pode ser representado por um valor numérico e
uma unidade. O número classifica a grandeza de maneira
quantitativa e a unidade de maneira qualitativa (ou seja,
indica que o tipo de grandeza com a qual trabalhamos).
O estudo da proporcionalidade visa indicar se
existe uma relação direta entre as grandezas envolvidas.
Por meio desse estudo podemos verificar o que acontece
com duas grandezas que se relacionam em situações em
que uma delas sofre alterações.
Duas grandezas x e y são diretamente
proporcionais sempre que elas crescerem ou decrescerem
na mesma razão. Ou seja, se uma delas dobra, a outra
dobra, se uma triplica, a outra triplica, e assim
sucessivamente. Em termos mais formais, duas grandezas
variáveis são diretamente proporcionais quando a razão
entre os valores da 1ª grandeza é igual à razão entre os
valores correspondentes da 2ª.
x é dir. proporcional a y  (x/y) = constante
Gráfico que mostra como se relacionam duas grandezas
diretamente proporcionais.
Por exemplo: Se um quilo de carne custa R$ 9,00,
dois quilos custarão R$ 18,00, três quilos custarão R$
27,00, e assim sucessivamente. Se multiplicarmos a
quantidade de carne por um certo valor, o preço é
multiplicado por esse mesmo valor. Nesse caso a razão
entre o valor pago e a quantidade de carne é constante (
9 18 27
= = =9
1 2 3 ).
Duas grandezas são inversamente proporcionais
quando as mesmas variam em razões inversas.Ou seja, se
uma dobra, a outra se reduz a metade, se uma triplica, a
outra se reduz a um terço, e assim por diante. Em termos
mais formais, duas grandezas são inversamente
proporcionais quando o produto entre os valores da 1ª
grandeza é igual ao produto entre os valores
correspondentes da 2ª.
a é inversamente proporcional a b  ab= constante
36
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

0 ,90
R1 = ⇒ R1 =0 , 003
No copo de 300 ml temos: 300
1 , 70
R2 = ⇒ R 2=0 ,0034
No copo de 500 ml, temos: 500
Observe que a razão foi menor no primeiro caso,
logo, a compra mais vantajosa é a do copo de 300 ml.

2) (VUNESP) Um prêmio da sena saiu para dois cartões,

um da cidade A e outro da cidade B. Nesta última, o cartão
era de 6 apostadores, tendo cada um contribuído com a
Gráfico que mostra como se relacionam duas grandezas mesma importância para a aposta. A fração do prêmio
inversamente proporcionais. total, que cada apostador da cidade B receberá, é:
Por exemplo: Imagine que uma pessoa viaja de a) 1/6
uma cidade A para uma cidade B. Sabe-se que se a b) 1/8
pessoa viajar a 100 km/h, ela gasta 4 hora na viagem. Isso c) 1/9
significa que se ela viajar a 50 km/h, o tempo gasto será d) 1/10
de 8 horas. Nesse caso, o produto da velocidade pelo e) 1/12
tempo é constante (1004 = 508 = 400). Resolução: Cada um dos dois cartões receberá metade
do prêmio total. Como na cidade B existem 6 ganhadores,
3) DIVISÕES PROPORCIONAIS 1
cada um receberá 6 do prêmio do cartão. Esse valor
Uma das principais aplicações dos conceitos de grandezas 1
diretamente e inversamente proporcionais consiste na 12
divisão de valores em partes direta ou inversamente equivale a um sexto da metade do total, ou do
proporcionais a um certo valor. prêmio total.
Sabemos que se x e y são duas grandezas diretamente Alternativa e.
proporcionais, então a razão x/y é constante e igual a k,
dessa forma, podemos escrever: 3) (VUNESP) O combustível usado em automóveis numa
certa cidade é composto de 4/5 de gasolina e 1/5 de
x é dir. proporcional a y  (x/y) = k  x = k.y álcool. Se o preço do litro de álcool é 3/4 do preço do litro
de gasolina e este custa x reais, determinar o preço do litro
Dessa maneira, podemos escrever, por exemplo: do combustível em função de a.
Se x é diretamente proporcional a 2, então x = 2.k Resolução: Sabemos que cada litro de combustível
possui 4/5 litro de gasolina e 1/5 litro de álcool. Como a
Se x é diretamente proporcional a 5, então x = 5.k gasolina custa x reais, o álcool custa (3/4)x reais. Dessa
maneira o litro de combustível custará:
Se x é diretamente proporcional a 7, então x = 7.k 4 1 3 4 3
P= ⋅x+ ⋅ ⋅x ⇒ P= ⋅x+ ⋅x
5 5 4 5 20
No caso de grandezas inversamente proporcionais temos 16 x +3 x 19
o seguinte raciocínio. Se x e y são duas grandezas P= ⇒ P= x
diretamente proporcionais, então o produto x.y é constante 20 20
e igual a k, dessa forma, podemos escrever:
4) (VUNESP) Em certo município, foram vacinados numa
x é inversamente proporcional a y xy= k  x = k/y campanha 0,8 das crianças da zona urbana e 0,6 das
crianças da zona rural da faixa etária indicada. Tendo sido
Dessa maneira, podemos escrever, por exemplo: vacinados, 0,72 da população infantil total dessa faixa
etária, determine a relação entre o número de crianças da
Se x é inversamente proporcional a 2, então x = k/2 zona urbana e da zona rural desse município, nessa faixa
de idade.
Se x é inversamente proporcional a 5, então x = k/5 Resolução: Vamos chamar de x o número de crianças da
zona urbana e y o número de crianças da zona rural.
Se x é inversamente proporcional a 7, então x = k/7 Dessa forma foram vacinadas ao todo 0,8x + 0,6y do total
de crianças da cidade e esse número equivale a 0,72 da
4) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS população da cidade (ou seja, 0,72(x + y)). Logo,
podemos escrever:
1) (Unicamp-SP) Numa lanchonete o refrigerante é 0,8 x+0,6 y=0,72⋅( x+ y)⇒
vendido em copos descartáveis de 300ml e de 500ml. Nos 0,8 x+0,6 y=0,72x+0,72 y⇒ 0,08 x=0,12 y
copos menores, o refrigerante custa R$ 0,90 e, nos
maiores, R$ 1,70.
x 0,12 x 3
= ⇒ =
Em qual dos copos você toma mais refrigerante pelo y 0,08 y 2
mesmo preço? Justifique.
Resolução: Para verificarmos qual opção é mais 5) REGRA DE TRÊS SIMPLES
vantajosa devemos calcular a razão entre o preço e o
volume do refrigerante (isso nos dará o preço por ml de Consiste em uma das principais aplicações do conceito de
refrigerante) nos dois casos. proporção.
Este tipo de regra trabalha com as definições de
grandezas direta ou inversamente proporcionais utilizando-

37
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

se de suas propriedades básicas para a resolução de uma Tamanho do tanque Distância percorrida
série de problemas práticos. 40 litros 510
Na resolução de problemas envolvendo a regra de três 52 litros x
simples podemos proceder da seguinte maneira: Como as grandezas são diretamente
proporcionais, temos:
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da
mesma espécie em colunas e mantendo na mesma
40⋅x=510⋅52⇒ 40⋅x=510⋅52 ⇒
linha as grandezas de espécies diferentes em 26520
correspondência. 40⋅x=26520⇒ x= ⇒ x=663 km
40
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou 6) (UFPE) Suponha que a casca de banana corresponda a
inversamente proporcionais. Se forem diretamente, 1/9 do peso da banana. Ao comprarmos 4,5 kg de banana
faremos a multiplicação em cruz e se forem a R$ 1,90 o quilo, quantos centavos de real estamos
inversamente, a multiplicação é feita em linha. pagando pela casca?
Resolução: Como 1/9 do peso da banana
3º) Montar a proporção e resolver a equação. corresponde à casca, em 4,5 kg de banana teremos
1) Com uma área  de absorção de raios solares 1
⋅4,5=0,5
de 1,2m2, uma lancha com motor movido a energia solar 9 kg de casca.
consegue produzir 400 watts por hora de energia. Sabemos que a banana custa R$ 1,90 o quilo,
Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia logo, o preço da casca será 0,51,90 = R$ 0,95.
produzida? Dessa maneira, ao comprarmos 4,5 kg de banana
Resolução:montando a tabela: estamos pagando R$ 0,95 pela sua casca.

Área (m2) Energia (Wh) 7) Uma pessoa que realiza trabalhos de digitação sabe
1,2 400 que se ela trabalhar 6 horas por dia, ela consegue terminar
1,5 x um trabalho em 32 dias. Em quantos dias o trabalho será
realizado se a pessoa trabalhar 7,5 horas por dia?
   Observe que se a área aumentar, a potência Resolução: Devemos verificar que quanto mais
também aumentará, logo, as grandezas são diretamente horas a pessoa trabalha por dia, menos tempo ela gasta
proporcionais. Logo: para realizar o trabalho. Trata-se então de um caso em
que as grandezas são inversamente proporcionais.
600 Horas por dia Número de dias
1,2⋅x=1,5⋅400 ⇒1,2⋅x=600 ⇒ x =
1,2 6 32
7,5 x
⇒ x=500 W
6⋅x=32⋅7,5⇒ 6⋅x=240 ⇒ x=240 dias
2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade
média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 8) (UFRN) Um anúncio de jornal divulga: Vende-se uma
horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a granja a 15 km de Natal com 90 metros de frente por 110
velocidade utilizada fosse de 480km/h? metros de fundos [...]. Sabendo-se que 1 hectare equivale
a 10.000 m² e que o preço de 1 hectare, nessa região, é
Solução: montando a tabela: R$ 5.000,00, o valor da granja em reais é
Velocidade a) 4.900,00.
Tempo (h) b) 4.950,00.
(Km/h)
400 3 c) 5.000,00.
480 x d) 5.050,00.
Resolução: Devemos inicialmente encontrar a área para
        Nesse caso podemos notar que ao aumentarmos a que possamos encontrar seu preço.
velocidade, o tempo de viagem irá diminuir. Tratam-se A = 11090 A = 9 900 m²
então de grandezas inversamente proporcionais, logo, Cálculo do preço do terreno: Quanto maior a área, maior o
temos que: valor, dessa forma, temos que:
Área do terreno Preço do terreno
400⋅3=480⋅x ⇒ 1200=480⋅x ⇒ 10 000 m² 5 000
9 900 m² x
1200
x= ⇒ x=2,5 h 10000⋅x=9900⋅5000⇒ 10000⋅x=4950000
480
⇒ x=4950
6) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Nessas condições, o preço do terreno será R$ 4 950,00.
5) (UFRRJ) Uma empresa automobilística lança no 7) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
mercado um novo modelo de carro popular que roda 510
km com 40 litros de gasolina. Sabendo que a capacidade
1) (ENEM-2013) Em um certo teatro as poltronas são
do tanque de gasolina desse modelo é de 52 litros, pode-
divididas em setores. A figura representa a vista do setor 3
se concluir que, com o tanque cheio, o carro rodará
desse teatro, no qual as cadeiras escuras estão
quantos quilômetros.
reservadas e as claras não forma vendidas.
Resolução: Devemos verificar que quanto maior o tanque,
mais o carro irá rodar, logo, as grandezas são diretamente
proporcionais.
Vamos montar uma tabela para identificaras
informações:
38
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
A razão que representa a quantidade de cadeiras
reservadas do setor 3, em relação ao total de cadeiras
desse mesmo setor é:
a) 17/70
b) 17/53
c) 53/70
d) 53/17
e) 70/17
2) (UNICAMP)Numa lanchonete o refrigerante é vendido
em copos descartáveis de 300ml e de 500ml. Nos copos
menores, o refrigerante custa R$ 0,90 e, nos maiores, R$
1,70.
Em qual dos copos você toma mais refrigerante pelo
mesmo preço? Justifique.
3) (UNESP)Um prêmio da sena saiu para dois cartões, um
da cidade A e outro da cidade B. Nesta última, o cartão era
de 6 apostadores, tendo cada um contribuído com a
mesma importância para a aposta. A fração do prêmio
total, que cada apostador da cidade B receberá, é:
a) 1/6
b) 1/8
c) 1/9
d) 1/10
e) 1/12
4) (ENEM-2013) Nos Estados Unidos a unidade de medida
de volume mais utilizada em latas de refrigerante é a onça
fluida (fl oz), que equivale a aproximadamente 2,95
centilitros (cL).
Sabe-se que o centilitro é a centésima parte do litro e que
a lata de refrigerante usualmente comercializada no Brasil
tem capacidade de 355 ml.
Assim, a medida do volume da lata de refrigerante de 355
ml, em onça flida (fl OZ), é mais próxima de:
a) 0,83
b) 1,20
c) 12,03
d) 104,73
e) 120,34
5) (ENEM – 2015) A insulina é utilizada no tratamento de
pacientes com diabetes para o controle glicêmico. Para
facilitar sua aplicação, foi desenvolvida uma “caneta” na
qual pode ser inserido um refil contendo 3 ml de insulina,
como mostra a imagem.
Para controle das aplicações, definiu-se a unidade de
insulina como 0,01 ml. Antes de cada aplicação, é
necessário descartar 2 unidades de insulina, de forma a
retirar possíveis bolhas de ar.
A um paciente foram prescritas duas aplicações diárias: 10
unidades de insulina pela manhã e 10 à noite.
Qual o número máximo de aplicações por refil que o
paciente poderá utilizar com a dosagem prescrita?
a) 25
b) 15
c) 13
d) 12
e) 8
6) (ENEM – 2015) Um pesquisador, ao explorar uma
floresta, fotografou uma caneta de 16,8 cm de
comprimento ao lado de uma pegada. O comprimento da
caneta (C), a largura (L) e o comprimento (C) da pegada,
na fotografia, estão indicados no esquema.
A largura e o comprimento reais da pegada, em
centímetros, são, respectivamente, iguais a
a) 4,9 e 7,6
b) 8,6 e 9,8
c) 14,2 e 15,4
d) 26,4 e 40,8
e) 27,5 e 42,5
7) (FUVEST – 2010) Um automóvel modelo flex, consome
34 litros de gasolina para percorrer 374 km. Quando se
opta pelo uso do álcool, o automóvel consome 37 litros
desse combustível para percorrer 259 km. Suponha que
um litro de gasolina custe R$ 2,20. Qual deve ser o preço
do litro do álcool para que o custo do quilômetro rodado
por esse automóvel, usando somente gasolina ou somente
álcool como combustível, seja o mesmo?
a) R$ 1,00
b) R$ 1,10
c) R$ 1,20
d) R$ 1,30
e) R$ 1,40
8) (ENEM – 2010)No monte de Cerro Amazones, no
deserto de Atacama, no Chile, ficará o maior telescópio da
superfície terrestre, o telescópio Europeu Extremamente
grande (E-ELT). O E-ELT terá um espelho primário de 42
m de diâmetro, “o maior olho do mundo voltado para o
céu”.
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez
uma suposição de que o diâmetro do olho humano mede
aproximadamente 2,1 cm.
Qual a razão entre o diâmetro aproximado do olho humano
, suposto pela professora, e o diâmetro do espelho
primário do telescópio citado?
a) 1:20
b) 1:100
c) 1:200
d) 1:1000
e) 1:2000
39
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

9) (ENEM – 2009) O mapa abaixo representa um bairro de 13) (UNICAMP-2014) A razão entre a idade de Pedro e de
determinada cidade, no qual as flechas indicam o sentido seu pai é igual a 2/9. Se a soma das duas idades é igual a
do tráfego. Sabe-se que esse bairro foi planejado e que 55 anos, então Pedro tem
cada quadra representada na figura é um terreno quadrado a) 12 anos
de lado igual a 200 m. b) 13 anos
c) 10 anos
d) 15 anos

14) (ENEM-2013) Uma torneira não foi fechada

corretamente e ficou pingando, da meia-noite às seis da
manhã com a frequência de uma gota a cada três
segundos. Sabe-se que cada gota d’água tem volume 0,2
ml.
Desconsiderando a largura das ruas, qual seria o tempo,
Qual foi o valor mais aproximado do volume de água
em minutos, que um ônibus, em velocidade constante e
desperdiçado nesse período, em litros?
igual a 40 km/h, partindo do ponto X, demoraria para
chegar ao ponto Y?
a) 0,2
a) 25 min
b) 1,2
b) 15 min
c) 1,4
c) 2,5 min
d) 12,9
d) 1,5 min
e) 64,8
e) 0,15 min
15) (ENEM-2012) Muitos processos fisiológicos e
10) (ENEM-2009) Segundo as regras da Fórmula 1, o peso
bioquímicos tais como batimentos cardíacos e taxa de
mínimo do carro, de tanque vazio, com o piloto é de 605
respiração, apresentam escalas construídas a partir da
kg, e a gasolina deve ter densidade entre 725 e 780
relação entre a superfície e massa (ou volume) do
gramas por litro. Ente os circuito onde ocorrem
animal.Uma dessas escalas, por exemplo, considera que
competições dessa categoria, o mais longo é Spa-
“o cubo da área S da superfície de um mamífero é
Francorchamps, na Bélgica, cujo traçado tem 7 km de
proporcional ao quadrado de sua massa M”.
extensão. O consumo médio de um carro de Fórmula 1 é
de 75 litro para cada 100 km.
Isso é equivalente a dizer que, para uma constante k > 0, a
Suponha que um piloto de uma equipe específica, que
área S pode ser escrita em função de M por mei da
utiliza um tipo de gasolina com densidade de 750 g/l,
expressão;
esteja no circuito de Spa-Francorchamps, parado no Box
a) S k.M
para reabastecimento. Caso ele pretenda dar mais 16
b) S = k.M1/3
voltas, ao ser liberado para retornar à pista, seu carro
c) S = k1/3.M1/3
deverá pesar, no mínimo:
d) S = k1/3.M2/3
a) 617 kg
e) S = k1/3.M2
b) 668 kg
c) 680 kg
16) (UNIFESP-2013) Sabe-se que o comprimento C de um
d) 689 kg
quadrúpede, medido da bacia ao ombro e sua largura L,
e) 717 kg
medida na direção vertical (espessura média do corpo),
possuem limites para além dos quais o corpo do animal
11) (UNICAMP – 2005 2a FASE) A quantia de R$ 1.280,00
não se sustentaria de pé.
deverá ser dividida entre 3 pessoas. Quanto receberá cada
Por meio da física médica,, confrontada com dados reais
uma, se:
de animais, é possível identificar que esses limites
a) A divisão for feita em partes diretamente proporcionais a
implicam na relação C:L2/3 ser, no máximo, próxima de 7:1,
8, 5 e 7?
com as medidas de C e L dadas em centímetros.
b) A divisão for feita em partes inversamente proporcionais
a 5, 2 e 10?

12) (UNESP – 2011)Os professores de matemática e

educação física organizaram um campeonato de damas
entre os alunos. Pelas regras do campeonato, cada
colocação admitia apena um ocupante. Para premiar os
três primeiros colocados a direção da escola comprou 310
chocolates que foram divididos entre os 1°, 2° e 3°
colocados no campeonato, em partes inversamente
proporcionais aos números 2, 3 e 5, respectivamente. As
quantidades de chocolates recebidas pelos três alunos
premiados, em ordem crescente de colocação no a) Qual é, aproximadamente, a largura L, em centímetros,
campeonato foram: de um cachorro que tenha comprimento C igual a 35 cm,
a) 155, 93 e 62 para que ele possa se sustentar de pé na situação limite
b) 155, 95 e 60 da razão C:L2/3? Adote √5 = 2,2, dando a resposta em
c) 150, 100 e 60 número racional.
d) 150, 103 e 57 b) Um elefante da índia, de L =135 cm possui razão
e) 150, 105 e 55 C:L2/3igual a 5,8:1. calcule o comprimento C desse
quadrúpede adotando nos cálculos finais
√3 5=1,7 e dando a resposta em número racional.
40
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

17) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Um confeiteiro deseja
fazer um bolo, cuja receita indica a utilização de açúcar e
farinha de trigo em quantidades fornecidas em gramas. Ele
sabe que uma determinada xícara utilizada para medir os
ingredientes comporta 120 gramas de farinha de trigo e
que três dessa xícaras de açúcar correspondem, em
gramas, a quatro de farinha de trigo.
Quantos gramas de açúcar cabem em uma dessas
xícaras?
a) 30
b) 40
c) 90
d) 160
e) 360
18)(ENEM-2012) A resistência S de uma viga de madeira,
em forma de um paralelepípedo retângulo, é diretamente
proporcional à sua largura (b) e ao quadrado de sua altura
(d) e inversamente proporcional ao quadrado da distância
entre os suportes da viga, que coincide com o seu
comprimento (x), conforme ilustra a figura.
d) IV
e) V
18) (MEDICINA UNILAGO – 2014) Por definição, y é
diretamente proporcional a x se existe uma constante k tal
que y = kx, onde k é denominada constante de
proporcionalidade. A massa do coração de um mamífero é
proporcional à massa de seu corpo. Um humano com
massa de corpo de 70 kg tem massa de coração de 0,42
quilos.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a constante de proporcionalidade
k.
a) 0,0006
b) 0,006
c) 0,007
d) 0,06
e) 0.6
20) (MEDICINA FACERES – 2013) Uma torneira A enche
um tanque em 2 horas; uma torneira B enche o mesmo
tanque em 40 minutos. Estando o tanque vazio e abrindo-
se as duas torneiras no mesmo instante, em quanto tempo
ele ficará cheio?

a) 1 horas
b) 1 hora e 30 minutos
*c) 30 minutos
d) 45 minutos
e) 50 minutos

A expressão que traduz a resistência S dessa viga de

madeira é: 1) A 2) No de 300 ml 3) E 4) C 5) D 6) D 7) E 8) E 9) D 10)
B 11) a) 512, 320 e 448 b) 320, 800 e 160 12) C 13) C 14)
C 15) D 16) a) 11,0 cm b) 150,8 cm 17) D 18) A 19) B 20)
k . b . d2 C
a) S=
x2
k .b.d
b) S=
x2
k .b.d ²
c) S=
x
k . b ². d
d) S=
x
k . b .2 d
e) S=
2x
19) (ENEM-2012) Um biólogo mediu as alturas de cinco
árvores distintas e representou-as em uma mesma malha
quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme
indicações na figura a seguir.

Qual a árvore que apresenta maior altura real?

a) I
b) II
c) III

41
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 11 PORCENTAGEM
1) INTRODUÇÃO
A porcentagem corresponde à mais importante
aplicação do conceito de razão. Podemos dizer, de
maneira geral, que a porcentagem é uma forma que temos
de escrever um número ou comparar o valor de duas
grandezas usando uma razão da forma a/100.
Isso significa que quando o número é
acompanhado do símbolo de porcentagem, podemos
achar seu valor decimal simplesmente dividindo o número
dado por 100.
Exemplos:
10% = 10/100 = 0,1
52% = 52/100 = 0,52
158% = 158/100 = 1,58
0% = 0/100 = 0
225 = 225/100 = 2,25
2) RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Uma coisa muito importante que devemos ter em
mente é que a porcentagem pode ser representada
numericamente, mas sua principal aplicação é estabelecer
comparações entre duas grandezas. Por exemplo, se
falamos que 35% das pessoas de uma cidade possuem
carro próprio, isso significa que de cada cem pessoas, 35
possuem carro próprio. Se a cidade em questão tiver 100
000 habitantes, podemos concluir que dessas pessoas 35
000 possuem carro próprio. Podemos observar nesse tipo
de situação que a porcentagem estabelece uma relação de
proporção direta, isso significa que muitos problemas que
envolvem porcentagens podem ser resolvidos usando-se a
regra de três.
Além de usar o conceito de regra de três,
podemos achar a porcentagem de um número (ou valor de
uma grandeza) usando o valor decimal associado a uma
porcentagem qualquer. Para isso basta multiplicarmos o
valor da porcentagem (já na forma decimal) pelo número
em questão.
Na resolução de problemas envolvendo
porcentagem, convém passar os valores que estão em
porcentagem
para valores decimais, que são mais para trabalharmos.
3) PORCENTAGEM DE UM NÚMERO
Da mesma forma que podemos definir a porcentagem,
podemos definira porcentagem de um número.
Dado um número real m, uma porcentagem de m
corresponde à multiplicação do número m pela
porcentagem desejada, logo, temos que:
X% de m = mx% = m(x/100)
Por exemplo:
20% de 50 = 5020% = 50(20/100) = (1000/100) = 10
30% de 200 = 30%200 = 200(30/100) = 6000/100 = 60
4) ALGUMAS DICAS
Ao trabalharmos com problemas envolvendo o cálculo de
porcentagens, temos duas formas básicas para a
resolução dos mesmos. O primeiro processo seria
utilizando regra de três e o outro por meio da montagem
de uma equação do primeiro grau. Cada situação
apresentada pode possuir uma forma mais prática de
resolução, entretanto, costumamos usar a resolução por
meio da montagem de uma equação quando não sabemos
qual o valor sobre o qual desejamos calcular uma certa
porcentagem. Nesse tipo de situação chamamos o valor
desconhecido de x e aplicamos a porcentagem sobre esse
valor (x).
Também é importante ressaltar que podemos calcular
porcentagens sucessivas, ou seja, podemos calcular a
porcentagem de uma porcentagem ou várias porcentagens
de um valor. Devemos apenas lembrar que ao
trabalharmos com acréscimos ou descontos devemos
fazer o cálculo por etapas, pois a cada porcentagem
calculada o valor original é alterado. Por esse motivo
devemos tomar muito cuidado com esse tipo de problema.
5) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) (Udesc) De 150 candidatos que participaram de um
concurso, 60 foram aprovados. Isso significa que:
a) 20% reprovaram
b) 30% aprovaram
c) 40% reprovaram
d) 50% aprovaram
42
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
e) 60% reprovaram
Resolução: Se 60 candidatos foram aprovados,
90 formam reprovados. Em relação ao total de alunos
temos que:
n° de alunos Porcentagem
150 100%
90 x%
150⋅x=90⋅100⇒ 150⋅x=9000⇒ x=60 %
Alternativa e.
2) (Faap-SP) Um motor de competição
desenvolvia 240 HP. Após cuidadosa preparação passou a
desenvolver 288 HP. Qual é o aumento porcentual da
potência?
a) 16,7
b) 52,8
c) 26,7
d) 25,0
e) 20,0
Resolução: Devemos comparar o aumento
obtido com o valor da potência inicial para que possamos
determinar o aumento percentual.
Podemos verificar que o aumento da potência foi
de 288 – 240 = 48 HP. Agora, sabemos que:
potência Porcentagem
240 HP 100 %
48 HP x%
240⋅x=48⋅100 ⇒240⋅x=4800 ⇒ x=20 %
Alternativa e.
3) (UFC) O preço de um aparelho elétrico com um
desconto de 40% é igual a R$36,00. Calcule, em reais, o
preço deste aparelho elétrico, sem este desconto.
Resolução: Podemos resolver esse problema por
meio de uma equação do primeiro grau. Vamos chamar de
x o valor do aparelho sem o desconto. Sabemos que ao
receber 40% de desconto seu preço passa a ser R$ 36,00,
isso nos dá:
x−40 %x=36⇒ x−0,4 x=36⇒
0,6 x=36 ⇒ x=60
Logo, sem desconto o aparelho custa R$ 60,00.
4) (UFRRJ) João está à procura de um imóvel
para adquirir. Após várias pesquisas de mercado, achou o
imóvel de seus sonhos, porém, por não ter a quantia
suficiente para pagar o valor solicitado, pechinchou com o
vendedor, obtendo dois descontos sucessivos de 20% e
5% no valor inicial do imóvel.
O valor da taxa única que representa esses dois descontos
é
a) 23%.
b) 24%.
c) 25%.
d) 26%.
e) 27%.
Resolução: Devemos ter muito cuidado na hora
de resolver problemas como este, pois uma leitura
desatenta pode dar a impressão de que basta somar as
duas porcentagens para termos o resultado e isso não
está correto. Devemos calcular cada porcentagem
separadamente.
O primeiro desconto é de 20%, logo, se
considerarmos 100% como o valor total, após o desconto
temos o valor de 80% do total. O segundo desconto é
dado em cima desse valor, logo devemos calcular 5% dos
80 que sobraram. Isso dá 5%80% = 0,0580% = 4%.
Dessa forma, dos 80% sobram 80-4 = 76%.
Assim, o desconto dado foi de 24%.
Alternativa b.
5) (UFPE) Uma pesquisa sobre o número de
moradores nas residências de um bairro concluiu que, em
70% das residências, moram duas ou mais pessoas; 80%
das demais residências são habitadas por um único
homem. Qual o percentual do total de residências do bairro
ocupadas por uma única mulher?
a) 30%
b) 20%
c) 10%
d) 6%
e) 5%
Resolução: Dos 100% de residências, 70% são
ocupados por duas ou mais pessoas. Sobram então 30%
das residências que são ocupadas por apenas uma
pessoa (só um homem ou só uma mulher). Desse
percentual 80% são ocupadas por um só homem, o que dá
80%30% = 0,830% = 24%. Isso significa que sobram 6%
das casas que são ocupadas por uma única mulher.
Alternativa d
6) (PUC-MG) Uma pessoa parte de uma cidade A
e vai para a cidade B. Depois de percorrer 85% do
percurso, restam ainda 18 km chegar a B. A distância, em
quilômetros, entre A e B é:
a) 102
b) 112
c) 120
d) 121
Resolução: Se a pessoa já percorreu 85% do
percurso, faltam ainda 15% a serrem percorridos. Esses
15% correspondem aos 18 km que faltam ser percorridos.
Sendo assim, temos que:
distância Porcentagem
18 km 15%
x km 100%
15⋅x=18⋅100⇒ 15⋅x=1800 ⇒ x=120 km
6) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) (UNESP – 2007 1° DIA) No ano passado, a extensão da
camada de gelo no Ártico foi 20% menor em relação à de
1979, uma redução de aproximadamente 1,3 milhão de
quilômetro quadrados (Veja, 31/06/2006). Com base
nesses dados, pode-se afirmar que a extensão da camada
de gelo no Ártico em 1979, em milhões de quilômetros
quadrados, era:
a) 5
b) 5,5
c) 6
d) 6,5
e) 7
2) (ENEM – 2015) O polímero de PET (Polirtereflalato de
Etileno) é um dos plásticos mais reciclados em todo o
mundo devido à sua extensa gama de aplicações, entre
elas fibras têxteis, tapetes, embalagens, filmes e cordas.
Os gráficos mostram os destinos do PET reciclado no
Brasil, sendo que no ano de 2010, o total de PET reciclado
foi de 282 kt (quilotonelaads).
43
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens
PET recicladas destinadas à produção de tecidos e
malhas, em kt, é aproximadamente de
a) 16,0
b) 22,9
c) 32,0
d) 84,6
e) 106,6
3) (UNICAMP – 2005 2a FASE)São conhecidos os valores
calóricos dos seguintes alimentos: uma fatia de pão
integral, 55 kcal; um litro de leite, 550 kcal; 200 g de
manteiga, 1400 kcal; 1 kg de queijo, 3200 kcal, uma
banana, 80 kcal.
a) Qual o valor calórico de uma refeição composta por
duas fatias de pão integral, 200 ml de leite, 10 g de
manteiga, 4 fatias de queijo, de 10 g cada uma, e duas
bananas?
b) Um copo de leite integral contém 248 mg de cálcio, o
que representa 31% do valor diário recomendado. Qual é
esse valor recomendado?
3) (UNESP) Um advogado, contratado por Marcos,
consegue receber 80% de uma causa avaliada em
R$200.000,00 e cobra 15% da quantia recebida, a título de
honorários. A quantia, em reais, que Marcos receberá,
descontada a parte do advogado, será de
a) 24 000.
b) 30 000.
c) 136 000.
d) 160 000.
e) 184 000.
5) (UFSCAR) Nas eleições do dia 1 de outubro passado,
dos eleitores que compareceram às urnas em uma
determinada cidade, 29% deles votaram, para prefeito, no
candidato U, 36% no candidato V, 25% no candidato W e
os 20.000 eleitores restantes votaram em branco ou
anularam seus votos. Com base nesses dados, pode-se
afirmar que o número de eleitores que votou no candidato
V foi:
a) 50.000.
b) 58.000.
c) 72.000.
d) 180.000.
e) 200.000.
6) (UNICAMP-2014) A figura abaixo exibe, em
porcentagem, a previsão da oferta de energia no Brasil em
2030, segundo o plano nacional de energia.
Segundo o plano, em 2030, a oferta total de energia do
país, irá atingir 557 milhões de tep (toneladas equivalentes
de petróleo). Nesse caso podemos prever que a parcela
oriunda de fontes renováveis, indicada em cinza na figura,
equivale a:
a) 178,240 milhões de tep
b) 297,955 milhões de tep
c) 353,138 milhões de tep
d) 259,563 milhões de tep
7) (UNICAMP-2013) Para repor o teor de sódio no corpo
humana um indivíduo deve ingerir aproximadamente 500
mg de sódio por dia. Considere que determinado
refrigerante de 350 ml contém 35 mg de sódio. Ingerindo-
se 1500 ml desse refrigerante em um dia, qual a
porcentagem de sódio consumida em relação às
necessidades diárias?
a) 45%
b) 60%
c) 15%
d) 30%
8) (UNICAMP-2013) Um automóvel foi anunciado com um
financiamento “taxa zero” por R$ 24000,00 (vinte e quatro
mil reais), que poderiam ser pagos em doze parcelas
iguais e sem entrada. Para efetivar a compra parcelada, no
entanto, o consumidor precisaria pagar R$ 720,00
(setecentos e vinte reais) para cobrir despesas do
cadastro. Dessa forma, em relação ao valor anunciado, o
comprador pagará um acréscimo
a) inferior a 2,5%
b) entre 2,5% e 3,5%
c) entre 3,5% e 4,5%
d) superior a 4,5%
9) (ENEM-2013) Para aumentar as vendas no início do
ano, uma loja de departamentos remarcou os preços de
seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando
chegam ao caixa, os cliente que possuem o cartão
fidelidade da loja têm direito a um desconto adicional de
10% sobre o valor total de suas compras.
Um cliente deseja comprar um produto que custava R$
50,00 antes da remarcação de preços. Ele não possui o
cartão fidelidade da loja.
Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a
economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
reais, seria de:
a) 15,00
b) 14,00
c) 10,00
d) 5,00
e) 4,00
10) (MEDICINA FACERES – 2013) Uma faculdade possui
1000 alunos, dos quais 20% possuem altura maior que
1,80 m e 60% são do sexo feminino. Sabe-se que 40% dos
homens possuem mais de 1,80 m. Desse modo, o número
44
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
de alunos do sexo feminino que não possuem mais de
1,80 m é igual a:
a) 750
b) 560
c) 200
d) 240
e) 540
11) (FUVEST – 2009 1A FASE) Há um ano, Bruno
comprou uma casa por R$ 50000,00. Para isso, tomou R$
10000,00 de Edson e R$ 10000,00 de Carlos, prometendo-
lhes devolver o dinheiro após um ano, acrescido de 5% e
4% de juros, respectivamente. A casa valorizou 3%
durante esse período de um ano. Sabendo-se que Bruno
vendeu a casa hoje e pagou o combinado a Edson e
Carlos, seu lucro foi de:
a) R$ 400,00
b) R$ 500,00
c) R$ 600,00
d) R$ 700,00
e) R$ 800,00
12) (ENEM-2012) Um laboratório realiza exames em que é
possível observar a taxa de glicose de uma pessoa. Os
resoltados são analisados de acordo com os dados a
seguir.
Um paciente fez um exame de glicose nesse laboratório e
comprovou que estava com hiperglicemia. Sua taxa de
glicose era 300 mg/dl. Seu médico prescreveu um
tratamento em duas etapas. Na primeira etapa ele
consegue reduzir sua taxa em 30% e na segunda etapa
em 10%.
Ao calcular sua taxa de glicose após as duas reduções o
paciente verificou que estava na categoria de:
a) hipoglicemia
b) normal
c) pré-diabetes
d) diabetes melito
e) hiperglicemia
13) (UNESP-2012) Um quilograma de tomates é
constituído por 80% de água. Essa massa de tomate
(polpa + H2O) é submetida a um processo de desidratação,
no qual apena água é retirada, até que a participação de
água na massa de tomate se reduza a 20%. Após o
processo de desidratação, a massa de tomate, em gramas,
será de:
a) 200
b) 225
c) 250
c) 275
e) 300
14) (ENEM-2011) Uma pessoa aplicou certa quantia em
ações. No primeiro mês, ela perdeu 30% do total investido
e, no segundo mês, recuperou 20% do que havia perdido.
Depois desses dois meses, resolveu tirar o montante de
R$ 3800,00 gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações
corresponde a quantia de:
a) R$ 4222,22
b) R$ 4523,80
c) R$ 5000,00
d) R$ 13300,00
e) R$ 17100,00
15) (UNIFESP – 2015)
Os resultados apresentados no infográfico foram obtidos a
partir de um levantamento informal com 1840 internautas,
dos quais 210 eram mulheres e nunca haviam navegado
na internet.
a) Dos 1840 adultos, quantos nunca pesquisaram
informações na internet?
b) Do grupo de pessoas que navegam na internet e já
fizeram pesquisa de informações médicas nesse ambiente,
sabe-se que 12,5% das mulheres possuem apenas o
diploma do Ensino Fundamental (ou equivalente) em sua
escolarização. Desse mesmo grupo de pessoas, quantos
são os homens que possuem apenas o diploma de Ensino
Fundamental (ou equivalente) em sua escolarização?
16) (UNICAMP-2015 1ª FASE) Uma compra no valor de
R$ 1000,00 será paga com uma entrada de R$ 600,00 e
uma mensalidade de R$ 420,00. A taxa de juros aplicada
na mensalidade é:
a) 2%
b) 5%
c) 8%
d) 10%
17) (ENEM-2014) Os vidros para veículos produzidos por
certo fabricante têm transparência entre 70% e 90%,
dependendo do lote fabricado. Isso significa que, quando
um feixe luminoso incide no vidro, uma parte entre 70% e
90% da luz consegue atravessá-lo. Os veículos fabricados
com vidros desse fabricante terão instalados,nos vidros
das portas, películas protetoras cuja transparência,
dependendo do lote fabricado, estará entre 50% e 70%.
Considere que uma porcentagem P da intensidade da luz,
proveniente de uma fonte externa, atravessa o vidro e a
película.
De acordo com as informações, o intervalo das
porcentagens que representam a variação total possível de
P é:
a) [35,63]
b) [40,63]
c) [50,70]
d) [50,90]
e) [70,90]
18) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) O turismo brasileiro
atravessa um período de franca expansão. Entre 2002 e
2006, o número de pessoas que trabalham nesse setor
aumentou 15% e chegou a 1,8 milhão. Cerca de 60%
desse contingente de trabalhadores está no mercado
informal, sem carteira assinada.
45
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Para regularizar os empregados informais que estão nas
atividades ligadas ao turismo, o número de trabalhadores
que terá que assinar carteira profissional é:
a) 270 mil
b) 720 mil
c) 810 mil
d) 1,08 milhão
e) 1,35 milhão
19) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) O tipo mais comum de
bebida encontrado nos supermercados não é o suco, mas
o néctar de frutas. Os fabricantes de bebidas só podem
chamar de suco os produtos que tiverem pelo menos 50%
de polpa, a parte comestível da fruta. Já o néctar de frutas
é mais doce e tem entre 20% e 30% de polpa de frutas.
Uma pessoa vai ao supermercado e compra um caixa de 1
litro de bebida. Em casa ela percebe que está escrito
“néctar de frutas com 30% de polpa”. Se essa caixa fosse
realmente de suco, necessitaria de um aumento percentual
de polpa de, aproximadamente,
a) 20%
b) 67%
c) 80%
d) 167%
e) 200%
GABARITO
1) D 2) C 3) a) 578 kcal b) 800 mg 4) C 5) C 6) D 7) D 8) B
9) E 10) B 11) C 12) D 13) C 14) C 15) a) 640 adultos b)
420 homens 16) B 17) A 18) D 19) B
CAPÍTULO 12 PRODUTOS NOTÉVIS E FATORAÇÃO
1) INTRODUÇÃO
Vivemos em um mundo moderno e onde a troca de
informações se dá de maneira cada vez mais rápida e
sintética. Dia após dia procuramos algo que possa facilitar
a nossa vida, tornando-a menos penosa. Essa busca
incansável em facilitarmos a nossa vida e a das demais
pessoas é buscada pelos matemáticos há milênios.
Durante toda a evolução humana os conceitos matemáticos
foram evoluindo gradativamente até chegarmos onde
estamos hoje (o que ainda está muito longe de ser o ideal,
mas é onde já conseguimos chegar). Tal evolução permitiu
que as mais diversas áreas do conhecimento humano
também evoluíssem e permitissem que a nossa vida se
tornasse cada vez mais dinâmica. Isso significa que
devemos aprender a usar toda evolução possível a nosso
favor e isso ocorre também na matemática. Diversas são as
situações onde podemos usar resultados já conhecidos e
que são bem práticos na resolução de determinadas
situações. Além disso, o desenvolvimento de conceitos
matemáticos mais elaborados ajuda, e muito, o
desenvolvimento do raciocínio.
Abaixo temos um exemplo de um problema relativo a áreas
e duas formas de resolvê-lo. Uma usada atualmente e outra
usada há cerca de 4 000 anos atrás.
Problema: Diz-se que a área de um quadrado de
100 m quadrados é igual à soma das áreas de outros dois
quadrados menores. O lado de um deles é 1/2+1/4 do
outro. Qual o comprimento dos lados problema retirado dos
dois quadrados?
Problema retirado do
site:http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/rhind/berlin
Solução:
Atualmente, sabemos que este problema se resolve através
do sistema de equações.
 
x² + y² = 100
y = (1/2+1/4)x
em que x e y são os lados dos quadrados que pretendemos
conhecer.
Vejamos a resolução apresentada no papiro.
Suponha-se que um dos quadrados tem lado 1 m. O lado
do outro quadrado será, então, de  1/2+1/4 de m. As áreas
serão: para o primeiro 1 m quadrado e para o segundo
1/2+1/16 de m quadrado. Então a soma das áreas dos dois
quadrados é 1+1/2+1/16 de m quadrado. A raiz  quadrada
desta soma é 1+1/4. Como a raiz quadrada de 100 é 10
devemos encontrar um número N tal que multiplicado por
1+1/4 nos dê 10, ou seja, temos que dividir 10 por 1+1/4.
Assim, N = 8. Portanto, x = 8 e y = (1/2+1/4)8 = 6, ou seja,
um quadrado terá de lado 8 m e o outro 6 m.
Observe como a limitação de conhecimento com
relação a certos conceitos e propriedades matemáticas
pode dificultar a resolução de problemas que hoje são
facilmente resolvidos por meio de uma simples equação do
segundo grau.
O estudo dos produtos notáveis e da fatoração corresponde
a umas dessas situações onde temos um resultado
previamente conhecido e que nos auxilia na resolução de
uma série de situações problema. Os produtos notáveis,
como o próprio nome sugere, são os produtos que são
dignos de nota, ou seja, são os produtos que merecem ser
notados ou observados com maior cuidado. Já o processo
de fatoração corresponde ao inverso do processo do
produto notável. Enquanto o produto notável desenvolve
certo cálculo, a fatoração pega o desenvolvimento e o faz
voltar à forma de produto notável. Esses dois conceitos
serão desenvolvidos com mais calma ao longo do capítulo.
2) PRODUTOS NOTÁVEIS
Como já foi mencionado o produto notável, como o
próprio nome sugere, são os produtos (ou seja, as
multiplicações) que são dignos de nota, ou seja, são os
produtos que merecem ser notados ou observados com
maior cuidado.
Existem diversos casos que se enquadram nos
produtos notáveis, entretanto, nosso objetivo inicial é
46
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
estudar apenas os três casos mais importantes de produtos
notáveis, que são: Quadrado da soma, quadrado da
diferença e produto da soma pela diferença.
2.1) QUADRADO DA SOMA
Antes de começarmos o estudo do quadrado da
soma, relembremos um conceito que foi visto há pouco
tempo atrás que é a importância de estarmos atentos ao
significado das palavras. Se prestarmos bastante atenção
veremos que muitos dos conceitos matemáticos são mais
bem compreendidos quando ficamos atentos ao significado
das palavras. No caso do quadrado da soma isso fica bem
claro. O quadrado da soma de dois números a e b é o
número (a + b)², ou seja, a soma dos dois números elevada
ao quadrado. O que nos interessa não é como podemos
desenvolver esse tipo de soma especial.
Vamos tentar desenvolver esse quadrado perfeito
por meio de uma distributiva.
(a+b )2 =(a+b)⋅(a+b )=a2 +a⋅b+b⋅a+b2 ⇒
(a+b )2 =a2 +2⋅a⋅b+b 2
Observe que em vez de trabalharmos com a
distributiva toda vez que tivermos que desenvolver uma
expressão do tipo (a + b)², podemos recorrer à fórmula
acima. Existem dois motivos principais para trabalharmos
com a fórmula em vez de usar a distributiva. O primeiro é
que o processo é menos trabalhoso e desenvolve mais o
raciocínio matemático. E o segundo é que não se consegue
realizar a fatoração de um quadrado perfeito sem se
dominar bem os produtos notáveis.
Vejamos alguns exemplos de aplicação imediata do
quadrado da soma.
Vejamos alguns exemplos de aplicação imediata do
quadrado da soma.
(x + 3)² = x² + 2x3 + 3² = x² + 6x + 9
(a + 5)² = a² + 2a5 + 5² = a² + 10a + 25
(m + 2n)² = m² + 2m2n + (2n)² = m² + 4mn + 4n²
(2x + 3y)² = (2x)² + 22x3y +(3y)² = 4x² + 12xy + 9y²
Curiosidade: Os produtos notáveis em geral possuem
uma representação geométrica. Por exemplo, ao
calcularmos uma expressão do tipo (a + b)²
geometricamente estamos tentando calcular o valor de
área de um quadrado que possui lado (a + b). As
figuras abaixo mostrarão que a relação (a + b)² = a² +
2ab + b² pode ser deduzida geometricamente.
Inicialmente, tomemos um quadrado de lado a + b
dividido convenientemente, como mostra a figura
abaixo.
B
B
III B II
B
A 2ab + b² vale também geometricamente.
A IV
A I
A quadrado da diferença.
Sabemos que a área desse quadrado é dada por A =
(a + b)². Entretanto, vamos tentar calcular a área desse
quadrado de outra forma. Observe que a área do
mesmo quadrado pode ser obtida pela soma das áreas
das quatro regiões nas quais o quadrado foi dividido (I,
II, III e IV), ou seja: A = a² + ab + ab + b² = a² + 2ab +
b².
Dessa forma, provamos que a relação:
(a + b)² = a² + 2ab + b² é válida geometricamente.
2.2) QUADRADO DA DIFERENÇA
Assim como foi mencionado no caso do quadrado da
soma, o significado dos termos utilizados terá grande
validade no caso do quadrado de diferença. O quadrado da
diferença de dois números a e b é o número (a - b)², ou
seja, a diferença dos dois números elevada ao quadrado.
O que nos interessa mais uma vez não é como
devemos proceder para desenvolver esse tipo de subtração
especial.
Vamos tentar desenvolver esse quadrado perfeito
por meio de uma distributiva.
(a−b)2 =(a−b)⋅(a−b )=a2 −a⋅b+b⋅a+b 2 ⇒
(a−b)2 =a 2−2⋅a⋅b +b2
Mais uma vez, o objetivo dessa expressão é facilitar o
desenvolvimento de uma expressão da forma (a – b)² e
ajudar na identificação de quadrados perfeitos a fim de
trabalharmos com o processo de fatoração.
Curiosidade: O quadrado da diferença também
apresenta uma representação geométrica. Ao
calcularmos uma expressão do tipo (a - b)²
geometricamente estamos tentando calcular o valor de
área de um quadrado que possui lado (a - b). As
figuras abaixo mostrarão que a relação (a - b)² = a² -
2ab + b² pode ser deduzida geometricamente.Para
isso, tomemos inicialmente um quadrado de lado a e
vamos dividi-lo em quatro regiões, como mostra a
figura abaixo:
Observe que a área do quadrado grande é a², mas
pode ser obtida pela soma das áreas das quatro
regiões nas quais o quadrado foi dividido (I, II, III e IV).
As regiões II e III são retângulos de lados b e a – b. A
região I é um quadrado de lado a – b e a região IV um
quadrado de lado b. Logo, temos que:
a² = (a – b)² + 2b(a – b) + b² 
a² = (a – b)² + 2ab – 2b² + b² 
a² = (a – b)² + 2ab –b² 
a² - 2ab + b² = (a - b)²
Logo, podemos observar que a relação (a-b)²= a² -
Vejamos alguns exemplos de aplicação imediata do
(a - 2)² = a² - 2a2 + 2² = a² - 4a + 4
(x - 8)² = x² - 2x8 + 8² = x² - 16x + 64
47
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

(2x - 3y)² = (2x)² - 22x3y +(3y)² = 4x² - 12xy + 9y²

(m + 4n)² = m² - 2m4n + (4n)² = m² - 8mn + 16n²

Observação: Devemos ficar muito atentos quando

trabalhamos com o quadrado da soma eda diferença, pois
algumas confusões podem ocorrer e prejudicar a resolução
de um determinado problema. Os dois principais cuidados
que devemos tomar são os seguintes:
I) Quando trabalhamos com uma expressão do tipo A área que será calculada é formada pela área que
(a - b)², devemos lembrar que os valores de a e b são está destacada e se encontra no formato de L e possui três
sempre positivos e o sinal negativo já está sendo usado tamanhos distintos tais: a, b e c.
quando fazemos (-2ab), portanto nunca desenvolva um Completando o total da figura mostrada, temos uma
quadrado da diferença da seguinte forma (a - b)² = a² - figura formada por um quadrado maior com lado “a” e um
2a(-b) + b². Lembre-se que o sinal negativo já foi usado e quadrado menor com lado “b”.
não pode ser repetido. Assim, a área da figura em destaque pode ser
II) Devemos também tomar muito cuidado com o calculada efetuando-se a diferença entre a área do
significado das palavras, pois, uma pequena alteração na quadrado maior e a área do quadrado maior.
posição de uma letra pode mudar completamente o Area do L = área do quadrado maior – área do
significado de um conceito matemático. Por exemplo, quadrado menor.
quando falamos em quadrado da soma, estamos nos
referindo a uma expressão do tipo (a + b)². Já quando
falamos em soma de quadrados, estamos falando de uma Outra maneira para calcular  da área do quadrado L é
expressão do tipo a² + b². E existe uma grande diferença decompor a figura em dois retângulos, conforme abaixo:
entre (a + b)² e a² + b². Por exemplo, se a for 6 e b for 8
teremos (a + b)² = (6 + 8)² = 14² = 196, já a² + b² = 6² + 8² =
36 + 64 = 100. Com o quadrado da diferença ocorre o
mesmo problema. A tabela abaixo indica o cálculo que
devemos fazer dependendo do que é pedido.

Termo usado Desenvolvimento

Quadrado da soma (a + b)²
Soma de quadrados a² + b²
Quadrado da diferença (a - b)²
Diferença de quadrados a² - b²

2.3) PRODUTO DA SOMA PELA DIFERENÇA

Observe na figura acima que, c = a – b
O produto da soma pela diferença corresponde ao Como os dois retângulos mostrados têm uma das
terceiro e último caso de produto notável que veremos dimensões iguais (c), é possível juntá-los, de maneira a
nesse capítulo. Efetuar um produto da soma pela diferença formar um só retângulo de medidas a + b e a – b
de dois números a e b significa calcularmos uma expressão Comprimento: a + b
da forma (a + b)(a – b). Obviamente podemos desenvolver Largura:          a -  b
essa expressão por meio da distributiva sempre que  
necessário, entretanto, nosso objetivo é encontrar um
raciocínio mais prático, ou seja, uma fórmula geral para
essas situações. Podemos encontrar essa fórmula tanto
geometricamente quanto algebricamente. Comecemos pelo
modo algébrico.
(a+b )⋅(a−b)=a2 −a⋅b+b⋅a−b2 ⇒
(a+b )⋅(a−b)=a2 −b2  
Vamos ver como funciona o método geométrico. Efetuando o cálculo da área do retângulo, que é
O terceiro produto notável pode ser definido e igual à área do total L, temos o seguinte:
mostrado por meio de uma representação do cálculo da  
área de uma figura.
Essa área será calculada de duas maneiras
distintas, conforme ilustração abaixo: Desta forma:
 

Vejamos alguns exemplos:

(x + 2)(x – 2) = x² - 2² = x² - 4

(m + 2n)(n – 2n) = m² - (2n)² = m² - 4n²

48
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
(2a - 3b)(2a + 3b) = (2a)² - (3b)² = 4a² - 9b²
(5 – 3b)(5 + 3b) = 5² - (3b)² = 25 – 9b²
3) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) Simplifique as expressões abaixo:
A  ( x  y) 2  ( x  y) 2
B  ( x  2 y)  ( x  2 y)  4 y 2
C  (a  3b) 2  6a  b
Resolução: Para cada uma das expressões abaixo
devemos usar as propriedades de produtos notáveis para
que simplificá-las.
A  ( x  y) 2  ( x  y) 2 
A  x  2 x y  y  x  2 x y  y 
2 2 2 2
A  2x 2  2 y 2  A  2  (x 2  y 2 )
B  ( x  2 y)  ( x  2 y)  4 y 2 
B  x 2  (2 y ) 2  4 y 2  B  x 2  4 y 2  4 y 2 
B  x2  8y2
C  (a  3b) 2  6  ab 
C  a 2  2  a  3b  (3b) 2  6  ab 
C  a 2  6  ab  9b 2  6  ab  C  a 2  9b 2
2) Um determinado quadrado possui lado medindo a
+ 2b. Um outro quadrado possui lado de medida 3a – b.
Encontrar o valor da soma das áreas desses dois
quadrados.
Resolução: Para que possamos resolver esse
problema devemos, primeiramente lembrar que a área de
um quadrado de lado x é dada por x². Além disso, os lados
dos dois quadrados são expressões algébricas. Logo,
devemos usar o quadrado perfeito para acharmos as áreas
e depois somá-las.
A área do primeiro quadrado é dada por:
A 1 =( a+ 2b )2 =a2 +2⋅a⋅2b+( 2 b )2 ⇒
A 1 =a2 + 4⋅a⋅b+4 b2
A área do segundo quadrado é dada por:
A2 =( 3 a−b )2 ⇒ A 2=(3 a)2 −2⋅3 a⋅b+b 2
⇒ A 2=9 a2 −6⋅ab +b2
Dessa maneira, a soma das áreas dos dois
quadrados será:
A1 + A 2=a2 + 4⋅ab+ 4 b2 +9 a2 −6⋅ab+b 2
⇒ A 1 + A 2 =10 a2 −2⋅ab+ 2b 2
3) Dados dois números a e b tais que (ab) = 50 e (a
+ b)² = 520, calcule a² + b².
Resolução: Esse é um problema clássico
envolvendo o conceito de produtos notáveis. Olhando para
o que foi proposto, a primeira idéia que temos é tentar
encontrar os valores de a e de b para que possamos
resolver o que se pede. O problema é que se tentarmos
resolver esse exercício por meio de equações, teremos de
resolver uma equação, muito complexa e que gastaria
muito tempo. O melhor que temos a fazer é resolver esse
problema usando o conceito de produto notável, para isto
basta desenvolvermos a expressão (a + b)².
(a  b) 2  a 2  2  ab  b 2 
520  a 2  2  50  b 2 
520  a 2  b 2  100  520  100  a 2  b 2
 a 2  b 2  420
4) Sabendo que (a – b)² = 51 e que a² + b² = 25,
determine o valor de ab.
Resolução: Mais um exercício clássico da teoria dos
produtos notáveis. Assim como no exercício, tentar resolver
por equações é dor de cabeça garantida. Vamos tentar
então o quadrado perfeito.
(a  b) 2  a 2  2  ab  b 2 
51  a 2  b 2  2  ab 
51  25  2  ab  2  ab  25  51 
 26
2  ab  26  ab   ab  13
2
4) FATORAÇÃO
Os produtos notáveis em geral podem ser
considerados como uma operação matemática assim como
a potenciação o era. E lembrando que toda operação
matemática possui uma operação oposta, nosso estudo
não estaria completo caso nada fosse comentado a
respeito da operação inversa ao produto notável, que é a
fatoração. Enquanto um produto notável tem por objetivo o
desenvolvimento de uma certa expressão, a fatoração tem
por objetivo a simplificação de uma expressão. De maneira
geral, fatorar uma expressão algébrica significar
transformar uma soma de vários termos em um produto de
alguns fatores. Tal processo torna as expressões mais
simples e as equações mais fáceis de se resolver.
Existem basicamente dois processos para
fatorarmos uma expressão algébrica que são: fatoração por
meio de fator comum ou agrupamento e fatoração
utilizando produtos notáveis.
5) FATOR COMUM
O processo de fatoração através do uso de fator
comum e/ou agrupamento, como o próprio nome sugere,
consiste em encontrarmos fator que seja comum aos
termos da expressão e o colocamos em evidência. Esse
processo pode ser feito de maneira direta ou em várias
etapas, se necessário.
Vejamos alguns exemplos:
a) 2x + 4y + 6z
Colocando o fator comum (2) em evidência, temos:
2x + 4y + 6z = 2(x + 2y + 3z)
b) 3m + 12mn +15m²
Podemos observar que nesse caso o fator comum a
todos os termos é 3m, logo, podemos colocá-lo em
evidência e teremos:
3m(1 + 4n + 5m)
c) am + an + bm + bn
49
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Nessa situação não existe um termo que possa ser
colocado em evidência para toda a expressão. Nesse caso,
teremos que fatorar “por partes”.
Primeiramente podemos colocar o termo a em
evidência para os dois primeiros termos e o termo b para os
dois últimos, ou seja:
am + an+ bm + bn = a(m + n) + b(m + n)
Agora, podemos colocar o termo m + n em
evidência, logo:
am + na + bm + bn = (a + b)(m + n)
d) a2 + ab + 2a + 2b
O primeiro passo nesse caso é verificar que
podemos colocar o termo a em evidência para os dois
primeiros termos e o termo 2 para os dois últimos. Dessa
maneira teremos:
a2 + ab + 2a + 2b = a(a + b) + 2(a + b)
Podemos agora colocar o termo a + b em evidência, o que
resultará:
a2 + ab + 2a + 2b = (a + 2)(a + b)
Observe que em todos os casos estudados nesses
exemplos o resultado obtido após a fatoração é mais
simples que o original. Podemos então concluir a
praticidade do processo de fatoração para a simplificação
de expressões.
6) FATORAÇÃO COM USO DE PRODUTOS NOTÁVEIS
Os produtos notáveis, como já fora mencionado, são
os produtos que são dignos de serem notados. Essa
expressão é bem mais literal que imaginamos. Um produto
notável exerce grandes influências na hora de fatorarmos
determinadas expressões algébricas, por esse motivo eles
deve ser notados. A maior dificuldade que encontramos é
justamente o fato de muitas vezes o desenvolvimento de
um produto notável passar despercebido na resolução de
um certo problema. E se isso acontecer, toda a resolução
ficará comprometida. Por esse motivo, a atenção deve ser
redobrada na hora de trabalharmos com o processo de
fatoração.
Vamos estudar separadamente os processos de
fatoração usando cada tipo de produto notável.
7) QUADRADO DA SOMA OU DA DIFERENÇA
Nosso objetivo nesse tópico é mostrar como
devemos proceder para conseguir fatorar um quadrado
perfeito, seja ele um quadrado da soma ou um quadrado da
diferença.
Lembremos que a maior dificuldade está em
enxergarmos o produto desenvolvido para que possamos
fatorá-lo. Em outras palavras, é mais fácil lembrar que (a +
b)² = a² + 2ab + b² do que lembrarmos que a² + 2ab + b²
= (a + b)². Por exemplo, conseguimos concluir sem muita
dificuldade que (x + 8)² = x² + 16x + 64, mas temos
dificuldades de concluir que x² + 16x + 64 = (x + 8)².
Pensando nessas dificuldades que são tão comuns entre
os estudantes, darei algumas dicas de como identificar um
quadrado perfeito.
O processo para identificarmos um quadrado perfeito
é simples, porém exige bastante atenção.
Por exemplo, vamos tentar fatorar a expressão 4x²
+ 12xy + 9y².
Primeiramente, extraímos a raiz quadrada do
primeiro e do último termo. No caso do exemplo teremos
4x² = 2x e 9y² = 3y.
Para verificarmos se a fatoração está realmente
correta, multiplicamos os resultados obtidos entre si e
depois multiplicamos por 2. Se o resultado obtido for o
termo central, a expressão será um quadrado perfeito. No
caso do nosso exemplo temos que: 22x3y = 12xy, que é
igual ao valor do temo central.
Nesse caso temos que 4x² + 12xy + 9y² = (2x+3y)².
Se por acaso o sinal do segundo termo for negativo,
teremos um quadrado da diferença. Por exemplo, se
tivéssemos que fatorar 4x² -12xy + 9y², o resultado seria
(2x-3y)².
8) PRODUTO DA SOMA PELA DIFERENÇA
Para fatorarmos um produto da soma pela diferença,
podemos usar um raciocínio parecido com aquele que foi
usado nos quadrados perfeitos. Lembremos inicialmente
que (a + b)(a – b) = a² - b², dessa forma, as expressões
que podem ser fatoradas na forma (a + b)(a – b), devem
possuir a forma a² - b².
Como exemplo, vamos tentar fatorar a expressão x4
– 16y².
Para fatorarmos uma expressão como esta, basta
extrairmos a raiz quadrada dos dois termos (o sinal entre os
dois termos deve ser negativo obrigatoriamente). No nosso
caso, temos que x4
= x² e 16y² = 4y, logo: x4 – 16y² = (x²+4y)(x²-4y).
9) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
5) Simplifique a expressão algébrica abaixo para m
1 e m  -1.
mx  m  x  1
E
m2 1
Resolução: Para simplificarmos uma expressão
algébrica devemos identificar os tipos de fatoração que
podem ser trabalhados no problema. No nosso caso temos
uma fatoração por agrupamento no numerador e no
denominador temos um produto da soma pela diferença
(lembre-se que m² - 1 = m² - 1² = (m + 1)(m – 1)). Logo,
temos que:
mx  m  x  1 m  ( x  1)  ( x  1)
E E 
m 1
2
(m  1)  (m  1)
( x  1)  (m  1) x 1
E E
(m  1)  (m  1) m 1
6) (Acafe-SP) Simplificar a expressão
36 y  16 x 2 y
A
2  (2 x  3) , para x  -3/2.
Resolução: Outro caso de simplificação de uma
expressão que exige atenção na análise das possibilidades
de fatoração. No numerador podemos observar que o fator
4y é comum e poderá ser colocado em evidência efeito isso
teremos uma diferença de quadrados que será fatorada
como um produto da soma pela diferença. Já no
denominador não temos o que fatorar. Sendo assim, etmos
que:
50
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

36 y  16 x 2  y 4 y  (9  4 x 2 )
A  A  1. (FCC-SP) A expressão (x-y)² - (x+y)² é equivalente a:
2  (2 x  3) 2  (2 x  3) a) 0
4 y  (3  2 x)  (3  2 x) b) 2y²
A  A  2 y  (3  2 x) c) -2y²
2  (2 x  3) d) -4xy
e) -2(x+y)²
7) (USF-SP) Determine o valor numérico da
expressão 2. (PUC-SP) Simplifique a expressão:
(2a + b)² - (a – b)².
x  y x  2 xy  y
2 2 2 2
E 
x y x y , para x = 1,25 e y = -0,75.
3. (UFSC) Calcule (a-b)², sendo a e b números reais
positivos, sabendo que
Resolução: Ao nos depararmos com um problema
a² + b² = 117 e ab = 54
como este, a primeira coisa na qual pensamos é substituir
os valores de x e y. Entretanto, os valores apresentados
4. (UNICAMP) Sejam a e b números inteiros e seja N(a,
para x e y não são muito convidativos. É melhor tentarmos
b) a soma do quadrado da diferença entre a e b com o
primeiro simplificar a expressão para depois substituirmos
dobro do produto de a por b. Calcule N(3, 9).
valores.
Para fatorar a expressão, devemos observar que
temos uma diferença de quadrados e um quadrado da 1
x+ =b
soma. Dessa maneira temos que: 5. (Fuvest-SP) Se x , encontrar o valor de
x 2  y 2 x 2  2 xy  y 2 1
E   x 2+
x y x y x2 .
( x  y)  ( x  y) ( x  y) 2 1 2 1
E
x y

x y
 E  ( x  y) 2 6. (CFT-MG-2010) Se
( )
x−
x
=3, então
2
x+
x²
é

igual a:
 E  (1,25  0,75) 2  E  (0,5) 2  E  0,25 a) 0
b) 1
8) Se x + y = 12 e m + n = 4, qual o valor de c) 5
A=xm+xn+ ym+ yn .
d) 6
Resolução: Observe que para resolver esse
7. (PUC-MG) Se a e b são números reais inteiros
problema não temos condições de encontrar os valore
positivos tais que a - b = 7 e a²b – ab² = 210, o valor de ab
individuais de x, y, m e n, pois faltam equações para isso.
é:
Dessa forma vamos tentar fatorar a expressão e fazer
a) 7
aparecer x + y e m + n.
b) 10
A=xm+xn+ ym+ yn⇒ A=x⋅(m+n )+ y⋅(m+n) c) 30
d) 37
⇒ A=(m+n )⋅( x+ y)⇒ A=4⋅12 ⇒ A=48
9) (FEBA) sabendo que ab = a + b = 10, calcule o 8. (UFES) O número N = 2002² × 2000 - 2000 × 1998² é
valor de a/b + b/a. igual a
Resolução: Esse corresponde a outro tipo de a) 2 × 106
problema no qual tentar encontrar os valores de a e b não é b) 4 × 106
um bom caminho. O melhor é tentarmos fatorar a c) 8 × 106
expressão, mas para isso devemos primeiramente d) 16 × 106
desenvolver a expressão dada. e) 32 × 106
a b a2  b2 a b a2  b2
     x
y  , x  0,
b a a b b a 10 9. (UTFPR-2013) Se 2 a expressão
Nossa maior dificuldade está em encontrarmos o valor de
(x  2y)2  4 x
a² + b². Entretanto, como vimos em um exercício 
anteriormente, podemos usar o quadrado perfeito para isso. 4y  2 y
é equivalente a:
( a  b) 2  a 2  2  ab  b 2  a) 2x.
2y.
a 2  b 2  (a  b) 2  2  ab  b)
c) 0.
a 2  b 2  10 2  2  10  a 2  b 2  100  20  80 1
Substituindo esse valor na expressão obtida acima x.
d) 2
teremos:
1
a b a2 + b2 a b 80 e) 2
y.
+ = ⇒ + =
b a 10 b a 10
a b 10. (ESPM-2013) O par ordenado (x,y) IN x IN é
⇒ + =8 3 2
b a solução da equação x  x y  8x  8y  7. O valor de x  y
é:
10) EXERCÍCIOS PROPOSTOS a) 1
51
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 2
c) –1
d) 0
e) –2

11. (IFAL-2012) A expressão: 2x2 – 4x + 5 – (x2 + 2x – 4)

equivale a
a) 3x2 – 2x + 1.
b) x2 – 6x + 1.
c) (2x + 1)2.
d) (x – 3)2.
e) (x – 2)2 – (x + 1)2.

12. (ESPM-2011) Sabendo-se que x + y-1=7 e que x  4y,

o valor da expressão x2 + y-2 é igual a:
a) 49
b) 47
c) 45
d) 43 CAPÍTULO 13 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS
e) 41 FUNÇÕES

13. (CFTMG-2011) Simplificando a expressão numérica 1) INTRODUÇÃO

(123456)2 (123455)2 encontra-se
a) 0. Existem muitas situações, não só dentro da matemática,
b) 1. mas em qualquer área do conhecimento humano onde nos
c) 12.345. deparamos com problemas nos quais precisamos
d) 246.911. estabelecer algum tipo de relação entre duas variáveis
quaisquer. Nesse tipo de situação, devemos dispor de
recursos que permitam que tais relações possam ser
14. (UFGO) Simplifique a expressão
estabelecidas. O recurso matemático que permite
3
( x+ y ) −2 y .(x + y )² estabelecer tais relações entre duas variáveis quaisquer é
chamado função.
x ²− y ²
15. (CFTRJ-2013) O único par de números naturais m e n 2) DEFINIÇÃO
que satisfaz a igualdade m2 – n2 = 17 é tal que
a) seu produto é 72 De maneira relativamente informal, podemos definir uma
b) sua soma é 18 função da seguinte maneira:
c) seu quociente é 17 “Uma função corresponde a um recurso matemático
d) sua diferença é 2 empregado na tentativa de estabelecimentos de relações
entre duas variáveis quaisquer e tais relações devem
16. (CFTMG-2012) Ao fatorar a expressão 210xy + 75x 2y seguir regras básicas previamente estabelecidas”.A
+ 147y, obtém-se questão é sabermos: quais são essas regras?
a) 3(7x + 5)2. Na realidade nos utilizaremos uma regra básica que diz:
b) 3y(5x + 7)2. Sejam dois conjuntos não vazios quaisquer A e B,
c) 3(5x – 7)(5x + 7). teremos uma função de A em B quanto, todo elemento
d) 3y(7x – 5)(7x + 5). do conjunto A associar-se a um único elemento do
conjunto B. O conjunto A é dito domínio da função, o
1 x  4y, conjunto B é o contra domínio e o conjunto formado pelos
17. (ESPM-2011) Sabendo-se que x  y  7 e que elementos de B que estão associados a algum elemento
2 2
qual o valor da expressão x  y . de A é dito imagem.
Observe que para uma função estar bem definida devemos
18. (CFTMG-2011) Simplificando a expressão numérica conhecer três elementos: o domínio, o contra – domínio e
(123456)2 (123455)2 encontra-se a lei de formação da função.
a) 0. É importante observar que a lei de formação não
b) 1. necessariamente é uma fórmula (embora na maioria dos
c) 12.345. casos seja). A lei de formação é a regra que a função
d) 246.911. segue para associar os elementos do conjunto A aos
elementos do conjunto B.
GABARITO Graficamente temos que:

1) D 2) 3a² + 6ab 3) 9 4) 90 5) b² - 2 6) C 7) C 8) E 9) A 10) -1

C 11) D 12) E 13) D 14) x + y 15) A 16) B 17) E 18) D 2 3
8 6
7 -8

52
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

No exemplo acima temos que: O primeiro gráfico representa uma função y = f(x), já o segundo
Dom (f) = {2; 8; 7} não.
CD (f) = {-1; 3; 6; -8}
Im (f) = {-1; 6; -8} 6) DOMÍNIO E IMAGEM NO GRÁFICO
Observação: Observe que de acordo com a definição de
função devemos ter a seguinte condição respeitada: Não Quando nos é fornecido o gráfico de uma função f
podem sobrar elementos no conjunto A e não podem partir qualquer, podemos encontrar o do mínio e a imagem da
duas setas de um mesmo elemento de A. função f da seguinte maneira.
O domínio corresponde à projeção dos pontos no eixo x e
3) FÓRMULAS REPRESENTATIVAS a imagem à projeção no eixo y.

