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Sumário
1.0 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL ............................................. 5
1.1 Outros percussores ........................................................................................ 7
1.2 Fortes influências internacionais na história da Psicologia Organizacional ... 17
2.0 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO NO BRASIL
20
1.3 Produção científica em Psicologia ................................................................ 22
2.0 O PAPEL DO PSICOLOGO NAS ORGANIZAÇÕES........................................ 32
2.1 O Papel do Psicólogo Organizacional na Promoção da Qualidade de Vida no
Trabalho .................................................................................................................. 33
2.2 Produtividade no Ambiente de Trabalho ....................................................... 39
3.0 ÁREAS DE ATUAÇÃO – PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL DE ACORDO COM
CRP. 39
4.0 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ...................................................................... 41
4.1 Recrutamento ............................................................................................... 41
4.2 Seleção ........................................................................................................ 50
5.0 O PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL E AS TÉCNICAS DE SELEÇÃO ............ 54
5.1 Entrevista ..................................................................................................... 55
5.2 Testes de conhecimento ou de capacidades ................................................ 57
5.3 Técnicas vivenciais ....................................................................................... 57
6.4 Testes psicológicos ...................................................................................... 59
6.0 DESLIGAMENTO DE FUNCIONÁRIOS ........................................................... 64
6.1 Qual é a importância da entrevista de desligamento para a organização? ... 66
7.1 Modelo de entrevista de desligamento: ............................................................. 72
7.2 Outplacement ............................................................................................... 73
7.2.1 Objetivo (Vantagens) ............................................................................. 74
8. ANALISAR E DESENVOLVER CARGOS ........................................................ 75
8.1 Objetivos ...................................................................................................... 76
8.2 Modalidades do Crescimento Profissional na Carreira .................................. 76
9.0 REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS ................................................................... 77
9.1 Objetivos ...................................................................................................... 78
9.2 Tipos de Benefícios ...................................................................................... 78
10.0 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO – T&D ............................................ 79
10.1 Objetivos ...................................................................................................... 80
10.2 Finalidade ..................................................................................................... 81
10.3 Tipos de treinamentos e desenvolvimento de pessoas ................................. 82
10.3.1 Treinamento de integração .................................................................... 82
10.3.2 Comunicação assertiva ......................................................................... 83
2
10.3.3 Liderança eficaz .................................................................................... 84
10.3.4 Para manter a motivação ....................................................................... 84
10.3.5 Desenvolvimento de competências e habilidades .................................. 86
10.3.6 Treinamento comportamental ................................................................ 88
10.3.7 Treinamento técnico .............................................................................. 88
10.3.8 Treinamento de equipe .......................................................................... 89
11.0 CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL ........................................................... 90
11.1 O que é a cultura organizacional? ................................................................... 91
11.2 O que é clima organizacional? ........................................................................ 91
11.3 Cultura e clima, qual a diferença entre eles? ................................................... 92
11.4 Aplicando a Pesquisa de Clima Organizacional............................................... 93
11.4.1 Como a pesquisa de clima organizacional pode ajudar a sua empresa? .. 95
11.4.2 Como aplicar uma pesquisa de clima organizacional? .............................. 97
12. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ......................................................................... 98
12.1 Como conduzir um processo de avaliação de desempenho? ........................ 100
12.1.1 Saiba as responsabilidades de cada funcionário..................................... 101
12.1.2 Defina o método...................................................................................... 101
12.1.3 Escolha os fatores de avaliação.............................................................. 102
12.1.4 Dê feedbacks .......................................................................................... 102
12.2 Quais os melhores tipos de questionários para avaliação de desempenho? . 102
12.2.1 Modelo de desempenho tradicional......................................................... 102
12.1.2 Avaliação da liderança ............................................................................ 103
12.2.3 Avaliação por competências ................................................................... 103
12.3 Como estruturar os questionários para avaliação de desempenho?.............. 104
12.3.1 Definição dos objetivos ........................................................................... 104
12.3.2 Estruturação do questionário .................................................................. 104
12.3.3 Definição da escala de avaliação ............................................................ 105
12.4 Quais as formas mais comuns de avaliação? ................................................ 105
12.4.1 Avaliação 180 graus ............................................................................... 105
12.4.2 Avaliação 360 graus ............................................................................... 106
12.4.3 Autoavaliação ......................................................................................... 106
12.4.4 Avaliação por indicadores ....................................................................... 107
12.4.5 Avaliação comportamental ...................................................................... 108
12.4.6 Avaliação por metas e objetivos.............................................................. 108
12.4.7 Avaliação baseada no custo ................................................................... 109
12.4.8 Avaliação por distribuição forçada........................................................... 109
12.4.9 Incidentes críticos ................................................................................... 109
3
12.5 Quais são os erros mais comuns na avaliação de desempenho?.................. 109
12.5.1 Falta de equipe qualificada ..................................................................... 110
12.5.2 Feedback mal aplicado ........................................................................... 110
12.5.3 Falta de memória .................................................................................... 110
12.5.4 Receio ao pontuar problemas ................................................................. 110
12.5.5 Não abordar o plano de carreira ............................................................. 111
12.6 Quais são os principais indicadores para avaliação de desempenho? .......... 111
12.6.1 Nível de assiduidade dos profissionais ................................................... 112
12.6.2 Percentual de clientes promotores .......................................................... 113
12.6.3 Nível de produtividade diária ................................................................... 113
12.6.4 Nível de satisfação no trabalho ............................................................... 114
12.6.5 Número de erros e acidentes no expediente ........................................... 114
12.6.6 Como definir os melhores indicadores para a empresa?......................... 115
12.7 Por que avaliar? ............................................................................................ 115
13.0 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................ 116
13.1 O psicólogo e a saúde no trabalho ................................................................ 118
13.1.1 A importância da psicologia na segurança do trabalho ........................... 119
13.1.2 Benefícios da psicologia para a segurança do trabalho .............................. 120
13.2 Avaliação psicossocial................................................................................... 121
14.4 Sintomas, Causas e Consequências .......................................................... 130
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1.0 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
5
Duas revoluções mudaram o mundo, principalmente no tocante as relações
de trabalho, foram elas a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, uma
para firmar o modo capitalista e a segunda por questões políticas. Nesse
momento também estava começando a desestruturação do sistema feudal e
assim surgindo trabalhadores independentes, que criavam seus trabalhos com
suas ferramentas. Entretanto foi necessário que alguém fizesse a ponte entre o
trabalho e o mercado, ou seja, que alguém pudesse vender o produto no
mercado. Assim o trabalhador, tido como independente, começa lentamente a
sumir.
6
Sena e Silva (2004) mostra que assim como muitos saberes psicológicos,
a psicologia industrial se forma no período das duas grandes guerras mundiais.
Ela começa a obter seu reconhecimento no ano de 1924. Neste mesmo período
foram feitas pesquisas para saber as condições de trabalho e foi nesse ínterim
que começou a se pensar em novas formas de se trabalhar.
