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A INFLUÊNCIA DA NETFLIX NO CENÁRIO AUDIOVISUAL

Ana Carolina Ferreira Caetano (Colégio Santo Agostinho/ Contagem)


Vitória de Souza Ribeiro Costa (Colégio Santo Agostinho/ Contagem)

Resumo
A Netflix é um serviço de streaming de distribuição de conteúdos audiovisuais, que
revolucionou a indústria do entretenimento ao popularizar uma nova forma de propagação de
mídia. Com essa plataforma, as pessoas passaram a ter acesso a um vasto catálogo de conteúdos
e, agora, podem escolher como, quando, onde e ao que desejam assistir, sem a necessidade de
um download prévio e sem interrupções comerciais. Desse modo, o artigo tem o objetivo de
analisar como a Netflix foi responsável por mudanças na forma de consumo de mídia e como a
mesma possibilitou que o usuário tenha uma maior autonomia e acessibilidade aos conteúdos.
Palavras- chave: Netflix; streaming; entretenimento; conteúdos audiovisuais.

1. Introdução
A revolução digital transformou o mercado audiovisual. Os avanços tecnológicos e o
acesso à internet, principalmente, foram os responsáveis por essa mudança. Agora, os
espectadores não dependem mais das grades de programação da TV aberta, uma vez que podem
assistir a conteúdos sob demanda.
Ainda que a TV a cabo continue sendo um recurso de propagação de mídia, o constante
crescimento do streaming vem fazendo com que ela perca adeptos. No Brasil, 97% das pessoas
já utilizam algum serviço de streaming (PIZARRO, 2018), enquanto apenas 40% da população
têm TV digital aberta (VILLELA, 2016).
Um dos serviços que merece destaque nesse aspecto é a Netflix, um serviço pago que
oferece conteúdos audiovisuais via streaming. O streaming é uma tecnologia que envia
informações multimídia, através da transferência de dados, utilizando redes de computadores
de modo contínuo, ou seja, de forma que a transmissão seja feita ao mesmo tempo que o usuário
esteja consumindo o conteúdo. Alguns serviços que merecem destaque nesse aspecto são a
Netflix e o Spotify1.
Em inglês, a palavra stream significa corrente de água e, por isso, o fluxo de dados ou
de conteúdos multimídia remete ao fluxo de um rio, que leva a água de forma constante até os
seus afluentes.
Líder do mercado de streaming, a Netflix permite, por meio de qualquer tela com acesso
à Internet, que o assinante assista, volte e pause filmes e séries a qualquer momento por um
baixo custo. Ademais, a ferramenta destaca-se pela variedade de opções, com um catálogo
extremamente diversificado e que contém bilhões de horas de conteúdos audiovisuais. O
serviço já está presente em grande parte do globo terrestre, além de possuir milhões de
assinantes e seu valor de mercado equivale a, aproximadamente, US$ 152 bilhões,
ultrapassando a Disney, pela primeira vez, em 2018 (GAZETA DO POVO, 2018).
Desse modo, o foco do artigo é explicar os impactos da Netflix na sociedade, além de
como as redes de streaming de vídeo se difundiram e revolucionaram o consumo de conteúdos
audiovisuais.