Quando pretendemos estabelecer relações entre duas

variáveis, podemos fazê-la por meio de uma fórmula
matemática qualquer. A esse recurso damos o nome de
fórmula representativa.
Suponhamos que x e y representem duas variáveis
quaisquer. Encontrar uma fórmula representativa significa
encontrarmos a fórmula que nos indique como ocorre a
variação da grandeza y (caso ela exista) conforme a
grandeza x sofre variações.
Por exemplo:
Seja x a medida do lado de um quadrado e y sua área,
podemos relacionar x e y pela fórmula y = x2.
Dom (f(x)) = [a; b] Im(f(x)) = [ymin; ymax]
4) VALOR NUMÉRICO DE UMA FUNÇÃO

Uma vez estabelecida a fórmula que indica a relação entre

x e y, podemos nos deparar com o seguinte problema.
7) CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO
Qual o valor de y se x for igual a 12? Para resolvermos
esse problema basta efetuarmos a substituição da variável
Dizemos que uma função é crescente quando, conforme o
x por 12 e efetuarmos o cálculo correspondente.
x aumenta, f(x) também aumenta e a função é dita
Em outras palavras, para encontrarmos o valor de y para
decrescente quando, conforme x aumenta, f(x ) diminui.
um certo valor de numérico de x, basta efetuarmos a
substituição do número que representa o x na função
correspondente.
Por exemplo: Seja f(x) = 2x3 – 8x + 7, calcule f(2).
f(2) = 2(2)3 – 8(2) + 7 f(2) = 2(8) – 16 + 7 = 7.

5) GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

Seja f uma função qualquer de variável real, o gráfico da

função f corresponde ao conjunto de pontos (x; y) do plano
cartesiano nos quais y = f(x).
Para verificarmos se um gráfico representa uma função
Gráfico de uma função crescente
basta traçarmos retas paralelas ao eixo y, se ao menos
uma delas tocar o gráfico em dois ou mais pontos, o
gráfico não representa uma função.

Gráfico de uma função decrescente

8) SINAL DE UMA FUNÇÃO

Quando trabalhamos com uma função qualquer, temos

que o y representa a variação dessa função em termos do
valor de x. Dessa maneira, se desejamos estudar o sinal
assumido por qualquer função, devemos nos apegar ao
eixo y.
A função será dita positiva toda vez que o gráfico estiver
na parte positiva do y (ou seja, acima do eixo x) e a função
será dita negativa toda vez que o gráfico estiver na parte
negativa do y (ou seja, abaixo do eixo x).

53
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

O ponto (ou os pontos) onde o gráfico intercepta o eixo x é custo de vacinação de "x" por cento da população era de,
dito raiz da função. Observe que a raiz da função 150 x
corresponde ao valor de x que tem a propriedade de anular aproximadamente, f ( x )= milhões de reais.
a função. 200−x
Qual foi o custo (em milhões de reais) para que primeiros
50 por cento da população fossem vacinados?
a) 10
b) 15
c) 25
d) 35
e) 50

5) (UNESP-2007) A unidade usual de medida para a

energia contida nos alimentos é kcal (quilocaloria). Uma
fórmula aproximada para consumo diário de energia, em
(kcal) para meninos entre 15 e 18 anos é dada pela função
f(h) = 17h, onde h indica a altura em cm, e para meninas
nessa mesma faixa de idade, pela função g(h) = 15,3h.
Paulo, usando a fórmula para meninos, calculou seu
consumo diário de energia e obteve 2975 kcal. Sabendo-
9) EXERCÍCIOS PROPOSTOS se que Paulo é 5 cm mais alto que sua namorada Carla (e
que ambos tem idade entre 15 e 18 anos), o consumo
1) (UNESP) O tempo t, em segundos, que uma pedra leva diário de energia para Carla, de acordo com a fórmula, em
para cair de uma altura x, em metros é dado kcal é:
5x. a) 2501
aproximadamente pela fórmula t= √ Se o tempo da b) 2601
5 c) 2770
queda de um corpo é 4segundos, de que altura ele caiu? d) 2875
e) 2970
2) (UNICAMP) Para transformar graus Fahrenheit em
graus centígrados usa-se a fórmula: 6) (FAAP) Durante um programa nacional de imunização
5⋅( F−32) contra uma forma virulenta de gripe, representantes do
C= ministério da Saúde constataram que o custo de vacinação
9 de "x" por cento da população era de, aproximadamente,
onde F é o número de graus Fahrenheit e C é o número de f(x)=(150x)/(200-x) milhões de reais.
graus centígrados. Qual é a porcentagem vacinada da população, ao terem
a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit. gasto 37,5 milhões de reais?
b) Qual a temperatura(em graus centígrados) em que o a) 30
número de graus Fahrenheit é o dobro do número de graus b) 35
centígrados? c) 40
d) 45
3) (UNESP-2006) Seja Tc a temperatura em graus Celsius e) 50
e TF a mesma temperatura em graus Fahrenheit. Essas
duas escalas de temperatura estão relacionadas pela 7) (ENEM-2010) Nos processos industriais, como na
equação: indústria de cerâmica, é necessário o uso de fornos
9⋅T C =5⋅T F−160 .
capazes e atingir elevadas temperaturas e, em muitas
situações, o tempo de elevação dessa temperatura deve
Considere agora TK a mesma temperatura na escala ser controlado, para garantir a qualidade do produto final e
Kelvin. As escalas Kelvin e Celsius estão relacionadas pela a economia no processo.
equação: Em uma indústria de cerâmica, o forno é programado para
T K =T C +273
.
elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo com a
função:
A equação que relaciona as escalas Kelvin e Fahrenheit é:
T K −113 7
a )T F =

b )T F =
5
5
9⋅T K −2457

9⋅T −2297
c )T F = K
{
T ( t )=
2
125
5
t+20 , para 0 ≤t <100
16
t ²− t+ 320 , parat ≥ 100
5

5 Em que T é o valor da temperatura atingida pelo forno, em

9⋅T K −2657 graus Celsius, e t é o tempo, em minutos, decorrido desde
d )T F = o instante em que o forno é ligado.
5 Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a
9⋅T K −2617 temperatura for 48°C e retirada quando a temperatura for
e )T F = 200° C.
5
O tempo de permanência dessa peça no forno é, em
4) (FAAP-SP) Durante um programa nacional de minuto, igual a:
imunização contra uma forma virulenta de gripe, a) 100
representantes do ministério da Saúde constataram que o b) 108

54
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

c) 128 10) (FUVEST) A figura a seguir representa o gráfico de

d) 130 uma função da forma f(x)=(x+a)/(bx+c), para -1≤ x≤ 3.
e) 150

8) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) O gráfico abaixo exibe o

lucro líquido (em milhares de reais) de três pequenas
empresas A, B e C, nos anos de 2013 e 2014.

Pode-se concluir que o valor de b é:

a) -2
b) -1
c) 0
d) 1
e) 2

Com relação ao lucro líquido posemos afirmar que 11) (FAAP-SP) Durante um mês, o número y de unidades
produzidas de um determinado bem e função do número x
a) A teve um crescimento maior que C de funcionários empregados de acordo com a lei
b) C teve um crescimento maior que B
c) B teve um crescimento igual a A
y=50 x . Sabendo que 121 funcionários estão
√
empregados, o acréscimo de produção com a admissão de
d) C teve um crescimento menor que B
48 novos funcionários é:
a) 550
9) (UNESP-2012)O gráfico representa a vazão resultante
b) 250
de água, em m³/h, em um tanque, em função do tempo,
c) 100
em horas. Vazões negativas significam que o volume de
d) 650
água no tanque está diminuindo.
e) 200

12) (ENEM – 2015) Atualmente existem diversas locadoras

de veículos, permitindo uma concorrência saudável para o
mercado, fazendo com que os preços se tronem
acessíveis.
Nas locadoras P e Q, o valor da diária de seus carros
depende da distância percorrida, conforme o gráfico.

São feitas as seguintes afirmações:

I- No intervalo de A até B, o volume de água no tanque é

constante.

II- No intervalo de B até E, o volume de água no tanque

está crescendo.

III- No intervalo de E até H, o volume de água no tanque

está decrescendo

IV- No intervalo de C até D, o volume de água no tanque

está crescendo mais rapidamente.

V- No intervalo de F até G o volume de água no tanque

está decrescendo mais rapidamente.
O valor pago na locadora Q é menor ou igual àquele pago
È correto o que se afirma em: na locador P para distância, em quilômetros, presentes em
qual (is) intervalo(s)?
a) I, III e V apenas a) de 20 a 10
b) II e IV apenas b) de 80 a 130
c) I, II e III, apenas c) de 100 a 160
d) II, IV e V, apenas d) de 0 a 20 e de 100 a 150
e) I, II, III, IV, e V e) de 40 a 80 e de 130 a 160

55
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

13) (UNESP – 2009 1° DIA) Na volta ciclística do estado 17) (ENEM-2014) No Brasil, há várias operadoras e planos
de São Paulo, um determinado atleta percorre um declive de telefonia celular.
de rodovia de 400 m e a função d(t) = 0,4t² + 6t fornece, Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D e E) de
aproximadamente, a distância em metros percorrida pelo planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está em
ciclista, em função do tempo t, em segundos. A velocidade função do tempo mensal das chamadas, conforme o
média do ciclista nesse trecho é: gráfico.
a) superior a 15 m/s
b) igual a 17 m/s
c) inferior a 14 m/s
d) igual a 15 m/s
e) igual a 14 m/s

14) (FUVEST-2012) Considere a função

4x
f ( x )=1− , a qual está definida para x ≠ -1.
( x+ 1) ²
Então, para todo x ≠ 1 e x ≠ -1, o produto f(x).f(-x) é igual a:
a) -1
b) 1
c) x + 1
d) x² + 1
e) (x – 1)²

15) (UNESP – 2009 – 2° DIA E) Numa fazenda,havia 20%

de áreas de floresta. Para aumentar essa área, o dono
decidiu iniciar um processo de reflorestamento. No
planejamento do reflorestamento, foi elaborado um gráfico
fornecendo a previsão da porcentagem de área de floresta
na fazenda a cada ano, num período de dez anos. Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 por
ax +200 mês com telefone.
Esse gráfico foi modelado pela função f ( x )= , Dos planos telefônicos apresentados, qual é o mais
bx +c vantajoso, em tempo de chamadas, para o gasto previsto
que fornece a porcentagem de área de floresta na fazenda para essa pessoa?
a cada ano x, onde a, b e c são constantes reais. Com
base no gráfico, determine o valor das constantes a, b e c a) A
e reescreva a função f(x) com as constantes determinadas. b) B
c) C
d) D
e) E

18) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) O modelo matemático

desenvolvido por Kirschner e Webb descreve a dinâmica
da interação das células não infectadas do sistema
imunológico humano com os vírus HIV. Os gráficos
mostram a evolução no tempo da quantidade de células
não infectadas no sistema imunológico de cinco diferentes
pacientes infectados pelo vírus HIV. Quando a população
das células não infectadas de um sistema imunológico é
extinta, o paciente infectado fica suscetível à morte, caso
contraia alguma outra doença.

16) (ENEM-2013) A temperatura T (em graus centígrados)

é reduzida por um sistema a partir do instante de seu
desligamento (t = 0) e varia de acordo com a expressão
T(t) = -t²/4 + 400, com t em minutos. Por motivos de
segurança, a trava do forno só é liberada para abertura
quando o forno atinge a temperatura de 39°C.
Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se
desligar o forno, para que a porta possa ser aberta?
a) 19,0
b) 19,8
c) 20,0
d) 38,0
e) 39,0

56
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

A partir esses dados, o sistema imunológico do paciente CAPÍTULO 14 FUNÇÃO AFIM

infectado que ficou mais rapidamente suscetível à morte
está representado pelo gráfico
1) DEFINIÇÃO
a) A
b) B Uma função afim é toda função que possui uma taxa de
c) C variação constante, em termos mais simples e que não
d) D exigem a definição de taxa de variação de uma função
e) E podemos definir uma função afim como toda função que
relaciona duas grandezas x e y de tal maneira que
conforme x varia de maneira uniforme, y também varia de
GABARITO maneira uniforme.
Por exemplo, observe a tabela abaixo.
1) 80 metros 2) a) F = 95 b) C = 160 3) C 4) E 5) B 6) C 7) x y
D 8) B 9) E 10) D 11) C 12) D 13) A 14) B 15) a = 100, b = 0 5
1 e c = 10 f(x) = (10x + 200)/(x + 10) 16) D 17) C 18) D 2 8
4 11
6 14
8 17
Observe que o valor de x aumenta de duas em duas
unidades e o valor de y de três em três unidades, dessa
forma x varia uniformemente e y também varia
uniformemente.
Uma importante consequência dessa definição é que toda
função afim pode ser escrita na forma y = ax + b ou f(x) =
ax + b, onde a e b são constantes reais e a é não nulo. Por
esse motivo a função afim também é conhecida como
função polinomial do primeiro grau, já que a expressão que
relaciona y e x é um polinômio do primeiro grau na variável
x.

2) RESOLVENDO PROBLEMAS

Quando trabalhamos com problemas envolvendo o

conceito de funções de maneira geral, e de funções de
primeiro grau em particular, temos alguns tipos de
problemas que são clássicos e assim vale a pena
estudarmos um pouco esses casos e vermos os melhores
processos para a resolução desses tipos de problemas.
Os problemas mais comuns são:

1) Problema teóricos, onde uma função é dada e pede-se

o valor assumido pela função em um certo ponto. Esses

57
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
problemas são resolvidos por substituição direta, basta
anotarmos que o x representa e quem o y representa, para
que não façamos substituições erradas.
2) Problemas em que se dá uma situação problema e
pede-se para que se monte uma função do primeiro grau e
a resolva. Nesse caso devemos interpretara a situação
dada e montar a função da mesma forma que se montava
uma equação do primeiro grau.
3) Problemas em que devemos encontrar a função a partir
de informações a seu respeito, como por exemplo, pontos
pelos quais essa função passa. Nesse tipo de problema
encontramos a função procurada montando um sistema de
equações.
4) Problemas práticos em que devemos encontrar a função
a partir de informações a seu respeito. Esse tipo de
problemas se parece muito com o terceiro tipo, mas agora
as variáveis x e y representam grandezas que se
relacionam por meio de uma fórmula. Para determinar
essa fórmula primeiramente anotamos que grandeza o x
representa e que grandeza o y representa, feito isso
substituímos valores de x e y informados no problema e
encontramos a função que o exercícios pede.
3) GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU
Dentro do estudo das funções, um dos métodos que mais
nos ajuda a compreender como tais se comportam é
análise gráfica da função, em outras palavras, a
construção gráfica visa facilitar o estudo da variação de
determinadas funções por meio de uma análise concisa e
coerente.
No caso da função de primeiro grau, o seu gráfico é um
dos mais bem comportados dentre as funções, ou seja, a
sua análise é descomplicada como veremos abaixo.
Toda função do primeiro grau tem como gráfico
característico uma reta e as características de tal reta
dependem dos valores das variáveis da função y= ax + b.
As principais características da função de primeiro grau
são:
1) Se a > 0, a função será crescente e se a < 0 a função
será decrescente.
2) A função sempre intercepta o eixo y no ponto de
ordenada igual a b.
3) Para a construção do gráfico basta verificarmos os
pontos onde a reta intercepta os eixos x e y e montarmos a
reta que passa por esses dois pontos.
4) Podemos descobrir qual a função associada a um certo
gráfico tomando dois pontos desse gráfico e montando um
sistema de equações para acharmos os valores de a e b.
Os problemas a respeito de gráficos de uma função podem
ser basicamente de dois tipos:
4) RESOLVENDO PROBLEMAS ENVOLVENDO
GRÁFICOS
Também no caso dos gráficos, temos alguns tipos de
problemas que costumam aparecer com certa frequência.
Os principais tipos são:
1) Problemas onde um gráfico é dado e pede-se a função
dada. Nesse caso, devemos tomar dois pontos desse
gráfico e montar um sistema de equações para poder
encontrar a função dada.
2) Problemas em que se pede para montar o gráfico de
uma função dada. Nesse caso podemos montar o gráfico
encontrando o ponto ode a reta intercepta o eixo x e o
ponto onde ele intercepta o eixo y.
5) CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PRIMEIRO
GRAU
A função de primeiro grau pode ser classificada em dois
tipos: função linear, que corresponde a uma função da
forma y = ax e função afim, que corresponde a uma
função da forma y = ax + b.
Dessa forma o gráfico de uma função linear é uma reta
que passa pela origem e o da função afim corta o eixo y
num ponto b, com b  0.
6) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) (FCAP – PA) A relação entre o volume cardíaco V, em
mililitros e a massa hepática, em gramas, de um indivíduo
fisicamente treinado, é estimado pelos fisiologistas por
V(m) = 0,95m – 585.
Qual é o volume cardíaco de uma pessoa cujo fígado pesa
2 kg?
a) 1315 ml
b) 1000 ml
c) 1300 ml
d) 915 ml
e) 1150 ml
2) (UNILUS – SP) Uma empresa implantou um programa
de prevenção de acidentes de trabalho. Esse programa
prevê que o número y de acidentes varie em função do
tempo t, em anos, de acordo com a lei y = 28,8 – 3,6t
Nessas condições, quantos anos levará para essa
indústria erradicar os acidentes de trabalho?
a) 8 anos
b) 18 anos
c) não é possível prever
d) nunca conseguira erradicar
e) mais de 100 anos
3) (UFRN) A academia “Fique em Forma” cobra uma taxa
de inscrição de R$ 80,00 e uma mensalidade de R$ 50,00.
A academia “Corpo e Saúde” cobra uma taxa de inscrição
de R$ 60,00 e uma mensalidade de R$ 55,00.
a) Determine as expressões algébricas das funções que
representam os gastos acumulados em relação aos meses
de aula em cada uma das academias.
b) Qual academia oferece menor custo para uma pessoa
que pretende “malhar” durante um ano? Justifique
explicitando seu raciocínio.
4) (UFAL) Um equipamento hospitalar tem seu valor
depreciado com o tempo, devido ao desgaste, segundo
uma função polinomial do 1° grau (y = ax + b). Sabendo-
se que hoje ele vale 10 000 dólares e daqui 5 anos 1 000
dólares, o seu valor em dólares daqui 3 anos será:
a) 3 600
b) 4 000
c) 4 600
d) 2 800
58
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
5) (ENEM – 2009)Uma experiência consiste em colocar
certa quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo
com água até certo nível e medir o nível da água,
conforme ilustrado na figura a seguir. Como resultado do
experimento, conclui-se que o nível da água e função do
número de bolas de vidro colocadas dentro do copo.
O quadro a seguir mostra alguns resultados do
experimento realizado.
Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível de
água (y) em função do número de bolas (x)?
a) y = 30x
b) y = 25x + 20,2
c) y = 12,7x
d) y = 0,7x
e) y = 0,07x + 6
6) (FGV-2010) Como consequência da construção de
futura estação de metrô, estima-se que uma casa que hoje
vale R$ 280 000,00 tenha um crescimento linear com o
tempo (isto é, o gráfico do valor do imóvel em função do
tempo é uma reta), de modo que a estimativa de seu valor
daqui a 3 anos seja de R$ 325 000,00. Nessas condições,
o valor estimado dessa casa daqui a 4 anos e 3 meses
será de:
a) R$ 346 000,00
b) R$ 345 250,00
c) R$ 344 500,00
d) R$ 343 750,00
e) R$ 343 000,00
7) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) Certa empresa de
telefonia oferece a seus clientes dois pacotes de serviço.
 Pacote laranja: Oferece 300 minutos mensais de
ligação local e o usuário deve pagar R$ 143,00
por mês. Será cobrado o valor de R$ 0,40 por
minuto que exceder o valor oferecido.
 Pacote azul: Oferece 100 minutos mensais de
ligações locais e o usuário deve pagar
mensalmente R$ 80,00. Será cobrado o valor e
R$ 0,90 por minuto que exceder o valor oferecido.
Para ser mais vantajoso contratar o pacote laranja,
comparativamente ao pacote azul, o número mínimo de
minutos de ligação que o usuário deverá fazer é
a) 70
b) 126
c) 171
d) 300
e) 400
9) (UNICAMP-2012)Em uma determinada região do
planeta, a temperatura média anual subiu de 13,35°C em
1995 para 13,8°C em 2010. Seguindo a tendência de
aumento linear observada entre 1995 e 2010, a
temperatura média em 2012 deverá ser de:
a) 13,83°C
b) 13,86°C
c) 13,92°C
d) 13,89°C
10) (UNICAMP-2012) O velocímetro é um instrumento que
mede a velocidade de um veículo. A figura abaixo mostra o
velocímetro de um carro que pode atingir 240 km/h.
Observe que o ponteiro no centro do velocímetro gira no
sentido horário à medida que a velocidade aumenta.
a) Suponha que o ângulo de giro do ponteiro seja
diretamente proporcional à velocidade. Nesse caso, qual é
o ângulo entre a posição atual do ponteiro (0 km/h) e sua
posição quando o velocímetro marca 104 km/h?
b) determinado velocímetro marca corretamente a
velocidade do veículo quando ele trafega a 20 km/h, mas
indica que o veículo está a 70 km/h quando sua velocidade
real é de 65 km/h. Supondo que o erro de aferição do
velocímetro varie linearmente com a velocidade por ele
indicada, determine a função v(x) que determina a
velocidade real do veículo quando o velocímetro marca
uma velocidade de x km/h.
11) (ENEM-2013)Na aferição de um novo semáforo, os
tempos são ajustados de modo que, em cada ciclo
completo (verde-amarelo-vermelho), a luz amarela
permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo em que a luz
verde permaneça acesa seja igual a 2/3 do tempo que a
luz vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada
ciclo, durante X segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
a) 5X – 3Y + 15 = 0
b) 5X – 2Y + 10 = 0
c) 3X – 3Y + 15 = 0
d) 3X – 2y + 15 = 0
e) 3X – 2y + 10 = 0
12) (UNICAMP-2014 2ª FASE)O consumo mensal de água
de uma pequena cidade é cobrado como se descreve a
seguir. Para um consumo mensal de até 10 metros
cúbicos, o preço é fixo e igual a 20 reais. Para um
consumo superior, o preço é de 20 reais acrescidos de 4
reais por metro cúbico consumido acima dos 10 metros
cúbicos. Considere C(x) a função que associa o gasto
mensal com o consumo de x metros cúbicos de água.
a) Esboce o gráfico da função C(x) no plano cartesiano
para x entre 0 e 30.
b) Para um consumo mensal de 4 metros cúbicos de água,
qual é o preço efetivamente pago por metro cúbico? E para
um consumo mensal de 25 metros cúbicos?
13) (ENEM – 2012 2ª APLICAÇÃO) Os procedimentos de
decolagem e pouso de uma aeronave são so momentos
mais críticos de operação, necessitando de concentração
total da tripulação e da torre de controle dos aeroportos.
Segundo levantamento da Boeing, realizado em 2009,
grande parte dos acidentes aéreos com vítimas ocorre
após iniciar-se a fase de descida da aeronave.
A tabela mostra a altitude y de uma aeronave, registrada
pela torre de controle, t minutos após o início dos
procedimentos de pouso.
59
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Considere que, durante todo o procedimento de pouso, a ou da variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o
relação entre y e t é linear. quilograma.
De acordo com os dados apresentados, a relação entre y e Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago
t é dada por em reais pela compra de n quilogramas desse produto é:

a) y = -400t
b) y = -2000t
c) y = 8000 – 400t
d) y = 10000 – 400t
e) y = 10000 – 2000t

14) (UNESP – 2008 2° DIA E) Ao ser inaugurada uma

represa possuía 8 mil m³ de água. A quantidade de água
da represa vem diminuindo anualmente. O gráfico mostra
que a quantidade de água na represa 8 anos após a
inauguração é de 5 mil m³.

17) (ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) O equilíbrio na conta

dos saltos

A expressão desenvolvida por cientistas ingleses relaciona

as variáveis que influem na altura dos sapatos femininos.
Tal expressão é dada por A = Q(12 + 3t/8), onde A é a
altura do salto, Q é um coeficiente e T o tamanho do
sapato. O coeficiente Q depende de diversas variáveis,
entre as quais, o impacto que o salto deve provocar nas
Se for mantida a relação de linearidade entre o tempo e a pessoas que o vejam em uso, que pode variar de zero a 1.
quantidade de água em m³, determine quantos anos, após Júlia construir corretamente o gráfico que revela o
a inauguração, a represa terá 2 mil m³? desenvolvimento da função citada no texto, considerando o
coeficiente Q = 1.
15) (ENEM-2009) Uma empresa produz jogos pedagógicos Dos gráficos apresentados, fora de escala, qual foi o
para computadores, com custos fixos de R$1000,00 e construído por Júlia?
custos variáveis de R$ 100,00 por unidade de jogo
produzida. Desse modo, o custo total para x jogos
produzidos é C(x) = 1 + 0,1x (em R$ 1000,00).
A gerência da empresa determina que o preço de venda
seja de R$ 700,00. Com isso, a receita bruta para x jogos
produzidos é dada por |R(x) = 0,7x (em R$1000,00). O
lucro líquido obtido pela venda de x unidades de jogos, é
calculado pela diferença entre a receita bruta e os custos
totais.
O gráfico que modela corretamente o lucro líquido dessa
empresa, quando são produzidos x jogos é:

16) (ENEM – 2011) As frutas, que antes se compravam por

dúzias, hoje me dia, podem ser compradas por quilograma,
existindo também a variação do preço de acordo com a
época de produção.Considere que,independente da época
18) (MEDICINA UNIFEV – 2014) Em um laboratório de
biologia foi estudado o crescimento de duas plantas, A e B.
No início das observações, A e B tinham, respectivamente,
5 cm e 13 cm de altura e, nos 25 dias seguintes, suas
60
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

alturas variaram obedecendo uma função do primeiro grau,

conforme mostra o gráfico.

Sabendo que as duas plantas estavam com a mesma

altura no 8° dia, é correto afirmar que a diferença, em cm,
das alturas das plantas A e B no 12° dia era.

a) 4
b) 3
c) 6
d) 7
e) 5

18) (ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) No brasil, costumamos

medir temperaturas usando a escala Celsius. Os países de GABARITO
língua inglesa utilizam a escala Farenheit. A relação entre
essas duas escalas é dada pela expressão F = C.1,8 + 32, 1) A b) 15 semanas 2) A 3) Fique em forma: 50x + 80
em que F representa medida da temperatura na escala Corpo e saúde: 55x + 60 b) Fique em forma 4) C 5) a) y =
Farenheit e C a medida da temperatura na escala Celsius. 1,25 x b) 24 g 5) E 6) D 7) C 9) B 10) a) 91° b) v(x) = 0,9x +
O gráfico que representa a relação entre essas duas
grandezas é:

2 11) B 12R: a)
b) 5 R$/m³ e 3,20R$/m³ 13) D
14) 16 anos 15) B 16) E 17) D 18) A 19) B

CAPÍTULO 15 FUNÇÃO QUADÁTICA PARTE 1

1) DEFINIÇÃO

Podemos definir uma função quadrática de maneira de

maneira similar ao que foi feito com a função afim.
Sejam x e y duas grandezas que mantém uma relação
entre si. Dizemos que existe uma função quadrática que
relaciona x e y quanto ocorrer o seguinte fato: Conforme o

61
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
valor de x varia uniformemente, as variações sofridas por y
aumentam ou diminuem de maneira uniforme.
Por exemplo, observe a tabela abaixo.
x y
3 5
5 6
7 8
9 11
11 15
Observe que o valor de x aumenta de duas em duas
unidades e o aumento sofrido por y aumenta de uma em
uma unidade, dessa forma x varia uniformemente e o
aumento sofrido por y também varia uniformemente.
Uma importante propriedade da função quadrática é que
ela sempre pode ser reduzida à forma y = ax2 + bx + c ou
f(x) = ax2 + bx + c, desde que tenhamos a  0. Por esse
motivo também costumamos chamar esse tipo de função
de função polinomial do segundo grau.
2) RESOLVENDO PROBLEMAS
Os problemas que envolvem funções de segundo grau
podem se basicamente de três tipos
1) Problema teóricos, onde uma função é dada e pede-se
o valor assumido pela função em um certo ponto. Esses
problemas são resolvidos por substituição direta, basta
anotarmos que o x representa e quem o y representa, para
que não façamos substituições erradas.
2) Problemas em que se dá uma situação problema e
pede-se para que se monte uma função do segundo grau e
a resolva. Nesse caso devemos interpretara a situação
dada e montar a função da mesma forma que se montava
uma equação do primeiro grau.
3) Problemas em que devemos encontrar a função a partir
de informações a seu respeito, como por exemplo, pontos
pelos quais essa função passa. Nesse tipo de problema
encontramos a função procurada montando um sistema de
equações.
A análise gráfica de uma função do segundo grau também
exerce grande influência na compreensão do
comportamento dessa função.
No caso de uma função de segundo grau, pelo fato de
termos um novo termo, temos que seu gráfico apresentará
uma complicação um pouco maior que o gráfico de uma
função de primeiro grau e sua análise requer um pouco
mais de cuidado.
3) GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU
Toda função do segundo grau tem como gráfico
característico uma parábola e as características de tal
parábola dependem dos valores das variáveis da função
f(x) = ax2 + bx + c.
Gráficos de funções do segundo grau.
As principais características do gráfico da função do
segundo grau são:
1) Se a >0, a parábola possui concavidade para cima e se
a < 0 a concavidade é para baixo.
2) A função sempre intercepta o eixo y no ponto de
ordenada igual a c.
3) Podemos descobrir qual a função associada a um certo
gráfico tomando três pontos desse gráfico e montando um
sistema de equações para acharmos os valores de a, b e
c.
4) Existe uma reta perpendicular ao eixo x e que passa
pelo vértice da parábola que é chamado eixo de simetria.
Quaisquer dois pontos que forem simétricos em relação a
esse eixo possuem a mesma imagem.
5) Para montar o gráfico de uma função do segundo grau
devemos encontrar os pontos onde esse gráfico intercepta
o eixo x, onde ele intercepta o eixo y e o vértice da
parábola.
4) VÉRTICE DA PARÁBOLA
Como o gráfico de uma função do segundo grau é uma
parábola, temos que esta terá sempre um ponto de
máximo ou de mínimo e a esse ponto denominamos
vértice da parábola e este possui enorme importância no
se estudo.
O vértice corresponde ao ponto onde a função assume seu
maior ou seu menor valor (dependendo da concavidade da
parábola) corresponde então a uma extremidade da
parábola que pode se obtida por meio das equações:
Xv = -b/(2a) e yv = -/4a
Observe que o vértice possui duas coordenadas (uma x e
outra y) e na resolução de exercícios é importante a
interpretação que qual valor esta sendo pedido para que
não ocorram erros.
5) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1
f (x )=x 2 +
1) (Uniaraxá-MG) Se 5 , determine o valor
2
f( )
de 5 .
2) (UFPA) Se f(x) = x² - 4, determine o valor de f(1) - f(-1).
3) (Mack-SP) Dada a função f(x) = kx² - 8x + 3, o valor de k
para que -1 seja raiz da função é:
a) -5
b) 5
c) -11
d) -2
e) 0
4) (ENEM-2013) A temperatura T (em graus centígrados) é
reduzida por um sistema a partir do instante de seu
desligamento (t = 0) e varia de acordo com a expressão
62
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

T(t) = -t²/4 + 400, com t em minutos. Por motivos de 9) (UNESP-2006 1° DIA JULHO) Uma função quadrática
segurança, a atrava do forno só é liberada para abertura Q(x) = ax² + bx = c assume valores negativos (y < 0)
quando o forno atinge a temperatura de 39°C. somente para -1 < x < 2. Dado Q(3) = 10, a ordenada do
Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se ponto onde o gráfico da função em um plano cartesiano
desligar o forno, para que a porta possa ser aberta? cruza o eixo Oy é:
a) 19,0 a) -6
b) 19,8 b) -5
c) 20,0 c) -4
d) 38,0 d) -3
e) 39,0 e) -2

5) (UNESP-2008) O desenvolvimento da gestação de uma
determinada criança, que nasceu com 40 semanas, 50,6
cm e com 3446 gramas de massa, foi modelado a partir da
20a semana, aproximadamente pelas funções
matemáticas.
h(t )  1,5  t  9,4 e
p (t )  3,8  t 2  72t  246
onde t indica o tempo em semanas, t  20, h(t), a altura em
centímetros e p(t) a massa em gramas. Admitido o modelo
matemático, determine quantos gramas tinha o feto
quando sua altura era 35,6 cm.
6) (UFSM-RS) Um laboratório testou a ação de uma droga
em uma amostra de 720 frangos. Constatou-se que a lei
de sobrevivência do lote de frangos era dada por v(t) = at²
+ b, onde v(t) é o número de elementos vivos no tempo te
(em meses). Sabendo-se que o último frango morreu
quando t = 12 meses após o início da experiência, a
quantidade de frangos que ainda estava viva no 10° mês
era:
a) 80
b) 100
c) 120
d) 220
e) 300
7) (UFCE) Uma espécie animal, cuja família inicial era de
200 elementos, foi testada num laboratório sob ação de
uma droga, e constatou-se que a lei de sobrevivência entre
10) (UNESP-2005 2° DIA B JULHO) A massa m de um gás
no interior de um reservatório, após a abertura de uma
pequena válvula de escape, varia com o tempo t de acordo
com a expressão m = 80 – 5t², sendo m em kg e t em
horas.
a) encontre a taxa de variação média de m em relação à t,
considerando o período de 1 a 3 horas após a abertura da
válvula.
b) Determine o valor do tempo tal que o volume do gás
atinja 50% do seu volume inicial
11) (UNESP-2005 2° DIA E JULHO) A temperatura T de
um forno, após o mesmo ser desligado, varia com o tempo
t, de acordo com a expressão T = 1000 – 15t², na qual T é
dado em graus Celsius e t em minutos, até atingir a
temperatura ambiente.
a) Obtenha a taxa de variação média de T, considerando o
período entre 3 e 5 minutos após o desligamento do forno.
b) Verifique o valor do tempo em que a temperatura atinge
50% de seu valor inicial.
12) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2009) Observe parte do gráfico
de uma função de variável real dada por f(x) = ax² + bx + c.
De acordo com o gráfico, pode-se afirmar que essa função
é

essa família obedecia à relação

n(t )  a  t 2  b
, onde
n(t) é igual ao número de elementos vivos no tempo t
(dado em horas) e a e b constantes que dependiam da
droga administrada. Sabe-se que a família desapareceu
(morreu o último elemento) após 10 horas do início da
experiência. Determine quantos elementos tinha essa
família após 8 horas do início da experiência.

8) (UNIFESP) A tabela mostra a distância s em

centímetros que uma bola percorre descendo por um plano
inclinado em t segundos
Distância (centímetros) Tempo (segundos)
0 0
32 1
128 2
288 3 a) f(x) = 2x² + x + 5
512 4 b) f(x) = x² - x + 5
A distância s é função do tempo dada pela expressão c) f(x) = x² + 2x + 4
s (t )  a  t 2  b  t  c , onde a , b e c são constantes. A d) f(x) = x ² + 2x + 5
e) f(x) = x² - 2x + 5
distância, em centímetros, quando t = 2,5 segundos, é
igual a:
a) 248 13) (ENEM-2014)Um professor, depois de corrigir as
b) 228 provas de sua turma, percebeu que várias questões
c) 208 estavam muito difíceis. Para compensar, decidiu utilizar
d) 200 uma função polinomial f, de grau menor que 3, para alterar
e) 190 as notas x da prova para notas y = f(x), da seguinte
maneira:

63
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

 A nota zero permanece zero a) V = 10.000 + 50x – x²

 A nota 10 permanece 10 b) V = 10.000 + 50x + x²
 A nota 5 passa a ser 6 c) V = 15.000 - 50x – x²
A expressão da função y = f(x) a ser utilizada pelo d) V = 15.000 + 50x – x²
professor é: e) V = 15.000 - 50x + x²

a) y = (-1/25)x² + (7/5)x 17) (ENEM – 2010 2ª APLICAÇÃO) Um laticínio possui

b) y = (-1/10)x² + 2x dois reservatórios e leite. Cada reservatório é abastecido
c) y = (1/24)x² + (7/12)x por uma torneira acoplada a um tanque resfriado. O
d) (4/5)x + 2 volume, em litros, desses reservatórios depende da
e) y = x quantidade inicial de leite no reservatório e do tempo t, em
horas, em que as duas torneiras ficam abertas. Os
14) (UNESP-2007) A expressão que define a função volumes dos reservatórios são dados pelas funções V1(t) =
quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é: 250t³ - 100t + 3000 e V2(t) = 150t² + 69 t + 3000.
Depois de aberta cada torneira, o volume de leite de u
reservatório é igual ao do outro no instante t = 0 e também,
no tempo t igual a

a) 1,3 h
b) 1,69 h
c) 10,0 h
d) 13,0 h
e) 16,9 h

GABARITO
a) f(x) = -2x² - 2x + 4 1) 9/25 b) 0 3) C 4) D 5) 1506 g 6) D 7) 72 8) D 9) B 10) a)
b) f(x) = x² + 2x – 4 -20 kg/h b) 2√2 h 11) a) -120°C/min b) 10√3/3 min 12) D
c) f(x) = x² + x + 2 13) A 14) D15) a) 75,6b) v(t) = 0,5t² - 40v + 1000 16) D 17)
d) f(x) = 2x² + 2x – 4 A
e) f(x) = 2x² - 2x + 4

15) (UNICAMP – 2011) Uma grande preocupação atual é a

poluição, principalmente aquela emitida pelo crescente
número de veículos automotores circulando no planeta. Ao
funcionar, o motor de um carro queima combustível,
gerando CO2, além de outros gases e resíduos poluentes.
a) Considere um carro que, trafegando a uma certa
velocidade constante, emite 2,7 kg de CO 2 a cada litro de
combustível que consome. Nesse caso, quantos
quilogramas de CO2 ele emitiu em uma viagem de 378 km,
sabendo que fez 13,5 km por litro de gasolina nesse
percurso.
b) A quantidade de CO2 produzida por quilômetro
percorrido depende da velocidade do carro. Suponha que,
para o carro em questão, a função c(v) que fornece a
quantidade de CO2 em g/km, com relação à velocidade v,
para velocidades entre 20 e 40 km/h, seja dada por um
polinômio do segundo grau. Determine esse polinômio com
base nos dados da tabela abaixo.

16) (ENEM – 2009)Um posto de gasolina vende 10.000

litros de álcool por dia a R$ 1,50 cada litro. Seu proprietário
percebeu que, para cada centavo de desconto que
concedia por litro, eram vendidos 100 litros a mas por dia.
Por exemplo, no dia em que o preço do álcool foi R$ 1,48,
foram vendidos 10.200 litros.
Considerado x o valor, em centavos, do desconto dado no
preço de cada litro, e V o valor, em R$, arrecadado por dia
com a venda do álcool, então a expressão que relaciona V
e x é: CAPÍTULO 16 VÉRTICE DA PARÁBOLA

64
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
1) VÉRTICA DA PARÁBOLA
Como o gráfico de uma função do segundo grau é uma
parábola, temos que esta terá sempre um ponto de
máximo ou de mínimo e a esse ponto denominamos
vértice da parábola e este possui enorme importância no
se estudo.
O vértice corresponde ao ponto onde a função assume seu
maior ou seu menor valor (dependendo da concavidade da
parábola) corresponde então a uma extremidade da
parábola que pode se obtida por meio das equações:
Xv = -b/(2a) e yv = -/4a
Observe que o vértice possui duas coordenadas (uma x e
outra y) e na resolução de exercícios é importante a
interpretação que qual valor esta sendo pedido para que
não ocorram erros.
2) CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES
1) O vértice de uma parábola é o único ponto que pode ser
usado duas vezes na resolução de problemas envolvendo
gráficos. Quando queremos encontrar uma função
quadrática quês está associada a certo gráfico, sempre
procuramos alguns pontos do gráfico de modo a formar um
sistema de equações e achar os valores de a, b e c.
Quando conhecemos as coordenadas do vértice de uma
parábola, podemos usar essas coordenadas de duas
formas. Uma como ponto do gráfico e a outra usando as
fórmulas de xv e yy. O usos dessas fórmulas é vantajoso
pois estabelece uma relação direta entre os valores de a e
b e facilita os cálculos.
2) A reta que passa por xv e é perpendicular ao eixo x é
chamada de eixo de simetria da parábola. Quaisquer dois
pontos que obtenham abscissas simétricas em relação à
essa reta, possuem a mesma imagem.
3) A coordenada x do vértice de uma parábola é o ponto
médio entre as raízes da função quadrática (quando tais
raízes existem).
4) Uma forma alternativa de encontrar as coordenada do
vértice da parábola é a seguinte: Determinarmos a
coordenada x do vértice pelo ponto médio entre as raízes e
a coordenada y é obtida substituindo-se o valor da
coordenada x do vértice na função.
4) PROBLEMAS ENVOLVENDO O VÉRTICE DA
PARÁBOLA
Na resolução de problemas práticos devemos analisar com
muita calma o que cada uma das variáveis representa, em
outras palavras, devemos saber quem o x está
representando e quem o y está representando. Somente
assim saberemos se o exercício quer que encontremos a
coordenada x ou a coordenada y do vértice.
Uma outra forma de sabermos se o exercício pede para
encontrar a coordenada x ou a coordenada y do vértice é a
seguinte: quando o problema pede o valor máximo ou o
valor mínimo assumido pela função, devemos encontrar a
coordenada y do vértice, agora, se o exercício não pede
diretamente o valor máximo ou o valor mínimo assumido
pela função, mas sim uma condição para que a função
seja máxima ou mínima, devemos encontrar a coordenada
x do vértice.
Existe um método alternativo para encontrarmos o vértice
de uma parábola. Se conhecermos as raízes da função,
podemos encontrar a coordenada do x do vértice fazendo
a média entre essas raízes. Conhecendo-se o valor do x
do vértice, podemos encontrar o y do vértice substituindo o
x do vértice na função, o resultado da função nesse ponto
dá o yv.
5) CONJUNTO IMAGEM
Outra importante característica do vértice da parábola é
que o mesmo determina o conjunto imagem de uma
função.
Lembre-se que o conjunto imagem corresponde ao
conjunto de valores de y que estão associados a algum
valor de x. Graficamente, temos que, o conjunto imagem
corresponde à projeção ortogonal do gráfico no eixo y.
Dessa maneira, o conjunto imagem fica definido da
seguinte forma nas funções de segundo grau.
65
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Observe pelo gráfico acima que:
Se a > 0, então Im (f) = {y  R/ y  yv}
Se a < 0, então Im (f) = {y  R/ y  yv}
6) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) (Unipac-MG) Determine p para que o ponto (-2;-3) seja
vértice da parábola y = 2x² - px + 5.
a) -4
b) -8
c) 4
d) 8
2) (Unisantos – SP) O custo para se produzir Q unidades
de um determinado produto é dada por C = 3Q² - 600Q
+ 40000. O valor do custo mínimo é:
a) 1000
b) 10000
c) 500
d) 200
3) (UNESP) Suponha que um grilo, ao saltar do solo, tenha
sua posição no espaço descrita em função do tempo (em
segundos) pela expressão
h(t) = 3t - 3t²,
onde h é a altura atingida em metros.
a) Em que instante t o grilo retorna ao solo?
b) Qual a altura máxima em metros atingida pelo grilo?
4) (UFSCAR) Uma bola, ao ser chutada num tiro de meta
por um goleiro, numa partida de futebol, teve sua trajetória
descrita pela equação h(t)=-2t²+8t (t0), onde t é o tempo
medido em segundos e h(t) é a altura em metros da bola
no instante t. Determine, após o chute:
a) o instante em que a bola retornará ao solo;
b) a altura máxima atingida pela bola.
5) (ENEM-2013) A parte interior de uma taça foi gerada pela
rotação de uma parábola em torno de um eixo z, conforme mostra
a figura.
A função real que expressa a parábola no plano cartesiano, é
dada pela lei f(x) = (3/2).x² - 6x + C, onde C é a altura do líquido
contido na taça,em centímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura,
representa o vértice da parábola, localizado sobre o eixo x.
Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, em
centímetros, é:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 6
6) (UNESP) Um ônibus de 40 lugares transporta
diariamente turistas de um determinado hotel para um
passeio ecológico pela cidade. Se todos os lugares estão
ocupados, o preço de cada passagem é R$ 20,00. Caso
contrário, para cada lugar vago será acrescida a
importância de R$ 1,00 ao preço de cada passagem.
Assim, o faturamento da empresa de ônibus, em cada
viagem, é dado pela função f(x)=(40-x).(20+x), onde x
indica o número de lugares vagos (0  x  40).
Determine
a) quantos devem ser os lugares vagos no ônibus, em
cada viagem, para que a empresa obtenha faturamento
máximo;
b) qual é o faturamento máximo obtido em cada viagem.
7) (UNICAMP-2012) Um jogador de futebol chuta a bola a
30 m do gol adversário. A bola descreve uma trajetória
parabólica, passa por cima da trave e cai a uma distância
de 40 m da posição original. Se, ao cruzar a linha do gol, a
bola estava a 3 m do chão, a altura máxima por ela
alcançada estava entre:
a) 4,1 m e 4,4 m
b) 3,8 m e 4,1 m
c) 3,2 m e 3,5 m
d) 3,5 m e 3,8 m
8) (FUVEST-2015 1ª FASE)A trajetória de um projétil,
lançado da beira de um penhasco sobre um terreno plano
e horizontal plano e horizontal, é parte de uma parábola
com eixo de simetria vertical, como ilustrado na figura
ilustrado na figura. O ponto P sobre o terreno, pé da
perpendicular traçada a partir do ponto ocupado pelo
projétil, percorre 30 m desde o instante do lançamento até
o instante em que o projétil atinge o solo. A altura máxima
do projétil, de 200 m acima do terreno, é atingida por P, a
partir do instante do lançamento, é de 10 m. Quantos
66
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
metros acima do terreno estava o projétil quando foi
lançado?
a) 60
b) 90
c) 120
d) 150
e) 180
9) (UNICAMP-2007) Um restaurante a quilo vende 100 kg
de comida por dia, a R$ 15,00 o quilograma. Uma
pesquisa de opinião revelou que, a cada real de aumento
no preço do quilo, o restaurante deixa de vender o
equivalente a 5 kg de comida. Responda às perguntas
abaixo, supondo corretas as informações da pesquisa e
definindo a receita do restaurante como o valor total pago
pelos clientes.
a) Em que caso a receita do restaurante será maior; se o
preço subir para R$ 18,00 o quilo ou para R$ 20,00 o
quilo?
b) Formule matematicamente a função f(x), que fornece a
recita do restaurante como função da quantia x, em reais
acrescida ao valor atualmente cobrado pelo quilo da
refeição.
c) Qual deve ser o preço do quilo da comida para que o
restaurante tenha a maior receita possível?
10) (FUVEST) Os pontos (0, 0) e (2, 1) estão no gráfico de
uma função quadrática f. O mínimo de f é assumido no
ponto de abscissa x = -1/4. Logo, o valor de f(1) é:
a) 1/10
b) 2/10
c) 3/10
d) 4/10
e) 5/10
11) (UEMA) Uma fábrica produz x unidades de um certo
produto e vende por 500-x reais a unidade. Cada unidade
desse produto tem custo de R$ 100,00 e há ainda uma
despesa fixa de R$ 10000,00.
a) escreva o lucro L dessa fábrica como uma função de x.
b) determine o valor de x para que esse lucro seja máximo.
c) Determine o lucro máximo.
12) (PUC-MG) Uma pedra é atirada para cima e sua altura
h, em metros, é dada pela função h(t) = at² + 12t, em que t
é medido em segundos. Se a pedra atingiu a altura
máxima no instante t = 2, pode-se afirmar que o valor de a
é:
a) - 3
b) - 2
c) 2
d) 3
13) (ENEM – 2015) Um estudante está pesquisando o
desenvolvimento de certo tipo de bactéria. Para essa
pesquisa, ele utiliza uma estufa para armazenar as
bactérias. A temperatura no interior dessa estufa, em graus
Celsius, é dada pela expressão T(h) = -h² + 22h – 85, em
que h representa as horas do dia. Sabe-se que o número
de bactérias é o maior possível quando a estufa atinge a
temperatura máxima e, nesse momento, ele deve retirá-las
de estufa. A tabela associa intervalos temperatura, em
graus Celsius, com as classificações: muito baixa, baixa,
média, alta e muito alta.
Quando o estudante obtém o maior número possível de
bactérias, a temperatura no interior da estufa está
classificada como.
a) muito baixa
b) baixa
c) média
d) alta
e) muito alta
14) (UNIFESP – 2015)A concentração C, em partes por
milhão (PPM), de certo medicamento na corrente
sanguínea após t horas da sua ingestão é dada pela
função polinomial C(t) = -0,05t² + 2t + 25. Nessa função,
considera-se t = 0 o instante em que o paciente ingere a
primeira dose do medicamento.
Álvaro é um paciente que está sendo tratado com esse
medicamento e tomo a primeira dose às 11 horas da
manhã da segunda – feira.
a) A que horas a concentração do medicamento na
corrente sanguínea de Álvaro atingirá 40 ppm pela primeira
vez?
b) Se o médico deseja prescrever a segunda dose quando
a concentração do medicamento na corrente sanguínea de
Álvaro atingir seu valor máximo, para que dia da semana e
horário ele deverá prescrever a segunda dose?
15) (UNESP – 2008 2° DIA E JULHO) A altura y(t) de um
projétil, lançado a 15 m do solo, numa região plana e
horizontal, com velocidade vertical inicial 10 m/s, é dada
por y(t) = -5t² + 10t + 15, considerando t = 0 como o
instante do lançamento. A posição horizontal x(t) é dada
por x(t) = 10√3t. Determine a altura máxima e o alcance
(deslocamento horizontal máximo) que o projétil atinge,
considerando que ele caia no solo.
16) (ENEM -2 013 2ª APLICAÇÃO) O proprietário de uma
casa de espetáculos observou que, colocando o valor da
entrada a R$ 10,00, sempre contava com 1000 pessoas a
cada apresentação, faturando R$ 10000,00 com a venda
de ingressos. Entretanto, percebeu também que, a cada
R$ 2,00 que ele aumentava no valor da entrada, recebia
para os espetáculos 40 pessoas a menos.
Nessas condições, considerando P o número de pessoas
presentes em um determinado dia e F o faturamento com a
venda dos ingressos, a expressão que relaciona o
faturamento em função do número de pessoas é dado por
a) F = -P²/20 + 60P
b) F = P²/20 + 60P
c) F = -P² + 1200P
d) F = -P²/20 + 60
67
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) F = P² - 1200P c) –m + ½
d) –m + 1
17) (FUVEST – 2011)No plano cartesiano Oxy considere a e) –m + 2
parábola P, de equação y = -4x² + 8x + 12 e a reta r de
equação y = 3x + 6. Determine: 21) (MEDICINA UNILAGO – 2013) Em uma cidade com
a) Os pontos A e B, de intersecção da parábola P com o baixo índice de desenvolvimento humano, cuja população
eixo coordenado OX, bem como o vértice V da parábola P. é de 40000 habitantes, a velocidade (V) de propagação de
b) O ponto C, de abscissa positiva, que pertence à uma epidemia é diretamente proporcional à quantidade de
intersecção de P com a reta r. pessoas infectadas (possíveis transmissoras) e à
c) A área do quadrilátero de vértices A, B, C e V. quantidade de pessoas ainda não infectadas (possíveis
receptoras).
18) (ENEM – 2009 2ª APLICAÇÃO) Uma empresa vendia, Para qual número de pessoas infectadas a velocidade de
por mês, 200 unidades de certo produto ao preço de R$ propagação é máxima.
40,00 a unidade. A empresa passou a conceder um
desconto na venda desse produto e verificou que a cada a) 80000
real de desconto concedido por unidade do produto b) 40000
implicava na venda de 10 unidades a mais por mês. c) 30000
d) 20000
Para obter o faturamento máximo em um mês, o valor do e) 10000
desconto do produto, deve ser igual a:
22) (MEDICINA FACERES – 2015) Seja a função
a) R$ 5,00 quadrática f: R→R, cujo gráfico passa pelos pontos A = (-
b) R$ 10,00 2;0), B = (4;0) e C = (-1;2). Sabendo que o vértice da
c) R$ 12,00 parábola é o ponto V = (xv,yv), qual o valor da área do
d) R$ 15,00 triângulo ABV?
e) R$ 20,00
a) 9
19) (FAMECA – 2010) Num ônibus intermunicipal, para b) 10,8
estimar o lucro L em reais de uma viagem com a ocupação c) 20
de x passageiros, adotou-se a expressão L(x) = (40 – x)(x d) 21,6
– 10) para 0 ≤ x ≤40. O lucro máximo, em reais, que se e) 32
pode obter em uma viagem, é

a) 200 GABARITO
b) 225
c) 250 1) B 2) B 3) a) t = 1 s b) h = 0,75 m 4) t = 4 s b) 8 m 5) E
d) 500 6) a) 10 b) 900 7) B 8) D 9) a) R$ 18,00b) f(x) = (100 – 5x).
e) 650 (15 + x)c) R$ 17,50 10) C 11) a) –x² + 400x -10000 b) 200
c) 30000 12) A 13) D 14) a) 21 h da segunda b) 7 h da
20) (FAMECA -2012) Na figura, ABCD é um quadrado de terça 15) altura máxima 20 m e alcance 30√3 m 16) A 17)
área 4, e o gráfico representa uma função polinomial do 2/
grau, na variável x, dada por y = mx² + nx + p. O ponto A é a) b)
a origem do plano cartesiano, B está no eixo x, os pontos (2;12)c) 36 18) B 19) B 20) E 21) D 22) B
C e D pertencem à parábola, sendo que D também
pertence ao eixo y.

Nas condições dadas, a ordenada do vértice da parábola é

igual a

a) -2m + 2
b) -2m + 1
68
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

3) INEQUAÇÕES MODULARES

Uma inequação modular é caracterizada pela presença de

CAPÍTULO 17 MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
1) MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
O módulo (também conhecido como valor absoluto de um
número real) é um conceito matemático que surgiu como
uma consequência do desenvolvimento teórico dos
números inteiros. Quando usamos linguagem coloquial,
não costumamos falar em números negativos, mas sim
usamos expressões que simbolizam esses números. Por
exemplo:
Dizemos que a temperatura chegou a 5° C abaixo de zero,
e não -5° C.
Dizemos que um mergulhador chegou a 15 metros abaixo
do nível do mar, e não -20°.
Dessa forma, o módulo de um número real serve para
indicar o valor assumido por um certo número, sem levar
em consideração o sinal que o acompanha. Por esse
motivo o módulo de um número também é conhecido como
valor absoluto desse número.
Matematicamente, podemos definir o módulo de um
número real da seguinte forma:
|x|= x , sex ≥ 0
{−x , sex<0
um sinal de desigualdade (>, <, ≥ , ≤).
Quando tentamos resolver uma inequação modular,
podemos usar um processo semelhante ao usado na
resolução de uma equação modular, ou seja, devemos
lembrar que a expressão que está dentro do módulo pode
sair dele com seu valor normal (igual ao valor de dentro do
módulo), ou com seu valor invertido (com o sinal trocado).
Além dessa condição, devemos lembrar que inequações
trabalham com intervalos, logo, na hora de determinar o
conjunto solução devemos tomar um certo cuidado quanto
á escolha dos intervalos que farão parte do conjunto
solução. Uma regra que podemos usar é a seguinte.
Se o sinal usado na inequação for > ou ≥ fazemos a união
dos conjuntos-solução.
Se o sinal usado na inequação for < ou ≤ fazemos a
intersecção dos conjuntos-solução.
4) PROPRIEDADES
a) |m . n|=|m|.|n|
b)
|mn|=||mn||
c) √ x ²=|x|
5) EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) (Fazu-MG) A única opção correta é:

Por exemplo: |3|=3 ;|−5|=− (−5 ) =5
Por meio dessa definição temos que o módulo de um a) √ x ²=x , para todo x real
número real nunca pode ser negativo. b) √ a+b= √ a+ √ b
1 1 a+b
Observação: Uma coisa importante que devemos ter em c) + =
mente é que o resultado do módulo não deve ser negativo, a b ab
mas o número que vai dentro do módulo pode. Por d) |2−π|=2−π
exemplo, podemos calcular |−3| , mas não podemos e) |4−π|=−4+ π
encontrar um módulo cujo resultado seja igual a -3.
2)(PUC-MG) O valor de |2 - √5| + |3 - √5| é:
2) EQUAÇÕES MODULARES a) 5 – 2√5
b) 5 + 2√5
Uma equação é dita modular toda vez que a incógnita da c) 5
equação aparecer como um módulo. Em outras palavras, d) 1 + 2√5
as equações modulares são equações que podem ser e) 1
escritas na forma f ( x) =a , onde f(x) indica uma função
| |
qualquer e a é um número real positivo. 3) (FGV-SP) A soma das raízes da equação |5 x−1|=6
Para a resolução de equações modulares podemos é:
trabalhar com a definição básica de módulo. Toda vez que a) 0
trabalhamos com uma equação modular, devemos lembrar b) 1/5
que o valor que está dentro do módulo, pode sair dele com c) 2/5
seu valor normal (igual ao valor de dentro do módulo), ou d) 3/5
com seu valor invertido (com o sinal trocado). e) 4/5

Existem algumas equações em que o segundo membro

pode ser uma função e não um número real. Na resolução
4) (PUC-MG) A soma das raízes da equação |2 x−1|=3
desse tipo de situação, devemos lembrar que o segundo é:
membro da equação (que será a parte que não possui o a) -2
módulo) deve necessariamente ser um número maior ou b) -1
igual a zero. Ou seja, quando resolvemos equações em c) 0
que o segundo membro é uma incógnita, analisar a d) 1
condição de existência antes de começar a resolver e) 2
equação.
69
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

5) (UFAL) Determine, no conjunto dos números reais, o d) possui três elementos

5 5 1 e) possui quatro elementos
conjunto solução da equação
|
x ²− x + = .
4 8 4 | 15) (UNESP-2012 1ª FASE JULHO)No conjunto R dos
números reais, o conjunto solução S da inequação modular
6) (FAL) O produto
das raízes da equação |x|.|x – 5| ≥ 6 é:
a) S = {x ∊ R/ -1 ≤ x ≤ 6}
|x−3| ²−3|x−3|−28=0, em que x ϵ R , é: b) S = {x ∊ R/ x ≤ -1 ou 2 ≤ x ≤ 3}
a) -28 c) S = {x ∊ R/ x ≤ -1 ou 2 ≤ x ≤ 3 ou x ≥ 6}
b) 28 d) S = {x ∊ R/ x ≤ 2 ou x ≥ 3}
c) 12 e) S = R
c) 16
e) -40 16) (UNICAMP -2015 1ª FASE)No plano cartesiano, a
equação |x – y| = |x + y| representa.
7) (UCS-RS) conjunto solução da equação |x|² + 3|x| -4 = 0
é: a) um ponto
a) {1} b) uma reta
b) {4} c) um par de retas
c) {-1;1;4} d) um par de retas concorrentes
d) {-1;1}
e) {1;4}

8) (UNESP) Resolver a equação x²-3|x|+2=0, tomando GABARITO

como universo o conjunto R dos números reais.
1) C 2) E 3) C 4) D 5) S = {3/4; ½} 6) E 7) D 8) V = {-2; -1;
9) (UFPI) A soma das raízes da equação |x|² + 2 |x| - 15 = 1; 2} 9) A 10) C 11) x ≤−1 ou x ≥ 2 12) A 13) D 14) D 15)
0 é:
C 16) D
a) 0
b) -2
c) -4
d) 6
e) 2

10) (FGV-SP) Quantos números inteiros não negativos

satisfazem a inequação |x−2|< 5.
a) infinitos
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7

11) (FEI-SP) Determine o conjunto solução da inequação

|2 x+ 1|≥ 3
12) (PUC-MG) Considere os conjuntos
A = {x ϵ Z / |x + 1| <5} e B = {x ∈Z / |x| >3}.
O número de elementos do conjunto A ∩ B é:
a) 2
b) 4
c) 8
d) 9
e) 11

13) (MEDCINA FACERES – 2014) Em R, o produto das

raízes da equação |x² - 5x| = 6 é:

a) 12
b) -24
c) 24
d) -36
e) 36

14) (PUC-RJ) conjunto solução da equação

|x−1|=|x−1|² , no conjunto dos números reais:
a) possui apenas um elemento
b) possui exatamente dois elementos
c) é vazio

70
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 18 FUNÇÃO EXPONENCIAL
1) EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
As equações exponenciais são equações nas quais a
incógnita aparece como expoente de um certo número, ou
seja, são equações que apresentam a forma ax = b.
Para a resolução de uma equação exponencial podemos
nos utilizar das propriedades de potência para a
simplificação dos problemas. Entretanto, só o uso dessas
propriedades não é suficiente em alguns casos, como
veremos a seguir.
1.1) EQUAÇÕES IMEDIATAS
Essas são equações onde os dois membros da igualdade
podem ser colocados em uma mesma base por uso
apenas de fatoração ou propriedades básicas de
potências.
Para essas equações, basta usarmos a seguinte regra:
Se ax = ay, então x = y
Existem ainda algumas equações em que apenas a
fatoração dos membros não resolve o nosso problema.
Nesses casos podemos tentar utilizar propriedades de
potência com o objetivo de facilitar resolução da equação.
1.2) EQUAÇÕES QUE EXIGEM ARTIFÍCIOS
Existem algumas equações que apenas a fatoração ou o
uso de propriedades de potência não são suficientes para
a sua resolução. Tais equações exigem alguns artifícios
para sua resolução.
O artifício mais usado é a mudança de variável, que
consiste em trocar uma determinada expressão por uma
outra letra e, com isso, trabalharmos com uma equação de
primeiro ou de segundo grau.
2) FUNÇÃO EXPONENCIAL
Uma função exponencial é toda função que pode ser
escrita na forma y = ax, com a > 0 e a  1. O gráfico padrão
de uma função exponencial pode apresentar um dos
seguintes aspectos:
Gráfico da função exponencial para a > 1.
Gráfico da função exponencial para 0 < a < 1.
Observe que:
1) Se a > 1, a função é crescente e se 0 < a < 1, a função
é decrescente.
2) Toda função exponencial corta o eixo y no ponto (0;1).
3) O gráfico de uma função exponencial não passa pelos
quadrantes III e IV.
4) O gráfico de uma função exponencial não intercepta o
eixo x.
Para encontrarmos uma função exponencial a partir de seu
gráfico, basta usarmos os pontos pelos quais o gráfico
passa e montarmos uma equação, ou sistema de
equações para determinarmos as incógnitas procuradas.
Quando trabalhamos com problemas práticos envolvendo
o conceito de função exponencial devemos sempre
lembrar o que cada uma das variáveis indica para que
possamos fazer as substituições de maneira correta.
3) INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
O gráfico de uma função exponencial também pode ser
usado na resolução de inequações da forma ax> b (o sinal
>, pode ser trocado por <, ,  ou ). A inequação deve ser
resolvida levando-se em consideração o crescimento ou
decrescimento da função. Sabemos que se a base for
maior que 1, a função é crescente e se a base estiver entre
zero e um, a função é decrescente. Dessa forma, para
resolver uma inequação com a forma a x> b, podemos
proceder da seguinte maneira.
Se a > 1, mantemos o sinal da desigualdade
Se 0 < a < 1, invertemos o sinal da desigualdade.
4) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) (PUC-RJ) Uma das soluções da equação
2 1
10 x −3 =
100
a) x = 1
b) x = 0
c) x = 2
d) x = -2
e) x = 3
2) (UFSCAR) O par ordenado (x,y), solução do sistema
{4x+y=32 ¿ ¿¿¿
a) (5, 3/2)
71
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
b) (5, -3/2)
c) (3, 2/3)
d) (1, 3/2)
e) (1, 1/2)
3) ((ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) A tore de Hanoi é um
jogo que tem o objetivo de mover todos os discos de uma
haste para outra, utilizando o menor número possível de
movimentos, respeitando-se as regras.
As regras são
1 –um disco maior não pode ser colocado sobre um disco
menor
2 – pode-se mover um único disco por vez
3 – um disco deve estar sempre em uma das três hastes
ou em movimento
Usando a torre de Hanoi e baseando-se nas regras do
jogo, podemos montar uma tabela entre o número de
peças (x) e o número mínimo de movimentos (y)
A relação entre x e y é
a) y = 2x – 1
b) y = 2x – 1
c) y = 2x
d) y = 2x- 1
e) y = 2x – 4
4) (UERJ) Em um município, após uma pesquisa de
opinião, constatou-se que o número de eleitores dos
candidatos A e B variava em função do tempo t, em anos,
de acordo com as seguintes funções:
A(t) = 2.105 (1,6)t  B(t) = 4.105(0,4)t 
Considere as estimativas corretas e que t = 0 refere-se ao
dia 1 de janeiro de 2000.
Determine em quantos meses os candidatos terão o
mesmo número de eleitores.
5) (UFF) A automedicação é considerada um risco, pois, a
utilização desnecessária ou equivocada de um
medicamento pode comprometer a saúde do usuário:
substâncias ingeridas difundem-se pelos líquidos e tecidos
do corpo, exercendo efeito benéfico ou maléfico.
Depois de se administrar determinado medicamento a um
grupo de indivíduos, verificou-se que a concentração (y) de
certa substância em seus organismos alterava-se em
função do tempo decorrido (t), de acordo com a expressão
y = y0.2-0,5t
em que y³ é a concentração inicial e t é o tempo em hora.
Nessas circunstâncias, pode-se afirmar que a
concentração da substância tornou-se a quarta parte da
concentração inicial após:
a) 1/4 de hora
b) meia hora
c) 1 hora
d) 2 horas
e) 4 horas
6) (FUVEST) Seja f(x) = 22x+1. Se a e b são tais que f(a) =
4f(b), pode-se afirmar que:
a) a + b = 2
b) a + b = 1
c) a - b = 3
d) a - b = 2
e) a - b = 1
7) (ENEM – 2103 2A APLICAÇÃO) Em um experimento,
uma cultura de bactérias tem sua população reduzida pela
metade a cada hora, devido à ação de um agente
bactericida.
Neste experimento, o número de bactérias em função do
tempo pode ser modelado por uma função do tipo
a) afim
b) seno
c) cosseno
d) logarítmica crescente
e) exponencial
8) (FATEC) Qualquer quantidade de massa do chumbo
210 diminui em função do tempo devido à desintegração
radioativa. Essa variação pode ser descrita pela função
exponencial dada por m = m0.2-xt. Nessa sentença, m0 é a
massa (em gramas) no tempo t (em anos), m³ é a massa
inicial e x é uma constante real.
Sabendo-se que, após 66 anos, tem-se apenas 1/8 da
massa inicial, o valor x é:
9) (UNESP) Num período prolongado de seca, a variação
da quantidade de água num reservatório é dada pela
função q(t) = q02(-0,1) t, sendo q0 a quantidade inicial de
água no reservatório e q(t) a quantidade de água no
reservatório após t meses. Em quantos meses a
quantidade de água do reservatório se reduzirá a metade
do que era no início?
10) (UNICAMP-2014) O gráfico abaixo exibe a curva de
potencial bioquímico q(t) para uma população de
microorganismos, ao longo do tempo t.
Sendo a e b constantes reais, a função que pode
representar esse potencial é:
a) q(t) = at + b b) q(t) = a.bt
c) q(t) = at² + bt d) q(t) = a + logb(t)
11) (UNESP-2013 1ª FASE JULHO) A revista Pesquisa
Fapesp , na edição de novembro de 2012, publicou o
artigo intitulado, Conhecimento Livre, que trata dos
repositórios de artigos científicos disponibilizados
gratuitamente aos interessados, por meio eletrônico.
Nesse artigo há um gráfico que mostra o crescimento no
número dos repositórios institucionais no mundo, entre os
anos de 1991 e 2011
72
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Observando o gráfico pode-se afirmar que, no período
analisado, o crescimento do número de repositórios
institucionais no mundo foi, aproximadamente:
a) exponencial b) linear c) logarítmico
d) senoidal e) nulo
12) (UFRN-2013) A pedido do seu orientador, um bolsista
de um laboratório de biologia construiu o gráfico a seguir a
partir dos dados obtidos no monitoramento do crescimento
de uma cultura de micro-organismos.
Analisando o gráfico, o bolsista informou ao orientador que
a cultura crescia segundo o modelo matemático, N = k  2at,
com t em horas e N em milhares de micro-organismos.
Para constatar que o modelo matemático apresentado pelo
bolsista estava correto, o orientador coletou novos dados
com t = 4 horas e t = 8 horas.
Para que o modelo construído pelo bolsista esteja correto,
nesse período, o orientador deve ter obtido um aumento na
quantidade de micro-organismos de:
a) 80000
b) 160000
c) 40000
d) 120000
13) (UFPR-2014) Uma pizza a 185°C foi retirada de um
forno quente. Entretanto, somente quando a temperatura
atingir 65°C será possível segurar um de seus pedaços
com as mãos nuas, sem se queimar. Suponha que a
temperatura T da pizza, em graus Celsius, possa ser
descrita em função do tempo t, em minutos, pela
0,8t
expressão T  160  2  25. Qual o tempo necessário
para que se possa segurar um pedaço dessa pizza com as
mãos nuas, sem se queimar?
14) (FUVEST-2012) Um substância radioativa sofre
desintegração ao longo do tempo, de acordo com a
relação m(t) = c.a-kt, em que a é uma número real positivo, t
é dado em anos, m(t) é a massa da substância em gramas
e c, k são constantes positivas. Sabe-se que m 0 gramas
dessa substância foram reduziidos a 20% em 10 anos. A
que porcentagem de m0 ficará reduzida a massa da
substância, em 20 anos?
a) 10%
b) 5%
c) 4%
d) 3%
e) 2%
15) (FUVEST-2011) Seja f(x) = a + 2 bx+c, em que a, b e c
são números reais. A imagem de f é a semirreta ]  1, ∞[ é
o gráfico de f intercepta os eixos coordenados nos pontos
(1; 0) e (0;  3/4). Então o produto abc vale
a) 4
b) 2
c) 0
d) -2
e) -4
16) (UNIFESP-2011) A figura 1 representa um cabo de aço
preso nas extremidades de duas hastes de mesma altura h
em relação a uma plataforma horizontal. A representação
dessa situação num sistema ortogonal pressupões a
plataforma de fixação das hastes sobre o eixo das
abscissas; as bases das hastes, como os doispontos, A e
B; e considera o ponto O, origem do sistema, como o
ponto médio entre as duas bases (figura 2). O
comportamento do cabo é descrito matematicamente pela
função f(x) = 2x + (1/2)x, com domínio [A,B]
a) Nessas condições, qual a menor distância entre o cabo
e a plataforma.
b) Considerando as hastes com 2,5 m de altura, qualdeve
ser a distância entre elas, se o comportamento do cabo
seguir precisamente a função dada?
17) (UFJF-2012) Seja f: IR  IR uma função definida por
f(x) = 2x. Na figura abaixo está representado, no plano
cartesiano, o gráfico de f e um trapézio ABCD, retângulo
nos vértices A e D e cujos vértices B e C estão sobre o
gráfico de f.
A medida da área do trapézio ABCD é igual a:
a) 2
b) 8/3
c) 3
d) 4
e) 6
18) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2015)Em um distrito de certo
município, o número e habitante num raio de r quilômetros
73
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a partir do Centro de Saúde Municipal, é dado por P(r) = b. Meio complicado,não. Calma, se você não entendeu eu
k.23r, em que k é constante e r > 0. Se há 1536 habitantes faço um desenho.
num raio de 3 km, o número de habitantes existentes num
raio r = 4 km desse Centro de Saúde é igual a log a (b) = x  ax = b

a) 16384 Log a (b) = x é chamada forma logarítmica na qual a é a

b) 12228 base, b é o logartmando e x é o logaritmo.
c) 2048 ax = b é chamada de forma exponencial onde a é a base,
d) 8192 x é o expoente e b é a potência.
e) 4096 Observe que a existência do logaritmo está condicionada
às seguintes restrições:
19) (MEDICINA UNIFEV – 2015) Em uma amostra de
alimento contaminado foi detectada, inicialmente, a b>0;a>0ea1
presença de 3500 bactérias. A partir desse instante
verificou-se que as bactérias crescem de acordo com a 3) CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO
relação y = 3500.24x/5, em que y é o número de bactérias e
x, o tempo decorrido, em horas. O tempo necessário para Uma vez definido o conceito de logaritmo, temos algumas
que o número de bactérias seja 14000 é conseqüências imediatas dessa definição que vale a pena
lembrarmos, pois são facilitam muito os cálculos.
a) 3 horas e 50 minutos
b) 3 horas e 15 minutos loga (1) = 0
c) 3 horas e 30 minutos loga (a) = 1
d) 2 horas e 05 minutos loga (am) = m
e) 2 horas e 30 minutos a^loga(x) = x
loga(x) = loga(y)  x = y

De posse dessas consequências teremos muito mais

GABARITO facilidade e agilidade na hora de resolvermos os
problemas envolvendo o conceito de logaritmo.
1) A 2) D 3) A 4) 6 meses 5) E 6) E 7) E 8) 1/22 9) 10
meses 10) B 11) A 12) D 13) 2,5 min 14) C 15) A 16) a) 2m
b) 2 m 17) C 18) B 19)

CAPÍTULO 19 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS

LOGARITMOS 6) EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) (MACK-SP) Se log 3 (1/27) = x, determine o valor de x.