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A parte industrial, que deu início a este campo de atuação é a mais antiga
e busca gerenciar a eficácia organizacional por meio do uso adequado dos
recursos humanos. Ela se preocupa com a questão de eficiência no projeto de
tarefas, seleção e treinamento de funcionários e avaliação de desempenho.
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ele acabou mudando para a nova área da psicologia industrial. Scott também
tinha os mesmos interesses de Munsterberg, assim como na Psicologia da
Publicidade.
1. Cada trabalho deve ser análise com atenção, para que o modo otimizado de
executar as tarefas possa ser especificado;
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Podemos observar que apesar de mudanças e ajustes ocorridos ao longo
dos anos, estas ideias ainda são consideradas importantes nas organizações até
hoje.
Para Zanelli & Bastos (2004) as raízes que vinculam a Psicologia com o
trabalho, são encontradas no final do século XIX, fora dos Estados Unidos da
América. Em 1889, Patrizi fundou o Laboratório da Psicologia do Trabalho em
Moderna, Itália. Kraeplin, na Alemanha e Mosso, na Itália, nos anos 90,
investigaram aspectos psicofisiológicos ligados à fadiga e a carga de trabalho.
11
Em 1921, a Penn State University concedeu o que muitos consideravam
o primeiro título de Ph.D chamado naquele tempo de Psicologia Industrial, a
Bruce V. Moore.
Segundo Zanelli & Bastos (2004, p 468) “as investigações de Elton Mayo
na Western Eletric Company, marcaram as décadas de 20 e 30 e revelaram a
importância de considerar fatores sociais ligados às situações de trabalho”. As
ciências do comportamento atingiram relevância no mundo dos negócios.
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profissionais ligados à Ciência do Comportamento, dirigiram-se para os
incentivos financeiros como liderança e supervisão, relações interpessoais,
comportamentos e atitudes, moral, avaliação de executivos, relação homem-
máquina, entrevistas e aconselhamentos (ZANELLI & BASTOS, 2004).
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Os psicólogos foram chamados a elaborar procedimentos que pudessem
eliminar a discriminação no ambiente de trabalho. Em 1991, houve a criação da
lei que beneficia as pessoas inválidas e deficientes e outra vez os psicólogos
foram chamados para encontrar meios de eliminar mais este problema
envolvendo a discriminação.
Antunes (1998, apud ZANELLI & BASTOS, 2004 p. 473) coloca que
psicologia aplicada ao trabalho surge nesta época, ligada às tentativas de
racionalização e à procura de um caráter científico e inovador no controle dos
processos de produção, exigindo assim maior eficiência econômica sob o
argumento de melhoria das condições de trabalho dos operários.
Nesta mesma época Léon Walther trouxe a psicotécnica para o país que
foi colhido como um instrumento para colocar em práticas as teorias de Taylor.
Posteriormente Henri Piéron iniciou os estudos dos testes psicológicos, também
em curso sobre Psicotécnica, ministrado na Escola Normal de São Paulo. As
primeiras aplicações de testes foram em 1924, no Liceu de Artes e Ofícios de
São Paulo, sob direção do Roberto Mange.
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A partir daí houve a expansão da aplicação de testes psicológicos na
seleção de pessoas. Em 1930 foi criado o Instituto de Organização Racional do
Trabalho (IDORT) para atender as expectativas dos empresários, treinando
profissionais para a aplicação do Psicotécnico, que passou a ter considerável
penetração nas empresas. O IDORT teve grande participação e importância para
a aplicação da Psicologia do Trabalho no Brasil (ZANELLI & BASTOS, 2004).
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A este núcleo também se agregam outras funções clássicas da gestão de
pessoas: treinamento e avaliação de desempenho. É perceptível também o
aparecimento de algumas atividades que podem ser consideradas modernas e
não vinculadas tão estritamente ao modelo tradicional do psicólogo
organizacional, entre elas: planejamento e execução de projetos, os diagnósticos
situacionais e as funções de assessoria e consultoria.
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Com relação à prática da psicologia organizacional, podemos dizer que
ela muda de acordo com o país e região. Nos Estados Unidos a psicologia
organizacional dedica sua atenção para a parte industrial e menos para parte
organizacional.
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Segundo as ideias de Peiró (2011), não é simples demarcar a data inicial
de um campo profissional e/ou de uma disciplina. Ao decorrer dos anos,
encontram-se inúmeros estudiosos interessados com o mundo do trabalho e
com as pessoas nele envolvidas. Deste modo, nomes importantes merecem ser
destacados, como, Patrizi, em Modena, que em 1899 criou um laboratório para
pesquisar a fadiga; Kraeplin, na Alemanha e Mosso, na Itália, que nos anos 90
estudaram aspectos psicofisiológicos relacionados à carga de trabalho; Lahy, na
França, que foi um dos precursores na utilização de testes na seleção de
trabalhadores e Scott que, em 1903, publicou o livro The teory of Advertising,
sobre a psicologia da publicidade (ZANELLI; BORGES-ANDRADE; BASTOS,
2014).
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representando, respectivamente, a busca pelo melhor sujeito para o trabalho, o
melhor trabalho e o melhor efeito possível, onde, neste sentido, elaboraram-se
testes psicológicos com o intuito de ajustar as pessoas aos cargos
(MÜNSTERBERG, 1913).
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O desenvolvimento da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil
acompanhou as mudanças mundiais, destacando-se inicialmente em um nível
mais genérico, a psicologia geral. Seu aparecimento está associado à crescente
industrialização dos principais países do cenário ocidental, no fim do século XIX
e início do século XX. A partir do processo de regulamentação da profissão de
psicologia na década de 1960, foi possível incluir fatos, eventos e estudos, os
quais mencionam a POT (BORGES, 2010).
21
experiências em psicologia organizacional, no que se refere à psicometria
(WELL, 2005). A partir desse contexto iniciou-se a utilização dos testes,
nomeados psicotécnicos, tendo sido destinados à área do trabalho, a fim de
realizar seleção profissional.
22
(1988), esta produção, isolada e radical ,relacionando-se principalmente a
relatos de atividades clinicas e à aferições de testes e escalas, só se solidificando
a partir de 1980 com a criação dos diferentes cursos de pós- graduação no Brasil.
