Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Direito
Disciplina: PSICOLOGIA JURIDICA
Profa. Sinara Franke de Oliveira
Psicologia Jurídica
Primeira avaliação
Primeira Avaliação
Semestre 2 – Direito T-125
Questões:
1. Elabore um texto, com suas palavras, colocando a importância do operador
jurídico ter conhecimento na área da subjetividade.
Segundo a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, a verdade, seja ela
política, moral, religiosa ou científica, varia conforme a época, o lugar ou o
indivíduo. Em se tratando de direito essa relatividade não é menor, já que o
objeto desta ciência é a dissolução dos conflitos entre os membros da sociedade
através de um processo, no decorrer do qual cada parte oferecerá o seu ponto de
vista.
Na ocorrência de um fato jurídico, surgirão diversas versões para o fato
conforme a subjetividade de cada um, a testemunha aborda o fato sob sua ótica,
o acusado tem seu ponto de vista, a vítima também o terá, caberá ao operador
jurídico interpretar estes fatos levando em consideração a subjetividade dos
fatos, ou seja, a maneira singular que cada um percebe os fatos, segundo as suas
experiências de vida e convivência na sociedade. O papel do direito é fazer com
que cada um tenha direito e relatar a sua versão para que, ao final, baseado em
argumentos, provas, testemunho e leis, se possa chegar a um consenso e, com
isso, se fazer justiça.
No entanto, não será apenas a versão de cada um que definirá a sentença,
terão grande influencia todos os profissionais do Direito, desde o arquivista do
cartório, o Ministério Público, o advogado e o juiz. Ao advogado caberá agir
com objetividade para que seu cliente obtenha o seu direito. Quanto ao juiz, o
seu trabalho é em certo sentido o mais importante de todos, já que a ele cabe
proferir a decisão final do processo. Para tanto ele tem de filtrar a subjetividade
de cada um desses profissionais, e a dele própria, com relação à entrega da
prestação jurisdicional.
Direito é interpretação, é subjetividade, é percepção, logo há certa
parcela de variação a depender de quem o aplique. E para melhor se aproveitar
dessa subjetividade, cabe aos operadores do direito aplicar a equidade, que é a
justiça do caso particular e suas peculiaridades, de modo que o bom senso
prevaleça na sentença. Sendo o direito feito pelo homem e para o homem, e não
o oposto, esse princípio deve conduzir o aplicador do direito na resolução dos
conflitos, aliando a sensibilidade àqueles valores intrínsecos à vida e à qualidade
de vida humana. Com isso a prestação jurisdicional deve se tornar mais sensível
e humanizada, e a paz social será mais amplamente difundida.
___________________________________________________________________ 4
Sandra Regina Bergmann Schneider - 85214
Psicologia Jurídica – Primeira avaliação – Set/2008.