1) INTRODUÇÃO
2) (UDESC-SC) calcule o valor dos seguintes logaritmos
Enquanto estudávamos as equações exponenciais, nos decimais: log 1 000, log 10 e log 0,01.
deparamos apenas com situações nas quais podíamos
reduzir os dois membros da igualdade a uma mesma base. 3) (PUC-PR) O valor da expressão
Entretanto sabemos que a maioria das equações com as
quais trabalhamos cotidianamente não são facilmente log 2 (0,5)+log 3 √3+log 4 8 é:
reduzidas à mesma base. Por exemplo: se durante a a) 1
resolução de determinada situação nos deparamos com b) -1
uma equação do tipo 2x = 3, sabemos que apenas com os c) 0
recursos oferecidos pelas propriedade de potência e d) 2
função exponencial não são suficientes para a resolução e) 0,5
de tal problema. 2 x −5
Existem também situações onde precisamos desenvolver 3 1
cálculos relativamente complexos, sem o uso de uma
=
3 x −1 3
2 4) (UFAL) Se x, y  são tais que 3 e
(12, 37 )⋅(6 ,21 ) log y−1 4=2 , então o valor de x + y é:
calculadora, como por exemplo ( 4 , 25)⋅√7 , 17
. a) 0
Efetuar esse cálculo sem a utilização de uma calculada b) 1
seria extremamente trabalhoso. c) 2
Dessa maneira, temos que nos perguntar “quais recursos d) 3
são necessários para a resolução desses problemas?” E e) 4
nesse momento vemos que os conceitos que conhecemos
até então devem ser ampliados, e o serão, por meio do x
estudo dos logaritmos.
5) (PUCCAMP) Se (2 √ 2) =64, o valor do logaritmo a
seguir é: log 1 /8 x .
2) DEFINIÇÃO a) 1
b)5/6
Podemos definir um logaritmo de um numero real e c) 2/3
positivo b, na base a, positiva e diferente de zero como d) 5/6
sendo o número x ao qual se deve elevar a para se obter e) 2/3

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

6) (PUC-RJ) Os valores de x tais que o logaritmo de 2x² +

1 na base 10 é igual a 1 são:
b) P = log0,8
( Q−1
8 )
.

a) 1 e -1 Q−1
b) 1/√2 e -1/√2
c) 3 e -3
d) 3/√2 e -3/√2
c) P = 0,5 
0,8

0,8 Q−1
√ 4
.

e) 1 e -2

7) (ENEM-2011) A escala de Magnitude de Momento

d) P=
√ 8
.

Q
(abreviada como MMS e denotada por MW), introduzida em
1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substitui a
e) P = 0,5  log0,8
( 4
−1 ) .

escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos

em termos da energia liberada. Menos conhecida pelo 12) (FUVEST-2014) Sobre a equação (x+3).2x² - 9.log|x² + x
público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar – 1| = 0, é correto afirmar que:
a magnitude de todos os grandes terremotos da
atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma a) ela não possui raízes reais
escala logarítmica. MW e M0 se relacionam pela fórmula. b) sua única raiz real é -3
MW = -10,7 + 2/3log(M0). c) duas de suas raízes reais são -3 e 3
Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a d) suas únicas raízes reais são -3, 0 e 1
partir dos registros de movimento da superfície, através e) ela possui cinco raízes reais distintas.
dos sismogramas), cuja unidade é o dina.cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 13) (FUVEST – 2010) Determine a solução (x;y), y > 1, pra
1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto o sistema de equações:
no Japão e na comunidade científica internacional. Teve log y ( 9 x−35 )=6
magnitude Mw = 7,3.
Mostrando que é possível determinar a medida por meio
de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento
{log 3 y (27 x −81 )=3
sísmico M0 do terremoto de Kobe (em dina.cm)?
a) 10-5,10
b) 10-0,73 GABARITO
c) 1012,00
d) 1021,65 1) -3 2) 3; 1 e -2 3) A 4) A 5) C 6) D 7) E 8) A 9) E 10) 6 11)
e) 1027,00 A 12) E 13) S = {(11;2)}
8) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) A solução da equação na
variável real x, logx(x+6) = 2, é um número

a) primo
b) par
c) negativo
d) irracional

9) (UDESC-2013) Se log3 (x  y) = 5 e log5 (x + y) = 3,

então log2 (3x  8y) é igual a:
a) 9
b) 4 + log25
c) 8
d) 2 + log210
e) 10

10) Determine o valor da expressão log 232 – log464 +

log381

11) (INSPER-2014) Analisando o comportamento das

vendas de determinado produto em diferentes cidades,
durante um ano, um economista estimou que a quantidade
vendida desse produto em um mês (Q), em milhares de
unidades, depende do seu preço (P), em reais, de acordo
com a relação Q = 1 + 4(0,8)2P.
No entanto, em Economia, é mais usual, nesse tipo de
relação, escrever o preço P em função da quantidade Q.
Dessa forma, isolando a variável P na relação fornecida
acima, o economista obteve
Q−1 .
a) P = log0,8
√ 4

75
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

2) MUDANÇA DE BASE

Existem situações nas quais devemos resolver problemas

em que os logaritmos não apresentam a mesma base e as
equações com logaritmos nos dois membros só podem ser
resolvidas quando as bases forem iguais. Nesse tipo de
situação devemos recorrer à mudança de base. Para
mudarmos um logaritmo de uma base a para uma base c
qualquer, recorremos à seguinte equação.
log c a
log a b=
log c b
É importante ressaltar que podemos escolher a base que
for mais conveniente (geralmente a base usada é a 10).

3) EQUAÇÕES LOGARITMICAS

As equações logarítmicas são equações nas quais temos

logaritmos em um dos membros da equação.
Para a resolução de uma equação logarítmica procedemos
da seguinte maneira.

- Indicamos as condições de existência

- resolvemos a equação proposta
- Verificamos quais números satisfazem às condições
de existência

OBSERVAÇÃO:Quando resolvemos equações

envolvendo logaritmos podemos chegar de maneira geral
em duas situações:
1) Uma igualdade com logaritmos nos dois membros:
Nesse caso devemos fazer com que os dois logaritmos
sejam escrito na mesma base e igualamos os
logaritmandos.

2) Uma igualdade entre um logaritmos e um úmero real:

Nesse caso resolvemos o problema aplicando a definição
de logaritmo.

CAPÍTULO 20 PROPRIEDADES DO LOGARÍTMOS E

EQUAÇÃO LOGARÍTMICA 4) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) PROPRIEDADES DOS LOGARÍTMOS 1) (UNESP) Conhecendo-se os valores aproximados dos
logaritmos decimais, log13 = 1,114 e log15 = 1,176, então,
Nem todo problema que envolve a ideia de logaritmo pode o valor de log195 é
ser resolvido usando-se apenas a definição ou as a) 0,062.
consequências da definição. Problemas como a resolução b) 0,947.
da equação 2x = 5, exigem recursos um pouco mais c) 1,056.
sofisticados para sua resolução. Para resolver este tipo de d) 1,310.
problema, podemos usar as propriedades de logaritmos ou e) 2,290.
então a mudança de base.
As propriedades dos logaritmos visão facilitar a resolução 2) (UNESP) Sejam x e y números reais positivos.
de problemas que envolvem produto, quocientes ou Se log(xy) = 14 e log(x²/y) = 10, em que os logaritmos são
potências de logaritmos. As principais propriedades são: considerados numa mesma base, calcule, ainda nessa
base:
i) loga (bc) = loga (b) + loga (c) a) log x e log y
b) log (x . y).
ii) loga (b/c) = loga (b) - loga (c)
3) (UNESP) Sejam  e  constantes reais, com > 0 e >
iii) loga (b)m = m loga (b)
0, tais que log=0,5 e log=0,7.
iv) loga (b)m/n = m/n (loga (b)) a) Calcule log, onde  indica o produto de  e .
b) Determine o valor de x  IR que satisfaz a equação
Podemos aplicar as propriedades acima para a resolução
de equações.

76
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

x a) 2a + b
α⋅β
( )
10
=( α⋅β )
2 b) 2a – b
c) 2ab
d) 2a/b
e) 5a – 3b
4) (UDESC-2013) Se log3 (x  y) = 5 e log5 (x + y) = 3,
então log2 (3x  8y) é igual a: 12) (UFSCAR – 2008) Adotando log 2 = a e log 3 = b, o
a) 9 valor de log1,5(135) é igual a:
b) 4 + log25
c) 8
d) 2 + log210
3 ab
e) 10 a) b−a
2 b−a+1
5) (UFSCAR-2005) Em notação científica, um número é
escrito na forma p10q, sendo p um número real tal que 1  b) 2 b−a
p < 10, e q um número inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o 3 b−a
número 2255, escrito em notação científica, terá p igual a: b−a
c)
a) 10
b) 3 3 b+a
c) 2 d) b−a
d) 1,2 3 b−a+1
e) 1,1
e) b−a
6) (FUVEST-2010) Tendo em vista as aproximações log 2
= 0,30, log 3 = 0,48 então o maior número inteiro n, 13) (UEL) Admitindo-se que log 5 2 ¿ 0,43 e log 5 3=0,68
satisfazendo 10n ≤ 12418, é igual a:
, obtém-se para log 5 12
a) 424
b) 437 a) 1,6843
c) 443 b) 1,68
d) 451 c) 1,54
e) 460 d) 1,11
e) 0,2924
7) (UNESP-2013) Todo número inteiro positivo n pode ser
escrito em notação científica como sendo n = k.10 x, em
que k é um número real não nulo, 1 ≤ k < 10 e x é um 14) (UNAERP) Se log 2 b−log 2 a=5 , o quociente b/a
número inteiro. Além disso, o número de algarismos de n é vale:
dado por (x + 1). a) 10
Sabendo que log 2≈ 0,30 , o número de algarismos de 257 b) 32
é: c) 25
a) 16 d) 64
b) 19 e) 128
c) 18
d) 15 15) (PUC) Se log 5 = x e log 3 = y, então log375 é igual a
e) 17 a) y + 3x
b) y + 5x
8) (UNESP) Se log 2 = x e log 3 = y, calcule log 72. c) y – x + 3
d) y – 3x + 3
9) (UNESP) Sejam x e y números reais, com x > y. e) 3(x + y)
Se log 3 (x – y) = m e (x + y) = 9, determine:
a) o valor de log 3 (x + y); 16) (FUVEST – 2016) Use as propriedades do logaritmo
b) log 3 (x2 – y2), em função de m. para simplificar a expressão

10) (FUVEST – 2009) O número real a é o menor dentre

os valores de x que satisfazem a equação
2⋅log 2 (1+ √ 2⋅x )−log 2 ( √ 2⋅x )=3 . Então
O valor de S é

log 2 ( 2⋅a+3 4 ) é igual a:

a) ½
b) 1/3
c) 1/5
a) 1/4 d) 1/7
b) 1/2 e) 1/10
c) 1
d) 3/2
e) 2 1) E 2) a) log x = 8 e log y = 6 b) 10 3) a) 1,2 b) 12 4) E 5)
A 6) D 7) C 8) 3x + 2y 9) a) 2 b) m + 2 10) B 11) E 12) E
32 13) C 14) B 15) A 16) E
11) (FEI) Se log 2 = a e log 3 = b, escrevendo log em
27
função de a e b obtemos:
77
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Existem algumas características da função logarítmica que

devem ser observadas:

1) O gráfico de uma função logarítmica sempre passa pelo

ponto de coordenadas (1,0).
2) O gráfico nunca toca o eixo vertical e também não
passa por pontos nos quadrantes II e III.
3) A função f(x) = loga(x) é crescente se a >1 e
decrescente se 0 < a < 1.
4) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma
da outra, isso significa que f(g(x)) = g(f(x)) = x e os gráficos
das duas funções são simétricos em relação a reta y = x.

CAPÍTULO 21 FUNÇAÕ LOGRÍTMICA E INEQUAÇÕES

LOGARÍTMICAS 2) INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

1) FUNÇÃO LOGARÍTMICA São inequações em que um dos membros envolve

É toda função que apresenta a forma f(x) = loga(x), com a >
0 e a 1 e com x > 0.
O gráfico de uma função logarítmica pode assumir um dos
seguintes aspectos.
logaritmos. Na sua resolução devemos impor e resolver as
condições de existência e proceder da seguinte maneira:
Se a >1, mantemos o sinal da desigualdade
apresentada e se 0 < a < 1, invertemos o sinal da
desigualdade.

Essa regra pode ser justificada se estudarmos o gráfico da

função logarítmica. Sabemos que se a > 1, a função
cresce, logo quanto maior o x, maior será o y, por isso a
desigualdade é mantida. Já quando temos 0 < a < 1, a
função é decrescente, isso significa que quanto maior o

78
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
valor do x, menor será o y, por esse motivo devemos
inverter a desigualdade original.
OBSERVAÇÃO Quando resolvemos inequações
envolvendo logaritmos podemos chegar de maneira geral
em duas situações:
1) Uma desigualdade com logaritmos nos dois membros:
Nesse caso devemos fazer com que os dois logaritmos
sejam escrito na mesma base e igualamos os
logaritmandos (Lembrando de Aplicar a regra de sinal
acima)
2) Uma igualdade entre um logaritmos e um úmero real:
Nesse caso resolvemos o problema aplicando a definição
de logaritmo. (Lembrando de Aplicar a regra de sinal
acima).
Sempre que resolvemos uma inequação envolvendo
logaritmos devemos lembrar de fazer a intersecção entre a
condição de existência e a solução encontrada para a
inequação.
3) USANDO LOGARÍTMOS PARA RESOLVER
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Sabemos que uma das principais aplicações da ideia do
logaritmo é a resolução de equações exponenciais que
não podem ser resolvidas por meio de processos
tradicionais. Dessa forma é importante sabermos quando
usar os logaritmos para resolver equações exponenciais. A
ideia é bem simples.
Devemos usar logaritmos toda vez que tivermos que
resolver uma equação exponencial na qual os
membros não podem ser colocados na mesma base.
Dessa forma, quando encontramos equações exponenciais
que não conseguimos colocar os dois membros na mesma
base, podemos “aplicar log” dos dois lados da equação.
Sempre use a base que o exercício tiver dado no problema
(as bases que costumam ser mais usadas são as bases 10
e e).
4) EXERCÍCIOS
1) (UNESP) Os átomos de um elemento químico radiativo
possuem uma tendência natural de se desintegrarem
(emitindo partículas e se transformando em outro
elemento). Assim sendo, com o passar do tempo, a
quantidade original desse elemento diminui. Suponhamos
que certa quantidade de um elemento radiativo com
inicialmente m0 gramas de massa se decomponha
segundo a equação: m (t) = m010-(t/70), na qual m (t) é a
quantidade de massa radiativa no tempo t (em anos).
Usando log 2 = 0,3, determine:
a) log 8.
b) Quantos anos demorará para que esse elemento se
decomponha até atingir um oitavo da massa inicial.
2) (UFSCAR) A altura média do tronco de certa espécie de
árvore, que se destina a produção de madeira, evolui,
desde que é plantada, segundo o seguinte modelo: h(t) =
1,5 + log 3 (t + 1), com h(t) em metros e t em anos: Se uma
dessas foi cortada quando o seu tronco atingiu a altura de
3,5 m, determine o tempo em anos que se passou desde
que a árvore foi plantada até o instante de seu corte.
3) (UNICAMP) O álcool no sangue de um motorista
alcançou o nível de 2 gramas por litro logo depois de ter
bebido uma considerável quantidade de cachaça.
Considere que esse nível decresce de acordo com a
fórmula N (t) = 2(0,5)t, em que t é o tempo medido em
horas a partir do momento em que o nível foi constatado.
Quanto tempo deverá o motorista esperar antes de dirigir
seu veículo, se o limite permitido de álcool no sangue é de
0,8 gramas por litro? (Use log 2 = 0,3).
4) (CESGRANRIO) Um médico, após determinar o
crescimento médio de crianças de uma determinada
cidade, com idades que variam entre 1 e 12 anos, obteve a
0,7
fórmula log 10 10 . i , onde i é a idade da criança, em
√
anos e h é a altura, em metros. Pela fórmula, uma criança
de 10 anos dessa cidade terá uma altura de:
a) 120 cm
b) 123 cm
c) 125 cm
d) 128 cm
e) 130 cm
5) (UNICAMP-2005) Um capital de R$12.000,00 é aplicado
a uma taxa anual de 8%, com juros capitalizados
anualmente. Considerando que não foram feitas novas
aplicações ou retiradas, encontre:
a) O capital acumulado após 2 anos.
b) O número inteiro mínimo de anos necessários para que
o capital acumulado seja maior que o dobro do capital
inicial.
[Se necessário, use log 2 = 0,301 e log3 = 0,477].
6) (UFPE) Suponha que a taxa de juros de débitos no
cartão de crédito seja de 9% ao mês, sendo calculada
cumulativamente. Em quantos meses uma dívida no cartão
de crédito triplicará de valor? (Dados: use as aproximações
ln(3) = 1,08 e ln(1,09) = 0,09.)
7) (UNICAMP – 2006 2 A FASE) A concentração de CO 2 na
atmosfera vem sendo medida, desde 1958, pelo
observatório de Mauna Loa, no Havaí. Os dados
coletados, mostram que, nos últimos anos, essa
concentração aumentou, em média, 0,5% ao ano. É
razoável supor que essa taxa de crescimento da
concentração de CO2 irá se manter constante nos
próximos anos.
a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração
de CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em
anos. Considere como instante inicial, ou seja, aquele em
que t = 0- o ano de 2004, no qual foi observada uma
concentração de 377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
b) Determine aproximadamente em que ano a
concentração de CO2 na atmosfera será 50% superior
àquela observada em 2004. Se necessário use log 2 =
0,3010; log 2,01 = 0,3032 log 3 = 0,4771.
8) (UNESP – 2007 2° DIA E) A temperatura media da
Terra começou a ser medida por volta de 1870 e em 1880
já apareceu uma diferença: estava 0,01°C (graus Celsius
acima daquela registrada em 1870 (10 anos antes). A
79
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
( 0 , 05⋅x )
função f (x )=(0 , 01 )⋅2 , com f(x) em graus
Celsius e x em anos, fornece uma estimativa para o
aumento da temperatura média (em relação àquela
registrada em 1870 no ano 1880 + x (x  0). Com base
nessa função determine em que ano a temperatura média
da Terra terá aumentado 3° C. (Use as aproximações log 23
= 1,6 e log25 = 2,3).
5
f ( x)  500   
9) (UNESP – 2008 2° DIA B) A função 4 ,
com x em anos, fornece, aproximadamente o consumo
anual de água no mundo, em km³, em algumas atividades
econômicas, do ano 1900 (x = 0) ao ano 2000 (x = 100).
Determine, utilizando essa função, em que ano o consumo
de água quadruplicou em relação ao registrado em 1900.
(Use log(2) = 0,3 e log(5) = 0,7).
10) (MEDICINA BARRETOS – 2014) O jornal Folha de
S.Paulo publicou em agosto de 2013 o seguinte gráfico.
Suponha que no período de 2013 a 2060 o gráfico
obedeça à seguinte função:
M(t) = 18 .
Considere M(t) a taxa de mortalidade infantil por mil
crianças e t o tempo em anos, em que t = 1 corresponde
ao ano de 2013, t = 2 corresponde ao ano de 2026 e assim
sucessivamente.
Adotando = 0,7, = 1,1,
= 1,6 e = 2,4, é correto concluir que,
mantida a estimativa apresentada no gráfico, a taxa M
atingirá a marca de 8 aproximadamente no ano de
a) 2047
b) 2056
c) 2052
d) 2045
e) 2059
11) (UNICAMP-2007) O decaimento radioativo
estrôncio 90 é descrito pela função
P(t )  P0  2  bt ,
onde t é um instante de tempo, medido em anos, b é uma
constante real e P0 é a concentração inicial de estrôncio
90,ou seja, a concentração no instante t = 0.
a) Se a concentração de estrôncio 90 cai pela metade em,
29 anos, ou seja, se a meia - vida do estrôncio 90 é de 29
anos, determine o valor da constante b.
b) Dada uma concentração inicial P0, de estrôncio 90,
determine o tempo necessário para que a concentração
seja reduzida a 20% de P0. Considere (log210 = 3,32).
12) (UNESP-2006) O nível sonoro, medido em decibéis
(dB), e a intensidade I de um som, medida em Watt por
metro quadrado (W/m²), estão relacionadas pela
expressão N=120+10⋅log ( I )
x Suponha que foram medidos em certo local os níveis
10 sonoros N1 e N2, de dois ruídos com intensidades I1e I2,
respectivamente. Sendo N1 - N2 = 20, a razão I1/I2 é:
a) 10-2
b) 10-1
c) 10
d) 10²
e) 10³
13) (MEDICINA UNILAGO – 2014) Um indivíduo ingere um
remédio cujo princípio ativo de 400 mg é metabolizado e
eliminado pelos rins a uma taxa de 2% a hora. A
quantidade Q desse princípio ativo, que continua presente
no organismo do indivíduo t horas após a ingestão, é dada
por Q(t) = q0.e-rt, onde r é a taxa.
Considere ln2 = 0,7.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o
tempo necessário para que a quantidade desse
medicamento presente no corpo do indivíduo seja de 100
mg.
a) 50 horas
b) 70 horas
c) 75 horas
d) 80 horas
e) 140 horas
14) (UNESP-2012) Em 2010, O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) realizou o último censo
populacional brasileiro, que mostrou que o país possuía
cerca de 190 milhões de habitantes.
Supondo que a taxa de crescimento populacional do nosso
país não se altere para o próximo século, e que a
população se estabilizará em torno de 280 milhões de
habitantes, um modelo matemático capaz de aproximar o
número de habitantes (P), em milhões, a cada ano (t), a
partir de 1970, é dado por:
P ( t ) =[280−190. e−0,019. (t −1970 )]
Baseado nesse modelo, e tomando a aproximação para o
logaritmo natural ln(14/95) ≅ -1,9, a população brasileira
será 90% da suposta população de estabilização
aproximadamente no ano de:
a) 2065
b) 2070
do c) 2075
d) 2080
e) 2085
15) (MEDICINA JUNDIAI – 2014) Considere que a
equação matemática que descreve o processo adiabático
de um gás ideal é PV γ =k , em que P é a pressão do gás,
V é o volume e os parâmetros k e γ são constantes. O
gráfico refere-se ao resultado de uma experiência de
laboratório para mapeamento de uma transformação
80
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

adiabática de um determinado gás. pode ser necessário para a determinação da dosagem de

algumas medicações. A área A (em cm²) da superfície
externa de uma criança pode ser estimada por meio do
seu “peso” P (em kg) e de sua altura h (em cm) com a
seguinte fórmula que envolve logaritmos na base 10:

logA = 0,425logP + 0,725logH + 1,84

Rafael, uma criança com 1 m de altura e 16 kg de “peso”,

precisa tomar uma medicação cuja dose adequada é se 1
mg para cada 100 cm² de área externa corporal. Determina
a dose adequada dessa medicação para Rafael.
Adote nos seus cálculos log2 = 0,30 e a tabela a seguir.

O valor de γ , com base nas informações do gráfico, é

a) 1
b) 102,4
c) 0,7
d) 101,4
e) 1,4

16) (UNICAMP-2013) Um barra cilíndrica é aquecida a

uma temperatura de 740°C. Em seguida, é exposta a uma
corrente de ar de 40°C. Sabe-se que a temperatura no 20) (MEDICINA BARRETOS – 2013) Uma indústria
centro do cilindro varia de acordo com a função: despesa resíduos tóxicos em um rio até que, por
T ( t )=( T 0−T ar ) . 10−t / 12+T ar determinação do governo, foi obrigada a parar, permitindo
que o rio se despolua sozinho de acordo com a seguinte
Sendo t o tempo em minutos, To a temperatura inicial e Tar função: P = 80.e-0,02t, em que t é o tempo em dias e P é a
a temperatura do ar. Com essa função concluímos que o concentração do resíduo tóxico em partes por milhão
tempo requerido para que a temperatura no centro atinja (ppm)
140°C é dada pela seguinte expressão com o log na base Considere os dados da tabela.
10.
a) 12[log(7) – 1] minutos.
b) 12.[1 – log(7)] minutos
c) 12log(7) minutos
d) [1 – log(7)]/12 minutos

17) (UNIFESP-2012) Pesquisa feita por biólogos de uma

reserva florestal mostrou que a população de certa espécie
animal está diminuindo a cada ano. A partir do ano em que
se iniciou a pesquisa, o número de exemplares desses
animais é dado, aproximadamente pela função f(t) = 750.2 -
0,05t
, com t em anos, t ≥ 0
a) Determine, com base na função, em quantos anos a
população de animais estará reduzida à metade da O número de dias necessários para que a concentração do
população inicial. resíduo seja de 4 ppm será
b) Considerando log23 = 1,6 e log25 = 2,3, e supondo que
nada seja feito para conter o decrescimento da população, a) 140
determine em quantos anos, de acordo com a função, b) 145
haverá apenas 40 exemplares dessa espécie de animal na c) 135
reserva florestal. d) 150
e) 130
18) (UNESP-2009 2° DIA B JULHO) O número de
bactérias em uma população no instante t é dado por M(t) 21) (MEDICINA UNILAGO – 2013) O Conselho Nacional
= M(0).10k.t,em que k é a taxa média de crescimento da de Trânsito estabelece que, no caso do teste do
população e M(0), o número de bactérias encontrado no bafômetro, o limite para que o condutor de veículo não seja
instante t = 0 segundo. Sabe-se que no instante t = 3 multado é de 0,05 miligramas de álcool por litro de ar.
segundos a população é de 400 bactérias e no instante t = Considere que o nível N de álcool por litro de sangue de
10 segundos é 600 bactérias. Nessas condições, qual será um homem adulto, em gramas, decresça de acordo com a
o valor da taxa média de crescimento da população de t
1
bactérias?
Dado: log 1,5 = 0,176
função N ( t ) =n0 . ()
2
, onde t representa o tempo em

horas e n0 representa o nível inicial de álcool por litro de

19) (UNESP – 2015 2ª FASE JULHO) O cálculo sangue. (dados log2 = 0,3 e que 1 g equivale a 1000 mg)
aproximado da área da superfície externa de uma pessoa

81
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Sabendo que o álcool no sangue de um motorista alcançou

o nível de 1 grama por litro de ar, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, o tempo necessário, em horas,
que esse motorista deve esperar pra dirigir, segundo o CAPÍTULO 22 ASSUNTOS BÁSICOS
limite estabelecido no caso do teste do bafômetro.

a) 4/3 1) CONCEITOS PRIMITIVOS.

b) 37/3
c) 43/3 Os conceitos primitivos são os conceitos que, embora
d) 17/10 tenhamos uma noção clara do que representam, não
e) 37/10 possuem uma definição formalizada. São conceitos
primitivos o ponto, a reta, o plano, etc.

GABARITO 2) ÂNGULO

1) a) 0,9 b) 63 anos 2) 8 anos 3) 1 h 20 min 4) A 5) a) R$ De uma maneira simplificada, um ângulo corresponde à

13.996,80 b) 10 anos 6) 12 meses 7) a) C(t) = 377,4. medida da abertura entre duas semi-retas de mesma
(1,005)t b) 2084 8) 2044 9) 1960 10) C 11) a) b = 1/29 b) origem. Existem alguns tipos de ângulos que possuem
67,28 anos 12) D 13) B14) B 15) E 16) C 17) a) 20 anos b) denominações especiais e que devem ser analisados com
84 anos 18) 0,0251 19) 63,1 mg 20) D 21) C cuidado são eles:

Ângulo agudo: é todo ângulo cuja medida é inferior a 90o.

Ângulo reto: é todo ângulo cuja medida é igual a 90o.
Ângulo obtuso: é todo ângulo cuja medida é superior a 90o.
Ângulo raso: é todo ângulo cuja medida é igual a 180o.
Ângulo de uma volta: é todo ângulo cuja medida é igual a
360o.

Alem dessas definições, temos dois “pares” de ângulos

extremamente importantes, são eles:

Ângulos complementares: dois ângulos são ditos

complementares quando a sua soma for igual a 90o.
Ângulos suplementares: dois ângulos são ditos
suplementares quando a sua soma for igual a 180o.

Ângulos opostos pelo vértice: dois ângulos são opostos

pelo vértice quando aparecerem em situações como a
representada na figura abaixo:

Observe que a medidas de dois ângulos opostos pelo

vértice é sempre am mesma.

3) TEOREMA DAS PARALELAS

Duas retas paralelas ao serem cortadas por uma

transversal, determinam 8 ângulos. Vamos destacar, a
seguir, a nomenclatura e as propriedades dos principais
pares de ângulos formados na figura.

Ângulos correspondentes: 2 e 6; 1 e 5; 4 e 8; 3 e 7
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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Ângulos alternos internos: 4 e 6; 3 e 5
Ângulos alternos externos: 2 e 8; 1 e 7
Todos os ângulos correspondentes ou alternos possuem
sempre a mesma medida.
Em qualquer triângulo a soma das medidas dos seus três
ângulos internos é sempre constante e sempre igual a
180o.

Ângulos colaterais internos: 4 e 5; 3 e 6

Ângulos colaterais externos: 2 e 7; 1 e 8

Os ângulos colaterais são sempre suplementares.

Obs: Essa propriedade independe da classificação do
4) DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE UM TRIÂNGULO triângulo quanto aos lados e quanto aos ângulos.

Um triângulo corresponde a todo polígono convexo que é b) Teorema do ângulo externo

formado por três lados e três ângulos que apresenta o
formato a seguir.
Em qualquer triângulo, a medida do ângulo externo a um
ângulo qualquer (interno) é sempre igual à soma das
medidas dos ângulos internos não adjacentes a esse
ângulo externo.
Essa propriedade é mais bem observada com o auxílio da
figura a seguir:

Podemos efetuar a classificação de um triângulo quanto a

medida de seus lados ou quanto a medida de seus
ângulos.

a) Classificação quanto aos lados

Quanto aos lados, um triângulo pode assumir uma das três
qualidades a seguir: Ele pode possuir os três lados com a
mesma medida e nesse caso ele é dito eqüilátero. O
triângulo pode possuir dois de seus lados com a mesma
medida e caso tenha essa característica ele é dito
isósceles. E finalmente, ele pode possuir os três lados
com medidas diferentes, e nesse caso, ele é dito
escaleno.
Obs: Essa propriedade independe da classificação do
triângulo quanto aos lados e quanto aos ângulos
6) EXERCÍCIOS
1) (FUVEST) Na figura adiante, as retas r e s são
paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A
medida, em graus, do ângulo 3 é:

b) Classificação quanto aos ângulos

Podemos classificar os triângulos quanto aos ângulos de

maneira análoga ao que foi feito quanto aos lados. O
triângulo que possui todos os ângulos inferiores a 90o é
dito triângulo acutângulo. O triângulo que possui um
ângulo com medida de 90o é chamado triângulo
retângulo. E por fim, qualquer triângulo que possui um dos a) 50
ângulos com medida entre 90o e 180o recebe o nome de b) 55
triângulo obtusângulo. c) 60
Podemos estabelecer uma certa relação entre a medida d) 80
dos lados e a classificação do triângulo quanto aos lados e) 100
da seguinte maneira:
Seja a o lado de maior medida do triângulo e b e c os 2) (UNAERP-PR) As retas r e s são interceptadas pela
outros dois lados, nessas condições, temos que: transversal "t", conforme a figura. O valor de x para que r e
Se a2< b2 + c2, o triângulo é acutângulo s seja, paralelas é:
Se a2 = b2 + c2, o triângulo é retângulo

Se a2> b2 + c2, o triângulo é obtusângulo

5) SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E TEOREMA DO

ÂNGULO EXTERNO

a) Soma dos ângulos internos

a) 20°
b) 26°

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

c) 28° 7) (UEL-PR) Na figura a seguir, as medidas x, y e z são

d) 30° diretamente proporcionais aos números 5, 20 e 25,
e) 35° respectivamente.

3) (CESGRANRIO) As retas r e s da figura são paralelas

cortadas pela transversal t. Se o ângulo B é o triplo de A,
então B - A vale:

O suplemento do ângulo de medida x tem medida igual a

a) 144°
a) 90° b) 128°
b) 85° c) 116°
c) 80° d) 82°
d) 75° e) 54°
e) 60°
8) (CFT-CE) Sabendo que a soma de dois ângulo é 78º e
4) (UNIRIO-RJ) As retas r1 e r2 são paralelas. O valor do um deles vale 3/5 do complemento do outro, então seus
ângulo , apresentado na figura a seguir, é: valores são:

a) 10° e 68°
b) 15° e 63°
c) 16° e 62°
d) 18° e 60°
e) 20° e 58°

9) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) Uma dona de casa

pretende comprar uma escrivaninha para colocar entre as
duas camas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o
quarto é retangular, de dimensões 4mx5m, e que as
cabeceiras das camas estão encostadas na parede de
a) 40° maior dimensão, onde ela pretende colocar a escrivaninha,
b) 45° garantindo uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha e
c) 50° cada uma das camas, para circulação. Após fazer um
d) 65° esboço com algumas medidas, decidirá se comprará ou
e) 130° não a escrivaninha.
5) (FUVEST-SP) As retas t e s são paralelas. A medida do
ângulo x, em graus, é

Após analisar o esboço e realizar alguns cálculos, a dona

de casa decidiu que poderia comprar uma escrivaninha de
a) 30 largura máxima igual a
b) 40
c) 50 a) 0,8 m
d) 60 b) 1,0 m
e) 70 c) 1,4 m
d) 1,6 m
6) (UEL-PR) A medida  de um ângulo é igual ao triplo da e) 1,8 m
medida do seu suplemento. Nestas condições, tg é igual
a 10) (UFRN) Na figura adiante, o ângulo  mede:
a) 1
b) 2/2
c) 0
d) - 2/2
e) - 1

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

acessível para o portador de necessidades especiais. Na

concepção desse símbolo, foram empregados elementos
gráficos geométricos elementares.

a) 94°
b) 93°
c) 91° Os elementos geométricos que constituem os contornos
d) 92° das partes claras da figura são
a) retas e círculos
11) (MEDICINA UNILAGO – 2012) A Escoliose é um b) retas e circunferências
desvio lateral da coluna, associado à rotação das c) arcos de circunferências e retas
vértebras. A figura a seguir, mostra um desvio de 15° e d) coroas circulares e segmentos de retas
uma forma de medir esse ângulo. e) arcos de circunferência e segmentos de retas

14) 2/3 do complemento de um ângulo mais 1/5 do

suplemento do mesmo ângulo perfazem 70°. Qual é esse
ângulo?

15) Dois ângulos são complementares e suas medidas são

x e y. Sabe-se também, que o dobro da medida do menor
ângulo é igual a medida do maior aumentada de 30°.
Calcule x e y.

16) (CESGRANRIO) Duas retas paralelas são cortadas por

uma transversal, de modo que a soma de dois dos ângulos
agudos formados vale 72°. Então, qualquer dos ângulos
obtusos formados mede:
a) 142°.
b) 144°.
c) 148°.
d) 150°.
O triângulo ABC é isósceles e o ângulo A mede 15°. Com e) 152°.
base nessa figura, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, o valor de x, em graus. 17) (ENEM-2013) A Secretaria de Saúde de um município
avalia um programa que disponibiliza, para cada aluno de
a) 3,75 uma escola municipal, uma bicicleta, que deve ser usada
b) 7,50 no trajeto de ida e volta, entre sua casa e a escola. Na fase
c) 15 de implantação do programa, o aluno que morava mais
d) 82,50 distante da escola realizou sempre o mesmo trajeto,
e) 165 representado na figura, na escala de 1:25000 por um
período de cinco dias.
12) (UFMG) Observe a figura.

Nela, a, 2a, b, 2b, e x representam as medidas, em graus,

dos ângulos assinalados. O valor de x, em graus, é: Quantos quilômetros esse alunos percorreu na fase de
a) 100 implantação do programa?
b) 110 a) 4
c) 115 b) 8
d) 120 c) 15
d) 20
13) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) O símbolo e) 40
internacional de acesso, mostrado na figura, anuncia local

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

18) (ENEM-2013) Para o reflorestamento de uma área,
deve-se cercar totalmente, com tela, os lados de um
terreno, exceto o lado margeado pelo rio, conforme a
figura. Cada rolo de tela que será comprado para
confecção da cerca contém 48 metros de comprimento.
A quantidade mínima de rolos que deve ser comprada para
cercar o terreno é:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 11
e) 12
CAPITULO 23 ESTUDO DOS TRIÂNGULOS
1) TEOREMA DE TALES
Dentro do estudo das propriedades dos triângulos
encontramos uma que possui muitas aplicações em uma
série de situações do nosso cotidiano. Tal propriedade
seria a semelhança de triângulos, que nos permite
estabelecer uma comparação entre as medidas dos lados
de dois triângulos sob certas condições. Tal comparação
pode ser estabelecida pela existência de um teorema
muito importante chamado Teorema de Tales. Tal
teorema traz as bases que necessitamos para efetuar o
estudo da semelhança de duas figuras. O teorema de
Tales afirma que:
Um feixe de retas paralelas determina, sobre duas
transversais quaisquer, segmentos em uma
transversal proporcionais aos segmentos
correspondentes da outra.

19) (ENEM – 2012 2ª APLICAÇÃO) Um professor, ao fazer

uma atividade de origami (dobraduras) com seus alunos,
pede para que estes dobrem um pedaço de papel em
forma triangular, como na figura a seguir, de modo que M e
N sejam pontos médios respectivamente de AB e AC, e D,
ponto do lado BC, indica a nova posição do vértice A do
triângulo ABC.

Da figura acima, temos que:

x x'
=
Se ABC é um triângulo qualquer, após a constrição, são y y'
exemplos de triângulos isósceles os triângulos
a) CMA e CMB 2) SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
b) CAD e ADB
c) NAM e NDM Usando o Teorema de Tales poderemos estabelecer as
d) CND e DMB condições necessárias para que possa ocorrer a
e) CND e NDM semelhança entre dois triângulos quaisquer.
Dados dois triângulos quaisquer, temos que os mesmos
20) (UNESP-2009 2° DIA E JULHO) Na figura, o triângulo serão semelhantes se a medida de seus ângulos internos
ABC é isósceles (AB = AC), bem como o triângulo ADE for a mesma.
(AD = AE). Em dois triângulos semelhantes, os lados homólogos
(“opostos a um mesmo ângulo”) são sempre diretamente
proporcionais.

Da figura acima temos que:

Sendo que o ângulo BAD mede 40°, determine o valor, em
graus, do ângulo x = EDC.
GABARITO
1) E 2) B 3) A 4) A 5) E 6) E 7) A 8) D 9) B 10) D 11) B 12)
D 13) E 14) 30° x = 50° e y = 40° 16) B 17) E 18) C 19) E
20) x = 20°
AB AC BC
= = =k
DE DF EF
Observe que para que dois triângulos sejam semelhantes
basta que a medida de dois de seus ângulos internos seja
a mesma.
Para trabalharmos com a semelhança de dois triângulos
quaisquer, devemos sempre encontrar os lados homólogos
(ou seja, correspondentes). Os lados homólogos são

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

aqueles que ficam opostos aos ângulos de mesma medida
em cada triângulo.
3) BASE MÉDIA DE UM TRIÂNGULO
A base média de um triângulo corresponde a todo
segmento que é paralelo à base de um triângulo e
intercepta as laterais do mesmo em seus pontos médios.
Para um triângulo qualquer, a base média tem a medida
sempre igual à metade da medida da base do triângulo.
A figura abaixo mostra outras formas para encontrarmos a
área de um triângulo. A primeira equação é a mais básica
de todas, valendo em qualquer situação. A segunda pode
ser usada quando conhecemos apenas os lados de um
triângulo e não temos condições de encontrar sua altura.
Já a última deve ser usada quando temos de trabalhar com
um ângulo interno de um triângulo e com os lados
adjacentes a esse ângulo.

Base média = (Base)/2

4) RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO

RETÂNGULO

Existem muitas situações nas quais desejamos

estabelecer uma relação entre os mais variados elementos
de um triângulo retângulo. Embora a semelhança de
triângulos consiga estabelecer uma boa relação na maioria
dos casos, devemos procurar métodos mais práticos para
a resolução de tais problemas. Chamamos de relações
métricas no triângulo retângulo às fórmulas que visam nos
ajudar nesse tipo de situação.
Observe o triângulo abaixo.

6) EXERCÍCIOS

1) (UNESP) A sombra de um prédio, num terreno plano,

numa determinada hora do dia, mede 15m. Nesse mesmo
instante, próximo ao prédio, a sombra de um poste de
altura 5m mede 3m.
Por meio de semelhanças de triângulos, podemos
estabelecer cinco relações básicas entre os elementos
principais de um triângulo retângulo, são elas:
ah=bc
b2 =am
c 2 =an
h2 =mn
a2 =b 2 +c 2 A altura do prédio, em metros, é
a) 25.
5) ÁREA DO TRIÂNGULO b) 29.
c) 30.
Encontrar a área de uma triângulo significa calcular a d) 45.
medida de sua superfície, ou seja, verificar “quanto espaço e) 75.
ele ocupa no plano”, para encontrar tal área temos uma
série de equações, cada uma procurando trabalhar com 2) (UNESP) Um observador situado num ponto O,
uma situação diferente, ou seja dependendo das localizado na margem de um rio, precisa determinar sua
informações que possuirmos podemos ter uma equação distância até um ponto P, localizado na outra margem, sem
que é mais adequada que outra. Vamos aos principais atravessar o rio. Para isso marca, com estacas, outros
casos. pontos do lado da margem em que se encontra, de tal
1) Área do triângulo equilátero: Esta área pode ser obtida forma que P, O e B estão alinhados entre si e P, A e C
pela equação tradicional, entretanto, podemos estabelecer também. Além disso, OA é paralelo a BC, OA = 25 m, BC
uma ralação que dependa apenas da medida do lado. = 40 m e OB = 30 m, conforme figura.
Lembrando que a altura de qualquer triângulo equilátero é
dada por (L3)/2, temos que a área do triângulo será dada
por:
2
l √3
A=
4

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

A distância, em metros, do observador em O até o ponto P,

é:
a) 30.
b) 35. a) 8,0
c) 40. b) 9,6
d) 45. c) 8,4
e) 50. d) 8,8
e) 9,2
3) (MEDICINA FACERES – 2013) Em um triângulo
retângulo, se um dos catetos mede 9 metros e outro mede 7) (FUVEST – 2005 1a FASE) Na figura, ABC e CDE são
12 metros, a hipotenusa: triângulos retângulos AB = 1, BC = 3 e BE = 2DE. Logo a
medida de AE é:
a) 12 metros
b) 10 metros
c) 20 metros
d) 15 metros
e) 9 metros

4) (MEDICINA FACERES – 2013) Um terreno tem a forma

de um triângulo retângulo em que os catetos medem 60 m
e 80 m. O perímetro desse terreno é:

a) 220 m
b) 140 m
c) 100 m
d) 200 m
e) 240 m

5) (FUVEST – 2006 1 AFASE) Na figura abaixo, tem-se AC

= 3, AB = 4 e CB = 6.O valor de CD é: a) 3/2
b) 5/2
c) 7/2
d) 11/2
e) 13/2

8) (FUVEST – 2007 1A FASE) A figura representa um

retângulo ABCD, com AB = 5, AD = 3. O ponto E está no
segmento CD de maneira que CD = 1, e F é o ponto de
a) 17/12 intersecção da diagonal AC com o segmento BE. Calcule a
b) 19/12 área do triângulo BCF vale:
c) 23/12
d) 25/12
e) 29/12

6) (FAMECA - 2015) NO triângulo retângulo ABC, a

hipotenusa mede 10 cm, um dos catetos mede 6 cm e os
pontos D e E pertencem aos lados desse triângulo,
conforme a figura.
Sabendo-se que os segmento DE mede 3 cm, a área, em
cm², do triângulo AEC é igual a
9) (FUVEST - 2010)Em uma mesa de bilhar coloca-se uma
bola branca na posição B e uma bola vermelha na posição
V, conforme o esquema abaixo:

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 9 m
c) 8m
d) 15 m

12) (ENEM-2013)O dono de um sítio pretende colocar uma

haste de sustentação para melhor firmar dois postes de
comprimentos iguais a 6 m e 4 m. A figura representa a
situação real na qual os postes são descritos pelo
segmentos AC e BD e a haste é representada pelo
segmento EF, todos perpendiculares ao solo, que é
indicado pelo segmento de reta AB. Os segmento AD e BC
representam cabos de aço que serão instalados.

Qual deve ser o valor do comprimento da haste EF?

Deve-se jogar a bola branca de modo que ela siga
trajetória indicada na figura e atinja a bola vermelha. a) 1 m
Admitindo-se que em cada colisão da bola branca com b) 2 m
uma das bordas da mesa, os ângulos de incidência e de c) 2,4 m
reflexão são iguais, a que distância x do vértice Q deve-se d) 3 m
joga a bola branca? e) 2√6 m
10) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2015) Uma área comunitária foi 13) (UNESP-2013 2ª FASE JULHO) Uma
decorada com bandeirinhas verdes e amarelas para s semicircunferência de centro O e raio r está inscrita em um
jogos da copa do mundo. Para confeccioná-las foram setor circular de centro C e raio R, conforme a figura.
recortadas regiões triangulares AED de folhas retangulares
congruentes, conforme mostra a figura.

O ponto D é de tangência de BC com a circunferência. Se

AB = s, demonstre que R.s = R.r + r.s.

14) (ENEM-2012) Para decorar a fachada de um edifício,

um arquiteto projetou a colocação de vitrais compostos de
quadrados de lado medindo 1 m, conforme a figura a
seguir.

Se a medida da altura, em centímetros, do triângulo AED,

indicada por h na figura, é 8√3, a área, em centímetros
quadrados, da região triangular recortada é igual a
a) 24√6
b) 32√3
c) 16√3
d) 64√3
e) 64√6

11) (UECE) Uma escada de 25 m de comprimento está

encostada na parede vertical de um edifício de modo que
seu pé está a 7 m da base do prédio. Se o topo da escada
escorregar 4 m, quantos metros escorregará o pé da Nessa figura os pontos A,B, C e D são pontos médios dos
escada? lados do quadrado e os segmentos AP e QC medem ¼ da
a) 10 m
89
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

medida do lado do quadrado. Para confeccionar um vitral

são usados dois tipos de materiais: um para a parte
sombreada da figura, que custa R$ 30,00 o m² e outro para
a parte mais clara (regiões ABPDA e BCDQB), que custa
R$ 50,00 o m².
De acordo com esses dados qual é o custo dos materiais
usados na fabricação de um vitral?
a) R$ 22,50
b) R$ 35,00
c) R$ 40,00
d) R$ 42,50
e) R$ 45,00
a) 88,6
15) (UNESP-2012 2ª FASE JULHO) No futebol, um dos b) 81,2
gols mais bonitos e mais raros de se ver é o chamado golo c) 74,8
olímpico, marcado como resultado da cobrança direta de d) 66,4
um escanteio. e) 44,0

17) (MEDICINA BARRETOS – 2015) Considere o

retângulo ABCD.

O valor da área assinalada em amarelo, em cm², é igual a

a) 15,8
b) 16,3
c) 14,4
d) 13,2
e) 12,6

18) (UNICAMP – 2006 2A FASE) Para trocar uma lâmpada,

Roberto encostou uma escada na parede de sua casa, de
forma que o topo da escada ficou a uma altura de
aproximadamente 14 m. Enquanto Roberto subia os
degraus, a base da escada escorregou por 1 m, indo tocar
o muro paralelo à parede, conforme ilustração abaixo.
Suponha que nesse tipo de gol: Refeito do Susto, Roberto reparou que, após deslizar, a
escada passou a fazer um ângulo de 45° com a horizontal.
1°) a projeção da trajetória da bola descreva um arco de
circunferência no plano do gramado
2°) a distância d entre o ponto de cobrança do escanteio e
o ponto do campo em que a bola entra no gol seja 40 m
3°) a distância máxima (h) da projeção da trajetória da bola
à linha de fundo seja 1 m.
Determine o raio da circunferência (R), em metros, do arco
descrito pela trajetória da bola, com uma casa decimal de
aproximação

16) (UNESP – 2010 1A FASE) A figura representa uma

chapa de alumínio de formato triangular de massa 1250
gramas. Deseja-se cortá-la por uma reta R paralela ao lado
BC e, que intercepta o lado AB em D e o lado AC em E, de Pergunta-se:
modo que o trapézio BECD tenha 700 gramas de massa. A
espessura e a densidade do material da chapa são a) Qual é a distância entre a parede da casa e o muro?
uniformes. Determine o valor percentual da razão de AD
por AB. Dado √11 = 3,32. b) Qual é o comprimento da escada de Roberto?

20) (UNESP-2005 2° DIA B JULHO) Uma estátua de 2 m

de altura e um poste de 5 m de altura estão localizados

90
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
numa ladeira de inclinação igual a 45°, como mostra a
figura. A distância da base do poste à base da estátua é 4
m, e o poste tem uma lâmpada acesa na extremidade
superior.
Adotando √2 = 1,41 e sabendo que tanto o poste quanto a
estátua são verticais, calcule:
a) o comprimento aproximado da sombra da estátua
projetada na ladeira;
b) a área do triângulo XYZ indicado na figura.
GABARITO
1) A 2) E 3) ED4) E 5) E 6) B 7) C 8) 5/4 9) 6/17 m 10) D
11) C 12) C 13) demonstração 14) B 15) 200,5 m 16) D 17)
C 19) a) 3 m b) 3√2 m 20) R: a) 2,67 mb) 11,75 m²
CAPÍTULO 24 QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
1) DEFINIÇÃO
Um quadrilátero corresponde a todo tipo de polígono
formado por exatamente quatro lados e quatro ângulos.
Dentre os principais quadriláteros figuram: O
paralelogramo, o retângulo, o losango, o quadrado e o
trapézio. Cada um desses possui características
particulares que merecem serem estudadas com cautela.
Existem apenas duas propriedades relativas aos
quadriláteros que são gerais. São elas: a soma dos
ângulos internos e a soma dos ângulos externos, que no
caso de qualquer quadrilátero valem, ambas, 360o. As
demais propriedades são particulares de cada quadrilátero
e por isso efetuaremos um estudo particular de cada um
deles.
2) PARALELOGRAMO
Um paralelogramo corresponde ao tipo “mais básico” de
quadrilátero que estudaremos. Ele é o quadrilátero no qual
os pares de lados opostos são paralelos.
As principais característica do paralelogramo são:
1- os lados paralelos têm mesma medida
2- os ângulos opostos são congruentes
3- os ângulos consecutivos são suplementares
4- A área é dada por A = ah. (observe que a altura não é
coincidente com o lado b do paralelogramo).
5- As diagonais cruzam-se no meio do paralelogramo.
3) RETANGULO
Corresponde ao tipo de paralelogramo no qual todos os
ângulos internos são iguais a 90o.
Os retângulos possuem as mesmas propriedades
referentes aos paralelogramos e mais duas importantes
propriedades que são:
1- As diagonais podem ser calculadas pelo teorema de
Pitágoras.
2- As diagonais determinam segmentos de mesma medida
ao se cruzarem.
4) LOSANGOS
91
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Um losango corresponde ao tipo de paralelogramo no qual
todos os lados possuem a mesma medida.
Alem das propriedades básicas dos paralelogramos, o
losango possui outras duas propriedades importantes, são
elas.
1- As diagonais são perpendiculares entre si e além disso
são bissetrizes dos ângulos internos.
2- A área do losango é dada por A = (Dd)/2, onde D e d
são as medidas das diagonais do losango.
5) QUADRADOS
O quadrado é o único tipo de quadrilátero regular (ou seja,
equilátero e equiângulo). Ele consegue agrupar todas as
propriedades dos quadriláteros vistos até então e mais
algumas válidas apenas no caso do quadrado.
Suas principais propriedades são:
1- Todos os lados e todos os ângulos são congruentes.
2- as duas diagonais possuem a mesma medida e essa é
dada por d = a 2, onde a indica a medida do lado do
quadrado.
3-As diagonais interceptam-se mutuamente ao meio sendo
perpendiculares entre si.
4- Sua área pode ser calculada por A = l2, onde l denota a
medida do lado do quadrado.
6) TRAPÉZIO
O trapézio corresponde ao tipo de quadrilátero no qual
temos apenas um par de lados paralelos e esses não são
congruentes.
O trapézio pode ser classificado em três categorias.
Isósceles: Possui as duas laterais com a mesma medida e
conseqüentemente os ângulos são congruentes dois a
dois.
Retângulo: é o tipo de trapézio no qual uma das laterais
forma um ângulo de 90o em relação às bases.
Escaleno: Nesse tipo de trapézio os lados não paralelos
possuem medidas diferentes.
Observação: em todo trapézio sua área é dada por:
( B+b )⋅h
A=
2
7) EXERCÍCIOS
1) (UNIFESP) Em um paralelogramo a medida de dois
anglos internos consecutivos estão na razão 1:3. O menor
ângulo desse paralelogramo mede:
a) 45°
b) 50°
c) 55°
d) 60°
e) 65°
2) (MACK – SP) As bases de um trapézio isósceles
medem 7 e 13. Se a altura do trapézio é 4, calcule seu
perímetro.
4) (ENEM-2012) Jorge quer instalar aquecedores em seu
salão de beleza para melhorar o conforto dos seus cliente
no inverno. Ele estuda a compra de unidades de dois tipos
de aquecedores: Modelo A, que consome 600g/h (gramas
por hora) de gás propano e cobre 35 m² de área, ou
modelo B, que consome 750g/h de gás propano e cobre 45
m² de área. O fabricante indica que o aquecedor deve ser
instalado em um ambiente com área menor do que sua
área de cobertura. Jorge vai instalar uma unidade por
ambiente e quer gastar o mínimo possível com gás. A área
do salão que deverá ser climatizada encontra-se na
seguinte planta (ambientes representados por três
retângulos e um trapézio).
92
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Avaliando-se todas as informações serão necessários:
a) quatro unidades do tipo A e nenhuma do tipo B
b) três unidades do tipo A e uma unidade do tipo B
c) duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B
d) uma unidade do tipo A e três unidades do tipo B
e) nenhuma unidade do tipo A e quatro unidades do tipo B
5) (FUVEST - SP) Os lados de um retângulo de área 12m²
estão na razão 1:3. Qual o perímetro do retângulo?
a) 8 m
b) 12 m
c) 16 m
d) 20 m
e) 24 m.
6) (UNESP - SP) Para ladrilhar uma sala são necessárias
exatamente 400 peças iguais de cerâmica na forma de um
quadrado. Sabendo-se que a área da sala é 36m²,
determine
a) a área de cada peça, em metros quadrados;
b) o perímetro de cada peça, em metros.
7) (ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) Na zona rural, a
utilização de unidades de medida como o hectare é
bastante comum. O hectare equivale à área de um
quadrado de lado igual a 100 m. Na figura, há a
representação de um terreno por meio da área em
destaque. Nessa figura, cada quadrado que compõe a
malha representa uma área de 1 hectare.
O terreno em destaque foi comercializado pelo valor de R$
3600000,00. O valor do metro quadrado desse terreno foi
de
a) R$ 30,00
b) R$ 300,00
c) R$ 360,00
d) R$ 3600,00
e) R$ 300000,00
8) (UNICAMP - SP) Uma folha retangular de cartolina
mede 35cm de largura por 75cm de comprimento. Dos
quatro cantos da folha são cortados quatro quadrados
iguais, sendo que o lado de cada uma desses quadrados
mede x cm de comprimento.
a) Calcule a área do retângulo inicial.
b) Calcule x de modo que a área da figura obtida, após o
corte dos quatro cantos, seja igual a 1.725cm².
9) (UFSC) Considere um triângulo equilátero cujo lado
mede 12 cm de comprimento e um quadrado em que uma
das diagonais coincida com uma das alturas desse
triângulo. Nessas condições, determine a área (em cm²) do
quadrado.
10) (ENEM-2013) Uma fábrica de fórmica produz placas
quadradas de lados de medida igual a y centímetros.
Essas placas são vendidas em caixas com N unidades e,
na caixa, é especificada á área máxima S qual pode ser
coberta pelas N placas.
Devido a uma demanda no mercado por placas maiores, a
fábrica triplicou a medida dos lados de suas placas e
conseguiu reuni-las em uma nova caixa, de tal forma que
área coberta S não fosse alterada.
A quantidade X, de placas do novo modelo, em cada nova
caixa será igual a:
a) N/9
b) N/6
c) N/3
d) 3N
e) 9N
11) (FUVEST - SP) Na figura abaixo, os quadrados ABCD
e EFGH
têm, ambos, lado a e centro O. Se EP=1, então a é:
a) 2/(2-1)
b) 2/(3-1)
c) 2/2
d) 2
e) 2/(2-1)
12) (ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) O Sr. José compra
água do vizinho para irrigar sua plantação, situado em um
terreno na forma de um quadrado de 30 m de lado. Ele
paga R$ 100,00 mensais pela água que consome. A água
é levada até seu terreno através de tubos em forma de
cilindros de ½ polegada de diâmetro.
Visando expandir sua plantação, o Sr. José adquire um
terreno com o mesmo formato que o seu, passando a
possuir um terreno em forma retangular, com 30 m de
comprimento e 60 m de largura.
Quanto ele deve pagar a seu vizinho por mês, pela água
que passará a consumir?
a) R$ 100,00
b) R$ 180,00
c) R$ 200,00
d) R$ 240,00
e) R$ 300,00
13) (UNESP – 2006 1° DIA)A figura representa um trapézio
retângulo em que a medida de AB é k centímetros, o lado
AD mede 2k e o ângulo DÂE mede 30°.
93
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Nesse caso, a área definida por Antonio atingiria

Nessas condições, a área do trapézio, em função de k, pe exatamente o limite determinado pela condição se ele.
dada por:
a) duplicasse a medida do lado do quadrado
2 b) triplicasse a medida do lado do quadrado
a) k ⋅( 2+ √ 3 )
c) triplicasse a área do quadrado

b)
k 2⋅ ( 2+2√ 3 ) d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%
e) ampliasse a área do quadrado em 4%
2
3⋅k ⋅√ 3 16) (UNICAMP – 2011) Considere três modelos de
c) 2 televisores de tela plana, cujas dimensões aproximadas
2 são fornecidas na tabela abaixo, acompanhada dos preços
d) 3⋅k ⋅√ 3 dos aparelhos.
2
e) k ⋅√ 3

14) (MEDICINA UNILAGO – 2012) Dois médicos dividiram

um salão para instalar seus consultórios, com medidas
iguais, e uma sala de espera, como mostra a figura a Com base na tabela, pode-se afirmar que o preço por
seguir. unidade de área da tela

a) Aumenta à medida que as dimensões do aparelho

aumentam
b) permanece constante do primeiro para o segundo
modelo, e aumenta do segundo para o terceiro
c) aumenta do primeiro para o segundo modelo, e
permanece constante do segundo para o terceiro
d) permanece constante

17) (FAMECA – 2010 UNIFICADO) Um modelo de casa

Considerando que a área total desse sala é de 60m²,
assinale a alternativa que apresenta, correta e
respectivamente, as áreas, em m², dos consultórios e da
sala de espera?
a) 20, 20, 20
b) 25, 25, 10
c) 26, 26, 8
d) 27, 27, 6
e) 28, 28, 4
15) (ENEM – 2009)O governo cedeu terrenos para que
famílias construíssem suas residências com a condição
que no mínimo 94% da área do terreno fosse mantida
como área de preservação ambiental. Ao receber o terreno
retangular ABCD, em que AB = BC/2, Antônio demarcou
uma área quadrada no vértice A, para a construção de sua
residência, de acordo com o desenho, no qual AE = AB/5 é
o lado do quadrado.
ecológica, a tão falada casa sustentável, foi um dos
destaques da mostra Fiesp/Ciesp de responsabilidade
socioambiental no fim de agosto, em São Paulo. Foi
construída em parceria com 22 empresas, que doaram
materiais e tecnologia inovadora. A casa tem, entre outra
inovações, sistema de captação de água da chuva pelo
telhado, aquecimento solar com inclinação adequada das
placas e estação de tratamento de esgoto
A água da chuva, captada pelo telhado, é armazenada na
cisterna e distribuída para consumo não humano (jardim,
descarga e limpeza). Sabe-se que 1 mm de chuva sobre 1
m² de área produz 1 litro de água. Dessa maneira, a
quantidade de água captada com uma precipitação, chuva,
de 4 mm sobre um telhado com a forma e as dimensões
mostradas na figura será, em litros, igual a

a) 988
b) 984
c) 492
d) 480
e) 246

94
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

18) (FUVEST-2006) No paralelogramo ABCD abaixo, tem- Após essa modificação, quanto aumentou, em cm², a área
se que AD = 3 e DÂB = 30°. Além disso, sabe-se que o ocupada pela planta?
ponto P pertence ao lado DC e à bissetriz do ângulo DÂB. a) 0,0108
b) 108
c) 191,88
d) 300
e) 43200

GABARITO
a) Calcule AP
b) Determine AB, sabendo que a área do quadrilátero 1) A 2) 30 3) C 4) C 5) C 6) a) 0,09 m² b) 1,2 m 7) A 8) a)
ABCP é 21. 2625 cm² b)15 cm 9) A = 54 cm² 10) A 11) E 12) C 13)B
14) B 15) C 16) D 17) B 18) a) 3√(2 + √3) b) 31/2 19) A 200
19) (FUVEST – 2010) Na figura, o triângulo ABC é 21 m e 23 m 21) B
retângulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso, o
ponto D pertence ao cateto AB, o ponto E, pertence ao
cateto BC e o ponto F pertence à hipotenusa AC, de tal
forma que DECF seja um paralelogramo. Se DE = 3/2,
então a área do paralelogramo DECF vale:
CAPÍTULO 25 POLÍGONOS

1) DEFINIÇÃO

Considere n pontos do plano denotados por P1, P2, P3, ...,

Pn, com n ≥3. Suponha que os segmentos formados por
dois quaisquer desses pontos não se interceptem, a não
ser em sua extremidade. Vamos chama de polígono
P1 P2 ´P3 … Pn o conjunto formado pelos segmentos
P1´P2 , P2´P3 , … , P n−1
´ Pn .
A figura abaixo mostra alguns exemplos de polígonos.

a) 63/25
b) 12/5
c) 58/25
d) 56/25
e) 11/5

20) (UNESP-2013 2ª FASE JULHO) A figura, fora de
escala, representa o terreno plano onde foi construída uma
casa.
Os polígonos são classificados de acordo com seu número
de lados.
A tabela abaixo apresenta os nomes dos principais
polígonos de acordo com seu número de lados. Ou do
número de ângulos.

Sabe-se do quadrilátero ABEF que:

 Seus ângulos ABE e AFE são retos.

 AF mede 9 m e BE mede 13 m
 O lado EF é 2m maior que o lado AB
Nessas condições, quais são as medidas, em metros, dos
lados AB e EF?
2) POLÍGONOS CÔNCAVOS E CONVEXOS
21) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) Em um folheto de
propaganda foi desenhada uma planta de um apartamento Um polígono qualquer é dito convexo, quando, para
medindo 6 m x 8 m, na escala 1:50. Porém, como sobrou quaisquer sois pontos de seu interior, o segmento de reta
muito espaço na folha, foi decidido aumentar o desenho da que une esses dois pontos fica inteiramente contido no
planta, passando para escala 1:40. interior do polígono.