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científicos tradicionais, tendo em vista os objetivos limitados às fronteiras da
organização, omitindo por vezes uma produção que poderia contribuir para o
avanço ou novas descobertas neste campo do conhecimento. A nível dos cursos
de graduação, naqueles cursos onde existe a disciplina de "Monografia", esta
produção não-cadastrada, exceto quando transcende os limites do próprio curso
e passam a compor anais de reuniões científicas, nos impede de calcular a
quantidade e qualidade destes trabalhos. No caso específico do Curso de
Psicologia da UFC, identificamos uma afluência mínima de trabalhos que versem
sobre temas de psicologia organizacional. No ano de 1989, das 52 monografias
aprovadas, duas foram formalmente registradas e apresentadas na SBPC,
ambas na área clínica e apenas 03 estavam diretamente voltadas para a área
em questão. A "Revista de Psicologia" da Universidade Federal do Ceará, nos
seus seis anos de existência, tem três artigos que podem ser considerados corno
pertinentes ao nosso tema, sendo que dois destes artigos já foram publicados e
um terceiro está no prelo. Somem-se a estes fatores a existência de poucos
cursos de pós-graduação que tenham explícito o seu direcionamento para a
psicologia organizacional em específico, ainda o fato de que no mercado de
trabalho onde estes profissionais se encontram inseridos a correlação entre
sucesso profissional e produção científica é duvidosa; o pragmatismo e o teor
eminentemente técnico do seu, desempenho profissional desestimulam ou
distanciam-no deste tipo de produção. E estabelecida uma contradição entre a
demanda organizacional contra a entropia e a exigência da performance do
psicólogo.
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econômicas no desenvolvimento da sociedade brasileira, que acompanham e de
certa forma determinam a estrutura e o conteúdo dos currículos acadêmicos.
Grosso modo, podem-se detectar estas diferenças ainda hoje quando se faz
uma comparação dos diferentes currículos e suas filosofias subjacentes entre as
diferentes universidades. Some-se a este fato o escasso avanço da produção
científica específica, especialmente quando se compara com as demais áreas
da psicologia. Como vimos anteriormente, a psicologia industrial/organizacional
iniciou a sua participação nos currículos dos cursos de graduação com o estudo
e desenvolvimento de atividades na área psicométrica, o que é constatável, por
exemplo, nos cursos de psicologia da USP, UFRJ e UFPE.
25
A promoção de urna identidade básica dos profissionais é intenção dos
cursos de formação. Bastos (1988) concorda com a existência desta identidade
e mostra a dificuldade para o estabelecimento de critérios que sejam divisores
das diferentes áreas de atuação. Neste "gerneralisrno" da graduação, é possível
defmir a nível formal, através de grupos de disciplinas e estágios, o
encaminhamento do profissional para diferentes áreas de estudo e de atuação.
Podemos observar a nível da UFC, tomando como exemplo o curso de
graduação em psicologia, certas tendências na formação do psicólogo
organizacional, mais especificamente no que diz respeito à prática do estágio,
em semelhança ao caminho seguido pela própria psicologia organizacional no
Brasil. Transcrevemos a seguir os "divisores da psicologia organizacional" no
Brasil conforme a concepção de Pierre Weil (1974), traçando um paralelo entre
o desenvolvimento geral da psicologia organizacional no Brasil e a experiência
da UFC:
26
Tendo sido constatado que a seleção com os recursos psicotécnicos não
era suficiente para a alocação adequada e rendimento do empregado, outros
fatores foram detectados dentro da organização que podem contribuir para este
trabalho. Houve desta forma urna expansão do papel do psicólogo neste setor.
Podemos considerar aqui um rudimento do que seja uma abordagem sistêmica
da orgamzaçao.
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empresa esse compromisso com a manutenção do status quo organizacional,
aliados a distanciamento das técnicas até então desenvolvidas e aplicadas,
ferramentas consideradas imprescindíveis para a atuação na época, acentuaram
as dificuldades na conciliação entre potencialidades do mercado de trabalho e
ideologia dos novos estagiários.
IV - Fase psicológica:
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Trabalhos de psicólogos organizacionais (McGregor, Argyris, Blake e
Mouton, nos EUA, e Max Pagês, na França) levaram às seguintes experiências:
1)todas as operações de uma organização são influenciadas pela cultura
organizacional; 2) os diferentes tipos de cultura organizacional (autoritária,
paternalista, diplomática, participante etc. ...) exigem diferentes maneiras de
recrutar, selecionar e treinar; 3) para que uma organização evolua, é necessário
agir sobre a cultura organizacional; 4)s6 se consegue o item 3 acima por meio
de estratégias de D.O. (Desenvolvimento Organizacional), em que os próprios
dirigentes se empenham na mudança; 5) as operações de recrutamento, seleção
e treinamento têm de adaptar-se ao estilo cultural escolhido. . Podemos destacar
nesta 4! fase duas variantes que serão denominadas respectivamente de
Subfase de sensibilização e Subfase de D.O., com as seguintes características:
29
O último período aqui considerado se caracteriza basicamente por uma
conciliação dos dois períodos anteriores. A preocupação agora é resgatar o
estudo das técnicas de trabalho do psicólogo organizacional para integrá-las
numa concepção de organização que faltava à primeira fase que poderíamos, a
partir de Pierre Weil (1974), denominar de "psicotécnica e fase educacional de
treinamento nas organizações”.
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entropia do conhecimento da psicologia organizacional, freando sua evolução ou
transformação. Limitando-se à execução e inserção de "tecnologia psicológica"
no âmbito da organização, a psicologia funcionaria de "cara-metade" da
engenharia industrial. "A fábrica, como se vê, prescinde da intervenção do
psicólogo na escolha de seus funcionários e na manutenção de um bom
andamento da produção. Isto é possível devido a dois mecanismos básicos:
primeiro, através da intervenção da Engenharia Industrial, que se dedica ao
estudo pormenorizado do trabalho, visando à maximização dos lucros por meio
da simplificação ad extremum da atividade do operário, o que não só agiliza, pela
divisão do trabalho na linha de montagem, a consecução do produto [mal, como
também, e não menos importante, torna o operário fascinante substituível (eis
aqui o verdadeiro agente de controle do comportamento dentro da fábrica); e,
segundo, por um exército industrial de reserva farto e acotovelado às portas da
fábrica à espera de demissões que possibilitem ao trabalhador o acesso cada
vez mais raro ao emprego." (CODO, 1989, p. 199)
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localizada no nível do "fazer política", no estabelecimento da conduta
organizacional. Katz e Kahn (1987) consideram está a "expressão mais
significativa de liderança" e afirma que "o estabelecimento de política fica no
âmbito da tomada de decisão. Esta perspectiva de ação do psicólogo
organizacional já ganha mais espaço na sociedade organizacional brasileira e
encontra correspondência no âmbito da formação acadêmica de certas
universidades, como seria o caso da "quarta fase" por nós presentemente
perseguida no curso de psicologia da UFC.
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O psicólogo vai recrutrar os candidatos. Recrutar ou fazer o recrutamento quer
dizer chamar, oferecer, divulgar as vagas que estão em aberto. A divulgação
pode ser em jornais, internet, rádio, entre outros meios.
A partir do recrutamento, aparecem os candidatos que querem trabalhar.
Agora temos uma outra questão: como selecionar, escolher o melhor
funcionário?