2. Surgimento da Netflix
A Netflix foi criada em 1997 por Reed Hastings e Mark Randolph, sendo sua sede na
cidade de Los Gatos, na Califórnia, Estados Unidos. Inicialmente, a empresa locava fitas VHS
através da Internet, porém elas eram muito caras e frágeis. Assim, em 1998, o serviço migrou
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Serviço de streaming de música, podcast e vídeo mais popular do mundo.
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para o Digital Versatile Disc (DVD), um formato de mídia considerado o “reprodutor do futuro”
por Reed Hastings, que facilitou o transporte pelos correios, fazendo com que a empresa
continuasse alugando conteúdos por meio de um site (GOMES, 2016).
Por conta do uso de DVD’s, novidade no mercado da época, e da competição com
grandes locadoras, como a Blockbuster2, o crescimento e a popularização da Netflix deram-se
de forma lenta (SILVA e STÜRMER, 2015).
Em 1999, surgiu o modelo de assinatura mensal, implantado apenas nos Estados Unidos,
responsável pelo sucesso da marca. O usuário pagava uma taxa fixa de U$15,95 e podia alugar
quantos DVD’s quisesse, sem um prazo de devolução definido, não tendo que preocupar-se
com outros gastos. Ademais, a Netflix fez parceria com empresas como a Warner Bros, o que
permitiu a ampliação de seu catálogo e atraiu um maior número de assinantes para o serviço.
Como consequência, houve a expansão da empresa. Era fácil firmar acordos com estúdios, pois
a Netflix não era vista como uma ameaça aos mesmos, por tratar-se de uma pequena empresa,
além de que esses contratos eram uma fonte de renda extra para os estúdios e propagavam seus
conteúdos (SILVA e STÜRMER, 2015).
Somente em 2007, a empresa lançou o serviço de streaming de vídeo, quando o interesse
em DVD’s começou a diminuir, declinando 4,5%, após dois anos de vendas estagnadas
(FERNANDES, 2018). O objetivo do streaming era que seus assinantes passassem a assistir a
filmes e a séries online instantaneamente, sem a dependência dos DVD’s, do estoque disponível
e dos correios dos Estados Unidos. Assim, a “falta de limite” era um grande benefício do
conteúdo sob demanda.
De início, a estratégia da Netflix foi manter as duas possibilidades de assinaturas,
criando um negócio paralelo para o aluguel de DVD’s, chamado Qwikster, voltando-se apenas
para o serviço de streaming. Essa medida levou a grande perda de assinantes, visto que, na
época, as pessoas não estavam familiarizadas com a plataforma e, muitas vezes, não possuíam
uma boa conexão de dados, piorando sua experiência, além de ter feito com que o CEO da
empresa se desculpasse publicamente, por tentar acelerar a separação do mercado de streaming
e de aluguel de DVD’s. “As perdas incluíram cerca de 600 mil cancelamentos de assinaturas
naquele quadrimestre e uma baixa de 11 dólares no valor das ações somente em 1 dia”
(MEYER, 2016). Essa falha foi corrigida um mês após o lançamento da plataforma Qwikster,
com o encerramento da mesma e o empréstimo de DVD’s sob o domínio dvd.com, que continua
ativo nos Estados Unidos até os dias atuais, ainda que seja pouco conhecido por conta da
popularização do streaming de vídeo (AIEX, 2018).
De 2008 a 2009, o foco da marca era ampliar a distribuição de seus conteúdos, a partir
de parcerias com empresas de tecnologia. Assim, em 2009, já era possível acessar a Netflix em
dispositivos como Wii, Xbox 360, Blu-ray, PS3, Smart TV’s e em aparelhos da Apple. A
Netflix, então, passou a preocupar-se com a experiência do usuário, representando uma nova
fase para a empresa (CUNTO, 2016).
Assim, o streaming revolucionou a forma com que os conteúdos chegavam aos lares
dos clientes, além de libertar o consumidor das grades de programação e permitir a criação de
séries, de filmes e de documentários originais da Netflix. Esses conteúdos estabeleceram a
empresa como um produtor de mídia audiovisual e geraram uma lealdade entre a plataforma e
os consumidores, evitando a substituição do serviço por outra plataforma de streaming ou
mesmo o cancelamento da assinatura (SILVA e STÜRMER, 2015).
Em 2011, após conquistar um grande mercado-consumidor nos Estados Unidos, a
Netflix iniciou sua expansão internacional, começando pelo Canadá e América Latina.
Atualmente, o serviço opera em 190 países, com exceção da China, Síria, Criméia e Coreia do
Norte e possui cerca de 118 milhões de assinantes (FOLHA DE S. PAULO, 2018).

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Maior rede de locadoras de filmes e vídeo games do mundo, extinta em 2013.
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3. Netflix Brasil
A América Latina foi uma das primeiras áreas de expansão da Netflix, que se
popularizou no continente, assim como em outras partes do mundo. O Brasil, atualmente, é
considerado um dos principais mercados da marca (PENNAFORT, 2018).
Ao estrear seu serviço no país, em 2011, a empresa enfrentou grandes desafios: as
pessoas não estavam familiarizadas com a ferramenta do streaming, além de que a internet
banda larga não era ideal para o consumo de conteúdos, afetando negativamente a experiência
do usuário. Embora houvessem aspectos negativos, com um crescimento lento no país, a Netflix
garantiu uma boa base de consumidores no Brasil e assim continuou sua expansão,
popularizando-se. Os principais motivos para começar a expansão com a América Latina foram
a demanda por conteúdos produzidos em Hollywood e o fato de que só eram necessárias duas
licenças: uma em espanhol e outra em português, ao contrário dos países da Europa, onde era
necessário comprar licenças individuais por filme ou programa de TV (GOMES, 2016).
Em 2013, a Netflix obteve um grande avanço: o número de assinantes atingiu 1,9
milhões, contra 900 mil do ano anterior (GOMES, 2016). Desde então, o serviço vem se
popularizando e crescendo cada vez mais no país, tanto que, atualmente, o país está sendo
cenário de grandes investimentos em conteúdos originais, como as séries 3% e O Mecanismo.