95
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Quando um polígono não for convexo, ele será dito 5) EXERCÍCIOS

côncavo, ou seja, um polígono côncavo é aquele para o
quais existem dois pontos em seu interior, tais que 1) (UFSCAR) Um polígono que possui 35 diagonais possui
segmento de reta que os une não fica inteiramente contido quantos lados?
em seu interior. a) 5
Uma outra forma de caracterizar os polígono convexos ou b) 7
côncavos é observar que em um polígono convexo todos c) 10
os ângulos internos são menores que 180°. d) 12
e) 15

2) (UNESP) O número de diagonais de um polígono

convexo de x lados é dado por:
x 2  3x
d
2
Se um polígono possui 9 diagonais, seu número de lados
é:
a) 10
b) 9
c) 8
d) 7
e) 6

3) (Unitau-SP) Qual é o polígono regular convexo em que

3) POLÍGONOS REGULARES o n° de lados é igual ao n° de diagonais?

Um polígono é dito regular quando for equilátero e 4) (FUVEST-2012) Na figura, tem-se AE paralelo a CD, BC
equiângulo, ou seja em um polígono regular devemos ter paralelo a DE, AE = 2, α = 45° e β = 75°. Nessas
todos os lados com a mesma medida e também todos os condições, a distância do ponto E ao segmento AB é igual
ângulos com a mesma medida. a:
Observação: É importante ressaltar que para o polígono
ser considerado regular é necessário que as duas
condições sejam atendidas. Se apenas uma delas for
satisfeita, ou seja ser somente equilátero ou somente
equiângulo, isso significa que o polígono é não regular.

4) NÚMERO DE DIAGONAIS E SOMA DOS ÂNGULOS

Existem três importantes relações a respeito dos polígonos

em geral, regulares ou não. Essas relações são: o número
de diagonais, a soma dos ângulos internos e a soma dos a) √3
ângulos externos. b) √2
Vamos considerar um polígono que possui n lados. c) √3/2
Para este polígono, o número de diagonais é dado por: d) √2/2
e) √2/4
n (n−3)
d= 6) (USF) Qual é o polígono regular cujo ângulo interno
2 mede o triplo do ângulo externo?
A soma dos ângulos internos é dada por:
Sn=180.( n−2) 7) (FAAP-SP) A medida mais próxima de cada ângulo
externo do heptágono regular da moeda de R$ 0,25 é:
E em qualquer polígono, independente do número de lados
a soma dos ângulos externos é sempre igual a 360°.

Observação: As relações apresentadas acima valem para

quaisquer tipos de polígono, regulares ou não. Agora para
polígonos regulares podemos determinar a medida de
cada um de seus ângulos internos ou externos. A ideia é
simples, basta dividir o a soma dos ângulos internos ou
externos pelo número de lados. a) 60°
Dessa maneira teremos: b) 45°
c) 36°
d) 83°
180 (n−2)
a i= e) 51°
n
8) (MACK) Os ângulos externos de um polígono regular
360 medem 20°. Então, o número de diagonais desse polígono
a e= é:
n
a) 90
96
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 104
c) 119 13) (MEDICINA UNILAGO – 2014) Um médico solicitou
d) 135 uma mesa de reuniões, cujo tampo é um octógono regular.
e) 152 Para confeccioná-la, o marceneiro recortou os quatro
cantos de um quadrado de lado 1 m, conforme figura a
9) (Fuvest-SP) Na figura adiante, ABCDE é um pentágono seguir
regular. A medida, em graus, do ângulo α é:

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a área

a) 32°
de um desses triângulos cortados, em m²
b) 34°
c) 36°
a) (2 – 2√2)/2
d) 38° b) (2 + 2√2)/2
e) 40°
c) (3 – 2√2)/2
d) (3 + 2√2)/2
10) (UNIFESP-SP) Pentágonos regulares congruentes
e) (3 – 2√2)/4
podem ser conectados, lado a lado, formando uma estrela
de cinco pontas, conforme destacado na figura.
14) (UFES) Um polígono regular possui a partir de cada
um de seus vértices tantas diagonais quantas são as
diagonais de um hexágono. Cada ângulo interno desse
polígono mede em graus:
a) 140
b) 150
c) 155
d) 160
e) 170

15) (PUC-PR) Unindo-se três a três os vértices de um

polígono regular obteve-se 120 triângulos. Qual era o
polígono?
Nestas condições, o ângulo θ mede a) hexágono.
b) pentágono.
a) 108°.
c) icoságono.
b) 72°.
d) decágono.
c) 54°.
e) octógono.
d) 36°.
e) 18°.
GABARITO
11) (FUVEST – SP) Dois ângulos internos de um polígono
1) C 2) E 3) pentágono 4) A 5) C 6) octógono 7) E 8) D 9)
convexo medem 130° cada um e os demais ângulos
C 10) D 11) B 12) B 13) E 14) B 15) D 16) D
internos medem 128° cada um. O número de lados do
polígono é
a) 6
b) 7
c) 13
d) 16
e) 17

12) (ITA – SP) De dois polígonos convexos, um tem a mais

que o outro 6 lados e 39 diagonais. Então, a soma total
dos números de vértices e de diagonais dos dois polígonos
é igual a:
a) 63
b) 65
c) 66
d) 70
e) 77
97
APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO 26 CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

1) CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Uma circunferência corresponde ao conjunto de pontos do

plano que estão a uma distância fixa de um ponto fixo
denominado centro da circunferência. Essa distância fixa
recebe o nome de raio da circunferência. Dessa maneira
temos que um ponto do plano pertence a uma
circunferência se, e somente se, a distância desse ponto
até o centro for igual ao raio.
Já o círculo é a figura formada pela circunferência e pelos
pontos interiores à circunferência.

O comprimento da circunferência e a área do círculo são

dados respectivamente por:

C=2 πR e A=π r 2

2) ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA

Os elementos mais importantes de uma circunferência são:

Centro: é o ponto cuja distância à todos os pontos da

circunferência é igual a R.

Corda: é qualquer segmento de reta que une dois pontos

distintos da circunferência.

Diâmetro: é qualquer corda que passa pelo centro de uma

circunferência.

ângulo central: é todo ângulo que possui extremidade no

centro da circunferência e passa por dois pontos distintos
dessa circunferência.

Ângulo inscrito: é todo ângulo que possui vértice em um

dos pontos da circunferência e que passa por outros dois
pontos distintos dessa mesma circunferência.
98
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
3) SETOR CIRCULAR E SEGMENTO CIRCULAR
Se tivermos um setor circular, que corresponde a uma
parte da circunferência limitada por dois de seus pontos,
podemos calcular tanto o comprimento quanto a área
usando uma regra de três simples.
Por último, no caso de um segmento circular, que
corresponde à região limitada entre o círculo e uma corda
desse círculo podemos calcular a área fazendo a área do
setor menos a área do triângulo, conforme a figura.
4) RELAÇÕES ENTRE ÂNGULOS NA
CIRCUNFERÊNCIA
1ª relação: A medida do ângulo central é sempre igual à
medida do arco que esse ângulo determina.
2ª relação: A medida do ângulo inscrito é sempre a metade
do ângulo central correspondente
3ª relação: o ângulo central ou inscrito determinado por
dois pontos distintos quaisquer da circunferência é sempre
o mesmo independente da posição do vértice do ângulo.
5) POTÊNCIA DE PONTO
a) ponto interno â circunferência
Seja A, B, C e D pontos distintos de uma circunferência
tais que os segmentos AB e CD se interceptam em um
ponto P conforme a figura abaixo.
Para esta situação podemos afirmar que:
PA.PB = PC.PD
b) ponto externo à circunferência
Seja P um ponto exterior a uma circunferência e considere
duas semirretas que passam por P e interceptam a
circunferência nos pontos A, B, C e D, conforme a figura
abaixo.
Para esta situação podemos afirmar que:
PA.PB = PC.PD
99
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

c) Caso particular: Se uma das retas que passa por P no b) Qual a densidade demográfica da região interior do anel
caso anterior for tangente à circunferência, temos que: (em habitantes por km²) Supondo que lá residam 12
milhões de pessoas, adote o valor π=3

3) (ENEM-2011)O atletismo é um dos esportes que mais

se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra uma
pista de atletismo. A pista é composta por oito raias e tem
largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da
pista para a extremidade e são constituídas de segmentos
de retas paralelos e arcos de circunferência. Os dois
semicírculos da pista são iguais.

Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta

completa em qual das raias o corredor estaria sendo
beneficiado?

PT² = PA.PB

6) ALGUMAS PROPRIEDADES

1) Toda vez que uma reta tangencia uma circunferência

temos que o ângulo formado entre a reta e a circunferência
é reto.

a) 1
b) 4
c) 5
d) 7
2) Seja P um ponto exterior a uma circunferência e a e B e) 8
dois pontos dessa circunferência, temos que os segmentos
PA e PB possuem a mesma medida. 3) (UNICAMP – 2015 2ª FASE) A figura abaixo exibe um
círculo de raio R que tangencia internamente um setor de
raio R e ângulo central θ .

7) EXERCÍCIOS

1) (UNESP – SP) Um ciclista, cuja bicicleta tem pneus de

20 cm de raio, deu 7500 pedaladas.
Usando a aproximação π = 3 e supondo que uma
pedalada corresponde a uma volta completa do pneu, a
distância percorrida pelo ciclista foi de:
a) 4,5 km a) para θ=60 °, determine a razão entre as áreas do
b) 9 km círculo e do setor circular
c) 45 km
b) Determine o valor de cosθ no caso em que R = 4r.
d) 150 km
e) 900 km
5) (UFV) Um automóvel percorreu uma distância de
2) (FUVEST - SP) Deseja-se construir um anel rodoviário 125,6km. Sabendo-se que os pneus têm 0,5m de diâmetro,
circular em torno da cidade de São Paulo, distando qual o número de voltas dadas por um pneu? (Se
aproximadamente 20km da Praça da Sé. necessário use π = 3,14).
a) Quantos quilômetros deverá ter essa rodovia?
6) (UNICAMP-2012) Um vulcão que entrou em erupção
gerou uma nuvem de cinzas que atingiu rapidamente a

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

cidade de Rio Grande, a 40 km de distância. Os voos com
destino a cidades em uma região circular com centro no
vulcão e com raio 25% maior que a distância entre o
vulcão e Rio Grande foram cancelados. Nesse caso,a
área da região que deixou de receber voos é:
a) maior que 10000 km²
b) menor que 8000 km²
c) maior que 8000 km² e menor que 9000 km²
d) maior que 9000 km² e menor que 10000 km²
dizer que cada satélite fica sempre sobre o mesmo ponto
da superfície da Terra. Considere um satélite cujo raio da
órbita seja igual a sete vezes o raio da Terra. Na figura, P
e Q representam duas cidades na Terra separadas pela
maior distância possível em que um sinal pode ser enviado
e recebido em linha reta, por esse satélite.

7) (FUVEST – 2009 1A FASE)Na figura, B, C e D são

pontos distintos da circunferência de centro O, e o ponto A
é exterior a ela, além disso,

(1) A, B, C e A, O, D são colineares

(2) AB = OB
(3) CÔD mede  radianos

Se R é a medida da raio da Terra, para ir de P até Q,

passando pelo satélite, o sinal percorrerá, em linha reta, a
distância de:
a) 63R
b) 73R
c) 83R
d) 102R
e) 112R

10) (UNESP-2007 2° DIA E JULHO) Considere uma

circunferência de diâmetro L e centro C, conforme a figura.

Nessas condições, a medida de ABO, em radianos é igual

a:
a)  - /4
b)  - /2
c)  - 2/3
d)  - 3/4
e)  - 3/2

8) (ENEM – 2012 2ª APLICAÇÃO) Durante seu

treinamento, um atleta percorre metade de uma pista
circular de raio R, conforme figura a seguir. A sua largada foi
dada na posição representada pela letra L, a chegada está
representada pela letra C e a letra A representa o atleta. O
segmento LC é um diâmetro da circunferência e o centro da
circunferência está representado pela letra F. Sabemos que,
em qualquer posição que o atleta esteja na pista, os
segmentos LA e AC são perpendiculares. Seja  o ângulo
que o segmento AF faz com segmento FC.
Calcule a razão entre a área do círculo e a área da região
sombreada.
11) (FUVEST - SP)Na figura, OAB é um setor circular com
centro em O, ABCD é um retângulo e o segmento CD é
tangente em X ao arco de extremos A e B do setor circular.
Se AB = 23 e AD = 1,qual a área do setor OAB é igual a:

Quantos graus mede o ângulo  quando o segmento AC

medir R durante a corrida?

a) 15 graus. 12) (UNESP) A figura representa um canteiro de forma

b) 30 graus. circular com 5 metros de raio.
c) 60 graus. O canteiro tem uma região retangular que se destina à
d) 90 graus. plantação de flores e uma outra região, sombreada na
e) 120 graus. figura, na qual se plantará grama. Na figura, O é o centro
do círculo, OB é o raio, o retângulo está inscrito no círculo
9) (UFSCAR – SP)Os satélites de comunicação são e CD mede 8 metros.
posicionados em sincronismo com a Terra, o que significa
101
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
a) Determine a medida do lado BD e a área da região
retangular destinada à plantação de flores.
b) Sabendo-se que o metro quadrado de grama custa
R$3,00, determine quantos reais serão gastos em grama
(para facilitar os cálculos, use a aproximação π = 3,2).
13) (FUVEST-2012) Na figura, a circunferência de centro O
é tangente à reta CD, no ponto D, o qual pertence à reta
AO. Além disso, A e B são pontos da circunferência, AB =
6√3 e BC = 2√3.
Nessas condições, determine:
a) a medida do segmento CD
b) o raio da circunferência.
c) a área do triângulo AOB.
d) a área da região hachurada da figura.
14) (UNICAMP-2013) O segmento AB é o diâmetro de um
semicírculo e a base de um triângulo isóscele ABC,
conforme a figura abaixo.
Denotando as áreas das regiões semicircular e triangular
respectivamente, por S(θ) e T(θ), podemos afirmar que a
razão S(θ)/ T(θ), quando θ = π/2 radianos é:
a) π/2
b) 2π
c) π
d) π/4
15) (ENEM – 2015) O tampo de vidro de uma mesa
quebrou-se e deverá ser substituído por outro que tenha a
forma de círculo. O suporte de apoio da mesa tem o
formato de um prisma reto, de base em foram de triângulo
equilátero com lados medindo 30 cm.
Uma loja comercializa cinco tipos de tampos de vidro
circulares, com cortes já padronizados, cujos raios medem
18 cm, 26 cm, 30 cm, 35 cm e 60 cm. O proprietário da
mesa deseja adquirir nessa loja o tampo de menor
diâmetro que seja suficiente para cobrir a base superior do
suporte da mesa.
Considere 1,7 como aproximação para π = 3.
O tampo a ser escolhido será aquele cujo raio, em
centímetros é igual a
a) 18
b) 26
c) 30
d) 35
e) 60
16) (FUVEST – 2006 1AFASE) Na figura abaixo, a reta s
passa pelo ponto P e pelo centro da circunferência de raio
R, interceptando-a no ponto Q, entre P e o centro. Além
disso, a reta t passa por P e é tangente à circunferência e
forma um ângulo  com a reta s. Se PQ = 2R, então cos
vale:
a) 2/6
b) 2/3
c) 2/2
d) 22/2
e) 32/5
17) (ENEM – 2015) O proprietário de um parque aquático
deseja construir uma piscina em suas dependências. A
figura representa a vista superior dessa piscina, que é
formada por três setores circulares idênticos, com ângulo
central igual a 60°. O raio R deve ser um número natural.
O parque aquático já conta com uma piscina em formato
retangular com dimensões 50mx24m.
O proprietário quer que a área ocupada pela nova piscina
seja menor que a ocupada pela piscina já existente.
Considere 3 como aproximação para π.
O maior valor possível de R, em metros, deverá ser
a) 16
b) 28
c) 29
d) 31
e) 49
18) (ENEM – 2015) Uma empresa de telefonia celular
possui duas antenas que serão substituídas por uma nova,
mais potente. As áreas de cobertura das antenas que
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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

serão substituídas são círculos de 2 km de raio, cujas

circunferências se tangenciam no ponto O, como mostra a
figura.

21) (MEDICIN FACERES – 2015) Uma praça circular terá

pequenas árvores plantadas na região sombreada da
figura. Sabendo que o raio do círculo é de 20 m e o ângulo
AOB = 45° e cada planta precisa de 0,5m² para acomodar
suas raízes, quantas pequenas árvores, no máximo
poderão ser plantadas nesta área. Use √2 = 1,4 e π = 3
O ponto O indica a posição da nova antena, e sua região
de cobertura será um círculo cuja circunferência
tangenciará externamente as circunferências das áreas de
coberturas menores.
Com a instalação da nova antena, a medida da área de
cobertura, em quilômetros quadrados, foi ampliada em

a) 8π
b) 12π
c) 16π
d) 32π
e) 64π

19) (FUVEST) Os pontos A, B e C pertencem a uma

circunferência – e AC é lado de um polígono regular
inscrito em –. Sabendo-se que o ângulo AïC mede 18°
podemos concluir que o número de lados do polígono é
igual a:

a) 5
b) 10
c) 20
d) 40
e) 50

22) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2009) Observe a circunferência

de centro O e o triângulo ABC mostrados na figura.
Sabendo-se que as medidas dos segmentos AB, AC e AD
são, respectivamente 15 cm, 12 cm e 8 cm, pode-se
concluir que o comprimento da circunferência, em
centímetros, é igual a:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 10
e) 12

20) (UNESP-2014) Em um plano horizontal encontram-se

representadas uma circunferência e as cordas AC e BD.
Nas condições apresentadas na figura, determine o valor
de x.

a) 10π
b) 9,8π

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 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

c) 8π
d) 6,8π CAPÍTULO 27 PRISMAS
e) 5π
1) INTRODUÇÃO

GABARITO Considere dois planos paralelos e distintos  e .

1) B 2) a) 120 km b) 10000 hab/km² 3) a) 2/3 b) 7/9 4)
200,5 m 5) 80000 6) B 7) C 8) C 9) C 10) 4π/(π – 2) 11)
4π/3 12) a) x = 6 m b) R$ 96,00 13) a) 4√3 b) 6 c) 9√3 d)
12π – 9√3
14) A 15) A 16) D 17) B 18) A 19) D 20) x = 7 21) C 22) A
Tomemos um polígono qualquer no plano  e um polígono
idêntico ao primeiro no plano . Unindo-se os vértices
correspondentes de cada polígono construímos um
poliedro chamado prisma.
Em um prisma qualquer as bases são os polígonos que
estão nos planos  e  e as faces laterais são os
paralelogramos formados ao unirmos os vértices
correspondentes dos dois polígonos.

O prisma da figura 1 é triangular e reto. O da figura 2 é

triangular e obliquo. Já o prisma da figura 3 é pentagonal e
reto.
Todo prisma onde as faces laterais são perpendiculares às
bases é dito prisma reto, nos prismas retos as laterais são
sempre retângulos. Se as laterais não forem
perpendiculares às bases o prisma é dito oblíquo.Para
qualquer tipo de prisma as áreas e os volumes são dados
por:

Área da base = (depende do polígono)

Área lateral = n(lh) n(número de lados da base)
Área total = 2Ab + Al
Volume = Abh

De maneira geral podemos calcular a área total de um

prisma achando o valor da área das bases e somando
coma as áreas de suas faces laterais. Não existe uma
fórmula específica para todos os prismas, pois para cada
tipo de base temos uma área diferente.

2) PARALELEPÍPEDO

Existem dois tipos especiais de prismas que são os

prismas que possuem bases retangulares, são eles o
paralelepípedo e o cubo.
Um paralelepípedo corresponde ao prisma que possui
todas as faces retangulares (não obrigatoriamente todas
iguais).

Sejam a, b e c respectivamente o comprimento, a largura

e a profundidade do paralelepípedo. Nesse caso, temos
que:
104
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Área total: A área total é obtida somando-se as áreas de

todas as seis faces do paralelepípedo. Como as faces são
congruentes duas a duas, temos que se um prisma possui
dimensões a, b e c, sua área total será dada por:
A T =2⋅(a⋅b+a⋅c +b⋅c )
Volume: Um paralelepípedo não deixa de ser um prisma,
logo podemos determinar sua área fazendo o produto da
medida da área da base pelo valor da altura. Entretanto,
para uma paralelepípedo qualquer, a base é sempre um
retângulo, dessa forma seu volume pode ser calculado por: O produto das três dimensões indicadas na peça resultaria
V =a⋅b⋅c na medida da grandeza
a) massa
b) volume
Diagonal: d= √a 2 +b 2 +c 2 c) superfície
d) capacidade
e) comprimento
3) CUBO
2) (UNESP) Uma piscina retangular de 10,0m x 15,0m e
Já um cubo corresponde ao tipo de paralelepípedo que fundo horizontal está com água até a altura de 1,5m. Um
possui todas as faces quadrangulares, ou seja, o cubo é o produto químico em pó deve ser misturado à água à razão
tipo de paralelepípedo onde todas as arestas possuem a de um pacote para cada 4500 litros. O número de pacotes
mesma medida. a serem usados é:
a) 45
b) 50
c) 55
d) 60
e) 75

3) (UNESP) A água de um reservatório na forma de um

paralelepípedo retângulo de comprimento 30m e largura
20m atingia a altura de 10m. Com a falta de chuvas e o
calor, 1800 metros cúbicos da água do reservatório
evaporaram. A água restante no reservatório atingiu a
altura de
Seja a a medida da aresta de um cubo, Podemos a) 2 m.
determinar sua área total, seu volume e sua diagonal da b) 3 m.
mesma forma que fizemos para os prismas em geral. A c) 7 m.
única diferença nesse caso é que todas as aresta possuem d) 8 m.
a mesma medida, dessa forma temos que: e) 9 m.

Área total = 6a2 4) (UFSCAR) Se a soma das medidas de todas as arestas

Volume = a3 de um cubo é 60cm, então o volume desse cubo, em
centímetros cúbicos, é
Diagonal: d=a⋅√ 3 a) 125.
b) 100.
Observação: Podemos trabalhar apenas com as fórmulas c) 75.
usadas para os prismas para resolver os problemas de d) 60.
paralelepípedos e/ou cubos, não sendo necessário decorar e) 25.
todas as fórmulas trabalhadas. Tais fórmula tem por
objetivo facilitar a análise e desenvolvimento de 5) (ENEM-2012) Alguns objetos, durante a sua fabricação
determinados problemas. precisam passar por um processo de resfriamento. Para
que isso ocorra uma fábrica utiliza um tanque de
4) EXERCÍCIOS resfriamento, como mostrado na figura.

1) (ENEM – 2010) A siderúrgica “Metal Nobre” produz

diversos objetos maciços utilizando o ferro. Um tipo
especial de peça feita nessa companhia tem o formato de
um paralelepípedo retangular, de acordo com as
dimensões indicadas na figura que segue.

O que aconteceria com o nível da água se colocássemos

no tanque um objeto com volume 2400 cm³?
a) o nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com 20,2 cm
de altura.

105
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) o nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com 21 cm de

altura.
c) o nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com 22 cm de
altura.
d) o nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar
e) o nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar

6) (UNICAMP – 2005 2a FASE) A figura abaixo apresenta

um prisma reto cujas bases são hexágonos regulares. Os
lados dos hexágonos medem 5 cm cada um e a altura do
prisma mede 10 cm. Sabendo que o plano de secção foi feito de forma que o
triângulo EFP seja isósceles, o volume do prisma
DQBCHEPG, em cm³ é
a) 488
b) 532
c) 720
d) 576
e) 456

9) (FUVEST) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo,

a) Calcule o volume do prisma.
b) Encontre a área da secção desse prisma pelo plano que
passa pelos pontos A, C e A'.
7) (UNESP – 2010 2A FASE) Prevenindo-se contra o
período anual de seca, um agricultor pretende construir
uma cisterna fechada que acumule toda água proveniente
da chuva que cai no telhado de sua casa, ao longo de um
período de um ano.
As figuras e o gráfico representam as dimensões do
telhado da casa,a forma da cisterna a ser construída e a
quantidade média mensal de chuva na região onde o
agricultor possui a casa.
com arestas medindo 10cm e 6cm são levados juntos à
fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como um
paralelepípedo reto de arestas 8cm, 8cm e xcm. O valor de
x é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
10) (ENEM – 2015) Uma carga de 100 contêineres,
idênticos ao modelo apresentado na figura 1, deverá ser
descarregada no porto de uma cidade. Para isso, uma
área retangular de 10 m por 32 m foi cedida para o
empilhamento desse contêineres (figura 2)

Sabendo que 100 milímetros de chuva equivalem ao

acúmulo de 100 litro de água em uma superfície plana e
horizontal de 1 metro quadrado, determine a profundidade
(h) da cisterna para que ela comporte todo o volume de
água da chuva armazenada durante um ano, acrescida de
10% desse volume.

8) (FAMECA -2014) A figura indica um paralelepípedo reto

retângulo ABCDEFGH com AB = 12 cm, AD = 8 cm e AF =
9 cm. Esse paralelepípedo foi seccionado por um plano
contendo a aresta DE e perpendicular às suas faces
maiores, conforme indica a figura.

De acordo com as normas desse porto, os contêineres

deverão ser empilhados de forma a não sobrarem espaços
nem ultrapassarem a área delimitada.
Após o empilhamento total da carga e atendendo à norma
do porto, a altura mínima a ser atingida por essa pilha de
contêineres é

106
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

apenas uma face, alguns com casca em duas faces e os

a) 12,5 m restantes com casca em três faces. Nesse caso, o número
b) 17,5 m de cubos que possuem casca em apenas uma face é igual
c) 25,0 m a:
d) 22,5 m
e) 32,5 m

11) (ENEM – 2010) Uma fábrica produz barras de

chocolate no formato de paralelepípedos e de cubos, com
o mesmo volume. As arestas d barra de chocolate no
formato de paralelepípedo medem 3 cm de largura, 18 cm
de comprimento e 4 cm de espessura. a) 360
Analisando as características das figura geométricas b) 344
descritas, a medida das Aretas do chocolate que têm o c) 324
formato de cubo é igual a: d) 368
a) 5 cm
b) 6 cm 15) (FUVEST – 2007 1 A FASE) O cubo de vértice
c) 12 cm ABCDEFGH, indicado na figura tem arestas de
d) 24 cm comprimento a. Sabendo-se que M é o ponto médio da
e) 25 cm aresta AE então a distância do ponto M ao centro do
quadrado ABCD é igual a:
12) (ENEM – 2015) Uma fábrica de sorvetes utiliza
embalagens plásticas no formato de paralelepípedo
retangular reto. Internamente, a embalagem tem 10 cm de
altura e base de 20 cm por 10 cm. No processo de
confecção do sorvete, uma mistura é colocada na
embalagem no estado líquido e, quando levada ao
congelador, tem seu volume aumentado 25%, ficando com
consistência cremosa.
Inicialmente é colocada na embalagem uma mistura sabor
chocolate com volume de 1000 cm³ e, após essa mistura
ficar cremosa, será adicionada uma mistura sabor
morango, de modo que, ao final do processo de
congelamento, a embalagem fique completamente
preenchida com sorvete, sem transbordar.
O volume máximo, em cm³, da mistura sabor morango que
deverá ser colocado na embalagem é a) a3/5
a) 450 b) a3/3
b) 500 c) a3/2
c) 600 d) a3
d) 750 e) 2a3
e) 1000
16) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) A caixa d’água de
13) (UNESP-2012) A figura mostra um paralelepípedo reto- uma casa tem a forma de um paralelepípedo reto-
retângulo ABCDEFGH, com base ABCD de aresta a e retângulo e possui dimensões externas (comprimento,
altura 2a, em centímetros. largura e altura) de, respectivamente, 4,0 m, 3,0 m e 2,5 m.
É necessária a impermeabilização de todas as faces
externas dessa caixa, incluindo a tampa. O fornecedor do
impermeabilizante informou ao dono da casa que seu
produto é fornecido em galões, de capacidade igual a 4,0
litros. Informou ainda que cada litro impermeabiliza uma
área de 17700cm² e são necessárias 3 demãos de produto
para garantir um bom resultado.
Com essas informações, para obter um bom resultado no
trabalho de impermeabilização, o dono da casa precisará
comprar um número mínimo de galões para a execução
A distância, em centímetros, do vértice A à diagonal BH
desse serviço igual a
vale:
a) √5a/6
a) 9
b) √6a/6
b) 13
c) √5a/5
c) 19
d) √6a/5
d) 25
e) √30.a/6
e) 45
14) (UNICAMP-2012) Um queijo tem o formato de um
17) (ENEM – 2010) Um porta lápis de madeira foi
paralelepípedo, com dimensões 20cmx 8 cmx 5 cm. Sem
construído no formato cúbico, seguindo o modelo ilustrado
descascar o queijo, uma pessoa o divide em cubos de 1
a seguir. O cubo de dentro é vazio. A aresta do cubo maior
cm de aresta, de modo que alguns dos cubos ficam
mede 12 cm e a do cubo menor, que é interno, mede 8 cm.
totalmente sem casca, outros permanecem com casca em

107
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

O volume de madeira utilizado na confecção desse objeto

foi de:
a) 12 cm³
b) 64 cm³
c) 96 cm³
d) 1216 cm³
e) 1728 cm³
18) (UNICAMP-2012) Um queijo tem o formato de um
paralelepípedo, com dimensões 20cmx 8 cmx 5 cm. Sem
descascar o queijo, uma pessoa o divide em cubos de 1
cm de aresta, de modo que alguns dos cubos ficam
totalmente sem casca, outros permanecem com casca em
apenas uma face, alguns com casca em duas faces e os
restantes com casca em três faces. Nesse caso, o número
de cubos que possuem casca em apenas uma face é igual
a:
Calcule o volume e a área total do novo sólido, que
resultou após a perfuração do bloco.
GABARITO
1) B 2) B 3) C 4) A 5) C 6) 375√3 cm³ b) 50√3 7) 7,7 m 8) D
9) D 10) A 11) B 12) C 13) E 14) A 15) C 16) D 17) D 18) A
19) B 20) E 21) R: 840 m³ e 756 m²
CAPÍTULO 28 PIRÂMIDES
1)DEFINIÇÃO
Considere um plano α qualquer o espaço e nesse plano
um polígono P qualquer. Seja V um ponto do espaço não
pertencente ao plano α. Unindo-se os vértices do polígono
P ao ponto V formamos o sólido que é conhecido como
pirâmide.

a) 360
b) 344
c) 324
d) 368

19) (FUVEST-2014) Três das arestas de um cubo, com um

vértice em comum, são também arestas de um tetraedro. A
razão entre o volume do tetraedro e o volume do cubo é:
a) 1/8
b) 1/6
c) 1/9
d) 1/4 2) ELEMENTOS DE UMA PIRÂMIDE
e) 1/3
Seja  um pano qualquer do espaço no qual encontra-se
20) (FAMECA – 2009) Um reservatório tem a forma de um um polígono qualquer. Seja P um ponto exterior a . Ao
paralelepípedo reto-retângulo cujos lados da base medem unirmos os vértices do polígono ao ponto P por meio de
1 m e 2 m. Se forem retirados 3600 litros desse segmentos de retas estaremos construindo uma pirâmide.
reservatório, então a altura do nível da água diminui
a) 30 cm
b) 27 cm
c) 24 cm
d) 21 cm
e) 18 cm

(UNESP 2015 2ª FASE JULHO) Um bloco maciço, com a

forma de um paralelepípedo reto-retângulo tem dimensões
8 m, 12 m e 10 m. Em duas d suas faces, indicadas por A
e B na figura, foram marcados retângulo, de 2 m por 3 m,
centralizados com as faces do bloco e com os lados
paralelos às arestas do bloco. Esses retângulos foram
usados como referências para perfurar totalmente o bloco,
desde as faces A e B até as respectivas faces opostas a
elas no bloco.

108
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

6) EXERCÍCIOS

1) (UNESP) O prefeito de uma cidade pretende colocar em

frente à prefeitura um mastro com uma bandeira, que será
Em uma pirâmide o polígono que se encontra no plano  é
apoiado sobre uma pirâmide de base quadrada feita de
a base da pirâmide e os triângulos formados ao unirmos as
concreto maciço, como mostra a figura.
bases são as faces laterais.

3) TIPOS DE PIRÂMIDE

Pirâmide reta: é toda pirâmide na qual a altura é projetada

exatamente sobre o centro da base.

Pirâmide oblíqua: Em uma pirâmide oblíqua a altura é

projetada fora do centro da base, podendo até ser
projetada fora da base.

Pirâmide regular: Uma pirâmide regular é uma pirâmide

reta na qual a base é um polígono regular.
4) AREA DE UMA PIRÂMIDE
Área da base : A área da base da pirâmide corresponde à
área do polígono que se encontra no plano . Como
podemos ter pirâmides com diversos tipos de base, não
temos uma fórmula específica que seja válida para todos
os casos.
Área lateral e total: A área lateral corresponde à soma
das áreas dos triângulos que formam as faces laterais. Já
a área total é dada pela soma da área da base com a área
lateral. A figura abaixo mostra essa situação.
Sabendo-se que a aresta da base da pirâmide terá 3 m e
que a altura da pirâmide será de 4 m, o volume de
concreto (em m³) necessário para a construção da
pirâmide será
a) 36.
b) 27.
c) 18.
d) 12.
e) 4.
2) Um telhado tem a forma da superfície lateral de uma
pirâmide regular, de base quadrada. O lado da base mede
16m e a altura da pirâmide 6m. As telhas para cobrir esse
telhado são vendidas em lotes que cobrem 1m². Supondo
que possa haver 20 lotes de telhas desperdiçadas
(quebras e emendas), qual o número mínimo de lotes de
telhas a ser comprado?

3) (UFSC) Em uma pirâmide quadrangular regular a aresta

lateral mede 5cm e a altura mede 4cm. Nessas condições,
determine o volume da pirâmide, em cm³.

4) (FUVEST-SP) Qual a altura de uma pirâmide

quadrangular regular que tem as oito arestas iguais a 2

5) (UNESP-2006 2° DIA E JULHO) Cada aresta de um

tetraedro regular de arestas A, B, C e de mede 1 dm. M é
um ponto da aresta AB, e N é um ponto da aresta CD.
5) VOLUME DA PIRÂMIDE
a) Calcule a área total da superfície do tetraedro.
b) Sabe-se que o menor valor possível para a distância de
Para encontrarmos o volume de uma pirâmide basta
M até N ocorre quando eles são pontos médios das
conhecermos sua área da base e sua altura. Vale a pena
arestas. Obtenha o valor dessa distância mínima.
ressaltar que a área da base de uma pirâmide sempre irá
depende do polígono de sua base.
6) (FUVEST-2013) Os vértices de um tetraedro regular são
O volume de uma pirâmide vale um terço do produto da
também vértices de um cubo de aresta 2. A área de uma
área da base pela altura, ou seja:
face desse tetraedro é:
A B⋅h
V= a) 2√3
3 b) 4
Toda pirâmide na qual a base é um polígono regular é dita
c) 3√2
pirâmide regular.
d) 3√3
109
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 6

7) (UNESP – 2011) Há 4500 anos, o imperado Quéops do

Egito mandou construir uma pirâmide regular que seria
usada como seu túmulo. As características e dimensões
aproximadas dessa pirâmide hoje são:
1°) Sua base é um quadrado com 220 m de lado
2°) Sua altura é de 140 m
Suponha que para construir parte da pirâmide equivalente
a 1,88.104 m³, o número médio de operários utilizados
como mão de obra gastava em média 60 dias. Dado que
2,2².1,4 = 6,78 e 2,26/1,88 = 1,2 e mantidas essas médias, 11) (UNICAMP – 2008 2A FASE)Suponha que um livro, de
o tempo necessário para a construção da pirâmide, medido 20 cm de largura esteja aberto conforme a figura
em anos de 360 dias, foi de, aproximadamente abaixo.sendo DAC = 120° e DBC = 60°.
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
e) 60

8) (UNESP) As arestas do prisma triangular reto mostrado

na figura a seguir têm todas a mesma medida. Secciona-
se o prisma por meio de um plano pelos vértices R e Q e
por um ponto M da aresta AB. Para que o tetraedro MBQR
tenha volume igual a 1/3 do volume do outro sólido em que
se dividiu o prisma, deve-se ter BM igual a:

a) Calcule a altura AB do livro.

b) Calcule o volume do tetraedro de vértices A, B, C e D.

12) (UERJ) Leia os quadrinhos:

a) 3/4 BA
b) 2/3 BA
c) 3/5 BA
d) 1/3 BA
e) 1/6 BA

9) (UNIRIO) Um prisma de altura H e uma pirâmide têm

bases com a mesma área. Se o volume do prisma é a
metade do volume da pirâmide, a altura da pirâmide é:
a) H/6
b) H/3
c) 2H
d) 3H
e) 6H
10) (FUVEST – 2005 2 a FASE)A base ABCD da pirâmide
ABCDE é um retângulo de lados AB = 4 e BC = 3. As
áreas dos triângulos ABE e CDE são respectivamente,
410 e 237. Calcule o volume da pirâmide.
Suponha que o volume de terra acumulada no carrinho-de-
mão do personagem seja igual ao do sólido
esquematizado na figura 1, formado por uma pirâmide reta
sobreposta a um paralelepípedo retângulo.
Assim, o volume médio de terra que Hagar acumulou em
cada ano de trabalho é, em dm¤, igual a:
a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
13) (FUVEST – 2016) Cada aresta do tetraedro regular
ABCD vale 10. Por um ponto P na aresta AC, passa o
plano α paralelo às arestas AB e CD. Dado que AP = 3, o
quadrilátero determinado pelas intersecções de α com as
arestas do tetraedro tem área igual a.
a) 21
b) 21√2/2
c) 30
d) 30/2
e) 30

110
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

14) (FUVEST-2012) Em um tetraedro regular de lado a, a GABARITO

distância entre os pontos médios de duas arestas não
adjacentes é igual a: 1) D2) 340 lotes 3) 24 cm³ 4) 1 5) a) √3 cm² b) √2/2 6) A 7)
A 8) A 9) E 10) 24 11) a) 20 √2 cm b) 2000√6/3 cm³ 12) D
a) a√3 13) A 14) D 15) D 16) C 17) B 18) B
b) a√2
c) a√3/2
d) a√/2
e) a√2/4

15) (PUCCAMP) Um octaedro regular é um poliedro

constituído por 8 faces triangulares congruentes entre si e
ângulos poliédricos congruentes entre si, conforme mostra
a figura a seguir.

CAPÍTULO 29 CILINDRO

1) DEFINIÇÃO

Considere dois planos paralelos e distintos  e .

Tomemos um círculo qualquer no plano  e um círculo
idêntico ao primeiro no plano . Unindo-se os pontos
desses círculos construímos um cilindro.

Se o volume desse poliedro é 72√2cm³, a medida de sua

aresta, em centímetros, é
a) √2
b) 3
c) 3√2
d) 6
e) 6√2

16) (MEDICINA UNIFEV – 2013) Considere uma pirâmide

quadrangular regular, com 6 cm de altura e aresta da base
medindo 4 cm. Sendo α o ângulo entre duas arestas iguais
de uma mesma face triangular, o valor de cosα é
2) ELEMNTOS DE UM CILINDRO
a) 3/5
b) 1/3
c) 9/11
d) 5/7
e) 7/9

17) (PUC-SP) A base de uma pirâmide reta é um quadrado

cujo lado mede 8√2cm. Se as arestas laterais da pirâmide
medem 17cm, o seu volume, em centímetros cúbicos, é:
a) 520.
b) 640.
c) 680.
d) 750.
e) 780. Em um cilindro qualquer as bases são os círculos que
estão nos planos  e  e a figura formada pela reunião dos
18) (PUC-SP) Um imperador de uma antiga civilização segmentos que unem os dois círculos é chamada geratriz
mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu do cilindro. Além disso, temos os raios das bases que são
túmulo. As características dessa pirâmide são os raios dos círculos que formam as bases e o eixo do
1° Sua base é um quadrado com 100 m de lado. cilindro que é a reta que passa pelos centros das bases do
2° Sua altura é de 100 m. cilindro.
Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000
m¤, os escravos, utilizados como mão-de-obra, gastavam, 3) TIPOS DE CILINDRO
em média, 54 dias. Mantida essa média, o tempo
necessário para a construção da pirâmide, medido em Todo cilindro onde as faces laterais são perpendiculares às
anos de 360 dias, foi de bases é dito cilindro reto, nos cilindros retos a lateral é
a) 40 anos. sempre um retângulo (onde a base é o comprimento da
b) 50 anos. circunferência que forma a base do cilindro e a altura é a
c) 60 anos. própria altura do cilindro, conforme mostra a figura da
d) 90 anos. próxima página). Se a lateral não for perpendicular à base
e) 150 anos. o cilindro é dito oblíquo.Para qualquer tipo de cilindro as
áreas e os volumes são dados por:

111
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Observe que no cilindro reto a altura coincide com a
geratriz, mas isso não ocorre no cilindro oblíquo.
4) ÁREAS E VOLUME DO CILINDRO
Sendo a base de um cilindro um círculo, temos que suas
áreas (lateral e total) dependem do valor do raio do círculo
da base e seu volume depende do valor do raio da base e
da altura do cilindro. Para u cilindro qualquer, as
expressões para suas áreas e seu volume são:
Área da base = r2
Área lateral = 2rh
Área total = 2Ab + Al
Volume = r2h
5) CILINDRO EQUILÁTERO
Um cilindro no qual a altura possui a mesma medida do
diâmetro da base (ou seja, duas vezes o raio) é dito
cilindro equilátero.
As equações usadas para o cálculo da área e do volume
de um cilindro equilátero são as mesmas que são usadas
para os cilindros retos.
6) EXERCÍCIOS
1) (FATEC) Um tanque tem a forma de um cilindro circular
reto de altura 6m e raio da base 3m. O nível da água nele
contida está a 2/3 da altura do tanque. Se =3,14, então a
quantidade de água, em litros, que o tanque contém é:
a) 113 040
b) 169 560
c) 56 520
d) 37 680
e) 56 520
2) (UNESP-2009 1° DIA) A base metálica de um dos
tanques de armazenamento de látex de uma fábrica de
preservativos cedeu, provocando um acidente ambiental.
Nesse acidente, vazaram 12000 litros de látex.
Considerando a aproximação π = 3, e que 1000 litros
correspondem a 1 m³, se utilizasse mos recipientes na
forma de um cilindro circular reto com 0,4 m de raio e 1 m
de altura, a quantidade de látex derramado daria para
encher quantos vasilhames?
a) 12
b) 20
c) 22
d) 25
e) 30
3) (FAMECA 2010 UNIFICADO) Um modelo de casa
ecológica, a tão falada casa sustentável, foi um dos
destaques da mostra Fiesp/Ciesp de responsabilidade
socioambiental no fim de agosto, em São Paulo. Foi
construída em parceria com 22 empresas, que doaram
materiais e tecnologia inovadora. A casa tem, entre outra
inovações, sistema de captação de água da chuva pelo
telhado, aquecimento solar com inclinação adequada das
placas e estação de tratamento de esgoto
O esgoto é tratado no local, numa estação que tem a
forma de um cilindro circular reto, com 1,2 m de diâmetro e
1,5 m de profundidade. O volume da estação de esgoto,
em m³, é igual a:
a) 0,664π
b) 0,56π
c) 0,54π
d) 0,30π
e) 0,26π
4) (FAMECA - 2010) Um botijão especial cheio de gás de
cozinha tem, internamente, a forma de um cilindro circular
reto cuja medida do diâmetro da base é de 40 cm e cuja
medida da altura é 60 cm. Sabe-se que para preparar três
refeições diárias para 10 pessoas, o consumo diário de
gás é de 1000π cm³, então esse botijão esvaziará em
a) 24 dias
b) 25 dias
c) 26 dias
d) 27 dias
e) 28 dias
5) (MEDICINA UNILAGO – 2013) Leia o texto a seguir.
A cirurgia é o tratamento mais comum para o melanoma. O
cirurgião remove o tumor e algum tecido saudável em
volta, para ter “margem de segurança”. Esse procedimento
reduz a probabilidade de ficarem células cancerígenas na
zona do tumor. A extensão e a profundidade da pele
circundante que necessita de ser removida dependem da
112
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
espessura do melanoma e do quão profundamente invadiu
a pele.
A figura, a seguir, ilustra o instrumento cirúrgico mais
utilizado pelos dermatologistas em biópsias incisionais.
Esse instrumento é uma pequeno tubo metálico com
extremidade cortante. A borda cortante é circular e
fabricada com diâmetros que variam de 1 mm a 1 cm.
Suponha que este instrumento cirúrgico tenha diâmetro de
5 mm e profundidade de corte de 4 mm, nos quais já estão
incluídas as margens de segurança. Assinale a alternativa
que apresenta, corretamente, o volume de material retirado
para a biópsia, em milímetros cúbicos
a) 25π
b) 100π
c) π/4
d) 25π/4
e) 25π/2
6) (MEDICINA FACERES – 2014) Um determinado tanque
de combustível tem a forma de um cilindro circular reto. A
sua altura é 2,4 m e o seu raio é de 40 cm. Depois de
vender uma determinada quantia de combustível, Carlos,
frentista que tem a função de medir, ao final do dia, a
altura do combustível que sobrou nesse tanque, verificou
que a altura era de 1,8 m e, após fazer a medição,
tropeçou em um recipiente o qual desconhecia o volume,
caindo este dentro do tanque. Se logo em seguida, mede a
altura do tanque, observando que está marcando 1,82 m,
podemos concluir que o volume do recipiente que caiu ao
tropeçar é igual a quantos litros?
a) 9,6
b) 12,4
c) 25,92
d) 30
e) 32,5
7) (FUVEST) A uma caixa d’água de forma cúbica com 1 m
de lado está acoplado um cano cilíndrico de 4 cm de
diâmetro e 50 m de comprimento. Num certo instante, a
caixa está cheia e o cano vazio. Solta-se a água pelo cano
até que este fique completamente cheio. Qual o valor da
altura aproximada da altura da água na caixa no instante
em que o cano ficou cheio?
a) 90 cm
b) 92 cm
c) 94 cm
d) 96 cm
e) 98 cm
8) (UNESP-2006 1° DIA JULHO) Tem-se um cilindro
circular reto de raio da base r dm e altura 2 dm.
a) Que altura deve ter um cone circular reto, de mesma
base do cilindro, para ter o mesmo volume do cilindro?
b) Aumentando-se 6 dm no raio do cilindro (mantendo a
altura) ou aumentando 6 dm na altura do cilindro
(mantendo-se o raio), o aumento no volume é o mesmo.
Obtenha o valor de r.
9) (UNESP – 2008 2° DIA B) Um porta canetas tem a
forma de um cilindro circular reto de 12 cm de altura e 5
cm de raio da base.Sua parte interna é um prisma
retangular de base triangular, como ilustrado na figura,
onde o triângulo é equilátero e está inscrito na
circunferência.
A região entre o prisma e o cilindro é fechada e não
aproveitável. Determine o volume dessa região. Para os
cálculos finais considere as aproximações  = 3 e 3 = 1,7.
10) (UNESP – 2005 2° DIA E) Considere um cilindro
circular reto de altura x cm e raio da base igual a y cm.
Usando a aproximação  = 3, determine x e y nos
seguintes casos:
a) O volume do cilindro é 243 cm³ e a altura é igual ao
triplo do raio;
b) a área da superfície lateral do cilindro é 450 cm² e a
altura tem 10 cm a mais que o raio.
11) (UNESP) Considere uma lata cilíndrica de raio r e
altura h completamente cheia de um determinado líquido.
Este líquido deve ser distribuído totalmente em copos
também cilíndricos, cuja altura é um quarto da altura da
lata e cujo raio é dois terços do raio da lata.
Determine:
a) os volumes da lata e do copo, em função de r e h;
b) o número de copos necessários, considerando que os
copos serão totalmente cheios com o líquido.
12) (ITA) O raio de um cilindro de revolução mede 1,5m.
Sabe-se que a área da base do cilindro coincide com a
área da secção determinada por um plano que contém o
eixo do cilindro. Então, a área total do cilindro, em m£,
vale:
a) 3π²/4
b) 9π(2+π)/4
c) π(2+π)
d) π²/2
113
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
e) 3π(π+1)/2
13) (FUVEST – 2007 2A FASE) Um castelo está cercado
por uma vala cujas bordas são dois círculos concêntricos
de raios 41m e 45m. A profundidade da vala é constante e
vale 3m.
O proprietário decidiu enchê-la com água e, para este fim,
contratou caminhões-pipa, cujos reservatórios são cilindros
circulares retos com raio da base de 1,5m e altura igual a
8m. Determine o número de caminhões-pipa necessário
para encher completamente a vala.
14) (ENEM – 2015) Para resolver o problema de
abastecimento de água foi decidida, numa reunião do
condomínio, a construção de uma nova cisterna. A cisterna
atual tem formato cilíndrico, com 3 m de altura e 2 m de
diâmetro, e estimou-se que a nova cisterna deverá
comportar 81m³ de água, mantendo o formato cilíndrico e a
altura atual. Após a inauguração da nova cisterna a antiga
será desativada. Utiliza 3 como aproximação para π.
Qual deve ser o aumento, em metros, no raio a cisterna
para atingir o volume desejado?
a) 0,5
b) 1,0
c) 2,0
d)3,5
e) 9,0
15) (ENEM – 2010) Uma empresa vende tanques de
combustíveis de formato cilíndrico, em três tamanhos, com
medidas indicadas na figura. O preço do tanque é
diretamente proporcional à medida da área da superfície
lateral do tanque. O dono de um posto de combustível
deseja encomendar um tanque com menor custo por metro
cúbico de capacidade de armazenamento.
Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo dono do
posto? (Use π = 3).
a) I, pela relação área/capacidade de armazenamento =
1/3
b) I, pela relação área/capacidade de armazenamento =
4/3
c) II, pela relação área/capacidade de armazenamento =
3/4
d) III, pela relação área/capacidade de armazenamento =
2/3
e) III, pela relação área/capacidade de armazenamento =
7/12
16) (ENEM – 2010) Para construir uma manilha de esgoto,
um cilindro com 2 m de diâmetro e 4 metros de altura (de
espessura desprezível), foi envolvido homogeneamente
por uma camada de concreto, contendo 20 cm de
espessura.
Supondo que cada m³ de concreto custe R$ 10,00 e
tomando 3,1 como valor aproximado de π, então o preço
dessa manilha é igual a:
a) R$ 230,40
b) R$ 124,00
c) R$ 104,16
d) R$ 54,56
e) R$ 49,60
17) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Barra de cobre
cilíndricas são utilizadas para fazer aterramentos elétricos.
Durante a instalação de um chuveiro, uma pessoa utilizou
uma barra de aterramento de densidade p, massa m,
diâmetro D = 2R e altura h.
Para fazer um novo aterramento, essa pessoa utilizou uma
barra com a mesma densidade, mas com o dobro da
massa e o dobro do diâmetro em relação à usada no
chuveiro.
A densidade é dada por p = m/V e o volume da barra
cilíndrica é V = πR²h.
Qual a relação da altura da barra utilizada no novo
aterramento comparada àquela utilizada no aterramento do
chuveiro?
a) quarta parte
b) metade
c) igual
d) dobro
e) quádruplo
18) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) Um fabricante de
bebidas, nua jogada de marketing, que lançar no mercado
novas embalagens de latas de alumínio para seus
refrigerantes. As atuais latas de 350 ml devem ser
substituídas por uma nova embalagem com a metade
desse volume, conforme mostra a figura:
De acordo com os dados anteriores, qual a relação entre o
raio r’ da embalagem de 175 ml e o raio r da embalagem
de 350ml?
a) r’ = √r
b) r’ = r/2
c) r’ = r
d) r’ = 2r
e) r ' = 3 2
√
19) (ENEM -2011 2ª APLICAÇÃO) Uma cidade possui um
reservatório de água C1 na forma de um cilindro circular
reto, com 5 metros de altura e capacidade para 100 m³ de
água. Foi construído outro reservatório C2, com o mesmo
formato do anterior, com a mesma altura, cujo raio da base
é o dobro de C1.
Nessas condições, a razão entre os volumes de C1 e de C2
é igual a
114
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 2
b) 1
c) ½
d) ¼
e) 1/8

20) (UNIFESP-2012) Por motivo técnicos, um reservatório

de água na forma de um cilindro circular reto (reservatório
1), completamente cheio, será totalmente esvaziado e sua
água será transferida para um segundo reservatório, que
está completamente vazio, com capacidade maior que o
primeiro, também na forma de um cilindro circular reto CAPÍTULO 30 CONES
(reservatório 2). Admita que a altura interna, h(t), em
metros, da água do reservatório 1, t horas a partir do 1) INTRODUÇÃO
instante em que se iniciou o processo de esvaziamento,
pôde ser expressa pela função H(t) = (15t – 120)/(t-12). Seja  um pano qualquer do espaço no qual encontra-se
um circulo qualquer. Seja P um ponto exterior a . Ao
a) determine quantas horas a partir do início processo de unirmos os pontos do círculo ao ponto P por meio de
esvaziamento a altura interna do reservatório 1 atingiu 5 m segmentos de retas estaremos construindo um cone.
e quanto tempo demorou para que esse reservatório
ficasse completamente vazio.
b) Sabendo que o diâmetro interno da base do reservatório
1 mede 6 m e o diâmetro interno da base do reservatório 2
mede 12 m, determine o volume de água que o
reservatório 1 continha inicialmente e a altura interna H,
em metros, que o nível da água atingiu no reservatório 2,
após o término do processo de esvaziamento do
reservatório 1.

21) (UNICAMP-2014)Considere um cilindro circular reto.

Se o raio da base for reduzido pela metade e a altura for
duplicada, o volume do cilindro:
2) ELEMENTOS DE UM CONE
a) é reduzido em 50%
Em um cone o círculo que se encontra no plano  é a base
b) aumenta em 50%
do cone e a figura formada pela reunião dos segmentos
c) permanece o mesmo
que unem o círculo ao ponto P é chamada geratriz do
d) é reduzido em 25%
cone. O raio do cone coincide com o raio do círculo que
forma a base do cone. Temos também o vértice do cone
que é a reta que passa pelo centro da base e pelo vértice
GABARITO
do cone.
1) A 2) D 3) C 4) A 5) A 6) A 7) C 8) a) 6 dm b) 6 dm 9)
517,5 cm³ 10 a) x = 9 e y = 3 b) x = 15 e y = 5 11) a) Lata:
V = πr²h Copo: V = πr²h/9 b) 9 copos 12) B 13) 58 14) C
15) D 16) D 17) B 18) C 19) D20) a) 6 horas e 8 horas,
respectivamenteb) V = 90π m³ e t = 2,5 horas21) A

3) CONE RETO E CONE OBLÍQUO

Um cone será dito reto toda vez que a altura for projetada
exatamente sobre o centro da base. Já em um cone
oblíquo, a altura pode ser projetada fora do centro da base,
podendo até mesmo ser projetada fora da base.
Observação: Todo cone pode ser formado a partir de um
setor circular de tal maneira que a área do setor possui o
mesmo valor que a área lateral do cone e o raio do setor
circular possui a mesma medida que a geratriz do cone.

115
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

circunferência dessa base é 8πcm, então o volume do

cone, em centímetros cúbicos, é
a) 64 π
b) 48 π
c) 32 π
d) 16 π
e) 8 π

2) Um cone circular reto tem altura de 8cm e raio da base

medindo 6cm. Qual é, em centímetros quadrados, sua
área lateral?
a) 20 π
b) 30 π
4) ÁREA E VOLUME DE UM CONE c) 40 π
d) 50 π
Dado um cone qualquer, podemos determinar para o e) 60 π
mesmo três tipos de área. Área lateral, área da base e 3) (UNICAMP – 2011) Depois de encher de areia um
área total (soma da área lateral com a área da base). molde cilíndrico, uma criança virou-o sobre uma superfície
Dado um cone de raio da base R, altura h e geratriz g, horizontal. Após a retirada do molde, a areia escorreu,
suas áreas serão dadas pelas expressões abaixo. formando um cone cuja base tinha raio igual ao dobro do
raio da base do cilindro.

Área da base:
A b =π⋅R2

Área lateral:
A L=π⋅R⋅g
Área total:
2
A T =A L+ A ⇒ A T =π⋅R + π⋅R⋅g
Observação: Todo cone pode ser formado a partir de um
setor circular de tal maneira que a área do setor possui o
mesmo valor que a área lateral do cone e o raio do setor
circular possui a mesma medida que a geratriz do cone. A altura do cone formado pela areia era igual a:
O volume do cone é dado pela expressão: a) 3/4 da altura do cilindro
A ⋅h π⋅R2 b) 1/2 da altura do cilindro
V= b ⇒V= c) 2/3 da altura do cilindro
3 3 d) 1/3 da altura do cilindro.
5) CONE EQUILÁTERO
4) (ENEM – 2010 2ª APLICAÇÃO) Um arquiteto está
Todo cone no qual a medida da geratriz for igual a medida fazendo o projeto de iluminação de ambiente e necessita
do diâmetro da base, será chamado cone equilátero. As saber a altura que deverá instalar a luminária ilustrada na
propriedades usadas figura.
para cálculo das áreas e
do volume do cone equilátero
são exatamente as
mesmas que qualquer tipo de
cone com os quais trabalhamos.

Sabendo-se eu a luminária deverá iluminar uma área

circular de 28,26 m², considerando = 3,14, a altura h será
igual a
6) EXERCÍCIOS a) 3m
b) 4 m
1) A altura de um cone circular reto mede o triplo da c) 5 m
medida do raio da base. Se o comprimento da d) 9 m
e) 10 m

116
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

5) (MEDICINA BARRETOS – 2014) Um frasco em forma

de cone circular reto com boca de 8 cm de diâmetro e 16
cm de altura contém um líquido até certa altura de 10 cm,
conforma mostra a figura

Esta figura é uma representação de uma superfície de

revolução chamada de:

a) pirâmide
b) semiesfera
c) cilindro
d) tronco de cone
Considerando π = 3, é correto concluir que o volume de e) cone
líquido, em cm³, que ainda precisa ser colocado dentro
desse cone para completar as capacidade máxima é 9) (UNESP – 2006 1° DIA) Um paciente receber por via
a) 141,2 intravenosa um medicamento à taxa de 1,5 ml/min. O
b) 165.3 frasco do medicamento é formado por uma pare cilíndrica
c) 174,6 e uma parte cônica, cujas medidas são dadas na figura, e
d) 193,5 estava cheio quando se iniciou a medicação.
e) 187,2

6) (FUVEST) Deseja-se construir um cone circular reto

com 4cm de raio da base e 3cm de altura. Para isso,
recorta-se, em cartolina, um setor circular para a superfície
lateral e um círculo para a base. A medida do ângulo
central do setor circular é:
a) 144°
b) 192°
c) 240°
d) 288°
e) 336° Após 4 horas de administração contínua, a medicação foi
A
interrompida. Dado que 1cm ³ = 1 ml, e usando a
7) (FUVEST – 2006 1 FASE) Um cone circular reto está
aproximação  = 3, qual o volume., em ml, do
inscrito em um paralelepípedo reto retângulo, de base
medicamento restante no frasco, após a interrupção da
quadrada como mostra a figura. A razão b/a entre as
medicação?
dimensões do paralelepípedo é igual a 3/2 e o volume do
a) 120
cone é . Então, o comprimento g da geratriz do cone é: b) 150
c) 160
d) 240
e) 360

10) (ENEM – 2011 2ª APLICAÇÃO) Célia é uma confeiteira

renomada na pequena cidade onde mora. Herdou de sua
avó uma receita de brigadeiro que faz o maior sucesso. Os
ingredientes da receita enchem sempre uma panela, de
forma cilíndrica, com 40cm de altura e 30 cm de diâmetro.
Para inovar e atrair mais clientes, em vez de vender os
brigadeiros na forma de “bolinhas”, Célia tem feito
a) 5 brigadeiros em forma de cone. Para isso utiliza forminha
b) 6 cônicas de 5 cm de altura e raio da base de 1,5 cm.
c) 7 A cada receita produzida, a quantidade de cones de
d) 10 brigadeiro que Célia consegue obter é
e) 11

8) (ENEM-2011) A figura seguinte mostra um modelo de

sombrinha muito usado em países orientais.
a) 600 unidades
b) 800 unidades
c) 2400 unidades
d) 3200 unidades

117
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 9600 unidades Para os cálculos use  = 3,141.

11) (CEFET) Considere uma bola de sorvete de 36π cm³

de volume e uma casquinha cônica de 3 cm de raio. A
altura da casquinha, para que o sorvete, ao derreter, ocupe
todo o seu espaço, em cm, é
a) 8
b) 9
c) 10
d) 12
e) 14
15) (FUVEST) Deseja-se construir um cone circular reto
12) (UNESP) Um recipiente, na forma de um cilindro com 4cm de raio da base e 3cm de altura. Para isso,
circular reto de raio R e altura 32 cm, está até à metade recorta-se, em cartolina, um setor circular para a superfície
com água (figura 1). Outro recipiente, na forma de um cone lateral e um círculo para a base. A medida do ângulo
circular reto, contém uma substância química que forma central do setor circular é:
um cone de altura 27 cm e raio r (figura 2). a) 144°
b) 192°
c) 240°
d) 288°
e) 336°

16) (FUVEST) Um pedaço de cartolina possui a forma de

a) Sabendo que R = (3/2) r, determine o volume da água
no cilindro e o volume da substância química no cone, em
função de r. (Para facilitar os cálculos, use a aproximação
 = 3.)
b) A substância química do cone é despejada no cilindro,
formando uma mistura homogênea (figura 3). Determine a
concentração (porcentagem) da substância química na
mistura e a altura h atingida pela mistura no cilindro.
13) (CESGRANRIO) No desenho a seguir, dois
reservatórios de altura H e raio R, um cilíndrico e outro
cônico, estão totalmente vazios e cada um será alimentado
por uma torneira, ambas de mesma vazão. Se o
reservatório cilíndrico leva 2 horas e meia para ficar
completamente cheio, o tempo necessário para que isto
ocorra com o reservatório cônico será de:
um semi-círculo de raio 20cm. Com essa cartolina um
menino constrói um chapéu cônico e o coloca com a base
apoiada sobre uma mesa.
Qual a distância do bico do chapéu à mesa?
a) 10√3 cm.
b) 3√10 cm.
c) 20√2 cm.
d) 20 cm.
e) 10 cm.
17) (UNESP) A base e a altura de um triângulo isósceles
medem x e 12/π centímetros respectivamente. Girando-se
o triângulo em torno da altura, obtém-se um cone cuja
base é um círculo de área A. Seja y o volume do cone.
Lembrando que y=(A.h)/3, onde h denota a altura do cone,
determine:
a) o volume y em função de x;
b) considerando a função obtida no item (a), os valores de
y quando atribuímos a x os valores 1cm, 2cm e 3cm.
Esboce um gráfico cartesiano desta função, para todo xµ0.
18) (MEDICINA UNIFEV – 2014) Um laboratório fabrica
tubos de ensaio cilíndricos, de ponta cônica, conforme a
figura.

a) 2 h
b) 1 h e 30 min
c) 1 h
d) 50 min
e) 30 min
Usando a aproximação π = 3, o volume desse tubo, em ml,
14) (FUVEST) Uma caixa d'água tem a forma de um cone é
circular reto como ilustrado na figura a seguir. 7329 litros
de água foram retirados da caixa ocasionando um a) 60,0
abaixamento de um metro no nível da água. Quantos litros b) 75,0
de água existiam inicialmente na caixa? c) 58,5
118
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

d) 77,5
e) 72,5
CAPÍTULO 31 ESFERA E TRONCOS
GABARITO
1) ESFERA
1) A 2) E 3) A 4) B 5) D 6) D 7) D 8) E 9) A 10) C 11) D 12)
a) volume da água no cilindro: 108r² cm³; volume da Dados um ponto O e uma distância R, chama-se esfera de
substância química na mistura: 27r² cm³ b) 20% ; h = 20 centro o e raio R o conjunto de pontos do espaço situados
cm 13) D 14) 8376 litros 15) D 16) A 17) 12x² 18) D 19) a) a uma distância igual a R de O.

y = x² b)

A área e o volume de uma esfera qualquer são dados por:

2
A=4 πR
4
V = πR3
3
2) CUNHA E FUSO ESFÉRICO

Caso cortemos uma esfera por dois planos que passam

por seu centro, determinaremos uma cunha esférica e um
fuso esférico. Sendo  o ângulo formado entre as faces
dos planos, temos que a área do fuso e o volume da cunha
podem ser dados por:

fuso esférico

cunha esférica

360 °−−−−−4 πR2

α−−−−−−−−A fuso
4
360 °−−−−−− πR3
3
α−−−−−−−−V cunha
3) SÓLIDOS SEMELHANTES

119
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Dois sólidos semelhantes sempre possuem os ângulos
homólogos (correspondentes) com a mesma medida e as
linhas homólogas são proporcionais.
Para dois sólidos semelhantes quaisquer as principais
propriedades são referentes às suas áreas e volumes.
1) Se dois sólidos são semelhantes, a razão entre suas
áreas é o quadrado da razão de semelhança entre os
sólidos.
2) Se dois sólidos são semelhantes, a razão entre seus
volumes é o cubo da razão de semelhança entre os
sólidos.
Isso significa que se a razão de semelhança (razão entre a
medida de dois lados homólogos) for igual a k, então a
razão entre as áreas dos dois sólidos será k² e a razão
entre os volumes dos dois sólidos será k³.
Para muitos sólidos (principalmente pirâmide e cones) a
comparação é feita com relação à altura. Se dois cones
(ou pirâmides) são semelhantes, a razão entre suas áreas
é o quadrado da razão entre suas alturas e a razão entre
seus volumes é o cubo da razão entre suas alturas, em
termos numéricos temos que:
H 3 V maior H 2 A maior
( ) (
h
=
V menor ) ( )(
e
h
=
A menor ) e) dois cilindros
4) TRONCO DE CONE E PIRÂMIDE
Quando um cone ou uma pirâmide é cortado por um plano
paralelo à sua base, forma-se entre o plano da base e o
plano que cortou o sólido uma região denominada tronco.
Existem fórmulas específicas para o cálculo do volume de
um tronco, entretanto, o caminho mais prático é completar
o tronco até obter uma pirâmide (ou cone) completa e fazer
o volume do tronco como a diferença entre o volume da
pirâmide maior e o da menor. As dimensões
desconhecidas poderão ser encontradas fazendo-se
semelhança de triângulos.
5) EXERCÍCIOS
1) (CESGRANRIO) Um tanque cônico, de eixo vertical e
vértice para baixo, tem água até a metade de sua altura.
Se a capacidade do tanque é de 1200L, então a
quantidade de água nele existente é de:
a) 600 L.
b) 450 L.
c) 300 L.
d) 200 L.
e) 150 L.
2) (FAAP) Um copo de chope é um cone (oco), cuja altura
é o dobro do diâmetro. Se uma pessoa bebe desde que o
copo está cheio até o nível da bebida fica exatamente na
metade da altura do copo, a fração do volume total que
deixou de ser consumida é:
a) 3/4
b) 1/2
c) 2/3
d) 3/8
e) 1/8
3) (ENEM-2013) Uma cozinheira, especialista em fazer
bolos, utiliza uma forma no formato representado na figura:
Nela identifica-se a representação de duas figuras
geométricas tridimensionais.
Essas figuras são:
a) um tronco de cone e um cilindro
b) um cone e um cilindro
c) um tronco de pirâmide e um cilindro
d) dois troncos de cone
5) (UNESP) Em um tanque cilíndrico com raio de base R e
altura H contendo água é mergulhada uma esfera de aço
de raio r, fazendo com que o nível da água suba 1/6 R,
conforme mostra a figura.
a) Calcule o raio r da esfera em termos de R.
b) Assuma que a altura H do cilindro é 4R e que antes da
esfera ser mergulhada, a água ocupava 3/4 da altura do
cilindro. Calcule quantas esferas de aço idênticas à citada
podem ser colocadas dentro do cilindro, para que a água
atinja o topo do cilindro sem transbordar.
6) (UFSM) A área da superfície de uma esfera e a área
total de um cone circular reto são iguais. Se o raio da base
do cone mede 4 cm e o volume do cone é 16π cm², o raio
da esfera é dado por
a) √3 cm
b) 2 cm
c) 3 cm
d) 4 cm
e) 4 + √2 cm
7) (UFPE) Derretendo uma peça maciça de ouro de forma
esférica, quantas peças da mesma forma se pode
confeccionar com este ouro, se o raio das novas peças é
um terço do raio da anterior? Admita que não houve perda
de ouro durante o derretimento.
a) 3
b) 9
c) 18
d) 21
e) 27
120
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

8) (UFRS) O volume de uma esfera A é 1/8 do volume de circular reto de 20 cm de altura e raio r, como na figura
uma esfera B. Se o raio da esfera B mede 10, então o raio (não em escala).
da esfera A mede
a) 5.
b) 4.
c) 2,5.
d) 2.
e) 1,25.