Em suma, o papel da psicologia dentro das organizações é atuar como
ponto facilitador e conscientizador entre os grupos que compõem a empresa,
considerando os fatores de importância ao indivíduo como saúde, conforto,
satisfação pessoal e profissional. As atividades exercidas pelo profissional da
psicologia organizacional são fundamentadas em técnicas relacionadas ao
homem e à organização a qual pertence, trazendo desenvolvimento para
empresa, para o trabalhador e para a sociedade a qual ambos estão inseridos
(Campos, 2008). Durante toda a vida útil de uma organização, esta deve sempre
estar adepta à psicologia como forma de acompanhamento dos indivíduos que
integram este conjunto, evitando distúrbios e contratempos indesejados. Assim,
os líderes devem ter uma visão clara dos objetivos que norteiam uma
organização, sendo necessário contar com profissionais treinados capazes de
exercer funções de diversos níveis de complexidade (Spector, 2002). Neste
contexto, a psicologia organizacional se faz de grande valia, uma vez que
abordados por avanços tecnológicos diários e estressantes, pode-se contar com
os treinamentos constantes e apoio psicológico aos indivíduos que fazem parte
do time. Sendo assim, pode-se afirmar que é incontestável e altamente relevante
a necessidade de aplicar a psicologia em todos os setores de uma organização.
33
Segundo (SILVA, 2009), para haver a participação de todos os
colaboradores nos processos produtivos para a organização, e a satisfação dos
demais integrantes, é necessário a colaboração de todos. Colocar em prática os
conhecimentos, capacidades e habilidades são atitudes que proporcionará ativa
a corporação. E como consequência produzirá benefícios intrínsecos para os
funcionários, em gerar a satisfação para se empenhar nas suas atribuições.
34
Tannhauser (1994) define que a Qualidade de Vida no Trabalho estuda o
impacto das atividades laborais na vida das pessoas, bem como sobre a eficácia
organizacional, além de analisar a participação dos funcionários na busca de
resoluções dos problemas que a empresa enfrenta. Em uma definição atual,
Fernandes (1996) afirma que QVT
Neste estudo Maslow diz que todo ser humano possui cinco necessidades
que se sobrepõe umas às outras hierarquicamente, de forma que são
impulsionados a sanar tais urgências até que estejam completamente satisfeitas.
A começar pelas fisiológicas, passando para as necessidades de segurança, a
seguir as sociais, seguidos pela estima e, por fim, a realização pessoal
(Tannhauser, 1994).
35
trabalho, pois esta deixa de ser uma necessidade fisiológica ou social e passar
a ser um objetivo pessoal do colaborador em atingir as metas e ser reconhecido
como um profissional eficiente.
36
O comportamento que as pessoas têm, indicam se estão satisfeitas ou
insatisfeitas, estatísticas relacionadas ao absenteísmo e a rotatividade
altos a insatisfação com o trabalho. QVT envolve vários fatores como
satisfação do trabalho, reconhecimento de resultados, salário, benefícios,
relacionamentos, ambiente psicológico e físico, poder de decisão,
motivação, aceitação de mudanças, inovação e criatividade (p. 43).
É imprescindível ter em mente que, conforme citado por Ferreira & Dias (2017)
em um artigo publicado na mesma revista:
37
ambiente saudável e suscetível ao desenvolvimento pessoal e profissional dos
indivíduos envolvidos. Portanto, para os profissionais da psicologia aplicada ao
trabalho, “é necessário ampliar a capacidade de cada colaborador para trabalhar
com mais assertividade e em equipe, sabendo lidar com os conflitos que podem
causar sofrimento” (Ferreira, 2008, p. 87).
38
dos funcionários, deixando de atentar-se somente com o trabalho mecanicista
ao se voltar para as relações de trabalho, o ambiente, as equipes e a saúde
psíquica de todos os envolvidos, evidenciando o quão fundamental é o papel do
psicólogo como agente promovedor de saúde.
39
estudo e planejamento de condições de trabalho, estudo e intervenção dirigidos
à saúde do trabalhador. Desenvolve, analisa, diagnostica e orienta casos na área
da saúde do trabalhador, observando níveis de prevenção, reabilitação e
promoção de saúde. Participa de programas e/ou atividades na área da saúde e
segurança de trabalho, subsidiando os quanto a aspectos psicossociais para
proporcionar melhores condições ao trabalhador. Atua como consultor
interno/externo, participando do desenvolvimento das organizações sociais, para
facilitar processos de grupo e de intervenção psicossocial nos diferentes níveis
hierárquicos de organizações.
40
de carreira, capacitação e integração funcional e promover, em conseqüência, a
auto-realização no trabalho.
4.1 Recrutamento
41
Por meio de testes psicológicos, dinâmicas de grupo e entrevistas
individuais, o psicólogo identificará quais os candidatos estão mais qualificados
para ocupar o cargo, de forma a atender às necessidades da empresa. Em
trabalho conjunto com o gerente da área, ele orientará e ajudará na escolha do
melhor profissional.
O recrutamento de pessoal, segundo Marras (2011), é de
responsabilidade do RH e tem como objetivo a organização e a seleção de
pessoal no atendimento ao público interno e externo da empresa. Assim, pode-
se dizer que o recrutamento é o conjunto de técnicas que visam atrair candidatos
qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização.
42
Uma área de R&S atuando de forma mais estratégica pode, a partir
do entendimento do plano estratégico da empresa e do acompanhamento dos
indicadores de gestão, planejar, antecipadamente, as demandas em relação ao
preenchimento de vagas.
VANTAGENS
43
• Incentiva a permanência do • Enriquece o patrimônio
funcionário e a sua fidelidade; humano pelo aporte de novos talentos
• Ideal para situações de e habilidades;
estabilidade e pouca mudança • Aumenta o capital intelectual
ambiental; ao incluir novos conhecimentos e
• Não requer socialização destrezas;
organizacional de novos membros; • Renova a cultura
• Probabilidade de uma melhor organizacional e a enriquece com
seleção, pois os candidatos são bem novas aspirações;
conhecidos; • Incentiva a interação da
• Custo financeiramente menos organização com mercado de
do que fazer recrutamento externo; Recursos Humanos;
• Indicado para enriquecer
intensa e rapidamente o capital
intelectual;
DESVANTAGENS
44
Fonte: França, et al, 2007, p.33
- FUNÇÕES
• Preenchimento de novas posições
• Substituição de Pessoas
- PASSOS
• Planejar as necessidades;
• Atrair pessoas;
• Escolher pessoas
• Contratar
RECRUTAMENTO
TIPOS DE RECRUTAMENTO
45
⚫ Interno: O recrutamento interno atua sobre os candidatos que estão
trabalhando dentro da organização, isto é, funcionários, para promovê-los ou
transferi-los para outras atividades mais complexas ou mais motivadoras.
TECNICAS DE RECRUTAMENTO
46
Agências de recrutamento;
47
Intercâmbios com outras empresas;
48
Apresentação de candidatos por indicação de funcionários;
49
Empresas de headhunting.