4. A concorrência da Netflix
Não há dúvidas de que o streaming está revolucionando a vida das pessoas. Desde que
esses serviços se popularizaram, os espectadores têm escolhido, cada vez mais, como e quando
assistir ao seu programa favorito. No mundo contemporâneo, os consumidores possuem uma
grande variedade de opções para a exibição de conteúdos e, apesar da liderança da Netflix nesse
aspecto, sua popularização propiciou o surgimento de serviços concorrentes, como o Hulu e o
HBO Go, cada um com seu acervo e com variações de preço.
O Hulu, um forte concorrente da Netflix, é uma plataforma de streaming criada em
2007, a partir da união de grandes marcas do mercado audiovisual: Century Fox, The Walt
Disney Company, Comcast e Time Warner.
Atualmente, esse serviço tem cerca de 20 milhões de assinantes (DEMARTINI, 2018),
sendo considerado um dos maiores serviços de streaming dos Estados Unidos, perdendo apenas
para a Netflix, que possui cerca de 54,75 milhões de assinantes no país (GLOBO, 2018) e para
o Amazon Prime Video, com 26 milhões (ESTADÃO, 2018).
Ao perceber uma mudança no mercado de entretenimento, a HBO, empresa de
propriedade da Warner, que possuía apenas um canal fechado, criou uma plataforma de
streaming, HBO Go, no Brasil, e HBO Now, nos Estados Unidos. Caso o usuário possua o
pacote de canais HBO, terá acesso ao serviço de streaming.
Outro grande concorrente da Netflix é a pirataria3, uma prática extremamente comum
nos dias atuais, por não trazer custos ao usuário e por sua praticidade. Porém, por mais que ela
cause certo prejuízo às redes de streaming, por distribuir seus conteúdos sem nenhuma
remuneração, fazendo com que algumas pessoas prefiram utilizar a pirataria, a Netflix não a
considera como uma ameaça, pelo contrário, a empresa passou a analisar os conteúdos mais
assistidos de sites piratas para usar como base na compra de novas produções, atraindo um
maior número de consumidores por meio de seu catálogo. A afirmação surgiu do vice-
presidente de conteúdo da Netflix, Kelly Merryman, na estreia do serviço na Holanda, em 2013.
“Com a compra de novas séries, nós olhamos o que é mais popular nos sites de conteúdo pirata",
disse. "Na Holanda, por exemplo, vimos que o seriado Prison Break' era muito compartilhado e por
isso o compramos" (G1, 2013). Além disso, a Netflix acaba chamando mais atenção dos
consumidores do que a pirataria, por ter grande qualidade e praticidade a um custo acessível.
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Prática de distribuição de conteúdos sem a autorização dos proprietários.

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Em 2018, 81,6% dos consumidores de pirataria disseram ter reduzido tal consumo após
tornarem-se usuários das redes streaming (RUIC, 2018).

5. Os impactos da Netflix na sociedade


Vale ressaltar que a Netflix revolucionou a indústria do entretenimento ao promover o
streaming, um formato de mídia que substituiu os DVD’s e fez com que as redes de TV
passassem a investir em conteúdos sob demanda. Agora, a Netflix compete com empresas de
TV, tais como HBO e Disney pela atenção do público, trazendo grandes investimentos para a
produção de conteúdos originais.
Antes, as reuniões em família ou entre amigos para ver um filme ou uma série eram
comuns, porém a grande oferta de mídia e a possibilidade de assistir a conteúdos em telas
diferentes diminuiu isso. Agora, cada um pode assistir ao que quer na hora desejada. Além
disso, as idas ao cinema também foram prejudicadas com a propagação da Netflix, uma vez que
cerca de 65% dos consumidores prefere o serviço streaming em relação a sala de cinema
(AUTRAN, 2018).
Com isso, uma nova forma de consumir o conteúdo também surgiu, a partir do binge-
watching, prática de assistir a vários (ou todos) os episódios de uma série em sequência. Essa
técnica já era possível quando uma temporada inteira de determinada série era lançada em DVD
ou quando uma emissora passava horas de episódios de uma mesma série (geralmente, na TV,
os episódios de uma série são lançados semanalmente, demorando meses para seu fim), porém
ganhou força quando a Netflix passou a disponibilizar temporadas inteiras de uma vez. A
Netflix estrategicamente lança suas séries originais às sextas-feiras, liberando uma temporada
inteira para seus assinantes, o que gera uma grande animação na internet. Por mais que as
pessoas não se reúnam mais com frequência para assistirem juntas a um programa, as séries
mais badaladas provocam uma interação online. Agora, as pessoas podem ficar horas rindo de
memes4 sobre a série ou o filme, discutir referências a outros programas, utilizar expressões de
um personagem para demonstrar seus sentimentos... Enfim, o ambiente online acaba se
voltando para o público de determinado programa, causando uma “pressão social” para que
outros assistam àquele conteúdo, a fim de se inteirar sobre as piadas, as reflexões e as paródias
populares na Internet (CUNTO, 2016).