9) (FAMECA -2014) A maquete de um barco foi feita na

escala linear para comprimentos de 1:50. A maquete foi
feita com o mesmo material com que será construído o
barco. Se a massa da maquete é de 800 gramas, então a
massa do barco, em toneladas, será igual a:

a) 1000
b) 100
c) 4000
d) 160
e) 6400 O volume do cilindro, em cm³ é igual a:
a) 100
10) (UNESP-2013) Para confeccionar um porta-jóais a b) 200
partir de um cubo maciço e homogêneo de madeira com c) 250
10 cm de aresta, um marceneiro dividiu o cubo ao meio, d) 500
paralelamente a duas faces horizontais. De cada e) 750
paralelepípedo extraiu uma semiesfera de 4 cm de raio, de
modo que seus centros ficassem localizados no 13) (UNESP – 2005 1° DIA) O trato respiratório de uma
cruzamneto das diagonais do corte, conforme mostra a pessoa é composto de várias partes, dentre elas os
figura a sequência de figuras. alvéolos pulmonares, pequeninos sacos de ar onde ocorre
a troca de oxigênio por gás carbônico. Vamos supor que
cada alvéolo tem a forma esférica e que, num adulto, o
diâmetro médio de um alvéolo seja, aproximadamente 0,02
cm. Se o volume total dos alvéolos de um adulto é igual a
1618 cm³, o número aproximado de alvéolos dessa
pessoa, considerando  = 3, é:
a) 161810³
b) 1618104
c) 539310²
d) 4045104
e) 4045105

14) (ENEM – 2009 2ª APLICAÇÃO) Certo hotel tem duas

Sabendo que a densidade da madeira utilizada na piscinas, sendo uma com 1,20 m de profundidade, e uma
confecção do porta-jóias era de 0,85 g/cm³ e admitindo π infantil com profundidade de 40 cm. Os formatos das duas
≈ 3, a massa aproximada do porta-jóias, em gramas, é: piscinas são idênticos e dados na figura seguinte. A borda
a) 636 AB mede o triplo da borda correspondente na piscina
b) 634 menor.
c) 630
d) 632 O fundo da piscina mior tem o formato da figura ABCDE e
e) 638 o fundo da piscina menor é uma figura semelhante e essa
figura ABCDE. Então a capacidade da piscina maior é
11) (UNESP) Um paciente internado em um hospital tem
que receber uma certa quantidade de medicamento
injetável (tipo soro). O frasco do medicamento tem a forma
de um cilindro circular reto de raio 2cm e altura 8cm. Serão
administradas ao paciente 30 gotas por minuto. Admitindo-
se que uma gota é uma esfera de raio 0,2cm, determine:
a) o volume, em cm³, do frasco e de cada gota (em função
de ). a) 1,2 vezes a capacidade da piscina menor
b) o volume administrado em cada minuto (considerando a b) 3 vezes a capacidade da piscina menor
quantidade de gotas por minuto) e o tempo gasto para o c) 3,6 vezes a capacidade da piscina menor
paciente receber toda a medicação. d) 9 vezes a capacidade da piscina menor
*e) 27 vezes a capacidade da piscina menor
12) (UNESP – 2007 1° DIA) Um troféu para um
campeonato de futebol tem a forma de uma esfera de raio
R = 10 cm cortada por um plano situado a uma distância
15) (UNESP-2008 1° DIA JULHO) Seja C um cone circular
de 53 cm do centro da esfera, determinando uma
reto de altura H e raio R. Qual a altura h, a medir a partir
circunferência de raio r cm, e sobreposta a um cilindro

121
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

da base, tal que a razão entre os volumes do tronco de

altura h e do cone seja 2? a) Em gemologia, um quilate é uma medida de massa, que
corresponde a 200 mg. Considerando que a massa
específica do diamante é de aproximadamente 3,5 g/cm³,
determine o voluma de um brilhante com 0,7 quilate.

b) A figura abaixo mostra a seção transversal de um

brilhante.

16) (FUVEST) Um copo tem a forma de um cone com

altura 8cm e raio da base 3cm. Queremos enchê-lo com
quantidades iguais de suco e de água. Para que isso seja
possível a altura x atingida pelo primeiro líquido colocado
deve ser:
a) 8/3 cm
b) 6 cm
c) 4 cm
d) 4√3 cm
Como é muito difícil calcular o volume exato da pedra
e) 4 3 4 cm
√ lapidada, podemos aproximá-la pela soma do volume de
um tronco de cone (parte superior) com o de um cone
17) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Um cilindro circular reto, (parte inferior). Determine nesse caso o volume
cuja altura é igual ao diâmetro da base, está inscrito numa aproximado do brilhante.
esfera. A razão entre os volumes da esfera e do cilindro é
igual a Dado: volume do tronco:
πh 2
a) 4√2/3 V= (R + Rr +r 2)
b) 4/3 3
c) 3√2/4
d) √2 21) (ENEM – 2010)Em um casamento, os donos da festa
serviram champanhe a seus convidados em taças com o
18) (MEDICINA BARRETOS – 2013) Para calcular o formato de um hemisfério (Figura 1), porém um acidente
volume de sangue que cabe em um dos ventrículos do na cozinha culminou na quebra de grande parte desses
coração humano, os fisiologistas aproximam os valores recipientes. Para substituir as taças quebradas, utilizou-se
aos de uma esfera de raio R e , pra calcular a área interna um outro tipo com o formato de cone (Figura 2). No
desse ventrículo, utilizam a área da superfície da esfera. entanto, os noivos solicitaram que o volume de champanhe
nos dois tipos de taças fosse igual
Dado π = 3, 3 6,25=1,84 e sabendo que, durante o
√
batimento do coração humano, o volume desse ventrículo
varia entre 25 cm³ e 85cm³, é correto afirmar que a área
interna aproximada desse ventrículo, correspondente ao
volume mínimo é, em cm²,

a) 41
b) 49
c 45
d) 37
e) 53 Considere:
4 1
19) (MEDICINA UNIFEV – 2012) Um plano, paralelo à V esfera = πR ³ e V cone= πR ² h
base de uma pirâmide regular de base quadrada, a 3 3
intercepta de modo a dividi-la em dois sólidos de mesmo Sabendo que a taxa com o formato de hemisfério é servida
volume. Sendo a medida d altura dessa pirâmide igual a 8 completamente cheia, a altura do volume de champanhe
cm e as medidas das arestas da base igual a 6 cm, a que deve ser colocada na outra taça, em centímetros, é
distância desse plano ao vértice da pirâmide vale, em cm, de:
a) 1,33
a) 4 3 √4 b) 6,00
c) 12,00
b) 2 3 √4 d) 56,52
c) 3
√4 e) 113,04
d) 2 3 2
√ 22) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Para fazer um pião,
3 brinquedo muito apreciado pelas crianças, um artesão
e) 4 √ 2
utilizará o torno mecânico para trabalhar num pedaço de
20) (UNICAMP-2012)Um brilhante, é um diamante com madeira em formato de um cilindro reto, cujas medidas do
uma forma particular, que torna essa gema a mais diâmetro e da altura estão ilustradas na figura 1. A parte de
apreciada dentre todas as peças preciosas. cima desse pião será uma semiesfera, e a parte de baixo,

122
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

um cone com altura 4 cm, conforme a figura 2. O vértice do

cone deverá coincidir com o centro da base do cilindro.
CAPÍTULO 32 TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÃNGULO

1) DEFINIÇÃO

Um triângulo retângulo é todo triângulo no qual um dos

ângulos é reto, ou seja, vale 90 o, como mostrado na figura
a seguir:

O artesão deseja fazer um pião com a maior altura que

esse pedaço de madeira possa proporcionar e de modo a
minimizar a quantidade de madeira a ser descartada.
Dados:
O lado de maior medida (e que fica oposto ao ângulo reto)
Volume da esfera de raio r: 4πr³/3
é chamado hipotenusa e os outros dois lados são
Volume do cilindro de altura h e área da base S: S.h
conhecidos como catetos.
Volume do cone de altura h e área da base S: S.h/3
Uma das mais importantes propriedades relacionadas ao
Por simplicidade, aproxime π para 3.
estudo do triângulo retângulo é o Teorema de Pitágoras,
A quantidade de madeira descartada, em centímetro
cujo enunciado é o seguinte:
cúbicos, é
Seja um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede a e os
dois catetos medem b e c, podemos relacionar esses três
a) 45
valores por meio da equação:
b) 48
c) 72
a2 = b2 + c2
d) 90
e) 99
Essa é uma forma que temos de relacionar a medida dos
lados de um triângulo, entretanto esse teorema não
1) E 2) E 3) D 4) E 5) a) r = R/2 b) 6 esferas. 6) C 7) E 8) A
resolve qualquer problema relativo a triângulos retângulos.
9) B 10) D 11) a) V(frasco) = 32π cm³ e V(gota) = 4π/375
Por exemplo, se soubermos apenas a medida de um dos
cm³. b) 8π/25 cm³ e 100 minutos. 12) D 13) E 14) A 15) D
lados, esse teorema torna-se não muito útil.Tendo isso em
16) E 17) A 18) A 19) A 21) B 22) E
vista, precisamos buscar formas de relacionar os ângulos
de um triângulo retângulo com a medida de seus lados, e
isso é feito com o auxílio das razões trigonométricas.

2) RAZÕES TRIGONOMÉTICAS

Como foi mencionado anteriormente, as razões

trigonométricas procuram estabelecer relações entre as
medidas dos lados e dos ângulos de um triângulo
retângulo. Existem três relações que devem ser estudadas
para a resolução de problemas que envolvem triângulos
retângulos. São elas: o seno, o cosseno e a tangente.
Tomemos um triângulo retângulo qualquer onde um dos
ângulos internos mede  , como mostra a figura.

Definimos o seno do ângulo como sendo a razão entre a

medida do cateto oposto ao ângulo e a medida da
hipotenusa, ou seja:

sen  = cateto oposto a 

hipotenusa
Definimos o cosseno do ângulo como sendo a razão entre
a medida do cateto adjacente ao ângulo e a medida da
hipotenusa, ou seja:

123
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

cos  = cateto adjacente a 

hipotenusa
Definimos o tangente do ângulo como sendo a razão entre
a medida do cateto oposto ao ângulo e a medida do cateto
adjacente ao ângulo, ou seja:

tg  = cateto oposto a 
cateto adjacente a  a) 12/13
b) 11/13
obs: observe que pelas relações dadas podemos concluir c) 10/13
que: d) 6/13
sen (90o - ) = cos e) 1/13

Com essas três relações podemos resolver problemas que 2) (UNESP) Uma rampa lisa, de 20 m de comprimento faz
relacionam os lados de um triângulo retângulo com os ângulo de 30° com o plano horizontal. Uma pessoa que
seus ângulos, ma par isso os valores do seno, cosseno ou sobe essa rampa, eleva-se verticalmente:
da tangente do ângulo devem ser informados. Entretanto a) 17 m
existem alguns ângulos que, dada a sua importância b) 10 m
dentro da matemática exigem um tratamento especial. c)15 m
Esses ângulos são conhecidos como ângulos notáveis. d) 5 m
e) 8 m
3) ÂNGULOS NOTÁVEIS
3) (CESGRANRIO) Uma escada de 2m de comprimento
Os ângulos notáveis são os ângulos de 30o, 45o e 60o, que está apoiada no chão e em uma parede vertical. Se a
possuem essa denominação dada a sua importância escada faz 30° com a horizontal, a distância do topo da
dentro dos mais variados campos das ciências exatas. São escada ao chão é de:
ângulos que exigem um conhecimento mais aprofundado a a) 0,5 m
seu respeito, incluindo os valores de seno, cosseno e b) 1 m
tangente para esses ângulos. c) 1,5 m
A tabela abaixo apresenta esses valores: d) 1,7 m
e) 2 m

4) (UNESP) Três cidades, A, B e C, são interligadas por

estradas, conforme mostra a figura.

4) ALGUMAS DICAS

1) Lembre-se sempre que o cateto oposto e o cateto
adjacente dependem sempre do ângulo agudo que
estamos levando em consideração, com isso, um cateto
que é oposto a um certo ângulo será adjacente a outro.
2) Não se esqueça que a soma dos ângulos internos é
sempre 180° e que um triângulo isósceles é aquele que
possui dois lados iguais e os ângulos da base com a
mesma medida. Isso pode ajudar a resolver vários
problemas.
3) Para saber qual das relações é a melhor para resolver
o problema, verifique qual informação foi dada e qual é
pedida e veja qual das três fórmulas melhor se enquadra
na sua situação. Pode ser que você precise usar mais de
uma relação para resolver o problema.
5) EXERCÍCIOS
As estradas AC e AB são asfaltadas. A estrada CB é de
terra e será asfaltada. Sabendo-se que AC tem 30 km, que
o ângulo entre AC e AB é de 30°, e que o triângulo ABC é
retângulo em C, a quantidade de quilômetros da estrada
que será asfaltada é
a) 303.
b) 103.
c) (103)/3.
d) 83.
e) (33)/2.
5) (UNESP – 2007 1° DIA) Um ciclista sobe, em linha reta,
uma rampa com inclinação de 3° a uma velocidade de 4
m/s. A altura do topo da rampa em relação ao ponto de
partida é de 30 m.

1) (UFCE) Na figura ao lado, o triângulo ABC é retângulo

em B. O cosseno do ângulo BÂC é:

Use a aproximação sen 3° = 0,05 e responda. O tempo

(em minutos) o ciclista levou para percorrer toda a rampa
é:

124
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 2,5
b) 7,5 10) (MEDICINA UNILAGO – 2015) Um paciente em um
c) 10 decúbito dorsal irá receber uma sessão de radioterapia.
d) 15 Para isso, o aparelho emite um feixe de radiação no
e) 30 interior e um cilindro circular reto, a partir de sua borda
superior. O feixe está delimitado por um cone circular reto,
6) (UNESP) Um pequeno avião deveria partir de uma cuja área da base mede 9πcm² e cujo ângulo ABC mede
cidade A rumo a uma cidade B ao norte, distante 60 12°.
quilômetros de A. Por um problema de orientação, o piloto A figura a seguir representa esses dados.
seguiu erradamente rumo ao oeste. Ao perceber o erro, ele
corrigiu a rota, fazendo um giro de 120° à direita em um
ponto C, de modo que o seu trajeto, juntamente com o
trajeto que deveria ter sido seguido, formaram,
aproximadamente, um triângulo retângulo ABC, como
mostra a figura.

Com base na figura, a distância em quilômetros que o

avião voou partindo de A até chegar a B é Com base nessas informações e na figura, assinale a
alternativa que apresenta, corretamente, a altura do cone.
a) 303.
Despreze a espessura do cilindro.
b) 403.
Dado tg6° = 0,10.
c) 603. a) 0,30 cm
d) 803. b) 15,00 cm
e) 90√3 c) 30,00 cm
d) 35,00 cm
7) (UNICAMP-2012) Ao decolar, um avião deixa o solo sob e) 45,00 cm
um ângulo constante de 15°. A 3,8 km da cabeceira da
pista existe um morro íngreme. A figura abaixo ilustra a 11) (FUVEST – 2008 1A FASE) Para se calcular a altura de
decolagem, fora de escala. uma torre, utilizou-se o seguinte procedimento ilustrado na
figura: um aparelho (de altura desprezível) foi colocado no
solo, a uma certa distância da torre, e emitiu um raio em
direção ao ponto mais alto da torre. O ângulo determinado
entre o raio e o solo foi de  = /3 radianos (60°). A seguir,
o aparelho foi deslocado 4 metros em direção à torre e o
ângulo então obtido foi de  radianos, com tg = 33.
Podemos concluir que o avião ultrapassa o morro a uma
altura, a partir da base, de:
a) 3,8.tg(15°) km
b) 3,8.sen(15°) km
c) 3,8.cos(15°) km
d) 3,8.sec(15°) km

8) (UFAM) Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo

retângulo medem 2a e 4a, respectivamente, então, então a
tangente do ângulo oposto ao menor lado é:
a) 2√3 É correto afirmar que a altura da torre, em metros, é igual
b) √3/3 a:
c) √3/6 a) 43
d) √20/20 b) 53
e) 3√3 c) 63
d) 73
9) (UNOPAR) Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo e) 83
retângulo medem a e 3a, respectivamente, então, então o
cosseno do ângulo oposto ao menor lado é: 12) (UNESP – 2008 1° DIA)Dois edifícios, X e Y estão um
a) √10/10 em frente ao outro, num terreno plano. Um observador, no
b) 2√2/3 pé do edifício X (ponto P), mede um ângulo  em relação
c) 1/3 ao topo do edifício Y (ponto Q). Depois disso, no topo do
d) √2/3 edifício X, num ponto R, de forma que RPTS formem um
e) 2√2

125
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
retângulo e QT seja perpendicular a PT, um observador
mede um ângulo  em relação ao ponto Q no edifício Y.
Sabendo que a altura do edifício X é 10 metros e que 3tg
= 4tg, a altura h do edifício Y, em metros, é:
a) 40/3
b) 50/4
c) 30
d) 40
e) 50
13) (ENEM-2011) Para determinar a distância de um
barco até a praia, um navegante utilizou o seguinte
procedimento: a partir de um ponto A, mediu o ângulo
visual α fazendo mira em um ponto P fixo na praia.
Mantendo o barco no mesmo sentido, ele seguiu até um
ponto B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P
da praia, no entanto sob um ângulo visual 2α. A figura
ilustra essa situação:
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo α = 30°
e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia
percorrido 2000 m. Com base nesses dados e mantendo a
mesma trajetória, qual a menor distância do barco até o
ponto fixo P será:
14) (FUVEST-2013)Um caminhão sobe uma ladeira com
inclinação de 15°. A diferença entre a altura final e a altura
inicial de um ponto determinado do caminhão depois de
percorridos 100 m da ladeira, será de aproximadamente:
(Dados: √3≅ 1,73 e sen ²
( θ2 )= 1−cosθ
2
a) 7 m
b) 26 m
c) 40 m
d) 52 m
e) 67 m
15) (FAMECA -2 013) A figura indica a vista lateral de um
prédio de altura AC e comprimento DC. Nessa vista, o
ponto mais alto do telhado AB está a 30 m do chão e o
ponto mais baixo a 24 m do chão.
Sendo AB = 10 m, a medida aproximada de DC, em
metros, é
a) 24,6
b) 21,8
c) 25,4
d) 26,4
e) 18,6
16) (FUVEST – 2016) Quando a Lua está em quarto
crescente ou em quarto minguante, o triângulo formado
pela Terra, pelo Sol e pela Lua é retângulo, com a Lua no
vértice do ângulo reto. O astrônomo grego Aristarco, do
século III a.C, usou esse fato para obter um valor
aproximado da razão entre as distâncias da Terra à lua, dl,
e da Terra ao Sol, ds.
É possível estimar a medida do ângulo α, relativo ao
vértice da Terra, nessas duas fases, a partir da observação
de que o tempo t1, decorrido de uma lua quarto crescente a
uma Lua quarto minguante, é um pouco maior do que o
tempo t2, decorrido de uma Lua quarto minguante a uma
Lua quarto crescente. Supondo que a Lua descreva em
torno da Terra um movimento circular uniforme, tomando t 1
= 14,9 dias e t2 = 14,8 dias, conclui-se que a razão d l/ ds
seria aproximadamente dada por
a) cos77,7°
b) cos 80,7°
c) cos83,7°
d) cos86,7°
e) cos89,7°
17) (UNICAMP – 2011) Quando um carro não se move
diretamente na direção do radar, é necessário fazer uma
correção da velocidade medida pelo aparelho (vm) para
obter a velocidade real do veículo (vr). Essa correção pode
ser calculada a partir da fórmula vm = vrcosα, em que α é o
ângulo formado entre a direção de tráfego da rua e o
segmento de reta que liga o radar ao ponto da via que ele
mira. Suponha que o radar tenha sido instalado a uma
distância de 50 m do centro da faixa na qual o carro
trafegava, e tenha detectado a velocidade do carro quando
este estava a 130 m de distância, conforma mostra a figura
abaixo.
126
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Se o radar detectou que o carro trafegava a 72 km/h, sua
velocidade real era igual a
a) 66,5 km/h
b) 78 km/h
c) 36√3 km/h
d) 144/√3 km/h
18) (UNESP-2012 2ª FASE JULHO) Um prédio hospitalar
está sendo construído em um terreno declivoso. Para
otimizar a construção, o arquiteto responsável idealizou o
estacionamento no subsolo do prédio, com entrada pela
rua dos fundos do terreno. A recepção do hospital está 5
metros acima do nível do estacionamento sendo
necessária a construção de uma rampa retilínea de acesso
para os pacientes com dificuldade de locomoção. A figura
representa esquematicamente esta rampa (r), ligando o
ponto A no piso da recepção, ao ponto B, no piso do
estacionamento a qual deve ter uma inclinação mínima de
30° e máxima de 45°.
Nestas condições e considerando que √2 = 1,4, quais
deverão ser os valores mínimo e máximo, em metros, do
comprimento dessa rampa de acesso.
19) (FAMECA – 2010) A escada rolante de uma loja tem 8
metros de comprimento na sua parte visível. Ela liga dois
andares num único lance e tem inclinação α (ângulo agudo
da escada com o piso horizontal). Se cosα = 0,8, então a
altura entre um andar e outro é, em metros,
a) 4,0
b) 4,8
c) 5,0
d) 5,2
e) 6,0
GABARITO
1) A 2) B 3) B 4) B 5) A 6) C 7) A 8) B 9) B 10) C 11) C 12)
D 13) 1000√3 m 14) B 15) B 16) E 17) B 18) mínimo: 10 m
e máximo: 7,1 m 19) B
CAPITULO 33 LEI DOS SENOS E DOS COSSENOS
1) LEI DOS SENOS
As relações trigonométricas que foram vistas
anteriormente, embora bastante práticas, possuem uma
limitação, são válidas apenas para triângulos retângulos.
Em situações onde trabalhamos com triângulos não
retângulos precisamos encontrar relações que sejam
válidas para triângulos que não sejam retângulos e essas
relações são a Lei dos Senos e a Lei dos Cossenos.
A lei dos senos consiste em uma aplicação das relações
trigonométricas em um triângulo não retângulo. Logo, essa
relação é válida para qualquer tipo de triângulo.
Seja ABC um triângulo como mostrado na figura abaixo.
Para esse triângulo, a razão entre cada lado e o seno do
ângulo oposto ao lado é constante e igual ao dobro do raio
da circunferência circunscrita ao triângulo, ou seja:
a b c
= = =2 R
senA senB senC
Obs: A lei dos senos é aconselhável em situações em que
conhecemos a mediada de dois ângulos do triângulo e
apenas um dos lados.
2) LEI DOS COSSENOS
A lei dos co-senos serve como uma complementação do
estudo dos triângulos não retângulos, visto que ela resolve
situações que a lei dos senos sozinha não resolveria. Ela é
aconselhável para situações em que conhecemos apenas
um dos ângulos do triângulo e temos o valor de dois de
seus lados.
Seja ABC um triângulo como mostrado na figura abaixo.
De acordo com a lei dos co-senos, podemos afirmar que:
a² = b² + c² - 2bccosA
onde a é o lado oposto ao ângulo A.
3) ALGUMAS DICAS
1) As leis dos senos e cossenos podem ser aplicadas para
triângulo retângulos, mas elas não são práticas para esse
tipo de situação. Dê preferência para as relações
trigonométricas quando o triângulo for retângulo.
127
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

2) todo triângulo possui 6 elementos sendo três lados e 4) (FUVEST – SP) Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e
três ângulos, as leis dos senos e cosseno permite que 6. O cosseno do maior ângulo de T é:
encontremos qualquer elemento do triângulo conhecendo a) 5/6.
três desses elementos, mas pelo menos um deles deve ser b) 4/5.
um lado. c) 3/4.
3) Geralmente usamos a lei dos senos quando são dados d) 2/3.
dois ângulos do triângulo ou quando é dado um ângulo e o e) 1/8.
exercício pede a medida de outro. Em resumo, geralmente
na lei dos senos trabalhamos com dois ângulos. Já no 5) (Cesgranrio – RJ) Os lados de um triângulo são 3, 4 e
caso da lei dos cossenos trabalhamos com apenas um, 6. O cosseno do maior ângulo interno desse triângulo vale:
mas precisamos da medida de pelo menos dois lados. a) 11/24
4) Quando usamos a lei dos cossenos é importante b) - 11/24
lembrar que o número que é colocado no primeiro membro c) 3/8
da equação é sempre a medida do lado oposto ao ângulo d) - 3/8
com o qual vamos trabalhar na fórmula. e) - 3/10

4) EXERCÍCIOS 6) (UNIMONTES) Determine o perímetro de um triângulo

ABC de lados AB = 10 cm, BC = 16 cm, AC = x e um
1) (Cesgranrio-RJ) No triângulo ABC, os lados AC e BC ângulo B = 60°.
medem 8cm e 6cm, respectivamente, e o ângulo A vale
30°. 7) (FUVEST) Em uma semicircunferência de centro C e
O seno do ângulo B vale: raio R, inscreve-se um triângulo equilátero ABC. Seja D o
a) 1/2 ponto onde a bissetriz do ângulo AOB intercepta a
b) 2/3 semicircunferência. O comprimento da corda AD é:
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6

2) (Unesp-SP) Para calcular a distância entre duas árvores

situadas nas margens opostas de um rio, nos pontos A e
B, um observador que se encontra junto a A afasta-se 20m
da margem, na direção da reta AB, até o ponto C e depois a) R(2 - 3)
caminha em linha reta até o ponto D, a 40m de C, do qual b) R[(3) - (2)]
ainda pode ver as árvores. c) R[(2) - 1]
d) R[(3) - 1]
e) R(3-2)

8) (UNICAMP-2011)Em setembro de 2010, Júpiter atingiu

Tendo verificado que os ângulos DCB e BDC medem,
respectivamente, cerca de 15° e 120°, que valor ele
encontrou para a distância entre as árvores, se usou a
aproximação 6 = 2,4?
a menor distância da Terra em muitos anos. As figuras
abaixo ilustram a situação de maior afastamento e a de
maior aproximação dos planetas, considerando que suas
órbitas são circulares, que o raio da órbita terrestre (R T)
mede 1,5.1011 m e que o raio da órbita de Júpiter (RJ)
equivale a 7,5.1011 m.

3) (Unesp-SP) Cinco cidades, A, B, C, D e E, são

interligadas por rodovias, conforme mostra a figura.

Quando o segmento de reta que liga Júpiter ao Sol faz um

ângulo de 120° com segmento de reta que liga a Terra ao
Sol, a distância entre os dois planetas é de:

A rodovia AC tem 40km, a rodovia AB tem 50km, os

ângulos x, entre AC e AB, e y, entre AB e BC, são tais que
senx = 3/4 e seny = 3/7. Deseja-se construir uma nova
rodovia ligando as cidades D e E que, dada a disposição
destas cidades, será paralela a BC.
a) Use a lei dos senos para determinar quantos
quilômetros tem a rodovia BC.
b) Sabendo que AD tem 30 km, determine quantos 2 2
quilômetros terá a rodovia DE.
a) √ R + R −R R √3
j t j t

128
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b)
2
j
2
√ R +R +R R √3
t j t
x
2
j
2
c) √ R + R −R R
t j t a) x+1
2 2
d) √ R + R + R R x
j t j t
b) x +2
9) (UNESP-2011)No dia 11 de março de 2011, o Japão foi
sacudido por terremoto com intensidade de 8,9 na escala
x +1
Richter, com epicentro no Oceano Pacífico, a 360 km de
c) x +2
Tóquio, seguido de um Tsunami. A cidade de Sendai, a
320 km a noroeste de Tóquio, foi atingido pela primeira x−2
onda do Tsunami após 13 minutos. 3⋅x
d)
x−3
e) 2⋅x
12) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2009) Uma área plantada, de
forma triangular, contém 3 pontos de abastecimento de
água para o processo de irrigação, conforme mostra a
figura, cuja escala é de 1:10000. A distância entre o pontos
A e C é, aproximadamente, igual a

Baseando-se nos dados nos dados fornecidos e sabendo

que cosα ≅ 0,934, onde α éo ângulo Epicentso-terremoto-
Sendai, e que 28.3².93,4≅ 215100, a velocidade média, em
kh/h, com que a 1ª onda do tsunami atingiu a cidade de
Sendai foi de:
a) 10
b) 50
c) 100
d) 250
e) 600 Dado √2 = 1,41

10) (UNESP – 2011) Uma pessoa se encontra no ponto A a) 0,56 km

de uma planície, às margens de um rio, e vê, do outro lado
do rio, o topo do mastro de uma bandeira, no ponto B.
Com o objetivo de determinar a altura h do mastros, ela
anda, em linha reta, 50 m para a direita do ponto em que
se encontrava e marca o ponto C. Sendo D o pé do
mastro, avalia que os ângulos BAC e BCD valem 30°, e o
ângulo ACB vale 105°, como mostra a figura.
b) 0,78 km
c) 0,84 km
d) 0,96 km
e) 1,84 km
13) (UNESP-2009 1° DIA) Paulo e Maria estão brincando
de jogar dardos. O alvo é um disco circular de centro O.
Paulo joga um dardo, que atinge o alvo num ponto , que
vamos denotar por P; em seguida, Marta joga outro dardo,
que atinge um ponto denotado por M, conforme a figura.

A altura h do mastro da bandeira, em metros, é

a) 12,5
b) 12,5√2
c) 25,0
d) 25,0√2 Sabendo que a distância do ponto P ao centro O do alvo é
e) 35,0 10 cm, que a distância de P a M é 14 cm e que o ângulo
PÔM mede 120°, a distancia, em centímetros, do ponto M
11) (UFSCAR – 2006)Se os lados de um triângulo medem ao centro O é:
x, x + 1 e x + 2, então, para qualquer x real e maior que 1, a) 12
o cosseno do maior ângulo interno desse triângulo é igual b) 9
a: c) 8
d) 6

129
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
e) 5
14) (UNICAMP-2012)Um topógrafo deseja determinar a
distância entre dois pontos situados à margem de um
riacho, como mostra a figura abaixo. O topógrafo
determinou as distâncias mostradas na figura, bem como
os ângulos especificados na tabela abaixo, obtidos com a
ajuda de um teodolito.
a) Calcule a distância entre A e B.
b) Calcule a distância entre B e D.
15) (MEDICINA BARRETOS – 2015) Uma haste de metal
BC liga o topo de um muro ao topo e um pilar AB,
perpendicular ao solo no ponto A e distante 3 m do muro,
conforme mostra a figura.
Sabendo que sen37° = 0,60 e sen125° = 0,82, é correto
concluir que o comprimento da haste de metal, em metros,
é próximo de
a) 3,25
b) 3,40
c) 2,80
d) 2,55
e) 3,65
GABARITO
1) B 2) 28 m 3) a) 70 km b) 42 km 4) E 5) B 6) 40 cm 7) A
8) D 9) E 10) B 11) E 12) C 13) D 14) a) 5√3 m b) 5√7 m
15) E
CAPÍTULO 34 ARCOS E ÂNGULOS CICLO
TRIGONOMÉTRICO
ARCOS E ÂNGULOS
1) INTRODUÇÃO
Estudamos a alguns temas atrás as relações
trigonométricas no triângulo retângulo (seno, cosseno e
tangente de um ângulo agudo). Os conceitos estudados
até então estabelecia relações entres as medidas dos
lados e dos ângulos de um triângulo retângulo qualquer.
Embora de grande utilidade, tais conceitos possuem uma
limitação, essas relações são válidas apenas para ângulos
agudos (ângulos que variam no intervalo de 0 à 90°).
Nosso objetivo neste momento é estender os conceitos
vistos para ângulos agudos e mostrar que tais relações
podem se transformar em funções, em outras palavras, o
objetivo é trabalharmos com as relações trigonométricas
para qualquer ângulo real (inclusive arcos negativos).
Para podermos iniciar o estudo das relações
trigonométricas como funções é necessário primeiramente
definir alguns conceitos preliminares que servem de base
para a compreensão dos conceitos que serão trabalhados
a seguir.
2) ARCOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Considere dois pontos A e B de uma circunferência, como
mostrados na figura abaixo.
Observe que esses dois pontos determinam dois arcos,
que são A M B e B M ' C .
O ângulo x indicado na figura é chamado de ângulo
central. Tal ângulo possui a mesma medida que o ângulo
determinado pelos pontos AMB, ou seja, se o ângulo x vale
30°, o ângulo AMB também vale 30°.
Embora dois pontos sempre determinem dois ângulos em
uma circunferência, ao nos referirmos a um arco AB,
estamos entendendo que este é o arco que parte do ponto
A e vai até o ponto B (se quisermos tomar o outro arco
determinado pelos pontos A e B indicaremos o arco por
BA), isso elimina a necessidade do ponto m ou M” para
indicar o sentido tomado na circunferência.
O percurso de um arco em uma circunferência pode ser
feito em dois sentidos, horário e anti-horário. Convenciona-
se que os arcos descritos no sentido horário são sempre
negativos e os descritos no sentido anti-horário são
sempre negativos.
130
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

comprimento de um arco em função do seu ângulo central

e de seu raio.

Arco AB descrito no sentido horário (negativo).

O comprimento de um arco como o destacado na figura
acima (em vermelho é dado por):
ℓ=m⋅r
Onde m é a medida do ângulo central (medida
obrigatoriamente em radianos) e r é o raio da
circunferência que determina o arco.

4) CICLO TRIGONOMÉTRICO

Arco AB descrito no sentido antihorário (positivo). O ciclo trigonométrico corresponde a uma circunferência
orientada de raio unitário na qual estudamos as funções
Ao determinarmos um arco qualquer em trigonométricas. Em um ciclo trigonométrico os ângulos
umacircunferência, estamos associando a esse arcoum são contado a partir do ponto (1,0) (ponto A da figura) e
ângulo e um comprimento. Existem duas unidades de cada ângulo é definido por sua extremidade em relação à
ângulos principais com as quais trabalhamos, o grau e o esse ponto.
radiano.
O grau corresponde à unidade de medida de ângulo mais
conhecida. Um grau é o ângulo correspondente a 1/360 da
circunferência completa, em outras palavras, uma volta
inteira em torno de uma circunferência descreve um ângulo
de 360°. O grau possui dois submúltiplos principais, o
minuto que corresponde a 1/60 do grau e o segundo, que
corresponde a 1/60 do minuto ou 1/3600 do grau.
Já o radiano é uma unidade um pouco menos conhecida,
mas de importância tão grande ou até mesmo maior que o
grau.
Um radiano corresponde à medida do ângulo que obtemos
quando traçamos um arco cujo comprimento é igual ao raio
da circunferência onde ele foi traçado.
Em um ciclo trigonométrico os ângulos são contado a partir
do ponto (1,0) (ponto A da figura) e cada ângulo é definido
por sua extremidade em relação à esse ponto. Por
exemplo, o arco da figura abaixo mede 60°.

Uma volta completa em torno de uma circunferência

descreve um ângulo de 360° ou 2 radianos, isso significa
que podemos estabelecer uma relação entre essas duas
unidades de medida de ângulo. A relação mais utilizada é
a seguinte:
π rad ……180 °
5) ARCOS CÔNGRUOS OU CONGRUENTES
Com essa relação podemos converter ângulos de graus
para radiano e vice-versa.
O ciclo trigonométrico divide o plano em quatro regiões
chamadas quadrantes, conforme mostra a primeira figura.
3) COMPRIMENTO DE ARCO
Observe que cada ponto do ciclo trigonométrico pode
determinar mais que um único ângulo no ciclo, se
Sabemos que o comprimento de uma circunferência é
considerarmos ângulos maiores que 360°. Por exemplo, o
dado pela expressão C=2 πR ,onde R indica a ponto que representa o ângulo da figura acima pode
medida do raio da circunferência. Entretanto, existem indicar o ângulo de 60°, ou de 420° ou de 780°, ou uma
situações em que desejamos encontrar o comprimento infinidade de outros valores. A esses arcos que possuem a
apenas de uma parte da circunferência, ou seja, o mesma extremidade, mas estão em voltas diferentes
comprimento de um arco. Nessas situações podemos damos o nome de arcos cônguos (ou congruentes).
recorrer a uma expressão que determina o valor do
131
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

6) (FUVEST) Quantos graus mede, aproximadamente, um

arco de 0,105 rad.

7) (UFSCAR) O gráfico em setores do círculo de centro O

representa a distribuição das idades entre os eleitores de
uma cidade. O diâmetro AB mede 10 cm e o comprimento
do menor arco AC é (5/3) cm.

O valor assumido pelo arco quando se encontra na

primeira volta é chamado primeira determinação positiva
do arco. Para encontrarmos a primeira determinação
positiva de um arco, basta dividirmos o valor do ângulo
dado por 360 e tomarmos o resto da divisão. Esse resto é
a determinação. O setor x representa todos os 8000 eleitores com menos
6) EXERCÍCIOS de 18 anos, e o setor y representa os eleitores com idade
entre 18 e 30 anos, cujo número é
1) (ENEM) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o a) 12000
skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado "Mineirinho", b) 14800
conseguiu realizar a manobra denominada "900", na c) 16000
modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta no d) 18000
mundo a conseguir esse feito. A denominação "900" e) 20800
refere-se ao número de graus que o atleta gira no ar em
torno de seu próprio corpo, que, no caso, corresponde a 8) (Fuvest-SP) O perímetro de um setor circular de raio R e
a) uma volta completa. ângulo central medindo  radianos é igual ao perímetro de
b) uma volta e meia. um quadrado de lado R. Então  é igual a
c) duas voltas completas. a) /3
d) duas voltas e meia. b) 2
e) cinco voltas completas. c) 1
d) 2/3
2) (UFRN) Se um ângulo meda 40 graus, então sua e) /2
medida em radianos vale:
a) /3 9) (Fuvest-SP) Um arco de circunferência mede 300°, e
b) 2/9 seu comprimento é 2 km. Qual o número inteiro mais
c) 5/6 próximo da medida do deu raios, em metros?
d) /4 a)157
e) 3/7 b) 382
c)764
3) (UFPA) Qual a medida em radianos de um arco de d) 284
135°? e) 628
a) /4
b)/2 10) (UFSCAR) Se o ponteiro dos minutos de um relógio
c) 3/4 mede 12 centímetros, o número que melhor aproxima a
d)  distância em centímetros percorrida por sua extremidade
e) 5/4 em 20 minutos é: (considere =3,14).
a) 37,7 cm.
4) (UFAL) Se a medida de um arco, em graus, é igual a b) 25,1 cm.
128, sua medida em radianos é igual a c) 20 cm.
a) (π/4) - 17 d) 12 cm.
b) (64/15) π e) 3,14 cm.
c) (64/45) π
d) (16/25) π 11) (UFSCAR-2005) Uma pizza circular será fatiada, a
e) (32/45) π partir do seu centro, em setores circulares. Se o arco de
cada setor medir 0,8 radiano, obtém-se um número
5) (MEDICINA FACERES – 2014) Uma pista de atletismo máximo N de fatias idênticas, sobrando, no final, uma
tem formato circular. Em uma prova de corrida, o atleta fatiamenor, que é indicada na figura por fatia N + 1.
João Pedro abandona a prova por lesão, após percorrer
250 m. Sabendo-se que o raio da pista é de 62,5 m,
podemos afirmar que João Pedro percorreu um arco de
aproximadamente: (use π = 3,14)
a) 180°
b) 220°
c) 225°
d) 229°
e) 720°

132
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Considerando  = 3,14, o arco da fatia N + 1, em radiano,

é:
a) 0,74
b) 0,72
c) 0,68
d) 0,56
e) 0,34

12) (UNESP – 2005 1° DIA) Em um jogo eletrônico, o

“monstro” tem a forma de um setor circular de raio 1 cm,
como mostra a figura.
a) 20°
b) 16°
c) 10°
d) 6°
e) 4°

15) (MEDICINA BARRETOS-2013) Um hospital possui, em

seu pátio interno, um jardim de forma circular com 6 m de
A parte que falta no círculo é a boca do “monstro”, e o diâmetro e centro O, utilizados pelos pacientes que
ângulo de abertura mede 1 radiano. O perímetro do caminham ao seu redor acompanhados dos enfermeiros. A
“mostro”, em cm é: figura ilustra a situação.
a)  - 1
b)  + 1
c) 2 - 1
d) 2
e) 2 + 1

13) (FUVEST-2012)Uma das primeiras estimativas do raio

da Terra é atribuída a Eratóstenes, estudioso grego que
viveu aproximadamente, entre 275 a.C e 195 a.C.
Sabendo que em Assuã, cidade localizada no sul do Egito,
ao meio dia do solstício de verão, um bastão vertical não
Um paciente desloca-se do ponto A ao ponto B, onde para
apresentava sombra, Eratóstenes decidiu investigar o que
e descansa. Sabendo que o comprimento do arco AB
ocorreria, nas mesmas condições, em Alexandria, cidade
percorrido pelo paciente, é de 3,75 m, e considerando  =
no norte do Egito. O estudioso observou que, em
3, o valor do ângulo α correspondente a esse arco é:
Alexandria, ao meio dia do solstício de verão, um bastão
vertical apresentava sombra e determinou o ângulo θ entre
a) 78º
as direções do bastão e de incidência dos raios do sol. O
b) 75º
valor do raio da Terra, obtido a partir do valor de θ e da
c) 85º
distancie ente Alexandria e Assuã foi de,
d) 71º
aproximadamente, 7500 km. O mês em que foram
e) 82º
realizadas as observações e o valor aproximado de θ são:
16) (FUVEST) O ângulo agudo formado pelos ponteiros de
um relógio à 1 hora e 12minutos.
a) 27°
b) 30°
c) 36°
d) 42°
e) 72°

17) (MACK) Um veículo percorre uma pista circular de raio

300 m, com velocidade constante de 10 m/s, durante um
minuto. Dentre os valores abaixo, o mais próximo da
medida, em graus, do arco percorrido é:
a) 90
b) 115
a) junho, 7° c) 145
b) dezembro, 7° d) 75
c) junho, 23° e) 170
d) dezembro,23°
e) junho, 0,3° GABARITO

14) (MEDICINA JUNDIAÍ -2009) O comprimento total da 1) D 2) B 3) C 3) E 5) D 6) 6,02° 7) C 8) B 9) B 10) B 11) B

circunferência mostrada parcialmente na figura é 45. Se os 12) E 13) A 14) E 15) B 16) C 17) B
arcos de comprimento 2 e de comprimento b continuarem
alterando-se ao redor de toda circunferência, obteremos 18
arcos de cada comprimento. A medida, em graus, do arco
de comprimento b é
133
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO35 SENO E COSSENO NO CICLO

TRIGONOMÉTRICO E RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

1) INTRODUÇÃO

Observe o ciclo trigonométrico representado na figura

abaixo:

Sinais do seno

Nesse ciclo o ponto P é o correspondente do ângulo  no

ciclo trigonométrico. Observe que esse ponto possui duas
coordenadas (como em um plano cartesiano). A Sinais do cosseno
coordenada horizontal do ponto é chamada de cosseno do
ângulo  e a coordenada vertical é chamada de seno do Vamos estudar a redução ao primeiro quadrante em três
ângulo . Observe que com o ciclo trigonométrico temos casos.
condições de determinar o seno e o cosseno de qualquer
ângulo, inclusive ângulos maiores que 360° ou negativos. Arco do segundo quadrante
Podemos estabelecer uma relação entre os ângulos de
qualquer um dos quatro quadrantes do ciclo, para isto
recorremos à redução ao primeiro quadrante.

2) REDUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE

Reduzir um arco ao primeiro quadrante significa encontrar

um arco do primeiro quadrante que mantenha alguma
correspondência com o arco estudado. Para isso devemos
conhecer os valores do seno e do cosseno dos arcos do
primeiro quadrante (geralmente trabalhamos com os arcos
notáveis). A tabela abaixo mostra os principais valores
assumidos pelas funções trigonométrica no primeiro Observe que os ângulos correspondentes são x e  - x.
quadrante. Como no segundo quadrante co seno é positivo e o
cosseno negativo, temos que:
sen(π −x )=sen(x )
cos( π −x )=−cos( x)
Arco do terceiro quadrante

Outra coisa importante que devemos analisar na hora de

fazer a redução ao primeiro quadrante é o sinal da função.
No primeiro quadrante as funções trigonométricas são
positivas, mas nos demais isso no ocorre obrigatoriamente.
As figuras abaixo indicam o sinal do seno e do cosseno
nos quatro quadrantes.

No terceiro quadrante os ângulos correspondentes são x e

 + x. Nesse quadrante tanto o seno quanto o cosseno são
negativos, logo, temos que:

sen(π+ x)=−sen( x )
cos( π+x )=−cos(x )
134
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Arco do quarto quadrante senx

tgx=
cos x
cos x
cot gx=
senx
1
sec x=
cos x
1
cossec x =
senx
Usamos muito essas relações em problemas onde
queremos simplificar expressões trigonométricas em tais
situações, podemos escrever qualquer relação
Para este último quadrante os arcos correspondentes são trigonométrica conhecida em função das relações
x e 2 - x. No quarto quadrante o cosseno é positivo e o fundamentais (seno e cosseno) o que pode facilitar muito a
seno negativo, dessa maneira temos que: simplificação de expressões trigonométricas.

5) EXERCÍCIOS
sen(2 π −x)=−sen( x)
cos(2 π−x)=cos(x ) 1) (PUC-RJ) O valor de (cos60° + tg45°)/sen90° é:
a) 3/2
b) 2
Baseados nessas relações podemos determinar o seno e
cosseno para qualquer ângulo do ciclo, mesmo que ele c) 2
não seja um ângulo notável. d) (2+1)/2
e) 0
3) RELAÇÃOFUNDAMENTAL
2) (UFPA) Sendo x = /2, calcule o valor da expressão
Sabemos que tanto o seno quanto o cosseno varia sempre senx+cos x
no intervalo de 0 à 1, ou seja, para qualquer arco x, temos
as seguintes relações: senx é:
a) 0
−1≤senx≤1 b) 1/2
c) 1
−1≤cos x≤1 d) 2
e) x
Além disso, podemos observar que, para qualquer que
seja o arco x outra relação também é válida. 3) (UEL-PR) Se senx=1/2 e x é um arco do 2° quadrante,
então cos2x é igual a
a) 1
b) 3/4
c) 1/2
d) -1/2
e) - ¾

4) (FUVEST) Dentre os números a seguir, o mais próximo

de sen50° é:
a) 0,2
b) 0,4
c) 0,6
Observe que na figura acima temos um triângulo retângulo
d) 0,8
de hipotenusa 1 e catetos medindo sen ecos, aplicando
e) 1,0
o Teorema de Pitágoras, temos a relação fundamental.
2 2
sen (θ )+ cos (θ )=1 5) (FAMECA -2012) Para x ∈¿ a tgx é igual a n% da secx,
Com essa relação podemos determinar o valor do onde n é igual a
cosseno, caso seja dado o valor de seno e vice-versa.
a) 100senx
4) OUTRAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS b) 100cosx
c) 100cotgx
Existem ainda algumas outras relações trigonométricas d) sen100x
com as quais podemos trabalhar, entretanto são relações e) cos100x
que podem ser dadas em função do seno e do cosseno.
Por esse motivo não exploraremos muitas tais relações, 6) (UNESP-SP) Se x é a medida de um ângulo em
deixando-as apenas como expressões auxiliares. São elas: radianos e
A tangente, a cotangente, a secante e a cossecante. /2<x<3/4, então
Podemos obter cada uma dessas relações da seguinte a) cos x > 0.
maneira. b) cos 2x < 0.

135
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

c) tgx > 0.
d) sen x < 0. 12) (CESGRANRIO) Se 0 < a < π/2, π/2 < b < π e sena =
e) sen 2x > 0. senb = 3/5, determine o valor de a + b.

7) (UEL-PR) Se a medida x de um arco é tal que /2 < x 13) (UFRS) Dentre os gráficos abaixo, o que pode
<, então representar a função y = (cos x)²+ (sen x)²é:
a) sen (x + ) > 0
b) cos (x + ) < 0
c) tg (x + ) > 0
d) cos (x + 2) > 0
e) sen (x + 2) > 0

8) ((MEDICINA JUNDIAÍ – 2010) No ciclo trigonométrico

representado na figura, os pontos A e B são extremidades
de um diâmetro, e a medida do ângulo β é 150°. Os
valores de senA e cosB são, respectivamente

14) (CESGRANRIO)Se o cos x = 3/5 e -/2 < x < 0, então

tg x vale:
a) -4/3.
b) -3/4.
c) 5/3.
d) 7/4.
e) -7/4.

15) (CESGRANRIO) Se sen x=2/3, o valor de tg²x é:

a) 0,6
b) 0,7
c) 0,8
d) 0,9
e) 1

16) (UNAERP) Sendo sen x = 1/2; x  IQ, o valor da

expressão cos².sec²+2senx é:
a) √3/2 e ½ a) zero
b) ½ e √3/2 b) 1
c) -1/2 e √2 c) 3/2
d) -1/2 e √2/2 d) 2
e) -1/2 e -√3/2 e) 3

10 17)(UFSCAR) O valor da expressão

2
senx 2−sen x
9) (MACK-SP) O maior valor que o número real
2− 2
−tg 2 x
3 cos x é:
pode assumir é: a) -1
a) 20/3 b) 2
b) 7/3 c) -2
c) 10 d) 1
d) 6 e) 0
e) 20/7
18) (FGV) A função trigonométrica equivalente a
1 secx+ senx
10) (FUVEST) O menor valor de , com x real é: é:
3−cosx cossecx+ cosx
a) 1/6 a) senx
b) ¼ b) cotgx
c) 1/3 c) secx
d) 1 d) cossecx
e) 3 e) tgx

11) (UEL) O valor da expressão cos(2π/3) + sen(3π/2) + 19) (USF) Seja k o número real que satisfaz
tg(5π/4) é: simultaneamente as equações
a) (√2-3)/2 senx=√ 2 ( k−1 ) e cosx=√ 2−3 k . O valor de k é:
b) -1/2 a) ½
c) 0 b) 3
d) ½ c) 3 ou1/2
d) √3/2 d) -1/2

136
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 1/3

tga+ tgb
20) (UFGO) Simplificando as expressão
cotga+ cotgb
obtém-se:
a) tga.tgb
b) cotga.cotgb CAPÍTULO 36 EQAUÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
c) cotg(a+b)
e) tga.cotgb 1) EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
21) (UNESP-2005 1° DIA JULHO) Considere o ângulo Resolver uma equação trigonométrica significa encontrar o
senθ = 3/5, sendo –π/2 < θ < π/2. O valor da tgθ é igual a: valor do arco (ou dos arcos) que satisfazem uma
a) √3/4 determinada expressão que envolve alguma função
b) 4/9 trigonométrica.
c) 3/5 De maneira geral, para resolver uma equação procuramos
d) ¾ deixá-la em função de apenas uma relação trigonométrica
e) 1 para facilitar os cálculos.
Podemos separar as equações trigonométricas em dois
casos principais:
GABARITO
2) EQUAÇÕES REDUTÍVEIS A PRIMEIRO OU
1) A 2) C 3) C 4) D 5) A 6) B 7) E 8) B 9) D 10) B 11) A 12) SEGUNDO GRAU.
π 13) C 14) A 15) C 16) D 17) B 18) B 19) A 20) A 21) D
O primeiro caso de equação trigonométrica ocorre quando
temos uma equação de primeiro ou de segundo grau
envolvendo alguma função trigonométrica. Neste caso
resolvemos primeiramente a equação com a função
trigonométrica e encontramos seu valor. Encontrado o
valor da função, procuramos no ciclo trigonométrico o arco
(ou os arcos) que resolve a situação proposta.
É comum nesse tipo de equações aparecerem mais de
uma função trigonométrica ao mesmo tempo, nesse caso,
o ideal é tentarmos simplificar a equação, deixando-a em
função de uma única relação trigonométrica.

3) IGUALDADE DE ARCOS

Já o segundo caso consiste na igualdade entre duas

funções trigonométricas com arcos diferentes. São
equações da forma sen = sen; cos = cos ou tg = tg.
Podemos resolver esse tipo de equação com o auxílio do
ciclo trigonométrico.
No caso de uma equação do tipo sen = sen, temos que:

Observe que pela figura acima, para que dois senos sejam
iguais (na primeira volta), devemos ter as seguintes
relações satisfeitas:
 =  ou  +  = 

Para uma igualdade se cosseno teremos:

137
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

cos = cos =  ou  +  = 2 cos = cos =  + 2kπ ou  +  = 2 + 2kπ

No caso da tangente temos: No caso da tangente temos:

tg = tg =  ou  =  + 
tg = tg =  + 2kπ ou  =  +  + 2kπ
4) IGAUDADE DE ARCOS EM R
5) EXERCÍCIOS
Podemos ter casos em que temos uma igualdade de arcos
que é válida não só na primeira volta, mas para todo 1) (FGV-SP) Resolva as seguintes equações
ângulo real. Nesse caso devemos lembra que os ângulos trigonométricas:
no ciclo trigonométrico repetem os valores do seno
cosseno ou tangente a cada intervalo de uma volta, assim a) sen x = 2/2, onde 0  x  2
podemos escrever: b) sen x = cos2x, onde 0  x  2

No caso de uma equação do tipo sen = sen, temos que: 2) (CESGRANRIO) O número de soluções da equação
sen²x= 2sen x, no intervalo [0,2], é:

a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

3) (UEL) O conjunto solução da equação senx=sen2x, no

universo U=[0,π], é

a) {0, π/3, 2π/3, π, 2π}

b) {0, π/3, π, 5π/3, 2π}
c) {0, π/3, π/2, π, 2π}
Observe que pela figura acima, para que dois senos sejam d) {0, π/4, π/3, 2π}
iguais (na primeira volta), devemos ter as seguintes e) {0, π/3, π, 2π}
relações satisfeitas:
 =  + 2kπ ou  +  =  + 2kπ 4) (FATEC) O conjunto solução da equação 2cos²x+cosx-
1=0, no universo U=[0,2], é:
Para uma igualdade se cosseno teremos:
a) {/3, , 5/3}
138
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) {/6, , 5/6}
c) {/3, /6, }
d) {/6, /3, , 2/3, 5/3}
e) {/3, 2/3, , 4/3, 5/3, 2}

5) (FUVEST) O dobro do seno de um ângulo , 0 <</2,

é igual ao triplo do quadrado de sua tangente. Logo, o
valor de seu cosseno é:

a) 2/3
b) (3)/2
c) (2)/2 a) /8 e 3/8
d) 1/2 b) /6 e /3
e) (3)/3 c) /4 e /4
d) /3 e /6
6) (CESGRANRIO) O número de raízes reais da equação e) 3/8 e /8
(3/2)+cosx=0 é:
11) (ENEM - 2015) Segundo o Instituto Brasileiro de
a) 0. Geografia e Estatística (IBGE), produtos sazonais são
b) 1. aqueles que apresentam ciclos bem definidos de
c) 2. produção, consumo e preço. Resumidamente, existem
d) 3. épocas do ano em que a sua disponibilidade nos mercados
e) maior do que 3. varejistas ora é escassa, com preços elevados, ora é
abundante, com preços mais baixos, o que ocorre no mês
7) (UFRRJ) O número de soluções da equação de produção máxima da safra.
2cos²x - 3cosx - 2 = 0 no intervalo [0, ] é: A partir de uma série histórica, observou-se que o preço P,
em reais, do quilograma de certo produto sazonal pode ser
a) 1.
b) 0.
c) 2.
d) 4.
descrito pela função P ( x ) =8+5 cos ( πx−π
6 )
, onde x

representa o mês do ano, sendo x = 1 associado ao mês

e) 3. de janeiro, x = 2 associado ao mês de fevereiro, e assim
sucessivamente, até x = 12 associado ao mês de
8) (UNESP-2006 1° DIA JULHO) Considere os gráficos dezembro.
das funções y = senx e y = sen2x em um mesmo plano Na safra, o mês de produção máxima desse produto é
cartesiano. O número de intersecções desses dois a) janeiro
gráficos, para x no intervalo [0,2π], é: b) abril
c) junho
a) 3 d) julho
b) 4 e) outubro
c) 5
d) 6 12) (FUVEST – 2005 2a FASE) Determine todos os valores
e) 7 de x pertencentes ao intervalo [0;2] que satisfazem
1
9) (FUVEST) Se x está no intervalo [0, π/2] e satisfaz sen 4x cos 2 2 x= −sen 2 x
–cos4x=1/4, então o valor da tangente de x é:
equação 2 .
a) √(3/5)
b) √(5/3) 13) (UNESP-2005 2° DIA E JULHO) Dada a equação cos
c) √(3/7) (4x) = -1/2,
d) √(7/3)
e) √(5/7) a) verifique se o ângulo x pertencente ao 1° quadrante, tal
que sen(x) =√3/2 satisfaz a equação acima.
10) (FUVEST – 2005 1a FASE) Sabe-se que x = 1 é raiz da b) encontre as soluções da equação dada, em toda reta.
equação
14) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2012) A temperatura, em
2 2 3 determinada região do oceano, pode ser expressa pela
(cos α )⋅x −( 4 cos α⋅sen β )⋅x + ⋅sen β =0
2 função T(t) = 23 – 4cos(πt/6), em que t é o tempo em
meses e T(t) a temperatura da água em C. Suponha que t
, sendo  e  os ângulos agudos indicados no triângulo
= 0 corresponda ao mês de janeiro, a temperatura máxima
retângulo da figura abaixo. Pode-se afirmar que as
e o mês em que isso ocorre são, respectivamente:
medidas de  e  são, respectivamente:
a) 26°C e julho
b) 26°C e junho
c) 26° C e maio
d) 27°C e julho
e) 27°C e maio

139
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

15) (UNICAMP-2014)Seja x real tal que cosx = tgx. O valor

de sex é:
a) (√3-1)/2
b) (1-√3)/2
c) (√5-1)/2 CAPÍTULO 37 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
d) (1-√5)/2
1) FUNÇÃO SENO

GABARITO Estudamos até aqui o comportamento do seno no ciclo

1) a) {π/4, 3π/4} b) {π/6, 5π/6, 3π/2} 2) C 3) B 4) A 5) B 6)
A 7) A 8) C 9) B 10) D 11) D 12) π/4; 3π/4; 5π/4; 7π/4; π/6;
5π/6; 7π/6; 11π/6 13) a) satisfazb) x =π/6 + kπ/2 ou x =
-π/6 + kπ/2 14) D15) C
trigonométrico, ou seja, aprendemos a encontrar o valor do
seno de um ângulo qualquer. Agora vamos estudar o
comportamento do seno como uma função, ou seja,
estudar a função f(x) = senx.
A função f(x) = senx, por ser uma função trigonométrica, é
uma função periódica, ou seja, seus valores se repetem a
intervalos regulares (assim como os valores do seno no
ciclo se repetem regularmente). Já estudamos algumas
das características dessa função, como seu intervalo de
variação (sempre no intervalo fechado de -1 até 1) e seus
sinas e crescimento. Com essas características básicas
podemos construir o gráfico da função f(x) = senx.

2) FUNÇÕES DA FORMA f ( x )=a+bsen(cx+ d).

Podemos expandir o conceito da função seno e montar
funções trigonométricas mais completas, baseadas na
função f(x) = senx. Podemos montar funções que são
escritas na forma f ( x )=a+bsen( cx+ d). Onde a, b, c e
d são constantes reais e cada uma delas possui uma
importância.

a: desloca o gráfico no eixo vertical (se a > 0, o gráfico é

deslocado para cima e se a < 0, o gráfico é deslocado para
baixo.

b: altera a amplitude da função.

c: altera o período da função.

d: desloca o gráfico no eixo horizontal. Se d > 0, o gráfico é

deslocado para esquerda e se d < 0, o gráfico é deslocado
para direita.

Existem duas característica importantes que devemos

lembrar com relação a esse tipo de função:
1) o período de uma função f ( x )=a+bsen(cx+ d) é
2π
dado por P= .
¿ c∨¿ ¿
2) Se b > 0, a imagem da função é dada pelo intervalo [a-
b; a + b] e se b < 0, a imagem da função é dada pelo
intervalo [a+ b; a – b].

3) essas duas informações servem para encontrarmos os

valores de a, b e c em uma função cujo gráfico foi dado. O

140
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

valor de d pode ser obtido conhecendo-se os valores de a,

b e c e substituindo-se um ponto qualquer do gráfico. 5) EXERCÍCIOS

3) FUNÇÃO COSSENO 1) (UFRRJ) Carlos propõe o seguinte exercício para seus

alunos: Calcule o período da função f(x) = 2 + sen (6πx +
Estudamos até aqui o comportamento do cosseno no ciclo 1/2). A resposta correta é
trigonométrico, ou seja, aprendemos a encontrar o valor do a) 6π
cosseno de um ângulo qualquer. Agora vamos estudar o b) 1/3
comportamento do cosseno como uma função, ou seja, c) π/3
estudar a função f(x) = cosx. d) π
A função f(x) = cosx, por ser uma função trigonométrica, é e) 2π
uma função periódica, ou seja, seus valores se repetem a
intervalos regulares (assim como os valores do cosseno no 2) (UFPR) O período da função f: R → R, definida por f(x)
ciclo se repetem regularmente). Já estudamos algumas = sen(2x + π/4), é:
das características dessa função, como seu intervalo de a) π
variação (sempre no intervalo fechado de -1 até 1) e seus b) π/2
sinas e crescimento. Com essas características básicas c) π/4
podemos construir o gráfico da função f(x) = cosx. d) 2π
e) π/8

3) (UFU) Se f(x) = senx + cosx, com x ∈ R, então os

valores mínimo e máximo que a função (f(x))² assume, no
intervalo e entre o e π, são, respectivamente:
a) 1 e 1
b) 1 e 2
c) 0 e 2
d) 0 e 1
e) 2 e 2

4) (UFP-RS) O conjunto imagem da função f: R → R,

4) FUNÇÕES DA FORMA f ( x )=a+bcos (cx +d ).
Podemos expandir o conceito da função cosseno e montar
funções trigonométricas mais completas, baseadas na
função f(x) = cosx. Podemos montar funções que são
escritas na forma f ( x )=a+bcos (cx +d ). Onde a, b, c
e d são constantes reais e cada uma delas possui uma
importância.
a: desloca o gráfico no eixo vertical (se a > 0, o gráfico é
deslocado para cima e se a < 0, o gráfico é deslocado para
baixo.
b: altera a amplitude da função.
c: altera o período da função.
d: desloca o gráfico no eixo horizontal. Se d > 0, o gráfico é
deslocado para esquerda e se d < 0, o gráfico é deslocado
para direita.
Existem duas característica importantes que devemos
lembrar com relação a esse tipo de função:
definida por f(x) = 2senx – 3 é o intervalo:
a) [-1;1]
b) [-5;5]
c) [-5;1]
d) [-1;5]
e) [-5;-1]
5) (UERJ) Uma população P de animais varia,
aproximadamente, segundo a equação abaixo.
P = 800 - 100 sen [(t + 3) π / 6]
Considere que t é o tempo medido em meses e que 1° de
janeiro corresponde a t = 0.
Determine, no periodo de 1° de janeiro a 1° de dezembro
de um mesmo ano, os meses nos quais a população de
animais atinge:
a) um total de 750;
b) seu número mínimo.
6) (UNESP) Uma equipe de mergulhadores, dentre eles
um estudante de ciências exatas, observou o fenômeno
das marés em determinado ponto da costa brasileira e
concluiu que o mesmo era periódico e podia ser
aproximado pela expressão:
P(t) = (21/2) + 2cos [(π/6)t + (5π/4)],

1) o período de uma função f ( x )=a+bcos (cx +d )é
2π
dado por P= . metros) no instante t.
¿ c∨¿ ¿
2) Se b > 0, a imagem da função é dada pelo intervalo [a-
b; a + b] e se b < 0, a imagem da função é dada pelo
intervalo [a+ b; a – b].
3) essas duas informações servem para encontrarmos os
valores de a, b e c em uma função cujo gráfico foi dado. O
valor de d pode ser obtido conhecendo-se os valores de a,
b e c e substituindo-se um ponto qualquer do gráfico.
onde t é o tempo (em horas) decorrido após o início da
observação (t = 0) e P(t) é a profundidade da água (em
a) Resolva a equação, cos [(π/6)t + (5π/4)] = 1, para t>0.
b) Determine quantas horas após o início da observação
ocorreu a primeira maré alta.
7) (UNESP – 2007 2° DIA E) Podemos supor que um
atleta, enquanto corre, balanças cada um de seus braços
ritmicamente (para frente e para trás) segundo a equação
141
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
π 8⋅π 3
y=f (t )= ⋅sen
9 3 (
⋅(t− )
4 )
Onde y é o ângulo compreendido entre a posição do braço
e o eixo vertical (-/9  y /9) e t é o tempo medido em
segundos, t  0. Com base nessas equações, determine
quantas oscilações completas (para frente e para trás) o
atleta faz com o braço em 6 segundos.
8) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2014) A função real f(t) = 100 –
20cos (θ t)
, com t expresso sem segundo, pode ser usada para
modelar o comportamento ideal da pressão sanguínea de
uma pessoa. O modelo por função cossenoidal está
intimamente relacionado ao comportamento oscilatório e
periódico dos batimentos cardíacos. Considere que cada
batimento se dá em um período da função. Ara um
indivíduo que apresenta uma frequência de 100 batimentos
por minuto, o valor de θ é
a) 2π
b) 4π
c) 4π/3
d) 8π/3
e) 10π/3
9) (UEL) Um movimento harmônico simples é descrito pela
função x = 0,050.cos(2πt + π), em unidades do sistema
internacional. Nesse movimento, determine a amplitude e o
período, em unidades do Sistema Internacional.
10) (UNESP – 2006 1° DIA) A figura representa parte dos
gráficos das funções f(x) = 1 + sem(2x) e g(x) = 1 + cos(x).
Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abscissas dos
pontos P, Q e R de intersecção dos gráficos das funções
f(x) e g(x) no intervalo [0;], a soma x1 + x2 + x3 é:
a) 2/3
b) 4/3
c) 3/2
d) 5/6
e) 7/12
11) (UNESP-2006 1° DIA JULHO)A relação y = A +
0,6.sen[w(t – 7)] exprime a profundidade y do mar, em
metros, em uma doca, às t horas do dia, 0 ≤ t ≤ 24, na qual
o argumento é expresso em radianos.
a) dado que na maré alta, a profundidade do mar na doca
é 3,6 m, obtenha o valor de A.
b) Considerando que o período das marés é de 12 horas,
obtenha o valor de w.
12) (MEDICINA UNILAGO – 2014) A pressão arterial de
uma pessoa atinge seu valo máximo quando o coração se
contrai e bombeia o sangue, e mínimo quando o coração
está em repouso em um intervalo de tempo de um
batimento cardíaco. A pressão sanguínea é sempre dada
por esses dois valores e ambos são importantes. A
pressão é representada por A/B mmHg; A é o valor mais
alto (pressão sistólica) e B, o valor mais baixo (pressão
diastólica). O gráfico a seguir representa a variação da
pressão sanguínea (em mmHg) de uma pessoa, em
função do tempo (em segundos)
Com base no texto e no gráfico, considere as afirmativas a
seguir
I – A função que determina esse gráfico é trigonométrica e
dada por f(t) = 100 – 20cos(8πt/3)
II – A pressão arterial dessa pessoa é 120 mmHg por 80
mmHg (12 por 8 como é conhecida popularmente)
III – A pressão arterial dessa pessoa está representada no
gráfico pelo domínio da função f.
IV – A função que determina esse gráfico é trigonométrica
e dada por f(t) = 80 – 20sen(8π/3t)
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmações I e II são corretas
b) Somente as afirmações I e IV são corretas
c) Somente as afirmações III e IV são corretas
d) Somente as afirmações I, II e III são corretas
e) Somente as afirmações II, III e IV são corretas
13) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2012) A agulha de uma
máquina de costura industrial oscila com frequência de 10
Hz, ou seja, executa 10 oscilações completas e um
segundo. Considerando o ponto mais alto de sua trajetória
como o início do movimento, localizado a 3 cm da mesa da
máquina, o gráfico qualitativo que relaciona as posições
(p), em centímetros, ocupadas pela agulha, com o tempo
(t), decorrido, em segundos durante seu movimento, é
mostrada na figura.
A respectiva função que representa essa curva é
a) p = 3sen(10πt)
b) p = 3cos (20πt)
c) p = 6sen(20πt)
d) p = 3cos(10πt)
e) p = 3cos(20πt)
14) (UNESP – 2008 2° DIA E) Considere a representação
gráfica da função definida por
3⋅π
f (x )=sen ( )
2
⋅( −1+ √ x−1 )
142
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Os pontos P, Q, R e S denotam, os quatro primeiros
pontos de intersecção do gráfico da função f com o eixo
das abscissas. Determine as coordenadas dos pontos P,
Q, R e S, nessa ordem.
15) (UNESP-2009 2° DIA B) A variação de pressão nas
paredes dos vasos sanguíneos (P, em mmHg) em função
do tempo (t, em segundos está representada no gráfico
seguinte.
Observe que a imagem da função está no intervalo
[80;120] e que seu período é de 0,75 segundo, ou seja, 3/4
de segundo. Com base nessas informações determine a
função da forma y+ a + b.cos(k.t), onde a, b e k são
constantes reais, que represente esse gráfico.
16) (UNESP-2010 1ª FASE JULHO)Em situação normal,
observa-se que os sucessivos períodos de aspiração e
expiração de ar dos pulmões em um indivíduo são iguais
em tempo, bem como a quantidade de ar inalada e
expelida.
A velocidade de aspiração e expiração do ar dos pulmões
de um indivíduo está representada pela curva do gráfico,
considerando apenas um ciclo do processo.
Sabendo-se que em uma pessoa em estado de
repouso,um ciclo de aspiração e expiração completo
ocorre a cada 5 segundos e que a taxa máxima de
inalação e exalação, em módulo, é 0,6 l/s, a expressão da
função cujo gráfico mais se aproxima da curva
representada na figura é:
17) (UNIFESP-2010)Um jogo eletrônico consiste de uma
pista retangular e dois objetos virtuais O1 e O2, os quais se
deslocam a partir de uma base comum, com O1 sempre
paralelamente as laterais da pista e O2 formando um
ângulo x com a base x ∊ (0,π/2), considere v1 e v2,
respectivamente os módulos das velocidades de O1 e O2.
Considere ainda que os choques do objeto O 2 com as
laterais da pista (lisas e planas) são perfeitamente
elásticos e que todos os ângulos de incidência e reflexão
são iguais a x.
a) Exiba o gráfico da função y = f(x) que fornece o módulo
da componente da velocidade de deslocamento do objeto
O2 no sentido do objeto O 1, em função do ângulo x ∊
(0,π/2).
b) Se v1 = 10m/s e v2 = 20 m/s determine todos os valores
de x, x ∊ (0,π/2) para os quais os objetos O1 e O2 nunca se
encontrem.
GABARITO
1) B 2) A 3) C 4) E 5) a) Novembro e março. b) Somente
no mês de janeiro. 6) a) t = -15/2 + 12 . n, com n ∈ IN* b)
4,5 horas 7) 8 oscilações 8) E 8) 0,05 e 1,00 10) C 11) a) A
= 3 b) w = π/6 ou w = -π/6 12) A 13) E 15) y = 100 – 20
cos(8πt/3) 16) D 17) a)
b) 0 < x < π/2 e x ≠ π/6
143
APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO 36 OPERAÇÕES COM ARCOS

1) INTRODUÇÃO

Vimos em temas anteriores formas de encontrar os valores

de seno e cosseno para os mais variados ângulos do ciclo
trigonométrico. Esse raciocínio embora bastante útil,
possui uma limitação, só conseguimos achar valores
precisos para os ângulos correspondentes dos notáveis.
Com essa limitação, precisamos de alguma relação que
permita estender os conceitos vistos até a aqui e nos deem
condições de calcular os valores das funções
trigonométricas para uma quantidade maior de ângulos.
Esse é um dos objetivos do estudo da soma e da
subtração de arcos. Baseados nos valores dos ângulos
notáveis e de algumas relações algébricas podemos
encontrar o valor do seno e do cosseno para uma série de
outros ângulos.