4.2 Seleção
50
“A tomada de decisão em relação à contratação é tarefa que se
reveste de grande responsabilidade. Envolve, naturalmente, muito
pessoal” (IVANCEVICH, 1995, p.777).
51
Sendo assim, a ideia de que as pessoas influenciam o funcionamento da
organização, hoje não é mais posta em dúvida, levando as empresas a saírem
de um modelo de centralização e autoritarismo para gestões que envolvem os
conceitos de competências e profissionalismo.
SELEÇÃO
52
• Estabelecer critérios de desempenho
• Elaborar perfil
PROCESSO SELETIVO
⚫ Prós:
⚫ Contras:
53
➢ Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a
estranhos;
⚫ Entrevistas
⚫ Provas
⚫ Testes Situacionais
⚫ Testes psicológicos
⚫ Testes físicos
⚫ Dinâmica de grupo
⚫ Exame médico
54
administração fracassa na adequação correta, tanto o desempenho como a
satisfação dos funcionários são prejudicadas”. (ROBBINS, 2005, p. 24)
5.1 Entrevista
56
5.2 Testes de conhecimento ou de capacidades
França (et al, 2002, p. 69), que afirma que as provas de conhecimento
podem ser gerais ou especificas, ou seja, as provas gerais “visam avaliar o grau
de cultura geral do candidato”, já as provas especificas “visam avaliar os
conhecimentos profissionais que o candidato possui, imprescindíveis para o bom
desempenho da função´”. É importante que esses instrumentos sejam
desenvolvidos e validados internamente na empresa para não eliminar bons
candidatos.
57
De acordo com França (et al, 2002, p.70), as técnicas vivenciais
“exigem respostas a situações de forma que os candidatos interajam e
participem ativamente delas. Por serem atividades de atuação e/ou simulação
de determinada circunstância, o candidato perde o controle da situação, assim
os resultados se tornam mais espontâneos e verdadeiros. Essas técnicas
necessitam de planejamento e devem ser aplicadas por profissionais
qualificados, os quais consigam controlar a situação e evitar possíveis conflitos
dos participantes.
58
representação, o candidato fica livre para expressar
sentimentos, valores e emoções.
59
da lei no 4.119/62. [...] são procedimentos sistemáticos de
observação e registro de amostras de comportamentos e
respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou
mensurar características e processos psicológicos,
compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto,
cognição/inteligência, motivação, personalidade,
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre
outras, nas suas mais diversas formas de expressão,
segundo padrões definidos pela construção dos
instrumentos (MACHADO, 2007, p. 19).
60
Machado (2007), afirma que a função do teste é medir as diferenças
entre os indivíduos ou entre as relações do mesmo individuo em diferentes
ocasiões. A autora ressalta que os testes psicológicos devem ser entendidos
como instrumentos auxiliares na coleta de dados e que, juntamente com as
demais informações organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do
todo, facilitando assim a tomada de decisão.
61
Ainda segundo o autor todo instrumento de seleção deve possuir
características de validade e de precisão.
62
• Utilizar material original: é proibido o uso de materiais fotocopiados,
pois podem acarretar em problemas futuros.
• Postura do psicólogo: na hora da aplicação o psicólogo deve ser
claro e objetivo, inspirar tranquilidade evitando a acentuação da ansiedade
situacional típica da avaliação.
• Registros da aplicação: o trabalho pode ser facilitado se o psicólogo
registrar os eventos de forma pormenorizada da aplicação, ou seja, os
comportamentos do candidato durante a aplicação. Isso facilitará na hora da
sistematização dos dados e auxiliará o profissional na conclusão de seu trabalho.
•
Após a aplicação dos testes, a próxima etapa segundo Machado
(2007), é a avaliação dos mesmos. O manual do teste aplicado deve ser
consultado e o psicólogo deve segui-lo rigorosamente. O sigilo das informações
deve ser assegurado pelo profissional, os materiais devem ser guardados em
local adequado, cabendo ao psicólogo a confecção do laudo de avaliação e
devida divulgação das informações coletadas.
França (et al, 2008, p.69), afirma que “o uso dos testes e provas
psicológicas, conjugados com outros recursos, é o procedimento de maior
segurança de que se dispões”, pois, vários estudos indicam que o emprego
desse instrumento supera os índices alcançados pelos processos tradicionais ou
pelo recrutamento ocasional.
63
Deste modo, somando os testes com as demais ferramentas de
seleção teremos um processo de seleção rico em informações, proporcionando
uma visão global dos candidatos, facilitando assim, a escolha do melhor
profissional para o cargo.
65
para o cooperador. Quando a ruptura com a empresa é planejada pode ser um
processo menos doloroso, traumático e ajudar com que a pessoa siga em frente
com mais facilidade em frente.
66
examinar. Essa entrevista também aperfeiçoa a política de pessoal da empresa,
pois permite que se obtenham dados sobre a qualidade dos serviços. Favorece,
ainda, a identificação de possíveis problemas administrativos, de produção, de
liderança, controla a qualidade da seleção de pessoal, entre outros. (Ribeiro,
2005)
67
A razão pela qual essa entrevista costuma ser feita pelo serviço de
recrutamento e seleção é que nessa unidade estão os psicólogos com
experiência para conduzir uma entrevista deste tipo e, também, porque as
conclusões encontradas podem ser úteis como feedback para futuras seleções.
Além disso, o desligamento é o complemento da admissão, seu objetivo é o
mesmo, embora no sentido inverso, ou seja, determinar quem deve ficar na
organização. Em caso de empregados de alto nível, a entrevista pode ser
conduzida pelo próprio diretor de recursos humanos. Essas entrevistas devem
ser estruturadas, uma vez que terão de ser comparadas com outras e tabuladas
(Lacombe, 2005).
68
deverá conter o parecer da entrevista, o parecer do superior imediato e ainda ser
arquivada.
70
No plano social as implicações podem afetar os remanescentes, que
permaneceram no trabalho, pois “são comuns as menções à perda de
referências sociais provocadas pelo afastamento de colegas” (Machado
2004 apud Silva e Vergara, 2002). Ainda, para Machado (2004 apud Caldas,
2000), o agravamento pode ser maior se houver sobrecarga de trabalho para os
remanescentes, comprometendo o clima organizacional, as relações de trabalho
e até mesmo a qualidade dos produtos.
71
coragem para começar novamente. Ribeiro (2005) defende que a organização
precisa recompensar o demitido. Os empregados que deram uma contribuição
significativa, que ajudaram a organização a crescer, que demonstram fidelidade
e dedicação em comuns, por sua participação positiva, merecem uma
recompensa com ocasião da sua saída.
Nome: Colaborador L.
Cargo: Recepcionista
Agradeço a oportunidade de aprendizado, sinto muito por não ter dado certo e lamento
pelos meus erros. A clínica é um bom lugar para trabalhar e espero que cresça.