6. Considerações Finais
Não há dúvidas de que a Netflix revolucionou a indústria do entretenimento e se tornou a
maior empresa de streaming do mundo. O serviço modificou todo o consumo de mídia, ao criar
uma nova forma de reprodução de conteúdos, que substituiu os DVD’s por facilitar o acesso do
consumidor a esses conteúdos.
Uma das principais estratégias utilizadas pela Netflix é o “foco no consumidor”, ou seja,
coloca o público como sua prioridade, contrariando a TV aberta, cujo foco é a visualização do
programa. Dessa forma, o serviço, por um preço acessível, flexibiliza o acesso aos conteúdos
de mídia. O usuário, agora, pode assistir a qualquer conteúdo do catálogo do país na hora que
quiser, sem intervalos comerciais, além de ter a possibilidade de repetir uma determinada cena,
avançar um trecho do conteúdo que não lhe parece interessante, assistir ao filme ou à série
favorita quantas vezes desejar.
Outro recurso utilizado pela plataforma é a personalização, que, por meio de algoritmos
de recomendações, estuda as preferências de programas de cada perfil da Netflix, ajudando cada
pessoa a encontrar o conteúdo que lhe interessa no meio de milhares de séries e de filmes.
Esses recursos permitiram que o usuário tomasse um perfil relevante para o
funcionamento do serviço: ele pode interferir no serviço em uma série de maneiras, tais como
*
Conceito utilizado para descrever imagens, vídeos e GIFs relacionados ao humor que se espalham
via Internet.
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criticar conteúdos, sugerir alterações no funcionamento do site e reclamar sobre determinados


acontecimentos no mundo ficcional de uma série ou de um filme original.
A Netflix tem, assim, crescido em escala mundial ao longo dos anos. Esse crescimento
foi marcado por grandes mudanças, que visavam melhorar a experiência de consumo dos
conteúdos audiovisuais. Logo, o serviço de streaming tornou-se conhecido por disponibilizar
séries e filmes online e por flexibilizar a forma de consumo, de acordo com os gostos e horários
do usuário.
Desse modo, a Netflix oferece um serviço de entretenimento por um baixo custo e
qualidade, atraindo uma grande base de assinantes. Além disso, oferece uma grande variedade
de opções de filmes e de séries, investindo em conteúdos originais, que não possuem
comerciais, presentes em programações de TV.
A Netflix, então, se popularizou, permitindo que outras empresas criassem seus próprios
serviços de streaming para concorrer com a mesma. Contudo, a plataforma continua sendo o
maior serviço do mercado de streaming e acaba por diminuir a pirataria e a preferência pela TV
aberta.
Por fim, é possível inferir que o sistema de streaming desenvolvido pela Netflix e a
criação de conteúdos originais foram exemplos importantes para que seus concorrentes
ganhassem espaço no mercado on demand.

7. Referências
AIEX, Tony. 3 milhões de pessoas ainda recebem DVDs da Netflix em casa. R7, [S.L], ago.
2018. Disponível em: <http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2018/08/27/netflix-dvds-
pessoas/>. Acesso em: 17 set. 2018.

AUTRAN, Felipe. Streaming ajuda a reduzir consumo de pirataria no Brasil, diz pesquisa.
Tecmundo, [S.L], abr. 2018. Disponível em:
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CUNTO, Daniela Lauria de. Netflix e cultura audiovisual. 2017. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Cinema e Audiovisual) – Universidade Federal Fluminense, Rio de
Janeiro, 2017.

DEMARTINI, Felipe. Hulu atinge 20 milhões de assinantes e libera o download de séries.


Canaltech, [S.L], mai. 2018. Disponível em: <https://canaltech.com.br/entretenimento/hulu-
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ESTADÃO. Amazon Prime Video tinha 26 milhões de usuários nos EUA em 2017.
Disponível em: <https://link.estadao.com.br/noticias/empresas,amazon-prime-video-tinha-26-
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FERNANDES, André Bartholomeu. Como a Netflix se tornou uma empresa de 100 bilhões
de dólares em 20 anos. HACK, [S.L], abr. 2018. Disponível em:
<https://hack.consulting/como-a-netflix-se-tornou-uma-empresa-de-100-bilhoes-de-dolares-
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FOLHA DE S. PAULO. Netflix atinge 118,9 milhões de assinantes. Disponível em:


<https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/04/netflix-atinge-1189-milhoes-de-

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assinantes.shtml>. Acesso em: 25 jun. 2018.

G1. Netflix olha sites de conteúdo pirata para saber sucesso de filmes e séries. Disponível
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2016. 91 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em
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PENNAFORT, Roberta. Brasil já está entre os três principais mercados da Netflix. O Estado
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PIZARRO, LUDMILA. Serviços como Netflix roubam mercado da TV por assinatura. O


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Tecnologia Online.

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