2) SOMA DE ARCOS

A soma de arcos é utilizada para determinar o seno,

cosseno ou tangente de ângulos que não são
correspondentes dos ângulos notáveis, mas que são
dados pela soma de dois ângulos que são notáveis, ou
dois ângulos que conhecemos os valores do seno e do
cosseno individualmente.
Sendo  e  dois ângulos quaisquer, temos que o seno e o
cosseno da soma desses dois arcos são dados por:

sen (α+ β )=sen α⋅cos β+ sen β⋅cos α

cos( α+ β )=cosα⋅cos β−sen α⋅sen β
Observe que de maneira geral temos
cos( α+β )≠cosα+ cos β
sen (α+β )≠sen α+ sen β
Se quisermos calcular a tangente da soma de dois ângulos
podemos usar a relação
tg( + ) = sen( + )/cos ( + ) ou podemos recorre à
expressão:
tg α+tg β
tg(α+β )=
1−tgα⋅tg β
Observação: Também podemos determinar o valor da
tangente da soma de dois arcos dividindo o valor do seno
pelo valor do cosseno.

3) SUBTRAÇÃO DE ARCOS

A subtração de arcos é utilizada para determinar o seno,

cosseno ou tangente de ângulos que não são
correspondentes dos ângulos notáveis, mas que são
dados pela diferença de dois ângulos que são notáveis, ou
dois ângulos que conhecemos os valores do seno e do
cosseno individualmente.
Para a subtração de arcos as equações são muito
parecidas com as de soma. Na realidade, a única diferença
é que, em todas as fórmulas, os sinais aparecem invertidos
em relação aos sinais das fórmulas da soma, ou seja:

144
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

sen (α−β )=senα⋅cos β−sen β⋅cos α

cos( α− β )=cos α⋅cos β+sen α⋅sen β
tg α−tg β
tg(α−β )=
1+tgα⋅tg β
Observação: Também podemos determinar o valor da
tangente da diferença de dois arcos dividindo o valor do
seno pelo valor do cosseno.

4) ARCO DUPLO
a) Admitindo-se que sen() = 3/5, calcule a distância x.
Usando as relações vistas para o cálculo da soma de dois b) Assumindo-se que o barco se aproximou do farol e que
arcos podemos determinar expressões que nos dêem o uma nova observação foi realizada, na qual o ângulo 
seno, o cosseno ou a tangente do arco duplo (ou seja, o passou exatamente para 2, calcule a nova distância x' a
arco de medida 2x). que o barco se encontrará da base do farol.
Se fizermos 2x = x + x e usarmos essas relações nas
fórmulas da soma do seno, do cosseno e da tangente do 6) (FUVEST) Se tgx=2, então o valor de cos2x/(1+sen2x)
arco duplo. é:
a) -3
b) -1/3
sen(2 x )=2⋅senx⋅cos x c) 1/3
2 2 d) 2/3
cos(2 x )=cos x−sen x e) 3/4
2⋅tgx
tg(2 x )= 7) (FUVEST – 2005 2a FASE) Determine todos os valores
1−tg2 x de x pertencentes ao intervalo [0;2] que satisfazem
1
Devemos lembrar que se tivermos os valores do seno e do cos 2 2 x= −sen 2 x
cosseno do arco duplo, podemos encontrar a tangente do equação 2 .
arco duplo por:
8) (FGV) Na figura a seguir, são dados DA=√3cm e
sen(2 x ) AB=3cm.
tg(2 x )=
cos(2 x )
5) EXERCÍCIOS

1) (UFES) Se x = 105°, então sen x é

a) [6(2) - 2]/8
b) [(63) - 7]/4
c) [(73) - 5]/8
d) [(3 + 2) 3]/8
e) [(1 + 3) 2]/4

2) (PUC-SP) sabendo que tg(x + y) = 33 e tg(x) = 3,

determine o valor de tg(y).
A área do triângulo CDB, em centímetros quadrados, é
3) (FEI-SP) Se cosx = 0,8 e 0 < x </2 então o valor de
sen2x é: a) 8√3
a) 0,6 b) 6√3
b) 0,8 c) 4√3
c) 0,96 d) 3√3
d) 0,36 e) √3
e) 0,49
9) (FUVEST) No quadrilátero ABCD onde os ângulos  e C
4) (MACK-SP) Se tgx = 2, então cos 2x vale: são retos e os lados têm as medidas indicadas, o valor de
a) -3/5 sen B é:
b) -2/5
c) -1/5
d) 1/5
e) 2/5

5) (UNESP) Um farol localizado a 36 m acima do nível do

mar é avistado por um barco a uma distância x da base do
farol, a partir de um ângulo , conforme a figura:

145
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) (5)/5 16) (FUVEST-2012) O número real x, com 0 < x < π,

b) (25)/5 satisfaz a equação log3(1-cosx) + log3(1+cosx) = -2.
c) 4/5 Então, cos 2x + senx vale:
d) 2/5 a) 1/3
e) 1/2 b) 2/3
c) 7/9
10) (FUVEST – 2010)A figura representa um quadrado d) 8/9
ABCD de lado 1. O ponto F está em BC , BF mede √5/4, o e) 10/9
ponto E está em CD e AF é bissetriz do ângulo BAE.
Nessas condições, o segmento DE mede 17) (MEDICINA JUNDIAI-2015) Conforme recomendações
dos ortopedistas, quanto menor for o comprimento do pé,
menor deve ser a altura do salto. A figura mostra como a
inclinação do ângulo muda para se obter a mesma altura
de salto em dois tamanhos de pés diferentes.

a) 3√5/4
b) 7√5/40
c) 9√5/40
d) 11√5/40
e) 13√5/40

11) (FUVEST – 2010) Considere dois números reais x e y,

com 0 < x < π/2 e π/2 < x < π, satisfazendo seny = 4/5 e
11senx + 5 cos(y – x) = 3. Nessas condições, determine:
Observe a figura e suponha que os ânulos a e b meçam
a) cos y 15° e 20°, respectivamente, e que a hipotenusa indicada
por y meça 20 cm. Nessas condições, e usando 6 = √
b) sen 2x
2,45, 2 = 1,41 e sen 20° = 0,34, é correto afirmar que o
√
12) (FATEC) Se x-y=60°, então o valor de (senx+seny)² + número inteiro que mais se aproxima da medida da
(cosx+cosy)² é igual a hipotenusa indicada por z, em cm, é.
a) 13
a) 0 b) 17
b) 1 c) 16
c) 2 d) 14
d) 3 e) 15
e) 4
18) (FUVEST – 2007 2A FASE) Um arco x está no terceiro
13) (FUVEST – 2016) No quadrilátero plano ABCD, os quadrante do ciclo trigonométrico e verifica a equação
ângulos ABC e ADC são retos, AB = AD = 1, BC = CD = 2 5cos(2x) + 3sen(x) = 4. Determine os valores de sen(x) e
e BD é uma diagonal. O cosseno do ângulo BCD vale cos(x).

a) √3/5 19) (UNICAMP – 2008 2A FASE) Uma ponte levadiça, com

b) 2/5
c) 3/5
d) 2√3/5
e) 4/5
14) (FUVEST) No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e
AC medem 2 + √3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto
de AB tal que AD = AC. Calcule tg (a + b), em que a e b
são respectivamente as medidas dos ângulos ADC e ABC.
50 m de comprimento, estende-se sobre um rio. Para dar
passagem a algumas embarcações, pode-se abrir a ponte,
a partir de seu centro, criando um vão AB, conforme
mostra a figura abaixo. Considere que os pontos A e B têm
alturas iguais, não importando a posição da ponte,
responda às questões abaixo.

15) (FUVEST) O valor de (tg10° + cotg10°).sen20° é:

a) ½
b) 1
c) 2
d) 5/2
e) 4
146
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
a) Se o tempo gasto para girar a ponte em 1° corresponde
a 30 segundos, qual será o tempo necessário para elevar
os pontos A e B a uma altura de 12,5 m, com relação à
posição destes quando a ponte está abaixada?
b) Se  = 75°, quanto mede AB?
20) (FUVEST – 2011)Sejam x e y números reais e
positivos tais que x + y = π/2. Sabendo-se que sen(y – x) =
1/3, o valor de tg²y – tg²x é igual a
a) 3/2
b) 5/4
c) 1/2
d) 1/4
e) 1/8
21) (UNESP-2013) Sabendo que cos(2x) = cos²x – sen²x,
para que valores de x a função f(x) = cosx + ½.cos(2x)
assume seu valor mínimo, no intervalo 0≤ x ≤ 2 π .
GABARITO
1) E 2) 0,3 3) C 4) A 5) a) x = 48m b) x' = 10,5m. 6) B 7)
π/4; 3π/4; 5π/4; 7π/4; π/6; 5π/5; 7π/6 e 11π/6 8) D 9) C
10) D 11) a) -3/5b) 120/16912) D 13) C 14) √3 15) C 16) E
17) E18) senx = -1/5 e cosx = -2√6/5 19) a) 15 minutos b)
25. [2 – (√2 - √3)] 20) A 21) x = 2π/3 ou x = 4π/3)
CAPÍTULO 39 CONCEITOS BÁSICOS
1) PLANO CARTESIANO
O plano cartesiano ou sistema de coordenadas ortogonais
corresponde a um plano formado por dois eixos
perpendiculares e orientados e cujo ponto de encontro é
denominado origem.
O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas (ou
eixo x) e o eixo vertical recebe o nome de eixo das
ordenadas (ou eixo y).
Todo ponto pertencente ao plano cartesiano possuirá uma
representação da forma (x;y) onde x é a projeção do ponto
no eixo horizontal e y a projeção no eixo vertical.
Observe que todo ponto que estiver sobre o eixo x será
representado por (x;0) e todo ponto do eixo y será
representado na forma (0;y).
O plano cartesiano divide o plano comum em quatro
regiões denominadas quadrantes, como mostra a figura
anterior. Cada quadrante é caracterizado pelo valor
assumido pela coordenada (x;y) do ponto considerado. A
tabela abaixo resume essas possibilidades.
Quadrante x Y
I positivo Positivo
II negativo Positivo
III negativo Negativo
IV positivo Negativo
2) DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS
Quando estamos observando o mapa de um certo local e
desejamos encontrar a distância entre duas localidades
quaisquer, precisamos representar esse dois locais por
dois pontos e tentar achar a distância entre eles, para tal,
devemos montar primeiro um plano cartesiano no mapa e
achar a distância entre os pontos, mas como fazer isso?
Dados dois pontos quaisquer do plano cartesiano,
podemos encontrar a distância que os separa utilizando o
teorema de Pitágoras.
147
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Observe que embora tenhamos uma equação que

determina a distância entre dois pontos do plano, sempre
podemos montar um triângulo retângulo e calcular a
distância usando o teorema de Pitágoras, raciocínio esse
bem mais simples que decorar a fórmula.
Temos dois casos particulares que podemos estudar: se
os pontos possuem mesma abscissa ou mesma ordenada:
No caso de dois pontos que possuem a mesma abscissa,
a distância entre eles é o módulo da diferença entre suas
ordenadas e quando os pontos possuem mesma ordenada
a distância entre eles é o modulo da diferença entre suas
abscissas.
x A + x B + xC y A + y B+ y C
x B= y B=
3 e 3
5) EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) (UNIFESP) Um ponto do plano cartesiano é

representado pelas coordenadas (x + 3y, - x - y) e também
por (4 + y, 2x + y), em relação a um mesmo sistema de
coordenadas. Nestas condições, xy é igual a
a) -8.
b) -6.
3) PONTO MÉDIO c) 1.
d) 8.
Existem diversas situações em que precisamos encontrar e) 9.
o ponto médio de um segmento: achar o encontro das
diagonais de um paralelogramo, o eixo de simetria de uma 2) (FUVEST) Se (m + 2n, m - 4) e (2 - m, 2n) representam
reta, ou dois pontos equidistantes de um terceiro. Para tal o mesmo ponto do plano cartesiano, então mn é igual a:
nos utilizamos do seguinte raciocínio. a) -2
Seja um segmento cujas extremidades são os pontos A e b) 0
B, de coordenadas (xa, ya) e (xb, yb) respectivamente. c) 2
Temos que o ponto médio do segmento AB corresponde d) 1
ao ponto do plano que divide o segmento AB em duas e) ½
partes com a mesma medida.
A figura abaixo ilustra bem essa situação. Observe que 3) (UNESP) O triângulo PQR, no plano cartesiano, de
podemos usar o conceito de semelhança de triângulos vértices P=(0,0), Q=(6,0) e R=(3,5), é
para achar as coordenadas do ponto médio do segmento a) equilátero.
AB. b) isósceles, mas não equilátero.
c) escaleno.
d) retângulo.
e) obtusângulo.

4) (FUVEST) Dados os pontos A = (2;1) e B = (6;5), as

coordenadas do ponto médio de AB são:
a) (2;3)
b) (4;3)
c) (-2;-3)
d) (3;2)
e) (-1;0)
As coordenadas do ponto médio podem ser obtidas pela
equação: 5) (UNESP) Dados dois pontos, A e B, com coordenadas
cartesianas (-2, 1) e (1, -2), respectivamente, conforme a
xA+xB y A + yB figura
x m= y m=
2 e 2
Observe que os pontos A e B são sempre simétricos em
relação ao ponto médio do segmento.

4) BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO

O baricentro de um triângulo é o ponto de encontro de

suas medianas. Esse ponto indica o centro de gravidade
do triângulo. Seja um triângulo de vértices (xa;ya), (xb;yb) e
(xc;yc), podemos descobrir quais são as coordenadas do
baricentro do triângulo, nos usando a equação:

a) calcule a distância entre A e B.

148
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) Sabendo-se que as coordenadas cartesianas do Nessa cidade, a Avenida Brasil é formada pelos pontos
baricentro do triângulo ABC são (xg, yg) = (2/3, 1), calcule eqüidistantes da catedral e da prefeitura, enquanto a
as coordenadas (xc, yc) do vértice C do triângulo. avenida Juscelino Kubitschek (não mostrada no mapa) é
formada pelos pontos eqüidistantes da prefeitura e da
6) (UNESP-2005) Considere os pontos do plano (0;0), câmara de vereadores.
(0;1), (2;1), (2;3), (5;3) e (7;0). Representando
geometricamente esses pontos no plano cartesiano e
ligando-os por meio de segmentos de reta, seguindo a
seqüência dada, após liga o último ponto ao primeiro,
obtém-se uma região limitada no plano. Se a unidade de
medida é dada em cm, a área dessa região em cm², é:
a) 9
b) 10
c) 13
d) 14
e) 15

7) (UNESP-2007) Um triângulo tem vértices P = (2;1), Q =

(2;5) e R = (x0;4), como x0> 0. Sabendo-se que a área do
triângulo é 20, a abscissa x0 do ponto R é:
Sabendo que a distância real entre a catedral e a prefeitura
a) 8
é de 500 m, podemos concluir que a distância real, em
b) 9
linha reta, entre a catedral e a câmara de vereadores é de
c) 10
a) 1500 m
d) 11
b) 500√5 m
e) 12
c) 1000√2 m
d) 500 + 550√2 m
8) (ENEM – 2015) Devido ao aumento do fluxo de
passageiros, uma empresa de transporte coletivo urbano
10) (FUVEST) Sejam A=(1, 2) e B=(3, 2) dois pontos do
está fazendo estudos para a implantação de um novo
plano cartesiano. Nesse plano, o segmento AC é obtido do
ponto de parada em uma determinada rota. A figura mostra
segmento AB por uma rotação de 60°, no sentido anti-
o percurso, indicado pelas setas, realizado por um ônibus
horário, em torno do ponto A.
nessa rota e a localização de dois de seus atuais pontos
As coordenadas do ponto C são:
de parada, representados por P e Q.
a) (2, 2+3).
b) (1+3, 5/2).
c) (2, 1+3).
d) (2, 2-3).
e) (1+3, 2+3).

11) (UFMG) Os pontos A = (2, 6) e B = (3, 7) são vértices

do triângulo ABC, retângulo em A.
O vértice C está sobre o eixo OX.
A abscissa do ponto C é
a) 8,5
b) 9
c) 9,5
d) 8

12) (FUVEST) Os vértices de um triângulo ABC, no plano

Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser cartesiano, são: A = (1;0), B = (0;1) e C = (0;3). Então o
instalado, nesse percurso, entre as paradas já existentes ângulo BÂC mede:
e Q, de modo que as distâncias percorridas pelo ônibus a) 60°
entre os pontos P e T e entre os pontos T e Q seja iguais. b) 45°
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto c) 30°
de parada são d) 18°
e) 15°
a) (290;20)
b) (410;0) 13) 0) (FEI) Dado um triângulo de vértices (1,1); (3,1); (-
c) (410;20) 1,3) o baricentro (ponto de encontro das medianas) é:
d) (440;0) a) (1, 3/2)
e) (440;20) b) (3/2, 1)
c) (3/2, 3/2)
9) (UNICAMP – 2011) A figura abaixo apresenta parte do d) (1, 5/3)
mapa de uma cidade, no qual estão identificadas a e) (0, 3/2)
catedral, a prefeitura e a câmara de vereadores. Observe
que o quadriculado não representa os quarteirões da 14) (ITA) Três pontos de coordenadas, respectivamente,
cidade, servindo apenas para a localização dos pontos dos (0,0), (b,2b) e (5b,0), com b>0, são vértices de um
pontos e retas no plano cartesiano. retângulo. As coordenadas do quarto vértice são dadas
por:

149
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) (- b, - b)
b) b) (2b, - b)
c) (4b, - 2b)
d) (3b, - 2b)
e) (2b, - 2b)

15) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Alunos de um curso de

engenharia desenvolveram um robô “anfíbio” que executa
saltos somente nas direções norte, Sul, leste e oeste. Um
dos alunos representou a posição inicial desse robô, no
plano cartesiano, pela letra P, na ilustração.

a) 42,5 e 30
b) 42,5 e 120
c) 69 e 30
d) 60 e 120
e) 69 e 159

17) (UFF) Determine o(s) valor(es) que r deve assumir

para que o ponto (r, 2) diste cinco unidades do ponto (0,
-2).

18) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Um construtor

pretende murar um terreno e, para isso,, precisa calcular o
A direção norte-sul é a mesma do eixo y, sendo que o seu perímetro. O terreno está representado no plano
sentido norte é o sentido do crescimento de y, e a direção cartesiano, conforme a figura, na qual foi usada a escala
leste-oeste é a mesma do eixo x, sendo que o sentido leste 1:500. Use 2,8 como aproximação para √8.
é sentido de crescimento de x.
Em seguida, o aluno deu os seguintes comandos de
movimentação para o robô: 4 norte, 2 leste e 3 sul, nos
quais os coeficientes numéricos representam o número de
saltos do robô nas direções correspondentes, e cada salto
corresponde a uma unidade do plano cartesiano.
Depois de realizar os comandos dados pelo aluno, a
posição do robô, no plano cartesiano, será

a) (0,2)
b) (0;3)
c) (1;2)
d) (1;4)
e) 2;1)
16) (UNESP-2010 1ª FASE JULHO) Em um experimento
sobre orientação e navegação de pombos, considerou-se o
De acordo com essas informações, o perímetro do terreno,
pombal como a origem O de um sistema de coordenadas
em metros, é
cartesianas e os eixos orientados Sul-Norte (SN) e Oeste-
a) 110
Leste (WL. Algumas aves foram liberadas num ponto P
b) 120
que fica 52 km ao lesto do eixo SN e a 30 km ao sul do
c) 124
eixo WL. O ângulo azimutal de P é o ãngulo, em graus,
d) 130
medido no sentido horário, a partir da semirreta ON até a
e) 144
semirreta OP. No experimento descrito a distância do
pombal até o ponto de liberação das aves, em km, e o
19) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2011) O valor do determinante
ângulo azimutal, em graus desse ponto são,
abaixo representa:
respectivamente: Dado √3604 = 60.

a) o alinhamento dos pontos A(3;-2), B(4;5) e C(1;-2)

b) o alinhamento dos pontos A(3;-2), B(-4;5) e C(-1;2)
c) a área do triângulo de vértices A(3;-2), B(4;5) e C(1;-2)
d) a metade área do triângulo de vértices A(3;-2), B(4;5) e
C(1;-2)
e) o dobro da área do triângulo de vértices A(3;-2), B(4;5) e
C(1;-2)

150
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

GABARITO

1) A 2) E 3) B 4) B 5) a) 3√2 b) (3;4) 6) D 7) E 8) E 9) B 10)

C 11) D 12) E 13) D 14) C 15) C 16) D 17) r = 3 ou r = -3
18) C 19) E

CAPÍTULO 40 ESTUDO DA RETA PARTE 1

1) INTRODUÇÃO

Quando estudamos a função de primeiro grau vimos que o

seu gráfico representativo corresponde a uma reta e que
sua equação é dada por y = ax + b, logo, estabelecemos
nosso primeiro contato com a equação da reta. Entretanto
essa não é a única forma de escrevermos a equação de
uma reta. Nessa aula estudaremos as diversas formas de
representarmos a equação, bem como os conhecimentos
básicos quanto às posições relativas entre retas.

2) CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO

Para que possamos efetuar um estudo analítico da reta,

primeiramente precisamos conhecer as condições que
devem ser satisfeitas para que três pontos estejam
alinhados, dado que uma reta nada mais é do que um
conjunto de pontos alinhados.
Dados três pontos do plano, A (xa; ya), B (xb; yb) e C (xc; yc),
temos que A, B e C estarão alinhados caso o determinante
abaixo seja igual azero, ou seja:
xa ya 1
|x b y b 1 |=0
xc yc 1
Se o determinante acima for diferente de zero, então os
pontos A, B e C serão vértices de um triângulo.

3) ÁREA DO TRIÂNGULO

Dado um triângulo de vértices A = (x a;ya); B = (xB;ya) e C =

(xc;yc), podemos encontrar a área do triângulo ABC usando
a fórmula:
1
A= .∨D∨¿ , onde D é o determinante da matriz.
2

xa ya 1
|x b y b 1 |
xc yc 1
Observação: Antes de aplicar tal fórmula, é conveniente
colocarmos os pontos que representam os vértices do
triângulo no plano cartesiano, pois muitas vezes esses
vértices formam um triângulo cuja área é fácil de se
calcular usando-se fórmulas tradicionais e isso dá bem
menos trabalho que o uso do determinante.

151
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

4) COEFICIENTE ANGULAR escrevermos a equação na forma y = mx + n, dizemos que

Toda reta do plano cartesiano forma um determinado
ângulo com o semi-eixo positivo Ox. À tangente desse
ângulo dá-se o nome de coeficiente angular da reta.
Observe que o coeficiente angular de uma reta
corresponde a um valor que procura mensurar a inclinação
da reta. O coeficiente angular de uma reta pode ser
determinado de duas maneiras principais.
a equação está escrita na sua forma reduzida.
PORAPENAS UM PONTO
Se nos for informado apenas um dos pontos pelos quais a
reta passa, mas nos for informado seu coeficiente angular,
podemos fazer uso da equação:
y− y o =m⋅( x−x 0 )
Onde m indica o coeficiente angular da reta e (x 0;y0) indica
as coordenadas do ponto pelo qual a reta mencionada
passa.

6) EXERCÍCIOS

1) (UNITAU) A equação da reta que passa pelos pontos

(3,3) e (6,6) é:
a) y = x.
b) y = 3x.
m = tg ou m = (y2 – y1)/(x2 – x1) c) y = 6x.
d) 2y = x.
Observação: se a reta for perpendicular ao eixo x, não e) 6y = x.
definimos o seu coeficiente angular.
A figura abaixo mostra alguns importantes valores 2) (CESGRANRIO) A equação da reta mostrada na figura
assumidos pelo coeficiente angular de uma reta, a seguir é:
dependendo da posição assumida pela mesma em relação
aos eixos cartesianos.

5) FORMAS DE ENCONTRARMOS A EQUAÇÃO DA

RETA

RETA POR DOIS PONTOS a) 3x + 4y - 12 = 0

b) 3x - 4y + 12 = 0
c) 4x + 3y + 12 = 0
d) 4x - 3y - 12 = 0
e) 4x - 3y + 12 = 0

3) (UNESP – 2007 2° DIA E) Seja P = (a;b), Q = (1;3) e R

= (-1;-1) pontos do plano. Se a + b = 7, determine a e b de
modo que P, Q e R sejam colineares.

4) (UFPE) A equação cartesiana da reta que passa pelo

ponto (1, 1) e faz com o semi-eixo positivo ox um ângulo
Existem diversas maneiras de encontrarmos a equação de
de 60° é:
uma reta, bem como existem várias maneiras de
a) (√2)x - y = √(2) -1
representá-la. Daremos maior atenção à duas principais
b) (√3)x + y = 1 - √3
formas para encontrarmos a equação de uma reta: por
c) (√3)x - y = √(3) - 1
dois pontos e por um ponto, sabendo seu coeficiente
d) (√3)x/2 + y = 1 - (√3)/2
angular.
e) (√3)x/2 - y = [(√3)/3] - 1
Para encontrarmos a equação de uma reta que passa por
dois pontos A (xa; ya) e B (xb; yb), basta tomarmos um
5) (UNICAMP-2014)No plano cartesiano, a reta de
terceiro ponto genérico da reta (x; y) e usarmos o
equação 2x – 3y = 12 intercepta os eixos coordenados nos
determinante acima, ou seja:
pontos A e B. O ponto médio do segmento AB tem
xa ya 1 coordenadas:
a) (4;4/3)
|x b y b 1 |=0 b) (3;2)
c) (4;-4/3)
x y 1 d) (3;-2)
Através do cálculo do determinante acima, encontramos a
equação da reta que passa pelos pontos A e B. 6) (FAMERP – 2015) O gráfico indica uma reta, que
Se a equação for escrita na forma ax + by + c = 0, dizemos intersecta o eixo y no ponto de coordenadas (0,n)
que esta está na forma geral e se isolarmos o y e

152
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

De acordo com os dados disponíveis no gráfico, n é igual a

a) -4,5
b) -4
c) -5,5
d -3,5
e) -5
A equação da reta que passa pelo centro da circunferência
7) (UNESP-2006) Num sistema de coordenadas cartesiana e pelo ponto P é dado por
ortogonais, o coeficiente angular e a equação geral da reta
que passa pelos pontos P e Q, sendo P = (2;1) e Q o a) y = -x + 8
simétrico, em relação ao eixo y, do ponto Q’ = (1;2) são, b) y = -x + 4
respectivamente. c) y = x – 4
a) 1/3; x - 3y – 5 = 0 d) y = x + 8
b) 2/3; 2x - 3y – 1 = 0 e) y = -x – 8
c) -1/3; x + 3y – 5 = 0
d) 1/3; x + 3y – 5 = 0 12) (UFRRJ) Esboce graficamente as retas y = x - 1, y = x -
3, y = - x + 1 e y = 1 e determine a área da região
e) -1/3; x + 3y + 5 = 0
delimitada por estas retas.
8) (UNIFESP) Se P é o ponto de intersecção das retas de
13) (PUC) A reta r de equação y = a x + b passa pelo
equações x - y - 2 = 0 e (1/2) x + y = 3, a área do triângulo
ponto (0, -1), e para cada unidade de variação de x há uma
de vértices A(0, 3), B(2, 0) e P é
variação em y, no mesmo sentido, de 7 unidades.
a) 1/3.
Sua equação é
b) 5/3.
a) y = 7 x - 1
c) 8/3.
b) y = 7 x + 1
d) 10/3.
c) y = x - 7
e) 20/3.
d) y = x + 7
e) y = -7 x – 1
9) (MEDICINA FACERES – 2015) A intersecção das retas
de equações (r): y – x = 0, (s): y + x – 4 = 0 e (t): y = 0
14) (MACK) os gráficos de y = x - 1 e y = 2 definem com os
forma um triângulo, cuja área é de:
eixos uma região de área:
a) 6
a) 2 unidades de área
b) 5/2
b) 4 unidades de área
c) 4
c) 5 unidades de área
d) 3
d) 8 unidades de área
e) 7/2
e) 10 unidades de área
15) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2009) A reta t, que passa pelo
10) (UFSCAR) No plano cartesiano, seja r uma reta de
ponto O, origem do sistema cartesiano e pelo ponto médio
equação ax+2y-2=0. Sabendo que P=(1,-1) é um ponto de
do segmento AB, de coordenadas A(3;1) e B(4;0), tem
r, determine:
coeficiente angular igual a
a) o valor de a;
b) o coeficiente angular de r.
a) 1/7
b) 1/8
11) (MEDICINA UNIFEV – 2014) Uma circunferência de
c) 4;25
centro C(4;4) passa pela origem do sistema cartesiano e
d) 7/4
pelo ponto P(0;8), conforme mostra a figura.
e) 7/2

GABARITO

1) A 2) B 3) P = (2;5) 4) C 5) D 6) B 7) C 8) D 9) B 10) a) 4
b) -2 10) B 11) A 12) a)

153
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

1) TIPOS DE EQUAÇÃO DA RETA

Uma reta pode ser apresentada de diversas maneiras

diferentes, dependendo dos objetivos que desejamos
alcançar. Definiremos as três principais formas que temos
para escrever a equação de uma reta: equação geral,
reduzida e paramétrica.
Equação geral: Toda reta que encontra-se indicada na
b) A = 3 13) A 14) C forma ax + by + c = 0, encontra-se escrita na sua equação
15) A geral
Equação reduzida: Quando a equação de uma reta é
escrita na forma y = mx + n, ela está na forma reduzida.
Nesse caso o número real m é o coeficiente angular da
reta.
Em qualquer equação para determinarmos o coeficiente
angular da reta basta encontrarmos a equação reduzida da
mesma e verificarmos o coeficiente que acompanha o x.

2) POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS

Da geometria plana sabemos que podem existir até três

posições relativas entre duas retas. Elas pode sem
concorrentes, coincidentes ou paralelas.
Na geometria analítica também analítica também
estudaremos três tipos de posição relativa, mas com uma
pequena adaptação.
De acordo com a relação entre os coeficientes angulares e
lineares de duas retas do plano, podemos estudar suas
posições relativas. Duas retas do plano podem se
concorrentes, paralelas e perpendiculares ou coincidentes.

Concorrentes: Duas retas do plano são concorrentes

quanto seus coeficientes angulares forem diferentes, ou
seja: mr ms.

Paralelas: duas retas serão paralelas quanto possuírem o

mesmo coeficiente angular e coeficiente linear diferente:
mr = ms e n r ≠ ns.

Perpendiculares: Duas retas do plano são

perpendiculares quanto o produto de seus coeficientes
angulares seus for -1: mr . ms = -1.

Coincidentes: duas retas serão paralelas quanto

possuírem o mesmo coeficiente angular e coeficiente linear
igual: mr = ms. e nr = ns
TEMA 41 ESTUDO DA RETA PARTE 2
]
154
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

3) ÂNGULO ENTRE DUA RETAS c) -x + 2y + 7 = 0

d) 2x + y + 7 = 0
Duas retas do plano cartesiano formam entre si um ângulo e) x + 2y - 1 = 0
α, que é definido da seguinte forma:
1) α = 0 quando as retas forem paralelas ou 5) (UFRRJ) Sabendo que as retas mx + (m - 2)y = m e (m
perpendiculares. + 3)x + (m + 5)y = m + 1 são paralelas, o valor de m será:
2) α é a medida do ângulo agudo formado entre as retas, a) 1/2.
quando elas formem concorrentes. b) - 1/2.
c) 3/2.
d) - 3/2.
e) 5/2.

6) (UNESP) Dada a reta r de equação 4x + 2y + 5 = 0 e o

ponto P = (2,-1), determine
a) o coeficiente angular de r;
b) a equação da reta s que é perpendicular a r e passa
pelo ponto P.

7) (FUVEST) São dados os pontos A = (2;3) e B = (8;5),

determine a equação:
a) da reta AB
Conhecendo-se os coeficientes angulares das retas r e s, b) da mediatriz do segmento AB
podemos determinar a tangente do ângulo ( e com isso o
ângulo) entre as retas r e s pela equação: 8) (ENEM – 2011) Um bairro de uma cidade foi planejado
em uma região plana, com ruas paralelas e
mr +ms
tgα= | 1−mr . ms | perpendiculares, delimitando quadras do mesmo tamanho.
No plano de coordenadas cartesianas seguinte, este bairro
localiza-se no segundo quadrante, e as distâncias nos
eixos são dadas em quilômetros.
4) DISTÂNCIA DE PONTO A RETA

Seja (x0; y0) um ponto qualquer do plano cartesiano, a A reta de equação y = x + 4 re representa o planejamento
distância do ponto P até uma reta de equação ax + by + c de um percurso da linha do metrô subterrâneo que
= 0 pode ser obtida pela equação: atravessará o bairro e outras regiões da cidade. No ponto
P = (-5;5), localiza-se um hospital público. A população
|ax 0 +by 0 +c| solicitou ao comitê de planejamento que fosse prevista
d= uma estação do metrô de modo que sua distância ao
√ a2+ b2 hospital, medida em linha reta, não fosse maior que 5 km.
Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê
5) EXERCÍCIOS
argumentou corretamente que isso seria automaticamente
1) Verifique se as retas de equações 3x – y + 8 = 0 e y = satisfeito, pois já estava prevista a construção de uma
3x – 8 são paralelas. estação no ponto.
a) (-5;0)
2) Dadas as retas r: 5x – y + 3 = 0 e s: y = mx + 8, b) (-3;1)
encontre o valor de m para o qual as retas r e s são c) (-2;1)
perpendiculares. d) (0;4)
e) (2;6)
3) (PUC-SP) As retas (r) = 2x + 3y = 1 e (s) = 6x – ky = 1
são perpendiculares. Então k vale: 9) (UNESP-2009) Determine as equações das retas
a) 1 que formam um ângulo de 135° com o eixo x e que
b) 2 estão à distância √2 do ponto (-4;3).
c) 3
d) 4
e) 5

4) (UFMG) A reta r é perpendicular à reta de equação

2x+y-1=0 no ponto de abscissa -1.
A equação da reta r é
a) x - 2y + 7 = 0
b) 2x + y - 7 = 0
155
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

10) (FGV) No plano cartesiano, existem dois valores de m

de modo que a distância do ponto P(m,1) à reta de
equação
3x + 4y + 4 = 0 seja 6; a soma destes valores é:
a) - 16/3
b) - 17/3
c) - 18/3
d) - 19/3
e) - 20/3 .

11) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2011) É dada a representação 15) (UNESP-2008 2° DIA B) Dado o triângulo de vértices A
cartesiana da reta r, conforme mostra a figura. = (1,1), B = (3,3) e C = (2,3), determine os vértices D e E
do retângulo ABDE, tal que um lado é o lado do triângulo e
o lado paralelo a AB passa pelo vértice C do triângulo.

16) (UNESP-2007 2° DIA E JULHO) Determine a equação

da reta paralela à reta 3x + 2y + 6 = 0 e que passa pelos
pontos P =(0,b) e Q = (-2,4b) com b ∊ R.

GABARITO

1) sim 2 m= -1/5 3) D 4) A 5) D 6) a) – 2b) x - 2y - 4 = 0 7)

a) x – 3y + 7 = 0 b) 3x + y – 19 = 0 8) B 9) x + y + 3 = 0; x +
y – 1 = 0; x – y + 9 = 0; x – y + 5 = 0 10) A 11) E 12) C 13)
A 14) 30 15) D = (5/2;7/2) e E = (1/2;3/2) 16) 3x + 2y – 2 =
0.
A equação da reta s, perpendicular a r e que cruza o eixo
das abscissas no ponto 3 é

a) x + y + 3 = 0
b) y = -x + 1,5
c) x/2 + y/2 + ¾ = 0
d) –x/3 + y/6 = 1
e) –x – y + 3 = 0

12) (UNICAMP-2012)A área do triângulo OAB esboçado

na figura é:

a) 21/4
b) 23/4
c) 25/4
d) 27/4

13) (UFES) Dados no plano cartesiano os pontos A=(-2,1)

e B=(0,2), determine:
a) uma equação da reta que passa por A e B;
b) uma equação da reta que passa por A e é perpendicular
ao segmento åæ.

14) (UFPE) Na figura a seguir as retas r e s são paralelas,

e a distância da origem (0,0) à reta s é √3. A equação
cartesiana da reta s é y=ax+b. Determine 6a²+4b²

156
APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

CAPÍTULO 42 ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA

1) DEFINIÇÃO

Uma circunferência corresponde à região do plano na qual

os pontos estão a uma mesma distância de um ponto fixo
chamado centro da circunferência.
Na geometria analítica estudaremos quais são as
condições que devem ser satisfeitas para que uma
circunferência exista e como podemos usar o simples
conceito de distância entre dois pontos para
determinarmos a equação de uma circunferência.

2) EQUAÇÃO REDUZIDA

Para que um ponto qualquer (x;y) pertença à uma

circunferência,é necessário que sua distância ao centro da
circunferência (de coordenadas (a;b)) seja igual ao raio da
circunferência, ou seja:

( x−a )2 +( y −b )2=R 2
A equação descrita acima é chamada equação reduzida da
circunferência.
Nesta equação o ponto de coordenadas (a;b) representa o
centro da circunferência (este ponto não pertence à
circunferência) e o ponto de coordenadas genéricas (x;y) é
um ponto qualquer de circunferência.

3) EQUAÇÃO GERAL

Se desenvolvermos os quadrados perfeitos da equação

acima e isolarmos as variáveis de forma conveniente,
podemos chagar a uma equação do tipo:

X² + y² + x + y +  = 0, onde:

c.m. x c.m. y
a= b=
−2 ; −2 ;e

R= √a 2 +b 2− χ
Obs. c.m.x = coeficiente que multiplica o x
c.m.y = coeficiente que multiplica o y

A equação escrita nessa forma é conhecida como equação

geral da circunferência. Observe que para que uma

157
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

circunferência exista, devem ser satisfeitas as seguintes 2) (Unifesp-SP) A equação x² + y² + 6x + 4y + 12 = 0, em

condições: coordenadas cartesianas, representa uma circunferência
de raio 1 e centro
1) os coeficientes de x² e y² devem ser iguais; a) (- 6, 4).
2) não devemos ter termos misto, ou seja termos com xy; b) (6, 4).
3) 2 + 2 -  deve ser maior que zero. c) (3, 2).
d) (-3, -2).
4) POSIÇÃO RELATIVA ENTRE PONTO E e) (6, -4).
CIRCUNFERÊNCIA
3) (UNESP-2008 1° DIA JULHO) A distância do centro da
De maneira geral, um ponto pode ser interior a uma circunferência x² + 2x + y² - 4y + 2 = 0 à origem é:
circunferência (está “dentro dela”), pode pertencer à a) 3
circunferência (Está na borda dela) ou pode ser exterior a b) √5
mesma. c) √3
Para classificar a posição de um ponto em relação a uma d) √2
circunferência dada, basta estudarmos a relação entre a e) 1
distância do ponto ao centro da circunferência.
i) Se a distância do centro ao ponto for menor que o raio, o 4) (PUC-SP) O ponto P(-3;b) pertence à circunferência de
ponto é interior à circunferência. centro no ponto C(0;3) e de raio 5.Calcule o valor de b.
ii) Se a distância do centro ao ponto for igual raio, o ponto
pertence à circunferência. 5) (Mack-SP) Determine a equação de uma circunferência
iii) Se a distância do centro ao ponto for maior que o raio, o cujo diâmetro é o segmento de extremidades A(2;8) e
ponto é exterior à circunferência. B(4;0).
A figura abaixo resume essas possibilidades.
6) (ITA-SP) Uma circunferência passa pelos pontos A = (0,
2), B = (0, 8) e C = (8, 8).
Então, o centro da circunferência e o valor de seu raio,
respectivamente, são
a) (0, 5) e 6.
b) (5, 4) e 5.
c) (4, 8) e 5,5.
d) (4, 5) e 5.
e) (4, 6) e 5.

7) (FUVEST) Uma circunferência passa pelos pontos (2,0),

5) POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E (2,4) e (0,4). Logo, a distância do centro dessa
CIRCUNFERÊNCIA circunferência à origem é:
a) 2
De maneira geral, existem três posições que uma reta b) 3
pode assumir em relação à uma circunferência: c) 4
d) 5
a) exterior: quando a distância entre o centro da e) 6
circunferência e a reta é maior que o raio. Nesse caso a
reta não toca a circunferência. 8) (PUC-RS) O raio da circunferência centrada na origem
b) tangente: quando a distância entre o centro da que tangencia a reta de equação y = x -1 é
circunferência e a reta é igual ao o raio. Nesse caso a reta a) 1
toca a circunferência em apenas um ponto. b) 1/2
c) secante: quando a distância entre o centro da c) √2
circunferência e a reta é maior que o raio. Nesse caso a d) (√2)/2
reta toca a circunferência em dois pontos distintos. e) (√2) - 1

9) (PUC-SP) Seja x² + y² + 4x = 0 a equação da

circunferência de centro Q representada no plano
cartesiano a seguir.

6) EXERCÍCIOS
1) (FEI-SP) Determine o centro e o raio da circunferência
de equação x² + y² = 2(x – y) + 1.
Se o quadrado PQMN tem os vértices Q e M sobre o eixo
das abcissas e o vértice N pertence à circunferência, o
ponto N é dado por
a) (√2 - 2; √2)

158
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) (- √2 + 2; √2)
c) (√2 - 2; 2)
d) (- √2 - 2; 2 - √2)
e) (- √2; 2 - √2)

10) (UNESP) Considere a circunferência , de equação (x-

3)²+y²=5.
a) Determine o ponto P = (x, y) pertencente a , tal que
y=2 e x>3.
b) Se r é a reta que passa pelo centro (3,0) de  e por P,
dê a equação e o coeficiente angular de r.

11) (FUVEST)O segmento AB é diâmetro da circunferência

de equação x²+y²=10y. Se A é o ponto (3,1), então B é o
ponto
a) (-3, 9)
b) (3, 9)
c) (0, 10)
d) (-3, 1)
e) (1, 3)
a) (x – 50)² + (y + 50)² = 12
12) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Considere o círculo de b) (x – 50)² + (y - 50)² = 144
equação cartesiana x² +y² = ax + by, onde a e b são c) (x + 50)² - (y + 50)² = 12
números reais não nulos. O número de pontos em que d) x² - y² = 12
esse círculo intercepta os eixos coordenados é igual a e) (x – 50)² + (y - 50)² = 24
a) 1
b) 2 15) (UNICAMP-2012) Um círculo de raio 2 foi apoiados
c) 3 sobre as retas y = 2x, e y = -x/2, conforme mostra a figura
d) 4 abaixo.

13) (FUVEST – 2008 1A FASE) A circunferência dada pela

equação x² + y² - 4x - 4y + 4 = 0 é tangente aos eixos
coordenados x e y nos pontos A e B, conforme a figura. O
segmento MN é paralelo ao segmento AB e contém o
centro C da circunferência. É correto afirmar que a área da
figura hachurada vale:

a) Determine as coordenadas do ponto de tangência entre

o círculo e a reta y = -x/2.
b) Determine a equação da reta que passa pela origem e
pelo ponto C, centro do círculo.

16) (FUVEST) Uma circunferência de raio 2, localizada no

a)  - 2 primeiro quadrante, tangencia o eixo x e a reta de equação
b)  + 2 4x-3y=0.
c)  + 4 Então a abscissa do centro dessa circunferência é:
d)  + 6 a) 1
e)  + 8 b) 2
c) 3
14) (MEDICINA FACERES – 2014) Uma cidade que é d) 4
construída de forma planejada tem grandes vantagens em e) 5
relação à mobilidade urbana, comércio, saúde, moradia,
etc. Se uma praça de raio 12 m será construída no centro 17) (FUVEST-2012)No plano cartesiano Oxy, a
de um quarteirão de 100 m de comprimento conforme a circunferência C é tangente ao eixo Ox no ponto de
figura abaixo, podemos dizer que uma equação que define abscissa 5 e contém o ponto (1,2). Nessas condições, o
o contorno dessa praça é raio de C vale:
a) √5
b) 2√5
c) 5
d) 3√5
e) 10

18) (FUVEST – 2010) No plano cartesiano Oxy, a reta de

equação x + y = 2 é tangente à circunferência C no ponto

159
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

(0;2). Além disso, o ponto (1;0) pertence a C. Então o raio c) 9π

de C é igual a: d) 12π
a) 3√2/2 e) 11π
b) 5√2/2
c) 7√2/2
GABARITO
d) 9√2/2
e) 11√2/2
1) C – (1;1) e R = √3 2) D 3) B 4) b = 7 ou b = -1 5) (x – 3)²
+ (y – 4)² = 17 6) D 7) D 8) D 9) A 10) a) P(4;2) b) y = 2 . x -
19) (MEDICINA UNIFEV – 2013) Duas circunferências, de
6 e mr = 2 11) A 12) C 13) B 14) B 15) a) (-4√5/5; 2√5/5) b)
diâmetros 8 e 6 são tangentes ao eixo x nos pontos P(-1;0)
y = -3x 16) D 17) A 18) B 19) E 20) A 21) D
e Q(6,0), respectivamente. A reta que liga os centros
dessas circunferências cruza o eixo x no ponto R, cuja
abscissa vale

a) 21
b) 30
c) 18
d) 24
e) 27

CAPÍTULO 43 PROGRESSÃO ARITMÉTICA

20) (MEDICINA BARRETOS – 2015) O ponto A(3,5) é um
dos extremos do diâmetro AB de uma circunferência de
centro C(6,7), conforme mostra a figura.
Sabendo que o ponto D, que pertence à circunferência,
tem abscissa 8 e ordenada menor que a ordenada de B, é
correto afirmar que a distância entre os pontos A e D é
a) √26
b) √14
c) 3√2
d) 2√5
e) 2√3
21) (MEDICINA UNIFEV – 2014)Uma circunferência
de centro C(4;4) passa pela origem do sistema
cartesiano e pelo ponto P(0;8), conforme mostra a
figura.
1) DEFINIÇÃO
Uma progressão aritmética é uma sequência numérica na
qual cada termo, a partir do segundo, é igual ao termo
anterior somado a um número fixo chamado razão da
progressão.
Observe que para encontrarmos um termo da PA basta
pegarmos o termo anterior e somarmos a razão da
progressão, ou seja:
a n  a n 1  r
Uma progressão aritmética pode ser classificada de acordo
com sua razão.
Se r > 0, a PA é dita crescente.
Se r = 0, a PA edita constante.
Se r < 0, a PA é dita decrescente.
2) FÓRMULA DO TERMO GERAL
A equação vista na seção anterior possui uma grave
limitação: ela só dá o valor de um termo, se soubermos o
valor do termo anterior, o que não é nada prático.
Dessa forma, precisamos de uma equação que nos
indique o valor de um termo qualquer da PA sem a
necessidade de conhecermos o termo anterior. Isso pode
ser resolvido usando-se a equação do termo geral.
Sejam an um termo que ocupa a n-ésima posição da PA, a 1
o primeiro termo da PA, r a razão e n o número de termos.
A equação que dá o valor de an, em termos de a1,r e n é:
a n  a1  ( n  1)  r
Essa equação é conhecida como fórmula do termo geral
da PA.

3) PROPRIEDADES IMPORTANTES

Existem determinadas situações em que apenas o uso da

equação geral não resolve o problema que foi proposto, ou
o torna demasiadamente complicado. Nessas situações
podemos usar algumas propriedades da PA que visam
facilitar a resolução de algumas situações.

3.1) Termo Central

O valor da área da região pintada é
Numa PA com três termos, temos que o termo central é
dado pela média dos extremos, ou seja:
a) 10π
b) 8π
160
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
a+c
Se (a, b, c) estão em PA b=
2
Essa propriedade continua válida para quaisquer três
termos consecutivos de uma PA e também para qualquer
PA com um número ímpar de termos.
De maneira geral, em qualquer PA com um número ímpar
de termos, o termo central é dado pela média dos
a1 + an
extremos. Ou seja: a c =
2 verificar se a soma de seus índices é n + 1, onde n indica o
3.2) Colocar dois termos um em funçãodo outro
Existem vários problemas envolvendo o conceito de
progressão aritmética para os quais não é informado o
valor do primeiro termo ou da razão, mas são dados dois
temos quaisquer da sequência. Para esse tipo de
problema o uso direto da fórmula do termo geral pode ser
trabalhoso pois temos, no mínimo, dois termos
desconhecidos.
Para esse tipo de problema uma solução rápida é colocar
um termo em função de outro e para isso basta contar
quantos termos um está à frente do outro, por exemplo:
a 5=a2 +3 r , pois o quinto termo está 3 posições à frente
do segundo.
a 15=a4 +11 r, pois o décimo quinto termo está 11
posições à frente do quarto.
Usando esse raciocínio conseguimos determinar o valor da
razão e com isso, determinar o primeiro termo ou qualquer
termo desejado.
3.3) Colocar os termos em função do central
Existem problemas que envolvem a soma e/ou o produto
dos temos de uma PA e que são facilmente resolvidos se
colocarmos os termos em função do termo central e da
razão da PA. Isso faz com que a razão seja eliminada e
encontremos o termo central. Podemos proceder da
seguinte maneira.
PA de três termos: (x – r; x; x + r)
PA de cinco termos (x – 2r; x – r; x; x + r; x + 2r)
4) SOMA DOS TERMOS DA PA
Em problemas que envolvem a soma dos termos de uma
progressão aritmética, temos uma equação que fornece
esse valor de maneira imediata. A soma dos termos da PA
depende do valor do primeiro e do último termo e do
número de termos da PA, sendo dada por:
( a1  a n )  n
Sn 
2 de 1 hora era de:
Uma importante propriedade que temos associada à soma
dos termos da progressão aritmética é que a soma de dois
termos eqüidistantes dos extremos é sempre igual.
A figura abaixo ilustra tal situação.
Para verificar se dois termos são equidistante, basta
número de termos da PA.
EXERCÍCIOS
1) (ENEM-2011) O número mensal de passageiros de uma
determinada empresa aérea aumentou no ano passado
nas seguintes condições: em janeiro foram vendidas 33000
passagens, em fevereiro, 34500, em março, 36000. Esse
padrão de crescimento se mantém para os meses
subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em
julho do ano passado?
a) 38000
b) 40500
c) 41000
d) 42000
e) 48000
2) (UNESP-2009) Um viveiro clandestino, com quase
trezentos pássaros foi encontrado por autoridades
ambientais. Pretende-se soltar esses pássaros seguindo
um cronograma, de acordo com uma progressão
aritmética, de modo que no primeiro dia sejam soltos cinco
pássaros, no segundo dia sete pássaros, no terceiro dia
nove assim por diante. Quantos pássaros serão soltos no
décimo quinto dia?
a) 55
b) 43
c) 33
d) 32
e) 30
3) (UNESP) Num laboratório, foi feito um estudo sobre a
evolução de uma população de vírus. Ao final de um
minuto do início das observações, existia 1 elemento na
população; ao final de dois minutos, existiam 5, e assim
por diante. A seguinte seqüência de figuras apresenta as
populações do vírus (representado por um círculo) ao final
de cada um dos quatro primeiros minutos.
Supondo que se manteve constante o ritmo de
desenvolvimento da população, o número de vírus no final
a) 241.
b) 238.
c) 237.
d) 233.
e) 232.
4) (UFAM) Durante 13 dias um automóvel é submetido a
testes de desempenho mecânico. No primeiro dia ele
percorre 30km, no segundo 45 km, no terceiro 60 km, e
assim sucessivamente até o último dia, quando percorre x
km. O valor de x/10 é:
a) 35
161
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) 30 sucessivamente, alterando camadas de ladrilhos brancos e

c) 45 cinzas, como mostra a figura abaixo, que mostra apenas a
d) 60 parte central do mosaico. Observando a figura, podemos
e) 21 afirmar que a 10a camada de ladrilhos cinza contém

5) (ENEM-2010) Uma professora realizou uma atividade

com seus alunos utilizando canudos de refrigerante para
montar figuras, onde cada lado foi representado por um
canudo. A quantidade de canudos (C) de cada figura
depende da quantidade de quadrados (Q) que formar cada
figura. A estrutura de formação das figuras está
representada a seguir.

a) 76 ladrilhos
b) 156 ladrilhos
Que expressão fornece a quantidade de canudos em c) 112 ladrilhos
função da quantidade de quadrados de cada figura? d) 148 ladrilhos
a) C = 4Q
b) C = 3Q + 1 9) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) Para um principiante
c) C = 4Q – 1 em corrida, foi estipulado o seguinte plano de treinamento
d) C = Q + 3 diário: correr 300 metros no primeiro dia e aumentar 200 m
e) C = 4Q – 2 por dia, a partir do segundo. Para contabilizar seu
rendimento ele utilizará um chip, preso ao seu tênis, para
6) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Um ciclista participará medir a distância percorrida nos treinos. Considere que
de uma competição e treinará todos os dias da seguinte esse chip armazene, em sua memória, no máximo, 9,5 km
maneira: no primeiro dia pedalará 60 km; no segundo dia, de corrida/caminhada, devendo ser colocado no momento
a mesma distância do primeiro dia mais r quilômetros; no do início do treino, e descartado após esgotar o espaço
terceiro dia, a mesma distância do segundo dia, mais r para reserva de dados.
quilômetros, e assim, sucessivamente, sempre pedalando Se este atleta utilizar o chip desde o primeiro dia de
a mesma distância do dia anterior mais r km. No último dia treinamento, por quantos dias consecutivos esse chip
ele deverá percorrer 180 km, completando o treinamento poderá armazenar a quilometragem desse plano de reino
com um total de 1560 km. diário?
A distância r que o ciclista deverá pedalar a mais a cada
dia, em km, é a) 7
a) 3 b) 8
b) 7 c) 9
c) 10 d) 12
d) 13 e) 13
e) 20
10) (FUVEST-2007) Sejam a1, a2, a3, a4, a5 números
estritamente positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4,
7) (ENEM-2010 2a APLICAÇÃO) O trabalho em empresas log2a5 formam, nessa ordem, uma progressão aritmética de
exige dos profissionais conhecimentos de diferentes áreas. razão 1/2. Se a1 = 4,então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4
Na semana passada, todos os funcionários de uma dessas + a5 é igual a:
empresas estavam envolvidos na tarefa de determinar a
a) 24 + 2
quantidade de estrelas que seriam utilizadas na confecção
b) 24 + 22
de um painel de Natal.
Um dos funcionários apresentou um esboço das primeiras c) 24 + 122
cinco linhas do painel, que terá, no total, 150 linhas. d) 28 + 122
e) 28 + 182

11) (ENEM 2012 2ª APLICAÇÃO) A tabela seguinte

Após avaliar o esboço, cada um dos funcionários esboçou apresenta a média, em kg, de resíduos domiciliares
sua resposta: produzidos anualmente por habitante, no período de 1995
a 2005.
Funcionário I: aproximadamente 200 estrelas.
Funcionário II: aproximadamente 6 000 estrelas.
Funcionário III: aproximadamente 12 000 estrelas.
Funcionário IV: aproximadamente 22 500 estrelas.
Funcionário V: aproximadamente 22 800 estrelas.
Qual funcionário apresentou um resultado mais próximo da
quantidade
de estrelas necessária?

8) (UNICAMP-2011) No centro de um mosaico formado

apenas por pequenos ladrilhos, um artista colocou 4
ladrilhos cinza. Em torno dos ladrilhos centrais, o artista
colocou uma camada de ladrilhos cinza, e assim

162
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Se essa produção continuar aumentando, mantendo o
mesmo padrão observado na tabela, a previsão de
produção de resíduos domiciliares, por habitante no ano de
2020, em kg, será
a) 610
b) 640
c) 660
d) 700
e) 710
12) (UNICAMP-2014) O perímetro de um triângulo
retângulo é igual a 6,0 m e as medidas dos lados estão em
progressão aritmética (PA). A área desse triângulo é igual
a:
a) 3,0 m²
b) 2,0 m²
c) 1,5m²
d) 3,5m²
13) (UNICAMP-2014 2ª FASE) Dizemos que uma
sequência de números reais não nulos (a 1, a2, a3, a4, ...) é
uma progressão harmônica se a sequências dos inversos
(1/a1, 1/a2, 1/a3, 1/a4, ...) é uma progressão aritmética (PA).
a) dada a progressão harmônica (2/5, 4/9, ½, ...) encontre
o seu sexto termo.
b) Sejam a, b e c termos consecutivos de uma progressão
harmônica. Verifique que b = 2ac/(a+c)
16) (UNESP-2013) A soma dos n primeiros termos de uma
progressão aritmética é dada por 3n² - 2n, onde n é um
número natural. Para essa progressão, o primeiro termo e
a razão são, respectivamente:
a) 7 e 1
b) 1 e 6
c) 6 e 1
d) 1 e 7
e) 6 e 7
17) (FUVEST-2012) Considere uma progressão aritmética
cujos três primeiros termos sejam dados por: a1 = 1 + x; a2
= 6x e a3 = 2x² + 4, em que x é um número real.
a) Determine os possíveis valores de x.
b) Calcule a soma dos 100 primeiros termos da progressão
aritmética correspondente ao menor valor de x encontrado
no item a.
18) (ENEM – 2009 2ª APLICAÇÃO) Após observar o
aumento mensal na conta de luz de sua residência, um
consumidor colocou em um gráfico de barras, mostrado a
seguir, os valores dos pagamentos realizados nos últimos
quatro meses.

14) (UNESP-2007) Um fazendeiro plantou 3960 árvores

em sua propriedade no período de 24 meses. A plantação
foi feita mês a mês, em progressão aritmética. No primeiro
mês foram plantadas x árvores, no mês seguinte (x + r)
árvores, r > 0, e assim sucessivamente, sempre plantando
no mês seguinte r árvore amais do que no mês anterior.
Sabendo-se que ao término do décimo quinto mês do
início do plantio ainda restavam 2160 árvores para serem
plantadas, o número de árvores plantadas no primeiro mês Se o aumento observado prosseguir mensalmente, quanto
foi: esse consumidor deverá pagar em junho do mesmo ano?
a) 50
b) 75 a) R$ 55,00
c) 100 b) R$ 62,50
d) 150 c) R$ 76,50
e) 165 d) R$ 100,50
e) R$ 111,00
15) (ENEM-2013) As projeções para produção de arroz no
período 2012 – 2021, em uma determinada região 19) (FAMECA -2015) As casas de um lado de uma rua são
produtora apontam para uma perspectiva de crescimento numeradas a partir do número 5 e vão aumentando de 8
constante da produção anual. O quadro apresenta a em 8 até a última casa, de número 133. As casas do outro
quantidade de arroz, em toneladas, que será produzida lado da rua têm números que aumentam de 12 em 12; a
nos primeiros ano desse período, de acordo com essa primeira casa tem número 2 e a última 158. A quantidades
projeção. de casas dessa rua é

a) 30
b) 31
c) 34
d) 33
e) 32

20) (MEDICINA FACERES – 2012) Três números formam

A quantidade de arroz, em toneladas, que deverá ser uma progressão aritmética. A soma deles é 3 e a soma
produzida no período de 2012 a 2021 será de: dos seus quadrados é 11. O produto desses números é:
a) 497,25
b) 500,85 a) 5
c) 502,87 b) -5
d) 558,75 c) 3
e) 563,25 d) -3
e) 0

163
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

GABARITO

1) D 2) C 3) C 4) E 5) B 6) C 7) Funcionário III 8) D 9) B
10) D 11) C 12) C 13) a) 4/5 b) demosntração14) A 15) D
16) B 17) a) x = 5 ou x = ½ b) 7575 18) B 19) B 20) D

CAPÍTUL 44 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

1) DEFINIÇÃO

Uma progressão geométrica (PG) é toda sequencia na

qual cada termo, a partir do segundo, é igual ao termo
anterior multiplicado por um número fixo chamado razão
da progressão.
Em termos mais simples, uma progressão geométrica é
toda sequencia na qual a razão (divisão) entre dois termos
consecutivo é constante.
Tendo essa definição em vista, podemos obter o valor de
qualquer termo de uma PG conhecendo-se seu termo
anterior e sal razão da seguinte maneira.
a n  a n 1  q
Observe que esta não é uma definição muito prática, pois
se não soubermos o termo anterior, não saberemos o valor
do termo procurado. Dessa maneira, precisamos de um
recurso mais sofisticado, um recurso que permita
calcularmos qualquer termo de uma PG sem a
necessidade de conhecermos seu antecessor na
sequencia. Isso pode ser obtido com o termo geral da
progressão geométrica.

2) TERMO GERAL DA PG

O termo geral da progressão geométrica é um recuso que

nos ajuda a calcular o valor de um termo qualquer dentro
de uma PG. Consideremos uma Progressão Geométrica
de primeiro termo a1 e razão q, se quisermos saber o valor

164
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

an de um termo que ocupa a posição n na sequencia n: número de termos q: razão da progressão

podemos recorrer à equação:
a n  a1  q n 1 b) Limite da soma da PG infinita

As progressões geométrica infinitas são aquelas nas quais

3) ARTIFÍCIOS E PROPRIEDADES o número de termos não acaba, ou seja, a seqüência não
termina nunca.
Quando nos deparamos com problemas envolvendo No caso de uma PG crescente, se ela tiver um número de
progressões geométricas podemos utilizar alguns recursos termos infinito, o limite de sua soma também o será. A
ou propriedades que irão facilitar a resolução desses única seqüência onde o limite da soma dos termos pode
problemas, tais recursos são os seguintes: resultar em um número real é a PG decrescente, pois
nesta seqüência os termos sempre tendem a zero, o que
a) Termo central : Em qualquer PG, o termo central entre nos permite fazer projeções sobre sua soma.
dois termos quaisquer é dado pela média geométrica Seja uma progressão geométrica de primeiro termo a 1 e
desses extremos. Numa PG de três termos quaisquer (a, razão q. O limite da soma dos infinitos termos dessa
b, c), temos que: b  a  c
2 progressão geométrica é dado por:
Numa PG com um número ímpar de termos temos que: a1
S 
a  a1  a n ,
2
c onde ac é o termo central, a1 é o primeiro
1 q
termo e an é o último termo.
5) PROBLEMAS QUE ENVOLVEM PA E PG
b) Colocar os termos em função do central: Muitos
exercícios trabalham com soma ou produto de vários Em muitos casos, existem problemas que trabalham, ao
termos de uma PG. Nessas situações, a equação do termo mesmo tempo, com progressões aritméticas e progressões
geral torna-se inútil, pois faltam dados para calcularmos os geométricas. Neste tipo de situação, não precisamos
termos. Quando esse tipo de situação ocorrer, podemos recorrer a nenhuma nova equação ou novo raciocínio.
recorrer a um recurso bastante prático que seria colocar os Basta utilizarmos as propriedades inerentes a cada tipo de
termos da PG em função do termo central. sequencia para a resolução desse tipo de problema. As
Por exemplo: principais propriedades que devemos lembrar são a do
PG de três termos (x /q; x; x q) termo central e do geral.
PG de cinco termos (x/q2; x/q; x; xq; xq2)
6) EXERCÍCIOS
PG de quatro termos (x/q2; x/q; xq; xq2)
1) (UDESC) Se o primeiro termo vale 2 e a razão é 3,
c) Colocar dois termos um em funçãodo outro
então os termos gerais da Progressão Aritmética e da
Progressão Geométrica correspondentes são:
Existem vários problemas envolvendo o conceito de
a) 2 + 3n e 2.3n/3
progressão aritmética para os quais não é informado o
b) 2 + 3n e 3n-1/2
valor do primeiro termo ou da razão, mas são dados dois
c) 3n - 1 e 2.3n
temos quaisquer da sequência. Para esse tipo de
d) 3 + 2n e 3.2n
problema o uso direto da fórmula do termo geral pode ser
e) 3n - 1 e (2/3).3n
trabalhoso pois temos, no mínimo, dois termos
desconhecidos.
2) (UEL) A sequencia (2x + 5, x +1, x/2, ...), com x Æ IR, é
Para esse tipo de problema uma solução rápida é colocar
uma progressão geométrica de termos positivos. O décimo
um termo em função de outro e para isso basta contar
terceiro termo dessa sequencia é
quantos termos um está à frente do outro, por exemplo:
a) 2
b) 3-10
a 5=a2 . q ³ , pois o quinto termo está 3 posições à frente c) 3
do segundo. d) 310
a 15=a4 . q11 , pois o décimo quinto termo está 11 posições e) 312
à frente do quarto.
3) (MEDICINA FACERES – 2013) Sabe-se que x, x + 9 e x
+ 45 estão em Progressão Geométrica, determine o valor
Usando esse raciocínio conseguimos determinar o valor da
de x.
razão e com isso, determinar o primeiro termo ou qualquer
a) 6
termo desejado.
b) 3
c) 2
4) SOMA DOS TERMOS DE UMA PG
d) 5
e) 4
a) progressão geométrica finita
4) (MACK) Se numa progressão geométrica de termos
Uma progressão geométrica é dita finita quando a mesma
positivos o terceiro termo é igual à metade da razão, o
possui um número finito de termos. Em outras palavras,
produto dos três primeiros termos é igual a:
ela tem um começo e um fim. Nesse tipo de situação, a
a) 1/4
soma dos termos da progressão será dada por:
b) 4
a1  (q n  1) c) 1/8
Sn  d) 1/16
q 1
onde: Sn: soma dos termos a1: primeiro termo
165
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

5) (UNESP – 2006 1°DIA) No início de janeiro de 2004,
Fábio montou uma página na Internet sobre questões de
vestibulares. No ano de 2004 houve 756 visitas à página.
Supondo que o número de visitas à página, durante o ano,
dobrou a cada bimestre, o número de visitas à página de
Fábio no primeiro bimestre de 2004 foi:
a) 36
b) 24
c) 18
d) 16
e) 12
12) (UNICAMP-2012)Para construir uma curva “floco de
neve”, dividi-se um segmento de reta (Figura 1) em três
partes iguais. Em seguida, o segmento central sofre uma
rotação de 60°, e acrescenta-se um novo segmento de
mesmo comprimento dos demais, como o que aparece
tracejado na figura 2. Nas etapas seguintes, o mesmo
procedimento é aplicado à poligonal, como está ilustrado
nas figuras 3 e 4.

6) (UNESP) Várias tábuas iguais estão em uma

madeireira. A espessura de cada tábua é 0,5 cm. Forma-
se uma pilha de tábuas colocando-se uma tábua na
primeira vez e, em cada uma das vezes seguintes, tantas
quantas já houveram sido colocadas anteriormente.

Determine, ao final de 9 dessas operações,

a) quantas tábuas terá a pilha.
b) a altura, em metros, da pilha.
Se o segmento inicial mede 1 cm, o comprimento da curva
7) (UFCE) Considere a função real de variável real definida
obtida na sexta figura é igual a:
por f(x)=2-x. Calcule o valor de

f(0) - f(1) + f(2) - f(3) + f(4) - f(5) + ...