72
1. Você se sente valorizado pela empresa?
Sim, sinto que meus esforços foram reconhecidos e agradeço pela preocupação
comigo. Aprendi sobre cuidados com animais, medicações, aprendi coisas que talvez
me sirvam um dia.
Sim, claro.
Era bom, nos damos muito bem. Quando um precisava sair ou chegar mais cedo
sempre era possível, nos ajudávamos.
5. Qual é a sua opinião sobre o salário que lhe foi pago na empresa?
7. Suas habilidades?
Educado, atencioso, receptivo, presto muita atenção no ambiente a minha volta, gosto
de aprender, comunicativo
7.2 Outplacement
Qual funcionário não ficaria satisfeito em saber que a empresa que ele
está se desligando, contratou uma empresa para fazer a sua recolocação no
mercado? A satisfação é geral, além de causar um aspecto positivo nos que
estão saindo, motiva os atuais funcionários e também os que desejam trabalhar
na empresa. Além de ser uma forma responsável, também é a maneira da
organização fazer seu marketing pessoal.
74
conta as realidades e as tendências do mercado, a experiência e o objetivo da
pessoa e da empresa em questão.
75
8.1 Objetivos
76
segmento, enquadra-se no nível correspondente à classe atualmente ocupada.
Nesta modalidade de crescimento, o profissional permanece, portanto, na
mesma classe em que se situava.
77
9.1 Objetivos
✓ Motivar os colaboradores;
✓ Atrair e reter talentos;
✓ Demonstrar responsabilidade social para com seus colaboradores.
78
10.0 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO – T&D
79
verticalmente; influencia e é influenciado. Comunicação, coesão, congruência,
liderança, integração, comprometimento, confiança, entre outros, constituem
fatores a serem enfatizados nos programas de desenvolvimento de equipes, na
medida em que contribuem para o sucesso dos negócios e criam um ambiente
de trabalho propício ao bem-estar, motivação e sinergia dos membros das
equipes. Especial atenção também deve ser dada aos temas que trabalham no
aspecto preventivo e de melhoria do ambiente de trabalho. Assim, assuntos
relacionados ao combate do Stress e Qualidade de Vida devem ser abordados
em ações de T&D.
10.1 Objetivos
10.2 Finalidade
81
Act – Agir para solucionar os desvios apresentados na fase anterior
Check – Checar se a ação escolhida atendeu as necessidades apontadas
Plan - Planejar – fase do levantamento de necessidades de treinamento
ou outras ações Do – Fazer – Realização do Treinamento ou outra ação
escolhida
82
também objetiva que desde o início, o novo participante execute suas funções e
responsabilidades de maneira mais sinérgica possível.
Você pode achar que este tipo de treinamento já está batido, entretanto,
falhas na comunicação dentro das organizações são um dos principais gaps e
um dos que mais atrapalham o bom andamento dos processos organizacionais.
Dessa forma, a empresa que opta por este tipo de treinamento está à frente das
demais, uma vez que dá importância a algo que certamente vai transformar
positivamente a sua realidade.
83
Ainda, a comunicação assertiva traz grandes benefícios para a convivência
e integração da equipe, quando se trata dos aspectos internos da organização.
Desenvolver uma cultura eficaz e constante de feedbacks, aumenta o
comportamento colaborativo da equipe e pode evitar que pequenas desavenças
se tornem grandes problemas em alguns níveis irreversíveis.
84
É importante que os profissionais que trabalham com desenvolvimento
pessoal saibam que empresas são feitas de pessoas, ou seja, nenhum bom
resultado é alcançado se não houver indivíduos devidamente motivados para
trabalharem em prol disso.
85
A posição hierárquica de um profissional não significa necessariamente
que ele esteja motivado para performar seu trabalho e inspirar os demais
colaboradores. Os cargos gerencias merecem atenção no quesito motivação
justamente pelo fato de possuírem outras pessoas diretamente ligadas a eles e
são muitas vezes fontes de motivação para os demais colaboradores.
Tenha certeza de que com isso eles vão acabar se empenhando ainda mais
para ajudar a organização a alcançar sempre seus objetivos.
86
• C = Saber (conhecimentos adquiridos no decorrer da vida, nas escolas,
universidades, cursos etc, ex: Conhecimento da concorrência e técnicas de
negociação);
87
10.3.6 Treinamento comportamental
88
O treinamento técnico objetiva justamente aprimorar os conhecimentos
relacionados às hard skills dos profissionais da empresa. Ou seja, serão voltados
para o conhecimento de ferramentas e técnicas que sejam novas no mercado e
tenham o potencial de melhoria da produtividade da equipe. É desejável que
esses novos conhecimentos trazidos sejam diretamente relacionados às
atividades que os profissionais realizem na rotina da empresa, para que
justamente melhorem suas performances e produtividade.
89
Nesse tipo de treinamento, procura-se aprimorar a sinergia da equipe,
através de técnicas que a tornam mais integrativa e comunicativa. O melhor
entrosamento possibilita melhor execução de trabalhos e projetos.
90
A cultura e o clima organizacional, apesar de possuírem conceitos
diferentes, se encontram diretamente relacionados dentro de uma empresa. A
cultura organizacional está diretamente ligada aos valores da empresa. Já o
clima se relaciona ao dia a dia da empresa. Porém muitas pessoas ainda não
entendem a real diferença entre esses dois conceitos e, em alguns casos,
pensam que possuem o mesmo significado. Esse é um engano muito comum
dentro do mercado de trabalho.
91
Logo é o que influencia diretamente na motivação dos indivíduos na
organização e na forma com que os processos acontecem. Por se tratar da
percepção momentânea, diferentemente da cultura organizacional, o clima
passa por constantes mudanças. Assim, é necessário que periodicamente seja
feito uma avaliação com os colaboradores para tomar atitudes que passam a
motivar, cada vez mais, eles dentro da organização.
Portanto, como foi dito por Idalberto Chiavenato, um dos principais nomes
de gestão de pessoas do Brasil: “O clima organizacional representa o conjunto
de sentimentos predominantes numa determinada empresa e envolve a
satisfação dos profissionais tanto com os aspectos mais técnicos de suas
carreiras e trabalho quanto aspectos afetivos/emocionais, refletindo em suas
relações com os colegas de trabalho, com os superiores e com os clientes de
modo geral”.
92
companheirismo, transparência, ética e respeito, o que é fundamental para a
organização seguir de uma forma harmônica.
93
Quando se trata de atendimento ao cliente, a questão é ainda mais
preocupante. Pois esse descontentamento é passado ao consumidor e pode
acabar com a reputação da empresa.
94
11.4.1 Como a pesquisa de clima organizacional pode ajudar a sua empresa?
95
as equipes. Trata-se de um problema crítico e que pode levar até a processos
por assédio moral.
96
11.4.2 Como aplicar uma pesquisa de clima organizacional?
1. Preparação
3. Execução
97
4. Mensuração e avaliação
98
É uma ferramenta para conhecer e medir a performance dos indivíduos
em uma organização, por meio do confronto entre o que se espera do
profissional e o que foi alcançado por ele. Essa avaliação é um dos recursos
mais valiosos para a gestão de pessoas, já que permite diagnosticar e analisar
o comportamento de um funcionário pelo tempo que for necessário.
99
de cada um deles e, a partir disso, criar um plano para desenvolver esses
quesitos e melhorar os resultados.
100
12.1.1 Saiba as responsabilidades de cada funcionário
Basta escolher aquela que melhor atenda aos seus objetivos! A definição
de por onde começar o processo de avaliação de desempenho deve ser uma
101
decisão bastante pensada, que afetará o sucesso da prática por um longo
período de tempo.
12.1.4 Dê feedbacks
102
comportamentos cotidianos diante de clientes, colegas e superiores. Entre as
questões, podemos destacar:
103
Uma organização precisa de determinadas competências para alcançar
um nível de excelência. Logo, para suprir as lacunas, é preciso que os
colaboradores estejam alinhados a essas demandas.
Uma boa análise deve ter os objetivos claros e bem definidos, e esse
conceito tem que estar na mente de todos os envolvidos na aplicação dos
questionários. Saber exatamente aonde quer chegar é o primeiro passo para
fazer as perguntas certas e conduzir a avaliação.
104
12.3.3 Definição da escala de avaliação
105
Na avaliação 180°, o colaborador é analisado apenas por seus superiores,
com base em metas da organização. Esse modelo é mais tradicional e usado,
principalmente, por empresas de grande porte e com perfil mais burocrático.
12.4.3 Autoavaliação
106
Na autoavaliação, o próprio funcionário é responsável por fazer uma
análise do seu papel e do desempenho no cargo que exerce. Ela deve ser
utilizada em conjunto com outros modelos, proporcionando ao gestor uma visão
mais ampla do colaborador.
107
O interessante da avaliação por indicadores é que ela é mais consistente,
baseada em informações reais, não apenas na opinião de outras pessoas.
Assim, torna-se mais fácil criar feedbacks úteis de qualidades ao crescimento do
profissional.
108
Nesse último caso, há uma espécie de revisão do cumprimento das metas
e objetivos determinados, considerando os profissionais que têm apresentado
uma boa performance e aqueles que estão abaixo da meta.
Pode ser uma boa alternativa para organizações preocupadas com o corte
de gastos, mas trata-se de um modelo de avaliação que não estimula o
desenvolvimento do funcionário e que não colabora para a gestão de pessoas.
109
A realização das avaliações de desempenho também traz uma série de
detalhes que podem prejudicar o seu andamento. Destacamos aqui os principais
erros na hora de analisar a performance dos funcionários.
110
Esse comportamento invalida a análise e prejudica o trabalhador e a
empresa, pois se trata de uma avaliação que não retrata a realidade. Se os
resultados não foram bons o suficiente, é necessário dar a pontuação adequada.
O que vai tornar o funcionário receptivo a essa informação é a qualidade do
feedback.
111
indicadores serão diferentes dos usados no intuito de mensurar o entusiasmo do
time, por exemplo.
112
12.6.2 Percentual de clientes promotores
113
Produtividade = produtos ou serviços gerados / recursos utilizados
Aqui, mais uma vez, o NPS ganha destaque. Ele pode ser aplicado com
foco nos profissionais, avaliando seu grau de satisfação e lealdade à empresa.
Dessa maneira, eles poderão ser classificados como promotores ou detratores
da empresa.
114
demonstrando que está atento e adequado às normas de segurança e qualidade
da empresa.
Os indicadores citados são apenas uma pequena ponta do “iceberg”, pois existe
quase que uma infinidade de itens que podem ser mensurados. Então, é
fundamental que o profissional de RH foque nos que realmente importam para a
avaliação.
Para responder a essa pergunta, a companhia deve ficar atenta, pois toda
avaliação de desempenho trará consequências e será preciso agir diante delas.
Portanto, esse é um processo importante para que a empresa realize a
orientação e a promoção de seus profissionais.
115
Mas, para isso, é necessário definir de forma prévia os critérios de
julgamento e os objetivos da avaliação de desempenho (de acordo com o cenário
e o momento corporativo) e, ainda, estabelecer como fará a análise objetiva.
116
Os riscos podem ser classificados como: ambientais, ergonômicos e de
acidentes.
Riscos ambientais:
- físicos: são representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de
trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações,
radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade;
- químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem
contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e mental
dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases,
vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos;
- biológicos: estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias,
protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microrganismos.
Riscos ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às
relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte
manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de
tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e
noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações
causadoras de estresse.
Riscos de acidentes: são muito diversificados e estão presentes no
arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou
matéria-prima fora de especificação, utilização de máquinas e equipamentos
sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou
insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou
117
explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações
de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
118
Em outras palavras, o ser humano para se sentir seguro no trabalho precisa de
condições favoráveis que protejam o seu bem-estar físico e emocional.
Além disso, o trabalho seguro é um trabalho estável, sem risco ou
ameaças de demissão. A psicologia enquanto uma ciência que estuda e se
aplica às questões humanas, deve abranger também a segurança no trabalho.
A psicologia se divide em segmentos específicos, esta divisão é
necessária, pois se trata de direcionamento para diferentes âmbitos da vida
humana, uma vez que a psicologia seja uma ciência que abarca as questões
humanas, esta deve se fazer presente em todos os contextos nos quais o homem
vive suas experiências.
119
É comum que algumas empresas menosprezem a atuação do psicólogo
organizacional e pior, que menosprezem ações de segurança do trabalho. As
duas atitudes urgem por mudança de concepção, pois para que haja melhora na
qualidade de vida no trabalho e externamente, é preciso que haja medidas de
segurança.
120
• Intervenção precisa, evitando declínio no bem-estar;
• Maior reconhecimento;
121
trabalhador, A PSO é um campo interdis ciplinar emergente focado nos
fatores psicossociais contribuintes para o bem -estar, saúde e
segurança no trabalho. O diálogo interdisciplinar é fundamental para
um bom desempenho profissional na área da PSO. O campo faz
interface com diferentes áreas do co nhecimento. Os empregados da
empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, tornando compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
123
As práticas no campo da PSO, devem se basear na intervenção aos
fatores de riscos psicossociais, em um enfoque coletivo sobre a saúde
dos trabalhadores, o foco de preocupação e investigação deveria ser
estendido para a qualidade de vida no trabalho, uma vez que as “boas
práticas das empresas” incluem ambientes de trabalho salubres e,
políticas organizacionais e de gestão compatíveis com as
necessidades dos trabalhadores, principais sujeitos e protagonistas
desse processo. O alinhamento entre investigação e prática é um de
seus principais diferenciais. Há uma forte preocupação nesse hiato
entre a produção do conhecimento e sua aplicabilidade.