8) (MACK) Se numa progressão geométrica de termos

a)
( 4 6! 3!! ) cm

positivos o terceiro termo é igual à metade da razão, o

produto dos três primeiros termos é igual a:
a) 1/4
b)
( 4 5!! 3! ) cm

5
b) 4
c) 1/8
d) 1/16
c)
( 43 )6
cm

9) (UNESP-2006 1° DIA JULHO) Dado x 0 = 1, uma

sequência de números x1, x2, x3, ... satisfaz a condição xn =
d)
( 43 ) cm

a.xn-1 para todo inteiro n ≥1, em que a é uma constante não

nula.
a) quando a =2, obtenha o termo x11 dessa sequência
b) quando a = 3, calcule o valor da soma x1 + x2 + ... + x8
10) (UNESP – 2005 2° DIA E) Considere um triângulo
equilátero T1, de área 163 cm². Unindo-se os pontos
médios dos lados desse triângulo, obtém-se um segundo
triângulo equilátero T2, que tem os pontos médios do
triângulo T1 como vértices. Unindo-se os pontos médios
dos lados desse novo triângulo obtém-se um terceiro
triângulo equilátero T3, e assim por diante, indefinidamente.
Determine:
a) as medidas dos lados e a altura do triângulo T 1, em
centímetros
b) As áreas dos triângulos T2 e T7, em cm².
11) (UFSCAR – 2006) Selecionando-se alguns termos da
P.A. (0, 2, 4, 6, 8, ..., n) formamos a P.G. (2, 8, 32, 128,...,
p). Se a P.G. possui 10 termos, o número mínimo de
termos da P.A. é:
a) 2197
b) 2198 – 1
c) 2198
d) 2198 + 1
e) 2199
13) (UNESP – 2007 2° DIA E) Devido ao aquecimento na
águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 – os
mais intensos da escala Safir-Simpson- dobrou nos últimos
35 anos (Veja, 21/06/2006). Seja x o número de furacões
dessas categorias, ocorridos no período 1971-2005.
Vamos supor que a quantidade de furacões a cada 35
anos continue dobrando em relação aos 35 anos
anteriores, isto é, de 2006 a 2040 ocorrerão 2x furacões,
de 2041 a 2075 ocorrerão 4x furacões, e assim por diante.
Baseado nessa suposição,determine, em função de x, o
número total de furacões que terão ocorrido no período de
1971 até 2320.
14) (UNESP – 2015 2ª FASE) Para cada n natural, seja o
número
√ √
K n= 3 √ 3 √3. ( … ) . √ 3−¿ 2 √ 2 √ 2. ( … ) . √ 2¿
Para n→ ∞, para que valor se aproxima K n .
15) (UNESP - 2009 2° DIA E) Em uma determinada região
e floresta na qual, a princípio, não havia nenhum
desmatamento, registrou-se, em um período de um ano,
uma área desmatada de 3 km², e a partir daí, durante um
determinado período, a quantidade de área desmatada a
cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 2.
Assim, no segundo ano a área total desmatada era de 3 +
2.3 = 9 km². Se área total desmatada nessa região atingiu

166
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

381 km² nos n anos em que ocorreram desmatamentos, população médica, segundo o texto, tenha ocorrido
determine o valor de n. conforme uma PG, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a taxa de crescimento anual de médicos,
16) (FUVEST – 2010) Os números a1, a2, a3 formam uma entre 1970 e 2011
progressão aritmética de razão r, de tal modo que a1 + 3,
a2 – 3, a3 – 3 estejam em progressão geométrica. Dado
ainda que a1> 0 e a2 = 2, conclui-se que r é igual a:
a) 3 + √3
b) 3 + √3/2
c) 3 + √3/4
d) 3 - √3/2
e) 3 - √3

17) (UNESP – 2011) Após o nascimento do filho, o pai

comprometeu-se a depositar mensalmente, em uma
poupança, os valores de R$ 1,00, R$ 2,00, R$ 4,00 e
assim sucessivamente, até o mês em que o valor de
depósito atingisse R$ 2048,00. No mês seguinte o pai
recomeçaria os depósitos domo de início e assim o faria
20) (MEDICINA JUDIAÍ – 2012) A presença de torcedores
até o 21° aniversário do filho. Não tendo ocorrido falha de
do time de futebol XFC está diretamente relacionada a sua
depósito ao longo do período, e sabendo-se que 210 =
campanha no campeonato. Na primeira partida,
1024, o montante total dos depósitos, em reais, feitos em
compareceram 3000 torcedores, dobrando a cada partida
caderneta de poupança foi de
em que o time não perdia. Todos os jogos ocorreram em
a) 42947,50
um mesmo estádio cuja capacidade é de 64000 lugares. A
b) 49142,00
partida em que o estado ficou completamente lotado pela
c) 57330,00
primeira vez, com parte dos torcedores sem conseguir
d) 85955,00
entrar foi a
e) 114660,00
a) quinta
b) sexta
18) (MEDICINA UNILAGO – 2015) Em um período de 10
c) sétima
anos, o número de brasileiros mortos por complicações
d) oitava
diretamente relacionadas à obesidade triplicou. Em 2001,
e) nona
aproximadamente, 800 óbitos tiveram a obesidade como
causa; em 2011, o número de óbitos subiu para cerca de
2400.
GABARITO
Suponha que o número de óbitos diretamente ligados à
obesidade continue triplicando a cada 10 anos a partir de
1) E 2) B 3) B 4) C 5) E 6) a) 256 tábuas b) 1,28 m 7) 2/3
2011 e que nenhum fator altere esse comportamento.
8) C 9) a) 2048 b) 9840 10) a) l =8 cm e h = 4√3 cm b) 4√3
Com base no texto e nessas suposições, assinale a
e √3/256 11) D 12) C 13) 1023x 14) 1 15) 7 16) E 17) D 18)
alternativa que apresenta, corretamente, a quantidade de
D 19) C 20) B
mortes que poderão ocorrer no período compreendido
entre 2011 e 2051, devido a esse fator.
a) 96000
b) 96800
c) 290000
d) 290400
e) 580800
CAPÍTULO 45 INTRODUÇÃO À ANÁLISE
COMBINATÓRIA
19) (MEDICINA UNILAGO – 2014) Leia o texto a seguir e
responda a questão abaixo.
1) INTRODUÇÃO
Um estudo mostra que em 2011 os conselhos de medicina
registravam quase 400 mil médicos ema atividade no
A análise combinatória corresponde ao ramo da
Brasil. O número confirma uma tendência de crescimento
matemática que procura elaborar métodos que nos
exponencial da categoria que perdura 41 anos. Em 1970,
permitam encontrar o número de possibilidades que um
havia quase 60 mil médicos. O Brasil conta, atualmente,
evento pode ocorrer, sem a obrigatoriedade de
com 1,95 médicos por grupo de 1000 habitantes. Contudo,
descrevermos todos os eventos possíveis. Corresponde a
esse índice flutua nas diferentes regiões do país, conforme
uma área de grande importância não só na matemática,
mostra a tabela a seguir
como em diversas áreas do conhecimento humano. Trata-
se de uma parte da matemática extremamente prática,
onde a teoria é apenas uma fração do conhecimento
exigido, também devemos possuir uma certa criatividade
para resolvermos certos problemas.
Nosso objetivo é estudar métodos e conceitos que visam
facilitar o processo usado para encontrarmos as
possibilidades que um evento tem para ocorrer. É
Sabendo que há uma relação entre uma função importante conhecermos tais métodos, pois nem sempre
exponencial e uma PG e supondo que o crescimento da temos condições de descrever todas as formas sob as

167
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
quais uma situação pode ocorrer, principalmente em
situações onde a resposta é um número muito elevado.
Iniciaremos o estudo da análise combinatória entendendo
o princípio fundamental da contagem, também conhecido
como princípio multiplicativo.
2) PRINCÍPIO FUNDAMNETAL DA CONTAGEM (P.F.C.)
O princípio fundamental da contagem procura estabelecer
qual o número de maneira que um determinado evento
pode ocorrer, quando a ordem de seus elementos é
importante e quando este evento é segmentado em
diversas etapas. Tal princípio pode ser enunciado da
seguinte maneira:
Se um evento pode ocorrer em duas etapas sucessivas e
independentes de tal forma que a primeira etapa pode
ocorrer de x maneira e a segunda etapa de y maneiras, o
número de maneiras que a primeira e a segunda etapa
pode ocorrer é igual a x.y.
O princípio fundamental da contagem pode ser aplicado
em casos que temos mais de duas etapas e a ideia é a
mesma, basta multiplicar o número de possibilidades de
cada evento independente.
3) PRINCÍPIO ADITIVO DE CONTAGEM
No caso do princípio aditivo, desejamos de quantas
maneira poderá ocorrer um evento ou outro. Seu
enunciado é o seguinte:
Se um evento pode ocorrer em duas etapas sucessivas e
independentes de tal forma que a primeira etapa pode
ocorrer de x maneira e a segunda etapa de y maneiras, o
número de maneiras que a primeira ou a segunda etapa
pode ocorrer é igual a x + y.
O princípio aditivo pode ser aplicado em casos que temos
mais de duas etapas e a ideia é a mesma, basta somar o
número de possibilidades de cada evento independente.
4) ALGUMAS DICAS
1) Podemos resumir as duas regras apresentadas acima
da seguinte forma. Quando o exercício usar
E: multiplicamos o número de possibilidades
OU: somamos o número de possibilidades.
2) É muito comum exercícios exigirem o uso dos dois
princípios, o aditivo e o multiplicativo para a sua resolução.
Quando isso ocorrer sempre faça primeiro o princípio
multiplicativo e depois o princípio aditivo.
3) Cuidado com a interpretação dos enunciados. Muitas
vezes a alteração de uma palavra ou da posição de uma
palavra em uma frase pode mudar muito a resolução do
problema.
Por exemplo: números distintos não é a mesma coisa que
números formados por algarismos distintos.
4) Cuidado com os problemas que pedem para se achar
quantos números com uma certa quantidade de algarismos
podemos achar. Lembre-se que o primeiro algarismo não
pode ser zero.
5) Não adie dificuldades.
Sempre que um problema trouxer uma restrição, comece a
resolução por essa restrição. Isso facilitará muito a
resolução e evitará que contemos coisas repetidas vezes.
4) FATORIAL DE UM NÚMERO NATURAL
Em diversas situações dentro da análise combinatória, nos
deparamos com problemas que exigem o cálculo do
produto de vários termos consecutivos o que pode ser
extremamente trabalhoso. Tendo isso em vista, devemos
recorrer a um recurso matemático que nos auxilie nesse
tipo de situações. Nessas situações podemos usar o
fatorial de um número natural.
Seja n um número natural maior ou igual a 2, definimos o
fatorial de n como sendo o número:
n! = n(n – 1)(n – 2) ... 321
obs: definiremos 0! = 1 e 1! = 1
O fatorial de um número pode ser interrompido quando
necessário:
EX: 6! = 6.5.4!
7! = 7.6.5.4.3!
n! = n(n – 1)!
O conceito de fatorial de um número natural é amplamente
utilizado em situações onde precisamos simplificar
expressões, como veremos adiante.
5)EXERCÍCIOS
1) (PUC) Uma pessoa vai ao jornaleiro para comprar uma
revista, um jornal e um livro. De quantas formas diferentes
essa pessoa pode fazer a sua escolha se lá encontra 7
livros, 5 revistas e 10 jornais diferentes?
a) 270
b) 9240
c) 350
d) 2075
e) 2075
2) (UNICAMP) Sabendo que números de telefone não
começam com 0 nem com 1, calcule quantos diferentes
números de telefone podem ser formados com 7
algarismos.
3) (UFES)Um "Shopping Center" possui 4 portas de
entrada para o andar térreo, 5 escadas rolantes ligando o
térreo ao primeiro pavimento e 3 elevadores que
conduzem do primeiro para o segundo pavimento.
De quantas maneiras diferentes uma pessoa, partindo de
fora do "Shopping Center" pode atingir o segundo
pavimento usando os acessos mencionados?
a) 12
b) 17
c) 19
d) 23
e) 60
4) (UEL) Para responder a certo questionário, preenche-se
o cartão apresentado a seguir, colocando-se um "x" em
uma só resposta para cada questão.
De quantas maneiras distintas pode-se responder a esse
questionário?
a) 3 125
168
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
b) 120
c) 32
d) 25
e) 10
5) (UNAERP) Uma fechadura de segredo possui 4
contadores que podem assumir valores de 0 a 9 cada um,
de tal sorte que, ao girar os contadores, esses números
podem ser combinados, para formar o segredo e abrir a
fechadura. De quantos modos esses números podem ser
combinados para se tentar encontrar o segredo?
a) 10.000
b) 64.400
c) 83.200
d) 126
e) 720
6) (PUC) A senha de acesso a um jogo de computador
consiste em 4 caracteres alfabéticos ou numéricos, sendo
o primeiro necessariamente alfabético. O número de
senhas possíveis é:
a) 364
b) 10.36³
c) 26.36³
d) 264
e) 10.264
7) (FGV) Uma pessoa vai retirar dinheiro num caixa
eletrônico de um banco mas, na hora de digitar a senha,
esquece-se do número. Ela lembra que o número tem 5
algarismos, começa com 6, não tem algarismos repetidos
e tem o algarismo 7 em alguma posição. O número
máximo de tentativas para acertar a senha é
a) 1 680
b) 1 344
c) 720
d) 224
e) 136
8) (UNESP) Um certo tipo de código usa apenas dois
símbolos, o número zero (0) e o número um (1) e,
considerando esses símbolos como letras, podem-se
formar palavras. Por exemplo: 0, 01, 00, 001 e 110 são
algumas palavras de uma, duas e três letras desse código.
O número máximo de palavras, com cinco letras ou
menos, que podem ser formadas com esse código é:
a) 120.
b) 62.
c) 60.
d) 20.
e) 10.
9) (IME-RJ) Seja um barco com oito lugares, numerados
como na no diagrama a seguir. Há oito remadores
disponíveis para guarnecê-lo, com as seguintes restrições:
os remadores A e B só podem sentar-se no lado ímpar, e o
remador C, no lado par. Os remadores D, E, F, G e H
podem ocupar quaisquer posições.
Quantas configurações podem ser obtidas com o barco
totalmente guarnecido?
10) (UNICAMP-2013) Para acomodar a crescente
quantidade de veículos, estuda-se mudar as placas,
atualmente com três letras e quatro algarismos numéricos,
como está ilustrado abaixo.
Considerando o alfabeto com 26 letras e os algarismos de
0 a 9. O aumento obtido com essa modificação em relação
ao número máximo de placas em vigor seria:
a) inferior ao dobro
b) superior ao dobro e inferior ao triplo
c) superior ao triplo e inferior ao quádruplo
d) mais que o quádruplo.
11) (FUVEST – 2008 1 A FASE) Uma lotação possui três
bancos para passageiros, cada um com três lugares, e
deve transportar os três membros da família Souza, o
casal Lúcia e Mauro e mais quatro pessoas. Além disso:
1) a família Souza deseja ocupar o mesmo banco
2) Lúcia e Mauro querem sentar-se lado a lado.
Nessas condições, o número de maneiras distintas de
dispor os nove passageiros na lotação é:
a) 928
b) 1152
c) 1828
d) 2412
e) 3456
12) (UNESP-2009 1° DIA) Uma rede de supermercados
fornece a seus clientes um cartão de crédito cuja
identificação é formada por três letras distintas (dentre 26),
seguidas de 4 algarismos distintos.
Uma determinada cidade receberá os cartões que tem L
como terceira letra, o último algarismo é zero e o penúltimo
é 1. A quantidade total de cartões distintos oferecidos por
tal rede de supermercados para essa cidade é igual a:
a) 33600
b) 37800
c) 43200
d) 58500
e) 67600
13) (ENEM-2012)O diretor de uma escola convidou os 280
alunos de terceiro ano de uma escola para participarem de
uma brincadeira. Suponha que haja 5 objetos e seis
personagem em uma casa de 9 cômodos. Um dos
personagens esconde um dos objetos em um dos
cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar
qual objeto foi escondido por qual personagem e em qual
cômodo da casa o objeto foi escondido.
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno
é sorteado e dá a sua resposta. As respostas devem ser
sempre distintas das anteriores e um mesmo aluno não
pode ser sorteado mais de uma vez. Se a resposta do
aluno estiver correta ele é declarado vencedor e a
brincadeira é encerrada.
O diretor sabe que algum aluno acertará a resposta porque
há:
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas
c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas
14) (FAMECA - 2010) Num complexo hospitalar, os
números telefônicos tem 8 algarismos, dos quais os quatro
primeiros constituem o pre – fixo. Se uma pessoa sabe o
prefixo e lembra apenas que os quatro últimos dígitos são
169
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
1, 3, 5 e 7, não necessariamente nessa ordem, o número
máximo de tentativas que fará para discar o número
correto é
a) 24
b) 36
c) 42
d) 48
e) 72
15) (UFSCAR – 2007) Um encontro científico conta com a
participação de pesquisadores de três áreas, sendo eles, 7
químicos, 5 físicos e 4 matemáticos. No encerramento do
encontro, o grupo decidiu formar uma comissão de dois
cientistas para representá-lo em um congresso. Tendo sido
estabelecido que a dupla deve ser formada por cientistas
de áreas diferentes, o total de duplas que podem
representar o grupo no congresso é igual a:
a) 46
b) 59
c) 77
d) 83
e) 91
16) (MEDICINA BARRETOS – 2015) Para uma prova de
múltipla escolha, um aluno precisa estudar 7 matérias:
matemática, física, química, biologia, português, inglês e
história. Sabendo que esse aluno irá escolher 4 dessas
matérias para estudar em determinado dia e ele irá
começar por matemática e terminar com biologia ou
português, o número de maneiras diferentes desse aluno
escolher a ordem das quatro matérias a serem estudadas
nesse dia é
a) 36
b) 24
c) 40
d) 18
e) 32
17) (MEDICINA FACERES – 2015) A bandeira de um time
de futebol formado na FACERES deverá ter 4 listras
verticais, pintadas com as cores Vermelha, Azul, Branca e
Preta. Sabendo que as cores Azul e Vermelha ficam nas
listras das extremidades, podemos confeccionar um total
de:
a) 2 bandeiras
b) 3 bandeiras
c) 4 bandeiras
d) 5 bandeiras
e) 6 bandeiras
18) (ENEM-2013) Um banco solicitou a seus clientes a
criação de uma senha pessoal de seis dígitos, formada
somente por algarismos de 0 a 9, para acesso à conta
corrente pela internet.
Entretanto, um especialista em sistemas de segurança
eletrônica recomendou à direção do banco recadastrar
seus usuários, solicitando, para cada um deles, a criação
de uma nova senha com 6 dígitos, permitindo agora o uso
das 26 letras do alfabeto, além dos algarismos de 0 a 9.
Nesse novo sistema, cada letra maiúscula era considerada
distinta de sua versão minúscula. Além disso era proibido o
uso de outros caracteres.
Uma forma de avaliar uma alteração no sistema de senhas
é a verificação do coeficiente de melhora, que é a razão do
novo número de possibilidades de senha em relação ao
antigo.
O coeficiente de melhora da alteração recomendada é:
a) 626/106
b) 62!/10!
c) 62!.4!/10!.56!
d) 62! – 10!
e) 626 - 106
19) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Um procedimento
padrão para aumentar a capacidade do número de senhas
de banco é acrescentar mais caracteres a essa senha.
Essa prática, além de aumentar as possibilidades de
senha, gera um aumento na segurança. Deseja-se colocar
dois novos caracteres na senha de um banco, um no início
e outro no final. Decidiu-se que esses novos caracteres
devem ser vogais e o sistema conseguirá diferenciar
maiúsculas de minúsculas.
Com essa prática, o número de senhas possíveis ficará
multiplicado por
a) 100
b) 90
c) 80
d) 25
e) 20
GABARITO
1) C 2) 8000000 3) E 4) C 5) A 6) C 7) B 8) B 9) 5760 10) A
11) E 12) A 13) A 14) A 15) D 16) C 17) C 18) A 19) A
CAÍTULO 46 INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES
1) ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTOS FAVORÁVEIS
Calcular a probabilidade de um evento ocorrer significa, de
maneira simplificada, tentar descobrir quais são as
chances de um evento determinado ocorrer. A essa
chance associamos um número entre 0 e 1 de tal forma
que quanto mais próximo de 1 o resultado estiver, mais
provável é o evento
Quando estamos tentando calcular a probabilidade de um
evento ocorrer temos que nos concentrar em dói valores
importantes. Um deles é o espaço amostral e o outro
chama-se evento favorável, cujas definições são dadas a
seguir.
Espaço amostral: corresponde ao conjunto formado por
todos os possíveis resultados dentro de certo experimento.
170
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Evento favorável: corresponde ao conjunto formado por
todos os resultados que desejamos que ocorra para o
cálculo de certa probabilidade.
Esses dois conceitos são os conceitos que fundamentarão
todo o nosso estudo da teoria das probabilidades. Com
base nessas definições e nos recursos matemáticos
teremos condições de definir os métodos para o cálculo
das probabilidades nos mais diversos casos.
2) PROBABILIDADE DE UM EVENTO
Como foi mencionado anteriormente, a probabilidade de
um evento é um número entre 0 e 1 de tal forma que
quanto mais próximo de 1 o resultado estiver, mais
provável é o evento
Para finalidades de cálculo, podemos definir a
probabilidade de um evento qualquer como sendo a razão
entre o número de elementos do conjunto dos eventos
favoráveis e o número de elementos do espaço amostral.
Quero
P=
Total
A equação que determina a probabilidade de ocorrência de
um certo evento embora simples, requer certos cuidados.
Um bom domínio da análise combinatória faz-se
necessário, visto que o número de elementos do espaço
amostral ou o número de elementos favoráveis muitas
vezes deverão ser calculados utilizando-se alguns dos
processos de contagem vistos.
3) CONSEQUENCIAS DA DEFINIÇÃO
Baseando-se da definição de probabilidades dada acima e
usando algumas propriedades dos conjuntos podemos
estabelecer algumas consequências imediatas da
definição de probabilidades. Tais propriedades servem
para facilitar o cálculo da probabilidade de um evento em
algumas circunstâncias. São elas.
1- 0  P  1 ou 0  P  100% (não existe
probabilidade negativa ou maior que 1)
2- P () = 0 (a probabilidade do evento impossível é
igual a 0).
3- P(U) = 1, onde U indica o espaço amostral. (A
probabilidade do evento certo é igual a 1).
4) EVENTO COMPLEMENTAR
Um evento A’ é complementar de um evento A quando a
união desses eventos resulta no espaço amostral.
Dessa forma, temos que a soma das probabilidades dos
eventos A e A’ será sempre igual a 1, ou seja:
P( A )+P( Ā )=1 ou P( Ā)=1−P( A )
Em muitos exercícios, pode ser muito trabalhoso
determinar a probabilidade do evento A. Nesse caso,
calculamos a probabilidade do evento complementar e
usamos a fórmula acima. Em outras palavras, calculamos
primeiramente a probabilidade do que “não queremos” e
depois achamos a probabilidade do evento procurado.
5) ALGUMAS DICAS
Embora os problemas que envolvem os conceitos de
probabilidades sejam muito variados, via de regra, eles
podem ser classificados em três tipos de problemas.
1) Problemas que envolvem análise combinatória: São
problemas que usamos os conceitos básicos de contagem
para determinar o número de elementos do espaço
amostral e do evento favorável. Achando esses valores
determinamos a probabilidade do evento usando a fórmula
do item 2.
2) Problemas que envolvem conjuntos: Geralmente são
problemas que envolvem pesquisas e que são resolvidos
com a utilização do diagrama de Veen ou com a
montagem de tabelas. Nesse tipo de problemas não
precisamos usar princípios de contagem para determinar
o número de elementos do espaço amostral e do evento
favorável
3) Problemas que envolvem teoria ou fórmulas: São
problemas que trabalham com a união de eventos, a
intersecção ou com a probabilidade condicional. Nesses
caso temos fórmulas específicas para determinar tais
probabilidades, mas serão tratadas no próximo tema.
6) EXERCÍCIOS
1) (ENEM – 2015) Em uma central de atendimento, 100
pessoas receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma
das senhas é sorteada ao acaso.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada seu um
número de 1 a 20?
a) 1/100
b) 19/100
c) 20/100
d) 21/100
e) 80/100
2) (ENEM – 2010 2ª APLICAÇÃO) Em uma reserva
florestal existem 263 espécies de peixes, 122 espécies de
mamíferos, 93 espécies de répteis, 1132 espécies de
borboletas e 656 espécies de aves.
Se um animal for capturado ao acaso, qual a probabilidade
de ser uma borboleta?
a) 63,31%
b) 60,18%
c) 56,52%
d) 49,96%
e) 43,27%
3) (UNIFESP - SP) Os alunos quartanistas do curso diurno
e do curso noturno de uma faculdade se submeteram a
uma prova de seleção, visando a participação numa
olimpíada internacional. Dentre os que tiraram nota 9,5 ou
10,0 será escolhido um aluno, por sorteio.
Com base na tabela, a probabilidade de que o aluno
sorteado tenha tirado nota 10,0 e seja do curso noturno é:
a) 12/26
b) 6/14
c) 4/13
d) 12/52
e) 1/6
171
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
4) (UNESP - SP) Os 500 estudantes de um colégio
responderam a uma pergunta sobre qual a sua área de
conhecimento preferida, entre Exatas, Humanidades e
Biológicas. As respostas foram computadas e alguns
dados foram colocados na tabela.
a) Sabendo que cada estudante escolheu uma única área,
complete a tabela com os dados que estão faltando.
b) Um estudante é escolhido ao acaso. Sabendo-se que é
do sexo feminino, determine a probabilidade dessa
estudante preferir Humanidades ou Biológicas.
5) (UEL-PR) Uma urna tem 100 cartões numerados de 101
a 200. A probabilidade de se sortear um cartão dessa urna
e o número nele marcado ter os três algarismos distintos
entre si é de
a) 17/25
b) 71/100
c) 18/25
d) 73/100
e) 37/50
6) (FEI-SP) Para ter acesso a um determinado programa
de computador o usuário deve digitar uma senha composta
por 4 letras distintas. Supondo que o usuário saiba quais
são essas 4 letras mas não saiba a ordem correta em que
devem ser digitadas, qual a probabilidade desse usuário
conseguir acesso ao programa numa única tentativa?
a) 1/4
b) 1/12
c) 1/16
d) 1/24
e) 1/256
7) (FEI-SP) Em uma pesquisa realizada em uma
Faculdade foram feitas duas perguntas aos alunos. Cento
e vinte responderam "sim" a ambas; 300 responderam
"sim" à primeira; 250 responderam "sim" à segunda e 200
responderam "não" a ambas. Se um aluno for escolhido ao
acaso, qual é a probabilidade de ele ter respondido "não" à
primeira pergunta?
a) 1/7
b) 1/2
c) 3/8
d) 11/21
e) 4/25
8) (UNESP) Em um colégio foi realizada uma pesquisa
sobre as atividades extracurriculares de seus alunos. Dos
500 alunos entrevistados, 240 praticavam um tipo de
esporte, 180 frequentavam um curso de idiomas e 120
realizavam estas duas atividades, ou seja, praticavam um
tipo de esporte e frequentavam um curso de idiomas. Se,
nesse grupo de 500 estudantes um é escolhido ao acaso,
a probabilidade de que ele realize pelo menos uma dessas
duas atividades, isto é, pratique um tipo de esporte ou
frequente um curso de idiomas, é
a) 18/25.
b) 3/5.
c) 12/25.
d) 6/25.
e) 2/5.
9) (UNESP - SP) Numa cidade com 30 000 domicílios, 10
000 domicílios recebem regularmente o jornal da loja de
eletrodomésticos X, 8 000 recebem regularmente o jornal
do supermercado Y e metade do número de domicílios não
recebe nenhum dos dois jornais. Determine:
a) o número de domicílios que recebem os dois jornais,
b) a probabilidade de um domicílio da cidade, escolhido ao
acaso, receber o jornal da loja de eletrodomésticos X e não
receber o jornal do supermercado Y.
10) (FUVEST – 2009 1A FASE) Dois dados cúbicos, não
viciados e com faces numerada de 1 a 6, serão lançados
simultaneamente. A probabilidades de que sejam
sorteados dois números consecutivos, cuja soma seja um
número primo é de:
a) 2/9
b) 1/3
c) 4/9
d) 5/9
e) 2/3
11) (ENEM 2014 2ª APLICAÇÃO) O número de frutos de
uma determinada espécie de planta se distribui de acordo
com as probabilidades apresentadas no quadro.
A probabilidade de que, em tal planta, existam, pelo
menos, dois frutos é igual a
a) 3%
b) 7%
c) 13%
d) 16%
e) 20%
12) (FUVEST-SP) Uma urna contém três bolas pretas e
cinco bolas brancas. Quantas bolas azuis devem ser
colocadas nessa urna de modo que, retirando-se uma bola
ao acaso, a probabilidade de ela ser azul seja igual a 2/3?
13) (UNICAMP – 2011) Um grupo de pessoas resolveu
encomendar cachorros-quentes para o lanche. Entretanto,
a lanchonete enviou apenas 15 saches de mostrada e 17
de catchup, o que não era suficiente para que cada
membro do grupo receba um sache de cada molho. Dessa
forma, podemos considerar que há três subgrupos: Um
formado pelas pessoas que receberão apenas sache de
mostarda, outro formado pelas pessoas que receberão
172
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

apenas sache de catchup, e o terceiro pelas pessoas que

receberão uma sache de cada molho.
a) Sabendo que, para que cada pessoa ganhe pelo menos
um sache, 14 delas devem receber apenas um dos
molhos, determine o número de pessoas do grupo.
b) Felizmente apenas 19 pessoas desse grupo quiseram
usar molhos. Assim, os saches serão distribuídos
aleatoriamente entre essas pessoas, de modo que cada
uma receba ao menos um sache. Nesse caso, determine a
probabilidade de que uma pessoa receba um sache de
cada molho.
14) (ENEM-2011) Todo o país passa pela primeira fase de
campanha de vacinação contra Gripe Suína (H1N1).
Segundo um médico infectologista do Instituto Emílio
Ribas, de São Paulo, a imunização “deve mudar”, no país
a história da epidemia. Com a vacina, de acordo com ela, o
Brasil tem a chance de barrar uma tendência de
crescimento da doença, que já matou 17 mil no mundo. A
tabela apresenta dados específicos de um único posto de
vacinação.
Escolhendo-se aleatoriamente, uma pessoa atendida neste
posto de vacinação, a probabilidade de ela ser portadora
de doença crônica é:
a) 0,09
b) 0,10
c) 0,11
d) 0,79
e) 0,91
16) (UNICAMP-2014 2ª FASE)Uma loteria sorteia três
números distintos entre doze números possíveis.
a) Para uma aposta em três números, qual á a
probabilidade de acerto?
b) Se a aposta em três números custa R$ 2,00, quanto
deveria custar uma aposta em cinco números.
17) (ENEM -2010 2ª APLICAÇÃO) Os estilos
musicais preferidos pelos jovens brasileiros são o
samba, o rock e o MPB. O quadro a seguir registra o
resultado de uma pesquisa relativa à preferência
musical de um grupo de 1000 alunos de uma escola.
Alguns alunos disseram não ter preferência por
nenhum desses três estilos.

a) 8%
b) 9%
Se for selecionado ao acaso, um estudante no grupo
c) 11% pesquisado, qual a probabilidade de ele preferir
d) 12% somente MPB?
e) 22%
a) 2%
15) (ENEM – 2012 2ª APLICAÇÃO) Uma coleta de dados b) 5%
em mais de 5000 sites da internet apresentou os conteúdo c) 6%
de interesse de cada faixa etária. Na tabela a seguir estão d) 11%
os dados obtidos para a faixa etária de 0 a 17 anos. e) 20%

18) (UNICAMP-2014) Um caixa eletrônico de certo banco

dispões apenas de cédulas de 20 e 50 reais. No caso de
um saque 400 reais, a a probabilidade de o número de
cédulas entregues se ímpar é igual a:

a) 1/4
b) 2/5
c) 2/3
d) 3/5

19) (MEDICINA UNIFEV – 2013) Uma urna contém 48

bolas de cores diferentes: azul, verde e vermelha. Ao
retirar, aleatoriamente, uma bola da urna, a probabilidade
de que ela seja azul é 1/3 e a de que seja verde á 5/12.
Dessa forma, o número de bolas vermelhas dessa urna é

a) 18
b) 12
c) 14
Considere que esses dados refletem os interesses dos d) 16
brasileiros dessa faixa etária. e) 10
Selecionando, ao acaso, uma pessoa desta faixa etária, a
probabilidade de que ela não tenha preferência por 20) (MEDICINA FACERES – 2013) Ao se realizar um
horóscopo é lançamento de um par de dados não viciados, com faces
173
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

numeradas de 1 a 6, qual é a probabilidade da soma dos

pontos ser 3 ou 8.

a) 7/36
b) 4/9
c) 7/9
d) 4/11
e) 2/9

GABARITO

1) C 2) D 3) C 4) a)

b) 31/47 5) C 6) D 7) D A 8) B 9) a) 3000 b) 7/30 10) A 11)

E 12) 16 bolas a) 23 b) 13/19 14) C 15) E 16) a) 1/220 b)
R$ 20,00 17) D 18) B 19) B 20) A

CAPÍTULO 47 PROPRIEDADES DAS

PROBABILIDADES

1) INTRODUÇÃO

Na aula anterior forma mencionados três tipos principais

de problemas envolvendo o conceito de probabilidades:
problemas que trabalhavam com conjuntos, análise
combinatória e propriedades das probabilidades. Os dois
primeiros temas já forma tratados e agora veremos como
resolver problemas que tratam da união de dois eventos,
da intersecção de eventos ou de eventos condicionais.
Muitas das ideias que serão tratadas aqui são baseadas
em conjuntos e alguns princípios de análise combinatória.

2) PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS

Existem muitas situações nas quais desejamos determinar

a probabilidade de ocorrência de dois ou mais eventos.
Para calcular a probabilidade de ocorrer um evento A ou
um evento B usamos uma raciocínio baseado no número
de elementos da união de dois conjuntos. Sabemos que o
número de elementos da união de dois conjuntos é dado
por: n ( A ∪ B )=n ( A ) +n ( B ) −n( A ∩B) , onde n(A) e
n(B) representam o número de elementos dos conjuntos A

174
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
e B, respectivamente e n ( A ∪ B ) o números de
elementos que estão em A ou e B e n( A ∩ B), o número
de elementos que estão em A e B simultaneamente. Além
disso, sabemos que a probabilidade de um evento pode
ser obtida pela razão entre o número de elementos do
conjunto dos eventos favoráveis e o número de elementos
do espaço amostral. Dessa forma podemos dizer que a
probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B é dada
por:
P ( A ∪ B ) =P ( A )+ P ( B )−P( A ∩ B),
Onde P(A) e P(B) representam as probabilidades de
ocorrer os eventos A e B, respectivamente, P ( A ∪ B ) é a
probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B e
P( A ∩ B) é a probabilidade de ocorrência dos eventos A
e B simultaneamente.
No caso de os eventos A e B serem mutuamente
exclusivos, ou seja, se A ∪ B = ∅ , teremos que:
P (AB) = P(A) + P(B)
OBSEVAÇÃO: É muito importante perceber que a
probabilidade da união só é a soma das probabilidades se
os eventos Ab e B forem mutuamente exclusivos, caso
isso não ocorra devemos lembrar de tirar a intersecção.
3) PROBABILIDADE CONDICIONAL
Tal tipo de probabilidade ocorre toda vez que um evento
estiver condicionado à ocorrência de outro. Dessa maneira
em uma probabilidade condicional temos que o espaço
amostral fica restrito à ocorrência do evento B, enquanto o
evento favorável fica restrito à ocorrência dos eventos A e
B simultaneamente.
Seja A e B dois eventos de um espaço amostral qualquer,
com P(B)  0. Chama-se probabilidade de A condicionada
à ocorrência do evento B, denotada por P(A/B) a
probabilidade de ocorrência do evento A, sabendo-se que
o evento B ocorrerá obrigatoriamente, ou seja:
P( A∩B )
P( A / B)=
P(B )
De maneira geral não temos a obrigatoriedade de trabalhar
com esta equação. Podemos apenas trabalhar com o
conceito básico de probabilidade e tomar o cuidado de
estabelecer a restrição devida (que no caso é a ocorrência
do evento B).
Geralmente conseguimos identificar um problema que
envolve probabilidade condicional, pois nele é usado o
termo “sabendo que ... ocorreu”.
4) PROBABILIDADE DA INTERSECÇÃO
Da mesma forma que definimos a probabilidade da união
nos baseando em conjuntos, podemos usar um raciocínio
parecido para a probabilidade da intersecção.
Dados dois eventos A e B, a probabilidade da intersecção
corresponde à probabilidade de ocorrência dos eventos A
e B simultaneamente, ou seja: P(A∩B).
De acordo com a definição de probabilidade condicional
P( A∩B )
P( A / B)=
temos que: P(B )
Isso nos permite escrever: P ( A ∩ B )=P ( A /B ) . P(B),
em outras palavras, a probabilidade da intersecção de dois
eventos e o produto da probabilidade de ocorrer o evento
A sabendo que o evento B ocorreu pela probabilidade de
ocorrer o evento B.
Em muitas situações os eventos A e B são independente,
ou seja, a ocorrência de um dos eventos não interfere na
ocorrência do outro,nesse caso temo P(A/B) = P(A) e
podemos escrever P(A∩B) = P(A).P(B).
OBSERVAÇÃO: Quando dois eventos são independentes
podemos reescrever a fórmula da probabilidade da união
de dois eventos da seguinte forma:
P ( A ∪ B ) =P ( A )+ P ( B )−P ( A ) . P( B),
5) EXERCÍCIOS
1) (ENEM-2011) Rafael mora no centro de uma cidade e
decidiu se mudar, por recomendações médica, para uma
dessas regiões: Rural, comercial, Residencial Urbano ou
Residencial Suburbano. A principal recomendação médica
foi com as temperaturas da “ilhas de calor” da região, que
deveriam ser inferiores a 31°C. tais temperaturas são
apresentadas no gráfico.
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para
morar, a probabilidade de ele escolher uma região que
seja adequada às recomendações médicas é:
a) 1/5
b) 1/4
c) 2/5
d) 3/5
e) ¾
2) (UNESP) Para uma partida de futebol, a probabilidade
de o jogador R não ser escalado é 0,2 e a probabilidade de
o jogador S ser escalado é 0,7. Sabendo que a escalação
de um deles é independente da escalação do outro, a
probabilidade de os dois jogadores serem escalados é:
a) 0,06.
b) 0,14.
c) 0,24.
d) 0,56.
e) 0,72.
3) (ENEM – 2010) O diretor de um colégio leu numa revista
que o pés das mulheres estão aumentando. Há alguns
anos, a média do tamanho dos calçados era de 35,5 e,
hoje, é de 37,0. Embora não fosse uma informação
científica, ele ficou curioso e fez uma pesquisa com as
funcionárias de seu colégio, obtendo o quadro a seguir.
175
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Escolhendo-se uma funcionária ao acaso e sabendo que
ela tem calçado maior que 36,0, a probabilidade de ela
calçar 38,0 é
a) 1/3
b) 1/5
c) 2/5
d) 5/7
e) 5/14
4) (UFPE) A probabilidade de um estudante de certo
colégio ser aprovado na primeira etapa do vestibular é de
5/6. Tendo sido aprovado na primeira etapa, a
probabilidade de ele ser aprovado na segunda etapa é de
3/5. Escolhendo, aleatoriamente, um estudante deste
colégio, qual a probabilidade percentual de ele ser
aprovado nas duas etapas do vestibular? (Suponha que os
eventos "ser aprovado na primeira etapa" e "ser aprovado
na segunda etapa" são independentes.)
5) (UNESP-2010) Duas máquinas, A e B produzem juntas,
5000 peças em um dia. A máquina A produz 2000 peças,
das quais 2% são defeituosas. A máquina B produz as
restantes 3000 peças, das quais 3% são defeituosas. Da
produção total de um dia, uma peça é escolhida ao acaso
e, examinando-a, constatou-se que ela é defeituosa. Qual
é a probabilidade de que essa peça escolhida tenha sido
produzida pela máquina A?
6) (PUC-2010) Um aluno prestou vestibular em apenas
duas Universidades. Suponha que, em uma delas, a
probabilidade de que ele seja aprovado é de 30%,
enquanto na outra, pelo fato de a prova ter sido mais fácil,
a probabilidade de sua aprovação sobe para 40%. Nessas
condições, a probabilidade de que o aluno seja aprovado
em pelo menos uma dessas duas Universidades é de:
a) 70%
b) 68%
c) 60%
d) 58%
e) 52%
7) (MEDICINA BARRETOS-2014) Uma determinada
cidade do Brasil recebeu recentemente médicos
estrangeiros. A tabela mostra o país de origem e o número
de médicos recebidos por essa cidade
Escolhe-se aleatoriamente um desses profissionais.
Sabendo que se trata de uma mulher, a probabilidade de
que ela tenha vindo de Cuba é
a) 2/3
b) 5/6
c) 1/6
d) 2/5
e) 1/5
8) (UNICAMP – 2006 2A FASE) Uma empresa tem 5000
funcionários. Desses 48% têm mais de 30 anos, 36% são
especializados e 1400 têm mais de 30 anos e são
especializados. Com base nesses dados pergunta-se:
a) Quantos funcionários têm até 30 anos e não são
especializados?
b) Escolhendo um funcionário ao acaso, qual a
probabilidade de ele ter até 30 anos e ser especializado?
9) (UNESP – 2006 2° DIA B) O sangue humano está
classificado em quatro grupos distintos: A, B, AB e O. Além
disso, o sangue de uma pessoa pode possuir, ou não, o
fator Rhésus. Se o sangue de uma pessoa possui esse
fator, diz-se que a pessoa pertence ao grupo sanguineo
Rhésus positivo (Rh+) e, se não possui esse fator, diz-se
Rhésus negativo (Rh-). Numa pesquisa, 1000 pessoas
foram classificadas, segundo grupo sanguineo e respectivo
fator Rhésus, de acordo com a tabela
A B AB O
Rh+ 390 60 50 350
Rh- 70 20 10 50
Dentre as 1000 pessoas pesquisadas, escolhida uma ao
acaso, determine:
a) a probabilidade de seu grupo sanguineo não ser A.
Determina também a probabilidade de seu grupo
sanguineo ser B ou Rh+.
b) a probabilidade de seu grupo sanguineo ser AB e Rh -.
Determine também a probabilidade condicional de se AB
ou O, sabendo-se que a pessoas escolhida é Rh-.
10) (FUVEST – 2016) Em um experimento probabilístico,
Joana retirará, aleatoriamente, duas bolas de uma caixa
contendo bolas azuis e bolas vermelhas. Ao montar-se o
experimento, colocam-se 6 bolas azuis na caixa. Quantas
bolas vermelhas devem ser acrescentadas para que a
probabilidade de Joana obter 2 azuis seja 1/3?
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
11) (UNESP – 2007 2° DIA E) Paulo deve enfrentar em um
torneio dois outros jogadores, João e Mário. Considere os
eventos A: Paulo vence João e B: Paulo vence Mário. Os
resultados dos jogos são eventos independentes. Sabendo
que a probabilidade de Paulo vencer ambos os jogadores
é 2/5 e a probabilidade de ele ganhar de João é 3/5,
determine a probabilidade de Paulo perder dos dois
jogadores.
12) (UNICAMP – 2016) Uma moeda balanceada é lançada
quatro vezes, obtendo-se cara exatamente 3 vezes. A
probabilidade de que as caras tenham saído
consecutivamente é igual a
a) ¼
b) 3/8
c) ½
d) 3/4
13) (UNESP-2012)O mercado automobilístico brasileiro
possui várias marcas de automóveis disponíveis aos
consumidores. Para cinco dessas marcas (A, B, C, D, E), a
matriz fornece a probabilidade de um proprietário de um
carro da marca da linha i trocar para um carro da coluna j,
quando da compra de um carro novo. Os termos da
diagonal principal dessa matriz fornecem as probabilidades
de um proprietário permanecer com a mesma marca de
carro na compra de um novo.
176
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
A probabilidade de um proprietário de uma carro da marca
B comprar um novo carro da marca C, após duas compras,
é:
a) 0,25
b) 0,24
c) 0,20
d) 0,09
e) 0,00
14) (UNESP-2014) Em um condomínio residencial há 120
casas e 230 terrenos sem edificações. Em determinado
mês, entre as casas, 20% dos proprietários associados a
cada casa estão com as taxas de condomínio atrasadas,
enquanto que, entre os proprietários associados a cada
terreno, esse percentual é de 10%. De posse de todos os
boletos individuais de boletos de taxas de atraso do mês, o
administrador do empreendimento escolhe um boleto ao
acaso. A probabilidade de que o boleto escolhido seja de
um proprietário de um terreno sem edificação é de:
a) 24/250
b) 24/47
c) 47/350
d) 23/350
e) 23/47
15) (UNICAMP – 2011) O sangue humano costuma ser
classificado em dois grupos, sendo os sistemas ABO e Rh
os métodos mais comuns de classificação da população
brasileira com cada combinação de tipo sanguineo e fator
Rh. Já a segunda tabela informa o tipo de aglutinina e de
aglutinogênio presentes em cada grupo sanguineo.
Em um teste sanguineo realizado no Brasil, detectou-se,
no sangue de um indivíduo, a presença de aglutinogênio A.
Nesse caso, a probabilidade de que o indivíduo tenha
sangue A+ é cerca de:
a) 76%
b) 34%
c) 81%
d) 39%
16) (UNESP – 2005 2° DIA B JULHO) Sérgio convida duas
jovens, Vera e Luíza para um passeio no final de semana.
Sabe-se que a probabilidade de Vera aceitar o convite é
0,7, de Luiza aceitas é 0,4 e que a probabilidade de
qualquer uma delas aceitar independe da resposta da
outra. Nessas condições:
a) Determine a probabilidade de apenas Vera ou apenas
Lúcia aceitarem o convite.
b) Determine a probabilidade de Vera ou Luíza aceitarem o
convite.
17) (ENEM – 2009 2ª APLICAÇÃO) Os alunos de uma
escola fizeram uma rifa pra arrecadação de fundos para
uma festa junina. Os 1000 bilhetes da rifa foram
numerados com os múltiplos de 3, iniciando-se com o
número 3. Serão sorteados, aleatoriamente, 3 números,
correspondentes ao primeiro, ao segundo e ao terceiro
prêmio.
A probabilidade de o bilhete do primeiro número sorteado
se par e maior que 2991 é igual a
a) 0,001
b) 0,002
c) 0,003
d) 0,004
e) 0,005
18) (ENEM-2013) Uma loja acompanhou o número de
compradores de dois produtos, A e B, durantes os meses
de janeiro, fevereiro e março de 2012. Com isso, obteve-se
este gráfico.
A loja sorteará um brinde entre os compradores do produto
A e outro brinde entre os compradores do produto B.
Qual a probabilidade de que os dois sorteados tenham
feito suas compras em fevereiro de 2012?
a) 1/20
b) 3/242
c) 5/22
d) 6/25
e) 7/15
19) (ENEM-2013) Numa escola com 1200 alunos foi
realizada uma pesquisa sobre o conhecimento destes em
duas línguas estrangeiras, inglês e espanhol.
Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam inglês,
500 falam espanhol e 300 não falam qualquer idioma.
Escolhendo-se um alunos dessa escola ao acaso e
sabendo-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade
de que esse aluno fale espanhol?
a) ½
b) 5/8
c) ¼
d) 5/6
e) 5/14
(UNIFESP-2010) Um jovem possui dois despertadores.
Um deles funciona 80% das vezes em que é colocado para
despertar e o outro em 70% das vezes. Tendo um
compromisso para daqui a alguns dias e preocupado com
a hora o jovem pretende colocar os dois relógios para
despertar.
177
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) Qual é a probabilidade de que os dois relógios venham

a despertar na hora programada?
b) Qual é a probabilidade de que nenhum dos dois relógios
desperte na hora programada.

21) (UNIFESP-2012) O quadro mostra os resultados de

uma pesquisa realizada com 200 nadadores de
competição da cidade de São Paulo, visando aponta o
percentual desses nadadores que já tiveram lesões (dores)
em certas articulações do corpo, decorrentes da prática de
natação, nos últimos três anos.

Considerando o total de cirurgias e o fato de um paciente

só poder realizar uma cirurgia por ano, assinale a
alternativa que apresenta, corretamente, a probabilidade
de que um determinado paciente tenha realizado cirurgia
Com base no quadro determine. torácica ou abdominal

a) quantos nadadores do grupo pesquisado tiveram lesões a) 19/60

(dores) no joelho ou no pescoço, considerando que 5% b) 31/60
dos nadadores tiveram lesões nas duas articulações? c) 5/12
b) Qual é a probabilidade de um nadador do grupo d) 1/10
pesquisado, escolhido ao acaso, não ter lesões (dores) no e) 2/5
ombro ou na coluna, considerando as manifestações de
dores como eventos independentes?

22) (ENEM – 2105) Em uma escola, a probabilidade de um

aluno compreender e falar inglês é de 30%. Três alunos
dessa escola, que estão em fase final de seleção de
intercâmbio, aguardam, em uma sala, serem chamados
para uma entrevista. Mas, ao invés de chama-los um a um,
o entrevistador entra na sala e faz, oralmente, uma
pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer
um dos três alunos.
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
pergunta respondida oralmente em inglês é
GABARITO
1) B 3) D 3) D 4) 50% 5) 4/13 6) D 7) B 8) a) 2200 b) 2/25
9) a) 27/50 87/100 b) 1/100 e 2/5 10) B 11) 2/15 12) C 13)
D 14) E 15) A 16) a) 0,54 b) 0,82 17) B 18) A 19) A 20) a)
56% b) 6% 21) a) 80 nadadores b) 10% 22) D 23) B 24) A
24) B

a) 23,7%
b) 30,0%
c) 44,1%
d) 65,7%
e) 90,0%

23) (MEDICINA FACERES – 2015) Uma determinada

marca de lâmpadas, a marca X, passou por um teste de
controle de seu produto, o qual apresentou 40 lâmpadas
defeituosas entre 2000 testadas, significando uma
representação verdadeira para as lâmpadas da marca X.
Jorge, cliente fiel dessa marca, ao comprar duas lâmpadas
e tentar usá-las seguindo as instruções corretas, ficará
muito descontente, ou seja, a probabilidade de ambas
apresentarem defeito é de
a) 4%
b) 0,4%
c) 2%
d) 0,2%
e) 2,5%
24) (MEDICINA UNILAGO – 2014) Analise o quadro a
seguir que fornece os tipos e quantidades de cirurgias
realizadas em um hospital em um determinado ano, e
responda a questão abaixo
CAPÍTULO 48 ESTATÍSTICA BÁSICA
1) VARIÁVEL
Em estatística, uma variável representa um objeto que está
em estudo no momento da pesquisa, como sexo, grau de
escolaridade, renda, etc.
As variáveis estatísticas podem ser divididas em dois
grupos:
Variáveis quantitativas: são as variáveis que podem ser
representadas por valores numéricos ou por intervalos.
Por exemplo: número de filho, altura, renda, etc.
Variáveis qualitativas: são variáveis que são
determinadas por uma característica, ou seja, por uma
qualidade. São exemplos de variáveis qualitativas: Sexo,
escolaridade, cor dos olhos, etc.
2) FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA

Quando fazemos uma pesquisa estatísticas, costumamos

montar uma tabela que indica o número de elementos que
se enquadram em cada uma das variáveis pesquisadas.
178
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
Ao número de elementos da pesquisa que se enquadram
em cada uma das variáveis estudadas damos o nome de
frequência.
Por exemplo, na tabela abaixo, temos a distribuição das
notas dos alunos de uma sala em uma prova de
matemática.
Nota N° de alunos N° de
alunos/total
3,0 4 4/27 = 0,1481
4,0 5 5/27 = 0,1852
5,0 7 7/27 = 0,2593
6,0 5 5/27 = 0,1852
7,0 3 3/27 = 0,1111
8,0 2 2/27 = 0,074
9,0 1 1/27 = 0,037
total 27
Pela tabela podemos observar que 4 alunos tiraram nota
três, 5 alunos tiraram a nota 4, e assim sucessivamente. A
quantidade de alunos que tirou cada uma das notas
indicadas na tabela é denominada frequência absoluta.
Poderíamos também desejar saber qual a relação entre o
número de alunos que tirou certa nota e o total de alunos
da sala. A essa variável, que é dada pela relação entre a
frequência absoluta e o total de elementos, damos o nome
de frequência relativa.
Observação: é comum o valor da frequência relativa ser
dado em porcentagem. Para achar o valor de uma
frequência relativa em porcentagem, basta tomar o valor
decimal da frequência e multiplicar esse valor por 100.
3) GRÁFICOS
Um dos principais objetivos da estatística é a organização
da informação, e uma das melhores formas de se
organizar informações é por meio de um gráfico. Os
gráficos representam o comportamento dos dados por
meio de figuras que são de fácil visualização e
compreensão.
Os principais tipos de representação gráfica são: gráfico
de linhas, gráfico de setores e histograma de barras.
3.1) GRÁFICO DE LINHAS
Esse tipo de gráfico faz uma representação do
comportamento da variável em estudo por meio de um
plano cartesiano. Nesse plano, colocamos a variável em
estudo no eixo horizontal e no eixo vertical a frequência
dessa variável. Esse tipo de gráfico é muito útil em
situações onde desejamos estudar a evolução de uma
certa variável com o passar do tempo.
Por exemplo, o gráfico abaixo mostra a evolução, de abril
de 2008 até maio de 2009, da população economicamente
ativa para seis regiões metropolitanas brasileiras.
Observando o gráfico, temos condições de analisar como
ocorreu a evolução da variável em estudo.
3.2) GRÁFICO DE SETORES
O gráfico de setores, também conhecido como gráfico de
pizza tem por objetivo mostrar qual a proporção que cada
uma das variáveis representa em relação ao todo.
Por exemplo, o gráfico abaixo mostra a preferência de um
grupo de pessoas, pelas mais variadas modalidades
esportivas.
Podemos calcular a medida exata do ângulo
correspondente a cada setor usando uma regra de três
simples. Basta lembrar que o setor todo (ou seja sem
100%) é representado por um ângulo de 360°.
3.3) HITOGRAMA DE BARRAS
Quando tratamos com uma representação gráfica para
dados que estão agrupados, usamos o histograma de
barra. Esse tipo de gráfico corresponde a um sistema onde
colocamos na horizontal os intervalos (ou grupos) da
variável em estudo e para cada um desses intervalos,
colocamos uma barra que indica a frequência absoluta (ou
relativa) da variável em questão.
Por exemplo, o gráfico abaixo mostra do número de
atendimentos nos três principais hospitais de uma cidade,
em um determinado dia.
4) MÉDIA ARITMÉTICA
Durante a realização de uma pesquisa, sempre ocorre a
necessidade de recorrermos a certos parâmetros que
representam da forma mais precisa possível as
propriedades de determinados conjuntos de dados. A
média aritmética procura representar tal comportamento de
uma distribuição. Podemos estudar dois tipos de média
aritmética: a simples e a ponderada.
A média aritmética simples é utilizada quando todas as
variáveis em estudo possuem o mesmo peso. Nesse caso,
o valor da média é dado pela soma das frequência
absolutas, dividido pelo número de elementos do conjunto,
em outras palavras:
x 1+ x 2 + x 3+ …+ x n
m=
n
No caso da média aritmética ponderada, cada uma das
variáveis possui um peso específico, ou seja, algumas
variáveis valem mais que outras. No cálculo desse tipo de
média devemos multiplicar o valor da variável pelo seu
peso e somar com as demais (sempre multiplicando o
valor da variável pelo seu respectivo peso), feita essa
179
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

soma, dividimos o resultado pela soma dos pesos e assim a) 2

obtemos a média. b) 4
x 1 p1 + x 2 p2 + x 3 p3 +…+ x n pn c) 6
m= d) 7
p1 + p2 + p3 +…+ pn e) 8

5) MEDIANA 3) (ENEM – 2015)Em uma seletiva para a final dos 100

metros livres de natação, numa olimpíada, os atletas, em
A mediana é um conceito que visa indicar o meio de uma suas respectivas raias, obtiveram os seguintes tempos:
distribuição de dados. Para encontrar a mediana de uma
distribuição precisamos primeiramente colocar os
elementos dessa distribuição em ordem crescente ou
decrescente e aí aplicamos a seguinte regra.
1) Se o número de elementos da distribuição for A mediana dos tempos apresentados no quadro é
ímpar, a mediana é o número que ocupa a
posição central da distribuição. a) 20,70
2) Se o número de elementos for par, a mediana é b) 20,77
dada pela média aritmética entre os dois c) 20,80
elementos centrais da distribuição. d) 20,85
e) 20,90
6) MODA
4) (ENEM – 2010) Os dado do gráfico foram coletados por
A moda de uma distribuição corresponde à variável que meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
possui maior frequência absoluta dessa distribuição. Em
outras palavras, podemos dizer que a moda representa o
valor que apareceu o maior número de vezes em uma
dada distribuição.
Se mais de um valor aparecer o mesmo número de vezes
e esse número for o maior dentre todos,podemos ter mais
que uma moda na distribuição.
Se nenhum valor aparecer um maior número de vezes, a
distribuição não possui moda.

7) EXERCÍCIOS

1) (UNIRIO-RJ) Um dado foi lançado 50 vezes. A tabela a

seguir mostra os seis resultados possíveis e as suas
respectivas frequências de ocorrência: Supondo-se que, no Sudeste, 14 900 estudantes foram
entrevistados nessa pesquisa, quantos deles possuíam
Resultado 1 2 3 4 5 6 telefone móvel celular?
Frequência 7 9 8 7 9 10 a) 5513
A frequência relativa de aparecimento de um resultado b) 6556
ímpar foi de: c) 7450
a) 2/5 d) 8344
b) 11/25 e) 9536
c) 12/25
d) 1/2 5) (FAMECA - 2014) O gráfico de setores indica a
e) 13/25 distribuição de todos os leitos de um hospital em ter livres
e ocupados. AB e CD são diâmetros e PE e PD são raios.
2) (UNESP – 2007)O número de ligações telefônicas, mês
a mês, no ano de 2005, pode ser representado pelo
gráfico.

Se esse hospital possui um total de 423 leitos, estão livres

apenas
a) 121
b) 47
Com base no gráfico pode-se afirmar que a quantidade c) 71
total de meses em que o número de ligações foi maior ou d) 141
igual a 1200 e menor ou igual a 1300 é: e) 188
180
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

6) (ENEM – 2010) A classificação de um país no quadro de

medalhas nos jogos olímpicos depende do número do
número de medalhas de ouro que ele obteve na
competição, tendo como critérios de desempate o número
de medalhas de prata seguido do número de medalhas de
bronze conquistados. Nas olimpíadas de 2004, o Brasil foi
o décimo sexto colocado no quadro de medalhas, tendo
obtido 5 medalhas de ouro, 2 de prata e 3 de bronze. Parte
desse quadro de medalhas é reproduzido a seguir.

Se o Brasil tivesse obtido mais quatro medalhas de ouro, 4

de prata e 10 de bronze, sem alteração no número de
medalhas dos demais países mostrados no quadro, qual
teria sido a classificação brasileira no quadro de medalhas De acordo com o gráfico, o biênio que apresento maior
das Olimpíadas de 2004? produção acumulada foi:
a) 13° a) 2004-2005
b) 12° b) 2005-2006
c) 11° c) 2006-2007
d) 10° d) 2007-2008
e) 9° e) 2008-2009

7) (ENEM – 2015) Uma pesquisa de mercado foi realizada 9) (ENEM-2009) Na tabela, são apresentados dados da
entre os consumidores das classes sociais A, B, C e D que cotação mensal do ovo extra branco vendido no atacado,
costumam participar de promoções tipo sorteio ou em Brasília, em reais, por caixa de 30 dúzias de ovos, em
concurso. Os dados comparativos, expressos no gráfico, alguns meses dos anos 2007 e 2008.
revelam a participação desses consumidores em cinco Mês Cotação Ano
categorias: vi correios (juntando embalagens ou recortando outubro R$ 83,00 2007
códigos de barra), via internet (cadastrando-se no site da novembro R$ 73,10 2007
emprsa/marca promotora), via mídias suciais (redes dezembro R$ 81,60 2007
sociais), via SMS (mensagens por celular) ou via rádio/TV janeiro R$ 82,00 2008
fevereiro R$ 85,30 2008
Março R$ 84,00 2008
Abril R$ 84,60 2008
De acordo com esses dados, o valor da mediana das
cotações mensais do ovo extra branco nesse período era
igual a:
a) R$ 73,10
b) R$ 81,50
c) R$ 82,00
d) R$ 83,00
Uma marca vai lançar uma promoção utilizando apenas e) R$ 85,30
uma das categorias nas classes A e B (A/B) e uma
categoria nas classes C e D (C/D). 10) (ENEM-2009) Considere que as médias finais dos
De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o alunos de um curso foram representadas no gráfico a
maior número de consumidores das classes A/B e C/D, a seguir.
empresa deve realizar a promoção, respectivamente, via
a) correios e SMS
b) internet e correios
c) internet e internet
d) internet e mídis sociais
e) rádio/TV e rádio/TV

8) (ENEM – 2010) Para conseguir chegar a um número

recorde de produção de ovos de páscoa, as empresas
brasileiras começaram a se planejar para esse período
com um ano de antecedência. O gráfico a seguir mostra o
número de ovos de páscoa produzidos no Brasil no Sabendo que a média para aprovação era maior ou igual a
período de 2005 a 2009. 6,0, qual a porcentagem de alunos aprovados?

181
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 18% c) 21
b) 21% d) 24
c) 36% e) 30
d) 50%
e) 72% 14) (ENEM-2011) A participação de alunos na Olimpíada
Brasileira de Matemática da Escolas Públicas (OBMEP)
11) (ENEM-2009) Depois de jogar um dado em forma de aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de
cubo e de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP
consecutivas, e anotar o número obtido em cada jogada, de 2005 a 2009.
construiu-se a seguinte tabela de distribuição de
frequências.

Em relação às edições de 2005 a 2009, qual o percentual

médio de medalhistas de ouro da região nordeste?
a) 14,6%
b) 18,2%
c) 18,4%
A média, mediana e moda dessa distribuição de frequência d) 19,0%
são respectivamente: e) 21,0%
a) 3; 2; 1
b) 3; 3; 1 15) (UFSCAR – 2007)Em uma pesquisa, foram
c) 3; 4; 2 consultados 600 consumidores sobre a sua satisfação em
d) 5; 4; 2 relação a uma certa marca de sabão em pó. Cada
e) 6; 4; 2 consumidor deu uma nota de 0 a 10 para o produto, e a
média final das notas foi 8,5. O número mínimo de
12) (UNESP-2009 1A FASE)Durante um ano letivo, um consumidores que deve ser consultado, além dos que já
professor de matemática aplicou cinco provas para seus foram,para que essa média passe para 9, é igual a:
alunos. A tabela apresenta as notas obtidas por um a) 250
determinado aluno em quatro das cinco provas realizadas b) 300
e os pesos estabelecidos pelo professor para cada prova c) 350
PROVA I II III IV V d) 400
NOTA 6,5 7,3 7,5 ? 6,2 e) 450
PESO 1 2 3 2 2
Se o aluno foi aprovado com média final ponderada igual a 16) (ENEM-2012) O gráfico fornece o valor das ações de
7,3, calculada entre as cinco provas, a nota obtida por empresa XPN, no período das 10 às 17 horas num dia em
esse aluno na prova IV foi igual a: que elas oscilaram acentuadamente em curtos intervalos
a) 9,0 de tempo.
b) 8,5
c) 8,3
d) 8,0
e) 7,5

13) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Após encerrar o

período de vendas de 2012, Uma concessionária fez um
levantamento das vendas de carros novos no último
semestre desse ano. Os dados estão expressos no gráfico:

Ao fazer a apresentação dos dados aos funcionários, o

gerente estipulou como meta para o mês de janeiro de
2013 um volume de vendas 20% superior à média mensal
de vendas do semestre anterior.
Para atingir essa meta, a quantidade mínima de carros que
deveriam ser vendidos em janeiro de 2013 seria
Nesse dia, cinco investidores compraram e venderam o
mesmo volume de ações, porém em horários diferentes
conforme mostra a seguinte tabela.

Com relação ao capital adquirido na compra e venda das

ações, qual investidor fez o melhor negócio.

a) 1
b) 2
a) 17 c) 3
b) 20 d) 4
182
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 5

17) (ENEM – 2013 2ª APLICAÇÃO) O gráfico mostra

estimativas da produção brasileira de trigo em safras
recentes:

a) R$ 1000,00
b) R$ 200,00
c) R$ 225,00
d) R$ 450,00
e) R$ 600,00
A média da produção brasileira de trigo de 2005/06 a
2009/10, em milhões de toneladas, é de
20) (UNICAMP-2013)A figura abaixo mostra a precipitação
a) 4,87
pluviométrica em milímetros por dia (mm/dia) durante o
b) 4,70
último verão em Campinas. Se a precipitação ultrapassar
c) 4,56
30 mm/dia, há um determinado risco de alagamentos na
d) 4,49
região. De acordo com o gráfico, quantos dias campinas
e) 4,09
teve este risco de alagamento?
18) (ENEM – 2014 2ª APLICAÇÃO) Em 2010, cerca de
3,24 milhões de passageiros foram transportados entre os
Estados Unidos e o Brasil, de acordo com dados
divulgados pela agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O gráfico mostra a distribuição relativa do número de
passageiros transportados entre o Brasil e os cinco
destinos mais procurados, dos quais apenas dois países
são europeus: França e Portugal.

a) 2 dias
b) 4 dias
c) 6 dias
d) 8 dias

21) (ENEM-2013) Foi realizado u levantamento nos 220

hotéis de uma cidade, no qual foram anotados os valores,
em reais, das diárias para um quarto padrão de casal e a
quantidade de hotéis para cada valor de diária. Os valores
das diárias foram: A = R$ 200,00 B = R$ 300,00 C = R$
400,00 D = R$ 600,00. No gráfico, as áreas representam
as quantidades de hotéis pesquisados, em porcentagem,
para cada valor de diária.
De acordo com esses dados, o valor mais aproximado
para a quantidade total de passageiros transportados em
2010 entre o Brasil e os países europeus mostrados no
gráfico é

a) 874800
b) 1018285
c) 1481142
d) 2499428
e) 3240000

19) (FUVEST-2013) O imposto de renda devido por uma

pessoa física à Receita Federal é função da chamada base
de cálculo, que se calcula subtraindo o valor das deduções
do valor dos rendimentos tributáveis. O gráfico dessa O valor mediano da diária, em reais, para o quarto padrão
função representado na figura, é a união dos segmentos de casal nessa cidade é:
de reta OA, AB, BC, CD e da semirreta DE. João preparou
sua declaração tendo apurado como base de cálculo o a) R$ 300,00
valor de R$ 43800,00. Pouco antes de enviar a declaração b) R$ 345,00
encontrou um documento esquecido numa gaveta que c) R$ 350,00
comprovando uma renda tributável adicional de R$ d) R$ 375,00
1000,00. Ao corrigir a declaração informando essa renda e) R$ 400,00
adicional, o valor do imposto devido será acrescido de:
183
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
22) (UNESP-2014) Em ocasiões de concentração popular,
frequentemente lemos ou escutamos informações
desencontradas a respeito do número de participantes.
Exemplo disso forma as informações divulgadas sobre a
quantidade de manifestantes em um dos protestos da
capital paulista em junho passado. Enquanto a polícia
militar apontava a participação de 30 mil pessoas, o
datafolha informava que havia, pelo menos 65 mil.
Tomando como base a foto admita que:
1) a extensão da rua plana e linear tomada pela população
era de 500 metros.
2) o gráfico forneça o número médio de pessoas por metro
quadrado nas diferentes seções transversais da rua;
3) a distribuição de pessoas por m² em cada seção
transversal da rua tenha sido uniforme em toda a extensão
da manifestação.
Nessas condições, o número estimado de pessoas na foto
seria de:
a) 19 250
b) 5 500
c) 7 250
d) 38 500
e) 9 250
23) (FUVEST-2014) Cada uma das cinco listas dadas é a
relação de notas obtidas por seis alunos de uma turma em
uma certa prova.
Assinale a única lista na qual a média das notas é maior
que a mediana.
a) 5,5,7,8,9,10
b) 4,5,6,7,8,9
c) 5,5,10,10,10,10
d) 4,5,6,7,8,8
e) 5,5,5,7,7,9
24) (UNICAMP-2014 2ª FASE) O peso médio (média
aritmética dos pesos) dos 100 alunos de uma academia é
igual a 75 kg. O peso médio dos homens é de 90 kg e o
das mulheres é 65 kg.
a) quantos homens frequentam a academia?
b) Se não são considerados os 10 alunos mais pesados, o
peso médio cai de 75 kg para 72 kg. Qual é o peso médio
desses 10 alunos?
GABARITO
1) C 2) E 3) D 4) D 5) D 6) B 7) B 8) E 9) D 10) E 11) B 12)
B 13) D 14) C 15) B 16) A 17) C 18) D 19) C 20) B 21) C
22) A 23) D 24) a) 40 homens b) 102 kg
CAPÍTULO 49 MATRIZES
1) DEFINIÇÃO
Uma matriz pode ser definida como uma tabela onde os
valores são dispostos em linhas e colunas. A diferença
fundamental entre uma matriz e uma tabela normal é que
na matriz representamos apenas os dados numéricos da
tabela, para que os cálculos sejam facilitados..
Por exemplo:
2 1 
 
 4  3
A matriz acima é de ordem 2x2, já que possui 2 linhas e
duas colunas.
Podemos observar que o objetivo das matrizes é facilitar a
notação utilizada, principalmente quando temos o desejo
de efetuar operações entre os elementos de várias tabelas
distintas.
De maneira geral, representamos uma matriz da seguinte
forma: Amxn, ordem indica o número de linhas e n o número
de colunas da matriz.
Já os elementos costumam ser representados com uma
letra minúscula (aij), onde i indica o linha na qual o
elemento se encontra e já coluna.
Na matriz indicada acima, temos que:
a11 = 2; a12 = 1; a21 = 4 e a22 = -3
Os elementos de uma matriz também podem ser
representados por meio de equações. Nesse caso
encontramos os elementos fazendo a substituição dos
valores propostos na fórmula (como em uma função), para
encontrarmos os elementos da matriz.
2) TIPOS DE MATRIZ
Existem alguns tipos particulares de matrizes que
merecem receber uma atenção especial, dada sua
importância em determinadas situações.
184
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

A soma e a subtração de matrizes também só existe o

2.1) Matriz quadrada para matrizes de mesma ordem. Para somarmos ou
subtrairmos duas matrizes quaisquer, bata somarmos (ou
Uma matriz é dita quadrada quando seu número de linhas subtrairmos os elementos correspondentes.
e de colunas é igual. Por exemplo: Matematicamente temos que:
2 8 7  C  A  B  cij  aij  bij
1 0 3 
  C  A  B  cij  aij  bij
6 4 5 
Os elementos 2; 0 e 5 são os elementos da chamada Propriedades:
diagonal principal e os elementos 7; 0 e 6 são os A B  B A
elementos da chamada diagonal secundária. ( A  B)  C  A  ( B  C )
Toda matriz quadrada possui duas diagonais, uma
chamada de principal, formado pelos elementos aij, tais A0  A
que i = j e a outra chamada secundária, formada pelos A  ( A)  0
elementos aij tais que i + j = n + 1, onde n indica a ordem
da matriz.
5) PRODUTO DE NÚMERO REAL POR MATRIZ

Neste caso basta multiplicarmos o número desejado por

todos os elementos da matriz.
A multiplicação de número real por matriz vale para
matrizes de qualquer ordem e não altera a ordem da matriz
original.