124
e nas relações afetivas que dele decorrem e, aparentemente, torna-se incapaz
de se envolver emocionalmente com o mesmo. No entanto, autores discutem a
possibilidade de males como fadiga, depressão, estresse e falta de motivação
também apresentarem a desistência como característica marcante. Dessa
forma, pode-se pensar que estudos sobre desistência e, conseqüentemente,
sobre burnout se iniciaram juntamente com os estudos de Pavlov. Este
pesquisador constatou que cães submetidos a uma tarefa progressivamente
difícil de realizar, como por exemplo, diferenciar um círculo de uma elipse,
apresentavam um rompimento no comportamento e esse rompimento foi
denominado, por Pavlov, de “neurose experimental” (Codo & Vasques-Menezes,
1999). Essa ruptura no comportamento não seria uma resposta frente a uma
dificuldade tão grande que só restaria ao cão desistir da atividade e entrar em
neurose experimental? Por analogia, os seres humanos poderiam entrar
em burnout ao se sentirem incapazes de investir em seu trabalho, em
conseqüência da incapacidade de lidar com o mesmo (Codo & Vasques-
Menezes, 1999).
125
Freudenberger e Richelson (1991) descreveram um indivíduo com burnout como
estando frustrado ou com fadiga desencadeada pelo investimento em
determinada causa, modo de vida ou relacionamento que não correspondeu às
expectativas. Em 1977, Maslach empregou o termo publicamente para referir-se
a uma situação que afeta, com maior freqüência, aquelas pessoas que, em
decorrência de sua profissão, mantêm um contato direto e contínuo com outros
seres humanos.
126
com o trabalho, de forma que as coisas não lhe importam mais e qualquer
esforço lhe parece inútil. Finalmente, a síndrome de burnout tem sido
negativamente relacionada com saúde, performance e satisfação no trabalho,
qualidade de vida e bem-estar psicológico (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999).
14.2 Estresse
127
e motivacionais (Lazarus, 1993). Sendo assim, é importante considerar não só a
imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse mas, também, os
aspectos individuais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas,
bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão
submetidos. Fatos como problemas familiares, acidentes, doenças, mortes,
conflitos pessoais, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria,
problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser
experienciados de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo
contexto histórico, cultural e social, por exemplo, assim como problemas críticos
na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em
diversos indivíduos (Helman, 1994; Ladeira, 1996).
128
Devido ao fato de essas síndromes serem ocasionadas a partir de situações
relacionadas ao trabalho, há quem desconsidere suas diferenças. No entanto,
embora não haja na literatura um consenso em relação à gênese das
mesmas, burnout não é o mesmo que estresse ocupacional. burnout é o
resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com determinadas
condições de estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999). O estresse pode ser
visto como seu determinante, mas não coincide com o mesmo. Farber (citado
em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) explora a idéia de que burnout não
resulta só do estresse em si (que pode ser inevitável em profissões
assistenciais), mas do “estresse não mediado, do estresse não moderado, sem
possibilidade de solução. Assim, burnout não é um evento, mas sim um
processo e, apesar de compartilharem duas características - esgotamento
emocional e escassa realização pessoal - burnout e estresse ocupacional
diferem pelo fator despersonalização (Cherniss, citado em Roazzi, Carvalho, &
Guimarães, 2000). León e Iguti (1999) consideram burnout como um quadro
clínico mental extremo do estresse ocupacional.
Sintomatologia de Burnout
FÍSICOS COMPORTAMENTAIS
130
Dores musculares ou osteo- Incremento de agressividade
musculares
PSIQUICOS DEFENSIVOS
131
Sentimento de alienação Absenteísmo
Impaciência
Sentimento de insuficiência
Baixa autoestima
Labilidade emocional
Dificuldades de
autoaceitação
Desconfiança, paranoia
132
do burnout, mas diante de uma instituição comprometida, podem facilitar o
desencadeamento da mesma.
133
14.5 Tratamento
134
Projeto de lei
135
identificar a existência de síndrome de burnout em relação a tais profissionais. O
referido estudo consistiu-se na aplicação de questionário sócio demográfico
(Maslach Burnout Inventory) em relação a 217 professores de uma escola
particular da região metropolitana de Rio Grande do Sul/RS. Dessa forma,
apurou-se que o mau comportamento dos alunos, as expectativas geradas por
seus familiares e a precária participação dos professores nas decisões
institucionais, foram os fatores que acarretaram em uma associação direta com
a síndrome em questão.
Com base nas pesquisas acima citadas nos deixa claro que temos
subsídios o suficiente para sabermos que a síndrome de Burnout se não tratada
pode trazer sérios danos a saúde física e mental do trabalhador, sendo
imprescindível a constante avaliação dos mesmos.
136
REFERENCIA
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organizacional/
- https://www.xerpa.com.br/blog/como-aplicar-uma-pesquisa-de-clima-
organizacional/
- https://kenoby.com/blog/avaliacao-de-desempenho/
- https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2323-saude-e-seguranca-no-
trabalho
- https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/psicologia-e-seguranca-do-
trabalho-qual-a-relacao/
- https://www.sbpot.org.br/publicacoes/artigos/a-falta-do-psicologo-da-saude-
ocupacional-na-equipe-de-seguranca-do-
trabalho/#:~:text=Segundo%20o%20National%20Institute%20for,contribuintes
%20para%20o%20bem%2Destar%2C
- SENA e SILVA, M. de F. e BRAZ DE AQUINO, C. A. (org.). Psicologia social:
desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras Editora, 2004 – Coleção
Ensaios Transversais, cap. 4, p. 93-113.
- https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-organizacional/historia-da-
psicologia-organizacional
- https://soac.imed.edu.br/index.php/mic/ixmic/paper/viewFile/60/33
- https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/evolucao-
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-
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10888/1/1987_art_acrtupinamba.pdf
- file:///C:/Users/Ana%20Paula/Downloads/292-Manuscrito%20do%20artigo-
723-1-10-20180718.pdf
- ALENCAR, E.T.S; GOMES, A. A. (2005) Recursos Humanos e a aplicação de
testes psicológicos para seleção de pessoal. Apresentação de pesquisa e
painel no I Congresso da União Latino - Americana de Psicologia, São
Paulo/SP.
- BONIFACIO, Claudia Maria. Importância do recrutamento e seleção.
Disponível em: <http://www.webartigos.com>. Acesso em: 07 set. 2013
.- Bernabe Soares, Mayara Heloise e Mendes Cardoso, Jorge Manoel. O
PAPEL DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL NO RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO DE PESSOAL. Faculdade FCV
137
Curso de Capacitação e Aperfeiçoamento
em Psicologia Organizacional e do Trabalho
https://bit.ly/3j9lB6Q
138