6) PRODUTODE MATRIZES

O produto de matrizes só pode ser realizado respeitando-

se algumas restrições, que são:
2.2) Matriz identidade
- O produto AB só é possível caso o número de colunas de
É toda matriz na qual os elementos da diagonal principal A coincida com o número de linhas de B.
são iguais a um e os demais elementos são nulos. - A matriz produto possui o número de linha da matriz A e
Abaixo estão representadas as matrizes identidades de o número de colunas da matriz B, ou seja:
ordens dois e três.
1 0 0 Amxn  Bnxp  C mxp
 1 0   - Em geral, AB  BA, quando AB = BA,A e B são ditas
  0 1 0  comutativas.
 0 1  0 0 1  - Para multiplicarmos os elementos de duas matrizes,
  devemos multiplicar os temos correspondentes de cada
linha e coluna e efetuar sua soma, por exemplo:
2.3) Matriz transposta
 0 1  4 5   0  4  1 7 0  5  1 6 
A transposta de uma matriz é a matriz que se obtém ao         
trocarmos as linhas de uma matriz pelas colunas e vice-
versa.
 2 3  7 6   2  4  3  7 2  5  3  6 
Por exemplo:  07 06   7 6 
    
 8  21 10  18   29 28 
Propriedades:
A( BC )  ( AB)C
Observe que ao transpormos uma matriz, sua ordem fica
alterada, exceto no caso de uma matriz quadrada. A( B  C )  AB  AC
Indicamos a transposta de uma matriz por At.
Se uma matriz for tal que A = A t, ela é dita simétrica e se At
( B  C ) A  BA  CA
= -A (oposta de A), a matriz é dita anti-simétrica.
7) FÓRMULAS RECURSIVAS
3) IGUALDADE DE MATRIZES
É muito comum que os exercícios peçam para
Duas matrizes serão ditas iguais caso possuam a mesma construirmos matrizes com determinadas características.
ordem e também possuam todos os seus elementos Nesse tipo de situação, informa-se a ordem da matriz e
idênticos. Matematicamente, temos que: qual a característica dos elementos. Tal característica é
dada por uma fórmula que depende da posição do
A = B, se m = n e aij = bij,  i/ 0  i  m e j/ 0  j  n elemento na matriz.
Por exemplo, construir uma matriz A 2x2, onde os elementos
4) SOMA E SUBTRAÇÃO DE MATRIZES são dados por aij = 2i + 3j – 1. Nesse caso temos:
185
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a11 = 21+31-1 = 4; a12 = 21 + 32 – 1 = 7; a21 = 22 + 31 – 4) (UFSC) O valor de a para que a igualdade matricial seja
1 = 6; a22 = 22 + 32 – 1 = 9. Sendo assim a matriz que verdadeira é:

estamos procurando é A=
(46 79 ) .
a) 1
8) EXERCÍCIOS b) 2
c) 0
1) (MEDICINA FACERES – 2012) Considere as matrizes d) -2
e) -1
−1 0

3 () ()
A= 2 e B= −2
1
. Determine o valor de 2B – A. 5) (FUVEST-SP) Se as matrizes A e B indicadas na figura
adiante

−2
a)
()
0
2
−2
b)
()
2
3 são tais que AB = BA, pode-se afirmar que
1 a) A é inversível
c)
()
−6
−1
b) det A = 0
c) b = 0
d) c = 0
e) a = d = 1
−2
d)
()
6
5
6) (UFG) Seja
M=[ a ij ]nxn
−2 uma matriz quadrada de ordem n, onde aij = i + j.
e)
()
2
5
Nessas condições, a soma dos elementos da diagonal
principal desta matriz é
a) n²
b) 2n + 2n²
2) (UEL-PR) Sabendo-se que a matriz mostrada na figura c) 2n + n²
adiante d) n² + n
e) n + 2n²

7) (UFBA) Dadas as matrizes

A= (23 −12 ) e
é igual à sua transposta, o valor de x + 2y é:
a) -20
B= 1 0( )
0 1 , determine a matriz X, tal que
b) -1
c) 1 1
X =2⋅B− ⋅A
d) 13 2 .
e) 20 8) (PUC-MG) Seja A a matriz A = am ij)2x3, cuja lei de
formação é dada abaixo. É correto afirmar que:
3(FGV-SP) Observe que

186
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

9) (UNESP) Considere três lojas, L, L2 e L3, e três tipos de

produtos, P, P2 e P3. A matriz a seguir descreve a
quantidade de cada produto vendido por cada loja na
primeira semana de dezembro. Cada elemento aij da
matriz indica a quantidade do produto P i vendido pela loja
Lj, i, j = 1, 2, 3.

Analisando a matriz, podemos afirmar que

a) a quantidade de produtos do tipo P2 vendidos pela loja 13) (UEL-PR) Considere as matrizes M e M£
L2 é 11. representadas a seguir. Conclui-se que o número real a
b) a quantidade de produtos do tipo P vendidos pela loja pode ser
L3 é 30.
c) a soma das quantidades de produtos do tipo P3
vendidos pelas três lojas é 40.
d) a soma das quantidades de produtos do tipo Pi vendidos
pelas lojas Li, i=1,2,3, é 52.
e) a soma das quantidades dos produtos dos tipos P e P 2
vendidos pela loja L1 é 45. a) 2√3
b) 2√2
10) (UNESP-SP) Determine os valores de x, y e z na c) 2
igualdade a seguir, envolvendo matrizes reais 2×2: d) - √2
e) - √3

14) (UNESP – SP) Uma fábrica produz dois tipos de

peças, P1 e P2. Essas peças são vendidas a duas
empresas, E1 e E2. O lucro obtido pela fábrica com a
11) (UESC-2011) O fluxo de veículos que circulam pelas venda de cada peça P1 é de R$ 3,00 e de cada peça P2 é
ruas de mão dupla 1, 2 e 3 é controlado por um semáforo, de R$ 2,00. A matriz abaixo fornece a quantidade de peças
de tal modo que, cada vez que sinaliza a passagem de P1 e P2 vendidas a cada uma das empresas E1 e E2 no
veículos, é possível que passem até 12 carros, por minuto, mês de novembro.
0 90 36
de uma rua para outra. Na matriz
(
S= 90 0 75
36 75 0
cada termo Sij indica o tempo, em segundos, que o
)
semáforo fica aberto, num período de 2 minutos, para que
haja o fluxo da rua i para a rua j.  x
Então, o número máximo de automóveis que podem  
passar da rua 2 para a rua 3, das 8h às 10h de um mesmo A matriz  y  , onde x e y representam os lucros, em reais,
dia, é: obtidos pela fábrica, no referido mês, com a venda das
peças à empresas E1 e E2, respectivamente, é:
a) 432
b) 576  30 
c) 900  
d) 1080 a)  25 
e) 1100  90 
 
b)  48 
12) (FEI-SP) Dadas as matrizes A e B, a matriz de x de 2
ordem que é solução da equação matricial Ax+B=0, onde 0  76 
 
representa a matriz nula de ordem 2 é: c)  69 
 84 
 
d)  
61
 28 
 
e) 
27 

15) (UFRRJ) Dada uma matriz A (figura 1), denotamos por

A-1 a matriz inversa de A. Então A+A-1 é igual a:

187
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

vetor b dado, sem obter explicitamente a matriz A. Dica:

lembre-se que x = A-1b.

1/2 −1/2 −√ 2/2 2 0 0 6

(
√ 2/2 √ 2/2 √ 2 ) ( )()
Q= 1/2 −1/2 √2/2 , R= 2 −2 0 ,b= −2
0 0 √2 0
20) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Em uma matriz chamam-
se elementos internos aqueles que não pertencem à última
linha ou coluna. O número de elementos internos de uma
matriz com 5 linhas e 6 colunas é igual a

a) 12
b) 15
16) (ITA-SP) Considere P a matriz inversa da matriz M, em c) 16
d) 20
M= 1/3 0
( )
que
1/7 1 . A soma dos elementos da
GABARITO
diagonal principal da matriz P é :
1 1/2
a) 9/4
b) 4/9
1) C 2) B 3) B 4) C 5) D 6) D 7) X=(−3/2 1 ) 8) D

9) E 10) x = 2 y = 2 e z = 4 11) C 12) A 13) B 14) C 15) C

c) 4 16) C 17) x = 1 e y = 2 18) B 19) a) a = 2/3 e b = -1/3 b)
d) 5/9
e) -1/9

17) (UNESP – 2006 2 / DIA E modificada) Sejam

A= x−2 y 1
( ) B= 2 1
( ) 20) A
3 x + y −1 , −1 −2 e

C= 1 3 ( )
3 −5 .
Determine x e y reais, de modo que A + 2B = C.

18) (FUVEST-2013) Sejam α e β números reais, com –π/2

< α < π/2 e 0 < β < π. Se o sistema de equações dado em

notação matricial
(36 68) .(tgα = 0
tgβ ) ( −2 √ 3 )
for satisfeito,

então α + β é igual a:

a) –π/3
b) –π/6
c) 0
d) π/6
e) π/3

19) (UNICAMP – 2008 2A FASE) Uma matriz real quadrada

P é dita ortogonal se P t =P-1, ou seja, se sua transposta é
igual à sua inversa.

a) Considera a matriz P abaixo. Determine os valores de a

e b para que P seja ortogonal. Dica: você pode usar o fato
P-1P = I, em que I é a matriz identidade.
−1/3 −2/3 −2/3
(
P= −2/3
−2/3
a
b
−1 /3
2 /3 )
b) Uma certa matriz A pode ser escrita na forma A = QR,
CAPÍTULO 50 DETERMINANTES

1) INTRODUÇÃO

Um determinante corresponde a um número real que se

sendo Q e R as matrizes abaixo. Sabendo que Q é
associa a uma matriz quadrada qualquer. Toda matriz
ortogonal, determine a solução do sistema Ax = b, para o
quadrada, independente de sua ordem, possui um número
associado a ela e que é obtido por meio de algumas

188
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

operações elementares. A esse número damos o nome de
determinante da matriz.
Para uma matriz de ordem 1, temos que o determinante da
matriz corresponde ao próprio elemento. Já para matrizes
de ordem maior temos métodos específicos para sua
resolução que serão estudados a partir de agora.
2) DETERMINANTE DE ORDEM 2
Para uma matriz quadrada de ordem 2, ou seja, uma
a a
| 11 12|
Podemos definir o co-fator de um elemento aij o número
obtido pelo produto de (-1)i+j pelo menor complementar do
elemento aij. Em outras palavras:
i+ j
Cij =(−1) ⋅M ij
Para o cálculo do determinante de uma matriz de ordem 4,
devemos escolher uma linha ou coluna da matriz (de
preferência a que tiver a maior quantidade de zeros
possível) e fazemos a soma dos produtos de cada
elemento por seu respectivo co-fator.
5) PROPRIEDADES IMPORTANTES

matriz com a forma,

a 21 a 22 , o determinante da 1) O determinante de uma matriz será nulo caso:
matriz é obtido efetuando-se o produto dos elementos da
diagonal principal e subtraindo-se o produto dos elementos i) A matriz possua uma linha ou coluna nula;
da diagonal secundária, ou seja: Por exemplo:

det A=a11⋅a22−a12⋅a21
3) DETRMINANTE DE ORDEM 3

Em casos onde trabalhamos com uma matriz quadrada de

ordem três, seu determinante pode ser obtido pela regra ii) A matriz possuir suas linhas ou colunas iguais ou
de Sarrus, que consiste em copiar as duas primeira múltiplas
colunas e então efetuar o produto dos elementos na Por exemplo:
a 11 a 12 a31 a 11 a12
|a 21 a 22 a32|a 21 a22
diagonal.
a31 a 32 a33 a31 a32
Devemos multiplicar os elementos da direita e manter o
sinal do produto e multiplicar os elementos da esquerda, Cada elemento da quarta linha vale o triplo do elemento
trocando o sinal do produto, somando os resultados correspondente da primeira linha. Logo, temos duas linha
obtidos no final. proporcionais, o que anula o determinante.
A figura abaixo mostra como deve ser feito tal
procedimento. 2) det(AB) = det(A)det(B)

3) det (At) = det(A)

4) det(kA) = kndet(A) (n = ordem da matriz)

5) Ao multiplicarmos uma linha ou coluna por uma

constante, o determinante fica multiplicado por essa
constante.

6) EXERCÍCIOS

1) (fei) Para que o determinante da matriz abaixo seja nulo,

o valor de a deve ser:
4) DETERMINANTE DE ORDEM MAIOR OU IGUAL A 4

Para matizes de ordem maior ou igual a 4, não temos

regras práticas para o seu cálculo. O que podemos fazer
|1+a3 −1
1−a |
a) 2 ou -2
para facilitar seu cálculo é reduzir a ordem da matriz até b) 1 ou 3
chegarmos na ordem três, onde podemos usar a regra de c) -3 ou 5
Sarrus. Para que isso possa ser feito, devemos recorrer a d) -5 ou 3
dois conceitos complementares: Menor complementar e e) 4 ou -4
Co-fator.
2) (UNESP-SP) Considere a matriz A = (a ij)2x2, definida por
4.1) MENOR COMPLEMENTAR E COFATOR aij = -1+2i+j, para 1  i  2,1  j  2. Calcule o determinante
de A.
Seja A uma matriz quadrada de ordem n,com n > 1, e aij
um elemento qualquer de A.Chama-se menor
complementar do elemento aij e indica-se por Mij o
determinante da matriz que se obtém após serem
eliminados a linha i e a coluna j.

189
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

3) (Mack-SP) Determine o conjunto solução da equação:

|1 x|
1 1 1 1
=| |
|1 1| x 1
Para 0 < θ < π/2 é:
x 1
a b a) -1
b a, b) tg θ
4) (FUVEST) Calcule o determinante da matriz c) sec θ
onde 2a = ex + e-x e 2b = ex - e-x d) 0
e) 1
5) ) (ESPM-2011) Dadas as matrizes
10) (UNICAMP-2014) Considere a matriz
A= x 2 e B= 1 x
( ) ( )
, adiferença entre os valores
1 1 −1 2
de x, tais que det(AB) = 3x, pode ser igual a:

a) 3
b) 2 Onde a e b são números reias distintos. Podemos afirmar
c) 5 que:
d) 4
a) a matriz M não é invertível
6) (MACK-2010) Dadas as matrizes A = (aij)3x3 tal que b) o determinante de M é positivo
aij =10 , se i= j bij =3 , se i= j c) o determinante de M é igual a a² - b²
{ a ij=0 , se i ≠ j
e B = (bij)3x3 tal que
{
b ij=0 , se i ≠ j
,o d) a matriz M é igual á sua transposta.

11) (FAMECA – 2015) Considere a matriz A = (a ij)2x2, em

valor de det(AB) é:
que a11 = 5. Se o determinante de A é igual a zero e todos
a) 27 x 10³ os seus elementos são números inteiros, é correto afirmar
b) 9 x 10³ que
c) 27 x 10²
d) 32 x 10² a) pelo menos um dos elementos da diagonal secundária é
e) 27 x 104 igual a 5
b) a soma dos elementos da diagonal secundária é
7) (FUVEST) Se A é uma matriz 2×2 inversível que satisfaz múltiplo de 5
A²=2A, então o determinante de A será: c) o produto dos elementos da diagonal secundária é
múltiplo de 5
a) 0 d) o produto dos elementos da diagonal principal é múltiplo
b) 1 de 5
c) 2 e) os elementos aij, com i≠j, são diferentes de 5 e são
d) 3 múltiplos de 5.
e) 4
 3 2
 
8) (UNESP – 2005 2°DIA B)Foi realizada uma pesquisa,
12) (UFSCAR) Sejam as matrizes A = 
log 0,1 5  e B =
num bairro de determinada cidade, com um grupo de 500
crianças de 3 a 12 anos de idade. Para esse grupo, em  log 0,01 0 
função da idade x da criança, conclui-se que o peso médio  
p(x), em quilogramas, era dado pelo determinante da  4  3  . Calcule:
matriz.
1 −1 1
(
A= 3 0 −x
0 2 2/3 )
Com base na fórmula p(x) = det(A), determine:
a) O determinante da matriz (B – A).

b) A matriz inversa da matriz (B – A).

13) (FAMECA - 2 011) A operação * entre os números

reais x e y é definida como x*y = 2x + y. Sendo assim o
a) o peso médio de uma criança de 5 anos determinante da matriz quadrada de ordem três

b) a idade mais provável de uma criança cuja massa é de

30 kg.

9) (UNESP-2005 1° DIA JULHO) O valor do determinante

da matriz

é igual a

190
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 0 19) (UNESP – 2008 1° DIA) Seja A uma matriz. Se A³ =

b) 1
1 0 0
c) 2xy
d) 3xy
e) 4x²y²

14) (UECE) Se P(x) é igual ao determinante da matriz (A –

( 0 6 14
0 14 34 ) , o determinante de A é:

x.I), sendo A=(13 24 ) I =( 10 01)

e , então ao soma dos a) 8
b) 22
quadrados das raízes de P(x) é igual a:
c) 2
3
a) 35
d) √2
b) 33
e) 1
c) 31
d) 29
e) 27 GABARITO

15) (FAMECA – 2009) Se A é uma matriz quadrada de 1) A 2) -2 3) x = 0 4) 1 5) E 6) A 7) C 8) a) 18 kg b) 11 anos

ordem n , então det (k.A) = k n.det(A), sendo k um número
real. Assim, ao multiplicar por 2 todos os elementos de
uma matriz quadrada de ordem 3 cujo determinante é não
9) D 10) B 11) C 12) a) 50 b)
( 41/10
/25 −1/25
1/ 10 ) 13) D 14)

nulo, esse determinante fica multiplicado por D 15) D

b) x = 1 e y = 2 16) D 17) C 18) D.19) C
a) 2
b) 3
c) 4
d) 8
e) 16

16) (MACK) Seja A uma matriz quadrada de ordem 2 com

determinante maior que zero e A -1 a sua inversa. Se 16 .
det A-1 = det (2A), então o determinante de A vale:

a) 4
b) 6
c) 8
d) 2
e) 16

17) (UFSM) Seja A uma matriz 2 x 2 com determinante

não-nulo. Se det A² = det (A + A), então det A é
a) - 4
b) 1
c) 4
d) 8
e) 16

18) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Considere a matriz

quadrada de ordem 3

Onde x é um número real.

Podemos afirmar que

a) A não é invertível para nenhum valor de x

b) A é invertível para um único valor de x
c) A é invertível para exatamente dois valores de x
d) A é invertível para todos os valores de x

191
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 51 SISTEMAS LINEARES
1) DEFINIÇÃO
Um sistema de equações é dito linear se for formado por m
equações lineares e n incógnitas. Uma equação é dita
linear quando a potência das incógnitas a serem
descobertas sempre vale 1.
Por exemplo:
{ x+2y=4¿¿¿¿
Uma equação linear não pode apresentar termos com
expoentes diferentes de 1 e nem termos mistos (ou seja,
com multiplicação de incógnitas). Por exemplo, o sistema
abaixo não é linear:
{ x+3y=12¿¿¿¿
Num sistema linear, o número de incógnitas não
obrigatoriamente é igual ao número de equações.
Entretanto, se o número de incógnitas for maior que o de
equações, não conseguiremos achar o valor de todas as
incógnitas, acharemos uma incógnita em função das
outras.
2) RESOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR
A solução de um sistema linear corresponde ao conjunto
formado pelos valores das incógnitas que foram
descobertas. Para a resolução de um sistema de ordem
dois, vimos os métodos da adição e substituição. Para a
resolução de sistemas de ordem maior que 2 podemos
recorrer ao processo de escalonamento.
O escalonamento consiste na eliminação de algumas das
variáveis, fazendo com que o sistema assuma um aspecto
de escada (onde cada linha possui uma incógnita a menos
que a linha anterior). Na última linha teremos uma
incógnita, na penúltima duas e assim sucessivamente.
Encontrando-se uma das incógnitas, basta substituirmos
na equação de cima e encontramos outra e assim por
diante.
O sistema indicado abaixo está na forma escalonada.
Para que possamos eliminar as variáveis indesejadas do
sistema devemos utilizar as operações elementares, ou
seja multiplicar uma linha por um certo valor e somar ou
subtrair do valor de outra linha a fim de eliminar uma das
variáveis.
3) REPRESENTAÇÃO MATRICIAL
Associado a um sistema linear qualquer, sempre podemos
encontrar uma matriz mxn. Essa matriz visa indicar os
coeficientes de cada incógnita para que possamos estudá-
los com mais clareza. Associado à tal matriz (somente nos
casos de matrizes quadradas) também podemos ter um
determinante (que é de grande utilidade na discussão de
um sistema), de tal forma que.
D corresponde ao determinante da matriz principal, ou
seja, a matriz que possui os coeficientes de cada incógnita.
Dx é o determinante da matriz obtida ao trocarmos a coluna
externa pela coluna do x.
Dy é o determinante da matriz obtida ao trocarmos a coluna
externa pela coluna do y.
E assim sucessivamente.
Em outras palavras, dado o sistema:
Temos que:
Podemos utilizar a notação matricial para a resolução de
um sistema linear, sem recorrer ao escalonamento. Trata-
se da Regra de Cramer. Com essa regra podemos usar o
determinante da matriz principal e das matrizes parciais
para a resolução do sistema. De acordo com essa regra,
temos que:
Dx D D
x= ; y= y ; z= z , .. .
D D D
Para sistemas muito grandes (ordem maior ou igual a
quatro) o processo de escalonamento é bem mais prático
que a regra de Cramer.
A regra de Cramer só pode ser usada em sistemas nos
quais o número de equações é igual ao número de
incógnitas.
4) DISCUSSÃO DE UM SISTEMA
Discutir um sistema significa classificá-lo de acordo com o
número de raízes que ele apresenta. Um sistema linear
pode ser classificado em:
Possível e determinado: Um sistema é dito possível e
determinado caso possua uma única solução.
Matricialmente, teremos um sistema possível e
determinado caso o determinante da matriz principal (D)
seja diferente de zero.
S . P . D ⇒ D≠0
Possível indeterminado: O sistema será possível e
indeterminado caso possua uma infinidade de soluções.
Num sistema indeterminado uma incógnita acaba ficando
em função de outras.
S . P . I .⇒ D=0 e
D x=D y=D z =0
Matricialmente, teremos um sistema possível e
indeterminado caso o determinante da matriz principal (D)
192
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

seja diferente de zero e todos os determinantes 3 x+ y+ z=0

complementares (Dx, Dy, etc) forem nulos.

Sistema impossível: Sistema impossível é aquele sistema

que não possui solução.
{2 x + ( 2−k ) y+ 2 z=0
x+ y+(1−k) z=0
Matricialmente teremos um sistema impossível caso o
determinante da matriz principal (D) seja zero e pelo 6) (MEDICINA BARRETOS – 2015) Em uma loja de
menos um dos determinantes complementares (Dx, Dy, etc) vinhos, o cliente que comprar quatro garrafas do vinho A,
seja não nulo. três garrafas do vinho B e duas garrafas do vinho C pagará
R$ 220,00; aquele que comprar seis garrafas do vinho A,
S . P . I .⇒ D=0 e Dx ou Dy ou Dz  0. uma do B, e três do C pagará R$ 218,00. Se um cliente
comprar somente uma garrafa do vinho B, o valor a ser
5) EXERCÍCIOS pago será de

1) (CESGRANRIO) resolvendo a equação matricial a) R$ 32,00

mostrada a seguir: b) R$ 26,00

[ 14 23] .[ xy ]=[ 105 ] c) R$ 28,00

d) R$ 24,00
e) R$ 30,00
Encontramos para x e y, valores respectivamente iguais a:

a) -2 e 1 7) (FUVEST-SP) Um caminhão transporta maçãs, peras e

b) -1 e 2 laranjas, num total de 10.000 frutas. As frutas estão
c) 1 e -2 condicionadas em caixas (cada caixa só contém um tipo
d) 1 e 2 de fruta), sendo que cada caixa de maçãs, peras e
e) 2 e -1 laranjas, tem, respectivamente 50 maçãs, 60 peras e 100
laranjas e custam, respectivamente, 20, 40 e 10 reais. Se a
2) (UNIFESP) A solução do sistema de equações lineares carga do caminhão tem 140 caixas e custa 3300 reais,
calcule quantas maçãs, pêras e laranjas estão sendo

{x-2y-2z=-1¿{x -2z=3¿ ¿
transportadas.

8) (UNESP-SP) A agência Vivatur vendeu a um turista uma

passagem que foi paga, à vista, com cédulas de 10, 50 e
100 dólares, num total de 45 cédulas. O valor da
é: passagem foi 1 950 dólares e a quantidade de cédulas
a) x = -5, y = -2 e z = -1. recebidas de 10 dólares foi o dobro das de 100. O valor,
b) x = -5, y = -2 e z = 1. em dólares, recebido em notas de 100 pela agência na
c) x = -5, y = 2 e z = 1. venda dessa passagem, foi
d) x = 5, y = 2 e z = -1. a) 1 800.
b) 1 500.
3) (UFTM - MG) Considere o sistema linear descrito na c) 1 400.
forma matricial: d) 1 000.
e) 800.

(−37 11 . x =k . x
−7 y)( ) ( )y
9) (MEDICINA UNIFEV – 2014) Uma pessoa entrou em
uma loja especializada em aparelhos médicos para
comprar um medidor de pressão, um estetoscópio e um
Ele admitirá mais de uma solução para certos valores de k. inalador. Ao constatar que não tinha dinheiro suficiente
O produto desses valores de k é: para comprar o três equipamentos, decidiu levar somente
dois desses produtos.
a) -49 Se comprar um medidor de pressão mais o estetoscópio,
b) -36 ele pagará R$ 175,00; se comprar os estetoscópio mais o
c) -25 inalador, pagará R$ 230,00; e se comprar o medidor de
d) -16 pressão mais o inalador, pagará R$ 205,00. O valor dos
e) -9 três produtos juntos sairia por

4) (UNITAU) O sistema a) R$ 325,00

b) R$ 390,00
c) R$ 360,00
{−3x−2 y=5
x+6 y =−15
d) R$415,00
e) R$ 305,00

a) é possível e determinado. 10) (FUVEST – 2008 2A FASE) João entrou na lanchonete

b) é possível e indeterminado. BOG e pediu 3 Hambúrgueres, 1 suco de laranja e duas
c) é impossível. cocadas, gastando R$ 21,50. Na mesa ao lado, algumas
d) tem determinante principal diferente de zero. pessoas pediram 8 hambúrgueres, 3 sucos de laranja e
e) não admite nenhuma raiz real. cinco cocadas, gastando R$ 57,00.

5) (UNITAU) Calcule o valor de k para que o sistema a

seguir tenha solução diferente da trivial.
193
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Sabendo que o preço de um hambúrguer mais um suco de 15) (UNICAMP-2014 2ª FASE)Considere a matriz
laranja mais uma cocada é R$ 10,00, calcule o preço de
cada um desses itens

11) (MEDICINA FACERES – 2014) Seu Jair tem o hábito

onde a,b e c são números reais.
de comprar verduras, frutas e legumes na mercearia de
seu bairro. Por ter muita amizade e confiança de seu
a) encontre os valores de a, b e c de modo que AT = A.
Renato, dono da mercearia, faz o pagamento dos produto
b) Dado a = 1 e b = -1, para que valores de c e d o sistema
comprados após algumas semanas de compras. Sabe-se
que na primeira semana comprou exatamente 1 kg de
batata e 1 kg de tomate, pagando R$ 8,00. Já na segunda
semana, comprou 1 kg de tomate e 1 kg de cenoura,
pagando R$ 6,00 por esta compra e, na terceira semana,
comprou 1 kg de batata e 1 kg de cenoura, pagando R$ linear tem infinitas soluções?
4,00. Sem haver alteração nos preços, quanto seu Jair
deveria pagar em outra compra de 1 kg de batata, 1 kg de 16) (FAMECA – 2012) O sistema linear abaixo, nas
cenoura e 1 kg de tomate?
incógnitas x e y é possível e determinado apenas para n
valores distintos de p, sendo n igual a
a) R$ 9,00
b) R$ 10,00
c) R$ 12,00
d) R$ 13,00
e) R$ 14,00

12) (FUVEST-SP) João diz a Pedro: se você me der 1/5 do

dinheiro que possui eu ficarei com uma quantia igual ao
dobro do que lhe restará. Por outro lado, se eu lhe der a) 0
R$6.000,00 do meu dinheiro nós ficaremos com quantias b) 1
iguais. Quanto dinheiro possui cada um? c) 2
d) 3
13) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Considere o sistema e) 4
linear nas variáveis x, y, z e w
17) (UNESP – 2008 1° DIA)Uma lapiseira, três cadernos e
uma caneta custam, juntos, 33 reais. Duas lapiseiras, sete
cadernos e duas canetas custam, juntos, 75 reais. O custo
de uma lapiseira, um caderno e uma caneta, juntos, em
reais, é:
a) 11
Logo a soma x + y + z + w é igual a b) 12
c) 13
a) -2 d) 17
b) 0 e) 38
c) 6
d) 8 18) (UNESP – 2007 2° DIA E JULHO) Para que valores
reais de k o sistema linear homogêneo
14) (UNESP – 2011) Uma família fez uma pesquisa de
mercado, nas lojas de eletrodomésticos, à procura de três
objetos que desejava adquirir: uma TV, um freezer e uma
churrasqueira. Em três das lojas pesquisadas, os preços
de cada um dos produtos eram coincidentes entre si, mas
nenhuma das lojas tinha os três produtos simultaneamente Será possível e determinado, será possível e
para a venda. A loja A vendia a churrasqueira e o freezer indeterminado, será impossível?
por R$ 1288,00. A loja B vendia a TV e o freezer por R$
3698,00 e a loja C vendia a churrasqueira e a TV por R$ 19) (UNESP-2007 1° DIA JULHO)Considere a equação 4x
2588,00. + 12y = 1705. Diz-se que ela admite uma solução inteira se
A família acabou comprando a TV, o freezer e a existir um par ordenado (x,y), com x e y inteiros, que
churrasqueira nestas três lojas. O valor pago, em reais, satisfaça a identidade. A quantidade de soluções inteiras
pelos três produtos foi de: dessa equação é:
a) 3767,00 a) 0
b) 3777,00 b) 1
c) 3787,00 c) 2
d) 3797,00 d) 3
e) 3807,00 e) 4

20) (MEDICINA JUNDIAÍ – 2012) Três grupos de

torcedores pretendem assistir a um clássico do futebol em
um estádio cujas cadeiras estão dispostas em setores
diferenciados pela cor. O primeiro grupo compra 4
ingressos para o setor laranja, 5 para o azul e três para o

194
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

verde, gastando um total de R$ 300,00. O segundo grupo z 1=x + yi

compra 3 ingressos para o setor laranja, 4 para o azul e 4
para o verde, gastando um total de R$ 300,00 também. O z 2=a+bi {
terceiro grupo compra 5 ingressos para o setor laranja, 5 x=a ¿ ¿ ¿ ¿
para o setor azul e 2 para o verde, gastando um total de z 1=z 2 ⇔
R$ 280,00. O preço de cada ingresso para os setores azul, ¿
laranja e verde é, respectivamente, de
Dado um número complexo na forma x + yi, temos que o
a) R$ 20,00, R$ 20,00 e R$ 40,00
b) R$ 20,00, R$ 40,00 e R$ 20,00 conjugado de z é o número z̄=x− yi .
c) R$ 20,00, R$ 30,00 e R$ 40,00
d) R$ 40,00, R$ 30,00 e R$ 20,00 Observe que para encontrarmos o conjugado de um
e) R$ 20,00, R$ 30,00 e R$ 20,00 número complexo qualquer basta trocarmos o sinal da
parte imaginária do número.
GABARITO Observa também que o conjugado de um número real é
sempre igual ao próprio número.
1) D 2) E 3) D 4) B 5) k = 0 ou k = 2 6) A 7) Estão sendo
transportadas 2000 maçãs, 3000 pêras e 5000 laranjas. 8) 3) OPERAÇÕES ELEMENTARES
D 9) E 10) h = 4, s = 2,50 c = 3,50 11) A 12) João R$
42000 Pedro R$ 30000 13) D 14) C 15) a) a= 0, b = 2 e c Os números complexos podem ser somados, subtraídos
= -1b) c = 0 e d = -4 16) C 17) C 18) Possível e multiplicados e divididos assim como os números reais. As
determinado para k ≠ -7 e k ≠ 1 operações envolvendo números complexos estão
Possível e determinado para k = -7 e k = 1 resumidas no quadro a seguir.
Impossível nunca 19) A 20) A
Sejam z1 = x + yi e z 2 = a + bi, para estes números temos
que:

z 1 +z 2=( x+a)+i( y +b )
CAPÍTULO 52 NÚMEROS COMPLEXOS FORMA z 1−z 2 =( x +a )−i( y +b )
ALGÉBRICA
Para a operação de multiplicação, basta aplicarmos a
1) INTRODUÇÃO distributiva e desenvolver os cálculos.
É sempre importante lembrar que no desenvolvimento
O conjunto dos números complexos consiste numa dessas expressões devemos:
extensão do conjunto dos números reais e tais números 1) Trocar i² por -1 sempre que aparecer essa expressão.
surgiram devido a limitação dos números reais para a 2) Lembrar de separar a parte real da parte imaginária, ou
resolução de certas situações. De maneira geral, entende- seja separar a parte que acompanha o i da parte que não

se por unidade imaginária o número i=√−1 , que

acompanha.

elevado ao quadrado resulta em i² = -1. Com a utilização
desse resultado, problemas que até então eram insolúveis,
passaram a ser resolvidos com maior facilidade.
Um número complexo corresponde a todo número que
pode ser escrito na forma z = x + yi, onde x e y são
números reais. O número x corresponde a parte real do
número complexo e y a parte imaginária.
De acordo com os valores de x e y o número complexo
pode receber três denominações diferentes.
Se y = 0, o número será dito real.
Se y  0, o número é dito imaginário.
Se x  0 e y = 0, o número é dito imaginário puro.
2) IGUALDADE E CONJUGADO DE NÚMEROS
COMPLEXOS
Dois números complexos são ditos iguais quando possuem
suas partes real e imaginária iguais. De maneira geral, se
quisermos igualar dois números complexos quaisquer,
basta igualarmos a parte real do primeiro com a do
segundo e fazer o mesmo com a parte imaginária, em
outras palavras, temos que:
Para a divisão de números complexos, multiplica-se o
numerador e o denominador pelo conjugado do
denominador.
z 1 z 1 z̄ 2
=
z 2 z 2 z̄ 2
para a potenciação devemos observar que existem apenas
quatro potências dei: i0 = 1; i1 = i;i2 = -1 e i³ = -i. A partir
daí,as potências começam a se repetir, logo, se quisermos
saber o valor de uma potência qualquer de i, bata
dividirmos o número por quatro e pegarmos o resto da
divisão.
4) POTÊNCIAS DE i
Existem diversas situações em que nos deparamos com
algumas potências da unidade imaginária (i). Alguns
desses problemas podem assustar, pois exigem o cálculo
de potências muito grandes da unidade imaginária. Mas
esse tipo de cálculo não traz nenhuma dificuldade, pois as
potência de i seguem um padrão. Observe abaixo:
0 1 2
i =1 i =i i =−1
3 2
i =i ⋅i=−1⋅i=−i

i 4 =i 2⋅i2 =(−1)(−1)=1 5 4
i =i ⋅i=1⋅i=i
195
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

b) x  0
Observe que a partir de i4, as potências da unidade c) x = 2 ou x = -2
imaginária passam a se repetir periodicamente. Dessa d) x  2 e x  -2
forma quando temos que calcular alguma potência muito e) x  0 e x  2
grande da unidade imaginária, basta dividirmos o expoente
por 4 e trabalharmos com o resto da divisão. 9) (UPF-RS) Dado o número complexo z = 3 – 4i, calcule z-
1
.
5) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
10) (PUC-PR) Sabendo que o complexo z = a + bi satisfaz
1) (FACENS) Determine p para que o número complexo z a expressão iz + 2z = 2i – 11,então z² é igual a:
= (2p + 7) + 3i seja imaginário puro. a) 16 – 9i
a) 1 b) 17 – 24i
b) 0 c) 25 -24i
c) -2,5 d) 25 + 24i
d) 3,5 e) 7 – 24i
e) -3,5
11) (MEDICINA FACERES – 2014) Sendo i a unidade
2) (UFU-MG) Sejam os números complexos z1 = 2x + 3i e imaginária, podemos concluir que o valor de
z2 = 2 + yi, onde x e y são números reais, se z 1 = z2, então
o produto xy vale:
i 200 . i201 . i 202 .i 203 …i 247 . i 248 é
a) 6
a) -1
b) 4
b) 2i
c) 3
c) -3i
d) -3
d) 0
e) -6
e) 1
3) (UNESP) Se z = (2 + i) . (1 + i) . i, então o conjugado de
12) (FEI-SP) Se a soma dos valores complexos
z, será dado por
a) - 3 - i. z +2 ź +3 z +4 ź=320+28 i (sendo ź o conjugado de
b) 1 - 3i. z), então:
c) 3 - i. a) z = 10 – 2i
d) - 3 + i. b) z = 10 + 2i
e) 3 + i. c) z = 32 – 14i
d) z = 32 – 2i
4) (UNESP) Considere o número complexo z = i, onde i é a e) z = 2 + 14i
unidade imaginária. O valor de z4 +z³+z²+z+(1/z) é
a) -1 13) (Cesgranrio-RJ) O inverso do complexo 2i é:
b) 0 a) ½ - i
c) 1 b) ½ + i
d) i c) i/2
e) – i d) -2
e) –i/2
5) (UFSCAR) Sejam x, y  IR e z = x + yi um número
complexo. 14) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Considere o número
a) Calcule o produto (x + yi).(1 + i). 1+ai
b) Determine x e y, para que se tenha (x+yi).(1+i)=2. complexo z= , onde a é um número real e i é a
a−i
unidade imaginária, isto é, i² = -1. O valor de z2016 é igual a
1+i a) a2016
6) (MACK-2010) Se y = 2x, sendo x= 1−i ei= √−1 , b) 1
o valor de (x + y)2 é b) 1 + 2016i
a) 9i d) i
b) – 9 + i
c) – 9 15) (FUVEST) Determine os números complexos z tais que
d) 9 z + ź = 4 e z. ź = 13, em que ź indica o conjugado do
e) 9 – i número complexo z.

7) (FUVEST) Sabendo que a é um número real e que a 16) (UNESP-2006 1° DIA JULHO) Se a, b e c são números
parte imaginária do número complexo (2+i)/(a+2i) é zero, inteiros positivos tais que c = (a + bi)² - 14i, em que i² = -1,
então a é: o valor de c é:
a) - 4. a) 48
b) - 2. b) 36
c) 1. c) 24
d) 2. d) 14
e) 4. e) 7

8) (UFPA) O número complexo z = x + (x² - 4)i é real se e 17) (UNICAMP-2013) Chamamos de unidade imaginária e
somente se: denotamos por i o número complexo tal que i² = -1.
a) x = 0 Então i0 + i¹ + i² + i³ + ... + i2013 vale:
196
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 0
b) 1 |z|= √ x 2 + y 2
c) i Já o argumento pode ser calculado da seguinte forma:
d) 1 + i
a
18) (UNICAMP – 2015 1ª FASE)Sejam x e y números reais cosθ=
tais que x + yi= 3+ 4 i, onde i é a unidade imaginária.
|z|
√
O valor de xy é igual a: b
senθ=
a) -2 |z|
b) -1
c) 1 2) PROPRIEDADES DO MÓDULO
d) 2
Existem algumas propriedades a respeito do módulo de
19) (UEL-2009) Qual é a parte real do número complexo z um número complexo que podem facilitar a resolução de
= a + bi, com a e b reais e a > 0 e b > 0 cujo quadrado é – alguns problemas aparentemente complexos. São elas:
5 + 12i?

1) |zn|=|z|n
GABARITO
2)
|z 1⋅z 2|=|z 1|⋅|z 2|
1) E 2) A 3) A 4) E 5) a) x – y + i(x + y) b) x = 1 e y = -1 6)
3 4 z |z |
C 7) E 8) C 9) + i 10) 7 – 24i 11) E12) 32 – 14i 13)
25 25 | 1 |= 1
3)
z2 |z 2|
E 14) B 15) z = 2 + 3i ou z = 2 – 3i 16) A 17) D 18) D 19) 2

3) FORMA TRIGONOMÉTICA

A forma trigonométrica (também conhecida como fórmula

polar) de um número tem por objetivo escrever o número
complexo em função do seu módulo e do seu argumento.
Uma vez conhecidos o módulo e o argumento de um
número complexo, podemos determinar sua forma
trigonométrica, que será:

CAPÍTULO 53 NÚMEROS COMPLEXOS FORMA z=|z|(cosθ+isenθ)

TRIGONOMÉTRICA
1) PLANO DE GAUUS
O plano de Gauus corresponde a um sistema de
coordenadas ortogonais que é utilizado para representar
os números complexos em geral. Nesse sistema de
coordenadas o eixo horizontal indica aparte real do número
complexo e o vertical a parte imaginária.
Todo número complexo pode ser representado por um
ponto do plano de Gauss e o ponto que representa esse
número complexo no plano recebe o nome de afixo.
A vantagem de se trabalhar com os números complexos
na forma trigonométrica é que algumas operações, como a
multiplicação e a potenciação são mais simples para se
trabalhar com o número na forma trigonométrica.
4) OPERAÇÕES NA FORMA TRIGONOMÉTRICA
Com a forma trigonométrica de um número complexo
podemos determinar uma potência qualquer de um número
complexo, que será:
z n=|z|n (cos nθ+isennθ )
Observe que para elevar um número complexo a uma
potência n basta elevar o módulo a essa potência e
multiplicar o argumento pelo valor da potência.
Também podemos trabalhar com as operações de
multiplicação ou divisão para dois números complexos na
forma trigonométrica.

Sejam z=|z|(cosθ+isenθ) e

Observe que a cada número complexo temos associado w=|w|(cos α+isenα ) ,

um ângulo em relação à parte positiva do eixo real (que é A multiplicação e a divisão entre esses números
chamado argumento do número complexo) e uma complexos pode ser feita da seguinte forma:
distância até a origem (que é conhecida como módulo do
número complexo).
O módulo de um número complexo é dado por:

197
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

z⋅w=|z|⋅|w|⋅(cos(θ+α )+isen(θ +α )) a) 0
z |z| b) √5
= ⋅(cos(θ−α )+isen(θ−α )) 2 √5
w |w|
c) 5
5) EXERCÍCIOS d) 4
e) 10
1) (UNESP-2005 1° DIA JULHO) Seja o número complexo
z =10 +10i, no qual i = √-1. A forma trigonométrica que 7) (MEDICINA UNIFEV – 2013) Considere o plano
representa esse número é: complexo, bem como a representação dos afixos de cinco
números complexos.
a) 10 (cos π/2 + isen π/2)
b) 10 (cosπ/4 + isenπ/4)
c) 10√10 (cos π/6 + isen π/6)
d) 10√2 (cos π/2 + isen π/2)
e) 10√2 (cos π/4 + isen π/4)

2) (PUC-SP) O valor do módulo do número complexo

1 i
i5 i3 é:

a) 0
b) 1
c) 2
d) 2
e) 3 Sejam os números complexos z1 = 2 – 7i, z 2 = 1 + 5i e z 3 =
-1+ 3i. O afixo do número complexo (z1 + z2 + z3)² é
3) (FATEC-SP) Na figura a seguir, o ponto P é o afixo do
número complexo z = x + yi no plano de Argand-Gauss. a) R
b) S
c) Q
d) T
e) P

8) (UNESP-SP) Considere os números complexos z = 2 – i

e w = -3 – i, sendo i a unidade imaginária.
zw
a) Determine zw e .
b) Represente z e w no plano complexo e determine b ,
b  0, de modo que os números complexos os números
complexos z, w e t = bi, sejam vértices de um triângulo no
É verdade que plano complexo cuja área é 20.
a) o argumento principal de z é 5/6. 9) (FEI) O módulo do número complexo (1 + i)-3 é:
b) a parte imaginária de z é i. a) √2
c) o conjugado de z é 3 + i. b) 1
d) a parte real de z é 1. c) -3
e) o módulo de z é 4. d) (√2)/4
e) 0
4) (UNESP-SP) Considere o número complexo u=(3/2) +
(1/2)i, onde i=-1. Encontre o número complexo v cujo 10) (UNESP) Considere o número complexo
módulo é igual a 2 e cujo argumento principal é o triplo do
π π
argumento principal de u. z=cos +isen 3 6 12
6 6 . O valor de z +z +z é:
5) (UFPR) Considere os números complexos
π π π π a) -i
z=cos
18 18 (
+isen e w=2. cos +isen
9 9 ) . b) ½ + i(3/2)
c) i – 2
a) Mostre que o produto z.w é igual a √3 + i. d) i
b) Mostre que z18 é igual a -1.
e) 2i
6) (ESPCEX-AMAN 2012) Seja o número complexo z =
11) (UFRRJ) Sendo a = 2 + 4i e b = 1 - 3i , o valor de
x+ yi
a
3+4i , com x e y reais e i2 = – 1. ||
Se x2 + y2 = 20, então o módulo de z é igual a:
b é:
198
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) √3 .
b) √2 .
c) √5 .
d) 2 √2 .
e) 1+ √2 .

12) (UNICAMP – 2005 2a FASE)Um número complexo z =

x + yi, z  0, pode ser escrito na forma trigonométrica
Sabendo que a área desse triângulo é igual a 363,
z=|z|⋅(cosθ+i⋅senθ) , onde determine z².
x y
2 2 cosθ= senθ= 17) (MEDICINA FACERES – 2015) Os números
|z|= √ x + y , e |z| . |z| complexos têm uma representação algébrica na forma z =
a + bi. Unindo os afixos abaixo, em ordem, teremos o
Essa forma de representar os números complexos não retângulo ABCD.
nulos é muito conveniente, especialmente para o cálculo
de potências inteiras de números complexos, em virtude  A é o afixo de z1 = 1 + i
da fórmula de De Moivre:  B é o afixo de z2 = 4 + i
k k
(|z|⋅(cos θ+i⋅senθ ) =|z| ⋅( cos k⋅θ+i⋅senk⋅θ)  C é o afixo de z3 = 1 + 3i
 D é o afixo de z4 = 4 + 3i
que é válida para todo k  Z. Use essas informações para:
Se multiplicarmos cada complexo acima por z = -2i
12
a) Calcular
( √ 3+i ) teremos os afixos de A transformado em A’, B em B’, C em
C’ e D em D’. Se unirmos A’B’C’D’, teremos um retângulo
A’B’C’D’

z=
√2 +i⋅√2 a) no 4° quadrante com o dobro da área
b) Sendo 2 2 , calcular o valo de b) No 4° quadrante com o triplo da área
2 3 15 c) no 2° quadrante com o dobro da área
1+ z+ z + z +.. .+ z d) No 2° quadrante com o quádruplo da área
e) No 1° quadrante com o sêxtuplo da área
13) (UFAL) Sejam os números complexos z1 = 3 + 9i e z2 =
-5-7i. O argumento principal do número complexo z1+z2 é: 18) (UNICAMP-2014)O módulo do número complexo i2014 –
i1987 é igual a:
a) 90°
b) 120° a) √2
c) 135° b) 0
d) 145° c) √3
e) 180° d) 1

14) (UEL-PR) Se z = 2 [cos(π/4) + i sen(π/4) ] }, então o 19) (MEDICINA JUNDIAÍ -2010) Seja z um número
conjugado de z² é igual a complexo e ź seu conjugado. Sendo z(z + ź ) = 32 + 12i,
pode-se concluir que o módulo de z é igual a
a) √2 – i√2
b) - √2 – i√2 a) √73
c) - √2 + i√2
b) √73/2
d) 4
c) 5
e) - 4i
d) √55/2
e) √22/2
15) (UNESP – 2007 2° DIA E) Considere os números
complexos w = 4 + 2i e z = 3a + 4ai, onde a indica um
número real positivo e i a unidade imaginária. Se, em GABARITO
z
centímetros, a altura de um triângulo é é a base é a 1) E 2) D 3) A 4) w = 2i 5) demonstração 6) D 7) E 8) a) z.w
parte real de zw, determine a de modo que a área do = -7 + i |z – w| = 5b) b = 7 9) -72 + 72.√3i 10) D 11) B 12)
triângulo seja 90 cm². a) 212 b) 216 13) C 14) E 15) a = 3 16) -72 + 72√3i 17) D 18)
16) (UNESP – 2009 2° DIA E) O número complexo z = a + A 19) B
bi é vértice de um triângulo eqüilátero como mostra a
figura.

199
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

Vamos estudar os procedimentos usados para efetuarmos

as operações básicas com polinômios.
As operações de soam e de subtração de dois polinômios
são bastante intuitivas. Para somarmos ou subtrairmos
dois polinômios quaisquer basta somarmos ou subtrairmos
os termos correspondentes dos dois polinômios. Os termos
correspondentes são aqueles que acompanham termos de
mesmo grau.
Para a multiplicação devemos efetuar a distributiva e
depois somar ou subtrair os termos correspondentes
Para a divisão podemos usar o método da chave.

Por exemplo:

3) IDENTIDADE DE POLINÔMIOS

Dois polinômios são ditos idênticos quando possuem o

mesmo grau e exatamente os mesmos coeficientes.
Em problemas onde precisamos efetuar a igualdade entre
dois polinômios quaisquer, basta igualarmos o termo
independente do primeiro com o termo independente do
segundo, o termo de primeiro grau do primeiro, com o de
primeiro grau do segundo e assim sucessivamente.

4) DISPOSITIVO DE BRIOT-RUFFINI

Um outro processo, bem mais prático, mas que vale

apenas para divisões por polinômios de primeiro é o
dispositivo de Briot-Ruffini. Vejamos um exemplo
ilustrativo.

CAPÍTULO 54 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS A(x) = 2x³ - 5x² + x +1 por x – 3.

POLINÔMIOS Primeiramente colocamos os coeficientes em uma chave
como indicado abaixo.
1) POLINÔMIOS

Um polinômio, ou função polinomial, é toda função que

pode ser escrita na forma:

P( x )=an x n +an−1 x n−1 +.. .+a1 x +a 0

Onde n é um número natural que indica o grau do  
polinômio. Descemos o primeiro coeficiente de P(x). Multiplicamos
Para encontrarmos o valor numérico do de um polinômio esse coeficiente pela raiz de x - 3 e somamos o produto
para um x qualquer,basta substituirmos o valor de x em obtido com o próximo coeficiente de P(x), descendo o
cada x que aparecer no polinômio e efetuarmos os resultado. 
cálculos.
Se o valor substituído tornar o polinômio nulo, tal valor será
chamado de raiz do polinômio, em outra palavras, a raiz de
um polinômio corresponde ao valor de x que anula o
polinômio considerado.
Dois polinômios serão ditos iguais caso possuam
exatamente os mesmos coeficientes em todos os termos
correspondentes.  

2) OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS Repetimos o procedimento anterior até obter os

200
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

coeficientes do quociente e o resto da divisão; 

5) (UNESP – 2008 1° DIA) Seja x um número real positivo.
O volume de um paralelepípedo reto retângulo é dado, em
função de x, pelo polinômio x³ + 7x² + 14x + 8. Se uma
aresta do paralelepípedo mede x + 1, a área da face
perpendicular a essa aresta pode ser expressa por:

a) x² - 6x + 8
b) x² + 14x + 8
c) x² + 7x + 8
d) x² - 7x + 8
e) x² + 6x + 8

6) (FUVEST – 2009 1A FASE) O polinômio P(x) = x³ + ax²

+ bx, em que a e b são números reais, tem restos 2 e 4
quando dividido por x – 2 e x – 1, respectivamente. Assim,
o valor de a é:

5) TEOREMA DO RESTO a) -6
b) -7
Consiste em uma forma prática para encontrar o resto da c) -8
divisão de um polinômio por uma função do primeiro grau, d) -9
sem recorrer à divisão. Para isso devemos: e) -10

1) encontrar a raiz da função de primeiro grau
2) substituímos a raiz encontrada no polinômio
3) O resultado obtido é o resto da divisão
Tal processo é conhecido como teorema do resto.
Se um polinômio for divisível por outro, o resto será nulo.
Vale lembrar que esse processo vale apenas para casos
em que efetuamos a divisão de um polinômio por uma
função do primeiro grau, para os demais casos devemos
recorrer ao método da chave para obter o resto.
7) (PUC-MG) O polinômio P(x) = x4 – kx³ + 5x² + 5x + 2k é
divisível por x-1. Então, o valor de k é:
a) -11
b) -1/3
c) 1/5
d) 9
8) (UNIRIO) Dividindo-se um polinômio P(x) por outro D(x)
obtêm-se quociente e resto Q(x)=x³-2x-1 e R(x)=5x+8,
respectivamente. O valor de P(-1) é:

6) EXERCÍCIOS a) -1
b) 0
1) (UFRN) Para qualquer número inteiro n, se P(n)=1-n+n²- c) 2
n³, então P(-1) é igual a: d) 3
e) 13
a) 2
b) 0 9) (UFSC) Um polinômio P(x) dividido por (x+1) dá resto 3
c) -2 e por (x-2) dá resto 6. O resto da divisão de P(x) pelo
d) 4 produto (x+1).(x-2) é da forma ax+b, com a, b reais. O
valor numérico da expressão a+b é:
2) (PUC-RJ) Considere o polinômio
10) (FAMECA -2015) Seja o polinômio f(x) = x³ + ax² + bx
p(x) = x³+ 2x² - 1. + c, com f(-1) = -4, f(0) = -2 e f(1) = 6, em que a, b e c são
constantes reais. O valor de (a² + b) é
Calcule o valor p(x) para x = 0, x = 1e x = 2
a) 0
3) (UEL) Se o resto da divisão do polinômio p=x 4-4x³-kx-75 b) -7
por (x-5) é 10, o valor de k é c) -8
d) 13
a) - 5 e) 10
b) - 4
c) 5 11) (UFES) Se P(X) é um polinômio tal que P(-3) = a, P(5)
d) 6 = -a, em que a ≠ 0, determina o resto da divisão de P(X)
e) 8 por (X + 3).(x – 5).

4) (ESPM-2013) O resto da divisão do polinômio x 5 3x2 + 12) (ESAN) Sendo P(x) = Q(x) + x² + x + 1 e sabendo que
1 pelo polinômio x2 1 é: 2 é raiz de P(x) e 1 é raiz de Q(x), então P(1) – Q(2) vale:
a) x – 1
b) x + 2 a) 0
c) 2x – 1 b) 2
d) x + 1 c) 3
e) x – 2 d) 6

201
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) 10 produto (x+1).(x-2) é da forma ax+b, com a, b reais. O

valor numérico da expressão a+b é:
13) (UTFPR-2011) Quais são os polinômios que
representam o quociente q(x) e o resto r(x) da divisão do 19) (UNESP-2006 1° DIA JULHO)Se a, b e c são números
polinômio p(x) = x3 + 5x2 + 6 pelo polinômio d(x) = x2 3? reais tais que ax² + b(x+1)² + c(x+2)² = (x+3)² para todo x
a) q(x) = – (x + 5) e real, então o valor de a – b + c é:
r(x) = 3x + 21.
b) q(x) = x + 5 e r(x) = a) -5
– (3x + 21). b) -1
c) q(x) = x – 5 e r(x) = c) 1
– 3x + 21. d) 3
d) q(x) = – (x + 5) e e) 7
r(x) = 3x – 21.
e) q(x) = x + 5 e r(x) = 20) (UEL-2009) Na divisão do polinômio
3x + 21. x4 + x3 7x2 + x + 9 por x2 + 2x + 1
pode-se afirmar que:
14) (UNESP – 2007 2° DIA E)Considere as funções a) o quociente é -x2 + x + 6
polinomiais f(x) = x³ + x² + 2x – 1 e g(x) = x³ + 3x + 1, b) o quociente é x2 x + 6
cujos gráficos se interceptam em dois pontos, como c) o resto da divisão é 15
esboçado na figura (não em escala). d) o resto da divisão é 14x + 15
e) a divisão é exata, isto é, o resto é 0

GABARITO

1) D 2) p(0) = -1 p(1) = 2 e p(2) = 15 3) E 4) E 5) E 6) A 7)

A 8) D 9) 5 10) D 11) a(x – 1)/4 12) E 13) E 14) x
≤−2 ou x ≥1 15) C 16) a) R(x) = -x + 3 b) 5/2 17) P(x) =
x³ - x² - x + 3 18) 5 19) E 20) D

Determine para quais valores reais f(x)  g(x), isto é,

determine o conjunto S = {x  ℜ / f(x)  g(x)}.

15) (UNESP-2009 1° DIA JULHO)Dividindo-se o polinômio

P(x) = 5x³ + 3x² + 2x – 4 pelo polinômio D(x), obtém-se
quociente Q(x) = 5x + 18 e o resto = 51x – 22. O valor de
D(2) é:

a) -11
b) -3
c) -1
d) 3
e) 11

16) (FUVEST -SP) P(x) é um polinômio de grau n  2 e tal

que P(1) = 2 e P(2) = 1. sejam
D( x )  ( x  2)  ( x  1) e
Q(x) o quociente da divisão de P(x) por D(x).

a) Determine o resto da divisão de P(x) por D(x).

b) Sabendo que o termo independente de P(x) é 8,

determine o termo independente de Q(x).

17) (UNESP -SP) Considere o polinômio

P( x)  x  bx  cx  d
3 2
, onde b,c e d são
constantes reais. A derivada de P(x) é, por definição, o

polinômio
P ' ( x )  3 x 2  2bx  c
. Se P’(1) = 0, P’(-1) =
4 e o resto da divisão de P(x) por x – 1 é 2, determine o
polinômio P(x).

18) (UFSC) Um polinômio P(x) dividido por (x+1) dá resto 3

e por (x-2) dá resto 6. O resto da divisão de P(x) pelo
202
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA
CAPÍTULO 55 EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
1) INTRODUÇÃO
Uma equação polinomial corresponde a toda equação que
pode ser reduzida a forma P(x) = 0, onde P(x) indica um
polinômio qualquer. Em outras palavras, resolver uma
equação algébrica significa encontrar quais são as raízes
de um polinômio qualquer.
Veremos alguns métodos que nos auxiliarão a determinar
uma raiz de um polinômio e, a partir do conhecimento de
uma raiz do polinômio veremos como reduzir o grau do
polinômio até encontrar todas as suas raízes.
Veremos também como obter relações entre os
coeficientes e as raízes de um polinômio. Vale a pena
ressaltar que esse não é um bom método para se
determinar todas as raízes de um polinômio, mas pode ser
usado para achar uma ou algumas deles e a partir daí
tentar determinar as demais raízes.
2) FORMA FATORADA
A forma fatorada de um polinômio consiste em escrever
esse polinômio como um produto de fatores do primeiro
grau, se todas as raízes forem reais, ou como um produto
de fatores de primeiro e segundo graus, se existirem raízes
complexas.
Sendo x1, x2, ..., xn as raízes de um polinômios e na seu
coeficiente líder, a forma fatorada de P(x) é escrita da
seguinte maneira.
P( x )=an ( x−r 1 )( x−r 2 ).. .( x−r n ) .
3) RESOLVENDO EQUAÇÕES
Um método muito usado para encontrarmos as raízes de
uma equação algébrica consiste na redução do grau do
polinômio. O processo é o seguinte. Conhecendo-se uma
raiz  do polinômio, dividimos P(x) por x -  (usando o
dispositivo prático), isso diminui em uma unidade o grau do
polinômio.
Se não conhecermos nenhuma raiz do polinômio,
podemos usar duas regras que nos ajudam a encontrar
raízes.
i) se a soma dos coeficientes do polinômio for
igual a zero, o número 1 é raiz do polinômio.
ii) Se o polinômio não tiver termo independente,
o número zero
Algumas regras que podem nos ajudar a encontrar
algumas raízes para equações algébricas são as
seguintes:
Teorema das raízes complexas: Se um número
complexo é raiz de uma equação algébrica então seu
conjugado também será raiz da equação algébrica.
Duas importantes consequências desse teorema são:
1) As raízes complexas de uma equação algébrica
aparecem sempre aos pares.
2) Todo polinômio de grau ímpar possui pelo menos uma
raiz real.
Teorema fundamental da álgebra Todo polinômio de
grau n possui exatamente n raízes. Nessas raízes estamos
contando as raízes complexas não reais, as raízes reais e
as raízes múltiplas.
Esse teorema nos ajuda a saber se já encontramos todas
as raízes de uma equação algébrica ou não.
Teorema das raízes irracionais: Se um número irracional
for raiz de uma equação algébrica então seu conjugado
também será raiz da equação.
Propriedade gráfica: Em um gráfico, a raiz e uma
equação algébrica é o ponto em que o gráfico intersecta o
eixo horizontal (eixo x).
Quando trabalhamos com o gráfico de um polinômio,
podemos, dependendo do “formato do gráfico”, saber se a
raiz apresentada é de multiplicidade par ou ímpar.
Se o gráfico “cortar o eixo x”, então a raiz é de
multiplicidade ímpar e se o gráfico tangenciar o eixo x,
então a raiz é de multiplicidade par.
203
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

a) 3
b) 1
c) -2
d) 4

5) (UNESP – SP) A altura h de um balão em relação ao

solo foi observada durante certo tempo e modelada pela

função:
h(t )  t 3  30  t 2  243  t  24
com h(t) em
metros e t em minutos. No instante t = 3 min o balão
estava a 510 metros de altura. Determine em que outros
instantes a altura foi também de 510 m.

4) RELAÇÕES ENTRE OS COEFICIENTES E AS RAÍZES 6) (FAMECA – 2008) A procurar as raízes da equação x 4 +

3x³ - 15x² - 19x + 30 = 0, um estudante verificou que x1 = -5
Por último, mas não menos importante, podemos e x2 = 1 são soluções dessa equação.
estabelecer uma relação entre os coeficientes e as raízes Considerando que essa equação admite mais duas
de um polinômio por meio das relações de Girard. soluções, x3 e x4, o produto x1x2x3x4 é igual a
Para um polinômio de grau 2 temos: a) -40
ax² + bx + c = 0, com raízes r1 e r2, temos as relações: b) -10
c) 20
d) 30
−b e) 50
r 1 +r 2=
a
7) (FAMECA – 2009)Sabe-se que uma das raízes da
c equação x³ - x² + x – 1 = 0 é 1. As outras raízes são
r 1⋅r 2= números
a a) imaginários puros
Para um polinômio de grau 3 temos:
b) racionais positivos
ax³ + bx² + cx + d = 0, com raízes r 1, r2, e r3 temos as c) racionais negativos
relações. c) múltiplos de 3
−b e) irracionais
r 1 +r 2 +r 3 =
a 8) (UNIOESTE – PR) O capital livre para investimento, ou
c capital de giro, de uma empresa (C), em função do tempo
r 1 r 2 +r 1 r 3 +r 2 r 3 = (t) de sua existência no mercado pode ser descrito pela
a função.
−d C(t) = t³ - 14t² + 56t – 64
r 1⋅r 2⋅r 3 = Sabe-se que no quarto ano a empresa apresentou um
a capital de giro igual a zero. Os demais anos nos quais a
empresa apresentou um capital de giro também, igual a
5) EXERCÍCIOS zero somam:
a) 8
1) (UPE)Se x = 2 é uma das raízes da equação x³ - 9x² + b) 5
26x – 24 = 0, pode-se afirmar que as raízes da equação c) 10
são: d) 7
a) números primos e) 11
b) números pares
c) números consecutivos 9) (UFRJ) As dimensões de um paralelepípedo retângulo
d) divisores de 6 são dadas pelas raízes do polinômio 3x³ - 13x² + 7x – 1.
e) divisores de 10 Em relação a esse paralelepípedo, determine a razão entre
sua área total e seu volume.
2) (FUVEST-SP) As três raízes de 9x³ - 31x – 10 = 0 são
p,q e 2. Nessas condições determine o valor de p² + q². 10) (UNICAMP – SP)As três raízes da equação
3 2
3) (FAMECA – 2010) Se x³ - 3x² + 4x – 2 = 0 tem uma raiz
x −3⋅x +12⋅x−q=0 , onde q é um parâmetro
igual a 1, então as outras duas raízes são números real, formam uma progressão aritmética.
a) Determine q
a) reais de sinais opostos b) Utilizando o valor de q encontrado no item (a), encontre
b) racionais as raízes (reais e complexas) da equação.
c) reais positivos
d) reais negativos 11) (UFRS) Sabendo que 3 é uma raiz do polinômio P(x) =
*e) complexos não reais x³ - 8x² + 19x – 12, podemos afirmar que as outras raízes
são:
4) (UNICAMP – 2016 1ª FASE) Considere o polinômio a) -1 e 3
cúbico p(x) = x³ + x² - ax -3, onde a é um número real. b) 1 e 4
Sabendo que r e –r são as raízes reais de p(x), podemos c) 2 e 4
afirmar que p(1) é igual a d) 1 e 2

204
 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA

e) -1 e -4 e) 2000 litros de água

12) (UNICAMP – 2015 1ª FASE) Considere o polinômio

P(x) = x³ - x² + ax –a, onde a é um número real. Se x = 1 é GABARITO
a única raiz real de p(x), então podemos afirmar que
1) C 2) 26/9 3) a) f(-1) = 0 e f(0) = -1 b) S = {2;1 – i√3; 1 +
a) a < 0 i√3} 4) D 5) t = 9 e t = 18 6) D 7) A 8) C 9) 14 10) a) -10 b)
b) a < 1 {1; 1 – 3i; 1+ 3i} 11) B 12) C 13) E 14) 2a e –a 16) B 17) B
c) a > 0 18) a) α = 2 b) x² - 2x + 5 19) a) r = 3 e s = 2 ou r = -3 e s =
e) a > 1 -2 b) P(z) = 7 – 11i 20) A

13) (UNICAMP-2013) Seja r, s e t as raízes do polinômio

p(x) = x³ + ax² + bx + (b/a)³, em que a e b são constantes
reais não nulas. Se s² = RT, então a soma r + t é igual a:
a) b/a + a
b) –b/a – a
c) a – b/a
d) b/a – a

14) (UNESP – 2010 2 A FASE) Uma raiz da equação x³ -

(2a - 1)x² - a(a + 1)x + 2a²(a- 1) = 0 é (a - 1). Quais são as
outras duas raízes dessa equação?

15) (FUVEST-2011) As raízes da equação do terceiro

grau x³ - 14x² + kx – 64 = 0 são todas reais e formam uma
progressão geométrica. Determine:
a) as raízes da equação
b) o valor de k

16) (UNESP-2013)A equação polinomial x³ - 3x² = 4x – 2 =

0 admite 1 como raiz. Suas duas outras raízes são:
a) 1 + √3i e 1 - √3i
b) 1 + i e 1 – i
c) 2 + i e 2 – i
d) -1 + i e -1 – i
e) -1 + √3i e -1 - √3i

17) (UNESP-2014) Sabe-se que, na equação, x³ + 4x² + x

– 6 = 0, uma das raízes é igual à soma das outras duas. O
conjunto solução (S) da equação é:
a) S = {-3;-2;-1}
b) S = {-3;-2;1}
c) S = {1;2;3}
d) S = {-1;2;3}
e) S = {-2;1;3}

18) (FUVEST-2014 2ª FASE) Os coeficiente a, b e c do

polinômio p(x) = x³ + ax² + bx + c são reais. Sabendo que
-1 e 1 + αi, com α > 0, são raízes da equação p(x) = 0 e
que o resto da divisão de p(x) por (x – 1) é 8, determine:
a) o valor de α
b) o quociente de p(x) por (x + 1).

19) (UNICAMP-2014 2ª FASE) O polinômio p(x)= x³ - 2x² -

9x + 18 tem raízes r, -r e s.
a) Determine os valores de r e s
b) Calcule p(z) para z = 1 + i, onde i é a unidade
imaginária.

20) (MEDICINA FACERES – 2015) As três raízes da

equação 2x³ - 4x² + 3x – 32 = 0 definem, em metros, as
arestas de uma piscina em forma de paralelepípedo reto-
retângulo. Se a piscina for totalmente preenchida,
precisará de

a) 16000 litros de água

b) 50000 litros de água
c) 32000 litros de água
d) 14000 litros de água
205